No que deu o desprestígio do professor · A desinformação nos empurra para um estado policial...

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02/12/2018 No que deu o desprestígio do professor | Observatório da Imprensa http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo-aberto/no-que-deu-o-desprestigio-do-professor/ 1/4 Domingo, 02 de Dezembro de 2018 ISSN 1519-7670 - Ano 19 - nº1015 Edição nº 1015 Edição nº 1014 Edição nº 1013 Edição nº 1012 Edição nº 1011 Anteriores >> Pesquisa personaliza Busca avançada CÓDIGO ABERTO > No que deu o desprestígio do professor Por Luiz Weis em 10/06/2008 | 0 comentários Com uma das mais importantes matérias sobre as raízes da crise da educação básica no Brasil, o repórter Fábio Takahashi antecipou na Folha de ontem as conclusões desalentadoras de um estudo sobre o preparo do professorado. Apenas 1 em cada 4 dos melhores alunos do ensino médio escolhem o magistério como carreira, informa a reportagem, citando a pesquisa. É exatamente o contrário do que acontece na Coréia do Sul, cujas escolas estão entre as melhores do mundo. Ali, só os 5% mais bem avaliados num exame nacional podem ser professores. Na Finlândia, outro exemplo de sistema educacional bem sucedido, o candidato a professor deve estar entre os 10% com as notas mais altas. O desprestígio social da prossão no Brasil é a causa primeira do desinteresse dos melhores estudantes em cursar pedagogia. Isso conta mais até do que salário e condições de trabalho para afugentar do magistério a elite dos que terminam o ensino médio – embora bons salários e boas condições de trabalho contribuam para a imagem de uma atividade. Os educadores sabem disso. O grande público, não necessariamente. ”Como a prossão é desprestigiada”, diz com franqueza o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, “a maioria daqueles que escolhem trabalhar como professor o faz porque o curso superior na área é mais fácil de entrar, barato e rápido”. A maioria também vem de famílias com baixa renda. A matéria menciona um levantamento da Fundação Carlos Chagas segundo o qual 73% dos 2.700 participantes de cursos de formação de professores no país armam que seus amigos entendem que a carreira não vale a pena. Isso resume “a impressão que a sociedade tem do professor”, observa a coordenadora do levantamento, Clarilza Prado. E a impressão é de que tem fundamento o ditado “quem sabe faz, quem não sabe ensina”. A mídia decerto não tem poderes para mudar essa impressão, mas bem que poderia mostrar, desde logo, que a desvalorização social do magistério não aconteceu por acontecer. A imprensa deu de ombros e a sociedade – leia-se: a classe média – não chiou quando os salários do professorado da rede estatal começaram a cair em termos reais, ao mesmo tempo em que a escola pública se massicava, a partir dos anos 1970. Como a própria Folha registra, nas palavras do professor Dermeval Saviani, da Unicamp, “a opção dos governos foi atender mais gente com praticamente os mesmos recursos. Por isso, os salários foram reduzidos e o prestígio dos professor diminuiu muito. O docente virou um simples funcionário público.” A imprensa vive martelando, com razão, que sem um grande salto no ensino básico o Brasil continuará a se desenvolver aquém do seu potencial. No entanto, quando noticia o mau desempenho da maioria dos alunos nos exames nacionais de avaliação, deixa em segundo plano, ou nem mesmo menciona, uma das causas básicas do fracasso disseminado – a desvalorização social do magistério, que afugenta da prossão muitos daqueles que, de outro modo, fariam a diferença nas salas de aula. Todos os comentários 1 30% dos municípios brasileiros correm o risco de virar desertos de notícias 2 Sudeste: região perde dezenas de jornais e revistas tradicionais* Mais vistos Curadoria de Notícias Solicitar dados públicos anonimamente se torna mais fácil no Brasil com novos mecanismos do governo e da sociedade civil Journalism in the Americas Na semana passada, o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) passou a permitir que cidadãos peçam informações a órgãos federais de forma “anônima”. Isso tornou o país um dos sete no mundo a proteger a identidade dos requerentes, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-Rio). Saiba mais E-book gratuito sobre nanciamento para o jornalismo Edson Capoano O jornalismo pós-industrial alterou a lógica das empresas de comunicação, fazendo com que assinaturas e anúncios nem sempre sejam sucientes para a sustentabilidade do negócio. Nesse contexto, surgem novas formas de capitalização, como o crowdfunding, os micropagamentos, o freemium, os paywalls porosos e as assinaturas membership, além das atualizações dos modelos tradicionais, “Como se banca o jornalismo” apresenta a contextualização do fenômeno e as principais características dos modelos de pagamento. Por meio de artigos cientícos, jornalistas pesquisadores do Mestrado Prossiona em Práticas de Jornalismo e Mercado (MPPJM/ESPM-SP) reetem sobre as tendências do tema. Saiba mais O Brasil no divã Agência Pública A psicanalista Maria Rita Kehl e o cientista político e antropólogo Luiz Eduardo Soares discutem os possíveis rumos do país a partir da eleição de Jair Bolsonaro. Saiba mais Observatório Seções OI na TV Vídeos OI OI na Rádio Serviços Blogs OI Envie seu Artigo 0 comentários Tweetar Curtir 1 0 comentários Tweetar Curtir 1

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02/12/2018 No que deu o desprestígio do professor | Observatório da Imprensa

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No que deu o desprestígio do professorPor Luiz Weis em 10/06/2008 | 0 comentários

Com uma das mais importantes matérias sobre as raízes da crise da educação básica no Brasil, orepórter Fábio Takahashi antecipou na Folha de ontem as conclusões desalentadoras de umestudo sobre o preparo do professorado.

Apenas 1 em cada 4 dos melhores alunos do ensino médio escolhem o magistério como carreira,informa a reportagem, citando a pesquisa. É exatamente o contrário do que acontece na Coréiado Sul, cujas escolas estão entre as melhores do mundo. Ali, só os 5% mais bem avaliados numexame nacional podem ser professores. Na Finlândia, outro exemplo de sistema educacional bemsucedido, o candidato a professor deve estar entre os 10% com as notas mais altas.

O desprestígio social da pro�ssão no Brasil é a causa primeira do desinteresse dos melhoresestudantes em cursar pedagogia. Isso conta mais até do que salário e condições de trabalho paraafugentar do magistério a elite dos que terminam o ensino médio – embora bons salários e boascondições de trabalho contribuam para a imagem de uma atividade.

Os educadores sabem disso. O grande público, não necessariamente.

”Como a pro�ssão é desprestigiada”, diz com franqueza o presidente da Confederação Nacionaldos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, “a maioria daqueles que escolhem trabalharcomo professor o faz porque o curso superior na área é mais fácil de entrar, barato e rápido”.

A maioria também vem de famílias com baixa renda.

A matéria menciona um levantamento da Fundação Carlos Chagas segundo o qual 73% dos 2.700participantes de cursos de formação de professores no país a�rmam que seus amigos entendemque a carreira não vale a pena.

Isso resume “a impressão que a sociedade tem do professor”, observa a coordenadora dolevantamento, Clarilza Prado.

E a impressão é de que tem fundamento o ditado “quem sabe faz, quem não sabe ensina”.

A mídia decerto não tem poderes para mudar essa impressão, mas bem que poderia mostrar,desde logo, que a desvalorização social do magistério não aconteceu por acontecer. A imprensadeu de ombros e a sociedade – leia-se: a classe média – não chiou quando os salários doprofessorado da rede estatal começaram a cair em termos reais, ao mesmo tempo em que aescola pública se massi�cava, a partir dos anos 1970.

Como a própria Folha registra, nas palavras do professor Dermeval Saviani, da Unicamp, “a opçãodos governos foi atender mais gente com praticamente os mesmos recursos. Por isso, os saláriosforam reduzidos e o prestígio dos professor diminuiu muito. O docente virou um simplesfuncionário público.”

A imprensa vive martelando, com razão, que sem um grande salto no ensino básico o Brasilcontinuará a se desenvolver aquém do seu potencial. No entanto, quando noticia o maudesempenho da maioria dos alunos nos exames nacionais de avaliação, deixa em segundo plano,ou nem mesmo menciona, uma das causas básicas do fracasso disseminado – a desvalorizaçãosocial do magistério, que afugenta da pro�ssão muitos daqueles que, de outro modo, fariam adiferença nas salas de aula.

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1 30% dos municípiosbrasileiros correm o risco devirar desertos de notícias

2 Sudeste: região perdedezenas de jornais e revistastradicionais*

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