Nossa Saúde nº 4

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Nossa Saúde REVISTA Baía Sul Hospital Dia Publicação trimestral do Baía Sul Hospital Dia | Edição nº4 | Fevereiro de 2011 Baía Sul Hospital Dia | Rua Menino Deus, 63, Bloco B – 88020-210 – Centro – Florianópolis – SC HPV: Vacina para prevenir » Página 3 Em forma: Cuide do corpo o ano todo » Páginas 9 e 10 Cirurgia de Parkinson pode ser alívio para sofrimento Avanços na medicina tornam os procedimentos mais seguros Páginas 6 a 8

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Publicação trimestral do Baía Sul Hospital Dia - edição nº 4, fevereiro de 2011. Redação e edição: All Press

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Page 1: Nossa Saúde nº 4

NossaSaúdeR E V I S T A

Baía SulHospital Dia

Publicação trimestral do Baía Sul Hospital Dia | Edição nº 4 | Fevereiro de 2011

Baía Sul Hospital Dia | Rua Menino Deus, 63, Bloco B – 88020-210 – Centro – Florianópolis – SC

HPV:Vacina para prevenir» Página 3

Em forma: Cuide do corpoo ano todo» Páginas 9 e 10

Cirurgia de Parkinson podeser alívio para sofrimento

Avanços na medicina tornam osprocedimentos mais seguros Páginas 6 a 8

Page 2: Nossa Saúde nº 4

O P I N I Ã O

Não importa o que aconteça da-

qui para frente: o ano de 2011

já tem pelo menos um fato que

marcará a história do País. Pela primei-

ra vez temos uma mulher na Presidência

da República. Não é pouca coisa: afi nal,

as mulheres só conquistaram o direito

ao voto em 1932 (na época as casa-

das precisavam de autorização do ma-

rido para ir às urnas) e o sexo femini-

no segue em minoria nos postos de co-

mando tanto no setor público quanto

nas empresas privadas. Agora, indepen-

dente da preferência partidária de cada

um, o fundamental é torcermos para que

as coisas sigam bem no plano Federal

e Estadual, fi scalizarmos a atuação de

nossos representantes e, principalmen-

te, fazermos nossa parte para o cresci-

mento e o desenvolvimento econômico

e social do País.

Não tenho receio em afi rmar que

nós, do Baía Sul Hospital Dia, estamos

fazendo nossa parte. No ano de 2011

seguiremos investindo e ousando. Da-

remos passos importantes, por exem-

plo, na consolidação de um Centro

Integrado de Saúde. Isso será

possível pelo fato de as es-

truturas aqui existentes se-

rem complementares en-

tre si: temos laboratório

de análises clínicas, con-

sultórios de especialida-

des diversas, centro de diagnóstico por

imagem e, agora, um moderno hospi-

tal de alta complexidade – o Hospital

Baía Sul. A integração de todas essas

estruturas, primando sempre pela qua-

lidade e efi ciência dos serviços ofere-

cidos, é o caminho que temos a trilhar

para o sucesso.

Os resultados do esforço feito nos

últimos anos já aparecem. Recebemos

recentemente a visita da enfermeira do

maior estabelecimento hospitalar priva-

do de Angola, a Clínica Girassol, acon-

tecimento importante em nossa estra-

tégia de captação de clientes estran-

geiros, e avançamos em projetos impor-

tantes, como a implantação do prontu-

ário eletrônico e a padronização e me-

lhoria contínua de nossos procedimen-

tos. O refl exo é a garantia de mais qua-

lidade nos serviço que prestamos.

Qualidade que buscamos garantir

também na revista Nossa Saúde, di-

versifi cando os temas tratados. Nes-

sa edição, por exemplo, trazemos ma-

térias sobre a tecnologia como auxiliar

dos pacientes com Mal de Parkinson e

a vacina contra o HPV. E também ofere-

cemos aos leitores dicas preciosas de

especialistas sobre os cuidados ne-

cessários para chegar ao verão

2011/2012 com um corpo bo-

nito e a saúde preservada.

Boa leitura!

Ano de investimento

IntercâmbioA enfermeira chefe do Serviço de Me-dicina da Clínica Girassol, de Luanda (Angola), Edna Carla de Nazaré Vieira, veio a Santa Catarina conhecer o Cen-tro Integrado de Saúde Baía Sul – Baía Sul Hospital Dia, Hospital Baía Sul, Clí-nica Imagem, Imagem Mulher, Ima-gem Cárdio, Coris, Laboratório Santa Luzia e o Baía Sul Medical Center. A

Clínica Girassol é o maior cen-tro de saúde privado do pa-ís africano, com 260 leitos e com atuação em 30 es-

pecialidades médicas. Ed-na foi recebida pelo Dire-

tor Executivo, Newton Quadros.

PUBLICAÇÃO DO

Baía SulHospital Dia

Diretor-PresidenteIrineu May Brodbeck

Diretor-TécnicoCarlos Gilberto Crippa

Diretor ExecutivoNewton Quadros

Conselho de AdministraçãoNewton QuadrosCarlos Alberto TeixeiraTeodoro Rogério VahlCássia Maria ZóccoliPierre Galvagni SilveiraSandro Ávila

Conselho EditorialIrineu May BrodbeckNewton QuadrosGiovani LoboFabiani FiorioRogério Kiefer

Jornalista ResponsávelDéborah Almada - DRT/RS [email protected]

Redação e EdiçãoAll Press Comunicação(48) 3028 0183www.allpresscom.com.br

Concepção grá� caOffi cio |offi ciocom.com.br

Fotogra� aDivulgação

ImpressãoGráfi ca Natal

Tiragem10.000 exemplares

Rua Menino Deus, 63 – 88020-210 Centro – Florianópolis – SC – Brasil+55 (48) 2107 [email protected] www.bshd.com.br

térias sobre a tecnologia como auxiliar dos pacientes com Mal de Parkinson e a vacina contra o HPV. E também ofere-cemos aos leitores dicas preciosas de especialistas sobre os cuidados ne-cessários para chegar ao verão

Clínica Girassol é o maior cen-tro de saúde privado do pa-ís africano, com 260 leitos e com atuação em 30 es-

pecialidades médicas. Ed-na foi recebida pelo Dire-

A Angolana Edna visitou o BSHD

Omint é parceiraO Baía Sul Hospital Dia fechou par-ceria com a Omint, operadora de pla-nos de saúde de alto padrão sediada em São Paulo e que conta atualmen-te com 96 mil clientes. Com a par-ceria, o BSHD atenderá aos associa-dos da Omint que estejam em férias ou viagens de negócios na região de Florianópolis.Nascida na Argentina em 1967, a Omint completou ano passado 30 anos de atuação no Brasil, sempre buscando renovar o conceito de as-sistência médica. Entre outros servi-ços pioneiros, a empresa lançou em 2003 seus Planos Saúde Integral, os primeiros do país a oferecer cobertu-ras médicas e odontológicas no mes-mo contrato.

nós, do Baía Sul Hospital Dia, estamos fazendo nossa parte. No ano de 2011 seguiremos investindo e ousando. Da-remos passos importantes, por exem-

plo, na consolidação de um Centro Integrado de Saúde. Isso será

possível pelo fato de as es-

Carlos Gilberto CrippaDiretor

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NOSSASAÚDE | F E V E R E I R O 2 0 1 1

Uma cirurgia para retirada de

um câncer, seguida de recons-

trução da mama e remode-

lação para simetria da mama oposta,

realizada no mesmo ato cirúrgico pe-

lo mastologista Carlos Gilberto Crippa

e pelo cirurgião plástico Vilberto Vieira,

inaugurou ofi cialmente dia 25 de janei-

ro o novo Hospital Baía Sul, em Floria-

nópolis. A cirurgia durou aproximada-

mente quatro horas e a paciente rece-

beu alta em 24 horas.

Com uma equipe de 135 colabora-

dores, o Hospital Baia Sul está equi-

pado para procedimentos de alta

complexidade como neurocirurgias, ci-

rurgias ortopédicas, bariátricas, onco-

lógicas, vasculares, torácicas e vide-

ocirurgias. O HBS tem 70 leitos, sen-

do 15 de UTI, três salas de cirurgia e

atenderá pacientes por meio de con-

vênios com diversas operadoras priva-

das. O investimento, feito por um gru-

po de médicos e empresários da Capi-

Primeira cirurgia no HBSProcedimento foi realizado simultaneamente pelos cirurgiões Gilberto Crippa e Vilberto Vieira.

I N A U G U R A Ç Ã O

3

tal, chega a R$ 30 milhões. O hospital

terá também serviço de pronto-aten-

dimento, com previsão de abertura ao

público em março.

Tumor maligno mais freqüente entre

as mulheres, o câncer de mama apre-

senta maior incidência no Sul e Sudes-

te. Entretanto, a evolução no tratamen-

to é constante, alicerçada nos procedi-

mentos cirúrgico, clínico e radioterápi-

co, aliados a um diagnóstico precoce.

“Apalpar um nódulo maligno nos per-

mite concluir, baseados em estudos

de crescimento celular, que ele está

ali, em média, há 10 anos. Este mes-

mo nódulo poderia ser detectado pelos

métodos de imagem cinco anos antes,

adiantando em muito seu tratamento”,

comenta o dr. Crippa. A estética se tor-

nou uma grande aliada no tratamento

cirúrgico, já que o procedimento onco-

lógico e estético é realizado simultane-

amente, como ocorreu na cirurgia inau-

gural do Hospital Baia Sul. Baía SulHospital Dia

HBS é um dos mais modernos hospitais da região

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HPVPrevina-se deste mal

T R A T A M E N T O

Uso rotineiro de preservativo diminui o risco de infecção,

mas não oferece proteção completa

A infecção por HPV - sigla em in-

glês para Human Papilloma Vi-

rus - é a doença sexualmente

transmissível (DST) mais comum no mo-

mento e pode atingir tanto homens co-

mo mulheres. Estima-se em até 80% o

risco de uma mulher sexualmente ativa

ter uma infecção por HPV durante a sua

vida. Apesar da maioria delas eliminar o

vírus espontaneamente, o HPV é a prin-

cipal causa de câncer de colo de útero e

de verrugas genitais, segundo o ginecolo-

gista e obstetra Luiz Fernando Frassetto.

O contágio se dá principalmente pe-

la via sexual, mas o contato pele-pele

(ou com a mucosa) é sufi ciente para a

contaminação, o que justifi ca a parcial

efi cácia do preservativo (em torno de

60%). Existem mais de 200 tipos dife-

rentes de HPV, que podem ser diagnos-

ticados pela presença de verrugas geni-

tais, lesões à colposcopia (exame rea-

lizado com lentes de aumento), altera-

ções nas células no exame de Papani-

colaou ou o encontro de DNA do HPV,

por meio de testes específi cos de biolo-

gia molecular, em céluas ou tecidos do

corpo humano.

“Como a infecção normalmente

é assintomática é importante que

se faça o exame de Papanicola-

ou para identifi car precocemente

as lesões. Verrugas ou lesões ge-

nitais com prurido, e sangramentos

após as relações sexuais ou entre

as menstruações podem vir de le-

sões no trato genital ocasionadas

por HPV”, alerta Frassetto.

O uso rotineiro de preservativo

diminui o risco de infecção, embora

não ofereça proteção completa. A me-

lhor forma de prevenção do HPV é pe-

la imunização por vacinas.

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5NOSSASAÚDE | F E V E R E I R O 2 0 1 1

Existem hoje no mercado dois ti-

pos de vacina para a prevenção do

HPV: a bivalente (contra os HPV 16

e 18) e a quadrivalente (contra os

HPV 6 e 11 (responsáveis pelas ver-

rugas genitais), 16 e 18 (respon-

sáveis pelo câncer de colo de úte-

ro). As duas apresentam uma efi cá-

cia em torno de 100% na preven-

ção de lesão pré-cancerosa e cân-

cer do colo uterino. “A vacina con-

tra o HPV é um dos maiores avan-

ços da medicina nos últimos anos,

pois só no Brasil estima-se que 10

milhões de pessoas estejam infec-

tados pelos HPV, principal causa do

câncer de colo de útero, que atinge

cerca de 20 mil mulheres por ano

no país”, acrescenta o ginecologis-

ta e obstetra Edison Natal Fedrizzi,

Chefe do Centro de Pesquisa Clínica

“Projeto HPV” da Universidade Fe-

deral de Santa Catarina.

O melhor momento do uso da va-

cina é antes do indivíduo se expor ao

HPV, ou seja, antes de iniciar sua ati-

vidade sexual. Considerando que a

média de idade de início das rela-

ções sexuais é aos 14 anos, a fai-

xa etária mais indicada para a vaci-

nação é por volta dos 12-13 anos,

podendo ser realizada dos 10 a 25

anos para a vacina bivalente e de 9 a

26 anos para a quadrivalente. Estas

são as recomendações em bula ain-

da vigentes no Brasil, ape-

sar de já ser libera-

da em outros paí-

ses para mulhe-

res acima de

9 anos (sem

idade limite)

e homens até os 26 anos, em função

dos últimos resultados dos estudos

de efi cácia da vacina observados no

fi nal do ano passado, esclarece o dr.

Fedrizzi. Para a imunização são ne-

cessárias três doses, com a segunda

aplicação após um ou dois meses da

primeira e a terceira após quatro me-

ses da segunda.

A efi cácia comprovada das duas

vacinas é de 10 anos, que é o tempo

de estudo que se tem hoje. Mas acre-

dita-se que ela possa ser efi caz por

mais tempo, 20, 30 anos ou até mes-

mo para toda a vida. Baía SulHospital Dia

Vacina é a melhor forma de prevenção

NOSSASAÚDE

da vigentes no Brasil, ape-sar de já ser libera-da em outros paí-

mo para toda a vida. mo para toda a vida.

Modelo anatômico do Papiloma Vírus – imagem produzida na Universidade de Wisconsin (EUA)

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E S P E C I A L

Descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico britânico James Parkinson, a doença que leva seu sobrenome ainda não teve suas causas defi nidas, nem pode ser curada.

Cirurgia de Parkinson:tecnologia para uma vida melhor

F E V E R E I R O 2 0 1 1 | NOSSASAÚDE 6

Novas tecnologias utilizadas no

tratamento do Parkinson vêm

se mostrando auxiliares impor-

tantes no combate aos sintomas que

mais incomodam os doentes: o tremor,

a rigidez nas articulações e a lentidão

de movimentos.

“A doença de Parkinson é uma perda

dos neurônios que produzem Dopamina,

Dr. Marcelo Neves Linhares

Page 7: Nossa Saúde nº 4

7NOSSASAÚDE | F E V E R E I R O 2 0 1 1

Cirurgia de Parkinson:tecnologia para uma vida melhor

um neurotransmissor importante. Essa

perda faz com que os pacientes, a partir

de certo momento, tenham os sintomas

característicos do Parkinson”, explica o

neurocirurgião Marcelo Neves Linhares,

do Instituto de Neurocirurgia – Neuron,

situado no Baía Sul Medical Center, em

Florianópolis. Ele já implantou em 17 pa-

cientes uma das técnicas de cirurgia con-

tra os sintomas da doença: a estimulação

cerebral profunda, que consiste num ele-

trodo (chamado de forma simplifi cada de

marcapasso) colocado no cérebro. O pro-

cedimento é pouco invasivo.

A operação, entretanto, só deve ser

utilizada quando o tratamento por medi-

cação (L-Dopa e agonistas dopaminér-

gicos) já não é sufi ciente devido à pro-

gressão da doença, o que ocorre nor-

malmente cinco a dez anos após o diag-

nóstico (que pode ser feito por um clíni-

co geral, mas preferencialmente por um

neurologista especialista

na doença).

Não há um exame es-

pecífi co para diagnóstico,

por isso a importância de

neurologista clínico para

dar o parecer. Há casos

em que os sintomas são

percebidos pelas pesso-

as que convivem com o

paciente antes dele pró-

prio. “A detecção precoce

não vai curar o paciente,

mas ele poderá ser trata-

do adequadamente, fazer

fi sioterapia, fonoaudiolo-

gia, tomar a medicação

adequada precocemen-

te”, detalha o médico.

Melhora na atividade motora“A efi cácia do marcapasso é a melhora

na qualidade de vida, nas atividades do

dia a dia do paciente. O que buscamos

mais é uma melhora na atividade moto-

ra”, afi rma o neurocirurgião. É conhecido

o caso do ator Paulo José, que contraiu

a doença e só retornou aos palcos após

a implantação do eletrodo. Nos Estados

Unidos, outro ator com Parkinson, Micha-

el J. Fox, mantém uma fundação de apoio

a pesquisas sobre a doença.

Mas há casos em que a técnica do

marcapasso não pode ser realizada, ou

porque o paciente não tem um quadro clí-

nico compatível ou porque a idade é mui-

to avançada. Por isso, é preciso selecionar

o paciente apto. “O resultado da cirurgia

vai depender de uma boa seleção. Procu-

ramos fazer com que todos os pacientes

tenham uma avaliação de um neurologis-

ta especialista em Parkinson, um fonoau-

diólogo, um psiquiatra e um neuropsicólo-

go, além do neurocirurgião”, diz o médico.

Durante a cirurgia, o próprio paciente

auxilia os médicos. “Estimulamos aque-

la região predeterminada para vermos

se conseguimos a melhora clínica do

paciente na hora da cirurgia. O paciente

colabora dizendo se está melhor. Depois

que localizamos o ‘alvo’, implantamos o

marcapasso, com o paciente acordado”.

Posteriormente, com anestesia geral, é

implantado o gerador (bateria), que fun-

ciona por telemetria (controle remoto).

Uma vantagem dessa técnica é a possi-

bilidade de desligar, aumentar ou dimi-

nuir o estímulo do eletrodo para melhor

adequação.

A adaptação após a operação leva

de um a dois meses. O paciente então

retorna ao seu neurologista de origem

para acompanhamento. Normalmen-

te os medicamentos não são interrom-

pidos, mas pode ser reduzida a quanti-

dade. Fisioterapia e fonoaudiologia tam-

bém são fundamentais.

“Faz oito anos que tenho Parkinson. Antes da cirurgia, era um baixo astral, uma depressão. Eu não podia andar, nem nada, só � cava deitado. Era horrível, uma situação triste mesmo. Depois da cirurgia, melhorou 80%, uma melhora incrível. Hoje, levo uma vida normal. Bem melhor mesmo. Para mim, a cirurgia foi um milagre. E, graças a Deus, não preciso fazer nada, nem tomar medicamento, nem fazer � sioterapia, nem fonoaudiologia”.

RENATO CÉSAR DE BRITO,

54 anos, fez a cirurgia em março de 2010.

Page 8: Nossa Saúde nº 4

F E V E R E I R O 2 0 1 1 | NOSSASAÚDE 8

“Minha situação, antes, era realmente periclitante. Era muito transtorno na vida. Ainda estou no período de ajuste posterior à cirurgia. Posso dizer que já melhorei mais de 60%. A cirurgia me fez bem. Continuo com a medicação, mas andando bastante, me movimentando bastante. E posso crescer ainda mais, melhorando minhas condições. Além do revigor físico, tem o amparo psicológico. Sinto-me mais capacitado para exercer funções do dia a dia. Nada de extravagante, mas me permite uma qualidade de vida muito maior”.

TARCÍSIO CARDOSO,

70 anos, fez a cirurgia em novembro de 2010, após 13 anos de Parkinson.

Dados dos EUA indicam que

em torno de 0,5% a 1% da popu-

lação tem Parkinson, sendo que a

incidência aumenta com o aumen-

to da idade. Não é uma doença

hereditária, mas há uma incidên-

cia familiar. “Mas existe o que cha-

mamos de ‘parkinsonismo’, que

são outras doenças que dão sinto-

mas similares ao do Parkinson. Po-

de-se confundi-las, por isso é im-

portante um neurologista com ex-

periência em Parkinson para dar o

diagnóstico. Outras doenças com

sintomas similares ao Par kinson

não têm uma boa resposta cirúr-

gica”, diz o neurocirurgião.

Segundo Linhares, “há uma

esperança que com as células

tronco se possa, de alguma ma-

neira, fazer com que as células

possam voltar a produzir Dopa-

mina. Mas hoje o melhor trata-

mento para o paciente que não

responde ao tratamento clínico é

a cirurgia”. Baía SulHospital Dia

Doença atinge até 1% da população

movimentando bastante.

Eletrodo de estimulação cerebral profunda

Trajetória do eletrodo sob a pele

do pescoço

Gerador de pulsos debaixo da pele

Doença atinge até 1% da população

Gerador de pulsos debaixo da pele

Page 9: Nossa Saúde nº 4

A pressa é inimiga do corpo saudável

Com o fi m do verão, é comum deixar de cuidar do corpo.

Aí passam os meses até uma novela recomeçar: multidões nas academias em busca de milagres e gente torrando no sol por um bronzeado. Mas as consequências à saúde podem comprometer o próprio verão.Ouvimos três especialistas para ajudar a tornar duradouros os benefícios. Quando se prioriza a saúde, o refl exo estético é certeiro. Como diz o médico do esporte Glaycon Michels, “o que nos engorda não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo, mas sim entre o Ano Novo e o Natal”.

é certeiro. Como diz o médico do esporte Glaycon Michels, “o que nos engorda não é o que comemos entre o Natal e o Ano Novo, mas sim entre o Ano Novo e o Natal”.

NOSSASAÚDE | F E V E R E I R O 2 0 1 1 9

A dermatologista

Tatiana Basso Biasi alerta: “Não recomenda-

mos a exposição inten-

cional ao sol para bron-

zeamento”. Segundo

ela, o bronzeado “signifi -

ca que a pele foi agredi-

da e respondeu escure-

cendo”. Os danos vão de

pequenas manchas até

câncer de pele.

A recomendação

é cuidar-se o ano

inteiro. Além de fotoprotetor (fi ltro), é in-

dicado o uso de hidratantes após o banho,

sabonetes de rosto e produtos com antioxi-

dantes. Autobronzeadores

ou bronzeamento por ja-

to estão liberados.

Aos que herdaram

marcas do sol, há clare-

adores aplicados em casa,

“peelings” e sistemas de luzes. E há

aparelhos para tratar vasinhos, manchas,

fl acidez e rugas. Mas melhor que remediar é

prevenir. Uma dieta rica em frutas e verduras

hidrata, combate os danos da radiação, previ-

ne o envelhecimento da pele e até tumores.

E M F O R M A

Sol não é bronzeador

Page 10: Nossa Saúde nº 4

F E V E R E I R O 2 0 1 1 | NOSSASAÚDE 10

“Mais risco tem

quem fi ca parado do

que quem faz exercício

sem orientação”, diz o

dr. Glaycon Michels.

A quem quer se exerci-

tar, ele recomenda uma

avaliação médica que

considere os exercícios

que o paciente gosta de

fazer, suas necessidades

e suas limitações. Geral-

mente, a adaptação leva

no mínimo duas semanas, com exercícios mode-

rados de no mínimo 20 minutos na maioria dos

dias da semana. Excessos podem causar de ten-

dinite a artrose.

Resultados estéticos “bastante satisfatórios”

aparecem em um mês. “Em termos de proteção

cardiovascular, em seis meses de exercício con-

tínuo tem-se os mesmos benefícios de quem se

exercitou a vida toda. Mas perde-se essa prote-

ção em um mês de sedentarismo”, considera o

médico. Caminhadas e corridas têm o melhor

custo/benefício. O ideal é aliar exercícios resis-

tidos (musculação), aeróbicos e de fl exibilidade.

Antes de tudo, porém, vem a alimentação.

PELE

O QUE É BOM: boa alimentação,

fotoprotetores, hidratantes após o

banho, sabonetes de rosto, produtos

com antioxidantes, autobronzeadores

e bronzeamento por jato.

O QUE É RUIM: sol.

“De outubro a dezem-

bro, as academias lotam de

gente querendo milagres”,

diz a educadora física

Priscila Barbi. Mas a quali-

dade requer tempo. Segun-

do ela, com um programa

de exercícios individualiza-

do – e adaptação de um a

dois meses –, os resultados

vêm no quinto mês – com-

binando exercícios três ve-

zes por semana, dieta, des-

canso e ausência de patologias que interfe-

riram. Para quem não gosta de academia, a

educadora não descarta as aulas de ginásti-

ca televisivas, aparelhos aeróbicos e estações

em casa, desde que se saiba a execução cor-

reta dos movimentos.

No inverno, como nosso metabolismo ba-

sal acelera, o balanceamento da alimentação

e a prática de exercícios tra zem bons resulta-

dos. Já no verão, suamos mais e temos a ilusão

de emagrecer. A dica é emagrecer no inverno e

manter no verão. Baía SulHospital Dia

Cuidado ao modelar o corpo

Emagreça no inverno

FORMA FÍSICA:

O QUE É BOM: boa alimentação,

caminhadas, corridas e exercícios

prescritos/acompanhados por

profi ssional.

O QUE É RUIM: sobrecarga/

inadequação de exercícios e

sedentarismo.

profi ssional.O QUE É RUIM: sobrecarga/ inadequação de exercícios e sedentarismo.

Page 11: Nossa Saúde nº 4

NOSSASAÚDE | M A I O 2 0 1 0 11

Page 12: Nossa Saúde nº 4

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