Normas e Rotinas Operacionais Do

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NORMAS E ROTINAS OPERACIONAIS DO LABORATORIO DE ÁNALISES CLÍNICAS

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NORMAS E ROTINAS OPERACIONAIS DOLABORATORIO DE ÁNALISES CLÍNICAS

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Setor de Coleta e Recepção

Procedimento Operacionais Padrões (POP)

1. CADASTRO E INFORMAÇÕES

1.1 Identificar o paciente

Ao chegar à recepção do laboratório, o paciente devera estar portanto

requisição medica com os exames solicitados pelo seu medico, a recepcionista

então irá cadastra-lo, dando ênfase ao nome, idade, sexo, endereço e/ou

telefone. O cadastro do paciente acompanha a identificação numérico controle

do laboratório.

1.2 Identificação de amostra

Cada cadastrado possui um numero de identificação, utilizando para

etiquetas os recipientes de coleta. É importante identificar sempre a parte

lateral do frasco, e nunca a tampa, principalmente em frascos de urina e fezes

para evitar trocas de material.

1.3 Identificações dos exames a serem realizados

No laboratório as amostras são registradas em fichas internas de seus

respectivos setores, nestas fichas constam a identificação numérica, o nome e

a idade do paciente; em seguida as amostras e as fichas serão encaminhadas

para os devidos setores.

1.4 Informações ao paciente

Na recepção do laboratório o paciente irá receber as instruções de como

deve proceder para coleta das amostras. Para dosagem bioquímica é o

paciente é orientado sobre o período de jejum, sendo também necessário o

conhecimento dos medicamentos que o paciente possivelmente esteja

tomando.

Quando a coleta de sangue, orienta-se o paciente quanto ao esforço

fisico, o paciente deve vir ao laboratório totalmente descansado para evitar

qualquer alterações nos resultados de seus exames.

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2 COLETA DE SANGUE

O sangue colhido com o objetivo de estudar as freqüências alterações

dos seus componentes quando o organismo é acometido pôr doenças. No

laboratório são executados exames de vários paciente ao mesmo tempo, torna-

se imprescindível que uma sistematização bem organizada de trabalho seja

seguida, evitando-se os erros de um modo geral, a perda de tempo e,

especialmente, a troca dos resultados.

Cuidados técnicos e de assepsia são também necessários a fim de

evitar a contaminação do paciente, do operador e do sangue colhido. A coleta é

feita de preferencia pela manha, com o paciente em jejum.

Muitos são os meios para obtenção do sangue usado para o exame

hematológico, como pôr exemplo, sangue o veneno, capilar, arterial, punção da

medula óssea de ossos como o externo, tíbia, ilíaco e usado na maioria das

vezes o venoso e o capilar.

2.1 Sangue Venoso

A sua obtenção é feita pela função das veias mais acessíveis. As que são mais

facilmente funcionadas localizam-se nas regiões do antebraço (veia mediana,

cefálica e basílica), do pescoço (jugulares internas e externas) e inguinais

(femural). Na criança, também se realiza na região da fontanela frontal (seio

longitudinal). A veia é a preferida nos exames rotineiros, pois apresenta

freqüentemente bom calibre e sua função é pouco dolorosa. Antes da punção,

avalia-se a orientação do vaso pela visualização ou pela palpação digital e

fazer a agulha penetrar e aprofundar nessa direção.

2.2 Sangue capilar

É freqüente usado em crianças quando se empregam micrometodos ou em

adultos para alguns exames como estudos de plaquetas, citologia e citoquimica

celular. A coleta se faz após punção da polpa digital dos dedos ou dos grandes

artelho, na criança. Pode-se ainda utilizar a regiões laterais do calcanhar, nos

recem nascidos.

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3. RECEPÇÃO AO PACIENTE

O paciente é recebido com cortesia e cordialidade; explicando os

procedimentos aos quais ele vai ser submetido, de modo a transmitir-lhe

tranqüilidade e segurança.

A coleta chama o paciente para a coleta de sangue, e de acordo com seu

cadastro, confirma o nome, a idade e os exames a sem realizados pelo

paciente. A mesma separa e identifica, na frente do paciente os tubos que

serão utilizados para o material.

3.1 Condições para a coleta

• Sala bem iluminada e ventilada;

• Pia;

• Cadeira reta com bracadeira regulável ou maca;

• Garrote;

• Algodão hidrófilo;

• Álcool etílico a 70% ou álcool iodado a 1%;

• Agulhas e lancetas descartáveis;

• Sistemas a vácuo: suporte, tubo e agulhas descartáveis;

• Tubo de ensaio com tampa;

• Etiquetas para identificação de amostras;

• Caneta;

• Caixa descarpack;

• Jaleco e mascara;

• Luvas descartáveis;

• Estantes para tubos.

3.2 Identificação da amostra

Identificam-se os tubos para colocação da amostra. Escreva na etiqueta os

dados do paciente: nome, numero do registro, data da coleta.

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3.3 Tecnica para Coleta de Amostra do Sangue Venoso

•Coloca-se a agulha na seringa sem retirar a capa protetora. Não tocando na

parte inferior da agulha;

•Movimenta o embolo e pressione-o para retirar o ar;

•Ajusta o garrote e escolha a veia;

•Faz a anti-sepsia do local da coleta com algodão umedecido em álcool a 70%

ou álcool iodatdo a 1%. Não tocando mais o local desinfetado;

•Retira a capa da agulha e faz a punção;

• Introduz a agulha na veia mediana, basilica ou cefálica, atingida a veia, aspira

o sangue;

• Coleta-se aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianças coleta 2 A 5 ML;

• Retira o garote e em seguida a agulha;

• Comprime o local puncionado com algodão embebido em álcool;

• Retira a agulha da seringa e transfere o sangue para os tubos, quando for

transferido para um tubo contendo anticoagulante. Agita suavemente para

facilitar a mistura do sangue como anticoagulante;

• Ao transferir o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante. Escorrer

delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a

hemolise da amostra. Descarta as agulhas e seringas nas caixas de

descarpack;

• Orienta o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o

braço estendido, sem dobrá-lo;

3.4Tecnica para coleta de amostra do sangue capilar

•Faz assepsia da poupa digital com álcool iodado.

• Deixar secar.

• Puncionar com lanceta ou agulha descartavel, desprezando-se a primeira

gota de sangue e absorvendo-a com papel de filtro ou algodão seco;

• Sangue deve fluir espontaneamente, exercendo-se leve pressão somente

quando necessário;

• Direciona o tubo de capilar na gota para que o sangue flua pós capilaridade;

• Limpar o dedo com algodão e aplicar anti-séptico.

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Anticoagulantes.

• O sangue é coletado com a proporção correta de Anticoagulantes utilizados.

• EDTA; 1 a 2 mg para cada ml de sangue.

• Heparina; 1 gota (5.000 U/ml) para cada ml de sangue.

• Oxalato de K; 1 a 2 mg para cada ml de sangue.

• Citrato de sódio; 0,5 ml para 4,5 ml de sangue.

3.6 Biossegurança na coleta

Todo cuidado é pouco na manipulação de materiais biológicos, tais

como soro, sangue, secreções, fluidos orgânicos, tecidos, etc. Redobra-se as

precauções, pois esses materiais são potencialmente infectantes e muitas

vezes estão contaminados com agentes estiologicos diferentes do que se esta

pesquisando, ou ainda desconhecidos.

Usa-se sempre Equipamento de Proteção Individual (EPI): jaleco longo

de mangas compridas e punho retratil, luvas descartáveis evita a formação e

dispersões de aerossóis são micro partículas solidas e liquidas com dimensões

aproximadas entre 0,1 e 0,5 micra que podem, no caso de conter

microorganismos, permanecer em suspensão e plenamente viáveis pôr varias

horas.

Jamais reencapa-se agulhas. Esse procedimento é uma das principais

causas da contaminação de profissionais de saúde por microorganismos,

existentes no sangue e em outros fluidos orgânicos, como por exemplo, o vírus

da Hepatite B e o HIV. Após a coleta é descartado esse material diretamente

em caixas descarpack.

Reduz ao máximo o manuseio de resíduos, em especial os

pefurocortantes. Descarta o rejeito perfurocortante diretamente em caixas

descarpack.

4. EMISSAO DOS LAUDOS DOS EXAMES LABORATORIAIS

Os laudos estão disponíveis no prazo acertado com o paciente, se por

algum motivo isto não for possível, há uma justificativa e, sempre que possível,

o paciente é informado no mais curto prazo possível.

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Em caso de laudo que possa oferecer perigo iminente à vida do

paciente, o laboratório informa ao médico assistente e/ou ao responsável pelo

paciente.

O laudo é datado e assinado por profissional legalmente habilitado com

o seu nome completo e legível, e o número do registro no conselho

profissional.

4.1 Exames

•Nome do exame;

•Material utilizado;

•Método;

•Intervalo de referencia com as respectivas unidades e valores de alerta;

•Informações necessárias à interpretação dos resultados, quando indicada;

•Conclusões, quando indicadas.

EXAMES DE SANGUE

Acido úrico

Capac. Total de lig. do ferro

Albumina

Cetonemia

Colesterol fracionado:

•HDL

•LDL

•VLDL

Aldolase

Cloretos

Ferro – colher pela amanhã

Amilase

Creatinina

Triglicérides

Bilirrubinas

Eletroforese de proteínas

Uréia

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Cálcio

Fosfatase acida

Colesterol ( sem fracionamento)

Fosfatase alcalina

CPK total

Fósforo

CK – MB

Frutosamina

Gama GT

Glicose

Hemoglobina glicosilada

Lipase

Potássio

Magnésio

Sódio

Mucoproteinas

Transaminases: TGO/AST; TGP/ALT

Velocidade de hemossedimentação (VHS)

Hemograma

Curva de fragilidade osmótica

Plaquetas

Tempo de protrombina

Tempo de tromboplastina parcial ativada – PTTa

Reticulocitos

Eletroforese de hemoglobina

Pesquisa de drepanócitos

Alfa 1 Glicoproteína acida

Fator reumatoide

Grupo sangüíneo e fator Rh

VDRL

Proteínas C reativa

Anti HBs

Anticorpos antireoidianos:

-antireoglobulina

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-antimicrossomal

Antiestreptolisina O

• - Monoteste

• - Paul Bunnell Davidsohn

• - Epstein Baar (IFI ou ELISA)

• - Anti VCA – IgG e/ou IgM

Fan

HbeAg

Toxoplasmose IgG/IgM - ELISA - IFI – HAI

HbsAg (Antigeno australia)

Chagas (T. Cruzii): - IFI – HAI – ELISA

HAV IgG/ IgM

Anti Hbe

Citomegalovírus IgG/IgM

HIV1e2

EXAMES DE URINA ROTINA

1) Entrega ao paciente um frasco etiquetado com o número de registro do

mesmo.

2) Da as seguintes instruções ao paciente:

2.1 -Colher a primeira urina da manhã

2.2 -Antes de colher a urian, fazer um asseio com água e sabão na genitália

externa.

2.3 – Desprezar as primeiras porções da urina e colher o restante no frasco

coletor

recebido do Laborátorio.

2.4 -Trazer imediatamente para o Laboratorio dentro do laboratório dentro do

horário previsto para recebimento de material ( 7:30 às 10:00 hs, manhã ).

Obs: Paciente Os sexo feminino não devem colher urina no período menstrual.

3) - Paciente feminino não deve coletar a urina no dia em que fizer Exame de

Conteúdo vaginal, pois a paciente deverá estar sem asseio e para a coleta de

urina terá que assia-se antes.

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EXAMES PARASITOLÓGICO FEZES

1) Entrega ao paciente um frasco etiquetado com o numero de registro do

mesmo.

2) Colher o material e trazer para o Laboratorio no horário estipulado ( 7:30 às

10:00 hs).

3) Se houver dificuldade de colher o material pela manha no dia do exame

marcado, pode colher na véspera e colocar na geladeira o frasco coletor.

EXAMES DE SECREÇÃO VAGINAL E SECREÇÃO URETRAL

1) Se a paciente também tiver que realizar exame de URINA, o exame de

Secreção devera ser realizado no outro dia.

2) Para fazer exame de Secreção Vaginal a paciente deve vir ao Laboratorio

sem tomar banho ou sem realizar qualquer tipo de asseio.

3) Não manter relação sexual 24 hs antes da realização do exame, abstinência

sexual de 24 hs.

5. ENTREGA DE RESULTADO

1) Os exames de paciente particulares e SUS ficam no arquivo colocados em

ordem alfabética.

2) Os exames de paciente atendidos pelo hospital são entregues ao mesmo

colocados no prontuário.

3) Observa-se o nome completo, idade do paciente.

4) Confere se o nome do paciente no exame com o nome que está na

requisição.

5) Retira-se o resultado e entrega ao paciente

6. EXAMES INCOMPLETOS

1)O exame só será liberado quando o paciente trouxer o restante do material

para complementar os tipos de exames que constam da requisição médica.

2)Solicitamos ao paciente que traga no máximo ate 48 hs. Após as analises

efetuadas, o exame é liberado normalmente

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Setor de Lavagem e Esterilização

PROCEDIMENTO OPERACIONAIS PADRÔES (POP)

A importancia de uma boa descontaminação de materiais

(ESTERILIZAÇÃO) é peça imprescindível para um melhor desempenho dos

trabalhos a serem executados em um laboratório de analises clinicas. O

processo de esterilização o começo de tudo, sem a mesma os resultados não

serão satisfatorios. Faremos uma descrição dos métodos que são utilizados

para a esetrilização dos materiais do laboratorio.

1 OBJETIVOS

1.1 Gerais

Tomar conhecimento dos cuidados na manipulação de materiais contaminados.

Devemos tambem ter o conhecimeto de lavagem, secagem empacotamento e

esterilização de materiais reaproveitaveis.

1.2 Especificos

Uns dos objetivos mais importantes, é o conhecimento de como se deve usar

as maquinas, como:AUTOCLAVE, ESTUFA DE SECAGEM E

ESTERILIZAÇÃO E TAMBÉM O DEIONIZADOR.

2. EQUIPAMENTO BÁSICOS

•Autoclave

•Estufa de secagem

•Estufa de esterilização

•Deionizador

OBS: Há de se destacar também os materiais usados no processo de lavagem.

São estes:

• Sabao

• Hipoclorito 1%

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3 METODO PARA ESTERILIZAR MATERIAIS:

1. O 1º passo é colocar o material contaminado (coágulos e urina) são

colocados em frascos plásticos contendo hipoclorito a 1%, pôr duas horas vida

média do hipoclorito.

2. 2º passo os materiais reutilizáveis ex: vidrarias são colocados no hipoclorito

a 1% pôr 30 minutos,3.

3º passo sabão dextran pôr mais 30 minutos,

4. 4º passo lava-se em água corrente pôr 30 minutos,

5. 5º passo mais 30 minutos de molho em água deionizada,

6. 6º passo são colocados na estufa de secagem.

Matérias da microbiologia

1.Os materiais contaminados são colocados na autoclave pôr 45 minutos

à 121ºC

2.Depois que sair do autoclave, devemos seguir os mesmos passos a

partir do 3º descrito acima;

3.Após a secagem, leva o material para o balcão de empacotamento e

lá, definitivamente separado. Ex: plástico, vidro, etc.

4.Depois de separado, o material é colocado na estufa de auto precisão

para esterilização com fita teste. Deve-se salientar que materiais plásticos não

devem ir para a estufa de esterilização, pois a mesma os danificará, devido sua

alta temperatura que gira em torno de 180ºC. O temo que o material deve ficar

na estufa de esterilização é de 2 hs. E com relação ao material plástico este e

embalado e colocado na autoclave de 15 a 20 minutos.

OBS: Para identificarmos um material autoclavado devemos verificar a fita

teste, esta deve estar com listras queimadas. Com todos esses passos, nós

faremos uma boa esterilização, pois a mesma os danificará, devido sua alta

temperatura que girar em torno de 180ºC. O tempo que o material deve ficar na

estufa de esterilização é de 2 hs. E com relação ao material plástico este e

embalado e colocado na autoclave de 15 a 20 minutos.

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É importante compreender a importancia da esterilização em todo o processo

de trabalho em Laboratorio, bem como o uso de equipamentos essenciais

(AUTOCLAVE, ESTUFA DE ESTERILIZAÇÃO E SECAGEM E

DEIONIZADOR), e procedimentos de lavagem e descontaminação de

materiais.

4. DESCARTE DE MATERIAL CONTAMINADO

Deve haver POP para o descarte de material contaminado gerado no

laboratorio, que são aqueles despejos em estado sólido, semi-solido, liquido ou

pastoso, apresentando características de toxidade e/ou atividade biologica, que

podem afetar direta ou indiretamente os seres vivos ou causar contaminação

das aguas, do ar e do solo.

Procedimento para com os materiais.

• Agulhas (e capilares de hematócrito): Uma vez terminada a coleta do

sangue-amostra são desprezadas em caixas descarpack

• Seringas: Após o termino da coleta do material, tambem são descartaveis em

caixas escarpack.

• Algodao, gaze, papeis e material afins: Apos o uso devem ser descartados

em sacos de lixo branco e reforçados para posterior coleta pôr serviço

especializados.

• Swabs, especulos, espatulas, abaixadores de lingua, etc.: Proceder da

forma descrita acima.

• Urina: Acrescentar uma parte de solução de hipoclotito de sodio a 1%. Deixa

em contatoo pôr 2 horas descarta no esgoto sanitario. Os frascos devem ser

descaratados em sacos de lixo brancos reforçados para posterior coleta pôr

serviços especializados.

• Fezes: descarta em saco de lixo reforçados.

• Sangue, coagulos e semelhantes: colocar todo o sangue e seus derivados

em um recipiente de plastico resistente. Adicionar solução de hipoclorito de

sódio. Deixar em contato pôr 2 horas. Devido à decomposição do hipoclorito

em contato com o sangue, deve-se adicionar mais hipoclorito, até não haver

qualquer formação de espuma.

Page 14: Normas e Rotinas Operacionais Do

• Meios de cultura e despejos e bactriologicos: Dispensa o material o, a

esterilização em autoclave e descartar em lixo especial.

• Lâminas e lamínulas: Não são descartas. Ao recuperá-las são submetidas a

um tratamento hipoclorito de sódio a 1% pôr 30 minutos. Apos o processo,

proceder a

lavagem e recuperação

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PROCEDIMENTO DE ROTINAHEMATOLOGIA MANUAL

Page 16: Normas e Rotinas Operacionais Do

HEMATOLOGIA

A hematologia compreende o estudo das celulas sanguineas e

coagulação.Normalmente, os constituintes do sangue (hemacias, leucócitos e

plaquetas)permanecem em equilibrio sempre constante devido ao sistema

hematopoiético ,com função de formação hemolítica ou de destruição das

células sanguineas. (O. LIMA,1992)

OBJETIVOS

O estudo no Laboratório de hematologia consiste em analisar células

sanguineas e a coagulação atraves de exames hematológicos, podendo assim

qualificar e diferenciar as células sanguineas. Esses testes realizados

possibiltam um diagnostico mais conclusivo, auxiliando clínico no tratamento de

uma patologia pr deficiencia hematologica.

HEMATÓCRITO

Consiste em determinar em porcentagem a concentração de eritrócitos em

dados volume de sangue não coagula. È a razão entr o voluem deeritrócitos

em relaçãoao volume do sangue total. (O. LIMA, 1992).

• MATERIAIS E MÉTODOS

-Tubo capilar

-Bico de Bunsen

-Centrífuga para microhematócrito

-Tabela para microhematócrito

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• O tubo de microhematócrito é preenchido por capilaridade até ¾ da

capacidade do capilar. A extremidade vaziaé vedada pela chama do bico de

bunsen. Colocar os capilares na centrifuga para microhemat´crito, com o

cuidado de coloca a parte aberta contra o apoio de borracha para evitar

quebras e extravasamentos. A ponta selada fica voltada para fora. É

recomendável um centrifugação a 3.000 RPM/5 minutos. Após a centrifugação,

o tubo apresenta uma coluna de sangue, incluindo o plasma e uma coluna de

eritrócitos. Devem ser medidos com o auxílio da tabela.

HEMOGLOBINA (Hb)

É o principal componente dos eritrócitos. É um conjugado de proteínas que

serve como transporte de O2 e CO2. (O. LIMA, 1992)

• MATERIAIS E MÉTODOS

-Tubos para centrífuga

-Padrão (HiCN – Cianetohemoglobina)

-Reagente de Drabkin

• Tomar 3 tubos e proceder da seguinte maneira:

B P A

Padrão - 20μL -

Amostra - - 20μL

Reag. de Drabkin 5μL 5μL 5μL

Hogenizar. Descansar em temperatura ambiente por 5 minutos. Leitura a 540

nm no espectrfotômetro. Zerar com o Branco.

ESFREGAÇO

O exame de esfregaço sangüíneo é uma parte importante da avaliação

hematológica. Para obter esfregaços satisfatório, é indispensável que se tome

certas precauções:

-lâminas devem estar limpas e desengorduradas;

-a gota de sangue não deve ser muito grande. Quanto maior a gota, mais

espesso o esfregaço. O ideal é uma gota de 20uL;

Page 18: Normas e Rotinas Operacionais Do

O esfregaço deve ser feito rapidamente, antes que ocorre a coagulação. (O.

LIMA, 1992)

• MATERIAIS E MÉTODOS

-Lâminas limpas e desengorduradas

-Lâminas de extensão (extensora)

• Colocar uma gota de sangue no final de uma lâmina apoiada em uma

superfície plana. Com o polegar e o indicador, segura-se o final da lâmina de

extensão contra a superfície da primeira lâminas. Empurra-se a lâmina de

extensão a uma velocidade moderada para frente até que o sangue tenha sido

espelhado em um esfregaço moderadamente delgado. As lâminas devem ser

secas a temperatura ambiente e depois corada para análise ao microscópio.

È conveniente confeccionar vários esfregaços ao mesmo tempo. Marcar

sempre os esfregaços usando agulha ou lápis dermográfico com o nome do

paciente e a data sobre a superfície do mesmo.

COLORAÇÃO

Os corantes de anilina usados em esfregaços sanguineos são de duas classes

gerais:

-corantes básicos, como o azul de metileno;

-corantes ácidos, como a eosina.

O núcleo das células toma as cores básicas, como o azul de metileno,

enquanto que os corantes básicos agem sobre os elementos citoplasmáticos.

Pertencem a este grupo os corantes de Romanowsky. Os derivados mais

usados do corante primitivo de Romanowsky são: Giemsa. Leishman, Wrigth

entre outros. Nesse setor foi usado o corante Leishman. (O. LIMA, 1992)

• MATERIAL E MÉTODOS

-Suporte para lâminas

- Corante de Leishman

Colocar a lamina sobre o suporte. Verter 20 gotas do corante sobre a lamina ou

o suficiente para cobri-la. O álcool metilico (metanol) da solução corante fixa o

esfregaço.

Page 19: Normas e Rotinas Operacionais Do

Deixar corar durante 15-20 minutos. Lavar em água corrente e deixar secar.

Observar ao microscópio com objetiva de imersão.

CONTAGEM GLOBAL

A contagem dos elementos morfológicos do sangue (eritrócitos, leucócitos e

plaquetas deve ser efetuado pala manhã. Consiste em trabalhar com material

aferido com a finalidade de determinar o número dos elementos morfológicos.

Para isso, é necessário diluir volume conhecido de sangue com determinada

quantidade de líquido diluidor. Conta-se as células na área reticulada da

câmara destinada para cada tipo de células (ver Anexos) (O. LIMA, 1992)

• MATERIAL E MÉTODOS

-Câmara de Contagem (Camara de Neubauer)

-Líquidos diluidores (hayem, Turk, Oxalato de Amônia 1%)

-Pipetas graduadas e automáticas

-Lamínulas

Contagem Global de Leucócitos

Valores de Referencia:

5.000 – 10.000 mm3

-0.38 mL do líquido de Turk

-20uL sangue

-Diluição = 1/20

• Depois de homogeneizar o líquido de Turk com o sangue, umedecer a

câmara de líquido de Turk com o sangue, baixo da lamínula, inserir com auxílio

da pipeta automática pequena quantidade da solução diluída. Cuidado para

evitar presença de bolhas. Esperar 5 minutos a fim de que os glóbulos se

depositem. Observar ao microscópio primeiramente com a objetiva de menor

aumento e em seguida numa objetiva de 40X. Fazer a contagem nos

quadrantes destinados a leucócitos.

Contagem Global de Plaquetas

Valores de Referêncisa:

150.000 – 400.000 mm3

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-0.38 mL oxalato de amôni 1%

-20uL sangue

-Diluição = 1:20

• Depois de homogeneizar o oxalato de amônia 1% com o sangue, umedecer a

câmara de Neubauer e cobri-la com lamínula. Pôr baixo da lamínula, inserir

com o auxilio da pipeta automática pequena quantidade da solução diluída.

Cuidado para evitar presença de bolhas. Esperar 10 minutos a fim de que as

plaquetas se depositem. Esperar em câmara úmida. Observar ao microscópio

primeiramente com a objetiva de menor aumento e em seguida numa objetiva

de 40X. Fazer a contagem nos quadrantes destinados a plaquetas, que são os

mesmo para contagem de eritrócitos.

VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)

É a velocidade com o qual os glóbulos vermelhos vão para o fundo do tubo. Os

glóbulos vermelhos que sedimentam é porque a sua densidade é maior que a

do plasma. A velocidade com que eles sedimentam é porque a sua densidade

é maior que a do plasma. A velocidade com que eles sedimentam varia, direta

ou indiretamente com vários fatores. (O. LIMA, 1992)

• MATERIAIS E MÉTODOS

-Tubo de Westergren

-Estante de westergren

•O método de Westergren modificado produz os mesmos resultados que o

método de

Westergren original, mas emprega sangues naõ coagulado com EDTA ao invés

de citrato. Isso permite que o VHS seja realizado com a mesma amostra de

sangue que os outros estudos hematológicos.

2 mL de sangue com EDTA bem misturados são diluídos em 0.5 mL de

cloreto de

sódio a 0.85% ou 0.5 mL de citrato de sódio a 3.8%. Uma pipeta de Westergren

é completada até a marca 0 (zero) e colocada exatamente na vertical na

estante à temperatura ambientem, sem vibrações ou exposição direta à luz

Page 21: Normas e Rotinas Operacionais Do

solar. Após exatamente 60 minutos, a distancia do topoo da coluna é registrda

em molímetros como o valor da VHS. Se a demarcação entre o plasma e a

coluna de células vermelhas é distinta, o nível é lido onde a densidade total

aparece primeiro.

Valores de Referência:

Homens: 3-15 mm

Mulheres: 3-20 mm

Crianças: 3-12 mm

CÉLULAS LE (Lupus Eritematoso)

Um anticorpo presente na fração globulina gama do soro dos pacientes de

LES, o chamado fator “LE”, reage com a nucleoproteína dos núcleos dos

leucócitos. O núcleo do fagócito acha-se comprimido na periferia da célula. A

maior parte da região protoplasmática é ocupada pela massa nuclear

transformada. O citoplasma reduz-se à estreita faixa na periferia do leucócitos.

Na células “LE”, a estrutura da cromatina é substituída pôr massa arredondada,

homogênea, de coloração púrpura, de tamanho variável, mas usualmente

maior que a hemácia. O fagócito pode englobar mais de núcleo. (O. LIMA,

1992)

MATERIAL E MÉTODOS

-Banho Maria a 37ºC

-Toma-se o sangue sem anticoagulante e coloca-se em Banho Maria a

37ºC/2hs.

Depois realiza-se o esfregaço e observa-se ao microscopio. Deve-se sempre

realizar o exame FAN junto com o exame de células LE.

CONTAGEM DE RETICULÓCITOS

Os reticulócitos são células vermelhas imaturas não nucleadas que contêm

RNA e continuam a sintetizar hemoglobina após a perda do núcleo. O sangue

incubado rapidamente em uma solução de azul cresil brilhante ou azul

metileno. No RNA é precipitado como um complexo corante

ribonucleoproteínas. O complexo aparece microscopicamente como uma rede

Page 22: Normas e Rotinas Operacionais Do

azul escura ou grânulos azuis escuros que permitem a identificação e

contagem de reticulócitos. (O. LIMA, 1992)

MATERAIS E MÉTODOS

-Esfregaço sangüíneo

• Conta-se o número de reticulócitos em 10 campos diferentes. O esfregaço é

feito a partir de 100uL de sangue + 1 gota de azul cresil brilhante.

Valores de Referências:

0.5 - 2.0%

10 campos = total / 10 = número %

COAGULOGRAMA

Tempo de Sangria (TS)

É o tempo necessario para a cessação da hemorragia, ocasionando por

pequena incisão, de dimensão padronizada, praticada artificialmente. (O. LIMA,

1992)

• MATERIAL E MÉTODOS

-Equipamento para punção digital

-Papel de filtro

-Cronômetro

• Faz-se a assepsia da polpa digital ou do lóbulo da orelha com a lanceta, fazer

a incisão e deixar o sangue fluir espontaneamente. Marcar no cronometro o

início no momento do aparecimento da primeira gota. Com o papel de filtro

absorver de 30 em 30 segundos a gota de sangue formada sem tocar a

incisão. Quando cessar o

fluxo de sangue, parar o cronômetro. Quando cessar o fluxo de sangue, parar

cronômetro. O intervalo decorrido entre o aparecimento da primeira e da ultima

gota representa do tempo de sangria.

Valores de referência:

1 – 6 minutos

Page 23: Normas e Rotinas Operacionais Do

Tempo de Protrombina Ativada (TAP)

É a prova de escolha para investigação do sistema extrínseco da coagulação

sangüínea. É uma prova de grande valor na demonstração de deficiência dos

fatores de coagulação I, II, V, VII, X. (O. LIMA, 1992)

• MATERIAL E MÉTODOS

-Plasma citratado do paciente

-Solução de tromboplastina

-Banho Maria a 37°C

-Tubos de ensaio

-Solução de cloreto de cálcio a 0.025M

Coloca-se 100uL do plasma citratado do paciente + 100uL da suspensão de

tromboplastina no tubo de ensaio. Homogeneiza, adicionar rapidamente 100uL

da solução de cloreto de cálcio. Neste instante, acionar o cronômetro. Retirar o

tubo do BM e agitá-lo suavemente, de 2 em 2 segundos, até o aparecimento do

coágulo, parando simultaneamente o cronômetro. O tempo consumido em

segundos constitui o TAP.

Valores de Referência:

11 – 13 segundos

Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA)

É a melhor prova para investigar as alterações do mecanismo da coagulação

sangüínea. Fatores que participam do sistema intrínseco estão envolvidos, com

exceção das plaquetas e do fator XIII, bem como do fator VII, do sistema

extrínseco. (O. LIMA, 1992)

• MATERIAL E MÉTODOS

-Plasma citratado do paciente

-Solução de tromboplastina parcial

-Banho Maria a 37°C

-Cronômetro

-Tubos de ensaio

Page 24: Normas e Rotinas Operacionais Do

-Solução de cloreto de cálcio a 0.025 M

• Coloca-se 100uL de cefalina + 100uL plasma citratado do paciente.

Homogeneiza e encuba em Banho Maria a 37°C/3 min. Após esse tempo,

adicionar rapidamente 100uL da solução de cloreto de cálcio. Neste instante,

acionar o cronômetro. Agitá- lo suavemente, de 5 em 5 segundos. Ao fim de 30

segundos, retirar o tubo do BM e agitá-lo suavemente, observando o

aparecimento do coágulo, parando simultaneamente o cronômetro. O tempo

consumido em segundos constitui o TTPA.

Valores de Referência:

35 – 45 segundos

CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS

Consiste em determinar a proporção existente entre as distintas variedades de

leucócitos. A contagem diferencial de leucócitos é dos mais valiosos métodos

entre os exames citológicos do sangue. (O. LIMA, 1992)

• MATERIAL E MÉTODOS

-Esfregaços corados

• Deve-se observar a lâmina próximo à cauda o esfegaço onde quase não se

encontra “roleaux” e facilita a contagem. Total de 100 células.

FIBRINOGÊNIO

• MATERIAIS E MÉTODOS

-Tubo capilar

-Plasma

-Microcentrífuga

-Tabela de Hct

-Banho Maria a 56°

•Aspira-se o plasma no tubo capilar e encuba-se em Banho Maria a 56ºC/15

minutos.

Leva-se à centrífuga para microhematócrito por 5 minutos / 3000 RPM. Faz-se

a leitura na tabela para Hct e multiplica o resultado por 92.

Page 25: Normas e Rotinas Operacionais Do

Valores de Referência:

200 – 400 mg/dL

INDÍCES HEMATIMÉTRICOS

VC M= Hc t / He mx 10 0u3

HC M=Hb /He mx 10 0pg

CHCM = Hb / 100%