Notas de Aula Modulo 01

download Notas de Aula Modulo 01

of 33

Transcript of Notas de Aula Modulo 01

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    1/33

    10/04/2013

    1

    MECNICA DOS SLIDOS PARA ENGENHARIA

    Profa. Glauceny Medeiros

    UNIDADE I

    CLCULO DE ESFOROS NAS ESTRUTURAS

    Profa. Glauceny Medeiros

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    ESFOROS NAS ESTRUTURAS

    Elementos capazes de suportaresforos

    O que so estruturas?

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    2/33

    10/04/2013

    2

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    ForaMomento

    O que so esforos?

    Representa a ao de um corpo sobreoutro; a causa que tende a produzirmovimento ou a modific-lo. A fora

    caracterizada pelo seu ponto deaplicao, sua intensidade, direo esentido.

    Provoca movimento de translao.

    Momento a tendncia de uma fora Ffazer girar um corpo rgido em torno deum eixo fixo. O Momento depende do

    mdulo de F e da distncia de F em ao

    eixo fixo.

    Provoca movimento de rotao.

    FORA MOMENTO DE UMA FORA

    ESFOROS NAS ESTRUTURAS

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    MOMENTO DE UMA FORA

    A fora F representada por um vetorque define seu mdulo, direo esentido. O vetor d a distncia

    perpendicular entre linha de ao dafora Fe o ponto O.

    O momento M0 sempre perpendicularao plano que contm o ponto 0. O sentidode M0 definido pelo sentido de rotaoimposto pelo vetor F.

    Convenciona-se momento positivo se afora F tender a girar o corpo nosentido horrio e negativo, se tender agirar o corpo no sentido anti-horrio.

    dFM =0

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    3/33

    10/04/2013

    3

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    UNIDADES DE MEDIDA

    FORAKN, tf

    MOMENTOKN.mTf.m

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    CLASSIFICAO DOS ESFOROS

    ESFOROS

    Externos

    Internos

    Ativos

    Reativos

    Solicitantes

    Resistentes

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    4/33

    10/04/2013

    4

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Traduz a influncia de corpos externos em uma estrutura.

    Podem ser ATIVOS ou REATIVOS.

    ESFOROS EXTERNOS

    Exigem a existncia de uma estrutura

    Ex. Peso prprio, intempries, etc.

    ATIVOS REATIVOS

    Introduzidos aos apoios a fim demanter a estrutura em equilbrio.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Elemento capaz de restringir certos movimentos nas estruturas,atravs das reaes de apoio.

    MovimentoRestrito

    Reao deApoio

    Translao Fora

    Rotao Momento

    APOIOS OU VNCULOS

    Para o estudo do equilbrio dos corpos rgidos no bastam conhecersomente as foras externas que agem sobre ele, mas tambm necessrio conhecer como este corpo rgido est apoiado.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    5/33

    10/04/2013

    5

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE APOIOS

    1. APOIO MVEL OU DE 1 GNERO

    Impede movimento na direo normal(perpendicular) ao plano do apoio.

    Permite movimento na direo paralelaao plano do apoio translao livre.

    Permite rotao.

    Restringe uma translao, exigindouma reao de apoio.

    Possui 2 graus de liberdade.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE APOIOS

    2. APOIO FIXO OU DE 2 GNERO

    Impede qualquer translao(movimento nas direes, normal eperpendicular, ao plano do apoio).

    Exige duas reaes de apoioperpendiculares entre si.

    Permite rotao.

    Restringe duas translaes, possuindo1 grau de liberdade.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    6/33

    10/04/2013

    6

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE APOIOS

    3. ENGASTAMENTO OU DE 3 GNERO

    Impede qualquer translao e rotao. Exige trs reaes de apoio (duas

    foras perpendiculares entre si e ummomento).

    Restringe duas translaes e rotao,possuindo 0 grau de liberdade.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE APOIOS

    4. ENGASTAMENTO DESLIZANTE 2 GNERO

    Impede rotao e translao nadireo perpendicular ao plano doapoio.

    Exige duas reaes de apoio.

    Possui 1 grau de liberdade.

    M

    HA

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    7/33

    10/04/2013

    7

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS PRTICOS

    Viga apoiada base que deve agir como

    superfcie de contato.Estrutura apoiada em pinos.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS PRTICOS

    O cabo exerce uma fora no apoio, na

    direo do cabo.

    Vigas engastadas.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    8/33

    10/04/2013

    8

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS PRTICOS

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    RESTRIES E DETERMINAO ESTTICA

    Para garantir o equilbrio de um corpo rgido, necessrio noapenas satisfazer as equaes de equilbrio, mas tambm ocorpo precisa estar adequadamente fixo ou restrito por seusapoios. Alguns corpos podem ter mais apoios do que o

    necessrio para o equilbrio, enquanto outros podem no t-lossuficientes ou arranjados de maneira a permitir que o corpo semova.

    As estruturas so classificadas em funo do nmero de reaesde apoio ou vnculos que possuem. Cada reao constitui umaincgnita a ser determinada.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    9/33

    10/04/2013

    9

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    1. Estruturas Hipoestticas

    TIPOS DE ESTRUTURAS

    Em geral, so aquelas cujo nmero dereaes de apoio ou vnculos inferior aonmero de equaes fornecidas pelascondies de equilbrio da Esttica.

    Em alguns casos, um corpo pode ter menosforas reativas do que equaes deequilbrio parcialmente vinculada.

    No so consideradas estveis. Devem ser evitados em projeto de

    estruturas.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE ESTRUTURAS

    2. Estruturas Isostticas

    Em geral, so aquelas cujo nmero dereaes de apoio ou vnculos igual ao

    nmero de equaes fornecidas pelascondies de equilbrio da Esttica.

    Este fato no uma garantia de que aestrutura esteja completamente vinculada ouque as reaes sejam estaticamentedeterminadas.

    So consideradas estveis, porm deve-setomar cuidado com a colocao adequadados apoios.

    Uma restrio imprpria pode levar ainstabilidade (foras reativas so todasparalelas).

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    10/33

    10/04/2013

    10

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE ESTRUTURAS

    3. Estruturas Hiperestticas

    So aquelas cujo nmero de reaes deapoio ou vnculos superior ao nmero deequaes fornecidas pelas condies deequilbrio da Esttica.

    Os vnculos proporcionam mais limitaesque as necessrias para manter uma

    estrutura sem movimento sob determinadocarregamento.

    Quando um corpo possui apoiosredundantes, ou seja, mais apoios do que onecessrio para mant-lo em equilbrio, elese torna estaticamente indeterminado.

    So necessrias outrascondies relativas aocomportamento daestrutura, paradeterminao de suasincgnitas.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE ESTRUTURAS

    Para se certificar de que um corpo rgido estejacompletamente vinculado e que as reaes, em seus apoios,sejam estaticamente determinadas, deve-se verificar onmero de reaes, que deve ser trs, e se os vnculosesto dispostos de tal forma que no exijam que as reaessejam concorrentes ou paralelas.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    11/33

    10/04/2013

    11

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    3 reaes, Instvel, Hiposttica

    3 reaes, Instvel, Hiposttica

    4 reaes, Estvel, Hiperesttica 4 reaes, Estvel, Hiperesttica

    3 reaes, Estvel, Hiposttica

    5 reaes, Estvel, Hiperesttica

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Um corpo rgido est em equilbrio quando todas as foras externasque atuam sobre ele formam um sistema de foras equivalente azero, isto , quando todas as foras externas podem ser reduzidas auma fora nula e a um binrio nulo.

    =0HF

    = 0VF

    =0oM

    Equaes Fundamentais da Esttica

    +

    +

    EQUILBRIO ESTTICO DOS CORPOS RGIDOS

    +

    As reaes de apoio devem equilibrar a estrutura, isto , o sistemaformado pelos esforos ativos e reativos deve ser um sistema emequilbrio.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    12/33

    10/04/2013

    12

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Conhecendo a estrutura e seus apoios, impomos as equaes deequilbrio para obter as reaes de apoio.

    CALCULANDO REAES DE APOIO

    Condio de Equilbrio Consiste em conceber um arranjoestrutural capaz de absorver s solicitao externas e transmiti-lasaos elementos de apoio mantendo-se em repouso.

    Se a soluo das equaes de equilbrio produzir um escalarnegativo para uma intensidade de fora ou momento, isso indicaque o sentido de atuao dos mesmos oposto ao que foiassumido no diagrama de corpo livre.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE CARREGAMENTOS

    1. Carregamentos Concentrados

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    13/33

    10/04/2013

    13

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE CARREGAMENTOS

    2. Momento Concentrado

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE CARREGAMENTOS

    3. Carregamentos Distribudos

    O carregamento distribudo equivalente a um carregamentoconcentrado numericamente igual a rea do carregamento, mesmadireo e sentido, e aplicada na linha de ao do centro de gravidade.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    14/33

    10/04/2013

    14

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE CARREGAMENTOS

    3. Carregamentos Distribudos

    LWF =

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    TIPOS DE CARREGAMENTOS

    1. Carregamentos Distribudos

    2

    LWF

    =

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    15/33

    10/04/2013

    15

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    1. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    1. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    16/33

    10/04/2013

    16

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    2. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    3. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    17/33

    10/04/2013

    17

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    4. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    5. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    18/33

    10/04/2013

    18

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    6. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLOS

    7. Determinar as reaes de apoio para a estrutura quesegue.

    T

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    19/33

    10/04/2013

    19

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    ESFOROS INTERNOS

    O projeto de qualquer elemento estrutural ou mecnico requer umainvestigao das cargas que atuam em seu interior para a garantia deque o material utilizado possa resistir a tal carregamento.

    De uma forma geral, os esforos internos:

    So os esforos estaticamente equivalentes a todo carregamentoexterno da estrutura, atuando em uma determinada seo, a fim degarantir o equilbrio de todas elas.

    Um seo divide uma estrutura em dois segmentos ou partes.

    Traduzem a influncia da outra parte da barra, na seo transversal emexame.

    So aplicados no centro de gravidade da seo transversal.

    So funes de uma nica varivel, que a seo transversal.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    ESFOROS INTERNOS

    CarregamentoExterno

    Seo B

    Se as cargas internas queatuam sobre a seotransversal no ponto Btiverem de ser determinadas,temos que passar uma seoimaginria em B,perpendicular ao eixo dabarra e impor o equilbrio decada segmento.

    A escolha do segmento umpasso importante.

    Atuam em direes opostasem cada segmento

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    20/33

    10/04/2013

    20

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Esforo cortante

    TIPOS DE ESFOROS INTERNOS

    Esforo Normal (N)

    Esforo Cortante (V)

    Momento Fletor (M)

    Em duas dimenses, mostramos que existem trs resultantes dascargas internas.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Atua na direo normal ou perpendicular ao plano da seo,provocando variao da distncia entre as sees vizinhas.

    Provoca trao ou compresso da seo transversal. Conveno de sinal: Trao (+) e Compresso (-).

    TIPOS DE ESFOROS INTERNOS

    ESFORO NORMAL

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    21/33

    10/04/2013

    21

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Aplicada no plano da seo transversal, provocandoescorregamento entre sees vizinhas;

    Tangente seo transversal;

    Conveno de Sinais: O esforo cortante positivo quandotende girar o segmento da barra no sentido horrio.

    TIPOS DE ESFOROS INTERNOS

    ESFORO CORTANTE

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Tende a girar a seo em torno de um eixo perpendicular aoeixo da barra;

    Provoca flexo; Conveno de Sinais: O esforo cortante positivo quando

    tende girar o segmento da barra no sentido horrio.

    TIPOS DE ESFOROS INTERNOS

    MOMENTO FLETOR

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    22/33

    10/04/2013

    22

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Tende a girar a seo em torno de um eixo perpendicular ao eixoda barra;

    Provoca flexo;

    O momento fletor faz com que cada seo gire em relao suavizinha, provocando trao em uma regio da barra e compressono lado oposto.

    TIPOS DE ESFOROS INTERNOS

    MOMENTO FLETOR

    dFM =

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    Conveno de Sinais: O momento fletorpositivo tender a curvar o segmento no

    qual ele atua de uma maneira cncavapara cima.

    E se a barra for vertical?

    Na maioria das vezes no atribumos sinala momento fletor, apresentamos o seuvalor e indicamos o lado da barra que eletraciona.

    Neste caso, podemos usar a convenohorrio (+) e anti-horrio (-), paradeterminar o sentido do giro.

    TIPOS DE ESFOROS INTERNOS

    MOMENTO FLETOR

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    23/33

    10/04/2013

    23

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    CLCULO DOS ESFOROS INTERNOS

    MTODO DAS SEES

    Um seo divide uma estrutura em dois segmentos ou partes.

    Os esforos internos traduzem a influncia de um segmento da barra, naseo transversal em exame.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    CLCULO DOS ESFOROS INTERNOS

    MTODO DAS SEES - PROCEDIMENTO

    Determinam-se as reaes de apoio.

    Define-se a seo fazendo um seccionamento imaginrio na estrutura,

    dividindo-a em dois segmentos. Com este procedimento, as cargas internas ao corte tornam-se externas

    no diagrama de corpo livre e so obtidos impondo o equilbrio de cadaum dos segmentos.

    A escolha do segmento, fica a seu critrio. CUIDADO!

    Neste caso, os esforos internos em uma seo so obtidos fazendo-seo somatrio algbrico de cada uma das foras, que contribuem paracada um dos esforos (N, V e M), considerando a conveno de sinaisestabelecida.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    24/33

    10/04/2013

    24

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 01

    1. Determinar os esforos internos nas sees B e C.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 02

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    25/33

    10/04/2013

    25

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 03

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 04

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    26/33

    10/04/2013

    26

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 05

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 06

    2,0m

    1,0 m

    D

    E

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    27/33

    10/04/2013

    27

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    O dimensionamento deuma estrutura requerum conhecimentodetalhado da variaodos esforos que atuamao longo da mesma.

    Os diagramas deesforos internos sotraados para se

    determinar a evoluodos esforos (cortante,normal e momentofletor) ao longo de todauma estrutura.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    Os esforos internos podem ser descritos como funes da posiox, deuma determinada seo, ao longo do eixo de uma barra.

    Diagramas de esforos so representaes grficas destas funes,permitindo avaliar como cada esforo varia ao longo da estrutura como

    um todo.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    28/33

    10/04/2013

    28

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    As funes esforos internos so contnuas em trechos, por este motivo,os digramas so desenhados por trechos.

    Trecho: Conjunto de sucessivas sees, limitado por sees crticas,caracterizadas pelo aparecimento ou desaparecimento de foras oumomentos, ou mudana de direo no eixo da barra.

    Trecho 02Trecho 01

    Trecho 03

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    As funes, definidas para cada esforo e em cada trecho, sodeterminadas pelo mtodo das sees, estudados anteriormente.

    Neste caso, deve-se seccionar a barra a uma distncia xem relao auma de suas extremidades e obter os esforos correspondentes,levando em considerao a conveno de sinais.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    29/33

    10/04/2013

    29

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO

    10 tf

    C D

    2 tf/m

    8 tf.m

    VA= 3 tf VB= 11 tf

    SEO CA

    0

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    30/33

    10/04/2013

    30

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    Q

    (Carga Distribuda)V

    (Esforo Cortante)M

    (Momento Fletor)

    zeroconstante = 0 constante

    constante 0 reta inclinada

    constante

    0 reta inclinada parbolaReta Inclinada parbola curva de 3 Grau

    A tabela abaixo, mostra a relao entre carregamento distribudo e o tipoda funo para os esforos cortantes e momento fletor.

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    Para traar os diagramas dos esforos internos deve-se determin-los(N, V e M) em cada seo crtica e unir estes pontos, observando ocomportamento da funo (linear, quadrtica, etc), do esforoconsiderado.

    Finalmente, deve-se hachurar a regio do diagrama, com linhasperpendiculares ao eixo da barra, a fim de mostrar para qual trecho ogrfico vlido.

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    31/33

    10/04/2013

    31

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 01

    10 tf

    C D

    2 tf/m

    8 tf.m

    VA= 3 tf VB= 11 tf

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 02

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    32/33

    10/04/2013

    32

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 03

    30 KN.m

    VB=75 kN

    HB=2,5 kN

    HA=22,5 kN

    HB=2,5 kN

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 04

    VA=3,51 kNHA=0

    VB=8,49 kN

  • 7/21/2019 Notas de Aula Modulo 01

    33/33

    10/04/2013

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    DIAGRAMAS DE ESFOROS INTERNOS

    Articulao um tipo de unio entre sees que d liberdade aomovimento relativo de rotao entre elas.

    CONDIO DE ARTICULAO

    0=fM

    Unidade I: Clculo de Esforos nas Estruturas

    Profa. Glauceny Medeiros

    EXEMPLO 05

    VC

    HC

    MC

    9 kN