Norminha 11/12/2014 Nº 288 · simulado de vazamento de pro-duto químico realizado na manhã de...
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Em Araçatuba (SP) Samar simula
vazamento de
cloro na ETA-Tietê
Simulação atende norma e envolve
funcionários e população
simulado de vazamento de pro-
duto químico realizado na manhã de on-
tem (10/12) pela Samar (Soluções Am-
bientais Araçatuba) mobilizou mais de
30 pessoas, entre funcionários e mora-
dores das redondezas da ETA (Estação
de Tratamento de Água) Tietê, no bairro
Ipanema, em Araçatuba. O cloro, em for-
ma de gás e utilizado para o tratamento
da água, foi a substância escolhida.
A ação é um dos requisitos da norma
OHSAS 18001, da certificação de saúde
e segurança que a concessionária rece-
beu recentemente, e faz parte de um pla-
no de atendimento.
Tocada a sirene, os colaboradores
que compõem a brigada de segurança
saíram de dentro do prédio em direção à
área externa.
Enquanto isso, uma equipe formada
por mecânicos e técnicos da concessio-
nária trabalhava para conter o “vaza-
mento”.
No local, há três cilindros de cloro
gasoso, sendo que o vazamento seria
em um deles, após o suposto rompi-
mento de uma válvula. Em poucos se-
gundos, os profissionais fecharam a
abertura do depósito e saíram do local
“contaminado”.
Antes da simulação, todos os mora-
dores das 30 casas e de um conjunto há-
bitacional que fica em frente à ETA, as-
sim como órgãos públicos, foram co-
municados sobre a atividade.
“Sempre participei da brigada de in-
cêndio na empresa que trabalhava, por
isso sei como é importante este tipo de
treinamento”, frisa o eletricista aposen-
tado Áureo Pires da Costa, 64.
Quem também fez questão de parti-
cipar foi o aposentado Arthur Luiz Pos-
setti, 62, por considerar o trabalho
.
Fonte: Folha Da Região - Amanda Lino
Uso de equipamento de proteção individual (EPI) pode afastar
aposentadoria especial
CTPS digital entra em vigor a partir de janeiro de 2015
A partir de 1º de janeiro de 2015, passa a valer, em todos os estados da federação, a carteira de trabalho digital.
Publicado por Supremo Tribunal Federal
Supremo Tribunal Federal (STF)
concluiu o julgamento do Recurso Ex-
traordinário com Agravo (ARE) 664335,
com repercussão geral reconhecida, e
fixou duas teses que deverão ser apli-
cadas a pelo menos 1.639 processos ju-
diciais movidos por trabalhadores de to-
do o País que discutem os efeitos da uti-
lização de Equipamento de Proteção In-
dividual (EPI) sobre o direito à aposen-
tadoria especial.
Na primeira tese, os ministros do
STF decidiram, por maioria de votos,
que “o direito à aposentadoria especial
pressupõe a efetiva exposição do traba-
lhador a agente nocivo a sua saúde, de
modo que se o Equipamento de Prote-
ção Individual (EPI) for realmente capaz
de neutralizar a nocividade, não haverá
respaldo à concessão constitucional de
aposentadoria especial”.
A outra tese fixada no julgamento,
também por maioria de votos, é a de
que, “na hipótese de exposição do traba-
lhador a ruído acima dos limites legais
de tolerância, a declaração do emprega-
dor no âmbito do Perfil Profissiográfico
Previdenciário (PPP), no sentido da efi-
cácia do Equipamento de Proteção Indi-
vidual (EPI), não descaracteriza o tempo
de serviço especial para a aposentado-
ria”.
O julgamento foi retomado na sessão
do último dia 04/12 com o voto-vista do
ministro Luís Roberto Barroso. Por una-
nimidade de votos, o Plenário negou
provimento ao recurso do Instituto Na-
cional do Seguro Social (INSS), que
questionava decisão da Primeira Turma
Recursal da Seção Judiciária de Santa
Catarina, segundo a qual, mesmo que o
uso de EPI elimine ou reduza a insalu-
bridade, a circunstância não afasta a
contagem do tempo de serviço especial
se houve exposição ao agente nocivo.
No Supremo, o INSS alegou que a
decisão violaria os artigos 201 (parágra-
fo 1º) e 195 (parágrafo 5º) da Constitui-
ção Federal, que tratam da aposenta-
doria especial e da necessidade de haver
fonte de custeio para a criação, majo-
ração ou extensão de benefício ou ser-
viço da seguridade social.
Segundo o INSS, se a nocividade dos
agentes presentes no ambiente de tra-
balho é eliminada ou reduzida a níveis
toleráveis pela utilização de EPI eficaz,
com a correspondente desoneração da
contribuição previdenciária destinada ao
custeio do Seguro de Acidente do Tra-
balho (SAT) – que é paga pelo empre-
gador –, não há direito à aposentadoria
especial.
Embora o argumento do INSS tenha
sido abrangido pela primeira tese fixada
pelo STF, o Plenário negou provimento
ao recurso porque, no caso dos autos, o
trabalhador é um auxiliar de produção
que trabalhou, entre 2002 e 2006, no se-
tor de usinagem de uma empresa de
Chapecó (SC), onde era exposto, de mo-
do habitual e permanente, a ruídos que
chegavam a 95 decibéis. Essa circuns-
tância está abrangida pela segunda tese
fixada pelo STF na sessão desta .
partir de 1º de janeiro de 2015, pas-
sa a valer, em todos os estados da fede-
ração, a carteira de trabalho digital. En-
tre as vantagens aos cidadãos, destaque
para a entrega do documento no ato da
solicitação e a concentração das infor-
mações de diversos bancos de dados do
governo federal, fato que reduzirá consi-
deravelmente o número de fraudes acer-
ca dos benefícios pagos pela Previdên-
cia Social.
Por meio do documento será possí-
vel realizar, de forma online, consultas a
respeito da vida profissional do traba-
lhador, como saldo do Fundo de Garan-
tia por Tempo de Serviço – FGTS, a con-
tagem de tempo de serviço, pagamento
de abono salarial. Além disso, todo tra-
balhador terá seus dados profissionais
registrados em um banco de dados do
governo, onde estarão disponíveis as in-
formações acerca dos contratos de tra-
balho, feito que permitirá maior rapidez
e eficácia no pagamento de benefícios
previdenciários e trabalhistas.
Atualmente, o sistema de carteira
profissional online já existe em quatro
Estados: Ceará, Rio de Janeiro, Rio Gran
de do Sul e Santa Catarina.
Com a Carteira de Trabalho e Previ-
dência Social – CTPS online, todos os
cidadãos têm direito a receber o docu-
mento no mesmo dia em que fazem o
pedido. Segundo o Ministério do Traba-
lho e Emprego – MTE, “os trabalhadores
são atendidos por meio de um sistema
de agendamento, sem necessidade de
enfrentar filas, e têm seus dados cru-
zados no ato do cadastramento, o que
permite a emissão da carteira aproxima-
damente 15 minutos depois”. A expecta-
tiva é que até o final de 2015 todos os
postos do MTE já emitam o documento
na hora, utilizando o cruzamento de da-
dos.
De acordo com o MTE, quem já tem
o documento não precisa se deslocar
até as agências do Ministério para a
emissão uma nova carteira, uma vez que
só no caso de uma segunda via ou e-
missão de primeira via é que ocorre a
impressão e validação pelo novo siste-
ma. A CTPS antiga permanece .
Por: Danielle Ruas
Fonte: Revista Dedução
Aprovada aposentadoria integral por invalidez
para o servidor público Plenário da Câmara dos Deputados
aprovou na tarde desta quarta-feira, 10
de dezembro, em primeiro turno, por
unanimidade, com 369 votos, a Propos-
ta de Emenda à Constituição – PEC 434/
2014, da deputada Andreia Zito (PSDB/
RJ), que garante aposentadoria integral
ao servidor público que se aposentar
por invalidez. A PEC alcança os servido-
res que ingressaram no serviço público
até 31 de dezembro de 2003. A matéria
precisa passar ainda por um segundo
turno de votação para seguir para o
.
Ministro lança CTPS
digital na Bahia
ministro do Trabalho e Emprego,
Manoel Dias, participou nesta quinta-
feira (11), às 10h, em Salvador (BA) do
lançamento da nova versão da Carteira
de Trabalho Digital, na sede da Superin-
tendência Regional do Trabalho e Em-
prego (SRTE/BA). Os trabalhadores bai-
anos passarão a receber a nova Carteira
de Trabalho no ato da requisição.
INTEGRAÇÃO SISTEMA
A nova Carteira de Trabalho Digital
tem pouca diferença da anterior. A gran-
de mudança está na integração do sis-
tema de emissão com o sistema de vali-
dação do PIS na Caixa Econômica Fede-
ral. É ele que permite que o documento
seja entregue no ato da requisição. O no-
vo sistema também permite o cruza-
mento de informações com os demais
bancos de dados do governo federal,
contribuindo com o combate a eventuais
fraudes.
O Ministério do Trabalho e Emprego
tem como meta, este ano, colocar todos
os serviços ao cidadão na era digital.
Com isso, além da Carteira Digital, tam-
bém está implantando o sistema do Se-
guro Desemprego com biometria, a cer-
tidão negativa de débitos com o MTE e o
Portal Mais Emprego, que permite a au-
to-intermediação de mão de obra, o a-
cesso ao Pronatec e a consulta às infor-
mações do FGTS e de outros cadastros
do governo pelos . Assessoria de Imprensa/MTE
Em meio à crise política, Dilma sanciona o Dia
Nacional do Macarrão
meio à crise política enfrentada
pelo governo, a presidente Dilma Rous-
seff sancionou nesta terça-feira (9) o
projeto de lei que institui o Dia Nacional
do Macarrão, a ser comemorado em 25
de outubro. O texto foi publicado no
"Diário Oficial" da União desta terça.
A proposta foi apresentada em 2004
pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-
PR) e foi elaborada à pedido da ABIMA
(Associação Brasileira da Indústria Ali-
mentícia).
O dia 25 de outubro foi escolhido
porque é a data em que empresas pro-
dutoras de macarrão fazem doações do
alimento a entidades beneficentes no
país.
O Dia Mundial do Macarrão é co-
memorado em vários países como Es-
tados Unidos, Itália, México, Turquia,
Alemanha e . Fonte: FolhaUOL
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diretores do SINTEST-MG se reú-
nem no dia 20 de dezembro para uma
análise geral sobre os trabalhos desen-
volvidos em 2014 e planejamento dos
próximos passos no ano de 2015.
A reunião será uma oportunidade de
debate sobre as ações que serão desen-
volvidas no biênio 2015/2016, como a
implantação de novas subsedes nos
municípios mineiros e a criação da Es-
cola de Formação para os Técnicos de
Segurança do estado, que tem previsão
de início em janeiro do próximo ano.
O encontro acontece no Sítio da Fe-
deração dos Trabalhadores Cristãos de
Minas Gerais, em Santa Luzia, das
12h00 às 17h00.
SINTEST-MG realiza a 1ª Festa de Confraternização de Fim de
Ano, com premiação de
profissionais e empresas do setor de segurança e saúde do
trabalho
O SINTEST-MG irá realizar sua 1ª
Confraternização de Fim de Ano, no dia
20 de dezembro. O dia será de muita fes-
ta, música e também de homenagens.
Para incentivar os técnicos e empre-
sas do setor da segurança e saúde no
trabalho, o sindicato fará premiações.
Técnicos de segurança e empresas
do setor receberão placas de reconhe-
cimento pelo trabalho em benefício da
segurança dos trabalhadores. O regula-
mento da premiação será publicado, em
breve, no site do SINTEST.
Fique atento e participe!
SERVIÇO
1ª Confraternização de Fim de Ano do
SINTEST/MG
Data: 20 de dezembro
Local: Associação Cultural Bolero. Rua
Francisco
Deslandes, Nº 18, bairro Anchieta.
Horário: 20h00
Valores
Associados Gratuito / Não Associados
R$ 50 / Estudantes R$ 30
Ingressos na sede do SINTEST/MG, no
Edifício Maleta.
Avenida Augusto de Lima, 233, Bloco
01, Sala 1.329, 13º Andar. Centro.
BH/MG.
Anexo I da NR-24 disponibilizado para consulta
Pública
que foi publicada na da-
ta de hoje a Portaria SIT n.º 458, de 10
de dezembro de 2014, que disponibiliza
para consulta pública o texto técnico bá-
sico para elaboração ao Anexo I da NR-
24, referente às Condições Sanitárias e
de Conforto Aplicáveis a Trabalhadores
do Transporte Rodoviário em Atividade
Externa.
O texto técnico básico se encontra
disponível no site do MTE:
http://portal.mte.gov.br/seg_sau/consul
tas-publicas.htm
Nova NR 1
OBS.É neste Link acima que encon-
tra-se também da NR-1que está para
consulta PÚBLICA ATÉ 23 DE JENEIRO
E PRECISAMOS PARTICIPAR MAIS DE
PERTO.
A título de informação, a elaboração
dessa regulamentação se dá por força
da Lei n.º 12.619/2012.
Participe das alterações, !
Norminha DESDE 18/08/2009 - Toda quinta-feira a serviço da segurança, saúde e higiene ocupacional; meio ambiente; logística; informações e atividades relacionadas ao trabalho - DESDE 18/08/2009
Grátis – Peça pelo e-mail
ANO 06
Nº 288
11/12/2014
Diretoria do SINTEST planeja
ações para o biênio 2015/2016
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INDICADORES DE DESEMPENHO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
Uma grande notícia para os prevencionistas da Paraíba
por alunos de Cursos Técnicos de Segu-
rança do Trabalho, para arquivamento
na Biblioteca Poetisa Alice de Toledo da
SRTE-PB;
c. a SRTE-PB e as instituições de en-
sino, através de seus profissionais de
segurança e saúde no trabalho, promo-
verão estudos com a finalidade de ela-
borar proposta de Grade Curricular Mí-
nima para cursos técnicos de segurança
do trabalho, garantida a participação das
entidades representativas dos técnicos
de segurança do trabalho e de repre-
sentantes do Programa de Gestão Com-
partilhada, que será encaminhada ao
Conselho Estadual de Educação, para a
devida análise e .
RODOLFO RAMALHO CATÃO Superinten-dente Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba. Diário Oficial da União - Seção 3 - Edição nº 235 de 04/12/2014 Pag. 198
Informe
SINTESPAR sobre a proposta da
nova NR 01 Nova NR-01
449, de 11 de novembro de 2014, a pro-
posta de texto para a Nova Norma Re-
gulamentadora n.º 01 (Prevenção de Se-
gurança e Saúde no Trabalho) continua-
rá em consulta pública até o dia 23 de
janeiro de 2015.
ado que o coordenador do
Grupo de Trabalho Tripartite - GTT a ser
formado, realizará duas reuniões da
bancada de governo para pré-análise e
triagem das sugestões da sociedade, e
que a primeira reunião do GTT deverá o-
correr no final do mês de março ou iní-
cio do mês de abril de 2015.
que nesse ínterim o DSST realizará os
procedimentos de solicitação de indi-
cação para o GTT.
Informou o SINTESPAR (Sindicato
dos Técnicos de Segurança do Trabalho
do estrado do Paraná), que tem na
Presidência Adir de .
Olá pessoal! Hoje vou apresentar pa-
ra vocês aqui na Norminha uma lista de
indicadores de desempenho de segu-
rança do trabalho muito utilizados e que
certamente serão úteis em seu sistema
de gestão de saúde e segurança do tra-
balho. Para aqueles que buscam imple-
mentar a OHSAS 18001:2007 também
será uma grande oportunidade de con-
sulta. O ideal é tabular/realizar o cálculo
de análise dos indicadores pelo menos
uma vez por mês. Segue a lista abaixo:
1 Taxa de Gravidade
A taxa de gravidade reflete o número
de dias perdidos decorrentes de afasta-
mentos provocados por acidentes de
trabalho. Parte-se do pressuposto que
quanto maior o número de dias perdi-
dos, maior é a gravidade do acidente.
2 Taxa de Frequência
As taxas de frequência refletem se,
numa determinada empresa, ocorrem
mais ou menos acidentes levando em
consideração o número de horas de ex-
posição ao risco dos trabalhadores, ou
as horas trabalhadas.
A partir desse indicador, pode-se ta-
bular os indicadores mais específicos,
tais como:
• Número de acidentes de trabalho
com afastamento/sem afastamento
• Número de incidentes de trabalho
registrados
• Número de acidentes de trabalho de
terceiros
• Número de acidentes de trajeto
3 Custos dos Acidentes de Trabalho
Global
Calcule o valor global de custos rela-
cionado aos acidentes de trabalho na
sua organização.
4 Custos dos Acidentes de Trabalho
por Colaborador
Depois de calcular o indicador de
Custos de Acidentes de Trabalho Global,
uma boa alternativa é dividir pelo nú-
mero total de funcionários da empresa,
assim é possível ter uma indicação rela-
tiva dos custos de acidentes por traba-
lhador.
Alunos do Senac promovem Semana de Prevenção de Acidentes em
Presidente Prudente (SP)
Palestras proferidas foram elaboradas pelos alunos do Curso de Técnico em Segurança do
Trabalho do Senac de Presidente Prudente (SP)
A Turma 27 do curso de Técnico em Segurança do Trabalho do Senac de Presi-
dente Prudente/SP realizou nos dias 03 e 04 de dezembro a SPAT - Semana de Pre-
venção de Acidentes do Trabalho.
Na ocasião, foram abordados assuntos relacionados aos cursos ministrados pela
unidade: Técnico de Estética; Técnico de Massoterapia; Técnico de Logística; Técnico
de Informática.
As palestras foram elaboradas pelos alunos, sob supervisão da Prof. Silvana Vian-
na Passarello, visando a identificação dos riscos ocupacionais de cada profissão, ori-
entações e recomendações na visão do Técnico de Segurança do Trabalho.
“As palestras ministradas, foram plantadas sementes de consciência prevencio-
nista, sempre visando a melhoria da qualidade de vida e a prevenção de acidentes do
trabalho” disse um dos alunos que esteve na organização.
Evento envolveu todos os alunos do Curso de Técnico em Segurança do Trabalho
Alunos e professores se confraternizaram na promoção da prevenção.
Operário que fazia mais de cinco horas extras por dia será
indenizado
Postado por Laercio Silva
- Seção 3 - Edição nº 235 de
04/12/2014 Pág. 198 SUPERINTEN-
DÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E
EMPREGO NA PARAÍBA.
AVISO DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-
CIENTÍFICA Nº 35/2014
O SUPERINTENDENTE REGIONAL
DO TRABALHO E EMPREGO NA PA-
RAÍBA, no uso de suas atribuições le-
gais, conferidas pela Portaria/GM/MTE,
nº 153, de 12 de fevereiro de 2009, pu-
blicada no DOU de 13/02/2009, visando
à melhoria na qualidade da formação
técnico-científica dos profissionais de
segurança no trabalho, torna público,
para conhecimento dos interessados, a
abertura de edital para a celebração de
Termos de Cooperação Técnico-cientí-
fica entre a Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego na Paraíba -
SRTE-PB e Instituições de Ensino de
Cursos Técnicos de Segurança do Tra-
balho no Estado da Paraíba.
Do acordo a ser firmado entre as par-
tes acordantes, cujo modelo será divul-
gado em breve, constarão, obrigatória-
mente, as seguintes cláusulas:
a. a realização de uma visita técnica
dos alunos das instituições de ensino à
SRTE-PB, que incluirá, entre outras ati-
vidades, a participação em uma palestra
que versará sobre a estrutura organiza-
cional do Ministério do Trabalho e Em-
prego, especialmente quanto ao papel
institucional da Fiscalização do Trabalho
e suas relações com os profissionais
das áreas de segurança e saúde no tra-
balho;
b. o fornecimento, pelas instituições
de ensino, de cópias dos Trabalhos de
Conclusão de Curso - TCC, elaborados
5 Números de dias sem acidente de
trabalho
Esse é um indicador bastante inte-
ressante e muito comum. Você verá
murais e cartazes em fábricas, usinas e
até mesmo nas estradas indicando: es-
tamos a XXX dias sem acidentes.
6 Número de queixas e ações judi-
ciais no Ministério do Trabalho aplica-
das por colaboradores da empresa
Bastante fácil de contabilizar, basta
fazer uma consulta com seu setor jurí-
dico todo final de mês.
7 Custos com multas por não aten-
dimento a requisitos legais de Seguran-
ça do Trabalho
Em inspeções do Ministério do Tra-
balho, a empresa poderá ser multada se
não atender às leis de Segurança do Tra-
balho, pois bem, por que não contabi-
lizar o custo mensal com tais multas?
8 Valor investido mensalmente em
segurança do trabalho (somar EPI´s,
treinamentos, e investimentos ligados a
segurança do trabalho)
Esse indicador apresenta uma pro-
fundidade dos gastos em prevenção em
Segurança do trabalho, por exemplo,
com EPI´s, EPC´s, treinamentos etc.
Ao implementar a OHSAS 18001:
2007 por exemplo, o valor investido (8)
em Saúde e Segurança do Trabalho con-
tribui para reduzir as multas (7), os pro-
cessos na justiça (6) e os custos globais
dos acidentes (3). Aqui nós podemos
monitorar se a implantação de um Siste-
ma de Gestão de Saúde e Segurança do
Trabalho dá lucro para a empresa.
Ora, mas também independente de
tal objetivo financeiro, gostaríamos de
ter um ambiente mais saudável, seguro
e zelar pela segurança dos nossos cola-
boradores. Então devemos verificar se
índices como a taxa de gravidade (1), a
taxa de frequência (2) e números de dias
sem acidentes de trabalho (5) estão re-
duzindo também.
Cabe ao Gestor de Segurança do Tra-
balho monitorar tais índices para verifi-
car a eficácia se um Sistema de Gestão
de Saúde e Segurança do Trabalho.
Seus argumentos para convencer a alta
direção a investir mais e mais em SST
poderão ser reforçados com a apresen-
tação constante de tais indicadores que
devem seguir nessas duas direções: re-
dução de custos e maior segurança no
ambiente de trabalho.
Fonte: totalqualidade.com.br
Uma ótima semana a todos e até a próxima!
Patrícia Milla Gouvêa
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 02 - Norminha 288 - 11/12/2014
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 - 11/12/2014 - Página 02
Terceira Turma do Tribunal Supe-
rior do Trabalho negou provimento a a-
gravo de empresa contra decisão que a
condenou a indenizar um operário pela
jornada extenuante à qual era subme-
tido, com períodos em que realizava
mais de cinco horas extras por dia. "A
exigência de uma extensa jornada de
trabalho, que obrigue o empregado a
permanecer trabalhando por 13 horas
seguidas, rotineiramente, reflete nítido
desrespeito ao direito de descanso indi-
vidual e à comunhão familiar", afirmou o
relator do agravo, ministro Mauricio Go-
dinho Delgado.
O operário foi admitido em 2010 co-
mo ajudante geral e, na reclamação tra-
balhista, disse que, no primeiro ano de
contrato, trabalhou 13 horas todos os
dias, inclusive fins de semana. Consi-
derando a situação uma afronta à sua
saúde e dignidade, pediu a condenação
da empresa em R$ 12 mil.
O pedido foi julgado improcedente
pelo juízo de primeiro grau, mas defe-
rido pelo Tribunal Regional do Trabalho
da 15ª Região (Campinas/SP), ao cons-
tatar que o auxiliar trabalhou das 18h às
7h, de segunda a sexta-feira, por cinco
meses consecutivos. O Regional afastou
a alegação da empresa de que o regime
de trabalho estava respaldado por nor-
mas coletivas e acordos individuais para
compensação de horas, por verificar
que a jornada extrapolou até mesmo o
trabalho excepcional admitido na jor-
nada de 12h X 36h. "De qualquer modo,
não seria legítima a transação bilateral
que provocasse tamanho prejuízo ao
empregado quanto o imposto por uma
jornada diária de 13h", afirma o acórdão
do TRT.
Na tentativa de trazer a discussão ao
TST, a empresa, entre outros argu-
mentos, afirmou que o próprio traba-
lhador, na reclamação trabalhista, "disse
com todas as letras que se sujeitava a
tamanha jornada ‘por razões óbvias de
necessidade alimentar e sustento fami-
liar', sendo evidente que tal afirmação
afasta ou na pior das hipóteses atenua
consideravelmente eventual dano moral
por força da jornada extenuante". Ainda
segundo a empresa, o excesso de horas
extras seria, "quando muito, uma infra-
ção à CLT, e jamais uma ofensa à moral
do empregado".
A argumentação, porém, não foi aco-
lhida pela Terceira Turma. O ministro
Mauricio Godinho Delgado destacou
que a conquista e a afirmação da digni-
dade da pessoa humana não se res-
tringe à liberdade e à intangibilidade
física e psíquica, e abrange também "a
conquista e a afirmação de sua indivi-
dualidade no meio econômico e social".
Assim, a sobrecarga exagerada de tra-
balho por período significativo, mesmo
remunerada como horas extras, "fere
princípios constitucionais relevantes",
como os da inviolabilidade do direito à
vida, do bem-estar individual e social, da
não mercantilização do trabalho, da va-
lorização do trabalho e do emprego e da
subordinação da propriedade à sua fun-
ção socioambiental. "Diante desse qua-
dro, é claro o dano ao patrimônio moral
do ser humano, que vive de sua força de
trabalho", concluiu.
O relator observou que, para se che-
gar, "fosse o caso", a conclusão diversa
seria necessário o reexame de fatos e
provas, vedado pela Súmula 126 do
TST. "Não há como assegurar o proces-
samento do recurso de revista quando o
agravo de instrumento interposto não
desconstitui os termos da decisão dene-
gatória, que subsiste por seus próprios
fundamentos", . Colaborou: Dr. Enrique Diez Parapar; Fisiote-rapeuta do Trabalho - Professor de Educação Física
![Page 3: Norminha 11/12/2014 Nº 288 · simulado de vazamento de pro-duto químico realizado na manhã de on-tem (10/12) pela Samar (Soluções Am- ... cional do Seguro Social (INSS), que](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052314/5bfc356c09d3f2a86b8b9edc/html5/thumbnails/3.jpg)
Estreia de Ohno marca os cinco anos da BlackBerries Wilted Co.
Espetáculo acontece amanhã, dia 12, no Sesc Rio Preto (SP); hoje, dia 11, haverá uma de-
monstração técnica com a presença do crítico de teatro Valmir Santos
Como saber se o profissional consultado é realmente advogado?
Crédito de imagens: Photl.
Você sabia que consulta jurídica é atividade privativa de advogado? Mas como saber se o profissional com o qual você se consultou é realmente advogado?
vencoes Penais.
Os atos privativos de advogado são:
Lei. 8.906/94, Art. 1º São atividades
privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do
Poder Judiciário e aos juizados espe-
ciais;
II - as atividades de consultoria, as-
sessoria e direção jurídicas
§ 1º Não se inclui na atividade pri-
vativa de advocacia a impetração de ha-
Publicado por Alessandra Prata Strazzi
sabia que consulta jurídica é a-
tividade privativa de advogado? Isso si-
gnifica que, para consultar, não basta o
profissional ser formado em direito. Ele
deve ter sido aprovado no Exame de Or-
dem e ter inscrição regular na OAB para
poder advogar.
Aliás, praticar qualquer ato privativo
de advogado sem sê-lo é exercício ilegal
da profissão - art. 47 da Lei de Contra-
plataforma digital e em uma exposição
fotográfica que acompanha Ohno. A
proposta é estar presente em vários ce-
nários.
Prêmios
Nestes cinco anos, a companhia re-
cebeu dezenas de prêmios por espe-
táculos como Abis/OM, Mel, Kabukizae
O que Fazer com o que Kafka fez com a
Gente, espetáculo vencedor do Mapa
Cultural Paulista 2011/2012 e do Pro-
grama Municipal Nelson Seixas de Fo-
mento à Produção Cultural 2009. Desta-
que para os prêmios recebidos no Fes-
tival Nacional de Teatro de Goiânia, Fes-
tival Breves Cenas de Manaus, Festival
Internacional de Dramaturgias Contem-
porâneas de Recife e espetáculos seleci-
onados para o FIT – Festival Internacio-
nal de Teatro de São José do Rio Preto.
Serviço
Ohno
Data: 12/12/2014 - Horário: 20 horas
Local: Sesc Rio Preto – Avenida Francis-
co das Chagas Oliveira, 1.333 – São Jo-
sé do Rio Preto (SP).
Duração: 40 minutos
Faixa etária: 14 anos
Gênero: Teatro/dança
Realização: Sesc Rio Preto
Produção e criação: BlackBerries Wilted
Co. e
comemoração aos seus cinco
anos, a BlackBerries Wilted Co. estreia o
espetáculo Ohno, amanhã dia 12/12, às
20 horas, no Sesc Rio Preto. A compa-
nhia de teatro se uniu à Cinemacaco pa-
ra desenvolver um projeto multimídia.
Teatro e dança se mesclam com o uni-
verso audiovisual no espetáculo, que
tem direção e atuação do ator e per-
former Gerrah Tenfuss.
Para a estreia de Ohno, da Black-
Berries Wilted Co., foi convidado o jor-
nalista, crítico e mestre em artes cênicas
pela USP – Universidade de São Paulo,
Valmir Santos. Ele participará de um ba-
te-papo, hoje, 11/12, às 19 horas, na Sa-
la de Uso Múltiplo, do Sesc, onde será
discutido O Sentido da Crítica no Teatro.
Em seguida, haverá uma demonstração
técnica sobre o processo de criação e a
pesquisa estética da companhia para a
concepção do espetáculo Ohno, com
entrada grátis.
A estreia faz parte do projeto Labo-
ratório Cênico, do Sesc Rio Preto, que
objetiva o intercâmbio de profissionais
renomados na área das artes cênicas
com artistas rio-pretenses.
Butoh
Inspirado na arte japonesa Butoh, de
onde vem o sexo, a raiva, o disforme, e-
moções vivas enclausuradas nas men-
tes, a corporeidade desse trabalho solo
de Gerrah Tenfuss transfigura a cruel-
dade, a terrível realidade do ser frente a
seu século. Uma visão sombria que
transmuta imagem em movimento.
Ohno retoma momentos e elementos
da história da companhia. É uma re-
leitura, num trabalho solo. Revela o lado
pessimista da vida, a face oculta da mo-
dernização, o isolamento, a alienação e
a massificação.
Dialogando com outras linguagens
Ohno mescla fotografia, vídeo, artes
cênicas e cinema em um único espetá-
culo. “Estamos saindo da estrutura clás-
sica do teatro para dialogar com outras
linguagens. A nossa proposta é expandir
o espetáculo para as mídias sociais, a-
crescentando novos elementos, como
foto, design gráfico e vídeo”, explica
Gerrah.
A inovação se faz presente nas apre-
sentações com imagens da cidade na
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 03 - Norminha 288 - 11/12/2014
16ª SEMANA DE PREVENÇÃO DE
ACIDENTES do Curso Técnico em Segu-
rança do Trabalho do Senac de São José
do Rio Preto/SP tem por alicerce de sua
idealização e realização a abordagem de
temas ligados à rotina do Profissional de
Segurança e Medicina do Trabalho, dos
requisitos exigidos pela legislação vi-
gente e dos tópicos contemplados pelo
Plano de Curso para a formação plena
dos profissionais desta área.
Porém, mais que isso, a 16ª SEMA-
NA criou oportunidades reais para que
os alunos pudessem colocar em prática
alguns dos diversos conceitos, ferra-
mentas e procedimentos que compõem
o perfil do Profissional desta área.
Pensar, agir, raciocinar e decidir “co-
mo se Profissional fosse” é requisito tão
indispensável para o sucesso nas ativi-
dades propostas na 16ª SEMANA quan-
to no futuro exercício profissional.
Pensando nisso, desde a apresenta-
ção da proposta até a época de realiza-
ção da 16ª SEMANA, os alunos tiveram
que desenvolver atividades que anteci-
passem ou simulassem sua futura atua-
ção como Profissionais da área.
Aprenderam durante a semana a pla-
nejar, organizar e coordenar a atuação
da equipe, distribuindo tarefas e atribui-
ções, valorizando os conhecimentos e
habilidades de cada um, os remeterá à
visualização de como é montar, organi-
zar e colocar em prática um trabalho efe-
tivo de segurança do trabalho dentro de
uma empresa. A organização, prepara-
ção e apresentação de palestras os con-
duzirão a um ambiente em que lhes seja
de responsabilidade os treinamentos,
integrações, DDS’s, SIPAT’s, etc.
A Etapa de perguntas e respostas
exigirá deles agilidade de raciocínio e
consistência de conhecimento na esco-
lha da alternativa que lhes pareça ser a
correta. Não por acaso, estes são os
mesmos elementos que necessitarão na
escolha da alternativa ou solução mais
adequada para os problemas que a pro-
fissão lhes apresentará diuturnamente.
A arrecadação de alimentos que este
ano chegou a quase 1.100 kilos de ali-
mento manteve acesa a chama da soli-
dariedade e da necessidade de partilha,
fatores que os diferenciarão dentre os
demais profissionais, especialmente em
tempos em que a responsabilidade so-
cial empresarial tem sido observada pe-
los mercados consumidor e financeiro
como diferencial de empresas com
grandes possibilidades de sucesso. Informou o Coordenador do Curso Douglas William Hakini Soares.
No dia 05/12 houve enceramento com Show musi-cal de uma banda integrada por alunos e com vocal do Prof} Samuel Alves da Silva, que neste ano abrilhantou com o personagem Sam Brown.
ANAMT participa de reunião com Comissão do
Governo Federal
Fonte: ANAMT
presidente da Associação Nacional
de Medicina do Trabalho (ANAMT), Zu-
her Handar, representou a entidade em
reunião no Ministério do Trabalho e Em-
prego (MTE) em 25 de novembro. O en-
contro foi realizado pela Comissão Tri-
partite Paritária Permanente (CTPP), na
qual representantes do governo, dos
empregadores e dos trabalhadores de-
batem temas relacionados à saúde e se-
gurança no trabalho.
A ANAMT foi convidada para tirar dú-
vidas sobre a Portaria 590 do MTE, que
alterou o Norma Regulamentadora 4
(NR-04), que trata de serviços espe-
cializados em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho (SESMT). De
acordo com Dr. Zuher, as dúvidas vi-
nham especialmente do setor empresa-
rial. Os representantes temiam que os
médicos que exercem a Medicina do
Trabalho em SESMT fossem obrigados
a fazer a prova de título de especialista.
Foi esclarecido que, segundo a reso-
lução CFM 2007/2013, os profissionais
certificados com pós-graduação até 15
de abril de 1989 podem registrar-se nos
Conselhos Regionais de Medicina como
especialistas.
Como resultado, haverá uma nova
portaria em que os médicos não con-
templados pela resolução terão quatro
anos para se adequarem. Também será
feita uma nota técnica explicativa sobre
o novo procedimento obrigatório. "É im-
portante a ANAMT participar de deci-
sões e rumos de políticas públicas na á-
rea, o que poderá ter reflexo na boa a-
tuação do médico do trabalho", explicou
Dr. .
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 - 11/12/2014 - Página 03
semana passada, nos dias 3, 4 e 5
de dezembro, o SBT exibiu três repor-
tagens sobre a situação de trabalhado-
res em navios de cruzeiros. A série in-
titulou-se “O Outro lado dos navios cru-
zeiros”. Repórteres embarcaram num
navio de bandeira italiana para um cru-
zeiro de Santos (SP) a Búzios (RJ) e
conseguiram conversar com os traba-
lhadores, comprovando as denúncias de
extensas jornadas de trabalho, acúmulo
de funções, assédio moral e humilha-
ções.
Eles também conversaram com tra-
balhadores que foram para a Justiça co-
brar indenizações por maus tratos e
direitos trabalhistas. Conversaram, ain-
da, com autoridades diversas, como o
Auditor-Fiscal do Trabalho Alexandre
Ly-ra, chefe da Divisão de Erradicação
do Trabalho Escravo – Detrae, que
coman-dou um resgate de
trabalhadores em Salvador, este ano.
Brasileiros relatam situações graves
de violação de direitos trabalhistas e hu-
manos, algumas podendo ser configura-
das como tráfico de pessoas.
Veja as três reportagens:
Para ver a primeira reportagem,
clique aqui.
Clique aqui para assistir a segunda
reportagem.
Para conferir a terceira reportagem,
clique aqui.
Professores unidos para o bem comum dos alunos
Fazendo para saber fazer melhor
Muita alegria e comemorações durante o evento
Coordenador Douglas sempre presente nos eventos.
As doações foram enviadas para as instituições AMICC Associação dos Amigos da
Criança com Câncer ou Cardiopatia (Alunos da TST42) e Lar São Vicente de Paula
(TST44).
Semana de Prevenção de Acidentes no Senac de São José do Rio Preto (SP)
beas corpus em qualquer instância ou
tribunal.
Mas como saber se o profissional
com você se consultou é realmente ad-
vogado?
Para isso, basta consultar o Cadastro
Nacional de Advogados (CNA) no se-
guinte endereço: http://cna.oab.org.br/
Lá você pode consultar pelo nome
(completo ou não) ou pelo nº da OAB do
advogado.
Caso o profissional seja realmente
advogado, você o encontrará e poderá
verificar se sua situação está regular ou
não. Também existe a opção de entrar
em contato com o advogado. Ao clicar
no símbolo de envelope, será aberto um
formulário que você deverá preencher
com seus dados. O advogado, então, re-
ceberá seu contato em seu e-mail pro-
fissional.
Atenção! O portal do CNA informa
que “Somente inscritos recadastrados
estão disponíveis”. Dessa forma, é pos-
sível que o advogado não recadastrado
não apareça na pesquisa. Neste caso,
antes de acusar uma pessoa injusta-
mente, ligue para a OAB de sua cidade
ou Estado e informe-se.
Também é possível consultar o CNA
pelo celular, através de aplicativo que
está disponível nos sistemas IOS e An-
droid. Ele pode ser baixado na Apple
Store ou Google .
SBT exibiu três reportagens sobre situação de trabalhadores em navios cruzeiros
![Page 4: Norminha 11/12/2014 Nº 288 · simulado de vazamento de pro-duto químico realizado na manhã de on-tem (10/12) pela Samar (Soluções Am- ... cional do Seguro Social (INSS), que](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052314/5bfc356c09d3f2a86b8b9edc/html5/thumbnails/4.jpg)
UMA HISTÓRIA LINDA!
Fiador pode
perder único bem Confira as opções de fiança. Decisão do STJ
deve ser seguida por outros tribunais
Fonte: O Globo
achar um fiador já era difícil, uma
decisão do Superior Tribunal de Justiça
(STJ), publicada no fim de novembro,
promete deixar essa negociação ainda
mais complicada. É que o tribunal deci-
diu que, caso o inquilino não pague o a-
luguel, o fiador pode ter seu único bem
penhorado para pagar a dívida.
Essa possibilidade já era prevista
desde 1991, quando a Lei do Inquilinato
foi promulgada, mas até hoje muitos
casos iam parar na Justiça, questionan-
do a constitucionalidade da lei. Com a
atual decisão do STJ, outras cortes do
país devem seguir a jurisprudência, ne-
gando novos recursos.
— Ao longo desse tempo, vários imó-
veis de fiadores já foram penhorados. A lei
sempre foi aplicada, mas as pessoas entra-
vam na Justiça questionando. É que a Lei
do Inquilinato alterou a lei 8.009 de 1990,
que trata da impenhorabilidade de bens e
não previa a possibilidade de penhorar o
bem de família — explica o advogado Re-
nato Anet, especialista em mercado imobi-
liário. — A decisão do STJ torna os trâmi-
tes mais rápidos, já que os recursos não
mais chegarão à Suprema Corte.
Parentes são os principais fiadores Ou seja, durante um curto período, en-
tre 1990 e 1991, o imóvel único era real-
mente protegido. Mas, desde então, a pos-
sibilidade de ser penhorado já existe. Não
à toa, nos últimos anos, surgiram outros
tipos de garantia como o depósito-caução
e o seguro-fiança. Ainda assim, a figura do
fiador ainda é a prática mais comum de
mercado. Chega a 60%. Mas os fiadores
são, quase sempre, parentes.
Edison Parente, vice-presidente Co-
mercial da Renascença Administradora,
esclarece que são quatro os tipos de fiança
previstos por lei hoje: fiador; depósito-
caução; seguro fiança; e a cessão de cotas
de fundos de investimento. Existe outra
modalidade que é a carta-fiança, uma ada-
ptação legal que pode ser emitida por uma
empresa, banco ou pelo governo.
Veja quais diferenças:
— Fiador: se for pessoa física, preci-
sa ser alguém de posse de um imóvel
na cidade do Rio de Janeiro, com regis-
tro no cartório do RGI que será respon-
sável pelo locatário por todas as obriga-
ções contratuais, caso ocorra proble-
mas na locação. O imóvel do fiador po-
derá ser penhorado. A diferença para
pessoa jurídica é que esta se trata de
uma empresa.
— Depósito-caução: em geral, é fei-
to um depósito de até três meses de alu-
guel para o locador. O valor é devolvido
no fim do contrato e corrigido pela pou-
pança. Isso, claro, se não houver atraso
de aluguel, má conservação do imóvel
ou qualquer outra infração contratual.
Existem algumas variantes, além do di-
nheiro, que servem de garantia: caução
de bem móvel (como um carro) e cau-
ção de bem imóvel.
— Seguro-fiança: o funcionamento é
semelhante ao do seguro de um carro.
Só que, na locação, o inquilino paga
cerca de 150% o valor do aluguel (o que
equivale a um mês e meio) por ano, para
o caso de eventuais problemas. Esta
garantia deve ser renovada a cada 12
meses, e o dinheiro não retorna para o
inquilino. Se as despesas, como inadim-
plência e problemas da manutenção fo-
rem superiores ao valor depositado, é a
seguradora que se responsabiliza pela
despesa restante — desde que não ul-
trapasse seis vezes o valor do aluguel.
— Cessão fiduciária de quotas de
fundo de investimento: apesar de pre-
vista em lei, não está regulamentada,
portanto, não é usada no mercado imo-
biliário. É quando a garantia é um fundo
de investimento, como planos de pre-
vidência e seguro de vida. No caso de
pendências contratuais, o locador deve-
rá requerer a transferência das cotas do
locatário para pagar a dívida.
— Carta fiança bancária, de empresa
ou do governo: é quando uma das ins-
tituições é o responsável pelo locatário.
Geralmente, é usado para locações aci-
ma de R$ 5 mil e por empresas grandes.
A diferença para o fiador pessoa jurídica
é que este assume toda a responsa-
bilidade do contrato, como manuten-
ção, aluguel e condomínio, por exem-
plo. Já no caso da carta, a empresa pode
assumir parcialmente estas questões e
deixá-la válida apenas durante o tempo
de contratação do funcionário, por
.
Fornecer os vales refeição e alimentação é obrigatório?
Advogados dizem que se trata de um benefício e que não há uma lei que obrigue os patrões a concederem
Meu ideal seria escrever uma história
tão engraçada que aquela moça que está
doente naquela casa cinzenta quando
lesse minha história no jornal risse, ris-
se tanto que chegasse a chorar e dis-
sesse: "ai meu Deus, que história mais
engraçada!". E então a contasse para a
cozinheira e telefonasse para duas ou
três amigas para contar a história; e to-
dos a quem ela contasse rissem muito e
ficassem alegremente espantados de
vê-la tão alegre.
Ah, que minha história fosse como
um raio de sol, irresistivelmente louro,
quente, vivo, em sua vida de moça re-
clusa, enlutada, doente. Que ela mesma
ficasse admirada ouvindo o próprio riso
e depois repetisse para si própria: "mas
essa história é mesmo muito engra-
çada!".
Que um casal que estivesse em casa,
mal-humorado, o marido bastante abor-
recido com a mulher, a mulher bastante
irritada com o marido, que esse casal
também fosse atingido pela minha his-
tória. O marido a leria e começaria a rir,
o que aumentaria a irritação da mulher.
Mas depois que esta, apesar de sua má
vontade, tomasse conhecimento da his-
tória, ela também risse muito e ficassem
os dois rindo sem poder olhar um para
o outro sem rir mais; e que um, ouvindo
aquele riso do outro, se lembrasse do
alegre tempo de namoro e, reencon-
trassem os dois, a alegria perdida de es-
tarem juntos.
Que nas cadeias, nos hospitais, em
todas as salas de espera a minha his-
tória chegasse tão fascinante de graça,
tão irresistível, tão colorida e tão pura
que todos limpassem seu coração com
lágrimas de alegria; que o delegado da
cidade, depois de ler minha história,
mandasse soltar aqueles bêbados e
também aquelas pobres mulheres co-
lhidas na calçada e lhes dissesse: "por
favor, se comportem, que diabo! Eu não
ou cartão. “Se a empresa fornece o be-
nefício para obter vantagens fiscais so-
mente poderá fazer através de cartões
ou tickets. Mas se aderir ao PAT (Pro-
grama de Alimentação do Trabalhador)
poderá ser em dinheiro diretamente ao
empregado, quando esta parcela ‘in na-
tura’ passará a ter natureza salarial”, diz.
Os direitos
Ao oferecer o benefício, o emprega-
dor pode realizar o desconto no holerite
do funcionário. “Por não existir previsão
legal, mas apenas convencional, pode-
rão ser acordadas deduções nos sala-
rios. Assim, o trabalhador poderá ser
chamado a suportar uma parte, a qual
em hipótese alguma poderá ser superior
a 20% do salário base”, detalha Wagner
Verquietini.
No que tange ao direito do trabalha-
dor, a advogada Rebeca Arantes Robert,
do escritório Arantes Robert Sociedade
de Advogados, explica que “uma vez
concedido o auxílio-alimentação, seja
como for, não poderá ser retirado do tra-
balhador. E se após fornecido em dinhei-
ro, passar a fornecer em cartão, a em-
presa ficará obrigada a continuar com o
pagamento em dinheiro, integrando o
salário também para efeito de pagamen-
to de hora extra, férias, décimo-terceiro
salário, FGTS e outros”.
Prática ilegal
É comum muitos servidores recebe-
rem os vales (alimentação e refeição) e
venderem a terceiros – mesmo perden-
do certa porcentagem em dinheiro. Mas
essa prática é ilegal, segundo os advo-
gados.
“A venda pode ser caracterizada co-
mo estelionato, passível de responsabi-
lização criminal”, diz Rebeca Robert.
Já o advogado Alexandre Martinez
Franco alerta que “havendo prova da
venda do ticket, poderá haver demissão
por justa causa”.
Só no supermercado
Muitos estabelecimentos comerciais
estão restringindo os tipos de produtos
quando o pagamento é feito com o vale-
alimentação. Essa atitude é correta?
“A finalidade dos benefícios é a nu-
trição do empregado, a fim de melhorar
seu desempenho e sua saúde. Assim, a-
gem corretamente os estabelecimentos
que restringem o uso do vale-alimenta-
ção à aquisição de gêneros alimentícios,
proibindo a compra de produtos de higi-
ene e limpeza”, esclarece Wagner Ver-
quietini.
Por TAYONARA GÉA – Fonte: Jornal do Trem
Conceder VT ou VR aos funcionários é uma
opção da empresa, já que não há um lei que determine o fornecimento / Foto:
Divulgação
empresas oferecem vários ti-
pos de benefícios aos seus empregados,
entre eles os vales refeição e alimen-
tação. São acréscimos que precisam
ser bem compreendidos pelos funcioná-
rios, para que não haja questionamento
quanto à concessão.
Obrigação do patrão?
Muito se questiona se os emprega-
dores são obrigados a fornecer os vales
aos servidores. Segundo os especialis-
tas na área do trabalho, esse tipo de be-
nefício não é um direito do trabalhador,
pois não existe uma lei que obrigue os
patrões a oferecê-lo.
“Não há no ordenamento jurídico,
uma norma que estabeleça ao emprega-
dor o dever de fornecer aos seus empre-
gados o vale-alimentação e o vale-refei-
ção, os quais, em regra são negociados
pelas categorias profissionais (sindica-
tos) e são lançados em algumas Con-
venções e Acordos Coletivos de Traba-
lho de diversas categorias profissionais,
podendo ser pactuado também no con-
trato de trabalho”, esclarece o advogado
especialista em Direito do Trabalho, Ale-
xandre Martinez Franco.
Em dinheiro ou cartão
O vale-refeição é destinado à alimen-
tação diária do trabalhador no curso da
jornada de trabalho. Já o vale-alimenta-
ção funciona como uma espécie de ces-
ta básica.
Segundo o advogado especialista em
Direito Material e Processual do Traba-
lho, Wagner Luiz Verquietini, esses va-
les podem ser oferecidos em dinheiro
gosto de prender ninguém!”. E que as-
sim todos tratassem melhor seus em-
pregados, seus dependentes e seus se-
melhantes em alegre e espontânea ho-
menagem à minha história.
E que ela aos poucos se espalhasse
pelo mundo e fosse contada de mil ma-
neiras, e fosse atribuída a um persa, na
Nigéria, a um australiano, em Dubai, a
um japonês nos EUA. Mas que em todas
as línguas ela guardasse seu frescor, a
sua pureza, o seu encanto surpreen-
dente; e que no fundo de uma aldeia da
China, um chinês muito pobre, muito sá-
bio e muito velho dissesse: "Nunca ouvi
uma história assim tão engraçada e tão
boa em toda a minha vida; valeu a pena
ter vivido até hoje para ouvi-la; essa his-
tória não pode ter sido inventada por
nenhum homem, foi com certeza algum
anjo tagarela que a contou aos ouvidos
de um santo que dormia, e que ele pen-
sou que já estivesse morto; sim, deve
ser uma história do céu que se filtrou por
acaso até nosso conhecimento; é divi-
na!".
E quando todos me perguntassem:
"mas de onde é que você tirou essa his-
tória?", eu responderia que ela não é mi-
nha, que eu a ouvi por acaso na rua, de
um desconhecido que a contava a outro
desconhecido, e que por sinal começara
a contar assim: "Ontem ouvi um sujeito
contar uma história...".
E eu esconderia completamente a hu-
milde verdade: que eu inventei toda a mi-
nha história em um só segundo, quando
pensei na tristeza daquela moça que está
doente, que sempre está doente e sem-
pre está de luto e sozinha naquela pe-
quena casa cinzenta de meu bairro.
(Rubem Braga)
Abraços, saúde e sucesso!
Fábio R. Lais www.facebook.com/fabio.lais.turnover www.facebook.com/TurnoverConsultoria
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 04 - Norminha 288 - 11/12/2014
diretoria do SINTEST-MG partici-
pou da segunda reunião do Acordo Co-
letivo de Trabalho (ACT) da CEMIG, jun-
to aos demais sindicatos das categorias
de trabalhadores da companhia, no úl-
timo dia 25.
As negociações correm de maneira
frustrada e, por isso, foi aprovado em
assembleia do Sindieletro a paralisação
de um dia, que acontece hoje (4).
A insatisfação decorre após a pro-
posta de reajuste de 6,34% por parte da
CEMIG, indicando apenas uma adequa-
ção ao Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC), sem ganho real ao
trabalhador.
A empresa oferece apenas um tí-
quete extra e garante o pagamento do
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 – 11/12/2014 - Página 04
13º salário e da remuneração de dezem-
bro, conforme calendário apresentado
pela companhia.
Os negociadores da CEMIG não se
comprometeram a cumprir os demais
itens da pauta unificada de reivindica-
ções com o argumento de que não ti-
nham autorização da Diretoria e do Con-
selho de Administração da Companhia.
“Acreditamos que o SINTEST/MG
seguirá o indicativo do SINDIELETRO
neste primeiro momento”, declara o pre-
sidente Cláudio Ferreira dos Santos. O
SINTEST-MG irá discutir uma posição
com os técnicos de segurança da em-
presa, em Assembleia Geral
.
Centro Universitário Senac amplia portfólio de pós-graduação no primeiro semestre de
2015 Senac Presidente Prudente (SP) oferta 6 cursos de
pós-graduação presenciais e 18 a distância voltados ao mundo do trabalho
Com 25 anos de atuação no ensino
superior, o Centro Universitário Senac
está com inscrições abertas para pós-
graduação lato sensu presencial e a dis-
tância. Para o 1º semestre de 2015, são
84 cursos presenciais, distribuídos em
todo o Estado, e 18 a distância. Em Pre-
sidente Prudente, a novidade é a oferta
dos cursos: Gestão de Marketing, Ges-
tão Estratégica de Pessoas, Administra-
ção Pública, Controladoria e Finanças,
Docência no Ensino Superior e Geren-
ciamento de Projetos - Práticas do PMI.
Segundo Mauro de Nardi Costa,
gerente do Senac Presidente Prudente,
as especializações contribuem para am-
pliação da rede de contatos, para a troca
de experiências e, também, para atuali-
zação e aperfeiçoamento dos conheci-
mentos. “O Senac oferece especializa-
ções com temas atuais, voltados ao
mundo do trabalho. Seja para obtenção
de uma melhor colocação profissional
ou para reposicionamento de carreira”,
afirma.
Os cursos de pós-graduação presen-
ciais ocorrem na unidade do Senac
Prsidente Prudente (SP), localizada na
Avenida Manoel Goulart, 2881. Já os
cursos de pós-graduação a distância
são ofertados por meio do Portal Senac
EAD, www.ead.senac.br, e contam com
251 polos em 26 estados brasileiros, a
maior rede de ensino a distância do país,
para aplicação das avaliações presen-
ciais
O processo de ingresso para os alu-
nos de pós-graduação destina-se a can-
didatos que possuam diplomas em gra-
duação. Inscrições e mais informações
sobre os cursos no site:
www.sp.senac.br/posgraduacao.
Acordo coletivo da CEMIG frustra trabalhadores
Assinado aditivo da CCT dos metalúrgicos para o período 2013 -2015
presidente do SINTEST-MG assinou o aditivo da Convenção Coletiva de Trabalho
(CCT) dos profissionais do ramo metalúrgico. O documento tem prazo de vigência até
setembro de 2015. “Esse aditivo está aquém daquilo que esperávamos.
Entendemos que ainda está muito longe de atender às reivindicações da categoria
deste ramo de atividade.
Em 2015, a pauta de reivindicações dos técnicos de segurança será encaminhada.
Esperamos conquistar o piso mínimo salarial e demais benefícios para a classe”.
Cláudio Ferreira dos Santos lembra que 2014 foi um ano de muito trabalho para a
organização do sindicato.
“Assumimos a diretoria de fato no dia 09 de setembro de 2014. Os meses de fe-
vereiro a agosto foram dedicados à arrumação da casa. Não participamos das dis-
cussões com o patronato e não tivemos tempo para iniciarmos nossa campanha sala-
rial”.
Para consultar a CCT, entre no link DOWNLOADS _ACT/CCT em nosso site
www.sintestmg.org.br, preencha seu cadastro e baixe a CCT e o Aditivo dos Meta-
lúrgicos. O SINTEST-MG já encaminhou para oito entidades patronais as pautas de
reivindicações das CCTs. No momento, estão em negociação com o SINDUSCON e a
.
![Page 5: Norminha 11/12/2014 Nº 288 · simulado de vazamento de pro-duto químico realizado na manhã de on-tem (10/12) pela Samar (Soluções Am- ... cional do Seguro Social (INSS), que](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052314/5bfc356c09d3f2a86b8b9edc/html5/thumbnails/5.jpg)
Mais que mau hábito, fofocar no trabalho afeta carreira e credibilidade
Consultor ensina 3 filtros para não alimentar fofoca no ambiente profissional. 'Sua Chance' mostra como alvo deve lidar com comentários maldosos.
Exportadora de banana pagará adicional de insalubridade por
exposição a agrotóxicos
petentes, de reduzido efeito ofensivo. O
TRT-RN, porém, manteve a sentença
com base na perícia, segundo a qual a
atividade propiciava a inalação de sílica
- elemento que integra a composição do
gesso - e apresentava risco químico.
O Regional verificou que outros tipos
de poeiras nocivas eram pulverizadas
no ar no manuseio do gesso e outros
adu-bos e fertilizantes, e que o
trabalhador não recebeu treinamento
para uso dos equipamentos de proteção
individual (EPIs), comprometendo a
eficiência da proteção. Como ele entrava
em área em que era borrifado um
herbicida "extre-mamente tóxico",
deveria utilizar, nessa situação, "os
mesmos equipamentos de proteção
individual exigidos no momen-to da
pulverização do produto", o que não
acontecia.
No TST, ao examinar o recurso de re-
vista da empresa, o relator, ministro Hu-
go Carlos Scheuermann, destacou que
o empregado trabalhava em contato
com produtos químicos de alto risco à
saúde sem a utilização adequada do EPI.
"Ao contrário do defendido pela
empresa, a decisão regional está de
acordo com o artigo 191, inciso II, da
CLT", afirmou.
Para adotar entendimento diverso,
seria necessário o reexame de fatos e
provas, procedimento vedado pela Sú-
mula 126. O relator considerou também
inservível o julgado apresentado para
demonstração de divergência jurispru-
dencial, por ser de órgão não elencado
no artigo 896, alínea "a", da CLT. A de-
cisão foi .
Colaborou: Dr. Enrique Diez Parapar; Fisioterapeuta do Trabalho - Professor de Educação Física
Fonte: EPTV – Campinas - Patrícia Teixeira
com um comentário ouvido
sem querer pelos corredores ou no "a-
chismo" de que uma situação pode ser o
que nem sempre é.. Assim, de orelha a
orelha, como num impulso natural, a fo-
foca se cria, ganha força. O quadro "Sua
Chance" mostra que, muito mais do que
fazer o fofoqueiro "feliz", o mau hábito a-
feta diretamente a carreira de quem leva
e trás os comentários cheios de certezas
dificilmente comprovadas. Para o con-
sultor empresarial Rubens Pimentel, o
problema só se resolve com atitude e li-
derança.
A fofoca pode ser classificada de
duas maneiras: ou ela é uma mentira ou
é algo que é verdade, mas a pessoa não
está autorizada a comentar com mais
ninguém. O consultor observa que as
pessoas que fazem carreira longínqua e
são grandes líderes não têm essa prá-
tica. "A primeira consequência é que es-
sas pessoas impõem a si mesmas uma
barreira para o crescimento na empresa.
A médio e longo prazos, elas também a-
cabam reconhecidas pelos profissionais
e perdem credibilidade", exclarece o
con-sultor.
Vítima de comentários maldosos, a
publicitária e relações públicas Mariane
Noronha, de 26 anos, se incomodava
quando pessoas invadiam a vida pessoal
dela nas empresas em que trabalhou.
"Perguntavam sobre meu cabelo, rou-
pas, comentários que não tinham a ver
com o trabalho e que eu sabia que se-
riam usados como fofoca", lembra. (Foto: Patrícia Teixeira / G1)
Mariane Noronha cuida da arruda e
acredita que ajuda contra fofocas
Há dois anos ela começou a dividir
espaço, em uma sala pequena e com
apenas mais um funcionário, em um es-
critório de produção de eventos. O par-
ceiro é o próprio pai, o que reduz para
praticamente zero as chances de fofoca
no trabalho. Mas, mesmo assim, ela não
deixa de lado uma proteção extra, uma
foi condenada a pagar adi-
cional de insalubridade a um trabalhador
rural que aplicava gesso na adubação
das bananeiras cultivadas pela empresa
em Ipanguaçu (RN). A Primeira Turma
do Tribunal Superior do Trabalho não
conheceu do recurso empresa, que ale-
gava que o ambiente de trabalho do em-
pregado não era insalubre, principal-
mente pelo fato de ele trabalhar com
equipamentos de proteção individual. A
reclamada foi a principal exportadora de
bananas do Rio Grande do Norte até
março deste ano, quando anunciou sua
saída do setor de exportação.
O empregado alegou que, embora
não trabalhasse diretamente com a apli-
cação de defensivos agrícolas, sempre
esteve sujeito a efeitos nocivos a sua
saúde, pois entrava nas plantações me-
nos de 12 horas depois da aplicação dos
produtos. A empresa negou que o em-
pregado ingressasse em local pulveriza-
do durante ou logo após a aplicação.
De acordo com laudo pericial, o em-
pregado trabalhava em roça, desfolha,
capina e colheita, e produtos emprega-
dos para controle de ervas daninhas
eram de alta toxidade para o homem,
com recomendação do fabricante de uso
e substituição habitual de máscaras. O
perito ressaltou que, devido à proxi-
midade entre os lotes da área produtora,
os trabalhadores de campo sentiam o
cheiro dos agrotóxicos "mesmo não
estando aplicando diretamente o produ-
to".
A empresa foi condenada na primeira
instância a pagar o adicional em grau
médio. No recurso ao Tribunal Regional
do Trabalho da 21ª Região (TRT-RN),
sustentou que utilizava produtos quími-
cos autorizados por órgãos estatais com
Se já ouviu, não passe pra frente", en-
sina.
Fofoca pode causar demissão
A produtividade de uma equipe está
ligada à atenção dos profissionais para
lidar com o trabalho.Para Pimentel, uma
fofoca desvia essa atenção e tira o foco
dos funcionários. Os efeitos são perce-
bidos nos resultados da equipe. "Cai
qualidade, cai velocidade, cai entrega.
As reuniões pioram muito por conta das
relações das pessoas" afirma.
Se a imagem e os negócios da em-
presa acabarem prejudicados, o disse-
minador da fofoca pode ser demitido.
Outra situação que também pode ter-
minar mal para o fofoqueiro tem a ver
com o conteúdo do comentário espa-
lhado.
"Quando é um assunto muito grave
em relação às pessoas muitas vezes leva
a empresa a tomar a decisão da de-
missão de uma das pessoas. Ou quando
a própria pessoa que é alvo resolve se
demitir e sair da empresa", explica. Nes-
se último caso, a decisão pode repre-
sentar uma perda grande para a compa-
nhia, se o funcionário for um dos desta-
ques em competência. (Foto: Reprodução / EPTV)
Mariane decidiu dividir escritório com pai
e se livrou de fofocas entre colegas
O profissional alvo de fofocas pode,
ainda, processar o colega e até a em-
presa dependendo do conteúdo dos co-
mentários. Se a fofoca tiver acontecido
nas redes sociais, onde tudo fica docu-
mentado, as informações e as fontes po-
dem ser localizadas mais facilmente.
O incômodo de ter um fofoqueiro na
equipe foi constatado em uma pesquisa
feita pelo Núcleo Brasileiro de Estágios
(Nube) com 6.945 pessoas. O responsá-
vel por conduzir conversas paralelas foi
apontado por 27,43% dos entrevistados
como o profissional que mais atrapalha
em uma equipe de .
de arruda logo na entrada da sala.
"Algumas folhas estão até secas.
Sempre entra muita gente, a gente lida
com muitas pessoas. Também gosto de
sal grosso, olho grego. É bom para afas-
tar mau olhado", diverte-se.
Como reagir
O alvo dos ataques das línguas afia-
das no ambiente de trabalho não precisa
se recolher, pelo contrário. Seja por co-
mentários que expõem detalhes da vida
pessoal ou por questões profissionais, a
vítima da fofoca deve buscar no chefe a
solução para cortar a corrente.
"Ela deve expor o que está aconte-
cendo, o que ela sabe e impor limites.
Colocar tudo às claras, transparente-
mente", explica Pimentel.
Mais do que cobrar uma atitute do che-
fe, ele próprio deve estar atento aos fun-
cionários e às fofocas que podem apare-
cer, se ele não for o fofoqueiro, é claro.
O importante é expor na conversa as
consequências para o "leva-e-traz".
"Ele deve chamar a pessoa que, na-
quele momento, é a pessoa que mais
claramente está envolvida nisso, escla-
recer os fatos e solicitar que isso seja in-
terrompido imediatamente. Ele deve
proteger a pessoa que é alvo desse tipo
de prática", ensina o consultor. (Foto: Reprodução / EPTV)
Consultor Rubens Pimentel explica como se manter longe das fofocas
Três filtros para manter dis-
tância
O próprio funcionário também tem o
poder de cortar a fofoca evitando ali-
mentar o prazer do fofoqueiro em espa-
lhar a informação. Para Pimentel, três
filtros podem ser usados na conversa:
primeiro verificar se a história é verdade.
Depois, questionar se é algo bom para a
pessoa alvo do comentário. Por último,
avaliar se a informação tem alguma utili-
dade para quem está ouvindo.
"Se a resposta é 'não'para pelo me-
nos um dos questionamentos, não ouça.
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 05 - Norminha 288 - 11/12/2014
Cláudio Ferreira dos Santos foi convi-
dado a participar de um encontro com
técnicos de segurança do trabalho em
Poços de Caldas, no último dia 29 de no-
forme, emoções vivas enclausuradas
nas mentes, Gerrah Tenfuss apresenta
OHNO no teatro da Unidade. A corpo-
reidade desse trabalho solo transfigura
a crueldade, a terrível realidade do ser
frente ao seu século. Uma visão som-
bria que transmuta imagem em movi-
mento. O espetáculo marca os cinco
anos da BlackBerries Wilted Company,
emergindo estéticas e elementos da
história da companhia. Classificação in-
dicativa: 14 anos. Os ingressos custam
entre R$ 5 e R$17.
DIA 13. Sábado: Os jovens de Rio
Preto e Região que curtem K-POP, o es-
tilo musical do momento, podem con-
ferir a apresentação de grupos na MOS-
TRA K-POP, às 15h, na Comedoria da
Unidade.
Às 15h30, na Sala de Internet Livre,
o RATINHO DE BIBLIOTECA traz três
contos para os pequeninos:
A Madrasta Meméia (Conto recolhi-
do por Silvio Romero) A história da
guardiã da figueira e sua triste sina. Se-
rá que as aparências enganam?
A Menina e o Lobo (De Dan Yas-
hinsky) Se correr o bicho pega, se ficar
o bicho come!
A Menina dos Brincos de Ouro (Conto da
tradição oral) Com a falta de atenção o
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 - 11/12/2014 - Página 05
vembro. A reunião foi uma proposta do
TST Tiago Junior, com o apoio do verea-
dor da cidade Flávio Henrique Faria, que
visa a criação de uma nova subsede do
SINTEST no local.
Evento para 2015
A reunião resultou na organização de
um grupo de trabalho que será respon-
sável pela realização de um seminário
técnico para os profissionais de Poços
de Caldas. O evento será realizado em
fevereiro de 2015.
O grupo também irá fundar as bases
para a implantação da nova subsede na
cidade do Sul de Minas.
Descentralizar
A função das subsedes é descentra-
lizar os serviços do SINTEST-MG nos
municípios onde haja técnicos de segu-
rança. As regionais irão oferecer assis-
tência jurídica para ações judiciais e pa-
ra homologações de rescisões trabalhis-
tas. Estes locais também serão fonte de
formação por meio da realização de se-
minários, cursos e palestras sobre se-
gurança e saúde no trabalho.
DIA 12. Sexta: Com sessões às
14h e às 19h, o telão da Sala de Internet
Livre traz CURTAS-METRAGENS brasi-
leiros, gratuitamente, para todos os inte-
ressados. As exibições ocorrem nos
dias 12 e 19 (sextas-feiras) e os curtas
apresentados são:
Ilha das Flores (De Jorge Furtado.
1989, 13min) Um ácido e divertido re-
trato da mecânica da sociedade de con-
sumo. Acompanhando a trajetória de um
simples tomate, desde a plantação até
ser jogado fora, o curta escancara o
processo de geração de riqueza e as
desigualdades que surgem no meio do
caminho.
Aquarela (De André Koogan Breit-
man, Andrés Lieban. 2003, 5min) Com
trilha homônima de Toquinho, Vinícius,
Morra e Fabrizio, o filme faz uma me-
táfora entre a vida, do nascimento à
morte, e uma pintura de aquarela que,
com o tempo, descolore.
Contos da Maré (De Douglas Soares.
2013, 18min) Lendas urbanas, memó-
rias de uma família e do local onde mo-
ram. Uma história de lobos, cobras e
porcos para uma complexa Maré.
Às 20h, inspirado na arte japonesa
Butoh, de onde vem o sexo, a raiva, o dis
Trabalho escravo: Casas
Pernambucanas é condenada a pagar R$ 2,5
milhões Civil Pública movida pelo Mi-
nistério Público do Trabalho – MPT con-
denou a Casas Pernambucanas por ex-
ploração de trabalhadores submetidos a
condições análogas às de escravos. A
ação judicial decorreu de fiscalização
realizada por Auditores-Fiscais do Tra-
balho do Programa de Erradicação do
Trabalho Escravo da Superintendência
Regional do Trabalho em São Paulo –
SRTE/SP.
A sentença proferida em São Paulo
na última sexta-feira, 5 de dezembro,
pelo juiz Marcelo Donizeti Barbosa, con-
dena a Casas Pernambucanas a pagar
R$ 2,5 milhões por danos morais cole-
tivos.
Em nota, a varejista disse que ainda
não foi notificada e só se pronunciará
quando for informada oficialmente da
decisão. Por ter sido tomada em pri-
meira instância, cabe recurso à decisão.
A condenação ocorreu por dois fla-
grantes, em 2010 e 2011, na cadeia pro-
dutiva da empresa. No total, os Audito-
res-Fiscais do Trabalho resgataram da
escravidão 31 pessoas – entre elas, dois
adolescentes de 16 e 17 anos – vindas
da Bolívia, Paraguai e Peru. Em ambos
os casos, as vítimas foram submetidas
a jornadas exaustivas e a servidão por
dívidas, além de produzirem peças em
oficinas consideradas em condições de-
gradantes pela fiscalização.
Os trabalhadores eram subcontrata-
dos para trabalhar, em São Paulo, em
oficinas informais pagas pelas empre-
sas Dorbyn Fashion Ltda. e Nova Fibra
Confecções Ltda. Estas, por sua vez,
eram contratadas pela Casas Pernambu-
canas para a produção de roupas que
seriam vendidas em sua rede de lojas.
No processo, a empresa não contes-
tou as condições degradantes flagradas
nas duas ocasiões pela fiscalização e
centrou sua argumentação em dizer que
não era responsável pelos trabalhado-
res, sustentando nunca ter interferido
no trabalho dos costureiros.
Ao proferir a sentença, o juiz Marcelo
Donizeti Barbosa discordou da empresa
e considerou que, mesmo sendo tercei-
rizada, a produção era de responsabili-
dade da Pernambucanas: “a linha de
produção tinha início e término na pró-
pria ré [Casas Pernambucanas]”,
. Fonte: SINAIT Com informações da SRTE/SP e da Repórter Brasil.
Gerrah Tenfuss apresenta o espetáculo ‘Ohno’ amanhã, dia 12
No domingo, Cia. Teatro de Riscos encanta as crianças com ‘Quem nunca viu o mar’
Encontro de TSTs em Poços de Caldas resulta em proposta para criação de nova subsede do SINTEST-MG
Evento em Poços de caldas propõe descentralização do SINTEST-MG para aproximar TST
![Page 6: Norminha 11/12/2014 Nº 288 · simulado de vazamento de pro-duto químico realizado na manhã de on-tem (10/12) pela Samar (Soluções Am- ... cional do Seguro Social (INSS), que](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052314/5bfc356c09d3f2a86b8b9edc/html5/thumbnails/6.jpg)
Transtornos de personalidade no ambiente de trabalho
FGTS modifica parcelamento de dívidas das
empresas
Prazo foi definido para até 90 meses, mas
Fundo facilitou parcelamento para beneficiar trabalhador, sendo possível sua
realização por meio eletrônico
Conselho Curador do FGTS apro-
vou em sua última reunião de 2014, o-
corrida nesta terça-feira (09), resolução
que estabelece novas normas para par-
celamento de débito de contribuições
devidas ao FGTS e modelo de apresenta-
ção de informações da carteira de crédi-
tos do FGTS. A resolução aprova novas
critérios para facilitar o parcelamento de
débitos de dívidas com o FGTS pelas
empresas possibilitando o parcelamen-
to independente de sua fase de co-
brança.
Pelos novos critérios definidos na re-
solução o prazo foi definido em 90 me-
ses, com valor mínimo de parcela de R$
180,00 para micros e pequenos empre-
gadores - amparados pela Lei Comple-
mentar nº 123, de 2006 - e 60 meses,
com valor mínimo de R$ 360,00 aos de-
mais empregadores, podendo ser reali-
zado também por meio eletrônico.
Serão observados a prioridade para
parcelamento os débitos individualiza-
veis, ajuizados, inscritos na dívida pú-
blica; e os não inscritos em dívida públi-
ca, respectivamente, sendo passíveis de
parcelamento, inclusive, débitos das
empresas com os trabalhadores, após o
atraso de mais de 3 parcelas de depósito
obrigatório.
A resolução foi publicada no Diário
Oficial desta quarta-feira (10) e a medida
já entra em vigor, tendo a Caixa um pra-
zo de até 120 dias para regulamentação.
25 anos - O Conselho foi criado em
1996 e nele as representações dos tra-
balhadores, do governo e dos empre-
gadores definem em reuniões bimes-
trais como serão aplicados os recursos
do FGTS, nas áreas de habitação po-
pular; saneamento básico e infraestrutu-
ra urbana. O Fundo tem atualmente um
patrimônio de R$ 400 bilhões e o Con-
selho do FGTS aprovou cerca de R$ 300
bilhões para investimentos nessas áreas
no quadriênio 2015-2018.
A proposta orçamentária aprovada
pelos conselheiros reserva R$ 76.8 bi-
lhões a serem aplicados nas áreas de
habitação, saneamento básico e infraes-
trutura urbana em 2015, preservando
esse mesmo valor para o quadriênio
(2015 a 2018).
Em habitação estão previstos anual-
mente investimentos de R$ 56.5 bi-
lhões, sendo R$ 55.2 bilhões destinados
a habitação popular e outros R$ 8.9 bi-
lhões para subsídio a famílias de baixa
renda.
Em saneamento básico estão previs-
tos R$ 7.5 bilhões, sendo todo o inves-
timento destinado ao programa Sanea-
mento para Todos. Para a área de infra-
estrutura urbana serão aplicados R$
12.8 bilhões pelo programa Pró-Trans-
porte e 800 milhões em operações urba-
nas consorciadas.
Para o ministro do Trabalho e Em-
prego, Manoel Dias, que preside o Con-
selho, a prioridade são investimentos na
área social. Os valores ganham volume
gradativamente e a expectativa é que
eles aumentem ao longo dos períodos. Assessoria de imprensa/MTE
O corretor de seguros pode ser microempreendedor individual?
Quando nos referimos à Transtornos
de Personalidade, podemos pensar em
diversos deles e é comum associarmos
estes ao ambiente clínico, consultórios
médicos e psicológicos, porém tem-se
observado que na verdade tem sido ca-
da vez mais comum nos deparamos
com tais transtornos dentro do ambi-
ente organizacional e trabalhar com pro-
fissionais com tais diagnósticos (diag-
nósticos estes muitas vezes ocultos ao
próprio indivíduo), é uma realidade
constante. A seleção de candidatos, ali-
nhada à cultura e aos valores da em-
presa, é a principal arma contra esse
problema, mas sabe-se que nem sem-
pre o profissional da área de recruta-
mento e seleção tem a habilidade para
realizar uma avaliação mais sucinta e
principalmente com o olhar clínico, pre-
zando uma seleção respaldada em prin-
cípios amplos, indo além das meras
competências organizacionais e ou até
mesmo o que atualmente denomina-se
como C.H.A ( competências, habilidades
e atitudes) na área que pretende atuar.
O personagem Norman Bates, geren-
te do Hotel Bates, do filme Psicose, é à
primeira vista um homem atencioso e
prestativo. Poucos imaginam que, por
trás daquele perfil, aparentemente sere-
no, esconde-se uma pessoa com trans-
torno de identidade capaz de matar.
Assim como Bates, há muitos exemplos
de profissionais que escondem ou ten-
tam encobrir as consequências de suas
psiques no ambiente de trabalho. O pe-
rigo mora ao lado. Quem nunca se sen-
tiu ameaçado, ou intimidado, por um co-
lega, ou chefe, que tem personalidade
opressiva e violenta?
Uma pesquisa da Universidade Bri-
tish Columbia reforça a ideia de que não
conhecemos nossos colegas de traba-
lho. O estudo aponta que quase 4% da
população mundial é constituída de psi-
copatas. Nas corporações, muitos deles
chegaram ao topo. De acordo com o
levantamento, entre CEOs e altos execu-
tivos esse número pode chegar até a
16%.
A medicina comportamental o define
como um indivíduo clinicamente perver-
so, que tem personalidade com distúr-
bios mentais graves, que usa, manipula
e ilude. Não se importa com os danos
que causa a outras pessoas, não conse-
gue controlar seu próprio comporta-
mento, e troca qualquer planejamento
pela possibilidade de seguir seus impul-
sos. Na opinião do Dr. Adauto da Rosa
Faria, médico psiquiatra responsável
técnico em serviço de saúde mental, do
Hospital Albert Einstein, a primordial
característica de um psicopata é o “su-
jeito que sofre, faz sofrer e não muda
com as experiências”.
Trata-se de uma pessoa que tem o
comportamento social marcado pela fri-
eza, maldade, sede de poder, narcisismo
e agressividade. “Ele tem dificuldade
para manter vínculos afetivos, e pode ter
atitudes histéricas e obsessivas”, com-
pleta. Para o especialista, o psicopata
tem uma conduta violenta, como se ob-
serva em filmes que abordam o tema,
que está vinculada à sociedade compe-
titiva e suas demandas quase desuma-
cionada Resolução: evitar a utilização do
MEI como forma de burla à lei traba-
lhista, desestimulando a “pejotização”
de alguns setores que poderiam utilizar
esta figura jurídica para a prática de
simulações lesivas aos empregados.
No caso específico dos prestadores
de serviços, inclusive corretores e re-
presentantes comerciais, havia ainda
um outro óbice: até a publicação da Lei
Complementar nº 147/2014, a mesma
que universalizou o Simples Nacional,
era vigente o art. 17, XI, da Lei Com-
plementar nº 123/2006, que expressa-
mente excluía a tributação favorecida
para atividade “que tenha por finalidade
a prestação de serviços decorrentes do
exercício de atividade intelectual, de na-
tureza técnica, científica, desportiva, ar-
tística ou cultural, que constitua profis-
são regulamentada ou não, bem como a
que preste serviços de instrutor, de
corretor, de despachante ou de qualquer
tipo de intermediação de negócios”.
Com a vigência de tal dispositivo,
que não permitia sequer a tributação pe-
lo Simples Nacional, menos ainda seria
permitida a inscrição do empreendedor
como MEI. Porém, com a sua revogação
por meio da mencionada Lei Comple-
mentar nº 147/2014, abre-se caminho
para uma possível inclusão dos correto-
res de seguros e outros intermediadores
de negócios como pessoas aptas a se
tornarem MEI.
O que falta para tanto? Simples-
mente a inclusão de tais atividades no
anexo XIII da Resolução CGSN nº 94, de
29 de novembro de 2011, sendo rele-
vante lembrar que este anexo já sofreu
alterações pelas Resoluções CGSN nº
104, de 12 de dezembro de 2012 e nº
111, de 11 de dezembro de 2013.
Aliás, no último dia 02 de dezembro
houve nova atualização deste anexo, in-
cluindo-se as seguintes atividades: Cui-
dador (a) de Animais (PET Sitter); Dia-
rista; Guarda-Costas; Instalador (a) e
Reparador de Cofres, Trancas e Travas
de Segurança; Piscineiro (a); Segurança
Independente; Transportador (a) Inter-
municipal de Passageiros sob Frete em
Região Metropolitana; Transportador (a)
Intermunicipal e Interestadual de Tra-
vessia por Navegação Fluvial e Vigilante
Independente (o texto integral pode ser
conferido no próprio site da Receita Fe-
deral do Brasil, no link:
http://tinyurl.com/owkbz3q).
Como dito no início do texto, en-
tendemos que a classe dos corretores
merecia ser contemplada com a inclu-
são de suas atividades como permitidas
aos MEIs, pois isso sem dúvida iria de
acordo com o que projeta a própria Lei
do Microempreendedor Individual, por
tirar pessoas da informalidade e estimu-
lar a livre iniciativa, enquanto que não se
vislumbra, pela eventual inclusão, a fra-
gilização das relações de trabalho.
As muito comemoradas mudanças
no regime do Simples Nacional não vie-
ram por acaso e nem por benevolência
governamental, mas por iminente ne-
cessidade da sociedade e pela pressão
por ela própria exercida sobre o Exe-
cutivo e o Legislativo. Para a eventual
ampliação das atividades passíveis de
inscrição como MEI, vale o .
Publicado por Losinskas, Barchi Muniz Advogados Associados
última vez em que escrevi para o
Blog do Corretor, tratei de questões de
tributação da atividade de corretagem de
seguros e, ao final, encaminhei o pre-
sente texto, a respeito da “(im) possibi-
lidade de o corretor de seguros se tornar
Microempreendedor Individual (MEI)”.
Antes de discorrermos a respeito do
tema, vamos responder a pergunta títu-
lo: o corretor de seguros pode ser mi-
croempreendedor individual? A respos-
ta hoje é simples: não, não pode.
Em nossa modesta opinião, isso me-
recia ser revisto, mas dependeria prova-
velmente do apoio dos órgãos de classe
e seus representantes. Mas, antes de tu-
do, vamos entender o que é o MEI.
Em 2008 surgiu a Lei Complementar
nº 128, que, ao alterar dispositivos de di-
versos diplomas legais, dentre eles a
própria Lei Complementar nº 123/2006,
instituidora do Simples Nacional, fez
surgir a figura do microempreendedor
individual.
A principal intenção desta lei era tirar
da informalidade parte da população,
criando mecanismos extremamente
simples de estímulo ao empreendedo-
rismo, recolhimento de tributos e tam-
bém obtenção dos benefícios previden-
ciários por parte dos microempreende-
dores individuais.
O mencionado sistema de recolhi-
mento em valor fixo despreza a aplica-
ção de alíquota sobre o faturamento, co-
mo se faz com o Simples Nacional. Es-
sas medidas tornam a tributação extre-
mamente vantajosa, próxima dos R$
50,00 mensais.
Para poder ser enquadrado como
MEI, o empresário deve, cumulativa-
mente: 1) possuir um único estabeleci-
mento; 2) faturar no máximo até R$
60.000,00 por ano; 3) não ter participa-
ção em outra empresa como sócio ou
titular; 4) não possuir mais do que um
empregado, sendo que este empregado
deve ser remunerado ao limite de um sa-
lário mínimo ou o valor do piso da ca-
tegoria; 5) exercer tão somente as ati-
vidades constantes do anexo XIII da Re-
solução CGSN nº 94, de 29 de novembro
de 2011 e respectivas alterações, con-
forme lhe autoriza o art. 18-A, § 4º-B, da
Lei Complementar nº 123/2006.
Como se observa, é relativamente
simples preencher os requisitos 1 a 4,
sendo um fator de retenção o item 5,
pois oferece limitações às atividades
que podem ser objeto de exercício pela
forma de MEI. E esta lista não contempla
as atividades de corretagem, razão pela
qual o corretor de seguros hoje não po-
de ser um MEI.
Com efeito, existe uma razão aparen-
temente justa para esta “trava” da men-
nas. Faria salienta que o mundo corpora
tivo está pautado pela agressividade e é
uma fábrica potencial de psicopatas. Ele
relata que é comum atender pacientes
com depressão, síndromes de burnout e
do pânico, causadas pela extrema pres-
são e perseguição — sintomas propor-
cionados por um chefe psicopata. “Nor-
malmente esse comportamento está li-
gado a falcatruas, lucros excessivos, le-
var vantagens, tirar o mérito dos outros.
É um traço de uma personalidade pato-
lógica. O psicopata não tem consciência
da doença e, por isso mesmo, para um
RH, é muito difícil perceber esse com-
portamento em qualquer processo sele-
tivo, sem uma base clínica associada”.
Em geral, é preciso regredir alguns
anos na história do psicopata para achar
a raiz do problema. “Todo desvio de
comportamento é advindo da formação
da personalidade que se fixa até os sete
anos de idade. A maioria dos executivos
que tem psicopatia, tem histórico de ex-
cesso do uso de autoridade em relação
ao vínculo afetivo [pais]”. A personali-
dade instalada no psicopata é a per-
versa. “A estrutura perversa não é um
desvio de conduta, é um transtorno que
não reconhece conscientemente a proi-
bição. Esse tipo tem relações superfi-
ciais e seus vínculos são funcionais. É
sedutor, engana bem e é inteligentíssi-
mo”.
No entanto é importante que os ges-
tores de Recursos Humanos, profissio-
nais estes responsáveis por acompa-
nhar e gerir os comportamentos dos in-
divíduos no âmbito organizacional, pre-
cisam manter-se atentos às diferenças
de condutas explícitas pelos vossos fun-
cionários, dando sim atenção especial
para as aberrações e encaminhando os
mesmos para profissionais da saúde es-
tarem os avaliando e os acompanhando
se necessário. O que não podemos mais
aceitar no contexto atual, são gestores
de pessoas, principalmente em níveis
estratégicos, agindo com desumaniza-
ção frente ao outro e a gestão de RH,
muitas vezes fazendo “vistas grossas”
para o problema, afinal como relatam al-
gumas organizações: “ele é assim (mal
educado, grosseiro, nervoso), mas é
competente” !! Competência deve andar
de mãos dadas à humanidade!!
Caro leitor, caso tenha dúvidas ou
queira perguntar-me algo sobre este e
ou demais assuntos em que lhes es-
crevo podem me enviar e-mail que res-
ponderei:
.
Tenham uma semana repleta das
bênçãos de Deus!
Forte abraço.
Drª Carina Almeida Ramos Medina Psicóloga Clínica e Organizacional. Neuropsicóloga. Hipnoterapeuta. Especialista em Terapia Familiar Sistêmica e de Casais. Especialista em Reabilitação Neuropsicológica. Personal e Executive Coaching. www.centrodeterapiaaplicada.com.br
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Leia nossa coluna na página 08
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 - 11/12/2014 - Página 06
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"Lista Suja": CGU premia iniciativa do
MTE Cadastro de Empregadores
denuncia empregadores que
tenham submetido
trabalhadores a condições análogas à de trabalho escravo
Dias recebe prêmio em solenidade come-morativa ao Dia Internacional Contra a Cor-rupção
Concurso de Boas Práticas da Con-
troladoria Geral da União (CGU) premiou
hoje, em Brasília, a iniciativa do Minis-
tério do Trabalho e Emprego que expõe
os empregadores que tenham submeti-
do trabalhadores a condições análogas
ao do trabalho escravo. A chamada “Lis-
ta Suja” do Trabalho Escravo foi uma
das vencedoras na categoria “Promoção
da Transparência”. O prêmio foi entre-
gue ao ministro do Trabalho e Emprego,
Manoel Dias, em solenidade comemora-
tiva ao Dia Internacional Contra a Cor-
rupção.
“O que queremos é fazer do Ministé-
rio do Trabalho e Emprego um órgão
que resgate a cidadania do brasileiro e o
trabalho contra a corrupção, em favor da
transparência pública, faz parte disso”,
destacou dias ao receber a premiação. O
ministro coordena um amplo programa
de modernização do órgão, que prevê a
digitalização de todos os serviços volta-
dos ao cidadão até o final do ano. A
“Lista Suja” permite que o cidadão con-
sulte, via internet, se uma empresa foi
autuada por oferecer condições de tra-
balho análogas às da escravidão.
O Cadastro Nacional de Emprega-
dores que tenha submetido trabalhado-
res a condição análoga à de escravo foi
instituído pela Portaria Interministerial
N.º 2, de 12 de maio de 201. Nele são in-
clusos o nome do infrator flagrado após
decisão administrativa final relativa ao
auto de infração, lavrado em decorrên-
cia de ação fiscal, em que tenha havido
a identificação de trabalhadores subme-
tidos a condições análogas à de escravo.
O Cadastro possui atualmente 609 (seis-
centos e nove) nomes de empregadores
flagrados na prática ilegal, sejam pes-
soas físicas ou jurídicas. Desse total, o
estado do Pará apresenta o maior nú-
mero de empregadores inscritos na lis-
ta, totalizando cerca de 27%, sendo se-
guido por Minas Gerais com 11%, Mato
Grosso com 9% e Goiás com 8%. A pe-
cuária constitui a atividade econômica
desenvolvida pela maioria dos emprega-
dores (40%), seguida da produção flo-
restal (25%), agricultura (16%) e in-
dústria da construção (7%).
Os procedimentos de inclusão e ex-
clusão são determinados pela Portaria
Interministerial MTE/SDH nº. 2/2011, a
qual dispõe que a inclusão do nome do
infrator no Cadastro ocorrerá após deci-
são administrativa final relativa ao auto
de infração, lavrado em decorrência de
ação fiscal em que tenha havido a iden-
tificação de trabalhadores submetidos
ao “trabalho escravo”. Por sua vez, as
exclusões derivam do monitoramento,
direto ou indireto, pelo período de 2
(dois) anos da data da inclusão do nome
do infrator no Cadastro, a fim de
verificar a não reincidência na prática do
“trabalho escravo”, bem como do pa-
gamento das multas decorrentes dos
autos de infração lavrados na ação
.
TST reconhece danos morais por ambiente de trabalho degradante
Trabalhador rural será indenizado por ambiente de trabalho degradante
Assédio moral religioso
Inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença
tituição Federal). Ele explicou que a con-
figuração do dano moral prescinde da
comprovação do prejuízo, que é presu-
mível, bastando para isso a demons-
tração da conduta lesiva aos direitos da
personalidade e a sua conexão com o
fato gerador.
TAC
Caputo Bastos ressaltou que o fato
de o Ministério Público do Trabalho ter
celebrado Termo de Ajuste de Conduta
(TAC) com a empresa em 2007, para ga-
rantir abrigos e banheiros aos emprega-
dos de forma suficiente em 2009", como
registrou o Tribunal Regional,"não tem o
condão de eximir a empresa do paga-
mento da indenização por dano moral",
pois o autor da ação trabalhou para em-
presa em período anterior - de 11/4/
2007 a 9/7/2007.
O relator destacou a anotação do Tri-
bunal Regional de que, durante inspeção
judicial," trabalhadores relataram que o
abrigo é recente e que antes, por falta de
opção, à higiene, alimentação e necessi-
dades fisiológicas eram realizadas no
meio da plantação ". Assim, reformou a
decisão regional, restabelecendo a sen-
tença que condenou a empresa a pagar
ao trabalhador indenização de R$ 6 mil.
A decisão foi por unanimidade. Processo: RR-122000-31.2009.5.08.0101
Publicado por Flávio Tartuce
A Agropalma S. A foi condenada ao
pagamento de indenização por dano
moral no valor de R$ 6 mil a um tra-
balhador rural que alegou ter sido ex-
posto a trabalho degradante e em con-
dições desumanas no tempo em que
trabalhou para a empresa, no Pará. A
condenação foi imposta pela Quinta Tur-
ma do Tribunal Superior do Trabalho,
que proveu recurso do trabalhador.
Ele alegou, na reclamação trabalhis-
ta, que, por falta de abrigos e instalações
sanitárias suficientes, os trabalhadores
eram obrigados a fazer as refeições nas
plantações, no mesmo ambiente no qual
faziam suas necessidades fisiológicas.
No entendimento regional, a circuns-
tância de a empresa ter descumprido
normas trabalhistas, por si só, não bas-
tava para caracterizar dano moral, uma
vez que não houve comprovação de
qualquer tipo de dano decorrente das
más condições de trabalho a que foi su-
bmetido o empregado e seus compa-
nheiros. Assim, julgou improcedente o
pedido da indenização.
Dano moral
Segundo o ministro Caputo Bastos,
relator do recurso do trabalhador para o
TST, ao não fornecer garantias mínimas
de higiene aceitáveis e compatíveis, a
empresa ofendeu a dignidade da pessoa
humana (artigo 5º, inciso X, da Cons-
da empresa e a remuneração da traba-
lhadora, que, na época da reclamação,
em 2008, recebia R$ 527,00.
Embora ainda possa ser objeto de
controvérsia se é justo o montante inde-
nizatório que foi arbitrado, a nosso ver a
condenação imposta ao empregador es-
tá respaldado nas disposições constan-
tes do incisoVI, do art.5º da Constituição
Federal, as quais asseguram expressa-
mente que:
“ Art. 5º Todos são iguais perante a
lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos es-
trangeiros residentes no País a inviola-bilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:...
VI - e inviolável a liberdade de cons-ciência e de crença, sendo assegurado o
livre exercício dos cultos religiosos e ga-rantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”
Afigura-se evidente que o citado dis-
positivo constitucional assegurou a
mais ampla e absoluta liberdade de
crença e religião, não sendo lícito ao em-
pregador ou aos seus prepostos tenta-
rem interferir ou mesmo modificar as
convicções religiosas do empregado. Ao
contrário, devem adotar uma conduta
totalmente isenta e neutra em face dessa
liberdade fundamental conferida pela
Constituição .
Moyses Simão Sznifer Advogado/Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP; Especialista em Contratos e Obriga-ções pela ESA/SP; Ex Membro do Ministério Públi-co da União;Membro da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/SP.
Publicado por Moyses Simão Sznifer
que sofreu discriminação
religiosa por parte de sua chefe deverá
receber indenização no valor de R$5.
000,00, a título de reparação pelo assé-
dio moral. Esse entendimento foi adota-
do pela 7ª. Turma do Tribunal Superior
do Trabalho ao julgar oProcesso:RR -
400-79.2010.5.09.0004.
Consoante destacado pelo acórdão
prolatado, a demandante alegou que a
chefe a importunava dizendo que ela
precisava "se libertar, se converter" e co-
meçar a frequentar a sua igreja. "Ela dizia
que enquanto eu não tirasse o mal eu
não trabalharia bem", contou a traba-
lhadora. Em depoimento, a funcionária
relatou episódio em que a superior teria
levado um pastor para fazer pregações e
realizar sessões de exorcismo entre os
empregados.
Em defesa, o empregador negou
qualquer discriminação e afirmou que os
empregados jamais foram obrigados a
participar de pregações com o pastor. Já
para o Tribunal Regional do Trabalho da
9ª Região, que havia apreciado o feito
em segunda instância, ficou evidente
que a trabalhadora era submetida a situ-
ação constrangedora e atacada em suas
convicções religiosas.
No Recurso de Revista interposto, a
empregada postulou o aumento do valor
de indenização de R$5.000,00 para
R$50.000,00, mas o valor foi mantido. O
relator, ministro Vieira de Mello Filho,
justificou que o TRT-PR levou em consi-
deração premissas como a conduta pra-
ticada, a gravidade, o caráter pedagó-
gico punitivo, a capacidade econômica
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RJ: Ação fiscal do GMAI detecta irregularidades no Parque Olímpico
Auditores-Fiscais integrantes do GMAI lavraram 464 autos de infração em obras para as Olimpíadas de 2016
Obras do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 - 11/12/2014 - Página 07
duas semanas de atividades, du-
rante vistoria nas obras do Parque Olím-
pico – Centro Principal de Mídia – MPC,
Centro Internacional de Transmissão –
IBC e Hotel de Mídia – e da Vila dos A-
tletas – Condomínio Ilha Pura, na Barra
da Tijuca, Zona Oeste do Rio, Auditores-
Fiscais do Grupo Móvel de Auditoria de
Condições de Trabalho em Obras de In-
fraestrutura - GMAI lavraram 464 autos
de infração por irregularidades traba-
lhistas cometidas pelas empresas. As o-
bras estão sendo construídas para a
realização dos jogos olímpicos de 2016.
Durante a ação fiscal, que começou
no dia 25 de novembro e foi até o dia 4
de dezembro, no Parque Olímpico, os
Auditores-Fiscais detectaram irregulari-
dades tanto na parte da legislação tra-
balhista quanto relativas às normas de
segurança e saúde dos empregados. Fo-
ram 255 autos por causa de falhas na
prorrogação incorreta da jornada nor-
mal de trabalho além do limite legal de
duas horas diárias; por deixar de conce-
der período mínimo de 11 horas conse-
cutivas para descanso entre duas jorna-
das de trabalho; por ausência de des-
canso semanal de 24 horas; por trabalho
em domingos e feriados sem autoriza-
ção e por descumprimento de banco de
horas.
Sobre as Normas Regulamentado-
ras, os Auditores-Fiscais do GMAI cons-
tataram a não exigência do uso e a pre-
cária substituição de Equipamentos de
Proteção Individual – EPIs; falhas no
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, incluindo a ina-
dequada realização de exames comple-
mentares e planejamento contra riscos,
bem como a ausência de Planejamento
Anual das Ações de Saúde.
so de jornada, uso de ponto britânico,
intervalo interjornada inferior a 11 ho-
ras, não oferecimento de descanso se-
manal remunerado, trabalho aos domin-
gos e feriados e convenção coletiva que
não representa a categoria.
Segurança e saúde
Na área de segurança e saúde, os
Auditores-Fiscais verificaram proble-
mas nos maquinários, nas instalações e
nas rotinas de trabalho, com destaque
para as instalações sanitárias sem higie-
nização e sem lavatório, os EPIs sendo
utilizados mesmo com danos evidentes
ou ausentes durante as atividades, os
postos de trabalho sem análise ergonô-
mica, o fechamento incompleto do a-
cesso ao poço do elevador, o meio de a-
cesso permanente à central de concreto
sem guarda-corpo, as aberturas no piso
de pavimentos sem fixação, os projetos
para os equipamentos de proteção cole-
tiva - EPC executados fora das confor-
midades exigidas, o interior de painel
elétrico sendo utilizado como armário, o
aterramento sem fixação adequada, a
falta de sinalização de advertência e
identificação e a inclusão profissionais
da área elétrica com formação incom-
pleta elétrica.
Opinião
Na opinião do Auditor-Fiscal do Tra-
balho Jomar Lima, coordenador de um
dos grupos do GMAI, a fiscalização no
Rio de Janeiro deve ser encarada de for-
ma especial pela Secretaria de Inspeção
do Trabalho - SIT, pela grande quantida-
de de obras estruturantes no Estado, o
que tem exigido grande esforço dos Au-
ditores-Fiscais locais, tornando a contri-
buição Grupo Móvel imprescindível no
sentido de ajudá-los na busca da me-
lhoria dos ambientes de trabalho no se-
tor.
Jomar também observa que, para
uma boa atuação do GMAI, deverão ser
superados alguns entraves como o va-
lor das diárias pagas aos Auditores-Fis-
cais. No Rio de Janeiro, em especial, a
rede hoteleira pratica preços exorbitan-
tes em relação à maioria das cidades do
país. Ele julga ser um contrassenso os
Auditores-Fiscais serem obrigados a ar-
car com recursos próprios os custos da
viagem, considerando que cabe a esses
mesmos Auditores-Fiscais combater vi-
olações aos direitos de trabalhadores,
constando, entre elas, o pagamento de
custos de hospedagem e alimentação
superiores ao previsto na legislação
. Fonte: SINAIT
A equipe do GMAI também observou
que o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA foi feito sem articu-
lação com o PCMSO, mostrando falta de
definição de metas, prioridades e crono-
grama, não reconhecimento de riscos,
trajetórias e meios de propagação, au-
sência de avaliação quantitativa de ris-
cos, de monitoramento da exposição e
de seleção dos EPIs, além da não apre-
sentação e discussão na Comissão In-
terna de Prevenção de Acidentes - CIPA.
O maquinário e equipamentos mos-
traram falta de proteção para as partes
perigosas e de bloqueio, tendo o seu
funcionamento liberado somente após a
instalação de dispositivos adequados
para parada de emergência. Para o tra-
balho em altura, não foram identificadas
as sistemáticas de autorização e ca-
dastro para permissão, as análises de
risco sem considerar o local e seu entor-
no, sinalização, isolamento, condições
impeditivas e pontos de ancoragem.
O ambiente do canteiro sofreu san-
ções, segundo os Auditores-Fiscais, em
virtude da existência de instalações as-
nitárias e alojamentos fora dos padrões
aceitáveis, destacando a falta de dimen-
sionamento, condições de higiene, pri-
vacidade e conforto para os emprega-
dos.
Vila dos Atletas
Na Vila dos Atletas, naIlha Pura, que
reúne 10 mil empregados na construção
de um conjunto de 31 torres de apar-
tamentos, com 17 pavimentos tipo cada
uma, os Auditores-Fiscais lavraram 209
autos de infração, repetindo boa parte
das irregularidades encontradas no Par-
que Olímpico.
Analisando as questões da legislação
trabalhistas, foram constatados exces-
![Page 8: Norminha 11/12/2014 Nº 288 · simulado de vazamento de pro-duto químico realizado na manhã de on-tem (10/12) pela Samar (Soluções Am- ... cional do Seguro Social (INSS), que](https://reader034.fdocumentos.com/reader034/viewer/2022052314/5bfc356c09d3f2a86b8b9edc/html5/thumbnails/8.jpg)
Afastamento de incidência do Fator Previdenciário nas
Aposentadorias de Professores
Unificação de PIS e Cofins prejudicará o setor de serviços
A proposta de unificação poderá contemplar a indústria e o comércio, assim como reservar expressivo aumento da carga tributária ao setor de serviços
conformismo de categoria indispensável
à sociedade e pouco reconhecida por
nossos governantes é que através de
inúmeras ações judiciais os professores
estão conseguindo reverter tal quadro, a
fim de afastar a aplicação do fator pre-
videnciário em seus benefícios, tendo,
assim, direito a benefício em sua inte-
gralidade e fixando o valor da renda
mensal inicial em 100% da média de
suas contribuições.
Há caso prático de patrocínio dos ad-
vogados colaboradores desta coluna em
que o benefício inicialmente fixado em
R$1.482,41 após a exclusão do fator
previdenciário do cálculo da renda men-
sal inicial passaria a um valor revisto de
R$ 2.703,35, valor significativamente
superior e que manteria a real condição
de renda assim como na aposentadoria
especial e nos benefícios por incapaci-
dade.
Não há posicionamento consolidado
nos Tribunais Federais, porém o Supe-
rior Tribunal de Justiça vem entendendo
que a profissão de magistério classifica-
se como atividade especial, que nos
termos do artigo 29, II, da Lei n. 8.213/
91 não se submete à incidência do fator
previdenciário, sendo decisivo para o
julgamento favorável aos professores o
direito constitucional dos mesmos apo-
sentarem-se 05 anos mais cedo em vir-
tude da consideração pela Legislação
Previdenciária e Trabalhista desse labor
ser considerado penoso
Por isso, o entendimento do Superior
Tribunal de Justiça em afastar a inci-
dência do fator previdenciário no cálculo
do benefício de aposentadoria traz um-
danças significativas no valor dos bene-
fícios dos professores, podendo inclusi-
ve gerar milhares de pedidos de revisão
perante a Justiça Brasileira de benefícios
concedidos nos últimos 10 anos, se a-
caso não for reformado entendimento
pelo Supremo Tribunal Federal.
Pode-se concluir que, o afastamento
da incidência do fator previdenciário nas
aposentadorias nas funções de magis-
tério trará reajustes expressivos nos as-
lários de benefício das aposentadorias
concedidas, o que proporcionará a tais
profissionais justiça social omitida pelo
poder legislativo, vindo novamente o
poder judiciário através dos operadores
do direito a corrigir o prejuízo causado
aos segurados da previdência social
com a edição pelo poder legislativo de
leis eminentemente arrecadatórias que
lesam sempre ao segurado, parte mais
fraca da relação previdenciária.
Por Dr. Rhobson Alves
A aposentadoria do professor dis-
posta na Constituição Federal no art.
201, §8ª possibilita a aposentação do
professor aos 30 anos de contribuição e
a professora aos 25 anos de contri-
buição desde que comprove o tempo de
efetivo exercício em função de magis-
tério na educação infantil, no ensino fun-
damental ou no ensino médio.
Durante muitos anos a conceituação
do termo “funções de magistério” gera-
ram muitos indeferimentos administrati-
vos de benefícios junto ao INSS para os
colaboradores em estabelecimento de e-
ducação nos diversos níveis ou modali-
dades, porém tal dissonância foi suprida
no julgamento da ADI n. 3772/DF (Rel.
p/ acórdão Min. Ricardo Lewandowski,
DJe 27.3.2009), que decidiu que as fun-
ções de direção, coordenação e asses-
soramento pedagógico integram a car-
reira do magistério, desde que exerci-
dos, em estabelecimentos de ensino
básico, por professores de carreira, ex-
cluídos os especialistas em educação,
fazendo jus aqueles que as desem-
penham ao regime especial de aposen-
tadoria estabelecido nos arts. 40, § 4º, e
201, § 1º, da Constituição.
A aposentadoria do professor não e-
xige idade mínima assim como as apo-
sentadorias por tempo de contribuição
(ressalvada a aposentadoria proporcio-
nal), especial e por invalidez, entretanto,
embora os professores tenham a benes-
se de aposentarem-se com período re-
duzido, assim como na aposentadoria
especial (15, 20 ou 25 anos em con-
dições prejudiciais à saúde e/ou integri-
dade física) não tem as mesmas benes-
ses quanto a fixação do salário de bene-
fício, em melhores palavras, em seu
salário de benefício há a incidência do
fator previdenciário que em via de regra
reduz significativamente o valor dos be-
nefícios dos professores.
Tendo em vista tal disparidade e o in-
ficação vai penalizar as empresas pres-
tadoras de serviços. O setor terá que re-
passar em média 4,3% de aumento nos
seus preços, impactando o IPCA em 0,6
ponto porcentual. Assim, a utilização da
alíquota de 9,25% afetará 36% das em-
presas de serviços ou 2,6 milhões de es-
tabelecimentos.
Para explicar melhor, o setor de ser-
viços adota o regime cumulativo, pois a
maior parte dos custos concentrasse na
mão de obra por meio de empregos di-
retos, o que não gera créditos tributários
de acordo com as regras do regime não
cumulativo. No caso do comércio e da
indústria, por exemplo, é usado o mo-
delo não cumulativo do qual gera bene-
fícios para essas empresas, pois a lu-
cratividade dessas atividades vem de
produção em larga escala já que a maior
parte do preço está concentrada em in-
sumos, custos de aquisição, terceiriza-
ção de mão de obra, terceirização de
processos e custos de manutenção.
Portanto, levando em conta que no
setor industrial 42% da composição mé-
dia de preços dá direito a créditos e que
no setor de serviços apenas 12,5% dos
insumos geram créditos tributários, esta
unificação pode reservar expressivo au-
mento da carga tributária especialmente
ao segundo, devido a imposição do re-
gime da não .
Fonte: Blog Studio Fiscal
Publicado por Studio Fiscal
da unificação do Programa de
Integracao Social (PIS) e da Contribui-
ção para Financiamento da Seguridade
Social (COFINS), o Instituto Brasileiro de
Planejamento e Tributação (IBPT) levan-
tou dados que mostram um impacto de
R$ 32,5 bilhões na arrecadação desses
tributos, traduzindo-se em aumento da
carga tributária do setor de serviços se o
modelo for implementado; podendo au-
mentar a tributação das empresas em
até 136,35%, na média 104% do valor
pago atualmente pelo setor.
Tais tributos arrecadam mais de R$
220 bilhões/ano, correspondendo em
mais de 5% do Produto Interno Bruto
(PIB) e concentrando dois sistemas no
cenário atual: O primeiro é o sistema cu-
mulativo, que não permite a dedução de
créditos tributários e tem alíquota de PIS
e COFINS de 3,65% se somadas, sendo
incidente diretamente sobre a receita lí-
quida da empresa. O segundo é o regime
não cumulativo, onde a alíquota é de até
9,25% e neste existe uma lista de custos
e despesas que podem gerar créditos
tributários a serem deduzidos da carga
dos tributos devida pelas empresas.
Com a reforma anunciada, a expecta-
tiva é que o chamado sistema não cu-
mulativo se torne a única opção e a alí-
quota unificada do PIS e da Cofins passe
a 9,25% para todos os setores da eco- nomia. Mesmo se os percentuais das alí-
quotas atuais não forem alterados, a uni-
Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Página 08 - Norminha 288 - 11/12/2014
de dos seres vivos. O resultado desta
constatação é que um laço de parentes-
co une todos os viventes, formando, de
fato uma comunidade de vida a ser “cui-
dada com compreensão, compaixão e
amor”(Carta da Terra, n. I, 2). O que
Francisco de Assis intuía em sua mística
cósmica, chamando a todos os seres
com o doce nome de irmãos e irmãs,
nós o sabemos por um experimento ci-
entífico.
Entre esses seres vivos ressalta o
planeta Terra. A partir dos anos 70 do
século passado se firmou, em grande
parte da comunidade científica, primeiro
a hipótese e a partir de 2001 a teoria de
que a Terra não somente possui vida so-
bre ela. Ela mesma é viva, chamada por
seu formulador principal James Love-
lock e no Brasil por José Lutzenberger
de Gaia, um dos nomes da mitologia
grega para a Terra viva. Ela combina o
químico, o físico, o ecológico e antropo-
lógico de forma tão sutil que sempre se
torna capaz de produzir e reproduzir vi-
da. Em razão desta constatação a pró-
pria ONU em 22 de abril de 2009 numa
famosa sessão geral aprovou por unani-
midade chamar a Terra de Mãe Terra,
Magna Mater e Pachamama. Vale dizer,
ela é um super Ente vivo, complexo, por
vezes, aos nossos olhos, contraditório
(faz conviver a ordem com a desordem)
mas sempre geradora de todos os seres,
nas suas mais distintas ordens, especi-
almente é gestadora dos seres vivos,
maxime, dos seres humanos, homens e
mulheres.
Acresce ainda este dado que segun-
do o bioquímico e divulgador de assun-
tos científicos Isaac Asimov, é o grande
legado das viagens espaciais: a unicida-
RO: Auditores interditam área de
esterilização de hospital de Porto
Velho -Fiscais da Superintendên-
cia Regional do Trabalho e Emprego de
Rondônia - SRTE/RO interditaram nesta
quarta-feira, 3 de dezembro, a Central de
Material e Esterilização - CME do Hos-
pital da Unimed Rondônia, na capital
Porto Velho. Foram constatadas várias
irregularidades como problemas de es-
trutura física do local, que oferecia ris-
cos aos profissionais de saúde, além de
jornada excessiva de trabalho.
De acordo com o Auditor-Fiscal Jus-
celino Durgo, que é Delegado Sindical
do Sinait em Rondônia, esta foi a pri-
meira ação fiscal de uma série que deve
ocorrer em hospitais de todo o Estado.
“Estão previstas ações que serão reali-
zadas pelos Auditores-Fiscais do Traba-
lho em parceria com representantes do
Ministério Público do Trabalho - MPT e
do Conselho Regional de Enfermagem -
Coren, em diversas unidades de saúde
pelos municípios de Rondônia”.
A CME é fundamental num setor de
saúde de um hospital, explica Juscelino.
“É essencial que seja mantida em boas
condições de funcionamento para o e-
xercício seguro das atividades dos pro-
fissionais”. Segundo ele, no Brasil, cer-
ca de 70 mil acidentes de trabalho na
área da saúde são registrados por ano.
"A fiscalização escolheu o CME por ser
uma unidade vital no contexto hospi-
talar".
Entre as irregularidades verificadas e
que levaram à interdição estão a falta de
separação entre área suja e limpa, com
cruzamento de material e pessoal entre
esses setores; armazenagem de medi-
camentos na área suja; falta de gestão
na segregação do lixo/resíduos hospita-
lares gerado pela CME; estrutura física
improvisada: Piso, parede e teto. Azu-
lejos quebrados, mofo no teto, super-
fícies que não permitem a correta higie-
nização; mobiliário com ferrugens e da-
nos, que não permitem a correta higie-
nização; sala de esterilização com ma-
quinário sem manutenção preventiva e
com sinais de mal estado de conserva-
ção; falta de extintores de incêndio; ins-
talações elétricas precárias; instalações
hidráulicas em mal estado de conser-
vação e falta de análise ergonômica dos
postos de trabalho.
Também foram encontrados traba-
lhadores usando bijouterias como brin-
cos e relógios, o que é proibido e usan-
do roupas inapropriadas para lavagem
de materiais, que é o avental imper-
meável de manga longa.
A interdição se apoia na Norma Re-
gulamentadora - NR 32 do Ministério do
Trabalho e Emprego, que trata de Se-
gurança e Saúde no Trabalho em Esta-
belecimentos de Saúde, e nas Reso-
lução de Diretoria Colegiada - RDC nº 15
e nº 50 da Agência Nacional de Vigi-
lância Sanitária – Anvisa.
Devido à interdição, as cirurgias fo-
ram suspensas e os atendimentos já
marcados foram redirecionados para
outros hospitais parceiros da Unimed. A
direção da unidade hospitalar informou
que os reparos já estão sendo feitos e
que a situação deve ser regularizada
num prazo de 30 a 60 .
Norminha - DESDE 2009 - ANO 06 - Nº 288 - 11/12/2014 - Página 08
acostumados ao discurso
ambientalista generalizado pela mídia e
pela consciência coletiva. Mas importa
reconhecer que restringir a ecologia ao
ambientalismo é incidir em grave redu-
cionismo. Não basta uma produção de
baixo carbono mas mantendo a mesma-
atitude de exploração irresponsável dos
bens e serviços da natureza. Seria como
limar os dentes de um lobo com a ilusão
de tirar a ferocidade dele. Sua ferocidade
reside em sua natureza e não nos den-
tes. Algo semelhante ocorre com o nos-
so sistema industrialista, produtivista e
consumista. É de sua natureza tratar a
Terra como um balcão de mercadorias a
serem colocadas no mercado. Temos
que superar esta visão caso quisermos
alcançar um outro paradigma de relação
para com a Terra e assim sustar um pro-
cesso que nos poder levar a um abismo.
Estamos cansados de meio-ambien-
te. Queremos o ambiente inteiro, vale
dizer, uma visão sistêmica do sistema-
Terra, do sistema-vida e do sistema-ci-
vilização humana, constituindo um gran-
de todo, feito de redes de interdepen-
dências, complementações e reciproci-
dades.
Com razão a Carta da Terra tende a
substituir meio-ambiente por comunida-
de de vida pois a moderna biologia e
cosmologia nos ensinam que todos os
seres vivos são portadores do mesmo
código genético de base – os vinte ami-
noácidos e as quatro bases fosfatadas –
desde a bactéria mais originária surgida
há 3,8 bilhões de anos, passando pelas
grandes florestas, os dinossauros, os
colibris e chegando a nós. A combinação
diferenciada desses aminoácidos com
as bases fosfatadas origina a diversida-
de da Terra e da Humanidade. Lá de fora,
das naves espaciais e da Lua, diz ele e o
confirmaram os astronautas, não há di-
ferença entre ser humano e Terra. Am-
bos formam uma única entidade. Em ou-
tras palavras, o ser humano, dotado de
inteligência, de cuidado e de amor re-
sulta de um momento avançado e alta-
mente complexo da própria Terra. Esta
evoluiu a tal ponto que começou a sen-
tir, a pensar, a amar, a cuidar e a vene-
rar, como já acenava o grande cantador
e poeta argentino indígena Athaulpa Yu-
panqui. Eis que irrompeu o ser humano
no cenário deste minúsculo planeta Ter-
ra. Por isso, diz-se que homem se deriva
de humusa: terra boa e fértil; ou adamah
em hebraico bíblico: o filho e a filha da
terra arável e fecunda.
Todo esse processo da gestação da
vida seria impossível se não existisse to-
do o substrato físico-químico (a escala
de Medeneleiev) que se formou no cora-
ção das grandes estrelas vermelhas, há
bilhões de anos, que explodindo, lança-
ram tais elementos em todas as dire-
ções, criando as galáxias, as estrelas, os
planetas, a Terra e nós mesmos. Por-
tanto, esta parte que parece inerte, tam-
bém pertence à vida, porque sem ela,
ontem como hoje, a vida e a humana
seriam impossíveis.
A sustentabilidade – categoria central
desta visão – é tudo o que se ordena a
manter a existência de todos os seres
especialmente os seres vivos e nossa
cultura sobre o planeta.
O que concluímos deste rápido per-
curso? Devemos mudar nosso olhar so-
bre a Terra, a natureza e sobre nós mês-
mos. Ela é nossa grande mãe que como
nossas mães merece respeito e venera-
ção. Quer dizer, conhecer e respeitar
seus ritmos e ciclos, sua capacidade de
reprodução, não devastá-la como temos
feito desde o advento da tecnociência e
do espírito antropocentrista que pensa
que ela só tem valor na medida em que nos
é útil. Mas ela não precisa de nós. Nós
precisamos dela.
Esse paradigma está chegando ao seu
limite, porque a Mãe Terra está dando si-
nais inequívocos de estar extenuada e do-
ente. Ou reinventamos outra forma de a-
tender nossas necessidades vitais na rela-
ção com a Terra ou ela, que é viva, poderá
não nos querer mais sobre seu solo. As-
sumir este novo olhar e esta nova prática
é, para mim, o grande nó e o desafio de-
cisivo da questão ecológica .
Secretária do Estado de SP, Cetesb e SindusCon-SP anunciam
adesão de municípios no Sigor
Onde está o nó da questão ecológica?
Por Leonardo Boff*