NORMAS_TRAB_ACAD

ALCINA DOURADO

FERNANDO ALMEIDA

SETÚBAL, FEVEREIRO DE 2005

1

INTRODUÇÃO

O presente documento visa esclarecer algumas regras que devem ser

seguidas na apresentação dos trabalhos escolares, de modo a adequar a

forma da sua apresentação com o que está estabelecido no mundo académico

e nas normas portuguesas. Pretende-se estabelecer a informação mínima que

deve ser disponibilizada e as condições para uma boa legibilidade dos

trabalhos.

1 - FORMATAÇÃO

Quadro 1 – REGRAS DE FORMATAÇÃO DOS TRABALHOS

Papel Folhas de papel A4, de cor branca impressas na frente. Pode ser

utilizado papel reciclado.

Margens Esquerda - 3 cm

Topo, base e direita - 2,5 cm.

Paginação Excepto a capa e a página de rosto, todas as páginas deverão ser

numeradas no canto superior direito.

Tipo de letra Times New Roman ou Arial de tamanho 12.

Espaço entre

linhas

1,5.

Parágrafos Avanço de 1 cm à esquerda na 1ª linha de cada parágrafo ou

espaço adicional de 6 pto depois de cada parágrafo.

2

2 - ESTRUTURA

2.1 - CAPA

Deve conter 1:

- Designação da Instituição: Instituto Politécnico de Setúbal - Escola

Superior de Educação.

- Identificação do curso.

- Ano lectivo.

- Identificação da disciplina.

- Nome do(s) docente(s) da disciplina e/ou dos orientador(es).

- Título do trabalho.

- Nome do aluno e ano que frequenta.

- Local e data de entrega do trabalho.

- A capa pode conter imagens e/ou outros elementos decorativos.

2.2 – PÁGINA DE ROSTO

Repete a informação da capa, sem imagens e sem elementos decorativos 2. O

papel é igual ao que é utilizado no resto do trabalho.

2.3 – RESUMO (FACULTATIVO)

O resumo é uma síntese do trabalho apresentando aquilo que é essencial 3.

Deve-se destacar os aspectos inovadores e as principais conclusões na

perspectiva do cumprimento dos objectivos.

O resumo é identificado com um título não numerado e tem um máximo de 500

palavras 4.

1 NP 738. – Folha de título de publicações não periódicas. 2 NP 738. - Folha de título … 3 Normalmente, o resumo não é pedido em trabalhos de nível de Licenciatura, só é exigível em dissertações de Mestrado ou Doutoramento.

3

2.4 - AGRADECIMENTOS E/OU DEDICATÓRIA (FACULTATIVO)

Os agradecimentos e/ou dedicatória têm um título não numerado. O seu

conteúdo deve ser adequado ao sentido do trabalho, pode ser escrito pelo

autor do trabalho ou ser uma citação de outro autor.

2.5 - CORPO DO TRABALHO

A estrutura do corpo do trabalho depende das suas características, mas, em

geral, inclui a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão:

2.5.1 - Introdução

A Introdução deve ser entendida como uma componente genérica do trabalho

pelo que o respectivo título não deve ser numerado.

Na introdução deve-se apresentar e identificar claramente o problema que

justifica o trabalho, explicitando-se os factores gerais e pessoais que explicam

a sua escolha e apresentando-se a sua pertinência teórica e/ou social.

Deve fazer-se uma referência à(s) disciplina(s) que enquadram o

desenvolvimento do trabalho.

A delimitação do contexto de estudo (se aplicável) deve ser apresentada e

justificada.

A apresentação dos objectivos e da estrutura do trabalho deve também constar

da introdução.

2.5.2 - Desenvolvimento

O Desenvolvimento do trabalho integra o resultado da reflexão do(s) autor(es)

sobre as informações de carácter teórico e/ou empírico que foram recolhidas

no processo de pesquisa.

Os diversos temas são usualmente divididos em partes capítulos ou secções

de forma a estruturar o texto numa sequência lógica e articulada 5. O número

destas divisões do texto deve ser o adequado para facilitar a apresentação de

4 NP 418. – Resumos analíticos para publicações e documentação. 5 Cf. ponto 2.7 neste documento.

4

conteúdos de natureza diferente, devendo evitar-se a excessiva

compartimentação em divisões de reduzida dimensão.

No início de cada parte, capítulo ou secção deve ser feita uma breve descrição

dos seus conteúdos e da sua estrutura.

As partes e os capítulos devem iniciar-se numa nova página.

Num trabalho dividido unicamente em secções, uma nova secção (de 1ª

ordem, e.g.: 1 ou 2) pode iniciar-se numa nova página. As subsecções

(secções de 2ª, 3ª ou 4ª ordem, e.g.: 1.1; 1.2.1; 2.1.3.4) devem aparecer na

sequência normal do texto.

A hierarquia das diferentes divisões do texto (partes, capítulos, secções de 1ª,

2ª, 3ª e 4ª ordem) exprime-se numa hierarquia decrescente de realce dos

estilos de formatação 6.

Os dados empíricos eventualmente recolhidos devem também ser

apresentados sob a forma de quadros ou figuras. Estes devem ser inseridos no

texto se se revelarem fundamentais para a compreensão ou fundamentação do

respectivo conteúdo. Os que não sejam considerados fundamentais devem ser

incluídos nos anexos.

2.5.3 - Conclusão

Na conclusão são apresentados os resultados obtidos tendo como referência o

que foi exposto na introdução: é uma síntese do trabalho que expõe os

resultados mais importantes e a sua relação com o problema definido e os

objectivos propostos.

A conclusão pode apresentar recomendações e sugestões resultantes do

trabalho realizado.

2.6 - ANEXOS

Nos Anexos são colocados documentos diversos, nomeadamente guiões e

transcrições de entrevistas, questionários, grelhas de observação, figuras e

6 As funcionalidades dos processadores de texto permitem fazer a definição prévia dos “estilos” de formatação dos títulos através do tamanho do fonte, das maiúsculas, do negrito, do sublinhado e do itálico.

5

quadros, que não sejam fundamentais no corpo do texto, mas que devem

constar do trabalho. A numeração das figuras e quadros nos Anexos deve ser

diferente da usada no corpo do texto.

Os Anexos devem ser classificados alfabeticamente (e.g., Anexo A, Anexo B,

...) e os respectivos títulos devem aparecer na linha imediatamente a seguir.

Quando o número de Anexos é grande deve incluir-se um índice de Anexos na

primeira página dos Anexos 7. Quando fazem parte do mesmo volume do corpo

do texto a numeração das páginas dos anexos segue a numeração do corpo do

texto; se em volume separado terão numeração própria e obrigatoriamente um

índice.

2.7 - ÍNDICES

É identificado com um título não numerado e consiste na discriminação das

partes, capítulos e secções tal como aparecem no conjunto de trabalho (com

excepção da capa e da página de rosto) e indicação correcta das páginas onde

se localizam no texto 8: As partes agrupam vários capítulos estreitamente

relacionados entre si, os capítulos agrupam várias secções com uma relação

particular e as secções são divisões e subdivisões sucessivas do texto do

documento 9. Estas divisões devem ser apresentadas do seguinte modo:

• As partes devem ser numeradas com um algarismo romano precedido

da palavra parte (e.g.: Parte I; Parte II, Parte III). Cada parte deve ter um

título colocado na linha imediata.

• Os capítulos devem ser identificados com um número escrito por

extenso, precedido da palavra “Capítulo”. Cada capítulo deve ter um

título colocado na linha imediata (e.g.: Capítulo primeiro; capítulo

segundo)

• As secções numeram-se com algarismos árabes consecutivos,

separados por pontos. Acima de 4 algarismos aconselha-se o uso de

letras minúsculas ou maiúsculas seguidas de meio parêntese (e.g.: 2;

7 NP 113. – Divisões de um documento escrito: Numeração progressiva. 8 NP 739. – Índices de publicações. 9 NP 113. – Divisões de um documento escrito...

6

2.1; 2.1.1; 2.1.1.1 a) ). Cada secção deve ter um título que se coloca

imediatamente após a respectiva numeração seguida de um travessão

• A numeração dos capítulos reinicia-se em cada parte.

• A numeração das secções é independente dos capítulos mas reinicia-se

em cada parte.

• Os índices devem ser colocados no fim do trabalho 10.

• Em trabalhos que incluam quadros e figuras deve apresentar-se no fim

do trabalho um índice de quadros e um índice de figuras 11.

Considera-se aceitável que os trabalhos académicos, em geral, sejam divididos

em secções, dada a sua reduzida dimensão. A divisão em partes e em

capítulos considera-se adequada em trabalhos de grande dimensão como é o

caso das dissertações de Mestrado e Doutoramento.

Quadro 2 – EXEMPLO DE ÍNDICE:

Índice Resumo p.1 Agradecimentos p.2 Introdução p.4 1 - Metodologia p.5 1.1 - (...) p.9 2 - A importância da comunicação municipal p.15 2.1 - (...) p.16 2.2 - (...) p.17 2.2.1 - (...) p.20 2.2.2 - (...) p.22 3 - Meios e tipos de comunicação nas autarquias p.23 4 - A produção do Boletim municipal p.25 5 - Conclusão p.27 6 - Bibliografia p.31 Anexo A p.32 Anexo B p.33 Índice de Quadros p.37 Índice de Figuras p.37 Índice p.38

10 NP 113. – Divisões de um documento escrito..., p.4 11 Cf ponto 5 deste documento.

7

3 - SIGLAS E ABREVIATURAS

A utilização de siglas e abreviaturas implica necessariamente a sua prévia

descodificação. Assim, na primeira utilização de uma sigla ou abreviatura no

corpo do texto deve-se indicar, em nota de rodapé ou no texto entre

parênteses, a respectiva descodificação. Em alternativa, a descodificação das

siglas e abreviaturas pode ser indicada numa lista no início do trabalho 12.

As siglas escrevem-se com letra maiúscula e sem pontos (e.g., Direcção Geral

do Ambiente, DGA, União Europeia, UE).

4 - CITAÇÕES EM TEXTO

Permitem-nos identificar um documento onde foi encontrada uma ideia ou um

excerto. Permite-nos, assim, fazer a correspondência directa entre estes e a

fonte onde foram obtidos:

− Citações formais (transcrições) – reprodução textual da fonte, cópia

exacta do original

− Citações conceptuais (paráfrase) – quando se traduz fielmente a ideia

de um autor mas não se transcrevem os termos exactos

Ambos os casos necessitam de indicação da fonte (caso contrário incorre-se

em plágio, o que constitui um acto punido pela lei portuguesa).

De acordo com a NP 405-1 13 as citações podem fazer-se de três modos

diferentes:

a) A citação em nota

b) Citações entre parênteses com autor-data-localização

c) A citação numérica

Pode optar-se indiferentemente por um destes três modos diferentes de

referenciar as citações, mas, o que for escolhido deve ser o adoptado na

globalidade do trabalho.

12 NP 3680 – Descrição e referências bibliográficas. Abreviaturas de palavras típicas. 13 NP 405-1. – Referências bibliográficas. Documentos impressos.

8

4.1 - A CITAÇÃO EM NOTA

Os números inseridos no texto em expoente (e.g.: 1) ou entre parênteses (E.g.:

(1) ) reenviam para as notas de rodapé que são apresentadas numericamente

pela ordem de aparecimento no texto. 14

O texto da nota reenvia para um documento referenciado na bibliografia, pelo

que a nota de rodapé deve incluir os elementos necessários para identificá-lo:

No mínimo a nota deve incluir o(s) nome(s) do(s)s autor(es), o título e a página

onde se localiza a citação.

Se um documento é citado várias vezes a cada citação deve corresponder uma

nova nota. As notas da segunda citação e seguintes podem reduzir-se ao(s)

apelido(s) dos autores, a uma forma abreviada do título (seguida de

reticências) e à página onde se situa o trecho citado.

Quando a citação é feita por intermédio de outro autor deve anteceder-se o

texto da nota de rodapé por “cit por” (citado por).

4.2 - CITAÇÕES ENTRE PARÊNTESES COM AUTOR-DATA-

LOCALIZAÇÃO

As citações são apresentadas como referências entre parênteses a seguir ao

trecho citado, e devem incluir o apelido do autor, o ano de publicação e o

número da página de localização do trecho citado (Apelido do autor, ano de

publicação, nº da página). Se o nome do autor integrar o texto a referência

indica apenas o ano e a página (ano de publicação, nº da página).

A citação de obras com mais de um autor identifica-se com o apelido do

primeiro autor seguido de “et al” (Apelido do autor, et al, ano de publicação, nº

da página).

Se as citações se referirem a várias obras do mesmo autor com a mesma data

deve assegurar-se a correspondência adequada entre a referência e a

bibliografia acrescentando-se uma letra (minúscula) ao ano de publicação.

14 Recomenda-se este sistema de notas pela sua facilidade de utilização com os processadores de texto actuais.

9

De acordo com o ponto 9.4 da NP 405-1, se as referências das citações

seguirem o sistema “autor - data”, na bibliografia deve indicar-se o ano de

publicação entre parênteses a seguir ao autor.

4.3 - A CITAÇÃO NUMÉRICA

Os números inseridos no texto em expoente (e.g.: 4) ou entre parênteses (e.g.:

(4) ) reenviam para os documentos listados na Bibliografia que devem ser

numerados em correspondência, de modo a que as citações da mesma obra

seja sempre referenciada com o mesmo número. Se forem citadas partes

específicas de um documento, os números das páginas podem ser dados

depois do número das citações (e.g.: (4 p.56) )

4.4 - OUTRAS NOTAS

Independentemente da norma que for adoptada para as citações, as notas de

rodapé podem ser utilizadas para notas explicativas: pequenas observações

adicionais ou remissivas, inseparáveis do texto e que seriam sempre colocadas

em pé de página.

Servem para:

− Fazer comentários e/ou dar explicações adicionais que embora úteis

para a compreensão do assunto, não têm cabimento serem inseridas no

corpo do texto. Se se dá um exemplo pode anteceder-se da abreviatura

“e.g.” (exempli gratia – por exemplo).

− Para remeter para outras partes do texto, para outras obras e/ou outros

autores no âmbito do tema que se está a tratar. Neste caso pode usar-

se a abreviatura “cf.” ou “cfr.” (que significa confira) seguida da

identificação do elemento a conferir (um capítulo, uma figura, um

quadro)

5 - FIGURAS E QUADROS

As fotografias e outros elementos gráficos são designados figuras. Os

desenhos técnicos são identificados como desenhos.

10

A numeração dos quadros, figuras e desenhos é independente, e pode ser feita

sequencialmente, antecedendo-se ou não o respectivo número do número da

divisão do texto onde se situa (e.g.: Quadro 5.5-1, em que “5.5” corresponderia

ao número da secção onde se situa o quadro) 15.

Os quadros e gráficos titulam-se e numeram-se na sua parte superior, as

Ilustrações titulam-se e numeram-se na parte inferior. Devem conter a

indicação da fonte de modo discreto e abreviado.

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências bibliográficas devem ser ordenadas por ordem alfabética dos

apelidos dos autores ou dos títulos no caso de não haver referência ao autor 16.

Deve indicar-se sempre a norma utilizada para a sua formulação (E.g.:

bibliografia organizada pela Norma Portuguesa nº405).

Nos exemplos apresentados a seguir são utilizados apenas os elementos

considerados obrigatórios e recomendados pelas Normas e são apresentados

os tipos de documentos mais comuns em Ciências Sociais e Humanas e no

contexto escolar.

Os elementos que constam da referência bibliográfica devem corresponder, tal

e qual, ao que é indicado na publicação a que se referem.

De acordo com a NP 405-1, se as referências das citações seguirem o sistema

“autor data”, deve indicar-se na bibliografia o ano de publicação entre

parênteses a seguir ao(s) autor(es) 17.

De acordo com a norma, os elementos das referências bibliográficas são

formatados de diferentes formas (normal, MAÍUSCULAS, itálico) tal como são

apresentadas nos exemplos apresentados a seguir:

15 A numeração dos quadros, figuras e desenhos com o número das divisões do texto onde se situam, só se justifica quando são em número elevado. Cfr. NP 113. – Divisões de um documento escrito… 16 NP 405-1..– Referências bibliográficas … 17 NP 405-1..– Referências bibliográficas …, ponto 9.4 e cfr. Ponto 4.2 deste documento.

11

Quadro 3 - NORMA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DOCUMENTOS IMPRESSOS 18

LIVRO

AUTOR(ES) - Título do livro: Complemento do título. Nº Edição ed. Local de publicação: Editor, Ano. Nº de páginas p. ISBN Nº ISBN.

SALGUEIRO, Teresa Barata - A cidade em Portugal: Uma geografia urbana. 1ª ed. Porto: Afrontamento, 1992. 434 p. ISBN 972-36-0202-4.

CAPÍTULO EM LIVRO:

AUTOR(ES) - Título da parte. In AUTOR(ES) DO LIVRO – Título do livro: Complemento do título. Nº Edição ed. Local de publicação: Editor, Ano. ISBN Nº ISBN. p. Páginas.

CHENG, A. H. D. & OUAZAR, D. – Analytical solutions. In BEAR J. et al. – Seawater Intrusion in Coastal Aquifers: Concepts, Methods and Practices. 1st. ed. The Netherlands: Kluwer Academic Publishers, 1999. ISBN 0-471- 08315-1. p. 163-192

ARTIGO EM PUBLICAÇÃO EM SÉRIE (REVISTAS OU JORNAIS)

AUTOR(ES) - Título do artigo. Título da publicação em série. Local de Publicação. ISSN Nº ISSN. Volume, Número (Ano), Páginas.

POLIDORI, L., CHOROWICZ, J. & GUILLANDE, R. - Description of Terrain as a Fractal Surface, and Application to Digital Elevation Model Quality Assessment. Photogr. Eng. Rem. Sensing. London. ISSN 0-123-01245-8. Vol. 57, nº 3 (1991), p. 1329-1332.

ARTIGO EM CONFERÊNCIA

Igual a livro, mas em que na designação do título deve constar o título da conferência (com indicação do título, local de realização e datas).

DISSERTAÇÃO OU OUTRO TRABALHO ACADÉMICO

AUTOR – Título: Complemento do título. Local de publicação: Editor, Ano. Nº Páginas. Nota suplementar (em que se identifica de que tipo de tese se trata).

TURBERG, P. - Apport De La Cartographie Radiomagnetotellurique a L'Hydrogeologie Des Milieux Fractures. Neuchâtel, Switzerland: Faculté des Sciences de l'Université de Neuchâtel, 1993. 503 p. Tese para obtenção do grau de Doutor.

NORMAS

SIGLA e Nº da norma. Ano – Título: Editor.

NP 405-1. 1994 – Referências bibliográficas: documentos impressos: Instituto Português da Qualidade.

DOCUMENTOS LEGISLATIVOS E JUDICIAIS

Igual a livros, capítulos de livros, publicações em série e artigos de publicações em série, consoante o caso. Ver NP 405-1, p. 25.

II PLANO de fomento (1959-1964): proposta de lei e projecto do II Plano. Lisboa: Imprensa Nacional, 1959, vol. 1.

ESTATUTO do Provedor de Justiça: lei nº 81/77, de 22 de Novembro. Coimbra: 18 Os exemplos apresentados foram adaptados das Normas 405-1 e de NUNES, L. M. Regras para elaboração de relatórios técnicos e científicos, [em linha].

12

Atlântida, 1977.

ACORDO entre a Comunidade Económica Europeia e a República Portuguesa. Lisboa: Fundo de Fomento da Exportação, 1972, p. 20-22.

REIS, José Alberto dos, anot. – Código do processo civil anotado. 3ª ed. reimp. Coimbra Editora, 1980.

DECLARAÇÃO de 30 de Julho de 1987. D.R. I Série. 188 (87-08-18) 3206- 3207.

DESPACHO conjunto nº 55/MEC/87. D.R. II Série. 28 (87-02-03) 1402.

PORTARIA nº 1111/89. D.R. I Série. 298 (89-12-29) 5629-5637.

DECRETO-LEI nº 192/89. D.R. I Série. 131 (89-06-08) 2254-2257.


DOCUMENTOS NÃO PUBLICADOS 19

MONOGRAFIAS E PUBLICAÇÕES EM SÉRIE (Trabalhos Académicos)

AUTOR(ES) – Título. Numeração20. Ano. Nº folhas. Acessibilidade (Instituição, Local, País).

DOMINGUES, Fernanda; LARANJINHA, João – Quem no espaço do medicamento?. 1982. 10 f. Acessível na Faculdade de Farmácia, Coimbra, Portugal.

19 De acordo com a NP 405-3 – Referências bibliográficas. Documentos não publicados. 20 Só para publicações periódicas.

13


MATERIAIS NÃO LIVRO 21

CASSETE VÍDEO

AUTOR(ES) - Título: Complemento do título. Responsabilidade secundária. Nº Edição ed. Local de publicação: Editor/Distribuidor, Ano. Designação especifica e extensão: Outras indicações físicas.

O rio encantado. Realização de Jacques-Yves Cousteau e Jean Michel Cousteau. Lisboa: Lusomundo, 1991. 1 cassete vídeo (VHS) (42 min.): color., son.

PRODUTO MULTIMÉDIA:


PACCAGNINO, Clélia; POLETTI, Marie-Laure – Kangourou I: méthode de français. Paris: Hacchette, 1991-1992. 2 manuais, 1 cassete, 13 cartazes: color.

REGISTO SONORO – DISCO / CASSETE / CD / DVD


STRAVINSKY, Igor – La consagración de la Primavera. Orquestra Sinfónica de Detroit; dir. Antal Dorati. London: Decca, 1982. 1 disco sonoro (33 min. 39 seg.): 33 1/3 rpm

DIAPOSITIVO

AUTOR(ES) - Título: Complemento do título. Responsabilidade secundária. Local de publicação: Editor/Distribuidor, Ano. Designação especifica e extensão: Outras indicações físicas.

CHAPELET, Marc – Les sources d’énergie. Annik Dubroux, Yves Vandewalle, fotogr. Paris: Diapofilm, 1991. 12 diapositivos: color.

PARTE DE UM REGISTO SONORO – DISCO / CASSETE / CD / DVD

AUTOR(ES) (da parte) – Título da parte: Complemento do título (da parte). In Título: Complemento do título. Nº Edição ed. Local de publicação: Editor/Distribuidor, Ano. Designação especifica e extensão (da parte): Outras indicações físicas. Localização no documento.

PONTES, Dulce – Povo que lavas no rio. In PONTES, Dulce – Lágrimas. Lisboa: Moviplay, 1993. 1 disco (CD) (4 min., 41 seg.). Faixa 3.

Sempre que se utiliza material existente na Internet, quer esteja ou não

protegido, deve sempre identificar-se a fonte. Apresenta-se a seguir alguns

exemplos de referenciação destes documentos.

21 De acordo com a NP 405-2 - Referências bibliográficas. Materiais não livro. Os exemplos apresentados são retirados desta norma.

14

Quadro 6 - NORMA DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DO CUMENTOS

ELECTRÓNICOS22

PÁGINA WEB, MONOGRAFIA ELECTRÓNICA, BASE DE DADOS OU PROGRAMA

AUTOR(ES) - Título. [Tipo de suporte]. Nº Edição ed. Local de publicação: Editor, Ano, actual. Data de actualização ou revisão. [Consult. Data-de-consulta]. Disponível em Disponibilidade e acesso. ISBN Nº ISBN .

Exemplo para Página web

NÚCLEO MINERVA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA - Segurança das Crianças na Internet. [em linha]. Évora: Universidade de Évora. revisto em Junho 2000. [consult. 19 de Junho de 2000]. Disponível em URL: http://www.minerva.uevora.pt/internet-segura/

Exemplo para livro electrónico:

MISSÃO PARA A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO - Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal [em linha]. Lisboa: Ministério da Ciência e Tecnologia, 1997. [consult. 19 de Junho de 2000]. Disponível em URL: http://www.missao-si.mct.pt/livro_verde/

Exemplo para Pro grama:

RAMOS, José Luís [et al.]. Portugalie Multimédia. [Cd-Rom]. Évora: Viatecla, 1995.

CONTRIBUIÇÃO OU PARTE DE PÁGINA WEB, MONOGRAFIA ELECTRÓNICA, BASE DE DADOS OU PROGRAMA

AUTOR(ES) - Título. In AUTOR(ES) - Título. [Tipo de suporte]. Nº Edição ed. Local de publicação: Editor, Ano, actual. Data de actualização ou revisão. [Consult. Data-de-consulta]. Localização no documento. Disponível em Disponibilidade e acesso. ISBN Nº ISBN .

Exemplo para página web:

NÚCLEO MINERVA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA - Guia para Pais. in Segurança das Crianças na Internet [em linha]. Évora: Universidade de Évora, (revisto em Junho 2000) [Consult. 19 de Junho de 2000]. Disponível em URL: http://www.minerva.uevora.pt/internet-segura/.

Exemplo para livro electrónico:

MISSÃO PARA A SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO - A escola informada: aprender na sociedade da informação in Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal. [em linha]. Lisboa: Ministério da Ciência e Tecnologia, 1997 [consult. em 19 de Junho de 2000]. Capítulo 4. Disponível em URL: http://www.missao-si.mct.pt/livro_verde/cap_4.html

Exemplo para Programa:

RAMOS, José Luís - Economia: A propriedade senhorial (Séc. XI-XIV) in Portugalie Multimédia. [Cd-Rom]. Évora: Viatecla, 1995.

ARTIGO OU CONTRIBUIÇÃO EM PUBLICAÇÃO ELECTRÓNICA EM SÉRIE

22 De acordo com a Norma Portuguesa 405-4 – Referências bibliográficas. Documentos electrónicos. Os exemplos aqui apresentados foram adaptados da NP 405-4 e do NÚCLEO MINERVA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA. Referenciar documentos digitais.

15

AUTOR(ES) – Título do artigo / contribuição. Título da publicação em série. [Tipo de suporte]. Localização na publicação (Vol.: nº (Ano), p. Páginas). Actual. Data de actualização ou revisão. [Consult. Data-de-consulta]. Disponível em Disponibilidade e acesso. ISSN Nº ISSN .

Exemplo:

SALINAS, Jesús – Enseñanza flexible, aprendizaje flexible, aprendizaje abierto. Las redes como herramienta para la Formación. EDUTEC – Revista electrónica de Tecnologia Educativa [em linha]. Nº 10. (1999) [consult. Em 19 de Junho de 2000].

Disponível em URL: http://www.uib.es/depart/gte/revelec10.html

Quadro 7 – ALGUMAS REGRAS GERAIS DA NORMA DAS REFER ÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

Até três autores São todos referenciados pela ordem e na forma que aparecem na publicação:

KELLERHALS, Jean, TROUTOT, Pierre-Yves e LAZEGA, Emmanuel -

Mais de três autores Indica-se apenas o nome do primeiro seguido da expressão [et al.]:

SILVA, Mário [et al.] -

Editores literários, organizadores

CANÁRIO, Rui, org. –

Autor desconhecido O título figurará como primeiro elemento da referência

Autor Colectividade Transcreve-se o nome da colectividade tal como aparece na publicação:

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS -

Quanto a colectividade-autora é subordinada a outra colectividade, esta aparece em primeiro lugar

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL. Escola Superior de Educação -

Ministérios, órgãos legislativos, judiciais, administrativos, civis ficam subordinados ao respectivo território:

PORTUGAL. Ministério da Educação. Direcção Regional de Educação de Lisboa –

SETÚBAL. Câmara Municipal –

PORTUGAL. Laboratório Nacional de Engenharia Civil –

Colectividade – grupo eventual (congressos, jornadas, exposições): indica-se o nome, o número, o local de realização e a data:

CONGRESSO DE BIBLIOTECÁRIOS, ARQUIVISTAS E DOCUMENTALISTAS, 2, Coimbra, 1987 -

16

Local de publicação desconhecido

[s.l.].

Editor desconhecido [s.n.].

Ano de publicação desconhecido

Indicam-se a data de impressão (precedida de imp.), data de copyright (precedida de cop.), data de depósito legal (D.L.) ou data presumível (neste caso, envolvida entre parêntesis rectos)

Designação especifica e extensão (materiais não livro)

Indica-se o número de unidades, a designação específica do material e a respectiva extensão entre parênteses. Exemplos:

1 cartaz

12 diapositivos

1 disco (CD) (90 min.) ou 2 discos (DVD) (3 horas cada)

1 cassete (VHS) (60 min.)

Outras indicações físicas (materiais não livro)

Outras características técnicas do documento, como a cor, o som ou a velocidade de execução. Exemplos:

Filme a cores e sonoro: color., son.

Filme a preto e branco: p & b.

Disco de 45 rotações: 45 1/3 rpm.

Tipo de suporte (Documentos electrónicos)

Em [tipo de suporte], podem ser utilizados os termos: em linha, Cd-Rom, banda magnética ou disco;

17

7- BIBLIOGRAFIA

LIMA, Jorge Reis e COSTA, Paulo Sérgio - Tratamento informático das normas bibliográficas Portuguesas e da documentação electrónica. [em linha] Porto: Universidade Portucalense. Revisto em 5 de Julho de 1997. [consult. 17 de Maio de 2004]. Disponível em URL: http://docentes.upt.pt/~pauloc/refbibli/tinfbib.html.

NP 113. 1989 – Divisões de um documento escrito: Numeração progressiva: Instituto Português da Qualidade.

NP 405-1. 1994 – Referências bibliográficas. Documentos impressos: Instituto Português da Qualidade.

NP 405-2. 1998 - Referências bibliográficas. Materiais não livro: Instituto Português da Qualidade.

NP 405-3. 2000 - Referências bibliográficas. Documentos não publicados: Instituto Português da Qualidade.

NP 405-4. 2002 – Referências bibliográficas. Documentos electrónicos: Instituto Português da Qualidade.

NP 418. 1988 – Resumos analíticos para publicações e documentação: Instituto Português da Qualidade.

NP 738. 1986 – Folha de título de publicações não periódicas: Instituto Português da Qualidade.

NP 739. 1969 – Índices de publicações. Instituto Português da Qualidade: Instituto Português da Qualidade.

NP 3680. 1989 – Descrição e referências bibliográficas. Abreviaturas de palavras típicas: Instituto Português da Qualidade.

NÚCLEO MINERVA DA UNIVERSIDADE DE ÉVORA - Referenciar documentos digitais. [em linha]. Évora: Universidade de Évora. Revisto em 7 de Setembro de 2000. [Consult. 9 de Fevereiro de 2005]. Disponível em URL: http://www.minerva.uevora.pt/internet-direitos/docdigitais.htm

NUNES, L. M. - Regras para elaboração de relatórios técnicos e científicos. [em linha]. Faro: Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, 2003, [consult. 13 de Dezembro de 2004]. Disponível em http://w3.ualg.pt/~lnunes.

(Bibliografia apresentada segundo a NP 405)

18

ÍNDICE

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1

1 - FORMATAÇÃO .................................... ........................................................ 1

2 - ESTRUTURA ................................................................................................ 2

2.1 - CAPA ...................................................................................................... 2

2.2 – PÁGINA DE ROSTO .............................................................................. 2

2.3 – RESUMO (FACULTATIVO) .................................................................... 2

2.4 - AGRADECIMENTOS E/OU DEDICATÓRIA (FACULTATIVO) .................................. 3

2.5 - CORPO DO TRABALHO ................................................................................ 3

2.5.1 - Introdução ........................................................................................ 3

2.5.2 - Desenvolvimento.............................................................................. 3

2.5.3 - Conclusão ........................................................................................ 4

2.6 - ANEXOS .................................................................................................... 4

2.7 - ÍNDICES .................................................................................................... 5

3 - SIGLAS E ABREVIATURAS ......................... ............................................... 7

4 - CITAÇÕES EM TEXTO ................................................................................ 7

4.1 - A CITAÇÃO EM NOTA .................................................................................. 8

4.2 - CITAÇÕES ENTRE PARÊNTESES COM AUTOR-DATA-LOCALIZAÇÃO ................... 8

4.3 - A CITAÇÃO NUMÉRICA ................................................................................ 9

4.4 - OUTRAS NOTAS .......................................................................................... 9

5 - FIGURAS E QUADROS ............................. .................................................. 9

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................... ...................................... 10

7- BIBLIOGRAFIA ................................... ........................................................ 17

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