NOI ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL PARANAENSE Os...

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FtB NOI Numero avulso 100 réis ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL PARANAENSE arana Diretor ADHERBAL SXRESSER NUM. 23 Curitiba, 7 de Maio de 1932 Red,, Adm. e Of. Rua 15 de Novembro, 267 Telefone, 221 Caixa postal R P£trtido Liberal B i ¦¦¦¦¦^¦¦¦—">'-mí*'-**»l**ia*™ttr#1mw1BmmVr~m^ Paranaense Bi) seu proíiráhia está sin- isado lio .seguinte deea- jo: _ RESTABELÍSGIMEN- ) j)0 KliGlMJEN CONSTI- TUCIONAL. A ordem constilueional i ordem das garantias e- ivas; é a ordem da paz o trabalho organizado; é irdem desejada porque é jiic ao trabalhador o ítiniento de segurança DIREITO". _IMPLANTAÇÃO NO lASILs DE UMA VEKDA- DEIRA DEMOCRACIA |'A democracia; o direi- ido povo de se governar: fespeitò de cidadão; a ga- lia da propriedade, são os moveis ou designos pe- los (piais a humanidade in- loira vem se batendo, cujos resultados conduziram ao lustre imenso do pensa- mento humano, que nos tem dado os gênios nas ei- ene ias, nas letras, nas ar- (es; que nos tem dado as ordens morais mais altas e mais admiráveis, do paga- nisnío e do cristianismo; que nos tem dado as obras de ciência e de arte mais sublimadas estudando e desvendando, em seus de- talhes mais profundos, a consciência do homem". 3". A VERDADE DAS URNAS, PELA REAL1DA- DE 1)0 VOTO SECRETO. "O volo secreto, pois. deve ser um artigo do nos- so programa; deve ter en- Irada nas constituições, co- mo base fundamental". 4°. LIBERDADE PENSAMENTO; DE "A imprensa e a tribuna coordenam as opiniões ih- dividuais para a formação da opinião publica; são os grandes veículos da solida- riedade intelétüal dos pen- sadpres, para a ação con- junta. A liberdade imprensa e da tribuna deve. porlan- (o, ser objeto da nossa constante vigilância." 5o. A ABOLIÇÃO GRA duAl DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO "E' insensato que um Es- lado exportador tribute a sua exportação como te- mos feito e em proporção crescente, pois a exporia- ção se faz para a troca das riquezas; conquista ou ma- íiulenção de mercados e, nos mercados, o preço do produto é decisivo para a concurrencia com os si mi- lares ou com os subslilu- los". ti." A APROXIMAÇÃO DAS DISTANCIAS COMO RASE DO DESENVOLVI- MENTI) ECONÔMICO DO ESTADO. "A nossa atividade, pois- deve se orientar no senti- (ío de aproximar as nossas riquezas do mercado con- .sumidor, o que é equiva- lente a dizer que precisa- mos de nos articular por hòas vias de comunicação, unir os diferentes centros produtores- industrializar as nossas produções e va- loriza-las, não por artifi- cios administrativos, mas'to"» pelo melhoramento dos produtos. expondo-os á concurrencia livre dos mer eàdòs". As —^i——^»-—~ . - ¦¦ >^WMW^—i^^—L^i .. ¦ . ²11-i ri ¦Jii _¦—»r'i—'i»ii mi,».» _r..it, mt , B A paralisação das comissões de sindican- cia e da Junta Estadoal de Sanções era uma aspiração dos reacionários do Paraná. Lembram-se os leitores de que os dois jornais perrepistas, o "Diário fyi Tarde e "O ia", diariamente, faziam publicações dirigi- as ao Chefe do Governo Provisório contra funcionamento desses aparelhos de invés- igàçãõ e de saneamento, que, dotados da do- ura e da rapidez do departamento adminis- rativo, fiseram a exumação das maselas de uiitas figuras, cujo facies é a improbidade que ostentavam a falsa reputação de bons ervidores do Estado. 0 iterativo das publicações; o ódio que ¦'otavam aos institutos; o interesse que mos- ravam pelo seu desaparecimento, eram tais ue todo mundo, as pessoas mais despreve- idas não deixavam de traduzir, bem e fiel- e"te, o que se estava passando do lado posto: o medo; o pavor da mão impalpa- cl da opinião publica na gola dos culpados; a Justiça sumaria do povo, arrancando-os os pedestais que se formaram com a inocen- na e a inciencia popular, atravez de anos e nos de falcatruas, cobertas a sete capas. ? Apesar dessas repetidas investidas contra s aparelhos centrais da Revolução, eles se- uiam obstinadamente, sem o capuz farisai- 1 das convenções lesadoras do povo; traba- avam, trasendo no Paraná a luz do dia; os olhos escandalisados da multidão julga- ora> os processos de que usavam os infiéis, 'traidores do povo, os apóstolos dos credos éticos sofismados. Os escandalosos processos de enriqueci- ^nto ilícito que se verificaram na Munici- fhdade de Coritiba: na Municipalidade de °nta Grossa; na comarca e Município de erro Azul; no Município de Ipiranga; no anco do Estado do Paraná; no Tesouro do ado e em vários outros municípios e de- artamentos da administração publica, ai f i- prão Para mostrar ao povo, no futuro, que evolução Brasileira fez-se com o senso j ° das reservas morais da Nação, contra ePra insidiosa dos parasitas de todas as Rstas Que haviam empolgado o Brasil, nem _J**ua administração central como nas ad- ministrações iocais, dos Estados e Municípios, Estava, aqui, iniciado um trabalho de sin- dicancia, acerca das terras publicas, que, cer- tamente, iria descobrir um mundo novo, quando o sr. Manoel Ribas chegou. O seu primeiro cuidado foi matar esses aparelhos de investigação e de galvanisação da moralidade administrativa; soltar a ímo- ràíidâde que se havia recolhido medrosa aos seios acalentadores da ruina paranaense. A ixevoiuçao Brasileira foi um trabalho i>eüsaüu; prèsidíu-à a critica madura e seve- ia tia situação nacional; íez-se com a cons- tiituição republicana na mão; abrindo-se, ime- diatamente, o quadro legal revolucionário; cie mooo que o governo centrai uaçou-se uma ordem jurídica; limitou a sua compe- íencia e capacidade, pelos compromissos pu- bheánieníe assumidos para com o Jt^aiz; e dentro desses compromissos tem se manti uo, ue üiouo a dar a impressão ao povo e ao mundo eivíiisaíío de que esse momento anor- mal nao íoi senão uma passageira deiiagra* çao uas nossas reservas morais, contra uma onda ue corrupção que assolava os povos em formação na America do Sul. kj sr. íuanoèi itioas som as iuses lieçessá- rias a coiupreenüci, por si, a suuaçao gerai; satisieico ua posição, nunca sonhaua, a que íoi levado; ímouiu-se, encheu-se da vaidade ue querei mostrar uma iioeraiidade que nao tem e nem pode ter; caindo nas mãos e soo a direção de pessoas interessadas e íníieis; que, iisongeando a sua vaidade, o estão levando a cometei um crime de iesa-patria; o estüiü levando a contrariar, a trair, os ditames do Cneie do Governo Provisório, de quem e de- legado, e cujo pensamento tem o dever de, fielmente, traduzir e obedecer. Paralisou as comissões de sindicância e de inquérito que são os aparelhos centrais da Revolução c cujo funcionamento acelerado se executar na Capital da Republica, para que a Revolução possa executar o seu pro- grama antes da reunião da Constituinte. Ainda é tempo sr. Ribas! Os movimen- tos de sombras dos fariseus, em todos os tem pos, têm sacrificado as almas simples e aber- tas. Faleceu Paul Doumer PARIS; 7 t União; U hora e 3u minutos. o esiucio üa saúde uo presidente paul buu- iiitsr, ferido ontem, coníornie ja íoi noticiado, 6 desesperador, Os médicos assistentes não têm mais esperanvas de salva-lo. A NOTICIA DO FALECIMENTO PARIS, 7 (União) (4 hora* e 40 minutos). O sr. Paul Dou- mer acaba de falecer. UM TELEGRAMA DO SE. GETULIO VARGAS i)i.víc;-v,.¦ ..... RIO, 7 (União) o"sr. Geiti- lio Vargas dirigiu, ontem, ao sr. Paul Doumer o seguinte tèlegWi- ma: Foi com o mais profundo ps zar que tive conhecimento da horrível alentado de que V. Exa. íoi vitima, cujo atentado provo- cou o mais profundo sentimento em todo o Brasil .Queira V. exa. oceitar os votos que formulo em meu nome e da nação brasileira, /pelo sou pronto restabelecimen— DE Pfc\ PARA A ?>EFEZA PROLETÁRIA!" 7 OS EMPRÉSTIMOS EXTERNOS, SO' PERMI- TIDOS PA KA ORRAS PU- BLICAS DE INDISCUTI- VEIS VANTAGENS ECO- NÒMlCAS, MEDIANTE A- PROVAÇÃO DA UNIÃO FEDERAL As infelizes operações de credito realizadas na Republica velha, sirvam- nos de exemplo. "Os esbanjamentos a que esses empréstimos deram logar. a situação do nosso credito, a miserabilidade a que conduziram a nossa moeda, que tomou dupla a nossa divida externa, fã- Iam muito mais eloqüente- mente do que todas as con- sidérações que passamos oferecer..." PARIS, 7 (União) O jornal 'Htimanité", órgão oficial do comunismo francez, deu, ontem uma edição especial sobre o aten- tido que vitimou o presidente da Republica, sr. Paul Doumer. O órgão comunista não foz c-.mieiitarios. Limitou-se a anun- ciar, em grandes títulos "Em Paris, um russo branco assassi- na o sr. Paul Doumor. O aten- tado contra o presidente da Çrança é uma provocação para t guerra anti-sovietica. De pé, para a defesa proletária". UM GESTO DO "COMITÊ' DOS REFUGIADOS RUSSOS" PARIS, 7 (União) O "Comitê Central <los Refugiados Russos na França" protestou enérgica- (Continua na 4*. pagina) ACÍR GÜIIÂRÃES AS FINAÇAS PU- ÍÍLIGAS ESTUDADAS E CONTROLADAS POR CO- MISSÕES TÉCNICAS ES- PECIAIS Isto "para que possamos proceder com segurança, sem receios das surprezas da malícia c dos prejuízos que constantemente nos assaltam". 9.° EDUCAÇÃO POPU- LAR EFICIENTE E PRO- VÈITÒS POR MEIO DOS MAIS ADIANTADOS PRO- CESSOS ADOTADOS DE- POIS DE MADURO ESTU- DO POR COMISSÕES DE TCNICOS E ESPECIALÍS- TAS. 10°. _ UNIDADE DA JUSTIÇA E UN1FORMIDA- j)E DO PROCESSO "E' uma aspiração nacio- nal, a unidade de magis- irai ura e do processo, a que devemos juntar os nossos votos e esforços defendendo a sua AUTO ORGANISAÇÃO. afim de i|ue tenhamos cortes judi- ciarias formadas de gran- des homens, refazendo-se, por si mesmas» cm sua grandeza e brilho, capazes de formar as cupolas das constituições e ser guarda (ias leis em sua execução, aparelhos de prevenção e repressão aptos a infundir o sentimento da segurança ( garantia publica". (As transcrições são do MANIFETO E PROGRA- MA do Partido Liberal Pa- ranaense aprovado pela grande Convenção de A- gosto de 1931). A data de hoje é de jubi- Io para o jornalismo para- naense. Ela regista o aniversário natalicio do nosso ilustre c brilhante confrade Acir Guimarães, diretor do gran de matutino GAZETA DO POVO. w Jornalista de pulso e de larga visão, feito na escola de um profissionalismo são e vigoroso, através de uma longa e exemplar de- dicação ao pèriodismo* Acir Guimarães fez-se cre- dor da estima e admiração da classe, em cujo seio é figura destacada, e por is- so, na data auspiciosa de hoje, será alvo das mais expressivas e merecidas homenagens de todos aque- !e-s. (pie o (em como com- jianlieiro na intimidade quotidiana da vida jorna- 1/síica. Ao amigo dileto e colega ilustre, o CORREIO DO PA- RANA' apresenta os seus mais afetuosos cumprimen- tos.

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Page 1: NOI ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL PARANAENSE Os …memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1932_00023.pdf · "A imprensa e a tribuna coordenam as opiniões ih-dividuais para a formação

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Ft B

NOINumero avulso

100 réis

ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL PARANAENSE

aranaDiretor

ADHERBAL SXRESSER

NUM. 23Curitiba, 7 de Maio de 1932 Red,, Adm. e Of.

Rua 15 de Novembro, 267Telefone, 221Caixa postal RP£trtido Liberal i

¦¦¦¦¦^¦¦¦—">'-mí*'-**»l**ia*™ttr#1mw1BmmVr~m^ParanaenseBi) seu proíiráhia está sin-

isado lio .seguinte deea-jo:

_ RESTABELÍSGIMEN-) j)0 KliGlMJEN CONSTI-

TUCIONAL.A ordem constilueional

i ordem das garantias e-ivas; é a ordem da pazo trabalho organizado; éirdem desejada porque éjiic dá ao trabalhador oítiniento de segurançaDIREITO".

_IMPLANTAÇÃO NOlASILs DE UMA VEKDA-DEIRA DEMOCRACIA|'A democracia; o direi-ido povo de se governar:fespeitò de cidadão; a ga-

lia da propriedade, são

os moveis ou designos pe-los (piais a humanidade in-loira vem se batendo, cujosresultados conduziram aolustre imenso do pensa-mento humano, que nostem dado os gênios nas ei-ene ias, nas letras, nas ar-(es; que nos tem dado asordens morais mais altas emais admiráveis, do paga-nisnío e do cristianismo;que nos tem dado as obrasde ciência e de arte maissublimadas estudando edesvendando, em seus de-talhes mais profundos, aconsciência do homem".

3". — A VERDADE DASURNAS, PELA REAL1DA-DE 1)0 VOTO SECRETO.

"O volo secreto, pois.deve ser um artigo do nos-so programa; deve ter en-Irada nas constituições, co-mo base fundamental".

4°. — LIBERDADEPENSAMENTO;

DE

"A imprensa e a tribunacoordenam as opiniões ih-dividuais para a formaçãoda opinião publica; são osgrandes veículos da solida-riedade intelétüal dos pen-sadpres, para a ação con-junta.

A liberdade dá imprensae da tribuna deve. porlan-(o, ser objeto da nossaconstante vigilância."

5o. — A ABOLIÇÃO GRAduAl DO IMPOSTO DE

EXPORTAÇÃO"E' insensato que um Es-

lado exportador tribute asua exportação como te-mos feito e em proporçãocrescente, pois a exporia-ção se faz para a troca dasriquezas; conquista ou ma-íiulenção de mercados e,nos mercados, o preço doproduto é decisivo para aconcurrencia com os si mi-lares ou com os subslilu-los".

ti." — A APROXIMAÇÃODAS DISTANCIAS COMORASE DO DESENVOLVI-MENTI) ECONÔMICO DO

ESTADO."A nossa atividade, pois-

deve se orientar no senti-(ío de aproximar as nossasriquezas do mercado con-.sumidor, o que é equiva-lente a dizer que precisa-mos de nos articular porhòas vias de comunicação,unir os diferentes centrosprodutores- industrializaras nossas produções e va-loriza-las, não por artifi-cios administrativos, mas'to"»pelo melhoramento dosprodutos. expondo-os áconcurrencia livre dos mereàdòs".

As—^i——^»-—~ . - ¦¦ >^WMW^—i^^—L^i .. ¦ . — — 11-i ri ¦Jii _¦—»r'i—'i»ii mi,».» _r..i t, mt , B

A paralisação das comissões de sindican-cia e da Junta Estadoal de Sanções era umaaspiração dos reacionários do Paraná.

Lembram-se os leitores de que os doisjornais perrepistas, o "Diário

fyi Tarde e "O

ia", diariamente, faziam publicações dirigi-as ao Chefe do Governo Provisório contrafuncionamento desses aparelhos de invés-

igàçãõ e de saneamento, que, dotados da do-ura e da rapidez do departamento adminis-rativo, fiseram a exumação das maselas deuiitas figuras, cujo facies é a improbidadeque ostentavam a falsa reputação de bons

ervidores do Estado.0 iterativo das publicações; o ódio que

¦'otavam aos institutos; o interesse que mos-ravam pelo seu desaparecimento, eram taisue todo mundo, as pessoas mais despreve-idas não deixavam de traduzir, bem e fiel-e"te, o que se estava passando do lado

posto: — o medo; o pavor da mão impalpa-cl da opinião publica na gola dos culpados;a Justiça sumaria do povo, arrancando-osos pedestais que se formaram com a inocen-na e a inciencia popular, atravez de anos enos de falcatruas, cobertas a sete capas. ?

Apesar dessas repetidas investidas contras aparelhos centrais da Revolução, eles se-uiam obstinadamente, sem o capuz farisai-

1 das convenções lesadoras do povo; traba-avam, trasendo no Paraná a luz do dia;

os olhos escandalisados da multidão julga-ora> os processos de que usavam os infiéis,'traidores do povo, os apóstolos dos credoséticos sofismados.

Os escandalosos processos de enriqueci-

^nto ilícito que se verificaram na Munici-

fhdade de Coritiba: na Municipalidade de°nta Grossa; na comarca e Município deerro Azul; no Município de Ipiranga; noanco do Estado do Paraná; no Tesouro do

ado e em vários outros municípios e de-artamentos da administração publica, ai f i-

prão Para mostrar ao povo, no futuro, queevolução Brasileira fez-se com o senso

j ° das reservas morais da Nação, contra

ePra insidiosa dos parasitas de todas asRstas Que haviam empolgado o Brasil, nem

_J**ua administração central como nas ad-

ministrações iocais, dos Estados e Municípios,Estava, aqui, iniciado um trabalho de sin-

dicancia, acerca das terras publicas, que, cer-tamente, iria descobrir um mundo novo,quando o sr. Manoel Ribas chegou.

O seu primeiro cuidado foi matar essesaparelhos de investigação e de galvanisação

da moralidade administrativa; soltar a ímo-ràíidâde que se havia recolhido medrosa aosseios acalentadores da ruina paranaense.

A ixevoiuçao Brasileira foi um trabalhoi>eüsaüu; prèsidíu-à a critica madura e seve-ia tia situação nacional; — íez-se com a cons-tiituição republicana na mão; abrindo-se, ime-diatamente, o quadro legal revolucionário;cie mooo que o governo centrai uaçou-seuma ordem jurídica; limitou a sua compe-íencia e capacidade, pelos compromissos pu-bheánieníe assumidos para com o Jt^aiz; edentro desses compromissos tem se mantiuo, ue üiouo a dar a impressão ao povo e aomundo eivíiisaíío de que esse momento anor-mal nao íoi senão uma passageira deiiagra*çao uas nossas reservas morais, contra umaonda ue corrupção que assolava os povos emformação na America do Sul.

kj sr. íuanoèi itioas som as iuses lieçessá-rias a coiupreenüci, por si, a suuaçao gerai;satisieico ua posição, nunca sonhaua, a queíoi levado; ímouiu-se, encheu-se da vaidadeue querei mostrar uma iioeraiidade que naotem e nem pode ter; caindo nas mãos e soo adireção de pessoas interessadas e íníieis; que,iisongeando a sua vaidade, o estão levandoa cometei um crime de iesa-patria; o estüiülevando a contrariar, a trair, os ditames doCneie do Governo Provisório, de quem e de-legado, e cujo pensamento tem o dever de,fielmente, traduzir e obedecer.

Paralisou as comissões de sindicância ede inquérito que são os aparelhos centrais daRevolução c cujo funcionamento aceleradose v« executar na Capital da Republica, paraque a Revolução possa executar o seu pro-grama antes da reunião da Constituinte.

Ainda é tempo sr. Ribas! Os movimen-tos de sombras dos fariseus, em todos os tempos, têm sacrificado as almas simples e aber-tas.

Faleceu PaulDoumer

PARIS; 7 t União; — U hora e3u minutos. — o esiucio üasaúde uo presidente paul buu-iiitsr, ferido ontem, coníornie jaíoi noticiado, 6 desesperador,

Os médicos assistentes nãotêm mais esperanvas de salva-lo.

A NOTICIA DO FALECIMENTO

PARIS, 7 (União) — (4 hora*e 40 minutos). O sr. Paul Dou-mer acaba de falecer.

UM TELEGRAMA DO SE.GETULIO VARGAS

i)i.víc;-v,.¦ .....RIO, 7 (União) — o"sr. Geiti-

lio Vargas dirigiu, ontem, ao sr.Paul Doumer o seguinte tèlegWi-ma:

Foi com o mais profundo pszar que tive conhecimento dahorrível alentado de que V. Exa.íoi vitima, cujo atentado provo-cou o mais profundo sentimentoem todo o Brasil .Queira V. exa.oceitar os votos que formulo emmeu nome e da nação brasileira,

/pelo sou pronto restabelecimen—

DE Pfc\ PARA A ?>EFEZAPROLETÁRIA!"

7 — OS EMPRÉSTIMOSEXTERNOS, SO' PERMI-TIDOS PA KA ORRAS PU-BLICAS DE INDISCUTI-VEIS VANTAGENS ECO-NÒMlCAS, MEDIANTE A-PROVAÇÃO DA UNIÃO

FEDERALAs infelizes operações

de credito realizadas naRepublica velha, sirvam-nos de exemplo."Os esbanjamentos a queesses empréstimos deramlogar. a situação do nossocredito, a miserabilidade aque conduziram a nossamoeda, que tomou duplaa nossa divida externa, fã-Iam muito mais eloqüente-mente do que todas as con-sidérações que passamosoferecer..."

PARIS, 7 (União) — O jornal'Htimanité", órgão oficial docomunismo francez, deu, ontemuma edição especial sobre o aten-tido que vitimou o presidente daRepublica, sr. Paul Doumer.

O órgão comunista não fozc-.mieiitarios. Limitou-se a anun-ciar, em grandes títulos "EmParis, um russo branco assassi-na o sr. Paul Doumor. O aten-tado contra o presidente da

Çrança é uma provocação parat guerra anti-sovietica. De pé,para a defesa proletária".

UM GESTO DO "COMITÊ' DOSREFUGIADOS RUSSOS"

PARIS, 7 (União) — O "ComitêCentral <los Refugiados Russosna França" protestou enérgica-

(Continua na 4*. pagina)

ACÍR GÜIIÂRÃES

8° — AS FINAÇAS PU-ÍÍLIGAS ESTUDADAS ECONTROLADAS POR CO-MISSÕES TÉCNICAS ES-

PECIAISIsto "para que possamos

proceder com segurança,sem receios das surprezasda malícia c dos prejuízosque constantemente nosassaltam".

9.° — EDUCAÇÃO POPU-LAR EFICIENTE E PRO-VÈITÒSÂ POR MEIO DOSMAIS ADIANTADOS PRO-CESSOS ADOTADOS DE-POIS DE MADURO ESTU-DO POR COMISSÕES DETCNICOS E ESPECIALÍS-

TAS.

10°. _ UNIDADE DAJUSTIÇA E UN1FORMIDA-

j)E DO PROCESSO"E' uma aspiração nacio-

nal, a unidade de magis-irai ura e do processo, aque devemos juntar osnossos votos e esforçosdefendendo a sua AUTOORGANISAÇÃO. afim dei|ue tenhamos cortes judi-ciarias formadas de gran-des homens, refazendo-se,por si mesmas» cm suagrandeza e brilho, capazesde formar as cupolas dasconstituições e ser guarda(ias leis em sua execução,aparelhos de prevenção erepressão aptos a infundiro sentimento da segurança( garantia publica".

(As transcrições são doMANIFETO E PROGRA-MA do Partido Liberal Pa-ranaense aprovado pelagrande Convenção de A-gosto de 1931).

A data de hoje é de jubi-Io para o jornalismo para-naense.

Ela regista o aniversárionatalicio do nosso ilustrec brilhante confrade AcirGuimarães, diretor do grande matutino GAZETA DOPOVO.

wJornalista de pulso e de

larga visão, feito na escolade um profissionalismo

são e vigoroso, através deuma longa e exemplar de-dicação ao pèriodismo*Acir Guimarães fez-se cre-dor da estima e admiraçãoda classe, em cujo seio éfigura destacada, e por is-so, na data auspiciosa dehoje, será alvo das maisexpressivas e merecidashomenagens de todos aque-!e-s. (pie o (em como com-jianlieiro na intimidadequotidiana da vida jorna-1/síica.

Ao amigo dileto e colegailustre, o CORREIO DO PA-RANA' apresenta os seusmais afetuosos cumprimen-tos.

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CORREIO DO PARANÁSábado, 7 de maio do 103;

da d© presidente da FrançaE' desesperador o estado do sr. Paul Doumer

PARIS, 6 — (União) — O sr.

Paul Doumer, presidente da Re-

publica, acaba de ser vitima de

U matentado, sendo ferido a ti-

ros. O seu estado é bastante gra

ve.PARIS, 6 (União)— Na manhã

de hoje, quando o presidente Pa

ul Doumer penetrava na segunda

sida da Exposição do Livro do

Medico, o indivíduo de naciona

lidade russa, Paulo Gouguloff,

dele se aproximou e desfechou

três tiros, á queima roupa, con

tra o presidente e contra o escri

tor Claude Ferrare, e, por ultúno,

sobre Paul Guichard, prefeito do

Sena. Este ultimo desarmou o

prendeu o criminoso. O presidente Doumer foi imediatamente re

colhido ao Hospital, em estado

gravíssimo.PARIS, 6 (União) — O presi-

dento Paul Doumer melhorou sensivelmente depois de uma trans-fusão de sangue que lhe foi fei-ta. Os médicos extraíram as ba-Ias que se alojaram no pescoçoe no peito, mas não conseguiramextrair a bala que está alojadana base do craneo, atrais da ore-lha, ferimento este consideradoo mais grave.

O sr. Paul Doumer recuperouos sentidos, mas pareço que per-deu completamente a memória.

PARIS, 0 (União) — O agita-

dor Paulo Gouguloff, autor do

atentado contra o presidente Paul Doumer, interrogado pela policia, declarou que queria vingaro povo francês por não ter a

França intervido na Rússia, contra os bolchevistas.

PARIS, 6 (União) — O estado

do presidente Paul Doumer vol-

tou a se agravar sendo poucas as

esperanças de salvamento. O prosidente da França está rodeado

pela família.

PARIS, 6 (União) — O primei-ro boletim medico sobre o estadodo presidente Paul Doumer, diz

que o enfermo recebeu duas ba-ias, sendo uma na base do era-nco e outra na axila direita, quo

produziu grande hemorrhagia, se

guida de um estado de coma, bem

pronunciado. Já foram feitas 2

tra sfusões de sangue.PARIS, G (União) — Foi apu-

ràdò que Paulo Gouguloff era rX

presidente Mos fascit^is russos.

Contra ele foi expedido, ha seis

A organização dos madeíreíros emassociações de classe

S. PAULO E PARAM' FORMARÃO UMA FRENTEÜNICA DE DEFESA E PROTEÇÃO DA INDUSTRIA

meses, um mandado de expulsão

do paiz. Gouguloff ora tido co-

mo agitador, encontrando-se no

seu "earriet" frases quo parecemindicar a premeditaçao do crime.

PARIS, 6 (União) — O atenta

do perpetrado hoje contra o presidente Paul Doumer, repercutiu

extraordinariamente em todo o

paiz, causando uma impressão do

lorosissima. O interesse em conhe

cer o estado de saúde do sr. Doumor reflete-se em centenares de

telegramas que chegam a todo o

momento em Paris, com votos do

restabelecimento. De vários pon-tos do exterior, inclusive da Amo

rica do Sul, chegam também con

tinuadamente telegramas lamen

tando o atentado.

PARIS, G (União) — Até ás

11 horas da noite, d ehoje, o es-

tado de saúde d0 presidente Pa

ul Doumer não havia sofrido ai

teração alguma. O "boletim" me

dico anunciava que o enfermo es

tava com uma temperatura du I

37,02, e com 120 pulsações. O es-

tado do enfermo é grave, cstttn

do cerca de 20 dos mais notáveismédicos francezes á sua cabeceira.

A SESSÃO DE ONTEM, DO CONSELHO CONSULTIVOCom inicio as 15 horas e meia

realisoii—se. ontem, a 30a sess&°ordinária (Jo Conselho Consultivodo Estado do Paraná, com o com-parecimento de todos os conselheUros.

Aberta a s<'SSáo Pelo sr. presi.

dente, foi lida a ata da sessüo an.

terlor que, posta em discussão, f»l

aprovada.

O sr. conselheiro dr. Pedro V.

Martins, relator d<> processo n>.

45 em que o (IV. Artur da Sllví

L,'me pede reintegração no cargo,

pediu "" Conselho aprovação de

um pedido de informação sobre a»

sindicâncias feitas em Cerro Azul

ouauto a sua atuação naquela ci-

dade O Conselho por unaniml<ia-

de apiovou o pedido do conselhei-

rc d>'. Pedro V. Martins.

Passando,-se a ordem do dia ceai.

bo a palavra a0 conselheiro tt?

Álvaro Barroso Júnior, relator do

processo "'" 11.9, no qual Joaquim

Murlcl pede contagem de tempo.

C conselheiro relator terminou pe.

Io indeferimento do pedido no que

foi seguido pelo Conselho-

O processo n° 120, relutado pe.

Io conselheiro W. Álvaro Barroso

Júnior, conste de um pedido fe'-

to Pd» sr. dr. Francisco R. Aze-

vedo de Macedo para a sua rein.

tcgraçSo no cargo de advogado B°-

ral do Estado. O relator, em se"

parecei concluiu Pelo indeten-

mento ''o Pedido, dando uma su.

Ke£lão ao sr. interventor, para

iproveltaiiiento oportuno, do reque.

rente, n-> «8? foi seguido peln

maioria d» Conselho-

O processo n» 128, relatado pel»

ar Hugo Mader, consta de um

pedld» de medição de terrus feito

,,or Antônio Taques Sinh—.

O a>' relator concluiu pelo defe-

rímento da concessão ao preço de

12S00O o hectare, que foi seBuiU»

pelo Conselho.

O Sr eonselWTTo tte. Alvar.

Barroso Júnior, tomou a palavra

para relatar o processo ng 133 em

que Joana »*\C'e <le Stalco, dÜÇ-

tora de Jardim de Infância, pede

aumento do vencimentos a que tem

direto por ser normalista cem

mai.s de 20 anos de serviço. Os sr.

conselheiro dr. Luiz Quadro PC-

dlu adiamento do Julgamento e

vistas il°s autos.

O processo no 140, relatado pe-

|0 SI- "conselheiro

tte. Álvaro Bar-

.o-o júnior, consta de um pedi.

üo por compra, de 50 alqueire»

dè terras nu comarca de Fóz d»

Iguaçu'. O Conselho, por maioria,

deferiu o pedido ao preço d" le -

gislaoão vigente ao requerimento.

Continuando com a palavra o sr.

tte. Álvaro Barroso Júnior tratou

do processo n" 154, em que Uálá

de Marco, pede á Pre.eltura Mu-

nlcipal, prorrogação da sub\-!eii-

oão de 5Ü5000 mensais Pttra cls-

tear os seus estudos de aperfeiçoa,

mento de pintura; tomo aluna do

prof. Aiideison. O Conselho, por

maioria, resolveu conceder o P»'

dido por mais um ano.

O proce3so n° 101, em que c r«_

lator o sr. tte. Álvaro Barroso Ju.

nlor, consta ue pedidos de diver-

de concessão de

A seguir o sr. conselheiro Hug->

MudeV tratou do processo n° 107,

em que Pedro Gavicr do Rego pe.de, por compra, a concessão de200 hectares de terras "O munlcl-

pio de Fúá do Iguaçu'. O sr. re.

lator concluiu o seu parecer pelodeferimento, ao .preço da legisla,

vão vigente, no que foi seguido pormaioria do Conselho.

O sr. conselheiro dr. Pedro V.

Martins pediu a palavra para dar

o seu parecer sobre o oficio h" lü!

do s'r. dr. Prefeito Municipal, pe-

dindo, com urgência, a aprovação

dos decretos "rs. 1 e 39, co"-íonne o processo "° 105. O sr,

relator terminou Pelo deferlmcn.

t0 no que fo iseguido pelo Con.

Solho-A's 18 horas e meia foi encer-

rada a sessão.

xi iiM ii II

Não trafegaram ostrens entre S. Paulo e

SantosS. PAULO, 0 (União) — Em

conseqüência das greves dos opi-

raries das estradas de ferro, o»

trens n"" trafegaram hoje ehtie

esta capital e a cidade de San-

toS.As adesões aos grevistas Crês.

coram de ontem para hoje, achan-

do.se em parede qunsl a una"1

iniciada operaria da São Paulo

Knllvvay.»o — t&mtsem »¦

Assinado, enfim, o ar-misticio entre a China e

o JapãoÇHANQAI, 0 (União) — A's 11

lionis e t!õ miüUt03 da manhã d?hoje (hora local), no Consulado

dos Estados Unidos, teve legar a

assinatura do tratado de armisti.-

cio e"ll'e a China e o Japão. Era

ccnslequeiicia, começara amanhã aretirada da esquadra e das tropas

japonesas.PEKIM, 0 (União) — Varias as-

sociaçõi-s mui.Japonesas, daqui e

do Tientssin, iiecusam.se a obe-d ccer as ordena relativas a sua

imediata' dissolução e declaram-

so decididas a .prosseguir na boi.

ci/tagom contra o Japão, mesmo

que a paz seja definitivamente con.i-l uida. '• '¦

Foi baleado por uni companheiro de trabalhose faleceu no Hospital

de Ponta GrossaEm carta datada de ante-ontem

o chefe do trafeKo <hi São Paulo

Rio Grande comunicou ao sr. otte-

fe. de policia que, no dia 28 de

Abril, próximo findo, por volta

das 9 horas e 30, quando uni

Irem de cargas que se dirigia a

c-sta capital aproximava.se da es-

cação de Nova Restinga, "o qui..

lometro 228, deparou, o maqulnts

ta com um homem estendido bo

hrê «s Unhas, acenando um leuço

vermelho.Estacionada a maquina,

traUir.sc de "Overifi-

cou O condutor

hdmem que apresentava gravo fo-

rinicnto no ventre.

Submetido a um Interrogatório,

declarou o ferido ehamar.se P-i.

tiro Tohias, s(!r casado, com 40

unos de idade, guartla.íreios ds

linha Itararé-Uruguai, residir em

Pontu Grossa • ter sido ferido por

Argemiro Messias, também fuiicio-

nario da estrada, residente na

Princeza dos Campos.A vitima íoi transportada para

u residência de se"s genitores, cm

Nova Restinga o, "o mesmo dia,

transportada pura o Hospilnl de

Ponta Grossa, onde velo a fale.

còr-

No dia 1G do corrente, os ma-

deireiros paranaenses deverão

reunir-se, nesta capital, para a

aprovação dos estatutos sociais

üo Centro de Comercio e Indus-

tria da Madeira do Paraná. Nes-

sa reunião será eleita, também,

a primeira diretoria da futura

entidade representativa da elas-

se.A Iniciativa da fundação do

Centro — disse-o o industrial Ivo

Leão, seu principal pròpagandls-ta, em rápidas palavras ao nosso

jornal — visa acima de tudo unia

larga politica econômica de defe-

sa e incentivo do comercio madei

rei ro, pelo acordo leal e justo en

Ire todos 0s interessados. Estabe-

lucer o equilíbrio entro o consit-

mo e a produção, com a distri-

büição equitativa das possibili-dodes de lucros, será a formula

que realisará o milagre do bem

estar geral. Sem se imiscuir na

parte puramente comercial dos

negócios, o Centro será, entretan

to, o controlador da economia g.eral da industria e do comercio

das madeiras, agindo em conjun-

to com o seu similar paulistanoe os que se fundarem nos princi

pais centros de distribuição o de

consumo.

A propósito do assunto, o Bo-

letim do Centro do Comercio e

Industria de Madeiras de S. Pau

Io. publicou um excelente artigo

assinado por João Paysano,

que com a devida venia traslada

mos para estas colunas.Para ele pedimos a devida aten

ção de todos os majdoireiros pa-ranaenses:

"O Centro de Madeiras de SãoPaulo já está aparelhado parase tornar, dentro em breve, um

elemento eficiente de colaboração

para o produtor e exportador demadeiras, tanto do interior donosso Estado como do Estado doParaná.

Eleita que seja a sua nova diretoria e depois de organisado de-

finiti vãmente o Centro de madei

retrós fundado em Curitiba, que

terá, sem ouvida, a colaboração

valiosa de touos os componentes

da classe, no Estauo visiiilio, pro

vavehuciite auxiliivdos também

peio pocieroso concurso da asso-

cittção que os industriais do Sul

pensam fundar em Ponta Gros-

sa, e certo que começará, sem de

mora, entre São Paulo e o Para

ná uin intercâmbio cie idéas com

o fim de fixar o programa no-

vo que corresponda á aspiração

e necessidades dos industriais dos

uols Estados.Temos a certeza que os madeirsi

íos paranaenses, depois de as-

sim organisadoo, encontrarão aformula definitiva para livrar aindustria do cháos em que soacha na produção e exportaçãode madeira, procurando orientaia com êxito.

Regular a exportação de açor-do com as necessidades de consumo; melhorar o produto; facill-tar aos serrndoros numerário para o seu custeio ; uniformisar eregulamentar as classificações,—tudo isso, e tantas outras quês-toes que estão a requerer ener-

gicas providencias, entrarão des-du logo em estudos o farão par-te de um programa a ser truçado e cuja execução não devetátemer obstáculos.

Por estas mesmas colunas, ha

poucos dias, deixamos expostacom clareza, a atitude de boavontade para a luta que animaas três forças quo vão compordefinitivamente as organisaçõesparanaenses e paulista entrela-

çandonsc para (desenvolver con

juntamente as operações necessarias á defesa da industria ma-deireira. Produtores paranaenses,compradores paulistas o comissarios de madeiras estão a postos,prontos a executar todos os movimentos exigidos pela necessidado da união de esforços em be-neficio dos interesses coletivos.

Para deante, pois i

A situação econômicafinanceira do nortç

Expostos ao chefegoverno provisório, pIo major Tavora, os p

blemas máximos doBrasil

RIO, 0 (União) — O major Jrez Tavora apresentou hoje, noGetulio Vargas, o so" relatóriolativo a viagem que fez rcoenmente ao norte do pais.

Sabi

O major Jttiirez Tavora expô

situação financeira e eeonon

doa Estados do norte e diz

para a regularisaçã» dos comj

missos financeiros dos Estado;

União deve fazer sentir a

Estados o aos seus credores

eslá disposta a ser íladora de i

dos no sentido de reduzi-lo

nutras proporções, compatíveis

n sua aluai capacidade fl»u>k

ia.O caminho mais razoável

salvai' a economia nacional, Ji

ser a racionalização tributaria. <

a abolição total, ale o an

1D0G, de todos os impostos in'

esladoais e tt Passagem do Inif

to de exportação, também ai,

ano de 193G, par» u União c a

gulamcutução, ainda em 1932,

impostos territorial.O eX-chefe da delegacia do

le concluo dizendo que cui"l»

ditadura, s°b pena do ter foi

do a sua finalidade, encarnin

n uma solução definitiva os

guintes problemas:PRIMEIRO — A indcpeiiifc

do Poder Judiciário '¦ " unif

ção da Justiça em uni Còdiüu

Processo;SEGUNDO — A uniformli

do ensino publico;TERCEIRO — A racional!»

d<> sistema tributário;

DANDO AZAS AO PARANÁ'A grande festa de aviação de amanhã

O pára-quedas falhou,morrendo o paraque-

distaLYON, 6' (União) — Durante

uma festa de aviação realizada hp-

je, à. tarde", ,,m paraquedlsta fran-

cês jogou.se de Bordo 'le um avião

de uma altura de 400 metros. O

paraquedas não funcionou c o pa.riquedlsta pr^-cipitou.se ao solo,esmagando.se, a uma distancia de300 metros do campo de aviação.

sos, terras, por

....n.pru, no município dc Guará-

punvn. O Conselho, por maioria,

deferiu o pedido no preço du legis-

loção vige"'o.

O ministro José Ameri-co continua bem

dispostoRIO, 6 (União) — O Ministério

da Vlação recebeu comunicaçãotelegra lea de S. Salvador, infòr-mundo que o ministro José Ameri.co de Almeida d'"mlu bem duran-te n noite passada, amanhecendo

1 bt.'m disposto. Os demais feridos-tombem continuam experimentandomelhoras.

O gabinete austriaco naiminência de renuncia

VIENA. 6 (União) — A impren-

ku desta capital anuncia uma pro-

vavei crise ministerial, acresceu-

tando que s'c esp0i-a, para amanha

cedo, a renuncia coletiva do ga.

binetu austriaco.

BALSA NOVAQUASI CEM ALUNOSPARA UMA SO' PRO-

FESSORACom vistas a diretoria

Geral do EnsinoO Grupo Escolar de Balsa Nova,

que ha tempos passados linha 3

educadores, conta atualmente cOin

uma só professora para lecionar

perto de cem alunos! E' verdudei-

ramente penosa a situação da ljh

nha de combate ao analfabetismo

nesta localidade. E1 ainda lamen.

tavel que não tenham Os nossas

altas autoridades tomado uma pro.videncia de caráter urgentíssimo.

Jã fizemos sentir, através de

correspondência póv estas mcsmns

colunas, a vinda de mais profes.sores para o grupo local, afim de

que se não sacrifique a única edU-

cadora, professora Maiiu Luim

Franco, que está à testa da In, 2a

L. 3" sériesI Si, o nosso grita de

socorro, cm prol do ataque ao a-

nuirabétlsino, não for ouvido pelosr. diretor do Ensino, ffl-lo.êmos,

de ora avante, á'o sr. Interventor

Federal, para que S, exa. tome em

consideração o nosso apelo.

Voltaremos, pois.Balga Nova, 4 do Maio de 1093,

Conforme JA temos noticiadou alisai-se-á amanha a Festa deAviação patrocinada pelo Aero jCluli do Paraná.

Este espetáculo inédito puraCuritiba, apresentado pelos sraAlbert Layer, "o az de acrobaciaue Charles Astor, "o diabo do ar,'"só é conhecido no Rio e em SãoPaulo-

Apresentam/^ abaixo o progra-ma do emocionaíiibe espetáculoque a população de Curitiba. Iráassigtlr.:

lu — Pilotagem de Alta Escala'.— Evolução, cursos verticais, stals,piques, etac por Albcrl Layei-,2° — Caça de Balonettesi — cora" lieliee' do avião, por AibertLayer. 3" — Passeio Pelas Azasdo Avião: — acrobaclas e equi.Ibrlos diversos u 200 nilrs Je ai.tura. por Charles Astor. 4o —Acrobaeias Aéreas: — universo,men, roll, looping, fox.trot aéreo,parafuso da morte, vôo do dor-So, etc...., por A. Layer. 5» —O Trappzlo da Morte: — exer-eleios ginásticos e acrobaeias notrupcí-.io n 180 kmtrs. por hora,por O. Astor. G" — SensacionalSapo de Paraquedas; — á 1.000nitrs do altura, por C. Astor.

Achnnilo'-se nesta cidade o azbrasllero cap. Reinaldo Gonçalves,foi o mesmo convidado a vir abri.

"CORREIO do PARANÁ"

Prevenimos aos senbo-res comerciantes e indus-triais conterrâneos que »direção do CORREIO UOPARANÁ' não autorlsoupessoa alguma a contratarpublicações ou anúnciospara este jornal.

Outiosim, comunicamosque somente serão aceitaspublicações c anúncios doestubeleoimentos de reco.nhecida idoneidade, e,mesmo assim, quando tra-tados diretamente com aadministração do COR-HEIO DO PARANÁ'.

llianlar a festa de aviação, este

atendeu muito gentilmente o pe_(lid<>, tomando o só" cargo partedos números confiados a AlbeitL:;yer. O Cap. Reinaldo Gonçalvo-s

já trabalhou varians vezes cm SãoPaulo com Charles Astor e os elo.,

gios que este no.s fez daquele pi-loto vêm confirmar o que tinha.nios ouvido -lobre o grande *>'¦

Patrício. Com e«ta valiosa aquisi-

ção o programa da festa ficaraentão confiado a unia verdadeira"trinca de azes". Na festa do a-manhã o publico curitibano teráoportunidade de assistir nn reali.nade aa verda'leiras acrobaeias.

que só eram conhecidos ntravezde "films"", com os po^sivcis"trues" fotográficos.

Durante o espetáculo do domln.go, por especial gentileza de ai.gumas casas comerciais, serão dis-tribuido pelo avaiào que voarábaixo sobre a assistência, 250 eu.velópcs contendo vales com direi-Io a valiosos brindes pelos se-1guintes casas: — CASA LONDRES:gravatas, meias, ele.; CHAPELA.PIA KOSMOS, chapéus, calçadosetc: DROGARIA SUISSA, 1 ma.quina fotografioa e valiosos brin.des; LA' NO LUHM, perfumes, eoutros artigos, "de lá do Luhm;TqDESCHINI & IRMAOSf BO pa-coles dc massas. Com estes brindeso espectador terá além de umsensacional espetáculo a prohabi.lidade dc levar para casa umalembrança desta festa.

QUARTO — A instituião de

gãos técnicos, autônomos, cápi

de garantir a continuidade da

loção de problemas nacionais;

QUINTO — A instituição ilc

Tribunal Administrativo e a ro

delação do Tribunal d<' Conta:

SEXTO —- A solução in»

das questões ora existentes s

limites intqtfjestadoiils, até que

chegue á solução definitiva da

visão racional do paiz em uni

des equilibradas;SÉTIMO — A decretação de t

lei estabelecendo a iiacionalto

das minas e quedas dágua;

OITAVO — Coordenar as noí

gorais do ante-projéto cQnstl

cioniil.

AINDA 0 LUTUOSACONTECIMENTO 1

JACARESINHORecebemos ontem o seKuinle

niunicado:

A.MA

ontenveloivitssi

pce ei

co»-'Io e

o i""corta,

impié s"fnllto

quclaperfui

peledelic

los" '

x at«lei», '

llllivaa '

'tO, «!

qualturo :os'l, cuma

.1903 t'

bom »'}: COtom t

s, ãcellioH

i"com

e sni'

acura

liemc, talEste

uniam setor eeu tislisp

S»-M;ijvistanão (

ciíniiçfu

A próxima temporadaem Guaratuba

Com o aproximar do inverno, quepromete aer rigoroso, vão pròçu:

ratido os serranos o refugio de negsas praias, e, de todos, dentre elas,ressurge a admirável Guaratuba,a rabihu das praias pãraiiaehses.

Apareliuida como está ,com ->seu admirável Hotel Avenida, embreves dias teremos Guaratuba povoada dos banhistas, qu0, todos osanes, para ali se encaminham.

A Empresa Balnearia, que t0mdotado esso maravilhoso recantodo notáveis .melhoramentos, estáempenhada em que a temporadaque se inicia seja verdadeiramenta

encantadora;

"JACAREZINHO, '

desmentir as noticias ante'»

publicadas pelos Jornais dai,

falsas. O prefeito dr. Castro

nior saia da câmara mi,n"

quando foi, inopinadamentc

eado pelo dr- Ari Tel"S I"1

achava- dc emboscada. Procu.rl

agredido reagir, porém Já "«l

d sem forças não ponde f:iz°r

de sua arma. Nesse Ínterim,ivceu um terceiro que toI'°

dr. Ari Teles. O que esta.Jt

lamente comprovado, pela di

ça existente entre o calil"'e d0

volver do dr. Castro JuniQ?

bala que feriu o 'Ar. Ari Telí!

O inquérito íwücial prosaiPor pessoas hoje chegada dl

Ia zona nos foi informado 1

estado do prefeito Castro M?

ChnnpenmuiSenlhe

«dor ,81W c

emJo lln

Foiom0 \(Io li''Km

I lngrrnllif

genei

M P

Zfin :

ii ex:ilvciri

Jun

grnvissiino, visto como lodiw

4o Coilossos

d« síireto

"o d

Srta.curso"igcuinntalia duifiiam

dileinpero

da ei

balas o atingiram no vent (

Ao contrario do d»c aXl

mente íoi noticiado pela i"'!'1

da capital, o dr. José MerW.

seguiu para Jacáréslnho, a"

presidir o inquérito a respe •

fáio, visto como o sr. MimoC;

bas havia designado oRibeirão Claro para u

do Iodas as dellgenclas

l S clar

Costa

ilcU'61. ele»

A PRISÃO DO PJRÍJTO DE RIO BRA^1

O sub.delegado do B?*

sr. Leopoldo Bel/.ack, soUC ^

tem ao sr. cel. Chefe ^ ¦

as necessárias provide"csenlido de ser rcquls»l,a°

^mando da 5". Região o sr.

sé Meireles, delegado ''a (

Alistamento de Rio Bra""1'sub-d1"

d. Ca•* naHtid

,0 doPla.hde u— N« dorua (

' B»li«gulu•oluviiottoStroitMa. l

5 Kos

Asrompnrecer àquelalio dia 9 do corrente, rt,riis afim de prestar 0«'

^do inquérito referente á Pf

Prefeito do Rio Branco, s'

pim Purquim de Siqueira •

UBisticri em« cde A

perun

Aliir; J(

de ,;Iski.;'lchnta 5lottjuj

Page 3: NOI ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL PARANAENSE Os …memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1932_00023.pdf · "A imprensa e a tribuna coordenam as opiniões ih-dividuais para a formação

do lijJ unhado 7 de mal» jto "33

micáíortç;fe iio, ios p

)s do

CORREIO DO PARANÁ'

nnjor j|oje, n0laiòrii'¦ í-epcnl

ra expleeononl

o diz)S C0I11]

Estadojir a¦doresia de acl'duzi.lo)ativeis

ftiiunj

avelonnl, Jilutarinq) anoistos im

do impbem aliifio e an 1D32

íla docui»l>r|ler rói|

jncaminiva oa

lopeiiiliia unlfjCódigol

lí'oi'nilza|

sionali»!

uião deios. caplade dacionais:liçãc ileo e a ro! Conto?fio in'-'entes S1até quí

itiva (iaem uni

ição dei

çionaltolagua;i- ns iiQi?

çonsti

'UOSníTÕIHOseguinte

e* eso Social |Gorr ío Desportivo

i nnteriolis dai, I

Castre

ontem, •»«* d« *•»>' •«!«•

U-elop", nunca 1,onso1 qUe e

vlcsso ca"s»r uma tflo ««ave

bL, me o oração <> «e.to de

|i0 e expressivo da alma gene

amiga qae ontem, com aque

LrtI, me velo dar a consola-

lmP',essa° de que Roèa-Marla,

i Bc> n enganadora ílcfio da mi

l fantasia.Leia carta singela, sem ou-

Inerfume a não ser o que nela

oclo contato leve da mãost-

I delicada que a escreveu, ••

lòso e gentil desconhecida —

L a(« a minha alma lrm5 e

j,elll _ confortadoramente me

Lava a procurar minha Rosa.. "\ tua Rosa.Mario,

Z 'cstou

certa, dUia, existe

qual tu a Idealizaste ; uma

taro suave como uni anjo, d>

osa, cheia do bondade c ternu

orna crcatnrlnlia q»» compre.

a9 tuoB aspirações, que esti. „3 teus esforços, que faça vo-

liçm alto 08 tOUs ideais, a quem

ftí" COnCilW lf>m simplicidade,Lm tu co'iifcsses as tuas doce

|s de quem tu rocebas d°cealellioH e suave» palavras do con

[o, diria creoturinha que JUl-com bondado as tuas fraque-

e Bnibo perdoar com lndulgon

oouraja! quo cnepntraríis, de: _ | alves breve, talvGs ta.-

liem uode sf que muito dl*c, taivês bem perto de ti.. ''

Este punhado de esperairçuunia míio dadiyosa derramou

m sobre o meu corac&o, fÔSItor esta poeira de Felicidadeeu tenho a impressão de versuspensa no ar.. _

'sii-Maria, minha encantadoraivisla, a "minha" Rosa_Ma-não existe.sa creaturinha quo a minhaInação creou toda feita do so

í o ili-senso com quo alimen-chnma siiRradn da minha Ha

e perfumo o lrieu pensamento-muito lhe asrradceo, oli ! migeneroso desconhecida, "oulhe, agradoço o consolo con

'dor o amigo que me enviounua carta.

om retriliuiçíio, faço meu oIo ardente de que esta "poei-e Felicidade" va envolve-la toomo uma nuvem luminosa, for(Io uma redoma cm tcJrno defigurinha de santa, deste va.

lngrimns, purificada pela unnmagnânima do seu caraçaosl

generoso,C. F.

"fBIMENTOS

'Zem anos hoje :

" exlna. sra. d. Helena Foglallveira, esposa do sr. João Sll

•liinior, corretor desta "pra.

ACIR GUIMARÃESmuni' ta contrario d0 que noticiaram

imentr,el"s <!"'

ndn dif'illbre *Juni"r

Vri Tcl«

prossffgadn da<mado 1itro J"»1o todiw

,cie a'll,rela iiiii"i Merh',ho, aW

rcspel?MiuiocüoU'<

ii Cel"

iS.

PBÍÍiRANIn BOC"1

sito»

««sós colegas, a data aniversad" sr. Acir Guimarães, nos-

Procurt Üretur, é hoje que se passa cjá Ml< no dia cinco.

ie faze'íterim,lie bnl"—* «-** u.w **wje «, sou muiesta £

"scurso de ...ais um aniversanatalicio da gen.tul senhoritaüu Conceição Tavora, graclokr"amcat„

de nossa soeledCae ecweta d0 dr. Maurício Tavj"Peioso delegado de CostuQa capital

r,!>. Maria Conceição T«vora' ",so do dia de hoje assinala

P C ' «1 1! N I O S

\ç '«?'« do sr. José Souto

rio' ° ^° sua exma. coiisor.

P- fundida Corrêa Costa, reli-r-n? L""u' íoi' "° dIn 30 d0

J '«do, enriquecido, com 0 aQ.| de um ,-ubosto nieiiino, que,Z », 1Sma1' receberá o no..^

Manoel Eduardo.•7"riNo Cail<nic de S5o Case-rn,° |

aboao- prolongamento> Bolivar^1?111 (avonldn S'-«eeiii.,1 '' rum registrados

&£ ^cimentos:í^to oS^ filh° "e LU|ZFroiotto. 'r0nlCa °SOvVS-

^Madalena Kosle n, filha deK°sl'en o de d. Pel«gia Ko-

£,SelKrle"' fllh(> ^ JosO'ma L d- P(--lagia Kosicn.I de a Ia na60ida morta, fi.

3^oȒ^;^6vvol8kl; fl,ho

'•¦d,fl»rt#«d. ' Wldmlla Mlchnl Dobro-

ilottaJ:h,0t,aB

solíc. ddenct«s

mil

lado do

¦ 6 prico, feii-a' •

:JÍ

ia de Al-de d. Erna

Oridas Any Andring, filha deEmillo Arno Andring e de d. Hul.da Berta Dallmann Andring.

Holanda dos Santos, filha deMalinel Caetano dos Snntos e ded. Jogeflnn Preltcs d<>s Santos.

Madalena Pantinatto, filha dePedro Pantinatto o de d. Ana Ma-nika Fantinatto.

CONTRATOS DECASAMENTOS

Contrairão matrimônio, hoje,nesta capital, a graciosa senhori.nha Helena Alvbi de Oliveira, fi-lha do saudoso sr. João Alvin deOliveira e d, Paulina Pscherii Oii-velra e o Jovem Duleidio Landnl,do conierc-io desta praça.

Contratou casamento nestncapital, com a gentillsslmii srta.Avani Mnnfredini, filha dileta dosr. Júlio Munfroüini, alto funclo..nario estadual, o sr. Cezar deFrança Bltencourt, funcionário d^departamento de1 Contabilidade, daCompanhia Forço e LUZ do Pft"rnnâ.

CASAMENTOSCONSORCIARAM.SE sábado !>•

passado na sala das audiências d°Juízo Distrital de Sã» Casemiro doT.iboão: — O gr. Domingos Ongn.ro com dona Adelaide Sartor deOlveirn. O sr. Francisco Bunlekcci.n dona Tereza Foggiatto. O sr.Francisco Manika com dona JúlioCebola. O sr. Ja&o Beheba com dl;-na Julia Tuvkovvski. Osr. Joft»Stanski Batilta com dona MariaBerna. O sr. João Alberto Ottocom dona Filonienn Lidia Erlhttl.

Rcallza-so hoje, nesta cnpl-tal, o enlace matrimonial da ura.ciosa scnhorlta Tereza Scheibe, Ir-mS do sr. Paulo Scheibe, com osr. Francisco Romfeld Sobrinho,

Servirão tio padrinhos, por par.te da noiva o sr. Lucian0 Jumlne, por parte do noivo o sr. Ter.tuliniio Raimundo.

CURITIBA E ATLÉTICO PARANAENSEJogarão amanhã em beneficio da "Caixa Olímpica"

B O 1) A S1' R A T A

D E

Completou ontem 25 anos de fe.liz consórcio o estimado casalGermano Pjçhnor o d. Maria Bu.chnor.

Figuras da alta sociedade de Pt.raquara, recebeu ontem, o casalaniversariante, ns homenagens d>>vasto circulo dos seus amigos.

SOCIEDADESGrorriío Recreativo Amizade

Amanhã., este grêmio realizaráuma animada matinê dançante,c.om inicio o! 14 horas.

Soeiednde "Santa Cecília"Es|a sociedade levara a efeito

hoje, nog salões do Tento Bnisi.leirci, com inicio ils 21 horas, unicxplendido baile.

American Jnzz Ban dCom inicio ás 15 horas, domju

gn o American Jnzz-Baiui, dai Auma matlníe dançante, no TeatroHauòr para o qual reina grund'!entusiasmo.

Grêmio B. R. Corbellcs de FloresComemorando o seu 2° nuiver-

sai-lo, este Grêmio realizará doisunimadislimcs bailes, hoje c mis.nhft, com inicio ág 9,30, nos am-pios salões da sociedade Hand.werker, sito n rua Carlos de Car.valho. Domingo, antes do baile,u nova diretoria tomnrn posse.

E' indiscutível o entusiasmo quereina, para os bailes do "Corlielle

de Flores".

FALECIMENTOSFaleceu ontem ás 12 horas e 3t)

nesta capital, a exma. sra. d. Te-reza Deconto, esposa do SC PedroDeconto.

Os seug funerais «SaUsar-se-ãohoje, saindo <> carro mortuarlo doQuarteirão do Paiva (Bigorrilho),paru a cemitério municipal.

Faleceu ontem, nesta capl-tal, o estimado cidadão ManoelFelipe, casado com u sra. d- R°.sa Maria Lorusgo Felipe e genrodo sr. José Lorusso.

Os seus funerais rralizar_sc-ao,hoje, &s 16 hoTas, partindo o cnr.ro mortuarlo da av. Ival n°. 115.para o Cemitério Municipal.

n mmm i

SERIO CONFLITO EN-1(RE iA iFOLICIA AMERICANAE COMUNIS-

TASCHICAGO, 6 (üuiíío) — A poli-

cia americana travou hoje um se-ilo conflito com numeroso grupocomunista, hnven<lo forte tiroteiodie parte a parte,

A policia fez funcionar uma me.trnlliodora, matando cinco e forln.

do quarenta comunistas.

Consoante Já noticiamos, deveraso rcullsar amanhã, n0 campo doClub Atlético Paranaense, o ma.unifico festival brganisádo pelaFederação Paranaense des Despor-tes, em beneficio da "Caixa Olini.pica".

Pelos estatutos da ConfederaçãoBrasileira de Desportos, todas asentidades u ela filiadas são obri.gndas a promover, anualmente,uma festividade em prcil desta ins.titulção.

No corrente ano, quando a n.n-xjma entidade brasileira está em-penlmda con. o muxim0 interessecm levar a repiesentuçâo brasüci.ra a Leis Angeles, ufim de pinte-cipar das próximas Olimpíades, cs.te dever cresce de maior vulto.

A C. B. D. uno poudeudo contarcom o auxilio do governo brasilèi.ro pura poder fazer face as vui.tosas dospozas que terá de dis-

pendo') com a partecjpação duBrasil ao Certamem Mundial, iui-ciou a patriótica campanha em to.rio o pais, cuja finalidade o nn-guriai' os meios necessários paraque a representação concorra aspróximas Olimpíades.

Esta c&mpauha, conio qvq. prc_vista, foi bem recebida nos meios

desportivos brasileiros, onde a foibastante prestigiada.

A Federação Paranaense de Dei.portos procurando colaborar tum.bem para o êxito da campanhainstituída pela C. B. D., orgáriistmpara o festival em beneficio du"Caixa OlinipiCa," um magníficolTograma, do qual constam duasgrandiosas partidas que, pelo va •ler dos seus coueurrontes, promo-tem alcançar extraordinário exilo.

A primeira partida da tarde despbrtiya de amanhã, serã disputa-da entre os quadro3 principais do?clubs Britanju e Atlético Ferrovia,rio.

Sendo bem equilibradas as for.ens dos dois adversai-los, facii é,prever.so que a luta terá um desen.rolar renhido e intcrcslanto.

A seguir, medirão forças os cen-juntos principais dos dois velhosrivais: Curitiba e Atlético Paraná-

ense.Os amantes do lindo desporto

bretão terão oportunidade ama-iihff, de mais unia vez verem estesdois valorosos clubs, que tnntos

empolgantes embates nos tem pro..porciôhndo, se defrontar.

Pela rivaUdadto existente nashostes destes dois Veteranos clubse pela otinia organisaçâo das suasrepresentações, . de so esperar que

o próximo encontro que irão disputar se revista de grande êxito.

Os srs. Tercio Agner e PlinioMarinònl, pertencentes uos clubsAtlético Paranaense e Britanía, se-rão es árbitros, respectivamentepara as partidas preliminar e

Piincipal.

Salvo modificações de ultimahora, os d<>is quadros que dispu-tarão o enei.aitro principal, terãoa seguinte constituivão:

CURITIBA: Rei; Jorge o Mayorf.ter; Contin; Nide e Corruira; Lc-worattò, Ângelo, Emílio, Gildo eCarnlerl.

ATLÉTICO PARANAENSE: Al.berto; Zuitclti o Borba,: Canoco,Facini e Rosa; Raul, Bituca, Nico,Zinder e Maranhão.

BASKET-BAUFoi brilhantemente disputado o "Campeonato Ini-

tium" interno do Curitiba F. CLUBPerante uma numerosa e seleta

ssisteiicia, rcalisou.se ante-oritomá noite, conforme noticiamos, o es-peraclo "Campeonato Inilium" inter

nu do Curitiba F. Club.A esle torneio concorreram de/,

otin.ns turmas, que tiveram oca-siáo de fazer, durante es jogosdisputiidos, uma ligeira demons.tração da sun eficiência.

Assim, ante uma "torcida" in-tensa foram lealisados t°dòs os

jogos constantes da tabela, ficandofinalistas, os quadros: J. Daleol cA. Giiensly, respetivamente comnn.dados Por Cuka e Ninho.

O Jogo entre ustes dois quadro»transcorreu bastanto renhida, ve-r.lflcando.so no seu final, a vlto-ria da equipe J. Dnlcol 1'ela di-ferença de 12 a 6.

Os dois quadros estavam assimconstituídos:

J. DALCOL: — Cuka (cap.),Franz, Boanerges, Calt.ro, Chüa,Cnrnieri p Ismael.

A. GAENSLY: — Gobbo, Druin-llíoild, Ninho (cap), Moritz, Ga.bardo e Walboock.

Merece ser destacado a atua-ção do quadro dos casados, que s"foi eliminado por uma infelicido.du, tão coniuus em partidas dodesporto do "quinteto," Schlenker(rii-Js), Coulo Pereira e L. Giubllubrilhai nm auto ns Jogadal mngls..

tiais que fizeram.Após o torneio que, como disse-

n.os acima, foi brilhantemente le.vnntadò pelo quadro J. IDaleol, se-guiu.se uni animado sarau dansan.to, que transcorreu na mais fran-ca cordenlidade.

O Graciosa Countri Club promoverá no próximo do-mingo um grande festival esportivo e uma

excelente macarronadaO Countri Club e sem duvida

alguma a socledude esportivu "1«>

der" de nosso Estado, contam

com as melhores e mais modor.

nas instalações, e com mais de

quinhcntos associados.A diretoria que tem se eslorçe.

do graiuíemente PVi.ru ipropoxdlo-i

r.ar aos sócios do Graciosa festas

agradáveis, v.«l no próximo domiu-

tao levar a efeito um esplendido

programa esportivo, com Jogos do

tênis golf e eroquet, esportes cs.

t,cs mais apreciados no dito Club.

O numero de inscritos Ja 6 ele.

vado Para disputar esses torneies

e espera-se iun sucesso idêntico

no alcançado pelo Country no Pe-

nultlnio doraiuBo de abril.

Nos embates travados entre oi

melliores nftcionudos de tenis fd'

vencedor o Jovem tenista Joaquim

Loureiro que atuou brilhnntemen

te vencendo "sucessivamente T. Lo

V,o, Arnaldo Azevedo, Juiiquoira

Júnior e G- Gnvvei-, conquistandoassim a linda t..çn "Sidnei Pulen""

Esse trofeo oferecido pelo dis..

tinto esportista Sidnei Pulen, co.

mo prova de sua grande simpatia

pelo Countri, vae ser disputado

,„ais uma vez esto mês, com a c0n

currencla de nossos melhores J°

gndores. Cada mfls «té o tini do

uno, essa tne.a será, disputada, ca

bondo finalmente no Jogador quecontar com maior numero de vltorins.

Nes embates de golf foi vence,idor K. Davids""., secundando-o(W. Rann e G. Gnyer, sendo Òfêrecido, no primeiro, uma enixa de

bolas de golf e ao segundos, mei»Caixa.

O "eroquet", divertimento mui.to Interessante, surgido entre nós,

teve grande concürron'c'ià. Foimuito disputado, saindo vencedoraa turma composta das sras. RVVrench o Luiza Gomm o *rU.Consuelo Fontumi,Tendo comparecido numero avul

tado de associados parn disputa-rem torneios cie tenls, "golf" e

"eroquet" e sendo grande o numercü de nessons que tomaram partena oriurrascada oferecida peloelub, resolveu a diretoria propo."ciouar cada mês festivais identi.C°S.

Assim, domingo próximo serãorotllisádos iís campeonatos dos es-

portes acima indicados, estandodoSdo Jã <>S interessados, convidados, o também para uma excelcnte mnenri-oii.-idn que será preparada por peritos na arte culinária.

E' de se esperar grande aflucn-cia de sócios á bela sede d<> eluodo Baeaehert, o quel concorrerápara que ainda mnls .se desenvol.va o esporte e a parte social na-

quelu sociedade que é o orgulhodos paranaenses e quo tantos elogios tem colhido dos muitos forasteiros que nos tem visitado.

O JOGO DO "BRIDGE" NO COUNTRI E' PRATICADO TODOS OSSÁBADOS A' NOITE. 0} PRO_XIMO CAMPEONATO. OUTRAS

NTAS.

O "brldgo" é um Jogo que temtomadd u.n impulso lextraordina.rio >ui sociedade conterrânea, porser muito interessante o de ninaComplexidade in^ulgar, sendo oJogo predileto entre os inglezes eos americanos. Todos os sábados,

to mais algumas dessas partidas,interessantes, com a anuência ü'grande numero de associudos.

Hoje a noite, sorào levados a e/eito mais algumas desass partidas,sendo que para esses Jogos já seacham convidados todos os intores

sudos. No próximo sábado será reu.lisado uni grande campeonato cntre os s°cios para disputa de lindos prêmios. No ultimo torneio havido foram vencedores, entre asdamas a srn. Noemia Lima, e entre os cavallieiros, o sr. Gastão Sen«és.

EM PARANAGUÁ'O "OPERÁRIO': GANHOU UM

ROSÁRIO DO PALESTRACausou geral admiração nos

niei'OS| desportivo da cidade, aenorme lavagem que o "Paies*a",

coeso conjunto da capital, infrin.giu no "campeão" de Mcirretes, o"Operário S. Clube".

Esperava-se, é verdade, a facllvitoria do vencedor do "CaxiJ;",

porem, uma vitoria mais "cama-racía" afim de uttó desacreditar o

glorioso vencedor de um combina.,do d» L. D. L. P., "n flua Hor do

íutiból paranaense" segundo a vontude do ciM-rcspondente desporti-vo daquela prospera cidade.

O "Operário" disputou admira,velmente o campeonato d0 litoraldo ano passado, chegando mesrtionté o final da raia, demonstrandoos seus elementos muito esforço,boa vontade e Sobre tudo amor nodesporto de sun terra.

Ha poucos dias, num dos ulti.mos domingos de Abril, derrotoucom galhardia um conjunto for-mado por alguns amadores que ex-cursionarnni naquela cidade, po.rem, esse conjunto não represou-tavn o verdadeiro valor do ftitibóldo Itiberfi.

Com essa nossa nota fica desíei..ta uma noticia do correspondentedesportivo daquela cidade, ondedizia que o "Operário" havia derrd

tudo o combinado representativode Paranaguá, quando esse qua.di'o não representava a nossa fotJca máxima.

A derrota de 12 a O, que o vu*lente clube de Morretes sofreu d3"Palestra Itália", veio demonstrarque não foi com o verdadeiro ccmu..binado do Paranaguá que Jogou,ma ssbn, com um quadro de e.t-eursionistas.

ESPERANÇA F. C. X C. A. TRI-COLOR

E' esperado com o maior entu.siasine a partida pcboUstica entreos valorosos clubs Esperança F.Club e o Club Atlcitico T.ncolor,que So realizará amanliu ás 2 ho.ras da tarde, no campo do Brita,nia.

A tarde desportiva de amanhãpromete ser magnífica, porquetuufoog os quadrps se apresentarãocom tis forças equilibradas, Pr°-vendo-se por isso que a luta te_ré um desenrolar renhido.

Daremos amanhã a formação dos1" o 2"s quadros dos dois Clubes.

Correio do ParanáDiário Vespertino

Órgão do Partido Lib»ralParanaense

DiretorADHERBAL STRESSER.

EXPEDIENTE,i

Numero avulso 100 réisAtrazado 200 reisAssinatura anual 5OJ0O0Semestral 30JOOO

Redação e Administra-ção, provisoriamente, noedifício da "Gazeta do iPovo", rua Quinze de No-vembro, 287. Caixa Postal,"R" Telefone 221. —

Curitiba — Paraná,

E' amanhã o DIA DASMÃES"

RIO, 6 (União) — O chefe dogoverno provisório assinou, hoje,entre Outros, os seguintes decre.tos:

Declarando que o 'seiundo do.mingo do mês de Maio fica con-siderado o "Dia das Mães';

Dispondo sobre a defeza jJudicialcios Interesses da União; e reguian.do as atribuições dos procurado,ics da Republica.

Organisaram um desfi-Ie nudistas e foram cou-

denadosOTTAWA, 6 (União) — Comu-

nicam de Nelson, Colômbia Brita,nia, informando que 84 membrosde uma seita de fanáticos russesforam condenados a tres anos drprisão cada nm, por haverem i>r.ganlzado uni desfile nudisia.

0 Museu H. da Baiaquer ficar com o "Mar-

chetti'' 3RIO, 6 (União) — O tenente

Juraci Magalhãis, interventor iiqEstado da Baía, telegrafou 0'>almirante Protogenes Guimarães,ministro da Marinha, pedindo queo hidro avião "Savòín Mnrchettl"ii» 3, destroçado po rocasiâo doacidente ocorrido no porto de S.Salvador, a 26 de Abril ultimo,seja entregue ao Museu Historieidi. Baía.

tmtsa

Correio ComercialO CAMBIO NESTA PRAÇA

Regularam ontem, nestn praçaas seguintes taxns cambiais :

Libra á vista 52S692Idem á 90 d|v 51S891Dólar 14S340Marco 3SB20Florüii 5S980Lira S76UFranco francês 2S870Idem suissc> 2SS870Idem belga 2S070Fesota 18175Escudo S492Peso uruguaio 7S00OIdem argentino, papel 38870Idem ouro 8S590Mil reis —ouro 7S831

1500 mata-mosquitosdispensados

RIO, 6 (União) — O Departn.mento Nacional de Saúde Publicadispensou, hoje, 1.500 mntn-nio.i.quitos.

Mil —IIII.M IW0IJ I

ESPANTOSA PRECOCIDADE DE UM MENINODE6AN0S

Apezar da tenra idade a creança já enveredou, como benplacito paterno, para a senda do vicio

Dolorosa e espantosa mesmo ú nnarrativa que hoje vamos fazer,através dos detalhes colhidos pe-Ia nossa reportagem.

Foi uma denuncia que nos deua pista.

Pondpjaos Imediatamente emcampo conseguimos, dentro de pou.cias horas, anotar em nosso "cnr.nét." um caso que reflete a ln_mentnvel precoèidade de um me-nino de G anos de idade, Jncom-pletws, quie, com o beneplácito deseus pais, enveredou para a sendado vicio.

Tratàr/sò do menor filho deEduardo Kinchicoskl e de HelenaKlnchicoskl, residentes em umnhumilde casa, sita á rua ÂngeloSampaio, 3|n. A crçançà, que on.tem foi npreendidn pela nossa re.portagem e pelo comissário de VI.

giluncln do Abrigo de Menores, sr,Jo.sc1 S|crrato, o.' .'ntpiteientncln aodr Cunha Pcieiiii, ¦ Juiz de Mc.noivs, fuma, bé!5e c OQinétc outrosvícios condenáveis.

Por ordoin do dr. Juiz de Me-noreS, o comissário Serroto, cmcompanhia de nossn reportagem-pollciiil, levou os menores ao gnbinete Medico Legal, paraj porsolicitação do Juizado, serem exn.minados pelos medicos logistas.

Uma menor fie 11 anos de ida.de, filha do mesmo casal, tambémtem vivido quasi no léo, entregi-ens misérias do mundo. Esta me.nor, tnqueridn pelos nossos re..porters, declarou coisas quo nSopodemos citar... Ontem mesmofoi esta menor, bem como o seuinfeliz irmãosinlio, recolhido soAbrigo, por ordem, do dr. CunhaPeneira.

Page 4: NOI ÓRGÃO DO PARTIDO LIBERAL PARANAENSE Os …memoria.bn.br/pdf/171395/per171395_1932_00023.pdf · "A imprensa e a tribuna coordenam as opiniões ih-dividuais para a formação

CORREIO DO PARANÁ' Sábado, 7 de maio de•Mt-UMlM-tf—! vi m

ECOS DA PRISÃO DO EX-FRMDENTEMANOEL DUARTE

Declarações desse poiiüco iiumimise á imprensacarioca

tuu. '( (União) — Os Jornais cai-Hui, assinalou, publicuineute,

PARTiíK) LíMRAi PARANAENSE

curiuüás puuncain deouruçues J')ar. iviaiioei uuarte, ex-presiaeuleuo Lsauu uo ivio, sobre o quepretendia fazer us autoridadespuucuiis ao iNiterui que o cha-nutriam para prestar esclareci-momos some o desaparecimentoüe objetos do paiucio do Inga.As rèiovidas autoridades recusa-rain-se a tomar por termo essasdeclarações, cujo teor é o se-fauinie: "trazido cie novo preso, aesia capital, por um requinte deprepotência da policia de meuEstudo, reitero a declaração feitaha tempos, na comissão de sin-dicancias de Niterói, de que nãotomaria parte, fossem quais fos-Bem as conseqüências em ne-huni processo que tivesse cursonos chamados "tribunais revolu-cionarios" ou perante autorida-des -cUjO único objetivo é ame.s-quinhar-me", L , j _üjÜ

Neste caso do agora tantomaia decididamente assim pro-cedo, visto que se trata de umaacusação que me visa como réo,porque tenho o direito liquidodo deixar correr á revelia, nainstância policial, qualquer acu-sação. :..-Z,t£S

Ainda ha dias, o major juarraTavora, na sua peregrinação pe-lo norte e discursando numa

ouulO ÜUÜU igUOuUlllUoO liwAir jUi-.b ar aii;.u.m pexub SbUS uuVcisu-.ii.i, quunuo as puixocs aiituácüottiuáuií Nego, ussiiu, o espni-m ue lüipuiciaiiauUe, neao, cmoiinia, íaoiiciciuile aos que sepresumem juizet. nesses casos e,como protesto único que possoformulai- neste momento, recuso-me a leva-los a serio. Se a re-voiução quizesse ou quizer desi-ghar um tribunal de honra, com-ijüsio de uns tantos cidadãos semeivo, <xe paixão politica, parajulgar o que se íez, desde assimples irregularidades até aoscrimes om todos os Estados cioBrasil inclusive Minas Rio Grau-ae do íaü e Paraíba — a essetribunal comparecerei para de-fender-me das faltas, erros oucrimes que acaso me 6ejam ini-putados.

De resto, isto estaria de açor-do com a opinião emitida na jun-la de correições pelo então cor-regedor Ary Parreiras e, segun-do o qual, a justiça revoluciona-ria'teria que abranger os Esta-rios acima referidos. Fora disto,nada além do desprerfl absolutopor tudo quanto possa ocorrer.Entregue a canibais, não me da-rer ao desfrute de escolher omilho com que serei comido. E'-me completamente indiferento.

FALECEU 0 PRESIDENTE PAUL DOUMER(Continuação da i». najri„a> i As autoridades porguniai-auí bC

I agira u conselho ue alguém; teu-uo o criminoso rusponuiüo que

ontem. íiudara uma associação queUnia comissão de delegados jP jnipreetidia trinta ou quaren-

dos russos brancos esteve ontem $ membros, nos quais nao con-no Hospital Beajon, -Cm visita ao Mva. "Entretanto, tenho em

sr. Paul Doumer o ofereceram o I-"is, alguns amigos russos, eu-seu sanguo para transfusão no'9JS nomes e residência não possoforldo ilfjrnecor''. — concluiu.

O ASSASSINO FARÁ' LUZ SO-BRE O RAPTO DO FILHO DE

LINDBERGH?

NOVAS DECLARAÇÕES

PARIS, 7 (União) — O medicol-tulo- Gouguioff manteve-se, napolicia, durante longo tempo cmí-impleto mutismo. Falando, íi-Mlmente, disse que tentara con-

. ra a vida do presidente Dou-I.er porque a França auxiliava

bolchevistas da Europa, o a

illdlSCULi-Sao pomos íi-fèvogàveisseis do seu programa:Coiistiiacionuiizaçào do fais no mais

breve prazo;íieaiidade do voto;Verdade nos reconhecimentos.

Com o governo, sem o governo ou con-tra o governo, marchemos com o desassom-'bro dos idealistas.

(Do maniiesto á Nação de 2\í de Feve-reiro de 1932);

EM TORNO DE UMA ENTREVISTA, DOPREFEITO DA PALMEIRA

— EUOS exonerações foram

O SR. SILVA ÜORDO SERÁ* O INTERVENTOR DESÃO PAULO

E o Cel. Manoel Rabelo o Comandante da 2". Região

"oi", ijiiblur uu üÒLiHiülÚ Ltut AititWÀ-' — na Uuis, um matüu

i;o ...viu cupitai, puülicou umaentrevista, chjui u prmeito desceiiiuiücipio, o sr. Djuima RochaCnuuiri, ulfciuiáníente nomeado pe-lo sr. interventor Federal, porobra e graça exclusiva d0 sr. Te-npnte Vicente Mario üe Castro.

dr. Diretor: — a Palmeira éuma terra muito conhecida e nãoera necessário quo o Sr. Prefeitoviesse de tão longe, para úesco-bri-la. . .

Diz o sr. Prefeito em sua en-trevista, que o povo palmeirensenão lhes aprecia porque "ele camigo da higiene".

Quer dizer com isso, o Prefeito, jprimiv esto pobre povo, exigicque este povo é muito... Diz o

-ilc ° depozito de treis mezes.kiesmo Prefeito que os funciona- iSiantadamente, para o consirios da Prefeitura, que pediram de energia elétrica! Tenha oi

feito mais um pouco de lucideque continuo a fazer os sonsEeios, com os seus amigos; as s

RIO, 7( União) — O "Correioda Manhã" publicou, om suaedição do hoje, a seguinte nota:

"Seguramente informados po-demos adeantar que o sr. PedroToledo deixará, por estes dias, ainterventoria de São Paulo, sen-do substituído pelo sr. Silva

Gordo, atual secretaria da Fa-zenda, cuja nomeação já estáassentada".

O mesmo matutino cariocaacrescenta que o general GóesMonteiro será substituído no co-mando da 2". Região Militar, pe-lo coronel Manoel Rabelo.

-Ubtuídos por elementos "revolunarios". Não é verdade. Nenhdos seus auxiliares pediu

Duração; a todos eles foi d«j'•passaporte" pelo sr. Prefeitoo sr. Djalma Chuelri, tamijquo, quando recebeu a Prefcta, a mesma tinha um debitoJs. 21:0008000. Nã0 é verdj(ambem. Porque, quando recon Prefeitura, havia em qum saldo de rs. 5:10ü$000'(

publico e notório, o com0jnonstram os balancetes reuüos, todos os mezes para a Seitaria do Interior e Justiça. \o Prefeito, o exemplo da Prelura de Castro, e não queira

• ¦ '¦ ¦—ii—iniir <im~ ¦i«imhii>i»>iiiii»

ULTIMA HORA

«correio ao rareia»NUMERO AVULSO A100 REIS

AVISO IMPORTANTEAs pessoas do interior do Estado que se interessarem pela,

leitura do "Correio do Paraná", devem, urgentemente, en-viai- ao diretor gerente utn pedido de assinatura até 31 UeDezembro do corrente ano, acompanhado da importância dequarenta mil reis. Sem exceção dq pessoa, não serão expe-didos jornais dç ussinaluru sem o pagamento prévio daquelaimportância.

0 COMÍCIO PRO-COftSTITUIME DE HOJENO RIO

Os oradores e um convite da classe acadêmica

PARIS, 7 (União) — A policiaapreendeu um ca/ierno de notasperteneentds ac( medico JRaulo

Gougulhoff, autor do atentadocontra o presidente Paul Dou-mer, no qual confessa-se autordo rapto do_ filho de Lindbergh, aoscu.a executo custou 60.000 fran-'e encorajar os atuais%& Ff? „apont.amentos f™1 fciniriádores da Rússia,que a criança nao será restitui- *da e encontra-se em determina-da prisão em Mônaco, em poderde uma amante jío criminoso.

mti~Sm

DECLARAÇÕES DO CRIMINO-SO

PARIS, 7 (Uniáo) — Respcn-denao ao lntorrogatorio lteitopea» policia, o criminoso PaulouuU£Uiüií o^ciarou:

"áuu ao nucionaüdado íus^u,',doutoi' eiú iiitíüictna e teimo a!lucu {Miuiiiiuii na Vila iiorikijii- itc, a. * ux uo Ouiiòrvacüiúo, t.i.*iJ/Aonaco. uectarou quo residia í-úquatro mezes em Mônaco porquenão Unha ponmssão para entrarem território írancez. A seguirdeclara que desejava especial-

mente, lutar contra o regimensoviético o essa foi a razão pulaqual atentou contra a vida dopresidente Doumer, acrescen-tando:

Souue, pelos jornais, que o sr.Puul Dourner iuevia ir assistiruma festa dada pelos escritores,combatentes. Estive ontem, noiocal, pela primeira vez, para íi-xar o ambiente. Rojo voltei pa-ra matar o presidente. Espereiuma hora. Quando o sr. Dou-mer chegou eu me achava a ummetro de distancia o disparei orevolver varias vezes. Eu pos-suia um outro revolver que sur-

viria caio o primeiro não fossesuficiente".

Paulo Gouguioff acrescentou4ue tinha três comprimidos deíublimudo e estava no propósitode suicidar-se após o atentado,acentuando: "Aliás, fiz o sacri-(leio da minha vida. A minhaexistência está terminada. A Pa-trla ostá morta. Nào sou. porém,um bandido ,sou um assassinopolítico".

O interrogado prossegue dl-zendo que deixara a esposa em

Mônaco e se dirigira a Paris como simples intuito do realizar

o atentado. Não tinha motivospe;aoals para matar o sr. PaulDoumer ,o qual nem mesmo co-nhecia, ....

ijUíúfiU MAIS DiFiCiJL FORO UiAtjl^UtoixUO DA 1ÜBER-üüijoaj!;, MAia fácíl. üeiíA"ciUtf. UURA. UM DiAUJNOüTi-CO P.t(Jtt,CuGE E' GARANTIADiú Üx<i PKUGKÜtíTiCÜ FA.VÜRAVEE. B.SÜ.

mmf"ik^—NO»iniiniiiiiii^ii|i <n

te Universilurio pr6_CoiistituÍntò eüutrus sociedades acudemleas pri>.motoras à<> "meuting" pró-Oonsti.

KXO 7 (União) — No comk-lopió.Cuiiütitniiile, u reiilizariss a"hojo na Esplanada do Castelo,ftlcm do sr. João Neves, orador 'tuinlo, n l-ealizar_so hdje, naprincipal o presidente da cerimo. [Esplanada do Ca.-itelo, além de umnia publica, falarão os s''s.: Pena J maniiesto consignando as provi-Cosia, em nome dos paraenses; Li í denaius tomadas para a sua exe.L-eii de Albuqueique, pelo Club d'-s uução, dirigiram a0 povo o se.Advogados; Alceplad^s Delamaif,] auinte euivite:pelo Club 2-1 de Fevereiro; Antou,-) j "Bruslleifosl Iniciamos, sábado,IMino, pelo Comitê Universitário; j ; q0 maio, a campanha cívica e»'Venou Eatufo, pelu Escula folito-!favor da volta du Brasil uo regi.cnicai, Guilherme Ot-catlés Mua.Cir de Mato;;, peiu FacUlduQe deMedicina.

Tumbem 1'oi convidado para fa-lar o tx-deputado Azevedo Lima,que aceitou a investidora;UM CONVITU UAS SOClKUr\)>)bS

ACAUBMICASRIO, 7 (Uináo) — A Pederaçãi

dtis Acadêmicos 1'aulistas, o Comi.

[nu- da lei. Conlninus Com a vosgapresença nu comicio cívico, ondese iurâo ouvir vários oradores tque so realizará, ãs 10 horas, nuu.-.planada do Castelo.

FEDERAÇÃO PARANAENSE DEDESPORTOS

Nota Oficial

Usando da faculdade que meconfere a letra "f" do artigo20 dos Estatutos vigentes e ten-do em vista o fato de não se terreunido hoje,-por falta de nu-mero legal o Conselho Diretordesta Federaçãoj resolve:

1".) — Convocar, na forma dalotru "b" do artigo 20, uma ses-são extraordinária do ConselhoDiretor para a próxima segundafeira, dia 9 do corrente, ás 20horas;

'"'¦> — Determinar que a par-tiua preliminar do domingo pio-Jiiniü se reaiiso entro os so^un-oos quaaros d0 Curitiba P. Ciuuo Atlético Paranaonse, lendo emvista a mipossibilidaae alegadapelo Club Atlético Ferroviário dejogar com 0 Britanla S. Cluu ainesma preliminar;

ó-.) — Instituir a taça "Olim-pica" para premiar o vencedorcta partida principal de domin-go;

4"-) — Convocar, na forma cialetra "b" do artigo '. }, uma reu-nião extraordinária da'Assemb;éaGeral, para a próxima quarta-feira, dia 11 do corrente, ás li)c 30 horas, afim de serem tra-ta/ios os seguintes assuntos:

a; Eleição dos cargos do Se-ei-etario Geral e 2o. Secretario,vagos com as renuncias apresen-tadas, respetivamente, pelos srs.Benoni L. Ribas e Daniel Bor-ges dos Reis;

b) Deliberar sobre o Regula-inento Especial para a disputado Campeonato de Futebol de1Ü32.

5') — Designar para repre-sentante do Conselho Direto

•caçadas" em automóvel du !feituras, gastando a "Gazol!

tue o pobre povo palmeirensetoa.:'.. O sr. Prefeito é financef titulo de economia baixouicvdenados de todos os seusktliaros, Só não esqueceu dedentar os seus vencimentosiue os 500S000 mensaes nãolíiegam . . .

(a) Um palmeirense,

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A mocidade só defende as boa, In0s" j:0"goS de" <ÍÓÍS"d|S'teaUmí ™ t0lnU>'

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ÍOr-\° sr- *¦ Edgard c"uz P °Xlm°'

te, inteiprota, neste momento, „s Gabinete do Presidente em (ianseios nacionais. Todos ao comi- & Maio de $£eS1Üente- em 0

Cio, r,,.os a roa, Viva 0 Brasil,". (a) Luiz Guimarács>

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&L& oj»rci.â €ic^ ÃrleNu úriliianCd (iit>uUi*^o do Üi*. Scrailiu Vaiu-auiv, u^radccoiitio

a,ü kionieiiagens que thm viuhúm lie prestai- us classes conservadoiàsüu Otipitui dú i-uí^ q ut^iucudò l^iúbiUciíbO úu- Afísüciaçíiü Cojiutr*óiUl tio líiu uu juiteiro, reieiindO-Be uo i;éiuçõüjj tiaqueüis ülãssctfcom o fi»eo, i>üiui cm largas pinceladas com uni èülorido que nãotfosiiieiecy da lua.iduúc, u seiio eiioriiio de -extorsões, e peioi- doquu isso, üos vexames pelos quais pus-üni aquelas classes no pre-enchimento dau formalidades absurdas e incoerentes paia o pa-gnáheiitò do seu pesado tributo. Mas, não ó só Uso. As multasforam transformadas numa das mais rendosas industrias e a, com-preissão listai, üiz o br. Vaiandro", na anciã de multas entra emqualquer estabelecimento comercial c industrial, com o mesmodesembaraço e a mesma violência com que a policia invade ttmfantro de ladrões ou de salleadorcs".

Sem duvida que tudo isso estava positivamente errado no re-ginio deposto. Eslava errado e continua no mfcsmo, sinão peior, nonovo regimo, mas esse avança no produto do esforço alheio tem,a sua lógica nos tempos atuaea o a gente acaba por achar tudomuito natural habituando-se com as extersões indebitus. Ninguém,por certo teria a estultice de supor quis um bando] de garotos, entrando num pomar, respeite as arvores frutíferas e delas colhaapenas o que necessitai paru a gula do momento. O que c lógico,o que é natural é justamente o contrario c ninguém pode extra-nhai- os estragos produzidos no que respeita as frutas por sente-lhante Invasão. Agora, ninguém espera, e quando Isso se da,atrlbup-se logo á perversidade de ináos instintos, em caso seme-lhante, o estrago num rosoiral. Pois, o fisco, não contente com oque colhe c estraga das classes produtoras, mete os pés nos re-cantos mala sagrados da atividade humana e, coin a mesma semceremonla com que sjela uma lata de sardinhas, pespega um selo,todo enlambuzudo de grude, num objeto de fino adorno que aca-ba enfeiundo a» ricas vitrinas, por exemplo do Sr. Kopp e com

a inejna íaconsciencia sem quaiUiciuívo, contamina com essamarca do barbara cigana^em um quadro do Professor Andei senou uma escultura de htvor primoroso d0 Professor Xurin, como seVcgitimao obras de arte se pudessem equiparar a coméstiveis eobjetos de adorno.

E' contra e^sa barbaridade que, a Sociedade de Artistas doParaná reclama, solicitando 0 auxilio da imprensa para a cam-panhn do bom seiux» no sentido de pôr termo a semehante vio-lenciu do fisco.

Grudar um solo numa tela que representa uma contensãomental djj artista fixando para a eternidade uma expressão fu-gitiva de beleza atual é uma prova tristíssima da mentalidade deum povo que não merece meimo sobreviver naquola obra de arteE, assim, mais valiaf um imposto proibitivo que obrigasse os nossos artistas cuidar de outro oficio mais terra a terra com o es-pirito dos governos quo lão mal compreendem o significado daarte na vida do um povo.

Não basta o descaso que os governos tem feito daquilo quoconstituo o patrimônio eterno de uma civiiisação. Não basta a lu-ta Ingente desses esforçados paladinos da beleza cuja obra laomal compreendida c o que sobrevive quando nada mais resta daopuiencia de uma época submersa na voragem dos tempos. Nãobasta uma vida sem compensação presente, sem „ conforto aces-sivjel a qualquer bronco jogador de bicho ou a qualquer caixoirode lupanar. Os azares da má sorte que acompanham ar existênciados que vivem do espirito precisa ainda os agravos) uo fisco, mascomo a classe nada tem de. material para lhe satisfazer a avidezincomensuravcl, grud|e-sc na obra de aite em a qual o fisco sóvê o dourado da moldura, o scl0 da ignorância e da falta de bomsenso que no fim afeta aos próprios que o inventaram estúpida-mente, porque a migalha arrecadada é tão Insignificante comoimensa a insensatez de semelhante medida que aberra das maiselementares manifestações d0 entendimento humano.

SILVEIRA DE MNEZES

Encontra-se ha dias»la capital, lendo nos vlado ontem, o nossolhante confrade duprensa carioca, Dr. Sihra de Menezes.

Jornalista vigoroso eerilor de mérito inconleo Dr. Silveira de Mcneiein colaborado nos meli es e mais iniporlánlesriodicos da America do!cio Norte e da' Europa, Itio sido, igualmente, "uché" da Legàção cio Boil- em Viena, da Auslr

Viajando toda a Aleinba em missão jornalislSilveira de Menezes v(..gora, tle publicar umlissimo livro sobre u Iia das Walkirias: —Esplendor da Alemanl1cuja obra tem sido alvomais Trancos elogios,uma critica verdadeimente consngradora.

Silveira de Menezes fmele-nos mais algunsde permanência entre idevendo daqui seguiria S. Paulo e Rio.

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GREVE O PESS0.DA LIGHT

RIO, 7 (União) — Va Liglit Power rompi»acordo prévio assiii mUlt(

com os grevistas, no G( ?ÇOrrnele do Chefe de Poli is C0]este, juntamente coiu aDelegacia Auxiliar- viempregando todos oslorços no sentido de c<binar um entendimentotre os diretores diiqiempresa e as associa! í e'operárias. Etretanlo, opilão João Alberto >' não sconseguiu em vista d" porerlude intransigente daght.

Em conseqüência iefracasso, foi reinicia'!1greve, á meia noite- esdo o trafego de bonds\eialmenle suspenso. A;vc se processa em |lie"'maior calma.

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