Nosso Bairro

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 20.000 EXEMPLARES Nosso Bairro NOSSO BAIRRO TAMBÉM NA INTERNET www.canal2.com.br/nossobairro Flagrante Mulher é saqueada em porta de agência bancária Parque Júlio César é recordista em carros roubados Especial, páginas 4 e 5. Pituba, Itaigara e Caminho das Árvores - Salvador - Bahia - Ano II - Nº 9 Pituba sem lei 13ª Companhia tem novo comandante - página 6 Mais de 100 imóveis abandonados podem ser focos da doença - página 8 Anchieta é destaque entre colégios de Salvador - página 10 DENGUE POSSE ENEM

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Jornal da Pituba

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DISTRIBUIÇÃOGRATUITA20.000EXEMPLARES

Nosso BairroNOSSO BAIRRO TAMBÉM NA INTERNETwww.canal2.com.br/nossobairro

FlagranteMulher é saqueada emporta de agência bancária

Parque Júlio César é recordista em carros roubadosEspecial, páginas 4 e 5.

Pituba, Itaigara e Caminho das Árvores - Salvador - Bahia - Ano II - Nº 9

Pituba sem lei

13ª Companhia tem novo comandante - página 6

Mais de 100 imóveis abandonados podem ser focos da doença - página 8

Anchieta é destaque entre colégios de Salvador - página 10

DENGUEPOSSE ENEM

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, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 92Opinião

Diretor ExecutivoLuciano Dó[email protected]çãoArlita Santana - DRT/BA 921Fale com a redação:[email protected]ísa Freitas, Márcia Ribeiro, LucasSérvio, Aina Kaorner, Louise CibelleRevisãoCristiane GuimarãesFotografiaLucas Silva e R.Schramm

Design EditorialAlan Alves e Elaine QuirinoDireção de arte publicitáriaAdrien [email protected] Administrativo /FinanceiroMara Machado [email protected] Dórea [email protected]

Esta Edição20 mil exemplaresMaio 2009

Canal 2 Comunicação e Eventos Ltda.Rua Rio de Janeiro, 365 - Pituba,Telefones: (71) 3344-1911/2416CEP - 41.820-000 - E-mail: [email protected] - www.canal2.com.br

EDITORIAL

As cartas para a redação deste jornal devem ser enviadas para a sede da Canal 2 Comunicação.Outros artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do Nosso Bairro e da Canal 2.

Nosso Bairro

Seu IPTU é justo?

Prefeitura alega defasagem

Anaísa Freitas

O último reajuste de 6,26% no Imposto Prediale Territorial Urbano (IPTU) recolocou o custodos logradouros de Salvador em pauta. Em meioa números, taxas percentuais e cálculos poucocompreensíveis, os donos de imóveis ou de áreasnão construídas notam o contraste entre o valorcobrado e a estrutura urbana disponível nas ruas.Airton Sousa, engenheiro eletricista, é dono deum apartamento na Rua Várzea do Santo Antô-nio (C. das Árvores) e contribui para a lista demoradores insatisfeitos com o imposto. Ele pagaquase R$ 607,00 de IPTU por 180 m2 de áreaconstruída e prefere o parcelamento por conside-rar um valor significativo. “Eu acho o valor co-brado alto, principalmente se você pensar que esseedifício tem quase 50 apartamentos. Acho que po-deria ser menor”, critica. A queixa de Sousa é em-basada, ainda, pela falta de estrutura na região doimóvel. Ele conta que a iluminação e o asfalto sãoprecários, especialmente na praça próxima. “In-

felizmente, os banhos de asfalto e luz da Prefei-tura se preocupam mais com as ruas principais.Mas, eu acho que a gente deveria ter o mesmo di-reito de quem está nas ruas principais”, conclui ele.

De acordo com a coordenadora de TributosImobiliários da Secretaria Municipal da Fazenda,Thereza Forti, a base de cálculo do IPTU é o valorvenal do imóvel ou área. A esse valor é aplicadauma alíquota, conforme o padrão construtivo doimóvel ou do terreno. Pela lógica desse modelo decálculo, quanto maior valor de mercado para umaárea, maior o custo do IPTU, como observado emregiões como Pituba, Itaigara e C. das Árvores.

O status do bairro Pituba parece ser a única jus-tificativa que permite ao administrador AgnaldoLima compreender o valor do IPTU pago. Resi-dindo na Rua Clara Nunes (próximo a PraçaAquarius) ele conta que paga R$ 300,00 pela áreade 67 m2. “Percebo que a manutenção da ruadeixa a desejar. Temos uma área de lazer quaseabandonada, onde poderia ser feita uma praça”,sugere Lima.

Custo do imposto confunde moradores e pesa no orçamento

Apesar dos questionamentos sobre valores deIPTU, a coordenadora Thereza Forti frisa quea base de cálculos para a cobrança do impostopode estar defasada, já que há mais de dez anosesses valores não estão sendo revisados, le-vando em consideração o crescimento imobi-liário de Salvador. Isso significa que a Pitubapoderia ter um custo de IPTU ainda maior emalgumas áreas. “Se fossem revisadas as cobran-

ças, outras áreas poderiam estar mais oumenos valorizadas, acarretando, inclusive,acréscimo no valor do IPTU”, explica. Aindade acordo com Forti, se for estimado o custodo IPTU em um imóvel residencial com asmesmas características, localizados nos bair-ros Pituba, Imbuí, Ondina e Jardim Apipema,as distorções entre os valores serão pequenas,ou seja, as cobranças estarão bem próximas.

Notas:O último reajuste teve como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial (IPCA-E).Se quiser saber mais sobre IPTU: http://www.sefaz.salvador.ba.gov.br.Para 2009, a previsão da Secretaria da Fazenda é arrecadar R$ 227 milhões com o IPTU e a taxa de lixo.

Ao assumir a responsabilidade de participar dosdestinos do Jornal Nosso Bairro fiz um périplopela região de cobertura e distribuição do mesmonos bairros: Pituba, Itaigara, e Caminho das Ár-vores procurando identificar as mazelas dignas dedestaque que desmerecem esta região tão nobre.Conversei com moradores, comerciantes, visitan-tes e todos foram unânimes em afirmar que a se-gurança (ou será insegurança?) pública é o tema recorrente que atormenta a vidade todos àqueles que tem alguma relação com a região citada.

Não sou um especialista em segurança, contudo são demasiado flagrantes al-guns fatores que contribuem para a infestação de criminosos e menores delin-qüentes nesta área. Terrenos baldios e casas abandonadas transformadas emponto de drogas ou prostituição, árvores sem poda cuja sombra à noite ocul-tam os assaltantes, iluminação deficiente que aumenta a insegurança dos mo-radores e a ausência de ações policiais mais enérgicas, são facilitadores dasações criminosas.

Em conversa com um empresário, este me relatou um fato pitoresco e sur-real acontecido diante dos seus olhos: Me contou ele, que se encontrava naempresa situada na região da Pituba em frente à praia, quando ao sinal fe-chado, dois marginais saltam a mureta e de armas em punho assaltam doiscarros simultaneamente. A ação demora alguns segundos, quando aos gritosdas vítimas os criminosos retornam à praia, montam em dois cavalos e fogema todo galope. A impunidade tem sido tão flagrante que ações ousadas comoessa, estimulam outras não menos impetuosas, comuns em ruas de grandeconcentração comercial.

O sentimento geral, colhido dos depoimentos dos comerciantes, reflete a preo-cupação destes com a evasão dos clientes que estão buscando a segurança e oconforto nos centros comerciais fechados ameaçando a sobrevivência do comer-cio instalado nas ruas dos bairros aqui citados. A continuar este abandono irres-ponsável do poder público, veremos dentro em breve uma Pituba sem lei, tal equal uma pandemia de gripe suína que não poupa ninguém nem respeita limi-tes geográficos.

É chegada a hora de levantar a bandeira da moralidade e conclamar a popu-lação para reagir em nome do direito inalienável de “ir e vir”. Nós que trabalha-mos, moramos ou transitamos por está região, também temos a obrigação delutar para banir esta insegurança que tantos prejuízos têm causado à comuni-dade. Não devemos esperar apenas que o poder público se mobilize.

Só teremos de volta a tranqüilidade que nosso bairro merece se unirmos nos-sas competências e boa vontade em favor dos nossos interesses. O jornal NossoBairro vai contribuir com esta luta, relatando os fatos e amplificando a voz demoradores e comerciantes para que providências sejam tomadas em favor daqualidade de vida de quem paga impostos.Luiz Amorim(Executivo de Expansão da Canal2)

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Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9, 3 Geral

Chuva forte provoca situação de emergênciaAina Kaorner

Um domingo de sol e muitocalor faz a felicidade dos sotero-politanos apreciadores do mar edas belezas naturais das praias daBahia. No dia seguinte, uma se-gunda-feira cinzenta e chuvosafaz o trânsito congestionar, cau-sando atrasos no trabalho, buzi-nas histéricas e muitos alagamen-tos na cidade.

A mudança repentina no climavem deixando apreensivos mora-dores da cidade, preocupados coma falta de planejamento e estruturapara resolver os problemas causa-dos pela forte chuva. Em apenasseis dias do mês de abril o índicepluviométrico já chegou aos 168,8milímetros - mais de 1/3 do pre-visto para todo o mês, que era349,5 milímetros. De acordo como Instituto Nacional de Meteorolo-gia (Inmet), o índice pluviométricoé o maior dos últimos 25 anos parao mês de abril e a previsão é demais chuva nos próximos dias.

Diversas ocorrências foram en-caminhadas à Defesa Civil, comodeslizamentos de terra, desaba-

mento de imóveis e muros, quedade árvores e alagamentos. O pre-feito João Henrique anunciou a si-tuação de emergência na cidadepara receber ajuda de recursos fe-derais para atender à populaçãodas áreas de risco, mais de 400identificadas na cidade.

Mesmo quem não mora embairros periféricos pode vivenciaros resultados negativos causadospelos alagamentos. Na Pituba,moradores reclamam das ruas in-terditadas pela chuva, prejudi-cando motoristas e pedestres. “Oclima está cada vez surpreen-dente. Ao mesmo tempo em quecai uma chuva forte, cinco minu-tos depois já está um sol insupor-tável. Está cada vez mais difícilviver com uma mudança detempo assim”, conta o taxista An-tonio Silva, 56 anos. Com a expe-riência de mais de trinta anos novolante, conhece bem todas asnuances da cidade. “Salvador nãoé uma cidade planejada comoBrasília. Ela por si só é cheia deladeiras, buracos e curvas. Os ca-nais espalhados pela cidade tam-bém se tornam um grande pro-

blema quando transbordam epelo mau cheiro”, analisa.

Não apenas os motoristas so-frem em período chuvoso. Quemsai de casa andando ou precisapegar ônibus também sente napele, literalmente molhada, osefeitos da falta de estrutura: “Sal-vador não é uma cidade prepa-rada para chuva. Falta planeja-mento e ações eficazes para

resolver os problemas de alaga-mentos, deslizamentos, dentretantos outros. É um absurdo a ci-dade parar completamentequando chove. O trânsito fica umcaos. Tanto os motoristas quantoos pedestres sofrem muito comisso”, afirma a estudante Elisa Oli-veira, 20 anos.

Para conseguir driblar os impre-vistos nos dias chuvosos, não tem

outra alternativa, a não ser apelarpara o bom-humor: “O trânsitofica insuportável, congestionado.As ruas alagadas, bueiros trans-bordando água. Já que não possofazer nada, só resta ligar o som docarro e tentar relaxar”, conta oaposentado Manoel Pereira: “Apopulação também deve ter cons-ciência e não jogar lixo nas ruaspara evitar esse tipo de problema”.

APREENSÃO

A rua Ceará, esquina com Goiás, ficou completamente alagada, assim como vários outros pontos da cidade

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, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 94Segurança

Roubos de veículos crescem 71% na Pituba

Jane Santos

Um carro tomado de assalto a cada 24 horasnas ruas da Pituba conferiu ao bairro a in-cômoda posição de recordista nessa mo-

dalidade de roubos em Salvador durante o ano pas-sado, conforme dados da Secretaria de SegurançaPública. Quem passou pela situação e entrou paraas estatísticas não esquece a experiência, como oadministrador João Pereira dos Santos, 32 anos. Elefoi rendido por dois homens armados de revólve-res calibre 38, quando chegava à sua residência, noParque Júlio César. Assustado, conta que teve di-nheiro e objetos pessoais roubados, além do pró-prio veículo. Após horas de terror e de ter sidoameaçado de morte, foi deixado na BR-324. Eainda comemora o fato de ter saído vivo, conformerelatará detalhadamente.

No Centro de Documentação e Estatística Poli-cial (Cedep) é possível ter a dimensão do problema,que abrange ainda assaltos a casas comercias, resi-dências e transeuntes. O Cedep registrou, ano pas-sado, 424 assaltos de automóveis na Pituba e regiõespróximas, um aumento de 71% em relação aos 247roubos catalogados em 2007. Isso significa que, em2008, a cada 24 horas pelo menos um carro foi to-mado por ladrões armados nestas localidades, deacordo com dados da própria Secretaria de Segu-rança Pública (SSP).

A delegada Cristiane Inocência Xavier, titular daDelegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos(DRFRV), justificou o aumento como sendo uma ten-dência natural do crescimento da frota de automóveis

em Salvador. Ela lembra que atualmente dois mil car-ros são licenciados por dia em Salvador, uma médiade 60 mil por ano, sendo que, aproximadamente, 880mil rodam somente na capital baiana.

Para o delegado Wilson Gomes Júnior, titular da16ª Delegacia de Polícia, localizada no bairro, os as-saltos de veículos têm sido o crime mais rotineiro naregião. De acordo com ele, a localidade onde maisocorrem roubos de automóveis é o Parque JúlioCésar. “Os assaltantes aproveitam o descuido de mo-toristas quando chegam ou saem de suas casas”, ex-plicou.

CasoNo dia 22 de janeiro, o administrador João Pereira

dos Santos, 32 anos, foi vítima do crime. Ele teve umVolkswagen Polo roubado na porta do Edifício Ma-nuela, situado no Parque Júlio César. Segundo conta,dois homens armados de revólveres calibre 38 anun-ciaram o assalto quando chagava em sua residênciade um encontro com amigos, por volta das trêshoras.

“Os dois homens me levaram no carro e ficaramrodando a cidade toda, procurando um lugar parafazer compras com meu cartão. Me ameaçaram demorte e me abandonaram na BR-324, perto da en-trada da Jaqueira do Carneiro”, lembrou.

Do administrador, levaram R$ 500, além de celu-lar, relógio, documentos e o automóvel. Ele foi resga-tado 4 horas por uma viatura da Polícia Militar. “Es-tava muito assustado, só registrei queixa naDelegacia de Repressão a Roubos de Veículos namanhã do dia seguinte”, justificou.

Aumenta furtos a casas comerciais“Eles estão cada vez mais ousados. Somente ano passado, tive a loja

arrombada três vezes”. A declaração é de um comerciante que prefe-riu não revelar seu nome, temendo ser vítima de represálias dos ban-didos que invadiram sua loja de roupas, situada na Avenida ManoelDias da Silva, na Pituba. Na última vez, os arrombadores chegaram aignorar o circuito interno de câmera do estabelecimento.

Só para se ter uma idéia, se comparado a 2007, ano passado foi ve-rificado um crescimento de 28% na quantidade de estabelecimentosroubados na Pituba e regiões próximas, subindo de 87 casos para 112.Titular da 16ª Delegacia de Polícia, o delegado Wilson Gomes Júniorjustificou o aumento:

“O número de furtos a estabelecimentos comerciais cresceu porconta do incremento da cidade e inauguração de novos”. Já os assal-tos a transeuntes nas regiões de responsabilidade de investigação da16ª CP não seguiram o mesmo ritmo e fechou o ano de 2008 comuma leve diminuição, se comparado a 2007, caindo de 905 para 894ocorrências.

De acordo com o delegado titular, a baixa, ainda que de apenas 1,2%,é conseqüência da integração das policias civil, militar e comunitária.“Estamos sempre trabalhando em apoio com todas as policiais e destaforma tentando aperfeiçoar o serviço à sociedade”, analisou.

Moradora da Rua Amazonas há 10 anos, a psicóloga Maria EduardaSoares Pires, 32 anos, diz já ter sofrido duas vezes com as abordagensde assaltantes armados.

Em uma das vezes, estava retornando do mercado quando um dosladrões, de não mais de 20 anos, anunciou a assalto. “Um deles ficoumais distante, enquanto o outro encostava a arma na minha cintura.Disse que viu quando coloquei R$ 50 na minha bolsa depois de pagaras compras. Levaram todos meus documentos e dinheiro, não pudefazer nada”, lembrou.

Dados são do Centro de Documentação e Estatística Policial (Cedep), que incluem assaltos a casas comerciais, residências e transeuntes

ESPECIAL

Principalmente no Parque Júlio César, um carro é tomado de assalto a cada 24 horas nas ruas do bairro, que teve número recorde nessa modalidadede de roubo no ano passado

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Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9, 5

Apesar de ser responsável por uma área que vai daorla de Amaralina ao Iguatemi, regiões com maiores ín-dices de crimes contra o patrimônio de Salvador, che-gando a registrar até 40 ocorrências diárias no verão, a16ª Delegacia de Polícia, locali-zada na Pituba, conta com apenascinco agentes no Serviço de In-vestigação (SI).

“Nós sabemos que a quanti-dade é pouca, mas fazemos o pos-sível para atender todas as de-mandas. Principalmente porquetemos o apoio dos militares da35ª CIPM, situada no bairro”, ex-plicou o delegado titular da 16ªDP, Wilson Gomes Júnior.

Reincidência – Segundo ele, égrande a demanda das investiga-ções. Isso sem falar na reincidên-

CRIMES CONTRA A VIDA

Homicídio 2007- 12008 - 3

Tentativa de homicídio

2007 - 2 2008 - 8

Estupro2007- 24 2008 - 9

Roubo seguido de morte(latrocínio)

2007 - 2 2008 - 0

CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

Assalto em ônibus2007- 742008- 58

Assalto a casa comercial2007 - 87

2008 – 112

Assalto à residência2007- 82008- 4

Assalto a transeunte2007- 9052008- 894

Assalto de veículo2007- 2472008- 424

Furto de veículo2007- 1542008- 203

Prisão tráfico de drogas2007- 9

2008- 21

Usuário dedrogas

2007 – 102008- 27

FONTE: Centro de Documentação

e Estatística Policial(CEDEP), órgão da

Secretaria de SegurançaPública (SSP).

Dicas de segurança O delegado Wilson Gomes Júnior, titular da 16ª CP(delegacia do bairro da Pituba) dá dicas de segurançaaos moradores.

Dirigindo

Não colocar no carro adesivos que possam identifi-car onde se mora, onde trabalha, academia ou faculdadeque freqüenta. Vidros sempre fechados. Portas sempretravadas. Se o pneu furar à noite, ou em locais poucomovimentados, não parar. Dirijir até um local movi-mentado. Não parar para ajudar alguém à noite ou emlocais pouco movimentados. Telefonar para a polícia(190) e dar as orientações sobre o local onde a pessoaestá precisando de auxílio. Se achar que está sendo se-guido por outro veículo, ir até um posto policial. Aochegar em casa, antes de parar o carro observar a rua,locais onde pessoas possam se esconder. Se notar a pre-sença de alguém suspeito, não parar.

Caminhando na rua

Ao identificar a aproximação de alguém olhando, ob-servar as mãos e se possível seus olhos. O assaltante pre-cisa “fechar o espaço” entre a pessoa e ele para realizara abordagem. Se possível, mudar de calçada. Se ele aper-tar o passo, procurar um local movimentado.

Parado no semáforo

Reduzir a velocidade devagar, tentar chegar ao cru-zamento quando o sinal estiver abrindo. Se tiver queparar, procurar manter o carro à direita da rua e a pri-meira marcha engatada. Evitar as compras no sinal.Ficar longe do veículo da frente o suficiente para visua-lizar as rodas de trás do carro. Isso facilita a saída dolocal sem fazer manobras.

No estacionamento

Preferir os estacionamentos pagos. Se estacionar nasruas, lembrar que, muitas vezes, há movimento na horaem que se deixa o carro, mas na volta a rua poderá estardeserta e escura. Antes de estacionar (ou quando retor-nar) observar se existe alguém ou alguma situação sus-peita. Se surpreender alguém mexendo no carro, nuncase aproximar. Procurar ajuda sem ser notado. Não dei-xar chaves de casa dentro do veículo. Elas podem serusadas para assaltar a casa posteriormente, principal-mente se no carro houver alguma identificação de ondese mora ou trabalha. Nunca ficar dentro do carro esta-cionado.

No caixa eletrônico

À noite, preferir os caixas em supermercados, shop-pings e postos de gasolina. Não confiar nas câmeras desegurança. Elas não impedem o assalto. Nunca aceitarajuda quando estiver em um caixa eletrônico.

Durante o assalto

Manter a calma e pedir calma ao assaltante. Fazercom que ele se sinta no controle da situação. Nunca re-sistir e entregar objetos que forem pedidos. Evitar car-regar grandes valores, documentos importantes ou ob-jetos de grande estima, para não motivar a tendênciapsicológica de resistir ao assalto. Não transmitir raivaou sentimento de vingança. Fazer tudo com muitacalma e com movimentos suaves. Nunca criar situaçõesque façam o bandido sentir que está perdendo o con-trole. Nunca revidar agressões físicas mesmo que sejacontra acompanhantes.

O Volkswagen Polo foi usado no roubo de outro veículono bairro de Itapuã e abandonado em Stela Mares. “MeuPolo ficou muito danificado depois do assalto. Eles amas-saram o pára-choque dianteiro. Pelo menos o achei, nãotinha seguro. Já estava lamentando ter perdido um patri-mônio de R$ 40 mil”, disse.

Apesar de também ter sido constatado um aumentode furtos de automóveis em 2008, quando comparado aoano anterior, subindo de 154 casos para 203, o cresci-

mento é de 31%, inferior aos assaltos de automóveis.Especialista em engenharia mecânica na Faculdade

de Sergipe (Fase), o professor Paulo Soares explicou omotivo. Segundo ele, os automóveis mais modernoscontam com uma série de tecnologias que dificultamos furtos como chaves codificadas, sistema de cortede combustível, de trava de direção, entre outras. “Al-guns possuem até GPS, sistema de localização, porexemplo”, ponderou.

Mestranda em sociologia na Universidade Federal daBahia (Ufba), a psicóloga Glória Bispo dos Santos acre-dita que o crescimento e a proximidade do local com ascomunidades do Nordeste de Amaralina, Vale das Pedri-nhas e Chapada do Rio Vermelho acaba acentuando asviolências sociais, sofridas por moradores de comunida-des, e as físicas, por moradores da área nobre.

“O jovem sai da comunidade, onde é testemunha deassassinatos, tráfico de drogas, falta de acesso à educa-ção, saúde ou lazer e acaba vendo ali, bem perto de suacasa, uma realidade que acredita nunca terá acesso. Ou-tros jovens caminham na Avenida Manoel Dias da Silvaesbanjando tênis de R$ 500 e carros caros. E quando seesvai a esperança de ter uma vida melhor, eles seguem ocaminho do crime”, analisou.

Para a psicóloga, o problema dos furtos e roubos só

pode ser resolvido com ações macro, com políticas públi-cas de inclusão que deveriam ser desenvolvidas pelo Es-tado. Segundo acredita, muitos jovens acabam se envol-vendo com as drogas por esta ser a única forma de lazer.“Os crimes contra o patrimônio que vitimam mais mora-dores da Pituba são um misto de revolta de jovens negrospobres como forma de sustentar o vício”, pondera.

De acordo com ela, o sentimento de revolta cresceainda mais após as prisões dos larápios e assaltantes. “Equando são encarcerados, muitas vezes, são espancadose tratados como bichos em celas superlotadas, o queacaba por reiterar a condição, criada pela sociedade e re-produzida por eles, de seres inferiores. Sem políticas dereinclusão social, que poderiam ser promovidas pelo sis-tema carcerário, acabam retornando à sociedade aindamais violentos”, lamentou.

Delegacia sofre com baixa de efetivo

Quadro de númerosPrincipais ocorrências registradas na 16ª CP nos anos de 2007 e 2008

cia dos larápios a transeuntes, que agem com mais fre-qüência na orla marítima no perímetro que vai de Ama-ralina à Pituba, nas proximidades da boate Madre. “De40 a 45 % dos meliantes que são flagrados e trazidos

para a unidade, reincidem nocrime”, explicou.

É o caso do acusado de arrom-bamentos, Paulo Pires de Santana,24 anos, preso no dia 27 de ja-neiro, quando tentava arrombarpela segunda vez a mesma loja emmenos de um mês. Santana jápossuía passagens em outras dele-gacias por furtos.

Delegado Wilson Gomesse empenha para reduziros assaltos

Desigualdade social é a causa, diz especialista

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, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 96Segurança

Parque da Cidade ganha posto da Guarda Municipal

A prefeitura inaugurou no dia 26 de março um posto daGuarda Municipal junto à sinaleira em frente ao Parque daCidade, no Itaigara, onde 30 agentes da Susprev, Superin-tendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência,fazem o revezamento na proteção ao patrimônio público enas ações preventivas para garantir a ordem no local.

Para fazer a ronda no parque, a Susprev escalou um con-tingente de dez guardas no período das 7 às 19 horas, equi-pados com duas motos. À noite, das 19 às 7 horas, a vigilân-cia é realizada por outros quatro guardas, munidos com duasviaturas.

Segundo a Prefeitura, os agentes atuam sempre em duplaou em trio nos pontos estratégicos do parque, como no an-fiteatro Dorival Caymmi, na parte verde, nos portões deacesso e na área de cooper. Os guardas são responsáveis pelaproteção do patrimônio público, impedindo sua degrada-ção pela ação dos vândalos, e complementam o trabalho da

Polícia Ambiental. Em eventos especiais, que reúnem umgrande número de pessoas, a Susprev desloca o grupamentocom cães para ampliar a vigilância no local.

O supervisor do módulo, Wilder Paz, informa que a açãoda GMS ultrapassa os limites da área, percorrendo tambémos bairros circunvizinhos, como o Itaigara. Além disso, coma implantação do módulo, coibiram-se os pequenos furtos,assaltos e agressões aos condutores que param na sinaleiraem frente ao Parque da Cidade, na Av. Antonio Carlos Ma-galhães. “Desde que estamos aqui não registramos nenhumdelito desse tipo”, ressaltou o supervisor.

O módulo possibilita ainda ampliar a interação entre aGuarda Municipal e a comunidade. Segundo o supervisor,os agentes também prestam informações sobre endereços,especialmente de repartições públicas, orientam sobre o trá-fego no local e sobre as formas de prevenção contra possíveisfurtos e agressões. Além disso, explicam os procedimentos

corretos para registrar queixas contra delitos sofridos, bemcomo a localização das delegacias mais próximas.

A decisão de construir o novo módulo policial foi tomadapelo prefeito João Henrique diante do levantamento feitopela 35ª Companhia da Polícia Militar que indicou o cres-cente número de ocorrências na região. A estatística revelaque os furtos e roubos lideraram a lista de ocorrências noano passado, principalmente nos horários de maior circula-ção de veículos. Segundo o Coronel Ademário Xavier, chefeda Assistência Militar da Prefeitura, estima-se que 90% dasocorrências não são registradas, o que sugere um grau aindamaior de insegurança na área.

O Parque da Cidade é um espaço propício não apenaspara a prática esportiva, mas também para a realização deshows populares, reunião de amigos, brincadeiras com ascrianças ou mesmo como um ponto de passagem para ostranseuntes.

30 agentes fazem revezamento para proteção do patrimônio público e preservação da ordem no local

Major Sérgio Barros é o novo comandante da 13ª CIPM

Márcia Ribeiro

O Major Sérgio Barros Bispotomou posse como comandante da13ª Companhia Independente daPolícia Militar, responsável pelasregiões da Pituba e Amaralina. Acerimônia de troca de comandoaconteceu no dia 24 de abril nasede dos Correios da Pituba.

Como comandante, o MajorBarros tem como prioridade ini-cial fazer uma aproximação da Po-lícia Militar com a comunidade.“É preciso que a sociedade confiena nossa instituição para que jun-tos possamos resolver os proble-mas da região”, afirma.

Em uma primeira ronda pelobairro, o novo comandante fezum levantamento sobre os prin-cipais pontos de risco da Pituba edestacou o perigo constante narua Minas Gerais e proximidades,especialmente no que diz respeitoa tráfico de drogas, prostituição e

Objetivo inicial é promover uma maior aproximação da Polícia Militar à comunidade da região

MUDANÇA

PREVENÇÃO

furtos. Outro ponto levantadopelo Major como perigoso é aavenida Paulo VI e ruas adjacen-tes, que apresentam altos índicesde roubos de carros. “Esse levan-tamento ainda é preliminar, pre-tendemos fazer todo um mapea-mento da região, buscando

pontos críticos e problemas habi-tuais, para que possamos realizarações preventivas certeiras e efi-cientes”, explica o comandante.

Formado em Direito e mes-trando em Política Pública, oMajor Barros está em seu quintocomando. Em seu currículo, re-

sultados positivos, como quandocomandou a CIMP de Nordestede Amaralina, um dos bairrosmais perigosos de Salvador. “Em2006, quando trabalhei lá, o nú-mero de homicídios caiu emtorno de 60%”, conta. Para ele, aviolência e insegurança atuais são

atribuídas a dois fatores princi-pais: a decadência da família e apéssima qualidade de ensino nasescolas. “A família é uma institui-ção falida e a educação está emuma fase nefasta, por isso tantosmarginais soltos por aí”, critica ocomandante.

Fotos: R.Schramm

Oficiais da PM prestigiaram o evento Major Sérgio Barros Bispo

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Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9, 7 Local

Clube de Mães da Apae Salvador ganha novo espaço

A Apae Salvador inaugurou,no dia 6 de abril, um novo es-paço para abrigar o Clube deMães do seu Centro EducacionalEspecializado (Ceduc). A supe-rintendente da Apae Salvador,Ilka Carvalho, abriu a cerimôniafalando sobre a vitória que re-presenta para a Instituição terum espaço destinado às mães.Segundo ela, esta é uma situaçãorara entre as Apaes. “Enfrenta-mos muitas dificuldades, mas onosso pensamento é fazer sem-pre o melhor para todos: família,beneficiários e clientes”, afirmaIlka Carvalho.

O imóvel, na Alameda Gê-nova, 197, Pituba, foi reformadopara abrigar com mais confortoas mães das crianças atendidaspelo Ceduc. Além de promovercursos que possam ajudar as fa-mílias na geração de renda,como os de corte e costura, ca-beleireiro e culinária, a Institui-ção pretende estender a utiliza-

ção do espaço para a integraçãoda família e a escola, por meiodas reuniões entre as mães e oServiço Social do Ceduc. ParaRosimeire Pereira da Silva, mãeda aluna Jainara, o espaço é ma-ravilhoso. Ela participou doscursos de bolsa, moda íntima,confeitaria e bijuteria e relataque eles ajudaram a aumentar arenda familiar.

Estiveram presentes na ceri-mônia, a gerente técnica e peda-

gógica, Gildicele Passos; a coor-denadora pedagógica, MiralvaMarques; representantes docorpo administrativo da Insti-tuição, além das mães e alunosdo Ceduc.

A Casa da Alameda Verona,utilizada anteriormente peloClube de Mães, foi desativada e oimóvel será demolido para a cons-trução de um novo prédio quereunirá todos os serviços de saúdeoferecidos pela Apae Salvador.

INAUGURAÇÃO

Imóvel vai proporcionar mais conforto as mães de crianças atendidas

Márcia Ribeiro

Sérgio Augusto Martins, o“Gaúcho”, é dono da barraca demesmo nome na orla da Pitubahá 19 anos e teme perder o seunegócio. O motivo é a intençãoda prefeitura de retirar 233 das496 barracas existentes em todaa orla da cidade para cumpriruma decisão judicial que exige aretirada das barracas de alvena-ria da areia. “Se a gente sairdaqui vamos para onde? E osnossos clientes?”, questiona. Elereclama que não há um critériopara saber quais barracas devempermanecer. Para ele, o impassenão tem nenhuma previsão paraterminar. “As obras estão embar-gadas e ninguém pode fazernada. Acredito que isso ainda vai

demorar muito. Pelo que eu sei aprefeitura não prometeu nada”,reclama o comerciante.

Segundo o advogado JoãoMaia Filho, que representa a As-sociação dos Comerciantes emBarracas de Praia da Orla de Sal-vador, a prefeitura se mostrouinteressada em fazer um acordo,mas até agora não trouxe ne-nhuma proposta alternativa,como prometeu. Ele explica queos barraqueiros estão dispostosa fazer alguns sacrifícios e cum-prir a lei, mas querem ter condi-ções justas. “É a vida das pessoasque está em jogo. Não é justotirar o sustento dessas famílias edeixar essas pessoas desempre-gadas. Os barraqueiros sabemque a orla está feia e que precisade mudanças, mas eles precisam

Continua o impasse entre barraqueiros da orla e a prefeitura

de condições para encontrar ou-tras oportunidades, não podemsimplesmente ser retirados de lá,muitos estão nessa vida há 40anos e não sabem fazer outracoisa. O poder público precisalevar isso em conta”, afirmaMaia.

Do outro lado dessa disputa, ogoverno se defende. Segundo aProcuradoria Municipal, a pre-feitura quer fazer um acordo,mas como existe um processoparado na justiça, não há o quefazer. Esse é o mesmo argu-mento dado pela SESP, Secreta-ria Municipal de Serviços Públi-cos. “Como ainda está notrâmite da justiça, a Secretarianão pode fazer nada, nem cadas-trar as barracas, fiscalizar, nada”,explica sua assessoria.

SEM SOLUÇÃO

Page 8: Nosso Bairro

8Saúde

Região possui 100 imóveis que podem ser focos de dengue

Anaísa Freitas

Com a intenção de reduzir osaltos índices de infectados pelovírus da dengue, a SMS (Secreta-ria Municipal de Saúde), em par-ceria com o CCZ (Centro deControle de Zoonoses), intensi-fica os mutirões de combate aomosquito transmissor. Os imó-veis abandonados são os princi-pais alvos de vistorias, pois es-condem recipientes para oacúmulo fácil de água, meio peloqual o vetor deposita seus ovos.Nos bairros Pituba, C. das Árvo-res e Itaigara, a coordenadora doPrograma de Combate ao AedesAegypti em Salvador, EliaciCosta, prevê cerca de 100 imó-veis em estado de abandono. OJornal Nosso Bairro identificouum deles na Avenida ProfessorMagalhães Neto, entre a 16ª CP– Delegacia da Pituba – e umprédio residencial. O local abrigamato e materiais propícios à for-mação de poças d’água, fatormais importante para reprodu-ção das lavas do mosquito. Ape-sar da existência de um númeroconsiderável de locais em estadode abandono, para os três bairrosainda não há estimativa dequando a ação de vistoria seráiniciada. No primeiro momento,Eliaci explica que a ação está fo-cada nos locais abandonados naslocalidades de Cabula, Beiru eSubúrbio Ferroviário. A previsãoda coordenadora é de que 1.214imóveis abandonados sejam ve-rificados nos próximos quatromeses. “Há outros órgãos que au-xiliam a nossa ação, como aGuarda Municipal, CODESAL,LIMPURB, SESP e Companhiada Polícia”, enumera.

Ainda de acordo com a coor-denadora há um total de 1.448agentes de saúde inspecionandoos possíveis locais de proliferação

Apesar dos números altos, ainda não existe data definida para vistoriar esses locais nos bairros da Pituba, Itaigara e Caminho das Árvores

do inseto e orientando a popula-ção sobre os modos de evitar adoença. Já os imóveis abandona-dos contam com o trabalho de vi-sitação de 25 profissionais. Essaúltima ação tem sido possívelatravés de requerimentos judi-ciais, quando chaveiros abrem oslocais abandonados para o acessodos agentes de saúde.

Os últimos registros da doençarevelam dados alarmantes. Deacordo com a Secretaria de Saúdeda Bahia (Sesab), até o dia 10 deabril, foram registrados mais de50 mil casos da doença. Isso re-presenta um aumento de 266%em relação ao mesmo período doano passado.

Desde as últimas semanas, Sal-vador vem sendo notificada comaumento no índice de chuvas, emvalor maior do que o esperadopara o mês. Por conseguinte, atendência do acúmulo de águaem recipientes eleva os riscos depropagação da dengue. A coorde-nadora garante que a Prefeituraestá atenta a isso e vem traba-

lhando para evitar a incidência denovos casos de dengue. Uma dasmedidas adotadas é o treina-mento de novos agentes de saúde,aumentando o efetivo nos bair-ros. Mesmo havendo mais profis-sionais, eles ainda encontram di-ficuldades nas visitas de rotina.Os problemas incluem imóveiscujos moradores não estão emcasa durante o dia ou aqueles lo-cais que abrigam apenas menoresde idade durante o dia. Outra si-tuação comum é aquela na qual omorador impede a entrada doagente porque tem certeza sobrea ausência de focos no ambienteou, ainda, por questão de segu-rança, relativa ao receio de queaquele indivíduo seja mesmo umagente de saúde.

Em caso de dúvidas sobre adoença ou de suspeita de focos, aspessoas podem ligar para o DiskDengue (o telefone é 160) e solici-tar a presença de um agente na-quela localidade. A populaçãopode, ainda, notificar a SMS sobresuspeitas de caso grave da doença.

O que é dengue? É uma doença infecciosa causada por um vírus e transmitida pelo

mosquito Aedes aegypti, quando ele está infectado pelo vírus. Atransmissão no mosquito ocorre quando ele suga o sangue de umapessoa já infectada e, assim, transmite para outra que será picada fu-turamente.

Quais as formas da doença e os sintomas associados a elas?

São quatro. Infecção Inaparente – a pessoa está infectada pelo vírus,mas não apresenta nenhum sintoma. Dengue Clássica – é uma formamais leve da doença e semelhante à gripe. Costuma durar entre 5 e 7dias. A pessoa infectada tem febre alta, dores de cabeça, cansaço, dormuscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchasvermelhas na pele, dor abdominal, entre outros sintomas. DengueHemorrágica – é uma forma grave e se caracteriza por alterações dacoagulação sanguínea da pessoa infectada. No início da manifesta-ção se assemelha à Dengue Clássica, mas no terceiro ou quarto diade evolução surgem hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gas-trointestinais ou uterinas. Síndrome de Choque da Dengue - esta é amais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grandequeda de pressão arterial. O doente apresenta inquietação, palidez eperda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há regis-tros de várias complicações como alterações neurológicas, problemascardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva ederrame pleural.

Como evitar a propagação da doença?A ação mais simples para se prevenir é evitar o nascimento do mos-

quito. A regra básica é não deixar a água parada em qualquer tipo derecipiente. Mantenha recipientes como caixas d’água, barris, tambo-res tanques e cisternas devidamente fechados. É importante eliminarágua e lavar os recipientes com água e sabão. Para se ter uma idéia dorisco que esse inseto oferece, em 45 dias de vida um único mosquitopode contaminar até 300 pessoas.

O que fazer em caso de suspeitaProcure o serviço de saúde mais próximo.

Como deve ser feito o tratamento?O tratamento da dengue requer bastante repouso e a ingestão de lí-

quidos como água, sucos naturais ou chá, em grandes quantidades.No tratamento, um médico pode receitar medicamentos anti-térmi-cos. É importante destacar que a pessoa com dengue NÃO podetomar remédios à base de ácido acetil salicílico, como AAS, Melho-ral, Doril, Sonrisal, Alka-Seltzer, Engov, Cibalena, Doloxene e Bufe-rin. Como eles têm um efeito anticoagulante, podem promover san-gramentos e agravar o quadro do paciente.

Entenda a doença (Fontes: http://www.combateadengue.com.br/

http://www.dengue.org.br/dengue.html)

, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9

ABANDONO

São dezenas de imóveis localizados na região em estado de abandono

FOTOS: LUCAS SÉRVIO

Page 9: Nosso Bairro

Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9, 9 Saúde

Conduzir automóvel é umaatividade que requer uma boavisão e alterações ou deficiênciasem algum dos aspectos dessesentido podem comprometer acapacidade de dirigir. Essa é aopinião do Vice-Diretor médicodo Hospital Santa Luzia, Dr. Ale-xandre Príncipe. De acordo comele, é preciso que aspectos comoacuidade visual, sensibilidade aocontraste, visão periférica e visãode cores estejam em boas condi-ções, permitindo ao motoristasegurança no trânsito. “A acui-dade visual é um aspecto davisão que precisa estar própriapara a identificação de objetospequenos, pedestres, placas eobstáculos, assim como a sensi-bilidade ao contraste, para quenão haja ofuscamento no solforte ou dificuldade na penum-bra. A visão periférica também éimportante, pois ao conduzir umveículo, o condutor precisa terum amplo campo de visão paraperceber os movimentos a suavolta, assim como a visão decores, para diferenciar o semá-foro e placas de sinalização”, ex-plica o médico.

É preciso ficar atendo aos si-nais de que a visão não está emboas condições. Segundo Dr.Alexandre, pessoas que tembaixa visão para longe geral-mente espremem os olhos paratentar enxergar, lacrimejam ex-cessivamente e têm dor de ca-beça. Esses sintomas podem sig-

nificar miopia ou astigmatismo,as principais causas de dificul-dade para conduzir veículos.“Esses dois problemas requeremcorreção com óculos ou lentesde contato. A hipermetropiaquando é alta ou quando a pes-soa tem mais de 40 anos de idadetambém precisa ser corrigida.Outros problemas que podemaparecer são a catarata, o glau-coma e a degeneração da retina”,diz.

Dr. Alexandre também chamaatenção para a importância doteste de visão cada vez que o mo-torista precisa renovar sua habi-litação. Ele explica que com opassar dos anos os problemas devisão podem aparecer em pes-soas que tinham uma boa saúdevisual alguns anos antes. “Mui-tos problemas da visão aconte-cem insidiosamente e lenta-mente fazendo com que muitaspessoas não percebam o que estáacontecendo e retardem sua idaao médico. Como algumasdoenças tardiamente identifica-das podem levar a seqüela defi-nitiva na visão é recomendadofazer o exame com o oftalmolo-gista de rotina e sempre quealgum problema acontecer”, diz.Ele também alerta para que ousuário de lentes sempre tenhaum par de óculos a seu alcance,pois caso haja alguma irritaçãonos olhos e a lente precise ser re-tirada, a visão precisa ser corri-gida imediatamente.

Saúde dos olhos no trânsitoLouise Cibelle

Clareamento dental funciona?Essa é, talvez, a dúvida que rondaa cabeça de todos aqueles que al-mejam um sorriso mais bonito.Mas em que consiste, então, o fa-moso clareamento? A dentista eespecialista em periodontia eprótese dentária, Mônica CeciliaPita, explica que é um procedi-mento estético com técnicamuito eficaz para tornar os den-tes mais brancos, devolver a lu-minosidade da face e resgatar aauto-estima. Ele reduz a matizamarelada, que foi adquirida porconsequência da ação de medi-camentos ou pela constante in-gestão de corantes nos mais di-versos tipos de alimentos - comosuco de uva, balas, chicletes, cho-colates, chás, refrigerantes e vi-nhos - além do tabagismo, quecontribui efetivamente para o es-curecimento dos dentes.

Diversas marcasAtualmente existem no mer-

cado diversas marcas de clarea-dores de empresas conceituadasdo Brasil e do mundo, como porexemplo: Ultradent, DMC eFGM. É importante saber quepacientes fumantes podem sersubmetidos ao procedimento,desde que, informados sobre aredução da resistência do clarea-mento. A durabilidade de umclareamento, que é de aproxima-damente 5 anos, será reduzidaconsideravelmente e, a dependerdo caso, este paciente terá queter manutenção a cada 18 meses.

Vale lembrar que as pessoasque fazem clareamento dentaldevem mudar alguns comporta-mentos para a conservação doprocedimento. Como é o caso dacantora Márcia Short, que fez otratamento há um ano e passouum período sem ingerir algunstipos de alimentos, seguindo àrisca todas as recomendações da

Técnica, eficiência e dentes brancos

sua dentista. “Para mim, o resul-tado foi excelente, fiquei satisfei-tíssima, apesar de não ter ne-nhuma mancha grave antes”,elogia.

A higiene bucal mais detalhadase faz necessária em todos oscasos de procedimentos dentais,além do tão falado cuidado com

certos tipos de alimentos. “Paraevitar o escurecimento dos den-tes, eu oriento o paciente a redu-zir a ingestão de corantes presen-tes em alimentos e bebidas e,sempre que possível, optar poralimentos mais próximos do na-tural”, conclui a dentista MônicaCecília Pita.

ESTÉTICA ACUIDADE VISUAL

Tipos de clareamento• Clareamento a laser/LED: É feito em consultório, assistido

por um profissional, sendo utilizado um agente clareador deperóxido de hidrogênio a 35% ou 38% ativado por luz.

• Clareamento caseiro: Utiliza-se um agente clareador de peróx-ido de hidrogênio a 10%, 16% ou 22% - a depender do caso -porém sem ativação de luz. O dentista confecciona uma moldeiraem acetato a qual o paciente, sob a orientação do profissional, vaipreencher com o agente clareador previamente fornecido e faráuso todos os dias, por tempo e horas determinados, de acordocom cada caso, até que se obtenha o resultado desejado.

Page 10: Nosso Bairro

, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 910Educação

Professores e “concurseiros” mais próximos em sala de aulaAnaísa Freitas

Um professor lecionando para100 ou 200 alunos em uma sala.Essa é a realidade na maioria doscursos preparatórios para con-curso em Salvador. Indo contraessa tendência de proposta edu-cacional, a professora de DireitoLuciana Medeiros passou a in-vestir em um estudo personali-zado. Hoje, ela coordenada o Nú-cleo de Concurso, grupos comsalas de 15 a 30 alunos. “Acreditoque o verdadeiro aprendizadopossui mais chances de se tornarefetivo quando o professor podeorientar o estudante de maneiramais direta e próxima”, explica.

Além dessa prática para facili-tar a absorção de conhecimento,a professora, que atua há 14 anosna área de concursos públicos,aplica outras maneiras de uniraluno e conteúdo. Dentre elasestá a aproximação do conteúdocom a realidade do aluno. Emaulas de Tribunal do Júri, porexemplo, Luciana explica que écomum levar a turma para assis-tir a uma audiência no FórumRuy Barbosa. “Isso só é possívelgraças ao número reduzido decada grupo”, frisa. A aplicação desimulados rotineiramente tam-bém estimula o aluno, traba-lhando sua segurança no mo-mento em que lida com asquestões que são objeto de prova.

A realidade dos concursos pú-blicos é a de provas cada vez maisrigorosas e concorrências estra-tosféricas. Para se ter uma idéia,dados divulgados pela ESAF(www.esaf.fazenda.gov.br) reve-lam que 568. 649 mil pessoasconcorrerão ao Cargo de Assis-tente Técnico do Ministério daFazenda, em 24 de maio. Só naBahia, a concorrência é de quase450 pessoas por vaga.

Na verdade, esse cenário nãofoi sempre assim. Na década de

90, o panorama de mudanças so-ciais e políticas no país influen-ciou a abertura comercial. A si-tuação de instabilidade noemprego estimulou a busca pelocargo público efetivo. Dessa “cor-rida à mina de ouro” surgiram osaltos índices de concorrência. Porconseguinte, a tendência lógica éde que mais pessoas sejam “der-rotadas”. Nessa hora, o acompa-nhamento peda gógico faz a dife-rença no modo como a pessoa vai

Quem é Luciana Medeiros:Bacharela em Engenharia Civil (UCSal), em Direito (UCSal),Advogada, Pós Graduada em Administração de Empresas DeConstrução Civil (USP), Pós Graduada em Docência do EnsinoSuperior (UNIFACS), Fundadora e Presidente do Núcleo deEstudos Jurídicos Profª. Luciana Medeiros (NEJ), professora dediversas disciplinas no Núcleo de Concursos (Rua do Carro, 60.Edf. Fórum Park, Sala 502, ao lado do Fórum Ruy Barbosa - Tel3321-3603). Blog: www.profalucianamedeiros. blogspot.com

Dicas para concursos:

1. Só passa quem estuda com antecedência

2. Além do conhecimento, a prova exige paciência e determinação

3. Estude em local silencioso, bem iluminado e limpo.

4. Para cada hora de estudo, 10 minutos de descanso.

5. Tenha uma alimentação balanceada, durma bem, façaexercícios físicos.

6. Diminua seu tempo ocioso. Aproveite o período no ônibus, nos intervalos das aulas

7. Sempre que possível, opte por cursos com turmas reduzidas

TENDÊNCIA

Anchieta tem maior nota no Enem na capital baiana

Com 72,41 pontos, o ColégioAnchieta obteve a maior notade Salvador no Exame Nacionaldo Ensino Médio (Enem) de2008 e ocupou o 53º lugar noranking nacional. No estado, aescola da Pituba ficou atrás so-mente do Colégio Helyos, deFeira de Santana, que obteve aquinta melhor colocação noBrasil. O Colégio Militar de Sal-vador, também localizado naPituba, ficou logo atrás do An-chieta, com 72,36 pontos.

Entre as 100 escolas com asmelhores notas no Enem no es-tado, apenas dez são federais e90 são privadas. Nenhuma é es-

tadual, apesar de representaremquase 80% das unidades queoferecem o ensino médio, ana-lisado pelo exame.

Os resultados das 26.665 es-colas analisadas em todo o paíspelo Ministério da Educaçãoforam divulgados no final deabril. O quadro ainda é desani-mador: 74% das instituições fi-caram com nota abaixo damédia nacional que foi de50,52 pontos. Na rede pública,o índice de estabelecimentoscom resultado inferior à médiachegou a 89%. Para obter maisinformações sobre o Enem,aces se mediasenem.mec.gov.br.

Na sexta-feira, 8 de maio, os alunos da Alfabetização doANCHIETINHA farão uma interpretação teatral com baseno livro Bom Dia Todas as Cores!, de Ruth Rocha. Aatividade integra o projeto Oficina Literária, que tem comoobjetivo estimular a leitura, a imaginação e a criatividade dosalunos que encenarão a história às 8h e às 16h no TeatroAnchieta, na Pituba. No dia seguinte, 9, será a vez dos alunosdo ANCHIETINHA Itaigara fazerem a apresentação nomesmo local.

Oficina literária agita alunos do Colégio Anchietinha

lidar com a não aprovação. Lu-ciana explica que é fundamentalidentificar os motivos pelos quaiso aluno que estudou tanto nãoobteve um desempenho satisfa-tório. Uma das causas pode estarna maneira como lida com oaprendizado. “Uma hora de es-tudo com qualidade é melhor doque 10 horas de estudo sem con-centração”. Esse é um dos lemasque a experiência de Luciana lhepermite afirmar.

Page 11: Nosso Bairro

Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9, 11 Educação

Início da vida escolar despertaemoções em pais de alunos

Márcia Ribeiro

Lápis de cor, caderno, massinha, giz de cera,cola, tesoura, canetinhas coloridas, lancheira.Tudo pronto para começar as aulas.

No entanto, enquanto para a criança a novi-dade de ir à escola pela primeira vez vem se-guida de muita expectativa, pais preocupadose inseguros experimentam um misto de medoe emoção.

É o caso de Mariana Almeida, mãe de MariaEduarda, de três anos. “Eu fiquei muito maisapreensiva do que minha filha. Ela adorou aescola desde o primeiro dia, até me deu ‘tchau’ semo menor problema. Eu chorei e ela não!”, confessaMariana. Para ela, escolher uma boa escola, onde ospais tenham plena confiança, é de extrema impor-tância.

“No começo é difícil, eu ainda estou me adap-tando a essa nova rotina de deixar Maria Eduardana escolinha. Fico sempre perguntando para ela seestá gostando dos colegas, da professora. Tambémfico atrás da coordenadora tirando dúvidas, tudo.Mas acho que eles estão acostumados com esse tipode pais neuróticos de primeira viagem”, afirma.

Maristela Soares Marques de Albuquerque, pro-prietária e diretora pedagógica da Escola Colméia,confirma que sim, estão preparados. “A escola deveacolher os pais, dizer que esse sentimento no inícioé normal e que a segurança vem com o tempo. É umperíodo de adaptação tanto das crianças quanto dospais. Eles devem demonstrar segurança, saber que ochoro é importante e natural, conversar com seusfilhos”, explica a diretora.

Milena Rocha Souza, 30, mãe de Maria Clara,de dois anos e nove meses, conta que este é o se-gundo ano de sua filha na Colméia, mas mesmoassim ficou com ela na primeira semana paraadaptação. “Minha filha ama a escola. No pri-meiro ano, ela estranhou depois de dois meses,mas logo passou. Agora, ela estranhou a sala e osamiguinhos novos, mas já está bem adaptada.Conta as coisas da escola, que brincou no parque,

que falou com os amigos. Acho essa socializaçãomuito importante”, conta.

Maristela Albuquerque concorda que o inícioda vida escolar é um momento decisivo. “Marcauma nova etapa da vida, é a primeira relação coma escola, onde a organização é diferente de casa,pois a criança divide a atenção da professora comoutras crianças, aprende a dividir os brinquedos.A educação dá autonomia para a criança, permiteque ela alce novos voos. Isso é um processo natu-ral”, explica.

No Colégio Anchieta, os alunos e as famílias sãoentrevistados pela Orientadora Educacional. “Nesseencontro, a profissional além de passar informaçõesacerca do colégio, procura estabelecer o vínculo afe-tivo-relacional, para que haja interação, confiança eque o desejo em conhecer e em aprender sejam dis-parados”, avalia Sarah Sodré, vice-diretora do An-chieta. Ela lembra que os pais geralmente chegamcom dúvidas, incertezas e com um grau de ansie-dade elevado, o que considera pertinente.

“Eles devem mesmo questionar, buscar conhecer,visto que o que está em pauta é a vida de seu filho.O importante é esse pai sentir-se acolhido, ouvido,respeitado e que ele saia com a garantia de estar en-tregando em nossas mãos o seu bem mais preciosoe que entendam e confiem no trabalho que realiza-mos”, finaliza.

Adultos demonstram ansiedade ao acompanhar os filhos nos primeiros dias de aula

Em sala de aula, os pequenos estudantes fazemamizades e aprendem também a compartilhar

EXPECTATIVATEATRO MÓDULO PROGRAMAÇÃO INFANTIL

Em curtíssima temporada

No mês de maio, o Teatro Módulo participa da VII Edição do“Festival do Teatro Brasileiro”. Com o espetáculo infantil “Histori-nhas de Sentro”. Este Festival é uma iniciativa singular no país queaproxima a cultura de diferentes unidades da Federação.

Nesta VII edição, a Bahia participa com a etapa “Cenas Pernam-bucanas”. Serão 34 apresentações de 11 espetáculos pernambucanosacontecendo nas ruas e teatros de Salvador, Camaçari e Feira deSantana no período de 01 a 16 de maio do corrente ano.

Historinhas de Dentro é um espetáculo que relata a saga vividapor Maria Clara, Clarinha. Filha de ex-artistas de circo, Clarinha nas-ceu com um problema no coração, mas não deixou de ter uma vidacomo a de toda criança, cercada de amor, carinho e atenção. Aos seteanos, na idade dos porquês, ela se indaga por que o seu coração nãobate tão forte como os dos seus pais quando se conheceram.

À medida que os questionamentos de Clarinha afloram, ela passaa desejar entrar dentro de si mesma. Enquanto pede às fadas e aDeus para seu novo sonho se realizar, a personagem sofre uma pa-rada cardíaca e embarca numa viagem fantástica através de seucorpo para encontrar as batidas de seu coração. Nesta incrível aven-tura, Maria Clara descobre que dentro dela existe um circo mágicorepleto de órgãos excêntricos, como os Rins Palhaços, os DragõesIntestinos Chineses, o Estômago Cozinheiro Bufão, as AmígdalasCantoras e o Mágico Fígado.

Embalada por músicas executadas ao vivo que misturam o Jazz, oSamba, o Caboclinho, o Coco, a Ciranda e o Lírico, Historinhas deDentro é uma peça educativa que não subestima a capacidade decompreensão das crianças e que encanta pessoas de todas as idades.

Historinha de Dentro, terá uma temporada curtíssima, apenasnos dias 09 e 10 de maio fazendo parte do Festival de Teatro Brasi-leiro – “Cenas Pernambucanas” que acontece

SERVIÇO: Espetáculo: Historinhas De Dentro Temporada: Único Fim de Semana 09 e 10 de Maio de 2009 Horário: Sábado e Domingo ás 16h Preços do ingresso: R$ 10,00 (inteira); R$5,00 (meia) Classificação: Livre

“Historinhasde Dentro”

Page 12: Nosso Bairro

, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 912Sinuca

Renatha Karen, diretora da CBBS

Como começou a paixão pelasinuca? Você teve alguma in-fluência?

Em 2007 fui fazer um cursoem Londres e aproveitei para vi-sitar fabricas de mesas de sinuca,fabrica de tacos, pesquisar sobrea sinuca para trazer novidadespara a empresa da família quevende material esportivo e de en-tretenimento, dentre eles mesase acessórios de sinuca. Neste mo-mento percebi a sinuca com ou-tros olhos e me apaixonei. Co-nheci muitos locais de prática desinuca, conversei com muitaspessoas, descobri a sinuca eliti-zada, tratada com respeito, vistacomo um esporte que pode reu-nir gerações avós, netos e netas,pais, mães, filhos e filhas que aoredor da mesa de sinuca, exerci-tando o corpo e a mente, o mo-mento de lazer, um esporte indoor que pode ser praticado noinverno e no verão e onde ho-mens e mulheres podem jogar deigual para igual, pois a estruturafisiológica, não interfere na qua-lidade do jogo, pois a sinuca nãousa a força física na sua prática.Descobri que a habilidade parajogar sinuca está na postura, naestratégia utilizada e que requermuita técnica e prática. Quando

regressei me dediquei a difundiresta imagem saudável e agrega-dora que a sinuca tem.

Como você vê a sinuca na Bahia?

A sinuca na Bahia é pouco di-vulgada como esporte, pouco va-lorizada, alguns amantes lutampara modificar este quadro, masnão é fácil. Um bom exemplodesta dura realidade é citar queem dezembro de 2008 houve oXVIII Campeonato Brasileiro deSinuca aqui em Salvador, umevento muito importante e que ogrande público não teve conhe-cimento, você soube? Provavel-mente, não. Pois é os “feras” dasinuca nacional estiveram aqui emuitos perderam este espetá-culo. Os meios de comunicaçãonão demonstraram interesse emdivulgar ou apoiar este evento,com poucos patrocinadoresaconteceu sem o destaque quemerecia. Nomes como SilviaTaioli (Campeã Brasileira de2007, Arbitra e Comentarista deSinuca da ESPN) e Igor Almeida(Tetra Campeão Brasileiro daCategoria Master – 2008, 2005,1999, 1996) estiveram aqui, pou-cos souberam e pouquíssimosviram.

Qual a sua opinião sobre locais onde são realizadas apostas?

É um tema bem delicado. Nãosou contra a premiação daquelesque ganham, nos campeonatosde qualquer esporte esta premia-ção acontece, troféus, dinheiroreconhece a habilidade do cam-peão, até aí tudo bem. O ruimnão é o prêmio da aposta e sim asdisputas suspeitas, os golpes arti-culados por pessoas com habili-dades no jogo e intenções delucro fácil sobre outros, “escon-dem o jogo”, aparecem como me-dianos ou até ruins que perdemalgumas rodadas e depois fazemapostas de maior valor e só então“mostram o jogo”, isso sim é feioe eu não aprovo. Acredito inclu-sive que este tipo de atitude foi eé o que suja a imagem da sinuca.

Em sua opinião, a sinuca é umesporte ou um jogo de azar?

Jogos de azar por definição sãojogos nos quais a possibilidadede ganhar ou perder não depen-dem da habilidade do jogador,mas sim exclusivamente do azarou sorte do apostador e isso nãoacontece com a sinuca que é umjogo que exige do praticante ha-bilidade, destreza, estratégia,concentração, conhecimento ecumprimento das regras.

É possível viver de sinuca noBrasil?

No Brasil viver de esporte émuito difícil, temos exemplos emdiversas modalidades esportivascomo as dificuldades de JadeBarbosa da gisnática olímpica,Mauri Maggi do atletismo e tan-tos outros que praticam esportes

com maior reconhecimento e es-paço na mídia do que a Sinuca. Asinuca ainda tem muito o quecrescer no Brasil e principal-mente na Bahia. Hoje não co-nheço nenhum atleta de Sinucaque viva com o que ganha noscampeonatos.

Existe espaço para as mu-lheres na sinuca?

Existe muito espaço, muito es-paço para ser ocupado. As mu-lheres precisam descobrir a si-nuca, precisavam serestimuladas, conhecer, aprendere jogar. No XVIII CampeonatoBrasileiro de Sinuca em 2008 tí-nhamos vaga para 12 atletas nacategoria feminina e apenas 9foram ocupadas.

Qual seu principal objetivocomo diretora da CBBS?

Minha intenção é difundir a si-nuca com o merecido destaque erespeito, além de influenciar ou-tras pessoas, principalmente asmulheres a praticar este esporteem crescente destaque em tantosoutros estados brasileiros e quemerece a atenção também dosbaianos. Um esporte para homense mulheres, jovens e experientes.

Lucas Sérvio

Moradora da Pituba, a diretora dodepartamento feminino da ConfederaçãoBrasileira de Sinuca e Bilhar – CBBS,

Renatha Karen é formada em Turismo, largou tudopara abrir seu próprio negócio e investir na maisrecente paixão, a sinuca. Inaugurou o Ponto de PartidaSnooker Bar onde passou a promover pela 1ª vez emSalvador aulas gratuitas de sinuca. Nesta entrevista,ela diz que a intenção é difundir a sinuca com omerecido destaque e respeito, além de influenciaroutras pessoas, principalmente as mulheres a praticareste esporte em crescente destaque em tantos outrosestados brasileiros. Confira!

Minha intenção édifundir a sinucacom o merecidodestaque e respeito,além de influenciaroutras pessoas,principalmente asmulheres a praticareste esporte emcrescente destaqueem tantos outrosestados brasileiros eque merece aatenção tambémdos baianos.

ENTREVISTA

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Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9, 13

Casa do Benin preserva cultura africana A Casa de Benin, no Pelourinho, foi

idealizada pelo antropólogo e fotógrafoPierre Verger e fundada no ano de 1988,depois de reforma executada pela arqui-teta italiana Lina Bo Bardi. Tem comoprincipal objetivo difundir a cultura dopovo beninense em Salvador, entre os sé-culos 18 e 19.

Do Golfo de Benin vieram os últimosescravos para a capital baiana, quando jáera proibido o tráfico negreiro. É umacasa de cultura gerida pela FundaçãoGregório de Mattos (FGM) e mostra oquanto o conhecimento da influência cul-tural africana é importante para a forma-ção social de Salvador.

Mesmo com a preservação das linhasexternas, o espaço foi modernizado emseu interior, onde uma escada distante daparede e apenas com um ponto de susten-tação declara o estilo de Lina Bo Bardi.Com freqüência, arquitetos e engenheirosvisitam o local para conhecer o resultadoda precisão do cálculo da arquiteta mo-dernista ítalo-brasileira.

Do lado de fora uma parede erguida noséculo XIX feita com óleo de baleia e crus-táceos amassados parece não perceber otempo. Pela grossa espessura é comum, de-pois de uma chuva forte seguida de muitosol, ver a água escoar pelo muro.

AcervoCom rico acervo de obras de arte afri-

cana, principalmente da região do Golfode Benin, a casa remete o visitante a sé-culos passados: são esculturas, tapeçarias,fotografias e livros que fazem com que oambiente se torne o mais próximo possí-vel da cultura e tradição beninense. Amaior parte do acervo foi colecionada edoada por Pierre Verger em suas andan-ças pelo continente africano. “Em maiorou menor proporção os povos africanosinfluenciaram na cultura da capital”, des-tacou o subgerente da FGM, LeonardoVinicius de Souza.

Entre os objetos, uma teta betamaribése destaca pela cena: várias casas integra-das, numa construção familiar, caracte-rística do Benin, onde os pais moram nocentro e quando os filhos se casam vãomorar ao redor. “Umas são tão grandesque possuem até praça de lazer”, desta-

cou a chefe de intercâmbio da FGM, IrayGalrão.

Do acervo doado por Verger, as ima-gens mostram momentos do povo afri-cano e do povo brasileiro. E também ocontrário: quando os africanos retorna-dos ao seu país de origem fizeram cons-truções como os sobrados da capitalbaiana, mostrando o que aprenderam emSalvador.

AgudásNo primeiro andar, acontece até abril a

exposição dos Agudás, comunidade dosúltimos escravos que vieram da região deBenin para Salvador, que em poucotempo foram beneficiados com a Aboli-ção da Escravatura e puderam voltar paraa África. Sem se sentirem africanos oubrasileiros, formaram uma nova comuni-dade, os Agudás, e se intitularam afro-brasileiros. Até hoje vivem em PortoNovo, no continente africano.

Os Agudás levaram de Salvador muitoscostumes, como o Carnaval, as constru-ções de casas e sobradinhos, a lavagem daescadaria do Bonfim e a festa de SãoCosme e São Damião. Os mais antigosainda se cumprimentam com um sonoro:“Bom dia, como você está?”.

Ao retornar, os africanos começaram atrabalhar em ofícios que aprenderam nacapital baiana. Construiram sobrados queaté então eram inexistentes no Benin.Certa feita, um chefe muçulmano pediuentão que eles erguessem um templo.Sem saber como fazer, os ex-escravosconstruíram uma igreja católica barrocasem cruz e a entregaram como mesquita.

Para se aproximar da arquitetura de umtemplo mulçumano foi pedido que elescolocassem no local um minarte, uma es-pécie de torre. Resultado: a mesquita dePorto Velho é uma igreja católica semcruz e com um minarte.

Todas as quintas-feiras, das 14 às 17horas, a Casa do Benin realiza gratuita-mente um curso de bordado africano,onde os alunos podem aprender maravi-lhas do continente. O objetivo da FGM étransformar o local num centro de visita-ção mais constante com cursos de origemafricana não apenas para acadêmicos,mas para a população como um todo.

ARTE

Equipe Minoutaro Team na Pituba Lucas Sérvio

Idealizada pelos irmãos Márcio Shark eFernando Almeida, a nova filial da equipeMinotauro Champion Team, na AcademiaAliança Fitness (Pituba) quer se tornar uma“fábrica” de lutadores. O local conta comapoio de professores e lutadores, como Ju-nior Cigano, Renato Velame, EdilbertoCrocotá e o Luis Carlos Dôrea, treinador deboxe da Champion. Além de possuir outrasfiliais na Graça, Stella, Praia do Flamengo eLauro de Freitas.

Segundo o instrutor Fernando Almeida,a decisão de formar a equipe foi de comumacordo com seu irmão. “As outras filiais per-tencem a outros lutadores. Eles vem aquitreinam e dão o seu apoio para atletas queestão começando. Fico feliz com o interessee a motivação dos novos alunos que se ins-crevem na turma. Eu quero sempre apoiá-los”, afirma.

As artes marciais praticadas na equipesão o Muay-Thai, Jiu-Jutsu, Boxe e o MMA(artes marciais misturadas). “O MMA é oestilo de luta com maior índice de cresci-

mento de fãs. Ela deixa o lutador bastanterápido porque inclui elementos do MuayThai, do Judô, do Boxe e do Jiu-jitsu”, dizFernando.

Para Fernando Almeida, o melhor luta-dor de MMA de todos os tempos é Rodrigo“Minotauro” Nogueira. “Ele tem um cartelimpecável, pois enfrentou os melhores lu-tadores. Ele luta Boxe, Jiu-Jitsu, Boxe Tai-landês e o Wrestling (luta olímpica, greco-romana). Sou fã do Minotauro, pois ele éuma lenda, aquela luta contra o Bob Saap,ele conseguiu suportar os golpes, levou aluta para o segundo round, se recuperou evenceu. Um confronto que vai ficar na me-mória do público e dos lutadores de MMA”,comenta.

Atualmente, o MMA está sendo disputadoem todos os continentes - os países que maisformam lutadores são o Brasil, Japão, Esta-dos Unidos e Rússia. No Brasil, o nome doMMA é Anderson Silva, de 33 anos, conside-rado o melhor lutador, coleciona oito vitó-rias e nenhuma derrota no UFC. Na Bahia, oatual dono do cinturão é Renato Velame daMinotauro Team, de 26 anos.

VALE-TUDO

Lutadores treinam na Academia Aliança Fitness

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, Salvador, Maio de 2009 - Ano II - Nº 9Mercado de trabalho

Petrocompany oferece curso de qualificação profissionalAina Kaorner

Quem deseja investir em umaatividade que vem crescendo e ge-rando emprego e renda para o paísou tentar a oportunidade de in-gressar rapidamente no mercadode trabalho pode optar pelos cur-sos ministrados pela Companhiade Petróleo Petrocompany, quebuscando qualificar a mão-de-obra específica para a área de Pe-tróleo e Gás.

O mercado de profissionais qua-lificados para atuar na área aindase encontra bastante carente,mesmo a Bahia sendo o terceiroprodutor nacional de petróleo. Se-gundo o sócio da empresa, SérgioAndrade, o governo do estado vemfazendo grandes investimentos emcontratação de serviços de perfu-ração, completação, cimentação,recuperação e manutenção depoços de petróleo e gás na Bacia doRecôncavo, estimulando a criaçãode empregos. “O setor de petróleoestá em franco crescimento atra-vessando uma das melhores fasesdos últimos 30 anos, sendo o pe-tróleo grande fonte de divisas parao desenvolvimento da nação”,conta Andrade.

O projeto "Educação conti-nuada” visa profissionalizar os alu-nos em três níveis operacionais desondagem em perfuração e produ-ção de poços de petróleo, com oscursos de plataformista, torrista esondador. “Os recém formados sãocontratados e encaminhados parao mercado de trabalho, já quetemos parcerias com outras em-presas”, afirma. Para isso, é neces-sário ter o segundo grau completo,aptidão física e afinidade com tra-balho de campo.

Especialização – Os alunosque desejam se aprofundar naárea de maior interesse, podemoptar, após a conclusão do curso,pelas especializações em cimenta-ção e revestimento ou furo dire-cional. Além dos conteúdos teóri-cos, a Petrocompany ministraestágios curriculares em sondaspróprias e de empresas parceiras,para melhor conhecimento darealidade operacional dos equipa-mentos.

Os aulas são ministrados emum centro de treinamento e pes-quisa próprio, equipado com umamoderna unidade de perfuração ecompletação (sonda escola), loca-lizado em Catu-BA.

CAPACITAÇÃO

Mão-de-obra especializadas na aréa de petróleo e gás ainda carece de melhor capacitação

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Destaque

Cléo PiresMichel Telles

Filha mais velha de Fábio Júnior e GlóriaPires, Cléo Pires despontou como uma dasgrandes revelações da dramaturgia do Brasil,tornando-se nacionalmente famosa aointerpretar a ninfeta Lurdinha da telenovelaAmérica, da Rede Globo, em 2005. Apesardisto, sua estréia como atriz se deu quandode sua participação na minissérie Memorialde Maria Moura, em 1994. Nesta minissérie,Cléo Pires foi Maria Moura ainda jovem esua mãe, Glória Pires, interpretou MariaMoura já adulta. Em 2003, estreou nocinema interpretando as personagens ArielaMasé e Castana Beatriz em Benjamim,dirigida por Monique Gardenberg. O roteirodo filme foi baseado no livro homônimo deChico Buarque. Em 2005 fez umaparticipação como Cleópatra no especialinfantil da Rede Globo, Clara e o chuveirodo tempo. A atriz esteve cotada para viverZuca na segunda versão da telenovelaCabocla, em 2004, papel vivido por sua mãeem 1979, mas ela recusou o papel. Cléo é aapresentadora do programa Cineview, quemostra as atualidades do mundo do cinema,apresentado pelo canal pago TelecinePremium, cujas reexibições acontecem aolongo da semana em horários alternativosem todos os canais da Rede Telecine e noMultishow. Bela e juvenil, Cléo tem sempreum sorriso pronto nos lábios e umagentileza genuína – talvez herdada da mãe,Glória Pires, a atriz mais gentil com seupúblico. Confira o ping-pong!

Nome completo: Cléo Pires Ayrosa Galvão. Data de nascimento: 02/10/1982. Local onde nasceu: Rio de Janeiro (RJ). Signo: Libra. Irmãos: Seis (Tainá, Krízia, Felipe, Antônia, Ana e Bento). Escolaridade: Ensino médio completo. Time: Flamengo. Cor: verde musgo. Altura: 1,60m. Peso: 54 kg. Prato preferido: Mc Donald's e comida japonesa. Perfume: Empório Armani Ella. Livro: O Alquimista, de Paulo Coelho. Filme: Beleza Roubada, de Bernardo Bertolucci. Música: Várias... Cantor: Mike Patton e Caetano Veloso. Cantora: Gwen Stefanni e Cássia Eller. Ator: Toni Ramos. Atriz: Adriana Esteves. Lugar: Goiânia. Frase: "Nothing really matters, love is all we need",Madonna.

No Dia das Mães, declare seu amor Louise Cibelle

Celebrado no segundo domingo de maio aqui noBrasil, o Dia das Mães é, talvez, uma das datas maiscomemoradas do ano. Para quem não sabe, o dia tevea sua origem no princípio do século XX, quando umajovem americana, Anna Jarvis, perdeu sua mãe e en-trou em completa depressão. Preocupadas comaquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideiade perpetuar a memória da mãe de Annie com umafesta. Annie quis que a homenagem fosse estendida atodas as mães, vivas ou mortas. Em pouco tempo, acomemoração e, consequentemente, o Dia das Mãesse alastrou por todo os Estados Unidos e em 1914 suadata foi oficializada pelo presidente Woodrow Wil-son: dia 9 de Maio.

Para a maioria das pessoas, todos os dias são dias

das mães. O fato é que a ideia de ter um dia inteiropara homenagear e demonstrar carinho à mãe é algoque sempre agradou os filhos apaixonados de todo ouniverso. No caso da estudante de psicologia RoseFialho, ela passou a dar mais valor à data após ter tidouma filha. “É inexplicável a sintonia entre Eduarda eeu, agora eu sei o que é amar de verdade. Mãe é umser único e, por isso, essa atenção especial é mais doque merecida”, afirma.

Com a proximidade do Dia das Mães, muita gentejá fica pensando em dar algo legal para a mãe com apreocupação de não ser clichê, na maioria das vezes.Algo criativo, bonito, feito por você ou comprado emalguma loja. Para isso que tal fazer uma surpresa?Que mulher não gosta de surpresas? Faça uma ho-menagem, declare seu amor por ela! São inúmeras asidéias, basta colocar a cabeça para funcionar.

PERFIL

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