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Estado quer livrar-se do Centro Hípico Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com n.º 730. 3 de Novembro de 2010. 0,75 euros Bragança M. Cavaleiros Devido ao feriado do prximo dia 1 de Novembro, o Jornal Nordeste s vai para as bancas a 3 de No- Catálogo de Adriano Moreira custou 50.000 € BRAGANÇA Intermediários baixam preço da castanha RURAL Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade vai entregar gestão à Junta de Freguesia de França (Bragança) Comerciantes ignoram cam- panha de Natal BRAGANÇA

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Estado querlivrar-sedo Centro Hípico

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comn.º 730. 3 de Novembro de 2010. 0,75 euros

Bragança M. Cavaleiros

Devido ao feriado do pró­ximo dia 1 de Novembro, o Jornal Nordeste só­ vai para as bancas a 3 de No­

Catálogo deAdriano Moreiracustou 50.000 €

BRAGANÇA

Intermediáriosbaixam preçoda castanha

RURAL

Instituto da Conservação da Naturezae Biodiversidade vai entregar gestãoà Junta de Freguesia de França (Bragança)

Comerciantesignoram cam-panha de Natal

BRAGANÇA

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� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREvISTA

“Sempre em festa!”FACTOS

Nomeado:Galandum Galundaina

Músicos: Alexandre, Manuel e Paulo Meirinhos (três irmãos) e Paulo Preto

Vencedores do 1º Prémio Megafo­ne – João Aguarela, Música para uma nova tradição

Entrevista a: Paulo Preto

Idade: 45 anos

Origem: Sendim, Miranda do Douro

Quer mudar de vida? Procura emprego? Crie o seu próprio negócio! A EDP e a Glocal e a sua Câmara podem ajudá-lo. O “Prémio EDP Empreendedor Sustentável Sabor 2010” dá-lhe apoio técnico para lançar a sua empresa. Os melhores projectos terão ainda direito a um prémio monetário.Apresente as suas ideias em Macedo de Cavaleiros: 2 e 3 de Novembro;Mogadouro: 9 e 10 de Novembro; Torre de Moncorvo: 16 e 17 de Novembro. Mais informações pelo telefone707 30 62 94e nas câmaras de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros,Miranda do Douro, Mogadouro e Torre de Moncorvo.

Candidaturas terminam a 10 de Novembro Increva-se já.

BRUNO MATEUS FILENA

1 @ O Galandum Galundaina conquistou, recentemente, o 1º Prémio Megafone no Centro Cultural de Belém. Qual foi o sentimento predominante no grupo?

R: Nós temos consciência do tra­balho que temos vindo a desenvolver, em termos de dinâmica, de discos e de espectáculos, ao longo de todo este tempo. Mais, este último disco é muito bom, foi muito bem produzido, está muito bem feito e, depois, traz uma sonoridade à música portugue­sa diferente daquela a que estamos habituados a ouvir noutros grupos de música tradicional. Nós levamos algo mais, algo que nos distingue e, de certa forma, revoluciona a sonori­dade em termos de grupo na música, atrever­me­ia a dizer, folk ibérica.

2 @ Então, vai mais para além da tradição mirandesa? É um extravasar de culturas em sonoridades distintas?

R: As tradições são mirandesas. A música é recolhida em Miranda. Mas, a nível melódico, rítmico, tímbrico, nós estamos a fazer uma pequena revolução que é reconhecida quase por toda a gente que nos ouve. Além da música ser portuguesa, é diferente. Mesmo em termos ibéricos, porque nós temos muito a ver com

as tradições espanholas. Estamos na raia e a cultura não tem fronteiras. Nesse aspecto, nós temos feito um trabalho bastante reconhecido pela crítica.

3 @ Mas tinham a percepção de que poderiam ganhar?

R: O facto de estarmos ali e termos sido eleitos para a Gala Final dos três melhores, entre 29 grupos, já é uma vitória. Agora, o primeiro prémio já sabemos que depende de quem está a votar. Eu não estava a pensar que ganhássemos porque somos um grupo completamente independente, nós não estamos em Lisboa, sei também que nós não temos ninguém que nos dê uma mãozinha e estamos cá em cima. Por isso, o nosso grupo não estava minimamente preocupado se iria ou não ganhar o prémio. Agora, foi bom! Nós, também, sabemos aquilo que valemos e, se calhar, já estávamos à espera de, pelo menos, sermos nomeados para a Gala dos três finalistas. Claro, até a feijões não gostamos de perder. Mas não estávamos obcecados pela ideia...

4 @ Mas concorda que o prémio foi o reconhecimento nacional do trabalho que tem sido desenvolvido pelo Galandum Galundaina? Depois de alcançado o respeito e o reconhecimento do Nordeste Transmontano e mesmo, até, internacional.

R: Faço minhas as suas palavras.

5 @ O terceiro e último ál­bum, “Senhor Galandum”, não contando com o DVD, saiu em Dezembro de 2009. Ainda fresco, está no mercado há menos de um ano. Como é que está a correr em termos de vendas?

R: Começou a ser divulgado em Janeiro, mas eu penso que andará perto das 10 mil vendas porque muitos são vendidos nos concertos, outros nas FNAC. Por isso, não estarão muito bem contabilizadas,

mas eu penso que este disco chegará facilmente a Disco de Ouro. Que são as 10 mil cópias.

6 @ Não está muito preocu­pado?

R: Não! Nós queremos fazer as coisas com muita calma e elas hão­de aparecer. Quando a qualidade é boa, aparecem. Agora, preocupa­me mais é manter este nível.

Sucesso e reconhecimentoque advêm do rigor,do empenho e do talento

7 @ Tem alguma preferência por algum instrumento em particular?

R: Não tenho instrumentos preferidos. Além do projecto, toco muitos outros. Galandum Galundaina, em termos gerais, não é feito por músicos que tocam determinados instrumentos para fazer parte de uma banda. Pelo contrário, trata­se de tocar determinados instrumentos escolhidos pelo projecto. Nem que para isso, um dos elementos tenha de o aprender e estudar. Isto é muito importante! Quando se decide que um instrumento tem de fazer parte do Galandum, o músico tem que o

tocar.

8 @ Há quantos anos e como surgiram os Galandum?

R: O projecto surgiu em 1996 com a intenção clara de preservar a cultura tradicional das terras de Miranda. Recolher, investigar, re­produzir e divulgar a cultura musical de Miranda e Trás­os­Montes em ge­ral. O Nordeste Transmontano, no processo de globalização mundial, é um pontinho de uma colher de farinha, por isso, estarmos a res­tringir­nos ao planalto mirandês é demasiado. O Galandum é um pro­jecto que já se pode rever no Nordeste Transmontano. Apesar do mirandês ter ficado ali encravado em Miranda, nos velhos tempos do Reino de Leão, era uma língua que se falava em todo o Nordeste Transmontano.

9 @ Prestes a fazerem 15 anos, pretendem comemorar essa efeméride de alguma forma especial?

R: Penso que não! Festejámos os 10 anos com a gravação de um DVD no Teatro Municipal de Bragança. Nos 15 anos, havemos de fazer alguma coisa, obviamente. Mas nós, todos os anos, fazemos imensas coisas. Nós estamos sempre em festas! É uma coisa boa que o projecto tem. Sempre que va­mos a um sítio fazer uma demons­tração estamos sempre em festa.

10 @ Têm actuado, de resto, um pouco por todo o mundo?

R: Sim! Mas, por exemplo, quando vamos a Espanha, nem conto isso como ir ao estrangeiro porque faz parte da Península Ibérica. No ano passado, estivemos em Cabo Verde, na Malásia e em França, em festivais internacionais. Mas já estivemos nos cinco continentes

11 @ De todos os países onde tocaram, qual foi aquele que mais lhe marcou mais afin­cadamente a memória pelos seus aspectos positivos?

R: O que me marcou mais? Foi Cuba. Pelos mais diversos factores... Agradaram­me as pessoas, a sua amabilidade, aquela gente tão boa que nada tem e é tão feliz, tão culta.

z Paulo Preto é um dos rostos do grupo

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �

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Empresa “limpa” saláriosBRUNO MATEUS FILENA

Empresa de limpezacontratada pela Câmarade Bragança falhanos salários desde Março

A empresa contratada pela Câ­mara Municipal de Bragança (CMB) para assegurar a limpeza dos espaços municipais não paga aos funcioná­rios desde Março passado. A situação está a afectar 33 trabalhadores, que na passada quinta­feira reuniram com o presidente da CMB para ten­tar arranjar uma solução para o pro­blema.

Apesar de estarem na Câmara mais de dez funcionários, apenas dois quiseram falar.

“Nós estamos sem receber desde Março. A Câmara diz que cumpriu, mas a Nutrilaxia [assim se chama a empresa contratada] dizia que era a Câmara que não pagava. Ultimamen­te, já afirmavam que eram as trans­ferências que eram mal feitas, mas o certo é que não pagavam nada con­creto a ninguém”, denuncia Silvina Figueiredo, a trabalhar com mais três colegas na limpeza do Centro Cultu­ral e da Biblioteca Municipal.

A situação é aflitiva. “Já cheguei a ter 3 e 4 meses em atraso. Agora, te­nho 2 meses de salário, mas subsídio de férias e vem aí o subsídio de Natal. O senhor presidente da Câmara diz que não assume a situação, porque a Câmara cumpriu, diz, mas a empresa que nos contratou é que não cumpriu connosco”, acrescenta a trabalhado­ra.

Também Margarida Ataíde, tra­

balhadora há 7 anos nas Piscinas Municipais, assume publicamente o seu drama e a sua revolta. “As outras empresas sempre pagaram a tempo e horas. Com esta, houve problemas desde o início para recebermos. Uma pessoa chega ao fim do mês, não tem salário, faz o quê?”, argumenta.

Administrador da Nutrilaxia,em Lisboa, não passana empresa “há muito tempo”, revela secretária

Apesar da falta de pagamento de dois meses e subsídio de férias, Mar­garida continua a trabalhar, mesmo sem receber, e assim foi até ao final

z Autarquia já rescindiu o contrato com a Nutrilaxia

de Outubro, altura em que a autar­quia suspendeu o contrato com a Nu­trilaxia, que vigoraria até Fevereiro, se tudo corresse dentro da normali­dade.

“Já tomámos a decisão de resci­são de contrato, notificámos a em­presa por incumprimento contratual e, no dia 1 de Novembro, entrará uma nova empresa que executará os servi­ços complementares ao contrato nos três meses que faltam. Entretanto, decorrerá, de imediato, um concurso público para o efeito”, assegurou Jor­

ge Nunes.Ao que foi possível

apurar, a empresa que está a substituir a Nu­trilaxia é a Brilimpa, com sede em Bragança, que perdeu o concurso para a empresa lisboe­ta, mas sempre honrou os compromissos com os trabalhadores.

Quanto aos atra­sos, cabe à Autorida­de para as Condições de Trabalho resolver esta situação delicada. “A Inspecção­Geral de Trabalho já lá foi, diz que está à espera que a empresa envie os pa­péis, mas lá de baixo só há uma senhora que nos atende o telefone e que nos diz que nos te­mos de nos mexer para

outro lado que não vamos receber da empresa. Foi o que nos foi dito. Nin­guém dá respostas concretas”, disse Silvina.

O Jornal NORDESTE contactou telefonicamente a empresa e confir­mou a versão da funcionária, pois na sede da Nutrilaxia, em Lisboa, a secretária afirmou que o administra­dor não passa na empresa “há muito tempo”.

“Todas se queixam, todas se quei­xam, mas ninguém tem coragem de dar a cara”, afirma Silvina.

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� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

Bragança M. Cavaleiros

NORDESTE REGIONAL

Estado abandona Centro Hípico de FrançaTERESA BATISTA

Instalações e cavalosvão passar para a Juntade Freguesia, que seprepara para entregara gestão a privados

O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) vai entregar o Centro Hípico de França, integrado no Parque Natural de Mon­tesinho (PNM), à Junta de Freguesia. Apesar do protocolo que vai forma­lizar a cedência do espaço ainda não estar assinado, o ICNB avança que há um bom entendimento entre as par­tes, o que significa que será a autarquia a decidir o futuro do Centro Hípico.

Recorde­se que esta infra­estru­tura, que já foi um pólo de atracção do PNM, está fechada ao público desde 15 de Setembro de 2008, mas o ICNB mantém ao serviço os dois tratadores que cuidam dos cavalos e zelam pelas instalações.

Ao que o Jornal NORDESTE con­seguiu apurar, a transferência do Cen­

tro Hípico para a Junta de Freguesia é o primeiro passo para entregar a ges­tão a um operador privado, com negó­cios na área do turismo de natureza.

Actualmente, a cavalariças aco­lhem quatro machos e quatro éguas, que custam ao ICNB 30 mil euros por ano, mais uma renda à Junta de França pela cedência dos terrenos onde fun­cionava o Centro Hípico. No entanto,

o Jornal NORDESTE sabe que o Es­tado tem as contas em atraso e que as rendas não são pagas há vários meses.

Os custos associados ao equi­pamento, que não recebe visitantes nem gera receitas, estarão na ori­gem da mudança de gestão. Aliás, já em Maio do ano passado, o di­rector-adjunto das Áreas Classifi­cadas do Norte, Duarte Figueiredo,

z Manutenção do Centro Hípico custa 30 mil euros por ano

numa visita a Bragança, assumiu que o futuro do Centro Hípico de França poderia passar pela transfe­rência da sua gestão para privados.

Além disso, o equipamento “não reúne as condições necessárias para o seu registo na Federação Equestre Portuguesa, condição indispensá­vel ao seu funcionamento público”, informa o PNM num ofício afixado numa das portas da cavalariça.

Quatro cavalos e quatroéguas alojados poderão ser vendidos por 1500 euros

Ao que foi possível apurar, em cima da mesa está também a ques­tão da venda dos cavalos, dado que a autarquia não tem capacidade finan­ceira para suportar os encargos com o tratamento. Por isso, os animais deverão ser vendidos ao operador turístico que vier a explorar o Centro Hípico. Apesar do valor da venda ain­da não estar fechado, o Jornal NOR­DESTE sabe que os oito animais já foram avaliados em 1.500 euros.

Apesar dos esforços e dos insis­tentes telefonemas, não foi possível auscultar o presidente da Junta de Freguesia de França, Amândio Costa, sobre o futuro do Centro Hípico.

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

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Quando menos se espera, a “ratoeira” aparece na estrada de acesso às Pisci-nas Municipais de Vimioso. O desnível é de tal ordem, que vale a pena deixar aqui este aviso…

CASOS DE POLÍCIA

A GNR apreendeu diversas plantas de Cannabis Sativa nos concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro, na sequência de investigações e em cumprimen­to de dois mandatos de buscas e apreensão.

Na passada quarta­feira, as autoridades apreenderam 137 gramas de cannabis em fase de secagem, das quais 9,1 gramas es­tavam prontas para consumo. O suspeito, um homem de 35 anos, residente em Miranda do Douro, foi constituído arguido. A can­nabis encontrada pela GNR terá sido cultivada na sua residência.

No dia seguinte, as autorida­des apreenderam vários pés de cannabis, que totalizavam cerca de um quilo, em fase de secagem e cerca de 8,6 gramas prontas para consumo. O indivíduo suspeito tem 40 anos, reside em Bempos­ta, no concelho de Mogadouro, e já é referenciado por situações idênticas em anos anteriores.

Recorde­se que só este ano o comando territorial de Bragança já apreendeu mais de 34 quilos de cannabis.

Planalto MirandêsCannabisapreendida

z Cannabis era cultivada em casa

Bragança solidáriaBRUNO MATEUS FILENA

Comunidade mostrao seu apoio à diferença, comparecendo massiva-mente no almoço da APADI

Mais de 300 pessoas deram o seu contributo no Almoço Anual da As­sociação de Pais e Amigos do Dimi­nuído Intelectual (APADI), que teve lugar logo após a exposição de traba­lhos feitos pelos utentes da institui­ção. Entre eles, podiam­se encontrar motivos de decoração, brindes, lem­branças, velas, pinturas, puffs, almo­fadas, bonecos, entre muitos outros produtos. Todos concebidos no Cen­tro de Actividades Ocupacionais da APADI e cujo dinheiro das respecti­vas vendas reverte a favor da pessoa com deficiência autora do trabalho.

De sublinhar o facto da artista transmontana, Graça Morais, ter doa­do à instituição uma pintura e duas serigrafias, avaliadas em alguns mi­

lhares de euros.Nesta confraternização por uma

boa causa, para além da música, hou­ve teatro interpretado por utentes e cantou­se o hino da instituição cujo título proclama “És necessário”.

“É uma instituição que merece muito carinho, pela qual tenho mui­to ternura e sobre a qual eu acho que todos nós temos que ser solidários e, de alguma forma, responsabilizar­mo­nos pelos seus destinos. Estamos a falar de pessoas diferentes, de pes­soas que precisam de ser acarinha­das e apoiadas na sua inclusão, na sua integração social e no combate à

descriminação”, defendeu Jorge Novo, eleito pre­sidente da APA­DI em Janeiro último.

Para o res­ponsável, a ins­tituição “sempre foi um sonho, uma causa e uma razão de felicida­de. Se nós puder­mos fazer estas pessoas felizes, também nós nos sentiremos feli­zes”, exprimiu.

Actualmente, a APADI conta com 77 utentes e 50 funcionários.z Jorge Novo junto ao quadro doado por Graça Morais

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� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICA FUNDADOR: Fernando Subtil | DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) | SECRETáRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes | ASSINATURAS: Sandra Sousa Silva | PAGINAÇãO: João Paulo AfonsoREDACÇãO: Bruno Mateus Filena (C.P. N.º 9088), Orlando Bragança, Glória Lopes (C.P. N.º 4146), Teresa Batista (C.P. N.º 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES: Planalto Mirandês: Francisco Pinto | Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos | Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Lda. – Contribuinte N.º 507 505 727Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, N.º 178, 1.º, Apartado 215, 5300-075 Bragança – Telefone: 273 329 600 • Fax: 273 329 601REGISTO ICS N.º 110343 | Depósito Legal n.º 67385/93 | Tiragem semanal: 6000 exemplaresImpressão: Diário do Minho – Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 – BRAGAAssinatura Anual: Portugal – 25,00 € | Europa – 50,00 € | Resto do Mundo – 75,00 €

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Centro Hospitalar em tribunalBRUNO MATEUS FILENA

Enfermeiros avançamcom processo no Tribu-nal de Trabalho devido ao corte de 75 por cento nos suplementos

Um grupo de profissionais de saúde da Unidade de Bragança moveu uma acção no Tribunal de Trabalho contra o Centro Hospi­

de acordo e tinha que haver uma proposta por parte da administra­ção hospitalar. Não houve! Ago­ra, vamos aguardar serenamente por uma decisão do juiz”, decla­rou a representante dos autores da petição, que pediu anonimato com receio de represálias.

“De um valor hora de, aproxi­madamente, seis euros, nas horas mais bem pagas, passámos para 1.55 euros, independentemente do dia, seja ele feriado ou não. As tardes deixaram de ser pagas e pagam­nos as noites de segunda

z Protestos continuam, mas, agora, o pessoal do CHNE tem medo de represálias

mente para nos dizer realmente se a tomada de decisão do CHNE teve fundamentação legal ou não. Nós acreditamos que tenha sido ilegal”, concluiu.

Sem qualquer acordo, o caso ficará agora entregue ao Tribunal de Trabalho de Bragança. O julga­mento terá início a 14 de Feverei­ro e só nessa altura o anonimato cairá por terra. Até lá, ninguém quer dar a cara. É que quando o Jornal Nordeste noticiou a greve dos enfermeiros, a 25 de Feverei­ro, os profissionais que se mani­

festaram na nossa edição de 2 de Mar­ço, foram alvo de d i v e r s a s pressões internas, assegurou a mesma fonte.

C i t a ­do pela R á d i o Brigantia, o direc­tor dos recursos humanos do CHNE m a n t é m a q u i l o que dis­sera em M a r ç o

deste ano, quando a polémica à volta dos suplementos foi torna­da pública.

Sem gravar declarações, José Teixeira reafirmou que, até ao início do ano, estes trabalhadores recebiam de forma indevida, tal como os da Função Pública. Por isso, desde Janeiro que passaram a receber “de acordo com o regi­me que se lhes aplica”, ou seja, o Código do Trabalho, porque são trabalhadores com contrato indi­vidual de trabalho.

Ao todo, esta medida abran­geu cerca de 40 trabalhadores, mas apenas 24 avançaram para o Tribunal de Trabalho.

breves

Este ano, a Escola Iniciativa­2010 /2011 vai funcionar em Macedo de Cavaleiros, com o objectivo de fomentar o espírito empreen­dedor entre os alunos do ensino básico do Agrupamento de Escolas do concelho.

O período de inscrições termina no final desta semana. As equipas poderão se consti­tuídas por toda a turma, com um número mí­nimo de seis alunos, mas poderão surgir mais do que uma equipa por turma.

Ao longo de todo o concurso, as equipas terão que ultrapassar os desafios propostos pela organização. Os resultados finais serão publicados em Fevereiro de 2011. Os prémios serão entregues no dia 2 de Março. As equipas do 1º e 2º ciclos têm direito a um prémio de mil euros, para utilizarem numa visita à Ki­dzania e à Fundação Batalha de Aljubarrota. Os estudantes do 3º ciclo podem ganhar até 2500 euros, que servirá para custear uma via­gem a Madrid.

A Escola Iniciativa resulta de uma parce­ria entre a Câmara, a Santa Casa da Miseri­córdia, o Agrupamento de Escolas e a ENDU-Projecto EmpreEndu.

VinhaisSubida na ocupação hoteleira

A taxa de ocupação das residenciais, hos­pedarias, casas de turismo rural e parque de campismo rural (bungalows), no concelho de Vinhais, tem oscilado entre os 70 os 100 por cento nos dois últimos fins-de-semana

Para o presidente da Câmara de Vinhais Américo Pereira “o turismo no concelho está a viver um bom momento”. “As receitas estão a aumentar, existe capacidade instalada de boa qualidade em termos de infra­estruturas e de recursos humanos, o que demonstra que estamos no caminho certo”, salienta Américo Pereira.

BragançaSobrinho reeleito

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, foi reeleito, por unanimidade, presidente do Conselho Coor­denador dos Institutos Superiores Politécni­cos, em eleições realizadas na passada quin­ta­feira.

Macedo de CavaleirosEscola promove espíritoempreendedor

talar do Nordeste (CHNE).Em causa está a diminuição

em 75 por cento do valor das ho­ras de qualidade/suplementos pagas nos turnos da tarde, noite, fim-de-semana e feriados, medi­da tomada pela administração do CHNE no início de Janeiro.

No grupo contam­se 21 enfer­meiros, dois técnicos de Raio X e um técnico de laboratório. Antes de partirem para uma acção no tribunal, os profissionais ainda tentaram chegar a um “acordo amigável”, mas a administração não apresentou qualquer pro­posta.

“As reivindicações já esta­vam na mesa, era uma tentativa

a domingo com o mesmo valor de 1.55 euros, para além do nosso salário base”, afirmou a mesma fonte, após a derradeira reunião com o advogado do CHNE.

O julgamento, que terá início a 14 de Fevereiro, envolve24 profissionais de saúde.

“Nós fizemos uma média da­quilo que estamos a perder por mês e os valores variavam entre os 160 euros a 250 euros men­sais”, continuou a representante do grupo de queixosos.

“Queremos que esta situação seja avaliada e analisada judicial­

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Trinta anos a escrever a história da famíliaGLóRIA LOPES

Professora levou trêsdécadas para descortinar as origens da família Leitão Bandeira

Maria de Lurdes Leitão Bandeira Pires, uma professora de Geografia, natural de Bragança, demorou cer­ca de 30 anos a escrever a história da sua família. Estas décadas foram passadas a fazer uma investigação aturada, que passou pela recolha dos elementos e das fontes para traçar a árvore genealógica da linhagem fa­miliar Leitão Bandeira, uma das mais ilustres do concelho de Bragança, possuindo mesmo cartas de armas.

Trata­se do livro “A Família Lei­tão Bandeira de Bragança”, que tem origem nos Bragançãos, de Castro de Avelãs, fundadores da cidade de Bragança, sendo que o antepassado que deu origem à família Bandeira participou na Batalha do Toro, que ocorreu no século XV e opôs o Rei D. Afonso V aos castelhanos, onde lhe amputaram as mãos quando se re­cusou a largar a bandeira das tropas portuguesas. “Demorou a descobrir onde estava o ramo A ou B, chegou a haver alturas em que no mesmo

arquivo eu não encontrava o mate­rial. Numa situação, após três anos a investigar um documento, que não conseguia encontrar e me diziam que não existia, acabei por encontrá­lo. Encontrei livros fora do sítio”, expli­cou a autora, que foi persistente na sua empreitada.

A publicação do livro foi apoiada pela Câmara de Bragança e apresen­tado publicamente na passada quin­ta-feira, no Auditório do Conserva­tório de Música, que se encheu de amigos e familiares.

z Livro sobre família Leitão Bandeira contribuiu para fazer a história da cidade

“Desde miúda sempre ouvi dizer à minha mãe que a família Leitão Ban­deira tinha sido uma família fidalga, mas eu não ligava nada a isso. Foi numa visita de estudo nas Ruínas do Carmo, em Lisboa, que fui abordada por um indivíduo que me fez saber que era meu familiar e me falou na linhagem da família Bandeira e que me enviou uns documentos”, referiu.

Mais tarde, Maria de Lurdes Ban­deira Pires dedicou­se a fazer inves­tigações na Torre do Tombo. “Ali confirmei que o que estava nos do­

cumentos era verdade”, acrescentou. Foi nessa altura que nasceu a curiosi­dade para traçar a árvore genealógica da família. “Parece que nasce uma es­pécie de bichinho dentro de nós, co­mecei a pesquisar, a aprender, a ir à chancelaria, aos livros notariais, aos registos paroquiais. Nunca mais pa­rei”, adiantou. Porém, traçar o passa­do da família é um trabalho que nun­ca está completo, mesmo agora que as investigações foram vertidas em li­vro. “Qualquer trabalho em genealo­gia é sempre incompleto porque esta segue uma progressão geométrica”, justificou a autora.

Autarquia suportou o custoda edição de 500 exemplares

O presidente da Câmara de Bra­gança, Jorge Nunes, referiu que a autarquia suportou o custo da edição de 500 exemplares por se tratar de “informação relevante para investi­gações futuras”. A história da cidade faz­se com a história das famílias”, sublinhou.

O município já publicou mais de 30 livros em edição própria. “São indispensáveis, porque sem que o conhecimento seja sistematizado e escrito, não se pode transmitir”, ex­plicou o autarca.

Livro de Adriano Moreira custou 55 mil eurosT.B.

Só para colocar 500exemplares no mercado livreiro, a autarquia gastou cerca de 9 mil euros

A Câmara Municipal de Bragança (CMB) gastou 54.404,90 euros para publicar o livro “Adriano Moreira – Biblioteca em Bragança”, apresenta­do no âmbito das comemorações do 5 de Outubro.

Na altura, o presidente da CMB, Jorge Nunes, não quis revelar os valo­res envolvidos na edição da obra, mas

o Jornal NORDESTE está em condi­ções de avançar os números. Para a concepção dos conteúdos, o muni­cípio investiu 26.400 euros, mais 19.250,90 para a execução gráfica de mil exemplares, aos quais acrescem 8.750 euros para a distribuição no mercado livreiro de 500 volumes.

Ao todo, a autarquia gastou perto de 55 mil euros para lançar esta pu­blicação, que considera “de interesse para a História do Município”. Para a CMB, trata-se de uma “referência municipal, com uma concepção de conteúdos e execução gráfica de ele­vada qualidade”, cujo preço de venda ao público será de aproximadamente 35 euros.

A par do livro dedicado a Adriano Moreira, a autarquia também adjudi­cou a distribuição de 300 exemplares da obra “Bragança Marca a História - A História Marca Bragança” às edi­ções Almedina, que vão cobrar 4.500 euros por este serviço. Contas feitas, a CMB vai desembolsar 13.250 euros só para colocar estas duas obras no mercado livreiro.

Recorde­se que o livro sobre a vida e obra de Adriano Moreira é composto por 612 páginas, que com­pilam a biografia, as obras e os textos publicados, as condecorações, a do­cumentação fotográfica e o catálogo dos livros que fazem parte do acervo doado pelo professor a Bragança.

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� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

vOZes

“Inicialmente fizemos o diagnóstico da em­presa, depois de diag­nosticadas as falhas, fez­se formação pro­fissional, e por último

Rosário BragadaOrganização de eventos

passamos para a intervenção prá­tica. No meu caso construímos um website, foi grátis, e é muito útil para divulgar a empresa”.

“Gostei de participar na formação, foi mui­to útil, para lidar com o cliente e sobretudo para projectar a ima­gem da empresa para

Alexandre CruzNordinfor

o exterior, havia algumas dificul­dades. Melhorei a nossa página na internet e os logótipos”.

“Fazer em formação é sempre importante, é uma forma de nos re­ciclamos e de apren­der coisas novas. Às vezes pensamos que

Luís MoraisPapelaria Cultura/Popular

já sabemos tudo e não é assim, por vezes pensamos que estamos. Va­mos rectificar as falhas, a formação ajudou a ter novas perspectivas”.

Formação para dinamizaro mundo empresarialGLóRIA LOPES

ACISB lançar Programa DINAMIZAR para melhorar a competitividadedas empresas

Mais de duas dezenas de empre­sários participaram no Programa DI­NAMIZAR lançado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB) em colaboração com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. O projecto de­correu em duas fases, com a participa­ção de 25 empresas, totalmente gra­tuito, com o objectivo de elevar a sua capacidade competitiva, mediante um conjunto integrado de acções de for­mação e consultoria que visam, a cur­to, médio e longo prazo, proporcionar um melhor desempenho das mesmas.

Formação e acção paramelhorar competitividade

O Programa DINAMIZAR carac­teriza­se por ser constituído por for­mação­acção, composta por acções de consultoria e por acções de formação. O conjunto destas acções visa dotar os empresários das ferramentas e conhecimentos necessários à moder­nização do seu negócio. O projecto

destina­se a elevar a capacidade com­petitiva das micro e PME do comér­cio e serviços, mediante um conjunto integrado de acções de formação e consultoria que visam, a curto, médio e longo prazo, proporcionar um me­lhor desempenho das mesmas. Foi desenrolado em três fases.

A primeira contou com a inter­venção do consultor responsável pela empresa, de onde resultou a elabo­ração de um diagnóstico, de acordo com uma metodologia pré-definida a nível do projecto, a que se seguiu a preparação de um Plano de Acção, envolvendo quer os aspectos estrutu­

z Campanha de Natal sem adesão dos comerciantes

rantes e organizacionais da empresa, quer as necessidades em termos de recursos humanos.

A segunda fase designada por fase de execução do Plano de Acção envol­veu dois tipos de intervenção: a con­sultoria, que inclui toda a coordena­ção e acompanhamento da execução do Plano de Acção e que está direc­cionado para as mudanças organiza­tivas e de gestão, mas também para as alterações que possam vir a ter lugar ao nível do posicionamento face ao mercado ou dos conceitos utilizados. E a formação que se destina aos em­presários e aos seus trabalhadores.

Campanha de Natal não motiva comerciantesGLóRIA LOPES

Comércio tradicional de Bragança não respondeu ao repto de adesão à campa-nha de Natal da ACISB

A campanha de Natal no comér­cio tradicional pode ser mais pobre este ano, porque os comerciantes não responderam à proposta de adesão da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB).

Dos 300 ofícios entregues aos comerciantes do centro, apenas res­ponderam 28. Destes, 11 disponibi­lizaram­se a comparecer na reunião e a conversar, ao passo que os res­tantes mostraram­se indisponíveis. “Perante este cenário como é que a direcção se pode posicionar junto da Câmara?”, pergunta o presidente da ACISB, António Carvalho.

A associação propôs às lojas do centro histórico a adesão à campa­nha da quadra natalícia através da decoração ou da colocação de uma passadeira vermelha à entrada dos estabelecimentos, mas poucos pare­cem interessados em participar.

A falta de adesão dos empresários gera uma posição de fragilidade da ACISB perante a autarquia, quando vai pedir colaboração para a anima­ção, nomeadamente a instalação de iluminação no centro histórico e o seu alargamento à zona de Vale d’Álvaro e Braguinha. “A Câmara pergunta qual é o papel dos comerciantes, qual é a contribuição deles? Estamos a che­gar ao nosso limite, assim não vale a pena!”, referiu António Carvalho.

A tensão é latente. “Não posso admitir que isto suceda, não estamos a pedir dinheiro, mas a pedir ideias. Estamos a solicitar que os comer­ciantes disponham de dois minutos ou meia­hora do seu tempo para vir à

associação dar essas ideias. Às vezes consegue­se fazer muito com pouco dinheiro”, adiantou o presidente da ACISB.

Segundo o dirigente sãos empre­sários que têm de ser os primeiros a agir “ou pelo menos que venham a reboque do que lhes dizemos, é com muita tristeza que assisto a isto”, adi­tou.

A ACISB conseguiu a aprovação de uma candidatura ao MODCOM para fazer a animação de Natal. A to­talidade do investimento não é a fun­do perdido, pelo que a ACISB neces­sita de ideias que não exijam grandes gastos. “Temos algum dinheiro, mas não pudemos fazer tudo, os benefi­ciários directos são os comerciantes, não estamos a pedir esforço financei­ro, embora eu ache que o devem dar, pelo menos o possível, só pedimos motivação do comércio”, declarou.

A rede Gestus, lançada em Bra­gança, Chaves e Viseu, é outro pro­

jecto da associação comercial que não está a ter o sucesso esperado.

A acção consiste na emissão de um cartão para o cliente que pode ser utilizado nas lojas que aderirem e assim obter descontos em compras. Prevendo­se a criação de um cartão para turistas e outro para os próprios comerciantes, a construção de uma plataforma electrónica de compras, e o conceito de centro comercial a céu aberto no centro histórico. “O repto foi lançado, temos 40 aderentes, ape­sar de ser gratuito. Precisamos de ter um número mínimo para ser rentá­vel”, queixou-se António Carvalho.

A candidatura foi aprovada em dois meses, mas o mundo empresa­rial não se tem mostrado interessado. “Os lojistas queixam­se de que não vendem, nem têm clientes, podiam aproveitar para se esclarecer sobre estes assuntos. Damos formação gra­tuitamente, mas motivam os seus ac­tivos”, afirmou António Carvalho.

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

123,76 107,61

Uma vida dedicada ao sacerdócioGLóRIA LOPES

Padre Sobrinhohomenageado pelo Rotary Clube de Bragança

O padre Octávio Sobrinho Alves foi a personalidade escolhida pelo Rotary Clube de Bragança para a ho­menagem deste ano.

A cerimónia decorreu na passa­da terça­feira, num restaurante de Bragança, que se encheu de amigos e admiradores do trabalho do padre Octávio Sobrinho.

O presidente da Câmara de Bra­gança, os presidentes de Junta da Sé, Santa Maria e Gimonde, bem como o presidente do Lions Clube de Bra­gança também se associaram à ho­menagem.

“Foi uma escolha votada por una­nimidade, porque o senhor padre Sobrinho é merecedor desta home­nagem, sobretudo em 2010 que fez 50 anos como sacerdote. É um desta­que mais que merecido pelo percurso pessoal e profissional”, explicou Ma­riema Gonçalves, do Rotary Clube de Bragança.

Recorde­se que, todos os anos, o

Rotary Clube de Bragança homena­geia uma figura da região que se tenha vindo a destacar pelo seu percurso pessoal e profissional. “O nosso lema é Dar de Si Antes de Receber e acha­mos que o senhor padre Sobrinho se enquadra neste lema de vida, por todo o contributo que tem dado à Igre­ja”, frisou a responsável do Rotary.

Octávio Sobrinho celebrou os 50 anos de sacerdócio no passado dia 27 de Julho. Desde que foi ordenado

z Padre Sobrinho homenageado pelo Rotary Club de Bragança

sempre exerceu em Bragança e, ac­tualmente é pároco em Gimonde, Sé e Santa Maria. “Só sai para estudar, depois regressei e estive sempre por cá”, contou o homenageado ao Jornal Nordeste.

Foi caloiro do Seminário de Vi­nhais em 1048/49 e desde então tem uma longa jornada em paróquias do concelho de Bragança. Nos últimos meses foi­lhe incumbida uma nova função, a de director do jornal Men­

sageiro de Bragança, cargo para que foi nomeado a 16 de Agosto, pelo bis­po da diocese de Bragança­Miranda, D.António Montes Moreira. O padre Sobrinho não encara esta tarefa como um desafio, mas como uma incum­bência: “foi­me solicitado que assu­misse o cargo neste momento mais difícil e eu assim fiz. Estou a cumprir o meu dever”, explicou.

“É sempre bom quandonos mostram a amizade”

Sobre a homenagem do Rotary confessou que “não estava nada à espera”, mas agradece­a. “É sempre bom quando nos mostram a amizade, foi isso que aconteceu e só me resta agradecer toda a amizade que me de­monstraram. Isso sim é um motivo de satisfação. A amizade não se pode recusar”, contou.

Sobre as mudanças no sacerdó­cio, o padre Octávio Sobrinho admite que nos últimos anos há uma maior crise de vocações do que no passado. “Há menos padres, mas os que há vão dando para suprir as necessidades. Todavia, é fundamental que os leigos assumam o seu papel na igreja e tra­balhem um pouco mais”, defende.

FOTO ACADÉMICO

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10 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Baixo Sabor exige fundo financeiro GLóRIA LOPES

Entrega da gestão do fundo financeiro da ao ICBN não agrada aos autarcas

Os autarcas que fazem parte da Associação de Municípios do Douro Superior contestam a entrega da ges­tão do fundo financeiro da Barragem do Baixo Sabor ao Instituto da Con­servação da Natureza e da Biodiver­sidade (ICNB).

A decisão foi tomada pela minis­tra do Ambiente, Dulce Pássaro, num despacho que delega naquele organis­mo a administração do referido fun­do, criado como forma de compensar os impactes do empreendimento hi­droeléctrico. As contrapartidas fi­nanceiras ascendem a 750 mil euros anuais, o equivalente a 3 por cento da facturação líquida anual de energia produzida na futura barragem.

O autarca de Torre de Moncorvo e presidente da AMBS, Aires Ferrei­ra, considera a decisão uma “ironia”, uma vez que “o presidente do ICNB sempre esteve contra a construção da barragem, e agora vai gerir o dinhei­ro atribuído pela construção do em­preendimento”.

De acordo com o despacho mi­nisterial, a gestão do dinheiro será coordenada pelo Fundo para a Con­servação da Natureza e da Biodiver­sidade (FCNB), da responsabilidade do presidente do ICNB. Aires Ferrei­

ra lamenta esta situação e mostra­se desapontado, tal como os restantes autarcas dos concelhos afectados.

“O FCNB foi criado aquando do lançamento do Plano Nacional de Barragens, que prevê a construção de 10 empreendimentos, mas estão a es­quecer­se que esse fundo foi criado já depois do da barragem do Baixo Sa­

z Autarcas não querem ICNB a gerir fundo de compensação pela construção da barragem

bor, cuja decisão de construção é an­terior e não tem nada a ver com este fundo”, frisou.

O edil recorda que o fundo fi­nanceiro para o Baixo Sabor foi uma “medida inédita” no país, criado para compensar os impactes ambientais que advém da construção da barra­gem. “Nunca tal havia sucedido com

outros empreendimentos da EDP”, acrescentou. Aliás, a empresa já dis­ponibilizou cerca de 500 mil euros desde que a construção da barragem arrancou, que só serão entregues quando for clarificada a questão da entidade que vai gerir as verbas

Autarcas consideram quea gestão do fundo vai sairdo distrito de Bragançapara ser feita em Lisboa

O despacho do Ministério do Am­biente integra os fundos destinados ao Baixo Sabor no Fundo para a Bio­diversidade. Os autarcas consideram que, desta forma, a gestão vai sair do distrito de Bragança para ser feita em Lisboa. “É a região que perde. Em causa está mais de um milhão de eu­ros que passará a ser gerido por uma única pessoa, o presidente do ICNB. Além disso o despacho prevê que o dinheiro possa ser aplicado em áreas protegidas limítrofes”, afirmou Aires Ferreira.

Os presidentes das Câmaras dos concelhos abrangi­dos pela barragem, nomeadamente Moncorvo, Moga­douro, Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros, sentem-se defraudados, pois estavam a contar que o dinheiro fosse usado para alavancar projectos na área do Baixo Sabor. Um desses projectos seria a criação de um centro de interpretação ambiental na freguesia de Felgar e a criação de uma área protegida no Sabor.

A Associação de Municípios do Baixo Sabor já solici­tou uma audiência ao primeiro­ministro, José Sócrates, e à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, no sentido de “inverter a decisão”.

Polémica pode chegar à Comissão EuropeiaAires Ferreira garantiu ao Jornal Nordeste que estão

dispostos a levar o caso até às últimas consequências. “Se o assunto não for resolvido nas diligências em marcha, estamos dispostos a seguir pela via judicial e, se for pre­ciso, chegar até à Comunidade Europeia, que arquivou uma queixa contra a construção da barragem, tendo em mira esse mesmo fundo de compensação”, adiantou.

A autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, também admite a sua desilusão perante a decisão da ministra do Ambiente. “O dinheiro deixa de ser gerido na região, para passar a sê­lo em Lisboa. É a região que perde”, afirmou.

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NORDESTE REGIONAL

Castanha maior e mais brilhanteé em CarrazedoGLóRIA LOPES

Castemonte vai oferecer um bolo de castanha gigante, com mais de 600 quilos

A vila de Carrazedo de Montene­gro, no concelho de Valpaços, vai ser palco da 14ª edição da Castemonte - F eira da Castanha, marcada para os dias 5, 6 e 7 de Novembro.

Este ano, a organização quer ofe­recer aos visitantes um bolo de cas­tanha ainda maior e melhor do que é habitual. O objectivo é ultrapassar os 600 quilos do ano passado, para que possa ser degustado pelos milhares de visitantes que vão ao certame, que em 2009 foram perto de 20 mil. O maior bolo de castanha do mundo vai ser confeccionado pela primeira vez em Carrazedo de Montenegro, com a participação de várias pastelarias.

A feira é muito acarinhada, por

ser um evento que “traz visitantes e dá visibilidade a Carrazedo e ao con­celho”, referiu Francisco Tavares, presidente da Câmara de Valpaços. O investimento é de 25 mil euros, dados

como bem empregues para promover a cultura e a região.

O certame tem crescido em todas as edições, pelo que os pavilhões já não têm capacidade para receber to­

z Castemonte prepara o maior bolo de castanha de sempre para oferecer aos visitantes

dos os expositores, que este ano se­rão 50. “Isto revela bem o dinamismo comercial, é um sinal de vitalidade. A feira é uma mais valia económica que tem levado o nome do concelho ao resto do país”, acrescentou o autarca.

Os dois pavilhões foram cons­truídos com o objectivo de receber certame, que inicialmente realizava­se na Escola EB 2,3 de Carrazedo de Montenegro. O espaço envolvente, cerca de quatro hectares, vai ser alvo de uma requalificação no valor de 1,5 milhões de euros. O projecto já tem financiamento e o concurso deverá ser lançado no próximo ano.

Volume de negóciosda castanha equivalea metade da produçãoagrícola do concelho

Francisco Tavares considera a castanha “a riqueza do concelho”, que representa um volume de negó­cios anual a rondar os 20 milhões de euros, o equivalente a 50 por cento da produção agrícola, deixando para trás culturas como a amêndoa e o vinho, que representam negócios de 10 milhões de euros. “É uma riqueza que temos sabido valorizar e que os agricultores sabem tratar. Apesar das doenças que têm dinamizado muitos soutos, têm sido plantados outros”, sublinhou o edil.

Estima­se que só nos três dias do certame alguns armazenistas façam negócios na ordem dos 500 mil eu­ros, mas o valor real do que se apura no certame “é difícil de calcular”, as­segurou Francisco Tavares.

Este ano as previsões indicam que haverá menos quantidade de castanha, embora a qualidade seja muito boa.

O presidente da Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro, Alípio Barreira, entidade que organiza a feira em colaboração com a Câmara, realçou que o cer­tame resulta de uma parceria “com sucesso” que agrega, ainda, a Associação Regional de Agricultura das Terras de Montenegro (ARATM).

Alípio Barreira explicou que gostava de dar melho­res condições aos expositores e aos visitantes, mas os tempos de crise não permitiram um investimento supe­rior ao ano passado. “Julgamos que vamos ter o mesmo sucesso da edição 2009.

Foi o ano em que tivemos mais visitantes e mostra­mos um espaço mais agradável, mas não temos fundos para mais”, referiu o autarca.

Além da castanha, a Castemonte vai receber expo­

Uma parceria com sucessositores de vinhos do concelho, gastronomia, doçaria e animação de dia e de noite.

Flávio Sousa, da ARATM, garante que não há casta­nha melhor no país e no mundo do que a de Carrazedo. “Não precisa de muita publicidade. O nosso produto é do melhor que há no mercado, pelo brilho e pelo tama­nho. 32 castanhas fazem um quilo. O mercado valoriza a nossa castanha, porque as das outras regiões não se conservam como a nossa”, frisou.

Durante a feira, que contará com a presença de uma comitiva francesa de Beynat, decorre a Semana Gastro­nómica da Castanha, magustos com provas de vinhos e o concurso da castanha, destinado aos produtores. O en­cerramento da 14ª edição da Castemonte será feita com a abertura do bolo de castanha gigante.

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INFORMAçãO COMERCIAL

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NORDESTE RURAL

vOZes

“Uma vez veio cá um tendeiro que atirava a roupa para o chão para as pessoas apanha­rem. Entretanto disse que queria 50 euros

Isabel Flores78 anos

(10 contos, na altura) para nos dar uma prenda. Algumas pessoas já iam buscar o dinheiro, mas eu sa­bia de uma história semelhante em Palácios e avisei­as”.

“Foi a primeira vez que assisti a uma sessão da GNR para alertar as pessoas sobre roubos e burlas. Nunca fui ví­tima de roubos. Tam­

Cremilde Trino60 anos

bém tenho algum cuidado, mas a chave fica muitas vezes na porta. A partir de agora não a vou deixar mais”.

“Costumo ter muito cuidado, porque vivo sozinha. Tenho sem­pre a porta fechada e a chave anda comigo. Se for lá alguém à noi­

Anilde Alexandre73 anos

te bater à porta não abro se não disserem quem é. Acho bem que a GNR nos alerte para não cairmos no conto do vigário”.

Idosos na mira dos burlõesTERESA BATISTA

GNR organiza acçõesde sensibilização paraevitar situações de contodo vigário

A aldeia de Babe acolheu mais uma acção de alerta para situações de burla, levada a cabo pelo comando da GNR de Bragança. Durante a iniciati­va, os agentes deram conselhos para as pessoas se protegerem de pessoas mal intencionadas.

“O objectivo é que as pessoas se possam defender por elas próprias, porque as autoridades não podem es­tar ao pé de cada um”, salienta José Rodrigues, do comando da GNR de Bragança.

Segundo o agente, no distrito de Bragança há registo de muitas situa­ções de burla, com maior incidência no concelho de Macedo de Cavalei­ros. No entanto, a maioria dos ido­sos enganados não apresenta queixa na GNR, ou por vergonha ou porque acham que não vão conseguir reaver o dinheiro ou os bens. “Na maioria dos casos não conseguem identificar o burlão”, acrescenta José Rodri­gues.

Por isso, é no decorrer das acções de alerta que a GNR tem conhecimen­to da maioria das burlas, visto que os idosos se sentem mais à vontade para desabafar com as autoridades. “É muito difícil reaverem o dinheiro ou bens porque, na maioria das situa­

ções, não há testemunhas, as pessoas não conseguem identificar os burlões e as notas são todas iguais”, realça o agente da GNR.

Histórias de burlas repetem-se um pouco por todas as aldeias do Nordeste Transmontano

Durante a acção foram transmiti­dos alguns conselhos chave à popu­lação de Babe, na sua maioria idosa. Não deixar a chave na porta, não abrir a porta a estranhos, não falarem da sua vida nem da vida dos vizinhos com desconhecidos e protegerem as carteiras quando andam na rua fo­ram alguns dos alertas deixados pe­

z Aldeia de Babe foi o local escolhido para uma das acções da GNR

las autoridades.José Rodrigues avisou os idosos

que os vigaristas são bons comuni­cadores e fazem­se passar por cobra­dores da água ou da luz, amigos da família ou membros de uma congre­gação religiosa.

Os idosos são um alvo fácil, por­que são frágeis, têm um pé­de­meia, que na maior parte dos casos guar­dam em casa.

No entanto, a GNR também rela­ta histórias de pessoas que se deslo­caram de Vinhais a Bragança, na via­tura dos burlões, para levantar uma elevada quantia de dinheiro numa instituição bancária, que acabaram por entregar aos autores do conto do vigário.

Macedo distingue cogumelosDurante dois dias, o concelho de

Macedo de Cavaleiros foi palco de ac­ções de formação dedicadas à obser­vação e identificação de espécies de cogumelos silvestres.

O IV Curso de Identificação e

Conservação de Cogumelos, que se realizou nos dias 23 e 24 de Outubro, foi marcado por saídas de campo, que permitiram aos participantes entrar em contacto com os fungos e distin­guir aqueles que são comestíveis dos

tóxicos.Além disso, os formandos tam­

bém ficaram a conhecer as técnicas de conservação e de confecção dos fungos comestíveis, que são uma iguaria muito apreciada na região.

Esta iniciativa, organizada pela Associação Micológica Terras de Ro­quelho, apoiada pela Câmara Mu­nicipal de Bragança e pela Junta de Freguesia de Podence, contou, ainda, com almoços e jantares convívio en­tre todos os participantes, que tive­ram oportunidade de degustar pratos típicos da região.

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TERESA BATISTA

A4 rde

A auto­estrada Quintanilha­ Za­mora, uês.

NORDESTE RURAL

A Adega Cooperativa de Vila Flor decretou falência, após um processo de insolvência que se arrasta desde 2007, e que resultou numa divida acumulada de cerca de 2,5 milhões de euros. A direcção demissionária não conseguiu arranjar crédito nos últimos três anos para resolver os problemas com os credores. Apesar dos múltiplos esforços em agências bancária da região e de fora, as dili­gências foram infrutíferas. A decla­ração de insolvência e a demissão da direcção teve lugar há duas semanas numa reunião de sócios, onde foi de­cidido criar uma comissão de acom­panhamento.

O presidente demissionário, Casimiro Fraga, referiu ao Jornal Nordeste que se trata de uma morte anunciada, uma vez que a situação se arrastava desde 2007. “Quando assumi a direcção pela terceira vez, em Agosto de 2007, já herdei os pro­blemas. Havia processos em tribu­nal de bancos e credores, bem como processos de penhora e pedidos de levantamento de produtos penhora­dos”, explicou o responsável. Nessa fase já havia dois anos de atraso em pagamentos às Finanças, Seguran­ça Social e aos bancos. Além disso, a adega consta da lista negra do Banco de Portugal.

Perante o cenário de catástrofe eminente, Casimiro Fraga buscou apoio junto da Câmara de Vila Flor, que inicialmente se mostrou disponí­vel. “Eu depositava muita esperança na ajuda do senhor presidente, par­ticipei em várias reuniões, foram­me feitas promessas”, lamenta, embora reconheça que as autarquias não têm meios legais para actuar nestes casos.

O presidente demissionário adiantou que procurou “incansavel­mente” obter um empréstimo bancá­rio, em 2009, mas não conseguiu, por não ter uma entidade fiadora. “Não conseguimos um cêntimo. Nada. Ninguém nos adiantou o dinheiro para saldar as dívidas, nem nos aju­dou”, esclareceu.

A situação agravou­se de dia para dia. Em Julho deste ano chegou à ruptura quando a Alfândega Adua­neira, serviços de Bragança e Braga, lhe cancelou a licença de trabalho, motivada pelo incumprimento com as Finanças e a Segurança Social.

Adega bateu a várias portas, mas ninguém se dispôs a ajudar

A direcção demissionária procu­

rou soluções e bateu a várias portas para além da autarquia, nomeada­mente à do Governo Civil de Bragan­

Vila Flor

Adegafechou as portas

ça e da Direcção Regional de Agricul­tura do Norte. Ninguém se dispôs a ajudar. Casimiro Fraga sabe que a viabilização da adega depende tam­bém depende da vontade e empenho dos mais de mil sócios que ali entre­gam as suas produções de vinho.

O dirigente está convicto de que se tivesse conseguido, pelo menos, um empréstimo no valor de um mi­lhão de euros, a adega poderia pros­seguir trabalhando. “Esse dinheiro já

dava para pagar à Segurança Social, às Finanças e para liquidar uma parte das dívidas a fornecedores e negociar o pagamento do restante a longo pra­zo”, enumerou.

Casimiro Fraga defende que a Adega Cooperativa de Vila Flor teria todas as condições para prosseguir, porque tem muitos sócios com vinho de qualidade da região demarcada do Douro, e está muito bem equipada. “Temos bom material, maquinaria

de qualidade. É um crime deixar esta adega cair e morrer”, frisou.

Nos últimos anos a Adega Coope­rativa de Vila Flor funcionava graças a um empresário de São João da Pes­queira, que arrendou as instalações e que recebia as uvas dos agricultores de Vila Flor e Carrazeda de Ansiães. Este ano a situação não se manteve e a queda da adega acelerou.

Glória Lopes

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NORDESTE RURAL

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NORDESTE RURAL

Amêndoa partida à moda antigaGLóRIA LOPES

Museu do Ferro e da Região de Moncorvo recriou a par-tidela manual de amêndoa

Antes de se chegar à famosa amêndoa coberta ou aos afamados bolinhos de Torre de Moncorvo, há um longo percurso. A partidela ma­nual é uma das fases, mas está a per­der terreno face à mecanização. Ain­da assim, na vila não se quer deixar morrer a tradição e, no passado dia 23 de Outubro, voltou­se ao passado por uma tarde, para recriar a parti­dela tradicional da amêndoa, uma actividade que ainda se pratica em al­gumas aldeias do concelho, mas que

corre risco de desaparecer. Foi no Museu do Ferro e da Região

de Moncorvo que, pelo sétimo ano, an­tigas partideiras mostraram como an­tigamente passavam as tardes e serões de Outono, partindo a amêndoa apa­nhada no final de verão nas encostas

solarengas do concelho. A direcção do espa­

ço museológico entende que, sendo a amêndoa um produto caracterís­tico de Moncorvo e uma actividade que sempre foi importante para a economia local, deve recriar­se o momento em que as famílias, ami­gos e vizinhos se reu­niam com a finalidade de partir o fruto seco.

Alda Paiva foi uma das partideiras que participou na recriação. Há 60 anos que, com uma pancada certei­ra, parte a amêndoa em duas partes, para retirar o grão. Conhece bem as manhas da casca e da pequena barra de ferro (o partidor ou escachador),

de tão habituada que está à ‘escacha’. O director do Museu do Ferro, Nel­son Rebanda, referiu que o principal objectivo da Partidela da Amêndoa é a promoção do convívio entre as pessoas que faziam desta actividade agrícola o seu sustento, mas também uma forma de mostrar como se fazia antigamente.

O evento é, também, uma forma de valorizar os produtos da região.

O autarca de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, destacou o peso eco­nómico que a amêndoa teve e têm no concelho, por ser uma das principais culturas agrícolas a par da vinha e da oliveira. Ou não fossem as amên­doas cobertas o produto mais típico e o verdadeiro ex­líbris de Torre de Moncorvo, únicas no país, pois ain­da são produzidas artesanalmente em grandes caldeiras de cobre, sobre uma chama lenta. Tal como a partide­la, a confecção da amêndoa coberta é uma actividade feita pelas mulheres.

z Convívio marca sempre a partidela

Azeite adulterado no mercadoFRANCISCO PINTO

A maioria do azeite à venda em hipermercadoscontém óleos refinados, alerta presidente da Asso-ciação de Olivicultores

O presidente da Associação de Olivicultores de Trás­os­Montes e Alto Douro (AOTAD), António Bran­co, aconselha os consumidores para terem “atenção” quando compram azeite, visto que muitos dos produtos à venda contém, apenas, 20 por cen­to de azeitona.

O responsável deixou o alerta du­rante o semanário subordinado ao tema “Novos Caminhos para o Olival e Azeite”, que decorreu, no passado domingo, em Santulhão, no concelho de Vimioso. “Em Portugal a palavra azeite está conotada com toda a fileira de produção. Quando se vê no rótulo a palavra azeite, estamos a adquirir um produto de baixa qualidade, cuja composição é de 80 por cento de óleo vegetais e apenas 20 por cento de azeite virgem”, adiantou o responsá­vel da AOTAD.

António Branco explica que, nes­te caso, a grande fatia da composição do azeite é obtida por método quími­cos e, apenas, uma pequena percen­tagem por métodos tradicionais ou mecânicos.

O dirigente associativo deu o exemplo da vizinha Espanha, onde a designação do produto “não é azeite, mas sim óleo de azeitona”.

Esta informação “enganosa” está a prejudicar o consumidor “ que aca­ba por comprar gato por lebre.

técnica da fileira do azeite é uma pro­posta da AOTAD candidatada a fun­dos europeus. A proposta visa juntar investigadores da AOTAD, Universi­dade de Trás­os­Montes e Alto Dou­ro, Instituto Politécnico de Bragança e Instituto Jean Piaget.

AOTAD aposta nas novastecnologias para o estudoda fileira do azeite

O projecto ronda 1,3 milhões de euros sendo designado por OlivaT­MAD e foi já candidatado uma ini­ciativa do PRODER, designada por “redes temáticas” destinada a vários sectores agrícolas.

António Branco afirma que uma das “vantagens” da iniciativa é saber a quantidade e qualidade azeite pro­duzido na região, “o que para já não é possível”, porque “nem sempre os dados apresentados pelos diversos organismos são convergentes”.

“Às vezes, o consumidor pensa que está a comprar azeite virgem e, no fundo, está é a adquirir um produ­to de qualidade muito inferior”, aler­ta António Branco.

O investigador lembra que o azei­te virgem “ é o sumo da azeitona” extraído por métodos mecânicos, en­quanto o óleo resulta “ do aproveita­mento do bagaço da azeitona”.

A solução para este problema passa pelo incremento de legislação, à semelhança do que já acontece em outros países do mediterrâneo.

Actualmente, o preço do azeite vendido a granel varia entre os 2 e os 3,5 euros.

Na região de influência da AO­TAD, que engloba concelhos trasmon­tanos e durienses, num ano regular são produzidos cerca 90 milhões de quilos de azeitona, sendo que 60 por cento da produção de azeite virgem é de qualidade superior.

Criar uma espécie de rede social para depositar toda a informação

z Azeite verdadeiro só pode ser obtido por processo mecânicos

A Associação NO Sabor, com sede em Santulhão, quer passar engarra­far o azeite produzido naquela zona do concelho de Vimioso.

Nos últimos anos, esta estrutura tem conseguido escoar a totalida­de da produção, que vende a granel, mas o objectivo é criar uma linha de engarrafamento para valorizar o pro­duto local.

No ano passado, o lagar da NO Sabor laborou 400 toneladas de azei­tona, mas ainda há agricultores que entregam a colheita noutros lagares. “A maior dificuldade dos olivicul­tores locais é conseguirem escoar o produto, nós temos conseguido. Os agricultores entregam o azeite no nosso lagar e nós depois tratamos de o vender”, explicou Emílio Martins, presidente da associação.

Uma fatia considerável da produ­ção do lagar é destinada à comercia­lização para embaladores, que pos­teriormente vendem com rotulagem própria.

A associação NO Sabor tem sócios de Santulhão e de aldeias vizinhas, nomeadamente Avinhó, Matela, Car­ção e Junqueira.

A olivicultura é um sector mui­to importante para esta zona, onde muitos agricultores tiram grande rendimento do azeite. Só em Santu­lhão existem 170 hectares de olival, da variedade ‘santulhana’.

Emílio Martins admite que os lu­cros podiam ser maiores se o preço do azeite aumentasse. “Há mais de 20 anos que se mantém.

G.L.

SantulhãoSabor querengarrafamento

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 1�

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NORDESTE RURAL

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1� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Freixo recupera receitas tradicionaisFRANCISCO PINTO

Sopas e Merendas podem atrair turistas de toda a região Norte a Freixo para degustarem o melhor da gastronomia transmontana

A Festa das Sopas e Merendas, que se realizou, no passado fim–de-sema­na, em Freixo de Espada à Cinta, po­derá vir a ser um cartaz gastronómico de “excelência” no contexto da ofer­ta turística na região Norte do País.

A observação foi feita pelo vice­presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Júlio Meirinhos, no decurso da terceira edição do certame.

O responsável demonstrou dis­ponibilidade para “ajudar” na pro­moção nacional e internacional de uma iniciativa que “gera riqueza e potencial turismo”, numa região com características “únicas” para a degus­tação das variadas ementas tradicio­nais que são preparadas nesta região do Douro.

Durante o evento, o visitante teve à disposição uma variedade de “man­jares” com produtos de fumeiro, ca­brito assado, peixes do rio, tortas,

queijos, sopas diversas, bolas, doça­ria conventual e tradicional.

Ano após ano, a iniciativa vai ga­nhando adeptos, mesmo em contexto de “crise” e, para contornar a situa­ção, a organização preparou ementas para todos os gostos, tornando o cer­tame mais “atractivo”.

“Perderam­se as práticas de uma alimentação saudável e variada”

Segundo o vice-presidente da Câ­mara de Freixo de Espada à Cinta, Pe­dro Mora, a iniciativa pretende recu­perar receitas antigas, como as sopas de alho, de tomate, de batata, da se­gada, à base de feijão verde, espargos

silvestres, e as tradicio­nais “ber­ças”, um prato à base de couves e produtos de fumeiro.

“ E m épocas de g r a n d e s t r a b a l h o s agrícolas, as sopas eram um alimen­to ideal para

enfrentar um dia de trabalho árduo, já que são ricas do ponto calórico. As merendas serviam para repor a energia perdida duran­te a jornada, ementas compostas à base de produtos da terra”, explicou o grão-mestre da Confraria dos Enó­filos e Gastrónomos de Trás-os-mon­tes e Alto Douro, António Monteiro.

O especialista em gastronomia regional é da opinião que, “com a vida agitada da sociedade moderna, perderam­se as práticas de uma ali­mentação saudável e variada”, pelo que através deste tipo de certames “poderão ser adoptados novos hábi­tos alimentares”.

z Sabores e saberes de Freixo servidos à mesa do festival

De 12 a 14 de Novembro, a Associação para o Estudo e Pro­tecção do Gado Asinino (AEPGA) organiza o Magusto musical “L BRANO DE SAN MARTINO”, nas aldeias de São Joanico (Vi­mioso) e de Paradela (Miranda do Douro).

Porque é tempo de festejar a época das colheitas, a associação convida a colher castanhas por entre castanheiros centenários na companhia de um burrico e a participar no magusto e arraial tradicional. O Outono é a estação das frutas, do vinho novo, das hortaliças, do tempo fresco e das primeiras chuvas. É tempo de sa­bores e aromas variados, de pala­dares mais intensos, de comidas mais fortes. No Outono é tam­bém tempo de cogumelos, muito populares em Trás­os­Montes. Com as primeiras chuvas, a partir de Outubro, é vê­los a despontar em pinhais, carvalhais, estevais, terrenos arenosos, junto de so­breiros, azinheiras e nos lamei­ros. É também no Outono, que aparece o fruto mais popular da época, a castanha.

Planalto MirandêsMagusto musical

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 1�

LUGARES

vOZes

“Os outros produtos da lavoura deixaram de dar e a gente apos­tou tudo na castanha, que é o que ainda vai dando algum dinheiro.

Manuel Afonso80 anos

Antes produzia­se muito cereal, agora plantámos os terrenos com castanheiros. A produção depende dos anos. Este ano, não é um gran­de ano de produção de castanha, porque não choveu”.

“Desde criança que ando na apanha da castanha, porque os meus pais sempre ti­veram soutos. Devia haver uma cooperati­

Julieta Gomes80 anos

va para a castanha em Bragança, porque nós trabalhamos com os intermediários e muitas vezes per­demos dinheiro. Por ano, produzi­mos cerca de 5 mil quilos.

“A produção de cas­tanha já é uma acti­vidade que tem pas­sado de geração em geração. Eu gosto de tratar dos soutos. No

Adérito Gomes56 anos

entanto, acho que o Ministério da Agricultura devida dar mais apoio aos agricultores ao nível do trata­mento das doenças que afectam os castanheiros”.

“Este ano parece­me que há menos casta­nha do que no ano passado. Mantenho os soutos que tenho, por­que a castanha ainda é

César vaz62 anos

o que vai dando dinheiro. Este ano ainda não vendi nenhuma, mas no ano passado vendi toda a produção a cerca de 1 euro”.

“Quem ganha são os intermediários”TERESA BATISTA

Agricultores de Terroso defendem a criação de uma cooperativa, em Bragança, para regular os preçosda castanha

A campanha da apanha da casta­nha arrancou na última semana de Outubro e prolonga-se até ao final de Novembro. Na aldeia de Terroso, na freguesia de Espinhosela, a azáfama é grande nos soutos que ladeiam a lo­calidade. Os agricultores palmilham os hectares de terra para apanhar o fruto dos castanheiros, que é consi­derado o “petróleo” da região.

A rentabilidade deste produto é confirmada pelos próprios agricul­tores, que garantem que a castanha ainda é o que vai dando dinheiro. Por isso, a maioria das pessoas de Terro­so reconverteu em soutos os terrenos onde, antigamente, produziam gran­des quantidades de cereal. “O cereal deixou de dar dinheiro. Por isso, plan­támos soutos novos”, garante Julieta Gomes, enquanto faz uma pausa na jornada da apanha da castanha.

Esta habitante de Terroso afirma que as pessoas da aldeia se ocupam com a castanha, porque os restantes produtos agrícolas não têm saída no mercado. “Não compensa produzir mais nada para vender, só semeamos umas batatas para comer”, acrescen­ta Julieta Gomes.

Já a produção de castanha tem comercialização garantida. Manuel Afonso, de 80 anos, afirma que há sempre pessoas pelas aldeias à pro­

cura de castanha. “Nunca fiquei com nenhuma em casa”, garante o agri­cultor.

No entanto, Adérito Gomes de­fende a criação de uma cooperativa em Bragança para regular o preço da castanha e beneficiar os agricultores. “Quem ganha a maior fatia são os in­termediários”, acrescenta.

A castanha na zona de Terroso tem sido vendida a 1 euro por quilo, um preço que os agricultores consi­deram baixo, pelo que há muitos que optaram por guardar o produto em casa e esperar que passe algum in­termediário a oferecer um valor mais alto.

A mão­de­obra é um problema para os produtores de castanha, que têm dificuldade em contratar pesso­al à jeira para a campanha. “É difícil arranjar quem queira trabalhar”, la­menta Manuel Afonso.

O preço da castanha ronda1 euro por quilo, valor que os agricultores consideram baixo

Para ultrapassar esta situação,

há quem aposte na mecanização da apanha da castanha. Adérito Gomes investiu cerca de 2500 euros na com­pra de uma máquina de apanha, um soprador e um crivo mecânico. Com estes instrumentos, este produtor não necessita de recrutar mão­de­obra para apanhar os cerca de 6 mil quilos de castanha que produz anu­almente. “ No ano passado, eu e o

z Apanha da castanha prolonga-se até final do mês

meu filho apanhámos 36 sacas de 50 quilos num dia”, enaltece Adérito Go­mes.

Quer chova ou faça sol, os agricul­tores vão diariamente para os soutos. “Quando chove andamos com umas botas e umas capas. Não se pára”, fri­sa Manuel Afonso.

As doenças que afectam os sou­tos, nomeadamente o cancro e a tin­ta, são, igualmente, uma preocupa­ção para os produtores de castanha. No entanto, Adérito Gomes garante que com tratamentos é possível curar o cancro do castanheiro, que é a prin­cipal causa de morte das árvores. “Tinha um souto que estava pratica­mente morto e, neste momento, está praticamente recuperado”, garante o agricultor.

Para promover o produto, Adé­rito Gomes defende, ainda, a reali­zação de uma feira da castanha nas aldeias do concelho onde se produz mais castanha, tal como já aconteceu em Terroso.

No entanto, o presidente da Jun­ta de Freguesia de Espinhosela, Tel­mo Afonso, afirma que a feira nos moldes em que decorria antigamente não trazia mais valias para os agricul­tores, porque não havia comercializa­ção de castanha.

O autarca garante que a Junta está empenhada em realizar um certame ligado à castanha na freguesia, mas afirma que este ano não foi possível devido à falta de apoios, uma vez que a Junta não tem verbas suficientes para suportar todas as despesas.z Terroso é terra de castanheiros

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NORDESTE RURAL

Organização mais apuradaBRUNO MATEUS FILENA

Apesar da menor afluência de pessoas, os expositores realçaram as melhorias na organização da 9ª Feira Internacional do Norte

Realizou­se mais uma edição da Norcaça, Norpesca & Norcastanha, de 29 de Outubro a 1 de Novembro. Nas palavras de alguns expositores, o certame, um dos mais importantes a nível nacional para o sector da caça e pesca, contou com uma diminuição no número de vendas e de visitas. Na 9ª Feira Internacional do Norte, cujo orçamento não ultrapassou os 100 mil euros, marcaram presença 150 expositores e desenvolveram­se 14 actividades em paralelo como a lar­gada de perdizes, o percurso TT e a montaria ao javali, entre outras.

Nesta edição, e pela primeira vez, os responsáveis decidiram agregar à Feira um dos produtos com maior relevância no concelho, a Castanha, tornando­a mais forte e poupando recursos financeiros, já que reúne três sectores indissociáveis da econo­mia transmontana num só evento: a

vOZes

“Já participo neste certame há 5 anos e este tem sido o mais fraco em termos de afluência de pessoas.

Martinho SimãoArte Caça – Leiria

Não veio quem nos interessa a nós, que são os caçadores. O tempo não ajudou, nem o feriado de Todos os Santos. Em Portugal, também não está fácil e tudo ajuda para que as­sim seja”.

“Está um bocadinho fraco porque tem havi­do pouca gente. Esta é a minha quarta partici­pação e, talvez, devido à crise, tenho vendido

Isabel MartinsBionordeste – Macedo

muito menos do que no ano pas­sado. O primeiro ano foi o melhor, mas depois foi sempre descendo”.

“Em relação aos anos anteriores, não sei se será pelo tempo, mas as vendas baixaram muitíssimo, mais de

Eladio GomesCuchilleria Albacete

50 por cento... Em Espanha a coisa também está mal! Mas talvez seja o ano em que a feira está mais bem montada. Em termos de organi­zação, vejo isto muito melhor que nos outros anos”.

“As vendas têm vindo a baixar desde há 3 ou 4 anos, porque houve aqui feiras em que se fizeram grandes ne­gócios. A caça está às

Luís BarrosEspingardaria – Bragança

portas da morte! Mais ano, menos ano, a caça vai deixar de existir na nossa zona. E a lei das armas está péssima! Nota­se no número de casas que estão a fechar”.

caça, a pesca e a castanha. “Penso que a junção das feiras é

uma aposta ganha. Acho que acres­centa à Feira, quer a uma, quer a ou­tra. Ou seja, em separado, elas per­dem, em junção ganham. O número de visitantes, apesar das condições climatéricas adversas, também, foi muito positivo”, referiu o vice­presi­

dente da Câmara Municipal de Bra­gança, Rui Caseiro, o principal rosto da organização.

A gastronomia foi outro dos te­mas centrais. Mas houve várias ini­ciativas de destaque a valorizarem o património cinegético, piscícola, na­tural, cultural, gastronómico e turís­tico da região. Assim, no Concurso de

Pintura, o 1º Prémio foi para o quadro “Peito de Faisão ao natural”, de Lidador. No Con­curso das Quadras Populares, o 1º Prémio foi entregue ao 1º Ciclo com o “Trabalho colec­tivo do 3º ano do 1º Ciclo da Escola Augusto Moreno”.

Certame reuniu três sec-tores indissociáveis daeconomia transmontana

No Convívio Pesca de Margem ao Lúcio, o 1º lugar foi conquistado por Manuel Martins. No entanto, o maior exemplar foi pescado por Fernando Sequeira. No Con­curso de Pesca Embarcada ao Achigã, na 1ª posição ficou a dupla Nuno Ezequiel e Marco Almeida. Sendo que, o maior

exemplar foi apanhado pelo primei­ro. Por fim, no Concurso da Castanha da Terra Fria, na Variedade Longal, o 1º Classificado foi Manuel Fortes. Enquanto que, na Variedade Judia, a primeira posição foi ganha por João Alberto Martins. Quanto à Prova de S. Huberto, não foi possível obter os resultados até ao fecho da edição .

z Menos negócio, mas melhor organização, referiram os expositores

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NORDESTE RURAL

A Escola Superior Agrária de Bra­gança (ESA) vai pôr em marcha um projecto para reduzir as pragas que tornam a castanha mais perecível, como a bicheza e o gorgulho, proble­mas que causam enormes prejuízos, não só aos produtores, mas também aos distribuidores. Actualmente, a percentagem de castanha afectada varia entre os 10 e os 60% das colhei­tas.

A novidade foi avançada pelo pre­sidente da ESA, Albino Bento, à mar­gem do III Fórum dos Produtores de Castanha, que decorreu na passada sexta­feira, em Bragança, integrado no programa da Norcaça, Norpesca & Norcastanha. A instituição de ensino realizou uma amostragem numa vas­ta extensão de soutos, desde a zona do Penedono (Viseu) até à Terra Fria Transmontana, com vários postos de amostragem distribuídos por 20 plantações.

O projecto relacionado com a conservação da castanha, nomeada­mente da esterilização, já tem uma candidatura aprovada pela Agência Portuguesa de Inovação, no valor de 420 mil euros financiados pelo QREN, e envolve mais duas entida­des: a Universidade do Minho e a empresa AgroAguiar, de Vila Pouca de Aguiar. Cada uma comparticipa 25% do investimento.

A esterilização é fundamental para a castanha exportada em fresco, principalmente para países distan­tes como o Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. “Por barco de­mora quinze dias ou mais e chega lá apodrecida se não for devidamente tratada e esterilizada”, referiu Albino Bento. Agora, a ESA quer apostar em novos métodos de tratamento, que passam pela esterilização, matando os fungos nocivos, o bichado e o gor­gulho, mas sem alterar as caracterís­ticas do fruto seco.

O projecto foi apresentado recen­temente num congresso realizado na China e, se vier a resultar em termos científicos, será preciso montar uma unidade industrial para passar à prá­tica.

G.L.

BragançaInovação na con-serva de castanha

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�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

CORREIO DO LEITOR

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de

hoje, exarada de folhas cinquenta a cinquenta e duas do respectivo livro nú-mero cento e dois, JOSÉ MARIA CATÓLICO MIMOSO, NIF 167 428 381, e mulher MARIA DE JESUS FERNANDES VAZ, NIF 167 242 210, casa-dos sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Linhares, onde residem, concelho de Celorico da Beira, ela da freguesia e concelho de Cascais, declararam:

Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legíti-mos possuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na fre-guesia de Milhão, concelho de Bragança:

número um: prédio urbano, composto de edifício de dois pisos, sito no “Bairro de Baixo”, com a superfície coberta de quarenta e oito vírgula ses-senta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul e poente com Mário dos Santos Vaz e caminho e nascente com Adriano Costa, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 386, com o valor patrimonial tributário de €2850,00 e idêntico atribuído;

número dois: prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fon-te do Cano”, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confron-tar de norte e nascente com ribeiro, sul com João Manuel Vaz e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6599, com o valor patri-monial tributável de €3,40 e o atribuído de dez euros;

número três: prédio rústico, composto de terra de cultura com uma cere-jeira, sito em “Fonte do Cano”, com a área de seiscentos e trinta metros qua-drados, a confrontar de norte, nascente e poente com João Manuel Vaz e sul com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6601, com o valor patrimonial tributável de €8,17 e o atribuído de dez euros;

número quatro: prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito em “Fonte do Cano”, com a área de dois mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Cândido do Nascimento Morais, sul e poente com João Manuel Vaz e nascente com Claudino de Jesus Barrigão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6603, com o valor patrimonial tributável de €33,81 e o atribuído de quarenta euros;

número cinco: prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito em “Fonte do Cano”, com a área de quatro mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com ribeiro, sul e nascente com Anacleto Batista e poente com Mário dos Santos Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6604, com o valor patrimonial tributável de €119,04 e o atribuído de cento e vinte euros;

número seis: prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Ter-ra do Gato”, com a área de mil novecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Adriano Augusto da Costa, sul com ca-minho e poente com Cândido do Nascimento Morais, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 6627, com o valor patrimonial tributável de €0,76 e o atribuído de dez euros;

número sete: prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem, sito em “Costa”, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte Amador Nascimento Morais, sul com caminho, nascente e poente

com João Manuel Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6688, com o valor patrimonial tributável de €2,14 e o atribuído de dez euros;

número oito: prédio rústico, composto de pastagem, sito em “Cebola”, com a área de catorze mil oitocentos e sessenta metros quadrados, a con-frontar de norte com Adriano Augusto Costa, sul com Claudino de Jesus Barrigão, nascente com caminho e poente com Luís António Afonso, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 6757, com o valor patrimonial tributável de €5,66 e o atribuído de dez euros;

número nove: prédio rústico, composto de terra de pastagem sito em “Fontainhas”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Amador Nascimento Morais, nascente com Adriano Augusto Costa e poente com Luís António Afonso, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 6811, com o valor patrimonial tributável de €1,13 e o atribuído de dez euros; e

número dez: prédio rústico, composto de vinha, sito em “Chaeira”, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Avelino Santos Barrigão, sul com Adriano Santos Fernandes, nascente com João Manuel Pires e poente com António José Fernandes, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 7607, com o valor patrimonial tributável de €9,93 e o atribuído de dez euros;

não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-me certidão que da mesma apresenta.

Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecen-tos e oitenta e seis, já no estado de casados, por Mário dos Santos Vaz, pai da justificante mulher, residente na aludida freguesia de Milhão, por contra-to de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessá-ria escritura pública.

Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e seis, os seus representados, passaram a usufruir os referidos terre-nos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, bem como a utilizar o referido edifício, gozando de todas as su-as utilidades, guardando nele seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direi-to próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos men-cionados prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é sus-ceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 29 de Outubro de 2010.

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de

hoje, exarada de folhas quarenta a quarenta e um do respectivo livro número cento e oitenta e dois, HENRIQUE MANUEL FIDALGO DA FONSECA, NIF 182 061 469, viúvo, natural da freguesia de Vilar Seco, concelho de Vi-mioso, residente na Rua de São Lourenço, n.º 17, Lugar de Especiosa, fre-guesia de Genísio, concelho de Miranda do Douro, declarou:

Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio rús-tico, composto de terra de cultura de centeio e lameiro, com área de sete mil seiscentos e cinquenta e quatro metros quadrados, sito em “Lagonica”, fre-guesia de S. Martinho de Angueira, concelho de Miranda do Douro, a con-frontar de norte com Alfredo Martins, sul com Aldino Fernandes, nascen-te e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7344, com o valor patrimonial tributário de €52,90 e o atribuído de sessenta euros.

Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de viúvo, por António Joaquim e mulher Car-minda Áurea Ferreira, ambos já falecidos, residentes que foram na aludi-

da freguesia de São Martinho de Angueira, por contrato de compra e ven-da meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escri-tura pública.

Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-nio do mencionado prédio.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhe pertencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconheci-do por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pa-cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 29 de Outubro de 2010.

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

DESCRIÇÃO: Veículo ligeiro de Mercadorias, com a matrícula 90-32--ER, marca Peugeot, modelo 306 (7SD9B2), cilindrada 1905, a gasóleo, de cor encarnada e do ano de 1995.

PENHORADOS EM : 06.02.2007INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM:EXECUTADO: Transportes Padrão, Lda., com sede na Rua S. Roque,

86, Parada 5300-721 Bragança, NIPC 500526052.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fe-

chada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pe-los interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 18 de Novembro de 2010, pelas 14:30 Horas.

VALOR BASE DA VENDA: 400,00 €Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 280,00 €, cor-

respondente a 70% do valor base.Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C. P. Civil “os proponentes devem jun-

tar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Agente de Execução,Alexandra Gomes

Agente de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço pro-fissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José – 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.

Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda do bem adiante designado:

BEM EM VENDATIPO DE BEM: Bem Móvel sujeito a registo

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CPN 4009

Alexandra Gomes

Solicitadora de Execução

ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)

Processo 723/06.0TBBGC Execução Ref. Interna:Bragança – Tribunal Judicial Comum PE-127/20062.º Juízo Data: 22-10-2010

Exequente: Pavimir – Belmiro & Barreira, Lda.Executados: Transportes Padrão, Lda.

Com o arquivo do antigoCARTÓRIO NOTARIAL

DE BRAGANÇA

EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-

vrada no dia vinte e nove de Outubro de dois mil e dez no Cartório Nota-rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e três a folhas cento e quatro verso do livro de notas para escrituras diversas núme-ro “QUINZE-G” HORÁCIO HENRIQUE GOMES e mulher EDITE DA CONCEIÇÃO DIAS, casados sob o regime de comunhão geral de bens, am-bos naturais da freguesia Salsas, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 144 591 316 e 196 180 341, fizeram, as declarações constantes desta certi-dão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, vinte e nove de Outubro de dois mil e dez.A Colaboradora,

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimo possuidores, com exclusão de outrem do pré-dio rústico, sito na Devesinha, freguesia de Salsas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados,

a confrontar do norte com Manuel António Aragão, do nascente com Alcina Gomes, do sul com José Joaquim Afonso e do poente com Casimiro Cepe-da, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 299, sendo de 6,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.

Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que dele fizeram a Manuel António Lopes, residente que foi na referida freguesia de Salsas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Re-gisto Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, que posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan-do-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer su-portando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-buições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.

Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

Relativamente à notícia publicada no Jornal do Nordeste do dia 28 de Setembro, com o título “Reclamos vão pagar imposto”, envio em anexo o es-clarecimento da Estradas de Portugal.

EsclarecimentoA publicidade marginal às estradas é um assunto de maior relevância para

a EP­ Estradas de Portugal, S.A. (EP), uma vez que ela é um elemento distrac­tor que merece, por isso, um ordenamento eficaz e o estabelecimento de regras claras e assumidas por todos os intervenientes já que disto resultará o reforço da segurança rodoviária que deve ser um bem estimável por todos.

A EP cobra uma taxa pela emissão de um parecer/autorização referente à instalação de publicidade visível das estradas da rede nacional e fundamental que estão sob sua jurisdição.

Sem este parecer, a publicidade visível das estradas, ainda que já licenciada pelos respectivos municípios, não se encontra legal, uma vez que as autarquias devem previamente solicitar um licenciamento à EP sempre que esteja em cau­sa a afixação de publicidade em locais sob sua jurisdição.

Esta taxa a aplicar é por regra anual, uma vez que está sempre dependente do licenciamento camarário que tem igualmente essa durabilidade.

Caso os comerciantes entendam não querer continuar a ter afixadas a res­pectiva publicidade devem proceder à sua remoção, ainda que essa acção não os ilibe de pagar a taxa correspondente ao ano que a publicidade se manteve afixada.

Pedro RamosDirecção de Relações Institucionais

Assessoria Mediática

Sensibilizado e grato, li com agrado e saudoso a “Voz do Nor­deste”, que julguei perdida mas que voltou, tal como o filho pródigo ao lar paterno, embora com novo esti­lo, e na Companhia do Jornal Nor­deste.

Obrigado Ilustre Directora Te­resa Batista que teve a ousadia e a audácia de quão valiosa acção me­ritória, devolvendo aos seus leitores A Voz ao Nordeste, o corpo e o espí­rito, que há­de permanecer para lá dos tempos.

Do Nordeste assinalei, com in­teresse, os comentários, os prós e os contras, concernente ao insig­ne conterrâneo, Senhor Professor Doutor Adriano Moreira. Verifiquei que apenas está contra, como sem­pre acontece, a mediocridade. Esta, quando abre a boca ou é para falar bem de si própria ou mal dos ou­tros.

Bem­haja Senhor Presidente da Edilidade bragançana, Eng.º Antó­nio Jorge Nunes e quantos contri­buíram para a merecida distinção ao ínclito trasmontano que, pela sua maneira de ser, de pensar e de agir e pelas obras e feitos valorosos alcançados a bem da Humanidade se tornara universal.

Tudo quanto se possa fazer e di­zer em louvor deste Homem, com

Letra Maiúscula, de seu nome com­pleto Adriano José Alves Moreira, natural de Grijó, concelho de Ma­cedo de Cavaleiros, distrito de Bra­gança, é sempre pouco.

Ao homenageado, que muito ad­miro e estimo, o meu agreste e rude canto, mas ardente, neste poema de catorze versos:

Só vós sois grande e sábio nopensar!

Dos homens o tamanho está na mente

E na grandeza de almatão-somente,

Que à criação das obras dá lugar.

Ó fonte inesgotável, se calharSois de essência divina,

transcendente,Emanação do bem, cuja sementeOusara em Trás-os-Montes

germinar.

Eu vos venero e canto. Só é penaUsufruir de rude e “agreste avena”E de musas de humilde inspiração.

Canto-vos como sei, do quedisponho,

Que a fantasia homérica do sonhoÉ quanto vai, Senhor, da minha

mão.

Cláudio Carneiro

Congratulações

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

CULTURA

Os primeiros sete leitores a apresentar o jornalNORDESTE na loja book.it de Bragança,recebem este livro de oferta.

Bienal de Gravura do Douro é estratégicaGLóRIA LOPES

Cumprido o objectivode expandir a bienalpor toda a região duriense

Mais uma vez a Bienal Interna­cional de Gravura do Douro realizou­se sob o signo do sucesso. A iniciativa terminou no passado dia 31 de Outu­bro e, desde 10 de Agosto, promoveu a realização de 16 exposições, com um total de 750 obras da autoria de 360 artistas oriundos de 75 países.

A 5ª edição do evento prometia “algo inédito no Douro e em todo o país”, promessa considerada cumpri­da perante a diversidade de formas artísticas lá representadas.

“A crescer e a acrescentar valor de edição para edição”, este evento tem vindo a afirmar-se no panora­ma cultural mundial, tendo já obtido

grande reconhecimento, não só a ní­vel nacional como internacional.

A acção que terminou na semana passada destacou­se ainda pela con­cretização de um objectivo antigo: expandir a bienal por toda a região duriense e levar a arte aos seus prin­

z Bienal do Douro é já uma das maiores expressões artísticas da região

cipais espa­ços culturais. O Porto (Grá­fica Urbana), Vila Real (Te­atro Munici­pal), Régua (Museu do Douro), Foz­Côa (Centro Cultural e Museu do Côa), Favaios ( P r o g r a m a de Animação das Aldeias Vinhateiras)

e, obviamente, Alijó (Pavilhão Gim­nodesportivo, Biblioteca, Auditório Municipal e Piscinas Municipais) acolhem obras, não só de grandes no­mes já consagrados, como de jovens artistas em ascensão e formação. An­toni Tápies, Rafael Trelles, Fernando

Santiago, Daniel Hompesch e Silves­tre Pestana são alguns dos nomes em destaque.

Depois do tributo a Paula Rego na Bienal de 2007, a 5ª edição do certame homenageou Antoni Tàpies, artista catalão considerado pela críti­ca como um dos maiores nomes das artes plásticas do séc. XX, ao nível de Picasso, Marcel Duchamp ou Pollock. O Museu do Douro, na

Régua, acolheu esta exposição, com cerca de 25 peças, deste mestre da arte contemporânea mundial.

Nuno Canelas, director e cura­dor da Bienal de Gravura, referiu que esta edição teve “continuidades e inovações”. Entre as novidades des­tacou­se um programa mais forte, o alargamento a outros municípios do país e a presença desta iniciativa no espaço virtual, nomeadamente no Second Life, onde a Bienal do Douro está representada.

Utentes do CEE mostram talentos manuaisG.L.

Bragança Shoppingacolheu exposiçãode trabalhos manuais comvárias técnicas e materiais

Várias dezenas de trabalhos ma­nuais elaborados pelos utentes do Centro de Educação Especial de Bra­gança (CCE) estiveram expostos no Bragança Shopping.

gurança Social. A mostra dos trabalhos dos uten­

tes do CEE aconteceu pela primeira vez no Bragança Shopping, foi fruto de uma parceria, e serviu para divul­gar e mostrar à população o que se faz naquela instituição.

Actualmente, o Centro de Educa­ção Especial tem 68 institucionaliza­dos, portadores de várias patologias clínicas. Os trabalhos manuais fazem parte da terapia ocupacional promo­vida pelos técnicos.

zMostra divulga trabalho da instituição

ria, cerâmica, pintura, missangas, entre muitos outros materiais, que permitiram criar um vasto leque de objectos como a bijuteria artesanal, caixinhas, pequenas estatuetas deco­rativas, naperons, loiça decorativa e muito mais.

Os trabalhos são realizados nos ateliers que funcionam na instituição, nomeadamente de tapeçaria, pintu­ra ou jardinagem que funcionam na instituição, onde os utentes ocupam o tempo, adiantou uma fonte da Se­

Os utentes recorreram a várias técnicas de confecção, como pon­tos de bordado diferentes, tapeça­

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�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

obSTETRícIAgInEcoLogIAoRTopEdIAoToRRInoLARIngoLogIApEdIATRIA/ALERgoLogIApnEumoLogIApSIcoLogIA cLínIcApSIcoLogIA EducAcIonALpSIquIATRIAuRoLogIAALERgoLogIATécnIcA dE EXAmESTERApIA dA fALAoSTEopATIAAcupuncTuRA

— E S p E c I A L I d A d E S —cARdIoLogIAcIRuRgIA gERALcIRuRgIA vAScuLARcLínIcA gERALdERmAToLogIAEndocRInoLogIAfISIATRIAgERIATRIAImunoALERgoLogIAnuTRIçãoREumAToLogIARAdIoLogIApodoLogIAREfLEXoLogIAofTALmoLogIA

Dr. Pinho de Andrade= C o n s u l t a s e C i r u r g i a =

DIRECÇÃO TÉCNICA: Dr.ª Graça Pombo(Médica Especialista em Patologia Clínica)

Rua Emídio Navarro, 2-6, r/c | 5300-210 BRAGANÇATel./Fax: 273 325 198 ! E-mail: [email protected]

O F T A L M O L O G I S T A

O lugar do sentidosGLóRIA LOPES

virgínia do Carmo lançou novos poemas em“Sou, e Sinto”

Já esta nas bancas o novo livro de Virgínia do Carmo, que desta feita lançou ‘Sou, e Sinto”, sob a chancela da editora Temas Originais.

Trata­se de um trabalho que a própria poetisa define como intimis­ta, “muito baseado nos afectos e sen­timentos”, contou ao Jornal Nordes­te, revelando toda uma sensibilidade à flor da pele, como de resto é marca da autora, como está bem patente no seu blogue ‘O Lugar dos Sentidos’, criado há um ano e meio e que esteve na origem do lançamento da publica­ção.

Virgínia do Carmo, poeta de sen­sibilidade e afectividades raras nestes tempos em que a ética é um lugar es­tranho, revela na sua escrita a huma­nidade e sentimento, provavelmente temas a que muitos querem fugir, muito provavelmente, para evitar o confronto com o que sentem no seu âmago mais profundo. A autora sabe que a poesia não é escrita de massas

cado pela “Pé de Página’), os outros foram edição de autor, que no país é difícil os poetas imporem a sua escri­ta. Começou cedo nas lides das pala­vras, aos 18 anos, com uma edição de autor.

“Mesmo quando escrevoprosa tenho sempre em mentea poesia”

Virgínia do Carmo, natural de Macedo de Cavaleiros, é jornalista e actualmente co­proprietária de uma empresa de comunicação. Depois de uma passagem por vários jornais, está agora mais dedicada à crónica, mas a escrita é o seu lugar. “Mesmo quando escrevo prosa tenho sempre em mente a poesia, escrevo prosa po­ética”, referiu.

A poetisa também se dedica à prosa, e não desdenha a hipótese de avançar para um livro de contos ou até quem sabe um romance. “São géneros que exigem mais, implicam maior disponibilidade e continuida­de, embora eu nunca publique um poema tal como ele sai, gosto de re­ver e de trabalhar a escrita, releio e revejo várias vezes”, explicou.

“ainda é vista como um bicho­papão, muitas vezes as pessoas têm uma ideia errada sobre o que é a poesia, principalmente a que se faz actual­mente”, explicou. Daí que Virgínia do Carmo não tenha como objectivo principal chegar à multidão, porque o mais importante “é ser lida pelos que a querem entender e pelos que se

reveêm no que escrevo, gostava de os tocar de alguma forma”, acrescentou. Despertar iniciados nestas lides seria também ouro sobre azul para a poe­tisa, “porque é um imenso campo a descobrir e a desvendar”.

Este é o quarto livro da autora, e o segundo editado por uma editora (o outro foi ‘Tempos Cruzados’ publi­

z virgínia do Carmo lançou uma obra literária baseada em afectos e sentimentos

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CULTURA

Tierra, Giente i Lhéngua

Para que la lhéngua mirandesa cuntine a ir palantre, diç-mos an anterbista Maria da Conceição Gonçalves Lopes, que acaba de publicar l sou purmeiro lhibro, de bersos, TIEMPO DE LAS CEREIJAS, cul nome de SãoSendin i pula eiditora Zéfiro, de que se fizo l salimiento an Sendin ne l atrasado die 30 de Outubre. Este poemairo saliu a la par de outros quatro, todos de mulhieres mirandesas, assi einougurando ua lhiteratura mirandesa ne l femenino, de que eiqui yá falemos na atrasada Fuolha Mirandesa.

Maria da Conceição Gonçalves Lopes naciu an Auch, ua cidade de l sudoeste de França, l 23 de De-zembre de 1968. Ende bibiu até 1978, altura an que ben de beç pa la tierra de ourige de sous pais, i tierra de l sou coraçon, Sendin. Dende l sou pseudónimo cumpuosto de l sou nome (São) i de Sendin, screbido nas dues lhénguas de l’outora, l pertués i l mirandés, na sue bariadade sendi-nesa an que l lhibro stá screbido i por essa rezon nun ten –lh- an ampeço de palabra (tal i qual cumo las sues repuostas a la anterbista a seguir). An Sendin studa até al nono anho, acabando l ansino secundairo an Mi-randa de l Douro. An Bila Rial, na Ounibersidade de Trás ls Montes i Alto Douro (UTAD), forma-se an medecina beternária, nessa cidade se mantenendo a trabalhar ne l sou oufício.

Para melhor coincermos las ei-deias de Conceição Lopes i l sou lhibro, i tamien l que pensa subre l mirandés, fumus a falar cun eilha. A seguir quédan las repuostas que le dou a la Fuolha Mirandesa.

Hai quanto tiempo scribes an mirandés?

Nun sei bien hai quanto tiempo, mas yá hai algun tiempo. Siempre que puodo, scribo an mirandés, sendo ua forma de ir daprendendo. Fago-lo muita beç quando mando eimails als amigos, an sms, an blogues.

Qual fui la tue eideia al screbires este lhibro?

Als cachicos, hai que ir criandoun efeito paixarina

L’eideia fui anriquecer l mirandés. Quanta mais literatura houbir, mais cementada la léngua quedará.

Puodes caratelizar l tou lhibro para que las pessonas sáben i l conhéçan?

Ye un librico eissencialmente de sentires, de mirares, anfin de eimoçones screbidas na léngua que siempre le oubi a mius pais falar i que faç parte de la mie eidentidade, de la mie stória. De la léngua mirandesa puodo dezir que ye “ua catiba que me ten catiba”.

Que amportança cuidas que ten la lhiteratura mirandesa pa la nuossa lhéngua?

Ye dua amportança basilar. Anque l mirandés oural tenga muitos anhos, l mirandés cumo léngua screbida ye mui nobico, i la literatura ye fundamental para que la léngua crie raízes antemporales i assi haberá un legado para las giraçones feturas.Ua léngua bibe quando se fala i tamien

quando se scribe, porque screbir ye falar an siléncio!

Bás a cuntinar a screbir i, se possible, a publicar nuobos lhibros?

Si, claro que bou a cuntinuar screbindo. L mirandés faç parte de mi, de la mie eisséncia.

Cumo abaluas la situacion atual de la lhéngua mirandesa i l que achas que debe de ser feito?

Antes de mais debemos de tener bun senso cun sensibilidade, claro i cumo oubi Amadeu Ferreira dezir ne l atrasado die 17 de setembre, die an que la aprobaçon de la léngua mirandesa fizo doze anhos, “L MIRANDÉS BIBIRÁ ANQUANTO NÓS QUEJIRMOS!” i you cuncor-do anteiramente. Fazendo ua retros-petiba, muita cousa se fizo nestes doze anhos que anriqueciu l mirandés. Nesta altura l mirandés stá bibo, seia pula música, pula gastronomie, pula literatura i até, aporbeitando las nuobas tecnologies, fúrun criadas ferramientas na anternete cumo l Tradutor i la Biquipédia. Quedo mui cuntenta quando beio ls mais nobicos

cun ganas de daprender l mirandés na scuola i cun proua de ser mirandeses! Esto ye un bun sinal, la mentalidade stá a demudar. Lembra-se-me de que quando tenie ls mius 15 ou16 anhos muita giente de la mie giraçon tenie bergonha de l mirandés, era “parolo” falar-se assi!

Ye amportante que se cuntine a publicar an mirandés, ye amportante que se faga dibulgaçon, ye amportante que se crie la fundaçon de la léngua i cultura mirandesas, ye amportante que debagar, debagarico, cada ua i cada un de nós baia falando nien que seia als cachicos i cun esto criar l “eifeito paixarina”!

Anterbista de Amadeu Ferreira

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�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

LA FUOLHA MIRANDESA

Antonho Mendonça ganha la bida ancalcando alcatron por essa Ouropa fuora. Esta ye ua maneira de dezir que Antonho ye xofer porfissional de caminhones, passa muitos dies fuora de casa i semanas anteiras sin se deitar al lhado de la sue tie. Ten dous filhos a studiar na ounibersidade que le gástan l que ganha i l que nun ten, por isso percisa de aporbeitar mui bien todo l tiempo i forrar que nin alfaiate, porque, cumo se aquestuma dezir, l tiempo ye denheiro. Mas hai quien nun pense assi ou seia ansansible a estes pormenores, talbeç por bias de nun passar por estes apuros ou porque la oupenion nun l deixa.

Ora todo este paleio para quei? pregunta quien stá a ler estas lhetras.

Todo isto ten um sentido. Antonho Mendonça, que ten este nome mas nun ye l Menistro de ls Streportes inda que streporte mais que l menistro, tubo que renobar la carta de guiar mais ua beç, puis esta ye la sue ferramienta de trabalho i sin eilha

Cousas que nun se m’anténdennun puode trabalhar. La redadeira beç que percisou de la renobar, fui-se a Miranda al spital an die treminado, l Delgado de Salude fizo-le uas preguntas, se bie i oubie bien, se nun mancaba, mandou-le dezir uas lhetras mais grandes i outras mais pequerricas, outras cousas assi, i alhá le passou l tal papel cun que se fui als serbícios de l IMTT an Bregáncia i le renobórun la tal ferramienta, inda que para poder rodar ne l strangeiro, (you anté pensaba que l’Ouropa quemenitária era um solo paíç, mirai la mie eignoráncia), tubo que deixar mais uns ouros no ACP, que ye l ourganismo outerizado a passar uns certeficados anternacionales que sustitúen las cartas anquanto estas stan a renobar, cousas que tamien nun se me anténden, i toca a ancalcar alcatron.

Mas desta beç nó. Las cousas agora modórun, para pior claro, ah! quando se me lhembra que oubie eiqui atrás ls gobernantes a falar en SIMPLEX nunca eimaginei que iba

a ser, CUMPLIQUEX, de maneira que l nuosso Antonho tubo que perder meio die que l patron nun le pagou, para ir a Bumioso, que an Miranda nun se fáien uns eisames de treta que le cháman psicotécnicos i sperar ua semana ou mais anté que benga l resultado. De seguida bai-se al Centro de Salude de Miranda a requerir un atestado médico que solo lo pássan an Bregáncia i para tal ten que perder mais meio die de trabalho que l patron nun le paga, mais uns ouros gastos por bias de l CUMPLIQUEX, anquanto ls filhos an Lisboua:

— Pai carrega-me la cuonta!— Si , mas cun quei se l COM-

PLIQUEX nun me lo deixa ganhar? I inda por riba me lo saca!

Pregunto you outra beç: anton an Mogadouro inda hai Delgado de Salude i an Miranda ou Bumioso nun lo hai porquei? Será porque l Persidente de la Cámarade Mogadouro ye médico? Haba un médico que se candidate que botaremos nel.

Porque rezon a las nuossas oute-

ridades, que son quien ten boç subre estas i outras matérias, nun se le oubiu inda un pio sobre estes casos?

Apuis dízen que la zarteficaçon medra ne l anterior, puis grande admiraçon! Quien çfende la manu-tençon de ls serbícios primairos ne ls cunceilhos mais çfaborecidos? Stá claro que cun la salida destes bienes tamien se bai la giente i outra nun ben.

… i you que nun studiei!!!

Félix Fernandes

Salimiento an Sendin, na casa de l PouliteiroAntonh Ourganizado pula Jun-

ta de Freguesie i la outora, dou-se l salimiento de Tiempo de las Cereijas l die 30 de Outubre a las 17,:30 horas, na casa de l Pouliteiro an Sendin.

Houbo casa chena para apoiar la salida de l lhibro, que fui aper-sentado por Amadeu Ferreira i tubo la Perséncia de l Persidente de la Junta i de l Bereador de la Cámara de Miranda de l Douro, Ilídio Rodri-gues.

Na fin de todo la outora assinou lhibros para toda la giente alhá stubo, apuis de tamien eilha haber falado de cumo naciu l lhibro i de agradecer a la família i amigos. Antes de todo fúrun ls Dançadores de Miranda de l Douro

poetas ye seinha de que nien todo stá mal ne l mundo.

que animórun la fiesta i la Feira de ls Burros, que la muita auga i l muito friu nun deixórun que fura ua grande feira cumo outros anhos.

Ye buona seinha que cada beç mais bamos assistindoa salimientos de lhi-bros pulas nuossas tierras.

Neste causo un lhibro de poemas, a lhembrar, cumo alhá fui dezido na apersentaçon, que anquanto houbir

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NORDESTE DESPORTIvONORDESTE DESPORTIvO

O Macedo de Cavaleiros e os madeirenses de Caniçal jogaram com muitas pers­pectivas e o que se passou no campo comprovou este senti­mento. Os jogadores da casa entraram bem e marcaram o golo, aos 21”, por Nuno Meia. Andaram quase sempre no meio campo da turma visi­tante, pelo que a vantagem na altura era mais que justifi­cada. Havia boas razões para pedir novo golo para os ma­cedenses, mas ao intervalo a margem era mínima.

Campeonato Nacional da II Divisão 1 0MACEDO

CANIÇAL

Jogo no Estádio Municipal de Macedoárbitro: Albano Correia (A. F. Braga)

E Q U I P A S

Tiago Adriano Corunha Gancho

Luís Carlos João Mendes

Toninho(Luciano, 30´ e

Didácio, 85´) Nuno Meia

RambéRicardo (Claúdio, 66´)

Wivisson

Conrado Prioste Varandas Da Silva Nuno Oliveira Thierry Ludgero(Duarte Nuno, 81´) Marcelo Wandersson Jony Carlos Manuel (Valter, 67´)

T R E I N A D O R E S

Rui Vilarinho Luís Teixeira

Muita sorte e sofrimento

Golo: Nuno Meia (21´).

Disciplina: Varandas 9” Nuno Meia (43´), Carlos Manuel (65´), Gancho (69´), Luciano (72´), Corunha 78”.

z Derrota viajou para o Funchal

Na 2ª parte tudo mudou. O treinador visitante colo­cou toda a carne no assador, mudou o sistema e acabou por dominar na etapa com­plementar. O Macedo so­freu, porque só dava Caniçal e só não aconteceu o golo por pura sorte dos continen­tais. Na verdade, esta vitória transmontana teve o condão do sofrimento, porque foi ar­rasador o jogo da turma de Luís Teixeira.

O juiz cumpriu a sua mis­são.

16 20 22 32 42 8 9

45 11 21 24 27 49

No próximo domingo, em casa, o público terá que rece­ber esta equipa canarinha de pé e com aplausos, na disputa com o Merelinense.

Na contenda com o Tir­sense, o GDB perdeu, é certo, mas fez a melhor exibição des­de que Carlitos é treinador. A equipa da casa não sabia onde se meter e foi preciso a fertilidade do futebol cobrar­se pela injustiça. Os erros são o pão nosso de cada dia na bola e foi aí que os transmon­tanos perderam o jogo. É isto que torna aliciante o mundo da bola, onde nunca se sabe o que acontece.

Campeonato Nacional da II Divisão 1 0TIRSENSE

BRAGANÇA

Jogo no Estádio Abel Alves Figueiredoárbitro: Jorge Faustino (A. F. Lisboa)

E Q U I P A S

AlbergariaQueirósRibeiro

SampaioVilaça

P RicardoRui (Pinto 72”)

PedrasNuno Silva

(Fontes 83”)Silvério

(Barroso 90+3)Roberto

XimenaVilaçaDanielRui GilCarlitos(Mesquita 90”)Marco MóbilBacariTiago AndréValadares (Toni 86”)PedrinhaPinhal(Badará 66”)

T R E I N A D O R E S

A. Rocha Carlitos

Exibição não chega

Golo: Nuno Silva 58”.

Disciplina: Roberto 29”, Marco Móbil 32”, Vilaça 35”( Tirsense).

z GDB merecia empate

do adversário.Falharam golos e isso con­

ta, mas a tristeza deve passar já no domingo, porque a exi­bição fica e o resultado conta.

Carlitos terá pensado se estes jogadores fossem ca­çadores e tivessem pontaria afinada, que tal seria a caçada (goleada).

Brilhante esteve também o senhor do apito que veio de Lisboa.

Pior foi o que aconteceu ao médio Carlitos, de 33 anos, que não está a ter sorte nas últimas épocas no GD Bra­gança. Depois de um aciden­te de trabalho, que forçou a sua paragem durante mais de 3 meses, o atleta fractu­rou o perónio no jogo com o Tirsense e já foi operado. A

intervenção correu bem, mas a paragem deve rondar os dos 3­4 meses.

Depois, o guarda­re­des da casa tornou­se no herói da tarde. O ex­in­ternacional Pedro Alber­garia foi um autêntico sacrificado para evitar o golo visitante, que tanto mereceu, O jovem, que passou e cresceu no Bo­avista, foi o senhor dos 3 pontos conquistados ou caídos do céu.

Brilhante posse de bola da turma de Carli­tos, que torneou o jogo à sua maneira, como se fosse ele o treinador do Tirsense, tal era o co­nhecimento que tinha

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�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIvO

C L A S S I F I C A Ç Õ E S

9.ª JORNADA Pontos Jogos

ClassificaçãoLiga Zon Sagres

Próxima Jornada

Resultados

FC PortoBenficaV. GuimarãesSportingAcadémicaSp. BragaOlhanenseNacionalV. SetúbalP. FerreiraBeira-MarU. LeiriaMarítimoPortimonenseRio AveNaval

2518151514141313121111117764

9999999999999999

Rio Ave Nacional

V. Guimarães U. Leiria

Académica Beira-Mar Olhanense

Benfica

2-01-02-01-20-13-11-12-0

Sp. Braga V. Setúbal Portimonense Sporting FC Porto Naval Marítimo P. Ferreira

V. Setúbal Marítimo Sp. Braga P. Ferreira

Naval FC Porto

Portimonense Sporting

05/1107/1107/1106/1107/1107/1106/1108/11

Rio Ave U. Leiria Beira-Mar Nacional Olhanense Benfica Académica V. Guimarães

6.ª JORNADA Pontos Jogos

ClassificaçãoII Divisão – Z. Norte

Próxima Jornada

Resultados

TirsenseFafeU. MadeiraChavesMarítimo BVizelaRibeirãoCF AndorinhaMerelinenseCamachaBragançaMacedo de CavaleirosAD OliveirenseCaniçalAD LousadaPontassolense

16131310998888777431

6666666666666666

III Divisão – Série A

AD Oliveirense Tirsense

Merelinense Fafe

U. Madeira Camacha Marítimo

Macedo de Cavaleiros

4-01-01-12-01-03-20-01-0

CF Andorinha Bragança Ribeirão Pontassolense Chaves AD Lousada Vizela Caniçal

AD Oliveirense Bragança Ribeirão

Pontassolense Chaves

AD Lousada Vizela

CF Andorinha

07/1107/1107/1107/1107/1107/1107/1107/11

Tirsense Merelinense Fafe U. Madeira Camacha Marítimo B Macedo de Cavaleiros Caniçal

Próxima Jornada

ResultadosAmares

Vieira Valenciano

Melgacense Fão

Limianos

0-21-10-52-21-33-0

Maria da Fonte Vianense Santa Maria FC Caç. Taipas Mirandela Esposende

Amares Vianense

Santa Maria FC Caç. Taipas

Mirandela Maria da Fonte

07/1107/1107/1107/1107/1107/11

Vieira Valenciano Melgacense Fão Limianos Esposende

6.ª JORNADA Pontos Jogos

Classificação

MirandelaFãoVianenseLimianosVieiraCaç. TaipasMelgacenseSanta Maria FCEsposendeMaria da FonteAmaresValenciano

1413101088887541

666666666666

4.ª JORNADA Pontos Jogos

ClassificaçãoA. Futebol Bragança

Próxima Jornada

Resultados

Morais FCTorre MoncorvoMirandêsRebordeloFC VinhaisAlfandeguenseArgozeloSendimÁguia VimiosoCCR LamasCarçãoTalhas

12128776443211

444444444444

FC Vinhais Talhas

Alfandeguense Argozelo

Carção Sendim

3-12-22-11-30-41-3

CCR Lamas Mirandês Águia Vimioso Torre Moncorvo Morais FC Rebordelo

FC Vinhais Mirandês

Águia Vimioso Torre Moncorvo

Morais FC CCR Lamas

14/1114/1114/1114/1114/1114/11

Talhas Alfandeguense Argozelo Carção Sendim Rebordelo

Nacional Juniores C

Próxima Jornada

ResultadosGil Vicente

Marinhas V. Guimarães

AD Barroselas Famalicão Bragança

2-00-11-22-01-20-5

Limianos Merelinense Sp. Braga Vizela Mirandela Varzim

Limianos Merelinense

Sp. Braga Vizela

Mirandela Varzim

07/1107/1107/1107/1107/1107/11

Marinhas V. Guimarães AD Barroselas Famalicão Bragança Gil Vicente

9.ª JORNADA Pontos Jogos

Classificação

Sp. BragaVarzimV. GuimarãesGil VicenteAD BarroselasMerelinenseVizelaMirandelaFamalicãoMarinhasLimianosBragança

3027221816161299843

101010101010101010101010

11.ª JORNADA Pontos Jogos

ClassificaçãoNacional Juniores B

Próxima Jornada

Resultados

Sp. BragaV. GuimarãesVarzimVizelaPenafielGil VicenteFreamundeRio AveChavesBragançaDiogo CãoVitorino de Piães

28242221201716139953

111111111111111111111111

Vizela Penafiel

Diogo Cão Sp. Braga

V. Guimarães Chaves

4-23-12-32-05-03-1

Freamunde Gil Vicente Rio Ave Varzim Vitorino de Piães Bragança

V. Guimarães Sp. Braga

Diogo Cão Penafiel

Vizela Freamunde

14/1114/1114/1114/1114/1114/11

Chaves Vitorino de Piães Varzim Rio Ave Gil Vicente Bragança

Futsal – III Divisão

Próxima Jornada

ResultadosMondim de Basto

Contacto Fundação MC

Piratas de Creixomil Macedense

Valpaços Futsal Ambos os Rios

7-22-24-33-16-12-62-4

CF Nogueirense Paredes CCDAT EPB Gualtar Amigos De Cerva Desp. Aves C. Ansiães

CF Nogueirense Paredes

CCDAT EPB Gualtar

Amigos De Cerva Desp. Aves C. Ansiães

06/1106/1106/1106/1106/1106/1106/11

Ambos os Rios Mondim de Basto Contacto Fundação MC Piratas de Creixomil Macedense Valpaços Futsal

3.ª JORNADA Pontos Jogos

Classificação

Desp. AvesMacedenseContactoFundação MCC. AnsiãesValpaços FutsalPiratas de CreixomilAmbos os RiosCCDAT EPBMondim de BastoParedesGualtarAmigos De CervaCF Nogueirense

99776663332000

33333333333333

Futsal – I Divisão

Próxima Jornada

ResultadosBenfica Boticas

AMSAC Inst. D. João V

Mogadouro Sporting

AD Fundão

6-113-43-92-23-45-17-2

Freixieiro Alpendorada Belenenses FJ Antunes Vit.Olivais Modicus Rio Ave

Benfica Alpendorada

Belenenses FJ Antunes Vit.Olivais

Modicus Freixieiro

06/1106/1106/1106/1106/1106/1106/11

Boticas AMSAC Inst. D. João V Mogadouro Sporting AD Fundão Rio Ave

6.ª JORNADA Pontos Jogos

Classificação

BelenensesBenficaAD FundãoInst. D. João VSportingFreixieiroBoticasVit.OlivaisModicusFJ AntunesAMSACRio AveAlpendoradaMogadouro

1616121110987774430

66564566666666

Golos: 0-1 Rondinelle 7’, 1-2 Kuca 18’,0-3 Rui Borges 20’, 1-3 Tó Coentrão 37’.

Disciplina: Sobrinho 22´, Vaz Tê 34’, Re-nato 37’, Zé Luís 44’, Nana K 74’, Filipe 73’, Ruca 77’, Paulo Roberto 83’, Hélder Silva 90’+3’.

Campeonato Nacional da III Divisão

Jogo no Complexo Desportivo de Fãoárbitro: Cláudio Silva (A. F. Bragança)

E Q U I P A S

João FerreiraRui Moreira

RudyQuim (Filipe int)

SobrinhoLuís

AbílioHélder SilvaTó Coentrão

(Ruca 77’)Zé Luís

(Kevin 69’)Luís Andrade

ArmandoJonasNana KRui BorgesVaz Tê(Vicente 59’)Renato(Rui Lopes 70’)Paulo RobertoRondineleDallyNeloKuca (Maktar 88’)

T R E I N A D O R E S

João Marafona Luís Guerreiro

1 FÃO

MIRANDELA

Liderança conquis-tada à chuva

tos e pelas condicionantes do terreno, que João Ferreira e Armando não deixaram que inflacionassem o resultado.

Vencedor justo, num jogo que foi uma lição a todos os níveis daquilo que deve ser o futebol, de que nos permi­timos destacar o fair play e a atitude, com um sublinhado espectacular na cultura tácti­ca e saber estar na alta com­petição dos dois técnicos, co­responsabilizando­se na festa do futebol.

Quanto aos árbitros, um trabalho de qualidade mui­to alta, principalmente pelas dificuldades impostas pelo terreno a propiciar o choque, mas que os atletas facilitaram com o seu carácter e cultura competitiva.

Fernando Cordeiro

Foi um jogo digno de qual­quer primeira liga em organi­zação defensiva, luta do meio campo e exploração do ataque.

E se a isto tudo somarmos o temporal que se abateu so­bre Fão, não podemos deixar de o considerar um espec­táculo de qualidade imen­sa, que se assumiu como um cartão de visita e um hino ao futebol espectáculo altamente competitivo.

Com uma entrada muito forte e a saber explorar mui­to bem as diagonais rasgadas para as costas da defensiva ad­versária, os forasteiros exibi­ram­se de forma deslumbran­te na qualidade, velocidade e eficácia na eficiência. Constru­íram um resultado tranquilo, assente em 3 golos muito bem montados e finalizados com frieza e qualidade técnica. Re­

z Mirandela fez a festa em Fão

agem muito bem os anfitriões e logram reduzir para 1­3, dei­xando excelentes respectivas para a etapa complementar.

Nos últimos 45’ + 5’ de compensação as expectativas não foram goradas. Emo­ção em velocidade e o golo a ameaçar em cada lance foi a palavra de ordem. Os mi­nhotos assumem a iniciativa, organizando­se muito bem os transmontanos, em rigor e na transição em velocidade colaborando tacticamente na cedência do meio campo, pro­porcionando um espectácu­lo de rara beleza e qualidade muito alta.

Houve muitas situações de golo, quatro delas de rup­tura perpetradas pelos foras­teiros, proporcionadas pela intensidade imposta pelos atletas de ambos os conjun­

3

Futsal

A Escolinha de Futsal Arnaldo Pereira prepara o regresso aos treinos. Avizi­nha­se uma época de novos desafios e o reencontro de amigos no retomar de um caminho de aprendizagem. Desde Setembro de 2008 que a Escola faz com regularidade a formação/competição de jo­vens e atletas em Futsal.

“Por mais difíceis que se­jam os nossos dias, com rigor, determinação e empenho, conseguem­se sempre en­contrar soluções”, refere uma nota da direcção.

Regressoà Escolinha

Page 29: Nordeste_730

3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIvO

Num jogo nem sempre bem disputado, o Moncor­vo alcançou em Argozelo um triunfo importante, que per­mite à turma do sul do distri­to manter a liderança, a par com o Morais. Na primeira parte o jogo foi de domínio repartido, com o Moncorvo a criar as melhores situações de golo, mas foram os da casa que inauguraram o marcador através de uma grande pena­lidade. Kita foge para a área e foi tocado por Cardeal, se­guido de amarelo e penalti superiormente marcado por Samuel.

Ao golo do Argozelo, res­pondeu o Moncorvo, com Branquinho a aproveitar uma desatenção dos defesas da casa e sem oposição a resta­belecer a igualdade. Foi uma boa primeira parte com mais possibilidades de golo para as duas equipas, mas nas balizas estiveram dois bons guarda­redes e o empate era justo.

Campeonato da Associação de Futebol de Bragança / I Divisão 1 3ARGOZELO

MONCORVO

Jogo no Campo do Argozeloárbitro: Rui Dias (A. F. Bragança)

E Q U I P A S

Pedro VilaZamalekVidinha

Joel JarreteSamuel

KitaZézé

FilipeLuís Pires

CoelhoPalhau

-Serginho

Rato

CarlitosCardealZé BorgesPedro BorgesFlávioPaulo DoresAndré PintoLuís AlvesCarlosAlexBranquinho-TagoyTiago Pinto

T R E I N A D O R E S

A. Forneiro Sílvio Carvalho

Grande jogo, vencedor certo

Golos: Samuel (gp) 30”, Branquinho 43””, Flávio 56”, Carlos 84”.

b a i x a d o os braços d u r a n t e o jogo, só que a ex­periência e o prag­matismo da equipa do Mon­corvo va­leu três pontos.

É de ter em conta que o cam­peão ven­deu cara a derro­ta num g r a n d e

jogo, pela agressividade po­sitiva e entrega de todos. O resultado não pode sofrer contestação, mas 0 3-2 ficaria melhor no placar.

Rui Dias mostrou que não é por acaso que passou na 1ª

categoria. Deixou jogar ao máximo e fez uma arbitra­gem de qualidade superior. No penalti está muito perto e possivelmente outro sobre Palhau, mas aí sem possibi­lidades para ver. Na verdade, este Moncorvo sobreviveu a todo e é mesmo uma equipa de ferro, porque fisicamente são soberbos.

Vitor Aleixo

z Futebol espectáculo no Campo das Minas

No segundo tempo, os pupilos orientados por Sílvio Carvalho estiveram melhor, tiveram algumas situações de golo e conseguiram mes­mo dar a volta ao marcador, com golos de Flávio e Carlos.

O Argozelo ia levando perigo à baliza de Carlitos através de algumas jogadas de contra – ataque, mas que não tiveram efeitos práticos. A vitória do Moncorvo foi justa, embora a equipa da casa nunca tenha

VARANDAS DE VIDRO

Page 30: Nordeste_730

�0 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIvO

Campeonato da Associação de Futebol de Bragança / I Divisão: Sendim, 1 – Rebordelo, 3

Outono

Foi um jogo entretido, com golos, empenho e momentos de bom fute­bol de ambos os conjuntos. Começou mais pressionante a equipa da casa, a tentar colocar problemas à defesa contrária, com lançamentos longos bem medidos para o seu avançado. O campo não permitia grandes velei­dades com a bola no solo, devido às poças de água, mas aos poucos o jogo foi assentando. E assim fez o próprio Rebordelo, que começou a ganhar as segundas bolas e a lançar ataques rápidos venenosos. Foi rápido que o jogo tomou outro rumo e os golos co­meçaram a surgir. O primeiro aconte­ceu a meio do primeiro tempo, numa assistência de Nuno II e golo de Pe­seta, que com calma para no peito e bate o guardião da casa.

O Sendim estava a ter enormes di­

Rebordelo acordou

ficuldades em reverter a situação, não conseguindo opor­se a um Rebordelo bem organizado e compacto, que con­tinuava a carregar e a criar oportuni­dades. Adivinhava­se o segundo golo, que acabaria por surgir por João I, num tiro do meio da rua com as me­didas certas. Estava feito o 0­2 e o in­tervalo à porta.

No segundo tempo esperava­se a resposta do Sendim e mais contenção do Rebordelo, o que acabou por acon­tecer. O Sendim quis tomar conta do jogo e o Rebordelo consentiu, tentan­do manter a toada para no erro do adversário atacar rápido. O Sendim lançou-se no ataque, criando dificul­dades para os visitantes, até que num bom lance conduzido pela direita, o extremo sendinês cruza tenso ao se­gundo poste e surge o 1­2.

A partir daí o jogo arrefeceu, mui­to por culpa do Rebordelo,m que co­meçou a circular mais a bola e a ter mais tempo de posse. O jogo voltou a equilibrar, e num canto aos 80min surge o 1-3 final por Bruno.z Sendim não conseguiu travar ataque do Rebordelo

Golos: Michel 23”, Eduardo 35”, Jorginho 76”, Karaté 87”.

Campeonato da A. F. Bragança / I Divisão

Jogo no Campo do Carçãoárbitro: Pedro Lopes (A. F. Bragança)

E Q U I P A S

FevereiroDavidNeca

MarinVitinho

PimparelVictor

HuguinhoGil AzevedoJean Michel

TaponaEvanilton

LouçanoAdolfoMichelFernando SilvaKarateEduardoLuizinhoLuís PauloSimankaFrutuosoOusamanJorginhoRicardinho

T R E I N A D O R E S

L. F. Santos Marcelo e Genésio

0 CARÇÃO

MORAIS

Marcar e gerir

não pode fazer tudo. Os téc­nicos de Morais aproveitaram para gerir o grupo de traba­lho, ficando de fora o guar­dião, Armando, entre outros jogadores, como Bernardino e Jorginho.

Três golos de bola parada foram suficientes para o Mo­rais descansar com o Carção num péssimo pelado. Boa en­trega dos jogadores e boa ar­bitragem de Pedro Lopes.

Após os primeiros dois golos de cabeça, na sequência de dois cantos, e o 3.º livre

z Carção sem argumentos para o Morais

directo de Jorginho, Karate fez o 4­0 já num perío­do de total d e s c o n ­tracção.

Não foi um jogo muito di­fícil para o

Morais, que depressa se

colocou em vantagem, para não sofrer qualquer dissabor. O campo não ajuda à práti­ca de um bom futebol, mas na verdade, esse não foi um grande problema.~

O Carção teve alguns pe­ríodos de bom jogo, mas Jean Michel não é Deus e sozinho

4 A. F. B. / I Divisão: Alfandeguense, 2 – Vimioso, 1

Mais um bom jogo de futebol no Distrital de Bra­gança, com o re­sultado a ser a pro­va inequívoca de maior equilíbrio entre as equipas.

O Vimioso pe­gou no jogo, mar­cou por Rogério com um cruzamen­to ainda a tocar em dois jo­gadores do Alfandeguense. A resposta não demorou com o golo de Tó Mané de grande penalidade, já depois de Jai­me ter visto o segundo amare­lo. Jogo muito repartido, com a equipa da casa a aproveitar um lance de JP e a marcar o 2­1, que se aceita.

O Vimioso esteve 65” com 10 jogadores e lutou até ao fim.

Alfândega dá cartas

Pedrinha foi o jogador mais influente na equipa visitante. Já na equipa da casa, Joa­quim Barros jogou do banco para a vitória com a entrada de JP. Nos visitantes até pode ficar uma questão: não seriam candidatos se marcassem as oportunidades de golo que criam? E o ARA não seria pela capacidade de formação e das suas belíssimas instalações?

z ARA desequilibrou jogo

Page 31: Nordeste_730

3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �1

NORDESTE DESPORTIvO

Ô.’.ARGOSELOÔ.’.ARGOSELOC h u r r a s c a r i a . – . R e s t a u r a n t

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Num campo que mais pa­recia um “lameiro”, entrou melhor no jogo o GD Chaves, que nos primeiros minutos teve duas oportunidades de inaugurar o marcador, não fossem as superiores defesas do guarda­redes André.

Com o passar dos minu­tos, o terreno tornou­se ain­da mais difícil. Numa jogada de contra ataque, o Chaves chegou ao 1­0, por Moutinho, tendo o Bragança acusado em demasia o golo. Passa­dos 5 minutos, Francisco marcou o 2.º golo, de livre directo sobre a linha de área. De seguida o técnico do Bra­gança fez entrar Zé Pedro, que fez um passe a rasgar

Campeonato Nacional de Juniores B 3 1CHAVES

BRAGANÇA

Jogo no Estádio do Chavesárbitro: Jorge Fernandes (A. F. Braga)

E Q U I P A S

RatoVasco

CristianoDani

ArnaldoPedro

FranciscoCaneloMiccoli

DiogoMoutinho

HélderRicardoÁlvaro

AndréIvoEstevesParreirasRicardoTrigoCedasPraçaRuiAlbuquerqueZé PortugalZé PedroGonçaloLuís Pires

T R E I N A D O R E S

Silvino Alves

Jogar num lameiro

Golos: Samuel (gp) 30”, Branquinho 43””, Flávio 56”, Carlos 84”.

Chaves em sentido, tendo o Bragança a sua melhor oportuni­dade de golo na mar­cação de um pontapé de canto, por Trigo, que só a boa defe­sa de Rato impediu. No reinício da segun­da parte, logo aos 3 minutos, Zé Pedro reduz para o Bragan­ça, demonstrando o seu sentido de opor­tunidade e classe ao fazer a bola passar por cima de Rato com um pequeno to­

que. O Chaves acusou muito

este golo, tendo o Bragança

toda a defesa do GD Chaves, que só não deu golo pela atra­palhação de Rui Alves, com a

colaboração do mau estado do terreno.

Este lance colocou o GD

z GDB pôs Chaves em sentido na segunda parte tomado conta do jogo.A incerteza no resultado

manteve­se até 5 minutos do fim, com o golo de Canedo para o Chaves.

Juvenis: Alfandeguense, 3 – Montes de Vinhais, 3

O ARA abriu o marcador numa situação de bola parada, num lance em que a equipa vi­sitante defendeu de forma passiva e ine­ficaz para travar os adversários. Pouco depois o Montes de Vinhais chegou ao empate, por Ricardo, opor­tuno na recarga a um penalti bem defendido pelo guarda­redes da alfandeguense. O jogo arrefeceu, os ataques dos visitantes era parados por su­cessivos foras de jogo, falta de concentração dos avançados e muita coordenação dos defe­sas locais. A acabar a primeira parte, os locais chegam à van­tagem por 2­1, noutro lance de bola parada.

No segundo tempo, o jogo

Golos e emoção

parecia perdido para os Mon­tes de Vinhais, até à mexida do treinador, que foi audaz ao alterar o sistema táctico de 4­3­3 para 3­5­2, apostou nas alas e em mais um joga­dor para incomodar a defesa contrária. As mexidas fizeram mossa na equipa do ARA, que foi encolhendo, e os Montes de Vinhais tomaram conta do jogo, até que nos últimos 10 minutos surgiram dois golos de rajada.

z Montes de vinhais pressionou até ao fim

Campeonato Nacional de Iniciados

Jogo no Campo do Centro Educ. Especialárbitro: Fernando Lhano (A. F. Bragança)

E Q U I P A S

AndréRui Paulo

JorgeEstevesVinhas

João HenriqueSérgioNuno

Hugo LopesMadureira

Miguel BrásKika

Fábio

DavidDiogoVictor JoãoGonçaloJoaquimRodriguesTiago NovaisRafaelGambôaManuelEdúEduardo

T R E I N A D O R E S

Betinho Antas F. Tobias

0 BRAGANÇA

VARZIM

Um mar de futebol

para Vinhas, que agrediu um varzinista sem bola.

Este bem o juiz F Lhano, que deixou jogar à bola e aca­bou por fazer muito bem o seu trabalho.

O encontro foi muito di­fícil para o GD Bragança, que sofreu com o temporal e não conseguiu segurar o jogo, mas andou lá perto. Só aos 30” o Varzim marcou o primeiro golo, sem grandes possibili­dades para o guarda­redes da casa, que acabou por ser o me­lhor em campo na sua equipa.

Nos poveiros as palavras vão todas para Rafael, um ponta de lança com tudo para

z varzim arrasador

triunfar no fute­bol. Dribla, finta, faz desmarca­ções, respira for­ça física e dema­siada velocidade para um jovem da sua idade.

A sua gran­de exibição foi coroada com 3

golos e muitos outros tiveram o poder do guardião da casa para evitar.

Bom ambiente no CEE. Apesar do temporal, dezenas de espectadores não se deram por vencidos e apoiaram in­condicionalmente a equipa.

Numa oportunidade de golo para o Bragança, Nuno, isolado na pequena área, fa­lhou escandalosamente e, mais tarde, veio um vermelho

5

Golos: Manuel 30”, Rafael 35”, 53”, 60”, Joaquim 43”.

Disciplina: Vermelho directo para Vinhas aos 90+2’.

Page 32: Nordeste_730

�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIvO

aboratório de Análises Clínicas

do Tâmega, Lda.

Futebol

Pedro José tem 10 anos, joga a médio e assinou contrato pelo Benfi­ca por duas épocas. No entanto, o GD Bragança vai contar com o jovem mé­dio em mais uma época, que por mo­tivos escolares alinhará no Distrital de Benjamins.

Tem boa visão de jogo e há muito que andava a ser seguido por observa­dores de várias equipas, mas escolheu o Benfica, por ser o seu clube.

Apesar da tenra idade, tem uma boa visão de jogo e a técnica faz dele um artista.

De Bragançapara o Benfica

z Pedro José assinou por duas épocas

Futsal: Taça da A.F.B.

O Mogadouro ficou pelo caminho e logo frente a uma equipa que este ano nada tem feito para marcar golos. Exemplos: só do Belenenses o Alpen­durada “levou” 17­4. Tem sofrido go­leadas infernais, mas em Mogadouro a sorte virou­se do avesso e a equipa da casa deixou a Taça.

Foi uma injustiça, mas a bola é as­sim. Artur Pereira não consegue mos­trar a qualidade do futsal com golos e o treinador começa mesmo a pensar se não será melhor ir à bruxa!

Não será melhorir à bruxa?

Golos: Rafael 5”, Carrasco 14”,25”,34” Cruz 25”,Diogo Silva 29”,Rui Portela 37”.

Futsal: Campeonato Distrital

Jogo no Pavilhão de Freixoárbitros: Frederico Pires e

Susana Rodrigues (A. F. Bragança)

Carlos Madureira Parentovic

5 2POIARES

PIONEIROS

Experiênciafaz resultado

A turma dos Pioneiros/Habinordeste per­deu um jogo em que poderia ter pontuado. A grande diferença foi a experiência desta equi­pa de Freixo, com jogadores com mais de 10 e 15 anos de modalidade, alguns deles na casa dos 40, com muito tecnicismo e, acima, de tudo saber esperar pelo erro do adversário.

Apesar dos Pioneiros/Habinordeste abri­rem o marcador cedo, não conseguiram matar o jogo nos momentos chave e perderam com justiça, apesar do resultado ser muito dilatado.

E Q U I P A S

Paulo FerreiraDiogo Silva

C piresCarrasco

HugoRui PortelaHugo Pires

NascimentoBata

SerginhoChecoTiago EstrelanteRafaelBruno SilvaRubenWeldonCruz

T R E I N A D O R E S

z Equipa de Artur Pereira abandona Taça z Na época 2010-2011, os violetas passam a designar-se Pioneiros/Habinordeste

Page 33: Nordeste_730

3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIvO

Com o equilíbrio a impor-se no jogo, as excelentes jo­gadas construídas no ataque às balizas, morriam no con­tra golpe ou com os keeper’s a brilhar, daí os golos terem aparecido depois dos 10’ e em pequena quantidade.

Futsal: Campeonato Distrital 1 4CARVIÇAIS

MIRANDELA

Jogo no Jogo no pavilhão de Carviçaisárbitro: Sérgio Lameiras (A. F. Bragança)

E Q U I P A S

PedroBruno (cap)

XanoJardel

Bozingua Jesualdo

MangaGomes

FeijóDiogo

JocaPedro (cap)PiKaZézé,De SáCunhaLopesFrançoisEdgarVeigaHugoDavid

T R E I N A D O R E S

Chico Brás Miguel Ângelo

Competição espectáculo

Golos: 0-1 Hugo 13’, 1-1 David 18’, 1-2 e 1-2 De Sá 19’ e 39’, 1-2 Hugo 37’.

Disciplina: Jardel 5’, Bozingua 8’, François 33’, Xano 34’, Pika 37’.

z Futsal Mirandela exibiu um plantel mais coeso

Rua 15 de OutubroTel. 279 342 134

M O G A D O U R O

– Champinhões c/ Bacon

– Portobe l lo Recheados c/ Alhe i ra

– Portobe l lo Gui sado

– Repolgas Gui sadas

Golos: Matos 16”, Paulo 26”, João 32”.

Futsal: Campeonato Distrital

Jogo no Pavilhão de vimiosoárbitros: Frederico Pires e

Susana Rodrigues (A. F. Bragança)

M. Nascimento Nelson Carvalho

2 1VIMIOSO

TORRE D. CHAMA

Boa estreiaO treinador da

equipa da casa, com 33 anos, conta no seu currículo um tí­tulo de campeão dis­trital pela Habinor­deste, há 5 épocas atrás. Depois desa­pareceu da modali­dade e está de volta para tomar conta do Vimioso.

Manuel do Nasci­

E Q U I P A S

LuísMatos

BetoHugo

CavaleiroPauloTiagoFábio

Hugo II

BolhaPaulinhoPiresFilipeLuísJoão I João IIHugoRui

T R E I N A D O R E S

z Torre D. Chama aposta no futsal

mento ganhou na es­treia e o pavilhão de Vimioso acabou por ter muita gente mo­vida pela curiosida­de. Os golos saíram de três boas jogadas e os postes tremeram por 4 vezes, duas para cada lado.

A arbitragem bri­lhou, porque não se deu por ela.

Veteranos:GDB, 2 – Aves, 7

O tempo não era agradá­vel, mas houve, sobretudo na primeira parte, uma boa en­trega dos visitantes que não perderam tempo e ganharam espaço no marcador.

Na 2ª parte, conversa de Luís Parente com os jogado­res da casa e o parcial foi de 2­1. Apesar do mau tempo, os visitantes mostraram uma alegria e uma capacidade de boa disposição, sã e forte. Do lado do Bragança poucos jogadores e alguma pressão pela goleada em especial nos primeiros 45”. Assis volta a mostrar a sua categoria fora e dentro do campo.

De notar que, quando cho­ve, o campo do CEE deixa de ser sintético para ser piscina…

Avesde rapina

Na etapa complementar o filme não mudou, enrique­cendo o jogo espectacular, tendo como único senão a falta de público perante ní­veis tão elevados do futsal praticado.

O Carviçais deu mos­

tras de ter grande am­bição para esta época e vai ser uma equipa a im­por­se, está muito arru­m a d i n h a , a p r e s e n t a e x c e l e n t e s níveis físi­cos, con­fiança, or­ganização e atrevimento ofensivo, a que terá fal­tado a sorte no sorteio dos jogos

defrontando logo de inicio uma equipa como o Mirande­la. Que com um plantel mais homogéneo, conseguindo a simbiose perfeita em expe­riencia e juventude, se exibe com a qualidade de sempre sendo uma candidata natural,

mas exibindo aquela particu­laridade que lhe vinha faltan­do nos últimos campeonatos, e que Joca e Pika sublinham em segurança e intensidade.

Resultado e vencedor jus­tos, num jogo que deixou ex­celentes indicações das duas equipas para um campeonato com ambições muito gran­des.

Fernando Cordeiro

Page 34: Nordeste_730

�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

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Jornal nordeste – semanário regional de informação n.º 730 de 3 de novembro de 2010

OBRA SOCIAL PADRE MIGUELInstituição Particular de Solidariedade Social

•Pessoa Colectiva N.º 503 376 710

Francisco José Terroso Cepeda, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Obra Social Pa-dre Miguel, nos termos estatutários, convoca todos os associados desta IPSS, para estarem pre-sentes na reunião ordinária da Assembleia-Geral, que terá lugar no Centro Social Padre Miguel, na Estrada de S. Lázaro, Quinta dos Coelhos, 5300 – Bragança, no dia 15 de Novembro de 2010, pelas vinte horas e trinta minutos, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1 – Apreciação e votação do Plano de Actividades e da Conta de Exploração Previsional e

Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos para o ano económico de 2011;2 – Outros assuntos de interesse para a Instituição.Se à hora marcada não houver quorum, a Assembleia-Geral funcionará passados 30 minutos,

com qualquer número de sócios presentes.

Bragança, 20 de Outubro de 2010

C O N V O C A T Ó R I A

O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Prof. Dr. Francisco José Terroso Cepeda

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura

de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco do respecti-vo livro número cento e cinquenta e três, A) JOSÉ CARLOS RODRIGUES, NIF 222 363 517, solteiro, maior, natural da referida freguesia de Pinela, on-de reside quando em Portugal, residente habitualmente em 23, Allée Louis Janny, 93390 Clichy-Sous-Bois, França; e

B) VÍTOR MANUEL DOS SANTOS RODRIGUES, NIF 191 305 251, solteiro, maior, natural da citada freguesia de Pinela, onde também reside quando em Portugal, residente habitualmente em 124 Boulevard Diderot, 75012 Paris, França, declararam:

Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legí-timos compossuidores, na proporção de metade indivisa para cada um, do prédio rústico, composto de terra de cultura, com área de sete mil metros quadrados, sito em “Vale”, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, a confrontar de norte e nascente com Estrada Municipal, sul com Viriato do Nascimento Rodrigues e poente com caminho, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 434, com o valor patrimonial tributário de €10,81 e o atribuído de vinte euros.

Que o identificado prédio foi-lhes vendido, em comum e partes iguais, no

ano de mil novecentos e nove, metade indivisa por José Manuel Rodrigues, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Pinela, e a restante me-tade indivisa por Francisco Pereira, casado, residente na dita freguesia de Pi-nela, por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo che-gado a realizar as necessárias escrituras públicas.

Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove passaram a usufruir o referido terreno na aludida situação de composse, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começan-do por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pro-dutos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamen-te, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conheci-mento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do di-to prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 26 de Outubro de 2010.

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Cartório Notarial

Helena de Barros Guerra (Notária)EXTRACTO

Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada em vinte e nove de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e quatro, do livro de notas cento e sessenta, deste Cartório, foi feita uma justificação, na qual, Ma-ria de Lurdes Lopes Palhau Madeira, contribuinte fiscal número 145 540 120, portadora do B.I. n.º 3590825, emitido em 07.06.2004, pelos S.I.C do Porto, natural da freguesia e concelho de Mogadouro, casada com Júlio César Pires Madeira (NIF 116 766 883), sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Oliveira Monteiro, n.º 255, 2.º andar, Porto; e Maria Isabel Lopes Palhau Mora, viúva, contribuinte fiscal número 108 182 690, portadora do B.l. n.º 1923893, emitido em 25.01.2007, pelos S.I.C do Porto, natural da freguesia e concelho de Mogadouro, residente no Largo das Tílias, n.º 207, 4900-012 Afife, Viana do Castelo, declararam que, com exclusão de outrem, são as únicas do-nas e legítimas possuidoras de um prédio urbano, composto de palheiro com logradouro, sito na Rua do Cachão, freguesia e concelho do Mogadouro, não descrito na Conservatória do Registo Predial do Mogadouro, com a área coberta de vinte e cinco metros quadrados e descoberta de quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de Norte com Carlos Alberto Silva, de Sul com Rua do Cachão, de Nascente com Manuel Luís Varandas e Abel Neves e de Poente com Maria Isabel Lopes Palhau Mora e Maria de Lurdes Lopes Palhau Madeira» inscrito na matriz rústica em nome das justificantes sob o artigo 3129,

com o valor patrimonial e atribuído de cinco mil setecentos e setenta euros e cinquenta e oito cêntimos.

Que adquiriram o mencionado prédio, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e nove, em dia e mês que não podem precisar, por doação verbal de seus pais, Aníbal Augusto Palhau e mulher Beatriz dos Anjos Lopes ca-sados que foram segundo o regime da comunhão geral de bens e residentes na Rua da República, n.º 24, Mogadouro, inexistindo, contudo, título formal que comprove esta transmissão.

Que desconhecem quem foram os ante-possuidores de seus pais, desco-nhecendo mesmo como tal prédio veio à posse dos mesmos.

Que em consequência da doação assim efectuada, elas justificantes, sem-pre estiveram e se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio há mais de vinte anos, usufruindo por isso de todas as utilidades por ele propor-cionadas, pagando os respectivos impostos, vedando-o, e administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente porque sem vio-lência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja.

Que dadas as enumeradas características de tal posse adquiriram o menciona-do prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de proprieda-de, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Está conforme o original.Cartório Notarial de Helena de Barros Guerra, aos vinte e nove de Ou-

tubro de dois mil e dez.A Notária,

Helena de Barros Guerra

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura

de hoje, exarada de folhas cento e dezasseis a cento e dezassete do res-pectivo livro número cento e oitenta e dois, VÍTOR MANUEL RODRI-GUES MOREIRA, NIF 207 984 549, divorciado, natural de França, resi-dente na freguesia de Coelhoso, à Rua do Cousso, n.º 15, concelho de Bra-gança, declararam:

Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio ur-bano, composto de edifício de dois pisos, com a superfície coberta de qua-renta e sete vírgula cinquenta metros quadrados, sito na Rua do Cousso, fre-guesia de Coelhoso, concelho de Bragança, a confrontar de norte e sul com herdeiros de Clara Anunciação Aleixo, nascente e poente com rua públi-ca, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-forme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 455, com o valor patrimonial tributário de €2040,00 e idênti-co atribuído.

Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e nove, ainda no estado de solteiro, tendo posteriormente casado com Sandra Sá sob o regime de comunhão de adquiridos, actualmente dela divorciado, por Be-

atriz da Veiga, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de Coelho-so, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a reali-zar a necessária escritura pública.

Que, assim não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-nio do mencionado prédio.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove, passou a utilizar a referida casa, gozando de todas as utilida-des por ela proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando regu-larmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem vio-lência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 26 de Outubro de 2010.

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal nordeste – semanário regional de informação n.º 730 de 3 de novembro de 2010

MUNICÍPIO DE ALFÂNDEGA DA FÉC Â M A R A M U N I C I PA L

D I V I S Ã O D E U R B A N I S M O ( D U )

A V I S ONos termos do n.º 2 do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, torna-se

público, que a Câmara Municipal de Alfândega da Fé, emitiu em 15 de Outubro, o ADITA-MENTO ao Alvará de Licenciamento de Loteamento Urbano sem Obras de Urbanização n.º 1/2010, que assino e faço autenticar, a MANUEL ANTÓNIO CIPRIANO, residente em Lisboa, portador do Bilhete de Identidade N.º 3144600 e NIF – 121920275, relativo ao reparcelamen-to urbano, para constituição de um lote, de 2 (dois) prédios sitos em “Rua do Cruzeiro”, na freguesia de Eucísia, concelho de Alfândega da Fé, descritos na Conservatória do Registo Predial de Alfândega da Fé sob os n.os 699 e 700 / 20070124, a que correspondem os artigos urbanos n.os 231 e 16, respectivamente, que consiste no seguinte:

Área total a reparcelar = 177,40 m2; Constituição de 1 lote para edificação urbana (1 fogo: edificação principal); Área total do lote = 177,40 m2; Área total de implantação máxima (polígo-no de base) = 106,44 m2 (índice = 0,60); Área total de construção = 212,88 m2 (índice = 1,20) e com a Área descoberta (logradouro) de 70,96 m2.

De acordo com o Plano Director Municipal de Alfândega da Fé, o local pretendido para a Operação de Loteamento está classificado como Espaço Urbano, sendo cumpridas as dispo-sições aplicáveis a este tipo de espaços (artigos 33.º a 38.º), assim como os demais parâme-tros aplicáveis às operações de loteamento a realizar nas aldeias (artigo 87.º – n.º 1), nomea-damente: o número de pisos propostos para a edificação (2 pisos); a percentagem da área de implantação no lote (60,0% — a percentagem de implantação respeita a área de implantação das construções pré-existentes que se pretendem demolir) e o alinhamento dominante das fa-chadas (de acordo com a malha urbana consolidada); a tipologia da edificação (“Habitação”).

O licenciamento da operação de loteamento foi concedido por deliberações da Câmara Municipal proferidas em 28/04/2010 e 26/07/2010, e respeita os pareceres favoráveis emitidos pela Divisão de Urbanismo da Câmara Municipal, em 22/04/2010 e 20/07/2010, respectiva-mente.

A realização do loteamento fica sujeita às seguintes prescrições:É autorizada a constituição de 1 lote de terreno para construção urbana, denominado

“LOTE 1” e identificado através das áreas e confrontações seguintes:LOTE 1 – Com a área de 177,40 m2, destinado à construção de uma habitação unifami-

liar; com a área máxima de implantação de 106,44 m2; com a área máxima de construção de 212,88 m2 — habitação composta por 2 pisos — e com a área descoberta (logradouro) de 70,96 m2, a confrontar de Norte com Américo Vieira, Sul com Maria Cândida Gama, Nascente com o próprio e Poente com Angélica Martins.

Paços do Município e Divisão de Urbanismo, 22 de Outubro de 2010.

O Vereador do Urbanismo,Eduardo Manuel Dobrões Tavares

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritu-

ra de hoje, exarada de folhas quarenta e seis a quarenta e nove do res-pectivo livro número cento e oitenta e dois, LUÍSA DA CONCEIÇÃO FERNANDES VAZ, NIF 178 424 048, casada com Fernando Gonçalves de Oliveira sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da fregue-sia de Milhão, concelho de Bragança, residente na Rua Antero de Quen-tal, n.º 895, habitação 4, freguesia de Paranhos, concelho do Porto, titu-lar do bilhete de identidade número 7139567, emitido em 10.4.2003 pelos S.I.C. do Porto, que outorga por si e na qualidade de procuradora de seu referido marido FERNANDO GONÇALVES DE OLIVEIRA, NIF 144 869 454, natural da freguesia de Massarelos, concelho do Porto e consi-go residente, declarou:

Que, com exclusão de outrem, ela e o seu representado são donos e legí-timos possuidores e compossuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Milhão, concelho de Bragança:

número um – prédio urbano, composto de edifício de dois pisos, sito no “Bairro de Baixo”, com a superfície coberta de trinta vírgula cinquenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Mário dos Santos Vaz, sul com caminho e poente com Maria Clara Grande, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 384, com o valor patrimonial tributável de €1740,00 e idêntico atribuído;

número dois – metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010cultura e pastagem, sito em “Carva”, com a área três mil e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Manuel do Nascimento Mi-randa, sul com caminho e poente com Luís António Afonso, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 6437, com o correspondente valor patrimonial tri-butável de €4,15 e o atribuído de dez euros, sendo compossuidores da restante parte indivisa Maria José Fernandes e marido Bernardo preto, residentes em Vila Nova de Gaia, em morada que não podem precisar, pessoas com quem têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;

número três – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fon-te do Cano”, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confron-tar de norte com Anacleto Batista, sul com caminho, nascente com Mário dos Santos Vaz e poente com António dos Santos Costa, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 6608, com o valor patrimonial tributável de €2,02 e o atri-buído de dez euros;

número quatro – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Fonte do Cano”, com a área de cento e sessenta metros quadrados, a con-frontar de norte com Anacleto Batista, sul com caminho, nascente com Alber-tina de Jesus Costa e poente com Mário dos Santos Vaz, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 6611, com o valor patrimonial tributável de €0,13 e o atribuído de dez euros;

número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem, si-to em “Fonte do Cano”, com a área de mil novecentos e quarenta metros qua-drados, a confrontar de norte e poente com Anacleto Batista, sul com cami-nho e nascente com Adriano Augusto da Costa, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 6612, com o valor patrimonial tributável de €8,30 e o atri-buído de dez euros;

número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fon-te do Cano”, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confron-tar de norte com ribeiro, sul com caminho, nascente com Claudino do Nasci-

mento Morais e poente com Mário dos Santos Vaz, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 6622, com o valor patrimonial tributável de €4,65 e o atri-buído de dez euros;

número sete – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fonte do Cano”, com a área de trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com ribeiro, sul e nascente com caminho e poente com Luís António Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6623, com o valor patrimo-nial tributável de €4,40 e o atribuído de dez euros;

número oito – prédio rústico, composto de terra de pastagem com uma oli-veira, sito em “Fontainhas”, com a área de três mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com caminho e poente com Cândido Nas-cimento Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6809, com o valor patrimonial tributável de €2,77 e o atribuído de dez euros;

número nove – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Costa da Ponte”, com a área de catorze mil seiscentos e vinte metros quadra-dos, a confrontar de norte e nascente com Junta de Freguesia, sul com Comis-são Fabriqueira de Vilar – Milhão e poente com António José Fernandes, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 7135, com o valor patrimonial tributá-vel de €1,89 e o atribuído de vinte euros; e

número dez – prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem com oliveiras, sito em “Moreiras”, com a área de cinco mil novecentos e vinte me-tros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Piedade dos Pra-zeres Fernandes, nascente com António José Fernandes e poente com Anacle-to Nascimento Baptista, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7503, com o valor patrimonial tributável de € 6,91 e o atribuído de dez euros;

não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-me duas certidões que da mesma apresentam.

Que os identificados bens foram-lhes doados no ano de mil novecentos e oitenta e seis, já no estado de casados, por Mário dos Santos Vaz, pai da jus-

tificante mulher, residente na aludida freguesia de Milhão, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária es-critura pública.

Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o do-mínio dos mencionados bens.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e seis, passaram a usufruir os referidos terrenos, um deles em situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, come-çando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramen-to das suas vedações, bem como a utilizar o referido edifício, gozando de to-das as suas utilidades, guardando nele seus haveres, efectuando regularmen-te obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danifi-cados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazen-do-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos mencionados prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 29 de Outubro de 2010

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

A N U N C I A R N U N C A F O I T Ã O F Á C I L :T e l . 2 7 3 3 2 9 6 0 0 • F a x : 2 7 3 3 2 9 6 0 1 • g e r a l @ j o r n a l n o r d e s t e . c o m

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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corrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra re-ferenciada, nos termos dos art.os 812.º n.º 6 e 813.º n.º 1, ambos do C.P.C., sob pena de, não o fazendo, seguirem-se os termos do art.º 832 do C.P.C., sendo pro-movida a penhora dos bens necessários para garantir a quantia exequenda no montante de 33.326,88 € (trinta e três mil, trezentos e vinte e seis euros e oiten-ta e oito cêntimos), acrescida de 10%, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 821.º do C.P.C., honorários do Agente de Execução, que nesta data ascendem a 878,91 € (oitocentos e setenta e oito euros e noventa e um cêntimos), sendo ainda responsável por todas as despesas indispensáveis, inerentes à presente execução.

Nos termos do disposto no artigo 60.º do C.P.C. é obrigatória a constitui-ção de Advogado quando o valor da execução seja superior à alçada do tri-bunal de primeira instância.

Os duplicados do requerimento executivo e cópia dos documentos encon-tram-se à disposição do citando na secretaria do tribunal supra identificado.

A Solicitadora de Execução,Cristina Moreiras

Cédula Profissional: 3550

Processo: 707/08.4TBBGCExequente: BES – Banco Espírito Santo, S.A.Executados: Beatriz Valerie Alves dos Santos

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o ausente Beatriz Va-lerie Alves dos Santos, com última residência conhecida em Av. Abade de Baçal, Lote 4, r/c, 5300-068 Bragança, para no prazo de VINTE DIAS, de-

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA(ARTIGOS 248.º e 249.º do C.P.C.)

TRIBUNAL JUDICIALDE BRAGANÇA

2.º Juízo

(Segunda e Última Publicação)

Notário

Rodrigo António Prieto da Rocha PeixotoJUSTIFICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada hoje, la-vrada a folhas 143 e seguintes, do livro 155-E, deste Cartório, a cargo do Notário Lic. Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto, DELMINA CÂNDI-DA ANDRÉ, NIF 115 676 961, e marido, HUMBERTO DOS ANJOS LA-PO, NIF 115 631 224, casados em comunhão geral de bens, naturais, da fre-guesia de Valverde, concelho de Mogadouro, residentes na Rua Dr. Manuel Monteiro, n.º 63, 2.º, em Braga; VIRGÍNIA DOS ANJOS ANDRÉ, NIF 139 793 550 e marido, BELMIRO AUGUSTO CANCELA, NIF 139 793 542, casados em comunhão geral de bens, naturais daquela freguesia de Val-verde, onde residem, na Rua Guerra Junqueiro, n.º 39., DECLARARAM:

Que são actualmente, com exclusão de outrem, donos e legítimos possui-dores, em comum e partes iguais, dos seguintes imóveis, sitos na freguesia de Valverde, do concelho de Mogadouro:

UM – Prédio rústico denominado “Quintal”, com a área de cento e vinte e cinco metros quadrados, sito no lugar de Quinta de Baixo, a confrontar do Norte com Casimiro César André, do Sul com António Luís de Freitas, do Nascente com Francisco Pires e do Poente com o caminho, inscrito na ma-triz sob o artigo 312, secção A, sem valor patrimonial tributável actual, a que atribuem o valor de um euro.

DOIS – Prédio rústico de oliveiras, amendoeiras e árvores dispersas, com a área de dez mil oitocentos e doze metros quadrados, sito no lugar de Ca-nal, a confrontar do Norte com António Joaquim Lopes, do Sul com Carlos Alberto Morais Machado, do Nascente com José Fernandes Pires e do Poen-te com o rio, inscrito na matriz sob o artigo 365, secção A, com o valor patri-monial tributável de 99,56 €, a que atribuem igual valor.

TRÊS – Prédio rústico de amendoal, pomar de amendoeiras, com a área de quatro mil cento e vinte e cinco metros quadrados, sito no lugar de Cos-ta, a confrontar do Norte e Poente com Casimiro Henrique Morais Macha-do, do Nascente com Júlio Santos, e do Sul com Antero Luís Freitas, inscri-to na matriz sob o artigo 34, secção A, com o valor patrimonial tributável de 29,41 €, a que atribuem igual valor.

QUATRO – Prédio rústico de cultura arvense de oliveiras e amendoeiras, com a área de seiscentos e oitenta e sete metros quadrados, sito no lugar de Olmos Brancos, a confrontar do Norte com Francisco Amaro Pina, do Sul com Dulce Assunção Morais Machado, do Nascente com o caminho e do Poente com António Geraldes, inscrito na matriz sob o artigo 254, secção A, com o valor patrimonial tributável de 6,41 €, a que atribuem igual valor.

CINCO – Prédio rústico de cultura arvense e oliveiras, com a área de qua-trocentos e seis metros quadrados, sito no lugar de Barreiro, a confrontar do Norte com Aníbal Elísio Lopes, do Sul com Casimiro Henrique Morais Ma-chado, do Nascente com António Luís Freitas e do Poente com Francisco Maria Pires, inscrito na matriz sob o artigo 265, secção A, com o valor pa-trimonial tributável de 4,03 €, a que atribuem igual valor.

SEIS – Prédio rústico de horta, com a área de cento e vinte metros quadra-dos, sito no lugar de Quinta de Baixo, a confrontar do Norte com Maria An-tónia Geraldes, do Sul e Nascente com Casimiro Henrique Morais Macha-do, e do Poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 311, secção A, com o valor patrimonial tributável de 4,90 €, a que atribuem igual valor.

SETE – Prédio rústico de oliveiras, amendoeiras e pomar de amendoei-ras, com a área de quatro mil oitocentos e doze metros quadrados, sito no lu-gar de Arneiro, a confrontar do Norte com António Maria Cordeiro, do Sul com Manuel Joaquim Ferreira, do Nascente com Susana do Céu Lopes e do Poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 307, secção D, com o

valor patrimonial tributável de 45,63 €, a que atribuem igual valor.OITO – Prédio rústico de horta, amendoeiras e pomar de amendoeiras, com

a área de três mil e noventa e três metros quadrados, sito no lugar de Nogue-do, a confrontar do Norte com António Joaquim Lopes, do Sul com herdei-ros de Manuel Narciso Pires, do Nascente com António Maria Pires e do po-ente com Eurico Abílio Cordeiro, inscrito na matriz sob o artigo 528, secção D, com o valor patrimonial tributável de 39,47 €, a que atribuem igual valor.

NOVE – Prédio urbano, composto por palheiro, com a área coberta de quinze metros quadrados, sito no lugar de Santo André, a confrontar do Nor-te com caminho público, do Nascente com os proprietários, do Sul com ei-ras, e do Poente com Casimiro Machado, inscrito na matriz sob o artigo 233, com o valor patrimonial tributável de 45,83 €, a que atribuem igual valor.

DEZ – Prédio urbano composto por casa de habitação de dois andares, com a área coberta de trinta metros quadrados, sito no lugar de Santo André, a confrontar do Poente com caminho público e dos restantes lados com Lu-ís Maria Castro, inscrito na matriz sob o artigo 239, com o valor patrimonial tributável de 123,77 €, a que atribuem igual valor.

ONZE – Prédio urbano composto por casa de habitação de dois anda-res, com a área coberta de vinte e quatro metros quadrados, sito no lugar de Santo André, a confrontar do Norte e Sul com caminho público, do Nascen-te com Luís Morgado e do Poente com Luís Maria Castro, inscrito na ma-triz sob o artigo 240, com o valor patrimonial tributável de 123,77 €, a que atribuem igual valor.

DOZE – Prédio urbano composto por casa de habitação de dois andares, com a área coberta de trinta e seis metros quadrados, sito no lugar de San-to André, a confrontar do Norte com caminho público, do Sul com Olival das Chãs, do Nascente com Luís Cancela e do Poente com Eduardo Veiga, inscrito na matriz sob o artigo 213, com o valor patrimonial tributável de 166,29 €, a que atribuem igual valor.

O imóvel identificado sob o número QUATRO está descrito na Conserva-tória sob o número setecentos e trinta e nove/Valverde, incidindo sobre ele um direito de superfície, abrangendo uma oliveira, registado a favor de Ma-ria Albertina de Sá Morais Machado Ribeiro, casada no regime da comu-nhão geral de bens com Mário César de Miranda Ribeiro, residentes na Pra-ça da República, n.º 166, no Porto, pela inscrição AP um, de vinte e três de Agosto de mil novecentos e sessenta e oito.

Todos os restantes imóveis estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro.

Eles justificantes, adquiriram os prédios por doação que deles lhes fize-ram os pais delas, Casimiro César André e mulher, Carmelina Augusta An-dré, há já mais de vinte e cinco anos, sem que tal doação tivesse sido redu-zida a escritura pública.

No entanto desde essa data, portanto há mais de vinte anos que eles, jus-tificantes, estão na detenção e fruição dos prédios.

Essa detenção e fruição foram adquiridas e mantidas sem violência, e exercidas sem oposição ou ocultação de quem quer que fosse, e sempre de forma ininterrupta.

Essa posse traduziu-se nos factos reveladores de uma normal utilização deles, cultivando-os, semeando-os e colhendo os frutos dos rústicos, utili-zando os urbanos na habitação, guarda de animais e de utensílios e produtos agrícolas, e pagando em relação a todos eles os inerentes impostos.

É assim tal posse pacífica, pública e contínua, tendo durado mais de vinte anos, pelo que lhes permite a aquisição dos prédios por usucapião.

Não tendo outra possibilidade de levar o seu direito sobre eles ao registo, vêm proceder à sua justificação para primeira inscrição, invocando a usucapião.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITA.Braga, 26 de Outubro de 2010

O Notário,Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURO

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e sete de Outubro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 5 a fls. 7, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Setenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, MARIA OLEMA MARQUES, NIF 139 829 822, e marido DIAMANTINO DO NASCIMENTO CORDEIRO, NIF 139 829 814, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Meirinhos, con-celho de Mogadouro, onde residem, os quais declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na Freguesia de MEIRINHOS, concelho de Mogadouro:

Um – A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Ribeiro de Ferreiro, composto de cultura arvense, amendoal e horta, com área de treze mil du-zentos e quarenta e nove metros quadrados, a confrontar de norte com José Maria Pinto, de sul e poente com Manuel Josino de Campos, e de nascente com Francisco António Rato, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 51 da secção F, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 11,57 €, e o atribuído de trezentos euros;

Que a restante parte deste prédio pertence a Maria Alice Cordeiro e a Justina Cordeiro, ambas casadas e residentes na dita freguesia de Meirinhos, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mencionado prédio.

Dois – Prédio rústico, sito em Vale David, composto de amendoeiras, cultura arvense e oliveiras, com área de trinta mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Martinho Firmino Alves, de sul com Tobias dos Santos Almeida, e de poente com Constantino da Gama Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 163 da secção A, com valor patrimonial de 53,93 €, e o atribuído de dois mil euros;

Três – Prédio rústico, sito em Mangueiras, composto de cultura arvense, com área de três mil cento e oitenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte com Alfredo José Janeiro, de sul com Maria Hortense Marcos Ama-do, de nascente com António Manuel Pinheiro, e de poente com António Augusto Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 79 da secção G, com valor patrimonial de 1,39 €, e o atribuído de cem euros;

Quatro – Prédio rústico, sito em Pedra D’Asma, composto de cultura ar-vense, com área de quinze mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Soporce! S.A., e de sul e nascente com Beatriz Assun-ção Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 65 da secção L, com valor patrimonial de 5,53 €, e o atribuído de duzentos euros; e

Cinco – Prédio rústico, sito em Vinhas, composto de amendoeiras, cultura

arvense e oliveiras, com área de três mil duzentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar de norte com Constantino da Gama Fernandes, de sul e poente com Altino Manuel Rodrigues, e de nascente com António Maria Vilares, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 206 da secção G, com valor patrimonial de 4,03 €, e o atribuído de quatrocentos euros.

Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam o valor patrimonial global de 76,45 € e o atribuído de três mil euros.

Que todos os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, do modo seguinte:

Os identificados nas verbas números um e dois, foram adquiridos por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por volta do ano de mil novecentos e oitenta por morte do pai do justifi-cante marido, Aníbal Francisco Cordeiro, viúvo e residente que foi na dita freguesia de Meirinhos; os prédios identificados nas verbas números três e quatro, vieram a sua posse por volta do ano de mil novecentos e oiten-ta e três por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por morte da mãe da justificante mulher, Adelaide dos Santos Bastiana, viúva de Luís Maria Marques, residentes que foram ambos na referida freguesia de Meirinhos; e por fim o prédio identificado em último foi por eles verbalmente comprado por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito a Lia dos Anjos Pereira, viúva, e residente que foi na men-cionada freguesia de Meirinhos, actualmente também falecida, não tendo nunca porém sido celebradas as competentes escrituras de partilha e compra e venda, respectivamente.

Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fos-se desde o início dessa composse e posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente limpando-os, neles lavrando, semeando, plantando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como amêndoa, azeitona, lenha, e outros produtos agrícolas, cortando mato e silvas e procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, praticando assim os demais actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 27 de Outubro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

dade horizontal sito em Vinha da Regada, Lote 6, 4.º E, na freguesia de Ma-teus, concelho de Vila Real, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real sob o n.º 1000.

PENHORADO EM: 27.11.2009.INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADOS: Sérgio Augusto Barros Sol, Nif: 189094524, B.I. n.º

8248001, divorciado, natural de Moçambique, residente no Bairro Joaquim Ferreira Torres, n.º 70, Murça.

Pedro Manuel da Lage Vilela, Nif: 155907700, B.I. n.º 3693577, natural da freguesia e concelho de Murça e mulher Ana Deolinda Sol Vilela, Nif: 155534270, B.I. n.º 8248009, natural de Moçambique, casados no regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Dr. Manuel Morais da Fon-seca, n.º 89, Murça.

MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fecha-da, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos in-teressados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 17 de Dezembro de 2010, pelas 10:00 Horas.

VALOR BASE DA VENDA: 135.000,00 €Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 94.500,00 €,

correspondente a 70% do valor base.Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C.P.Civil “os proponentes devem juntar

à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Exe-cução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 5% do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Solicitadora de Execução,Alexandra Gomes

Agente de Execução, Solicitadora de Execução, Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.

Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

BENS EM VENDATIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: art.º 1742 Urbano – Finanças de Vila Real.DESCRIÇÃO: Art.º matricial 1742 Urbano, Fracção Autónoma desig-

nada pela letra “U”, correspondente a uma habitação no Quarto andar es-querdo – T-2, Lugar de garagem na 1.ª cave, designado pelo n.º 10 – arru-mos no sótão designado pelo n.º 9, do prédio urbano em regime de proprie-

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CPN 4009

Alexandra Gomes

Solicitadora de Execução

ANÚNCIO DE VENDA (1.ª Publicação)

Processo 1143/09.0TBVRL Execução Ref. Interna:Tribunal Judicial de Vila Real Comum PE-136/20091.º Juízo Data: 29-10-2010

Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança e Alto Douro, C.R.L.Executado(s): Sérgio Augusto Barros Sol e outro(s).

AGRADECIMENTOAntónio Alberto

Pereira

A família, vem agradecer todo oapoio e carinho manifestado pelos amigos, bem como às seguintes instituições:Cuidados Continuados de Miranda do Douro,

Bombeiros Voluntários Miranda do Douro, Hospital Distrital Bragança, Centro Saúde Mrª. Douro. A todos o nosso muito obrigado. Pai, és o nosso Herói e nós te amamos muito…

Carlos Pereira e Paulo Pereira

* 10/05/1945 † 23/10/2010

AGRADECIMENTOFernando

Gonçalves da Silva A família, na impossibilidade de o fazer pessoal e individualmente, como era seu desejo, vem por este meio agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que, directa ou indirectamente, lhes manifestaram o seu pesar

e a acompanharam na sua dor e saudade.

Missa de 7.º dia: Quarta-feira, dia 3/11 às 18 h. na Igreja S. Tiago.

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�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

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Com o arquivo do antigoCARTÓRIO NOTARIAL

DE BRAGANÇA

EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-

vrada no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta e nove a folhas setenta e um verso do livro de notas para escrituras diversas número “QUIN-ZE-G” AVELINO DOS SANTOS MARTINS e mulher BENEDITA SOFIA MIRANDA MARTINS, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Bobadela, concelho de Boticas, ela natural da fregue-sia de Rio Frio, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 137 057 261 e 137 057 270, fizeram, as declarações constantes desta certidão, que com es-ta se compõe de três laudas e vai conforme o original.

Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Outubro de dois mil e dez.A Colaboradora,

Bernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se-guintes bens:

1) Prédio rústico, sito em Penha de Rei, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por cultura com três negrilhos, com a área de tre-zentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Ruano, do nascente com Isaías Nascimento Miranda, do sul com Habitação do próprio e do poente com Adrião do Nascimento Lopes e Outros, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 1200, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de cinco euros.

2) Prédio rústico, sito em Carvalhos, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com António Augusto Fer-reira, do sul e do poente com João Manuel Rodrigues, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti-va, sob o artigo 1833, sendo de 16,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.

3) Prédio urbano, sito na Rua do Santo António, n.º 10, freguesia de Rio

Frio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e trinta vírgula trinta e oito metros quadrados e logradouro com a área de setenta e um vírgula zero quatro me-tros quadrados, a confrontar do norte, do sul e do poente com caminho pú-blico, do nascente com Maria de Jesus Gonçalves, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 496, sendo de 16.290,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.

4) Prédio urbano, sito na Rua do Santo António, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e pri-meiro andar, com a área de setenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Agostinho do Nascimento Lopes, do sul com Rua Pública, do nascente com Rua Pública e Agostinho do Nascimento Lopes, do poente com Herdeiros de Dr. Menezes Cordeiro, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 506, sendo de 7330,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.

Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e três, o primeiro por compra verbal que dele fizeram a Hirundino do Nasci-mento Miranda, o segundo e quarto por doação verbal que dele lhes fez, Ana dos Santos Gonçalves e o terceiro por compra verbal que dele fizeram a Ma-ria dos Santos Pires, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos identifica-dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vin-te anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.

Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazen-do obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diver-sos bens móveis nos urbanos, amanhando, adubando, cultivando e colhen-do os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma corresponden-te ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imó-veis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respecti-vos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ain-da pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.

Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

Teixeira Afonso, com ultima residência conhecida na Rua António Augus-to Gonçalves Braga, n.º 19 R/C 5300-084 Bragança para no prazo de vinte dias, decorridos que sejam o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execu-ção/penhora acima identificada nos termos do artigo 813.º n.º 1 e 2 do CPC.

Nos termos do n.º 1 do artigo 818.º do CPC, o recebimento da oposição só suspende o processo de execução quando o oponente preste caução ou quando, tendo o oponente impugnado a assinatura do documento particular e apresentado documento que constitua princípio de prova, o juiz, ouvido o exequente, entenda que se justifica a suspensão.

O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos e auto de penhora encontram-se à disposição do citando na secretaria do Tribunal ou escritório do agente de execução.MEIOS DE OPOSIÇÃO

Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor a execução (que terá de ser apresentada no Tribunal supra identificado), é obrigatória a constituição de advogado quan-do o valor da execução é superior à alçada do tribunal de primeira instância (5.000,00 euros). A apresentação de oposição implica o pagamento de taxa de justiça auto liquidada.COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA

Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pague ou caucione a quantia exequenda, segue-se a PENHORA dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, juros e acréscimo das des-pesas previsíveis a que se refere o n.º 3 do art. 821.º do CPC.DO PAGAMENTO, E DAS DESPESAS E HONORÁRIOS DO AGEN-TE DE EXECUÇÃO

Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda, juros e despesas de acordo com as instruções constantes da primeira página. Os honorários e despesas do agente de execução nesta data estimam-se em 2.254,59 Euros sem prejuízo de posterior revisão de acordo com o n.º 2 do artigo12 º da Por-taria n.º 331-B/2009, de 30/03.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Sendo requerido benefício de apoio judiciário na modalidade de nome-ação de patrono, deverá o citando juntar aos presentes autos, no prazo da contestação, documento comprovativo da apresentação do referido reque-rimento, para que o prazo em curso se interrompa até notificação do apoio judiciário.

Artigo 143. do C.P.C. - 1 Sem prejuízo dos actos realizados de forma au-tomática, não se praticam actos processuais: a) Nos dias em que os tribunais estiverem encerrados; b) Durante o período de férias judiciais; c) Durante o período compreendido entre 15 e 31 de Julho. *Artigo 144. do C.P.C. - 1 O prazo processual, estabelecido por lei ou fixado por despacho do juiz, é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante os períodos previstos nas alí-neas b) e c) do n.º 1 do artigo anterior. 2 Quando o prazo para a prática do acto processual terminar em dia em que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil seguinte. 3 Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se encerrados os tribunais quando for concedida tolerância de ponto. **Artigo 12. da Lei n.º 52/2008, de 28 de Agosto - As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro, do domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto

A Solicitadora de Execução,Alexandra Gomes

Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.

A CITAR: Álvaro Arnaldo Teixeira Afonso, com o número fiscal 162054858, com o número de identificação civil 3993165.

ANÚNCIOCaro(a) Senhor(a):Este anúncio visa avisá-lo(a) de que corre, contra si, um processo de exe-

cução num tribunal judicial que pode ter como resultado a penhora dos seus rendimentos ou a venda dos seus bens.

A partir da data de afixação deste edital tem pelo menos 50 dias para:1. Pagar a dívida ao (s) Exequente (s) do processo, supra-identificado.A quantia em dívida (que engloba já os custos com a execução) é de

13.527,50 Euros, podendo ser acrescida de despesas e honorários devidos após a afixação deste edital.

Pode efectuar o pagamento via multibanco/home banking como indica-do a baixo ou contactando por telefone, fax, e-mail ou carta o escritório do Agente de Execução ou dirigindo-se ao seu escritório (p.f. consulte as indi-cações no rodapé do documento).

2. Dirigir-se ao Tribunal de Bragança – Tribunal Judicial 1.º Juízo no sentido de se defender, opondo-se a esta execução. Neste caso, pode ser obrigatório que se faça representar por advogado (p.f. consulte a fundamen-tação legal na página seguinte).

3. No prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data de afixação do presente edital será efectuada publicação de anúncio electrónico, no ende-reço electrónico http://www.tribunaisnet.mj.pt.

IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSOAlínea g) do artigo 28.º da Portaria n.º 331-B/2009 de 30 de Março

Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º do Código Pro-cesso Civil (CPC), correm éditos de 30 (trinta) dias, contados a partir da da-ta de publicação do presente anúncio, citando o(a) ausente Álvaro Arnaldo

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CPN 4009

Alexandra Gomes

Solicitadora de Execução

ANÚNCIO – CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA (artigos 244.º, 248.º do C. P. Civil)

(1.ª Publicação)

N.º Processo 675/09.5TBBGC Execução Ref. Interna:Tribunal Judicial de Comum PE/101/2009Bragança – 1.º Juízo (Sol. Execução)

Exequente: Banco Comercial Português, S.A.Executado(s): Álvaro Arnaldo Teixeira Afonso e outro(s).

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n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de folhas 9 a 11 do respectivo livro n.º 105-C, em que foram justificantes: Abílio Augusto Guedes, N.I.F. 141 930 071 c mulher Delfina Rosa Marcos, N.I.F. 141 930 080, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, residen-tes na Rua dos Bicheiros, n.º 412, Valadares, Vila Nova de Gaia e disseram: Que são donos o legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-guintes bens imóveis, todos da freguesia de Vila Chã de Braciosa, do conce-lho de Miranda do Douro: Verba um: prédio rústico, sito em Rodelão de Bai-xo, composto de terra de centeio, com a área de três mil oitocentos e quaren-ta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Luís Antão, do sul com Adérito dos Santos Martins, do nascente com Joaquim Maria Domin-gues Morais c do poente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 5419, com o valor patrimonial tributário de €9,38 e para efeitos de IMT de €25,58; Verba dois: prédio rústico, sito em Monte de Cima, composto de terra de centeio, com a área de duzentos e setenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Francisco Joaquim Alves, do nascente com Daniel de Jesus Alves c do poente com Armando Fernandes Falcão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5947, com o valor patrimo-nial tributário de €1,62 e para efeitos de IMT de €16,17; e. Verba três: prédio rústico, sito em Monte de Cima, composto de horta e terra de trigo, com a

área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Manuel José Meirinhos, do nascente com Delfina Rosa Louçano e do poente com Francisco António Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5957, com o valor patrimonial tributário de €5,93 e para efeitos de IMT de €4,41. Que os identificados prédios estão omissos na Con-servatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os mencionados prédios foram por eles adquiridos, já no estado de casados, em data que não sabem preci-sar do ano de mil novecentos e setenta e oito, por doação verbal de sua sogra e mãe, Amélia Rosa Marcos, viúva, já falecida e ao tempo residente na men-cionada freguesia de Vila Chã de Braciosa, mas não dispõem de qualquer tí-tulo formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, entraram des-de essa altura na posse c fruição dos identificados prédios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pa-gando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exerci-da sem interrupção, de forma ostensiva, com a convicção de serem os úni-cos donos, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos cita-dos imóveis desde o ano de mil novecentos e setenta e oito, conduziu à aqui-sição dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Está conforme o original o que certifico,Miranda do Douro, 27 de Outubro de 2010.

A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de ho-je, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exara-da de folhas 99 a 100 do respectivo livro n.º 104-C, em que foram justifican-tes: Alberto Augusto Martins, N.I.F. 153 552 760 e mulher, Florentina Ro-sa Fernandes, N.I.F, 153 552 778, casados sob o regime da comunhão ge-ral, ela natural da freguesia de Palaçoulo, ele da freguesia de Duas Igrejas, onde residem na Rua Principal, n.º 61, Vale de Mira, ambas do concelho de Miranda do Douro e disseram; Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na Rua Vale de Cima, Vale de Mira, freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, compos-to do edifício destinado a habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com logradouro, com a superfície coberta de cento e trinta vírgula oitenta e um metros quadrados c a superfície descoberta de quarenta e seis vírgula seten-ta e três metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do justi-ficante marido sob o artigo 740, com o valor patrimonial tributário e atribu-

ído €763,45. Que o mencionado prédio foi por eles adquirido, em data que não sabem precisar, mas do ano de mil novecentos e setenta, por doação me-ramente verbal, feita pelos pais do justificante marido, José Francisco Mar-tins e mulher Aurora de Jesus Martins, já falecidos e ao tempo residentes na indicada freguesia de Duas igrejas, Vale de Mira, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, desde essa da-ta, sempre têm usado e fruído, o referido prédio, nomeadamente, habitando-o, nele guardando seus haveres, efectuando regularmente obras de conser-vação e reparação, realizando benfeitorias, pagando os respectivos impos-tos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar le-sar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de for-ma ostensiva, à vista de toda a gente c sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de proprieda-de. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio do ci-tado imóvel desde o ano de mil novecentos e setenta, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam para jus-tificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 12 de Outubro de 2010.

A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO

Certifico narrativameníe, para efeitos de publicação, que no dia de ho-je, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exara-da de folhas 7 a 8 v.º do respectivo livro n.º 105-C, em que foram justifican-tes: Fonte de Aldeia e Evaristo Augusto Gomes, N.I.F 181 441 489, e mu-lher Isabel Maria Gonçalves Sebastião, N.I.F. 195 509 960, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, os dois naturais da freguesia de Parade-la, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua dos Casalões, n.º 3, e disseram: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, do prédio urbano, sito na Rua da Malhada, freguesia de Paradela, con-celho de Miranda do Douro, composto de edifício destinado a habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de cento e quarenta c quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Municipal, do sul e do nascente com rua pública c cio poente com Silvestre Romeiro, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 246, com o valor patrimonial tributá-rio e atribuído €31.560,75. Que o mencionado prédio foi por eles adquiri-

do, já no estado de casados, em data que não sabem precisar mas do ano de mil novecentos c oitenta e nove, por compra verbal feita a Agripino Augus-to Martins e mulher, Sebastiana Esteves, residentes na referida freguesia de Paradela, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na Con-servatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, nomeadamente, habitando-o, nele guardando seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, reali-zando benfeitorias e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma cor-respondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pú-blica, pacífica, contínua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos c oitenta c nove, conduziu à aquisição do mencionado pré-dio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.

Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 27 de Outubro de 2010.

A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira

CARTÓRIO NOTARIALAlameda N.ª Sr.ª de Fátima, N.º 8 em Macedo de Cavaleiros

Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos ReisCertifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Car-

tório Notarial no dia vinte e seis de Outubro de dois mil e dez, no livro de notas cento e oitenta e oito traço A com início a folhas trinta e três, ISOLI-NA DA ASSUNÇÃO LIMA MENDES (N.I.F. 176 646 094) e marido JO-AQUIM MARIA ANTUNES MENDES (N.I.F. 175 847 096) casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela, da freguesia de Vale de Porco, do concelho de Mogadouro, ele, da freguesia de Sobreposta, do con-celho de Braga, residentes na Rua Augusto Veloso, n.º 295, São Lazaro, Braga, declaram que com exclusão de outrem são donos e legítimos pos-suidores do seguinte:

Prédio urbano composto de casa de habitação, sita na Rua do Cabeço na aldeia e freguesia de Vale do Porco, concelho de Mogadouro, inscrito na matriz sob o artigo 43, com o valor patrimonial de 85,03 €, com a área co-berta de vinte metros quadrados, a confrontar de norte com a Rua Pública, do sul com António Braz, do nascente com Francisco Salgueiro, e do po-

ente com Abílio Moreiras, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Mogadouro.

O referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes já no estado de casados, por doação verbal dos pais Manuel dos Santos Lima e Lucrécia Pe-res já falecidos, que foram residentes em Vale de Porco aquisição esta que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, não tendo sido formalizada por documento autêntico a referida aquisição.

Que deste modo, desde essa data, os justificantes passaram a possuir o ci-tado prédio no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, fazendo obras de manutenção, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contí-nua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.

Que dadas as características de tal posse, os justificante adquiriram o pré-dio referido por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é susceptí-vel de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, vinte e seis de Outu-bro de dois mil e dez.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

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n.º 730 de 3 de novembro de 2010

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de

hoje, exarada de folhas sete a nove do respectivo livro número cento e oiten-ta e dois, MARIA ODETE DE CASTRO TAVARES GOMES, NIF 115 472 908, viúva, natural de Moçambique, residente no Bairro da Estação, n.º 2, 1.º D.to, em Bragança, declarou:

Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de terra para batata, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, sito em “Eirinhas”, freguesia de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, a confrontar de norte com caminho e proprietá-rio, sul com António Valente, nascente com proprietário e poente com Ma-nuel Pinto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta, conforme certidão que apresenta, mas inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 4571, com o valor patrimonial tributável de €1098,20 e idêntico atribuído.

Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e oi-tenta e oito, já no estado de viúva, por seu pai, Aurélio Augusto Tavares, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Lagoaça, por contra-

to de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessá-ria escritura pública.

Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o do-mínio do mencionado prédio.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e oito, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconheci-da por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pa-cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.

Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 27 de Outubro de 2010.

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

N O T Á R I OMANUEL JOÃO

SIMÃO BRAZ

EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de

hoje, exarada de folhas trinta e seis a trinta e sete do respectivo livro número cento e oitenta e dois, MARIANA DO ROSÁRIO VAZ FERNANDES, NIF 102 775 583, e marido MARINO AUGUSTO FERNANDES, NIF 193 260 680, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da fre-guesia do Parâmio, onde residem no Lugar de Fontes do Parâmio, concelho de Bragança, ele da freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, declararam:

Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos do prédio rústico, composto de terra de pastagem e uma nogueira, com área de noventa metros quadrados, sito em “Veiga das Fontes”, freguesia de Parâmio, concelho de Bragança, a confrontar de norte e poente com caminho, sul com Delfina Ro-sa Pires e nascente com Carlos Madureira, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresen-tam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6932, com o valor patri-monial tributário de €5,79 e o atribuído de dez euros.

Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e oi-tenta e seis, já no estado de casados, por Carolina Cigana, já falecida, resi-

dente que foi no aludido Lugar de Fontes, freguesia de Parâmio, por contra-to de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.

Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.

Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-tos e oitenta e seis, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas ben-feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.

Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.

Está conforme.Bragança, 28 de Outubro de 2010.

A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURO

NOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 8 a fls. 10, do livro de notas para escrituras diversas número Setenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, FRANCISCO GOMES, NIF 168 692 201, e mulher TERESA DE JESUS NETO, NIF 120 578 255, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele do Brasil e ela da freguesia de Remondes, concelho de Mogadouro, residentes na Rua Guerra Junqueiro, número 37, nesta vila de Mogadouro, os quais declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de Remondes, concelho de Mogadouro:

Um – Prédio rústico, sito em Relva, composto de árvores dispersas, cultura arvense e sobreiros, com área de quatro mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Adriano Acácio G.B. Cordeiro, de sul com Belmiro dos Anjos Pereira, de nascente com Fran-cisco José Moreiras, e de poente com Francisco Manuel Pinto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 262 da secção E, com o valor patrimonial de 9,18 €, e atribuído de trezentos euros; e

Dois – Prédio rústico, sito em Pala, composto de árvores dispersas, cultura arvense e sobreiros, com área de três mil trezentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Rio Sabor, de sul com João Batista Cordeiro, de nascente com Adriano Acácio G.B. Cordeiro, e de poente com José Joaquim Mendes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 168 da secção E, com o valor patrimonial de 4,15 €, e atribuído de duzentos euros;

Que nenhum dos identificados prédios se mostra registado na Conser-vatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam os mesmos o valor patrimonial global de 13,33 € e o total atribuído de quinhentos euros.

Que os referidos bens imóveis vieram à posse deles justificantes, por volta do ano de mil novecentos e setenta, já no estado de casados, por par-tilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por óbito da mãe da justificante mulher, Justina da Cruz Familiar, casada que foi com Alfredo dos Santos Neto, residentes na freguesia de Brunhoso, concelho de Mogadouro, ambos actualmente falecidos, não tendo nunca porém sido porém celebrada a respectiva escritura de partilha.

Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de ou-trem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrup-ção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, tratando e colhendo os frutos deles provenientes, como cortiça e lenha, cortando silvas e mato e procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos prédios, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contí-nua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.

Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 28 de Outubro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal nordeste – semanário regional de informação

n.º 730 de 3 de novembro de 2010

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�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

CARNEIROP a P a

TOUROF o r ç a

GÉMEOSP e n d u r a d o

CARANGUEJOM a g o

LEÃOT e M P e r a n ç a

VIRGEML o u c o

BALANÇAI M P e r a T r I z

ESCORPIÃOd I a b o

SAGITÁRIOJ u s T I ç a

CAPRICÓRNIOL u a

AQUÁRIOP a P I s a

PEIXESe r M I T a

HORÓSCOPO de 3 a 9 de Nov embro Por Maysa

AMOR – “Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o so-frimento”.Quando algo dentro de nós é repudiado, cria sofrimento, limitação e espalha de-vastação. Tudo o que aconteceu apenas fortifica o seu carácter. Lembre-se de que “sofrer”, em seu significado origi-nal quer dizer meramente “ suportar”. Procure tentar controlar a sua raiva, seus impulsos e tenha fé, que em breve encontrará alguém que o fará esquecer as amarguras, do passado. PLANO MATERIAL E LABORALAceite e lide com a realidade da sua presente situação laboral, tornar-se-á mais poderoso para o futuro.SAÚDE – Não se isole, é importante o contacto com a natureza.

AMOR – “Não vivemos como queremos mas como sabemos”.Embora chore a sua solidão, este talvez seja o momento para ter cons-ciência que algo o feriu, mas é pos-sível sarar essa mesma ferida. Nada é por acaso e a vida só lhe está a pe-dir que não se preocupe, se tropeçar e cair: levante-se, sacuda a poeira, dê uma gargalhada, e vá em frente. Procure viver o momento presente, pois essa é a única direcção certa.

PLANO MATERIAL E LABORALNovas oportunidades poderão sur-gir esteja atento as oportunidades.

SAÚDE – Combata posturas indo-lentes.

AMOR – “O segredo da felicidade não é fazermos aquilo que sempre queremos, mas querer sempre o que se faz”.Sempre levou a sua vida numa luta, sem ter de avaliar ou compreender, mas dando sempre o melhor de si. No entanto tudo isso já passou e este é o momento de limpeza: para reavaliar, reorganizar, realinhar, a sua vida afectiva, de modo a poder ser você mesmo, sem apegos, e sem ficar á mercê dos afectos ex-teriores.PLANO MATERIAL E LABORALMantenha-se activo e permaneça confiante.SAÚDE – As emoções andam um pouco descontroladas.

AMOR – “Não chores porque aca-bou, sorri porque aconteceu”.Passado, presente e futuro, são concei-tos da mente. O passado já não existe. Futuro é algo que não sabe se aconte-cerá. E por fim o presente que é aquilo que se encontra á sua frente, mas que não quer ver. O que passou, passou, não crie apego, que este só lhe trará infelici-dade. Você merece e tem na sua frente uma vida lindíssima que deve saber aproveitar.

PLANO MATERIAL E LABORALAumente a sua auto estima é a chave para o seu sucesso laboral.

SAÚDE – Dedique mais tempo ao la-zer.

AMOR – “O amor é uma maravilho-sa oportunidade de outro nos amar, quando já não nos podemos amar a nós próprios”.Talvez já tenha percebido que nin-guém, seja o seu actual companheiro ou alguém com quem você sonha, tem obrigação de lhe trazer a felicidade numa bandeja, nem poderia ainda que quisesse. O amor verdadeiro não advém de tentativas de satisfazer nossas neces-sidades na dependência do outro, mas sim no desenvolvimento da nossa rique-za interior e do nosso amadurecimento.PLANO MATERIAL E LABORALNo seu local de trabalho, actue de forma realista, e conte sobretudo consigo.SAÚDE – Com as diferenças de tem-peratura.

AMOR – “Se não te lembrares das melhores tolices que o amor te levou a fazer, é porque jamais amaste”.Quando algo é perfeito na nossa vida significa que nada melhor pode existir, mas o problema surge quando pensamos poder transferir esse conceito de exacti-dão para as nossas vidas, e para a dos outros também. A vida é uma questão de equilíbrio, e não somos estatística nem geometria. Aceite que, embora o seu relacionamento não tenha sido per-feito, foi pelo menos uma boa experiên-cia, que deve guardar em seu coração.PLANO MATERIAL E LABORALÉ essencial aprender a gerir bem o seu dinheiro.SAÚDE – Tenha alguma prudência no que respeita a problemas circulatórios.

AMOR – “O amor é a única flor que brota e cresce, sem ajuda das estações”.A criança que há em si é a essência da sua verdadeira alma. Permita que o seu sentido de alegria e de diversão entrem na sua vida. Não tenha medo de voltar amar. Não existe nada de errado nos sentimentos, quaisquer que eles sejam. Evitá-los sim, é que provoca sofrimen-to. Liberte-se, observe os ritmos da vida de forma serena e clara, permitindo que estes lhe mostrem que tudo acontece de forma perfeita. PLANO MATERIAL E LABORALNo seu local de trabalho, saiba aprovei-tar as oportunidades que surgem a um bom ritmo.SAÚDE – Procure tomar vitamina B para ajudar o seu sistema nervoso.

AMOR – “O ódio é a vingança do co-barde”.Embora sinta uma enorme vontade de virar tudo do avesso, é bom que pense um pouco antes de agir. Não faça dos outros os causadores das suas desgra-ças, pelo contrário olhe para dentro e, em silêncio, procure o inimigo do seu progresso. Se estiver atento poderá ve-rificar que não existem inimigos exter-nos, eles apenas são o reflexo do que até agora você não pôde ou não quis identi-ficar como vindo do interior. PLANO MATERIAL E LABORALTente não deixar que emoções ou fac-tores subjectivos o levem a rupturas profissionais.SAÚDE – Actividades recreativas e desportivas acabam com o seu stress.

AMOR – “Exige muito de ti, e espera pouco dos outros. Assim evitarás mui-tos aborrecimentos”.Sábio é aquele que percebe que nun-ca conseguirá estar sempre no “auge”. Que isso é impossível, nunca aconte-ceu nem acontecerá. Desfrute o pico enquanto ele durar, e depois desfrute o vale, quando ele vier. Não existe nada de errado com o vale ele é necessário é um relaxamento. O mesmo sucede com o pico ninguém consegue viver todo o tempo em estado de excitação, por isso equilibrio é a palavra chave.PLANO MATERIAL E LABORALSe economizar foi algo que sempre re-jeitou, comece devagar mas comece já.SAÚDE – Senão exceder os limites, nada de grave acontecerá á sua saúde.

AMOR – “Toda a atracção é recípro-ca”.Neste momento deverá ficar particu-larmente atento ao seu relacionamen-to, haverá maiores probabilidades de rompimento do que de reconciliação. Procure não reagir precipitadamente pois poderá prejudicar por completo o que pretende. Será uma realidade difi-cil de entender mas na verdade, o Uni-verso realiza os nossos sonhos quando não temos dúvidas, e opera mudanças quando estas são necessárias ao nosso crescimento.PLANO MATERIAL E LABORALTalvez seja um momento pouco opor-tuno para gastos impulsivos.SAÚDE – Poderá estar mais susceptí-vel a sentimentos de frustração.

AMOR – “O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente”.Não obstante não saber bem como há-de agir, nem se estará a proceder da melhor forma, de uma coisa tem a certeza é que não querer repetir atitudes do passado. Por isso para si a vida neste momento é um oceano no qual você se pode divertir. Este-ja disponível para o que vier ao seu encontro, da forma, como vier.

PLANO MATERIAL E LABORALMudanças imprevistas, podem con-tribuir para uma melhoria na sua situação financeira.

SAÚDE – Faça refeições leves.

AMOR – “O pior das prisões é um coração fechado”.Embora não seja o momento ade-quado para tomar decisões, mas é com certeza o momento ideal para pensar o que foi a sua vida nestes últimos tempos, revendo alegrias, tristezas, vitórias e tudo o que lhe foi necessário, para poder examinar com clareza aquilo que terá que ser feito antes de ser empreendida qualquer acção. O importante é que não fique parado.PLANO MATERIAL E LABORALEmbora não se sinta muito motiva-do, deve fazer um esforço para sair da rotina.SAÚDE – As suas energias andam um pouco desequilibradas.

Todos temos seguido com interes­se e muita preocupação, esta novela do orçamento do Estado para 2011. E temo­lo feito porque estamos todos preocupados, embora soubéssemos, com alguma certeza, que o desfecho seria sempre o entendimento entre os dois partidos. Embora nenhum queira admitir nem seja capaz de o fazer, o certo é que esta situação caó­tica em que estamos metidos tem o rosto dos dois, porque foram eles que nos governaram nos últimos anos. A desculpa esfarrapada de que a crise é mundial e que os outros países da UE atravessam também situações simi­lares, não colhe muitos frutos e não nos serve de desculpa, porque eles têm outros recursos que nós não te­mos e estão a desenvencilhar­se com alguma facilidade dessa situação. Nós estamos muito mal e prova disso fo­ram as afirmações de Catroga depois do acordo sobre o orçamento, entre as duas delegações. Embora nos cus­te a verdade é que ao fim de cinco ou seis anos de governação ruinosa, Por­

As teias da políticatugal está hipotecado e não tem como sair desta situação nos próximos dez anos. Ainda não estamos a sentir os efeitos deste orçamento, já que ele só começa a produzir efeitos a partir de Janeiro, mas já paira no ar o fantas­ma do desassossego e o medo do final do mês.

De quem é a culpa de todo este descalabro económico? Será que a culpa é só dos nossos governantes? Que culpas terá a União Europeia em todo este sistema económico super controlado? É claro que os nossos go­vernantes tiveram a maior quota de culpas no desenrolar desta conjun­tura e não foram capazes de arranjar soluções para a inevitabilidade óbvia deles conhecida, baixando as ore­lhas a Bruxelas, como sempre fazem. Sempre a EU! Claro! Nós pertence­mos por direito próprio a essa união, mas dela retiraremos somente o que ela nos quiser dar e quando quiser. Somos demasiado pequenos para re­filar! Seremos?

Sejamos honestos. A União Eu­ropeia é o resultado de um pacto for­jado por uma França medrosa e apa­vorada com a Alemanha depois das suas tropas invadirem o seu territó­rio três vezes em setenta anos, assis­tindo à tomada de Paris com alguma facilidade, por duas vezes, e por uma

Alemanha astuta e ansiosa por se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura e a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria. E Portugal? Nós ficamos sem nada. Olhemos para os automóveis que conduzem os moto­ristas dos nossos ministros e asses­sores e vejam de que países vêm ou qual é a sua marca. Não são Citroën, Peugeot ou Renault. São Mercedes e BMW. Claro!

Os sucessivos governos formados pelos maiores partidos portugueses, têm jogado sistematicamente os inte­resses portugueses pelo esgoto abai­xo, destruindo a nossa agricultura, a indústria e a pesca. Os nossos agricul­tores são pagos para não produzir, a indústria desapareceu com centenas de fábricas a fechar lançando para o desemprego milhares de trabalhado­res e a pesca está na mão dos espa­nhóis que já navegam em águas lusas sem sabermos a troco de quê.

Assistimos à preocupação, na­tural, do Presidente da República quanto à necessidade de aprovar o orçamento, mas não nos podemos esquecer que de 1985 a 1995, ele foi Primeiro-ministro e a EU despejou cá para dentro biliões dos fundos es­truturais de desenvolvimento que só serviram para dar visibilidade a Lis­

boa e rasgar o país dando­lhe uma maior facilidade de transporte inter­no, fomentar a construção de parques industriais no litoral, atraindo assim a população deste interior profundo que a pouco e pouco se foi deserti­ficando e que agora clama impiedo­samente por ajudas que nunca vão chegar, porque aqui já não há votos suficientes para pagar o investimen­to, fosse ele qual fosse.

A política de betão foi, talvez, bem sucedida, mas mal planeada, vergada, como habitualmente, a inte­resses investidos que sugam o país e o povo. Visto assim, poderíamos di­zer mesmo que ele foi o pai do défice em que nos encontramos. Agora que quer novamente representar o povo português no mundo inteiro como seu presidente, dever explicar bem aos portugueses o que pretende fazer neste futuro mandato, se para tanto o povo português lhe der o voto ne­cessário.

As teias enredosas desta política de interesses só nos têm levado a si­tuações desastrosas em que os acto­res principais que as tecem, se salvam sempre airosamente enquanto nós os pequenos espectadores continuamos a pagar o bilhete para assistir a essa peça teatral que não pedimos nem queremos continuar a ver.

Luís Ferreira

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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tu que dizes,compadre? Quando

saires boto-me àCâmara?Para o ano

vamos lançar a Norcaça,Norpesca, Norcastanha

e Norcantarinhas!

fotoNovela

PelourinhoBalde de água fria – “Água fria da ribeira, água fria que o sol aqueceu”.

Eis o refrão da canção que está no top nos balneários das Piscinas Municipais de Bragança! Ao menos que venha o sol para ver se água aquece...

Via Verde – Ao contrário do verme­lhão da maioria das ecopistas do País, o piso da ciclovia de Bragança é verde. Sa­bendo-se que o nosso Presidente de Câ­mara é sportinguista assumido, é caso para dizer: ah leão!

Bitolas diferentes – A Linha de Leixões, entre Leça do Balio e Ermesinde só transporta 150 passageiros por dia, o que dá 3 utentes por viagem, noticia o JN de ontem. Oh Senhor Ministro das Obras Públicas e Comunicações, então porque não promete um automóvel a cada passa­geiro, como fez na Linha do Tua?!

INZONICES

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

ICNB

O Centro Hípico de Fran­ça era um dos ex­libris do Par­que Natural de Montesinho e um pólo de atracção turística. Era… porque o ICNB está de saída, incapaz de rentabilizar um equipamento que custa 30 mil euros/ano.

Galandum Galundaina

Além de levarem longe a língua e cultura mirandesa, foram distinguidos, recen­temente, com o prémio Me­gafone 2010. Parafraseando João Lisboa, no Expresso de 2 de Abril de 2010, os Galandum são “uma mag­nífica tradução moderna da música raiana”.

Esta pingaaté faz cairum javali!... Em 500 trutas

mal seria que não

pescásse nenhuma

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�0 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE

MONCORVAUTO – Soc. Comercial de Automóveis, Lda.Tel. 273 312 403 • Fax: 273 312 891 • Av. das Cantarias, s/n • Zona Industrial • 5300-107 – BRAGANÇA

Última Hora

A Comunidade Intermunici­pal de Trás-os-Montes (CITM) considera negativas as medidas propostas pelo Governo no Orça­mento de Estado (OE) para 2011, alegando que “afectam grave­mente os municípios do interior e de pequena dimensão”, divulgou o conselho executivo, na sequên­cia de uma reunião realizada em Chaves, no dia 27 de Outubro.

No encontro, onde estiveram presentes representantes dos 15 municípios da CITM, foi tomada uma posição por unanimidade, em que as câmaras se manifestam con­tra as propostas do OE, por “con­tinuarem a retirar cada vez mais receitas dos municípios, estrangu­lando-os financeiramente e crian­do grandes dificuldades no seu normal funcionamento, no inves­timento e na execução do QREN”.

As acções que retiram ver­bas do FEF (Fundo Económico e Financeiro), que este ano sofre cortes de 10%, e no ano passado já tinha reduzido 5%, é outra das críticas dos autarcas, sobretudo porque os cortes afectam todos as Câmaras por igual, em especial as mais pequenas e localizadas no interior, que dependem en­tre 70 a 80% do FEF, enquanto os municípios maiores apenas dependem 20 a 30%. “Esta situ­ação tem como consequência um maior impacto nos municípios mais pequenos, que dependem quase exclusivamente do FEF e têm poucas receitas próprias”, anunciou o conselho executivo.

Os responsáveis pelas autar­quias transmontanas querem que o Governo proceda a alterações ao Programa de Orçamento de Esta­do para 2011, e propõem que se faça a distribuição do impacto dos cortes no FEF por todos os muni­cípios do país, “mas de uma for­ma inversamente proporcional à respectiva dependência do FEF”.

A tomada de posição e as pro­postas que saíram da reunião de Chaves vão ser dadas a conhecer ao primeiro­ministro, ao ministro das Finança, ao Parlamento e à As­sociação Nacional de Municípios.

Trás-os-Montes

Orçamento contestado