Nota Técnica n° 0093/2007-SRD/ANEEL · Analisar os conjuntos de unidades cons. critério aca. 2....

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência. Nota Técnica n° 0094/2009-SRD/ANEEL Em 25 de agosto de 2009. Processo: 48500.004349/2009-52 Assunto: Estabelecimento de critérios para formação de conjuntos de unidades consumidoras. I umidoras das distribuidoras e o impacto que o atual rreta na metodologia comparativa adotada pela ANEEL para o estabelecimento dos limites dos indicadores de continuidade do fornecimento de energia elétrica. 00 estabelece as disposições relativas à continuidade da d ção dispõe que na íguas. 4. 009, que visa obter de do fornecimento , foram apresentadas análises e questionamentos sobre o critério de formação de conjuntos. 5. Em 26 de julho de 2009, através do Ofício Circular n.º 018/2009-SRD/ANEEL, a SRD solicitou às distribuidoras informações sobre seus sistemas elétricos de forma a obter dados que auxiliem na definição de um novo critério para a formação de conjuntos de unidades consumidoras. 6. Em 13 de julho de 2009, por meio do Ofício Circular n.º 019/2009-SRD/ANEEL, a SRD detalhou as informações solicitadas no Ofício Circular n.º 018/2009-SRD/ANEEL. . DOS OBJETIVOS Analisar os conjuntos de unidades cons critério aca 2. Propor um novo critério para formação de conjuntos de unidades consumidoras e analisar o impacto da proposta na metodologia comparativa. II. DOS FATOS 3. A Resolução ANEEL n.º 024/20 istribuição de energia elétrica às unidades consumidoras. O Art. 8º da referida Resolu formação dos conjuntos de unidades consumidoras estes devem representar áreas cont No dia 26 de junho de 2009 foi publicada a Consulta Pública n° 043/2 subsídios e informações para o aprimoramento da regulamentação sobre a continuida de energia elétrica na distribuição. Dentre os pontos abordados

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Nota Técnica n° 0094/2009-SRD/ANEEL

Em 25 de agosto de 2009.

Processo: 48500.004349/2009-52 Assunto: Estabelecimento de critérios para formação de conjuntos de unidades consumidoras.

I

umidoras das distribuidoras e o impacto que o atual rreta na metodologia comparativa adotada pela ANEEL para o estabelecimento dos limites dos

indicadores de continuidade do fornecimento de energia elétrica.

00 estabelece as disposições relativas à continuidade da d ção dispõe que na

íguas.

4. 009, que visa obter de do fornecimento

, foram apresentadas análises e questionamentos sobre o critério de formação de conjuntos. 5. Em 26 de julho de 2009, através do Ofício Circular n.º 018/2009-SRD/ANEEL, a SRD solicitou às distribuidoras informações sobre seus sistemas elétricos de forma a obter dados que auxiliem na definição de um novo critério para a formação de conjuntos de unidades consumidoras.

6. Em 13 de julho de 2009, por meio do Ofício Circular n.º 019/2009-SRD/ANEEL, a SRD detalhou as informações solicitadas no Ofício Circular n.º 018/2009-SRD/ANEEL.

. DOS OBJETIVOS

Analisar os conjuntos de unidades conscritério aca

2. Propor um novo critério para formação de conjuntos de unidades consumidoras e analisar o impacto da proposta na metodologia comparativa.

II. DOS FATOS 3. A Resolução ANEEL n.º 024/20istribuição de energia elétrica às unidades consumidoras. O Art. 8º da referida Resolu

formação dos conjuntos de unidades consumidoras estes devem representar áreas cont

No dia 26 de junho de 2009 foi publicada a Consulta Pública n° 043/2subsídios e informações para o aprimoramento da regulamentação sobre a continuidade energia elétrica na distribuição. Dentre os pontos abordados

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

III.1 Análise do critério a 7.

a a área atendida s as seguintes condições:

itir a identificação geográfica das unidades es de continuidade,

tes atributos físico-elétricos: m2);

uilômetros (km); últimos 12 (doze)

u reagrupado deverão ser definidos padrões de njuntos que deram

um mesmo conjunto, unidades consumidoras

nária a revisão da

ação dos conjuntos ais dos indicadores

8. onjuntos de tíguas e que devem a dar liberdade às

adequados à sua forma de gestão. Algumas distribuidoras o fizeram por município, criando um conjunto para a área urbana e um para áreas não-urbanas. Outras agregaram vários municípios em um só conjunto, em um critério por regiões administrativas, mantendo em um mesmo conjunto áreas urbanas e não-urbanas. Há ainda casos de distribuidoras que procuraram formar seus conjuntos de acordo com seu sistema elétrico (por subestação ou conjunto de subestações). 9. Também conforme o § 2º do Art. 8º, as distribuidoras podem propor revisão dos conjuntos no período da sua Revisão Tarifária Periódica. Até a publicação da Resolução n.º 345/2008 (que publicou os Procedimentos de Distribuição – PRODIST), as distribuidoras poderiam requerer reconfiguração de seus conjuntos até o mês de agosto de cada ano.

III. DA ANÁLISE

tual

A Resolução ANEEL n.º 024/2000 estabelece em seu Art. 8, que:

“Art. 8º. Os conjuntos de unidades consumidoras deverão abranger todpela concessionária, respeitadaI - o conjunto definido deverá permconsumidoras, de forma que, para estabelecer o padrão dos indicadordevem ser considerados os seguina) a área, em quilômetros quadrados (kb) a extensão da rede primária, em qc) a média mensal da energia consumida, em kilowatt-hora (kWh), nosmeses; d) o total de unidades consumidoras atendidas; e) a potência instalada, em kilovolt-ampère (kVA); e f) se pertencem ao sistema isolado ou interligado. II - quando um conjunto for subdividido ocontinuidade, considerando-se os novos atributos e histórico dos coorigem à nova formação; e III - não poderão ser agrupadas, emsituadas em áreas não contíguas. § 1º A ANEEL, a qualquer momento, poderá solicitar à concessioconfiguração dos conjuntos de unidades consumidoras. § 2º A concessionária de distribuição poderá propor revisão da configurde unidades consumidoras, quando do estabelecimento das metas anude continuidade disposto no art. 17”. (grifos nossos).

Conforme o Art. 8º, os únicos critérios restritivos para a formação dos c

unidades consumidoras pelas distribuidoras é o de que os mesmos possuam áreas conabranger toda a área atendida pela distribuidora. O critério atual foi definido de formadistribuidoras de criarem conjuntos

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nou uma elevada untos pode ser verificada na Tabela 1, onde é

apresen e a média do número de consumidores por conjunto. Foram utilizados dados de dezembro de 2008.

a 1: Qu conjuntos e número de consumidores das distribuidoras.

ora Quantidadconjuntos

Quantidaconsumido

Quantidade Média de Unidades

Consumidoras por Conjunto (B/A)

10. O alto grau de liberdade para a formação dos conjuntos ocasioheterogeneidade dos mesmos. Esta assimetria entre os conj

tado um resumo da quantidade de conjuntos por distribuidora

Tabel antidade de

Distribuide de (A)

de de res (B)

CEMIG-D 48 6.468.494 134.760,3 ELETROPAULO 58 5.753.105 99.191,5 CENF 1 97.182 97.182,0 CPFL- Piratininga 16 1.323.4 82.715,6 50 BANDEIRANTE 20 1.560.481 78.024,1 CPFL-Paulista 48 3.442.690 71.722,7 CEAL 13 815.423 62.724,8 DMEPC 1 61.923 61.923,0 LIGHT 67 3.896.358 58.154,6 COPEL-DIS 71 3.498.551 49.275,4 COCEL 1 36.711 36.711,0 CEB-DIS 24 794.322 33.096,8 COELCE 99 2.778.848 28.069,2 AMPLA 98 2.714.033 27.694,2 CELB 6 162.833 27.138,8 MANAUS-ENERGIA 16 430.567 26.910,4 CAIUÁ-D 8 200.474 25.059,3 ESCELSA 46 1.123.603 24.426,2 CPEE 2 48.115 24.057,5 CFLO 2 47.105 23.552,5 CSPE 3 66.944 22.314,7 SAELPA 49 1.073.052 21.899,0 ELEKTRO 106 2.035.747 19.205,2 CLFM 2 38.020 19.010,0 CJE 2 30.016 15.008,0 EDEVP 12 153.183 12.765,3 EEVP 12 151.235 12.602,9 RGE 102 1.173.254 11.502,5 CELG 192 2.117.211 11.027,1 CEEE-D 127 1.399.807 11.022,1 CNEE 9 94.533 10.503,7 COELBA 418 4.352.244 10.412,1 ENERSUL 74 732.919 9.904,3 ENERGIPE 63 550.822 8.743,2 CELESC-DIS 260 2.188.633 8.417,8 AES-SUL 132 1.108.528 8.397,9 DEMEI 3 24.810 8.270,0 CEPISA 101 829.911 8.216,9

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istribuidora Quantidadeconjuntos

Quantidadconsumido

Quantidade Média de Unidades

Consumidoras por Conjunto (B/A) D

de (A)

e de res (B)

ELFSM 10 79.957 7.995,7 SULGIPE 14 108.741 7.767,2 CELPA 188 1.446.776 7.695,6 CELPE 370 2.837.404 7.668,7 COOPERALIANÇA 4 29.565 7.391,3 EEB 16 117.909 7.369,3 CEMAR 214 1.518.488 7.095,7 IENERGIA 4 28.269 7.067,3 HIDROPAN 2 14.017 7.008,5 Boa Vista 11 72.832 6.621,1 ELETROACRE 26 168.862 6.494,7 CLFSC 27 170.833 6.327,1 CEA 21 132.145 6.292,6 CELTINS 63 387.080 6.144,1 FORCEL 1 5.944 5.944,0 CFLCL 66 387.609 5.872,9 CERON 60 349.844 5.830,7 CHESP 5 27.077 5.415,4 CEMAT 175 906.762 5.181,5 EFLUL 1 4.417 4.417,0 MUX-Energia 2 7.930 3.965,0 COSERN 340 994.972 2.926,4 CEAM 77 199.553 2.591,6 ELETROCAR 12 30.680 2.556,7 EFLJC 1 2.348 2.348,0 CER 14 31.951 2.282,2 UHENPAL 14 13.638 974,1

11. Nas distribuidoras que possuem conjuntos grandes (quantidade de consumidores por conjunto elev

conjuntos (com o oletivos, dando à es nos indicadores

s é o inverso em termos dos indicadores individuais DIC, FIC e DMIC. Para estes, maiores violações tendem a ocorrer em conjuntos grandes. Deste modo, a concessionária busca encontrar na quantidade ideal de conjuntos um ponto de equilíbrio entre os indicadores coletivos DEC e FEC e os individuais DIC, FIC e DMIC. 12. Em suma, reduzir o número de conjuntos pode ser um artifício para diminuir as violações dos limites de DEC e FEC, dado que quanto maior o conjunto, mais estável será com relação aos indicadores coletivos. Entretanto, este instrumento não pode ser usado indefinidamente, pois os limites de DEC e FEC são mais exigentes a cada ano. Se a concessionária não melhorar seu desempenho, a redução de conjuntos apenas terá o efeito de adiar as violações por algum tempo.

ada), a probabilidade de uma interrupção afetar todos os consumidores é muito menor que em um conjunto com poucos consumidores. Neste caso, a redução no número deconseqüente aumento de seu tamanho) tende a estabilizar mais os indicadores cconcessionária a oportunidade de administrar melhor seus recursos para evitar violaçõcoletivos. Entretanto, o efeito de se reduzir o número de conjunto

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nizem a adoção por

stentes de 2001 a 2008. Ao longo dos anos o número de conjuntos vem diminuindo, ou fatores que leva e seus conjuntos é a possibilidade de postergar o efeito das violações dos limites

Tabela 2: Qu ade Conjuntos

13. Ademais, é objetivo da ANEEL instituir regras equilibradas e que oportuparte das distribuidoras de medidas para a melhoria na prestação do serviço.

14. Na Tabela 2 são apresentados os totais de conjuntos exi

seja, os conjuntos estão ficando maiores. Um dosram algumas distribuidoras a aumentar o tamanho d

estabelecidos para os indicadores DEC e FEC.

antid de conjuntos das distribuidoras por ano. Ano 2001 5.715 2002 5.834 2003 5.838 2004 5.388 2005 5.146 2006 4.450 2007 4.483 2008 4.050

15. zados os atributos definidos no Art 8º da Resolução ANEEL n.

c) média mensal da energia consumida (kWh), nos últimos 12 (doze) meses - CMM;

e) pot sta ) – Pf) tipo de sistema (isolado ou interligado).

16. Na T ão tad cas uto létricos dos conjuntos de unidades consumidoras de 2007.

umidoras. NUC

Para caracterizar um conjunto são utiliº 024/2000. São eles:

a) área (km2) - AREA; b) extensão da rede primária (km) - ERP;

d) total de unidades consumidoras atendidas - NUC; ê nncia i la Ada (kV NI; e

abela 3 s apresen as estatísti dos atrib s físico-e

Tabela 3: Variação dos atributos físico-elétricos dos conjuntos de unidades cons

ERP (km) AREA (km2) PNI (kVA) CMM (MWh) Média 540,55 1.427,49 37.262,64 4.490,35 14.138,29

Mediana 210,15 344,75 8.365,00 670,97 3.986,00 Mínimo 0,47 0,13 120,00 3,35 1,00 Máximo 64.635,81 62.456,70 1.261.246,00 128.524,04 437.916,00

Coeficiente de Variação 338,76% 252,53% 247,95% 257,65% 224,49% 17. O coeficiente de variação é uma medida relativa de variabilidade utilizada para se comparar distribuições diferentes. O coeficiente de variação do ERP, por exemplo, tem a interpretação de que os desvio em relação a média atingem, em média, 338,76% do valor desta. Dos valores apresentados, pode-se verificar que os atributos dos conjuntos atuais apresentam uma elevada variação. Os histogramas dos atributos dos atuais conjuntos são apresentados no Anexo I.

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o dos limites dos tinuidade deve ser realizado utilizando um método de comparação de desempenho

-elétricos e dados

nica estatística de onjuntos com características

talada, número de pamentos utilizado sters).

comparação dos conjuntos de uma a, realizar-se-ia a

s que possuem atributos semelhantes, sendo que os que apresentam desempenhos inferiores serão estimulados a melhorar através do estabelecimento de uma trajetória. Na Figura 1 é apresentada a quantidade de clusters que os conjuntos de algumas distribuidoras participam. Pode-se verificar que, atualmente, os conjuntos não estão distribuídos uniformemente. Os conjuntos de distribuidoras que optaram por formar conjuntos grandes participam de poucos clusters, prejudicando o processo de comparação dos conjuntos.

18. O art. 17 da Resolução nº. 024/2000 prevê que o estabelecimentindicadores de conentre as distribuidoras, tendo como referência os valores anuais dos atributos físicohistóricos de DEC e FEC. 19. O método de comparação de desempenho baseia-se em uma técformação de agrupamentos, denominados clusters, que permite identificar csemelhantes, a partir de cinco atributos: área, extensão de rede primária, potência insunidades consumidoras e consumo médio mensal. O algoritmo de formação de agrupela ANEEL é o k-means e, com base nos atributos, são formados 30 agrupamentos (clu

20. A heterogeneidade existente nos conjuntos dificulta o processo demesmos. O ideal seria que, aplicando o algoritmo de formação de agrupamentos, osdistribuidora fossem comparados com conjuntos de outras distribuidoras. Dessa formcomparação de desempenho dos conjunto

Figura 1: Participação das distribuidoras nos clusters.

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são apresentados os resultados após aplicação do método de agrupamento k-means utilizando os es atípicos são aqueles que estão fora do intervalo definido da

Q1 - 1.5 x (Q3 - Q1) ≤ Valor ≤ Q3 + 1.5 x (Q3 - Q1)

o utilizados para a tidade de conjuntos

os. A dispersão intra-cluster equivale ao somatório da dispersão interna dos cluster mais parec omatório da dispersão dos centróides de cada cluste ue a dispe o inter-cluster fosse a maior possível, de forma que os conjuntos classificados istintos foss o diferentes quanto possível.

Tabela 4: Resu o k-means utilizando os atributos dos conjuntos de 2007. Distribuidora 63

21. Na Tabela 4

atributos dos conjuntos de 2007. Os valor seguinte forma:

onde Q1 e Q3 equivalem, respectivamente, ao primeiro e terceiro quartis. 22. Os conjuntos considerados como atípicos e com atributos nulos não sãformação dos clusters e estabelecimento da referência. Portanto, quanto maior a quannão utilizados, mais prejudicada será a comparação entre os conjunt

clusters – quanto menor o valor da dispersão intra-idos serão os conjuntos do cluster. Já a dispersão inter-cluster é o s

r. O ideal seria q rsã em clusters d em tã

ltado do métodTotal de s

Total de Conjuntos 4041

Conjuntos Nulos 107

Conjuntos Atípicos 388

Conjuntos Analisados 3546

% de Conjuntos Analisados 87,75%

% de Conjuntos Atípicos/Nulos 12,25%

S.Q. INTRA 9,01%

S.Q. INTER 90,99%

III.2 Critério proposto 23. Para a metodologia de comparação é importante que o critério de formação de conjuntos seja bem definido, de forma a diminuir a subjetividade na formação dos conjuntos e a heterogeneidade entre os mesmos. 24. A proposta apresentada nesta Nota Técnica para formação dos conjuntos se baseia na vinculação do conjunto com a rede elétrica, notadamente com as subestações. Ressalta-se, inclusive, que esse critério já constou de versões preliminares do PRODIST. Essa vinculação tem como vantagem a relação entre o evento que causa a interrupção e a qualidade percebida pelo consumidor. Desta forma, obras que tragam melhoria atingirão todos os consumidores a jusante do conjunto. Outra vantagem é a

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njuntos; ficarão ainda mais parecidos com mini-distribuidoras, podendo er r outros parâmetros

o de conjunto deve s subestações é a

apresentam menor alimentadores de a em sua área de

ão suas subestações.

blica n° 043/2009 tos. Quanto à regra critério elétrico.

ração do conjunto, Outro problema é a

ido por subestação critério que define

es MT a jusante da o de incorporação

kV, a qual supre circuitos de 69 e 34,5 kV para atendimento a outras para suprimento de utras subestações

limentadores de 13,8 kV ou 34,5 kV. Considerando que a rede a jusante de “S4” é de propriedade de outra distribuidora, os dados das redes de 13,8 kV de “S1” e “S3” deverão formar um único conjunto; os dados dos alimentadores de “S4” devem compor outro conjunto, enquanto que os dados dos alimentadores de 13,8 kV e 34,5 kV de “S2” devem formar outro conjunto. 30. Deve-se notar que para as redes MT das distribuidoras que não possuam subestação com primário em AT o conjunto deve ser composto pelas redes em MT de sua propriedade até o ponto de conexão com o agente supridor, conforme exemplificado no conjunto 3 da Figura 2.

ampliação da funcionalidade dos cos sa u dos, por exemplo, para referenciar os ativos e os investimentos, além de avaliade desempenho, como as perdas de energia.

25. A escolha de um elemento da rede que servirá como critério de definiçãconsiderar a dinamicidade do sistema de distribuição. Dessa forma, a vinculação com amais plausível, uma vez que, em relação aos elementos de rede, as subestaçõesvolatilidade de seus atributos ao longo do tempo se comparadas, por exemplo, comdistribuição. Ademais, os conjuntos devem refletir a forma de gestão da distribuidorconcessão ao longo do tempo e a melhor referência para operação da distribuidora s

26. Todos os agentes que contribuíram sobre este tema na Consulta Púforam favoráveis na definição de um critério mais específico para a formação de conjunpara a formação do conjunto, foram relatadas vantagens e desvantagem na adoção do

27. As vantagens já foram mencionadas no parágrafo 22. Como desvantagem, tem-se adinamicidade do sistema, onde uma reconfiguração implicará na em uma nova configudificultando a operação do sistema elétrico e a gestão dos indicadores de continuidade. dificuldade do consumidor conseguir identificar o conjunto ao qual pertence.

28. A proposta é que o conjunto de unidades consumidoras deve ser definque possua primário em alta tensão (AT) e secundário em média tensão (MT). Este é umo número de conjuntos que uma distribuidora possui. O conjunto deve abranger as redsubestação e de propriedade da distribuidora. As redes particulares constantes do planda distribuidora também deverão fazer parte do conjunto.

29. No exemplo apresentado na Figura 2, tem-se uma subestação nomeada “S1” suprida por uma linha de tensão superior a 69 subestações da distribuidora, e possui redes de 34,5 kV e 13,8 kV predominantemente consumidores. Posteriormente, verifica-se que os circuitos de 69 e 34,5 kV suprirem onomeadas “S2”, “S3” e “S4”, onde, cada uma delas possuem a

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Figura 2: Exemplo de conjuntos por subestação com primário em AT.

31. Todas as unidades consumidoras atendidas em baixa tensão (BT) e média tensão (MT)

. Já as unidades RODIST os dados tos dos conjuntos. reas dos conjuntos

algum conjunto.

aliação macro da uidora, que podem o Brasil. Os limites

midora são obtidos de acordo com o nível de tensão, da localização da unidade consumidora (área urbana ou não-urbana) e dos limites estabelecidos de DEC e FEC do conjunto ao qual ela pertence. 33. Para o caso das unidades consumidoras atendidas em AT, a tabela 1 da seção 8.2 do módulo 8 do PRODIST será modificada. Os valores propostos são apresentados na Tabela 5. Pode-se verificar que os valores dos indicadores individuais, de acordo com a localização, passam a ser fixos. Uma vez estabelecidos limites dos indicadores individuais apenas pelo sistema(isolado ou interligado), não é preciso que os consumidores atendidos em AT possuam indicadores coletivos e, por conseqüência, não existe mais a necessidade do mesmo pertencer a um conjunto.

deverão estar classificadas no mesmo conjunto da subestação que as atendamconsumidoras atendidas em AT não farão parte de um conjunto. Na versão atual do Pdas referidas unidades consumidoras já não eram utilizados para compor os atribuPorém como na versão atual é adotado o critério de áreas contíguas e a soma das ádeveria ser a área de concessão da distribuidora, os consumidoros atendidos em AT eram associadas a

32. Os indicadores coletivos, DEC e FEC, têm como objetivo uma avcontinuidade. São apurados para conjuntos de unidades consumidoras de cada distribser agrupados para avaliar, além da própria distribuidora, municípios, estados, regiões edos indicadores individuais de uma unidade consu

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de por Unidade Consumidora Limite de ContinuidaUnidades Consumidoras com Faixa de Tensão nominal:

6 ≤9kV Tensão< 230 kV

Do

(interrupções)

DMIC (horas)

IC ras) (h

FIC

Tabela 5: L

conti

n

imites de n e

pid

sum as

AT.Sistema u rim Mensal Mensal

uidadara

un

adescoatendidas em

idor An al T . Mensal Anual Trim.

Interligado 5,00 3,00 2,00 5,00 3,00 2,00 1,50 Isolado 6,00 4,00 3,00 6,00 4,00 3,00 2,50

34. Deve-se considerar que o sistema de distribuição é dinâmico, havendo transferências de

res, etc. Prevendo ntos de unidades s, quando houver

tema que acarrete mudança nos conjuntos.

stações (ou seja, original. Caso esta erada no momento

os conjuntos.

ões do sistema, os iginal, sendo que a nova

a os conjuntos. Os abrangem as redes

o ser relatados à

cer uma regra de ea geográfica. Uma

possível desvantagem com esta mudança é a dificuldade que consumidor terá para identificar qual conjunto o mesmo está incluído. Ora, com base nos conjuntos são obtidos os limites dos indicadores coletivos, que são valores médios utilizados como ferramenta de análise do desempenho da distribuidora e de comparação com outras distribuidoras. O DEC e o FEC não devem ser utilizados para verificar a qualidade percebida pelos consumidores. Para tal objetivo devem ser utilizados os indicadores individuais, que são perceptíveis aos consumidores. Tanto os limites, quanto os valores apurados do DIC, FIC e DMIC são informados na fatura de energia elétrica e devem ser utilizados pelos consumidores para avaliar a qualidade do seu fornecimento de energia elétrica. Portanto, não se compreende como imprescindível que o consumidor necessite da identificação geográfica da sua unidade consumidora no conjunto.

carga entre alimentadores, construção de novas subestações, expansão de alimentadoesta dinamicidade, a distribuidora deverá propor revisão da configuração dos conjuconsumidoras no momento do estabelecimento dos novos limites para os conjuntoalteração permanente na configuração do sis

35. Havendo transferência de carga entre redes de diferentes subeconjuntos), as unidades consumidoras deverão permanecer classificadas no conjunto transferência de carga seja permanente, a alteração deverá ser necessariamente considdo estabelecimento dos novos limites para

36. Na construção de uma nova subestação AT/MT ou em demais alteraçconsumidores por ela atendidos também deverão permanecer no conjunto orconfiguração será considerada no momento do estabelecimento dos novos limites parativos da nova subestação deverão ser contabilizados nos atributos dos conjuntos que que passarão a ser atendidas pela nova subestação. 37. Casos excepcionais que criem conjuntos muito heterogêneos deverãANEEL, que analisará e poderá decidir por conjuntos diferenciados. 38. Com a mudança proposta por essa Nota Técnica, que visa estabeleformação do conjunto respeitando o critério elétrico, não será mais considerada a ár

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Fl. 11 da Nota Técnica no 0094/2009-SRD/ANEEL, de 25/08/2009

* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ida pela área do menor retângulo que ntes do plano de

Com relação ao atributo extensão de rede MT, este deve computar as redes aéreas, e redes particulares s cooperativas de

tica simples relativa

s atendidas em MT ou BT,

ao número efetivo uração e atendidas em MT ou BT.

itárias nominais de e incorporação da

rificação rural e os

ntes configurações e

ano de 2010 as todas as distribuidoras sejam analisadas, e só em 2011 os conjuntos

onograma proposto para a Nota Técnica:

março de 2010;

mesmas sobre os

c) divulgação da proposta final e aprovação das resoluções específicas. 45. Deve-se ressaltar que a alteração da abrangência dos conjuntos se refletirá na apuração dos indicadores de tempo de atendimento às ocorrências emergenciais. Como os conjuntos não abrangerão mais toda a área de concessão da distribuidora, as ocorrências emergenciais localizadas em pontos fora dos conjuntos não deverão ser consideradas na apuração dos referidos indicadores. Isso se refletirá também na apuração do Dia Crítico, sem, no entanto, ter grandes conseqüências do ponto de vista prático.

39. A proposta é que a área do conjunto seja definenglobe todos os transformadores de distribuição próprios e os particulares constaincorporação da distribuidora, assim como a subestação supridora das redes MT. 40. subterrâneas, urbanas e não-urbanas, considerando as redes próprias da distribuidora constantes do plano de incorporação da distribuidora, excetuando-se as redes daeletrificação rural.

41. Já a média mensal da energia consumida corresponde à média aritméao consumo verificado nos últimos 12 meses pelas unidades consumidoraexcluindo-se o consumo de cooperativas de eletrificação rural e de outras distribuidoras. 42. O total de unidades consumidoras atendidas pelo conjunto correspondede unidades consumidoras faturadas no final do período de ap 43. A potência instalada do conjunto corresponde à soma das potências untodos os transformadores, inclusive os de propriedade particular constantes do plano ddistribuidora, excetuando-se os transformadores pertencentes às cooperativas de elettransformadores de potência cuja tensão secundária seja maior do que 1 kV. 44. A rede de distribuição brasileira é muito extensa e com diferecaracterísticas. Qualquer critério proposto para formação de conjuntos não iria considerar todas asespecificidades existentes no sistema brasileiro. Por esta razão propõe-se que noconfigurações dos conjuntos de obtidos utilizando o critério elétrico passem a vigorar. A seguir, é apresentado o cra reconfiguração dos conjuntos utilizando os critérios propostos nest

a) envio pelas distribuidoras dos atributos dos novos conjuntos até o final de b) análise dos atributos enviados pelas distribuidoras e discussão com as

novos conjuntos propostos;

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

rcular n.º 018/2009-SRD/ANEEL solicitou às distribuidoras informações das suas subestações AT/MT. Com os dados

acto no método de

uidoras ainda não elas: CEA, CELG,

3(a) a 3(c) são apresentadas comparações entre a quantidade de conjuntos atuais das distribuidoras e a quantidade de conjuntos formados utilizando o critério de elétrico. Tomando como exemplo a CEMIG e a COSERN, que atualmente possuem, respectivamente, 48 e 340 conjuntos, com a formação dos conjuntos de acordo com o critério elétrico as distribuidoras passarão a ter, respectivamente, 345 e 55 conjuntos.

III.3 Análise do critério proposto 46. Para validar o critério elétrico proposto, a SRD por meio do Ofício Ci

solicitados foi possível verificar a estatística dos atributos dos novos conjuntos e o impagrupamento k-means. O período de referência dos dados solicitados foi o ano de 2008. 47. Foram solicitas as informações para 64 distribuidoras, destas, 4 distribenviaram os dados solicitados ou encaminharam a tabela de forma incorreta, são COORPERALIANÇA E FORCEL. No total, foram encaminhados 3.245 conjuntos.

48. Nas Figuras

Figura 3 (a): Comparação do número de conjuntos por distribuidora.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Figura 3 (b): Comparação do número de conjuntos por distribuidora.

Figura 3 (c): Comparação do número de conjuntos por distribuidora.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

ncaminhadas pela hados foi possível

com o DEC e FEC distribuidoras. Os

do estudo foi analisar os atri tos dos entassem uma variação de 30% dos indicadores c seriam eliminadas do estudo. Na Tabela 6 são d s ib q o iz vido ao critério DEC e FEC.

Tab : a rio DEC e FEC.

Distrib ra C C SIT SITE DIF_DEC DIF_FEC

49. Antes de aplicar o critério de agrupamento com as informações edistribuidora, foi verificada a consistência dos dados. De acordo com os dados encamincalcular o DEC e o FEC global de cada distribuidora. Os valores foram comparados global de 2008 calculado com as informações encaminhadas periodicamente pelasvalores apurados de DEC e FEC deveriam ser os mesmos, mas como o foco

bu conjuntos, foi estabelecido que distribuidoras que apresoletivos calculados e os informados no site da ANEEL

adas de apresenta as a distr uidoras ue não f ram util

ela 6 Distribuidoras eliminadas devido o critéuido DE FE DEC E FEC

CER 7,16 7 ,23 ,0 5,00% -95,80% 0,9 143 23 4 -9CJE 0,21 0,49 4 ,41 7,09% -90,88% 7,2 5 -9CLFM 0,46 % -88,75% 0,82 7,66 7,26 -93,94CPEE 0,43 1,08 8,73 8,86 -95,07% -87,85% CSPE 0,75 0,73 8,13 7,09 -90,73% -89,77% DMEPC 6,51 3,92 5,45 6,43 19,44% -39,04% EDEVP 6,34 6,91 3,17 3,46 100,03% 100,04% ESE 0,80 0,63 21,92 12,68 -96,33% -95,06%

50. Os atributos solicitados, com exceção da área, são os mesmos atributos dos conjuntos atuais. De tribuidoras deve ser próximo do atributo gl distribuidoras. Foram utilizados os atributos referentes ao ano de 2007 e os referentes ao 1º trimestre de 2009. A regra estabelecida foi de exclusão da distribuidora que apresentasse uma variação maior que 20% dos atributos informados com relação às duas referências, ano de 2007 e o 1º trimestre de 2009. Na Tabela 7 são informadas as distribuidoras que foram eliminadas devido ao critério atributos globais.

7: Distribuidoras eliminadas devido ao critério dos atributos globais. tribuidora Erro ERP Erro PNI Erro CMM

ssa forma, o valor global dos atributos informados pelas disoba com as ções l obtidos informa encaminhadas periodicamente pelas

Tabela DisAmpla X CEAM X X X CEMAR X CERR CPFL-Paulista X DEMEI X X DMEPC X X HIDROPAN X IENERGIA X SULGIPE X X UHENPAL X

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

dos era nulo ou se tributo era menor que o percentil 10 – considerado discrepante (outlier). O critério foi aplicado por

conjunto, e na de de conjuntos que foram excluídos do estudo.

Tabela 8: Conjuntos eliminados devido ao critério do percentil 10. idora C Distribuidora Conjuntos

51. O último critério adotado foi a verificação se algum dos atributos informacada a

Tabela 8 são apresentas as distribuidoras e a quantida

Distribu onjuntos AES-Eletropaulo 20 CLFSC 1 AES-SUL CNEE 1 7 Ampla COCEL 2 12 BANDEIRANTE 4 COELBA 40 CEAM 3 71 COELCE CEB-DIS COPEL-DIS 2 2 CEEE-D 3 COSERN 1 CELESC-DIS 8 CPEE 1 CELPA CPFL-Paulista 19 20 CELPE CPFL-Piratininga 5 11 CELTINS 2 EEB 1 CEMAR EFLJC 1 5 CEMAT Elektro 3 39 CEMIG-D 5 Eletroacre 4 CEPISA 2 EMG 4 CERON 14 EPB 24 CERR 9 Light 2 CFLO 1 RGE 10 CHESP 2 UHENPAL 1 CJE 6

52. plicando os três critérios descritos anteriormente foram considerados 2.384 conjuntos, o que equivale a 73,47% dos conjuntos informados. A estatística dos atributos é apresentada na Tabela 9. Comparando com os números apresentados na Tabela 3, o coeficiente de variação de todos os atributos foi reduzido de forma signific , o q s lev ferir q s dado stão menos dispersos. No Anexo II são aprese os hist s u n btid ando o critério elétrico.

Tabela 9: Variação dos atributos físico-elétricos dos conjuntos considerando o critério elétrico. ERP (km) AREA (km2) PNI (kVA) CMM (MWh) NUC

A

ativa ue no a a in ue o s entados ograma dos atrib tos dos co juntos o os utiliz

Média 715,87 2.587,55 59.529,37 7.097,83 21.690 Mediana 457,42 1.102,21 39.963,75 3.853,78 15.414 Mínimo 9,15 1,62 15,00 0,00 2 Máximo 9.643,66 59.082,19 549.637,59 84.780,10 133.731

Coeficiente de Variação 112,30% 168,95% 95,04% 109,54% 92,99%

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agrupamento, o k-tuais, o número de

onjuntos considerando para o k-means.

ibutos.

o de agrupamento conjuntos formados utilizando o critério elétrico.

Pode-se verificar que a porcentagem de conjuntos analisados considerando o critério elétrico é maior e, consequentemente, houve uma diminuição de conjuntos atípicos e nulos. Quanto as distância inter e intra-cluster, os valores são próximos

53. A seguir serão apresentados os resultados obtidos após o método demeans. Para critério de comparação com os resultados obtidos utilizando os atributos aclusters considerado foi 30. Posteriormente, quando forem estabelecidos todos os co critério elétrico, será verificada a melhor quantidade de clusters a ser consideradaParalelamente, a SRD estudará outros métodos de agrupamento, assim como outros atr 54. Na Figura 4 são apresentados os resultados estatísticos do métodconsiderando os atributos dos conjuntos atuais e dos

Figura 4: Estatística do resultado do método k-means.

55. Analisando os clusters, Figura 5, pode-se verificar que utilizando os conjuntos atuais existem clusters com cerca de 7% dos conjuntos e clusters com apenas 1% dos conjuntos – neste caso, o desvio padrão da curva é 1,32%. Considerando o critério elétrico o desvio padrão passa a ser 0,88%, ou seja, a distribuição dos conjuntos nos clusters passou a ser mais homogênea, evitando a formação de clusters muito grandes ou muito pequenos.

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Figura 5: Porcentagem de distribuidoras por cluster.

56. Na Figura 6 é apresentada a participação de algumas distribuidorparticipação das distribuidoras nos clusters aumentou considerando o critério elétric

as por cluster. A o. Por exemplo, os

conjuntos da CEMIG participam, de acordo com o critério atual, de apenas de 3 clusters. Com o critério elétrico eles são verificados em todos os clusters. Esta característica foi verificada principalmente quando o número de conjuntos da distribuidora aumenta com a modificação do critério. No caso da COSERN como o número de conjuntos diminuiu, a participação da distribuidora por cluster também diminuiu. Todavia isto não indica que para o caso das distribuidoras onde o número de conjuntos diminuiu esteja havendo uma piora na qualidade da comparação. No limite, poderíamos inferir que no caso destas distribuidoras a participação nos clusters foi reduzida em razão da simples redução numérica dos conjuntos, na medida em que a participação reduziu, proporcionalmente, menos que a redução do número de conjuntos.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Figura 6: Participação das distribuidoras nos clusters. 57. Outro ponto a ser verificado é a dispersão dos conjuntos das distribuidoras nos clusters, apresentado na Figura 7. Esta dispersão é importante para garantir que conjuntos de diferentes distribuidoras sejam comparados. Atualmente existem clusters que abrangem conjuntos de poucas distribuidoras, cerca de 9%. Aplicando o critério elétrico a porcentagem de distribuidoras que participam de cada cluster aumenta.

Figura 7: Dispersão dos conjuntos das distribuidoras nos clusters.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

uma formação dos iciente de variação ao utilizar o critério

de forma a garantir ão do

orar os resultados da metodologia comparativa, possibilitando que os limites dos das distribuidoras.

ução, transmissão, em conformidade com as políticas e diretrizes do

governo fe 60. seguintes

modernização do

s necessários ao

ação dos sistemas distribuição e para

o de energia elétrica;” “IX - incentivar o combate ao desperdício de energia no que diz respeito a todas as formas

a elétrica;”

I - estimular a melhoria do serviço prestado e zelar, direta e indiretamente, pela sua ente de proteção e

V. DA CONCLUSÃO 61. O critério atual de formação de conjuntos é pouco restritivo. Este alto grau de liberdade ocasionou grande heterogeneidade entre os conjuntos das distribuidoras, prejudicando a aplicação da metodologia comparativa. 62. O critério proposto é baseado no sistema elétrico, com agrupamentos por subestações do tipo AT/MT. Com base nas informações solicitadas das distribuidoras foi verificado que o critério proposto

58. Com base nos resultados apresentados, o critério elétrico possibilita conjuntos mais homogênea. Os atributos dos novos conjuntos apresentaram um coefinferior aos dos atributos atuais, comprovando que a dispersão dos conjuntos diminui elétrico. O número de conjuntos das distribuidoras será proporcional ao seu tamanho,uma maior participação dos seus conjuntos nos clusters. As mudanças verificadas com a aplicaçcritério elétrico irão melhindicadores coletivos sejam estabelecidos de uma forma mais coerente com a realidade

IV. DO FUNDAMENTO LEGAL 59. A Lei nº. 9.427, de 26 de dezembro de 1996, responsável por instituir a ANEEL, estabelece, em seu a artigo 2º, que a finalidade da Agência é regular e fiscalizar a proddistribuição e comercialização de energia elétrica,

deral.

O artigo 4°, do anexo do Decreto nº. 2.335, de 06 outubro de 1997, estabelece, nos incisos, que à ANEEL compete:

“III - propor os ajustes e as modificações na legislação necessários àambiente institucional de sua atuação;” “IV - regular os serviços de energia elétrica, expedindo os atocumprimento das normas estabelecidas pela legislação em vigor;”

“VII - aprovar metodologias e procedimentos para otimização da operinterligados e isolados, para acesso aos sistemas de transmissão e comercializaçã

de produção, transmissão, distribuição, comercialização e uso da energi “XVboa qualidade, observado, no que couber, o disposto na legislação vigdefesa do consumidor;”

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

im a da metodologia

também tem como vantagem a relação entre o evento que causa a interrupção e a qualidade percebida pelo consumidor.

ara referenciar os erdas de energia.

o à extensão da rede de distribuição do Brasil e suas particularidades, as configurações de todas as distribuidoras serão analisadas em 2010 e aprovadas por meio de resolução

em vigência.

VI. DA RECOMENDAÇÃO 65. clusão na Seçã imentos de Distribuição – PRO Nota Técnica pa unidades consumidoras.

A Especialista em Regulação _SRD

OARES FONTAN Especialista em Regulação -SRD

LEONARDO MENDONÇA OLIVEIRA DE QUEIROZ Especialista em Regulação

LUIZ HENRIQUE CAPELI Especialista em Regulação - SRD

RENATO EDUARDEspec

De acordo:

PAULO HENRIQUE SILVESTRI LOPES Superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição

d uiin a assimetria dos conjuntos possibilitando uma aplicação mais adequadcomparativa para a determinação dos indicadores de continuidade coletivos.

63. Além da melhoria na metodologia comparativa, o critério proposto

Outra vantagem é a ampliação da funcionalidade dos conjuntos, podendo ser usados, pativos e os investimentos, além de avaliar outros parâmetros de desempenho, como as p

64. Devid

específica. Somente em 2011 os conjuntos obtidos utilizando o critério proposto entrarão

Recomenda-se a inDIST o critério proposto nesta

o 8.2 do Módulo 8 dos Procedra a formação de conjunto de

DAVI VIDAL RÔL DJANE MARIA S

-SRD

O FARIAS DE SOUSA ialista em Regulação - SRD

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ANEXO I – Histogramas dos atributos dos conjuntos atuais. Dados referentes a 2007.

Figura I.1: Histograma da extensão de rede (km) dos conjuntos atuais.

Figura I.2: Histograma do consumo médio (MWh) dos conjuntos atuais.

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Figura I.3: Histograma da área (km2) dos conjuntos atuais.

Figura I.4: Histograma do número de consumidores dos conjuntos atuais.

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Figura I.5: Histograma da potência instalada (kVA) dos conjuntos atuais.

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ANEXO II – Histogramas dos atributos dos conjuntos obtidos utilizando o critério elétrico. Dados referentes a 2008.

Figura II.1: Histograma da extensão de rede (km) dos conjuntos utilizando o critério elétrico.

Figura II.2: Histograma do consumo médio (MWh) dos conjuntos utilizando o critério elétrico.

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* A Nota Técnica é um documento emitido pelas Unidades Organizacionais e destina-se a subsidiar as decisões da Agência.

Figura II.3: Histograma da área (km2) dos conjuntos utilizando o critério elétrico.

Figura II.4: Histograma do número de consumidores dos conjuntos utilizando o critério elétrico.

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Figura II.5: Histograma da potência instalada (kVA) dos conjuntos utilizando o critério elétrico.