Reprodução · PDF fileReprodução não autorizada. Documento...

4
o 5 DE OUTUBRO e a organizar;;iio de novas Jutas ,,'" ANTONIO DIAS lOUREN<;:O ESTA A SER TORTURADO! I JI, ' ' '"''''', lemos do camarada An (ónio Oi;s \}uarcos lO 14 de Agoslo, indicJIIl que lO $1111 " ,._ '"''0" ",'" " '' ,'.''''' ja que loi algetuado 11 0 1I10ll1enlo da pr;- na tortura do sono, violentamente Dias qll e Id qll:tse ¡rinta all(\S l' militante co run - 1..,:: :",'::::, a lUla pda do ('0\'0 se lem in_ precisa do apoio de lodos. esle destacado dirigente Comunista reclamando que CCSSCIll as tortura s e c!pal1ta - rn saja da i ncomunicabilida dc! Os operários da Carris do Porto manifestam-se nas ruas e lut am com a polícia :tos optdri os numa J:randeconccn- rios SUl'i("os dc "1 Os opctário$ cri lam . Vamos Colectivos devido ;\0 amlllt'ulc arrombar o r ¡HtU 1i comba!il'O existente, a PID !"" leve 1I no se acolJlpan!lados por IImi- qne !ibcrlar Mll!ulIs mallircstallU'S obrí- tos outros Ccrt;ados Que tiulra prendido. A combativi- pela poU da e pcla PI O t: no cent ro dade dos Oll edrios da Carris do da cidade, tra\"OI1·SC havcudo Porto a "ilMia Icrido5 de parle a paric. 'Ille se mantcnham "nidos e vilÓ- O povo do Porto npoi a calaro- \antes como até aq ni conlm lodas salllclltc a IlIta dos "ale nt es opcrá- as e mano bn s. Insubordinarao num quartel c ontinua a cspalhar·se l10S quar- téis a onda de e des- eontclllamenlo cOIII'a a gllcrra. Os qllt rc¡,:ress:lm de Arr íc:!. os des- 1Il 0b ili zados, os faidos e I¡unbém OS presos - transmitem nos se nS ca ma- radas todo o horror da guerra co- lonial e o anseio de lh e pr,r fimo Os proll'slos, as lutas e JS descr- llluUiV1iculll-se. * Juligas do Regi. me nt o de r\rtilharia 1, que estao (rall sfornHhJas cm cnfermarías par., reccber os lurdos de An J:o la , Id lcmpo que o obri- os soldados doellles a C01l1Jla- reeer 113 fonnatu ra do rancho, o que crial'3 ¡::raude. a clrcn ar pa]> IS entro do que acabas· .ro (/ (l/flOrado lo/ SCIll as para os docnlcs f/(¡{¡ulu fOil! [' lir IIlS /al"gndrrs! nervosas I e no dia 22 dc Agostoor¡:anizarall1 - IIfH'!>u r dll iJl/('r/sa '* trar -sc na parada protcstaudo. Veio mua for¡¡.a. de polki. militar 111H5 os Nill:!ném I sold:tdo5 ulo su nao disjlcrsaral11 ficado da. como atacaram a soco e poutapé 11m l'oliti ch d,· runo major (lile os amCaI;3\·a de pistola 1 \1llllr, por 111 cm pnu ho. Novas hveram cia, na,) lard;;l·á CllI e qlll: ,c r chamadas dominnr os Ila :l." soldados. Os operArios dos Te/efones c oncentraram-sa na empresa e no sindicato a rSJ:ola r-sr a paciencia dos lrahalllaclores da Compa- nhia dlls Tclefoll('s as IllU- el" dirtC,ao do sinclicato por conl:, dos vinrlo arra,tar Id mews a¡; "11\ 11 01"0 contrato de No día 19 de Sckluhro. hora d:1 ccrca ck mil (' cm- l'onCI"111raram·se 1 porla d:l' da rt ¡\ndrade Corvo I1I:ElIn eontra o do Jo.io de e gritando para o ni,lr: Hlor que apareCe ll; al im ent o! A d., 111311doll cll ;\l1I"r a Iwlici:l. lk clwqllt 'lile apare .. , , ('111 para e X'lI1lsa r (' S tr1 h I enlrdan to, ohn· Ir.lra m o !Jresi<\cnle do sindicato a prometer que no dia scgninte daria COlllas a clas5e da slIa adllll;ao. No dia 20 , de !rabalha- dores nCOITcram iI Sl'rlt: do CIIchc ndo as e os c orredores. Como ') presidcnt!' 11111a ve .... a j"ustiñcar o atraso as SIIU pa la vnlS foram por 11111 coro de Fora! Fora! mo queremos :n:Ii"J mentiras! _Entiio ti!m cOllfian(:a "" - ptrj{lIn tOll embara¡;ado () de A'lmci<la. Nao ! Porque? - Porqm: cm \ 'C7. de dC'ft ndcr as da cluse anda a ctia- (continua na 3t .. pág.) A cauSOIl alarme en tre as autoridades milita- res t o próprio ministro do Exér· cito dirigiu a rcpressJo: quasc todos os soldados foram 3U a 40 foram alirados para o Forle de e olllros tiveran! alla n!as o seu estado dcsJlideera d ela( modo ¡:ravc que em muilas unidad es vol· tarnll1 a 1II3ndá-\os para o llOspital. é 11111 cxcmplo de uui- dade, dt iniciatil'a t de espIrito de Apoiai os I'atcntes Xlldados! Contra a disciplina, contra os roubos, contra a guerra · (m C.6.C.lOORU.5 (ti'lboa) h6 prol •• I O' O",al. eo"''' o. tre;no ..... rdclo. qu e d.m. •• xl,. ma, 'o m"mO lempo qU" o .. ncho. mh.rhel. M "tlO' .oldodo. :>Ie"'om·' •• o, ",Ino, " '."0· m."', . (".", •• uno.des! Dlm· .... d. eomul , * lm {(VAS le,"'" p,e, .. d"'."lo.5 di • • do;, •• o;,.nl,., po, 00 c.t, ¡,I" cem u bo. ",,'ideoe. <e nlfe • g.''''. , No DEPÓ SITO OE .loIoOS o •• con .oO"I,.", '1.0 o •• b .... '" O' 'o"bo. dOo •• <1'" "'.Iho, ..... o r.nel'o, <e n' I"do. o <o",. "d o.. lo •• "ioo" .10 ""0 .old.do. po, e "lo l.' ,Id .. '.¡Io .pol .. v; .. f09.1 . .... .. ler ... ; ••1 0."- ligo Co",o" In6Ig... ,)o "O ""¡d.do . 1", mudo. ". Ago, lo .. ;,,'" d. TAVIRA .0 ",melonos a p ..... ° '1 ... d • •• ",ono o LI,boo mal, '. "01 do J;s<;pl,no, .6 ,. ,,, ... , .,., .0 Ir ';' .emUU dopo;" .. lo.· •• q". ro,.m loco. P"'o •. •. No .. ,oporlo d .... 'h .. co'.'" 'm So· lembro dol< oll el.I, q". v;.r.m .Igo,oodo. do, <016nl .. po, so <omb. ' • • . APELO aos soldados e marinheiros , aos oliclais e sargentos H oje. nas é !;:l'Tal o ód io a¡,:uerrn; já \lOIlCOS acre- ditflm {[lit 51' possa esmaJ:ar a luta 1109 pov05 colónias pela sua ;ndepc nd..:rtci a; já poncos $t convetlccm de que "pat rio- 1151110 » ir dar I'hla e ex tcl"ll llllU de mil hlll"CS de vidas g¡¡r:ltltir os lucros grandes companhi,l S. dcsconlcntalllcuto e a rCI'oha (lne se a.:umllla m no peito de torios os sold a<ÍOS e ma- procura 11m ramillhopara se m:lII ifcslar. E precisO ajnd:i-Ios a lltta r e K orga nl lar·SlC! Aprovci- tai tod os os 1I1 00'1me llt os e protes- tos pa ra os vosws maradas, cSl ' bclecer pan formar mídc(}s clandes ti nos, pau acumu lar for¡;as ! a ao,;10 den t ro rlas utt idadcs. desde os levantanwntos de r aHcho, re- cusu it resistencia pas- siva lis ordens, a insubordina- 11 recusa de embarcar para a j!ncrra. Vellceu(jo todos os risco;, aet \l ai I"(>ntra a Rlltrr¡1 e COllt ra a dil ad ura! Ao !:. do esta todo o pOI·O poriu¡;uCs que odcia a e qucr a paz e a libcruade!

Transcript of Reprodução · PDF fileReprodução não autorizada. Documento...

Reprodução não autorizada.

Documento com restrições

de uso. SOLICITE

AUTORIZAÇÃO DE

UTILIZAÇÃO

o 5 DE OUTUBRO e a organizar;;iio de novas Jutas

,,'" ANTONIO DIAS lOUREN<;:O ESTA A SER TORTURADO!

I JI, ' ''"''''', ~~,m~,,~':,"~" lemos do camarada An(ónio Oi;s l. ourC\1~o. \}uarcos lO 14 de Agoslo, indicJIIl que lO $1111

" ,._ '"''0" ",'"" '' ,'.''''' ja que loi algetuado 11 0 1I10ll1enlo da pr;-na tortura do sono, s~ndo violentamente

Dias lourel1~o, qlle Id qll:tse ¡rinta all(\S l' militante corun-1..,:::",'::::, a lUla pda libcrlil ~ao do nos~o ('0\'0 se lem dcdic~do in_

precisa do apoio de lodos. ~ah'ai esle destacado dirigente Comunista reclamando que CCSSCIll as torturas e c!pal1ta -

rn saja da incomunicabilidadc!

Os operários da Carris do Porto manifestam-se nas ruas e lutam com a polícia

:tos optdrios numa J:randeconccn- rios do~ SUl'i("os dc "1 r,1Ilspnl'(r~ tn~~o. Os opctário$ cri lam . Vamos Colectivos ~, devido ;\0 amlllt'ulc arrombar o ~indicalO!~ r ¡HtU 1i comba!il'O existente, a PID !"" leve

1~:;'~~i0:~[~:f~{;0¡~;i;[?~tj~ 1I ¡~\~~j~:::j~~):.i[;:¡j:i:~i[:~_v:ez no se diri~m acolJlpan!lados por IImi- qne !ibcr lar Mll!ulIs mallircstallU'S obrí- tos outros traballlador~. Ccrt;ados Que tiulra prendido. A combativi-pela poUda e pcla PI Ot: no centro dade dos Olledrios da Carris do da cidade, tra\"OI1·SC lul~, havcudo Porto dar·\1le~·á a "ilMia dc~dc Icrido5 de parle a paric. 'Ille se mantcnham "nidos e vilÓ­

O povo do Porto npoia calaro- \an tes como até aq ni conlm lodas salllclltc a IlIta dos "alentes opcrá- as prol!l~ssns e manobns.

Insubordinarao num quartel c ontinua a cspalhar·se l10S quar-

téis a onda de a¡::ila~.'o e des­eontclllamenlo cOIII'a a gllcr ra. Os qllt rc¡,:ress:lm de Arríc:!. os des-1Il0bilizados, os faidos e I¡unbém OS presos - transmitem nos se nS ca ma­radas todo o horror da guerra co­lonial e o anse io de lhe pr,r fimo Os proll'slos, as lutas e JS descr­~Oes llluUiV1iculll-se.

* Na~ Juligas instal 3~0e5 do Regi. me nt o de r\rtilharia 1, que estao a¡:or~ (rall sfornHhJas cm cnfermarías par., reccber os lurdos de AnJ:o la, Id já lcmpo que o corn,1nd~lIte obri­¡;~I'a os soldados doellles a C01l1Jla-

~:;;!íi,{~;;~:~~t~!:~Zi~:'J,;;,11 t::;j~~~;m~i~;:~g~~~~~~:i~' reeer 113 fonnatu ra do rancho, o que reL"II~(ir(/III .M! crial'3 ¡::raude. de,scont el,'~:lIducn to; cOrne~ar31l1 a clrcn ar pa]> IS entro

~(;;í~rifl.wi do qu~rlcl reckl!:~audo que acabas· .ro a~rreiro, (/ (l/flOrado lo/ ;;:~~,i;-; ;S;::~~~~;~i~~;;::i:~:~::: SC Ill as forrnatura~ para os docnlcs f/(¡{¡ulu fOil! [' lirIIlS /al"gndrrs! nervosas I e no dia 22 dc Agos toor¡:anizarall1-

~~X:~;~í/: IIfH'!>u r dll iJl/('r/sa .,:::, ~, ,,,,,:,,,,,,.t r~t~~ f~~~;~~li~~~~~~:~~el~~nl~~~:~~~ '* ::,::_::-,~,: ,:;" trar -sc na parada protcstaudo. Veio mua for¡¡.a. de polki. militar 111H5 os

Nill:!ném ~e il)!',:d,~e,~'"1jh;'~':iO::~;,jf:~ I :~:¡~i;~;~:;Í¡::~~;i~~;,~}::~~:~~:¡¡¡ sold:tdo5 ulo su nao disjlcrsaral11 ficado da. p~u$a como ataca ram a soco e poutapé 11m l'olitich d,· runo major (lile os amCaI;3\·a de pistola 1\1llllr, c()u t id~ por 111 cm pnu ho. Novas fOrl';~s hveram cia, na,) lard;;l·á CllI e qlll: ,cr chamadas [J~ra dominnr os

(~olltilllla Ila :l." soldados.

Os operArios dos Te/efones concentraram-sa na empresa e no sindicato

Corr.c~~ a rSJ:ola r-sr a paciencia dos lrahalllaclores da Compa­

nhia dlls Tclefoll('s pcra llt~ as IllU­lI ohra~ el" dirtC,ao do sinclicato <ill~, por conl:, dos l'~tr1ic~ . t~n l vinrlo ~ arra,tar Id mews a¡; tl ~goda,()cs p~ra "11\ 11 01"0 contrato de tl"ah~lho.

No día 19 de Sckluhro. ~ hora d:1 saí<1 ~. ccrca ck mil o]l~rários (' cm­pn·l!nrlo~ l'onCI"111raram·se ;·1 porla d:l' oficin~~ da rt ¡\ndrade Corvo I1I:ElIn ~r~lIdl' l11~lIiksta\;10 eontra o pr," s i,\ ~ntfi do sin:.ii,~to, Jo.io de AlInr i'\~ , e gritando para o ~II!1li­ni,lr:Hlor que apareCe ll;

.Qllt'r~ 11I0~ al im ento! (llIcr~IT1OS allm~lIt lJ! ~

A rlirc'l~:10 d., cOl1lp~nh;a 111311doll cll ;\l1I"r a Iwlici:l. lk clwqllt 'lile apare .. , , ('111 for~~ para eX'lI1lsa r ('S

tr1 h I ~n¿(\rc,; enlrdan to, este~ ohn·

Ir.lram o !Jresi<\cnle do sindicato a prometer que no dia scgninte daria COlllas a clas5e da slIa adllll;ao.

No dia 20, r.Cllt('U~S de !rabalha­dores nCOITcram iI Sl'rlt: do ~Í'l l dicat(), CIIchcndo as ~a ln s e os corredores. Como ') presidcnt!' ("ollTe~ n~:¡c mni~ 11111a ve .... a ql1er~r j"ustiñcar o atraso ú~~ negociH~r.;es, as SIIU pa lavnlS foram ~haradas por 11111 coro de jlrotl.'~tos:

Fora! Fora! mo queremos :n:Ii"J mentiras!

_Entiio j:l l1 ~o ti!m cOllfian(:a "" c!írec~:1o? - ptrj{lIntOll embara¡;ado () Jo~o de A'lmci<la.

Nao ! N~o! -gritRram todo~. Porque?

- Porqm: cm \ 'C7. de dC'ftndcr as rcivindka~t'ies da cluse anda a ctia­

(continua na 3t .. pág.)

A il1 S \lbordilla~ao cauSOIl ~ra udc alarme en tre as autoridades milita­res t o próprio ministro do Exér· cito dirig iu a rcpressJo: quasc todos os soldados foram c~5til!ados, 3U a 40 foram al irados para o Forle de J:tv~s e olllros tiveran! alla n!as o seu estado dcsJlideera dela( modo ¡:ravc que em muilas unidades vol· tarnll1 a 1II3ndá-\os para o llOspital.

E~ta nc~~o é 11111 cxcmplo de uui­dade, d t iniciat il'a t de espIr ito de or¡,:aU11.:I~iio. Apoiai os I'atcntes Xlldados!

Contra a disciplina, contra os roubos, contra a guerra

· (m C.6.C.lOORU.5 (ti'lboa) h6 prol • • IO' O",al. eo"''' o. tre;no ..... rdclo. qu e o~ d.m. vlo" ~cI •• xl,.ma, 'o m"mO lempo qU" o .. ncho. mh.rhel. M"tlO' .oldodo. :>Ie"'om·' •• e~"'in,,~r o, ",Ino, " '."0·

m."', . (".", •• uno.des! Dlm· .... d. eomul ,

* lm {(VAS le,"'" p,e, .. d"'."lo.5 di • • do;, •• o;,.nl,., po, .SI~,. ", 00 c.t, • ¡,I" cem u bo. ",,'ideoe. <e nlfe • g.''''.

, No DEPÓSITO OE .loIoOS o •• eld~do. con .oO"I,.", '1.0 o •• b .... '" O' 'o"bo. dOo ~~n.fe •• <1'" "'.Iho, ..... o r.nel'o, <e n ' I"do. o <o",. "do .. lo •• "ioo" I.",b~", .10""0 .old.do. po, e f.<I."",~ic> "lo l.' ,Id .. '.¡Io .pol .. v; .. f09.1 . .... .. ler ... ; •• 10."­ligo Co",o" In6Ig ... ,)o "O ""¡d.do .

• 1", mudo. ". Ago,lo .. ;,,'" d. TAVIRA .0 ",melonos a p ..... ° '1 ... d • •• ",ono o LI,boo mal , ' . "01 do J;s<;pl,no, .6 ,.,,, ... , .,., .0 q~. ,tel Ir ';' .emUU dopo;" .. lo.· •• q". ro,.m loco. P"'o •.

•. No .. ,oporlo d .... 'h .. co'.'" ' m So· lem bro dol< oll el.I, q". v;.r.m .Igo,oodo. do, <016nl .. po, so 'oc~"'~"" <omb. ' • • .

APELO aos soldados e

marinheiros, aos oliclais e sargentos H oje. nas for~as Arl1lad~s é !;:l'Tal

o ód io a¡,:uerrn; já \lOIlCOS acre­ditflm {[lit 51' possa esmaJ:ar IlCl~ for~a a luta 1109 pov05 d1~ colónias pela sua ;ndepcnd..:rtcia; já poncos $t convetlccm de que scj~ "patrio-1151110» ir dar ~ I'hla e ex tcl"llllllU dC7.clla~ de mil hlll"CS de vidas p:lT~ g¡¡r:ltltir os lucros d,l~ grandes companhi,lS. Aamar~lIu,o dcsconlcntalllcuto

e a rCI'oha (lne se a.:umllla m no peito de torios os solda<ÍOS e ma­r i nhc¡ro~ procura 11m ramillhopara se m:lII ifcslar. E precisO ajnd:i-Ios a lltta r e K orga nl lar·SlC! Aprovci­tai todos os 1I1 00'1melltos e protes­tos pa ra l'~cbr~cer os vosws c~­maradas, l''' r~ cSl ' bclecer l ijza~6cs, pan formar mídc(}s clandes ti nos, pau acumu lar for¡;as ! Organi¡o;~i a ao,;10 den tro rlas utt idadcs. desde os levantanwntos de raHcho, re­cusu it fonnatltr~ resistencia pas­siva lis ordens, ~te a insubordina­~¡¡o ~ 11 recusa de embarcar para a j!ncrra.

Vellceu(jo todos os risco;, aet\l ai organ i~ad~IIT(' lIt e I"(>ntra a Rlltrr¡1 e COllt ra a dil ad ura! Ao I'OS~O !:.do esta todo o pOI·O poriu¡;uCs que odcia a ~lIena e qucr a paz e a libcruade!

Reprodução não autorizada.

Documento com restrições

de uso. SOLICITE

AUTORIZAÇÃO DE

UTILIZAÇÃO

Ai.AIR<GU'-!:MOS A LUYA DA CLASSE ~PERAí1IA! (CiES\ UM EXEfilPlO os MINE,IROS A lUTA NOS TElEfONES ~

DE "OMDATIYIDAOE e a sua uta u D O S minciros de Aljustrcl cst~o de ( co ntinlla~rro da l." P¡\¡;.)

N o dia rl de Ontn hro o I!erelllc da. Abel Porclro do Fon~(!co d~s ·

pediu (¡ op('r~r in s 1I1010I'i,I"S, Os seus colegas dissrralll <lIIC 111\0 ¡~11l trabalhar 1:1I<1\1a Il10 os O\llr05 Ú nao 'fossem lalllbcm . O ~~rCIl \c dirigiu­-sc pna o escr itório. mas !1m ope­drio, descollf i ~ndo (I lle ele ia te le· fOliar ul[lolleia. pos.se a s lIa frente .e trovou·se lub elllre :lIl1bos; os ol1tros aeorreram e dCTalll lodos IIl1la 'Sova mestra 110 ~erel1 le ljuc fic(lu .cstendido no eh5r> e ten qlw ir p~r~ o hosjlit~1. A pullcía enlrelanto in· terveio e n!io úcixou sai r os opera· dos; os (jllt cstavn!11 11~ venda fo­ran! rhamados a illterrogalório,

HQVO a 1111ar por aumento de salários: pcdcm 8$00 de all11le nl0 gcra1. No Flln de Aj!oSlo. roi um mar a~H3:l0rcs 005 que JII~!lm pelos grup() ck millc1ros no silHliculo \:)(_ scus dircitos! pór ~s $lIlIS rcivindiC3~Ó(,s. O pro- Esirtmdosas salvas de [XIlm,s e blcJna está a ser l11uilo discut ido j(ritos de illcil3111<'1I10 apoiaram cs­entre o PC~S(]3 1. las p.1IaHaS;HlIm ambiellt~ de gran­N Il.$ MinlU dI! Pem:l$queirc, ror~111 de cT1hl S i ~sl11o, QS Irah:dha\tores 111muamenlc d~lw(.h(IOS cerca de rcc1amanm qllca5nc):!oci3~f)cscom (-.(XJ traba ¡haclorc~, al~lIn~ <'("1m m~¡~ a 1:0lllp31111i:l incidisscm illlcdiab­de 20 anos de ca~; . , 1\ <,()IH'~,,,¡O' mcnte ,obre 05 doi~ ¡JOlito, (¡lIa!,I­

eular el1l .(jIl~ \'U l!l :¡t r~~ e01l1 ° con; ­prt)misso lt)II1"do t' l'lI!' <lile aeo J] ­selha aos tral'llhadort,~ re.<igna~lo e paci ';ncia! A ind;Rlla,~o é ¡.:uude e o pcsso~l esl;'1 resolvído ~ eXl'lll,ar da dirc~ao do siud icnto o lIIiseroi_ vel Jooo de ¡\ll1lel!!~,C¡l1c se lelllÍ,," IHlS p~lr¡ks alroco duma promo(ao e dll ill enTgo rel1lt¡n,~nd~ 11a C~ixa de PrcI'idcnci,1.

naría d~ls mi nas, a ruonpallh ia in- Inel1tai~: al1l1lcuto gtral (\e vend. Organizando nov~~ COI1('CIII~'a­~Iesa ~ Ikral! Tin (~\\'()Hr~UI U.;'~, mentos e o 13u mes, dcixando pnra t;?Ies na el1lpn:~a c 110 SilhliC:\to para lall ::;a·o~ ~;;()ra]lO dcs(:mpn',~(, por. Ids ~~ ql1e~Wes sC('l1lld :¡ r i~~, A rl isculir ~ con!imm:áo rla 11I:a, os C)ue os pn C(1S il\t ~r ll,1 ci , )Il;lis do ass '~ UI bkia só roi encerrad,') <¡liando trab~1 h~d[)n~ d('>!'! ('Idone~ e(ln~e­vnlFr.imio j'¡ nao Ihr pernlitrm (lS a direc~ao pro~:lclcll d~r cOlllas 110 ¡¡;uir;10 c~dan'ctr e ~llim;¡r o:. Ilc~i­G~lIhos lnbulosos JI) lempo da prazo dmna SC lI13Un ucsla dccis;lo lann's, IlIankr todos lI uidos, tnwar ~uCl'ra, Pda~ lIle;¡llIns rJZ0c~,cllccr. da classc, a ac<;.lo da Pll)l {J, lssilH , scnl' se uraUI lamlkm as nunas da fl.orra lh3 Porcnl. !11~¡' 1I111~ VC/. o pre ~ i c1 ente dcix"I'el11 el l/:nnlr. obT'il.;arCII\ os nndt: ~e empr~~ava1l1 milis de mil do sindiea lo r1l0Slr~ (lile e I\m ver. l:r3I1d~~ C"llil~li~t~s int:kse~ ql1'': trnb~lhadt'rcs, e I CIll encerra¡IQ UH. dadeim ClpadlO do~ patrocs: 1\0 dia lhes cXJllo~a]l1 o tr3balho " ~tCll-

Opcr.írios da Al'd Perri ta da 'Fol1seca: ~ \'OSSJ 1111 ~ contra o ~('. reole persol,uitlor e 11m belo excm· fplo de comb~l¡vidade. h'las cln aiuda naO' 1~,lIi nOIl, Nao deveis permitir prisoe" l:el11 qnc ()~ \'os~o~ cama, radas ~cjal1l d~5pedidos. 5e uccc~­

:sario fór recorrd ~s parali.~a~ües .de trnbnlho CI:\ ~rel'e.

tras l1Iin~s nla~,. 2'i rl e -$c tembro distrihui Il!ua cír· dercm as Sil as rtívilldiCJ~,jrs

~A~lu~t~a~n~~o-s~-cC~a~m·~p~o~S~~·~~A~e~;~rp~t~or~a~f~a~O--

TRABALHO, MAIORES JORNAS dos seareiros E JORNADA DAS 8 HORAS TO~~~~t~~ ;1~Oj{il~:ll~j~'II:.,~~J3a~~a~ os PESCADOllES

EM LUTA - reillindicam OS opertirios agrícolas reiro~ conl as snas família~ a

Clllti var IOI1l~I:,j" por <'Onl:l da~ f:l­bric~s,Je ron ,~I'l' a quc Id 1H~~1:t rCl[i:io. Os IIlduslriais nrrendalll tc rras ,105 propricttu k~ para de­país a~ arrcll chrelll de nOl'o Olos sear{' iro~ cm t ~l lh0e~ e nhonam· lhes as plantas, allllho~, nlllgllCT de mo­lores (Ic re;.:a ~ 100500 p" r !'C::lIa lla lIara a ~limellla<;¡¡(> de cada fallllHa ,

Por ser fCl'ivdo 110 di ,1 1'> de Xgos· lO os pescadores lit; Mato5inhos

reclIsaram·se a ir para o nlH. Os ~rl1lndons qtli%cr~m iutilllid,í·i05 e veio n Po\fcia Mnrflillla, a Guarda Fiscal , a p~ p e a Pide. mas os pes, cadores !1;1o se awedroulnram e

Enl todo () Ale\1l~j,o lIá mu¡los lui-Ihnres dc operános agrico1a~ de­

sel1lpregados, Como scmpn', O peso da crise C'1i 50br~ os oml)r05 dos trahalll~dores , que organizanl eon­cenlra~ucs reclamando Irab~lh() e se hatem em defcsa das 8 horas.

continuaranl 11 reclI~ar a ir [Jara as - Avis Mais de 100 lralmlhado­trninciras, A policía cOl11e~oll ir pan' res concenlr,1ram·sc na Cámara exi­ca tl~ C os l'e~e3dorcs responderam, giodo trabalho, as 1) h()ra~ e 30S, O Travon·se IlIla e hOlll'c luidos de prc ~ id cl llC fia Ci.l11nrn e o !t'ncnle :3.lllbos 05 latlos. Mcrc~ tIa 511 a III\ ~ tia ON I': , ameayn:llll .nos r COlllU os 'firme e unida ospescadores vence· ~rabalhadores n¡fo 6lives~~HI IIni. r~Noe ~!05f~~an';I;lt~~~~, rI~;I¡'ven;~. tlo~ , dlsper~3rall1 ,

Mantornor'o·Novo [~m A¡¡os . rio da implonla<;ao da Repíl"licJ, o~ to COnC~Il¡r.,rJI11.s" :Ia (;;lrn~r,1 15/) pescadores reCII~Jr.lln,se novamcn- trabalhadurcs Icc1al.I~lIdu ¡ra[);11i1O te a ir pam () (rshalllo, e :l~ 8 liMas, Como o presidente l h ~~

Veleolcs ~pescedor(!S de tllsto· .,rr~nja~s(" Ir~h'llho II 15$ e 10 horas, ',¡ nh()$: 3 lllla uoid ,l e org 11l;nda ( n:\o Jecil~ ra rn e 110 dia 4 de Selern· o ealllillho ImÍt. sel: ll ro parJ f~,7.~r I bro eonr{'lHraTal1l'~e na Ca,~a do valer as \'OSSJ~ rciv1JldlCa~\ks e re · Povo npl5 t1~ 200 hOl1lellS eXI¡:imlo 'sist ir ~s prc/(-n~i'le5 dos a'·l\1adore~ Ir3b~lho', 4!o'OO il j¡, nI e as 8 horas, <lile vos proenram ('y.plnrJr por to· 0>mo ~<!UI HilCl re~olvcram nada, uas as forlll as , EHI '>revc C011lc~ n 1) lUna CO IIII;~;¡O de ]() I'O\[OIl :1 Ca· <Iefcso C (:0111 ele difiel1ldant,s n il1d ~ mar" tr a \' nnclo,s~ {hsclIss:lu com o maiores, Uevcis dc~de já discnlir Presiden!e. A lu ta conti111m. entre vos as C0ndl,fOp5 para a prÓ. - Nesla lnra, o n~r;ír ¡o fascista xirnacampnnhn e ~ nrcr~~idarl~dllrn Jano NUllcs 11:111011 tirar as S húrus nm'o C.ontrolo Colectivo do Tre· a 11m rancho dI: 100 O)J\!rários lIa b e lho , E llCCc\s,\.r io, 110 I: Ul:Olllu,qll' c.:!h tio arroz; cm re~postn, OS Ira­csla luta se nlal'gnc n todos 05 p~~. balhndorcs C()I11C ,:lr~nl n produzir <adores do 113[<. menos e o agdrio le l'e lJlIe Dccilar

Levemos avante A CAIllPANHA

DOS MIL CONTOS

A ~~I;]~ld~1 ;!~ ~,I¿:1~1~ ~~~~o t~~:l¡ : ,do para a recolh a e.xtraordiuáriJ de mil COlltos no periodo Ontubro· ·fcl'erciro, ioi ji disclltida cm mui· tos orRollislUOS, que tOI1l~ll1 os SCI!~ .coI¡lprol11i ~so:¡ p~ra ~ C31'1]):l11ha,

l': preciso que de~dc j:\ ~\, lUllcclIl iniciMh'ns. se distribllal"l os CUpOll5 ,c as lisla~ de sl¡lJscri~lo para qnr

110 próximo ulmlcro rio .. 'I\\'~nlc!» ,poSSIl.1lI0S \'(>~:iqtar j:\ as prillleiras C'nlr."ic<l5.

as 8 horas. - B"leizlio FIII I\gos10 foi CII­

\liad,1 ao l\l illi slro tI~s Corpora,oes \llUa exposi<;ao COIll mais de 400 aS5inalllras rec1alnanrio Irabalho, as 8 lloras e m<'lllores ~a l ár i 05,

- Aldicer do S!ll -O Dj,[rário ,1r:1o Nílneio tentoll ob~igar 20 ope· rñrios ng rkol~s a tra b.l1har de 501 a sol 1I11 l11a IIlllquina debnllladora, pagnndo apellas :17$00, mas a rt'S· posta 10i q1!{! ~Ó ptgal'am 110 traba· 1Jw e()¡n as S lloras.

O nf;rar io 1I13udolllogo chamar a GI\R l' n PIDE 'lile levnra1l1 ó ho mel1~ pnra o posto onde os illl~rro · ::ar~llI thlr:1ntc II l1ll.lia irtltilO. POI' [i111, t¡v~rall1 <lile os 1,0r em liber­,h:\r ~ a mñq\lina comc~oll .1 lr~b.1· I\ln;· rnm o hodrio (h~ S hora~.

- Oi llOIlOS da hcrd¡,de de Palma

qllcriam quc os tractoristas traba­\ll asscm de sol n sol. Como eles se recusassem a este hor:irio, C)lIeri3m impor·lhes o pcgar as 8 e largar no p;,r do sol. pagaodo 2550 eada llora lilas lamhém islo n.1o loi aceite,

0 5 palrues livcl'am quc d~r ns S hora~ e mcter Illais Ir,1c\orista5.

-Os salilleiros de Alca(u do S"l pararam o tral la lllo pOr os palrües quercre1l1 altcrar·lhes o horário e assinl conseglliram vcncer, !\f:orn 1111<1111 pelos 4()')OO,

CHOQUE entye os camponeses

e a paNda NA J1.f,IDEIIIA

Duranle os Ó ai· meses que dll.a o clIHilo, os ~cHeiro~ rsfall~lIl-se a lrabalh~r, pa~s ~11I 10d :1 :¡ r,p(:cic de Il riva~ucs e rlorlllclll cnl cahnllas de colmo, MeSillO aS~¡111 , ~(' a Stara está fracn, o lise,11 dos illdll sl ría is enrla­·lhes n(' ~ !(lOS para a ~1i I11\~nla¡;:lo, dciundo·os p3S~3T lome.

QII,1 11\\O ellcgl ~ collldb, o sea· rei ro lelll ylle I ClHkr l od~ n prod u­~;'(o a ... ~ donos da~ IJbriCJ,s 'l il e lila r~liall1 ~ $:i0 e S I? o quilo, lora o tille p iiclII par:1 rclllgo e IJII{' ¡~ I I ~O dd~,ltll o se"r~iro !cvllnt,1r. Dl'pois tk desconlar a renda d~ Icr~a, a cl c q[l c~n ¡)r plallta ~ . ad\l~os, 1I1l'1torcs

Nn~ frer.l1csin ~ rllrai~ (l~ j'\:ltleira e os nho¡¡os Jl~:.1 a alillte¡lla,;¡o, o rxisle já l .~ mcscsg-ande indig- searriro reo::reSSl ir SI1~ lerrJ. com

nn,ao pur :( 5 alltori(\ak~ lercm des- lim as lIIa¡:ra~ l'COUonl1~< , ~e e qlle viado a ágl!a das ~ I cvadfis» (pC(¡lIC' I1:J.O \ oi aíu¡].1. UI,lis 111beroivel (!O <'l ile 110S ellr~(S de ng'lla) para fa/.e l I'eio, LlllrclalllO, as I:\hri ca~ l.v~ J11 11>nll'c i;amenros hid.-oeléct ricos, de bons lllrros ~ cllq~ do ~('Il lral'~lho . 1I10do que o~ call1[loneses passaralll 1\ ~itIlJ{::O d(~I~SI 1 i!':O:¡ lanlilias aler 11 agua para as re;..'I1~ so a cena5 ri b:11I'j,11l:15 é 11111 exeUlplo d1 <cn'j­horas e Biflda por cillla Icm lJl:e a d:1o a (¡lIe e3~~io :r !'C;'feuuzidos os linear. eal1lpo l1 es(~s pobres 11" II()S~O país

!-la cerca de dds n]{'ses , na Ire· ~ l1 "¡:rl<ado s Ha tll!,rcnag~m das f!'UC5 ¡~ da POllla tlo Sol. l¡aO lIll¡ito grande~ er.lrrl'~a~ c'pit~Ii~13S, O ca­.l iSia lile do Flllldi~l , I ~O lIlullleres 1I1iuho p~r~ (lS srarClros ~~ !ih~rl ~­reso lvcram imped ir () desvio d~ rem da cxplorn~~o e U~ lIIisérin c o agua, Ocupando as .. levadas». As camillho Ita luta unida cm ddcsa autoridades 11l311daram chamar mna 1 d", I d b for~a do exercito mas oconr31lllnn!e :1;~~ltS~\~Sa dli~~~I ~~ae lee ~,11~;I;rl,1 56 reCllson·sc a illtcrvir conlra a~ mil· Ulll rer.itll C dC1110CrátiC() podera d~r lher.::s. Snrgin I'lI lao IlIlla for<;a da nos eamnOIll'SI'S de Portl:¡¡;.11 urna PSP, C011l capaeetes de a~o e pisto· Heforma Agnirh ljue Ihes a~~CRllre las'!1\clra lhadons que pretcl!rleu IIlc lhores condi~óes dc ~rr~lltblllr.n­disper~ar as campollesas; na lula to, !hes rcrmila OTgalli/3relll·se em que se tral'OH fOI m(lrta uma Ta1J~' eooper~Iivas e Ihes garanta a ojllda riga f.om 11 111 liro e 1! tl l ¡JoUcin ficoll ti!) Estado, gravemente fcrillo por ter sido 1,1n ' I---::-c::--c:--c- -C--:-:--­('atlo nlllll precipicio, foralll fcitas muilas prisocs e o ambiente na ilh~ Radio Portugal Une é de 11'11'''10.

POl'O Ga Mnt'r irn! Continllai a lula cou tra o~ expoliadores das vnssn~ 1 ~ I'fas! ¡~eclalllai a líberta(iO dos presos ! '

Transmitc di:,riamCII!c das 14,10 ~s 14,-10 e das 21.15 lis 21 ,.(5 cm onr\a~ Cnl'l nS de 26.31 e '32 111, C 26 me1ros rc~p(c1i\·al1lellte.

Reprodução não autorizada.

Documento com restrições

de uso. SOLICITE

AUTORIZAÇÃO DE

UTILIZAÇÃO

Numa carla que veio de Bissal1 (Guillé ) cm Setembro, J~,sc:

• Atiool es tcrro risles nu nca mei, yem, só in v .. zcs é que os eor;:"dor~5 especioi , se iem perll o mo lo e Irozem as e~mionet:u enojes; Cl$liio os pris5es cheie~, ja o iio cebom mois oíá l"/l o loTom mO;$ d e cen lellos de deles e egora, DOS

quo esllio pre~os, pedem vo!unlé­rios paro ¡hes dcrem portado, até Ihes picom o:; olhos; eu lombém jé mecoosei ¿uos yeZelI e ciar PO{'­roda, OIQ D pele lh~ so'to~ .

Lular pe lo lim d~ 1.;1lCn~, reda­m:l r qlle (:('5~CIII as tortllr1~ e l.laS­sa rl'~~ l ' I.I IK! rcgrc~,Cl1\ os sol()~do~, (. 11111 den:r de j'ot\ scic;)cia tl,1r~ to­do~ o~ porhlgl1eSeS, é um8 tarcfa patriótica.

o 5 DE OUTUBRO ( ~en l!nuO f5Q d~ l. ' p6G')

IUJI'" ('111 grtJ/ld('s acrOcs contra a ~u('rru, cOl/Ira 1/ (o me, cOII /ro () lcrrúr.

FSSfl indi7f111ftIO (-'s/á-sl· mi/ni_ (I·.~/(Cfl</Q jll Jitlri(IfIU~l/lc l/as va­/orosm; IIC¡:lJ!!S da clo::;sc úperti­ria f/1I1', lu fauJo por 1Il(,/i:ores cor.di,ril's dr vida, entra cm dlo­{!I/r COI/! a ({i(ar/llra <! /IIui s "II/U

l)CZ lil! ":0101.: 11 (i c l/ befa <ir lolias a s (or¡: as palr¡'(j IlCilS: e/a IOflll/ lonll'" /(llIlbém Iwaf.{illl~·()(1 en/u' os soldados e no lI/()cllllf'n!O da jIllICfl lllt/l".

O mO¡lilll('(lInanti-l(1sc!~J¡1 r."II cior/IJ I, q/I(' u'm dO(1,II, <leSIII'i,o 1 (UlO ,'. ríl ll d¡'s ¡;ns~n,~ cm írnll('. prc('¡'s lI Ilrepllrtlr-:JC p(¡rn fl(J/'<I.~ el<lf!ns ,hds:Vllj, ,,,,I.'.\ O{I IÜIll '¡O

a s "/ furi o;) do."; Ji/liIllOS lIIeSI'~. qll('r dí::!'r, re~i~tindo 6 repreuSo e traYando e ofensiva do inimino, protsc'Jui rido com penis!OntÍfI na or93d~:'Jc;::C' podod'1I-1I p"rt. dbs ¡un tu f:<!I'riótic!ls, combctcndo';:¡ n narquio e n a"entura, chemtlndo 6; lulft pdo$ seu~ interen.u e ospi­r'a ~oe~l\' mil is a.llplos comedas d a pOpula<jliío.

/)('.';111 !()rmo . nolO()S II/(f/¡nrrs (/" c{)mh(/trll:,~.~ (1II11-fnM'iM 1s scrúI> ".'cl,¡rcl'/dos (' Ir, 'llIarllis {/(I S III/IIS I'arr:i(/is (! rr'(or('(/rr1o a$ (il,'ltIiS tlo ;¡o~so 1II0ci/llel/ to . If>I'undn·() (1 ol¡(ullw$ decfsfl"as 1'('.'tI lfl·crdad:::.

N .'S ú1lillln~ mal\ife;_la~6es dos opnários da Carns do Porto

luais IInta \e/, a ¡mUda foi 1:llu;nda ao bdo d il I~!()I.: píl-ra espnncar e prender os trnobal hadorc,; {IIlC rec!a­m:lV.ll1\ tlWi5 n:lG. Por 10( () q P.~¡~, :l 1'.5. 1'. e 11 o.N.n . sao 11 t ili/alb~ par;l ¡111i!lJid~r, p¡."r~rg\l j r e prcntkr lOCOS ÚS qlle se opOt:m II ditadnra de SaInar.

Cr.:¡!l1(io IIc~tns ror~as rcpres~i\·~s h:í dCI111'nlos honestos. ()1I~ com­pro'encell' (¡He a SHa ~c\Jo é o!1iad~ pcto PO\·o. Aiuda rCtC ll tcmclltc 5Ó n ltnw esqlladra de Li,boa houvc O g\wn1.1s da P$P que desertara m; ont ros prOC ll u m dcm it i r .~cj e 1\ lI\i tos ra~cl1 \ rcs lsté l1da pass iva ;IS onlcnS pa ra alacu o POYO deSRrma· d.,. '

Pero estes ' co lo co- s8 code vez com moi $ premencie e oeeessido_ d e de ~o unirc m e de e ncon trorem e fo rme de o judore rn o lu lo po pu­IIH, e 1'1 110 proueg uirem com urnll ocr;:¡¡o qu e ~ co nd enlldll por lodo o p~ i5 .

O povn llllnca e~qllcccr:l os cr i· utc~ COI\.ctiJo~ por h"mCl1s como O lcnCIH~ C:.rrajo:a (ONR1,o soldado da G:\R All:{,\\io ole SOUS1, O~'Slr­I"flH·),; ,;~ (¡;..¡W Iralldsr(l P¡re~ e Fr~lIcis:;o '.'o1\¡::e. o SII\ -cbefe da !'Sr> ,\(o AI,lIad." o ~ ar !:cnln Cava('o ,b O:-.!1\. Cle. bll's e outros crim i­l\l'~, l~ s', ri!I) t~5I ig:\dos .

i\b~ 1) prwo sahe rc['onh~cc r e arar inl l 11' i¡: lI :ill11~ nl~ a, aC(;¡k~ ¡Ji f~­lL' ~ d'l' ,·I':I\l~ \l l0'; hOl1c; lOS (j~ P.S.P e d" ONr~. C('11l0 lú i u caso do S()J­,ta:o "a O>l.R JorRc Alvt .l, 9,.UI! ;,j'jiio\l,l liN:r:a~~,J d~ ÁI\;Jro Cu­ntul e dI; '>1llr.)~ eO\1\nR1~las.

,\u:(' , • he'mells hOllrSlos d~ PSP e';¡ (j:\I~ c"h)l'a·5~ Uil1 dilema:

-( )1\. "~'l\c" l\d o ¡', d.1S as dificlll · d~(h's faicm Um tr~ba l llO dc es-

Rádlo MOSCO!O M QS:::OYO: nl,)rln",~"te . cm /10r '

¡"pI/h. d,,~ n,J'J (l., IN e «Q~ 1.9 .• W ,i· 'lO ,,,,,,,o prloJ' on«o, de JI, {( e, 1i' /1I~Ir->S. •

Eut fins d e OulubrrJ dc 1936, um l1a\'io desemn.,ro\"a rm Cano Verde 152 presos polllicos Ucportados pelu govcruo de Salazn. I'utre eles (ontavall) .se mi!i!alllcs optr:irios, mO l'l uhei ros da I\rn"1d .•. ¡utelec­

tua is, jovcns de ItI e 17 anos. Levados para lima pane dcSertita cl a Hha dc Sa llt iago. CS5<:5 patriol~s fora m cncrrr~d os cm b~rracoes IIlIm Call1[lO cercado de n ri\ I ~ C fa r pado: crn o Tarnr~ l. , "

i\\ l\i tos dcsscs dC [JOl' tados ));[0 mal, \'ollH~ 1\\ a Porlu¡:al;, vll l1\1.1S das rcbrts . dos 1\1'1\15 tr~l"5 e trabalhos l or~~dos . lá pen1cnll a va\:¡. !)cl.e l,:\S de campas nll!\J ccmitério abandonado a~s)\\al'''1I os SCIIS 1\ omc ~:_ llc1\IO (ion,ahe'. AI¡r~do Caldeira. Anlónio IJl\crra,lranclsco dO Na,clUlcnlo Estc\'cs, Anloui () de JC5US Branco, .\Ur:o Caslel hallo e t3111 "~ olltros..

O camilO de couccnln~;lo do 1 arr;¡fal f,,¡ entcrudn porql1e o povo rprll\r.l\i·~ assi lll o cxigin. Mos holo o gove.rn o 00 SuliJl!or e~IÍll'!l i co ncen tr(l!l'\do [H\1S0$/I " go" lonos e guineenses e que r pMU li! deporla l novomenle 01 pre.:;o.o; politioo s portu­glJe~e$. A~ d:[¡t:cm'ias das faml!ias dos presp, ~s alllo­ridade¡: d::o rt~p('~t:1S C\'3-sivn~ ; e rCC\~51m· se a puhlicar \111\ dC~11lClltiioj c\1t r\'\!\l\lo . \\0 Tal'rara! ra~C I\I ·SC libras e prcparJII1 ·~~ alcjal\\cl ltu S. Portugue~e$ ! NSo consin­

tamos quc S"ll::or mund", oulro vez: os mel ho{es filhos do pcvo a morrer no e ~ m­po da cOnCtH1T"er;:50, NAO ESQUECAMOS!

Reprodução não autorizada.

Documento com restrições

de uso. SOLICITE

AUTORIZAÇÃO DE

UTILIZAÇÃO

SAUDEMOS A CONFERENCIA' EUR@PEIA PRO-AMNISTlA g randiosa jornada d e soliiJar ie.dade:iJ: /úta do povo portllgllé~

R {'oll::(¡ .Sf' (¡ .'1 f' 4 ¡J(' Nov(> /f/ - porlllf! /IIJs . 270 GES /¡rn ('1/1 l'o r i s n C~TI((!r(l ,¡('in :t C:oflf{!TI! ,~d(l serrí ILFIlG CO I/ - '" , a !IiI o s pCP

EII I"Ol' l' ill I'r6.l1 mll/s f ¡1I ('/11 f n lJ/II¡;(¡o /11111/ ? ,!lfI /W/i(¡ fI(¡ rll (1 , '. ~ • _

P o rfll¡.!lI f. e ('II /l'II " j d i' pe3S0 1l .~, C(l/I:,a. (/"lIIocrf/!tcllcm l'orllll/(ll, ~ de prl"'ao I Tl'"r¡'Sl'fI :(III !~'.~ ilns!re s '/ r /l/l/l/ e' ubnra IIIU(S {arg a s ¡Jf'rspecIIlIllS ~ . TI/MIS ,W /Sl'$ da Enropa irúo (/O lIIol,imc nlO ¡!ehl Arnn;st /o no I'j'\ terrorismo ¡loHtico do r~ime conl.N:cI' /II rl!lor 1/ slfIlO{'(iO que nos,so pa/s r. terá cert! IfIWIl Ie \V de Salazar so se avali ... bem SI' I,j " ", ('/1/ I~Orll//!ol, liS pf'r~('- ('(('l los ~('n(lfl cos na s/II/a{:d o qu:tndo nos dcbrll~3111os sobre 35 J.{I//r~('s, ar IJllmrw(larlf'S. e 1110- (los polrln/as p r esos. vidas ue patriotas deslr~adas por !tJi/L' IIIS (l t¡1tl'" estao SI/J(' l los os SA UDA riJES E ano! e anos de cárcc r~ . {uta¡lnfl'.'" Il ll ti-{ r,scis/IlS, e e.'·- 'y Dos an ti.fascislas (IUC aClualmen-f!fill~ir' (/ .. ~/1{1 ~o /{dorlrdarll! l ' M ENSAGENS le se enconlram presos c\es t~ r.amos f/ /) ruo fI('III)II~ (/ / 1110 t/() POIl () algutls llOllIes com os ~ !1 0S de pr! -

T':11l sido e l1 \' i:,das para a Co nre- 550 até agora eUlll pridos:

NOVA VAGA de prBsóes

O .alu. ';, mo P, gcu,~ , •• o\y~ •• g .... ",i,o ~"O ~ I,ov."n '",ondo col ,

.ob' • •• mn " .. no pu lo, • • ,.,do o pIS O do 'OY .o .. olho d. 'ep' ... ~o. Opu, '; ,lo •• .ompone.u. . .Iud" nlo. , 1" ,. I. du.i •. .omunl" ••. l od.li"~ " •• 'óllco •• • Impl'" do'ooc,o'". 'odo •• 1., . Iyo do tu,l. t.· p, . .. lvl d . S.I ... , qu e nao ~o.llo .,'"

:':.'i! lh!rof. ~~~~~' ~:"' ~:'R°Gt": mt~i.d i: p ..... '.m po' • p,i ,"e. . d .. d. /ini a. Abrol, 'Mi. d . 7(){) p ... ou . ell . .. do oi .. do p ••• o ••• 'uol",en' . coreo do BO " otHolhodor ••. omp'eg3d" • • Inlol. crual • . A PIO[ exib. ·' e nO. ,~ .. ~o 8ARUlkO ; & GNR Id. ",jlion pe.~o .. , ,0y l. l ••• " 0.

r ~uc ,n I1I1 I11 CI'o,a5 l1Iensagens. sau- Mo nuel R. do SUyO 23 on05 c\aí:ues e re latos sobre a repre~s il.o .

UI1I ~rupo de presos qlle es tllo cm Jooo Volentim 22 cnled idas de s C ~l1 ran~ a :> envion lima Monue l Guedes 16 111ens:J.gem na qual se dizo . {)eullu_ Jose Vi lo rieno 11 ciumos es/o /J/OJlslr llosid(1r!e: Severieno Folcoo 11 1/I (/!/ lef(, II/' Stl osdd(ulúoSIJresos, Co llos Cosla 8 /1fI0 pl'lo (l/U! fi z(¡m lll , III (I.~ flor Josó Mogro 8 a1f¡¡flo l/ nI' (/ PI!)/;" pCflsa Ifl/e Amórico d e $OUIO 8 /)O S$all/ "ir a fazl'r .'. Jooqui m Pi res Jorge 7

Adolfo A. RIImos 7 A meu<agenl dos 1m_osos duma Dr. Humbe rlo l opes 6

s~la do r orle de Caxias a ¡ irlll ~: Anlónio Dios l o ure nl'o 5 ~Con"e('(,/II (Js olribllll(llb(lrfe5('O Aide Mag ro 5 .. da sl'fllerl¡;1l ¡ti {eila, COfllllffl ca- Ivone Dia!> l o ure nl'O S; ll/bol/¡;o oml e se eSp{lflCUIII ¡¡re- J . Diogo Ve lez 5. sos t.·ue rfl'Sl/l aSCU{(UI/ t ortl/rus. Aido Poulo 5 Con heCCfl/05 liS Sillas ol/de a s Anló nio R. de limo 5 fJl' /1I18 sao Clllllflrldas, salnspnm J úlio Mo rl ins 5 st'/e 11108 Olldll Sil 1IIII0 1lloa lll de- luis Nog ue ire 5 !':assels, dllran!e 2:1 !tOfas e III l!lfI ~ .

Os patrio tas a l1g0 1 ~ ll os e india llOs presos cm Porll1 ~al , irrllallados na Il1ta e na dar CO III o povo portHI!Hes. também envianm mensagens it

llasla'llos 5Om 3r os ~IIM de pri ­s1l.0 j:i cumpridos ¡Jor 50 pTL'Sos ( entrc tantas celltenu ), para alin­J: irmos a soma de 210 anos !

GREVE DA FOME EM PENICHE

H :i pO Il CO lempo os presos dccla-rara m-se elll ~reve d~ 10111(' por

¡falta dc n ~si~ t i: n C I ~ mMica a 11m ¡C3 nmrada. Ao fim de um dia obti­jveram n vi tÓria. ¡mis o médico viu_ ,se for~ado a comparecer. Durante a ¡;: reve O director aparecen para afirmar ('( lI e ~oom a sua pislola cs­tava disposto a matar algl1llu .

O b scislllo procura dividi r os presos mas eslcs, uas nmis duras condi~Oes , dI o belos ex.;mplos de solic\aricdade e firmeza. E IIcccssá­rio qlle a lut~ dos presos se l,un al hita das fn mll ias con tra as arb it r~ ­ried;v:les dos seus al¡.:ozes c receba ao mesillo lempo o apoio ac tivo da: popnta ~lI.o.

COllrer~ ll cia. PROTESTAI EM TODO O LADlb

AS MEDIDAS HE SESURANCA TEM QUE ACABAR! Dl· ~ e n.,~ <l e I' ~ t ri ota ~ , mIlitO" ddes eo", as pellas j:i' cmnpridas, vrem

Jl ~ s~:tr-~e os '\lIOS por dl"lr:is d.'ls grades das prisues fascistas. sll jei­tos i,~ ar bilrá r i~~ ~ mcdid :I S de s cgllran~.a ~ q ue a PIDE' renova illddeni_ dameute ao sen belo prn n, 11 11 10 reR ime ¡¡ri< ion al (j Il C(; Ijllico 110 mundo.

(, llIanl\o aumenla a pre$~:¡o da opiniao mí bliea pua a l iber1 a ~~o cillm Ilre~o em c medidas de 5rJ: lI ra ll~a . , a P IDE ri nJ:e aceder mas im¡¡üe COIl ­d ;~ól'~ infames, tomo a de C¡ He o prl'So calun ie o sen passado polílieo e rtneg ue ns Sll as idcias. Nll nl dcsses comprOllliss05 ehega-se l¡o ponto de exil! ir ~o preso que ( lI ilO racilile ou colaborc CI11 re uni ()cs d\ cadc ­In politico nenl fr equen te locais ond e se SlIspcitc qne 1.1is Tell ll jes ve_ nhom ou pono m vi r 8 e fec1uar-5e_ t O~ presos, as fa mil ia. e os se ll5 advo!:ados e lo rlos os po rl ~gllesc s

del'cl1l des I1I3searar e h ilar contra esta nOV3 afronta da po lída lI. diglli­d;lde dos patr iotas.

I'xi jaml"s a imed i ~ t a l i htrla~lIo de lodos os presos ({)111 a pena (11 m_ r r ida ' t:·ij~ 1l\ "S 1) fim d.,~ il rr,a i1 " mt:did3~ de sfs:n ra n~u!

contra as torturas. rJil PIDE A uguSIO lilldolfo ' lile ae lualm('n­

te sc encou tra 11 0 Fortc de Ca­x i n~, foi a,l;rCClid o ,\ coronhada 110 momento da prisao , fi c~ndo fcrido na cabe~a ; ao chegar ~ sede da PI DE em Coilll bra foi espanudo por 10 3¡:entes da PIDE du rantc lIleia hora. A IS rte Jlln ho, lIa sede da PIDE d urante um interrogatório, comO IC lllaS51:11I obri(:á_lo a fnzcr 3 «esta­lila' , dcitou-s~ no ch,'o; cil tao os 3!:entcs da P I DE Aguiar" So nlo$ Co rrei!! e P!!rro Rod riGoes pegaram nele var ias vezes, er¡::lIcndo-o 30 ar e dcixando-o Glir deu lIl Jluado no chao. Ao fil11 de ~ dias e noites Selll dormir, os Jl iucs batcram-Ihe b6. rba­ramenle eom 11m cas5clete de bor_ racha d nrallte quase 3 hous, na cabe~a , ombro~ e COSlaS, qne Ila!.gllns sll ios ficaralll elH ca rll ~ viva, dci­xando-() pros trado; no d ia 25··d .. j'lullo, p3ssados j.i 7 díasl selll dor-

lui r e a so frer l"S p:IIl C.:1",cutos cons­antes , Augusto Lindolfo foi ~i nd.a ~gredido ~ ~lI.mo JlI! Io agentl.' Ti._ t o, 'lile dlTlgm o c lll terrogaI6T10 :> r

Josó_ llI rnard ino fo i Q,I;fcdido :1 corOI¡Jlad~ na J llilra da IJr\S~O. l~s­teve na PIDl: sc m donnir dc~de 2ú d e Maio a 4 de JUllho e depois, de 4,a 11 ,de J"lho, fazendo ao lodo 16 diu na,tortu ra do SOliO. De ;lnlbas as veZC9 roi muito espancado a mur­ro e eo:u um cassetetc, a tal ponto <J.ue teve de vir em bra~os semi­-mcol1sciellte para a "gavcta :> do Alju bc, ande es tc\'c inCOlll lll llcávd. d un llt ~,doi &· lIIcs cs . As I OI'! ur a~ pro_ vocara m_lhc pc rturba~ocs nCI·vosa!>· e a s l\rd ~z .

Os casos tlue ( i t~ mos mosfra m belll o bu oismo destes tres patrio tas a qHem A P I [)I~ nao oonsel!llill ar­rancar qua i~uer declara~(lcs apesa .... das tonnras. N in~uém se del'e es_ (lncccr q\lc enquanlo vivemos a 1l0~ SR vid~ d iária esl~o a ser lortllr~dos b:'l r baromell te os melhore~ filh os do IIO SSO jlOvo qlle deTam todas as ~l l as (i) r~as ~ ll1-t~ por 11m fll t llfO mclhor. jj il b!Iol lll, lwelHe neecss:irio ll ue se s. :IM..<Iue·os \lrI' e50S S3 1em dos inter­r~tórioscom;ll e(;¡ lIIe n te arra "" dos

Jooo HOllrodo, prC$o cm 25-<1 :::. pelas tlrlnns Co espanea mentos('( lIe Abril cm Coimbra foi levado pura niio pOIlIXIIH seq.ll er as mul heres,eo­a scde da I'IDL:: Ilaq ucla cidade e lila fci o caso de ClIstód it, Cbibanle. CO III ~ ,Oll logo a ser espall cado. L::m- 56 há li ma rl}\'ma d c~ dcfelJ.tlcr 11 bora dissessc qlle e tll bercul oso plll - v ¡ d ~ (I o~ Jl I'C50S: e dCfCIl CA. (I«ilr , nas­mOll ar, continuaranl a bater · lh'c no 9113S terras, 1I0S se liS loca:5 de tro­peito C Has cos(;¡s e a dar-Ihe SOC09 ¡", Iho, oll estlldo, 11111 for le movi-110 cstomago eom tal br utalidadeque men to de 50lidariedade e protesto, b dcixararn deslllaiado; depois de re- cllama ndo a esse 1II0v imenlO, n~o CII JI·erar os sentidos es tcvc ainda dezc lIas. mas cen lena~ e milimres II nla hora SC lll o liSO da fala. Passoll de pessoas de todas ~s tend~nc i a s. ma i~ de 11m 1Il~S nll111a .. gaI'Cta ~ do Apelemos pa;~ os scnlimelllos hn­Aljl1bc, SCIll visitas, sem correspon· manos de tod('ls. o:;, porlut: \lcses , dcncia e até SC'II T()llpa para Uludar dalldo· lhcs a oon~l cc~r o()q l lc SOrrClI1 e loi interroga do e a lll ea~ad o de na PI D E os SC lI scon ~ l' r:\.ncos , cO I1l­mort .. na sede da PIDt: pelos eri· pan hei ros de tram.lho 011 ~Illif!os mi n050S Tinoeo e S~o J osé lopes. epedin do q ll eeoI8 i:10remcm~h~ ixo­ne vido lis to rtllras e espanC311lentos -assillados, car tas, COll\issües de sofrclI forte abalo nervoso que o solidar iedade, cO I1 C" ll l ra ~Oes, npoio Itl'oll 11. bt-i ra·.::b lone ll ~' . moral e mater ial aüs ¡¡re<ü"