NORMAN ANGELL

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NORMAN ANGELL

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NORMAN ANGELL. NORMAN ANGELL (1872-1967). Nasceu na Inglaterra Estudou na Inglaterra, França e Suíça Com 17 anos foi para os EUA Foi agricultor, vaqueiro, carteiro e repórter Voltou à Europa em 1898 e trabalhou como jornalista Escreveu “A Grande Ilusão”, em 1910. NORMAN ANGELL (1872-1967). - PowerPoint PPT Presentation

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NORMAN ANGELL

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NORMAN ANGELL(1872-1967)

• Nasceu na Inglaterra

• Estudou na Inglaterra, França e Suíça

• Com 17 anos foi para os EUA

• Foi agricultor, vaqueiro, carteiro e repórter

• Voltou à Europa em 1898 e trabalhou como jornalista

• Escreveu “A Grande Ilusão”, em 1910

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NORMAN ANGELL(1872-1967)

• Em 1933 volta a publicar “A Grande Ilusão, 1933”, em que avalia os eventos ocorridos nos 23 anos que se seguiram à publicação de “A Grande Ilusão” e recebe o Prêmio Nobel da Paz.

• Escreveu mais de 40 livros, inclusive uma autobiografia e faleceu aos 95 anos

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Contexto Histórico

• Período conhecido como “paz armada”, com armas cada vez mais sofisticadas e com a instauração do serviço militar como prática universal

• Idéias do “nacional militarismo” – exaltação de poder

• Nacionalismo de tom patriótico com apoio da mídia sensacionalista lucrativa

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Ética da Guerra

• A paz duradoura era um sonho pernicioso

• As guerras manifestavam as virtudes mais nobres do homem: a coragem, o sentido do dever e o espírito de sacrifício

• Não podia haver grandeza numa nação se não fosse fundamentada no campo de batalha

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Movimento Pacifista

• Surgem organizações nos EUA e Inglaterra, com espírito religioso e comercial

• Congressos Universais pela paz, realizados periodicamente desde 1892

• Promoção do Direito Público e da prática da arbitragem

• O czar Nicolau II propõe em 1898 acordos para limitação de armamentos

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Corrida armamentista

• Fracasso da Reunião em Haia

• Alemanha e Inglaterra aceleram a corrida armamentista baseada na indústria naval e no controle dos mares

• Expansão do capitalismo

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A Grande Ilusão

• Nesse contexto de alarme social Norman Angell escreve “A Grande Ilusão”

• Vendeu milhares de exemplares, foi traduzido para vários idiomas e mereceu a consideração de vários homens públicos da época

• “Meu objetivo não é provar que a guerra é impossível, mas que é inútil”

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Paz Armada

• Angell vê a proximidade da guerra como fruto da Paz Armada e tenta alcançar a paz através das idéias pacifistas fundamentadas na realidade

• A idéia de que o Poder Militar significava prosperidade econômica era uma “ilusão de ótica”, assim como varias outras que davam crédito aos benefícios da guerra

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As Ilusões de Ótica

• Comércio Internacional seria afetado pela guerra, prejudicando todas as partes, não só a perdedora

• Indenizações e anexações de terras de forma não-democrática dariam lugar a novas guerras

• Armar-se constantemente criaria a idéia de possível ataque. De quem? Contra quem?

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• A idéia de dominar novos territórios em busca de matéria-prima ou mercados consumidores era retrógrada, pois o comércio e o poderío econômico não estão restritos ao território nacional, ao contrário, é preciso que os mercados consumidores tenham estabilidade econômica

• A prosperidade deve ser conjunta ou não será

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• Poder Militar não é igual a poder econômico

• Maior território não significa maior riqueza

• Todo o poder da Rússia ou da Alemanha foram incapazes de garantir à população melhores condições econômicas do que as de pequenos Estados como Suíça, Bélgica ou Holanda

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• Não há transferência de riqueza após uma guerra. O povo alemão não ganharia nada ao anexar o território holandês. Se o destruísse, não teria nada a ganhar. Se o anexasse, seus comerciantes tornar-se-iam grandes competidores dos comerciantes alemães, dentro das mesmas fronteiras

• Ganhos multiplicados por X e

divididos por X

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Defesa Psicológica da Paz

• Os pacifistas eram chamados de idealistas extraviados e sentimentais

• Os militares eram patriotas e afirmavam estar trabalhando e sofrendo pela causa da humanidade

• A evolução natural das coisas na última geração invalidava toda a argumentação econômica a favor dos conflitos armados

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• Direito e moralidade não podem ser dissociados

• Bem-estar para a massa da população

• Ideais políticos e religiosos não são os melhores promotores do bem estar geral da população

• A luta é condição de sobrevivência para o homem, mas contra o meio, e não contra outros homens.

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Lutando contra partes do mesmo

organismo (a sociedade),

o homem caminha para a extinção

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• A conquista territorial tornou-se fútil em termos de orgulho e vaidade nacional

• As verdadeiras divisões mentais e morais não estão entre as nações

• A atenção debe ser desviada dos conflitos artificias para os conflitos reais da humanidade

• Quem se atreve a prever o que nos trará o curto espaço de uma geração?

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