Nordeste_730
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Estado querlivrar-sedo Centro Hípico
Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comn.º 730. 3 de Novembro de 2010. 0,75 euros
Bragança M. Cavaleiros
Devido ao feriado do próximo dia 1 de Novembro, o Jornal Nordeste só vai para as bancas a 3 de No
Catálogo deAdriano Moreiracustou 50.000 €
BRAGANÇA
Intermediáriosbaixam preçoda castanha
RURAL
Instituto da Conservação da Naturezae Biodiversidade vai entregar gestãoà Junta de Freguesia de França (Bragança)
Comerciantesignoram cam-panha de Natal
BRAGANÇA
� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
ENTREvISTA
“Sempre em festa!”FACTOS
Nomeado:Galandum Galundaina
Músicos: Alexandre, Manuel e Paulo Meirinhos (três irmãos) e Paulo Preto
Vencedores do 1º Prémio Megafone – João Aguarela, Música para uma nova tradição
Entrevista a: Paulo Preto
Idade: 45 anos
Origem: Sendim, Miranda do Douro
Quer mudar de vida? Procura emprego? Crie o seu próprio negócio! A EDP e a Glocal e a sua Câmara podem ajudá-lo. O “Prémio EDP Empreendedor Sustentável Sabor 2010” dá-lhe apoio técnico para lançar a sua empresa. Os melhores projectos terão ainda direito a um prémio monetário.Apresente as suas ideias em Macedo de Cavaleiros: 2 e 3 de Novembro;Mogadouro: 9 e 10 de Novembro; Torre de Moncorvo: 16 e 17 de Novembro. Mais informações pelo telefone707 30 62 94e nas câmaras de Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros,Miranda do Douro, Mogadouro e Torre de Moncorvo.
Candidaturas terminam a 10 de Novembro Increva-se já.
BRUNO MATEUS FILENA
1 @ O Galandum Galundaina conquistou, recentemente, o 1º Prémio Megafone no Centro Cultural de Belém. Qual foi o sentimento predominante no grupo?
R: Nós temos consciência do trabalho que temos vindo a desenvolver, em termos de dinâmica, de discos e de espectáculos, ao longo de todo este tempo. Mais, este último disco é muito bom, foi muito bem produzido, está muito bem feito e, depois, traz uma sonoridade à música portuguesa diferente daquela a que estamos habituados a ouvir noutros grupos de música tradicional. Nós levamos algo mais, algo que nos distingue e, de certa forma, revoluciona a sonoridade em termos de grupo na música, atrevermeia a dizer, folk ibérica.
2 @ Então, vai mais para além da tradição mirandesa? É um extravasar de culturas em sonoridades distintas?
R: As tradições são mirandesas. A música é recolhida em Miranda. Mas, a nível melódico, rítmico, tímbrico, nós estamos a fazer uma pequena revolução que é reconhecida quase por toda a gente que nos ouve. Além da música ser portuguesa, é diferente. Mesmo em termos ibéricos, porque nós temos muito a ver com
as tradições espanholas. Estamos na raia e a cultura não tem fronteiras. Nesse aspecto, nós temos feito um trabalho bastante reconhecido pela crítica.
3 @ Mas tinham a percepção de que poderiam ganhar?
R: O facto de estarmos ali e termos sido eleitos para a Gala Final dos três melhores, entre 29 grupos, já é uma vitória. Agora, o primeiro prémio já sabemos que depende de quem está a votar. Eu não estava a pensar que ganhássemos porque somos um grupo completamente independente, nós não estamos em Lisboa, sei também que nós não temos ninguém que nos dê uma mãozinha e estamos cá em cima. Por isso, o nosso grupo não estava minimamente preocupado se iria ou não ganhar o prémio. Agora, foi bom! Nós, também, sabemos aquilo que valemos e, se calhar, já estávamos à espera de, pelo menos, sermos nomeados para a Gala dos três finalistas. Claro, até a feijões não gostamos de perder. Mas não estávamos obcecados pela ideia...
4 @ Mas concorda que o prémio foi o reconhecimento nacional do trabalho que tem sido desenvolvido pelo Galandum Galundaina? Depois de alcançado o respeito e o reconhecimento do Nordeste Transmontano e mesmo, até, internacional.
R: Faço minhas as suas palavras.
5 @ O terceiro e último álbum, “Senhor Galandum”, não contando com o DVD, saiu em Dezembro de 2009. Ainda fresco, está no mercado há menos de um ano. Como é que está a correr em termos de vendas?
R: Começou a ser divulgado em Janeiro, mas eu penso que andará perto das 10 mil vendas porque muitos são vendidos nos concertos, outros nas FNAC. Por isso, não estarão muito bem contabilizadas,
mas eu penso que este disco chegará facilmente a Disco de Ouro. Que são as 10 mil cópias.
6 @ Não está muito preocupado?
R: Não! Nós queremos fazer as coisas com muita calma e elas hãode aparecer. Quando a qualidade é boa, aparecem. Agora, preocupame mais é manter este nível.
Sucesso e reconhecimentoque advêm do rigor,do empenho e do talento
7 @ Tem alguma preferência por algum instrumento em particular?
R: Não tenho instrumentos preferidos. Além do projecto, toco muitos outros. Galandum Galundaina, em termos gerais, não é feito por músicos que tocam determinados instrumentos para fazer parte de uma banda. Pelo contrário, tratase de tocar determinados instrumentos escolhidos pelo projecto. Nem que para isso, um dos elementos tenha de o aprender e estudar. Isto é muito importante! Quando se decide que um instrumento tem de fazer parte do Galandum, o músico tem que o
tocar.
8 @ Há quantos anos e como surgiram os Galandum?
R: O projecto surgiu em 1996 com a intenção clara de preservar a cultura tradicional das terras de Miranda. Recolher, investigar, reproduzir e divulgar a cultura musical de Miranda e TrásosMontes em geral. O Nordeste Transmontano, no processo de globalização mundial, é um pontinho de uma colher de farinha, por isso, estarmos a restringirnos ao planalto mirandês é demasiado. O Galandum é um projecto que já se pode rever no Nordeste Transmontano. Apesar do mirandês ter ficado ali encravado em Miranda, nos velhos tempos do Reino de Leão, era uma língua que se falava em todo o Nordeste Transmontano.
9 @ Prestes a fazerem 15 anos, pretendem comemorar essa efeméride de alguma forma especial?
R: Penso que não! Festejámos os 10 anos com a gravação de um DVD no Teatro Municipal de Bragança. Nos 15 anos, havemos de fazer alguma coisa, obviamente. Mas nós, todos os anos, fazemos imensas coisas. Nós estamos sempre em festas! É uma coisa boa que o projecto tem. Sempre que vamos a um sítio fazer uma demonstração estamos sempre em festa.
10 @ Têm actuado, de resto, um pouco por todo o mundo?
R: Sim! Mas, por exemplo, quando vamos a Espanha, nem conto isso como ir ao estrangeiro porque faz parte da Península Ibérica. No ano passado, estivemos em Cabo Verde, na Malásia e em França, em festivais internacionais. Mas já estivemos nos cinco continentes
11 @ De todos os países onde tocaram, qual foi aquele que mais lhe marcou mais afincadamente a memória pelos seus aspectos positivos?
R: O que me marcou mais? Foi Cuba. Pelos mais diversos factores... Agradaramme as pessoas, a sua amabilidade, aquela gente tão boa que nada tem e é tão feliz, tão culta.
z Paulo Preto é um dos rostos do grupo
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �
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Empresa “limpa” saláriosBRUNO MATEUS FILENA
Empresa de limpezacontratada pela Câmarade Bragança falhanos salários desde Março
A empresa contratada pela Câmara Municipal de Bragança (CMB) para assegurar a limpeza dos espaços municipais não paga aos funcionários desde Março passado. A situação está a afectar 33 trabalhadores, que na passada quintafeira reuniram com o presidente da CMB para tentar arranjar uma solução para o problema.
Apesar de estarem na Câmara mais de dez funcionários, apenas dois quiseram falar.
“Nós estamos sem receber desde Março. A Câmara diz que cumpriu, mas a Nutrilaxia [assim se chama a empresa contratada] dizia que era a Câmara que não pagava. Ultimamente, já afirmavam que eram as transferências que eram mal feitas, mas o certo é que não pagavam nada concreto a ninguém”, denuncia Silvina Figueiredo, a trabalhar com mais três colegas na limpeza do Centro Cultural e da Biblioteca Municipal.
A situação é aflitiva. “Já cheguei a ter 3 e 4 meses em atraso. Agora, tenho 2 meses de salário, mas subsídio de férias e vem aí o subsídio de Natal. O senhor presidente da Câmara diz que não assume a situação, porque a Câmara cumpriu, diz, mas a empresa que nos contratou é que não cumpriu connosco”, acrescenta a trabalhadora.
Também Margarida Ataíde, tra
balhadora há 7 anos nas Piscinas Municipais, assume publicamente o seu drama e a sua revolta. “As outras empresas sempre pagaram a tempo e horas. Com esta, houve problemas desde o início para recebermos. Uma pessoa chega ao fim do mês, não tem salário, faz o quê?”, argumenta.
Administrador da Nutrilaxia,em Lisboa, não passana empresa “há muito tempo”, revela secretária
Apesar da falta de pagamento de dois meses e subsídio de férias, Margarida continua a trabalhar, mesmo sem receber, e assim foi até ao final
z Autarquia já rescindiu o contrato com a Nutrilaxia
de Outubro, altura em que a autarquia suspendeu o contrato com a Nutrilaxia, que vigoraria até Fevereiro, se tudo corresse dentro da normalidade.
“Já tomámos a decisão de rescisão de contrato, notificámos a empresa por incumprimento contratual e, no dia 1 de Novembro, entrará uma nova empresa que executará os serviços complementares ao contrato nos três meses que faltam. Entretanto, decorrerá, de imediato, um concurso público para o efeito”, assegurou Jor
ge Nunes.Ao que foi possível
apurar, a empresa que está a substituir a Nutrilaxia é a Brilimpa, com sede em Bragança, que perdeu o concurso para a empresa lisboeta, mas sempre honrou os compromissos com os trabalhadores.
Quanto aos atrasos, cabe à Autoridade para as Condições de Trabalho resolver esta situação delicada. “A InspecçãoGeral de Trabalho já lá foi, diz que está à espera que a empresa envie os papéis, mas lá de baixo só há uma senhora que nos atende o telefone e que nos diz que nos temos de nos mexer para
outro lado que não vamos receber da empresa. Foi o que nos foi dito. Ninguém dá respostas concretas”, disse Silvina.
O Jornal NORDESTE contactou telefonicamente a empresa e confirmou a versão da funcionária, pois na sede da Nutrilaxia, em Lisboa, a secretária afirmou que o administrador não passa na empresa “há muito tempo”.
“Todas se queixam, todas se queixam, mas ninguém tem coragem de dar a cara”, afirma Silvina.
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Bragança M. Cavaleiros
NORDESTE REGIONAL
Estado abandona Centro Hípico de FrançaTERESA BATISTA
Instalações e cavalosvão passar para a Juntade Freguesia, que seprepara para entregara gestão a privados
O Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) vai entregar o Centro Hípico de França, integrado no Parque Natural de Montesinho (PNM), à Junta de Freguesia. Apesar do protocolo que vai formalizar a cedência do espaço ainda não estar assinado, o ICNB avança que há um bom entendimento entre as partes, o que significa que será a autarquia a decidir o futuro do Centro Hípico.
Recordese que esta infraestrutura, que já foi um pólo de atracção do PNM, está fechada ao público desde 15 de Setembro de 2008, mas o ICNB mantém ao serviço os dois tratadores que cuidam dos cavalos e zelam pelas instalações.
Ao que o Jornal NORDESTE conseguiu apurar, a transferência do Cen
tro Hípico para a Junta de Freguesia é o primeiro passo para entregar a gestão a um operador privado, com negócios na área do turismo de natureza.
Actualmente, a cavalariças acolhem quatro machos e quatro éguas, que custam ao ICNB 30 mil euros por ano, mais uma renda à Junta de França pela cedência dos terrenos onde funcionava o Centro Hípico. No entanto,
o Jornal NORDESTE sabe que o Estado tem as contas em atraso e que as rendas não são pagas há vários meses.
Os custos associados ao equipamento, que não recebe visitantes nem gera receitas, estarão na origem da mudança de gestão. Aliás, já em Maio do ano passado, o director-adjunto das Áreas Classificadas do Norte, Duarte Figueiredo,
z Manutenção do Centro Hípico custa 30 mil euros por ano
numa visita a Bragança, assumiu que o futuro do Centro Hípico de França poderia passar pela transferência da sua gestão para privados.
Além disso, o equipamento “não reúne as condições necessárias para o seu registo na Federação Equestre Portuguesa, condição indispensável ao seu funcionamento público”, informa o PNM num ofício afixado numa das portas da cavalariça.
Quatro cavalos e quatroéguas alojados poderão ser vendidos por 1500 euros
Ao que foi possível apurar, em cima da mesa está também a questão da venda dos cavalos, dado que a autarquia não tem capacidade financeira para suportar os encargos com o tratamento. Por isso, os animais deverão ser vendidos ao operador turístico que vier a explorar o Centro Hípico. Apesar do valor da venda ainda não estar fechado, o Jornal NORDESTE sabe que os oito animais já foram avaliados em 1.500 euros.
Apesar dos esforços e dos insistentes telefonemas, não foi possível auscultar o presidente da Junta de Freguesia de França, Amândio Costa, sobre o futuro do Centro Hípico.
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �
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Quando menos se espera, a “ratoeira” aparece na estrada de acesso às Pisci-nas Municipais de Vimioso. O desnível é de tal ordem, que vale a pena deixar aqui este aviso…
CASOS DE POLÍCIA
A GNR apreendeu diversas plantas de Cannabis Sativa nos concelhos de Miranda do Douro e Mogadouro, na sequência de investigações e em cumprimento de dois mandatos de buscas e apreensão.
Na passada quartafeira, as autoridades apreenderam 137 gramas de cannabis em fase de secagem, das quais 9,1 gramas estavam prontas para consumo. O suspeito, um homem de 35 anos, residente em Miranda do Douro, foi constituído arguido. A cannabis encontrada pela GNR terá sido cultivada na sua residência.
No dia seguinte, as autoridades apreenderam vários pés de cannabis, que totalizavam cerca de um quilo, em fase de secagem e cerca de 8,6 gramas prontas para consumo. O indivíduo suspeito tem 40 anos, reside em Bemposta, no concelho de Mogadouro, e já é referenciado por situações idênticas em anos anteriores.
Recordese que só este ano o comando territorial de Bragança já apreendeu mais de 34 quilos de cannabis.
Planalto MirandêsCannabisapreendida
z Cannabis era cultivada em casa
Bragança solidáriaBRUNO MATEUS FILENA
Comunidade mostrao seu apoio à diferença, comparecendo massiva-mente no almoço da APADI
Mais de 300 pessoas deram o seu contributo no Almoço Anual da Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual (APADI), que teve lugar logo após a exposição de trabalhos feitos pelos utentes da instituição. Entre eles, podiamse encontrar motivos de decoração, brindes, lembranças, velas, pinturas, puffs, almofadas, bonecos, entre muitos outros produtos. Todos concebidos no Centro de Actividades Ocupacionais da APADI e cujo dinheiro das respectivas vendas reverte a favor da pessoa com deficiência autora do trabalho.
De sublinhar o facto da artista transmontana, Graça Morais, ter doado à instituição uma pintura e duas serigrafias, avaliadas em alguns mi
lhares de euros.Nesta confraternização por uma
boa causa, para além da música, houve teatro interpretado por utentes e cantouse o hino da instituição cujo título proclama “És necessário”.
“É uma instituição que merece muito carinho, pela qual tenho muito ternura e sobre a qual eu acho que todos nós temos que ser solidários e, de alguma forma, responsabilizarmonos pelos seus destinos. Estamos a falar de pessoas diferentes, de pessoas que precisam de ser acarinhadas e apoiadas na sua inclusão, na sua integração social e no combate à
descriminação”, defendeu Jorge Novo, eleito presidente da APADI em Janeiro último.
Para o responsável, a instituição “sempre foi um sonho, uma causa e uma razão de felicidade. Se nós pudermos fazer estas pessoas felizes, também nós nos sentiremos felizes”, exprimiu.
Actualmente, a APADI conta com 77 utentes e 50 funcionários.z Jorge Novo junto ao quadro doado por Graça Morais
� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE REGIONAL
FICHA TÉCNICA FUNDADOR: Fernando Subtil | DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) | SECRETáRIA DE REDACÇãO E ADMINISTRAÇãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes | ASSINATURAS: Sandra Sousa Silva | PAGINAÇãO: João Paulo AfonsoREDACÇãO: Bruno Mateus Filena (C.P. N.º 9088), Orlando Bragança, Glória Lopes (C.P. N.º 4146), Teresa Batista (C.P. N.º 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES: Planalto Mirandês: Francisco Pinto | Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos | Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Lda. – Contribuinte N.º 507 505 727Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, N.º 178, 1.º, Apartado 215, 5300-075 Bragança – Telefone: 273 329 600 • Fax: 273 329 601REGISTO ICS N.º 110343 | Depósito Legal n.º 67385/93 | Tiragem semanal: 6000 exemplaresImpressão: Diário do Minho – Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 – BRAGAAssinatura Anual: Portugal – 25,00 € | Europa – 50,00 € | Resto do Mundo – 75,00 €
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Centro Hospitalar em tribunalBRUNO MATEUS FILENA
Enfermeiros avançamcom processo no Tribu-nal de Trabalho devido ao corte de 75 por cento nos suplementos
Um grupo de profissionais de saúde da Unidade de Bragança moveu uma acção no Tribunal de Trabalho contra o Centro Hospi
de acordo e tinha que haver uma proposta por parte da administração hospitalar. Não houve! Agora, vamos aguardar serenamente por uma decisão do juiz”, declarou a representante dos autores da petição, que pediu anonimato com receio de represálias.
“De um valor hora de, aproximadamente, seis euros, nas horas mais bem pagas, passámos para 1.55 euros, independentemente do dia, seja ele feriado ou não. As tardes deixaram de ser pagas e pagamnos as noites de segunda
z Protestos continuam, mas, agora, o pessoal do CHNE tem medo de represálias
mente para nos dizer realmente se a tomada de decisão do CHNE teve fundamentação legal ou não. Nós acreditamos que tenha sido ilegal”, concluiu.
Sem qualquer acordo, o caso ficará agora entregue ao Tribunal de Trabalho de Bragança. O julgamento terá início a 14 de Fevereiro e só nessa altura o anonimato cairá por terra. Até lá, ninguém quer dar a cara. É que quando o Jornal Nordeste noticiou a greve dos enfermeiros, a 25 de Fevereiro, os profissionais que se mani
festaram na nossa edição de 2 de Março, foram alvo de d i v e r s a s pressões internas, assegurou a mesma fonte.
C i t a do pela R á d i o Brigantia, o director dos recursos humanos do CHNE m a n t é m a q u i l o que dissera em M a r ç o
deste ano, quando a polémica à volta dos suplementos foi tornada pública.
Sem gravar declarações, José Teixeira reafirmou que, até ao início do ano, estes trabalhadores recebiam de forma indevida, tal como os da Função Pública. Por isso, desde Janeiro que passaram a receber “de acordo com o regime que se lhes aplica”, ou seja, o Código do Trabalho, porque são trabalhadores com contrato individual de trabalho.
Ao todo, esta medida abrangeu cerca de 40 trabalhadores, mas apenas 24 avançaram para o Tribunal de Trabalho.
breves
Este ano, a Escola Iniciativa2010 /2011 vai funcionar em Macedo de Cavaleiros, com o objectivo de fomentar o espírito empreendedor entre os alunos do ensino básico do Agrupamento de Escolas do concelho.
O período de inscrições termina no final desta semana. As equipas poderão se constituídas por toda a turma, com um número mínimo de seis alunos, mas poderão surgir mais do que uma equipa por turma.
Ao longo de todo o concurso, as equipas terão que ultrapassar os desafios propostos pela organização. Os resultados finais serão publicados em Fevereiro de 2011. Os prémios serão entregues no dia 2 de Março. As equipas do 1º e 2º ciclos têm direito a um prémio de mil euros, para utilizarem numa visita à Kidzania e à Fundação Batalha de Aljubarrota. Os estudantes do 3º ciclo podem ganhar até 2500 euros, que servirá para custear uma viagem a Madrid.
A Escola Iniciativa resulta de uma parceria entre a Câmara, a Santa Casa da Misericórdia, o Agrupamento de Escolas e a ENDU-Projecto EmpreEndu.
VinhaisSubida na ocupação hoteleira
A taxa de ocupação das residenciais, hospedarias, casas de turismo rural e parque de campismo rural (bungalows), no concelho de Vinhais, tem oscilado entre os 70 os 100 por cento nos dois últimos fins-de-semana
Para o presidente da Câmara de Vinhais Américo Pereira “o turismo no concelho está a viver um bom momento”. “As receitas estão a aumentar, existe capacidade instalada de boa qualidade em termos de infraestruturas e de recursos humanos, o que demonstra que estamos no caminho certo”, salienta Américo Pereira.
BragançaSobrinho reeleito
O presidente do Instituto Politécnico de Bragança, Sobrinho Teixeira, foi reeleito, por unanimidade, presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, em eleições realizadas na passada quintafeira.
Macedo de CavaleirosEscola promove espíritoempreendedor
talar do Nordeste (CHNE).Em causa está a diminuição
em 75 por cento do valor das horas de qualidade/suplementos pagas nos turnos da tarde, noite, fim-de-semana e feriados, medida tomada pela administração do CHNE no início de Janeiro.
No grupo contamse 21 enfermeiros, dois técnicos de Raio X e um técnico de laboratório. Antes de partirem para uma acção no tribunal, os profissionais ainda tentaram chegar a um “acordo amigável”, mas a administração não apresentou qualquer proposta.
“As reivindicações já estavam na mesa, era uma tentativa
a domingo com o mesmo valor de 1.55 euros, para além do nosso salário base”, afirmou a mesma fonte, após a derradeira reunião com o advogado do CHNE.
O julgamento, que terá início a 14 de Fevereiro, envolve24 profissionais de saúde.
“Nós fizemos uma média daquilo que estamos a perder por mês e os valores variavam entre os 160 euros a 250 euros mensais”, continuou a representante do grupo de queixosos.
“Queremos que esta situação seja avaliada e analisada judicial
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �
NORDESTE REGIONAL
Trinta anos a escrever a história da famíliaGLóRIA LOPES
Professora levou trêsdécadas para descortinar as origens da família Leitão Bandeira
Maria de Lurdes Leitão Bandeira Pires, uma professora de Geografia, natural de Bragança, demorou cerca de 30 anos a escrever a história da sua família. Estas décadas foram passadas a fazer uma investigação aturada, que passou pela recolha dos elementos e das fontes para traçar a árvore genealógica da linhagem familiar Leitão Bandeira, uma das mais ilustres do concelho de Bragança, possuindo mesmo cartas de armas.
Tratase do livro “A Família Leitão Bandeira de Bragança”, que tem origem nos Bragançãos, de Castro de Avelãs, fundadores da cidade de Bragança, sendo que o antepassado que deu origem à família Bandeira participou na Batalha do Toro, que ocorreu no século XV e opôs o Rei D. Afonso V aos castelhanos, onde lhe amputaram as mãos quando se recusou a largar a bandeira das tropas portuguesas. “Demorou a descobrir onde estava o ramo A ou B, chegou a haver alturas em que no mesmo
arquivo eu não encontrava o material. Numa situação, após três anos a investigar um documento, que não conseguia encontrar e me diziam que não existia, acabei por encontrálo. Encontrei livros fora do sítio”, explicou a autora, que foi persistente na sua empreitada.
A publicação do livro foi apoiada pela Câmara de Bragança e apresentado publicamente na passada quinta-feira, no Auditório do Conservatório de Música, que se encheu de amigos e familiares.
z Livro sobre família Leitão Bandeira contribuiu para fazer a história da cidade
“Desde miúda sempre ouvi dizer à minha mãe que a família Leitão Bandeira tinha sido uma família fidalga, mas eu não ligava nada a isso. Foi numa visita de estudo nas Ruínas do Carmo, em Lisboa, que fui abordada por um indivíduo que me fez saber que era meu familiar e me falou na linhagem da família Bandeira e que me enviou uns documentos”, referiu.
Mais tarde, Maria de Lurdes Bandeira Pires dedicouse a fazer investigações na Torre do Tombo. “Ali confirmei que o que estava nos do
cumentos era verdade”, acrescentou. Foi nessa altura que nasceu a curiosidade para traçar a árvore genealógica da família. “Parece que nasce uma espécie de bichinho dentro de nós, comecei a pesquisar, a aprender, a ir à chancelaria, aos livros notariais, aos registos paroquiais. Nunca mais parei”, adiantou. Porém, traçar o passado da família é um trabalho que nunca está completo, mesmo agora que as investigações foram vertidas em livro. “Qualquer trabalho em genealogia é sempre incompleto porque esta segue uma progressão geométrica”, justificou a autora.
Autarquia suportou o custoda edição de 500 exemplares
O presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, referiu que a autarquia suportou o custo da edição de 500 exemplares por se tratar de “informação relevante para investigações futuras”. A história da cidade fazse com a história das famílias”, sublinhou.
O município já publicou mais de 30 livros em edição própria. “São indispensáveis, porque sem que o conhecimento seja sistematizado e escrito, não se pode transmitir”, explicou o autarca.
Livro de Adriano Moreira custou 55 mil eurosT.B.
Só para colocar 500exemplares no mercado livreiro, a autarquia gastou cerca de 9 mil euros
A Câmara Municipal de Bragança (CMB) gastou 54.404,90 euros para publicar o livro “Adriano Moreira – Biblioteca em Bragança”, apresentado no âmbito das comemorações do 5 de Outubro.
Na altura, o presidente da CMB, Jorge Nunes, não quis revelar os valores envolvidos na edição da obra, mas
o Jornal NORDESTE está em condições de avançar os números. Para a concepção dos conteúdos, o município investiu 26.400 euros, mais 19.250,90 para a execução gráfica de mil exemplares, aos quais acrescem 8.750 euros para a distribuição no mercado livreiro de 500 volumes.
Ao todo, a autarquia gastou perto de 55 mil euros para lançar esta publicação, que considera “de interesse para a História do Município”. Para a CMB, trata-se de uma “referência municipal, com uma concepção de conteúdos e execução gráfica de elevada qualidade”, cujo preço de venda ao público será de aproximadamente 35 euros.
A par do livro dedicado a Adriano Moreira, a autarquia também adjudicou a distribuição de 300 exemplares da obra “Bragança Marca a História - A História Marca Bragança” às edições Almedina, que vão cobrar 4.500 euros por este serviço. Contas feitas, a CMB vai desembolsar 13.250 euros só para colocar estas duas obras no mercado livreiro.
Recordese que o livro sobre a vida e obra de Adriano Moreira é composto por 612 páginas, que compilam a biografia, as obras e os textos publicados, as condecorações, a documentação fotográfica e o catálogo dos livros que fazem parte do acervo doado pelo professor a Bragança.
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� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE REGIONAL
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“Inicialmente fizemos o diagnóstico da empresa, depois de diagnosticadas as falhas, fezse formação profissional, e por último
Rosário BragadaOrganização de eventos
passamos para a intervenção prática. No meu caso construímos um website, foi grátis, e é muito útil para divulgar a empresa”.
“Gostei de participar na formação, foi muito útil, para lidar com o cliente e sobretudo para projectar a imagem da empresa para
Alexandre CruzNordinfor
o exterior, havia algumas dificuldades. Melhorei a nossa página na internet e os logótipos”.
“Fazer em formação é sempre importante, é uma forma de nos reciclamos e de aprender coisas novas. Às vezes pensamos que
Luís MoraisPapelaria Cultura/Popular
já sabemos tudo e não é assim, por vezes pensamos que estamos. Vamos rectificar as falhas, a formação ajudou a ter novas perspectivas”.
Formação para dinamizaro mundo empresarialGLóRIA LOPES
ACISB lançar Programa DINAMIZAR para melhorar a competitividadedas empresas
Mais de duas dezenas de empresários participaram no Programa DINAMIZAR lançado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB) em colaboração com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. O projecto decorreu em duas fases, com a participação de 25 empresas, totalmente gratuito, com o objectivo de elevar a sua capacidade competitiva, mediante um conjunto integrado de acções de formação e consultoria que visam, a curto, médio e longo prazo, proporcionar um melhor desempenho das mesmas.
Formação e acção paramelhorar competitividade
O Programa DINAMIZAR caracterizase por ser constituído por formaçãoacção, composta por acções de consultoria e por acções de formação. O conjunto destas acções visa dotar os empresários das ferramentas e conhecimentos necessários à modernização do seu negócio. O projecto
destinase a elevar a capacidade competitiva das micro e PME do comércio e serviços, mediante um conjunto integrado de acções de formação e consultoria que visam, a curto, médio e longo prazo, proporcionar um melhor desempenho das mesmas. Foi desenrolado em três fases.
A primeira contou com a intervenção do consultor responsável pela empresa, de onde resultou a elaboração de um diagnóstico, de acordo com uma metodologia pré-definida a nível do projecto, a que se seguiu a preparação de um Plano de Acção, envolvendo quer os aspectos estrutu
z Campanha de Natal sem adesão dos comerciantes
rantes e organizacionais da empresa, quer as necessidades em termos de recursos humanos.
A segunda fase designada por fase de execução do Plano de Acção envolveu dois tipos de intervenção: a consultoria, que inclui toda a coordenação e acompanhamento da execução do Plano de Acção e que está direccionado para as mudanças organizativas e de gestão, mas também para as alterações que possam vir a ter lugar ao nível do posicionamento face ao mercado ou dos conceitos utilizados. E a formação que se destina aos empresários e aos seus trabalhadores.
Campanha de Natal não motiva comerciantesGLóRIA LOPES
Comércio tradicional de Bragança não respondeu ao repto de adesão à campa-nha de Natal da ACISB
A campanha de Natal no comércio tradicional pode ser mais pobre este ano, porque os comerciantes não responderam à proposta de adesão da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Bragança (ACISB).
Dos 300 ofícios entregues aos comerciantes do centro, apenas responderam 28. Destes, 11 disponibilizaramse a comparecer na reunião e a conversar, ao passo que os restantes mostraramse indisponíveis. “Perante este cenário como é que a direcção se pode posicionar junto da Câmara?”, pergunta o presidente da ACISB, António Carvalho.
A associação propôs às lojas do centro histórico a adesão à campanha da quadra natalícia através da decoração ou da colocação de uma passadeira vermelha à entrada dos estabelecimentos, mas poucos parecem interessados em participar.
A falta de adesão dos empresários gera uma posição de fragilidade da ACISB perante a autarquia, quando vai pedir colaboração para a animação, nomeadamente a instalação de iluminação no centro histórico e o seu alargamento à zona de Vale d’Álvaro e Braguinha. “A Câmara pergunta qual é o papel dos comerciantes, qual é a contribuição deles? Estamos a chegar ao nosso limite, assim não vale a pena!”, referiu António Carvalho.
A tensão é latente. “Não posso admitir que isto suceda, não estamos a pedir dinheiro, mas a pedir ideias. Estamos a solicitar que os comerciantes disponham de dois minutos ou meiahora do seu tempo para vir à
associação dar essas ideias. Às vezes conseguese fazer muito com pouco dinheiro”, adiantou o presidente da ACISB.
Segundo o dirigente sãos empresários que têm de ser os primeiros a agir “ou pelo menos que venham a reboque do que lhes dizemos, é com muita tristeza que assisto a isto”, aditou.
A ACISB conseguiu a aprovação de uma candidatura ao MODCOM para fazer a animação de Natal. A totalidade do investimento não é a fundo perdido, pelo que a ACISB necessita de ideias que não exijam grandes gastos. “Temos algum dinheiro, mas não pudemos fazer tudo, os beneficiários directos são os comerciantes, não estamos a pedir esforço financeiro, embora eu ache que o devem dar, pelo menos o possível, só pedimos motivação do comércio”, declarou.
A rede Gestus, lançada em Bragança, Chaves e Viseu, é outro pro
jecto da associação comercial que não está a ter o sucesso esperado.
A acção consiste na emissão de um cartão para o cliente que pode ser utilizado nas lojas que aderirem e assim obter descontos em compras. Prevendose a criação de um cartão para turistas e outro para os próprios comerciantes, a construção de uma plataforma electrónica de compras, e o conceito de centro comercial a céu aberto no centro histórico. “O repto foi lançado, temos 40 aderentes, apesar de ser gratuito. Precisamos de ter um número mínimo para ser rentável”, queixou-se António Carvalho.
A candidatura foi aprovada em dois meses, mas o mundo empresarial não se tem mostrado interessado. “Os lojistas queixamse de que não vendem, nem têm clientes, podiam aproveitar para se esclarecer sobre estes assuntos. Damos formação gratuitamente, mas motivam os seus activos”, afirmou António Carvalho.
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NORDESTE REGIONAL
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Uma vida dedicada ao sacerdócioGLóRIA LOPES
Padre Sobrinhohomenageado pelo Rotary Clube de Bragança
O padre Octávio Sobrinho Alves foi a personalidade escolhida pelo Rotary Clube de Bragança para a homenagem deste ano.
A cerimónia decorreu na passada terçafeira, num restaurante de Bragança, que se encheu de amigos e admiradores do trabalho do padre Octávio Sobrinho.
O presidente da Câmara de Bragança, os presidentes de Junta da Sé, Santa Maria e Gimonde, bem como o presidente do Lions Clube de Bragança também se associaram à homenagem.
“Foi uma escolha votada por unanimidade, porque o senhor padre Sobrinho é merecedor desta homenagem, sobretudo em 2010 que fez 50 anos como sacerdote. É um destaque mais que merecido pelo percurso pessoal e profissional”, explicou Mariema Gonçalves, do Rotary Clube de Bragança.
Recordese que, todos os anos, o
Rotary Clube de Bragança homenageia uma figura da região que se tenha vindo a destacar pelo seu percurso pessoal e profissional. “O nosso lema é Dar de Si Antes de Receber e achamos que o senhor padre Sobrinho se enquadra neste lema de vida, por todo o contributo que tem dado à Igreja”, frisou a responsável do Rotary.
Octávio Sobrinho celebrou os 50 anos de sacerdócio no passado dia 27 de Julho. Desde que foi ordenado
z Padre Sobrinho homenageado pelo Rotary Club de Bragança
sempre exerceu em Bragança e, actualmente é pároco em Gimonde, Sé e Santa Maria. “Só sai para estudar, depois regressei e estive sempre por cá”, contou o homenageado ao Jornal Nordeste.
Foi caloiro do Seminário de Vinhais em 1048/49 e desde então tem uma longa jornada em paróquias do concelho de Bragança. Nos últimos meses foilhe incumbida uma nova função, a de director do jornal Men
sageiro de Bragança, cargo para que foi nomeado a 16 de Agosto, pelo bispo da diocese de BragançaMiranda, D.António Montes Moreira. O padre Sobrinho não encara esta tarefa como um desafio, mas como uma incumbência: “foime solicitado que assumisse o cargo neste momento mais difícil e eu assim fiz. Estou a cumprir o meu dever”, explicou.
“É sempre bom quandonos mostram a amizade”
Sobre a homenagem do Rotary confessou que “não estava nada à espera”, mas agradecea. “É sempre bom quando nos mostram a amizade, foi isso que aconteceu e só me resta agradecer toda a amizade que me demonstraram. Isso sim é um motivo de satisfação. A amizade não se pode recusar”, contou.
Sobre as mudanças no sacerdócio, o padre Octávio Sobrinho admite que nos últimos anos há uma maior crise de vocações do que no passado. “Há menos padres, mas os que há vão dando para suprir as necessidades. Todavia, é fundamental que os leigos assumam o seu papel na igreja e trabalhem um pouco mais”, defende.
FOTO ACADÉMICO
10 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE REGIONAL
Baixo Sabor exige fundo financeiro GLóRIA LOPES
Entrega da gestão do fundo financeiro da ao ICBN não agrada aos autarcas
Os autarcas que fazem parte da Associação de Municípios do Douro Superior contestam a entrega da gestão do fundo financeiro da Barragem do Baixo Sabor ao Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB).
A decisão foi tomada pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, num despacho que delega naquele organismo a administração do referido fundo, criado como forma de compensar os impactes do empreendimento hidroeléctrico. As contrapartidas financeiras ascendem a 750 mil euros anuais, o equivalente a 3 por cento da facturação líquida anual de energia produzida na futura barragem.
O autarca de Torre de Moncorvo e presidente da AMBS, Aires Ferreira, considera a decisão uma “ironia”, uma vez que “o presidente do ICNB sempre esteve contra a construção da barragem, e agora vai gerir o dinheiro atribuído pela construção do empreendimento”.
De acordo com o despacho ministerial, a gestão do dinheiro será coordenada pelo Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade (FCNB), da responsabilidade do presidente do ICNB. Aires Ferrei
ra lamenta esta situação e mostrase desapontado, tal como os restantes autarcas dos concelhos afectados.
“O FCNB foi criado aquando do lançamento do Plano Nacional de Barragens, que prevê a construção de 10 empreendimentos, mas estão a esquecerse que esse fundo foi criado já depois do da barragem do Baixo Sa
z Autarcas não querem ICNB a gerir fundo de compensação pela construção da barragem
bor, cuja decisão de construção é anterior e não tem nada a ver com este fundo”, frisou.
O edil recorda que o fundo financeiro para o Baixo Sabor foi uma “medida inédita” no país, criado para compensar os impactes ambientais que advém da construção da barragem. “Nunca tal havia sucedido com
outros empreendimentos da EDP”, acrescentou. Aliás, a empresa já disponibilizou cerca de 500 mil euros desde que a construção da barragem arrancou, que só serão entregues quando for clarificada a questão da entidade que vai gerir as verbas
Autarcas consideram quea gestão do fundo vai sairdo distrito de Bragançapara ser feita em Lisboa
O despacho do Ministério do Ambiente integra os fundos destinados ao Baixo Sabor no Fundo para a Biodiversidade. Os autarcas consideram que, desta forma, a gestão vai sair do distrito de Bragança para ser feita em Lisboa. “É a região que perde. Em causa está mais de um milhão de euros que passará a ser gerido por uma única pessoa, o presidente do ICNB. Além disso o despacho prevê que o dinheiro possa ser aplicado em áreas protegidas limítrofes”, afirmou Aires Ferreira.
Os presidentes das Câmaras dos concelhos abrangidos pela barragem, nomeadamente Moncorvo, Mogadouro, Alfândega da Fé e Macedo de Cavaleiros, sentem-se defraudados, pois estavam a contar que o dinheiro fosse usado para alavancar projectos na área do Baixo Sabor. Um desses projectos seria a criação de um centro de interpretação ambiental na freguesia de Felgar e a criação de uma área protegida no Sabor.
A Associação de Municípios do Baixo Sabor já solicitou uma audiência ao primeiroministro, José Sócrates, e à ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, no sentido de “inverter a decisão”.
Polémica pode chegar à Comissão EuropeiaAires Ferreira garantiu ao Jornal Nordeste que estão
dispostos a levar o caso até às últimas consequências. “Se o assunto não for resolvido nas diligências em marcha, estamos dispostos a seguir pela via judicial e, se for preciso, chegar até à Comunidade Europeia, que arquivou uma queixa contra a construção da barragem, tendo em mira esse mesmo fundo de compensação”, adiantou.
A autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, também admite a sua desilusão perante a decisão da ministra do Ambiente. “O dinheiro deixa de ser gerido na região, para passar a sêlo em Lisboa. É a região que perde”, afirmou.
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Castanha maior e mais brilhanteé em CarrazedoGLóRIA LOPES
Castemonte vai oferecer um bolo de castanha gigante, com mais de 600 quilos
A vila de Carrazedo de Montenegro, no concelho de Valpaços, vai ser palco da 14ª edição da Castemonte - F eira da Castanha, marcada para os dias 5, 6 e 7 de Novembro.
Este ano, a organização quer oferecer aos visitantes um bolo de castanha ainda maior e melhor do que é habitual. O objectivo é ultrapassar os 600 quilos do ano passado, para que possa ser degustado pelos milhares de visitantes que vão ao certame, que em 2009 foram perto de 20 mil. O maior bolo de castanha do mundo vai ser confeccionado pela primeira vez em Carrazedo de Montenegro, com a participação de várias pastelarias.
A feira é muito acarinhada, por
ser um evento que “traz visitantes e dá visibilidade a Carrazedo e ao concelho”, referiu Francisco Tavares, presidente da Câmara de Valpaços. O investimento é de 25 mil euros, dados
como bem empregues para promover a cultura e a região.
O certame tem crescido em todas as edições, pelo que os pavilhões já não têm capacidade para receber to
z Castemonte prepara o maior bolo de castanha de sempre para oferecer aos visitantes
dos os expositores, que este ano serão 50. “Isto revela bem o dinamismo comercial, é um sinal de vitalidade. A feira é uma mais valia económica que tem levado o nome do concelho ao resto do país”, acrescentou o autarca.
Os dois pavilhões foram construídos com o objectivo de receber certame, que inicialmente realizavase na Escola EB 2,3 de Carrazedo de Montenegro. O espaço envolvente, cerca de quatro hectares, vai ser alvo de uma requalificação no valor de 1,5 milhões de euros. O projecto já tem financiamento e o concurso deverá ser lançado no próximo ano.
Volume de negóciosda castanha equivalea metade da produçãoagrícola do concelho
Francisco Tavares considera a castanha “a riqueza do concelho”, que representa um volume de negócios anual a rondar os 20 milhões de euros, o equivalente a 50 por cento da produção agrícola, deixando para trás culturas como a amêndoa e o vinho, que representam negócios de 10 milhões de euros. “É uma riqueza que temos sabido valorizar e que os agricultores sabem tratar. Apesar das doenças que têm dinamizado muitos soutos, têm sido plantados outros”, sublinhou o edil.
Estimase que só nos três dias do certame alguns armazenistas façam negócios na ordem dos 500 mil euros, mas o valor real do que se apura no certame “é difícil de calcular”, assegurou Francisco Tavares.
Este ano as previsões indicam que haverá menos quantidade de castanha, embora a qualidade seja muito boa.
O presidente da Junta de Freguesia de Carrazedo de Montenegro, Alípio Barreira, entidade que organiza a feira em colaboração com a Câmara, realçou que o certame resulta de uma parceria “com sucesso” que agrega, ainda, a Associação Regional de Agricultura das Terras de Montenegro (ARATM).
Alípio Barreira explicou que gostava de dar melhores condições aos expositores e aos visitantes, mas os tempos de crise não permitiram um investimento superior ao ano passado. “Julgamos que vamos ter o mesmo sucesso da edição 2009.
Foi o ano em que tivemos mais visitantes e mostramos um espaço mais agradável, mas não temos fundos para mais”, referiu o autarca.
Além da castanha, a Castemonte vai receber expo
Uma parceria com sucessositores de vinhos do concelho, gastronomia, doçaria e animação de dia e de noite.
Flávio Sousa, da ARATM, garante que não há castanha melhor no país e no mundo do que a de Carrazedo. “Não precisa de muita publicidade. O nosso produto é do melhor que há no mercado, pelo brilho e pelo tamanho. 32 castanhas fazem um quilo. O mercado valoriza a nossa castanha, porque as das outras regiões não se conservam como a nossa”, frisou.
Durante a feira, que contará com a presença de uma comitiva francesa de Beynat, decorre a Semana Gastronómica da Castanha, magustos com provas de vinhos e o concurso da castanha, destinado aos produtores. O encerramento da 14ª edição da Castemonte será feita com a abertura do bolo de castanha gigante.
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INFORMAçãO COMERCIAL
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NORDESTE RURAL
vOZes
“Uma vez veio cá um tendeiro que atirava a roupa para o chão para as pessoas apanharem. Entretanto disse que queria 50 euros
Isabel Flores78 anos
(10 contos, na altura) para nos dar uma prenda. Algumas pessoas já iam buscar o dinheiro, mas eu sabia de uma história semelhante em Palácios e aviseias”.
“Foi a primeira vez que assisti a uma sessão da GNR para alertar as pessoas sobre roubos e burlas. Nunca fui vítima de roubos. Tam
Cremilde Trino60 anos
bém tenho algum cuidado, mas a chave fica muitas vezes na porta. A partir de agora não a vou deixar mais”.
“Costumo ter muito cuidado, porque vivo sozinha. Tenho sempre a porta fechada e a chave anda comigo. Se for lá alguém à noi
Anilde Alexandre73 anos
te bater à porta não abro se não disserem quem é. Acho bem que a GNR nos alerte para não cairmos no conto do vigário”.
Idosos na mira dos burlõesTERESA BATISTA
GNR organiza acçõesde sensibilização paraevitar situações de contodo vigário
A aldeia de Babe acolheu mais uma acção de alerta para situações de burla, levada a cabo pelo comando da GNR de Bragança. Durante a iniciativa, os agentes deram conselhos para as pessoas se protegerem de pessoas mal intencionadas.
“O objectivo é que as pessoas se possam defender por elas próprias, porque as autoridades não podem estar ao pé de cada um”, salienta José Rodrigues, do comando da GNR de Bragança.
Segundo o agente, no distrito de Bragança há registo de muitas situações de burla, com maior incidência no concelho de Macedo de Cavaleiros. No entanto, a maioria dos idosos enganados não apresenta queixa na GNR, ou por vergonha ou porque acham que não vão conseguir reaver o dinheiro ou os bens. “Na maioria dos casos não conseguem identificar o burlão”, acrescenta José Rodrigues.
Por isso, é no decorrer das acções de alerta que a GNR tem conhecimento da maioria das burlas, visto que os idosos se sentem mais à vontade para desabafar com as autoridades. “É muito difícil reaverem o dinheiro ou bens porque, na maioria das situa
ções, não há testemunhas, as pessoas não conseguem identificar os burlões e as notas são todas iguais”, realça o agente da GNR.
Histórias de burlas repetem-se um pouco por todas as aldeias do Nordeste Transmontano
Durante a acção foram transmitidos alguns conselhos chave à população de Babe, na sua maioria idosa. Não deixar a chave na porta, não abrir a porta a estranhos, não falarem da sua vida nem da vida dos vizinhos com desconhecidos e protegerem as carteiras quando andam na rua foram alguns dos alertas deixados pe
z Aldeia de Babe foi o local escolhido para uma das acções da GNR
las autoridades.José Rodrigues avisou os idosos
que os vigaristas são bons comunicadores e fazemse passar por cobradores da água ou da luz, amigos da família ou membros de uma congregação religiosa.
Os idosos são um alvo fácil, porque são frágeis, têm um pédemeia, que na maior parte dos casos guardam em casa.
No entanto, a GNR também relata histórias de pessoas que se deslocaram de Vinhais a Bragança, na viatura dos burlões, para levantar uma elevada quantia de dinheiro numa instituição bancária, que acabaram por entregar aos autores do conto do vigário.
Macedo distingue cogumelosDurante dois dias, o concelho de
Macedo de Cavaleiros foi palco de acções de formação dedicadas à observação e identificação de espécies de cogumelos silvestres.
O IV Curso de Identificação e
Conservação de Cogumelos, que se realizou nos dias 23 e 24 de Outubro, foi marcado por saídas de campo, que permitiram aos participantes entrar em contacto com os fungos e distinguir aqueles que são comestíveis dos
tóxicos.Além disso, os formandos tam
bém ficaram a conhecer as técnicas de conservação e de confecção dos fungos comestíveis, que são uma iguaria muito apreciada na região.
Esta iniciativa, organizada pela Associação Micológica Terras de Roquelho, apoiada pela Câmara Municipal de Bragança e pela Junta de Freguesia de Podence, contou, ainda, com almoços e jantares convívio entre todos os participantes, que tiveram oportunidade de degustar pratos típicos da região.
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TERESA BATISTA
A4 rde
A autoestrada Quintanilha Zamora, uês.
NORDESTE RURAL
A Adega Cooperativa de Vila Flor decretou falência, após um processo de insolvência que se arrasta desde 2007, e que resultou numa divida acumulada de cerca de 2,5 milhões de euros. A direcção demissionária não conseguiu arranjar crédito nos últimos três anos para resolver os problemas com os credores. Apesar dos múltiplos esforços em agências bancária da região e de fora, as diligências foram infrutíferas. A declaração de insolvência e a demissão da direcção teve lugar há duas semanas numa reunião de sócios, onde foi decidido criar uma comissão de acompanhamento.
O presidente demissionário, Casimiro Fraga, referiu ao Jornal Nordeste que se trata de uma morte anunciada, uma vez que a situação se arrastava desde 2007. “Quando assumi a direcção pela terceira vez, em Agosto de 2007, já herdei os problemas. Havia processos em tribunal de bancos e credores, bem como processos de penhora e pedidos de levantamento de produtos penhorados”, explicou o responsável. Nessa fase já havia dois anos de atraso em pagamentos às Finanças, Segurança Social e aos bancos. Além disso, a adega consta da lista negra do Banco de Portugal.
Perante o cenário de catástrofe eminente, Casimiro Fraga buscou apoio junto da Câmara de Vila Flor, que inicialmente se mostrou disponível. “Eu depositava muita esperança na ajuda do senhor presidente, participei em várias reuniões, foramme feitas promessas”, lamenta, embora reconheça que as autarquias não têm meios legais para actuar nestes casos.
O presidente demissionário adiantou que procurou “incansavelmente” obter um empréstimo bancário, em 2009, mas não conseguiu, por não ter uma entidade fiadora. “Não conseguimos um cêntimo. Nada. Ninguém nos adiantou o dinheiro para saldar as dívidas, nem nos ajudou”, esclareceu.
A situação agravouse de dia para dia. Em Julho deste ano chegou à ruptura quando a Alfândega Aduaneira, serviços de Bragança e Braga, lhe cancelou a licença de trabalho, motivada pelo incumprimento com as Finanças e a Segurança Social.
Adega bateu a várias portas, mas ninguém se dispôs a ajudar
A direcção demissionária procu
rou soluções e bateu a várias portas para além da autarquia, nomeadamente à do Governo Civil de Bragan
Vila Flor
Adegafechou as portas
ça e da Direcção Regional de Agricultura do Norte. Ninguém se dispôs a ajudar. Casimiro Fraga sabe que a viabilização da adega depende também depende da vontade e empenho dos mais de mil sócios que ali entregam as suas produções de vinho.
O dirigente está convicto de que se tivesse conseguido, pelo menos, um empréstimo no valor de um milhão de euros, a adega poderia prosseguir trabalhando. “Esse dinheiro já
dava para pagar à Segurança Social, às Finanças e para liquidar uma parte das dívidas a fornecedores e negociar o pagamento do restante a longo prazo”, enumerou.
Casimiro Fraga defende que a Adega Cooperativa de Vila Flor teria todas as condições para prosseguir, porque tem muitos sócios com vinho de qualidade da região demarcada do Douro, e está muito bem equipada. “Temos bom material, maquinaria
de qualidade. É um crime deixar esta adega cair e morrer”, frisou.
Nos últimos anos a Adega Cooperativa de Vila Flor funcionava graças a um empresário de São João da Pesqueira, que arrendou as instalações e que recebia as uvas dos agricultores de Vila Flor e Carrazeda de Ansiães. Este ano a situação não se manteve e a queda da adega acelerou.
Glória Lopes
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Amêndoa partida à moda antigaGLóRIA LOPES
Museu do Ferro e da Região de Moncorvo recriou a par-tidela manual de amêndoa
Antes de se chegar à famosa amêndoa coberta ou aos afamados bolinhos de Torre de Moncorvo, há um longo percurso. A partidela manual é uma das fases, mas está a perder terreno face à mecanização. Ainda assim, na vila não se quer deixar morrer a tradição e, no passado dia 23 de Outubro, voltouse ao passado por uma tarde, para recriar a partidela tradicional da amêndoa, uma actividade que ainda se pratica em algumas aldeias do concelho, mas que
corre risco de desaparecer. Foi no Museu do Ferro e da Região
de Moncorvo que, pelo sétimo ano, antigas partideiras mostraram como antigamente passavam as tardes e serões de Outono, partindo a amêndoa apanhada no final de verão nas encostas
solarengas do concelho. A direcção do espa
ço museológico entende que, sendo a amêndoa um produto característico de Moncorvo e uma actividade que sempre foi importante para a economia local, deve recriarse o momento em que as famílias, amigos e vizinhos se reuniam com a finalidade de partir o fruto seco.
Alda Paiva foi uma das partideiras que participou na recriação. Há 60 anos que, com uma pancada certeira, parte a amêndoa em duas partes, para retirar o grão. Conhece bem as manhas da casca e da pequena barra de ferro (o partidor ou escachador),
de tão habituada que está à ‘escacha’. O director do Museu do Ferro, Nelson Rebanda, referiu que o principal objectivo da Partidela da Amêndoa é a promoção do convívio entre as pessoas que faziam desta actividade agrícola o seu sustento, mas também uma forma de mostrar como se fazia antigamente.
O evento é, também, uma forma de valorizar os produtos da região.
O autarca de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, destacou o peso económico que a amêndoa teve e têm no concelho, por ser uma das principais culturas agrícolas a par da vinha e da oliveira. Ou não fossem as amêndoas cobertas o produto mais típico e o verdadeiro exlíbris de Torre de Moncorvo, únicas no país, pois ainda são produzidas artesanalmente em grandes caldeiras de cobre, sobre uma chama lenta. Tal como a partidela, a confecção da amêndoa coberta é uma actividade feita pelas mulheres.
z Convívio marca sempre a partidela
Azeite adulterado no mercadoFRANCISCO PINTO
A maioria do azeite à venda em hipermercadoscontém óleos refinados, alerta presidente da Asso-ciação de Olivicultores
O presidente da Associação de Olivicultores de TrásosMontes e Alto Douro (AOTAD), António Branco, aconselha os consumidores para terem “atenção” quando compram azeite, visto que muitos dos produtos à venda contém, apenas, 20 por cento de azeitona.
O responsável deixou o alerta durante o semanário subordinado ao tema “Novos Caminhos para o Olival e Azeite”, que decorreu, no passado domingo, em Santulhão, no concelho de Vimioso. “Em Portugal a palavra azeite está conotada com toda a fileira de produção. Quando se vê no rótulo a palavra azeite, estamos a adquirir um produto de baixa qualidade, cuja composição é de 80 por cento de óleo vegetais e apenas 20 por cento de azeite virgem”, adiantou o responsável da AOTAD.
António Branco explica que, neste caso, a grande fatia da composição do azeite é obtida por método químicos e, apenas, uma pequena percentagem por métodos tradicionais ou mecânicos.
O dirigente associativo deu o exemplo da vizinha Espanha, onde a designação do produto “não é azeite, mas sim óleo de azeitona”.
Esta informação “enganosa” está a prejudicar o consumidor “ que acaba por comprar gato por lebre.
técnica da fileira do azeite é uma proposta da AOTAD candidatada a fundos europeus. A proposta visa juntar investigadores da AOTAD, Universidade de TrásosMontes e Alto Douro, Instituto Politécnico de Bragança e Instituto Jean Piaget.
AOTAD aposta nas novastecnologias para o estudoda fileira do azeite
O projecto ronda 1,3 milhões de euros sendo designado por OlivaTMAD e foi já candidatado uma iniciativa do PRODER, designada por “redes temáticas” destinada a vários sectores agrícolas.
António Branco afirma que uma das “vantagens” da iniciativa é saber a quantidade e qualidade azeite produzido na região, “o que para já não é possível”, porque “nem sempre os dados apresentados pelos diversos organismos são convergentes”.
“Às vezes, o consumidor pensa que está a comprar azeite virgem e, no fundo, está é a adquirir um produto de qualidade muito inferior”, alerta António Branco.
O investigador lembra que o azeite virgem “ é o sumo da azeitona” extraído por métodos mecânicos, enquanto o óleo resulta “ do aproveitamento do bagaço da azeitona”.
A solução para este problema passa pelo incremento de legislação, à semelhança do que já acontece em outros países do mediterrâneo.
Actualmente, o preço do azeite vendido a granel varia entre os 2 e os 3,5 euros.
Na região de influência da AOTAD, que engloba concelhos trasmontanos e durienses, num ano regular são produzidos cerca 90 milhões de quilos de azeitona, sendo que 60 por cento da produção de azeite virgem é de qualidade superior.
Criar uma espécie de rede social para depositar toda a informação
z Azeite verdadeiro só pode ser obtido por processo mecânicos
A Associação NO Sabor, com sede em Santulhão, quer passar engarrafar o azeite produzido naquela zona do concelho de Vimioso.
Nos últimos anos, esta estrutura tem conseguido escoar a totalidade da produção, que vende a granel, mas o objectivo é criar uma linha de engarrafamento para valorizar o produto local.
No ano passado, o lagar da NO Sabor laborou 400 toneladas de azeitona, mas ainda há agricultores que entregam a colheita noutros lagares. “A maior dificuldade dos olivicultores locais é conseguirem escoar o produto, nós temos conseguido. Os agricultores entregam o azeite no nosso lagar e nós depois tratamos de o vender”, explicou Emílio Martins, presidente da associação.
Uma fatia considerável da produção do lagar é destinada à comercialização para embaladores, que posteriormente vendem com rotulagem própria.
A associação NO Sabor tem sócios de Santulhão e de aldeias vizinhas, nomeadamente Avinhó, Matela, Carção e Junqueira.
A olivicultura é um sector muito importante para esta zona, onde muitos agricultores tiram grande rendimento do azeite. Só em Santulhão existem 170 hectares de olival, da variedade ‘santulhana’.
Emílio Martins admite que os lucros podiam ser maiores se o preço do azeite aumentasse. “Há mais de 20 anos que se mantém.
G.L.
SantulhãoSabor querengarrafamento
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Freixo recupera receitas tradicionaisFRANCISCO PINTO
Sopas e Merendas podem atrair turistas de toda a região Norte a Freixo para degustarem o melhor da gastronomia transmontana
A Festa das Sopas e Merendas, que se realizou, no passado fim–de-semana, em Freixo de Espada à Cinta, poderá vir a ser um cartaz gastronómico de “excelência” no contexto da oferta turística na região Norte do País.
A observação foi feita pelo vicepresidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Júlio Meirinhos, no decurso da terceira edição do certame.
O responsável demonstrou disponibilidade para “ajudar” na promoção nacional e internacional de uma iniciativa que “gera riqueza e potencial turismo”, numa região com características “únicas” para a degustação das variadas ementas tradicionais que são preparadas nesta região do Douro.
Durante o evento, o visitante teve à disposição uma variedade de “manjares” com produtos de fumeiro, cabrito assado, peixes do rio, tortas,
queijos, sopas diversas, bolas, doçaria conventual e tradicional.
Ano após ano, a iniciativa vai ganhando adeptos, mesmo em contexto de “crise” e, para contornar a situação, a organização preparou ementas para todos os gostos, tornando o certame mais “atractivo”.
“Perderamse as práticas de uma alimentação saudável e variada”
Segundo o vice-presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, Pedro Mora, a iniciativa pretende recuperar receitas antigas, como as sopas de alho, de tomate, de batata, da segada, à base de feijão verde, espargos
silvestres, e as tradicionais “berças”, um prato à base de couves e produtos de fumeiro.
“ E m épocas de g r a n d e s t r a b a l h o s agrícolas, as sopas eram um alimento ideal para
enfrentar um dia de trabalho árduo, já que são ricas do ponto calórico. As merendas serviam para repor a energia perdida durante a jornada, ementas compostas à base de produtos da terra”, explicou o grão-mestre da Confraria dos Enófilos e Gastrónomos de Trás-os-montes e Alto Douro, António Monteiro.
O especialista em gastronomia regional é da opinião que, “com a vida agitada da sociedade moderna, perderamse as práticas de uma alimentação saudável e variada”, pelo que através deste tipo de certames “poderão ser adoptados novos hábitos alimentares”.
z Sabores e saberes de Freixo servidos à mesa do festival
De 12 a 14 de Novembro, a Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino (AEPGA) organiza o Magusto musical “L BRANO DE SAN MARTINO”, nas aldeias de São Joanico (Vimioso) e de Paradela (Miranda do Douro).
Porque é tempo de festejar a época das colheitas, a associação convida a colher castanhas por entre castanheiros centenários na companhia de um burrico e a participar no magusto e arraial tradicional. O Outono é a estação das frutas, do vinho novo, das hortaliças, do tempo fresco e das primeiras chuvas. É tempo de sabores e aromas variados, de paladares mais intensos, de comidas mais fortes. No Outono é também tempo de cogumelos, muito populares em TrásosMontes. Com as primeiras chuvas, a partir de Outubro, é vêlos a despontar em pinhais, carvalhais, estevais, terrenos arenosos, junto de sobreiros, azinheiras e nos lameiros. É também no Outono, que aparece o fruto mais popular da época, a castanha.
Planalto MirandêsMagusto musical
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE 1�
LUGARES
vOZes
“Os outros produtos da lavoura deixaram de dar e a gente apostou tudo na castanha, que é o que ainda vai dando algum dinheiro.
Manuel Afonso80 anos
Antes produziase muito cereal, agora plantámos os terrenos com castanheiros. A produção depende dos anos. Este ano, não é um grande ano de produção de castanha, porque não choveu”.
“Desde criança que ando na apanha da castanha, porque os meus pais sempre tiveram soutos. Devia haver uma cooperati
Julieta Gomes80 anos
va para a castanha em Bragança, porque nós trabalhamos com os intermediários e muitas vezes perdemos dinheiro. Por ano, produzimos cerca de 5 mil quilos.
“A produção de castanha já é uma actividade que tem passado de geração em geração. Eu gosto de tratar dos soutos. No
Adérito Gomes56 anos
entanto, acho que o Ministério da Agricultura devida dar mais apoio aos agricultores ao nível do tratamento das doenças que afectam os castanheiros”.
“Este ano pareceme que há menos castanha do que no ano passado. Mantenho os soutos que tenho, porque a castanha ainda é
César vaz62 anos
o que vai dando dinheiro. Este ano ainda não vendi nenhuma, mas no ano passado vendi toda a produção a cerca de 1 euro”.
“Quem ganha são os intermediários”TERESA BATISTA
Agricultores de Terroso defendem a criação de uma cooperativa, em Bragança, para regular os preçosda castanha
A campanha da apanha da castanha arrancou na última semana de Outubro e prolonga-se até ao final de Novembro. Na aldeia de Terroso, na freguesia de Espinhosela, a azáfama é grande nos soutos que ladeiam a localidade. Os agricultores palmilham os hectares de terra para apanhar o fruto dos castanheiros, que é considerado o “petróleo” da região.
A rentabilidade deste produto é confirmada pelos próprios agricultores, que garantem que a castanha ainda é o que vai dando dinheiro. Por isso, a maioria das pessoas de Terroso reconverteu em soutos os terrenos onde, antigamente, produziam grandes quantidades de cereal. “O cereal deixou de dar dinheiro. Por isso, plantámos soutos novos”, garante Julieta Gomes, enquanto faz uma pausa na jornada da apanha da castanha.
Esta habitante de Terroso afirma que as pessoas da aldeia se ocupam com a castanha, porque os restantes produtos agrícolas não têm saída no mercado. “Não compensa produzir mais nada para vender, só semeamos umas batatas para comer”, acrescenta Julieta Gomes.
Já a produção de castanha tem comercialização garantida. Manuel Afonso, de 80 anos, afirma que há sempre pessoas pelas aldeias à pro
cura de castanha. “Nunca fiquei com nenhuma em casa”, garante o agricultor.
No entanto, Adérito Gomes defende a criação de uma cooperativa em Bragança para regular o preço da castanha e beneficiar os agricultores. “Quem ganha a maior fatia são os intermediários”, acrescenta.
A castanha na zona de Terroso tem sido vendida a 1 euro por quilo, um preço que os agricultores consideram baixo, pelo que há muitos que optaram por guardar o produto em casa e esperar que passe algum intermediário a oferecer um valor mais alto.
A mãodeobra é um problema para os produtores de castanha, que têm dificuldade em contratar pessoal à jeira para a campanha. “É difícil arranjar quem queira trabalhar”, lamenta Manuel Afonso.
O preço da castanha ronda1 euro por quilo, valor que os agricultores consideram baixo
Para ultrapassar esta situação,
há quem aposte na mecanização da apanha da castanha. Adérito Gomes investiu cerca de 2500 euros na compra de uma máquina de apanha, um soprador e um crivo mecânico. Com estes instrumentos, este produtor não necessita de recrutar mãodeobra para apanhar os cerca de 6 mil quilos de castanha que produz anualmente. “ No ano passado, eu e o
z Apanha da castanha prolonga-se até final do mês
meu filho apanhámos 36 sacas de 50 quilos num dia”, enaltece Adérito Gomes.
Quer chova ou faça sol, os agricultores vão diariamente para os soutos. “Quando chove andamos com umas botas e umas capas. Não se pára”, frisa Manuel Afonso.
As doenças que afectam os soutos, nomeadamente o cancro e a tinta, são, igualmente, uma preocupação para os produtores de castanha. No entanto, Adérito Gomes garante que com tratamentos é possível curar o cancro do castanheiro, que é a principal causa de morte das árvores. “Tinha um souto que estava praticamente morto e, neste momento, está praticamente recuperado”, garante o agricultor.
Para promover o produto, Adérito Gomes defende, ainda, a realização de uma feira da castanha nas aldeias do concelho onde se produz mais castanha, tal como já aconteceu em Terroso.
No entanto, o presidente da Junta de Freguesia de Espinhosela, Telmo Afonso, afirma que a feira nos moldes em que decorria antigamente não trazia mais valias para os agricultores, porque não havia comercialização de castanha.
O autarca garante que a Junta está empenhada em realizar um certame ligado à castanha na freguesia, mas afirma que este ano não foi possível devido à falta de apoios, uma vez que a Junta não tem verbas suficientes para suportar todas as despesas.z Terroso é terra de castanheiros
�0 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE RURAL
Organização mais apuradaBRUNO MATEUS FILENA
Apesar da menor afluência de pessoas, os expositores realçaram as melhorias na organização da 9ª Feira Internacional do Norte
Realizouse mais uma edição da Norcaça, Norpesca & Norcastanha, de 29 de Outubro a 1 de Novembro. Nas palavras de alguns expositores, o certame, um dos mais importantes a nível nacional para o sector da caça e pesca, contou com uma diminuição no número de vendas e de visitas. Na 9ª Feira Internacional do Norte, cujo orçamento não ultrapassou os 100 mil euros, marcaram presença 150 expositores e desenvolveramse 14 actividades em paralelo como a largada de perdizes, o percurso TT e a montaria ao javali, entre outras.
Nesta edição, e pela primeira vez, os responsáveis decidiram agregar à Feira um dos produtos com maior relevância no concelho, a Castanha, tornandoa mais forte e poupando recursos financeiros, já que reúne três sectores indissociáveis da economia transmontana num só evento: a
vOZes
“Já participo neste certame há 5 anos e este tem sido o mais fraco em termos de afluência de pessoas.
Martinho SimãoArte Caça – Leiria
Não veio quem nos interessa a nós, que são os caçadores. O tempo não ajudou, nem o feriado de Todos os Santos. Em Portugal, também não está fácil e tudo ajuda para que assim seja”.
“Está um bocadinho fraco porque tem havido pouca gente. Esta é a minha quarta participação e, talvez, devido à crise, tenho vendido
Isabel MartinsBionordeste – Macedo
muito menos do que no ano passado. O primeiro ano foi o melhor, mas depois foi sempre descendo”.
“Em relação aos anos anteriores, não sei se será pelo tempo, mas as vendas baixaram muitíssimo, mais de
Eladio GomesCuchilleria Albacete
50 por cento... Em Espanha a coisa também está mal! Mas talvez seja o ano em que a feira está mais bem montada. Em termos de organização, vejo isto muito melhor que nos outros anos”.
“As vendas têm vindo a baixar desde há 3 ou 4 anos, porque houve aqui feiras em que se fizeram grandes negócios. A caça está às
Luís BarrosEspingardaria – Bragança
portas da morte! Mais ano, menos ano, a caça vai deixar de existir na nossa zona. E a lei das armas está péssima! Notase no número de casas que estão a fechar”.
caça, a pesca e a castanha. “Penso que a junção das feiras é
uma aposta ganha. Acho que acrescenta à Feira, quer a uma, quer a outra. Ou seja, em separado, elas perdem, em junção ganham. O número de visitantes, apesar das condições climatéricas adversas, também, foi muito positivo”, referiu o vicepresi
dente da Câmara Municipal de Bragança, Rui Caseiro, o principal rosto da organização.
A gastronomia foi outro dos temas centrais. Mas houve várias iniciativas de destaque a valorizarem o património cinegético, piscícola, natural, cultural, gastronómico e turístico da região. Assim, no Concurso de
Pintura, o 1º Prémio foi para o quadro “Peito de Faisão ao natural”, de Lidador. No Concurso das Quadras Populares, o 1º Prémio foi entregue ao 1º Ciclo com o “Trabalho colectivo do 3º ano do 1º Ciclo da Escola Augusto Moreno”.
Certame reuniu três sec-tores indissociáveis daeconomia transmontana
No Convívio Pesca de Margem ao Lúcio, o 1º lugar foi conquistado por Manuel Martins. No entanto, o maior exemplar foi pescado por Fernando Sequeira. No Concurso de Pesca Embarcada ao Achigã, na 1ª posição ficou a dupla Nuno Ezequiel e Marco Almeida. Sendo que, o maior
exemplar foi apanhado pelo primeiro. Por fim, no Concurso da Castanha da Terra Fria, na Variedade Longal, o 1º Classificado foi Manuel Fortes. Enquanto que, na Variedade Judia, a primeira posição foi ganha por João Alberto Martins. Quanto à Prova de S. Huberto, não foi possível obter os resultados até ao fecho da edição .
z Menos negócio, mas melhor organização, referiram os expositores
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �1
NORDESTE RURAL
A Escola Superior Agrária de Bragança (ESA) vai pôr em marcha um projecto para reduzir as pragas que tornam a castanha mais perecível, como a bicheza e o gorgulho, problemas que causam enormes prejuízos, não só aos produtores, mas também aos distribuidores. Actualmente, a percentagem de castanha afectada varia entre os 10 e os 60% das colheitas.
A novidade foi avançada pelo presidente da ESA, Albino Bento, à margem do III Fórum dos Produtores de Castanha, que decorreu na passada sextafeira, em Bragança, integrado no programa da Norcaça, Norpesca & Norcastanha. A instituição de ensino realizou uma amostragem numa vasta extensão de soutos, desde a zona do Penedono (Viseu) até à Terra Fria Transmontana, com vários postos de amostragem distribuídos por 20 plantações.
O projecto relacionado com a conservação da castanha, nomeadamente da esterilização, já tem uma candidatura aprovada pela Agência Portuguesa de Inovação, no valor de 420 mil euros financiados pelo QREN, e envolve mais duas entidades: a Universidade do Minho e a empresa AgroAguiar, de Vila Pouca de Aguiar. Cada uma comparticipa 25% do investimento.
A esterilização é fundamental para a castanha exportada em fresco, principalmente para países distantes como o Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. “Por barco demora quinze dias ou mais e chega lá apodrecida se não for devidamente tratada e esterilizada”, referiu Albino Bento. Agora, a ESA quer apostar em novos métodos de tratamento, que passam pela esterilização, matando os fungos nocivos, o bichado e o gorgulho, mas sem alterar as características do fruto seco.
O projecto foi apresentado recentemente num congresso realizado na China e, se vier a resultar em termos científicos, será preciso montar uma unidade industrial para passar à prática.
G.L.
BragançaInovação na con-serva de castanha
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
CORREIO DO LEITOR
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas cinquenta a cinquenta e duas do respectivo livro nú-mero cento e dois, JOSÉ MARIA CATÓLICO MIMOSO, NIF 167 428 381, e mulher MARIA DE JESUS FERNANDES VAZ, NIF 167 242 210, casa-dos sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Linhares, onde residem, concelho de Celorico da Beira, ela da freguesia e concelho de Cascais, declararam:
Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legíti-mos possuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na fre-guesia de Milhão, concelho de Bragança:
número um: prédio urbano, composto de edifício de dois pisos, sito no “Bairro de Baixo”, com a superfície coberta de quarenta e oito vírgula ses-senta metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul e poente com Mário dos Santos Vaz e caminho e nascente com Adriano Costa, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 386, com o valor patrimonial tributário de €2850,00 e idêntico atribuído;
número dois: prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fon-te do Cano”, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, a confron-tar de norte e nascente com ribeiro, sul com João Manuel Vaz e poente com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6599, com o valor patri-monial tributável de €3,40 e o atribuído de dez euros;
número três: prédio rústico, composto de terra de cultura com uma cere-jeira, sito em “Fonte do Cano”, com a área de seiscentos e trinta metros qua-drados, a confrontar de norte, nascente e poente com João Manuel Vaz e sul com caminho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6601, com o valor patrimonial tributável de €8,17 e o atribuído de dez euros;
número quatro: prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito em “Fonte do Cano”, com a área de dois mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte com Cândido do Nascimento Morais, sul e poente com João Manuel Vaz e nascente com Claudino de Jesus Barrigão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6603, com o valor patrimonial tributável de €33,81 e o atribuído de quarenta euros;
número cinco: prédio rústico, composto de lameiro com freixos, sito em “Fonte do Cano”, com a área de quatro mil e trezentos metros quadrados, a confrontar de norte com ribeiro, sul e nascente com Anacleto Batista e poente com Mário dos Santos Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6604, com o valor patrimonial tributável de €119,04 e o atribuído de cento e vinte euros;
número seis: prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Ter-ra do Gato”, com a área de mil novecentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Adriano Augusto da Costa, sul com ca-minho e poente com Cândido do Nascimento Morais, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 6627, com o valor patrimonial tributável de €0,76 e o atribuído de dez euros;
número sete: prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem, sito em “Costa”, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte Amador Nascimento Morais, sul com caminho, nascente e poente
com João Manuel Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6688, com o valor patrimonial tributável de €2,14 e o atribuído de dez euros;
número oito: prédio rústico, composto de pastagem, sito em “Cebola”, com a área de catorze mil oitocentos e sessenta metros quadrados, a con-frontar de norte com Adriano Augusto Costa, sul com Claudino de Jesus Barrigão, nascente com caminho e poente com Luís António Afonso, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 6757, com o valor patrimonial tributável de €5,66 e o atribuído de dez euros;
número nove: prédio rústico, composto de terra de pastagem sito em “Fontainhas”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Amador Nascimento Morais, nascente com Adriano Augusto Costa e poente com Luís António Afonso, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 6811, com o valor patrimonial tributável de €1,13 e o atribuído de dez euros; e
número dez: prédio rústico, composto de vinha, sito em “Chaeira”, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Avelino Santos Barrigão, sul com Adriano Santos Fernandes, nascente com João Manuel Pires e poente com António José Fernandes, inscrito na respec-tiva matriz sob o artigo 7607, com o valor patrimonial tributável de €9,93 e o atribuído de dez euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-me certidão que da mesma apresenta.
Que os identificados prédios foram-lhes doados no ano de mil novecen-tos e oitenta e seis, já no estado de casados, por Mário dos Santos Vaz, pai da justificante mulher, residente na aludida freguesia de Milhão, por contra-to de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessá-ria escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e seis, os seus representados, passaram a usufruir os referidos terre-nos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, bem como a utilizar o referido edifício, gozando de todas as su-as utilidades, guardando nele seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direi-to próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos men-cionados prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é sus-ceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 29 de Outubro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas quarenta a quarenta e um do respectivo livro número cento e oitenta e dois, HENRIQUE MANUEL FIDALGO DA FONSECA, NIF 182 061 469, viúvo, natural da freguesia de Vilar Seco, concelho de Vi-mioso, residente na Rua de São Lourenço, n.º 17, Lugar de Especiosa, fre-guesia de Genísio, concelho de Miranda do Douro, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio rús-tico, composto de terra de cultura de centeio e lameiro, com área de sete mil seiscentos e cinquenta e quatro metros quadrados, sito em “Lagonica”, fre-guesia de S. Martinho de Angueira, concelho de Miranda do Douro, a con-frontar de norte com Alfredo Martins, sul com Aldino Fernandes, nascen-te e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7344, com o valor patrimonial tributário de €52,90 e o atribuído de sessenta euros.
Que o identificado prédio foi-lhe vendido no ano de mil novecentos e oitenta e nove, já no estado de viúvo, por António Joaquim e mulher Car-minda Áurea Ferreira, ambos já falecidos, residentes que foram na aludi-
da freguesia de São Martinho de Angueira, por contrato de compra e ven-da meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escri-tura pública.
Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-nio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhe pertencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconheci-do por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pa-cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 29 de Outubro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
DESCRIÇÃO: Veículo ligeiro de Mercadorias, com a matrícula 90-32--ER, marca Peugeot, modelo 306 (7SD9B2), cilindrada 1905, a gasóleo, de cor encarnada e do ano de 1995.
PENHORADOS EM : 06.02.2007INTERVENIENTE ASSOCIADO AO BEM:EXECUTADO: Transportes Padrão, Lda., com sede na Rua S. Roque,
86, Parada 5300-721 Bragança, NIPC 500526052.MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante propostas em carta fe-
chada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pe-los interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 18 de Novembro de 2010, pelas 14:30 Horas.
VALOR BASE DA VENDA: 400,00 €Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 280,00 €, cor-
respondente a 70% do valor base.Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C. P. Civil “os proponentes devem jun-
tar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Execução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não
A Agente de Execução,Alexandra Gomes
Agente de Execução, Alexandra Gomes CP 4009, com endereço pro-fissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José – 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda do bem adiante designado:
BEM EM VENDATIPO DE BEM: Bem Móvel sujeito a registo
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (2.ª e Última Publicação)
Processo 723/06.0TBBGC Execução Ref. Interna:Bragança – Tribunal Judicial Comum PE-127/20062.º Juízo Data: 22-10-2010
Exequente: Pavimir – Belmiro & Barreira, Lda.Executados: Transportes Padrão, Lda.
Com o arquivo do antigoCARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e nove de Outubro de dois mil e dez no Cartório Nota-rial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Ave-nida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e três a folhas cento e quatro verso do livro de notas para escrituras diversas núme-ro “QUINZE-G” HORÁCIO HENRIQUE GOMES e mulher EDITE DA CONCEIÇÃO DIAS, casados sob o regime de comunhão geral de bens, am-bos naturais da freguesia Salsas, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 144 591 316 e 196 180 341, fizeram, as declarações constantes desta certi-dão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e nove de Outubro de dois mil e dez.A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimo possuidores, com exclusão de outrem do pré-dio rústico, sito na Devesinha, freguesia de Salsas, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados,
a confrontar do norte com Manuel António Aragão, do nascente com Alcina Gomes, do sul com José Joaquim Afonso e do poente com Casimiro Cepe-da, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas ins-crito na matriz respectiva, sob o artigo 299, sendo de 6,66 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.
Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta, por compra verbal que dele fizeram a Manuel António Lopes, residente que foi na referida freguesia de Salsas, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Re-gisto Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, que posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente, amanhan-do-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usu-fruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer su-portando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contri-buições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
Relativamente à notícia publicada no Jornal do Nordeste do dia 28 de Setembro, com o título “Reclamos vão pagar imposto”, envio em anexo o es-clarecimento da Estradas de Portugal.
EsclarecimentoA publicidade marginal às estradas é um assunto de maior relevância para
a EP Estradas de Portugal, S.A. (EP), uma vez que ela é um elemento distractor que merece, por isso, um ordenamento eficaz e o estabelecimento de regras claras e assumidas por todos os intervenientes já que disto resultará o reforço da segurança rodoviária que deve ser um bem estimável por todos.
A EP cobra uma taxa pela emissão de um parecer/autorização referente à instalação de publicidade visível das estradas da rede nacional e fundamental que estão sob sua jurisdição.
Sem este parecer, a publicidade visível das estradas, ainda que já licenciada pelos respectivos municípios, não se encontra legal, uma vez que as autarquias devem previamente solicitar um licenciamento à EP sempre que esteja em causa a afixação de publicidade em locais sob sua jurisdição.
Esta taxa a aplicar é por regra anual, uma vez que está sempre dependente do licenciamento camarário que tem igualmente essa durabilidade.
Caso os comerciantes entendam não querer continuar a ter afixadas a respectiva publicidade devem proceder à sua remoção, ainda que essa acção não os ilibe de pagar a taxa correspondente ao ano que a publicidade se manteve afixada.
Pedro RamosDirecção de Relações Institucionais
Assessoria Mediática
Sensibilizado e grato, li com agrado e saudoso a “Voz do Nordeste”, que julguei perdida mas que voltou, tal como o filho pródigo ao lar paterno, embora com novo estilo, e na Companhia do Jornal Nordeste.
Obrigado Ilustre Directora Teresa Batista que teve a ousadia e a audácia de quão valiosa acção meritória, devolvendo aos seus leitores A Voz ao Nordeste, o corpo e o espírito, que háde permanecer para lá dos tempos.
Do Nordeste assinalei, com interesse, os comentários, os prós e os contras, concernente ao insigne conterrâneo, Senhor Professor Doutor Adriano Moreira. Verifiquei que apenas está contra, como sempre acontece, a mediocridade. Esta, quando abre a boca ou é para falar bem de si própria ou mal dos outros.
Bemhaja Senhor Presidente da Edilidade bragançana, Eng.º António Jorge Nunes e quantos contribuíram para a merecida distinção ao ínclito trasmontano que, pela sua maneira de ser, de pensar e de agir e pelas obras e feitos valorosos alcançados a bem da Humanidade se tornara universal.
Tudo quanto se possa fazer e dizer em louvor deste Homem, com
Letra Maiúscula, de seu nome completo Adriano José Alves Moreira, natural de Grijó, concelho de Macedo de Cavaleiros, distrito de Bragança, é sempre pouco.
Ao homenageado, que muito admiro e estimo, o meu agreste e rude canto, mas ardente, neste poema de catorze versos:
Só vós sois grande e sábio nopensar!
Dos homens o tamanho está na mente
E na grandeza de almatão-somente,
Que à criação das obras dá lugar.
Ó fonte inesgotável, se calharSois de essência divina,
transcendente,Emanação do bem, cuja sementeOusara em Trás-os-Montes
germinar.
Eu vos venero e canto. Só é penaUsufruir de rude e “agreste avena”E de musas de humilde inspiração.
Canto-vos como sei, do quedisponho,
Que a fantasia homérica do sonhoÉ quanto vai, Senhor, da minha
mão.
Cláudio Carneiro
Congratulações
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
CULTURA
Os primeiros sete leitores a apresentar o jornalNORDESTE na loja book.it de Bragança,recebem este livro de oferta.
Bienal de Gravura do Douro é estratégicaGLóRIA LOPES
Cumprido o objectivode expandir a bienalpor toda a região duriense
Mais uma vez a Bienal Internacional de Gravura do Douro realizouse sob o signo do sucesso. A iniciativa terminou no passado dia 31 de Outubro e, desde 10 de Agosto, promoveu a realização de 16 exposições, com um total de 750 obras da autoria de 360 artistas oriundos de 75 países.
A 5ª edição do evento prometia “algo inédito no Douro e em todo o país”, promessa considerada cumprida perante a diversidade de formas artísticas lá representadas.
“A crescer e a acrescentar valor de edição para edição”, este evento tem vindo a afirmar-se no panorama cultural mundial, tendo já obtido
grande reconhecimento, não só a nível nacional como internacional.
A acção que terminou na semana passada destacouse ainda pela concretização de um objectivo antigo: expandir a bienal por toda a região duriense e levar a arte aos seus prin
z Bienal do Douro é já uma das maiores expressões artísticas da região
cipais espaços culturais. O Porto (Gráfica Urbana), Vila Real (Teatro Municipal), Régua (Museu do Douro), FozCôa (Centro Cultural e Museu do Côa), Favaios ( P r o g r a m a de Animação das Aldeias Vinhateiras)
e, obviamente, Alijó (Pavilhão Gimnodesportivo, Biblioteca, Auditório Municipal e Piscinas Municipais) acolhem obras, não só de grandes nomes já consagrados, como de jovens artistas em ascensão e formação. Antoni Tápies, Rafael Trelles, Fernando
Santiago, Daniel Hompesch e Silvestre Pestana são alguns dos nomes em destaque.
Depois do tributo a Paula Rego na Bienal de 2007, a 5ª edição do certame homenageou Antoni Tàpies, artista catalão considerado pela crítica como um dos maiores nomes das artes plásticas do séc. XX, ao nível de Picasso, Marcel Duchamp ou Pollock. O Museu do Douro, na
Régua, acolheu esta exposição, com cerca de 25 peças, deste mestre da arte contemporânea mundial.
Nuno Canelas, director e curador da Bienal de Gravura, referiu que esta edição teve “continuidades e inovações”. Entre as novidades destacouse um programa mais forte, o alargamento a outros municípios do país e a presença desta iniciativa no espaço virtual, nomeadamente no Second Life, onde a Bienal do Douro está representada.
Utentes do CEE mostram talentos manuaisG.L.
Bragança Shoppingacolheu exposiçãode trabalhos manuais comvárias técnicas e materiais
Várias dezenas de trabalhos manuais elaborados pelos utentes do Centro de Educação Especial de Bragança (CCE) estiveram expostos no Bragança Shopping.
gurança Social. A mostra dos trabalhos dos uten
tes do CEE aconteceu pela primeira vez no Bragança Shopping, foi fruto de uma parceria, e serviu para divulgar e mostrar à população o que se faz naquela instituição.
Actualmente, o Centro de Educação Especial tem 68 institucionalizados, portadores de várias patologias clínicas. Os trabalhos manuais fazem parte da terapia ocupacional promovida pelos técnicos.
zMostra divulga trabalho da instituição
ria, cerâmica, pintura, missangas, entre muitos outros materiais, que permitiram criar um vasto leque de objectos como a bijuteria artesanal, caixinhas, pequenas estatuetas decorativas, naperons, loiça decorativa e muito mais.
Os trabalhos são realizados nos ateliers que funcionam na instituição, nomeadamente de tapeçaria, pintura ou jardinagem que funcionam na instituição, onde os utentes ocupam o tempo, adiantou uma fonte da Se
Os utentes recorreram a várias técnicas de confecção, como pontos de bordado diferentes, tapeça
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
CULTURA
obSTETRícIAgInEcoLogIAoRTopEdIAoToRRInoLARIngoLogIApEdIATRIA/ALERgoLogIApnEumoLogIApSIcoLogIA cLínIcApSIcoLogIA EducAcIonALpSIquIATRIAuRoLogIAALERgoLogIATécnIcA dE EXAmESTERApIA dA fALAoSTEopATIAAcupuncTuRA
— E S p E c I A L I d A d E S —cARdIoLogIAcIRuRgIA gERALcIRuRgIA vAScuLARcLínIcA gERALdERmAToLogIAEndocRInoLogIAfISIATRIAgERIATRIAImunoALERgoLogIAnuTRIçãoREumAToLogIARAdIoLogIApodoLogIAREfLEXoLogIAofTALmoLogIA
Dr. Pinho de Andrade= C o n s u l t a s e C i r u r g i a =
DIRECÇÃO TÉCNICA: Dr.ª Graça Pombo(Médica Especialista em Patologia Clínica)
Rua Emídio Navarro, 2-6, r/c | 5300-210 BRAGANÇATel./Fax: 273 325 198 ! E-mail: [email protected]
O F T A L M O L O G I S T A
O lugar do sentidosGLóRIA LOPES
virgínia do Carmo lançou novos poemas em“Sou, e Sinto”
Já esta nas bancas o novo livro de Virgínia do Carmo, que desta feita lançou ‘Sou, e Sinto”, sob a chancela da editora Temas Originais.
Tratase de um trabalho que a própria poetisa define como intimista, “muito baseado nos afectos e sentimentos”, contou ao Jornal Nordeste, revelando toda uma sensibilidade à flor da pele, como de resto é marca da autora, como está bem patente no seu blogue ‘O Lugar dos Sentidos’, criado há um ano e meio e que esteve na origem do lançamento da publicação.
Virgínia do Carmo, poeta de sensibilidade e afectividades raras nestes tempos em que a ética é um lugar estranho, revela na sua escrita a humanidade e sentimento, provavelmente temas a que muitos querem fugir, muito provavelmente, para evitar o confronto com o que sentem no seu âmago mais profundo. A autora sabe que a poesia não é escrita de massas
cado pela “Pé de Página’), os outros foram edição de autor, que no país é difícil os poetas imporem a sua escrita. Começou cedo nas lides das palavras, aos 18 anos, com uma edição de autor.
“Mesmo quando escrevoprosa tenho sempre em mentea poesia”
Virgínia do Carmo, natural de Macedo de Cavaleiros, é jornalista e actualmente coproprietária de uma empresa de comunicação. Depois de uma passagem por vários jornais, está agora mais dedicada à crónica, mas a escrita é o seu lugar. “Mesmo quando escrevo prosa tenho sempre em mente a poesia, escrevo prosa poética”, referiu.
A poetisa também se dedica à prosa, e não desdenha a hipótese de avançar para um livro de contos ou até quem sabe um romance. “São géneros que exigem mais, implicam maior disponibilidade e continuidade, embora eu nunca publique um poema tal como ele sai, gosto de rever e de trabalhar a escrita, releio e revejo várias vezes”, explicou.
“ainda é vista como um bichopapão, muitas vezes as pessoas têm uma ideia errada sobre o que é a poesia, principalmente a que se faz actualmente”, explicou. Daí que Virgínia do Carmo não tenha como objectivo principal chegar à multidão, porque o mais importante “é ser lida pelos que a querem entender e pelos que se
reveêm no que escrevo, gostava de os tocar de alguma forma”, acrescentou. Despertar iniciados nestas lides seria também ouro sobre azul para a poetisa, “porque é um imenso campo a descobrir e a desvendar”.
Este é o quarto livro da autora, e o segundo editado por uma editora (o outro foi ‘Tempos Cruzados’ publi
z virgínia do Carmo lançou uma obra literária baseada em afectos e sentimentos
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
CULTURA
Tierra, Giente i Lhéngua
Para que la lhéngua mirandesa cuntine a ir palantre, diç-mos an anterbista Maria da Conceição Gonçalves Lopes, que acaba de publicar l sou purmeiro lhibro, de bersos, TIEMPO DE LAS CEREIJAS, cul nome de SãoSendin i pula eiditora Zéfiro, de que se fizo l salimiento an Sendin ne l atrasado die 30 de Outubre. Este poemairo saliu a la par de outros quatro, todos de mulhieres mirandesas, assi einougurando ua lhiteratura mirandesa ne l femenino, de que eiqui yá falemos na atrasada Fuolha Mirandesa.
Maria da Conceição Gonçalves Lopes naciu an Auch, ua cidade de l sudoeste de França, l 23 de De-zembre de 1968. Ende bibiu até 1978, altura an que ben de beç pa la tierra de ourige de sous pais, i tierra de l sou coraçon, Sendin. Dende l sou pseudónimo cumpuosto de l sou nome (São) i de Sendin, screbido nas dues lhénguas de l’outora, l pertués i l mirandés, na sue bariadade sendi-nesa an que l lhibro stá screbido i por essa rezon nun ten –lh- an ampeço de palabra (tal i qual cumo las sues repuostas a la anterbista a seguir). An Sendin studa até al nono anho, acabando l ansino secundairo an Mi-randa de l Douro. An Bila Rial, na Ounibersidade de Trás ls Montes i Alto Douro (UTAD), forma-se an medecina beternária, nessa cidade se mantenendo a trabalhar ne l sou oufício.
Para melhor coincermos las ei-deias de Conceição Lopes i l sou lhibro, i tamien l que pensa subre l mirandés, fumus a falar cun eilha. A seguir quédan las repuostas que le dou a la Fuolha Mirandesa.
Hai quanto tiempo scribes an mirandés?
Nun sei bien hai quanto tiempo, mas yá hai algun tiempo. Siempre que puodo, scribo an mirandés, sendo ua forma de ir daprendendo. Fago-lo muita beç quando mando eimails als amigos, an sms, an blogues.
Qual fui la tue eideia al screbires este lhibro?
Als cachicos, hai que ir criandoun efeito paixarina
L’eideia fui anriquecer l mirandés. Quanta mais literatura houbir, mais cementada la léngua quedará.
Puodes caratelizar l tou lhibro para que las pessonas sáben i l conhéçan?
Ye un librico eissencialmente de sentires, de mirares, anfin de eimoçones screbidas na léngua que siempre le oubi a mius pais falar i que faç parte de la mie eidentidade, de la mie stória. De la léngua mirandesa puodo dezir que ye “ua catiba que me ten catiba”.
Que amportança cuidas que ten la lhiteratura mirandesa pa la nuossa lhéngua?
Ye dua amportança basilar. Anque l mirandés oural tenga muitos anhos, l mirandés cumo léngua screbida ye mui nobico, i la literatura ye fundamental para que la léngua crie raízes antemporales i assi haberá un legado para las giraçones feturas.Ua léngua bibe quando se fala i tamien
quando se scribe, porque screbir ye falar an siléncio!
Bás a cuntinar a screbir i, se possible, a publicar nuobos lhibros?
Si, claro que bou a cuntinuar screbindo. L mirandés faç parte de mi, de la mie eisséncia.
Cumo abaluas la situacion atual de la lhéngua mirandesa i l que achas que debe de ser feito?
Antes de mais debemos de tener bun senso cun sensibilidade, claro i cumo oubi Amadeu Ferreira dezir ne l atrasado die 17 de setembre, die an que la aprobaçon de la léngua mirandesa fizo doze anhos, “L MIRANDÉS BIBIRÁ ANQUANTO NÓS QUEJIRMOS!” i you cuncor-do anteiramente. Fazendo ua retros-petiba, muita cousa se fizo nestes doze anhos que anriqueciu l mirandés. Nesta altura l mirandés stá bibo, seia pula música, pula gastronomie, pula literatura i até, aporbeitando las nuobas tecnologies, fúrun criadas ferramientas na anternete cumo l Tradutor i la Biquipédia. Quedo mui cuntenta quando beio ls mais nobicos
cun ganas de daprender l mirandés na scuola i cun proua de ser mirandeses! Esto ye un bun sinal, la mentalidade stá a demudar. Lembra-se-me de que quando tenie ls mius 15 ou16 anhos muita giente de la mie giraçon tenie bergonha de l mirandés, era “parolo” falar-se assi!
Ye amportante que se cuntine a publicar an mirandés, ye amportante que se faga dibulgaçon, ye amportante que se crie la fundaçon de la léngua i cultura mirandesas, ye amportante que debagar, debagarico, cada ua i cada un de nós baia falando nien que seia als cachicos i cun esto criar l “eifeito paixarina”!
Anterbista de Amadeu Ferreira
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
LA FUOLHA MIRANDESA
Antonho Mendonça ganha la bida ancalcando alcatron por essa Ouropa fuora. Esta ye ua maneira de dezir que Antonho ye xofer porfissional de caminhones, passa muitos dies fuora de casa i semanas anteiras sin se deitar al lhado de la sue tie. Ten dous filhos a studiar na ounibersidade que le gástan l que ganha i l que nun ten, por isso percisa de aporbeitar mui bien todo l tiempo i forrar que nin alfaiate, porque, cumo se aquestuma dezir, l tiempo ye denheiro. Mas hai quien nun pense assi ou seia ansansible a estes pormenores, talbeç por bias de nun passar por estes apuros ou porque la oupenion nun l deixa.
Ora todo este paleio para quei? pregunta quien stá a ler estas lhetras.
Todo isto ten um sentido. Antonho Mendonça, que ten este nome mas nun ye l Menistro de ls Streportes inda que streporte mais que l menistro, tubo que renobar la carta de guiar mais ua beç, puis esta ye la sue ferramienta de trabalho i sin eilha
Cousas que nun se m’anténdennun puode trabalhar. La redadeira beç que percisou de la renobar, fui-se a Miranda al spital an die treminado, l Delgado de Salude fizo-le uas preguntas, se bie i oubie bien, se nun mancaba, mandou-le dezir uas lhetras mais grandes i outras mais pequerricas, outras cousas assi, i alhá le passou l tal papel cun que se fui als serbícios de l IMTT an Bregáncia i le renobórun la tal ferramienta, inda que para poder rodar ne l strangeiro, (you anté pensaba que l’Ouropa quemenitária era um solo paíç, mirai la mie eignoráncia), tubo que deixar mais uns ouros no ACP, que ye l ourganismo outerizado a passar uns certeficados anternacionales que sustitúen las cartas anquanto estas stan a renobar, cousas que tamien nun se me anténden, i toca a ancalcar alcatron.
Mas desta beç nó. Las cousas agora modórun, para pior claro, ah! quando se me lhembra que oubie eiqui atrás ls gobernantes a falar en SIMPLEX nunca eimaginei que iba
a ser, CUMPLIQUEX, de maneira que l nuosso Antonho tubo que perder meio die que l patron nun le pagou, para ir a Bumioso, que an Miranda nun se fáien uns eisames de treta que le cháman psicotécnicos i sperar ua semana ou mais anté que benga l resultado. De seguida bai-se al Centro de Salude de Miranda a requerir un atestado médico que solo lo pássan an Bregáncia i para tal ten que perder mais meio die de trabalho que l patron nun le paga, mais uns ouros gastos por bias de l CUMPLIQUEX, anquanto ls filhos an Lisboua:
— Pai carrega-me la cuonta!— Si , mas cun quei se l COM-
PLIQUEX nun me lo deixa ganhar? I inda por riba me lo saca!
Pregunto you outra beç: anton an Mogadouro inda hai Delgado de Salude i an Miranda ou Bumioso nun lo hai porquei? Será porque l Persidente de la Cámarade Mogadouro ye médico? Haba un médico que se candidate que botaremos nel.
Porque rezon a las nuossas oute-
ridades, que son quien ten boç subre estas i outras matérias, nun se le oubiu inda un pio sobre estes casos?
Apuis dízen que la zarteficaçon medra ne l anterior, puis grande admiraçon! Quien çfende la manu-tençon de ls serbícios primairos ne ls cunceilhos mais çfaborecidos? Stá claro que cun la salida destes bienes tamien se bai la giente i outra nun ben.
… i you que nun studiei!!!
Félix Fernandes
Salimiento an Sendin, na casa de l PouliteiroAntonh Ourganizado pula Jun-
ta de Freguesie i la outora, dou-se l salimiento de Tiempo de las Cereijas l die 30 de Outubre a las 17,:30 horas, na casa de l Pouliteiro an Sendin.
Houbo casa chena para apoiar la salida de l lhibro, que fui aper-sentado por Amadeu Ferreira i tubo la Perséncia de l Persidente de la Junta i de l Bereador de la Cámara de Miranda de l Douro, Ilídio Rodri-gues.
Na fin de todo la outora assinou lhibros para toda la giente alhá stubo, apuis de tamien eilha haber falado de cumo naciu l lhibro i de agradecer a la família i amigos. Antes de todo fúrun ls Dançadores de Miranda de l Douro
poetas ye seinha de que nien todo stá mal ne l mundo.
que animórun la fiesta i la Feira de ls Burros, que la muita auga i l muito friu nun deixórun que fura ua grande feira cumo outros anhos.
Ye buona seinha que cada beç mais bamos assistindoa salimientos de lhi-bros pulas nuossas tierras.
Neste causo un lhibro de poemas, a lhembrar, cumo alhá fui dezido na apersentaçon, que anquanto houbir
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
NORDESTE DESPORTIvONORDESTE DESPORTIvO
O Macedo de Cavaleiros e os madeirenses de Caniçal jogaram com muitas perspectivas e o que se passou no campo comprovou este sentimento. Os jogadores da casa entraram bem e marcaram o golo, aos 21”, por Nuno Meia. Andaram quase sempre no meio campo da turma visitante, pelo que a vantagem na altura era mais que justificada. Havia boas razões para pedir novo golo para os macedenses, mas ao intervalo a margem era mínima.
Campeonato Nacional da II Divisão 1 0MACEDO
CANIÇAL
Jogo no Estádio Municipal de Macedoárbitro: Albano Correia (A. F. Braga)
E Q U I P A S
Tiago Adriano Corunha Gancho
Luís Carlos João Mendes
Toninho(Luciano, 30´ e
Didácio, 85´) Nuno Meia
RambéRicardo (Claúdio, 66´)
Wivisson
Conrado Prioste Varandas Da Silva Nuno Oliveira Thierry Ludgero(Duarte Nuno, 81´) Marcelo Wandersson Jony Carlos Manuel (Valter, 67´)
T R E I N A D O R E S
Rui Vilarinho Luís Teixeira
Muita sorte e sofrimento
Golo: Nuno Meia (21´).
Disciplina: Varandas 9” Nuno Meia (43´), Carlos Manuel (65´), Gancho (69´), Luciano (72´), Corunha 78”.
z Derrota viajou para o Funchal
Na 2ª parte tudo mudou. O treinador visitante colocou toda a carne no assador, mudou o sistema e acabou por dominar na etapa complementar. O Macedo sofreu, porque só dava Caniçal e só não aconteceu o golo por pura sorte dos continentais. Na verdade, esta vitória transmontana teve o condão do sofrimento, porque foi arrasador o jogo da turma de Luís Teixeira.
O juiz cumpriu a sua missão.
16 20 22 32 42 8 9
45 11 21 24 27 49
No próximo domingo, em casa, o público terá que receber esta equipa canarinha de pé e com aplausos, na disputa com o Merelinense.
Na contenda com o Tirsense, o GDB perdeu, é certo, mas fez a melhor exibição desde que Carlitos é treinador. A equipa da casa não sabia onde se meter e foi preciso a fertilidade do futebol cobrarse pela injustiça. Os erros são o pão nosso de cada dia na bola e foi aí que os transmontanos perderam o jogo. É isto que torna aliciante o mundo da bola, onde nunca se sabe o que acontece.
Campeonato Nacional da II Divisão 1 0TIRSENSE
BRAGANÇA
Jogo no Estádio Abel Alves Figueiredoárbitro: Jorge Faustino (A. F. Lisboa)
E Q U I P A S
AlbergariaQueirósRibeiro
SampaioVilaça
P RicardoRui (Pinto 72”)
PedrasNuno Silva
(Fontes 83”)Silvério
(Barroso 90+3)Roberto
XimenaVilaçaDanielRui GilCarlitos(Mesquita 90”)Marco MóbilBacariTiago AndréValadares (Toni 86”)PedrinhaPinhal(Badará 66”)
T R E I N A D O R E S
A. Rocha Carlitos
Exibição não chega
Golo: Nuno Silva 58”.
Disciplina: Roberto 29”, Marco Móbil 32”, Vilaça 35”( Tirsense).
z GDB merecia empate
do adversário.Falharam golos e isso con
ta, mas a tristeza deve passar já no domingo, porque a exibição fica e o resultado conta.
Carlitos terá pensado se estes jogadores fossem caçadores e tivessem pontaria afinada, que tal seria a caçada (goleada).
Brilhante esteve também o senhor do apito que veio de Lisboa.
Pior foi o que aconteceu ao médio Carlitos, de 33 anos, que não está a ter sorte nas últimas épocas no GD Bragança. Depois de um acidente de trabalho, que forçou a sua paragem durante mais de 3 meses, o atleta fracturou o perónio no jogo com o Tirsense e já foi operado. A
intervenção correu bem, mas a paragem deve rondar os dos 34 meses.
Depois, o guardaredes da casa tornouse no herói da tarde. O exinternacional Pedro Albergaria foi um autêntico sacrificado para evitar o golo visitante, que tanto mereceu, O jovem, que passou e cresceu no Boavista, foi o senhor dos 3 pontos conquistados ou caídos do céu.
Brilhante posse de bola da turma de Carlitos, que torneou o jogo à sua maneira, como se fosse ele o treinador do Tirsense, tal era o conhecimento que tinha
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE DESPORTIvO
C L A S S I F I C A Ç Õ E S
9.ª JORNADA Pontos Jogos
ClassificaçãoLiga Zon Sagres
Próxima Jornada
Resultados
FC PortoBenficaV. GuimarãesSportingAcadémicaSp. BragaOlhanenseNacionalV. SetúbalP. FerreiraBeira-MarU. LeiriaMarítimoPortimonenseRio AveNaval
2518151514141313121111117764
9999999999999999
Rio Ave Nacional
V. Guimarães U. Leiria
Académica Beira-Mar Olhanense
Benfica
2-01-02-01-20-13-11-12-0
Sp. Braga V. Setúbal Portimonense Sporting FC Porto Naval Marítimo P. Ferreira
V. Setúbal Marítimo Sp. Braga P. Ferreira
Naval FC Porto
Portimonense Sporting
05/1107/1107/1106/1107/1107/1106/1108/11
Rio Ave U. Leiria Beira-Mar Nacional Olhanense Benfica Académica V. Guimarães
6.ª JORNADA Pontos Jogos
ClassificaçãoII Divisão – Z. Norte
Próxima Jornada
Resultados
TirsenseFafeU. MadeiraChavesMarítimo BVizelaRibeirãoCF AndorinhaMerelinenseCamachaBragançaMacedo de CavaleirosAD OliveirenseCaniçalAD LousadaPontassolense
16131310998888777431
6666666666666666
III Divisão – Série A
AD Oliveirense Tirsense
Merelinense Fafe
U. Madeira Camacha Marítimo
Macedo de Cavaleiros
4-01-01-12-01-03-20-01-0
CF Andorinha Bragança Ribeirão Pontassolense Chaves AD Lousada Vizela Caniçal
AD Oliveirense Bragança Ribeirão
Pontassolense Chaves
AD Lousada Vizela
CF Andorinha
07/1107/1107/1107/1107/1107/1107/1107/11
Tirsense Merelinense Fafe U. Madeira Camacha Marítimo B Macedo de Cavaleiros Caniçal
Próxima Jornada
ResultadosAmares
Vieira Valenciano
Melgacense Fão
Limianos
0-21-10-52-21-33-0
Maria da Fonte Vianense Santa Maria FC Caç. Taipas Mirandela Esposende
Amares Vianense
Santa Maria FC Caç. Taipas
Mirandela Maria da Fonte
07/1107/1107/1107/1107/1107/11
Vieira Valenciano Melgacense Fão Limianos Esposende
6.ª JORNADA Pontos Jogos
Classificação
MirandelaFãoVianenseLimianosVieiraCaç. TaipasMelgacenseSanta Maria FCEsposendeMaria da FonteAmaresValenciano
1413101088887541
666666666666
4.ª JORNADA Pontos Jogos
ClassificaçãoA. Futebol Bragança
Próxima Jornada
Resultados
Morais FCTorre MoncorvoMirandêsRebordeloFC VinhaisAlfandeguenseArgozeloSendimÁguia VimiosoCCR LamasCarçãoTalhas
12128776443211
444444444444
FC Vinhais Talhas
Alfandeguense Argozelo
Carção Sendim
3-12-22-11-30-41-3
CCR Lamas Mirandês Águia Vimioso Torre Moncorvo Morais FC Rebordelo
FC Vinhais Mirandês
Águia Vimioso Torre Moncorvo
Morais FC CCR Lamas
14/1114/1114/1114/1114/1114/11
Talhas Alfandeguense Argozelo Carção Sendim Rebordelo
Nacional Juniores C
Próxima Jornada
ResultadosGil Vicente
Marinhas V. Guimarães
AD Barroselas Famalicão Bragança
2-00-11-22-01-20-5
Limianos Merelinense Sp. Braga Vizela Mirandela Varzim
Limianos Merelinense
Sp. Braga Vizela
Mirandela Varzim
07/1107/1107/1107/1107/1107/11
Marinhas V. Guimarães AD Barroselas Famalicão Bragança Gil Vicente
9.ª JORNADA Pontos Jogos
Classificação
Sp. BragaVarzimV. GuimarãesGil VicenteAD BarroselasMerelinenseVizelaMirandelaFamalicãoMarinhasLimianosBragança
3027221816161299843
101010101010101010101010
11.ª JORNADA Pontos Jogos
ClassificaçãoNacional Juniores B
Próxima Jornada
Resultados
Sp. BragaV. GuimarãesVarzimVizelaPenafielGil VicenteFreamundeRio AveChavesBragançaDiogo CãoVitorino de Piães
28242221201716139953
111111111111111111111111
Vizela Penafiel
Diogo Cão Sp. Braga
V. Guimarães Chaves
4-23-12-32-05-03-1
Freamunde Gil Vicente Rio Ave Varzim Vitorino de Piães Bragança
V. Guimarães Sp. Braga
Diogo Cão Penafiel
Vizela Freamunde
14/1114/1114/1114/1114/1114/11
Chaves Vitorino de Piães Varzim Rio Ave Gil Vicente Bragança
Futsal – III Divisão
Próxima Jornada
ResultadosMondim de Basto
Contacto Fundação MC
Piratas de Creixomil Macedense
Valpaços Futsal Ambos os Rios
7-22-24-33-16-12-62-4
CF Nogueirense Paredes CCDAT EPB Gualtar Amigos De Cerva Desp. Aves C. Ansiães
CF Nogueirense Paredes
CCDAT EPB Gualtar
Amigos De Cerva Desp. Aves C. Ansiães
06/1106/1106/1106/1106/1106/1106/11
Ambos os Rios Mondim de Basto Contacto Fundação MC Piratas de Creixomil Macedense Valpaços Futsal
3.ª JORNADA Pontos Jogos
Classificação
Desp. AvesMacedenseContactoFundação MCC. AnsiãesValpaços FutsalPiratas de CreixomilAmbos os RiosCCDAT EPBMondim de BastoParedesGualtarAmigos De CervaCF Nogueirense
99776663332000
33333333333333
Futsal – I Divisão
Próxima Jornada
ResultadosBenfica Boticas
AMSAC Inst. D. João V
Mogadouro Sporting
AD Fundão
6-113-43-92-23-45-17-2
Freixieiro Alpendorada Belenenses FJ Antunes Vit.Olivais Modicus Rio Ave
Benfica Alpendorada
Belenenses FJ Antunes Vit.Olivais
Modicus Freixieiro
06/1106/1106/1106/1106/1106/1106/11
Boticas AMSAC Inst. D. João V Mogadouro Sporting AD Fundão Rio Ave
6.ª JORNADA Pontos Jogos
Classificação
BelenensesBenficaAD FundãoInst. D. João VSportingFreixieiroBoticasVit.OlivaisModicusFJ AntunesAMSACRio AveAlpendoradaMogadouro
1616121110987774430
66564566666666
Golos: 0-1 Rondinelle 7’, 1-2 Kuca 18’,0-3 Rui Borges 20’, 1-3 Tó Coentrão 37’.
Disciplina: Sobrinho 22´, Vaz Tê 34’, Re-nato 37’, Zé Luís 44’, Nana K 74’, Filipe 73’, Ruca 77’, Paulo Roberto 83’, Hélder Silva 90’+3’.
Campeonato Nacional da III Divisão
Jogo no Complexo Desportivo de Fãoárbitro: Cláudio Silva (A. F. Bragança)
E Q U I P A S
João FerreiraRui Moreira
RudyQuim (Filipe int)
SobrinhoLuís
AbílioHélder SilvaTó Coentrão
(Ruca 77’)Zé Luís
(Kevin 69’)Luís Andrade
ArmandoJonasNana KRui BorgesVaz Tê(Vicente 59’)Renato(Rui Lopes 70’)Paulo RobertoRondineleDallyNeloKuca (Maktar 88’)
T R E I N A D O R E S
João Marafona Luís Guerreiro
1 FÃO
MIRANDELA
Liderança conquis-tada à chuva
tos e pelas condicionantes do terreno, que João Ferreira e Armando não deixaram que inflacionassem o resultado.
Vencedor justo, num jogo que foi uma lição a todos os níveis daquilo que deve ser o futebol, de que nos permitimos destacar o fair play e a atitude, com um sublinhado espectacular na cultura táctica e saber estar na alta competição dos dois técnicos, coresponsabilizandose na festa do futebol.
Quanto aos árbitros, um trabalho de qualidade muito alta, principalmente pelas dificuldades impostas pelo terreno a propiciar o choque, mas que os atletas facilitaram com o seu carácter e cultura competitiva.
Fernando Cordeiro
Foi um jogo digno de qualquer primeira liga em organização defensiva, luta do meio campo e exploração do ataque.
E se a isto tudo somarmos o temporal que se abateu sobre Fão, não podemos deixar de o considerar um espectáculo de qualidade imensa, que se assumiu como um cartão de visita e um hino ao futebol espectáculo altamente competitivo.
Com uma entrada muito forte e a saber explorar muito bem as diagonais rasgadas para as costas da defensiva adversária, os forasteiros exibiramse de forma deslumbrante na qualidade, velocidade e eficácia na eficiência. Construíram um resultado tranquilo, assente em 3 golos muito bem montados e finalizados com frieza e qualidade técnica. Re
z Mirandela fez a festa em Fão
agem muito bem os anfitriões e logram reduzir para 13, deixando excelentes respectivas para a etapa complementar.
Nos últimos 45’ + 5’ de compensação as expectativas não foram goradas. Emoção em velocidade e o golo a ameaçar em cada lance foi a palavra de ordem. Os minhotos assumem a iniciativa, organizandose muito bem os transmontanos, em rigor e na transição em velocidade colaborando tacticamente na cedência do meio campo, proporcionando um espectáculo de rara beleza e qualidade muito alta.
Houve muitas situações de golo, quatro delas de ruptura perpetradas pelos forasteiros, proporcionadas pela intensidade imposta pelos atletas de ambos os conjun
3
Futsal
A Escolinha de Futsal Arnaldo Pereira prepara o regresso aos treinos. Avizinhase uma época de novos desafios e o reencontro de amigos no retomar de um caminho de aprendizagem. Desde Setembro de 2008 que a Escola faz com regularidade a formação/competição de jovens e atletas em Futsal.
“Por mais difíceis que sejam os nossos dias, com rigor, determinação e empenho, conseguemse sempre encontrar soluções”, refere uma nota da direcção.
Regressoà Escolinha
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
NORDESTE DESPORTIvO
Num jogo nem sempre bem disputado, o Moncorvo alcançou em Argozelo um triunfo importante, que permite à turma do sul do distrito manter a liderança, a par com o Morais. Na primeira parte o jogo foi de domínio repartido, com o Moncorvo a criar as melhores situações de golo, mas foram os da casa que inauguraram o marcador através de uma grande penalidade. Kita foge para a área e foi tocado por Cardeal, seguido de amarelo e penalti superiormente marcado por Samuel.
Ao golo do Argozelo, respondeu o Moncorvo, com Branquinho a aproveitar uma desatenção dos defesas da casa e sem oposição a restabelecer a igualdade. Foi uma boa primeira parte com mais possibilidades de golo para as duas equipas, mas nas balizas estiveram dois bons guardaredes e o empate era justo.
Campeonato da Associação de Futebol de Bragança / I Divisão 1 3ARGOZELO
MONCORVO
Jogo no Campo do Argozeloárbitro: Rui Dias (A. F. Bragança)
E Q U I P A S
Pedro VilaZamalekVidinha
Joel JarreteSamuel
KitaZézé
FilipeLuís Pires
CoelhoPalhau
-Serginho
Rato
CarlitosCardealZé BorgesPedro BorgesFlávioPaulo DoresAndré PintoLuís AlvesCarlosAlexBranquinho-TagoyTiago Pinto
T R E I N A D O R E S
A. Forneiro Sílvio Carvalho
Grande jogo, vencedor certo
Golos: Samuel (gp) 30”, Branquinho 43””, Flávio 56”, Carlos 84”.
b a i x a d o os braços d u r a n t e o jogo, só que a experiência e o pragmatismo da equipa do Moncorvo valeu três pontos.
É de ter em conta que o campeão vendeu cara a derrota num g r a n d e
jogo, pela agressividade positiva e entrega de todos. O resultado não pode sofrer contestação, mas 0 3-2 ficaria melhor no placar.
Rui Dias mostrou que não é por acaso que passou na 1ª
categoria. Deixou jogar ao máximo e fez uma arbitragem de qualidade superior. No penalti está muito perto e possivelmente outro sobre Palhau, mas aí sem possibilidades para ver. Na verdade, este Moncorvo sobreviveu a todo e é mesmo uma equipa de ferro, porque fisicamente são soberbos.
Vitor Aleixo
z Futebol espectáculo no Campo das Minas
No segundo tempo, os pupilos orientados por Sílvio Carvalho estiveram melhor, tiveram algumas situações de golo e conseguiram mesmo dar a volta ao marcador, com golos de Flávio e Carlos.
O Argozelo ia levando perigo à baliza de Carlitos através de algumas jogadas de contra – ataque, mas que não tiveram efeitos práticos. A vitória do Moncorvo foi justa, embora a equipa da casa nunca tenha
VARANDAS DE VIDRO
�0 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE DESPORTIvO
Campeonato da Associação de Futebol de Bragança / I Divisão: Sendim, 1 – Rebordelo, 3
Outono
Foi um jogo entretido, com golos, empenho e momentos de bom futebol de ambos os conjuntos. Começou mais pressionante a equipa da casa, a tentar colocar problemas à defesa contrária, com lançamentos longos bem medidos para o seu avançado. O campo não permitia grandes veleidades com a bola no solo, devido às poças de água, mas aos poucos o jogo foi assentando. E assim fez o próprio Rebordelo, que começou a ganhar as segundas bolas e a lançar ataques rápidos venenosos. Foi rápido que o jogo tomou outro rumo e os golos começaram a surgir. O primeiro aconteceu a meio do primeiro tempo, numa assistência de Nuno II e golo de Peseta, que com calma para no peito e bate o guardião da casa.
O Sendim estava a ter enormes di
Rebordelo acordou
ficuldades em reverter a situação, não conseguindo oporse a um Rebordelo bem organizado e compacto, que continuava a carregar e a criar oportunidades. Adivinhavase o segundo golo, que acabaria por surgir por João I, num tiro do meio da rua com as medidas certas. Estava feito o 02 e o intervalo à porta.
No segundo tempo esperavase a resposta do Sendim e mais contenção do Rebordelo, o que acabou por acontecer. O Sendim quis tomar conta do jogo e o Rebordelo consentiu, tentando manter a toada para no erro do adversário atacar rápido. O Sendim lançou-se no ataque, criando dificuldades para os visitantes, até que num bom lance conduzido pela direita, o extremo sendinês cruza tenso ao segundo poste e surge o 12.
A partir daí o jogo arrefeceu, muito por culpa do Rebordelo,m que começou a circular mais a bola e a ter mais tempo de posse. O jogo voltou a equilibrar, e num canto aos 80min surge o 1-3 final por Bruno.z Sendim não conseguiu travar ataque do Rebordelo
Golos: Michel 23”, Eduardo 35”, Jorginho 76”, Karaté 87”.
Campeonato da A. F. Bragança / I Divisão
Jogo no Campo do Carçãoárbitro: Pedro Lopes (A. F. Bragança)
E Q U I P A S
FevereiroDavidNeca
MarinVitinho
PimparelVictor
HuguinhoGil AzevedoJean Michel
TaponaEvanilton
LouçanoAdolfoMichelFernando SilvaKarateEduardoLuizinhoLuís PauloSimankaFrutuosoOusamanJorginhoRicardinho
T R E I N A D O R E S
L. F. Santos Marcelo e Genésio
0 CARÇÃO
MORAIS
Marcar e gerir
não pode fazer tudo. Os técnicos de Morais aproveitaram para gerir o grupo de trabalho, ficando de fora o guardião, Armando, entre outros jogadores, como Bernardino e Jorginho.
Três golos de bola parada foram suficientes para o Morais descansar com o Carção num péssimo pelado. Boa entrega dos jogadores e boa arbitragem de Pedro Lopes.
Após os primeiros dois golos de cabeça, na sequência de dois cantos, e o 3.º livre
z Carção sem argumentos para o Morais
directo de Jorginho, Karate fez o 40 já num período de total d e s c o n tracção.
Não foi um jogo muito difícil para o
Morais, que depressa se
colocou em vantagem, para não sofrer qualquer dissabor. O campo não ajuda à prática de um bom futebol, mas na verdade, esse não foi um grande problema.~
O Carção teve alguns períodos de bom jogo, mas Jean Michel não é Deus e sozinho
4 A. F. B. / I Divisão: Alfandeguense, 2 – Vimioso, 1
Mais um bom jogo de futebol no Distrital de Bragança, com o resultado a ser a prova inequívoca de maior equilíbrio entre as equipas.
O Vimioso pegou no jogo, marcou por Rogério com um cruzamento ainda a tocar em dois jogadores do Alfandeguense. A resposta não demorou com o golo de Tó Mané de grande penalidade, já depois de Jaime ter visto o segundo amarelo. Jogo muito repartido, com a equipa da casa a aproveitar um lance de JP e a marcar o 21, que se aceita.
O Vimioso esteve 65” com 10 jogadores e lutou até ao fim.
Alfândega dá cartas
Pedrinha foi o jogador mais influente na equipa visitante. Já na equipa da casa, Joaquim Barros jogou do banco para a vitória com a entrada de JP. Nos visitantes até pode ficar uma questão: não seriam candidatos se marcassem as oportunidades de golo que criam? E o ARA não seria pela capacidade de formação e das suas belíssimas instalações?
z ARA desequilibrou jogo
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE �1
NORDESTE DESPORTIvO
Ô.’.ARGOSELOÔ.’.ARGOSELOC h u r r a s c a r i a . – . R e s t a u r a n t
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Num campo que mais parecia um “lameiro”, entrou melhor no jogo o GD Chaves, que nos primeiros minutos teve duas oportunidades de inaugurar o marcador, não fossem as superiores defesas do guardaredes André.
Com o passar dos minutos, o terreno tornouse ainda mais difícil. Numa jogada de contra ataque, o Chaves chegou ao 10, por Moutinho, tendo o Bragança acusado em demasia o golo. Passados 5 minutos, Francisco marcou o 2.º golo, de livre directo sobre a linha de área. De seguida o técnico do Bragança fez entrar Zé Pedro, que fez um passe a rasgar
Campeonato Nacional de Juniores B 3 1CHAVES
BRAGANÇA
Jogo no Estádio do Chavesárbitro: Jorge Fernandes (A. F. Braga)
E Q U I P A S
RatoVasco
CristianoDani
ArnaldoPedro
FranciscoCaneloMiccoli
DiogoMoutinho
HélderRicardoÁlvaro
AndréIvoEstevesParreirasRicardoTrigoCedasPraçaRuiAlbuquerqueZé PortugalZé PedroGonçaloLuís Pires
T R E I N A D O R E S
Silvino Alves
Jogar num lameiro
Golos: Samuel (gp) 30”, Branquinho 43””, Flávio 56”, Carlos 84”.
Chaves em sentido, tendo o Bragança a sua melhor oportunidade de golo na marcação de um pontapé de canto, por Trigo, que só a boa defesa de Rato impediu. No reinício da segunda parte, logo aos 3 minutos, Zé Pedro reduz para o Bragança, demonstrando o seu sentido de oportunidade e classe ao fazer a bola passar por cima de Rato com um pequeno to
que. O Chaves acusou muito
este golo, tendo o Bragança
toda a defesa do GD Chaves, que só não deu golo pela atrapalhação de Rui Alves, com a
colaboração do mau estado do terreno.
Este lance colocou o GD
z GDB pôs Chaves em sentido na segunda parte tomado conta do jogo.A incerteza no resultado
mantevese até 5 minutos do fim, com o golo de Canedo para o Chaves.
Juvenis: Alfandeguense, 3 – Montes de Vinhais, 3
O ARA abriu o marcador numa situação de bola parada, num lance em que a equipa visitante defendeu de forma passiva e ineficaz para travar os adversários. Pouco depois o Montes de Vinhais chegou ao empate, por Ricardo, oportuno na recarga a um penalti bem defendido pelo guardaredes da alfandeguense. O jogo arrefeceu, os ataques dos visitantes era parados por sucessivos foras de jogo, falta de concentração dos avançados e muita coordenação dos defesas locais. A acabar a primeira parte, os locais chegam à vantagem por 21, noutro lance de bola parada.
No segundo tempo, o jogo
Golos e emoção
parecia perdido para os Montes de Vinhais, até à mexida do treinador, que foi audaz ao alterar o sistema táctico de 433 para 352, apostou nas alas e em mais um jogador para incomodar a defesa contrária. As mexidas fizeram mossa na equipa do ARA, que foi encolhendo, e os Montes de Vinhais tomaram conta do jogo, até que nos últimos 10 minutos surgiram dois golos de rajada.
z Montes de vinhais pressionou até ao fim
Campeonato Nacional de Iniciados
Jogo no Campo do Centro Educ. Especialárbitro: Fernando Lhano (A. F. Bragança)
E Q U I P A S
AndréRui Paulo
JorgeEstevesVinhas
João HenriqueSérgioNuno
Hugo LopesMadureira
Miguel BrásKika
Fábio
DavidDiogoVictor JoãoGonçaloJoaquimRodriguesTiago NovaisRafaelGambôaManuelEdúEduardo
T R E I N A D O R E S
Betinho Antas F. Tobias
0 BRAGANÇA
VARZIM
Um mar de futebol
para Vinhas, que agrediu um varzinista sem bola.
Este bem o juiz F Lhano, que deixou jogar à bola e acabou por fazer muito bem o seu trabalho.
O encontro foi muito difícil para o GD Bragança, que sofreu com o temporal e não conseguiu segurar o jogo, mas andou lá perto. Só aos 30” o Varzim marcou o primeiro golo, sem grandes possibilidades para o guardaredes da casa, que acabou por ser o melhor em campo na sua equipa.
Nos poveiros as palavras vão todas para Rafael, um ponta de lança com tudo para
z varzim arrasador
triunfar no futebol. Dribla, finta, faz desmarcações, respira força física e demasiada velocidade para um jovem da sua idade.
A sua grande exibição foi coroada com 3
golos e muitos outros tiveram o poder do guardião da casa para evitar.
Bom ambiente no CEE. Apesar do temporal, dezenas de espectadores não se deram por vencidos e apoiaram incondicionalmente a equipa.
Numa oportunidade de golo para o Bragança, Nuno, isolado na pequena área, falhou escandalosamente e, mais tarde, veio um vermelho
5
Golos: Manuel 30”, Rafael 35”, 53”, 60”, Joaquim 43”.
Disciplina: Vermelho directo para Vinhas aos 90+2’.
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
NORDESTE DESPORTIvO
aboratório de Análises Clínicas
do Tâmega, Lda.
Futebol
Pedro José tem 10 anos, joga a médio e assinou contrato pelo Benfica por duas épocas. No entanto, o GD Bragança vai contar com o jovem médio em mais uma época, que por motivos escolares alinhará no Distrital de Benjamins.
Tem boa visão de jogo e há muito que andava a ser seguido por observadores de várias equipas, mas escolheu o Benfica, por ser o seu clube.
Apesar da tenra idade, tem uma boa visão de jogo e a técnica faz dele um artista.
De Bragançapara o Benfica
z Pedro José assinou por duas épocas
Futsal: Taça da A.F.B.
O Mogadouro ficou pelo caminho e logo frente a uma equipa que este ano nada tem feito para marcar golos. Exemplos: só do Belenenses o Alpendurada “levou” 174. Tem sofrido goleadas infernais, mas em Mogadouro a sorte virouse do avesso e a equipa da casa deixou a Taça.
Foi uma injustiça, mas a bola é assim. Artur Pereira não consegue mostrar a qualidade do futsal com golos e o treinador começa mesmo a pensar se não será melhor ir à bruxa!
Não será melhorir à bruxa?
Golos: Rafael 5”, Carrasco 14”,25”,34” Cruz 25”,Diogo Silva 29”,Rui Portela 37”.
Futsal: Campeonato Distrital
Jogo no Pavilhão de Freixoárbitros: Frederico Pires e
Susana Rodrigues (A. F. Bragança)
Carlos Madureira Parentovic
5 2POIARES
PIONEIROS
Experiênciafaz resultado
A turma dos Pioneiros/Habinordeste perdeu um jogo em que poderia ter pontuado. A grande diferença foi a experiência desta equipa de Freixo, com jogadores com mais de 10 e 15 anos de modalidade, alguns deles na casa dos 40, com muito tecnicismo e, acima, de tudo saber esperar pelo erro do adversário.
Apesar dos Pioneiros/Habinordeste abrirem o marcador cedo, não conseguiram matar o jogo nos momentos chave e perderam com justiça, apesar do resultado ser muito dilatado.
E Q U I P A S
Paulo FerreiraDiogo Silva
C piresCarrasco
HugoRui PortelaHugo Pires
NascimentoBata
SerginhoChecoTiago EstrelanteRafaelBruno SilvaRubenWeldonCruz
T R E I N A D O R E S
z Equipa de Artur Pereira abandona Taça z Na época 2010-2011, os violetas passam a designar-se Pioneiros/Habinordeste
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
NORDESTE DESPORTIvO
Com o equilíbrio a impor-se no jogo, as excelentes jogadas construídas no ataque às balizas, morriam no contra golpe ou com os keeper’s a brilhar, daí os golos terem aparecido depois dos 10’ e em pequena quantidade.
Futsal: Campeonato Distrital 1 4CARVIÇAIS
MIRANDELA
Jogo no Jogo no pavilhão de Carviçaisárbitro: Sérgio Lameiras (A. F. Bragança)
E Q U I P A S
PedroBruno (cap)
XanoJardel
Bozingua Jesualdo
MangaGomes
FeijóDiogo
JocaPedro (cap)PiKaZézé,De SáCunhaLopesFrançoisEdgarVeigaHugoDavid
T R E I N A D O R E S
Chico Brás Miguel Ângelo
Competição espectáculo
Golos: 0-1 Hugo 13’, 1-1 David 18’, 1-2 e 1-2 De Sá 19’ e 39’, 1-2 Hugo 37’.
Disciplina: Jardel 5’, Bozingua 8’, François 33’, Xano 34’, Pika 37’.
z Futsal Mirandela exibiu um plantel mais coeso
Rua 15 de OutubroTel. 279 342 134
M O G A D O U R O
– Champinhões c/ Bacon
– Portobe l lo Recheados c/ Alhe i ra
– Portobe l lo Gui sado
– Repolgas Gui sadas
Golos: Matos 16”, Paulo 26”, João 32”.
Futsal: Campeonato Distrital
Jogo no Pavilhão de vimiosoárbitros: Frederico Pires e
Susana Rodrigues (A. F. Bragança)
M. Nascimento Nelson Carvalho
2 1VIMIOSO
TORRE D. CHAMA
Boa estreiaO treinador da
equipa da casa, com 33 anos, conta no seu currículo um título de campeão distrital pela Habinordeste, há 5 épocas atrás. Depois desapareceu da modalidade e está de volta para tomar conta do Vimioso.
Manuel do Nasci
E Q U I P A S
LuísMatos
BetoHugo
CavaleiroPauloTiagoFábio
Hugo II
BolhaPaulinhoPiresFilipeLuísJoão I João IIHugoRui
T R E I N A D O R E S
z Torre D. Chama aposta no futsal
mento ganhou na estreia e o pavilhão de Vimioso acabou por ter muita gente movida pela curiosidade. Os golos saíram de três boas jogadas e os postes tremeram por 4 vezes, duas para cada lado.
A arbitragem brilhou, porque não se deu por ela.
Veteranos:GDB, 2 – Aves, 7
O tempo não era agradável, mas houve, sobretudo na primeira parte, uma boa entrega dos visitantes que não perderam tempo e ganharam espaço no marcador.
Na 2ª parte, conversa de Luís Parente com os jogadores da casa e o parcial foi de 21. Apesar do mau tempo, os visitantes mostraram uma alegria e uma capacidade de boa disposição, sã e forte. Do lado do Bragança poucos jogadores e alguma pressão pela goleada em especial nos primeiros 45”. Assis volta a mostrar a sua categoria fora e dentro do campo.
De notar que, quando chove, o campo do CEE deixa de ser sintético para ser piscina…
Avesde rapina
Na etapa complementar o filme não mudou, enriquecendo o jogo espectacular, tendo como único senão a falta de público perante níveis tão elevados do futsal praticado.
O Carviçais deu mos
tras de ter grande ambição para esta época e vai ser uma equipa a imporse, está muito arrum a d i n h a , a p r e s e n t a e x c e l e n t e s níveis físicos, confiança, organização e atrevimento ofensivo, a que terá faltado a sorte no sorteio dos jogos
defrontando logo de inicio uma equipa como o Mirandela. Que com um plantel mais homogéneo, conseguindo a simbiose perfeita em experiencia e juventude, se exibe com a qualidade de sempre sendo uma candidata natural,
mas exibindo aquela particularidade que lhe vinha faltando nos últimos campeonatos, e que Joca e Pika sublinham em segurança e intensidade.
Resultado e vencedor justos, num jogo que deixou excelentes indicações das duas equipas para um campeonato com ambições muito grandes.
Fernando Cordeiro
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
PUBLICIDADE
Jornal nordeste – semanário regional de informação n.º 730 de 3 de novembro de 2010
OBRA SOCIAL PADRE MIGUELInstituição Particular de Solidariedade Social
•Pessoa Colectiva N.º 503 376 710
Francisco José Terroso Cepeda, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral da Obra Social Pa-dre Miguel, nos termos estatutários, convoca todos os associados desta IPSS, para estarem pre-sentes na reunião ordinária da Assembleia-Geral, que terá lugar no Centro Social Padre Miguel, na Estrada de S. Lázaro, Quinta dos Coelhos, 5300 – Bragança, no dia 15 de Novembro de 2010, pelas vinte horas e trinta minutos, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS1 – Apreciação e votação do Plano de Actividades e da Conta de Exploração Previsional e
Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos para o ano económico de 2011;2 – Outros assuntos de interesse para a Instituição.Se à hora marcada não houver quorum, a Assembleia-Geral funcionará passados 30 minutos,
com qualquer número de sócios presentes.
Bragança, 20 de Outubro de 2010
C O N V O C A T Ó R I A
O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral,Prof. Dr. Francisco José Terroso Cepeda
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas noventa e quatro a noventa e cinco do respecti-vo livro número cento e cinquenta e três, A) JOSÉ CARLOS RODRIGUES, NIF 222 363 517, solteiro, maior, natural da referida freguesia de Pinela, on-de reside quando em Portugal, residente habitualmente em 23, Allée Louis Janny, 93390 Clichy-Sous-Bois, França; e
B) VÍTOR MANUEL DOS SANTOS RODRIGUES, NIF 191 305 251, solteiro, maior, natural da citada freguesia de Pinela, onde também reside quando em Portugal, residente habitualmente em 124 Boulevard Diderot, 75012 Paris, França, declararam:
Que, com exclusão de outrem, os seus representados são donos e legí-timos compossuidores, na proporção de metade indivisa para cada um, do prédio rústico, composto de terra de cultura, com área de sete mil metros quadrados, sito em “Vale”, freguesia de Pinela, concelho de Bragança, a confrontar de norte e nascente com Estrada Municipal, sul com Viriato do Nascimento Rodrigues e poente com caminho, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 434, com o valor patrimonial tributário de €10,81 e o atribuído de vinte euros.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido, em comum e partes iguais, no
ano de mil novecentos e nove, metade indivisa por José Manuel Rodrigues, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Pinela, e a restante me-tade indivisa por Francisco Pereira, casado, residente na dita freguesia de Pi-nela, por contratos de compra e venda meramente verbais, nunca tendo che-gado a realizar as necessárias escrituras públicas.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove passaram a usufruir o referido terreno na aludida situação de composse, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começan-do por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e pro-dutos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhes pertencer e de serem seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamen-te, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conheci-mento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal composse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do di-to prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 26 de Outubro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
Cartório Notarial
Helena de Barros Guerra (Notária)EXTRACTO
Certifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada em vinte e nove de Outubro de dois mil e dez, exarada a folhas cento e quatro, do livro de notas cento e sessenta, deste Cartório, foi feita uma justificação, na qual, Ma-ria de Lurdes Lopes Palhau Madeira, contribuinte fiscal número 145 540 120, portadora do B.I. n.º 3590825, emitido em 07.06.2004, pelos S.I.C do Porto, natural da freguesia e concelho de Mogadouro, casada com Júlio César Pires Madeira (NIF 116 766 883), sob o regime da comunhão de adquiridos, residente na Rua Oliveira Monteiro, n.º 255, 2.º andar, Porto; e Maria Isabel Lopes Palhau Mora, viúva, contribuinte fiscal número 108 182 690, portadora do B.l. n.º 1923893, emitido em 25.01.2007, pelos S.I.C do Porto, natural da freguesia e concelho de Mogadouro, residente no Largo das Tílias, n.º 207, 4900-012 Afife, Viana do Castelo, declararam que, com exclusão de outrem, são as únicas do-nas e legítimas possuidoras de um prédio urbano, composto de palheiro com logradouro, sito na Rua do Cachão, freguesia e concelho do Mogadouro, não descrito na Conservatória do Registo Predial do Mogadouro, com a área coberta de vinte e cinco metros quadrados e descoberta de quatrocentos e oitenta metros quadrados, a confrontar de Norte com Carlos Alberto Silva, de Sul com Rua do Cachão, de Nascente com Manuel Luís Varandas e Abel Neves e de Poente com Maria Isabel Lopes Palhau Mora e Maria de Lurdes Lopes Palhau Madeira» inscrito na matriz rústica em nome das justificantes sob o artigo 3129,
com o valor patrimonial e atribuído de cinco mil setecentos e setenta euros e cinquenta e oito cêntimos.
Que adquiriram o mencionado prédio, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e nove, em dia e mês que não podem precisar, por doação verbal de seus pais, Aníbal Augusto Palhau e mulher Beatriz dos Anjos Lopes ca-sados que foram segundo o regime da comunhão geral de bens e residentes na Rua da República, n.º 24, Mogadouro, inexistindo, contudo, título formal que comprove esta transmissão.
Que desconhecem quem foram os ante-possuidores de seus pais, desco-nhecendo mesmo como tal prédio veio à posse dos mesmos.
Que em consequência da doação assim efectuada, elas justificantes, sem-pre estiveram e se têm mantido na posse e fruição do indicado prédio há mais de vinte anos, usufruindo por isso de todas as utilidades por ele propor-cionadas, pagando os respectivos impostos, vedando-o, e administrando-o com ânimo de quem exercita direito próprio, pacificamente porque sem vio-lência, pública e continuamente, com conhecimento de toda a gente e sem qualquer interrupção ou oposição de quem quer que seja.
Que dadas as enumeradas características de tal posse adquiriram o menciona-do prédio por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de proprieda-de, para efeitos de primeira inscrição no Registo Predial, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
Está conforme o original.Cartório Notarial de Helena de Barros Guerra, aos vinte e nove de Ou-
tubro de dois mil e dez.A Notária,
Helena de Barros Guerra
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura
de hoje, exarada de folhas cento e dezasseis a cento e dezassete do res-pectivo livro número cento e oitenta e dois, VÍTOR MANUEL RODRI-GUES MOREIRA, NIF 207 984 549, divorciado, natural de França, resi-dente na freguesia de Coelhoso, à Rua do Cousso, n.º 15, concelho de Bra-gança, declararam:
Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio ur-bano, composto de edifício de dois pisos, com a superfície coberta de qua-renta e sete vírgula cinquenta metros quadrados, sito na Rua do Cousso, fre-guesia de Coelhoso, concelho de Bragança, a confrontar de norte e sul com herdeiros de Clara Anunciação Aleixo, nascente e poente com rua públi-ca, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, con-forme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 455, com o valor patrimonial tributário de €2040,00 e idênti-co atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e nove, ainda no estado de solteiro, tendo posteriormente casado com Sandra Sá sob o regime de comunhão de adquiridos, actualmente dela divorciado, por Be-
atriz da Veiga, já falecida, residente que foi na aludida freguesia de Coelho-so, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a reali-zar a necessária escritura pública.
Que, assim não é detentor de qualquer título formal que legitime o domí-nio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e nove, passou a utilizar a referida casa, gozando de todas as utilida-des por ela proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando regu-larmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem vio-lência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 26 de Outubro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
Jornal nordeste – semanário regional de informação n.º 730 de 3 de novembro de 2010
MUNICÍPIO DE ALFÂNDEGA DA FÉC Â M A R A M U N I C I PA L
D I V I S Ã O D E U R B A N I S M O ( D U )
A V I S ONos termos do n.º 2 do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, torna-se
público, que a Câmara Municipal de Alfândega da Fé, emitiu em 15 de Outubro, o ADITA-MENTO ao Alvará de Licenciamento de Loteamento Urbano sem Obras de Urbanização n.º 1/2010, que assino e faço autenticar, a MANUEL ANTÓNIO CIPRIANO, residente em Lisboa, portador do Bilhete de Identidade N.º 3144600 e NIF – 121920275, relativo ao reparcelamen-to urbano, para constituição de um lote, de 2 (dois) prédios sitos em “Rua do Cruzeiro”, na freguesia de Eucísia, concelho de Alfândega da Fé, descritos na Conservatória do Registo Predial de Alfândega da Fé sob os n.os 699 e 700 / 20070124, a que correspondem os artigos urbanos n.os 231 e 16, respectivamente, que consiste no seguinte:
Área total a reparcelar = 177,40 m2; Constituição de 1 lote para edificação urbana (1 fogo: edificação principal); Área total do lote = 177,40 m2; Área total de implantação máxima (polígo-no de base) = 106,44 m2 (índice = 0,60); Área total de construção = 212,88 m2 (índice = 1,20) e com a Área descoberta (logradouro) de 70,96 m2.
De acordo com o Plano Director Municipal de Alfândega da Fé, o local pretendido para a Operação de Loteamento está classificado como Espaço Urbano, sendo cumpridas as dispo-sições aplicáveis a este tipo de espaços (artigos 33.º a 38.º), assim como os demais parâme-tros aplicáveis às operações de loteamento a realizar nas aldeias (artigo 87.º – n.º 1), nomea-damente: o número de pisos propostos para a edificação (2 pisos); a percentagem da área de implantação no lote (60,0% — a percentagem de implantação respeita a área de implantação das construções pré-existentes que se pretendem demolir) e o alinhamento dominante das fa-chadas (de acordo com a malha urbana consolidada); a tipologia da edificação (“Habitação”).
O licenciamento da operação de loteamento foi concedido por deliberações da Câmara Municipal proferidas em 28/04/2010 e 26/07/2010, e respeita os pareceres favoráveis emitidos pela Divisão de Urbanismo da Câmara Municipal, em 22/04/2010 e 20/07/2010, respectiva-mente.
A realização do loteamento fica sujeita às seguintes prescrições:É autorizada a constituição de 1 lote de terreno para construção urbana, denominado
“LOTE 1” e identificado através das áreas e confrontações seguintes:LOTE 1 – Com a área de 177,40 m2, destinado à construção de uma habitação unifami-
liar; com a área máxima de implantação de 106,44 m2; com a área máxima de construção de 212,88 m2 — habitação composta por 2 pisos — e com a área descoberta (logradouro) de 70,96 m2, a confrontar de Norte com Américo Vieira, Sul com Maria Cândida Gama, Nascente com o próprio e Poente com Angélica Martins.
Paços do Município e Divisão de Urbanismo, 22 de Outubro de 2010.
O Vereador do Urbanismo,Eduardo Manuel Dobrões Tavares
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritu-
ra de hoje, exarada de folhas quarenta e seis a quarenta e nove do res-pectivo livro número cento e oitenta e dois, LUÍSA DA CONCEIÇÃO FERNANDES VAZ, NIF 178 424 048, casada com Fernando Gonçalves de Oliveira sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da fregue-sia de Milhão, concelho de Bragança, residente na Rua Antero de Quen-tal, n.º 895, habitação 4, freguesia de Paranhos, concelho do Porto, titu-lar do bilhete de identidade número 7139567, emitido em 10.4.2003 pelos S.I.C. do Porto, que outorga por si e na qualidade de procuradora de seu referido marido FERNANDO GONÇALVES DE OLIVEIRA, NIF 144 869 454, natural da freguesia de Massarelos, concelho do Porto e consi-go residente, declarou:
Que, com exclusão de outrem, ela e o seu representado são donos e legí-timos possuidores e compossuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Milhão, concelho de Bragança:
número um – prédio urbano, composto de edifício de dois pisos, sito no “Bairro de Baixo”, com a superfície coberta de trinta vírgula cinquenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Mário dos Santos Vaz, sul com caminho e poente com Maria Clara Grande, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 384, com o valor patrimonial tributável de €1740,00 e idêntico atribuído;
número dois – metade indivisa do prédio rústico, composto de terra de
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n.º 730 de 3 de novembro de 2010cultura e pastagem, sito em “Carva”, com a área três mil e quarenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Manuel do Nascimento Mi-randa, sul com caminho e poente com Luís António Afonso, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 6437, com o correspondente valor patrimonial tri-butável de €4,15 e o atribuído de dez euros, sendo compossuidores da restante parte indivisa Maria José Fernandes e marido Bernardo preto, residentes em Vila Nova de Gaia, em morada que não podem precisar, pessoas com quem têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;
número três – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fon-te do Cano”, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confron-tar de norte com Anacleto Batista, sul com caminho, nascente com Mário dos Santos Vaz e poente com António dos Santos Costa, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 6608, com o valor patrimonial tributável de €2,02 e o atri-buído de dez euros;
número quatro – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Fonte do Cano”, com a área de cento e sessenta metros quadrados, a con-frontar de norte com Anacleto Batista, sul com caminho, nascente com Alber-tina de Jesus Costa e poente com Mário dos Santos Vaz, inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 6611, com o valor patrimonial tributável de €0,13 e o atribuído de dez euros;
número cinco – prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem, si-to em “Fonte do Cano”, com a área de mil novecentos e quarenta metros qua-drados, a confrontar de norte e poente com Anacleto Batista, sul com cami-nho e nascente com Adriano Augusto da Costa, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 6612, com o valor patrimonial tributável de €8,30 e o atri-buído de dez euros;
número seis – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fon-te do Cano”, com a área de trezentos e oitenta metros quadrados, a confron-tar de norte com ribeiro, sul com caminho, nascente com Claudino do Nasci-
mento Morais e poente com Mário dos Santos Vaz, inscrito na respectiva ma-triz sob o artigo 6622, com o valor patrimonial tributável de €4,65 e o atri-buído de dez euros;
número sete – prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Fonte do Cano”, com a área de trezentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com ribeiro, sul e nascente com caminho e poente com Luís António Afonso, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6623, com o valor patrimo-nial tributável de €4,40 e o atribuído de dez euros;
número oito – prédio rústico, composto de terra de pastagem com uma oli-veira, sito em “Fontainhas”, com a área de três mil e cem metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com caminho e poente com Cândido Nas-cimento Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6809, com o valor patrimonial tributável de €2,77 e o atribuído de dez euros;
número nove – prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Costa da Ponte”, com a área de catorze mil seiscentos e vinte metros quadra-dos, a confrontar de norte e nascente com Junta de Freguesia, sul com Comis-são Fabriqueira de Vilar – Milhão e poente com António José Fernandes, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 7135, com o valor patrimonial tributá-vel de €1,89 e o atribuído de vinte euros; e
número dez – prédio rústico, composto de terra de cultura e pastagem com oliveiras, sito em “Moreiras”, com a área de cinco mil novecentos e vinte me-tros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com Piedade dos Pra-zeres Fernandes, nascente com António José Fernandes e poente com Anacle-to Nascimento Baptista, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7503, com o valor patrimonial tributável de € 6,91 e o atribuído de dez euros;
não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, confor-me duas certidões que da mesma apresentam.
Que os identificados bens foram-lhes doados no ano de mil novecentos e oitenta e seis, já no estado de casados, por Mário dos Santos Vaz, pai da jus-
tificante mulher, residente na aludida freguesia de Milhão, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária es-critura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o do-mínio dos mencionados bens.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e seis, passaram a usufruir os referidos terrenos, um deles em situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, come-çando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramen-to das suas vedações, bem como a utilizar o referido edifício, gozando de to-das as suas utilidades, guardando nele seus haveres, efectuando regularmen-te obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danifi-cados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazen-do-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio dos mencionados prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 29 de Outubro de 2010
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
A N U N C I A R N U N C A F O I T Ã O F Á C I L :T e l . 2 7 3 3 2 9 6 0 0 • F a x : 2 7 3 3 2 9 6 0 1 • g e r a l @ j o r n a l n o r d e s t e . c o m
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
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corrido que seja o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execução supra re-ferenciada, nos termos dos art.os 812.º n.º 6 e 813.º n.º 1, ambos do C.P.C., sob pena de, não o fazendo, seguirem-se os termos do art.º 832 do C.P.C., sendo pro-movida a penhora dos bens necessários para garantir a quantia exequenda no montante de 33.326,88 € (trinta e três mil, trezentos e vinte e seis euros e oiten-ta e oito cêntimos), acrescida de 10%, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 821.º do C.P.C., honorários do Agente de Execução, que nesta data ascendem a 878,91 € (oitocentos e setenta e oito euros e noventa e um cêntimos), sendo ainda responsável por todas as despesas indispensáveis, inerentes à presente execução.
Nos termos do disposto no artigo 60.º do C.P.C. é obrigatória a constitui-ção de Advogado quando o valor da execução seja superior à alçada do tri-bunal de primeira instância.
Os duplicados do requerimento executivo e cópia dos documentos encon-tram-se à disposição do citando na secretaria do tribunal supra identificado.
A Solicitadora de Execução,Cristina Moreiras
Cédula Profissional: 3550
Processo: 707/08.4TBBGCExequente: BES – Banco Espírito Santo, S.A.Executados: Beatriz Valerie Alves dos Santos
Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o ausente Beatriz Va-lerie Alves dos Santos, com última residência conhecida em Av. Abade de Baçal, Lote 4, r/c, 5300-068 Bragança, para no prazo de VINTE DIAS, de-
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n.º 730 de 3 de novembro de 2010
CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA(ARTIGOS 248.º e 249.º do C.P.C.)
TRIBUNAL JUDICIALDE BRAGANÇA
2.º Juízo
(Segunda e Última Publicação)
Notário
Rodrigo António Prieto da Rocha PeixotoJUSTIFICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura outorgada hoje, la-vrada a folhas 143 e seguintes, do livro 155-E, deste Cartório, a cargo do Notário Lic. Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto, DELMINA CÂNDI-DA ANDRÉ, NIF 115 676 961, e marido, HUMBERTO DOS ANJOS LA-PO, NIF 115 631 224, casados em comunhão geral de bens, naturais, da fre-guesia de Valverde, concelho de Mogadouro, residentes na Rua Dr. Manuel Monteiro, n.º 63, 2.º, em Braga; VIRGÍNIA DOS ANJOS ANDRÉ, NIF 139 793 550 e marido, BELMIRO AUGUSTO CANCELA, NIF 139 793 542, casados em comunhão geral de bens, naturais daquela freguesia de Val-verde, onde residem, na Rua Guerra Junqueiro, n.º 39., DECLARARAM:
Que são actualmente, com exclusão de outrem, donos e legítimos possui-dores, em comum e partes iguais, dos seguintes imóveis, sitos na freguesia de Valverde, do concelho de Mogadouro:
UM – Prédio rústico denominado “Quintal”, com a área de cento e vinte e cinco metros quadrados, sito no lugar de Quinta de Baixo, a confrontar do Norte com Casimiro César André, do Sul com António Luís de Freitas, do Nascente com Francisco Pires e do Poente com o caminho, inscrito na ma-triz sob o artigo 312, secção A, sem valor patrimonial tributável actual, a que atribuem o valor de um euro.
DOIS – Prédio rústico de oliveiras, amendoeiras e árvores dispersas, com a área de dez mil oitocentos e doze metros quadrados, sito no lugar de Ca-nal, a confrontar do Norte com António Joaquim Lopes, do Sul com Carlos Alberto Morais Machado, do Nascente com José Fernandes Pires e do Poen-te com o rio, inscrito na matriz sob o artigo 365, secção A, com o valor patri-monial tributável de 99,56 €, a que atribuem igual valor.
TRÊS – Prédio rústico de amendoal, pomar de amendoeiras, com a área de quatro mil cento e vinte e cinco metros quadrados, sito no lugar de Cos-ta, a confrontar do Norte e Poente com Casimiro Henrique Morais Macha-do, do Nascente com Júlio Santos, e do Sul com Antero Luís Freitas, inscri-to na matriz sob o artigo 34, secção A, com o valor patrimonial tributável de 29,41 €, a que atribuem igual valor.
QUATRO – Prédio rústico de cultura arvense de oliveiras e amendoeiras, com a área de seiscentos e oitenta e sete metros quadrados, sito no lugar de Olmos Brancos, a confrontar do Norte com Francisco Amaro Pina, do Sul com Dulce Assunção Morais Machado, do Nascente com o caminho e do Poente com António Geraldes, inscrito na matriz sob o artigo 254, secção A, com o valor patrimonial tributável de 6,41 €, a que atribuem igual valor.
CINCO – Prédio rústico de cultura arvense e oliveiras, com a área de qua-trocentos e seis metros quadrados, sito no lugar de Barreiro, a confrontar do Norte com Aníbal Elísio Lopes, do Sul com Casimiro Henrique Morais Ma-chado, do Nascente com António Luís Freitas e do Poente com Francisco Maria Pires, inscrito na matriz sob o artigo 265, secção A, com o valor pa-trimonial tributável de 4,03 €, a que atribuem igual valor.
SEIS – Prédio rústico de horta, com a área de cento e vinte metros quadra-dos, sito no lugar de Quinta de Baixo, a confrontar do Norte com Maria An-tónia Geraldes, do Sul e Nascente com Casimiro Henrique Morais Macha-do, e do Poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 311, secção A, com o valor patrimonial tributável de 4,90 €, a que atribuem igual valor.
SETE – Prédio rústico de oliveiras, amendoeiras e pomar de amendoei-ras, com a área de quatro mil oitocentos e doze metros quadrados, sito no lu-gar de Arneiro, a confrontar do Norte com António Maria Cordeiro, do Sul com Manuel Joaquim Ferreira, do Nascente com Susana do Céu Lopes e do Poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 307, secção D, com o
valor patrimonial tributável de 45,63 €, a que atribuem igual valor.OITO – Prédio rústico de horta, amendoeiras e pomar de amendoeiras, com
a área de três mil e noventa e três metros quadrados, sito no lugar de Nogue-do, a confrontar do Norte com António Joaquim Lopes, do Sul com herdei-ros de Manuel Narciso Pires, do Nascente com António Maria Pires e do po-ente com Eurico Abílio Cordeiro, inscrito na matriz sob o artigo 528, secção D, com o valor patrimonial tributável de 39,47 €, a que atribuem igual valor.
NOVE – Prédio urbano, composto por palheiro, com a área coberta de quinze metros quadrados, sito no lugar de Santo André, a confrontar do Nor-te com caminho público, do Nascente com os proprietários, do Sul com ei-ras, e do Poente com Casimiro Machado, inscrito na matriz sob o artigo 233, com o valor patrimonial tributável de 45,83 €, a que atribuem igual valor.
DEZ – Prédio urbano composto por casa de habitação de dois andares, com a área coberta de trinta metros quadrados, sito no lugar de Santo André, a confrontar do Poente com caminho público e dos restantes lados com Lu-ís Maria Castro, inscrito na matriz sob o artigo 239, com o valor patrimonial tributável de 123,77 €, a que atribuem igual valor.
ONZE – Prédio urbano composto por casa de habitação de dois anda-res, com a área coberta de vinte e quatro metros quadrados, sito no lugar de Santo André, a confrontar do Norte e Sul com caminho público, do Nascen-te com Luís Morgado e do Poente com Luís Maria Castro, inscrito na ma-triz sob o artigo 240, com o valor patrimonial tributável de 123,77 €, a que atribuem igual valor.
DOZE – Prédio urbano composto por casa de habitação de dois andares, com a área coberta de trinta e seis metros quadrados, sito no lugar de San-to André, a confrontar do Norte com caminho público, do Sul com Olival das Chãs, do Nascente com Luís Cancela e do Poente com Eduardo Veiga, inscrito na matriz sob o artigo 213, com o valor patrimonial tributável de 166,29 €, a que atribuem igual valor.
O imóvel identificado sob o número QUATRO está descrito na Conserva-tória sob o número setecentos e trinta e nove/Valverde, incidindo sobre ele um direito de superfície, abrangendo uma oliveira, registado a favor de Ma-ria Albertina de Sá Morais Machado Ribeiro, casada no regime da comu-nhão geral de bens com Mário César de Miranda Ribeiro, residentes na Pra-ça da República, n.º 166, no Porto, pela inscrição AP um, de vinte e três de Agosto de mil novecentos e sessenta e oito.
Todos os restantes imóveis estão omissos na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro.
Eles justificantes, adquiriram os prédios por doação que deles lhes fize-ram os pais delas, Casimiro César André e mulher, Carmelina Augusta An-dré, há já mais de vinte e cinco anos, sem que tal doação tivesse sido redu-zida a escritura pública.
No entanto desde essa data, portanto há mais de vinte anos que eles, jus-tificantes, estão na detenção e fruição dos prédios.
Essa detenção e fruição foram adquiridas e mantidas sem violência, e exercidas sem oposição ou ocultação de quem quer que fosse, e sempre de forma ininterrupta.
Essa posse traduziu-se nos factos reveladores de uma normal utilização deles, cultivando-os, semeando-os e colhendo os frutos dos rústicos, utili-zando os urbanos na habitação, guarda de animais e de utensílios e produtos agrícolas, e pagando em relação a todos eles os inerentes impostos.
É assim tal posse pacífica, pública e contínua, tendo durado mais de vinte anos, pelo que lhes permite a aquisição dos prédios por usucapião.
Não tendo outra possibilidade de levar o seu direito sobre eles ao registo, vêm proceder à sua justificação para primeira inscrição, invocando a usucapião.
ESTÁ CONFORME O ORIGINAL NA PARTE TRANSCRITA.Braga, 26 de Outubro de 2010
O Notário,Rodrigo António Prieto da Rocha Peixoto
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURO
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e sete de Outubro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 5 a fls. 7, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Setenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, MARIA OLEMA MARQUES, NIF 139 829 822, e marido DIAMANTINO DO NASCIMENTO CORDEIRO, NIF 139 829 814, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Meirinhos, con-celho de Mogadouro, onde residem, os quais declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens imóveis, todos sitos na Freguesia de MEIRINHOS, concelho de Mogadouro:
Um – A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Ribeiro de Ferreiro, composto de cultura arvense, amendoal e horta, com área de treze mil du-zentos e quarenta e nove metros quadrados, a confrontar de norte com José Maria Pinto, de sul e poente com Manuel Josino de Campos, e de nascente com Francisco António Rato, e inscrito na respectiva matriz sob o artigo 51 da secção F, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 11,57 €, e o atribuído de trezentos euros;
Que a restante parte deste prédio pertence a Maria Alice Cordeiro e a Justina Cordeiro, ambas casadas e residentes na dita freguesia de Meirinhos, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mencionado prédio.
Dois – Prédio rústico, sito em Vale David, composto de amendoeiras, cultura arvense e oliveiras, com área de trinta mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Martinho Firmino Alves, de sul com Tobias dos Santos Almeida, e de poente com Constantino da Gama Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 163 da secção A, com valor patrimonial de 53,93 €, e o atribuído de dois mil euros;
Três – Prédio rústico, sito em Mangueiras, composto de cultura arvense, com área de três mil cento e oitenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte com Alfredo José Janeiro, de sul com Maria Hortense Marcos Ama-do, de nascente com António Manuel Pinheiro, e de poente com António Augusto Ferreira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 79 da secção G, com valor patrimonial de 1,39 €, e o atribuído de cem euros;
Quatro – Prédio rústico, sito em Pedra D’Asma, composto de cultura ar-vense, com área de quinze mil cento e vinte metros quadrados, a confrontar de norte e poente com Soporce! S.A., e de sul e nascente com Beatriz Assun-ção Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 65 da secção L, com valor patrimonial de 5,53 €, e o atribuído de duzentos euros; e
Cinco – Prédio rústico, sito em Vinhas, composto de amendoeiras, cultura
arvense e oliveiras, com área de três mil duzentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar de norte com Constantino da Gama Fernandes, de sul e poente com Altino Manuel Rodrigues, e de nascente com António Maria Vilares, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 206 da secção G, com valor patrimonial de 4,03 €, e o atribuído de quatrocentos euros.
Que nenhum dos identificados prédios se encontra descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam o valor patrimonial global de 76,45 € e o atribuído de três mil euros.
Que todos os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, do modo seguinte:
Os identificados nas verbas números um e dois, foram adquiridos por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por volta do ano de mil novecentos e oitenta por morte do pai do justifi-cante marido, Aníbal Francisco Cordeiro, viúvo e residente que foi na dita freguesia de Meirinhos; os prédios identificados nas verbas números três e quatro, vieram a sua posse por volta do ano de mil novecentos e oiten-ta e três por partilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por morte da mãe da justificante mulher, Adelaide dos Santos Bastiana, viúva de Luís Maria Marques, residentes que foram ambos na referida freguesia de Meirinhos; e por fim o prédio identificado em último foi por eles verbalmente comprado por volta do ano de mil novecentos e setenta e oito a Lia dos Anjos Pereira, viúva, e residente que foi na men-cionada freguesia de Meirinhos, actualmente também falecida, não tendo nunca porém sido celebradas as competentes escrituras de partilha e compra e venda, respectivamente.
Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fos-se desde o início dessa composse e posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente limpando-os, neles lavrando, semeando, plantando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como amêndoa, azeitona, lenha, e outros produtos agrícolas, cortando mato e silvas e procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, praticando assim os demais actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 27 de Outubro de 2010.
A Notária,Fátima Mendes
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
dade horizontal sito em Vinha da Regada, Lote 6, 4.º E, na freguesia de Ma-teus, concelho de Vila Real, descrito na Conservatória do Registo Predial de Vila Real sob o n.º 1000.
PENHORADO EM: 27.11.2009.INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADOS: Sérgio Augusto Barros Sol, Nif: 189094524, B.I. n.º
8248001, divorciado, natural de Moçambique, residente no Bairro Joaquim Ferreira Torres, n.º 70, Murça.
Pedro Manuel da Lage Vilela, Nif: 155907700, B.I. n.º 3693577, natural da freguesia e concelho de Murça e mulher Ana Deolinda Sol Vilela, Nif: 155534270, B.I. n.º 8248009, natural de Moçambique, casados no regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Dr. Manuel Morais da Fon-seca, n.º 89, Murça.
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante proposta em carta fecha-da, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos in-teressados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 17 de Dezembro de 2010, pelas 10:00 Horas.
VALOR BASE DA VENDA: 135.000,00 €Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 94.500,00 €,
correspondente a 70% do valor base.Nos termos do n.º 1 do art.º 897.º C.P.Civil “os proponentes devem juntar
à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do Agente de Exe-cução ou, na sua falta, da secretaria, no montante correspondente a 5% do valor base do bem, ou garantia bancária no mesmo valor”.
A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não
A Solicitadora de Execução,Alexandra Gomes
Agente de Execução, Solicitadora de Execução, Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
Nos termos do disposto no artigo 890.º do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:
BENS EM VENDATIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: art.º 1742 Urbano – Finanças de Vila Real.DESCRIÇÃO: Art.º matricial 1742 Urbano, Fracção Autónoma desig-
nada pela letra “U”, correspondente a uma habitação no Quarto andar es-querdo – T-2, Lugar de garagem na 1.ª cave, designado pelo n.º 10 – arru-mos no sótão designado pelo n.º 9, do prédio urbano em regime de proprie-
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n.º 730 de 3 de novembro de 2010
CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO DE VENDA (1.ª Publicação)
Processo 1143/09.0TBVRL Execução Ref. Interna:Tribunal Judicial de Vila Real Comum PE-136/20091.º Juízo Data: 29-10-2010
Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança e Alto Douro, C.R.L.Executado(s): Sérgio Augusto Barros Sol e outro(s).
AGRADECIMENTOAntónio Alberto
Pereira
A família, vem agradecer todo oapoio e carinho manifestado pelos amigos, bem como às seguintes instituições:Cuidados Continuados de Miranda do Douro,
Bombeiros Voluntários Miranda do Douro, Hospital Distrital Bragança, Centro Saúde Mrª. Douro. A todos o nosso muito obrigado. Pai, és o nosso Herói e nós te amamos muito…
Carlos Pereira e Paulo Pereira
* 10/05/1945 † 23/10/2010
AGRADECIMENTOFernando
Gonçalves da Silva A família, na impossibilidade de o fazer pessoal e individualmente, como era seu desejo, vem por este meio agradecer reconhecidamente a todas as pessoas que, directa ou indirectamente, lhes manifestaram o seu pesar
e a acompanharam na sua dor e saudade.
Missa de 7.º dia: Quarta-feira, dia 3/11 às 18 h. na Igreja S. Tiago.
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
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Com o arquivo do antigoCARTÓRIO NOTARIAL
DE BRAGANÇA
EXTRACTO / JUSTIFICAÇÃOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura la-
vrada no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de sessenta e nove a folhas setenta e um verso do livro de notas para escrituras diversas número “QUIN-ZE-G” AVELINO DOS SANTOS MARTINS e mulher BENEDITA SOFIA MIRANDA MARTINS, casados sob o regime de comunhão adquiridos, ele natural da freguesia de Bobadela, concelho de Boticas, ela natural da fregue-sia de Rio Frio, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 137 057 261 e 137 057 270, fizeram, as declarações constantes desta certidão, que com es-ta se compõe de três laudas e vai conforme o original.
Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Outubro de dois mil e dez.A Colaboradora,
Bernardete Isabel C. Simões Afonso
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos se-guintes bens:
1) Prédio rústico, sito em Penha de Rei, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por cultura com três negrilhos, com a área de tre-zentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Ruano, do nascente com Isaías Nascimento Miranda, do sul com Habitação do próprio e do poente com Adrião do Nascimento Lopes e Outros, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na ma-triz respectiva, sob o artigo 1200, sendo de 2,14 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de cinco euros.
2) Prédio rústico, sito em Carvalhos, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de mil cento e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com António Augusto Fer-reira, do sul e do poente com João Manuel Rodrigues, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respecti-va, sob o artigo 1833, sendo de 16,84 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte euros.
3) Prédio urbano, sito na Rua do Santo António, n.º 10, freguesia de Rio
Frio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e primeiro andar, com a área de cento e trinta vírgula trinta e oito metros quadrados e logradouro com a área de setenta e um vírgula zero quatro me-tros quadrados, a confrontar do norte, do sul e do poente com caminho pú-blico, do nascente com Maria de Jesus Gonçalves, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 496, sendo de 16.290,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.
4) Prédio urbano, sito na Rua do Santo António, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de rés do chão e pri-meiro andar, com a área de setenta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com Agostinho do Nascimento Lopes, do sul com Rua Pública, do nascente com Rua Pública e Agostinho do Nascimento Lopes, do poente com Herdeiros de Dr. Menezes Cordeiro, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 506, sendo de 7330,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor.
Que entraram na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oitenta e três, o primeiro por compra verbal que dele fizeram a Hirundino do Nasci-mento Miranda, o segundo e quarto por doação verbal que dele lhes fez, Ana dos Santos Gonçalves e o terceiro por compra verbal que dele fizeram a Ma-ria dos Santos Pires, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos identifica-dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há muito mais de vin-te anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.
Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, os-tensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, fazen-do obras de melhoramento, habitando e guardando os seus haveres e diver-sos bens móveis nos urbanos, amanhando, adubando, cultivando e colhen-do os frutos dos rústicos, em todos agindo sempre por forma corresponden-te ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imó-veis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respecti-vos encargos e as referidas obras de melhoramento e conservação, quer ain-da pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.
Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, conduziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direi-to de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.
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n.º 730 de 3 de novembro de 2010
Teixeira Afonso, com ultima residência conhecida na Rua António Augus-to Gonçalves Braga, n.º 19 R/C 5300-084 Bragança para no prazo de vinte dias, decorridos que sejam o dos éditos, pagar ou deduzir oposição à execu-ção/penhora acima identificada nos termos do artigo 813.º n.º 1 e 2 do CPC.
Nos termos do n.º 1 do artigo 818.º do CPC, o recebimento da oposição só suspende o processo de execução quando o oponente preste caução ou quando, tendo o oponente impugnado a assinatura do documento particular e apresentado documento que constitua princípio de prova, o juiz, ouvido o exequente, entenda que se justifica a suspensão.
O duplicado do requerimento executivo e a cópia dos documentos e auto de penhora encontram-se à disposição do citando na secretaria do Tribunal ou escritório do agente de execução.MEIOS DE OPOSIÇÃO
Nos termos do disposto no artigo 60º do C.P.C. e tendo em consideração o valor do processo, para se opor a execução (que terá de ser apresentada no Tribunal supra identificado), é obrigatória a constituição de advogado quan-do o valor da execução é superior à alçada do tribunal de primeira instância (5.000,00 euros). A apresentação de oposição implica o pagamento de taxa de justiça auto liquidada.COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIA
Caso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pague ou caucione a quantia exequenda, segue-se a PENHORA dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, juros e acréscimo das des-pesas previsíveis a que se refere o n.º 3 do art. 821.º do CPC.DO PAGAMENTO, E DAS DESPESAS E HONORÁRIOS DO AGEN-TE DE EXECUÇÃO
Poderá efectuar o pagamento da quantia exequenda, juros e despesas de acordo com as instruções constantes da primeira página. Os honorários e despesas do agente de execução nesta data estimam-se em 2.254,59 Euros sem prejuízo de posterior revisão de acordo com o n.º 2 do artigo12 º da Por-taria n.º 331-B/2009, de 30/03.INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Sendo requerido benefício de apoio judiciário na modalidade de nome-ação de patrono, deverá o citando juntar aos presentes autos, no prazo da contestação, documento comprovativo da apresentação do referido reque-rimento, para que o prazo em curso se interrompa até notificação do apoio judiciário.
Artigo 143. do C.P.C. - 1 Sem prejuízo dos actos realizados de forma au-tomática, não se praticam actos processuais: a) Nos dias em que os tribunais estiverem encerrados; b) Durante o período de férias judiciais; c) Durante o período compreendido entre 15 e 31 de Julho. *Artigo 144. do C.P.C. - 1 O prazo processual, estabelecido por lei ou fixado por despacho do juiz, é contínuo, suspendendo-se, no entanto, durante os períodos previstos nas alí-neas b) e c) do n.º 1 do artigo anterior. 2 Quando o prazo para a prática do acto processual terminar em dia em que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil seguinte. 3 Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se encerrados os tribunais quando for concedida tolerância de ponto. **Artigo 12. da Lei n.º 52/2008, de 28 de Agosto - As férias judiciais decorrem de 22 de Dezembro a 3 de Janeiro, do domingo de Ramos à segunda-feira de Páscoa e de 1 a 31 de Agosto
A Solicitadora de Execução,Alexandra Gomes
Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes, CP N.º 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.º 70, Edifício S. José, 2.º Esq. Frente, 5300-178 Bragança.
A CITAR: Álvaro Arnaldo Teixeira Afonso, com o número fiscal 162054858, com o número de identificação civil 3993165.
ANÚNCIOCaro(a) Senhor(a):Este anúncio visa avisá-lo(a) de que corre, contra si, um processo de exe-
cução num tribunal judicial que pode ter como resultado a penhora dos seus rendimentos ou a venda dos seus bens.
A partir da data de afixação deste edital tem pelo menos 50 dias para:1. Pagar a dívida ao (s) Exequente (s) do processo, supra-identificado.A quantia em dívida (que engloba já os custos com a execução) é de
13.527,50 Euros, podendo ser acrescida de despesas e honorários devidos após a afixação deste edital.
Pode efectuar o pagamento via multibanco/home banking como indica-do a baixo ou contactando por telefone, fax, e-mail ou carta o escritório do Agente de Execução ou dirigindo-se ao seu escritório (p.f. consulte as indi-cações no rodapé do documento).
2. Dirigir-se ao Tribunal de Bragança – Tribunal Judicial 1.º Juízo no sentido de se defender, opondo-se a esta execução. Neste caso, pode ser obrigatório que se faça representar por advogado (p.f. consulte a fundamen-tação legal na página seguinte).
3. No prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data de afixação do presente edital será efectuada publicação de anúncio electrónico, no ende-reço electrónico http://www.tribunaisnet.mj.pt.
IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSOAlínea g) do artigo 28.º da Portaria n.º 331-B/2009 de 30 de Março
Nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248.º do Código Pro-cesso Civil (CPC), correm éditos de 30 (trinta) dias, contados a partir da da-ta de publicação do presente anúncio, citando o(a) ausente Álvaro Arnaldo
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CPN 4009
Alexandra Gomes
Solicitadora de Execução
ANÚNCIO – CITAÇÃO DE AUSENTE EM PARTE INCERTA (artigos 244.º, 248.º do C. P. Civil)
(1.ª Publicação)
N.º Processo 675/09.5TBBGC Execução Ref. Interna:Tribunal Judicial de Comum PE/101/2009Bragança – 1.º Juízo (Sol. Execução)
Exequente: Banco Comercial Português, S.A.Executado(s): Álvaro Arnaldo Teixeira Afonso e outro(s).
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CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de hoje, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exarada de folhas 9 a 11 do respectivo livro n.º 105-C, em que foram justificantes: Abílio Augusto Guedes, N.I.F. 141 930 071 c mulher Delfina Rosa Marcos, N.I.F. 141 930 080, casados sob o regime da comunhão geral, os dois naturais da freguesia de Vila Chã de Braciosa, concelho de Miranda do Douro, residen-tes na Rua dos Bicheiros, n.º 412, Valadares, Vila Nova de Gaia e disseram: Que são donos o legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos se-guintes bens imóveis, todos da freguesia de Vila Chã de Braciosa, do conce-lho de Miranda do Douro: Verba um: prédio rústico, sito em Rodelão de Bai-xo, composto de terra de centeio, com a área de três mil oitocentos e quaren-ta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Luís Antão, do sul com Adérito dos Santos Martins, do nascente com Joaquim Maria Domin-gues Morais c do poente com estrada, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 5419, com o valor patrimonial tributário de €9,38 e para efeitos de IMT de €25,58; Verba dois: prédio rústico, sito em Monte de Cima, composto de terra de centeio, com a área de duzentos e setenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Francisco Joaquim Alves, do nascente com Daniel de Jesus Alves c do poente com Armando Fernandes Falcão, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5947, com o valor patrimo-nial tributário de €1,62 e para efeitos de IMT de €16,17; e. Verba três: prédio rústico, sito em Monte de Cima, composto de horta e terra de trigo, com a
área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com caminho, do sul com Manuel José Meirinhos, do nascente com Delfina Rosa Louçano e do poente com Francisco António Marcos, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 5957, com o valor patrimonial tributário de €5,93 e para efeitos de IMT de €4,41. Que os identificados prédios estão omissos na Con-servatória do Registo Predial de Miranda do Douro e inscritos na respectiva matriz em nome do justificante marido. Que os mencionados prédios foram por eles adquiridos, já no estado de casados, em data que não sabem preci-sar do ano de mil novecentos e setenta e oito, por doação verbal de sua sogra e mãe, Amélia Rosa Marcos, viúva, já falecida e ao tempo residente na men-cionada freguesia de Vila Chã de Braciosa, mas não dispõem de qualquer tí-tulo formal para os registar na conservatória. Que, no entanto, entraram des-de essa altura na posse c fruição dos identificados prédios, nomeadamente, limpando-os, desbastando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e pa-gando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exerci-da sem interrupção, de forma ostensiva, com a convicção de serem os úni-cos donos, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio dos cita-dos imóveis desde o ano de mil novecentos e setenta e oito, conduziu à aqui-sição dos mencionados prédios por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico,Miranda do Douro, 27 de Outubro de 2010.
A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira
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n.º 730 de 3 de novembro de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que no dia de ho-je, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exara-da de folhas 99 a 100 do respectivo livro n.º 104-C, em que foram justifican-tes: Alberto Augusto Martins, N.I.F. 153 552 760 e mulher, Florentina Ro-sa Fernandes, N.I.F, 153 552 778, casados sob o regime da comunhão ge-ral, ela natural da freguesia de Palaçoulo, ele da freguesia de Duas Igrejas, onde residem na Rua Principal, n.º 61, Vale de Mira, ambas do concelho de Miranda do Douro e disseram; Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na Rua Vale de Cima, Vale de Mira, freguesia de Duas Igrejas, concelho de Miranda do Douro, compos-to do edifício destinado a habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com logradouro, com a superfície coberta de cento e trinta vírgula oitenta e um metros quadrados c a superfície descoberta de quarenta e seis vírgula seten-ta e três metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Pre-dial de Miranda do Douro e inscrito na respectiva matriz em nome do justi-ficante marido sob o artigo 740, com o valor patrimonial tributário e atribu-
ído €763,45. Que o mencionado prédio foi por eles adquirido, em data que não sabem precisar, mas do ano de mil novecentos e setenta, por doação me-ramente verbal, feita pelos pais do justificante marido, José Francisco Mar-tins e mulher Aurora de Jesus Martins, já falecidos e ao tempo residentes na indicada freguesia de Duas igrejas, Vale de Mira, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na conservatória. Que, desde essa da-ta, sempre têm usado e fruído, o referido prédio, nomeadamente, habitando-o, nele guardando seus haveres, efectuando regularmente obras de conser-vação e reparação, realizando benfeitorias, pagando os respectivos impos-tos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar le-sar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de for-ma ostensiva, à vista de toda a gente c sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma correspondente ao exercício do direito de proprieda-de. Que, assim, a posse pública, pacífica, contínua e em nome próprio do ci-tado imóvel desde o ano de mil novecentos e setenta, conduziu à aquisição do mencionado prédio por usucapião, que expressamente invocam para jus-tificar o seu direito de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 12 de Outubro de 2010.
A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira
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n.º 730 de 3 de novembro de 2010
CARTÓRIO NOTARIAL DE MIRANDA DO DOURO
Certifico narrativameníe, para efeitos de publicação, que no dia de ho-je, neste Cartório Notarial, foi lavrada uma escritura de Justificação, exara-da de folhas 7 a 8 v.º do respectivo livro n.º 105-C, em que foram justifican-tes: Fonte de Aldeia e Evaristo Augusto Gomes, N.I.F 181 441 489, e mu-lher Isabel Maria Gonçalves Sebastião, N.I.F. 195 509 960, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, os dois naturais da freguesia de Parade-la, concelho de Miranda do Douro, onde residem na Rua dos Casalões, n.º 3, e disseram: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, do prédio urbano, sito na Rua da Malhada, freguesia de Paradela, con-celho de Miranda do Douro, composto de edifício destinado a habitação de rés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta de cento e quarenta c quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Estrada Municipal, do sul e do nascente com rua pública c cio poente com Silvestre Romeiro, ins-crito na respectiva matriz sob o artigo 246, com o valor patrimonial tributá-rio e atribuído €31.560,75. Que o mencionado prédio foi por eles adquiri-
do, já no estado de casados, em data que não sabem precisar mas do ano de mil novecentos c oitenta e nove, por compra verbal feita a Agripino Augus-to Martins e mulher, Sebastiana Esteves, residentes na referida freguesia de Paradela, mas não dispõem de qualquer título formal para o registar na Con-servatória. Que, no entanto, entraram desde essa altura na posse e fruição do mencionado prédio, nomeadamente, habitando-o, nele guardando seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, reali-zando benfeitorias e pagando os respectivos impostos, com ânimo de quem exercita direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio. Que, esta posse tem sido exercida sem interrupção, de forma ostensiva, à vista de toda a gente e sem violência ou oposição de quem quer que seja, de forma cor-respondente ao exercício do direito de propriedade. Que, assim, a posse pú-blica, pacífica, contínua e em nome próprio do citado imóvel desde o ano de mil novecentos c oitenta c nove, conduziu à aquisição do mencionado pré-dio por usucapião, que expressamente invocam para justificar o seu direito de propriedade para fins de registo.
Está conforme o original o que certifico.Miranda do Douro, 27 de Outubro de 2010.
A Segunda Ajudante,Maria Adelaide Gomes Parreira
CARTÓRIO NOTARIALAlameda N.ª Sr.ª de Fátima, N.º 8 em Macedo de Cavaleiros
Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos ReisCertifico para efeitos de publicação que por escritura lavrada neste Car-
tório Notarial no dia vinte e seis de Outubro de dois mil e dez, no livro de notas cento e oitenta e oito traço A com início a folhas trinta e três, ISOLI-NA DA ASSUNÇÃO LIMA MENDES (N.I.F. 176 646 094) e marido JO-AQUIM MARIA ANTUNES MENDES (N.I.F. 175 847 096) casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela, da freguesia de Vale de Porco, do concelho de Mogadouro, ele, da freguesia de Sobreposta, do con-celho de Braga, residentes na Rua Augusto Veloso, n.º 295, São Lazaro, Braga, declaram que com exclusão de outrem são donos e legítimos pos-suidores do seguinte:
Prédio urbano composto de casa de habitação, sita na Rua do Cabeço na aldeia e freguesia de Vale do Porco, concelho de Mogadouro, inscrito na matriz sob o artigo 43, com o valor patrimonial de 85,03 €, com a área co-berta de vinte metros quadrados, a confrontar de norte com a Rua Pública, do sul com António Braz, do nascente com Francisco Salgueiro, e do po-
ente com Abílio Moreiras, omisso na Conservatória do Registo Predial de Torre de Mogadouro.
O referido prédio veio à posse e domínio dos justificantes já no estado de casados, por doação verbal dos pais Manuel dos Santos Lima e Lucrécia Pe-res já falecidos, que foram residentes em Vale de Porco aquisição esta que ocorreu por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, não tendo sido formalizada por documento autêntico a referida aquisição.
Que deste modo, desde essa data, os justificantes passaram a possuir o ci-tado prédio no gozo pleno das utilidades por ele proporcionadas, fazendo obras de manutenção, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contí-nua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.
Que dadas as características de tal posse, os justificante adquiriram o pré-dio referido por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é susceptí-vel de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original. Macedo de Cavaleiros, vinte e seis de Outu-bro de dois mil e dez.
A Notária,Fátima Mendes
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
A D M I T E
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3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
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Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas sete a nove do respectivo livro número cento e oiten-ta e dois, MARIA ODETE DE CASTRO TAVARES GOMES, NIF 115 472 908, viúva, natural de Moçambique, residente no Bairro da Estação, n.º 2, 1.º D.to, em Bragança, declarou:
Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora do prédio rústico, composto de terra para batata, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, sito em “Eirinhas”, freguesia de Lagoaça, concelho de Freixo de Espada à Cinta, a confrontar de norte com caminho e proprietá-rio, sul com António Valente, nascente com proprietário e poente com Ma-nuel Pinto, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Freixo de Espada à Cinta, conforme certidão que apresenta, mas inscrito na respecti-va matriz sob o artigo 4571, com o valor patrimonial tributável de €1098,20 e idêntico atribuído.
Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e oi-tenta e oito, já no estado de viúva, por seu pai, Aurélio Augusto Tavares, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Lagoaça, por contra-
to de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessá-ria escritura pública.
Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o do-mínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e oitenta e oito, passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as uti-lidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cul-tivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfei-torias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhe pertencer e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconheci-da por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pa-cificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indi-cada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.
Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 27 de Outubro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
N O T Á R I OMANUEL JOÃO
SIMÃO BRAZ
EXTRACTOCertifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de
hoje, exarada de folhas trinta e seis a trinta e sete do respectivo livro número cento e oitenta e dois, MARIANA DO ROSÁRIO VAZ FERNANDES, NIF 102 775 583, e marido MARINO AUGUSTO FERNANDES, NIF 193 260 680, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela da fre-guesia do Parâmio, onde residem no Lugar de Fontes do Parâmio, concelho de Bragança, ele da freguesia de Paçó, concelho de Vinhais, declararam:
Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos do prédio rústico, composto de terra de pastagem e uma nogueira, com área de noventa metros quadrados, sito em “Veiga das Fontes”, freguesia de Parâmio, concelho de Bragança, a confrontar de norte e poente com caminho, sul com Delfina Ro-sa Pires e nascente com Carlos Madureira, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresen-tam, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 6932, com o valor patri-monial tributário de €5,79 e o atribuído de dez euros.
Que o identificado prédio foi-lhes vendido no ano de mil novecentos e oi-tenta e seis, já no estado de casados, por Carolina Cigana, já falecida, resi-
dente que foi no aludido Lugar de Fontes, freguesia de Parâmio, por contra-to de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.
Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.
Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecen-tos e oitenta e seis, passaram a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas ben-feitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal pré-dio lhes pertencer e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo re-conhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vis-ta e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.
Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indica-da vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriram o domínio do dito pré-dio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título fazem esta decla-ração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.
Está conforme.Bragança, 28 de Outubro de 2010.
A Colaboradora Autorizada,Elisabete Maria C. Melgo
CARTÓRIO NOTARIALDE MOGADOURO
NOTÁRIA: FÁTIMA MENDESEXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
Certifico, para efeitos de publicação, que no dia vinte e oito de Outubro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 8 a fls. 10, do livro de notas para escrituras diversas número Setenta e seis, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, FRANCISCO GOMES, NIF 168 692 201, e mulher TERESA DE JESUS NETO, NIF 120 578 255, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele do Brasil e ela da freguesia de Remondes, concelho de Mogadouro, residentes na Rua Guerra Junqueiro, número 37, nesta vila de Mogadouro, os quais declararam:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de Remondes, concelho de Mogadouro:
Um – Prédio rústico, sito em Relva, composto de árvores dispersas, cultura arvense e sobreiros, com área de quatro mil novecentos e trinta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com Adriano Acácio G.B. Cordeiro, de sul com Belmiro dos Anjos Pereira, de nascente com Fran-cisco José Moreiras, e de poente com Francisco Manuel Pinto, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 262 da secção E, com o valor patrimonial de 9,18 €, e atribuído de trezentos euros; e
Dois – Prédio rústico, sito em Pala, composto de árvores dispersas, cultura arvense e sobreiros, com área de três mil trezentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Rio Sabor, de sul com João Batista Cordeiro, de nascente com Adriano Acácio G.B. Cordeiro, e de poente com José Joaquim Mendes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 168 da secção E, com o valor patrimonial de 4,15 €, e atribuído de duzentos euros;
Que nenhum dos identificados prédios se mostra registado na Conser-vatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertencem, somam os mesmos o valor patrimonial global de 13,33 € e o total atribuído de quinhentos euros.
Que os referidos bens imóveis vieram à posse deles justificantes, por volta do ano de mil novecentos e setenta, já no estado de casados, por par-tilha meramente verbal a que com os demais interessados procederam por óbito da mãe da justificante mulher, Justina da Cruz Familiar, casada que foi com Alfredo dos Santos Neto, residentes na freguesia de Brunhoso, concelho de Mogadouro, ambos actualmente falecidos, não tendo nunca porém sido porém celebrada a respectiva escritura de partilha.
Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de ou-trem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrup-ção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando, tratando e colhendo os frutos deles provenientes, como cortiça e lenha, cortando silvas e mato e procedendo a diversos actos de limpeza, e/ou mandando-o fazer em seu nome e por sua conta, usufruindo de resto de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos prédios, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contí-nua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião os identificados bens imóveis, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.
Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 28 de Outubro de 2010.
A Notária,Fátima Mendes
Jornal nordeste – semanário regional de informação
n.º 730 de 3 de novembro de 2010
�� 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
OPINIãO
CARNEIROP a P a
TOUROF o r ç a
GÉMEOSP e n d u r a d o
CARANGUEJOM a g o
LEÃOT e M P e r a n ç a
VIRGEML o u c o
BALANÇAI M P e r a T r I z
ESCORPIÃOd I a b o
SAGITÁRIOJ u s T I ç a
CAPRICÓRNIOL u a
AQUÁRIOP a P I s a
PEIXESe r M I T a
HORÓSCOPO de 3 a 9 de Nov embro Por Maysa
AMOR – “Nada é tão bom como o amor, nem tão verdadeiro como o so-frimento”.Quando algo dentro de nós é repudiado, cria sofrimento, limitação e espalha de-vastação. Tudo o que aconteceu apenas fortifica o seu carácter. Lembre-se de que “sofrer”, em seu significado origi-nal quer dizer meramente “ suportar”. Procure tentar controlar a sua raiva, seus impulsos e tenha fé, que em breve encontrará alguém que o fará esquecer as amarguras, do passado. PLANO MATERIAL E LABORALAceite e lide com a realidade da sua presente situação laboral, tornar-se-á mais poderoso para o futuro.SAÚDE – Não se isole, é importante o contacto com a natureza.
AMOR – “Não vivemos como queremos mas como sabemos”.Embora chore a sua solidão, este talvez seja o momento para ter cons-ciência que algo o feriu, mas é pos-sível sarar essa mesma ferida. Nada é por acaso e a vida só lhe está a pe-dir que não se preocupe, se tropeçar e cair: levante-se, sacuda a poeira, dê uma gargalhada, e vá em frente. Procure viver o momento presente, pois essa é a única direcção certa.
PLANO MATERIAL E LABORALNovas oportunidades poderão sur-gir esteja atento as oportunidades.
SAÚDE – Combata posturas indo-lentes.
AMOR – “O segredo da felicidade não é fazermos aquilo que sempre queremos, mas querer sempre o que se faz”.Sempre levou a sua vida numa luta, sem ter de avaliar ou compreender, mas dando sempre o melhor de si. No entanto tudo isso já passou e este é o momento de limpeza: para reavaliar, reorganizar, realinhar, a sua vida afectiva, de modo a poder ser você mesmo, sem apegos, e sem ficar á mercê dos afectos ex-teriores.PLANO MATERIAL E LABORALMantenha-se activo e permaneça confiante.SAÚDE – As emoções andam um pouco descontroladas.
AMOR – “Não chores porque aca-bou, sorri porque aconteceu”.Passado, presente e futuro, são concei-tos da mente. O passado já não existe. Futuro é algo que não sabe se aconte-cerá. E por fim o presente que é aquilo que se encontra á sua frente, mas que não quer ver. O que passou, passou, não crie apego, que este só lhe trará infelici-dade. Você merece e tem na sua frente uma vida lindíssima que deve saber aproveitar.
PLANO MATERIAL E LABORALAumente a sua auto estima é a chave para o seu sucesso laboral.
SAÚDE – Dedique mais tempo ao la-zer.
AMOR – “O amor é uma maravilho-sa oportunidade de outro nos amar, quando já não nos podemos amar a nós próprios”.Talvez já tenha percebido que nin-guém, seja o seu actual companheiro ou alguém com quem você sonha, tem obrigação de lhe trazer a felicidade numa bandeja, nem poderia ainda que quisesse. O amor verdadeiro não advém de tentativas de satisfazer nossas neces-sidades na dependência do outro, mas sim no desenvolvimento da nossa rique-za interior e do nosso amadurecimento.PLANO MATERIAL E LABORALNo seu local de trabalho, actue de forma realista, e conte sobretudo consigo.SAÚDE – Com as diferenças de tem-peratura.
AMOR – “Se não te lembrares das melhores tolices que o amor te levou a fazer, é porque jamais amaste”.Quando algo é perfeito na nossa vida significa que nada melhor pode existir, mas o problema surge quando pensamos poder transferir esse conceito de exacti-dão para as nossas vidas, e para a dos outros também. A vida é uma questão de equilíbrio, e não somos estatística nem geometria. Aceite que, embora o seu relacionamento não tenha sido per-feito, foi pelo menos uma boa experiên-cia, que deve guardar em seu coração.PLANO MATERIAL E LABORALÉ essencial aprender a gerir bem o seu dinheiro.SAÚDE – Tenha alguma prudência no que respeita a problemas circulatórios.
AMOR – “O amor é a única flor que brota e cresce, sem ajuda das estações”.A criança que há em si é a essência da sua verdadeira alma. Permita que o seu sentido de alegria e de diversão entrem na sua vida. Não tenha medo de voltar amar. Não existe nada de errado nos sentimentos, quaisquer que eles sejam. Evitá-los sim, é que provoca sofrimen-to. Liberte-se, observe os ritmos da vida de forma serena e clara, permitindo que estes lhe mostrem que tudo acontece de forma perfeita. PLANO MATERIAL E LABORALNo seu local de trabalho, saiba aprovei-tar as oportunidades que surgem a um bom ritmo.SAÚDE – Procure tomar vitamina B para ajudar o seu sistema nervoso.
AMOR – “O ódio é a vingança do co-barde”.Embora sinta uma enorme vontade de virar tudo do avesso, é bom que pense um pouco antes de agir. Não faça dos outros os causadores das suas desgra-ças, pelo contrário olhe para dentro e, em silêncio, procure o inimigo do seu progresso. Se estiver atento poderá ve-rificar que não existem inimigos exter-nos, eles apenas são o reflexo do que até agora você não pôde ou não quis identi-ficar como vindo do interior. PLANO MATERIAL E LABORALTente não deixar que emoções ou fac-tores subjectivos o levem a rupturas profissionais.SAÚDE – Actividades recreativas e desportivas acabam com o seu stress.
AMOR – “Exige muito de ti, e espera pouco dos outros. Assim evitarás mui-tos aborrecimentos”.Sábio é aquele que percebe que nun-ca conseguirá estar sempre no “auge”. Que isso é impossível, nunca aconte-ceu nem acontecerá. Desfrute o pico enquanto ele durar, e depois desfrute o vale, quando ele vier. Não existe nada de errado com o vale ele é necessário é um relaxamento. O mesmo sucede com o pico ninguém consegue viver todo o tempo em estado de excitação, por isso equilibrio é a palavra chave.PLANO MATERIAL E LABORALSe economizar foi algo que sempre re-jeitou, comece devagar mas comece já.SAÚDE – Senão exceder os limites, nada de grave acontecerá á sua saúde.
AMOR – “Toda a atracção é recípro-ca”.Neste momento deverá ficar particu-larmente atento ao seu relacionamen-to, haverá maiores probabilidades de rompimento do que de reconciliação. Procure não reagir precipitadamente pois poderá prejudicar por completo o que pretende. Será uma realidade difi-cil de entender mas na verdade, o Uni-verso realiza os nossos sonhos quando não temos dúvidas, e opera mudanças quando estas são necessárias ao nosso crescimento.PLANO MATERIAL E LABORALTalvez seja um momento pouco opor-tuno para gastos impulsivos.SAÚDE – Poderá estar mais susceptí-vel a sentimentos de frustração.
AMOR – “O amor não vê com os olhos, vê com a mente; por isso é alado, é cego e tão potente”.Não obstante não saber bem como há-de agir, nem se estará a proceder da melhor forma, de uma coisa tem a certeza é que não querer repetir atitudes do passado. Por isso para si a vida neste momento é um oceano no qual você se pode divertir. Este-ja disponível para o que vier ao seu encontro, da forma, como vier.
PLANO MATERIAL E LABORALMudanças imprevistas, podem con-tribuir para uma melhoria na sua situação financeira.
SAÚDE – Faça refeições leves.
AMOR – “O pior das prisões é um coração fechado”.Embora não seja o momento ade-quado para tomar decisões, mas é com certeza o momento ideal para pensar o que foi a sua vida nestes últimos tempos, revendo alegrias, tristezas, vitórias e tudo o que lhe foi necessário, para poder examinar com clareza aquilo que terá que ser feito antes de ser empreendida qualquer acção. O importante é que não fique parado.PLANO MATERIAL E LABORALEmbora não se sinta muito motiva-do, deve fazer um esforço para sair da rotina.SAÚDE – As suas energias andam um pouco desequilibradas.
Todos temos seguido com interesse e muita preocupação, esta novela do orçamento do Estado para 2011. E temolo feito porque estamos todos preocupados, embora soubéssemos, com alguma certeza, que o desfecho seria sempre o entendimento entre os dois partidos. Embora nenhum queira admitir nem seja capaz de o fazer, o certo é que esta situação caótica em que estamos metidos tem o rosto dos dois, porque foram eles que nos governaram nos últimos anos. A desculpa esfarrapada de que a crise é mundial e que os outros países da UE atravessam também situações similares, não colhe muitos frutos e não nos serve de desculpa, porque eles têm outros recursos que nós não temos e estão a desenvencilharse com alguma facilidade dessa situação. Nós estamos muito mal e prova disso foram as afirmações de Catroga depois do acordo sobre o orçamento, entre as duas delegações. Embora nos custe a verdade é que ao fim de cinco ou seis anos de governação ruinosa, Por
As teias da políticatugal está hipotecado e não tem como sair desta situação nos próximos dez anos. Ainda não estamos a sentir os efeitos deste orçamento, já que ele só começa a produzir efeitos a partir de Janeiro, mas já paira no ar o fantasma do desassossego e o medo do final do mês.
De quem é a culpa de todo este descalabro económico? Será que a culpa é só dos nossos governantes? Que culpas terá a União Europeia em todo este sistema económico super controlado? É claro que os nossos governantes tiveram a maior quota de culpas no desenrolar desta conjuntura e não foram capazes de arranjar soluções para a inevitabilidade óbvia deles conhecida, baixando as orelhas a Bruxelas, como sempre fazem. Sempre a EU! Claro! Nós pertencemos por direito próprio a essa união, mas dela retiraremos somente o que ela nos quiser dar e quando quiser. Somos demasiado pequenos para refilar! Seremos?
Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França medrosa e apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadirem o seu território três vezes em setenta anos, assistindo à tomada de Paris com alguma facilidade, por duas vezes, e por uma
Alemanha astuta e ansiosa por se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura e a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria. E Portugal? Nós ficamos sem nada. Olhemos para os automóveis que conduzem os motoristas dos nossos ministros e assessores e vejam de que países vêm ou qual é a sua marca. Não são Citroën, Peugeot ou Renault. São Mercedes e BMW. Claro!
Os sucessivos governos formados pelos maiores partidos portugueses, têm jogado sistematicamente os interesses portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a nossa agricultura, a indústria e a pesca. Os nossos agricultores são pagos para não produzir, a indústria desapareceu com centenas de fábricas a fechar lançando para o desemprego milhares de trabalhadores e a pesca está na mão dos espanhóis que já navegam em águas lusas sem sabermos a troco de quê.
Assistimos à preocupação, natural, do Presidente da República quanto à necessidade de aprovar o orçamento, mas não nos podemos esquecer que de 1985 a 1995, ele foi Primeiro-ministro e a EU despejou cá para dentro biliões dos fundos estruturais de desenvolvimento que só serviram para dar visibilidade a Lis
boa e rasgar o país dandolhe uma maior facilidade de transporte interno, fomentar a construção de parques industriais no litoral, atraindo assim a população deste interior profundo que a pouco e pouco se foi desertificando e que agora clama impiedosamente por ajudas que nunca vão chegar, porque aqui já não há votos suficientes para pagar o investimento, fosse ele qual fosse.
A política de betão foi, talvez, bem sucedida, mas mal planeada, vergada, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e o povo. Visto assim, poderíamos dizer mesmo que ele foi o pai do défice em que nos encontramos. Agora que quer novamente representar o povo português no mundo inteiro como seu presidente, dever explicar bem aos portugueses o que pretende fazer neste futuro mandato, se para tanto o povo português lhe der o voto necessário.
As teias enredosas desta política de interesses só nos têm levado a situações desastrosas em que os actores principais que as tecem, se salvam sempre airosamente enquanto nós os pequenos espectadores continuamos a pagar o bilhete para assistir a essa peça teatral que não pedimos nem queremos continuar a ver.
Luís Ferreira
3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE ��
Tu que dizes,compadre? Quando
saires boto-me àCâmara?Para o ano
vamos lançar a Norcaça,Norpesca, Norcastanha
e Norcantarinhas!
fotoNovela
PelourinhoBalde de água fria – “Água fria da ribeira, água fria que o sol aqueceu”.
Eis o refrão da canção que está no top nos balneários das Piscinas Municipais de Bragança! Ao menos que venha o sol para ver se água aquece...
Via Verde – Ao contrário do vermelhão da maioria das ecopistas do País, o piso da ciclovia de Bragança é verde. Sabendo-se que o nosso Presidente de Câmara é sportinguista assumido, é caso para dizer: ah leão!
Bitolas diferentes – A Linha de Leixões, entre Leça do Balio e Ermesinde só transporta 150 passageiros por dia, o que dá 3 utentes por viagem, noticia o JN de ontem. Oh Senhor Ministro das Obras Públicas e Comunicações, então porque não promete um automóvel a cada passageiro, como fez na Linha do Tua?!
INZONICES
INCLINÓMETROPOSITIVO
NEGATIVO
ICNB
O Centro Hípico de França era um dos exlibris do Parque Natural de Montesinho e um pólo de atracção turística. Era… porque o ICNB está de saída, incapaz de rentabilizar um equipamento que custa 30 mil euros/ano.
Galandum Galundaina
Além de levarem longe a língua e cultura mirandesa, foram distinguidos, recentemente, com o prémio Megafone 2010. Parafraseando João Lisboa, no Expresso de 2 de Abril de 2010, os Galandum são “uma magnífica tradução moderna da música raiana”.
Esta pingaaté faz cairum javali!... Em 500 trutas
mal seria que não
pescásse nenhuma
�0 3 de Novembro de 2010 JORNAL NORDESTE
MONCORVAUTO – Soc. Comercial de Automóveis, Lda.Tel. 273 312 403 • Fax: 273 312 891 • Av. das Cantarias, s/n • Zona Industrial • 5300-107 – BRAGANÇA
Última Hora
A Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes (CITM) considera negativas as medidas propostas pelo Governo no Orçamento de Estado (OE) para 2011, alegando que “afectam gravemente os municípios do interior e de pequena dimensão”, divulgou o conselho executivo, na sequência de uma reunião realizada em Chaves, no dia 27 de Outubro.
No encontro, onde estiveram presentes representantes dos 15 municípios da CITM, foi tomada uma posição por unanimidade, em que as câmaras se manifestam contra as propostas do OE, por “continuarem a retirar cada vez mais receitas dos municípios, estrangulando-os financeiramente e criando grandes dificuldades no seu normal funcionamento, no investimento e na execução do QREN”.
As acções que retiram verbas do FEF (Fundo Económico e Financeiro), que este ano sofre cortes de 10%, e no ano passado já tinha reduzido 5%, é outra das críticas dos autarcas, sobretudo porque os cortes afectam todos as Câmaras por igual, em especial as mais pequenas e localizadas no interior, que dependem entre 70 a 80% do FEF, enquanto os municípios maiores apenas dependem 20 a 30%. “Esta situação tem como consequência um maior impacto nos municípios mais pequenos, que dependem quase exclusivamente do FEF e têm poucas receitas próprias”, anunciou o conselho executivo.
Os responsáveis pelas autarquias transmontanas querem que o Governo proceda a alterações ao Programa de Orçamento de Estado para 2011, e propõem que se faça a distribuição do impacto dos cortes no FEF por todos os municípios do país, “mas de uma forma inversamente proporcional à respectiva dependência do FEF”.
A tomada de posição e as propostas que saíram da reunião de Chaves vão ser dadas a conhecer ao primeiroministro, ao ministro das Finança, ao Parlamento e à Associação Nacional de Municípios.
Trás-os-Montes
Orçamento contestado