NOTADEABERTURA Uma nova edição de Polistécnica · Boletim Informativo do ISPV, ... como fora do...

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NOTADEABERTURA Uma nova edição de Polistécnica, o mesmo desígnio de sempre – divulgar toda a informação do Instituto Superior Politécnico de Viseu, através de uma abordagem objectiva e plural. Boletim Informativo do ISPV, Polistécnica constitui-se como barómetro e termómetro do pulsar institucional, dos seus momentos mais relevantes, das actividades realizadas, dos eventos ocorridos na comunidade politécnica – dos Serviços Centrais às Unidades Orgânicas integradas no ISPV, passando pelo frémito da vida estudantil das associações. Polistécnica é assim um espaço que proporciona uma maior visibilidade às actividades, realizações e propostas de futuro do todo institucional, tanto através de textos de conteúdo, como de simples informação noticiosa. Sempre com a colaboração dos Conselhos Directivos, Científicos e Pedagógicos; das Áreas Científicas e Departamentos; das Associações de Estudantes e da TUNADÃO; dos Gabinetes/Departamentos dos Serviços Centrais e de toda a Instituição. Importante veículo de informação institucional, tanto dentro, como fora do ISPV, Polistécnica guia os seus leitores pelas realidades que a Instituição tem construído em cada presente, das suas estruturas físicas e da vida científica e cultural intensa que no seu interior se desenvolve, constituindo-se, desta forma, como registo perene na construção da história do Instituto, na preservação da sua memória. Ao nível de conteúdos, o enfoque desta edição vai para o “Lançamento do Historial do ISPV”. Ainda em destaque as “Comemorações dos 20 Anos do Curso de Gestão”; “Nas Asas do Talento”, peça que versa o projecto “Golpe d’asa” desenvolvido na ESTV; os “Novos Estatutos do ISPV”; a “Acreditação da Gestão da Qualidade”; os “Dias Abertos 2008”; a “Presença em Crescendo nos Eventos de Orientação Vocacional”. A “Actividade Editorial”, a “Cooperação Internacional”, as “Provas Académicas” (damos informação de novos 14 Doutorados na Instituição), e tudo o que “Aconteceu no Politécnico”, desde as bolsa de mérito e da CGD, aos protocolos, passando pelos seminários, projectos de formação de professores, implementação de programas nacionais, cursos, espectáculos de solidariedade, são rubricas habituais que merecem também o nosso destaque institucional. Partilhado pela “Vida Estudantil”. Da nossa TUNADÃO 1998 e dos prestigiantes prémios que conquistou, o engenho dos alunos participantes em mais uma Shell Eco-marathon e da dinâmica Associação de Antigos Alunos do Departamento de Gestão. Em “Inforpólis” divulgamos a formação interna e externa do Politécnico de Viseu, as informações jurídicas mais relevantes, o curso de preparação do CTOC, o sucesso editorial de um docente do Instituto, o primeiro curso em formato b-learning do ISPV, a marcação das eleições da Instituição e um relevante novo serviço proporcionado à comunidade – o Serviço de Psicologia. Presença também habitual, a “Memória do ISPV” deste número é dedicada a uma figura ímpar que marcou a sociedade viseense, o Bispo D. António Monteiro. Votos de um bom Verão, regressamos no Outono. A Coordenação de Polistécnica agradece o envio de informação sobre actividades realizadas, eventos a ocorrer, ou outra julgada relevante, bem como comentários e/ou sugestões que visem uma melhor informação institucional. Os conteúdos devem ser enviados para: [email protected]

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NOTADEABERTURA Uma nova edição de Polistécnica, o mesmodesígnio de sempre – divulgar toda a informação do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, através de uma abordagem objectivae plural.

Boletim Informativo do ISPV, Polistécnica constitui-se comobarómetro e termómetro do pulsar institucional, dos seusmomentos mais relevantes, das actividades realizadas, doseventos ocorridos na comunidade politécnica – dos ServiçosCentrais às Unidades Orgânicas integradas no ISPV, passandopelo frémito da vida estudantil das associações.

Polistécnica é assim um espaço que proporciona umamaior visibilidade às actividades, realizações e propostas de futurodo todo institucional, tanto através de textos de conteúdo, como desimples informação noticiosa. Sempre com a colaboração dosConselhos Directivos, Científicos e Pedagógicos; das ÁreasCientíficas e Departamentos; das Associações de Estudantes eda TUNADÃO; dos Gabinetes/Departamentos dos ServiçosCentrais e de toda a Instituição.

Importante veículo de informação institucional, tanto dentro,como fora do ISPV, Polistécnica guia os seus leitores pelasrealidades que a Instituição tem construído em cada presente, dassuas estruturas físicas e da vida científica e cultural intensa que noseu interior se desenvolve, constituindo-se, desta forma, comoregisto perene na construção da história do Instituto, na preservaçãoda sua memória.

Ao nível de conteúdos, o enfoque desta edição vai para o“Lançamento do Historial do ISPV”. Ainda em destaque as“Comemorações dos 20 Anos do Curso de Gestão”; “Nas Asas doTalento”, peça que versa o projecto “Golpe d’asa” desenvolvido naESTV; os “Novos Estatutos do ISPV”; a “Acreditação da Gestão daQualidade”; os “Dias Abertos 2008”; a “Presença em Crescendonos Eventos de Orientação Vocacional”.

A “Actividade Editorial”, a “Cooperação Internacional”, as“Provas Académicas” (damos informação de novos 14 Doutoradosna Instituição), e tudo o que “Aconteceu no Politécnico”, desde asbolsa de mérito e da CGD, aos protocolos, passando pelosseminários, projectos de formação de professores, implementaçãode programas nacionais, cursos, espectáculos de solidariedade,são rubricas habituais que merecem também o nosso destaqueinstitucional. Partilhado pela “Vida Estudantil”. Da nossa TUNADÃO1998 e dos prestigiantes prémios que conquistou, o engenho dosalunos participantes em mais uma Shell Eco-marathon e dadinâmica Associação de Antigos Alunos do Departamento deGestão.

Em “Inforpólis” divulgamos a formação interna e externado Politécnico de Viseu, as informações jurídicas mais relevantes,o curso de preparação do CTOC, o sucesso editorial de um docentedo Instituto, o primeiro curso em formato b-learning do ISPV, amarcação das eleições da Instituição e um relevante novo serviçoproporcionado à comunidade – o Serviço de Psicologia.

Presença também habitual, a “Memória do ISPV” destenúmero é dedicada a uma figura ímpar que marcou a sociedadeviseense, o Bispo D. António Monteiro.

Votos de um bom Verão, regressamos no Outono.

A Coordenação dePolistécnica agradece oenvio de informação sobreactividades realizadas,eventos a ocorrer, ou outrajulgada relevante, bem comocomentários e/ou sugestõesque visem uma melhorinformação institucional.Os conteúdos devem serenviados para:[email protected]

A memória das instituições constrói-seem cada fracção do tempo. De forma

imperceptível.Mas imperecível.

Nos volumes e nas silhuetas dearquitecturas nascidas de energias

germinadas no pensamento. Naspalavras e nas ideias de quem nelas

trabalha e nas daqueles que asprivilegiam com a sua presença

solidária.

D. António Monteiro

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As instalações dos Serviços Centrais e da Presidência

do Instituto Superior Politécnico de Viseu foram benzidas pelo

então Bispo da Diocese, D. António Monteiro, em Novembro de

2002, dia da inauguração oficial deste espaço. Presente, por várias

ocasiões, em diversos actos da Instituição, como representante

máximo da Diocese de Viseu, era uma figura conhecida e amiga

desta “casa”.

Outro dos momentos importantes em que D. António

Monteiro brindou com a sua presença a nossa Instituição foi a

sessão de apresentação da tradução da obra “Jesus de Nazaré”, da

autoria do conhecido biblista espanhol José Maria Casciaro e

traduzida por Geraldo Morujão, capelão do ISPV, com a

colaboração de alunos seus da Escola Superior de Educação e do

Instituto Superior de Teologia de Viseu. Este evento decorreu a 12

de Janeiro de 2000, no auditório da Escola Superior de Tecnologia

do Instituto e na mesma altura foram também apresentados

publicamente os Serviços de Capelania do ISPV. No final, o

Presidente do Politécnico de Viseu, Prof. Doutor João Pedro de

Barros, aproveitou para “agradecer de forma profunda a presença

do Senhor Bispo”, D. António Monteiro, “que ajudou a resolver

o problema da Escola Superior Agrária...”, concretamente no que

respeitou às negociações com a Confraria de Santo António, para

a cedência de terrenos.

Ester AraújoGabinete de Publicações - [email protected]

Polistécnica recorda, neste número, na rubrica “Memória”,

D. António Monteiro, que foi Bispo da Diocese de Viseu ao longo de

mais de uma década e meia...

5D. António Ramos Monteiro nasceu em Serafão, no concelho de Fafe, Arquidiocese de Braga, em 10 de Outubro de 1928. Depois de ter

entrado para os Capuchinhos, em 1941, continuou o seu percurso religioso e foi ordenado sacerdote em Abril de 1951, na Sé de Aveiro. Posteriormente,

frequentou a Universidade Gregoriana, em Roma, tendo-se licenciado em Direito Canónico. Voltou a Portugal, regressando mais tarde a Roma, em 1975,

para fazer um curso de renovação. Em 1977, licenciou-se em Teologia Moral, pela Faculdade de Teologia Moral da Academia Alfonsiana, tendo-se

doutorado em 1979.

No desempenho das suas funções religiosas, ocupou diversos cargos de relevo. Deu, ainda, aulas no Instituto de Ciências Humanas e

Teológicas do Porto e na Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, e foi membro do Conselho Superior da Universidade Católica.

Em 11 de Outubro de 1987 foi ordenado Bispo, em Viseu. Com a aceitação da resignação de D. José Pedro da Silva, D. António Monteiro

tornou-se Bispo titular, tendo dado início formal ao seu ministério a 18 de Setembro de 1988, numa Concelebração Eucarística, na Sé Catedral.

O nome de D. António Monteiro ficou ligado, entre outras etapas marcantes do seu ministério, ao Centro Sócio-Pastoral da Diocese de Viseu,

cujo lançamento da primeira pedra ocorreu em 1995. Obra que o prelado inaugurou a 7 de Dezembro de 2000 e que nasceu direccionada para a pastoral

diocesana, com lar para acolhimento de sacerdotes idosos e dos que foram seus colaboradores na acção pastoral, bem como de outros sacerdotes no

activo. O Centro ficou, ainda, dotado com espaços para formação permanente dos quadros diocesanos e comunidade, com sedes para os diferentes

secretariados, movimentos e obras da diocese.

Vítima de doença, D. António Monteiro viria a falecer no dia 3 de Abril de 2004, no Hospital de Viseu. Contudo, a obra e o exemplo de vida

deste “Bispo com alma de Pastor”, como alguém o definiu, e que fica na memória como um impulsionador e “entusiasta do movimento ecuménico”,

esses são imperecíveis...

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Instituto Superior Politécnico de Viseu. Notas paraum tempo Futuro. Uma Viagem sem fim é o título do historialque a Instituição acaba de editar.

A obra, que condensa em si a história do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, os registos dos seus primeirose actuais dirigentes e alunos, conta ainda com colaboraçõesdos professores doutores Adriano Moreira, Veiga Simão eJorge Arroteia, subordinadas à temática do processo evolutivoda educação e formação na história do Homem, oaparecimento da instituição universidade até aos nossos diase a história do ensino politécnico. De igual modo, regista osdepoimentos dos presidentes das câmaras de Viseu eLamego, bem como da AIRV, ACDV e AEL sobre o papel doPolitécnico de Viseu no contexto do desenvolvimento daregião.

Com introdução do Presidente do ISPV, Prof. DoutorJoão Pedro Antas de Barros, a obra faz uma incursão na proto-história do Instituto Superior Politécnico de Viseu, passandopor uma perspectiva evolutiva até à incidência da Instituiçãono desenvolvimento regional e nacional. Depois da referênciaao contexto histórico-social e socioeconómico em que nasceuo ISPV, é traçado o percurso histórico do Politécnico de Viseu,das suas unidades orgânicas, bem como das associaçõesestudantis e vida académica, até ao final do ano lectivo 2006/2007, simbolizando a data de capa – Setembro de 2007 – oarranque de um novo ano académico – uma viagem sem fim.

Gabinete de Publicações - ISPVEster Araú[email protected] [email protected]

A rematar esta obra, que ficará em aberto para serpreenchida pelo futuro, a reflexão sobre os caminhos a trilharpela Instituição, mantendo a convicção de que o futuro seconstrói hoje, “Para ir mais longe”.

A edição, com a chancela do Departamento Culturaldo ISPV, assinala para a posteridade 25 anos de actividadeslectivas da Instituição. O ISPV, através da sua Escola Superiorde Educação, acolheu os seus primeiros alunos em 26 deMarço de 1983, apesar de ter sido criado em 26 de Dezembrode 1979. A ESEV tornava-se desta forma também a primeiraescola superior de educação do nosso país a entrar emfuncionamento.

Ao longo destes anos, o Politécnico de Viseu foisempre uma referência incontornável do crescimento da cidadee da região. Nesse sentido, e agora que o Instituto atingiu amaioridade, impõe-se que fique registada a sua memória, quefique perpetuado em suporte papel o legado para a região epara o país da única instituição de ensino superior público daregião.

Este livro pretende constituir-se como memória futurado ISPV; apoio a possíveis trabalhos de investigação; consultade todos aqueles que tenham interesse em matérias referentesà Instituição. Um documento que será também o perpetuar doesforço, do saber e do empenho postos em todas as causasque, do passado ao presente, contribuíram para ajudar a erguere desenvolver este marco do ensino superior público, presençaactuante e dinamizadora, que tem sido força motriz no panoramacultural, educativo, social e económico de Viseu e sua vastaregião. Assim, ficarão escritas as páginas de uma história que,ao longo de quase três décadas de existência, reverteu emabono do desenvolvimento regional e da fixação de massacrítica.

Instituto Superior Politécnico de Viseu

Notas para um Tempo Futuro

Uma viagem sem fim

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“Intervenções...” de João Pedrode Barros em publicação

Uma colectânea de intervenções do Professor JoãoPedro Antas de Barros encontra-se em fase de edição.

A publicação, que sairá do ‘prelo’ com o título“Presidente do ISPV – João Pedro Antas de Barros.Intervenções. A Educação/Formação no Ensino Superior. AConsistência de um Trajecto. Visão Diacrónica 1986-2008”, éconstituída por um conjunto de intervenções elaboradasdurante a permanência nesta Instituição do seu autor e queele deseja – como refere no texto que escreveu em jeito deprefácio: “Utopia ou talvez não” – legar como contribuiçãosingela, para o seu património institucional.

No mesmo texto de introdução, João Pedro Antas deBarros evoca a sabedoria popular, reportando-se ao adágiode que recordar é também viver e é também, um encontropermanente com o relativo e absoluto como mecanismoscolocados à nossa disposição para podermos aferir se, o queemanando das profundezas do nosso ser ao campo claro daconsciência nos é, ou não, mais ou menos agradável. Se nosenche a alma de recordações suaves e primaveris ou se nosmostra tempos sobressaltados, escuros e tristes que oconsciente guardou e o super ego (ID) silenciou.

E justifica as suas palavras é este novelo desentimentos que estão subjacentes no conjunto deintervenções que agora vai ser publicado.

Uma edição com cerca de três centenas de páginas,que engloba ainda, a abrir, “Nota Biográfica” do ProfessorJoão Pedro Antas de Barros, para uma apresentação cabal ecompleta do autor das intervenções ali insertas.

MILLENIUM 34Uma série de artigos de teor diversificado compõe o

número 34 da “Millenium” – revista do ISPV, agora editada.A abrir a publicação, logo a seguir ao Editorial, e como

enfatiza a directora da revista: destaque privilegiado para oartigo intitulado “Notícia(s) do Acordo Ortográfico da LínguaPortuguesa. Três olhares lusófonos: Brasil, Moçambique ePortugal”. Destaque este perfeitamente justificável e justificado,não fosse a questão do Acordo Ortográfico da LínguaPortuguesa tema da maior actualidade, que tanta tinta temfeito correr no passado recente e que continua a fazer correrno presente. Um artigo apresentado em duas versões, asegunda das quais redigida conforme o Acordo Ortográfico.

Surgem depois as secções da revista “Millenium”,habituais em números não temáticos, como é o caso donº 34. “Perspectivas”, “Spectrum”, “Educação, Ciência eTecnologia” são rubricas que no presente número integrammais de duas dezenas de artigos, abordando temáticas tãodiversas como sejam as da Saúde, Ensino/Educação,Tecnologia, Formação de Professores, entre tantas outras.Um conjunto de 355 páginas de artigos assinados por autoresnacionais, uns com pertença institucional ao Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, outros de outras pertenças institucionais,e também por autores estrangeiros.

Editada em suporte de papel e on-line, a publicaçãoelectrónica de “Millenium” está agora a assinalar os seus10 Anos de Vida.

www.ipv.pt/galeria

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A Cooperação Internacional no ISPV

ESTÁGIOS NA UNICEFPARA ESTUDANTES

DO ENSINO SUPERIOR

Nova Iorque e Delegações.Local: Nova Iorque, sede da UNICEF, ou numa das suasdelegações.Tipo: estágios profissionais para estudantes.Duração: 6 a 16 semanas.Destinatários: estudantes de licenciatura ou pós-graduaçãoem área de estudo relacionada com a actividade da UNICEF.Condições de admissão: frequência de licenciatura ou pós-graduação em área de estudo associada ao domínio deintervenção UNICEF; resultados académicos de nível deexcelência, comprovados através de documento emitido pelainstituição de ensino frequentada; apresentação dedocumento da instituição frequentada que comprove o apoioà candidatura; demonstrar interesse pelo tema dodesenvolvimento internacional; evidenciar boa capacidade deadaptação e de trabalho em ambiente multicultural; revelarcompromisso expressivo com os valores e princípiosassociados às missões das Nações Unidas e da UNICEF,assim como à Convenção dos Direitos das Crianças; fluênciaem língua inglesa e numa das outras línguas de trabalho dainstituição (francês, espanhol, árabe, russo ou chinês);experiências profissionais anteriores serão apreciadas comomais-valia.Prazo de candidatura: aberto em permanência (candidaturaespontânea).

Mais informações em:http://www.unicef.org/about/employ/index_internship.htmlhttp://www.unicef.org/

BOLSAS SCHUMANESTÁGIOS NO PARLAMENTO EUROPEUPARA DIPLOMADOSÁREAS DIVERSAS

Luxemburgo/Bruxelas.Local: Secretariado Geral do Parlamento Europeu (PE) –Luxemburgo/Bruxelas.

Tipo: estágios remunerados em diversas áreas. Possibilidadede ser atribuída a “Bolsa Chris Piening” a um candidato quetenha produzido um trabalho de fundo sobre o tema ‘Relaçõesentre a UE e os Estados Unidos’.Duração: 5 meses.Destinatários: titulares de diplomas universitários ou deestabelecimentos de ensino equiparados.Condições de admissão: ter nacionalidade de um estado-membro da UE ou de um país candidato à adesão; ter 18anos de idade na data de início do estágio; conhecimentoprofundo de uma das línguas oficiais da UE e um bomconhecimento de uma outra dessas línguas; não ter tido atéao momento apoio financeiro comunitário para a realizaçãode um estágio numa instituição europeia.Requisitos: apresentar prova de ter redigido um trabalhoescrito de fundo.Prazo de candidatura: 15 Maio / 15 Outubro 2008.

Mais informações em:h t t p : / / w w w. e u r o pa r l . e u r o pa . e u / p d f / t r a i n e e s h i ps /general_rules_pt.pdfh t tp : / /www.europar l . eu ropa .eu /pa r l i amen t /pub l i c /staticDisplay.do?id=147&pageRank=2&language=PT

BOLSAS & ESTÁGIOS INTERNACIONAISSónia SilvaGabinete de Relações Internacionais - [email protected]

BOLSAS SCHUMANESTÁGIOS NO PARLAMENTO EUROPEUPARA DIPLOMADOSOPÇÃO JORNALISMO

Luxemburgo/Bruxelas.Local: Parlamento Europeu (PE) – Luxemburgo/Bruxelas.Tipo: estágios remunerados na área do jornalismo.Duração: 5 meses.Destinatários: titulares de diplomas universitários ou deestabelecimentos de ensino equiparados.Condições de admissão: ter nacionalidade de umestado-membro da UE ou de um país candidato à adesão; ter 18anos de idade na data de início do estágio; conhecimentoprofundo de uma das línguas oficiais da UE e um bomconhecimento de uma outra dessas línguas; não ter tido até aomomento apoio financeiro comunitário para a realização de umestágio numa instituição europeia.Requisitos: competência profissional comprovada através depublicações; inscrição numa associação de jornalistas de umestado-membro da UE; formação na área do jornalismo,reconhecida nos estados-membros da UE ou nos paísescandidatos à adesão.Prazo de candidatura: 15 Maio/15 Outubro 2008.

Mais informações em:h t t p : / / w w w. e u r o p a r l . e u r o p a . e u / p a r l i a m e n t / p u b l i c /staticDisplay.do?id=147&pageRank=2&language=PTh t t p : / / w w w. e u r o p a r l . e u r o p a . e u / p d f / t r a i n e e s h i p s /general_rules_pt.pdf

ESTÁGIOS NO INSTITUTO DE HARMONIZAÇÃONO MERCADO INTERNOPARA LICENCIADOS

Alicante, Espanha.Local: Alicante, Espanha.Tipo: estágios profissionais para licenciados.Duração: 5 meses (possibilidade de prolongamento de 2 meses).Destinatários: licenciados de todas as áreas.Condições de admissão: ter nacionalidade de umestado-membro da UE ou de um país candidato à adesão;possuir licenciatura; bons conhecimentos de pelo menos duaslínguas da UE (uma deverá ser uma das línguas oficiais dainstituição: espanhol, alemão, inglês, francês e italiano); não tersido estagiário anteriormente em instituição/organismo localizadana União Europeia.Prazo de candidatura: 31 Agosto 2008.

Mais informações em:http://oami.europa.eu/en/office/aspects/pdf/06-26_EN.pdfhttp://oami.europa.eu/

ESTÁGIOS NA NATOPARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIORÁREAS DIVERSAS

Bruxelas, Bélgica.Local: Bruxelas, Bélgica.Tipo: estágios profissionais paraestudantes do ensino superior.Duração: 6 meses.Destinatários: estudantes doensino superior com pelo menos2 anos completos de formação nas áreas abaixo indicadas.Condições de admissão: ter nacionalidade de um dosestados-membros da organização; ter concluído pelo menos2 anos de ensino superior numa das seguintes áreas – ciênciapolítica, relações internacionais, estudos de segurança,jornalismo, economia, engenharia, recursos humanos,tecnologias de informação, aeronáutica; bons conhecimentosde uma das línguas oficiais da NATO (francês e inglês) e,preferencialmente, conhecimentos técnicos da outra.Prazo de candidatura: 30 Julho 2008.

Mais informações em:http://www.nato.int/structur/interns/index.htmlhttp://www.nato.int/

ESTÁGIOS NA UNESCOPARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR EENSINO TÉCNICOÁREAS DIVERSAS

Paris, França.Local: Paris, França.Tipo: estágios profissionais paraestudantes do ensino superior.Duração: 6 a 12 semanas (24semanas excepcionalmente).Destinatários: estudantes doensino superior e do ensino profissional.Condições de admissão: os estudantes do ensino superiordevem apresentar pelo menos 3 anos completos de formação,ao passo que os do ensino profissional deverão estar afrequentar o último ano do curso; bons conhecimentos orais eescritos de uma das línguas de trabalho da UNESCO (inglêse francês); bons conhecimentos de tecnologias de informação(em particular MS Office).Prazo de candidatura: aberto em permanência (candidaturaespontânea).

Mais informações em:h t t p : / / p o r t a l . u n e s c o . o r g / e n / e v . p h p -URL_ID=11784&URL_DO=DO_TOPIC&URL_SECTION=201.htmlhttp://portal.unesco.org/en/

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10ESTÁGIOS NA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DESAÚDEPARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIORÁREA SAÚDE

Genebra, Suiça.Local: Genebra, Suiça.Tipo: estágios profissionais paraestudantes do ensino superiorna área da saúde.Duração: 6 a 12 semanas (24semanas excepcionalmente).Destinatários: estudantes do ensino superior na área dasaúde.Condições de admissão: os estudantes do ensino superiordevem apresentar pelo menos 3 anos completos de formação;ter 20 anos no mínimo; as licenciaturas frequentadas deverãoser das seguintes áreas – saúde pública, medicina ou áreassociais relacionadas com o trabalho técnico da OMS; bonsconhecimentos da língua de trabalho do local de afectação;bons conhecimentos de tecnologias de informação.Prazo de candidatura: 31 Outubro 2008.

Mais informações em:http://www.who.int/employment/internship/en/http://www.who.int/en/

ESTÁGIOS NO CENTRO EUROPEUDE PREVENÇÃO E CONTROLODE DOENÇASPARA LICENCIADOS – ÁREAS DIVERSAS

Estocolmo, Suécia.Local: Estocolmo, Suécia.Tipo: estágios profissionais para licenciados.Duração: 3 a 6 meses.Destinatários: licenciados em diversas áreas de formação.Condições de admissão: ser nacional de um dos estados-membros da União Europeia, país candidato ou EFTA (umnúmero limitado de estágios pode ser atribuído a cidadãosextra-comunitários); possuir licenciatura; bons conhecimentosde pelo menos duas línguas oficiais da UE, incluindo o Inglês(no caso dos candidatos comunitários); bons conhecimentosda língua de trabalho do Centro (Inglês), (candidatosextra-comunitários).

Mais informações em:http: / /www.ecdc.europa.eu/documents/recrui tments/Rules_traineeships_ECDC.pdfhttp://www.ecdc.europa.eu/

ESTÁGIOS NA ORGANIZAÇÃO PARA ASEGURANÇA E COOPERAÇÃO NA EUROPAPARA ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR,LICENCIADOS OU PÓS-GRADUADOSÁREAS DIVERSAS

Praga, República Checa/Viena, Áustria.Local: Praga, República Checa/Viena, Áustria.Tipo: estágios profissionais para estudantes do ensinosuperior, licenciados ou pós-graduados.Duração: 2 a 6 meses.Destinatários: estudantes do ensino superior, licenciados oupós-graduados em diversas áreas.Condições de admissão: estar a frequentar o último ano deuma licenciatura ou ter concluído um curso de licenciatura oupós-graduação; ter no máximo 30 anos de idade; bonsconhecimentos de inglês; bons conhecimentos de tecnologiasde comunicação e informação.

Mais informações em:http://www.osce.org/employment/13111.htmlhttp://www.osce.org/

ESTÁGIOS NO COMITÉ ECONÓMICO E SOCIALEUROPEUPARA DIPLOMADOS DO ENSINO SUPERIORÁREAS DIVERSAS

Bruxelas, Bélgica.Local: Bruxelas, Bélgica.Tipo: estágios curriculares e não curriculares.Duração: 1 a 3 meses (estágios curriculares); 5 meses(estágios não curriculares).Destinatários: estudantes e diplomados do ensino superiorem diversas áreas.Condições de admissão: Estágios curriculares – estar afinalizar um curso para a obtenção de um grau académico;exigência de realização do estágio para conclusão do grauacadémico; domínio de uma língua comunitária econhecimento satisfatório de outra. Estágios não curriculares– formação superior de 3 anos (atestada por diploma) ou umnível de educação superior correspondente ao 8º semestrede um curso universitário (comprovado por certificado); terqualificações nas áreas de trabalho do comité; ter menos doque 30 anos de idade no momento de início do estágio; bonsconhecimentos de uma das línguas oficiais da UE econhecimentos suficientes de uma outra língua (candidatosdos estados-membros) ou bons conhecimentos de uma sólíngua oficial da UE (candidatos de estados não membros).Prazo de candidatura: 15 de Julho 2008.

Mais informações em:http://www.eesc.europa.eu/organisation/tgj/trainees/docs/extract_en.pdfhttp:/ /eesc.europa.eu/organisat ion/tgj/ trainees/docs/form_short_term_en.pdf

Naír Chaves - ex-aluna do ISPV - Grupo de Granada

Existem experiências nas nossas vidas que nosenriquecem e nos fazem evoluir, tanto a nível profissional como anível pessoal. A participação nos Programas de MobilidadeInternacional é um exemplo claro dessas experiências. Falo-vosde um Programa em concreto, o Programa Comunitário Leonardo

da Vinci, em que participei este ano, em conjunto com mais 29recém-formados do Instituto Superior Politécnico de Viseu, quebuscam neste tipo de programas novas oportunidadesprofissionais e uma experiência pessoal memorável. Fomosenviados para diversos países da UE, entre os quais Irlanda, Itália,Polónia, Grécia, Luxemburgo e Espanha. Eu fui seleccionada parair, com mais nove pessoas, para Granada, em Espanha.

Deixar para trás a família e os amigos é talvez a decisãomais difícil, mas com muita força tudo se ultrapassa. Bastacomeçar a programar a viagem, fazer as malas e a procurarinformação sobre a cidade que nos vai acolher, que somos logoinvadidos por um grande entusiasmo, que nos faz esquecer atristeza de deixar durante seis meses a nossa cidade, o país, anossa família e os amigos, o cão e o gato…

No dia da partida fomos apoderados por um misto deemoções. Tristeza e ao mesmo tempo uma grande expectativaem relação a tudo o que íamos encontrar ao chegar a Granada. Oprimeiro mês foi de adaptação à cidade, à cultura e à língua. Paratudo isso tivemos o contributo das aulas de Espanhol, e da nossaprofessora, que nos ajudou a compreender e a conhecer melhora cultura dos espanhóis em geral, e dos granadinos em particular.Ao estarmos numa cidade tão turística como Granada, foi fácilajustarmo-nos tanto à cidade, como à sua cultura.

Granada pertence à região da Andaluzia, e é uma provínciade grande atracção turística. Descrita por muitos como “UmContinente a descobrir!”, possui uma extensa costa de praia (CostaTropical) e ao mesmo tempo a montanha mais alta da PenínsulaIbérica, a Serra Nevada, com neve durante grande parte do ano.Na cidade ergue-se um dos monumentos que foi candidato às 7novas Maravilhas do Mundo, a Alhambra, sendo o monumentomais visitado da Europa. Granada possui uma cultura com alguns

traços árabes, já que durante muito tempo foi uma cidade dedomínio árabe.

O grande objectivo deste Programa de Mobilidade éa inserção na vida profissional num país diferente, o que setraduz em métodos de trabalho, técnicas e materiais diferentesdaqueles que, por hábito, se utilizam. Para tal realizámos umestágio com a duração de 20 semanas. As empresas quenos acolhem, na sua maioria, preocupam-se com que osestagiários se sintam bem no seio da organização,incumbindo-nos, assim, responsabilidades.

O meu estágio foi desenvolvido num hotel (Hotel JuanMiguel), com funções de Recepcionista e Assistente deDirecção. Desde logo, toda a equipa do hotel fez-me sentir àvontade e inseriu-me no staff do hotel. Toda a equipapreocupou-se em ensinar-me as tarefas que eu tinha quedesempenhar, desde os Recepcionistas, Chefe de Recepção,Directora, à Governanta e responsáveis pelo restaurante. Acada dia que passava incutiam-me novas responsabilidades,o que me fez sentir como se fosse um trabalhador do hotel,como todos os outros. No início tinha alguma dificuldade comas línguas, principalmente em entender os granadinos, masao longo do tempo, fui-me familiarizando com a sua pronúncia.

Com este estágio, consegui pôr em prática muito doque apreendi durante o meu percurso académico. Aprendi alidar com formas distintas de executar o mesmo trabalho, aotrabalhar com diferentes pessoas.

O final do meu estágio culminou com uma proposta,um contrato de trabalho. Ao receber essa proposta vi o objectivoprincipal deste estágio atingido. Senti-me realizada, porquetodo o meu esforço durante estas 20 semanas de estágiotinha valido a pena.

Aconselho todos os que possam participar nestePrograma de Mobilidade que o façam. É uma experiência, anível pessoal e profissional, inesquecível e muitoenriquecedora. Vale a pena todos os sacrifícios que fazemose passamos.

Programa Leonardo da Vinci – Um Testemunho

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Todos sabemos por que razão os estudantesparticipam no programa Erasmus: é uma oportunidade únicade aprender ou aperfeiçoar uma língua estrangeira e deconhecer uma nova cultura e diferentes métodos de trabalho,sendo uma experiência enriquecedora não só a nívelacadémico e profissional, mas principalmente a nível pessoal.Mas o que levará os professores a irem para outro paíseuropeu numa “missão de ensino”? Eu fui para a UniversidadeInholland, em Roterdão, exactamente pelas mesmas razõese não fiquei desiludida.

Depois de atravessar a pé a ponte Erasmus (nem depropósito!), encontrei a Universidade Inholland, onde fuisurpreendida pelas modernas instalações e pela diversidadede culturas, com alunos das mais diversas partes do mundo.A Yvonne Uphoff, com quem já tinha estabelecido os contactosrelativamente à minha ida à Inholland, fez-me a visita guiada.Todos os espaços eram envidraçados, desde salas de aulaa gabinetes dos professores, permitindo ver tudo o que se lápassava. Algumas das salas de aula tinham vistasespectaculares sobre o rio New Maas que, por si só, seriauma boa razão para os alunos irem às aulas. Eu, se fossealuna, iria a todas as aulas só para apreciar aquela paisagem.

À medida que me mostrava as instalações, falou-medos cursos existentes, das metodologias de ensino maishabituais, de Bolonha, das disciplinas leccionadas em Inglês,dos estágios que os alunos faziam pelo mundo fora, dos

PROGRAMA ERASMUSMissão de Ensino ou Missão de Aprendizagem?

espaços próprios que tinham sido criados para os alunosfazerem trabalhos, de projectos futuros. Ao mesmo tempo,fomos trocando impressões e ideias por mim consideradasvaliosas. Apresentou-me a vários professores, funcionáriose até alunos, um dos quais português que se encontrava aestudar na Inholland e que liderava um projecto de colocaçãode alunos em estágio. Já tinha a ideia de que os Holandesesfalavam bem Inglês, mas falavam tão fluentemente que eracomo se da sua língua materna se tratasse. Foi a oportunidadeideal para desenferrujar o meu Inglês.

A minha primeira apresentação foi numa aula deestudos latino-americanos, leccionada por uma professorabrasileira. Fiquei bastante surpreendida por os alunos teremaprendido nessa disciplina a falar Português, tendo aprofessora desafiado os alunos para falarem comigo nessalíngua. No final da apresentação, os alunos fizeram-meperguntas em Português e fiquei bem impressionada esatisfeita, pois senti que tinha sido bem recebida. No iníciode todas as aulas que leccionei, não pude deixar de falar umpouco do meu país, da minha cidade e da minha escola.Muitos alunos ficaram entusiasmados com a cidade (e com oclima…) e manifestaram um grande interesse em virem paraViseu através do programa Erasmus.

Nesse mesmo dia, jantei com a Yvonne às 17:30(sim, às 17:30 – hábitos holandeses) tendo tido a

Suzanne AmaroDocente do Departamento de Gestão - [email protected]

oportunidade de comparar os nossos países a nível de família,trabalho, ensino e saúde. Aprendi muito sobre a cultura holandesaque, de outra forma, não poderia ter conhecido.

No dia seguinte, com um horário apertado, constatei quenão havia sequer um intervalo para almoçar (outro hábitoholandês: ao almoço come-se uma sandes e bebe-se umcapuchino). Para além de ter leccionado mais umas aulas, tive aoportunidade de assistir a uma aula de Negócios Internacionais,leccionada em Inglês, a que um professor fez questão queassistisse, o que aceitei com muito agrado!

E porque ainda houve tempo para passear, visitei os

pontos turísticos de Roterdão. Desta visita, destaco o Euromast,uma torre com 185 metros de altura, com uma vista deslumbrantesobre a cidade. Visitei ainda a cidade de Amesterdão, onde tive aoportunidade de andar numa das 600.000 bicicletas da cidade(em Amesterdão, sê Amesterdanês), visitar museus e passear debarco pelos seus inúmeros canais.

Foi uma experiência tão gratificante e enriquecedora paramim que questiono: Terei ido numa missão de ensino ou numamissão de aprendizagem?

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VidaERASMUS Miguel Barros

Aluno do Curso de Turismo - ESTV

A ideia de ser “Mentor” surgiu ainda no decorrer deuma experiência como estudante Erasmus, a qual poderiaclassificar de bem sucedida, por todas as vivências queme proporcionou e por todos os conhecimentos que mepermitiu adquirir.

Esta ideia foi então a soma de vários factores, sendoque o primeiro a evidenciar-se deve-se à apreciação dotrabalho da minha própria “Mentora”, que foi bastanteimportante, quer em termos de adaptação a um novo meioquer em termos académicos. Neste último campo teve umpapel fulcral, uma vez que foi através dela que eu e ascolegas que me acompanharam pudemos discutir todosos detalhes das avaliações às diferentes cadeiras. As suastraduções foram importantes, principalmente nas cadeirasem que os docentes não tinham vastos conhecimentos dalíngua inglesa. Contudo, a principal razão surge dadificuldade (penso que normal em quase todos aquelesque integraram este programa) que é a quebra com aquiloque talvez possamos chamar de “Vida Erasmus” – oambiente de festa entre vários estudantes de diferentesnacionalidades que geralmente têm como objectivo comumdivertirem-se ao máximo e fazerem várias amizades portoda a Europa, a curiosidade por uma nova cultura epossibilidade de a descobrir, o tempo livre para viajar efazer um sem número de actividades, a vida relaxada e compoucas preocupações. Sendo estes dois últimos itens aindamais característicos em estudantes que efectuam o seuperíodo de estudos em instituições que não disponibilizamaulas em inglês, o que contribui para o aumento do tempolivre, sendo sujeitos a modos de avaliação alternativos.

No meu caso específico, efectuei o meu períodode Erasmus em Varsóvia, cidade que me surpreendeubastante pelo lado positivo, e foi ainda lá que conheci osprimeiros “futuros” estudantes Erasmus da ESTV2007/2008. No caso, tratava-se de três raparigas cheias dedúvidas e perguntas, tal como é normal acontecer. Na altura,a minha ideia passou por poder ajudá-las, calculando queoutros voluntários surgiriam para efectuar funções de“Mentor” relativamente aos restantes estudantes Erasmusprovenientes de outros países. Situação que posteriormentenão se veio a verificar.

Após ter acesso à lista de e-mails de todos osestudantes, fiz uma primeira abordagem de modo a poderter conhecimento sobre datas de chegada de cada um esaber se era necessário ir buscá-los à central decamionagem. O total de estudantes Erasmus no primeirosemestre foi de vinte e seis, repartidos por seis países:Turquia, Polónia, Lituânia, Hungria, Chipre e Espanha,sendo que este último estava representado por catorzealunos. Face a tão elevado número é obvio que não foipossível ajudar todos da mesma maneira, até porque alémda falta de tempo há uns que se adaptam melhor que outros,como o caso dos estudantes espanhóis que são aqueles

que menos dificuldades têm frente à barreira linguística. Contudo,para alguns ainda foi necessário andar à procura de casa. Estatarefa foi também comum às estudantes polacas: falar comsenhorios, informar sobre o preço das rendas, a localização, entreoutros aspectos referentes à renda. Em outras situações foinecessário fazer algumas traduções, quer perante professores, querperante funcionários do Instituto e também mostrar a localização de

alguns espaços importantes tanto da Escola como da cidade. Deforma a poder existir uma melhor comunicação entre nós, foiescolhida a mesma operadora de rede móvel para todos. Destaforma era possível avisar toda a gente sobre as actividades eencontros.

Num aspecto mais lúdico, passo a enumerar alguns dosmelhores “momentos Erasmus” relativos ao primeiro semestre. EmSetembro, foram algumas as vezes que fomos à Feira de SãoMateus, onde passámos bons momentos a andar nos carrinhos dechoque. Aos poucos iam chegando novos estudantes e já perto dofim do mês fomos todos juntos, pela primeira vez, ao NB. Outubro foio mês onde mais actividades se realizaram e onde começou umasequência de aniversários. Com a ajuda de outros Erasmus

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14tentámos sempre organizar uma festa surpresa para osaniversariantes. A primeira foi a 9 de Outubro e acaboumesmo por terminar na ESTV a assistir ao concerto daRecepção ao Caloiro efectuado na Escola.

Este foi também um mês em que houveoportunidade de tomar um maior contacto com a tradiçãoacadémica em Viseu. Assistiu-se a algumas praxes, nasquais os alunos Erasmus também participaram, dizendoalgumas frases nos idiomas de origem repetidas pelos“nossos” caloiros. Fez-se a nossa própria “mini-tertúlia”académica, a par da dos caloiros e vieram todos ao jantardo meu curso – Turismo.

O mês acabou com uma viagem organizada aGuimarães, para a qual o ISPV forneceu o transporte numdos seus autocarros. Durante a visita à “cidade-berço”andámos sempre coordenados e em grupo, tendo aviagem corrido bastante bem. Penso que de uma maneirageral todos gostaram e se divertiram.

Relativamente a Novembro, o número de saídasem grupo diminuiu um pouco, devido ao aumento donúmero de trabalhos a realizar na Escola. Mesmo assim,foram ainda organizadas algumas actividadesinteressantes, como “Uma Noite Polaca de Leitura naCera”, através da qual as nossas colegas polacas diziampoder prever-se o futuro. Acompanhámos também odesfile do caloiro de perto, e à noite alguns aindadançaram ao ritmo de Quim Barreiros.

Em Dezembro, realizou-se uma festa Lituana,com gastronomia e música típica, organizada pelasestudantes deste país, e alguns dos Erasmus marcaramainda presença na Wine Party, integrada no evento DãoVinhos & Gourmet. Contudo, o maior destaque do mêsfoi para a publicação em um jornal local de um artigosobre o Programa Erasmus em Viseu, no qual eu e algunsdos estudantes integrados neste programa fomosentrevistados.

Após o início das férias de Natal, alguns voltaramao seu país de origem para passar esta quadra com osseus familiares. Houve outros que ficaram por cá, mas aaproximação da época de frequências e exames não deumargem para a organização de actividades de gruporelevantes, sendo então Janeiro um mês pouco activo.

Está agora a dar-se início a um novo semestre,novos estudantes já chegaram, provenientes de paísescomo a Bélgica, a Hungria ou a Polónia. Outros chegarãoem breve.

Em jeito de conclusão, penso que o primeirosemestre me permitiu aprender bastante sobre estatarefa de ser “Mentor”. Acredito que no segundo serárelativamente mais fácil pôr em prática os conhecimentose a experiência anteriormente adquiridos. Em termos deobjectivos para o segundo semestre, estes passamprincipalmente pela realização de pelo menos mais umaviagem colectiva e de um maior número de convívios eactividades. Para começar, está já agendada uma “FestaErasmus” para o dia 13 de Março, na discoteca NB.

Não nos é fácil falar da nossa Fernandinha. Mesmo nada fácil!Muitos de nós começaram por privar com ela na velhinha Escola do Magistério

Primário. Outros, numa fase posterior, no exíguo apartamento da Alexandre Lobo que, à data,fazia de sede ad hoc do nosso Instituto. Outros ainda, já numa época temporalmente maispróxima, chegaram pela primeira vez à fala com ela no já remoçado edifício da MaximianoAragão, que com a Escola Superior de Educação partilhávamos.

Mas é unânime o sentimento que nos une: de profunda e eterna saudade!Ainda hoje, não raras vezes a imaginamos junto ao balcão do nosso bar, ao raiar

das dez da manhã, a degustar uma simples carcaça prensada e besuntada com uma noz demanteiga. Para melhor a fazer escorregar, também lá está o quentinho copo de leite, que faziaquestão que fosse mesmo bem escaldante. A tal ponto que, quem a servia, fazia envolver ocopo numa espécie de cinta de papel, improvisada com um simples guardanapo, para quenão queimasse os dedos. Pequenos pormenores que, para sempre, vamos guardar no baúdas nossas memórias.

Mas nem tudo eram rosas! Como boa “Carneira” que era, falamos de signo, bementendido, era fogo! E como diz a velha máxima, é preciso cuidado com a “embestida” docarneiro! Se calhava a estar menos bem disposta, quando lhe pedíamos que nos fizesse umachamada telefónica para este ou aquele sítio, era certo e sabido que levávamos chumbo! Lávinha o desfiar do rosário de lamúrias e, qual ogre ou criatura maligna, capaz de nos comervivos! Tudo da boca para fora! Nada como deixá-la exorcizar os alegados impropérios e,acto contínuo, lá nos fazia tudo quanto lhe pedíamos!

Para sempre nos vamos lembrar da última vez que com ela estivemos, jáminada pela doença que a levaria do nosso convívio. Mais esquálida e ossuda, carcomidapela famigerada e implacável enfermidade que a derrotou, ainda teve ganas de connosco sedivertir à brava e, juntos, rimos a bandeiras despregadas.

Em jeito de epílogo, apenas dizemos um até breve e até à eternidade onde, umdia, estamos certos, voltaremos a encontrar-nos e a partilhar galhofadas!...

Maria da Conceição Pereira, em representação dos funcionários do ISPV

inmemoriam

Maria Fernanda Gomes Pereira(1943 / 2007)

O tempo, esse cruel senhor do tempo que passa, é realmente muito curto.As Primaveras, num tempo quase sem tempo, transformam-se em Outonos

tristes e Invernos cinzentões e plúvios.Foi no século passado que conheci a Fernanda, quando lhe bastavam ainda

muitas Primaveras, longe do Outono da sua existência.Era alegre, com uma pontinha de melancolia à mistura.Recordo-lhe a educação, a reverência cuidada comigo, então seu Director, sem

nunca ter sido necessário encurtar distâncias, pelo exercício do meu cargo.Mais tarde, já no ISPV, manteve o seu porte fino, com um olhar mais melancólico

e um rosto mais fechado, próprio de quem sofre.A Fernanda sofreu muito em silêncio.Transformou-se numa luz ténue que, dia a dia, se ia reduzindo cada vez mais.No dia da sua partida, finalmente, a luz apagou-se e a Fernanda partiu à nossa

frente para outras paragens.Espero que se encontre feliz onde quer que esteja.Recordarei com saudade a nossa Fernanda, a nossa telefonista que, gentilmente,

anunciava: “Sim, é do Instituto Politécnico de Viseu”.Mas, agora o telefone desligou-se e a Fernanda partiu.Era o tempo de nos deixar, é o tempo que a todos chega.Obrigado Fernanda.

João Pedro de Barros

(texto elaborado em Março de 2008)

os mais recentes DOUTORAMENTOS

Esta secção de Polistécnicapretende disponibilizar informação

sobre as provas académicas realizadaspelo corpo docente da nossa

Instituição, relevando, igualmente, aexcelência científica de quem tem a

responsabilidade de formar quadrossuperiores, para a região e para o país,

devidamente habilitados para ummercado cada vez mais exigente e

competitivo.Informação disponibilizada pelos Conselhos Científicose Professores das Escolas Superiores e Secção de Pessoal do ISPV

Línguas e Literaturas ModernasNa especialidade de Literatura Comparada

LUÍS MIGUEL OLIVEIRA BARROS CARDOSO

Docente na Escola Superiorde Educação do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, Luís MiguelOliveira de Barros Cardoso concluiuno dia 26 de Abril de 2007 as suasprovas de Doutoramento emLínguas e Literaturas Modernas,especialidade de LiteraturaComparada, com a apresentaçãoda tese intitulada “Literatura eCinema: O Olhar de Jano. VergílioFerreira e o Espaço do Indizível”, naSala dos Actos (Sala dos Capelos)da Universidade de Coimbra, tendosido aprovado com Distinção eLouvor.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Professora Doutora Cristina Maria da Silva Robalo Cordeiro,Vice-Reitora da Universidade de Coimbra.

Vogais– Professor Doutor Aníbal Pinto de Castro, Professor Catedráticoaposentado da Faculdade de Letras da Universidade deCoimbra;– Professora Doutora Rosa Maria Batista Goulart, ProfessoraCatedrática do Departamento de Línguas e Literaturas Modernasda Universidade dos Açores;– Professora Doutora Maria do Rosário Leitão Lupi Bello,Professora Auxiliar do Departamento de Língua e Cultura

Portuguesa da Universidade Aberta;– Professora Doutora Cristina Maria da Silva Robalo Cordeiro,Professora Catedrática da Faculdade de Letras da Universidadede Coimbra;– Professor Doutor Abílio Manuel Hernandez Ventura Cardoso,Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidadede Coimbra.

BiologiaNa especialidade de Ecologia

PEDRO MIGUEL DA COSTA RIBEIRO

Equiparado a ProfessorAdjunto da Escola Superior deEducação do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, Pedro Miguelda Costa Ribeiro concluiu no dia 30de Abril de 2007 as suas provas deDoutoramento em Biologia,especialidade de Ecologia, com aapresentação da tese intitulada“Caracterização da Flora Vasculare do padrão e dinâmica dapaisagem na Serra do Caramulo.Análise do estado de conservaçãode taxa prioritários”, na Sala dos Capelos da Universidade deCoimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Prof.ª Doutora Helena Freitas, Professora Catedrática daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra.

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16Vogais– Prof. Doutor Jorge Paiva, Professor Jubilado da Faculdade deCiências e de Tecnologia da Universidade de Coimbra;– Prof.ª Doutora Maria Manuela Sim Sim, Professora Auxiliar daFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;– Prof.ª Doutora Ana Isabel Correia, Professora Auxiliar daFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa;– Prof.ª Doutora Maria Helena Silva, Professora Auxiliar daUniversidade de Aveiro;– Prof.ª Doutora Maria de Fátima Sales Machado, ProfessoraAuxiliar da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidadede Coimbra.

EconomiaNa especialidade de Planeamento e Economia Regional

VÍTOR JOÃO PEREIRA MARTINHO

Professor Adjunto denomeação definitiva da EscolaSuperior Agrária do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, VítorJoão Pereira Martinho concluiu nodia 11 de Maio de 2007 as suasprovas de Doutoramento emEconomia, especialidade dePlaneamento e EconomiaRegional, com a apresentação datese intitulada “Análise doCrescimento Regional emPortugal com Base nas Teorias daPolarização e da Aglomeração”, naSala dos Capelos da Universidadede Coimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído por oito elementos:

Presidente– Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Economiada Universidade de Coimbra.

Vogais– Doutor José da Silva Costa, Professor Catedrático daFaculdade de Economia da Universidade do Porto;– Doutora Helena Marques, Lecteur Loughborough University,UK;– Doutor José Joaquim Dinis Reis, Professor Catedrático daFaculdade de Economia da Universidade de Coimbra;– Doutor Pedro Miguel Girão Nogueira Ramos, ProfessorAssociado da Faculdade de Economia da Universidade deCoimbra;– Doutor Elias Soukiazis, Professor Auxiliar da Faculdade de

Economia da Universidade de Coimbra.

InformáticaÁrea de Conhecimento de Inteligência Artificial

ANA CRISTINA WANZELLER GUEDES DE LACERDA

Equiparada a ProfessoraAdjunta da Escola Superior deTecnologia do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, Ana CristinaWanzeller Guedes de Lacerdaconcluiu no dia 28 de Maio de2007 as suas provas deDoutoramento em Informática,Área de Conhecimento deInteligência Artificial, com aapresentação da tese intitulada“Selecção de Planos deMineração de Dados de Utilizaçãoda Web”, na Sala de Actos daEscola de Engenharia daUniversidade do Minho.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Professor Doutor João Álvaro Carvalho, Professor Catedráticodo Departamento de Sistemas de Informação da Escola deEngenharia da Universidade do Minho.

Vogais– Professor Doutor José Luís Cabral Moura Azevedo, ProfessorAuxiliar do Departamento de Engenharia Mecânica e GestãoIndustrial da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto;– Professora Doutora Maria de Fátima Coutinho Rodrigues,Professora Coordenadora do Departamento de EngenhariaInformática do Instituto Superior de Engenharia do Porto doInstituto Politécnico do Porto;– Professor Doutor Paulo Jorge de Oliveira Novais, ProfessorAuxiliar do Departamento de Informática da Escola de Engenhariada Universidade do Minho;– Professor Doutor Paulo Jorge de Sousa Azevedo, ProfessorAuxiliar do Departamento de Informática da Escola de Engenhariada Universidade do Minho;– Professor Doutor Orlando Manuel de Oliveira Belo, ProfessorAssociado do Departamento de Informática da Escola de

Engenharia da Universidade do Minho.

Matemática Aplicada

CECÍLIA MARIA MARTINS AGOSTINHO SOARES PINTO

Equiparada a ProfessoraAdjunta da Escola Superior deTecnologia do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, Cecília MartinsAgostinho concluiu no dia 30 de Maiode 2007 as suas provas deDoutoramento em MatemáticaAplicada, com a apresentação da teseintitulada “Análise de Sensibilidadesem Elasticidade Adaptativa”, na Salados Capelos da Universidade deCoimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foiconstituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Prof.ª Doutora Maria Manuel P. L. Ribeiro Clementino,Professora Catedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologiada Universidade de Coimbra.

Vogais– Prof.ª Doutora Isabel Maria Narra de Figueiredo, ProfessoraCatedrática da Faculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra (Orientadora);– Prof. Doutor Carlos Manuel Franco Leal, Professor Auxiliar daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra(Orientador);– Prof. Doutor José Ramon Fernandes Garcia, ProfessorAssociado da Faculdade de Matemática da Universidade deSantiago de Compostela;– Prof. Doutor Luís Manuel Trabucho de Campos, ProfessorCatedrático da Faculdade de Ciências da Universidade deLisboa;– Prof.ª Doutora Lisa Maria Freitas Santos, Professora Associadacom Agregação da Universidade do Minho;– Prof. Doutor José Miguel Dorido Martinho de Almeida Urbano,Professor Associado com Agregação da Faculdade de Ciênciase Tecnologia da Universidade de Coimbra.

PsicologiaEspecialidade Psicologia Pedagógica

EMÍLIA DA CONCEIÇÃO FIGUEIREDO MARTINS

Professora Adjunta denomeação definitiva da EscolaSuperior de Educação doInstituto Superior Politécnico deViseu, Emília da ConceiçãoFigueiredo Martins concluiu, nodia 13 de Junho de 2007, assuas provas de Doutoramentoem Psicologia, especialidadede Psicologia Pedagógica, coma apresentação da teseintitulada “Cognição eDesempenho no EnsinoSuperior”, na Sala dos Capelosda Universidade de Coimbra.

O Júri de avaliação do trabalhofoi constituído pelos seguintes elementos:

Presidente– Doutora Luísa Maria Almeida Morgado, Presidente doConselho Científico da Faculdade de Psicologia e de Ciênciasda Educação, em substituição do reitor da Universidade deCoimbra.

Vogais– Doutor Saúl Neves de Jesus, Professor Catedrático daFaculdade de Ciências Humanas da Universidade do Algarve;– Doutora Maria Teresa Pires Medeiros, Professora Associadacom Agregação da Universidade dos Açores;– Doutor Joaquim Armando Gomes Alves Ferreira, ProfessorCatedrático da Faculdade de Psicologia e de Ciências daEducação da Universidade de Coimbra (Orientador);– Doutor Eduardo João Ribeiro dos Santos, ProfessorAssociado da Faculdade de Psicologia e de Ciências daEducação da Universidade de Coimbra;– Doutora Maria Paula Barbas Albuquerque Paixão, ProfessoraAuxiliar da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educaçãoda Universidade de Coimbra;– Doutor José Manuel Tomás da Silva, Professor Auxiliar daFaculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da

Universidade de Coimbra.

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18Astronomia

ALEXANDRE DAVID AIBÉO FERNANDES

Equiparado a Assistentede 2º triénio da Escola Superior deTecnologia do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, AlexandreDavid Aibéo Fernandes concluiu nodia 29 de Junho de 2007 as suasprovas de Doutoramento emAstronomia, com a apresentaçãoda tese intitulada “MHD self-similarwind modeelling and applicationsto the solar wind and to winds inother stars”, no Departamento deMatemática Aplicada da Faculdadede Ciências da Universidade doPorto.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído por cincoelementos:

Presidente– Professora Doutora Teresa Lago, Professora Catedrática daUniversidade do Porto (Directora do Doutoramento).

Vogais– Doutor João Lima, Professor Auxiliar da Faculdade de Ciênciasda Universidade do Porto (Orientador);– Doutor Filipe Gameiro, Professor Auxiliar da Faculdade deCiências da Universidade do Porto (Orientador);– Doutor Alan Hood, Professor Catedrático na Universidade deSt. Andrews, Escócia;– Doutor Edouardo Trussoni, Investigador Sénior do ObservatórioAstronómico de Turim, Itália.

InformáticaEspecialidade de Inteligência Artificial

JORGE ALEXANDRE DE ALBUQUERQUE LOUREIRO

Professor Adjunto daEscola Superior de Tecnologia doInstituto Superior Politécnico deViseu, Jorge Alexandre deAlbuquerque Loureiro concluiu nodia 9 de Julho de 2007 as suasprovas de Doutoramento emInformática, especialidade deInteligência Artificial, com aapresentação da tese intitulada“Reestruturação Dinâmica deEstruturas Multidimensionais deDados em Tempo Útil”, no SalãoNobre da Universidade do Minho.

O Júri de avaliação do trabalho foiconstituído pelos seguintes elementos:

Presidente– Prof. Doutor João Álvaro Carvalho, Professor Catedrático noDepartamento de Sistemas de Informação da Escola deEngenharia da Universidade do Minho, em representação doReitor da UM.

Vogais– Prof. Doutor Henrique Santos do Carmo Madeira, ProfessorAssociado no Departamento de Engenharia Informática daFaculdade de Ciências de Tecnologia da Universidade deCoimbra;– Prof. Doutor Gabriel de Sousa Torcato David, ProfessorAssociado da Secção de Informática do Departamento deEngenharia Electrotécnica e Computadores da Faculdade deEngenharia da Universidade do Porto;– Prof. Doutor José Luís Guimarães Oliveira, Professor Associadodo Departamento de Electrónica, Telecomunicações eInformática da Universidade de Aveiro;– Prof. Doutor Pedro Manuel Rangel Santos Henriques, ProfessorAssociado do Departamento de Informática da Escola deEngenharia da Universidade do Minho;– Prof. Doutor Orlando Manuel de Oliveira Belo, ProfessorAssociado do Departamento de Informática da Escola deEngenharia da Universidade do Minho;– Prof. Doutor Luís Manuel Dias Coelho Soares Barbosa,Professor Associado do Departamento de Informática da Escolade Engenharia da Universidade do Minho.

AOS NOVOS DOUTORES DO

ISPV POLISTÉCNICA

APRESENTA CUMPRIMENTOS

E FORMULA VOTOS DE

SUCESSOS ACADÉMICOS

PsicologiaEspecialidade de Psicologia Pedagógica

MARIA JOÃO DOS SANTOS AMANTE RODRIGUESSEBASTIÃO

Professora Adjunta denomeação definitiva da EscolaSuperior de Educação doInstituto Superior Politécnico deViseu, Maria João dos SantosAmante Rodrigues Sebastiãoconcluiu no dia 10 de Julho de2007 as suas provas deDoutoramento em Psicologia,na especialidade de PsicologiaPedagógica, com aapresentação da tese intitulada“A Avaliação da Qualidade noEnsino Superior – umaproposta de indicadores de qualidade docente”, na Sala dosCapelos da Universidade de Coimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído por noveelementos:

Presidente– Doutora Luísa Morgado, Presidente do Conselho Científico daFaculdade de Psicologia e Ciências da Educação daUniversidade de Coimbra.

Vogais

– Doutor Leandro da Silva Almeida, Professor Catedrático doInstituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho;– Doutora Ana Margarida Moura de Oliveira Arroz, ProfessoraAuxiliar da Universidade dos Açores;– Doutora Isabel Maria Esteves da Silva Ferreira, ProfessoraCoordenadora da Escola Superior de Educação do InstitutoPolitécnico de Portalegre;– Doutor Joaquim Armando Gomes Alves Ferreira, ProfessorCatedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educaçãoda Universidade de Coimbra (Orientador);– Doutor Eduardo João Ribeiro dos Santos, Professor Associadoda Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação daUniversidade de Coimbra;– Doutor José Manuel Portocarrero Canavarro, Professor Auxiliarda Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação daUniversidade de Coimbra;– Doutora Ana Paula Mendes Correia Couceiro Figueira,Professora Auxiliar da Faculdade de Psicologia e Ciências daEducação da Universidade de Coimbra;– Doutora Ana Cristina Ferreira de Almeida, Professora Auxiliarda Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação daUniversidade de Coimbra.

Engenharia ElectrotécnicaEspecialidade de Instrumentação e Controlo

ANTÓNIO MANUEL PEREIRA FERROLHO

Equiparado a ProfessorAssistente do 2º triénio da EscolaSuperior de Tecnologia doInstituto Superior Politécnico deViseu, António Manuel PereiraFerrolho concluiu no dia 21 deSetembro de 2007 as suasprovas de Doutoramento emEngenharia Electrotécnica,especialidade deInstrumentação e Controlo, coma apresentação da tese intitulada“Integração, Controlo eSequenciamento em SistemasRobóticos Industriais”, na Sala dos Capelos da Faculdade deCiências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Prof. Doutor António Manuel de Oliveira Gomes Martins, Vice-Reitor da Universidade de Coimbra.

Vogais– Doutor Carlos Alberto Caridade Monteiro e Couto, ProfessorCatedrático da Universidade do Minho;– Doutor Luís Manuel Camarinha de Matos, Professor Catedráticoda Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Novade Lisboa;– Doutor José António Tenreiro Machado, Professor Coordenadorcom Agregação do Instituto Superior de Engenharia do InstitutoSuperior Politécnico do Porto;– Doutor Aníbal Traça de Carvalho Almeida, Professor Catedráticoda Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra;– Doutor Manuel Marques Crisóstomo, Professor Auxiliar daFaculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade deCoimbra.

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Bioética

ERNESTINA MARIA VERÍSSIMO BATOCA DA SILVA

Professora Coordenadorade nomeação definitiva da EscolaSuperior de Saúde do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu,Ernestina Maria Veríssimo Batocada Silva concluiu no dia 10 deDezembro de 2007 as suas provasde Doutoramento em Bioética, comapresentação da tese intitulada“Prematuridade: Questões Éticas”,no Instituto de Bioética daUniversidade Católica Portuguesa.

O Júri de avaliação do trabalho foiconstituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Doutor Manuel Braga da Cruz, Reitor da Universidade CatólicaPortuguesa.

Vogais– Doutor Walter Friedrich Osswald, Professor Jubilado daFaculdade de Medicina da Universidade do Porto;– Doutor Francesc Abel Fabre, Presidente do Institut Borja deBioètica, Universtate Ramon Llull;– Doutora Maria do Céu Lourinho Soares Machado, Professorada Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa;– Doutor Filipe Nuno Alves dos Santos Almeida, Professor daFaculdade de Medicina da Universidade do Porto;– Doutora Ana Sofia de Carvalho de Sá Couto, Professora daEscola Superior de Biotecnologia da Universidade CatólicaPortuguesa;– Doutora Maria do Céu Aguiar Barbieri Figueiredo, Professorada Escola Superior de Enfermagem do Porto.

Ciências da Documentação e InformaçãoCientíficaMARIA TERESA MORAIS DE GOUVEIA OSÓRIOANTAS DE BARROS

Professora Adjunta denomeação definitiva da EscolaSuperior de Educação do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu,Maria Teresa Morais de GouveiaOsório Antas de Barros concluiuno dia 17 de Dezembro de 2007as suas provas de Doutoramentoem Ciências da Documentaçãoe da Informação Científica, com aapresentação da tese intitulada“Del Códice Medieval al CódigoDigital. Evaluación de laVisibilidad des Proyectos deFondo Antiguo de las Bibliotecas Públicas y UniversitariasIbéricas”, na Faculdade de Comunicação e Documentação daUniversidade de Granada.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Prof. Doutor D. Félix de Moya Anegón, Professor Catedráticodo Departamento de Bibliotecnomia e Documentação daUniversidade de Granada.

Vogais– Prof.ª Doutora Dª Maria Teresa Espejo Arias, Professora Titulardo Departamento de Pintura da Faculdade de Belas Artes daUniversidade de Granada;– Prof. Doutor D. Manuel José Pedraza Gracia, Professor Titulardo Departamento de Ciências da Documentação da Faculdadede Filosofia e Letras da Universidade de Zaragoza;– Prof. Doutor D. Fermín de los Reyes Gómez, Professor Titularda Faculdade de Ciências da Documentação da UniversidadeComplutense de Madrid;– Prof.ª Doutora Manuela Barreto Nunes, Professora Auxiliar daUniversidade Portucalense;– Prof.ª Doutora Dª Maria Dolores Olvera Lobo, Professora Titulardo Departamento de Bibliotecnomia e Documentação daUniversidade de Granada;– Prof. Doutor Armando Manuel Malheiro da Silva, ProfessorAssociado do Departamento de Ciências e Técnicas doPatrimónio da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Orientadores do Trabalho de Investigação– Prof. Doutor Luís Villén Rueda, Professor Titular doDepartamento de Bibliotecnomia e Documentação daUniversidade de Granada;– Prof.ª Doutora Alcina Manuela Oliveira Martins, ProfessoraAssociada com Agregação da Universidade Portucalense.

Didáctica

JOÃO PAULO RODRIGUES BALULA

Professor Adjunto de nomeação definitiva da EscolaSuperior de Educação do Instituto Superior Politécnico de Viseu,João Paulo Rodrigues Balula concluiu no dia 20 de Dezembrode 2007 as suas provas de Doutoramento em Didáctica, com aapresentação da tese intitulada “Estratégias de Leitura Funcionalno Ensino/Aprendizagem do Português”, no Anfiteatro doDepartamento de Economia e Gestão Industrial da Universidadede Aveiro.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Prof. Doutor João Carlos Matias Celestino Gomes da Rocha,Professor Catedrático da Universidade de Aveiro.

Vogais– Doutor Lino Moreira da Silva, Professor Associado do Institutode Educação e Psicologia da Universidade do Minho;– Doutora Cristina Manuela Branco Fernandes de Sá, ProfessoraAuxiliar da Universidade de Aveiro (Orientadora);– Doutor José António Brandão Soares de Carvalho, ProfessorAssociado do Instituto de Educação e Psicologia daUniversidade do Minho (Arguente Principal);– Prof.ª Doutora Ana Maria Rosa de Oliveira Henriques Oliveira,Professora Coordenadora da Escola Superior de Educação doInstituto Superior Politécnico de Viseu (Arguente Principal);– Doutora Maria Helena Serra Ferreira Ançã, ProfessoraAssociada da Universidade de Aveiro;– Doutora Maria Luísa Álvares Pereira, Professora Auxiliar daUniversidade de Aveiro.

LinguísticaEspecialidade Lexicologia e Lexicografia

JOAQUIM RODRIGUES BENTO

Professor Adjunto denomeação definitiva da EscolaSuperior de Educação do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu,Joaquim Rodrigues Bentoconcluiu no dia 21 de Janeiro de2008 as suas provas deDoutoramento em Linguística,especialidade de Lexicologia eLexicografia, com a apresentaçãoda tese intitulada “Da constituiçãodo corpus à construção de umaontologia e base deconhecimentos terminológicos”,na Faculdade de Ciências Sociaise Humanas da UniversidadeNova de Lisboa.

O Júri de avaliação do trabalho foi constituído pelos seguinteselementos:

Presidente– Prof. Doutor António Marques, Presidente do ConselhoCientífico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daUniversidade Nova de Lisboa.

Vogais– Doutora Maria Emílio do Carmo Ricardo Marques, ProfessoraCatedrática Jubilada da Universidade Aberta;– Doutor Carlos Maciel, Professor Catedrático da Universidadede Nantes/ França;– Doutora Maria Teresa Rijo da Fonseca Lino, ProfessoraCatedrática da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daUniversidade Nova de Lisboa (Orientadora);– Doutora Maria Francisca Merckx Bívar Branco Xavier,Professora Associada, com Agregação, da Faculdade deCiências Sociais e Humanas da Universidade Nova deLisboa;– Doutor Renato Jorge Caleira Nunes, Professor Associado doInstituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa(Co-Orientador);– Doutor Manuel Célio da Conceição, Professor Associado daFaculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidadedo Algarve;– Doutora Maria Rute Vilhena Costa, Professora Auxiliar daFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da UniversidadeNova de Lisboa;– Doutora Ana Maria Martins Monção Fernandes, ProfessoraAuxiliar da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daUniversidade Nova de Lisboa.

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A publicação da Lei nº 62/2007 de 10 de Setembro – RJIES – veio estabelecer o regime jurídico das instituições de ensinosuperior, impondo um novo modelo de gestão e de autonomia a concretizar nos estatutos que cada instituição deve elaborar noprazo de oito meses a contar da entrada em vigor da lei.

Nos termos do mesmo diploma legal, os estatutos deverão conter as normas fundamentais de organização interna e defuncionamento das instituições nos planos científico, pedagógico, disciplinar, financeiro e administrativo.

Assim, a Assembleia Estatutária do IPV, eleita a 14 de Fevereiro do corrente ano, iniciou os trabalhos de elaboração dosestatutos no quadro legal definido por aquele diploma, tendo orespectivo projecto sido remetido aos diversos órgãos doInstituto e Escolas para se pronunciarem conforme é exigidopor lei e tendo, ainda, sido disponibilizado para consulta dacomunidade interna do IPV.

Os trabalhos culminaram com a aprovação dosestatutos, no passado dia 4 de Junho, tendo os mesmos sidoremetidos, a 9 do mesmo mês, ao Ministério da Ciência,Tecnologia e Ensino Superior para efeitos de homologação epublicação a qual é condição da sua entrada em vigor.

A entrada em vigor dos novos estatutos, na medidaem que implica a concretização de um novo modelo de gestãoe de autonomia, reveste-se de fundamental importância parao desenvolvimento do IPV, conferindo o enquadramentojurídico-administrativo que permitirá a execução das políticasdefinidas para a Instituição.

Raquel Cortez VazDepartamento Jurídico - ISPV

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Os Novos

Estatutos do IPV

O Sistema de Gestão da Qualidade foi implementado nosServiços Centrais em Junho de 2007 e abrange os serviçosresponsáveis pela gestão dos recursos humanos, das infra-estruturas e ambiente de trabalho, do aprovisionamento, dacooperação institucional internacional, da divulgação, imagem eeventos, da assessoria, publicações e orientação vocacional, dosserviços informáticos e pela prestação de apoio jurídico e emissãode cartas de curso. Assenta numa Política da Qualidadedireccionada para a satisfação dos clientes, desenvolvimentosustentável e valorização dos recursos.

Os Serviços Centrais do ISPV apostam agora na melhoriacontínua da prestação dos seus serviços, actuando na fiabilidade,na capacidade de resposta, na segurança, na empatia e nasinfra-estruturas de suporte desta organização, obrigando-se a umagestão criativa e inovadora, potenciadora da participação.

Após o período de um ano, os Serviços Centrais receberamo Certificado de Conformidade do seu sistema com a Norma NPEN ISO 9001:200.

Numa cerimónia, presidida pelo Presidente do ISPV,Professor Doutor João Pedro de Barros, que contou com a presençado Eng.º Luís Fonseca, Assessor do Conselho de Administraçãoda APCER, de várias personalidades da região e de todos oscolaboradores dos Serviços Centrais do ISPV celebrou-se estemarco importante do caminho para a excelência desta Instituição.

Politécnico de Viseu Certificado pela Gestão da QualidadeLuísa Oliveira e Cunha

Gestora da Qualidade dos Serviços Centrais - [email protected]

Há dias assim...Repletos de momentos inesquecíveis e de

pessoas incomparáveis.Dias que cristalizam o tempo em memórias

imperecíveis.

Os V Dias Abertos do Instituto Superior Politécnicode Viseu 2008 acolheram em 1, 2, 3 e 8 de Abril mais de1 300 alunos, professores e psicólogos, provenientes de18 Escolas Secundárias, Profissionais e Básicas com 3ºCiclo (9º ano) dos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra –Centro de Formação Profissional de Viseu, E.B. 2,3 D.Duarte (Viseu), E.B. 2,3 de Grão Vasco (Viseu), E.B. 2,3Infante D. Henrique (Viseu), E.B. 2,3 de Sátão, E.B. 2,3 doViso (Viseu), Escola Profissional de Gouveia (Guarda),Escola Profissional Mariana Seixas (Castro Daire), EscolaProfissional Mariana Seixas (Viseu), Escola Profissionalde Tondela, Escola Profissional de Torredeita (Viseu),Escola Secundária de Castro Daire, Escola Secundáriade Emídio Navarro (Viseu), Escola Secundária Frei RosaViterbo (Sátão), Escola Secundária de Nelas, EscolaSecundária Prof. Dr. Flávio Resende (Cinfães), EscolaSecundária de Tábua (Coimbra), Escola Secundária deViriato (Viseu).

Os visitantes foram recebidos em clima de festacom a sempre entusiasmante actuação da fantásticaTUNADÃO 1998 – Tuna do Instituto Superior Politécnicode Viseu (a melhor tuna do mundo e arredores) epresenteados com diverso material institucionalelaborado para o evento e um kit lanche para saciar asede e reconfortar o estômago. De seguida, e durante opercurso de visita, os guias, alunas e alunos dos cursosde Turismo e Marketing, foram apresentando o programae a própria Instituição.

Nas Escolas Superiores do ISPV, professores ealunos do Instituto, conduziram os nossos visitantes auma jornada inesquecível – exposições, actividadeslúdico-pedagógicas diversas, espaços de interactividade,salas de aula, visita e experimentação em laboratórios,centros de documentação e informação, centros deinformática e a visita a diversas outras valências.

A Aula Magna, o CAFAC, os Estúdios de Televisão,as Residências de Estudantes e as infra-estruturasdesportivas fizeram ainda parte do périplo da visita.

Para o ano há mais dias assim…

ISPV acolhe cerca de 1 300 visitantes em 2008

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas naintensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisasinexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Fernando Pessoa

Joaquim AmaralDepartamento Cultural - ISPV

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Os dias do Politécnico

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Na hora de decidir o futuro, o Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu (ISPV) está cada vez mais presente juntodos jovens, divulgando de forma séria e transparente asoportunidades que esta Instituição lhes oferece, desde oscursos ministrados por um corpo docente altamentequalificado, às condições estruturais, à vida cultural eacadémica que enriquecem o todo institucional.

Este ano, o ISPV marcoupresença em 23 acções deorientação vocacional, algumas comduração de dois ou mais dias.Destas iniciativas, várias delasenvolveram além da tradicionalbanca de informações ou stand,acções de divulgação comopalestras/conferências, entre outrasactividades que visaram dinamizaros eventos.

Apesar da vontade dechegar a todo o lado, o Politécnicode Viseu teve que se fazerrepresentar de forma não presencial, enviando material deinformação e divulgação para alguns eventos, devido àmanifesta impossibilidade de se deslocar a todas asiniciativas de orientação vocacional para que foi convidado.

De Fevereiro a Junho... a rota da divulgação

Entre Fevereiro e Junho, ainda assim, o ISPV percorreugrande parte dos concelhos do distrito de Viseu e outros dedistritos vizinhos, anuindo à chamada de escolas e deinstituições que querem ajudar os seus estudantes aencontrar caminhos para construir um futuro sólido e quecorresponda às suas expectativas. Assim, em Fevereiro, oISPV esteve na Escola S/3 Frei Rosa Viterbo, no Sátão, onderealizou uma acção de informação sobre o Processo deBolonha. No mês seguinte, a Instituição esteve presente numMini-Fórum que decorreu na Escola Secundária Alves Martins,na cidade de Viseu.

Em Abril foi feito um périplo que se iniciou com aFeira de Cursos e Profissões na Escola Secundária de Seia econtinuou com a IV Feira de Orientação Vocacional “Pensar oFuturo”, organizada pela Escola S/3 Latino Coelho, Lamego; I

Mostra de Orientação Vocacional, na Escola S/3 de Albergaria-a-Velha, onde esteve presente com stand e levou a cabo uma palestrade divulgação; Feira de Orientação Escolar e Vocacional da EscolaSecundária Homem Cristo em parceria com a Câmara Municipalde Aveiro; IV Mostra de Percursos Pós-secundário da EscolaSecundária Frei Heitor Pinto, Covilhã; participação com stand epalestra de apresentação do ISPV, no Fórum Estudante de alunos

da Escola Secundária/3º Ciclo EB deTondela, apoiado pela autarquia local;e participação, respectivamente, naSemana de Informação Escolar eProfissional da Escola Secundária D.Duarte, Coimbra e da EscolaSecundária Martinho Árias, Soure,também naquele distrito. Ainda nomesmo mês, mas já em Godim, Pesoda Régua, o Politécnico de Viseuesteve na VI Feira de OrientaçãoVocacional – Construir o Futuro,organizada pela Escola S/3 Dr. JoãoAraújo Correia; tendo também

participado no Dia Aberto da Escola Secundária Marques deCastilho, em Águeda; na Semana de Informação Escolar eProfissional da Escola Secundária c/3º Ciclo de Tábua, bem comona acção de planeamento vocacional da Escola Básica Aristidesde Sousa Mendes, em Cabanas de Viriato.

Informação, palestras e Tuna

No mês de Maio, o Politécnico de Viseu esteve na III FeiraVocacional e de Emprego, que decorreu sob o temaEmpreendedorismo, organizada pela Câmara Municipal de S.Pedro do Sul, Associação Empresarial de Lafões e EscolaSecundária de S. Pedro do Sul, a qual decorreu no referidoestabelecimento de ensino. Para além de se ter feito representarno espaço de exposição, o ISPV realizou duas conferências,proferidas por docentes de duas das suas Unidades Orgânicas.Estas palestras estiveram, respectivamente, a cargo de AntónioOliveira e Ana Andrade, professores da Escola Superior de Saúde,que falaram de “Os Adolescentes e a Sexualidade” e do professorSamuel Barros que abordou o tema “Empreendedorismo: NovosDesafios aos Jovens”. Ali se deslocou também a TUNADÃO –Tuna do Instituto Superior Politécnico de Viseu, que actuou naabertura oficial da iniciativa, transmitindo muito do espíritoacadémico que se vive nesta Instituição.

O mês prosseguiu com deslocações à Escola Secundáriade Vale de Cambra, que levou a cabo a sua IV Feira de Orientação

Presença em crescendo nos eventos de orientação vocacional...

POLITÉCNICO DE VISEU DÁ A CONHECERA SUA OFERTA FORMATIVA E INSTITUCIONAL

Ester AraújoDepartamento Cultural - [email protected]

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Escolar e Profissional;Escola Secundária Júlio Dinis,Ovar, para participação na Feira/Exposição de Orientação Vocacional, ondefoi também apresentada uma palestra temática;e Escola Secundária/3 de Santa Comba Dão, no dia deorientação vocacional intitulado Feira das Profissões. O ISPVdeslocou-se, igualmente, ao Centro de Animação Cultural, aconvite da Câmara Municipal de Mortágua, que ali levou a efeitoa Informa ’08, através do Projecto “Da Escola, Agarra a Vida”.O Politécnico de Viseu foi depois mais para norte, tendoparticipado em Vila Real, na Semana do Ensino Superior,iniciativa inserida na Semana da Cultura e da Ciência daEscola Profissional da NERVIR. Foi também a S. João daPesqueira, onde a ESPRODOURO – Escola Profissional doDouro, realizou a Feira das Profissões.

No mês de Junho, a Instituição completou a suaagenda, relativamente a este tipo de acções, marcandopresença na Semana de Orientação Escolar e Profissional daEscola Secundária Afonso de Albuquerque, Guarda, passandodepois pela Feira dos Cursos da EB 2,3 de Penalva do Castelo.Por último, e durante quatro dias, o ISPV esteve novamenteem Viseu, mas desta feita no Pavilhão Multiusos, ondedecorreu a 2ª edição da Expo-Oportunidades da Região Centro.Tratou-se de um evento que juntou quatro dezenas deexpositores de natureza diversa,entre os quais muitas instituiçõesde todos os graus de ensino. A pardo espaço de exposição, oprograma foi ainda enriquecido comworkshops e animação.

O conjunto de acçõesenumerado contou com oenvolvimento dos Serviços Centraisdo Instituto Superior Politécnico deViseu e das suas UnidadesOrgânicas (Escola Superior deEducação, Escola Superior deTecnologia, Escola Superior Agrária,Escola Superior de Saúde, EscolaSuperior de Tecnologia e Gestão deLamego, e Serviços de AcçãoSocial), que se uniram num esforçocomum em representação do todoinstitucional.

Sempre presentes...

Os convites que apelam à participaçãodo ISPV nestes certames vêm

aumentando de modo muitosignificativo de ano para anodevido ao interesse, hoje por

todos reconhecido, de orientaros jovens no sentido destes

fazerem opções conscientes quelhes permitam enfrentar o futuro.

Sempre que a sua presençafoi solicitada, o Instituto Superior

Politécnico de Viseu procurou responderà chamada. Nos poucos casos em que

não pôde, apesar de tudo, acederpresencialmente ao convite feito, contactou

os responsáveis pela organização desseseventos no sentido de proceder ao envio de

material de divulgação, o que permitiu levar a informação aum maior número de interessados.

Neste contexto, foi encaminhado material dedivulgação para escolas das seguintes localidades: Lourinhã,Esgueira, Valença, Caldas da Rainha, Murça, Covilhã, Aveiro,Vinhais e, ainda, para Vila Nova de Cerveira.

Foi uma forma de o ISPV estar sempre presente,reconhecendo a necessidade de participar neste género deiniciativas que assumem cada vez maior importância juntodos estudantes do nível secundário e do profissional quequerem completar a sua formação no ensino superior.

26Instituto Superior Politécnico de ViseuNotas para um Tempo FuturoUma Viagem sem Fim

Joaquim Amaral / Ester AraújoDepartamento Cultural - [email protected] / [email protected]

A Aula Magna dos Serviços Centrais e da Presidência doPolitécnico de Viseu foi o palco que acolheu a cerimónia pública,no dia 14 de Fevereiro, do lançamento do livro/historial InstitutoSuperior Politécnico de Viseu. Notas para um tempo Futuro. UmaViagem sem fim.

A Sessão de Apresentação foi presidida pelo Prof. DoutorJoão Pedro Antas de Barros, Presidente do Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu, e contou com a presença de dirigentes dosServiços Centrais e das Unidades Orgânicas, docentes, alunos efuncionários da Instituição, além de convidados representando asdiversas entidades da sociedade civil.

O lançamento e apresentação pública deste livro dereferência, que concentra nas suas páginas a história do ISPV,contou com as presenças do Dr. Luciano de Almeida, Presidentedo CCISP (Conselho Coordenador dos Institutos SuperioresPolitécnicos) e do Professor Doutor Jorge Carvalho Arroteia,Professor da Universidade de Aveiro. Foi precisamente a esteúltimo que coube apresentar a obra, traçando um paralelismo entre

a evolução do Politécnico de Viseu – retratada no livro – e aacção do seu Presidente, Prof. Doutor João Pedro de Barros,“o Presidente mais antigo em exercício de funções nestesubsistema de ensino”. Realçou ainda o contributo dado peloISPV para o desenvolvimento da cidade e região.

Além de toda a história da Instituição e dos registosdos seus primeiros e actuais dirigentes e alunos, o Historialdo ISPV conta com colaborações dos professores doutoresAdriano Moreira, Veiga Simão e Jorge Arroteia, subordinadasà temática do processo evolutivo da educação e formação nahistória do Homem, o aparecimento da instituiçãouniversidade até aos nossos dias e a história do ensinopolitécnico. De igual modo, regista os depoimentos dospresidentes das câmaras de Viseu e Lamego, bem como daAIRV, ACDV e AEL sobre o papel do Politécnico de Viseu nocontexto do desenvolvimento da região.

A obra faz uma incursão na proto-história do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu, passando por uma perspectiva

Politécnico de Viseu lança Historial

evolutiva até à incidência da Instituição nodesenvolvimento regional e nacional.Depois da referência ao contexto histórico-social e socioeconómico em que nasceu oISPV, é traçado o percurso histórico doPolitécnico de Viseu, das suas unidadesorgânicas, bem como das associaçõesestudantis e vida académica, até ao finaldo ano lectivo 2006/2007, simbolizando adata de publicação – Setembro de 2007 – oarranque de um novo ano académico – uma viagem sem fim.

A obra é um testemunho dos 25 anos de vida daprimeira escola de ensino superior de Viseu, embrião dopróprio Instituto Superior Politécnico de Viseu, Segundo oPresidente da Instituição, Prof. Doutor João Pedro de Barros,“é preciso que fique um documento para confirmar aosvindouros o trabalho que foi feito”, pelo que este livro “é maisdo que um olhar sobre o passado”, ele “é o encerramento deum ciclo que está a chegar ao fim. Um ciclo que começoucomigo e acaba comigo”. Um ciclo que, como está condensadona obra, começou com a Escola Superior de Educação, aprimeira a entrar em funcionamento no nosso país e vai atéàs actuais cinco escolas superiores e um pólo educacional,que actualmente integram o ISPV, para lá dos Serviços deAcção Social, outra unidade orgânica, e a ADIV (Associaçãopara o Desenvolvimento e Investigação de Viseu).

Dois momentos musicais marcaram o início e o finalda cerimónia de lançamento do Historial da Instituição. Aabertura foi feita pelo Orfeão do ISPV e oencerramento pela TUNADÃO 1998 – Tunado Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Foram editados 1.500 exemplaresdesta publicação, a qual conta com maisde 500 páginas.

A edição, com a chancela doDepartamento Cultural do ISPV, assinalapara a posteridade 25 anos de actividadeslectivas da Instituição.

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História do Curso/Departamento

1987 – O Curso de Gestão, designação originária deste curso,foi o primeiro a ser criado pela Escola Superior de Tecnologia de Viseu,através da Portaria n.º 465/87. Nessa época, a iniciativa foi da respectivaComissão Instaladora, ouvido o parecer do Conselho Consultivo que eracomposto por representantes locais dos vários sectores da vida económicae social.

Alguns Alunos do 1.º Curso de Gestão

A Comissão Instaladora funcionava, inicialmente, num 2.º andarda Rua Alexandre Lobo. Nos primeiros tempos, as aulas decorriamrepartidas entre as instalações da antiga ENEI (Escola Normal deEducadores de Infância) e três pavilhões pré-fabricados junto ao Pólo deViseu da Universidade Católica.

ENEI – Escola Normal de Educadores de Infância

Desde o início que se procurou organizar e ministrar o Curso,tendo consciência de que se, por um lado, a sociedade e as organizaçõesexigem dos diplomados saberes e competências que aumentem a eficiênciado seu desempenho, contribuindo para o bem-estar geral, por outro, aspermanentes mutações que se operam na vida económica (e social)desactualizam rapidamente esses mesmos saberes e, por isso, reclamamcapacidade de adaptação e abertura para a aprendizagem ao longo davida.

1990 – Primeiros diplomados do Bacharelato em Gestão.1991 – Concluído o primeiro ciclo de vigência do Curso

entendeu-se que havia alterações a fazer, nomeadamente, com o objectivode acentuar a vertente da gestão empresarial e o estudo mais aprofundadodas técnicas e instrumentos de gestão. Assim, através da Portarian.º 875/91, de 24 de Agosto, entrou em vigor um novo plano de estudosonde são introduzidas algumas alterações importantes.

1994 – As aulas passam a ser leccionadas nas actuais instalaçõesda ESTV.

1996 – O Departamento de Gestão cria o Bacharelato em GestãoComercial e da Produção através da Portaria n.º 334/96.

O Curso de Gestão é novamente alterado e o curso assume adesignação de Gestão de Empresas, a partir da publicação da Portarian.º 720/96, de 10 de Dezembro. Esta reestruturação manteve ascaracterísticas iniciais do bacharelato (a generalidade da formação e grandeincidência na aprendizagem das técnicas e dos instrumentos da gestãoempresarial), assumiu um plano curricular menos pesado em termos decarga horária semanal (de uma média de 30 horas/semana dos planosanteriores passou para 25 horas/semana), introduziu algumas disciplinasnovas (Comportamento Organizacional e Gestão Estratégica) earticulou-se com um novo plano de estudos do Curso de Estudos SuperioresEspecializados em Gestão de Empresas (aprovado pela Portaria

Sala de Aulas da ENEI

Comissão Organizadora das Comemoraçõesdos 20 Anos do Curso de Gestã[email protected]

n.º 139/97, de 26 de Fevereiro).1997 – O Departamento de Gestão cria o Bacharelato em

Contabilidade e Administração em regime nocturno (Portarian.º 417/97).

1998 – O desenvolvimento do curso de Gestão de Empresascaracterizou-se pela introdução de um 2º ciclo de dois semestres lectivos,proporcionando a obtenção do grau de licenciado (Portarian.º 1999/99). Este 2º ciclo, para além de aprofundar algumas dascompetências adquiridas no bacharelato, alarga a formação a outrosdomínios das ciências empresariais e procura fazer a síntese dosconhecimentos adquiridos.

1999 – Primeiros licenciados do 2.º ciclo do Curso de Gestãode Empresas.

2000 – O Departamento de Gestão cria a Licenciatura bietápicaem Turismo (Portaria n.º 1075/2000). - Criação da Licenciatura bietápicaem Gestão Comercial e da Produção (Portaria n.º 1995/2000).

2004 – Foi constituída a Associação de Antigos Alunos doDepartamento de Gestão.

Desfile Académico 1991 (Alunos de Gestão)

A Escola Superior de Tecnologia de Viseu1.º Encontro de Diplomados do DGest

2006 – Adequação de todos os Cursos do Dgest ao Modelo Bolonha.O Curso de Gestão Comercial e da Produção sofre uma mudança

mais profunda e altera a designação para Marketing (Decreto Lein.º 74/2006). A adequação dos cursos foi encarada como uma oportunidadede reforço da formação por via de novos planos curriculares que tirassempartido da transformação dos processos de ensino/aprendizagem, de modo aque os estudantes, através de um trabalho regular, orientado e exigente,adquiram não só as competências fundamentais nas diversas áreas doconhecimento sobre que incide a sua formação, mas desenvolvam tambémnesse processo a autonomia indispensável ao alargamento e aprofundamentode capacidades de aprendizagem ao longo da vida. Procurou-se, ainda, queos planos curriculares contemplassem uma margem de escolha de unidadescurriculares diferentes da área de formação de base (através das OpçõesLivres, existentes em todos os Cursos), permitindo que o estudante contactecom formas de conhecimento multidisciplinar e adquira um leque mais amplode competências que potenciem uma maior versatilidade profissional futura.

2007 – Celebração dos 20 Anos de Gestão. O Curso de Gestão deEmpresas conta actualmente com cerca de 500 alunos.

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30Cerimónia de Abertura

No dia 6 de Dezembro de 2007, deu-seinício formal às comemorações dos 20 Anos de Gestãoe 10 Anos de Contabilidade e Administração.

A sessão de abertura das comemoraçõesdecorreu no auditório da ESTV e correspondeu àoportunidade de dar a conhecer a toda a comunidadeas oportunidades que se criaram com a aberturadestes cursos, as dificuldades por que se passou equem foram os protagonistas do arranque dos cursos(Comissão Instaladora, docentes, funcionários ealunos) os quais, apesar do modo singelo, foramhomenageados.

A sessão de abertura foi seguida de umjantar comemorativo dos 20 anos e da Gala deTalentos, cujas receitas reverteram a favor da APPC– Núcleo de Viseu, onde estiveram presentesaproximadamente duas centenas de pessoas,possibilitando assim a recolha e entrega à APPC de um chequecorrespondente a 642 euros.

Nesse mesmo dia foi ainda lançado o 1.º Boletim Informativoda Associação de Antigos Alunos do Dgest, “O Cábulas”.

Foi ainda criado um site dos 20 anos de Gestão, disponívelem http://www.estv.ipv.pt/dep/dgest/ge20anos/

Sessão de Abertura dos 20 Anos de Gestão

Gala de Talentos

Comemorações dos 20 Anos de Gestão

Exposição dos 20 anos de Gestão

No âmbito das comemorações dos 20 Anosde Gestão entendeu a Comissão Organizadorapromover uma Exposição alusiva ao evento.Inicialmente projectada como uma Exposição deFotografias, rapidamente se considerou que poderiaser interessante alargar o seu âmbito a qualquer outromaterial, desde que relacionado com o tema e pudesseser exposto, datado e identificado (evento eproprietário).

O projecto foi divulgado junto de AntigosAlunos, funcionários e docentes. Sendo verdade quese esperava mais do que aquilo que se conseguiu,entendemos, ainda assim, concretizá-lo. Por duasrazões principais: entendemos que tínhamos algummaterial interessante e, sobretudo, esperávamospoder receber novos contributos com o passar dotempo – o que tem acontecido.

A Exposição vai estar patente durantealguns meses e é nossa intenção renová-la, pelo menos, uma vez (já emMarço). Pensamos mesmo que ela pode ser o embrião de um futuroMuseu do Departamento de Gestão, da Escola ou mesmo do InstitutoPolitécnico. Para isso, contamos com a colaboração de todos quantosnos possam fazer chegar material que, de algum modo, possa serenquadrado nos objectivos atrás referidos.

Exposição 20 Anos Gestão

Depoimentos

E cá estamos nós a comemorar os “20anos de Gestão” …

De facto, exactamente há vinte anos (anolectivo 1987/1988), um pouco mais de duasdezenas de alunos e cerca de meia dúzia dedocentes davam os primeiros passos na construção,em termos de formação, do curso de Gestão. Algoque, sublinhe-se, se confunde com o próprionascimento da Escola Superior de Tecnologia deViseu (ESTV). Nesta caminhada de duas décadasaconteceram, naturalmente, muitas coisas.

Muitas foram as dificuldades e desafiosque tiveram de se ultrapassar. Os pavilhões pré-fabricados junto à Universidade Católica, adispersão de aulas por pontos diversos da cidadee as instalações da Avenida Infante D. Henriqueconstituem, entre outras, referências importantesdessas dificuldades.

Apesar disso, as primeiras gerações de alunos do curso, osdocentes então envolvidos, os dirigentes responsáveis à altura e ospróprios funcionários, com um espírito de entrega e de trabalho notáveis,

Dr. Joaquim Simões,Director do Departamento de Gestão

tudo foram superando, contribuindo dessa maneira paraque sobre essas realidades se fosse construindo umcaminho que conduziu ao Curso, ao Departamento deGestão e mesmo à Escola que hoje temos. Porque asinstituições devem ter memória, para esses pioneiros(alunos, docentes, dirigentes e funcionários) cabe pois,nesta altura, uma palavra de merecido reconhecimento.

Após esses primeiros anos, o Departamentode Gestão foi alargando a sua oferta formativa,nomeadamente com os cursos de Contabilidade eAdministração, Gestão Comercial e da Produção (hoje,Marketing) e Turismo. E esta caminhada que se foifazendo foi marcada também por outros momentosimportantes: os ajustamentos nas estruturas curricularesdos cursos, a conquista das licenciaturas (bi-etápicas)e, mais recentemente, o processo de adequação doscursos no âmbito do Processo de Bolonha (com aobtenção da licenciatura num único ciclo de estudos).

Por outro lado, o Departamento de Gestão e os seus cursos foramafirmando a sua posição no contexto da ESTV, envolvendo hoje mais de 40%do total de alunos da Escola (a ESTV, por sua vez, é hoje a maior unidade

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32orgânica do Instituto Politécnico de Viseu, com mais de 3000 alunos,cerca de 200 docentes, 12 cursos de licenciatura). Quando fazemos obalanço destas duas décadas, parece-nos que o mesmo é deveraspositivo, apesar das dificuldades encontradas e dos erros que,naturalmente, também se cometeram.

O nível da formação ministrada, a aceitação dos nossosdiplomados pelo tecido empresarial e o trajecto de sucesso de muitosdeles, sustentam-nos essa convicção. É por isso mesmo, e por outrolado, um passado que nos responsabiliza, não só perante aqueles que,ao longo dos anos, nos procuraram para realizarem as suas formações,mas também perante outros públicos. E esta responsabilização éparticularmente reforçada no novo quadro de organização do ensinosuperior em Portugal, nomeadamente no contexto do Processo deBolonha.

Como se sabe, da Declaração de Bolonha emerge um novoparadigma de formação onde a aprendizagem ao longo da vida constituium dos vectores fundamentais. Por outro lado, ao ensino politécnico écometida uma vocação eminentemente profissionalizante. No sentido deconcretizar esta missão, compete à Escola dar resposta à procura desoluções de formação que, nesse quadro, públicos diversos lhe dirigirão.E o Departamento de Gestão, como a Escola no seu todo, terá que estaratento a isso. Aliás, e nessa linha, está neste momento a ser desenvolvidoum conjunto de projectos de formação (uns em fase de implementação,outros em fase de preparação), com objectivos e formatos diferentes, quevão desde cursos breves muito específicos e dirigidos, a cursos demestrado e outras pós-graduações.

Mas se esta é uma altura em que é oportuno fazer um balançodo percurso percorrido, ela é também, seguramente, uma ocasião parafestejar. Festa que radica, antes de mais, na convicção, já referida, de otrajecto percorrido nos parecer claramente positivo. Festa que é suportadatambém pelo convencimento de que são muitas as recordações que seguardam deste percurso e que sabe bem cruzar.

E nesta celebração de memórias é justo relembrar ehomenagear todos aqueles que ao longo destas duas décadas contribuíramcom o seu esforço, com a sua entrega, e em alguns casos mesmo com asua paixão, para que o Departamento de Gestão e os seus cursostenham sido capazes de percorrer o trajecto que fizeram.E essa homenagem, repito, é devida a funcionários, a alunos, a docentese a dirigentes.

De uma forma particular, gostaria, no entanto, de deixar aquiuma palavra de saudação e reconhecimento aos colegas que ao longodos anos desempenharam as funções que agora me estão atribuídas, asde Director do Departamento de Gestão. Ao Dr. Alfredo Simões, à Dra.Elizabeth Matos e ao Professor Doutor Luís Fernandes o Departamentoestá, de facto, reconhecido.

São várias, e de natureza diversa, as realizações a implementarno quadro destas comemorações dos “20 anos de Gestão”. Gostaria,por isso, de convidar à participação e envolvimento nas mesmas todosaqueles (actuais e antigos alunos, funcionários, professores, comunidade,…) que, de uma forma ou outra, contactaram ou contactam com a actividadedesenvolvida no âmbito do Departamento de Gestão.

Por outro lado, e porque estas realizações envolvem muitotrabalho e esforço, quero deixar uma palavra de sentido reconhecimentoe agradecimento às pessoas envolvidas na organização destascomemorações dos “20 anos de Gestão”.

Para todos, as mais sinceras saudações.

Com 20 anos, o curso de Gestão de Empresasestá no seu auge – jovem, cheio de energia e sonhos! Éo momento de inúmeras oportunidades e novos desafiospara enfrentar!

Tudo começou há vinte anos quando cerca de20 alunos iniciaram a sua formação na ESTV com o cursode Gestão. A estes primeiros alunos faço uma saudaçãoespecial, pois permitem-nos reafirmar o compromisso queassumimos há 20 anos – formar jovens na área de Gestão,com qualidade e rigor. Tenho a certeza de que a passagemdeles por esta Escola os marcou de inúmeras formas:

- Por terem sido os primeiros do Curso deGestão da ESTV;

- Pelos laços de família que foram criados,porque nessa altura eram como uma família: cerca demeia dúzia de professores, 2 ou 3 funcionários e 25 alunos;

- Pelas caminhadas que fizeram entre ospavilhões da Católica, a cantina da ESEV e as instalaçõesda ENEI!

Durante estes 20 anos, formámos gestores,adaptámos o curso para fazer face às novas exigências,mudámos o nome para Gestão de Empresas, crescemose somos actualmente o Curso da ESTV com o maior númerode alunos.

Foram muitos os que contribuíram de um modoimportante para a criação e o crescimento do Curso deGestão. O elegante da minha parte seria, talvez, não citarnenhum deles, de forma a não esquecer ninguém.Englobar todos no agradecimento que o Departamentode Gestão lhes deve. No entanto, na qualidade deDirectora do Curso de Gestão, não posso, deixar denomear os meus antecessores, que acompanharam deperto o crescimento do Curso de Gestão: O Dr. FernandoAndrade, o Dr. Rogério Matias, o Dr. Rui Baptista e o Dr.Joaquim Simões. O trabalho deles continuará a ser umcontributo inestimável para o Curso, para o Departamentoe para a Escola.

Parabéns a todos! Parabéns Gestão!

Dra. Suzanne Amaro,Directora do Curso de Gestão de Empresas

O Curso de Gestão da ESTV, em que mematriculei em 1987, foi marco decisivo na evolução domeu percurso académico e profissional. O facto depertencer à primeira geração de alunos de Gestão deViseu, fez com que este Curso ocupe na minha memóriaum lugar particular. Éramos então poucos alunos e issofazia com que nos sentíssemos uma família. Alunos,professores e funcionários trabalhávamosafincadamente para a construção de algo que seesperava grandioso. Já então ressaltava uma crescentepreocupação com a transversalidade do conhecimentopara proporcionar uma visão integrada da vida, dotrabalho e da sociedade (algures entre a gestão dasempresas e das organizações, a contabilidade, aeconomia, o direito, a psicologia e a informática).

No momento da conclusão do Bacharelatoapenas as universidades conferiam o grau delicenciado, por isso, tive oportunidade de complementaro meu percurso académico noutras instituições, ondepude aferir da qualidade da formação ministrada nestaEscola.

A partir de 1994 iniciei uma nova etapa naminha vida profissional ao ser contratado como Docenteda ESTV. Por dentro tive oportunidade de aí confirmara dedicação e empenho com que se trabalha.Acontecimentos inesperados, da minha vida pessoal,ocorridos em 2004, provocaram a cessação da minhacarreira profissional, pelo que aproveito a oportunidadepara agradecer à ESTV e a todos os que arepresentam, o ensino, o carinho e a compreensãocom que me acolheram, naquelas etapas do meupercurso académico e profissional.

Aos alunos em vias de conclusão das suaslicenciaturas, no Departamento de Gestão, da ESTV,desejo os melhores sucessos pessoais e profissionais.

Rui Baptista, Antigo Aluno e Ex-Docente do DGest

É inegável a importância que o Curso de Gestão teve na vida daESTV e nas vidas dos que, há 20 anos, iniciavam com escassos meios aproeza que hoje é visível.

Extraordinária é a união afectiva que perdura entre esses alunos,e entre estes e a sua Escola Superior. Extraordinária foi também a vivênciadesses tempos. Perduram as recordações das primeiras salas de aulas,espalhadas pela cidade em locais quase improvisados, longe dos corredoresonde hoje centenas de colegas se cruzam. Das aulas de manhã no ENEI eà tarde nos pavilhões pré-fabricados junto à Católica, com almoço pelo meiona cantina da Superior de Educação. E os colegas que na altura tinhamcarro não eram muitos... Extensa foi a caminhada, calcorreando a cidade deViseu de lés a lés, e ao longo destas duas década, construindo a pujançaque hoje tem o Departamento de Gestão, e a ESTV no seu todo.

Eram poucos, mesmo contando com os professores que, com opassar dos anos, se transformaram em amigos, e com os incansáveisfuncionários e membros da Comissão Instaladora. Era uma família, que hojese transformou numa grande comunidade. E é sempre uma festa, em cada(re)encontro anual de Antigos Alunos.

A AAAdGest surge, em 2004, fruto da necessidade que osdiplomados, agora na vida activa, sentiram para manter viva a sua ligaçãoentre si e a ESTV. Curiosamente, em Março de 2007, passaram 10 anossobre a realização do I Encontro de Diplomados do Curso de Gestão daESTV, génese da criação da AAAdGest.

Como não podíamos deixar de fazer, associámo-nos a estascomemorações, porque é de Antigos Alunos que falamos. Assumimos comresponsabilidade e orgulho a nossa quota-parte na contribuição para asolidificação e prestígio da ESTV, e para o desenvolvimento regional.

Uma enorme e amigável saudação académica para todos osAntigos Alunos, em especial para os do Curso de Gestão, e para a comunidadeda ESTV, em particular do Departamento de Gestão, com um olá exclusivoa todos os actuais alunos, que brevemente esperamos ver associados daAAAdGest.

Parabéns!

Órgãos Sociais da AAAdGest

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10 AnosContabilidade e Administração

O Curso de Bacharelato em Contabilidade eAdministração foi o terceiro a ser criado pelo Departamentode Gestão, através da Portaria n.º 417/97, de 24 de Junho.Este curso surge no seguimento do curso de Gestão deEmpresas em regime nocturno para melhor responder àsexpectativas dos seus destinatários, na sua maioriatrabalhadores na área da Contabilidade, quer emempresas, quer organismos públicos quer em gabinetesde contabilidade e assessoria fiscal. Pretendia-se, destemodo, formar profissionais em áreas da contabilidade edas ciências empresariais que, em primeiro lugar,pudessem dar resposta às necessidades do tecidoempresarial da região em que se localiza a Escola, nãoprejudicando a sua disseminação por outras regiões, nempor outras organizações.

A partir do ano lectivo de 2001/2002, atravésda Portaria nº 56/2001, de 29 de Janeiro, odesenvolvimento do curso de Gestão de Contabilidade eAdministração caracterizou-se pela introdução de um 2ºciclo de três semestres lectivos, proporcionando a obtençãodo grau de licenciado. Este 2º ciclo, para além de aprofundaralgumas das competências adquiridas no bacharelato,alarga a formação a outros domínios das ciênciasempresariais e procura fazer a síntese dos conhecimentosadquiridos.

O desenvolvimento do Curso de Contabilidadee Administração caracterizou-se pela introdução de um 2ºciclo, com 3 semestres, proporcionando a obtenção dograu de licenciado (Portaria n.º 680-C/98, de 31 de Agosto).

Mais recentemente, em 2006, o Curso éadequado ao Modelo Bolonha, passando a ter umaduração de 3 anos. Esta alteração, respeitando umaorganização imposta pela alteração à Lei de Bases doSistema Educativo e pela respectiva legislaçãoregulamentadora subsequente, institucionalizou o sistemade acumulação e transferência de créditos curricularesbaseados no trabalho do estudante e estimula a adopçãode um novo paradigma de ensino/aprendizagem quecontribui para o desenvolvimento de competências emdiversas áreas científicas e profissionais e também decapacidades de aprendizagem ao longo da vida.

Isabel Martins,Antiga Aluna de Gestãoe Directora do Curso de Contabilidade e Administração

Depoimento

É como antiga aluna do II Curso de Gestão do dGest,2.º ano de existência do Departamento e da própria EscolaSuperior de Tecnologia, que deixo aqui o meu depoimento.

Tenho orgulho no caminho percorrido, vivendo cadapresente da melhor forma possível. O nascimento da nossaEscola, há 20 anos, permitiu que retomasse os estudos evalorizasse a experiência profissional adquirida com a obtençãodo indispensável grau académico.

A concretização do meu projecto, até então“adormecido”, só foi possível graças àqueles que lançaram as“mãos à obra” e deram aos viseenses a ESTV. No contextoactual, a mudança obriga à procura de novas oportunidades,só possível com a formação ao longo da vida.

Hoje, seja qual for o ramo do conhecimento, quemnão se actualiza tem os dias contados. As próprias ordensprofissionais, a fim de certificarem a qualidade profissional dosseus membros, exigem a prova das formações/actualizaçõesrealizadas.

Para o dGest, e para o curso de CA em particular, émais um desafio. Após a adequação dos cursos ao formatoBolonha, há que concretizar novas ofertas formativas que seadequem às necessidades dos ex-alunos e dos actuais.Durante o presente ano lectivo celebram-se os 20 anos doCurso de Gestão de Empresas (e ao mesmo tempo o 20.ºaniversário da ESTV!) e os 10 anos do Curso de Contabilidadee Administração.

A ACERT sonhou e os Departamentos de Engenhariade Madeiras e de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial daEscola Superior de Tecnologia do Instituto Superior Politécnicode Viseu fizeram a obra nascer. Foi o know-how destes doisdepartamentos que tornou possível o sonho do Trigo Limpo/Teatro ACERT.

O Projecto “Golpe D’asa” é o mais recente espectáculode rua com a habitual chancela de qualidade, criatividade einovação da ACERT, e surge no seguimento do projecto“Memoriar”. Estes espectáculos são acompanhados porengenhos cénicos que nos remetem para a infância dediversas gerações. Antes o ciclista do Caramulo. Desta feita apomba de madeira. Sempre presente o imaginário popular.

Pensado e cenografado pela companhia tondelensepara a “Expo Saragoça 2008”, o “Pássaro” levantou voo nasasas do puro talento dos engenheiros do ISPV. Professores ealunos (futuros engenheiros) mobilizados pela concretizaçãodeste projecto arrojado. Se o sonho comanda a vida,materializá-lo é sempre dar um pulo e avançar. E foi nestepasso decisivo que a Escola Superior de Tecnologia planouna excelência do seu património científico – estudos técnicos,planificação, coordenação da produção e montagem final doengenho. É obra. A ave gigante impressiona pelo porte – 5,20

O engenho dos nossos engenheirosNAS ASAS DO TALENTO

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce

Fernando Pessoa

metros de altura e mais de três toneladas de peso.O resultado final desta simbiótica sinergia de saberes

entre as duas instituições – a criatividade artística da ACERT e osconhecimentos científicos da ESTV – está aí à vista de todos. Paravermos e apreciarmos. O sonho e a realidade.

Para o Presidente da ESTV, Dr. José Alberto Ferreira, oacento tónico deste projecto deve colocar-se na vontademanifestada pela Escola em disponibilizar as suas valências aoserviço da comunidade. De igual modo, releva a dimensão doprojecto e a sua concretização por docentes e alunos da EscolaSuperior de Tecnologia.

Também a ACERT se mostrou plenamente satisfeita poreste autêntico “golpe d’asa” de conhecimento científico da EscolaSuperior de Tecnologia de Viseu.

Os participantes institucionais no projecto: AdelinoTrindade, Admésio Cabrita, Ângela Neves, António Costa, BrunoEsteves, Carlos Chaves da Silva, Carlos Santos, Carlos Vieira daSilva, Cristina Coelho, Daniel Gaspar, Edmundo Marques,Fernando Silva, Filipe Amaral, Hugo Ferreira, João Luís Pereira,Jorge Martins, José Salgueiro Marques, Marcelo Oliveira, NelsonSantos, Nuno Garrido, Paulo Figueiredo, Pedro Pais de Brito.

Joaquim AmaralDepartamento Cultural - [email protected]

A participação/colaboração do DEMad/ESTV nesteprojecto teve o seu início através de um convite manifestadoao DEMad, para uma reunião, pelo grupo Trigo Limpo/TeatroACERT, no dia 9 de Janeiro de 2008. Na primeira reunião,realizada a 15 de Janeiro de 2008, a ACERT, enquadrandoeste projecto no âmbito das suas actividades de espectáculode rua, solicitou ao DEMad acolaboração e apoio para emconjunto se estudar aconcepção e construção de umengenho cénico – “GolpeD’asa”.

O projecto “GolpeD’asa” surge no seguimento deum processo criativo iniciadocom o projecto “Memoriar” – queconsistiu na concepção eexecução de um brinquedo

tradicional gigante “O Ciclista Caramulo”, que teve a suaparticipação em desfile diário na “Expo 98 de Lisboa” e na “ExpoHannover 2000”. Para a “Expo Saragoça 2008”, a ACERT foiconvidada pelos responsáveis da representação portuguesa aapresentar uma nova criação, no âmbito do “Dia de Portugal” doevento, a realizar no dia 11 de Julho.

Recorrendo denovo ao brinquedotradicional de madeira – “APassarola” – a ACERTpropunha como ante-projecto o estudo daquelebrinquedo para oagigantamento da ave.Tratava-se de conceber oprotótipo de um pássarogigante com as dimensõesde 4,00 a 5,00 metros de

Resumo Histórico do ProjectoDepartamento de Engenharia de MadeirasDepartamento de Engenharia Mecânica e Gestão IndustrialEscola Superior de Tecnologia - [email protected] / [email protected]

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36altura e com uma distância entre asas abertas não superior a5,00 metros.

A ESTV/DEMad tendo estatutariamente assumido comoum dos seus objectivos a missão de cooperar com a sociedadeempresarial e cultural, decidiu aceitar o desafio nodesenvolvimento do projecto “Golpe D’asa”. Esta cooperaçãofoi enquadrada através de um protocolo de parceria entre a ESTVe a ACERT, salvaguardando como principal objectivo a valorizaçãodos docentes, investigadores e alunos da Instituição.

Seguiram-se várias reuniões para percepção edesenvolvimento do design e funcionalidades pretendidas parao engenho cénico, no sentido de encontrar as melhores soluçõestécnicas a aplicar em cada situação, executaram-se maquetase protótipos a diversas escalas, simularam-se dispositivos edesenvolveram-se estudos profundos especialmente ao nívelda segurança do equipamento e do seu público espectador.

Constatou-se que a escala e o timing do projectotornavam inviável a construção integral do engenho em madeira,tendo-se optado pelo desenvolvimento de uma solução mistade ferro e madeira. Esta opção colocou ao projecto a necessidadede colaboração com o Departamento de Engenharia Mecânicae Gestão Industrial (DEMGi).

Mantendo-se até ao final como principal objectivo daequipa constituída a tentativa de encontrar soluções técnicasque resolvessem os maiores desafios colocados peloscenógrafos e donos da obra, salientando-se as seguintescaracterísticas: a proporção dimensional, a projecção frontal docorpo da ave, o equilíbrio dinâmico e estético, a aparência final“artesanal de luxo”, a modularidade para transporte, a leveza demovimentos e facilidade construtiva aparente pretendidas.

O DEMGi colaborou directamente para a concretizaçãodeste desafio, na pesquisa, cálculo e simulação de soluçõesque permitissem suportar os esforços a que cada um dosmódulos estava sujeito e que garantissem o equilíbrio dinâmico,tanto mais que a segurança era o factor fundamental, dada afinalidade pública de utilização do equipamento.

Na optimização da estrutura metálica, o estudo das acções a que ia estar sujeita (incluindo o peso próprio, sobrecargase acção do vento), foi feito utilizando um software adequado para a determinação dos esforços, das tensões e das deformações,com verificação segundo o Eurocódigo. Isto permitiu aligeirar a estrutura, de modo a suportar todos os esforços e assegurar ofuncionamento do equipamento com segurança.

Como maior desafio técnico surgiu a necessidade de desenvolver rodas com 2,00 metros de diâmetro, de construçãosimples e fiável, que garantissem o efeito estético pretendido e que permitissem a locomoção da passarola em total segurança,para acoplar no rodado onde assenta o corpo da ave (1.600 Kg).

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O desenvolvimento levou ao modelo final, atravésde simulações num software de elementos finitos, garantiuboa rigidez e boa capacidade de compressão (capacidadede resistência a cargas súbitas, resultantes de eventuaischoques). Como demonstram os resultados da simulação(de metade da roda), com consequente verificação das zonascríticas em termos de deformações e tensões e zonas críticasde ligação ao cubo da roda (em termos de deformações).

Foram estudadas todas as ligações soldadas eaparafusadas pré-esforçadas, tendo sido monitorizadas naconstrução e montagem.

A manutenção de elevados padrões de segurança ea rigidez do conjunto impuseram a criação de um dispositivode ligação com características de limitação de transmissãode esforços verticais, tendo sido desenvolvido um sistemaduplo de amortecedores deformáveis, para assentamentodo corpo no rodado.

O DEMad desenvolveu os estudos que levaram aaplicação da técnica de marqueteria para revestimento detodas as superfícies do engenho cénico, e que consistiramno recorte das peças que definiam o desenho dos veios deuma tábua de madeira ampliada, a partir de placas decontraplacado marítimo e aplicadas com pregos sobre oengenho previamente forrado com placas do mesmo materialligadas ao metal com parafusos de aço inox.

As peças recortadas foram integralmente biseladas,acabadas por lixagem e pintadas com aparelho eseguidamente esmalte acrílico de 7 diferentes cores etonalidades de maneira a constituírem o desenho final quandoaplicadas em definitivo.

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Este processo revelou-se extremamente complexo demanter com ciclos de produtividade elevados, uma vez que a equipadisponível para a execução era variável e foram produzidas 380peças diferentes, sendo que cada uma teve 10 intervenções:recorte, matriz, biselagem, lixagem, pintura, matriz, numeração,pintura2, pintura3 e, por fim, a sua aplicação definitiva com cola,parafusos de aço inox e pregos. Um puzzle dinâmico!

Outro aspecto tecnologicamente complexo foi aconstrução e ensaio do cabo em madeira maciça (casquinha) deacordo com o desenho do designer. A solução encontrada foi a daconstrução por segmentos com geometria variável, secção de 20cm por 16 cm e comprimento de 5,80 m ligados entre si com colae cavilhas de madeira, ensaiado na posição e esforços reais,tendo posteriormente sido reforçadas as ligações por ligadoresmetálicos, recobertos com a madeira de enchimento aplicada,tendo sido esculpido em secção ovalizada de acordo com odesenho, e regressando ao peso ensaiado.

No final, o sistema de energia a utilizar pelo equipamentofoi estudado de modo a satisfazer as necessidades de locomoçãodo engenho cénico e do movimento das asas em função do tempode actuação previsto e do tempo e logística dos intervalos entreactuações, tendo-se optado pela utilização de um gerador eléctricoa gasolina.

Os estudos técnicos, planificação e montagem final foramdesenvolvidos e aplicados no LTIM – Laboratório Técnico deEngenharia de Madeiras – do Departamento de Engenharia deMadeiras, com a colaboração do Departamento de EngenhariaMecânica e Gestão Industrial, no estudo e desenvolvimento dos

39componentes metálicos, tendo sido a coordenação dostrabalhos efectuada pelo técnico e aluno da ESTV, Pedro Paisde Brito.

Características Técnicas da Passarola:- Estrutura metálica electrossoldada e aparafusada.- Revestimento da estrutura: Contraplacado Marítimo.- Peso Total do Engenho: aproximadamente 3 200Kg.- Largura de eixo: 2,00 m.- Diâmetro da roda: 2,00m, com peso aproximado de 800Kg.- Altura ao ponto mais elevado (cabeça): 5,20m.- Envergadura das asas – distância entre asas em sistemaaberto: 4,70 m.- Cabo em Segmentos de Geometria Variável – LameladoColado: 5,80m, 90Kg.

Em conclusão, pode-se afirmar que a capacidade empreendedora da ESTV assentou na elaboração dos estudos técnicos,na planificação e monitorização de produção e montagem final, projectada na sinergia de empenhos, conhecimentos e cooperaçãoque tornaram o aparentemente impossível, uma realidade.

As comemorações dos 20 Anos do Curso de Gestãoe dos 10 Anos do Curso de Contabilidade e Administração,que decorreram durante o presente ano lectivo, tiveram o seuencerramento oficial no jantar-convívio realizado no passadodia cinco de Junho, no restaurante Caprichos & Sabores, afuncionar no edifício da antiga ENEI (Escola Normal deEducadores de Infância), na Avenida Infante D. Henrique, emViseu, onde também a ESTV (Escola Superior de Tecnologiade Viseu) e o Curso de Gestão passaram a sua “infância”.

Esta iniciativa, organizada pela AAAdGest (Associaçãode Antigos Alunos do Departamento de Gestão) e pelaComissão das Comemorações dos 20 Anos, contou com apresença de mais de seis dezenas de pessoas, entre antigosalunos, funcionários da Escola, elementos da ComissãoInstaladora do tempo do seu funcionamento na ENEI e váriosdocentes do Departamento de Gestão (dGest), com aparticularidade de alguns terem dado aulas naquele espaçoe ainda continuarem na ESTV, incluindo-se nestes o actualPresidente do Conselho Directivo da Instituição, e acuriosidade de três dos professores presentes seremtambém antigos alunos da Escola que fizeram o Curso deGestão na ENEI.

A ESTV iniciou as suas actividades lectivas em 1987/88, precisamente com o curso de Gestão, em instalaçõescedidas pela Santa Casa da Misericórdia de Viseu, naresidência junto à Universidade Católica. Com o aumento donúmero de alunos, aquele espaço e as salas pré-fabricadasexistentes mesmo ao lado da residência tornaram-se

insuficientes, tendo sido ocupado todo o edifício da antiga ENEI,onde a Escola permaneceu até à mudança para as actuaisinstalações no Campus Politécnico de Repeses. Lá funcionarama Biblioteca, o Bar, a Associação de Estudantes e várias salas deaula, tratando-se de um local com grande carga simbólica,diríamos mesmo afectiva, para todos quantos passaram/ingressaram na ESTV até ao ano lectivo de 1992/1993.

Este (re)encontro na ENEI (que depois da remodelaçãoe transformação em restaurante e escritórios mantém a maiorparte das divisões iniciais) permitiu aos presentes recordar muitosdos momentos vividos naquelas instalações. A exiguidade dassalas, que por vezes obrigava os alunos mais atrasados a entrarpela janela para ocupar os lugares do fundo, pois já não se“rompia” entre as cadeiras da frente, ou obrigava a colocar algumasmesas nos corredores para distanciar mais a “malta” nos exames;os pedaços de estuque que de vez em quando caíam do tecto; asfrestas das portas e janelas, que até facilitavam a entrada dealguma brisa nos dias quentes, mas ajudavam ao martírio dosgelados invernos; e até duas colunas no meio da grande sala dacave a dificultar a visão para o quadro. Foram dificuldadesacrescidas, mas que nunca fizeram desanimar quem ali estudou,deu aulas ou trabalhou. Estas e outras recordações, mas tambémmuito orgulho no presente e confiança no futuro da ESTV,preencheram as intervenções de Paulo Jorge Marques, antigoaluno na ENEI e representante da AAAdGest; Suzanne Amaro,membro da Comissão Organizadora das Comemorações dos 20Anos; Joaquim Simões, Director do Departamento de Gestão; JoséAlberto Ferreira, Presidente do Conselho Directivo da ESTV; e

Com envolvimento da AAAdGest20 ANOS DE GESTÃO

TERMINAM COM CONVÍVIO NA ENEI

Paulo Jorge MarquesAntigo Aluno do Departamento de Gestão - ESTVMembro da [email protected]

40António Soares de Sousa, Presidente da Comissão Instaladorada Escola, ao tempo do funcionamento na ENEI.

O NOVO CICLO DA AAAdGest

A AAAdGest completou quatro anos sobre a suaconstituição formal no dia 28 de Maio. Na sua génese, há mais dedez anos, estiveram os primeiros encontros de diplomados emGestão. O amadurecer da ideia por um conjunto de Antigos Alunos,fortemente impulsionada e apoiada pelo docente Rogério Matias,levou à criação de uma Associação mais abrangente, aberta atodos os antigos alunos do dGest, que conta já com mais de trêscentenas de sócios, diplomados nos cursos de Gestão deEmpresas, Contabilidade e Administração, Turismo e Marketing(ex-Gestão Comercial e da Produção). De acordo com os seusestatutos, tem por fim “promover o contacto social entre os seusassociados, nomeadamente através de actividades de carácterlúdico, cultural, científico e tecnológico”.

Em 29 de Setembro de 2007, no V Encontro Anual deAntigos Alunos, foram eleitos novos Órgãos Sociais para o mandatoaté 2010. A única lista concorrente, liderada por Lurdes Patrício

(Assembleia Geral), Paulo Coelho (Direcção) e Paulo JorgeMarques (Conselho Fiscal), apresentou-se a sufrágio com umprograma que inclui um conjunto diversificado de iniciativas para“relançar a Associação, dinamizando uma relação de convivênciaentre os antigos alunos e a Instituição, cativar a participação eenvolvimento crescente dos sócios e comunidade, manter eestreitar as relações entre os antigos alunos, promover a existênciada AAAdGest e aumentar o número de associados”.

Com quase nove meses de mandato, é já visível umsignificativo número de actividades que dão à AAAdGest uma maiornotoriedade e crescente envolvência com os seus sócios e aEscola. O trabalho de equipa dos novos Órgãos Sociais começoupor produzir o logótipo da Associação, um símbolo que passou adar identidade visual à AAAdGest, com um conjunto de quatrocubos que pretende exprimir cada um dos cursos do dGest, pelosquais se distribuem as indispensáveis referências à designação,ao Departamento e à ESTV, pintados com as respectivas cores.

Um dos factores de sucesso de qualquer organizaçãoestá na forma como comunica com os seus interlocutores e aAAAdGest, querendo reforçar esta vertente, passou a disponibilizarum blogue e a editar o boletim informativo “O Cábulas”. Estapublicação, trimestral, já vai no segundo número (mais uma ediçãoespecial ENEI), e é preenchido com notícias das actividades da

Associação e do dGest, artigos de Antigos Alunos e Docentes,destaque de actividades ou percursos de Antigos Alunos, eentrevistas. “O Cábulas” tem por missão aproximar os AntigosAlunos do dGest entre si e manter a ligação daqueles à ESTV,apresentando-se como “o boletim que sintetiza a matéria querealmente interessa”. A sua edição em papel, para distribuiçãofundamentalmente na ESTV e no Instituto Superior Politécnicode Viseu, conta com o apoio das direcções das duasinstituições, sendo ainda disponibilizada a versão electrónicana página da Associação.

Tendo em vista possibilitar benefícios na aquisiçãode produtos e serviços para os sócios, a AAAdGestestabeleceu um conjunto de protocolos e parcerias comdiversas instituições e empresas da região. Os respectivosdescontos são obtidos mediante a apresentação do cartãode sócio (outra novidade desta Direcção da AAAdGest) com aquota em dia.

Para começar a fomentar um maior envolvimento dosassociados, a AAAdGest lançou um ciclo de concursos defotografia. Já decorreram duas etapas sob os temas “A Escola”

e “Livre”, e durante o verão podem ser apresentados ostrabalhos concorrentes ao terceiro concurso, com o mote“Férias”. A informação sobre o regulamento e prémios estádisponível no blogue da Associação.

Já está marcado o VI Encontro Anual de Antigos Alunosdo dGest, que se realizará em 11 de Outubro de 2008,passando este convívio a acontecer no segundo Sábado deOutubro de cada ano. O desenvolvimento das presentes efuturas actividades da AAAdGest pode ser acompanhado nosendereços www.aaadgest.org e http://aaadgest.blogspot.com/ou no boletim informativo “O Cábulas”.

Com o lançamento destas acções, em paralelo como envolvimento nas comemorações dos 20 anos do Curso deGestão e na criação do GADdGest – Gabinete de Apoio aoDiplomado do dGest (que como primeira grande iniciativaestá a realizar um inquérito de avaliação do percurso dosdiplomados do dGest), a Associação consolidou a suacondição de parceira dentro da ESTV, e procura trabalhar nosentido da sua projecção para a comunidade da região deViseu. Não é uma tarefa fácil e necessita que o empenho dequem dirige seja complementado pela adesão e colaboraçãode todos os sócios e Antigos Alunos do dGest em geral.

No passado mês de Março decorreram ascandidaturas às bolsas por mérito referentes ao ano lectivo2007/2008.

Das 36 candidaturas efectuadas pelos alunosmatriculados nas diversas Escolas do Instituto Politécnico,apenas 12 foram seleccionadas para usufruírem da referidabolsa.

A bolsa de estudo por mérito é suportadaintegralmente pelo Estado a fundo perdido e tem um valoranual de 5 vezes o salário mínimo nacional. O valor de cadabolsa de mérito, no ano lectivo 2007/2008, foi de 2.015,00 •.

Estas bolsas destinam-se a comparticipar osencargos com a frequência de um curso de ensino superioraos alunos que tenham mostrado um aproveitamento escolarexcepcional no curso superior que frequentam.

No ano lectivo 2007/2008, os alunos contemplados,com a referida bolsa, são:

Escola Superior de EducaçãoPaulo Alexandre Sampaio e Castro – Animação CulturalPedro Miguel da Costa Ferreira – Artes Plásticas e Multimédia

Escola Superior de Educação – Pólo de LamegoJoana Andrea de Almeida Pereira – Ensino Básico – 1º Ciclo

Escola Superior de TecnologiaRicardo José Almeida da Cunha – Engenharia InformáticaSusana da Conceição Oliveira Rita – Engenharia do AmbienteSérgio Manuel Duarte Correia – Engenharia Electrotécnica

ALUNOS DE MÉRITO

No âmbito do protocoloexistente entre o Instituto SuperiorPolitécnico de Viseu e a CaixaGeral de Depósitos foramatribuídos, no dia 3 de Dezembrode 2007, prémios aos melhoresalunos bacharéis ou licenciadosda Instituição. O prémio atribuídofoi no valor de 500•/aluno.

Foram contempladoscom este prémio os seguintesalunos:

PRÉMIOSCAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Filipe Miguel Figueiredo Murtinheira – Engenharia CivilJosé Paulo Ferreira Lopes Moura e Sá – TurismoCarlos Manuel de Jesus Rodrigues Almeida – Turismo

Escola Superior AgráriaFátima Cristina Gomes Pinho – Engenharia Zootécnica

Escola Superior de Tecnologia e Gestão de LamegoÂnia Dias Carvalheira – Serviço Social

Escola Superior de SaúdeSara Patrícia Ferreira Miranda – Enfermagem

A Bolsa foi entregue pelo Presidente do ISPV numacerimónia que decorreu no dia 30 de Junho, na sala de Actos dosServiços Centrais.

Nome

Escola

Virgínia da Conceição Moreira Soares ESTGL Miguel Máximo Pita Gonçalves ESTV Carlos Jorge Martins Sousa ESTV Paulo Jorge Coimbra Matos ESTV Vanessa Sofia Santos ESTV Diana Isabel Carvalho Sousa ESTV Daniel Almeida Gonçalves ESTV Sandra Luísa Alho Rodrigues ESEV – Lamego Susana Isabel Antunes Marques ESEV Lina Isabel Teixeira Correia ESEV Fátima Cristina Gomes Pinho ESAV Vera Lúcia Moreira Massa ESSV

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Decorreu na Presidência do InstitutoSuperior Politécnico de Viseu a assinatura doProtocolo entre o ISPV e a FNAC. João Pedro deBarros, Presidente do ISPV, e Jorge Silva, directorda loja da FNAC em Viseu, foram os signatáriosdo protocolo que prevê a realização durante o anode duas quinzenas dedicadas ao Politécnico noespaço desta empresa no Palácio do Gelo (comdescontos em aquisições de livros, discos,multimédia ou outros produtos pelos docentes,discentes e funcionários do Politécnico).

POLITÉCNICO DE VISEUE FNACASSINAM PROTOCOLO

Realizou-se no passado dia 1 de Março de 2008,no Campo de Futebol do Campus Politécnico de Viseu, aetapa regional da 6.ª edição da Taça Coca-Cola.

O evento contou com 969 participantes distribuídospor 57 equipas.

Torneio de futebol infantil, a Taça Coca-Cola é umaactividade desportiva de futebol 11, sem fins lucrativo,organizada para a comunidade, sem qualquer custo.

Participam, nesta jornada, crianças de ambos ossexos entre os 13 e 15 anos que frequentem as escolas eas associações do distrito.

O evento percorre todo o continente e ilhas.

TAÇA COCA-COLAno Campus Politécnico

O Programa Nacional de Ensino do Português – 1º Ciclodo Ensino Básico (PNEP) foi lançado pelo Ministério da Educaçãoem Outubro de 2006, sob a coordenação científica da ProfessoraInês Sim-Sim, com os seguintes objectivos:

- Melhorar os níveis de compreensão de leitura e deexpressão oral e escrita em todas as escolas do 1º ciclo, numperíodo entre 4 a 8 anos, através da modificação das práticasdocentes do ensino da língua;

- Criar nas escolas do 1º ciclo uma dinâmica interna deformação continuada no âmbito do ensino da língua, ancoradaem instituições de ensino superior;

- Envolver as instituições de ensino superior num projectode formação contínua, articulado com as escolas do 1º ciclo eprolongado no tempo;

- Estimular nas instituições de ensino superior a produçãode investigação no ensino da língua na faixa etária visada, de

modo a que a formação inicial de professores seja alimentadapela investigação e desenvolvida em estreita relação com aformação contínua, especializada e pós-graduada em áreasrelevantes para a finalidade em questão;

- Disponibilizar a nível nacional materiais deformação. Materiais didácticos e materiais de avaliação nodomínio da aprendizagem da leitura, da expressão escrita edo conhecimento explícito da língua para o 1º ciclo do EnsinoBásico.

Elaborado o Plano de Formação para o ano lectivode 2007/2008, decorre na ESEV, desde Setembro de 2007, aformação do núcleo regional de Viseu – Guarda destinada aprofessores do 1º ciclo do ensino básico dos distritos de Viseue da Guarda; este Plano de Formação contempla três acções(A, B e C).

- A Acção A: a decorrer nos Agrupamentos de Escolas,

PARTICIPAÇÃO DA ESEV NO PROGRAMANACIONAL DE ENSINO DO PORTUGUÊS – PNEP

Isabel Aires de MatosCoordenadora Institucional do PNEP na [email protected]

A Área Científica de Matemática da EscolaSuperior de Educação de Viseu está desenvolver umprojecto de formação em Matemática para quase 400professores dos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico. Esteprojecto, que vai no seu terceiro ano, enquadra-se noâmbito do Programa de Formação Contínua emMatemática (PFCM) que o Ministério da Educação estáa promover em protocolo com diversas instituições deensino superior portuguesas. Este projecto, que visafundamentalmente o desenvolvimento dosconhecimentos matemático, didáctico e curricular dosprofessores, assume uma dupla vertente. Por um lado,sessões de grupo (cerca de 10 professores e umformador) de fundamentação teórica, preparação detarefas e materiais matemáticos e análise de episódiosde sala de aula; por outro, sessões deacompanhamento e supervisão em contexto de salade aula. Esta dupla vertente do programa constitui umdos seus pontos fortes – reconhecido pelosprofessores participantes – uma vez que fomenta umainteracção forte entre a teoria e a prática profissional.

Associado ao programa desenrolam-se outrasrealizações, umas destinadas aos professores e outrasaos alunos. No campo das primeiras, realizam-se ao

longo do ano semináriostemáticos (abertostambém a professoresque não estejam aparticipar no programa).O primeiro destesseminários ocorreu a 26 de Janeiro último, durante o período damanhã de sábado, incidindo sobre o uso de software de GeometriaDinâmica no ensino da Matemática. A sessão, intitulada Explorandoa Geometria com o Cabri-Géomètre, contou com a presença de cercade 60 professores dos 1.º e 2.º Ciclos. No campo das segundas,estão abertos dois concursos para jovens do distrito de Viseu: (i) umconcurso literário “Uma história com… Matemática” (1.ª edição) e oconcurso de tarefas matemáticas “Mentes Brilhantes” (5.ª edição).Estas e outras informações estão disponíveis no site do projecto:www.esev.ipv.pt/mat1ciclo

Cerca de 400 professoresem Formação em Matemática

Luís MenezesCoordenador do PFCM e Docente da [email protected]

seleccionados em 2006/2007; esta acção será daresponsabilidade dos Formadores Residentes. São 9 osFormadores Residentes – 7 do distrito de Viseu e 2 do distritoda Guarda; acresce a Mestre Mariana Oliveira Pinto, assistenteda Área Científica de Português da ESEV, que assegura aformação – em substituição de um Formador Residente – noAgrupamento de Escolas Gomes Eanes de Azurara, emMangualde. São 105 professores do 1º ciclo do Ensino Básicoem formação, no âmbito da Acção A.

- A Acção B: a decorrer na ESEV, quinzenalmente àsquartas-feiras; teve início a 13 de Setembro de 2007. Trata-seda formação e acompanhamento dos FormadoresResidentes da responsabilidade da coordenação de Viseu.As horas de apoio à formação e acompanhamento dosFormadores Residentes são 20 horas por formador. Acrescem9 horas de sessões de aprofundamento de temas e 12 horasde sessões plenárias regionais, nas quais participamigualmente os formandos provenientes dos Agrupamentosde Escolas. Foram realizadas até ao final de Janeiro de 2008,9 sessões de 4 horas cada, no total de 36 horas de formação.

- A Acção C: a decorrer na ESEV, às sextas-feiras, detarde e aos sábados, de manhã; esta é a nova turma deFormadores Residentes, seleccionada em 2007/2008,constituída por 21 formandos, 14 do distrito de Viseu e 7 dodistrito da Guarda. Esta formação teve início a 26 de Outubro eforam realizadas, até ao final de Janeiro de 2008, 10 sessõesde 4 horas cada, no total de 40 horas de formação.

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44Na passada terça-feira, dia 17 de Junho, teve lugar na

Aula Magna do Instituto Superior Politécnico de Viseu umespectáculo musical de solidariedade, quetinha como objectivo a angariação defundos a favor do pequeno David Santos.

O David é uma criança de 4 anos,natural de Vilar de Besteiros em Tondela,que sofre de uma doença rara e única emPortugal – Síndrome de Sanfilippo.

Apesar de ser incurável, existemtratamentos que retardam os efeitos dadoença, mantendo a esperança nadescoberta da cura. No entanto, paraesses tratamentos são necessários14.000 euros por mês, englobandoanálises permanentes, consultas, outrosprocedimentos inevitáveis e omedicamento em si.

Obviamente, este valor éincomportável para qualquer estrutura familiar e todas as ajudassão preciosas.

Pedro Duvalle não ficou indiferente e quando surgiu a oportunidade de produzirum evento no âmbito do Estágio Curricular do curso de AnimaçãoCultural que frequenta, não hesitou e produziu um espectáculomusical dedicado ao David.

A noite foi recheada de música, tendo sido apresentado oprojecto de originais de Pedro Duvalle, acompanhado pelosQuorum. O concerto contou ainda com a participação especial devários convidados, entre os quais alguns colegas de curso doPedro que apresentaram performances ao longo de alguns temas.Destacou-se a participação de Tiago Bettencourt que apresentou2 temas do seu novo álbum e a bem conhecida “Carta” dos Toranja,banda que integrou.

Além da música, houve também lugar para a poesia, navoz de Ricardo Cavadas e Jorge Fraga. O cenário do espectáculofoi sendo criado ao longo do mesmo pelo artista plástico Marco.

O final do concerto contou com a presença no palco dopequeno David e do pai para agradecerem a presença de todosaqueles que se deslocaram à Aula Magna movidos pela vontadede contribuir para uma causa tão nobre.

Pedro Duvalle e Tiago Bettencourt juntos por uma causaLiliana AparícioAluna do Curso de Comunicação Social - ESEV

O Departamento de Engenharia de Madeirasparticipou na apresentação dos trabalhos finais do Concurso“TAXI Stand”, realizada no CIUL (Centro de Informação Urbanade Lisboa), em 18 de Setembro de 2007, no âmbito daSemana Europeia da Mobilidade.

Nesta sessão para além da distribuição dos prémiosaos vencedores (os alunos da ESTV tiveram várias mençõeshonrosas) foi apresentada a solução vencedora cuja maquetaà escala real foi totalmente construída no LTIM (Pavilhão dasMadeiras), com a direcção e colaboração de diversoselementos do DEMad (discentes e docentes). http://www.cm-lisboa.pt/index.php?id_item=14660&id_categoria=12

TAXI STAND

A Schering-Plough Veterinária,Lda. promoveu no passado dia 16 deOutubro, nas instalações da Escola SuperiorAgrária de Viseu, com a colaboração doDepartamento de Zootecnia e EngenhariaRural, um Curso Prático em Avicultura paradiagnóstico de patologias entéricas, dirigidoaos membros do TechClub Schering-Plough – técnicos e veterinários dedicadosà avicultura.

As patologias intestinais são asmais frequentes e as que causam osmaiores prejuízos económicos à produçãoavícola. Embora a sua presença sejarelativamente fácil de identificar, já que asaves apresentam alterações deconsistência das fezes, redução docrescimento e da eficiência alimentar, entreoutros sinais clínicos, um diagnósticocorrecto, para a implementação dasmedidas de controlo adequadas, é umdesafio para os profissionais do sector. Nagrande maioria das vezes, as duasprincipais doenças entéricas das aves,Coccidiose e Clostridiose, são difíceis dediferenciar entre si e de outras patologias.

O evento teve comoobjectivo dar aos participantesmaiores conhecimentos sobre omodo mais correcto para identificare diferenciar Coccidiose eClostridiose, através da observaçãode lesões macroscópicas emicroscópicas.

A sessão teórica decorreuno Hotel Montebelo tendo sidooradores o Prof. Dr. Steve Fitz-Coy,PhD em Patologia e Parasitologianos EUA, actualmente dos quadrosda Schering-Plough Animal Health, eo Dr. Fábio Paganini, Director-Geralda Schering-Plough Veterinária emPortugal. A sessão prática decorreuno Laboratório 6, do ParqueZootécnico da ESAV, tendo estadopresentes em ambas as sessõescerca de 40 participantes, entre osquais vários docentes doDepartamento de Zootecnia eEngenharia Rural da Escola Superior

Agrária de Viseu.

Curso Prático de Avicultura na ESAVHelena ValaDirectora do Departamento de Zootecniae Engenharia Rural - [email protected]

Em 6 de Dezembro de 2007, na Escola Superior deSaúde do Instituto Superior Politécnico de Viseu, realizou-seo Seminário de Bioética, cujo tema versou a “Eutanásia”. Oobjectivo foi não só debater esta questão, mas também reflectirde modo a cada um formar uma opinião pessoal, alicerçadaem princípios éticos e valores morais. O auditório foi pequenopara acolher os mais de 250 estudantes, professores eenfermeiros que participaram neste evento.

Depois da cerimónia de abertura, os conferencistasconvidados deram início aos trabalhos. A doutora LucíliaNunes (Professora Coordenadora na Escola Superior deSaúde do Instituto Politécnico de Setúbal e Presidente doConselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros) abordou

Seminário deBIOÉTICA

a temática “Fim da Vida: Perspectiva Ética e Deontológica”. Coma facilidade de comunicar que lhe é peculiar, começou porconduzir à reflexão sobre o fim da vida ou final da vida quandopercepcionamos a morte do outro. Distinguiu os conceitoseutanásia, suicídio assistido, recusa de tratamento e estadovegetativo persistente. Falou também da enfermagem no cuidar

Ernestina Silva / Amadeu GonçalvesDocentes da Escola Superior de Saú[email protected]@hotmail.com

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46do outro e enunciou os deveresdeontológicos do enfermeiroinscritos no Código Deontológico doEnfermeiro.

O professor Miguel Ricou(Professor da Faculdade deMedicina da Universidade do Porto- Serviço de Bioética e Ética Médica)centrou-se no tema “Eutanásia eCuidados Paliativos: Realidades eVirtualidades” e fez uma excelentecomunicação. Num primeiromomento levou-nos a reflectir sobreos valores e os limites que se devemcolocar nas questões sobre o fimda vida. Falou-nos da crise, dosofrimento, dos significados que sócada um experimenta, da comunicação e acompanhamento dapessoa e da importância de levá-la a compreender e aceitar oprocesso da doença. Sintetizou as vantagens dos cuidadospaliativos. Reflectiu sobre a alteração do paradigma da prática decuidados com a elevação do respeito da autonomia,centrando-se também nas vantagens do envolvimento do doenteno seu processo de tratamento. Reforçou a importância daconfiança do doente no profissional de saúde. Analisou tambémquais os valores que se colocam na Eutanásia e, provocando areflexão, equacionou os argumentos a favor.

Monsenhor Victor Feitor Pinto (Director Nacional daPastoral da Saúde) foi o terceiro conferencista que abordou otema “Acompanhamento em Fim de Vida: Eutanásia, Distanásiae Benemortásia”. Com excelente nível e profundidade centrou-seem alguns tópicos fazendo sobressair o seguinte: 1 – A pessoaterminal é uma pessoa humana, um ser em projecto e um ser emrelação; 2 – O sentido da morte depende também do sentido davida; 3 – Há problemas que se colocam à equipa clínica e por isso

o profissional de saúde temque decidir bem, sendoimportante distinguireutanásia, distanásia, meiosordinários e extraordinários,direito a ser reanimado edireito de recusar tratamento;4 – A morte digna e otestamento vital. Por fimlevou-nos a reflectir sobre apolítica actual dos lares deidosos e a solidão dosidosos.

Enriqueceram osespaços da entrada daEscola vários posters

alusivos à temática em debate elaborados pelos estudantesdos 2ºs Cursos de Pós-Licenciatura de Especialização emEnfermagem de Saúde Infantil e Pediatria e Enfermagem deReabilitação.

A Comissão Organizadora do Seminário integrou osdocentes do 1º ano, 2º semestre, 16º Curso de Licenciaturaem Enfermagem da unidade curricular de Fundamentos deEnfermagem Ernestina Silva, Amadeu Gonçalves, MariaHelena Moreira, Maria José Sousa, Ana Andrade e OdeteAmaral. Também alguns estudantes do referido cursocolaboraram na organização, entre eles Daniel Carvalho, quecom a Professora Ernestina Silva foram os moderadores damesa redonda.

Todo o dinamismo e entusiasmo da ComissãoOrganizadora não seriam suficientes para levar a efeito estainiciativa, se não fosse o apoio logístico, financeiro e estímuloque recebeu do Conselho Directivo da Escola Superior deSaúde de Viseu.

No ano em que comemora uma década de existência, aTUNADÃO 1998, Tuna do ISPV, tem abrilhantado o país com assuas participações em vários festivais de tunas, e arrecadandoalguns dos mais importantes prémios em concurso.

Para assinalarem estes dez anos, a TUNADÃO organizoua quarta edição do seu festival, CITADÃO (daremos conta disso,em destaque, na próxima edição de Polistécnica), que teve lugarna data do seu aniversário, 2 e 3 de Maio, na Aula Magna do ISPV.

Actuaram pela primeira vez a 3 de Maio de 1998 naSemana Académica de Viseu e desde então têm-se apresentadoao público em diversos festivais e outras actuações, algumasdelas de carácter solidário. Este ano comemoram o seu décimoaniversário e as celebrações do mesmo tiveram o ponto auge na

A Melhor Tuna do Mundo e ArredoresTUNADÃO 1998 BRILHA EMTODO O PAÍS

quarta edição do seu festival, denominado CertameInternacional de Tunas Académicas do Dão – CITADÃO. Nodecorrer do mesmo subiram ao palco da Aula Magna doInstituto Superior Politécnico de Viseu – ISPV – algumas dasTunas mais prestigiadas a nível nacional e internacional.

Desde o início do último ano lectivo, a TUNADÃO jámarcou presença em cinco festivais, tendo arrecado prémiosem todos eles.

A 10 de Novembro de 2007, a Tuna do ISPV deslocou-se até Santa Comba Dão para participar no II Festival de TunasAcadémicas, organizado pelo Câmara Municipal. Com a suaactuação, a TUNADÃO trouxe consigo o prémio de “MelhorEstandarte”.

Diana FerreiraLicenciada em Comunicação Social - ESEV

Todos os anos, a Shell organiza umacompetição de economia num circuito fechado decorridas motorizadas conhecida como “Shell Eco-Marathon”.

Esta competição obedece a determinadasregras impostas por um regulamento disponível nowebsite: www.shell.com/eco-marathon, bem comotoda a informação relativa ao evento.

Para optimizar a sua eficiência energética,os veículos são construídos utilizando originaissoluções técnicas, baseadas em uma amplainvestigação, tendo esta como referência um grandenúmero de parâmetros: mecânica de motores,chassi, aerodinâmica, pneus, técnicas de condução,entre outros. Preservar o ambiente significamelhorar a eficiência energética a partir decombustíveis tradicionais, como a gasolina e odiesel, e também utilizar combustíveis mais limpos,como o GPL, o hidrogénio, energia solar oubiodiesel.

Por cobrir o equivalente a quase 3 500 km com um único litro de combustível, o veículo vencedor na maratona Shell Ecoestá a contribuir com um passo importante na preservação do ambiente, ajudando a minimizar as emissões de CO2.

A nossa participação, com o Pégaso, enquadra-se no grupo dos protótipos, sendo os supercarburantes a sua classe deenergia. Em termos classificativos, a equipa Orion alcançou o 4º lugar nacional e o 41º internacional, com uma performance final

de 720 km percorridos com um 1 litro de gasolina.

Shell Eco-Marathon 2008

Seguiu-se Coimbra, a cidade dos estudantes porexcelência. No primeiro Festival de Tunas da EscolaSuperior de Enfermagem, a Tuna do ISPV voltou para casacom quatro prémios: “Melhor Tuna”, “Tuna+Tuna”, “MelhorPandeireta” e “Melhor Serenata”.

Em Dezembro, no I Festival de Tunas “Por Terrasdos Sado”, em Setúbal, organizado pela Tuna Académicade Setúbal Cidade Amada – TASCA, a Tuna Viseensearrecadou mais quatro prémios. Foram eles: “Tuna+Tuna”,“Melhor Instrumental”, “Melhor Serenata” e “MelhorPandeireta”.

Nos passados dias 14 e 15 de Março, a TUNADÃOviajou até à Figueira da Foz, para marcar presença no VFestival Internacional de Tunas da UniversidadeInternacional da Figueira da Foz – FITUIFF, organizado pelaTuna BRUNA. A Tuna do ISPV subiu ao palco do Casino daFigueira da Foz, conquistando três galhardetes, incluindoo de “Melhor Tuna”, o prémio mais desejado em todos osfestivais. A TUNADÃO trouxe também os galardões de “Melhor Serenata” e “Melhor Instrumental”.

Recentemente, em 16 e 17 de Maio, no Festival Internacional de Tunas Académicas de Bragança,organizado pela Real Tuna Universitária de Bragança, a TUNADÃO voltou a brilhar, conquistando mais 4prémios: ”Melhor Tuna” “Tuna+Tuna”, “Melhor Pandeireta” e “Melhor Estandarte”.

Os elementos que compõem a TUNADÃO 1998 prometem ao seu público continuar empenhados ededicados neste projecto, sempre sob a orientação do ensaiador Carlos Clara Gomes (encenador/músico).

Equipa ORION

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FORMAÇÃO INTERNA

O Instituto Superior Politécnico de Viseu continua a apostar naqualificação dos seus funcionários/agentes. Tendo como referência amatriz de competências dos trabalhadores, e no âmbito do processo decertificação de qualidade, no último trimestre de 2007 o Instituto realizou oseguinte plano de formação:

Esta formação foi efectuada através do IGAP (Instituto de Gestãoe Administração Pública). Foram 118 os funcionários que frequentaram asacções de formação. O volume da formação ascendeu a 2.462 horas. Pelaprimeira vez, e no âmbito do processo de certificação da qualidade, vai serefectuada a avaliação da eficácia da formação no posto de trabalho, cujosresultados publicaremos na próxima edição desta revista.

FORMAÇÃO EXTERNA

FORGEPO Instituto Superior Politécnico de Viseu, em colaboração com o

INA (Instituto Nacional da Administração), realizou o curso FORGEP – Cursode Formação em Gestão Pública. O curso decorreu de 5 de Outubro a 18de Dezembro de 2007, com duração de 180 horas, das quais 120 horas emregime presencial e 60 horas de e-learning.

O objectivo do curso foi desenvolver competências técnicas etransversais dos titulares dos cargos de direcção intermédia, tendo em

vista a melhoria do perfil, experiência e conhecimentos profissionais,potenciadora de uma liderança forte e mobilizadora, em sintonia comas exigências da gestão moderna.

Este curso foi frequentado por 36 dirigentes de topo eintermédios da Administração Pública Central.

CADAPO Politécnico de Viseu, em colaboração com o INA (Instituto

Nacional da Administração), iniciou o Curso de Alta Direcção emAdministração Pública (CADAP). Constitui objectivo do cursoproporcionar o desenvolvimento de conhecimentos e competênciasadequadas ao exercício de funções dirigentes na AdministraçãoPública, nomeadamente uma formação altamente qualificada nosaspectos cultural, científico, técnico e profissional. O curso tem aduração de 530 horas, sendo 330 horas em regime presencial e 200horas de e-learning, complementado por sessões da audioconferência.O curso é constituído por III módulos.

O I módulo é operacional, sendo leccionadas as seguintes disciplinas:- Ética, Administração e Gestão Pública- Liderança e Gestão de Pessoas- Gestão Orçamental e de Recursos Materiais- Gestão Tecnológica- Inovação e Qualidade- Internacionalização e Perspectiva.

O II módulo é nuclear, sendo constituído pelas seguintes disciplinas:- Sistemas Políticos e Função Pública- Economia e Finanças Públicas- Politicas Públicas, Estratégia e Avaliação- Decisão e Projectos- Gestão e Avaliação de Projectos

O III módulo corresponde a um diploma de especialização.

Formação

Data

A gestão e organização da formação 4 a 7 de Dezembro Estratégia de comunicação e técnicas de gestão do tempo e comunicação negocial 13 a 16 de Novembro

Uma cultura de qualidade nos Serviços Públicos 27 e 28 de Dezembro Inovação, mudança e melhoria contínua 5 a 7 de Novembro Trabalho em equipa e o relacionamento interpessoal 19, 20, 26 e 27 de Novembro Word 11 a 14 de Dezembro Excel 17 a 19 de Dezembro

Ana MedeirosDepartamento de Planeamento e Gestão - [email protected]

IntroduçãoA inscrição como Técnico Oficial de Contas (TOC) exige o

preenchimento de um conjunto de requisitos, entre os quais se conta arealização de um Exame de Avaliação Profissional de Acesso à CTOC porparte dos candidatos.

Assim, o Departamento de Gestão entende oportuna aimplementação de um curso que permita a actualização de conhecimentosadquiridos, pelos eventuais candidatos, ao longo dos respectivospercursos.

Objectivos do cursoPretende-se a preparação dos candidatos para o Exame de

Avaliação Profissional de Acesso à CTOC (com vista à eventual inscriçãocomo TOC), nomeadamente através da revisão, integração e actualização

dos conhecimentos adquiridos por aqueles ao longo dos respectivospercursos académicos e profissionais, designadamente os relativosa matérias de Contabilidade Geral ou Financeira, Contabilidade Analítica,de Custos ou de Gestão, e Fiscalidade Portuguesa ou Direito Fiscal.

Destinatários do cursoA acção destina-se essencialmente a diplomados (bacharéis

ou licenciados) que, pretendendo inscreverem-se como TécnicosOficiais de Contas (TOC), sejam titulares de cursos das áreas dasciências económico-sociais reconhecidos como satisfazendo oscritérios académicos definidos pela CTOC com vista à eventual inscriçãocomo TOC.

Curso de Preparação para Exame de Avaliação Profissional de Acessoà Câmara de Técnicos Oficiais de Contas, CTOC

Departamento de Gestão - [email protected]

O 2º semestre de 2007 foi marcado pela publicação e entradaem vigor de dois diplomas legislativos com importantes reflexos naorganização e funcionamento do Instituto Superior Politécnico de Viseu.

Por um lado, e com incidência directa na organização doensino superior, o RJIES – Regime Jurídico das Instituições do EnsinoSuperior – aprovado pela Lei nº 62/2007, publicada em 10 deSetembro, para entrar em vigor 30 dias depois, salvo no que diz respeitoàs disposições relativas ao funcionamento dos novos órgãos, cujavigência fica dependente da aprovação dos novos estatutos.

Como característica inovadora, aponta-se o facto de, pelaprimeira vez, os regimes dos dois subsistemas do ensino superiorpúblico – universitário e politécnico – assim como o do ensino superiorprivado, serem objecto de um mesmo e único diploma legal,salvaguardando embora as respectivas especificidades.

Em termos de orgânica das instituições, há a apontar algumasdiferenças em relação ao anterior regime, designadamente no que dizrespeito aos denominados órgãos de governo que, no caso dosinstitutos politécnicos, passam a ser o conselho geral, o presidente eo conselho de gestão. A nível das escolas, prevê-se a constituição deum conselho técnico-científico e de um conselho pedagógico. Nestamatéria, assumem especial importância as opções que vierem a serfeitas em termos estatutários, em especial, no que diz respeito ao graude autonomia das escolas.

Nos termos da mesma lei, os estatutos deverão ser revistosno prazo de oito meses, o que veio a acontecer com os estatutos doISPV, que foram já enviados ao MCTES para efeitos de homologação.

Um outro diploma de enorme relevância para a AdministraçãoPública em geral, é a Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro, que veioestabelecer o novo sistema integrado de gestão e avaliação dodesempenho na AP – SIADAP.

Este diploma veio introduzir alterações significativas no regimedo SIADAP anterior, com especial nota para a criação de 3 subsistemasque contemplam, agora, não só a avaliação dos trabalhadores e dosdirigentes intermédios como acontecia até aqui, mas, também, aavaliação dos dirigentes superiores e dos próprios serviços.

Assim, os serviços passam a ser avaliados por um sistemade auto-avaliação e, em casos específicos, por hetero-avaliação, apartir de um QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização –onde está reflectido o plano estratégico de cada serviço ou instituição

e pelo qual vão ser aferidos os parâmetros de avaliação.Está também prevista a avaliação dos dirigentes superiores –

SIADAP 2 – cujos parâmetros serão aferidos, principalmente, peloscompromissos assumidos na respectiva carta de missão.

Em relação aos trabalhadores e dirigentes intermédios a avaliaçãomantém-se em moldes semelhantes aos do regime anterior, sendo deapontar, como digno de nota, numa abordagem de âmbito geral, o facto dedeixar de existir o parâmetro da atitude e de a avaliação passar a fazer-seatravés de 3 menções – desempenho relevante, adequado ou inadequado– passando o desempenho de excelente a poder ser atribuídoexclusivamente, pelo conselho coordenador de avaliação comoreconhecimento do mérito.

São também introduzidos novos efeitos da avaliação, dos quaisse destacam, pela novidade, a alteração do posicionamento remuneratórioe a atribuição de prémios de desempenho.

A presente lei entrou em vigor no dia seguinte ao da suapublicação, devendo aplicar-se na avaliação do desempenho do ano emcurso, salvo em casos de regimes específicos que necessitem deadaptação.

Na sequência deste diploma foi publicada, em 31 de Dezembro,a Portaria nº 1633/2007, atinente às fichas de avaliação.

Já no 2º semestre do corrente ano, mais concretamente em 27de Fevereiro, foi publicada a Lei nº 12-A/2008, comummente conhecidapor LVCR, que estabelece os regimes de vinculação, carreiras eremunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

As dúvidas suscitadas por este diploma, principalmente no queconcerne à sua aplicação ao pessoal docente e o facto de a entrada emvigor de muitas das suas disposições ficar dependente da publicação doRCTFP – Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas – e dodiploma que vier a estabelecer a transição de carreiras, aconselham umaanálise mais ponderada aquando da publicação desta legislação, pelo quenos remetemos para uma próxima edição.

De salientar, ainda, no âmbito da legislação relevante publicadano 2º semestre, o Código dos Contratos Públicos – Decreto-lei nº 18/2008,de 29 de Janeiro – a entrar em vigor no dia 30 de Junho, que implicaráalterações substanciais nos regimes de empreitadas de obras públicas ede aquisição de bens e serviços.

Raquel Cortez VazDepartamento Jurídico - [email protected]

INFORMAÇÕES JÚRIDICAS

Funcionamento do cursoO curso inicia-se em 9 de Setembro de 2008 e termina em 31

de Outubro de 2008.O curso será leccionado em horário pós-laboral,

repartindo-se por sessões às 3ªs e 5ªs feiras (a partir das 19:30h) eaos sábados (manhã e tarde).

Conteúdos do cursoO curso tem uma duração de 120 horas. A formação

divide-se em 4 módulos: Contabilidade Financeira (50 horas),Contabilidade de Gestão (30 horas), Fiscalidade (30 horas) e Ética eDeontologia (10 horas).

Propina e forma de pagamentoA formação divide-se em 4 módulos. A propina, por cada módulo,

é a seguinte: Contabilidade Financeira (200 euros), Contabilidade de Gestão(120 euros), Fiscalidade (120 euros) e Ética e Deontologia (40 euros).

Os participantes que sejam, ou tenham sido, alunos da ESTV,gozam de uma redução de 40% nos valores de propina referidos.

InscriçõesAs inscrições no curso decorrerão até ao dia 2 de Setembro de

2008, no Departamento de Gestão da ESTV, ou por correio electrónico([email protected]).

Mais informações: http://www.dgest.estv.ipv.pt/dep/dgest/

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Acabam de ser publicadas três novas obras de RogérioMatias, uma das quais em co-autoria com Ilídio Silva, ambosdocentes da Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Depois do êxito alcançado com a 1ª edição (esgotou empouco mais de dois anos), foi publicada a 2ª edição do livro “CálculoFinanceiro. Teoria e Prática”. Esta nova edição foi melhorada evem acompanhada por um CD-ROM com diverso material de apoio(apresentação-resumo da matéria em diapositivos, legislaçãorelevante, tópicos sobre utilização de calculadoras financeiras,tópicos sobre funções financeiras no Microsoft Excel®,aprofundamento de matéria, alguns exemplos resolvidos em folhade cálculo, etc.). A obra, recomendada em inúmeras universidadese institutos politécnicos, portugueses e não só, passourecentemente a ser também distribuída no Brasil.

Sequência lógica de “Cálculo Financeiro. Teoria e Prática”,acaba de ser editado este volume, em co-autoria com Ilídio Silva.Trata-se de uma obra totalmente composta por exercícios dediversos tipos e graus de dificuldade, resolvidos e detalhadamenteexplicados. Na primeira parte disponibilizam-se exercícios dediversos tipos de grau de dificuldade médio/baixo, quase sempre“compartimentados” por matérias: Escolha Múltipla,Correspondência, Verdadeiro/Falso, Resposta Curta e ExercíciosPráticos. A segunda parte é composta por exercícios práticos maisextensos e de maior complexidade, quase sempre contemplandodiversos tópicos no mesmo exercício.

Este volume, impresso a cores, é composto por 30 casosreais (produtos financeiros) descritos, analisados, resolvidos eexplicados à luz de conceitos teóricos de Cálculo Financeiro. Sãoanalisados casos reais de investimentos em regime de jurosimples, regime de juro composto e em obrigações, taxas de juro,contratos de leasing, crédito habitação e crédito pessoal, etc..

A página da apoio na Internet (www.calculofinanceiro.com)foi também ampliada de conteúdos e funcionalidades. Para alémdo material complementar disponibilizado, são de referir, pelaelevada utilização, os Fóruns de Discussão e a Tertúlia(atendimento online que o autor proporciona duas vezes porsemana).

PRIMEIRO CURSO DO ISPV EM FORMATOB-LEARNING

“CÁLCULO FINANCEIRO: AGORA COMOUTROS OLHOS?”

Dinamizado pelo docente Rogério Matias,decorreu no passado mês de Março o curso “CálculoFinanceiro: agora com outros olhos?”, dirigidoexpressamente a Antigos Alunos do Departamentode Gestão da ESTV (dGest). Tratou-se do primeirocurso disponibilizado pelo ISPV em formatob-learning, aproveitando as potencialidades daplataforma de ensino à distância recentemente postaà disposição das Escolas do Instituto.

TRÊS NOVAS OBRASDE DOCENTES DO ISPV

Nova edição no último trimestrede 2008

Atendendo à avaliação extremamentepositiva que os participantes fizeram deste cursoe ao facto de outras pessoas, que não AntigosAlunos do dGest, terem manifestado o seuinteresse na frequência do mesmo, o docenteadmite como possível a realização, aindadurante o corrente ano, de uma nova edição,aberta a qualquer diplomado em Gestão ou áreaafim.

Cálculo Financeiro. Teoria ePrática. (2ª edição) (785 págs.)

Cálculo Financeiro. ExercíciosResolvidos e Explicados. (526 págs.)

Cálculo Financeiro. Casos ReaisResolvidos e Explicados. (150 págs.)

Rogério MatiasDocente do Departamento de Gestão - [email protected]

O Serviço de Psicologia (SeP) é umcentro de prestação de serviços na área daPsicologia que pertence à Escola Superior deEducação de Viseu, com protocolo firmado como Instituto Superior Politécnico de Viseu, emcujas instalações se encontra sediado.

Abarcando o objectivo essencial depromover o bem-estar psicológico da populaçãodo Instituto Superior Politécnico de Viseu (ISPV),o SeP propõe-se ainda a servir a comunidadeeducativa mais alargada, nomeadamente a que respeita àsinstituições que com o ISPV colaboram. Assim, osdestinatários do SeP são Alunos/ Funcionários/Docentes doInstituto Superior Politécnico de Viseu e da comunidadeenvolvente (instituições ou entidades com protocolos decolaboração com o Instituto ou com as suas UnidadesOrgânicas).

O SeP propõe-se, ainda, seguir as recomendaçõesda RESAPES (Rede de Serviços de AconselhamentoPsicológico do Ensino Superior, 2002), que resultam daanálise de outros serviços existentes (existe um númeroelevado de institutos politécnicos e universidades quedispõem de serviços de Psicologia), e de orientaçõesinternacionais como é o caso da International Association ofStudent Affairs and Services Professionals (IASAS).

Valências (Áreas de Intervenção)- Aconselhamento- Psicoterapia- Apoio Psicopedagógico- Apoio a alunos com Necessidades Educativas Especiais- Sensibilização e Promoção do DesenvolvimentoPsicossocial – Prevenção Primária

Consulta Psicológica/Aconselhamento- Serviços de aconselhamento psicológico preventivos,desenvolvimentais e remediativos junto de alunos,professores e outros profissionais no quadro dos seus papéis,funções e atribuições escolares.- Consulta psicológica de orientação escolar e vocacional econsulta psicológica de aprendizagem no sentido de um maiorrendimento/sucesso académico.

Psicoterapia- Apoio especializado a problemas de ansiedade e outraspsicopatologias.- Psicoterapia individual, de casal, familiar e de grupo, nosentido de dar apoio especializado nas dificuldadesinterpessoais, nos problemas de carreira, nos estudos,ansiedade ou depressão, problemas conjugais e outros.

Apoio Psicopedagógico geral e apoio a alunos com NEE- Apoio especializado a crianças, adolescentes e jovensadultos com problemas relacionados com a escola e aaprendizagem.

Actividades de sensibilização promotoras dodesenvolvimento psicossocial do indivíduo

- Promoção de actividades específicas de informaçãoacadémica e profissional, susceptíveis de apoiar os alunosperante oportunidades disponíveis, promovendo a articulaçãoentre os estudos e o mundo do trabalho.- Promoção de acções de sensibilização no âmbito da saúde

e dos factores de risco psicossociais, ao nível da prevençãoprimária.

Avaliação da qualidade dos serviços prestados e actividadesde divulgação

O funcionamento do SeP inclui reuniões de Equipa/Supervisão econtempla mecanismos de avaliação das actividadesdesenvolvidas que funcionam como monitorização dos serviçosprestados.

Recursos Humanos

PsicólogosCoordenação: Prof.ª Doutora Esperança Ribeiro; Prof.ª DoutoraMaria João AmanteSupervisão: Prof.ª Doutora Emília Martins; Prof.ª DoutoraEsperança Ribeiro; Prof.ª Doutora Maria João Amante; DoutoraSara Felizardo

Dr.ª Marta NevesDr.ª Paula XavierDr.ª Rosina FernandesDr.ª Susana Fonseca

Está previsto que o SeP possa vir a contemplar ocontributo de outros Psicólogos (nomeadamente de outrasunidades orgânicas do ISPV) e/ou especialistas do domínio ouafim.

Serviço de [email protected]

ELEIÇÕES PARAA PRESIDÊNCIA DO ISPV

Estão marcadas para o próximo dia 30 de Julho(quarta-feira) as eleições para a eleição do Presidente doInstituto Superior Politécnico de Viseu.

O processo para eleição do Presidente do ISPV foisuspenso a 10 de Março de 2008, através da interposição deprovidência cautelar por um grupo de docentes. Em 20 deJunho de 2008, o ISPV foi notificado pelo TribunalAdministrativo e Fiscal de Viseu que a referida providênciacautelar foi declarada improcedente, viabilizando, assim, acontinuação do processo eleitoral. Existe, contudo, pendentepara decisão no mesmo tribunal um processo instauradocontra o ISPV, que põe em causa a constituição da Assembleiado Instituto e a realização de eleições pela anterior Lei 54/90,

revogada pelo novo RJIES.

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