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31 de Janeiro de 2015 A5 Nocias/ Escritas fiscais e declaração de imposto de renda sica e juridica Rua Francisco Glicério, 144 - centro - Itapira - Fone: 3863-8271 email: [email protected] Através de coleva de imprensa realizada na ma- nhã de ontem, o presidente do Cristália, Ogari de Cas- tro Pacheco, o presidente da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interes- se Público) Irmã Angélica, Carlos Marangão, a admi- nistradora hospitalar da Santa Casa, Silmara Sant’Ana, e a enfermeira chefe do hospial, Helen Catarino, apresentaram o balanço do primeiro ano de atua- ção à frente da instuição filantrópica. Assim como foi relembrado em dezembro de 2013 a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Itapira estava em vias de fechamento iminente, com o caixa de apenas R$156, dívidas com fornecedores, prestadores e bancos na casa dos R$ 3,3 milhões, salários de funcionários atrasados, UTI (Unidade de Terapia In- tensiva) desavada, poucos leitos em funcionamento, falta de medicamentos, materiais e manmentos, descredenciamento do SUS e pendência da Cerfica- ção do Ministério da Saúde como Endade Filantrópica. “Quando fomos convidados para ajudar a Santa Casa, entendemos que para po- der melhorar o panorama havia necessidade de algo estruturado e organizado, ou seja, uma Oscip, que representa a sociedade e é composta de membros dis- postos a trabalhar no sendo de recuperar a Santa Casa e de trazer sua contribuição sem conotação pardária ou ideológica que não fosse de servir à sociedade. Acredito que conseguimos”, disse Pacheco. Carlos Marangão, pre- sidente da Oscip, destacou que o cenário encontrado em 2013 apontava perda de qualidade do hospital como endade filantrópica e, portanto, foi necessário um extenso processo de treinamento em qualidade de RH e desempenho, com padronização de atendi- mento, melhoria connua e comunicação, tudo em parceria com consultores voluntários de Itapira e re- gião. “Estamos no meio de um processo de construção de um modelo administra- tivo de sustentabilidade, que demanda de um tempo de trabalho muito maior do que percorremos até aqui e também de recursos financeiros para invesmen- tos. Nosso foco tem sido a gestão, que tem que ser técnica, eficiente e colabo- rava. Não rompemos em nada com o passado, mas estamos trabalhando de forma coordenada focando qualidade imediata, redução de desperdícios, perdas de processos, melhoria con- nua, flexibilidade”, pontuou. Entre os pontos destaca- dos no comparavo entre os meses de dezembro de 2013 e 2014 ficou eviden- ciada a redução de parte da problemáca encontrada pela Oscip. Além da posição do caixa de R$ 603,9 mil, as dívidas com fornecedores foram renegociadas restan- do R$ 363 mil, as dívidas com prestadores de ser- viços foram quitadas, os salários dos funcionários está em dia, a UTI voltou a funcionar alcançou taxa de 60% de ocupação e a cer- ficação junto ao Ministério de Saúde está regularizada. Além disso, novos convênios foram firmados, como é o caso da Amil, e outros es- tão em fase de negociação, como a Saúde Bradesco e SulAmérica. Dentre os inves - mentos, houve a reforma das instalações elétricas da lavanderia na ordem de R$ 60 mil, aquisição de equi- pamentos para o Centro Cirúrgico com verba de R$ 120 mil, além a elaboração de projetos para Ampliação do Pronto Socorro, Refor- ma da Recepção e Reforma do Pavilhão Virgolino de Oliveira. “Chegar em um hospital com esse déficit e risco iminente de fecha- mento deixa claro que não era possível reverter essa situação em apenas um ano. Esse é um projeto a médio e longo prazo. E a saúde financeira da endade deve ser angida depois de três de trabalho. Conseguimos reduzir cerca de 50% do dé- ficit é isso e muito bom visto que haviam dificuldades em várias áreas”, explicou a administradora hospitalar Silmara Sant’Ana. Conforme destacou a administradora, ainda há muito para avançar, mas é necessário destacar o que já foi feito até agora, como a negociação com bancos, fornecedores e prestadores, melhoria nos processos de aquisição de insumos e medicamentos e redução de estoques vi- sando a fórmula clássica de aumentar receitas e reduzir estoques. “Não reinvestir no hospital reflete direta- mente no atendimento do usuário. Precisamos focar no que é o nosso negócio, que é o de atender as pes- soas e fazer a prestação de serviços médicos”, disse Sant’Ana. Ainda no tocante de números, foi mencionado o aumento de 16% nas diá- rias hospitalares e 10% nos atendimentos do pronto socorro “Foi um crescimento ainda maior nas internações cirúrgicas, o que significa que estava acontecendo uma evasão de pacientes para outras cidades. E agora o profissional médico está sentindo segurança e as melhorias e trazendo os pacientes para cá. Isso indica credibilidade”, complemen- tou a administradora. Na visão de Pacheco, os números mostram uma curva de tendência para o ponto de equilíbrio finan- ceiro e, para auxiliar nesse processo, estão previstos alguns eventos beneficen- tes, assim como ocorreu no ano passado com o show de Jorge Aragão. Em primeira mão, ele anunciou que no mês de junho Itapira rece- berá uma apresentação especial de Sérgio Reis e Renato Teixeira, ícones da música raiz. O dinheiro arre- cadado será desnado para compra de equipamentos hospitalares. O empresá- rio também mencionou a possibilidade de buscar apoio junto a empresas e indústrias da cidade para novos invesmentos, prin- cipalmente nas reformas de hotelaria. Ainda dentro do plane- jamento deste ano, Silmara Sant’Ana mencionou as ne- gociações com a Secretaria Municipal de Saúde para a oferta de exames de diag- nósco aos pacientes SUS. “Ainda não está bom, mas muito melhor em todos os sendos, desde a alimen- tação ao atendimento do pessoal. É difícil dar per- centuais, mas eu diria que alcançamos pelo menos 50% do trabalho a ser desenvol- vido”, declarou Pacheco. O presidente da Oscip, Carlos Marangão, também aproveitou a oportunidade para pedir aos membros da irmandade para que retor- nem às suas avidades e colaborem com o desenvol- vimento do hospital. “Não objetivamos lucros, mas sim superávits”, concluiu. Dengue Durante a coletiva, os membros da mesa foram indagados sobre a questão da dengue no município. Ogari de Castro Pacheco enfazou que o atendimento está sendo oferecido e todas as orientações do protocolo do Ministério da Saúde estão sendo seguidas. “Os casos estão sendo atendidos e tudo o que vem para a Santa Casa é notificado para a Vigilância Epidemiológica”, afirmou. A enfermeira chefe Helen Catarino também aprovei- tou da oportunidade para apresentar o número de noficações do Pronto So- corro nos úlmos meses. Em outubro foram 13,novembro 56, dezembro 121 e até o dia 29 de janeiro 158. “São casos suspeitos e positi- vos considerados virgens, ou seja, que não haviam passado em nenhum outro estabelecimento médico anteriormente”, explicou. Após um ano de atuação, Oscip divulga balanço da Santa Casa de Misericórdia Ogari de Castro Pacheco destacou que números apontam para ponto de equilíbrio financeiro Durante coleva de imprensa, Oscip apresentou balanço do primeiro ano de atuação

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31 de Janeiro de 2015 A5Notícias/

Escritas fiscais e declaração de imposto de renda física e juridica

Rua Francisco Glicério, 144 - centro - Itapira - Fone: 3863-8271email: [email protected]

Através de coletiva de imprensa realizada na ma-nhã de ontem, o presidente do Cristália, Ogari de Cas-tro Pacheco, o presidente da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interes-se Público) Irmã Angélica, Carlos Marangão, a admi-nistradora hospitalar da Santa Casa, Silmara Sant’Ana, e a enfermeira chefe do hospial, Helen Catarino, apresentaram o balanço do primeiro ano de atua-ção à frente da instituição filantrópica. Assim como foi relembrado em dezembro de 2013 a Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Itapira estava em vias de fechamento iminente, com o caixa de apenas R$156, dívidas com fornecedores, prestadores e bancos na casa dos R$ 3,3 milhões, salários de funcionários atrasados, UTI (Unidade de Terapia In-tensiva) desativada, poucos leitos em funcionamento, falta de medicamentos, materiais e mantimentos, descredenciamento do SUS e pendência da Certifica-ção do Ministério da Saúde como Entidade Filantrópica. “Quando fomos convidados para ajudar a Santa Casa, entendemos que para po-der melhorar o panorama havia necessidade de algo estruturado e organizado, ou seja, uma Oscip, que representa a sociedade e é composta de membros dis-postos a trabalhar no sentido de recuperar a Santa Casa e de trazer sua contribuição sem conotação partidária ou ideológica que não fosse de servir à sociedade. Acredito que conseguimos”, disse Pacheco.

Carlos Marangão, pre-sidente da Oscip, destacou que o cenário encontrado em 2013 apontava perda de qualidade do hospital

como entidade filantrópica e, portanto, foi necessário um extenso processo de treinamento em qualidade de RH e desempenho, com padronização de atendi-mento, melhoria contínua e comunicação, tudo em parceria com consultores voluntários de Itapira e re-gião. “Estamos no meio de um processo de construção de um modelo administra-tivo de sustentabilidade, que demanda de um tempo de trabalho muito maior do que percorremos até aqui e também de recursos financeiros para investimen-tos. Nosso foco tem sido a gestão, que tem que ser técnica, eficiente e colabo-rativa. Não rompemos em nada com o passado, mas estamos trabalhando de forma coordenada focando qualidade imediata, redução de desperdícios, perdas de processos, melhoria contí-nua, flexibilidade”, pontuou.

Entre os pontos destaca-dos no comparativo entre os meses de dezembro de 2013 e 2014 ficou eviden-ciada a redução de parte da problemática encontrada pela Oscip. Além da posição

do caixa de R$ 603,9 mil, as dívidas com fornecedores foram renegociadas restan-do R$ 363 mil, as dívidas com prestadores de ser-viços foram quitadas, os salários dos funcionários está em dia, a UTI voltou a funcionar alcançou taxa de 60% de ocupação e a certi-ficação junto ao Ministério de Saúde está regularizada. Além disso, novos convênios foram firmados, como é o caso da Amil, e outros es-tão em fase de negociação, como a Saúde Bradesco e SulAmérica. Dentre os inves-timentos, houve a reforma das instalações elétricas da lavanderia na ordem de R$ 60 mil, aquisição de equi-pamentos para o Centro Cirúrgico com verba de R$ 120 mil, além a elaboração de projetos para Ampliação do Pronto Socorro, Refor-ma da Recepção e Reforma do Pavilhão Virgolino de Oliveira. “Chegar em um hospital com esse déficit e risco iminente de fecha-mento deixa claro que não era possível reverter essa situação em apenas um ano. Esse é um projeto a médio e longo prazo. E a saúde

financeira da entidade deve ser atingida depois de três de trabalho. Conseguimos reduzir cerca de 50% do dé-ficit é isso e muito bom visto que haviam dificuldades em várias áreas”, explicou a administradora hospitalar Silmara Sant’Ana.

Conforme destacou a administradora, ainda há muito para avançar, mas é necessário destacar o que já foi feito até agora, como a negociação com bancos, fornecedores e prestadores, melhoria nos processos de aquisição de insumos e medicamentos e redução de estoques vi-sando a fórmula clássica de aumentar receitas e reduzir estoques. “Não reinvestir no hospital reflete direta-mente no atendimento do usuário. Precisamos focar no que é o nosso negócio, que é o de atender as pes-soas e fazer a prestação de serviços médicos”, disse

Sant’Ana. Ainda no tocante de

números, foi mencionado o aumento de 16% nas diá-rias hospitalares e 10% nos atendimentos do pronto socorro “Foi um crescimento ainda maior nas internações cirúrgicas, o que significa que estava acontecendo uma evasão de pacientes para outras cidades. E agora o profissional médico está sentindo segurança e as melhorias e trazendo os pacientes para cá. Isso indica credibilidade”, complemen-tou a administradora.

Na visão de Pacheco, os números mostram uma curva de tendência para o ponto de equilíbrio finan-ceiro e, para auxiliar nesse processo, estão previstos alguns eventos beneficen-tes, assim como ocorreu no ano passado com o show de Jorge Aragão. Em primeira mão, ele anunciou que no mês de junho Itapira rece-berá uma apresentação especial de Sérgio Reis e Renato Teixeira, ícones da música raiz. O dinheiro arre-cadado será destinado para compra de equipamentos hospitalares. O empresá-rio também mencionou a possibilidade de buscar apoio junto a empresas e indústrias da cidade para novos investimentos, prin-cipalmente nas reformas de hotelaria.

Ainda dentro do plane-jamento deste ano, Silmara Sant’Ana mencionou as ne-gociações com a Secretaria Municipal de Saúde para a oferta de exames de diag-nóstico aos pacientes SUS.

“Ainda não está bom, mas muito melhor em todos os sentidos, desde a alimen-tação ao atendimento do pessoal. É difícil dar per-centuais, mas eu diria que alcançamos pelo menos 50% do trabalho a ser desenvol-vido”, declarou Pacheco.

O presidente da Oscip, Carlos Marangão, também aproveitou a oportunidade para pedir aos membros da irmandade para que retor-nem às suas atividades e colaborem com o desenvol-vimento do hospital. “Não objetivamos lucros, mas sim superávits”, concluiu.

DengueDurante a coletiva, os

membros da mesa foram indagados sobre a questão da dengue no município. Ogari de Castro Pacheco enfatizou que o atendimento está sendo oferecido e todas as orientações do protocolo do Ministério da Saúde estão sendo seguidas. “Os casos estão sendo atendidos e tudo o que vem para a Santa Casa é notificado para a Vigilância Epidemiológica”, afirmou.

A enfermeira chefe Helen Catarino também aprovei-tou da oportunidade para apresentar o número de notificações do Pronto So-corro nos últimos meses. Em outubro foram 13, novembro 56, dezembro 121 e até o dia 29 de janeiro 158. “São casos suspeitos e positi-vos considerados virgens, ou seja, que não haviam passado em nenhum outro estabelecimento médico anteriormente”, explicou.

Após um ano de atuação, Oscip divulga balanço da Santa Casa de Misericórdia

Ogari de Castro Pacheco destacou que números apontam para ponto de equilíbrio financeiro

Durante coletiva de imprensa, Oscip apresentou balanço do primeiro ano de atuação