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77 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 2004 Notícias da REM Fonte: Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) As exportações indiretas de aço (empregado em mercadorias exporta- das) vêm se destacando no desem- penho do setor siderúrgico em 2004. O crescimento registrado no primei- ro trimestre desse ano, em relação a igual período de 2003, foi de 35,5%, segundo dados recém-divulgados pelo MDIC/Secex. No segmento de carros-veículos comerciais-autope- ças, as exportações cresceram 39% e representaram 44% do total. Também tiveram destaque as vendas externas de máquinas e equipamentos. Resultados do primeiro quadrimestre De janeiro a abril de 2004, o par- que siderúrgico brasileiro produziu 10,7 milhões de toneladas de aço bru- to, registrando um crescimento de 6% sobre o volume registrado em igual período de 2003 (10 milhões de tone- ladas). Em laminados, houve 11,6% de crescimento no total produzido. As vendas ao mercado interno, no período, mostraram reação, acu- sando crescimento de 8,8%. O total vendido internamente alcançou 5,6 milhões de toneladas. Os produtos longos registraram a maior recupera- ção, crescendo 13,1%. Já as exportações de produtos siderúrgicos recuaram 1,4% no pri- meiro quadrimestre do ano, totalizan- do 3,9 milhões de toneladas. Apesar de o volume exportado ter sido me- nor, devido à prioridade atribuída ao abastecimento interno, o valor apu- rado com essas vendas sofreu incre- mento de 18,7%, em decorrência da alta de preços no mercado internaci- onal. Segmentação das vendas No plano interno, as informa- ções - consolidadas de janeiro a abril Produção de aço bruto cresce 6% de janeiro a abril de 2004 - mostram que o consumo apa- rente (vendas internas mais importa- ções) de produtos siderúrgicos no Bra- sil cresceu 8,6% em relação ao mesmo período de 2003. As exportações indi- retas e o agronegócio impulsionaram o crescimento. Entre os aços planos, as vendas internas para os setores naval e ferro- viário prosseguiram com forte incre- mento de, respectivamente, 381% (40 mil toneladas) e 182,4% (12,5 mil tone- ladas). Nos aços longos, as vendas para o segmento da construção civil man- têm a tendência de recuperação. No acumulado de janeiro a abril de 2004, elas cresceram 14%, apesar de o au- mento na oferta de unidades habitaci- onais ainda ser pouco expressivo. Destaca-se, no segmento de perfis le- ves, a boa performance da comerciali- zação para torres de transmissão, que ficou praticamente estagnada em 2003. Conjuntura externa As previsões do IBS para o de- sempenho do mercado siderúrgico bra- sileiro em 2004 se mantêm. A única exceção está no valor estimado das exportações, que poderá chegar a US$ 4,2 bilhões, o que representará um in- cremento de 7,7% em relação ao total apurado em 2003 (US$ 3,9 bilhões). A projeção do volume exportado se man- tém em 12,3 milhões de toneladas, o que, se confirmado, representará um recuo de 5,7% em relação ao total al- cançado em 2003. A revisão relativa à receita se deve ao fato de que os pre- ços internacionais não caíram confor- me o previsto inicialmente. Alunorte obtém financiamento para expansão de capacidade A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) comunica que sua subsidiária Alunorte - Alumina do Norte do Brasil S. A. (Alunorte) contratou emprésti- mo no valor de US$ 310 milhões para o financiamento do desenvolvimento dos módulos 4 e 5 de sua refinaria de alumina. O projeto de expansão da Alunor- te, já em execução, ampliará sua capa- cidade de produção em 1,8 milhão de toneladas anuais de alumina, permitin- do-lhe alcançar capacidade total de 4,2 milhões de toneladas por ano. O custo estimado do investimento é de US$ 582,7 milhões, prevendo-se a con- clusão do projeto para o final do pri- meiro semestre de 2006. O financiamento de US$ 310 mi- lhões tem prazo total de 10 anos, ca- rência de quatro anos, prazo médio de 7,3 anos e custo de Libor 6 meses mais 2% ao ano até a conclusão do projeto, sendo posteriormente de Libor 6 me- ses mais 3% ao ano. O empréstimo possui seguro de risco político con- cedido pelos governos da Alemanha (GKA) e da Noruega (GIEK), tendo sido concedido por um sindicato de bancos composto pelo KfW, West LB AG, ING Bank N.V., ING-BHF Bank, DnB NOR Bank ASA e Nordic Inves- ment Bank. Essa operação contribui para a vi- abilização de um projeto de expansão extremamente competitivo, com um capex por tonelada adicional de alumi- na entre os mais baixos do mundo e em linha com o foco estratégico da CVRD no upstream da cadeia produti- va do alumínio.

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77REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 2004

Notícias da REM

Fonte: Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)

As exportações indiretas de aço(empregado em mercadorias exporta-das) vêm se destacando no desem-penho do setor siderúrgico em 2004.O crescimento registrado no primei-ro trimestre desse ano, em relação aigual período de 2003, foi de 35,5%,segundo dados recém-divulgadospelo MDIC/Secex. No segmento decarros-veículos comerciais-autope-ças, as exportações cresceram 39% erepresentaram 44% do total. Tambémtiveram destaque as vendas externasde máquinas e equipamentos.

Resultados do primeiroquadrimestre

De janeiro a abril de 2004, o par-que siderúrgico brasileiro produziu10,7 milhões de toneladas de aço bru-to, registrando um crescimento de 6%sobre o volume registrado em igualperíodo de 2003 (10 milhões de tone-ladas). Em laminados, houve 11,6%de crescimento no total produzido.

As vendas ao mercado interno,no período, mostraram reação, acu-sando crescimento de 8,8%. O totalvendido internamente alcançou 5,6milhões de toneladas. Os produtoslongos registraram a maior recupera-ção, crescendo 13,1%.

Já as exportações de produtossiderúrgicos recuaram 1,4% no pri-meiro quadrimestre do ano, totalizan-do 3,9 milhões de toneladas. Apesarde o volume exportado ter sido me-nor, devido à prioridade atribuída aoabastecimento interno, o valor apu-rado com essas vendas sofreu incre-mento de 18,7%, em decorrência daalta de preços no mercado internaci-onal.

Segmentação das vendas

No plano interno, as informa-ções - consolidadas de janeiro a abril

Produção de aço bruto cresce 6% dejaneiro a abril

de 2004 - mostram que o consumo apa-rente (vendas internas mais importa-ções) de produtos siderúrgicos no Bra-sil cresceu 8,6% em relação ao mesmoperíodo de 2003. As exportações indi-retas e o agronegócio impulsionaramo crescimento.

Entre os aços planos, as vendasinternas para os setores naval e ferro-viário prosseguiram com forte incre-mento de, respectivamente, 381% (40mil toneladas) e 182,4% (12,5 mil tone-ladas).

Nos aços longos, as vendas parao segmento da construção civil man-têm a tendência de recuperação. Noacumulado de janeiro a abril de 2004,elas cresceram 14%, apesar de o au-mento na oferta de unidades habitaci-onais ainda ser pouco expressivo.Destaca-se, no segmento de perfis le-ves, a boa performance da comerciali-zação para torres de transmissão, queficou praticamente estagnada em 2003.

Conjuntura externa

As previsões do IBS para o de-sempenho do mercado siderúrgico bra-sileiro em 2004 se mantêm. A únicaexceção está no valor estimado dasexportações, que poderá chegar a US$4,2 bilhões, o que representará um in-cremento de 7,7% em relação ao totalapurado em 2003 (US$ 3,9 bilhões). Aprojeção do volume exportado se man-tém em 12,3 milhões de toneladas, oque, se confirmado, representará umrecuo de 5,7% em relação ao total al-cançado em 2003. A revisão relativa àreceita se deve ao fato de que os pre-ços internacionais não caíram confor-me o previsto inicialmente.

Alunorte obtémfinanciamento para

expansão de capacidadeA Companhia Vale do Rio Doce

(CVRD) comunica que sua subsidiáriaAlunorte - Alumina do Norte do BrasilS. A. (Alunorte) contratou emprésti-mo no valor de US$ 310 milhões para ofinanciamento do desenvolvimentodos módulos 4 e 5 de sua refinaria dealumina.

O projeto de expansão da Alunor-te, já em execução, ampliará sua capa-cidade de produção em 1,8 milhão detoneladas anuais de alumina, permitin-do-lhe alcançar capacidade total de4,2 milhões de toneladas por ano. Ocusto estimado do investimento é deUS$ 582,7 milhões, prevendo-se a con-clusão do projeto para o final do pri-meiro semestre de 2006.

O financiamento de US$ 310 mi-lhões tem prazo total de 10 anos, ca-rência de quatro anos, prazo médio de7,3 anos e custo de Libor 6 meses mais2% ao ano até a conclusão do projeto,sendo posteriormente de Libor 6 me-ses mais 3% ao ano. O empréstimopossui seguro de risco político con-cedido pelos governos da Alemanha(GKA) e da Noruega (GIEK), tendosido concedido por um sindicato debancos composto pelo KfW, West LBAG, ING Bank N.V., ING-BHF Bank,DnB NOR Bank ASA e Nordic Inves-ment Bank.

Essa operação contribui para a vi-abilização de um projeto de expansãoextremamente competitivo, com umcapex por tonelada adicional de alumi-na entre os mais baixos do mundo eem linha com o foco estratégico daCVRD no upstream da cadeia produti-va do alumínio.

REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 200478

CVRD Inaugura o Projeto SossegoA Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) inaugurou, com a presença do Excelen-

tíssimo Senhor Presidente da República do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, o projetode cobre do Sossego (Sossego).

O Sossego, que iniciou a realização de embarques em 3 de junho passado, é oprimeiro projeto de cobre da CVRD e o único projeto greenfield no mundo a começara operar nesse ano. Está localizado na região sul da província mineral de Carajás, noEstado do Pará.

A CVRD investiu US$ 413 milhões no desenvolvimento do Sossego. Além dosdispêndios diretamente relacionados ao projeto, foram investidos R$ 12 milhões notreinamento de mão de obra e R$ 39 milhões em diversas ações que trarão significa-tivos benefícios para a população do município vizinho de Canaã dos Carajás, noEstado do Pará. A CVRD construiu um hospital com 40 leitos, escola para 700 estu-dantes, 100 km de rodovia pavimentadas e 20 km de ruas asfaltadas, além de redes deágua e esgoto. Também foram construídas em Canaã dos Carajás uma casa de cultu-ra, um quartel para a Polícia Militar do Estado do Pará e uma delegacia de polícia.

O Sossego constitui-se num exemplo de mineração moderna, refletindo o fortecompromisso da CVRD com a responsabilidade social corporativa.

O Sossego é composto por dois corpos minerais, Sossego e Sequeirinho, comreservas provadas e prováveis de 244,7 milhões de toneladas de minério de cobre. Oteor de cobre é estimado em 1%, com aproximadamente 0,26 gramas de ouro portonelada como subproduto.

O cobre do Sossego é processado por uma usina com capacidade de produçãoanual média de 467.000 toneladas de concentrado de cobre, equivalente a 140.000toneladas de cobre.

A inauguração do Sossego é um marco histórico para os negócios de mineraisnão ferrosos da CVRD, sendo a primeira de uma série de novas plataformas degeração de caixa e criação de valor para seus acionistas. Ao mesmo tempo, o Sosse-go é o começo da transição do Brasil de importador para exportador líquido de cobree fonte adicional de novos empregos. Durante a construção foram criados cinco milempregos e para a sua operação foram criados, aproximadamente, 520 postos detrabalho.

A Petrobras informa que foi inicia-da a produção de gás natural do campode Coulomb, na parte americana do gol-fo do México, através do poço C-3, ape-nas 78 dias após sua descoberta. A ope-radora do campo é a Shell Explorationand Production Company.

O campo foi desenvolvido com acompletação submarina de 2 poços,C-2 e C-3, este último em 2.301m (7.570pés) de profundidade de água, estabele-cendo um novo recorde mundial de pro-dução em águas profundas.

A Petrobras America Inc., subsi-diária da Petrobras, sediada em Hous-ton, detém 33,33% de participação naprodução do poço C-3, sendo a Shell

detentora da participação remanes-cente desse poço e da totalidade daprodução do poço C-2.

A produção combinada desses 2poços, de aproximadamente 2,85 milhõesde metros cúbicos (100 milhões de péscúbicos) de gás por dia, será transporta-da através de um gasoduto e processa-da nas instalações de Na Kika, localiza-das cerca de 37 km de distância.

O resultado confirma o significati-vo potencial para gás da região orientaldo golfo do México, onde a PetrobrasAmerica detém 100% de participação emtrês outros prospectos com característi-cas similares. A perfuração em um deles está prevista para o início de 2005.

Após concluído o desenvolvi-mento de Coulomb, a Petrobras Ame-rica focará seus esforços na avaliaçãoe desenvolvimento de suas outras des-cobertas - Cascade, Chinook e St Malo- localizadas em águas ultraprofundasdo golfo do México.

A companhia pretende, tam-bém, consolidar sua posição de des-taque nesta região através da per-furação de outros prospectos simi-lares até o final do corrente ano. Adescoberta e o início de produçãono golfo do México vão permitir oatendimento de objetivos estabele-cidos no Planejamento Estratégicoda Petrobras.

Petrobras produz gás no Golfo do México

Walter Josévon Krüger

1915 – 2004

É com pesar que a REM co-munica o falecimento do Profes-sor Krüger no dia 21 de agosto.Ex-aluno da Escola de Minas, tur-ma de 1938, foi professor da Es-cola de Minas, da UFMG, enge-nheiro da Alcan, e consultor devárias empresas (Ferbasa, Voto-rantins, etc.).

Quando estudante ele parti-cipou da fundação da REM, e nonúmero 1 da revista escreveu, tal-vez, seu primeiro trabalho.

79REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 2004

1936 - 2004Não escondaseu trabalho.Publique-o na

REM.68 anos

divulgandociência.

Hidrelétrica da Samarco é cenário pararecuperação de adolescentes

A adolescência é entendida como uma das mais significativas etapas do desen-volvimento humano. Por meio dela, jovens consolidam seus valores sociais e pesso-ais, sentimentos e habilidades, fundamentais para o exercício da vida adulta e suainserção nos diferentes setores da sociedade.

Com o objetivo de ajudar na recuperação de adolescentes considerados derisco para a sociedade, a Samarco cedeu um espaço na Usina Hidrelétrica de MunizFreire, onde são realizadas as atividades do programa Plantando o Futuro. Criado noinício de 2003, o trabalho é uma iniciativa da Promotoria Pública do município econtou com o apoio da Samarco. Atualmente, a Secretaria de Educação, o Conselhoda Infância e da Juventude, a Igreja e outras entidades de Muniz Freire tambémparticipam do programa.

Ao todo, dez adolescentes, entre 14 e 18 anos, que já cometeram algum tipo deinfração estão inseridos no projeto. Durante três dias na semana, num espaço den-tro da Hidrelétrica de Muniz Freire, os adolescentes fazem a plantação e a colheita defrutas e hortaliças, aprendendo também todo o processo para cuidar da terra. Parteda produção é destinada para consumo próprio e o restante é doado para entidadesda região, como o Lar das Crianças e a Associação de Pais e Amigos Excepcionais(Apae). Quando estão na horta, os meninos seguem as normas de trabalho, educa-ção, higiene e segurança adotadas por todos os empregados da Samarco. “Essasações valem como um referencial de profissionalização para os jovens”, ressaltou ogerente de Gestão de Energia, Nélio Rodrigues Borges. Em contrapartida, para par-ticipar do programa, os adolescentes precisam freqüentar a escola. Além disso, elestêm como complemento reforço escolar e aulas de informática, que acontecem numasala da Secretaria de Educação do município.

Para Ana Imaculada da Silva Santesso, o Programa foi fundamental para aressocialização do filho Marcos Vinícius Diniz, de 18 anos. Segundo ela, o meninonão respeitava as pessoas e não freqüentava a escola. “Hoje o meu filho aprendeua conviver com outras pessoas e tem boas notas na escola. Esse trabalho não éapenas um projeto, mas uma família para o Marcos e para nós”, destacou Ana.

REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 200480

O presidente da Petrobras, JoséEduardo Dutra, e o presidente da Ecope-trol, Isaac Yanovich Farbaiarz, assinaram,no Palácio de Nariño, em Bogotá, umAcordo de Cooperação Técnica entre asduas companhias. Em seguida, Dutra foirecebido pelo presidente colombiano,Álvaro Uribe, no Palácio presidencial.Amanhã, o presidente da Petrobras visi-tará as instalações da Companhia nocampo de Guando e manterá encontrocom os empregados.

O acordo entre a Companhiabrasileira e a estatal de petróleo daColômbia tem como objetivos estu-dar o desenvolvimento de novosnegócios em comum, estreitar os la-ços empresariais, promover a trocade conhecimentos técnicos e identi-ficar áreas de interesse potencialpara futuros projetos em parceria.

Participaram, também, do ato deassinatura do acordo, do lado colom-biano, o Vice-Ministro de Minas eEnergia, Manuel Maiguasca, e o Dire-tor da Agencia Nacional de Hidrocar-buros (ANH), Armando Zamora, e, daPetrobras, o Diretor da Área Interna-cional, Nestor Cerveró.

As áreas de cooperação técnicaem princípio identificadas no acordosão: Gás Natural; Petroquímica; Refi-no; Venda, Distribuição e Comerciali-zação de Combustíveis; Desenvolvi-mento de Produtos e Serviços; Bio-combustíveis; Transporte de Combus-tíveis por Oleodutos e Polidutos eLogística; e Desenvolvimento e Inter-câmbio de Experiências em Seguran-ça, Meio Ambiente e Saúde.

Petrobras e Ecopetrol assinam acordo decooperação técnica

A Petrobras e a Ecopetrol deverãoorganizar um Workshop, a ser agenda-do, para apresentar as suas experiênciasnas áreas de interesse e identificar pro-jetos de cooperação técnica a serem de-senvolvidos. Os projetos serão posteri-ormente avaliados e submetidos à apro-vação das duas empresas.

Parceria atuante

A Petrobras atua na Colômbia des-de 1986. Atualmente, a Companhia man-tém, naquele país, atividades de explora-ção e produção de petróleo e gás natu-ral, com participação em 14 blocos explo-ratórios, atuando em 13 deles como opera-dora. Oito dessas áreas já estão em fase deprodução, com a obtenção de cerca de 17mil barris de óleo por dia (em junho).

Além dessas operações em terra, aPetrobras também se prepara para a ex-ploração no setor colombiano do mar doCaribe, no bloco de Tayrona, de 45 milquilômetros quadrados (equivalente àárea do Estado do Rio de Janeiro). O blo-co está localizado em águas profundas,de até 1.500 metros de profundidade.

O memorando de entendimentopara essa nova frente exploratória foiassinado em maio com a Ecopetrol e coma empresa norte-americana Exxon-Mobil.Na fase de exploração, a Petrobras atua-rá como operadora.

Desta forma, a Companhia já haviaestendido os seus negócios na Colôm-bia, contribuindo com a sua experiênciae vantagem competitiva na indústria,como detentora de alta tecnologia nasoperações em águas profundas e ultra-profundas.

www.geologo.com.brO portal do Geólogo é um site independente não subordinado, política

ou financeiramente, a nenhuma associação, órgão, grupo ou empresa. Trata-se de um novo site (www.geologo.com.br), que tem por objetivo a reno-vação e a modernização da Geologia e da Mineração no Brasil.

Trata-se de um grupo de profissionais que contribuem para a elabora-ção do Geologo.com.br, com grande experiência e relevância nas váriasáreas da geologia contemporânea no Brasil. Colabore!

California Steelelogia Cosipa

Recentemente, a Cosipa teve oseu trabalho desenvolvido na Aciariareconhecido pela empresa CaliforniaSteel Industries, a maior compradorade placas dos Estados Unidos e umadas maiores importadoras do mundodesse produto. A Cosipa recebeu o elo-gio do engenheiro metalurgista chefeRalph Hayden, gerente de ServiçosMetalúrgicos e Qualidade.

Na carta, Hayden comenta que,por conta de sua função, já visitou asinstalações de Aciaria e lingotamentocontínuo de siderúrgicas de váriaspartes do mundo e que ficou positiva-mente impressionado com a visita naCosipa. Ele destacou a segurança, alimpeza e a organização da área.

“Quando o grupo técnico da Co-sipa nos acompanhou entre escadari-as bem iluminadas, plataformas ope-racionais limpas e organizadas e ter-minamos a visita em ambas as salasde controle, conversor e MLC, isen-tas de sujeira, ficamos vivamente im-pressionados. Claramente o gerencia-mento operacional da Aciaria da Cosi-pa estabeleceu uma atitude muito po-sitiva na direção da segurança e doprofissionalismo. Os seus esforços sãobem visíveis, muito apreciados e ge-nuinamente admirados.”

O elogio foi bem recebido pelosprofissionais da Aciaria, principalmenteporque a equipe da California Steel ob-servou pontos que também são valo-rizados na Cosipa. “Um elogio vindode um gerente que conhece máquinasde lingotamento contínuo do mundotodo é, sem dúvida, motivo de orgu-lho para nós da Cosipa. Mostra queestamos no caminho certo. As áreasda Aciaria por ele elogiadas passam aser referência para as nossas outrasáreas da superintência. Esse elogio ser-ve de motivação para melhorarmoscada vez mais nossas áreas”, disse osuperintendente de Aciaria, AntônioMárcio de Carvalho Junqueira.

81REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 2004

Anúncio doCongresso de Mineração

REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 200482

A Usiminas recebeu, dia 8 de ju-nho, o Prêmio Inventário Estadual deResíduos Sólidos Industriais, em MinasGerais, conferido pela Feam - FundaçãoEstadual de Meio Ambiente na catego-ria empresa de grande porte. A premia-ção foi realizada no auditório da Fiemg,no Minas Trade Center, em Belo Hori-zonte. O gerente de Meio Ambiente, JoãoEustáquio Wanderley Costa, represen-tou a Usiminas, recebendo o prêmio dasmãos do secretário de Estado de MeioAmbiente e Desenvolvimento Sustentá-vel, José Carlos Carvalho.

O Inventário, conduzido pela Feam,através de convênio firmado entre o Fun-do Nacional de Meio Ambiente - FNMA,foi realizado para conhecer e caracterizaros resíduos industriais do Estado. O ob-jetivo é buscar as formas mais adequa-das e seguras de reutilização, tratamen-to, reciclagem e destinação final dos re-síduos gerados; incentivar o desenvol-vimento de tecnologias industriais maislimpas; implantar e consolidar o bancode dados estadual de resíduos sólidos

Usiminas é premiada pela Feam por sua gestão de Resíduos Sólidosindustriais e identificar as fontes gera-doras de resíduos industriais que apre-sentam risco para a população e o meioambiente.

Foram convidadas a participar dolevantamento 629 empresas de grande emédio porte localizadas em Minas Ge-rais. Desse total, 95% responderam aoquestionário. De acordo com a Feam, oprêmio é para destacar as empresas quese preocupam com a gestão de seus re-síduos sólidos. A Usiminas foi a grandevencedora do Prêmio por ter apresenta-do o inventário mais bem elaborado, pre-enchendo todos os requisitos de formacompleta e clara, e, principalmente, poradotar corretas práticas de gerenciamen-to dos resíduos.

Em 2003, a Usiminas produziu 3,29milhões de toneladas de resíduos sóli-dos, dos quais 58% foram comerciali-zados, 35% reciclados e 7% foram de-positados em aterro controlado. Noano passado, a siderúrgica vendeu 1,9milhão de toneladas de resíduos in-

dustriais, que proporcionaram uma re-ceita de R$ 13,5 milhões. Do total co-mercializado, 333,7 mil toneladas foramde escória de aciaria, 39 mil toneladasde lama grossa LDG, 1,37 milhão de to-neladas de escória granulada e 43,9 miltoneladas de sucata de gusa.

O total de resíduos reciclados somou1,2 milhão de toneladas. Desse montante,450 mil toneladas foram de sucata de aço,160 mil toneladas de Carepa “C”, 120 miltoneladas de finos de minério e 116 mil to-neladas de pós das sinterizações.

Além de já ter uma destinação paraseus resíduos sólidos, a Usiminas conti-nua desenvolvendo estudos para bus-car novas alternativas de aplicaçõespara esses produtos de forma ambien-talmente correta. Alguns deles já resul-taram na aprovação, pela Feam, da utili-zação da escória para pavimentação as-fáltica e lastro ferroviário e no uso dalama de alto-forno pela indústria cerâmi-ca, desde que respeitados os requisitoslegais de licenciamento.

CSTPrograma de menor aprendiz forma

nova turmaOs 43 jovens que participaram do Procap (Programa de Capacitação

Sócio Educativo), nos últimos dois anos, através de um convênio com aPrefeitura Municipal de Serra e o Centro de Integração Empresa-Escola(CIEE) concluíram o programa. Outros 43 jovens já foram admitidos com-pletando o número total de vagas oferecidas pela empresa atualmente.

Mais de 3 mil adolescentes já participaram do programa na CST, queoferece treinamento e formação, bolsa no valor de 1 salário, além de diver-sos benefícios, para jovens carentes, residentes no município de Serra(ES), na faixa etária entre 15 e 18 anos incompletos. Durante 18 meses, osaprendizes selecionados pelo programa passam por diversas experiênciasdentro da CST, tais como treinamentos, palestras, cursos e orientaçãovocacional. Os cursos de capacitação dos menores, como auxiliar de servi-ços administrativos e operador de computador, são ministrados peloSenac e Sesi, instituições também conveniadas dentro do programa.

O superintendente do CIEE, Jossyl César Nader, destacou, na oportu-nidade, que “o dia de hoje significa mais uma etapa cumprida, um sonhorealizado e um desafio vencido. A formatura representa para cada um devocês um importante passo dado rumo à profissionalização, resultado demuito esforço e dedicação”.

Contrato: CVRD eNippon Steel

A Companhia Vale do Rio Doce(CVRD), a maior produtora de minério deferro do mundo, e a Nippon Steel Corpo-ration (Nippon Steel), a maior siderúrgi-ca do Japão, assinaram contrato para for-necimento de 70 milhões de toneladasde minério de ferro para o período com-preendido entre 2005 e o final do anofiscal japonês de 2014, em março de 2015.Esse contrato é a conclusão do acordocelebrado entre as duas companhias em19 de abril de 2004 e se constitui em im-portante marco em seu relacionamento,que completará meio século no próximoano.

Os contratos de longo prazo quevêm sendo celebrados pela CVRD comseus clientes concedem suporte ao seuesforço de investimento na expansão dacapacidade de produção de minério deferro e, ao mesmo tempo, eliminam riscosquanto ao fornecimento futuro de maté-ria-prima para a indústria siderúrgica.

83REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 2004

Fundação Gorceix

REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 57(2), abr. jun. 200484

Você não vai esconder seutrabalho de anos de pesquisas

numa revista que nunca se sabequando vai ser publicada,

ou que ninguém lê...Vai?

Em janeiro de 2004 a REMcompletou 68 anos.

1936 - 2004Conheça e

Publique-o na REM68 anos

divulgando ciência.