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\ .U .' ilflH Hlr .H ermH · H daa ee1u.1aa do Part1.d.o Co:a:nu.:n::i.s t; a . '( Port'U:gU:<6a : (s. p. :I.. e.) n.a d.e Gu.erra. - C? fl. A:' A Voldade de Ac,io ..-.,----- em marcha I, iconfu50 es' . (. -, Disciplina do Parti¢, mui tos camaradas que intrcpre- tam a diseiplina do Parti ,io, seia w b urn a:; pec- to milita!ist a, s ej.a sob um conceito acanhado e . No oornero anterior do «Marinheiro Verme- A da minoria il malaria n.'i \) C llioJl nos «(star d:sP9$tos a eQcetar sempre observada. mem- nego€:la,.oes com todos os reSt8fl.tcll grppos an- bros do Panido. ", cnquant o as su as opiniocs -lifascistas tis. -Armada» , para a re'llilaf;30 da te s. Em caso ,:omrJrio, zanga n-s e, Unid,ad&ide Ac\8.o contra 0 t'ascisQ)o e a Sller- tam e d: sapar ccem. 0 Partido nii o se ria ' cupaz ra. Desd'e' cI)Hio ate agora ja fQlJ.]oS abordados de rcalis ar a sua missii o, por c In, sc n a'o tive sse pclo de um grupo de eombate, re- uma revoldcionar ia da di sciplina. '" fJl:lblieano, a <!fuem apresentamos as nossas Nu livro i:l titulado, «0 Leninismo tearico e )futstoes. p ra lI C,- » d iz S t al in.! da discipiina : . No entanto convem desfal.er con- «Mas 0 Partido e nao 'someme a forma mas fusoes que possam subslstir. tambem 0 sistema unico d 3S s' uas orga nrza c5 es , Refe, rindo·nos ainda a...:frase mais a sua uniao formal num to'do u ni co que ' cooo- acima,a6s falamos da n05S9 em en- porta org aos super b res e inferiores de direc- cp,tar negociacoes COM TCDOS OS RESTAN- ond<! a minorta se s ubm et e a maioria e em TES GRUPOS ANTIFASCISTA'S DA ARMA- que as de,cisges prAtiqls, a dptadas, sao . DA. Ora a pessoa que se nos apresentou nao torias pa ra . toJos os Se assim . na d nenhum srupo da' Armada. Mas fo sse, o Partido nao poderia rea lisar a dir ec <;ao :.sim \lOla repli\)iicana ,' mi : Hu de ci- meto dJ ca e org nni s3 Qa da luta da classe op era- .vis c aiot da ria». refe-rido grupo J! lpie'r parte du Frent e Por mais de uml vez tcmos obscrvado que Popular Antifa, cista, freotc essa em que se en· cert os cam ara das ainda nao bern , contrJ r-!presentado 0 Partido a que pe, rt ence- , 0 que e a uiscip lina bolchev-ique\ e qu e: i1 ma is lUos. Nestas. circunstancias "a qu e pequ ena divergenc ia saiem do Partido co:n 0 . realisamos nao pode signiticado se- mesmo a-vontade que usar iam par a aban dOfl ar onao as relay oe3 um CBG1 0 .. que dey.e n eXlstlr eJltre. todo$,. os orga- Ponsso devemos empr estar de f utur o um a na .. Frep te Popul.ar. ma ior alencao as questoes de discipli na de nt ro _Nos ma. :jllhei r0 3 da O.R.A., s6mOi militul1- das nossas 'fi leiras. A guest il o dis culiJ a e a pr,o- .tes do Po, rtugues. temos a vada pola maioria deve ser i1'l ra'to:- ' larguesa necessaria para discutir e efeclivnr dos, isto e, todos- mesmo os que tiver crn acordns de . acs; ao comum :om OUTROS SEC- niao diferenle -s e devem eml' r egar a f und o pa ra TORES ANTIFASCISTAS-OU PESSOAS u rea\i sa r. . ., ,. ISOLADAS-':'" UA ARMADA, dentro da linha !=o:itiCa trayada pelo Partido. Pons· :o aconse· , lhamos todos os flrupos civi, ou militares antt- (. fasciHa s, MAS NAO FAZENDO PARTE DA ARMADA, a diriairem-se directamt.nte aos c.rgaos centrais do Partido, ou a Frente Popular Antifascist :!, e a disculirem com eles as ques- .toes tin unidade de acca o, I "Q uanto aos grupos,' aos gr up os da Armad a, com p.s ses est amos prontos a est a- helecer Il cor dos de ac s: ao eomum sobre u pl a- ta forma qu e se est abelccE-' r e que tcnhom por ba se as reivindicacoes ge rais de todos os ma- rmh eiros. E n ao 56 co m g rup os mas atc com marinh ei;'os antifascistas, is oladame nt e. Procedel1do assi m. mt erprelamos 0 des. jo da rpossa an ti-fascisl n da !lossa cCHpo rac ii o . . ,' .. ," .' . .. : .

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O~5"O daa ee1u.1aa do Part1.d.o Co:a:nu.:n::i.s t; a . '( Port'U:gU:<6a :(s. p. :I.. e.) n.a ~ar:l:l:.J.l:u;s, d.e Gu.erra. - C? fl. A:'

A Voldade de Ac,io ..-.,----- em marcha

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[)e~fQZ~'ndo iconfu50es '

4 · . ( . -, Disciplina do Parti¢, H~l mui tos cam aradas nu~so s q ue in trcpre­

tam a diseiplin a do P arti ,io, seia w b urn a:; pec­to milita!ista, sej.a sob um conceito ac anhado e an ~ rqu.iclJ , · .

No oornero anterior do «Marinheiro Verme- A obcdi c[l~ia da minoria il mala ri a n.'i \) C llioJl <ii~i " ll1 os ' nos «(star d:sP9$tos a eQcetar sempre observada . ~lgunst~ an~ arada s ~ao mem­nego€:la,.oes com todos os reSt8fl.tcll grppos an- bros do Panido. " , cnquanto as suas opiniocs ~'c! o -lifascistas tis. -Armada» , para a re'llilaf;30 da ac~i te s. Em caso ,:omrJrio, zangan-se, b~ r afd's .:. Unid,ad&ide Ac\8.o contra 0 t'ascisQ)o e a Sller- tam e d: saparccem. 0 P artido niio se ria ' cupaz ra. Desd'e' cI)Hio ate agora ja fQlJ.]oS abordados de rcalisar a sua missii o, porcIn, sc na'o tive sse pclo r'tp~eS efl\ante de um grupo de eombate, re- uma no~';o revoldcionaria da di sci plina. '" fJl:lblieano, a <!fuem apresentamos as nossas Nu livro i:l titulado, «0 Leninismo tearico e

)futstoes. p ra lI C,- » diz Stal in.! ad~ rca d a discip iina : . No entanto convem desfal.er quaisqu~r con- «Mas 0 Partido e nao 'someme a forma ma s

fusoes que possam subslstir. tambem 0 sistema uni co d 3S s'uas organrzac5es , Refe,rindo·nos ainda a...:frase Iran~critl mais a sua uniao form al num to'do uni co que ' cooo­

acima,a6s falamos da n05S9 disposi~a(} em en- porta orgaos superb res e inferiores de direc­cp,tar negociacoes COM TCDOS OS RESTAN- Ca~, ond<! a minorta se submete a maiori a e em TES GRUPOS ANTIFASCISTA'S DA ARMA- que as de,cisges prAtiqls, adptadas, sao obriga ~

. DA. Ora a pessoa que se nos apresentou nao torias para. toJos os mc ,l~ bros . Se assim . nad ~1'epr~enl~va nenhum srupo da' Armada. Mas fo sse, o Partido na o poderi a realisar a direc<;ao :.sim \lOla organit:.a~ao repli\)iicana ,' mi:Hu de ci- me todJca e org nnis3Qa da lut a da cl asse opera­.vis c de~mil1t~.fes. Da~se aiotda a'~ circ~nsttlncla ria». d~sse refe-rido grupo J! lpie'r parte du Frente Por mais de um l vez tcmos obscrv ado que Popular Antifa ,cista, freotc essa em que se en· certos cam aradas ainda nao compre ~n deram bern

, contrJ r-!presentado 0 Partido a que pe,rtenc e - , 0 que e a uisciplina bolchev-ique\ e qu e: i1 mais lUos. Nestas. circunstancias "a entrevi~la que pequena di vergencia saiem do Partido co:n 0

. realisamos nao pode t,er" o~n:o signiticado se- mesm o a-vontade que usariam par a abandOflar onao q,,~e , ter,~ervidq par~ re(or~(Jr as relayoe3 um CBG10 e lec~t r i c o .. ~~orQjals que dey.e n eXlstlr eJltre. todo$,. os orga- Ponsso devemos emprestar de futuro um a _.~mo's r~pres.entado s na .. Frepte Popul.ar. maior alencao as questoes de disciplina dent ro

_Nos ma. :jllheir0 3 da O.R.A., s6mOi militul1- das nossas 'fi leiras . A guestilo disculiJ a e apr,o­.tes do ~~r(.ido. rComuRista Po,rtugues. temos a vada pola maioria deve ser ob rig ~to ri a i1'l r a ' to:- ' larguesa necessaria para discutir e efeclivnr dos, isto e, todos-mesmo os qu e ti ver crn 'Op t~ acordns de .acs;ao comum :om OUTROS SEC- n iao diferenle-se devem eml' regar a fund o pa ra TORES ANTIFASCISTAS-OU PESSOAS u rea\isar. . ., ,. ISOLADAS-':'" UA ARMADA, dentro da linha !=o:itiCa trayada pelo Partido. Pons·:o aconse·

, lhamos todos os flrupos civi, ou militares an t t­(. fasciHas, MAS NAO FAZENDO PARTE DA ARMADA, a diriairem-se directamt.nte aos c.rgaos centrais do Partido, ou a Frente Popular Antifascis t:!, e a disculirem com eles as ques­.toes tin unidade de accao, I " Quanto aos grupos,' aos gr upos Anlifas <;:i ~ (?-s

da Armada, com p.sses estamos prontos a esta­helecer Il cordos de ac s:ao eomu m sobre u pla­t a forma qu e se estabelccE-' r e que tcnh om por base as reivindicacoes ge rais de todos os ma­rmheiros. E nao 56 co m grupos mas atc com marinhei;'os antifa scistas, isolada mente.

Procedel1do assi m. mterp relamos 0 des .jo da rpossa an ti-fascisl n da !lossa cCHpo racii o .

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A guerra de rs(>ina da !talia fascisla. c_onti­nua n~ terren9 aCldentado da AbI5s~ia. Ao~ bombardeamentGS sistematicos da;i popula~6es indef~sas, sucedem-so -as ataques descarados as ambuJancias da Cruz Vermelhn e aos- hosp.:tais

. de sangue. o agrande civilisadofJl romano da nova Ita­

fia \mp~rial jn da mastras, de a.nt~-mao, do que viria a suceder ao povo abexim sa por fa­talidade tivessc de experimentar os ubelleficios.o du" civiliza~ao imperialis.ta. Os marinheiros J?ortug.ueses;' que ' ja viajaram PQr aquelas ter­ias a qu'e oir salazaristas ~hamam ftns nos sus co-16niaS i) "sab~Ul belP 0 que c\e'civilisado e c\~ pro.­gressivo tern feito a, burguesia imperialista para elevar 0 bem eslar material e a capacida­de inteleclual das massas trabalhadoras negras. Passados cer~a de ~OO anos apos a subjugayao d!\s popula~oes interiores das actuais colo11las, estas continuam 'a vivor de ,tao,ga, incullos e morrendo de fome. Em cornpensl'rao rc~eberam das maos dos cccivilisadoresu a Biblia, a sifilis, a luberculosc, as chicotadas e a escravatura do trabalho.

A Sociedadc das Nayoes foi criada pelos p"ises capitalistas, para seu soverno. Mas, fo­ram-so a pouco e pouco as ilus6es, e h~e a S.N_ n ada seria se a Unilio Sovietica lei Dao es­iivesse a salvar os princip;os da Paz. Os capi­talistas aposar d~ lerem necessidade de vivcrem em paz uns com os outros, neste periodo tao perilZliante da sua existencia" nao '0 conseguern, porem, pois no.S seus olhos sempre foram maio­res do que a ' b~rriga". Dai ,as contradJ90es ine­~'Hivei.~, e as in'\tit 'lv_ei:; lutas de intercsses en­tre os diversos, est ados capitalis~a~. "

Nc easo pr~sel e a lagl e't,ra ~~enhal um papel de alla GOme JII, '(llIeQ~se pasaar pOI' campe!in da tiberdade des povos: A India, a Egipto, a,.:" A f!ica, a A uscralia, e tantas Olltra~ nal;i9natidages oprimidas pela pata imperialista do Reino Vnido, &30 p'roV'as suftcientes desse «lib~ismo., agora di 5pend!~o. no easo , da _ Abissiniu.

Portugad fascista, pel a mao de Ingla~tra:, oM. podia deixa"f de d~8empe «r lliinbdrn sua rabula nesta ' representa<rao. Os mesmos li­rilnQs que traz.e.n una pais ~ fetto e fogo., , de ha to:anos pan ca, VaG Ia para a Assembleia de Genebra l$n~arjlata~qada~ s€l.bre a «liber­dadeu e a ofidelid.ad6- d05 pavo.s pequenos.

Para nos revolucinarios, que enearamos as queSloes sob aspecto. dif~rente, aspedo (.mico. que pode livrar as nacionalidades op'irn~d~ das tutelas imperialislas, a prlitlca das, san~s a fun do, ap.resenta~sc-lloS eomo ' ~8 via mais t,l1-,. pida o:I.e afogar as desejos imperiaJislas de Mus.­solini. E. se par interesses diferentes os repre­sentantes da burguesia mundial votaram as san~6es, e a 116s a quem cum pre velar para que essas san~oes lejam (le faclo aplicadas ,e nAo fiquem simplesmeilte no papel. Devemosopor07 -no~ a que os barc05 italianos continl1lll} fazell­do 0 seu trafego pcl03 portos nacion8~ Nio devemos coose:uir que saia do pais uma taniea lata de -sardinhas com destiDo aos exeFcitos italian( s! Devemos ' protestar, sempre que 0 «Estado Novo», por "pOrtas e travessas- reali­se fornecimentos a Halia 1

' Discuti Ilas vossas reuni6es II ql.leslao do conflito italo-etiope e vatai prolcstos dirigidcs ao embaixador da Italia em ,Portugal!

••• Ros (Dtabtlra~opes de L!J ~u:nos a ideia de cria<;iio em cada barco,

de grupos de leitores e amigos do cMarin\1eiro "0 Map-nhe,-ro Vermelho Vermelho». Cada ,urn des$cs grupos-alem da lei-

I 'f tura colectiva e discussao d~ cada numero do

o nosso periodico l: pequeno. As SUDS quatro paginas ai estao a atestar est8 verdade. Os nos­sos eseritos, porisso, devem ser concretes e curtos, caso COl1trario fie amos impossibilitados de os publicar.

As narras;oes que mais nos devem interes­sar ~Ao as que abordem aquelas quesloes que interessern directamente os marinheiros.

Por outro lado nao devemos esquecer que a «MaI:inheiro Vermelhou, nao e nada indepen­dentc da 'nOSSB aclividade. A sua publica9~0 nao pepresenta somente uma Sl,rna de esfor~~ e de dediea9aQ. Representa, igualmente, urn diS­pendio eonsideravel.

Se n:\o auxiliares ,, 0 Marinheiro VermelhO Jl 'on~o e qUfl ele !'lode vi-vc.r?

1105S0 periodico, trataria de angarlar fundos pa-ra ele. '

No 'lroximo mimero ja iniciaremos a pub)i­ca~ao 'dos donativos que viermos a receber. Auxiliai, porunto, desde ja 0 nosso jornal!

Precisamos de ' uma verba fixa de iOO es:::u· dos mensais!

Concorrci com 0 que vos for passivel! .-.. ~ .. - .. - .. ---.. -. "0 proh~tarlado e 0 yerd.~elro

dono do mundo, 0 .eu do"o de amanhi. E 61e deve entrar na po •• e d08 8eua dlrelt.. hlat6rloo8, pa •• ar para •• au.. mloa as redea. do po4er, em cada pals e no mundo Intelro ~

DLMITaOl'F

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lio cODsi·ltAmGs· Dem mais ama prislo!

De vez em quando, os dies de fila deSala­za r invadem as unidades para levarem pa ra a Rua- Leva da Morte os marinheiros mais queri­dos e mais· dedicados a nossa causa. As «bel as fl o res" e as «nobres aLitudes » d a cficia lid ade sao eonhecidas: faztm causa cQrnum com a Po!ic ia e torn am-se, ate, emseus agentes . .

. A inviolabihdade das unidades e Hhra mo r­Ia. Os assassinos profissionais,' .assalar iados pelo Estado Novo, teem livre entrada e ainda por c;,ma sa o auxiHados pelos bra'fos agaloados dos nossos oficiais. As a tiludes de cc independencia» de cceleva do moral » etc. e tc, d a ofici.alidnde r e­velam-se nessas oeasioe 'i e m toda . a su a hedi-ondez_ ' . "

Purliuiw, cHnar ;lda;, so mos 110S-~ 'So nos!­quem deve sa~v~r aquilo a que e les cham am o ftbrio dos marinheiroslt S :! ri:mos n6s quem .de futuro deve dar a re sposta a Salaza r. Qu ando novarnentc n Polic ia tentar invadir a un id ad e para rcaJlsar pris6es, r ;!sponda 110s-lhe ~om ' o a rgumento que possL1imo~: U' n05sa fo'rc;: a. . A:, patas dc.s ciies de fila de S al a~ar nao de­

vc:m rnnis emporc afhar a i farti as Ilmpas dos rnarinheiros. nem mai ; pisarilm 0 'conves das uDirlades. Quando se !1proxim arem: fora com e les e com q'uem se pUler ao seu ludo, rnu it() cmho ra oslente ga loes !

Vig il iincia cun:ila llll- ! Alen a ca maraJa's!

~-~. ·O ~ 0-""""'--

LUTE1VlOS SEIVIP~E!

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Thaelmann, filho e heroi 00 proletariaoo

A ccju s tiy a . hitleriana prepara-se novamen te pa ra levar a eCeito mais um a Carc;:a no genero da que foi post a ' em d!na para julga r Dimi­trotC T ra ta ·se do julgarnenlo de Th aelmam, 0 d ir igen te de heroico Partido Comunista Ale­mao e 0 si mbo lo q ue rido do ant ifascisrno mun­dial. Se a ac c; ao de massas, . internacional, con­seguiu libe r tar Dimitroff d as garr as dos .seus algozes cc castan'i1os», um a ac((ao identic a deve salvar aquele que H Itler e sens apaniguados ja sen tenciararp a morte : E rnst T baelmann

T h aelmann II u m <.lo s melbor e5 fi lh o s dli classe operaria ale rna. A sua vida, e a vida de urn r (! volucionar io eonswnte e inteligentemen­to na defesa d os in teresses dos que trabalham. A sua profissiio e.:>t~ bem junto d a nossa, ma­rinhei ros, poi s T haelm ann foi "docker» no porto de H arn burgo- Q uando n ~ s t a c ldade estalou a re­volta das ma ssas ~sfomead as pelos quatro a nos de guerra, vimo.> Thaelma nn, d e a rmas n a mao, com ba ter nas ba rri c"i:tdas ao lado dos rna rinhei­ro . revol uc ion a rios e out ros ,.c om baten res.

A b ll r g'Jes ia n Cl o pedoa aos seus inimigos, a despei to do m anto bord ado das suas t'r ases cmagnanima s ll. Ela ve em Thaelmann urn inimi,.. go per i ~oso que e p rec iso aba ter. . .

No .HI Re ich d<: H itl er, a jus tis:a e um es­freg ~ o ao so rvico da. p ·ande burguesia, da g ran­de 'fina nlt a. L a como d., as leis fazem-se para iludi r as msssas. A Policia de Informacr6es ale­rna - a Gestap'o- ut ilisa aqueles r.H!S rn os met o­dos que nas ja conhecemoi da Rua da .Leva da Morte. La~ corno ca, as res temu rrhas de acusa­~ao " fa bricarn-se". P ,:ra 0 processo de T h :!el­ma nn es tao l onvo~ad a s testern unhas q ue repre­scntam aule l.flcas c r iminosos, com fo lhas ~orri ...

. da s, negras de su jidade. o nosso querido jomal, porta-voz das reivin- E nes tas ci rc unstancias, e apas 3 anos ' de

dicacoes dos marinhC:lros vl\i continuando a incomtinicabi lidade, que T baelm ann vu i com­sua publica~ao, emhora. n50 tenha saido nor- .parecer ante (; s seos a l ~o se.~ . Dinjarnos desde malmenre purque c Cad! compreender guanto ):1 os noss(')s prolcs to$ ao c:nbaixador alemao, esfor~o. quanta energia e vontad e e p re~iso pa- '. ria Rua ' do Sac ram en to 58 exigindo a lib ertac;a o fa que 0 nosso orgao cohtinue a parece rl'do, em de Thaelm am e dos mi!hare:; de an ri fasc is las face das perseguic;:oes constant~s da IT.atilha da alemaes a fe rros! Fortal c<;amos a lut a- interna­policia de i.nforI!,ayoes, que DOS anda sempre a cional a favor de Th aelmann! fare;ar. Mas nos,' camar~d as, nunc a' esrnQrece­mos, nunc a abanJonaremos esta Ima enqu anto a baDdeira do proletariado nao estiver flutuan ­do nos mastros dos navios de guerra. .

Carnaradas: n6s que fOmos es colhido s p:n a sust(!l1taculo da burguesia, devemos ernprega r , toda a vontade e saber em favor da noss a cau­sa. Nada para traz, tudo para a frente. Cami­nllar ate encontrar urn governo operario e c tOl ­

pones. P orque so com urn go verno operti rio e campones e que podemo s d izer qu e semos li­vres e dignos da con cl icao de hom ens.

Carnaradas: nos filhos e. irUl fi os de ( ' I l(~ r a­rios c ('amponeses, nos que ,pel ten-eemos ,\chs-

se dos opri midc s , nBo devernos fic ar a lhe lOs it Tuta que se es t,i tr<1Vando entre a ,; hostes reac­cionaria s fa :s c i~ ta i e os anl ifa6c 'StllS; est a lu la de morte, esta luta sel~1 t re gu a ~, es l::.i lu ra em que h avemos de s a ir vi to rios')s . Por '-lu e ea ma­radas : 0 fasc isfl'o existe enq uan to .vivermo3 d e ­sunidos e desorgan isados. Devemus cnfil eirar em m assa nas hos tes comunis tas I utando de­baixo da b :lOdeira que lem co mo simb ,!o a fo ice e 0 m artelo.

Viva a Uniao Sovle tiea ! Viva 0 Pa rti do C omunis la l Viva a OJ 1<. A. ;

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~ ' •. ~ !.: ~ ~ )

pcp ell libertac;ao dos no~sos camaradas presos! . ARRAN.QUEMOS ·DAS PRISOE,,,, FASCISTAS os NOSSOS

MELHQRES COMPANHEIROS ·DE .LUTA!

o fas cism~ p _lra se tnCl IltCr no poder prel~, 18 a J e vitJm~s:' Fnz-nos I.:mt-rar a-luela$ divill cl ades anti gas q ue car;:-c iam d : sangue pa ra Sd a p~zi guare il1. P ier do que elas, 0 fa ~cis no nao se cont~nta com. suc r ific ios pequ enos. Exige vitimas toaos os Ciiias. E U ~ levas de presos, uS e"'pancamento:; e as tonu ras, sao 0 seu sus tento. . .

Dezcnas de marinheiros, aD lado de centena;.-; de outros anti-fascistas, jazem nos car ceres s~.laza­r istas . Os mel horc ,> q i r i~entes , 0 ; militalll.es m ais queridos do movimento anlifascista estao a l~rros.

Os marinh eiros Guede:;, Oliv~ : , Tabord a, Neto P,dv J, Jaime Franc is~o, Ochember~, RUl Go­mes, e Lantos oUlros,' ao lado de B~nto GOPyalves.!Jose de .::iuus.a, Fogaca, F austino, Alpednnha , Se­leiro, Manuel dos Santos, Fonseca, e mUitas outras ..:ent enas de anti-fascist as, reclamam 8 nos.sa acc ao, tan to para minllrar 0 3 seu :; soirimentos como para alcan~ar a sua liberl ayao. A ORA eon­vida todos o.s m orinheiros a unirem-se dentro das suas fileiras e a refor~arem, destll- forma, a nossa lut a contr a. as brulalidades filscis tas e pela AmnisLia. Envia l protestos' coleetlvos dirigidos as au-' t~onj ades fasG;.istas contra os espancamentos, a :i depocta90e3 e exigi a a mnistia. Enviai esses mesmos protestos a o ficiali dade da Marinha de Guerra. .

.. -------------------.... ;;~~~--~~--~~= D'ento BORtOlUSSI JOSe dO Sousa 9 lUlip FODala

deportados som ~lga,-en-tR! . 6K1~mo& 0 seu Imetlia,to pegressn '8 Metropnle!

NA PB1SAO DE ANGBA

I IltitlSlistlS lom ,as penu lumppidlS I 8 .epaptldDS sem' lulgamenta I , .

Ap6's 2 m eSi S de incomunicabilidade, foram t,Jh :mamente regressaram de Angra 40 de-depo(tadot> para a Forlaleza de Angra , os nossos p.onados que ali se cncon.trav~m. Na sua malO­queridos cama radas Bento, SOllS:) e Fogas:a, sem ria suo operarlos da Marmha Grande, condena-terelP sido julgados. Salazar quer rouba-Ios ados rela su'a ae~lio no 18 de Janeir:). . iloss-a vigil fi ne ia e, ao mesinu tempo, envia-los pa- Mas,- CpOI' aqui ~e ~e 0 que e 0 direito e r a a Fortal esa-tumul o ondo! vivem 'cerca de {50 a jUBtiya salazarista - na Angra continuam en­deporlados unti- fascist as que \' eem a vida fugir- carceudos 9 antifaseistas que in cumpdram ·a£ -Ihe aos b ocados . suas penas. Alguns h:i v.inte e till meses. T am-

Se e certa q ue a ac tividade das orgllnizact0es bern all se eneonlram delido5 sem I jUlgamento,. antifascistas e do,. seus a-II ' t 8 camaradas, entre os mi.Sos e milit am es conse - . Auxiliemos OS marinheiros PreSDS I quais hi alguns co~ ~e-g.n~l' am obsta r a que ~ PV-, . • I senas de meses de prlsao! hCI~ :I:e a.hiasse .os, torvos Lutemo8 pels SUIl , lIbertac&o! Somam, port~nto, em des~S!llO s de S~I a z a r- Os nossos camaradas da corpora~fio, pr~. ! tC? ta1,-17 antl[asclst~s qu~ (( su lc lda~Jos» - nao e me- o:;os e condenados pelo "Estado.NovUlf , conh- , vlyem f6ra da~ pro pn.as nos~ cerlo qu~ se a n ossa nuam a ferros; a pagarem assim a slIa dedi- , leIS do salazansI,Uo .. A lS­accao fraq u~J 2 r os carrdS- cacao a eausa l'evoluciooana e aos JOteresses to se chama «Justlca e cos sal azaris tas acaba rao dos marinheiros. E ' asslm q'ue -a P.~itria nos moral,,! Entre esses 17 p.or mata -Ios longe do wn contempla», se deixamos a .passividade pa ra camaradas figuram os n<?-tJnen le. . A , • lu tor peIo nosso direito a vida! mes ~~ M~nuel Alpedn-

o envlO des-tes ~a~l1.a fa- 0 nosso dever i: salvar os 0035 0S eamara- nha, Franclsco~achapuz, das- para t\n gra slgnlfiea das mais dedicados . Nenh\:lm mariohelro deve Fernando Quinno. Ar­q ue Salazar pretende con-: deixar dd, contribuir material mente para mi. manti) C~Ile.t. Dr. !"1a­d; na-los lora das nossas norar os sofrimentos, 'tanto d QS marinh e ,ros r.u ~ l Baptista (repub~lca-Vls t~S . . . presos como das sua, familia:s. I n lJ ), ctc,. . . . .

Ha que Impo r 0 seu re~ Por imermedio do Socorro Vcrmelho de., Dev ~mos e~lgq· ~ Imedla-gresso par a a metr6pole . vemos levar aqu eles camaradas 0 [ruto do (a lIbenacao desles de-

Non) um un ico ba rco de nosso apadrinhamento. . P;Ol'19dos, deg alm~nte de-guerr a ' d~ y e deixa r de en- E m ca da barco , devem05 constituir . um ~I dos por :Salazar! ' , v iar os seus p rote~ tos as Cornite de Apadr inhamenlo para a re colha . Ad aptal nas n9~sas reu-autori daue s! Nem u 11 uni - de [undos. entre os marmheiros da unidade e Oloes cstu ques tao ! I: o.ma rio helro deve igno- I; ~a ra dlVl;!.lgar entre todos eJes os horrores da Eoviai os vossos pro­ral: .est a nova violen :: ia da I "justis: .n, s a~,:1za t i sta. Devem os cootinuamen- le stos as aUlOridades e it pandilh 3 do ccEs ra do·No- to cxigit· · a libcn a<f iio dos nossos presos! ! ofic ialidade exi giodo 0 rc-vow ! Quercmo5 a sua Jiberta~ li.o! gresso destes camaradas .