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Notas de aula 5 sem figuras
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8/14/2019 Notas de aula 5 sem figuras
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UNIVERSIDADE DE SO PAULOFaculdade de Economia, Administrao e Contabilidade de Ribeiro Preto
Departamento de Economia
Disciplina: REC0215 Microeconomia I
Docente Responsvel: Jaylson Silveira
2.1.5. Demanda de mercado
Fonte: Varian (2006, cap. 15).
Demanda de mercado do bem j: Seja ),,( 21 ij
i mppx a demanda marshalliana do consumidor i do
bem j. A demanda de mercado do bem j soma das demandas marhallianas de todos os n
consumidores, ou seja, =
=n
ii
j
in
j mppxmmppX1
21121 ),,(),,,,( K .
Observao: Note que a demanda de mercado por depender no s dos preos, mas tambm das
rendas individuais, acaba dependendo tambm da distribuio de rendas.
Consumidor representativo: Um consumidor representativo aquele que geraria a demanda de
mercado ao se defrontar com os preos ),( 21 pp e renda =
=n
iimM
1
, ou seja, poderamos
estabelecer a seguinte igualdade ),,(),,,,( 21121 MppXmmppXj
n
j =K .
Curva de demanda de mercado do bemj: simplesmente o grfico da funo demanda de mercadono plano cartesiano, no qual o eixo das abscissas representa as quantidades consumidas do bemj e o
eixo das ordenadas os preos unitrios desse bem, ceteris paribus. Portanto, a curva de demanda de
mercado do bemj, denotada por )( jj pD ,pode ser vista como uma funo de uma nica varivel
real, jp , parametrizada pelas demais variveis exgenas ),,,( 1 ni mmp K , com ji e 2,1, =ji . Em
suma, ),,,,()( 1211
11 nmmppXpD K= para um dado vetor ),,,( 12 nmmp K e
),,,,()( 1212
22 nmmppXpD K= para um dado vetor ),,,( 11 nmmp K .
Curva de demanda de mercado do bem j inversa: a funo inversa )()(1 jjjj XPXDp = , se
existir. Tal funo indica qual deveria ser o preo de mercado do bem j para que fosse demandada
jX unidades desse bem por intervalo de tempo.
Observao: A curva de demanda inversa )( jXP mede a propenso marginal a pagar (TMS) de
todos os consumidores que estiverem comprando o bem.
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Figura 15.1 de Varian (2006, cap. 15)
Exemplo: Agregao de curvas de demanda lineares.
Figura 15.2 de Varian (2006, cap. 15)
Margens extensiva e intensiva: Suponha que um consumidor demande quantidades estritamentepositivas de todo os bens pertencentes a seu espao de mercadorias. Um ajuste na margem extensiva
ocorre quando aps a variao de um determinado preo o consumidor escolhe uma nova cesta
tima na qual todas as quantidades demandadas ainda so estritamente positivas. Por sua vez, um
ajuste na margem intensiva ocorre quando o consumidor decide consumir ou deixar de consumir
uma quantidade estritamente positiva de um bem aps a variao de um determinado preo.
Exemplo: Agregao de curvas de demanda por um bem discreto.
Figura 15.3 de Varian (2006, cap. 15)
Elasticidade: Maneira de mensurar a sensibilidade de uma varivel com relao outra que
independe das unidades de medida das variveis em questo.
Elasticidade-preo da demanda no arco: a variao percentual mdia da quantidade demanda de
um bem gerada pela variao (para cima ou para baixo) de um por cento no preo deste bem, ou
seja,)(
)()(
jj
j
j
jjjjj
j
j
j
j
j
j
j
j
j
j
j
j
pX pD
p
p
pDppD
X
p
p
X
pX
pX
pp
XX
j
j
+=
=
=
=
)
.
Elasticidade-preo da demanda de mercado no ponto: uma aproximao da variao percentual da
quantidade demanda de um bem gerada pela variao (para cima ou para baixo) de um por cento no
preo deste bem, quando esta variao infinitesimal (suficientemente pequena). Formalmente:
jj
jjj pXppX
)
0lim
= .
Supondo que )( jj pD derivvel e usando a definio de elasticidade-preo da demanda de
mercado no arco, obtemos:
.)(
)(
)(
)()(lim
)(
)()(lim
00
jj
j
jjpX
jj
j
j
jjjjj
pjj
j
j
jjjjj
ppX
pD
ppD
pD
p
p
pDppD
pD
p
p
pDppD
jj
jjjj
=
+=
+=
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Classificao da demanda de mercado segundo sua elasticidade-preo: Se 1>j
jpX , dizemos que o
bem j tem uma demanda elstica em jp . Caso 1=j
jpX , dizemos que o bem j apresenta uma
demanda de elasticidade unitria em jp . Se 1MXj
, dizemos que o
bem j normal. Caso 0MXj
,
classificamos o bemj como um bem de luxo.
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Exerccios: Resolva todas as Questes de Reviso propostas por Varian (2006, cap. 15). Resolva
os problemas 7, 8, 9, 10 e 11 dos Exerccios propostos por Pindyck e Rubinfeld (2006, cap. 4, p.
121-122).
