MOVIMENTO DE OPOSIÇÃO UNIFICADO PELA BASE

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Pacotes de Rollemberg e Dilma retiram nossos direitos e arrocham os salários!

Ano novo e aumento nos impostos, combustíveis, energia elétrica, atrasos e parcelamento dos salários, férias, 13º e das verbas rescisórias dos professores de contrato temporários. Rollemberg (PSB) prepara medidas jurídicas para descumprir os acordos salariais das 36 categorias de servidores, entre elas nossos reajustes de março e setembro; retira nosso direito aos coordenadores de ensino; não oferece todas as carências no concurso de remoção; atrasa o PDAF; ameaça suspender os abonos, cortou 70% do

cartão material escolar e não paga os 2.775 estudantes estagiários desde dezembro. Dilma (PT) com medidas provisórias retira direitos dos servidores e trabalhadores: reduz a pensão por morte, dificulta os pedidos de auxílio-doença, restringe o seguro desemprego e o PIS. Além disso, vetou a correção da tabela de IR de acordo com a inflação e ainda cortou 7 bilhões das verbas do MEC para a educação.

Banco Central calcula que a inflação dos últimos 12 meses é de 12,17%. Cai nosso poder aquisitivo. Há que unificar nossa luta com os demais servidores!

Nossa categoria precisa construir um plano de lutas

para defender nossas conquistas e avançar nas reivindicações. Notas e reuniões com a comunidade para esclarecer os ataques e a importância da defesa dos serviços públicos, fundamentais para o bem estar da população. Eleger e reunir os delegados sindicais. Assembleias regionais. Atos públicos. Forte campanha na mídia para desmascarar o governo. Unificar nossa luta com o SAE, Sindsaúde e demais servidores. Temos que entregar nossa pauta de reivindicações da campanha salarial 2015. Somos uma das categorias de nível superior com menor remuneração. Nossa reivindicação, aprovada em assembleia geral, e prevista no

Plano Nacional de Educação é recebermos a média das carreiras de nível superior, ou seja, necessário 118% de aumento para atingirmos a média! Um bom exemplo de luta é a dos professores e servidores do Paraná. Mais de trinta mil em greve, mobilizados, obrigaram o governador Richa (PSDB) a retirar seu pacote de maldades em votação na Câmara de Deputados. Temos que preparar uma greve caso o governo não pare seus ataques e não atenda nossas reivindicações. E nos somar à luta nacional para revogar as MPs editadas por Dilma.

Para lutar é preciso ampliar a democracia no Sinpro! Chega de atrelamento a governos e manipulações! Eleger uma nova Comissão de Negociação com

representantes da base! Assembleias democráticas: que a base possa falar!

A diretoria do Sinpro, ao fazer campanha por Agnelo, é co-responsável pelo caos. Agnelo governou com obras superfaturadas, contratos de terceirizações, milhares de cargos comissionados e esquemas de corrupção, canalizando milhões para os empresários. Ao fazer campanha por Dilma, da mesma forma, a diretoria é co-responsável pela retirada de direitos. É preciso que a diretoria rompa com esses governos, organize a luta e ajude a construir uma alternativa que de fato defenda os trabalhadores e se contraponha ao crescimento do PSDB. Agnelo cancelou a segunda etapa do concurso de remoção, não apresentou todas as carências, e a diretoria “protestou” formalmente, sem organizar nenhuma ação contra esta arbitrariedade. Ao se atrelarem aos governos, a diretoria do sindicato vem impedindo a livre expressão de

propostas da base e implementa medidas autoritárias no interior do sindicato.

Existe uma imensa desconfiança com a diretoria do sindicato. Medidas democráticas que ampliem a participação da base são fundamentais para superar a desconfiança e unificar nossa categoria! Autoritarismo, truculência e medidas burocráticas só ampliam a desconfiança e nos desunem! Exigimos democracia nas assembleias para que a base possa falar e controle os encaminhamentos, as negociações, a organização e nossa luta. Nosso estatuto prevê a eleição de cinco membros da base na Comissão de Negociação. O ideal é ampliar a composição com maioria da base eleita em assembleia; formar comissões de mobilizações e comandos de luta.

Todos à assembleia, dia 23/ 02, 10 h, em frente ao Palácio do Buriti, com paralisação!