NOVEMBRO 2018 DESTAQUES -...

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1 Alexandre Cunha - 6/11/2018 C:MeusDoc./Word/Programa/Destaques/2018/NovBra18 *Informação classificada como pública e de circulação irrestrita. NOVEMBRO 2018 DESTAQUES SELEÇÃO BRASILEIRA NOVEMBRO SUSPENSE, TERROR e DRAMA COMPÕEM UM CARDÁPIO VARIADO PARA O ASSINANTE PROGRAMAÇÃO UNE DIRETORES CONSAGRADOS e ESTREANTES A Seleção Brasileira de novembro traz ficções que prometem fazer com que os fãs de cinema brasileiro não tirem os olhos da TV. No Filme do Mês, a dupla formada por Juliana Rojas e Marco Dutra constrói uma fábula de terror protagonizada por Marjorie Estiano. A faixa ainda conta com o drama Praça Paris, da consagrada diretora Lucia Murat; a adaptação da obra da dramaturga Maria Adelaide Amaral Querida Mamãe; e o thriller paraibano dirigido a oito mãos O Nó do Diabo, que também fará parte da programação Pérolas Negras, exibida no dia 20/11. AS BOAS MANEIRAS SELEÇÃO BRASILEIRA: FILME DO MÊS MELHOR FILME NO FESTIVAL DO RIO DE 2017 TERROR ESTRELADO POR MARJORIE ESTIANO e ISABÉL ZUAA INÉDITO e EXCLUSIVO: As Boas Maneiras (2018) (135’) Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra Juliana Rojas e Marco Dutra retomam a parceria de Trabalhar Cansa (2011), elogiado longa-metragem de horror relacionado a dramas sociais, para o lançamento de As Boas Maneiras (2018). Os cineastas utilizam uma visão subvertida para narrar a relação entre uma grávida da alta sociedade e uma enfermeira proveniente da periferia. Parceria entre Brasil e França, a obra recebeu mais de 20 prêmios, dentre eles cinco troféus no Festival do Rio de 2017, incluindo melhor filme e atriz coadjuvante (Marjorie Estiano), além de ter sido laureado em Locarno (Suíça) e Biarritz (França). No elenco, estão ainda Isabél Zuaa, Cida Moreira e Miguel Lobo. Ana (Marjorie Estiano) vive sozinha em seu apartamento após ser abandonada pela família e amigos por engravidar fora de seu então noivado. Ela contrata Clara (Isabél Zuaa), uma mulher negra e pobre para ajudar quando o neném nascer. A partir daí, o roteiro dá sinais a respeito da natureza intrigante do bebê. Os tons azulados e as imagens noturnas prevalecem na tela, ampliando o clima de mistério, ao mesmo tempo em que a gestante exibe uma drástica mudança comportamental. A jovem dá a luz uma criança em

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NOVEMBRO 2018 – DESTAQUES

SELEÇÃO BRASILEIRA – NOVEMBRO SUSPENSE, TERROR e DRAMA COMPÕEM UM CARDÁPIO VARIADO PARA O ASSINANTE

PROGRAMAÇÃO UNE DIRETORES CONSAGRADOS e ESTREANTES

A Seleção Brasileira de novembro traz ficções que prometem fazer com que os fãs de cinema brasileiro não tirem os olhos da TV. No Filme do Mês, a dupla formada por Juliana Rojas e Marco Dutra constrói uma fábula de terror protagonizada por Marjorie Estiano. A faixa ainda conta com o drama Praça Paris, da consagrada diretora Lucia Murat; a adaptação da obra da dramaturga Maria Adelaide Amaral Querida Mamãe; e o thriller paraibano dirigido a oito mãos O Nó do Diabo, que também fará parte da programação Pérolas Negras, exibida no dia 20/11.

AS BOAS MANEIRAS – SELEÇÃO BRASILEIRA: FILME DO MÊS MELHOR FILME NO FESTIVAL DO RIO DE 2017

TERROR ESTRELADO POR MARJORIE ESTIANO e ISABÉL ZUAA

INÉDITO e EXCLUSIVO: As Boas Maneiras (2018) (135’) Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra – Juliana Rojas e Marco Dutra retomam a parceria de Trabalhar Cansa (2011), elogiado longa-metragem de horror relacionado a dramas sociais, para o lançamento de As Boas Maneiras (2018). Os cineastas utilizam uma visão subvertida para narrar a relação entre uma grávida da alta sociedade e uma enfermeira proveniente da periferia. Parceria entre Brasil e França, a obra recebeu mais de 20 prêmios, dentre eles cinco troféus no Festival do Rio de 2017, incluindo melhor filme e atriz coadjuvante (Marjorie Estiano), além de ter sido laureado em Locarno (Suíça) e Biarritz (França). No elenco, estão ainda Isabél Zuaa, Cida Moreira e Miguel Lobo.

Ana (Marjorie Estiano) vive sozinha em seu apartamento após ser abandonada pela família e amigos por engravidar fora de seu então noivado. Ela contrata Clara (Isabél Zuaa), uma mulher negra e pobre para ajudar quando o neném nascer. A partir daí, o roteiro dá sinais a respeito da natureza intrigante do bebê. Os tons azulados e as imagens noturnas prevalecem na tela, ampliando o clima de mistério, ao mesmo tempo em que a gestante exibe uma drástica mudança comportamental. A jovem dá a luz uma criança em

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uma das cenas mais impressionantes da película. A história inicia um novo capítulo alguns anos depois, acompanhando a saga dessa criatura (interpretada por Miguel Lobo).

O filme é uma fábula de terror, mas não se prende a apenas um gênero. Momentos de drama, romance e comédia são constantes. Entretanto, é inegável a referência ao cinema de horror de George Romero, utilizando eventos fantásticos para evidenciar problemáticas mais profundas, como a exclusão social, o machismo e o racismo. Ana passa a viver à margem da comunidade quando comete adultério e consegue se relacionar apenas com alguém acostumado a essa exclusão, uma mulher negra e sem condições financeiras. O filho não pode levar uma vida comum às outras crianças, pois é considerado um verdadeiro pária da sociedade, um castigo para quem teve uma vida de pecados e não seguindo as “boas maneiras”.

Terça, dia 27/11, às 22h e sábado, dia 01/12, à meia-noite.

ASSISTA A OUTRO LONGA DA DIRETORA JULIANA ROJAS:

SINFONIA DA NECRÓPOLE

QUARTA, DIA 28/11, ÀS 20H

PRAÇA PARIS – SELEÇÃO BRASILEIRA ATÉ ONDE VAI A EMPATIA NA RELAÇÃO DE MULHERES TÃO DISTINTAS?

FILME RENDEU À LUCIA MURAT O TROFÉU DE MELHOR DIREÇÃO NO FESTIVAL DO RIO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Praça Paris (2018) (112’) Direção: Lucia Murat – A laureada cineasta Lucia Murat aborda com recorrência em sua filmografia questões sociais relacionadas ao feminino, desde sua estreia na direção de longas-metragens com o premiado Que Bom Te Ver Viva (1989), até o elogiado thriller Praça Paris (2018). O título tem referência ao projeto de transformação do Rio de Janeiro na cidade luz brasileira. Esta imposição sobre uma realidade tropical pouco semelhante à europeia caminha paralelamente à relação das protagonistas do longa, duas mulheres com condições de vida completamente diferentes. A coprodução entre Brasil, Portugal e Argentina foi premiada no Uruguai e em Cuba, além de receber os troféus de melhor filme do público no Festival Granada Cines del Sur (Espanha) e melhor atriz e diretora no Festival do Rio de 2017. A obra traz Grace Passô, Joana de Verona, Alex Brasil e Digão Ribeiro no elenco.

Camila (Joana de Verona), uma psicanalista portuguesa, faz um estudo sobre violência na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com uma das funcionárias do local, a ascensorista Gloria (Grace Passô), moradora do Morro da Providência e que carrega um forte trauma de infância. O relacionamento entre as duas sofre uma grande inversão ao longo do arco das personagens. No começo, Camila busca maior proximidade com Gloria, relutante em mencionar detalhes mais profundos de sua vida pessoal, como a existência de um irmão protetor e criminoso reconhecido. Ao longo da

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trama, ao estabelecer um relacionamento de confiança, a paciente passa a ter a necessidade da companhia da terapeuta. Ao mesmo tempo, a pesquisadora revisita seus conceitos em função do crescente temor e acaba deixando a questão humanitária em segundo plano.

O suspense reflete uma realidade vivenciada pela população carioca em relação ao medo e à paranoia. A personagem de Grace Passô não se comporta como uma vítima da sociedade, algo destacado até mesmo no olhar de sua elogiada atuação. Ela é uma mulher negra, fruto das desigualdades, da violência domiciliar e do Estado. Gloria reage, mas quase nunca seguindo os padrões impostos pela sociedade. Qual o limite da empatia? Este é o dilema central de uma narrativa que traz, ao mesmo tempo, um sentimento de aproximação e um grande abismo. O medo cego do outro transforma as visões de mundo e provoca reações inesperadas.

Terça, dia 06/11, às 22h e sábado, dia 10/11, à meia-noite.

ASSISTA A OUTRA OBRA DA DIRETORA LUCIA MURAT:

A MEMÓRIA QUE ME CONTAM

MADRUGADA DE SÁB./DOM., DIA 11/11, À 01H55

QUERIDA MAMÃE – SELEÇÃO BRASILEIRA AS CONTRADIÇÕES NO RELACIONAMENTO ENTRE MÃE e FILHA

DRAMA PROTAGONIZADO POR SELMA EGREI e LETÍCIA SABATELLA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Querida Mamãe (2018) (95’) Direção: Jeremias Moreira Filho – A dramaturga portuguesa radicada no Brasil Maria Adelaide Amaral escreveu, em 1994, o argumento de uma peça teatral sobre o conflito na correspondência entre mãe e filha e os sentimentos paradoxais envolvidos. O texto encenado por Eliane Giardini e Eva Wilma cativou as plateias pelo país e recebeu os prêmios Shell, Molière e Mambembe de melhor texto. Quase 25 anos depois, o drama chega às telonas sob as lentes de Jeremias Moreira Filho e roteiro da autora de novelas Jaqueline Vargas. A história traz em seu elenco intérpretes como Selma Egrei, Letícia Sabatella, Fernanda Viacava, Claudia Missura e Bruna Carvalho.

O filme coloca em contraposição a mãe durona, Ruth (Selma Egrei), sofrendo de uma grave doença e decidida a não realizar tratamento, e sua filha, Heloísa (Letícia Sabatella), médica bem-sucedida, mas infeliz em todos os âmbitos da vida e em vias de terminar um casamento. Ela responsabiliza a mãe por dar preferência a sua irmã mais nova, Beth (Fernanda Viacava), e provocar o seu fracasso pessoal. O cenário muda de figura quando Helô vive um tórrido romance e retoma a vontade de cuidar de si. A felicidade não dura por muito tempo, pois o relacionamento não é aceito por sua família, deflagrando uma série de acontecimentos.

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Querida Mamãe (2018) é um longa-metragem de fácil identificação. Inúmeras pessoas conquistam o mundo, mas se sentem inseguras em relação aos próprios pais. A beleza da trama de Maria Adelaide Amaral está na forma como as personagens conseguem evoluir ao longo dos acontecimentos. Heloísa pode não ser a filha perfeita pedida por todas as mães. Ela é, por vezes, agressiva e egoísta, tomando decisões condenáveis. Ruth, por outro lado, é cabeça dura, prefere esconder seu sofrimento e eventualmente trata as questões da herdeira com certo desinteresse. A obra é um retrato das contradições existentes no vínculo parental, e isso fica evidente nos momentos mais delicados do roteiro, quando a família, enfim, prevalece.

Terça, dia 13/11, às 22h e sábado, dia 17/11, à meia-noite.

OS DILEMAS NO RELACIONAMENTO DE PAIS E FILHOS PODEM SER VISTOS EM:

COMO NOSSOS PAIS

TERÇA, DIA 13/11, À 0H15

O NÓ DO DIABO – SELEÇÃO BRASILEIRA A HISTÓRIA DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL AO LONGO DE CINCO CONTOS

TERROR PROTAGONIZADO POR ZEZÉ MOTTA, ISABÉL ZUAA e ALEXANDRE SENA

• O longa-metragem codirigido por Gabriel Martins faz parte da programação Pérolas Negras, que aborda o empoderamento e protagonismo do negro na sétima arte.

INÉDITO e EXCLUSIVO: O Nó do Diabo (2018) (128’) Direção: Gabriel Martins, Ramon Porto Mota, Ian Abé e Jhésus Tribuzi – Idealizado inicialmente como uma série de televisão, o longa-metragem de horror O Nó do Diabo (2018) retrata através de cinco contos completamente distintos e, ao mesmo tempo, interligados, a história da escravidão no Brasil e seus reflexos na sociedade. Dirigido a oito mãos, o filme de Gabriel Martins, Ramon Porto Mota, Ian Abé e Jhésus Tribuzi conquistou o Candango de melhor ator coadjuvante (Alexandre Sena) no Festival de Brasília em 2017 e foi selecionado para premiações no Paraná e em Minas Gerais. A obra traz Zezé Motta, Isabél Zuaa, Everaldo Pontes, Tavinho Teixeira e Fernando Teixeira no elenco.

O roteiro apresenta 200 anos de submissão do negro, interligando os acontecimentos através de dois elos: a fazenda canavieira e o coronel da propriedade, Senhor Vieira (Fernando Teixeira), metáfora para o homem branco latifundiário presente no poder ao longo dos anos. O passado de opressão e a marginalização do negro conduzem a narrativa crítica à ideia do “homem cordial”, de Sérgio Buarque de Holanda, evidenciando a luta e a resistência da senzala contra a casa grande. O tema permanece atual, tendo em vista a disseminação de discursos extremistas e o racismo velado que ainda existe no país.

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O mercado de filmes do gênero vem ganhando força no Brasil nos últimos anos, com lançamentos como Motorrad (2018), de Vicente Amorim, As Boas Maneiras (2018), de Juliana Rojas e Marco Dutra, e O Animal Cordial (2018), de Gabriela Amaral Almeida. A produção paraibana tem como referência a estética do horror italiano dos anos 1970, de Lucio Fulci, Mario Bava e Dario Argento, e utiliza a escravidão como fundamento para contar uma trama de terror de fato. Cada conto tem personagens específicos e retrata um momento diferente da história, demonstrando como as ideias racistas continuam a reverberar, como um nó difícil de desatar.

Terça, dia 20/11, às 22h e sábado, dia 24/11, à meia-noite.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA:

PÉROLAS NEGRAS

TERÇA, DIA 20/11, A PARTIR DAS 07H

• A programação do mês na faixa Seleção Brasileira:

• Praça Paris (2018) (112’)

Terça, dia 06/11, às 22h e sábado, dia 10/11, à meia-noite.

• Querida Mamãe (2018) (95’)

Terça, dia 13/11, às 22h e sábado, dia 17/11, à meia-noite.

• O Nó do Diabo (2018) (128’)

Terça, dia 20/11, às 22h e sábado, dia 24/11, à meia-noite.

• As Boas Maneiras (2018) (136’)

Terça, dia 27/11, às 22h e sábado, dia 01/12, à meia-noite.

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MISSÃO 115 – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI O FRUSTRADO ATAQUE A BOMBA DO RIOCENTRO DURANTE A DITADURA MILITAR

DIREÇÃO DE SILVIO DA-RIN

INÉDITO e EXCLUSIVO: Missão 115 (2018) (88’) Direção: Silvio Da-Rin – O longa-metragem faz uma referência direta ao nome conferido pelo DOI-CODI, órgão de repressão da ditadura instaurada em abril de 1964, para a operação cujo objetivo era explodir uma bomba no Riocentro (RJ), na noite de 30 de abril de 1981, enquanto o local abrigava um festival de música comemorativo pelo Dia do Trabalhador e recebia cerca de 20 mil pessoas. O atentado fracassou após o artefato explodir no carro dos responsáveis, matando um deles, o sargento Guilherme Pereira do Rosário, e ferindo gravemente o capitão Wilson Dias Machado. O cineasta Silvio Da-Rin tem familiaridade com temas relacionados ao regime de exceção, assinando os elogiados Hércules 56 (2007) e o curta-metragem Fênix (1980). O roteiro caminha pelo período de transição da ditadura militar, particularmente no governo do general João Figueiredo (1979 – 1985). A época ficou conhecida pelo crescente número de grupos secretos ligados ao Exército Brasileiro que praticavam atos terroristas na tentativa de criar um clima de pânico na sociedade e impedir a abertura política. O documentário aborda o evento histórico como ponto de inflexão para a redemocratização e traz o testemunho de um dos membros do Serviço Nacional de Informações (SNI), o ex-delegado da Polícia Civil Claudio Guerra, incumbido de capitanear operações de tortura, execução e ocultação de cadáver.

Missão 115 (2018) não é somente um filme histórico. A obra de Silvio Da-Rin traça um paralelo entre as conjecturas do governo militar e a realidade política atual do Brasil, estabelecendo uma ligação com os acontecimentos do século passado. As imagens do Congresso Nacional durante a sessão de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff intensificam essa comparação proposta pelo diretor. A produção traça ainda um debate em torno da Lei da Anistia e da eficácia da Comissão Nacional da Verdade, criada em 2011 com o objetivo de investigar as violações do período. Entre depoimentos, imagens de arquivo e até simulações contracenadas, o longa toca em feridas ainda latentes desse capítulo sangrento da história do país.

Segunda, dia 05/11, às 22h e domingo, dia 11/11, às 18h.

A REGIME DE EXCEÇÃO É FOCO DA SÉRIE:

DEPOIS DO VENDAVAL

SEGUNDA, DIA 10/12, ÀS 19H

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O CINEMA FOI À FEIRA – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI CLÁSSICO DO CINEASTA ROBERTO PIRES É REVISITADO

DOCUMENTÁRIO HOMENAGEIA A OBRA PRECURSORA DO CINEMA NOVO

INÉDITO e EXCLUSIVO: O Cinema Foi à Feira (2017) (76’) Direção: Paulo Hermida – Roberto Pires é um dos pioneiros e principais nomes do movimento cinematográfico brasileiro dos anos 1950 e 60. Em 40 anos de carreira, foi responsável por mais de dez títulos, incluindo Redenção (1959), primeiro longa-metragem feito na Bahia. Outro grande destaque de sua obra é A Grande Feira (1961), que foi fundamental para o surgimento do Cinema Novo, gênero que revolucionou a sétima arte do país. O documentário assinado por Paulo Hermida caminha pela história da produção e revisita a carreira do cineasta. Selecionado para a Mostra Especial 50 anos em 5 dias do Festival de Brasília em 2017, a película traz os depoimentos de Helena Ignez, Antonio Pitanga, Braga Neto, Rex Schindler, Sante Scaldaferri e Walter Webb.

O roteiro apresenta o olhar de integrantes da obra original e da Iglu Filmes, produtora criada em 1958 por Roberto Pires e Braga Neto. O registro explora o toque de cinema popular, característico do diretor, conhecido por utilizar o entorno como participante, e faz parte de um trabalho de resgate de sua memória. Paulo Hermida aborda ainda algumas questões curiosas, como o início conturbado na relação com Glauber Rocha e a utilização do Teatro Castro Alves (BA) como cenário do filme, procedimento possível graças à capacidade inventiva do cineasta em transformar espaços.

A Grande Feira (1961) traz no elenco Luiza Maranhão, Antonio Pitanga, Geraldo Del Rey e Helena Ignez, dentre outros, além de contar com a participação do próprio Roberto Pires. No título, os moradores da feira permanente de Água dos Meninos – maior mercado popular da Bahia – são ameaçados de despejo por uma imobiliária. Inconformados, lutam com todas as forças para conservar o terreno. A trama acaba por revelar a cidade de Salvador sem preconceitos: a demagogia eleitoral, a política petrolífera, o racismo, a ideia de revolução e o imperialismo. A estrutura social aparece dividida entre ricos e marginalizados, em um universo marcado pela corrupção.

Segunda, dia 12/11, às 22h e domingo, dia 18/11, às 18h.

ASSISTA A OBRA DE ROBERTO PIRES QUE DEU ORIGEM AO DOCUMENTÁRIO:

A GRANDE FEIRA

SEGUNDA, DIA 12/11, ÀS 18H

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CONSTRUINDO PONTES – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI AS DIVERGÊNCIAS POLÍTICAS ENTRE PAI e FILHA

PREMIADA DIRETORA DE FOTOGRAFIA ASSINA O PRIMEIRO LONGA-METRAGEM

INÉDITO e EXCLUSIVO: Construindo Pontes (2018) (116’) Direção: Heloisa Passos – Conhecida pela laureada trajetória na direção de fotografia de filmes como Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2010) e Lixo Extraordinário (2011), Heloisa Passos assina o seu primeiro longa-metragem. A curitibana traz à tona memórias nas cachoeiras de Sete Quedas do Rio Paraná (PR), inundadas para a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, e traça um paralelo com a relação de embates com o pai ao longo da vida. O documentário venceu o Prêmio Marco Antônio Guimarães no Festival de Brasília em 2017, além de ter sido selecionado na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e para premiações internacionais na Holanda, Uruguai e Equador. Uma coleção de filmes em Super-8 da infância da diretora no cartão-postal do município de Guaíra, submergido em 1966 pelo governo militar, faz com que ela tome a atitude de voltar para casa, de onde saiu aos 22 anos após uma briga com Álvaro Passos, seu progenitor, e buscar algumas respostas latentes do passado no relacionamento conturbado. O engenheiro aposentado participou de diversas obras de grande porte durante a ditadura e faz questão de destacar a época como “o único período em que funcionou o projeto de país”, gerando acaloradas discussões políticas durante a trama. As diferenças ideológicas dos retratados crescem na tela, enquanto as semelhanças relacionadas ao jeito teimoso e à personalidade forte tornam-se evidentes.

Construindo Pontes (2018) é um exercício de tolerância em um momento de disseminação de ideias extremas. A produção trata com sensibilidade os conflitos surgidos no cotidiano, sem ocultar informações do telespectador, e funciona como um retrato de conciliação entre pai e filha. A montagem utiliza imagens de arquivo para construir a sensação de assunto mal resolvido na vida da cineasta. Com grande delicadeza, o roteiro traz uma viagem feita pelos dois para o local das antigas cataratas do Salto de Sete Quedas e parece levar ao ponto final da trama e da tormenta de Heloisa Passos, mas, de maneira natural, um novo desfecho é conjecturado.

Segunda, dia 19/11, às 22h e domingo, dia 25/11, às 18h.

AS DIFICULDADES NA RELAÇÃO ENTRE PAI E FILHA TAMBÉM SÃO RETRATADAS EM:

MULHER DO PAI

SEGUNDA, DIA 19/11, ÀS 18H

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EX-PAJÉ – É TUDO VERDADE – APRESENTAÇÃO: AMIR LABAKI A HISTÓRIA DO EX-PAJÉ DA TRIBO PAITER SURUÍ

OBRA PREMIADA NOS FESTIVAIS DE BERLIM e É TUDO VERDADE

INÉDITO e EXCLUSIVO: Ex-Pajé (2018) (82’) Direção: Luiz Bolognesi – O cineasta Luiz Bolognesi assina direção e roteiro do laureado filme, que aborda as consequências do contato do homem branco com os índios Paiter Suruí, em Rondônia, no final da década de 1960. O drama do povo indígena é retratado através da figura do ex-pajé Perpera Suruí, deixado de lado após a evangelização da tribo. A película recebeu o Prêmio Especial do Júri Oficial de Documentários da Mostra Panorama, no Festival de Berlim (Alemanha), e foi considerado o melhor documentário do É Tudo Verdade. Além disso, fez parte da lista de pré-selecionados para representar o Brasil no Oscar de 2019.

Perpera Suruí tornou-se um pária de seu próprio povo após o pastor evangélico Martin A. Bleck propagar a ideia de sua ligação com o diabo. Essa exclusão só deixou de existir quando o antigo líder começou a frequentar a igreja e se converteu aos ideais cristãos. O pajé passou, então, a viver em reclusão e a temer sua espiritualidade. O registro passeia pela rotina dos Paiter, evidenciando a influência cada vez mais intrínseca desses novos preceitos em seus costumes. Quando um acidente ocorre com a matriarca Kabena Cinta Larga, seu filho Ubiratan Suruí parece encontrar esperanças apenas no poder dos espíritos da floresta evocados pelo xamã.

O longa é uma denúncia à descaracterização cultural dos índios, proporcionada por uma evangelização agressiva e fundamentalista. Os planos abertos, muito utilizados, evidenciam as profundas mudanças naquela sociedade. Além disso, Ex-Pajé (2018) chama a atenção para a invasão não autorizada de madeireiros e garimpeiros, atuando no desmatamento de terras reservadas, poluição de rios e violência armada. "O etnocídio não é a destruição física dos homens, mas do seu modo de vida e pensamento". A frase do antropólogo francês Pierre Clastres sintetiza bem a obra, escancarando a fragilidade da democracia no país e a ineficiência das agências governamentais.

Segunda, dia 26/11, às 22h e domingo, dia 02/12, às 18h.

• A programação do mês na faixa É Tudo Verdade:

• Missão 115 (2018) (88’)

Segunda, dia 05/11, às 22h e domingo, dia 11/11, às 18h.

• O Cinema Foi à Feira (2017) (76’)

Segunda, dia 12/11, às 22h e domingo, dia 18/11, às 18h.

• Construindo Pontes (2018) (73’)

Segunda, dia 19/11, às 22h e domingo, dia 25/11, às 18h.

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• Ex-Pajé (2018) (82’)

Segunda, dia 26/11, às 22h e domingo, dia 02/12, às 18h.

PÉROLAS NEGRAS CANAL BRASIL DEDICA UM DIA INTEIRO A OBRAS DIRIGIDAS POR CINEASTAS NEGROS

FICÇÕES, DOCUMENTÁRIOS e PROGRAMAS FORMAM PROGRAMAÇÃO EM MEMÓRIA À DATA

Símbolo da luta negra contra a escravidão e pela liberdade de seu povo, Zumbi dos Palmares foi morto no dia 20 de novembro de 1695. Desde 2011, a data de seu falecimento é lembrada nacionalmente como o Dia da Consciência Negra, um momento de reflexão sobre a relevância da população africana e seu impacto nos mais diversos campos da cultura brasileira, como política, cultura e religião, entre outras. Para celebrar a data e lançar luz sobre as reflexões necessárias para o dia, o Canal Brasil apresenta, pela primeira vez, uma grade formada exclusivamente por ficções, documentários e séries dirigidos por cineastas negros. Um perfil, infelizmente, ainda escasso, raro como o nome escolhido para definir a mostra: Pérolas Negras. Não se trata, portanto, de verificar como as questões raciais são tratadas no cinema brasileiro, mas sim de acompanhar de perto o olhar de uma minoria em busca de representatividade no âmbito da cultura nacional.

A programação do dia 20 de novembro faz um passeio pela produção de diretoras e diretores negros de diversas gerações – algumas obras ainda estão inéditas –, seja em ficções ou documentários, naturais de diferentes regiões do país. A parte da manhã traz longas-metragens de Rodrigo Felha, André Novais, Luciano Vidigal e Camila Pitanga. Após um episódio do Espelho, apresentado por Lázaro Ramos e dirigido por Juliana Vicente, a tarde oferece uma série de curtas-metragens assinado por mulheres – fato ainda mais raro na história da nossa sétima arte. Nomes precursores das lentes, como Joel Zito Araújo e Adélia Sampaio – a primeira negra a dirigir um longa-metragem – dividem o dia com membros da nova geração, como Jeferson De, Gabriel Martins, Bruno Ribeiro, Larissa Fulana de Tal, Valter Rege, Sabrina Fidalgo, Mariana Campos, Glenda Nicácio e Michelle Mattiuzzi, propondo uma reflexão sobre o tema e abrindo espaço para novos pontos de vista, com o conhecido poder revolucionário das telonas. Não menos importante e emblemático, Zózimo Bulbul tem sua vida e trajetória representadas através do registro Retratos Brasileiros, uma vez que suas obras estão impossibilitadas de exibição na TV por problemas burocráticos. A programação ainda conta com um conteúdo inédito, conduzido por Lázaro Ramos e gravado no Cine Odeon (RJ), que terá as participações de nomes como Jeferson De, Sabrina Fidalgo, Viviane Ferreira e Joel Zito Araújo.

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DESTAQUE: Favela Gay (2014) (72’) Direção: Rodrigo Felha – Homofobia, preconceito, violência e pouca aceitação familiar ainda fazem parte, infelizmente, de cotidiano de grande parte da vida de gays em todo o mundo. Nas comunidades cariocas essa realidade não é muito diferente, e o duro contexto social imposto a essas localidades muitas vezes intensifica ainda mais a intolerância. Premiada como melhor filme do júri popular do Festival do Rio de 2014, essa coprodução do Canal Brasil sob direção de Rodrigo Felha investiga o cotidiano de homossexuais de favelas do Rio de Janeiro, suas histórias, trajetórias de vida e as batalhas diárias travadas contra a marginalização.

Terça, dia 20/11, às 07h. DESTAQUE: Ela Volta na Quinta (2014) (108’) Direção: André Novais – O

cinema de André Novais tem como marcas fundamentais o hibridismo entre as narrativas documentais e ficcionais e a exposição pessoal do realizador à frente de suas lentes – ele e seus familiares são comumente escalados no elenco. A película conquistou os prêmios de melhor ator (Renato Novaes) e atriz coadjuvantes (Elida Silpe) no Festival de Brasília de 2014; melhor filme no Panorama Coisa de Cinema, de Salvador; e melhor filme na Semana dos Realizadores, no Rio de Janeiro.

O longa faz uma delicada abordagem sobre os dramas de um casamento longevo e os problemas de um elo estagnado pela sobrevivência ao tempo. A trama central gira em torno da relação entre marido (Norberto Oliveira) e mulher (Maria José Novaes), casal de idosos cuja união enfrenta as dificuldades trazidas pela prolongada vida a dois. Seus filhos – interpretados pelo diretor e por Renato Novaes, seu irmão também fora das telas – preparam-se para sair de casa e começar suas próprias vidas, mas o imbróglio familiar os impede de dar sequência em seus planos. A história é fictícia, mas traz elementos inspirados na vida pessoal do cineasta.

Terça, dia 20/11, às 08h15.

DESTAQUE: Cidade de Deus – 10 Anos Depois (2014) (69’) Direção: Cavi Borges e Luciano Vidigal – Cidade de Deus (2002) é um dos filmes mais bem-sucedidos da história do cinema brasileiro. A película de Fernando Meirelles e Katia Lund é estrelada majoritariamente por atores amadores, moradores de comunidades cariocas e conquistou mais de três milhões de espectadores nas salas de exibição nacionais. Cavi Borges e Luciano Vidigal relembram, neste documentário, a primeira década de aniversário da obra e conferem como o destino cuidou de um possível futuro brilhante para seus protagonistas, horizonte não concretizado para a maioria.

Para a maior parte do elenco, no entanto, o encanto do tapete vermelho, a atenção da mídia e as luxuosas pré-estreias em badalados eventos internacionais de cinema

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duraram pouco. O documentário aborda, ainda, os preconceitos sofridos por negros na sétima arte.

Terça, dia 20/11, às 10h05.

DESTAQUE: Pitanga (2017) (114’) Direção: Camila Pitanga e Beto Brant – Antonio Pitanga possui um lugar cativo no olimpo do cinema brasileiro, com uma voz de protagonismo para o negro. O pioneiro ator baiano emprestou sua genialidade a mais de 50 filmes – incluindo diversas pérolas da sétima arte nacional. Sua maestria perpassa diversos movimentos da cinematografia do país, desde o premiado O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte; passando pelo Cinema Novo de Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra; e Barravento (1962), de Glauber Rocha; até o período da Retomada com Villa-Lobos, uma Vida de Paixão (2000), de Zelito Viana, e Zuzu Angel (2006), de Sergio Rezende, entre tantos outros. O intérprete ganha merecida homenagem pelas lentes de Beto Brant e da filha Camila Pitanga, em sua primeira incursão como diretora.

Eleito pelo público da Mostra de Cinema de Tiradentes e pela crítica da Mostra Internacional de São Paulo como melhor filme, o documentário discorre sobre a figura do protagonista, um espírito inquieto à frente das câmeras da sétima arte nacional.

Terça, dia 20/11, às 11h15.

DESTAQUE: Espelho – Cacau Protásio (2018) (21’) Direção: Juliana Vicente

– Lázaro Ramos é uma voz popular na militância pela igualdade racial no Brasil. Não por coincidência, comanda o programa Espelho há 13 anos, no qual já promoveu os mais diversos debates e reflexões sobre o assunto. Assinado por Juliana Vicente, o episódio escolhido para a programação traz Cacau Protásio. Formada em pedagogia, a atriz, que achou que nunca chegaria a ser intérprete profissional por ser negra e por estar fora dos chamados “padrões de beleza”, conta como iniciou sua carreira na comédia, comenta o papel e os limites do humor e fala sobre sua timidez na vida real.

Terça, dia 20/11, às 13h05.

DESTAQUE: Rainha (2016) (31’) Direção: Sabrina Fidalgo – A cineasta Sabrina Fidalgo escolheu retratar o lado obscuro e nada atraente do carnaval neste curta-metragem estrelado por Ana Flávia Cavalcanti, Bianca Joy Porte, Marília Coelho e Jerry Gilli, entre outros. Rita (Ana Flávia Cavalcanti) é uma moça bela e simples que mora em uma comunidade com sua mãe. Seu grande sonho é vencer o concurso de rainha da

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bateria da escola de samba local. Após várias tentativas frustradas, ela finalmente alcança o seu objetivo, mas em seu caminho surgirão muitas armadilhas, tanto do mundo externo quanto de seus demônios interiores.

Terça, dia 20/11, às 13h40.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Tia Ciata (2016) (27’) Direção: Mariana Campos e Raquel Beatriz – Hilária Batista de Almeida, conhecida como Tia Ciata, é uma das grandes responsáveis pela fomentação do samba, um ícone da identidade brasileira. Iniciada no candomblé na Bahia, sua terra natal, migrou para a Praça Onze, no Rio de Janeiro, devido à perseguição policial. A mãe de santo se tornou uma líder comunitária, sempre acolhendo diferentes grupos e produzindo eventos para a reunião de sambistas quando o ritmo popular ainda era considerado crime.

A produção assinada por Mariana Campos e Raquel Beatriz conta detalhes da história de coragem da mulher que deu origem à chamada “Pequena África”, berço de resistência cultural. O filme traz os depoimentos de importantes nomes na luta contra o racismo, como as escritoras Conceição Evaristo e Helena Theodoro, a Ialorixá Mãe Beata de Iemanjá e a cantora Marina Íris. O documentário foi premiado nos festivais Curta Cinema (RJ), Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul e Festival de Cinema Feminista de Londres (Inglaterra). Além disso, participou da seleção oficial de eventos pelo Brasil e pelo mundo afora.

Terça, dia 20/11, às 14h10.

DESTAQUE: Mulheres Negras: Projetos de Mundo (2017) (20’) Direção: Day Rodrigues e Lucas Ogasawara – O curta-metragem dos cineastas Day Rodrigues e Lucas Ogasawara debate racismo, misoginia e as múltiplas dificuldades de ser mulher e negra no Brasil. Entrevistas com a pesquisadora e escritora Djamila Ribeiro, a cantora Preta-Rara e a rapper Luana Hansen, entre outras, debatem questões como os preconceitos sofridos diariamente, os estereótipos facilmente lhes creditados, violências distintas vividas rotineiramente, os sonhos de igualdade social e a resistência da mulher negra ao longo dos anos.

Terça, dia 20/11, às 14h40.

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DESTAQUE: Cinzas (2015) (16’) Direção: Larissa Fulana de Tal – A jovem diretora baiana Larissa Fulana de Tal assina o curta, que encarna o drama de muitos jovens negros e pobres do país. Na trama, Toni (Guilherme Silva) é um estudante universitário que trabalha como operador de telemarketing em Salvador (BA). Ele já não aguenta mais o emprego, mas sabe que precisa sobreviver sem perder a dignidade e sem surtar.

Terça, dia 20/11, às 15h10.

DESTAQUE: Cores e Botas (2010) (16’) Direção: Juliana Vicente – A cineasta Juliana Vicente, que também assina a direção da 13ª temporada do programa Espelho, discute o preconceito racial neste curta-metragem vencedor do prêmio do júri popular no Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM). Joana (Jhenyfer Lauren) tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 1980: ser paquita. Sua família é bem-sucedida e a apoia em seu sonho. Joana, porém, é negra, e nunca se viu uma paquita de sua cor no programa da Xuxa.

Terça, dia 20/11, às 15h25.

DESTAQUE: Experimentando o Vermelho em Dilúvio (2016) (08’) Direção: Michelle Mattiuzzi, Matheus A, Luciano Carneiro e Elton Sara Panamby – Michelle Mattiuzzi é uma artista performática conhecida por espetáculos fortes sobre temas como feminismo e racismo. Ao lado de Matheus A, Luciano Carneiro e Elton Sara Panamby, a performer conquistou o Prêmio Canal Brasil no festival Janela Internacional de Cinema com uma caminhada de ares ritualísticos pelo centro do Rio de Janeiro até a estátua de Zumbi dos Palmares, discursando silenciosamente sobre o preconceito ainda latente na nossa sociedade.

Terça, dia 20/11, às 15h40. DESTAQUE: Bróder (2010) (93’) Direção: Jeferson De – Dezoito anos atrás,

antes da questão da representatividade virar um debate de amplitude nacional, Jeferson De, então um diretor iniciante, lançou o manifesto Gênese do Cinema Negro Brasileiro, que trazia sete pontos para o desenvolvimento de uma filmografia produzida pela população negra. Ao longo desse tempo, seus trabalhos foram indicados e ganharam prêmios nas principais mostras dedicadas à sétima arte, e sua estreia no universo dos longas-metragens seguiu o mesmo caminho. Estrelada por Caio Blat, Jonathan

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Haagensen, Sílvio Guindane, Cássia Kis Magro e Ailton Graça, a película que narra uma história de amizade e violência na periferia de São Paulo conquistou os Kikitos de melhor filme, diretor, ator (Caio Blat), montagem e trilha musical no Festival de Gramado e os troféus Menina de Ouro de melhor som, diretor de arte e fotografia no Festival de Paulínia.

Terça, dia 20/11, às 15h50. DESTAQUE: Retratos Brasileiros – Zózimo Bulbul (2006) (28’) Direção:

Lázaro Ramos – O Canal Brasil reconhece a importância e o pioneirismo do diretor Zózimo Bulbul. Porém, por questões estritamente burocráticas, não pôde exibir obras desta personalidade tão representativa para a cultura brasileira. Com o intuito de alguma forma prestar uma homenagem a ele, será exibido o documentário Retratos Brasileiros – Zózimo Bulbul (2006). Dirigido por Lázaro Ramos, o registro é um retrospecto da obra do ator, cineasta e roteirista. Em mais de 40 anos de carreira, ele participou de alguns dos filmes mais importantes da história da nossa sétima arte. Na televisão, foi precursor como protagonista negro de uma novela no país.

Zózimo foi também o primeiro manequim afrodescendente masculino de uma grife de alta costura e fundou, em 2007, o Centro Afro Carioca de Cinema, onde desenvolveu um trabalho de conscientização, memória e incentivo a novos caminhos para a cinematografia afro-brasileira. Em frente ou por trás das câmeras, o retratado é um nome de extremo valor para a exposição e consolidação do audiovisual negro. Constantemente preocupado com a afirmação de sua cultura como forma de entender o presente de desigualdade, criou uma obra reconhecida e premiada pelo mundo. No programa, o artista fala de sua filmografia e analisa a trajetória político-social em território nacional, não acreditando haver mudanças significativas para seu povo após a assinatura da Lei Áurea em 1888.

Terça, dia 20/11, às 17h30.

DESTAQUE: Filhas do Vento (2004) (84’) Direção: Joel Zito Araújo – Taís Araújo, Ruth de Souza, Léa Garcia, Maria Ceiça, Jonas Bloch, Rocco Pitanga, Kadu Carneiro, Zózimo Bulbul e Thalma de Freitas estão no elenco do primeiro filme de ficção de Joel Zito Araújo, cineasta responsável pelo premiado A Negação do Brasil (2000), documentário que analisa a participação de atores negros na televisão brasileira.

Criadas por um pai severo numa cidade do interior de Minas Gerais, duas irmãs seguem rumos diferentes na vida. Cida (Taís Araújo / Ruth de Souza) sonha em ser atriz e foge de casa em busca desse ideal. Ju (Thalma de Freitas / Lea Garcia) permanece na cidade, casa-se e cuida do pai, Zé das Bicicletas (Milton Gonçalves). Apesar da distância, elas têm algo em comum: um relacionamento ruim com suas filhas. Passados 45 anos,

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Ju e Cida se reencontram para o enterro do pai. O tempo não diminuiu os ressentimentos que ambas guardaram da juventude e a morte do patriarca, naquele momento, aparenta ser o menor dos problemas.

Terça, dia 20/11, às 18h.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Preto no Branco (2016) (16’) Direção: Valter Rege – O curta-metragem de ficção assinado por Valter Rege faz uma crítica ao preconceito na sociedade brasileira. O roteiro conta a história de Roberto Carlos (Marcos Oliveira), um jovem negro que sai do trabalho de forma apressada e esbarra em Isabella (Maria Bopp), uma mulher branca de classe média. Um assalto ocorre em meio à confusão e o rapaz é acusado pelo crime. O filme é um retrato de uma triste realidade do país e ilustra os efeitos psicossociais do racismo através da interiorização de um processo histórico de imposição ideológica. A produção foi contemplada pelo Edital Curta Afirmativo do Ministério da Cultura em 2014 e foi selecionado para a Mostra de Cinema Negro do Sergipe. Integrou, ainda, os festivais internacionais de Cinema Negro de Toronto e Montreal (ambos do Canadá) e Interfilm (Alemanha).

Terça, dia 20/11, às 19h25.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Café com Canela (2018) (102’) Direção: Glenda Nicácio e Ary Rosa – Revelações do Recôncavo Baiano, Glenda Nicácio e Ary Rosa assinam o elogiado Café com Canela (2018). O drama é um retrato das relações no cotidiano de duas mulheres em busca da superação de suas dores. O longa-metragem conquistou os Candangos de melhor atriz (Valdinéia Soriano), roteiro e júri popular no Festival de Brasília em 2017, além de ter sido premiado no Panorama Internacional Coisa de Cinema e na Semana dos Realizadores. Integrou, ainda, o Festival de Roterdã (Holanda) e Mostras em Tiradentes e São Paulo. A primeira produção da jovem dupla de cineastas é estrelada por Aline Brune, Babu Santana, Arlete Dias e Guilherme Silva.

A trama é introduzida de forma misteriosa, intercalando filmagens antigas em VHS com imagens do presente. A desorientação inicial é transformada aos poucos em uma obra sobre a superação do luto. As protagonistas vivem rotinas opostas no interior da Bahia: Margarida (Valdinéia Soriano), uma ex-professora de meia-idade, vive isolada em sua casa, enquanto Violeta (Aline Brune), sua ex-aluna, encontra na rua uma forma de sobrevivência diária. O reencontro entre elas é marcado pela inversão de papeis. A jovem aprendiz oferece os ensinamentos recebidos na infância como forma de incentivo para a mestra superar seu sofrimento.

Nos aspectos técnicos, a produção recorre à sobreposição de sons do passado de Margarida em contraste com sua imagem atual e a uma cenografia bastante densa, utilizando processos artesanais para atingir diferentes estéticas e propostas para dar

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conta de evidenciar a dor vivida pela personagem. A película demonstra ousadia em retratar a subjetividade popular, contando uma história do dia a dia, em toda sua simplicidade, e trazendo a presença do negro no audiovisual brasileiro em temáticas não raciais. O filme representa uma crônica do cotidiano e enaltece o potencial do feminino nas relações de afeto e sua capacidade de promover mudanças.

Terça, dia 20/11, às 19h40. INÉDITO e EXCLUSIVO: Espelho Especial – Cinema Negro (2018) (25’)

Direção: Lázaro Ramos – O mercado cinematográfico brasileiro ainda é protagonizado por homens brancos. Em pesquisa realizada pela ANCINE, em 2016, dos 142 longas-metragens analisados, apenas 2,1% são dirigidos por homens negros e nenhum pelas mulheres. Corroborando esses dados, o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA), da UERJ, publicou análise sobre os filmes com mais de 500 mil espectadores entre 1970 e 2016. O resultado demonstrou que 98% das películas foram assinadas por caucasianos. Além disso, o boletim também expôs o baixo índice de 11% para os personagens principais afrodescendentes.

Consciente da importância de modificar este cenário, o Canal Brasil abre suas portas para esta discussão tão urgente no audiovisual do país. Lázaro Ramos apresenta e dirige o Espelho Especial – Cinema Negro (2018), no Cine Odeon (RJ). Para esta edição extraordinária, o ator convida cineastas consagrados da sétima arte nacional, como Jeferson De, Sabrina Fidalgo, Viviane Ferreira e Joel Zito Araújo. O intuito é manifestar o olhar do negro sobre sua própria narrativa. O debate será pautado pela mostra “Pérolas Negras”, projetando imagens das produções escolhidas para a programação.

Terça, dia 20/11, às 21h30.

INÉDITO e EXCLUSIVO: O Nó do Diabo (2018) (128’) Direção: Gabriel Martins, Ramon Porto Mota, Ian Abé e Jhésus Tribuzi – Idealizado inicialmente como uma série de televisão, o longa-metragem de horror O Nó do Diabo (2018) retrata através de cinco contos completamente distintos e, ao mesmo tempo, interligados, a história da escravidão no Brasil e seus reflexos na sociedade. Dirigido a oito mãos, o filme de Gabriel Martins, Ramon Porto Mota, Ian Abé e Jhésus Tribuzi conquistou o Candango de melhor ator coadjuvante (Alexandre Sena) no Festival de Brasília em 2017 e foi selecionado para premiações no Paraná e em Minas Gerais. A obra traz Zezé Motta, Isabél Zuaa, Everaldo Pontes, Tavinho Teixeira e Fernando Teixeira no elenco.

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O roteiro apresenta 200 anos de submissão do negro, interligando os acontecimentos através de dois elos: a fazenda canavieira e o coronel da propriedade, Senhor Vieira (Fernando Teixeira), metáfora para o homem branco latifundiário presente no poder ao longo dos anos. O passado de opressão e a marginalização do negro conduzem a narrativa crítica à ideia do “homem cordial”, de Sérgio Buarque de Holanda, evidenciando a luta e a resistência da senzala contra a casa grande. O tema permanece atual, tendo em vista a disseminação de discursos extremistas e o racismo velado que ainda existe no país.

O mercado de filmes do gênero vem ganhando força no Brasil nos últimos anos, com lançamentos como Motorrad (2018), de Vicente Amorim, As Boas Maneiras (2018), de Juliana Rojas e Marco Dutra, e O Animal Cordial (2018), de Gabriela Amaral Almeida. A produção paraibana tem como referência a estética do horror italiano dos anos 1970, de Lucio Fulci, Mario Bava e Dario Argento, e utiliza a escravidão como fundamento para contar uma trama de terror de fato. Cada conto tem personagens específicos e retrata um momento diferente da história, demonstrando como as ideias racistas continuam a reverberar, como um nó difícil de desatar.

Terça, dia 20/11, às 22h.

DESTAQUE: Amor Maldito (1984) (76’) Direção: Adélia Sampaio – Dirigido pela mineira Adélia Sampaio, o filme foi o primeiro longa-metragem assinado por uma mulher negra lançado comercialmente e o pioneiro da produção nacional a debater o relacionamento amoroso entre mulheres. Baseada em uma história real, a trama conta no elenco com Monique Lafond, Wilma Dias, Tony Ferreira, Neuza Amaral, Emiliano Queiroz, Nildo Parente, Sérgio Ascoly e Jalusa Barcelos, dentre outros.

As diferenças sociais não são obstáculo para o envolvimento entre a executiva Fernanda (Monique Lafond) e a modelo Sueli (Wilma Dias). Logo após se conhecerem, a empresária acolhe a parceira em sua casa, já que a moça decidiu abandonar a família depois de uma briga com os pais. O romance, entretanto, passa por sucessivas crises, e Sueli acaba se envolvendo com um jornalista mulherengo. Grávida e sem apoio do rapaz, ela comete suicídio, jogando-se da janela do apartamento da ex-namorada.

Terça, dia 20/11, à meia-noite e quinze.

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TAMARA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER FICÇÃO INSPIRADA NA HISTÓRIA DA PRIMEIRA PARLAMENTAR TRANSEXUAL DA VENEZUELA

COPRODUÇÃO ENTRE VENEZUELA, PERU e URUGUAI DIRIGIDA POR ELIA SCHNEIDER

INÉDITO e EXCLUSIVO: Tamara (2016) (115’) Direção: Elia Schneider – Tamara Adrián é uma personalidade revolucionária da política venezuelana. Professora e advogada, a catedrática tornou-se a primeira mulher transexual a ser eleita, em 2016, para o congresso nacional de seu país mesmo sem ter sua identidade de gênero respeitada. Desde então, a deputada vem atuando de forma efetiva na busca de igualdade civil para a comunidade LGBT e assumiu a condição de porta-voz das minorias em nosso vizinho sul-americano. Vencedor nas categorias melhor filme, ator diretor e música de quatro prêmios no Festival de Milão (Itália) e diretor revelação no Festival de Santa Bárbara (EUA), o drama de Elia Schneider traz Luis Fernandez, Prakriti Maduro, Mimi Lazo e Karina Velasquez no elenco.

Teo (Luis Fernandez) é um advogado bem-sucedido, com uma carreira promissora nos escritórios de Caracas, capital venezuelana, e respeitado na academia com um dos principais professores universitários da cidade. Casado com Elena (Mimi Lazo), o catedrático vive uma rotina de suposta felicidade para muitos, com um relacionamento estável, filhos felizes e um emprego capaz de lhe dar um cotidiano confortável. Nada disso, no entanto, conforta o jurista. Em um eterno descompasso entre sua figura e sua identidade, o homem decide procurar apoio médico para fazer uma operação de troca de sexo e assumir uma figura feminina perante a sociedade. A cirurgia, complicada por natureza, traz uma série de adversidades; ele sofre as dores da intervenção, questões hormonais e ainda precisa lidar com o alto nível de preconceito da população.

O roteiro acompanha cada passo do protagonista em sua transformação de Teo para Tamara. A câmera capta as brigas familiares com a ex-esposa para ter o direito de ver os filhos, as chacotas feitas por alunos de suas classes com sua nova figura, o preconceito dos reitores da universidade católica onde leciona, os olhares enviesados dados por militares e membros do poder público por não entenderem a troca de sexo e gênero e a paixão fulminante por Ana (Prakriti Maduro), funcionária da biblioteca da faculdade, que parece ser a única a lhe compreender minimamente. De homem respeitado nos mais diversos campos a uma mulher portadora de uma doença psiquiátrica e considerada uma aberração, Tamara vai aprender na pele que ser quem verdadeiramente é tornou-se uma atitude política e revolucionária.

Domingo, dia 04/11, às 22h e mad. de seg./ter., dia 06/11, às 03h30.

A TRANSEXUALIDADE É TEMA DO LONGA:

MEU NOME É JACQUE

TERÇA, DIA 06/11, ÀS 18H

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VILLEGAS – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER O NOSTÁLGICO REENCONTRO DE DOIS PRIMOS EM UM VELÓRIO FAMILIAR

FILME DE GONZALO TOBAL INDICADO À CÂMERA DE OURO NO FESTIVAL DE CANNES

INÉDITO e EXCLUSIVO: Villegas (2012) (99’) Direção: Gonzalo Tobal – Personalidade em ascensão no chamado novo cinema argentino, Gonzalo Tobal é figura frequente no Festival de Cannes (França), uma das mais importantes mostras da sétima arte mundial. Com o curta Ahora Todos Parecen Contentos (2007), o realizador portenho conquistou o prêmio da Cinéfondation, dedicado à nova e emergente geração de cineastas. Cinco anos depois, seu primeiro filme de longa duração também chamou a atenção dos críticos franceses e o diretor recebeu indicação à prestigiada Câmera de Ouro, além de honrarias em eventos realizados nos Estados Unidos e em seu país natal. Seu longa-metragem de estreia, uma mistura de drama familiar e road movie, é estrelado por Esteban Lamothe e Esteban Bigliardi.

O tempo distanciou os antes próximos primos Esteban (Esteban Lamothe) e Pipa (Esteban Bigliardi). Quando mais novos, os meninos eram como melhores amigos e lembram com carinho das muitas viagens à casa do avô, na região rural de Villegas – inspiração para o título da película. Com o passar dos anos, a vida levou cada um para lugares completamente diferentes. O primeiro é um homem sério, sempre bem arrumado, com um emprego promissor e um casamento à vista. O segundo é músico de uma banda, tem uma rotina libertária, procura casos fugazes de amor e sua única preocupação é arrumar um lugar para tocar seu violão. Saindo de Buenos Aires rumo ao campo para o velório do idoso, os protagonistas começam uma viagem de carro capaz de trazê-los de volta à infância, mas logo percebem as diferenças surgidas ao longo das décadas.

Gonzalo Tobal introduz pitadas dramáticas em um road movie pelo interior da Argentina para mostrar o que um personagem pode aprender com o outro. Com uma rotina livre e sem amarras, Pipa traz uma jovialidade perdida ao cotidiano de Esteban, sempre rígido com horários e processos, e aparentemente envolvido em um relacionamento. Ao mesmo tempo, um pouco de ordem e seriedade traz novas perspectivas ao músico, como assumir os negócios da família na fazenda e aceitar uma rotina menos alternativa. A calmaria da fazenda, o reencontro com familiares distantes há longa data e os muitos quilômetros na estrada funcionam como ferramentas de aprendizado para ambos e mesmo na fúnebre atmosfera de um velório eles encontram motivos para acreditar na despedida como um momento de união.

Domingo, dia 11/11, às 22h e mad. de seg./ter., dia 13/11, às 02h.

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VIEJO CALAVERA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER O COTIDIANO DE TRABALHO DE UM JOVEM ÓRFÃO EM UMA MINA BOLIVIANA

COPRODUÇÃO ENTRE BOLÍVIA e QATAR PREMIADA NO FESTIVAL DO RIO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Viejo Calavera (2016) (80’) Direção: Kiro Russo – Kiro Russo começou a investigar os pormenores do cotidiano dos muitos trabalhadores do garimpo da Bolívia em Juku (2012). O curta-metragem serviu como prelúdio para a primeira oportunidade do diretor no universo dos longas-metragens, em uma análise ainda mais profunda sobre os dramas e dilemas de quem passa a vida no subsolo tentando tirar o sustento das rochas. Com uma película sombria, gravada majoritariamente em uma mina, com poucos diálogos e praticamente nenhuma trilha sonora, o realizador cativou diversos festivais ao redor do mundo, conquistando láureas em Cartagena (Colômbia), Lisboa (Portugal), Buenos Aires (Argentina), Locarno (Suíça) e RiverRun (EUA), além do prêmio FIPRESCI no Festival do Rio.

O filme busca compreender a situação dos mineiros no nosso vizinho sul-americano a partir do ponto de vista de Elder (Julio Cezar Ticona), um anti-herói com nenhuma vocação para protagonista. Depois da recente morte do seu pai, o jovem é forçado a ir morar com a avó (Anastasia Daza López), distante do centro urbano e das confusões da cidade grande – o personagem principal é agressivo, arredio, foge do batente e se esconde em becos para consumir drogas. Na tentativa de ensinar o afilhado a se tornar um trabalhador honesto, Francisco (Narciso Choquecallata) consegue um emprego para o rapaz em uma mina em Huanuni, no interior da Bolívia. O sobrinho, no entanto, parece não se importar com os esforços do tio, que acaba sendo alvo da ira dos companheiros pela falta de comprometimento do novo colega.

Kiro Russo usou locações específicas e garimpeiros profissionais no lugar de atores para trazer um tom verossímil à película. A claustrofóbica atmosfera das minas de estanho, repletas de poeira e fumaça das explosões, pedras prestes a desabar a qualquer momento e nenhum relance da luz solar toma conta do roteiro, que transporta o espectador para este universo. A ausência da trilha sonora traz ainda mais força da solidão de quem realizada esse tipo de trabalho, aumentando ainda mais a imersão do público em um ambiente no qual apenas barulhos das máquinas e pingos de água podem ser ouvidos. Debaixo da terra, Elder encontra seu inferno pessoal, com trabalhadores humilhados, salários baixos e abuso de álcool e da folha de coca para aguentar a ignomínia do duro dia a dia no subsolo.

Domingo, dia 18/11, às 22h e mad. de seg./ter., dia 20/11, às 02h35.

A REALIDADE DE GARIMPEIROS PODE SER VISTA EM:

SERRA PELADA – A LENDA DA MONTANHA DE OURO

SEGUNDA, DIA 19/11, ÀS 13H30

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O VIGIA – CONE SUL – APRESENTAÇÃO: JEAN PIERRE NOHER AS SINISTRAS NOITES DE UM VIGIA DE UMA FÁBRICA PRESTES A SER DEMOLIDA

COPRODUÇÃO URUGUAIA e ARGENTINA DIRIGIDA POR OSCAR ESTÉVEZ e JUACKO MAUAD

INÉDITO e EXCLUSIVO: O Vigia (2017) (89’) Direção: Oscar Estévez e Juacko Mauad – Oscar Estévez destacou-se como uma revelação da sétima arte uruguaia ao escrever o argumento do suspense La Casa Muda (2010), indicado à Câmera de Ouro e ao prêmio de Cinema de Arte no Festival de Cannes (França) e adaptado pelo cinema americano no blockbuster A Casa Silenciosa (2011). Em seu mais recente trabalho, o roteirista volta a assinar um guião com ares de thriller psicológico – em autoria dividida com Federico Roca – e estreia na direção, ao lado do curta-metragista Juacko Mauad para mostrar o sinistro dia a dia de um porteiro noturno de uma fábrica prestes a ser demolida. A coprodução entre Uruguai e Argentina é estrelada por Gastón Pauls, César Troncoso, Alvaro Armand Ugon e Valentina Barrios.

Fernando (Gastón Pauls), um homem atormentado por fantasmas do passado, consegue um emprego como vigia noturno de uma fábrica prestes a ser demolida. O lugar, praticamente abandonado, é um labirinto para quem não o conhece bem, com muitos andares e pátios, portas fechadas, grades espalhadas para todos os lados e caminhos confusos de serem rapidamente memorizados. Ao ser contratado por Pedro (César Troncoso), gerente remanescente no lugar, o homem é apresentado ao sombrio espaço e recebe do chefe a orientação de manter todas os portões devidamente fechados para evitar invasões e pequenos furtos. O ofício não parece dos mais difíceis e o porteiro, de personalidade introspectiva e poucas palavras, quase não precisa se relacionar com os funcionários que ainda trabalham no local.

A primeira noite de Fernando na fábrica mostra como sua rotina de trabalho será incomum. Ao ouvir barulhos não condizentes com a rotina do local no meio da madrugada, o porteiro sai da cama e tenta, em meio a tantos caminhos desordenados, encontrar o lugar de onde o som emana. Começa, então, uma verdadeira provação para o funcionário, que precisará enfrentar sentimentos lacrados no baú de suas próprias memórias e enfrentar seus mais íntimos medos. Uma série de acontecimentos sobrenaturais colocam em xeque a sanidade do protagonista, transformando sua mente em um labirinto tão complexo quanto a planta da manufatura. Encontros misteriosos e situações enigmáticas com os colegas de trabalho vão desafiar a fronteira entre o real e o imaginário na cabeça de um já perturbado personagem.

Domingo, dia 25/11, às 22h e mad. de seg./ter., dia 27/11, às 02h.

A ATMOSFERA DE SUSPENSE MARCA PRESENÇA EM:

AS BOAS MANEIRAS

TERÇA, DIA 27/11, ÀS 22H

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LIVRES DOCUDRAMA EXPÕE A ALARMANTE REALIDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO

FILME DE PATRICK GRANJA DISCUTE CORRUPÇÃO, VIOLÊNCIA e DIREITOS HUMANOS

INÉDITO e EXCLUSIVO: Livres (2017) (70’) Direção: Patrick Granja – Fábio Gomes, Gilsinho, Renee e Fábio Gregório cumpriam pena por motivos diversos quando foram apresentados a um projeto de inclusão envolvendo cinema. Antes envolvidos com o mundo do crime, encontraram na arte a saída para uma vida digna e começaram a produzir um documentário sobre as condições do sistema penitenciário brasileiro. A ideia foi o embrião dessa mistura de documentário e ficção dirigida por Patrick Granja. Os ex-apenados remontam suas rotinas entre as grades com dramatizações e entrevistas sobre os problemas vividos no cárcere, como violência, violação de direitos humanos e corrupção de agentes públicos.

O filme traz uma realidade alarmante sobre o cotidiano de uma penitenciária tendo o ponto de vista dos detentos em primeiro plano. Os atores remontam experiências por eles vividas durante o tempo passado em uma casa de detenção e falam sobre como foram punidos com o cerceamento da liberdade. Entre as cenas, é possível acompanhar como agentes públicos utilizam violência extrema com apenados e familiares, torturas como regime de solitária e privação de água, comida e condições de higiene, leis paralelas como punições a internos homossexuais e informantes da polícia e corrupção e pagamentos de propinas. Há ainda o depoimento de especialistas, entre juristas e sociólogos, sobre as muitas irregularidades da justiça brasileira.

Quarta, dia 21/11, às 20h15.

O SISTEMA PRISIONAL TAMBÉM É FOCO DE:

CENTRAL – O PODER DAS FACÇÕES NO MAIOR PRESÍDIO DO BRASIL

SEXTA, DIA 23/11, ÀS 18H

A IMAGEM DA TOLERÂNCIA A IMPORTÂNCIA DE NOSSA SENHORA APARECIDA PARA O POVO BRASILEIRO DEPOIMENTOS DE MARIA BETHÂNIA, PADRE FÁBIO DE MELO e NANY PEOPLE

ESTREIA: A Imagem da Tolerância (2018) (74’) Direção: Joana Mariani e Paula Trabulsi – O documentário assinado por Joana Mariani e Paula Trabulsi é uma homenagem aos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida (Oxum nas religiões de origem africana) no Rio Paraíba do Sul para os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso em 1717. Desde então, o culto à “madroeira” do Brasil tomou grandes proporções. Somente em 2017, mais de 13 milhões de pessoas visitaram o santuário criado em homenagem à santa no município de Aparecida do Norte (SP). A

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produção da dupla de cineastas integrou a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e traz depoimentos de nomes como Maria Bethânia, Padre Fábio de Melo e Nany People.

O roteiro apresenta inicialmente a história de devoção do povo brasileiro àquela que é conhecida como Mãe do Filho de Deus. Após a introdução, o filme se organiza em blocos repletos de relatos de pessoas de diferentes matrizes religiosas, como umbandistas, católicos, budistas e judeus. O longa-metragem apresenta este amplo panorama com o intuito maior do que ser um simples tributo. A Imagem da Tolerância (2018), como o título transparece, representa uma ode à união dos povos em tempos de disseminação de ódio em torno da mesma figura acalentadora. A trilha de Maria Bethânia, presente durante toda a obra, complementa essa ideia. A artista também presta o seu testemunho e conta a emoção de cantar no centenário de sua mãe, Dona Canô, no município de Santo Amaro da Purificação, na Bahia, sob a presença da imagem de Nossa Senhora.

Segunda, dia 26/11, às 18h e quarta, dia 28/11, às 08h50.

A DEVOÇÃO À VIRGEM MARIA É TEMA DO LONGA:

MARIA, MÃE DO FILHO DE DEUS

TERÇA, DIA 27/11, ÀS 18H50

DE SEMELHANÇAS e COINCIDÊNCIAS SIMONE ZUCCOLOTTO INVESTIGA O PAPEL POLÍTICO DA SÉTIMA ARTE BRASILEIRA

ENTREVISTAS COM CACÁ DIEGUES, LUCIA MURAT e JEAN WYLLYS

INÉDITO e EXCLUSIVO: De Semelhanças e Coincidências (2018) (4 x 25’) – A movimentação política em busca de condições de igualdade para grupos marginalizados e a batalha por maior representatividade são pautas em voga no mundo. O Canal Brasil participa dessa discussão exibindo em sua grade mostras como Pérolas Negras, Cine-Delas e Especial Orgulho LGBTQ+, oferecendo uma programação formada exclusivamente por títulos significantes no âmbito das lutas sociais e premiados em festivais nacionais e internacionais. Para trazer nova luz à relevância do debate político na sétima arte, a jornalista e apresentadora do Cinejornal, Simone Zuccolotto, investiga a questão no cinema brasileiro em entrevistas com alguns dos mais inspiradores diretores, artistas, escritores e filósofos do país.

A atração apresenta uma reflexão sobre a diversidade de narrativas e o papel modificador dos filmes na sociedade. O programa aborda produções do Cinema Novo, com o testemunho de um dos fundadores do movimento cinematográfico, Cacá Diegues, passando pelo processo da ditadura militar e, posteriormente, chegando aos lançamentos mais recentes. O roteiro é pautado pelas discussões identitárias e desigualdades enfrentadas pelas minorias no audiovisual brasileiro. A jornalista

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

entrevista os cineastas Jeferson De, Lucia Murat, Gabriela Amaral, Marcelo Caetano, Maria Augusta Ramos, Silvio Tendler, Eduardo Valente, Hilton Lacerda, Eduardo Escorel e Calí dos Anjos; o jornalista e deputado Jean Wyllys; a atriz Mariana Nunes; o poeta Francisco Bosco; e a artista multimídia Linn da Quebrada.

Estreia: sexta, dia 02/11, às 21h. 1º Horário: sexta, às 21h.

Alternativos: sábado, às 15h30 e segunda, às 12h30.

CHICO XAVIER e XINGU SÉRIES TRAZEM CENAS INÉDITAS DE FILMES HOMÔNIMOS DE

DANIEL FILHO e CAO HAMBURGUER

• Os filmes Chico Xavier (2011) e Xingu (2012) receberam adaptação para se transformarem em séries, trazendo cenas inéditas e concedendo mais espaço a alguns personagens de menor relevância nas películas. Os programas foram ao ar pela Rede Globo e chegam ao Canal Brasil em novembro para serem exibidos pela primeira vez na televisão fechada.

ESTREIA: Chico Xavier (2011) (4 x 50’) – Chico Xavier é uma personalidade inspiradora da história brasileira. Expoente do espiritismo no país, o mineiro psicografou mais de 450 livros e 10 mil cartas sem sequer cogitar lucrar com seu dom. Cativado pelo livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior, o diretor Daniel Filho reuniu grande elenco para narrar a biografia do médium, em obra estrelada por Nelson Xavier, Ângelo Antônio, Tony Ramos, Christiane Torloni, Giulia Gam, Letícia Sabatella, Giovanna Antonelli, Cássia Kis Magro, Pedro Paulo Rangel, entre outros.

A série caminha pela história do médium em todas as fases da vida. Na infância (vivido por Matheus Costa), seus relatos não são levados em consideração. Já adulto (interpretado por Ângelo Antônio), seu dom começa a aflorar e ele psicografa mensagens de espíritos desencarnados, em narrativas sobre as experiências deles nesse novo lugar onde habitam após a morte. O espírita desperta a ira do padre Julio Maria (Cássio Gabus Mendes), descrente de sua aptidão, e o religioso o acusa de ser uma fraude. Os anos se passam e, agora mais velho (na pele de Nelson Xavier), Chico ajuda a confortar a dor de Orlando (Tony Ramos), um ateu cujo filho com Glória (Christiane Torloni) faleceu em um acidente com uma arma.

Estreia: sábado, dia 10/11, às 16h. 1° Horário: sábado, às 16h. Alternativos: terça, às 07h.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

ESTREIA: Xingu (2012) (4 x 30’) – O cineasta Cao Hamburguer assinou, em 2010, um longa-metragem sobre a história dos irmãos Villas-Bôas, os primeiros homens brancos a adentrar as reservas indígenas do norte do estado do Mato Grosso e principais responsáveis pela criação do Parque Nacional do Xingu. A série resgata o início do percurso dos três revolucionários expedicionários pelo interior do país. O movimento ficou conhecido como “Marcha pelo Oeste”, e foi ordenado pelo então presidente Getúlio Vargas, em 1943. Os irmãos Cláudio (João Miguel), Leonardo (Caio Blat) e Orlando (Felipe Camargo) deixaram para trás a formação acadêmica relevante para embarcar em uma aventura sem precedentes pelo centro-oeste do Brasil.

Em meio às matas e rios, eles se deparam pela primeira vez com índios da região. No lugar do enfrentamento visado pelas autoridades e por posseiros, desejosos de trazer o chamado progresso à região, escolheram o diálogo e convívio pacífico, buscando entender a língua, os costumes e a relação deles com a natureza. Os Villas-Bôas formam um trio de personalidades distintas que se completam de maneira fundamental para o sucesso. Orlando intermedeia os contatos entre locais e o governo. Cláudio é idealista e estabelece relações de fidelidade com os novos conterrâneos; e Leonardo é vibrante e corajoso, mas a juventude pode colocar em risco as conquistas. Sintetizando 20 anos passados pelos familiares no local, a atração mostra como eles foram figuras cruciais para garantir o direito fundamental dos indígenas à demarcação de suas terras.

Estreia: domingo, dia 11/11, às 21h. 1° Horário: domingo, às 21h.

Alternativos: segunda, às 12h e quinta, às 17h.

A ARTE DO ENCONTRO BÁRBARA PAZ ASSUME O COMANDO DO PROGRAMA

ENTREVISTAS COM LAURA CARDOSO, ZÉLIA DUNCAN, MARIA RIBEIRO e MART’NÁLIA

INÉDITO e EXCLUSIVO: A Arte do Encontro (2016) (13 x 25’) – O público está acostumado a ver Bárbara Paz interpretando personagens densos na TV, no cinema e, principalmente, no teatro. Suas atuações já lhe renderam prêmios importantes, dentre os quais a Medalha da Ordem do Mérito Cultural, oferecida pelo Ministério da Cultura em 2013 como reconhecimento de sua trajetória como atriz. Assim como no último ano, ela assume o lugar até então ocupado por Tony Ramos para receber grandes nomes do cenário artístico brasileiro, entre companheiros de profissão, músicos e dramaturgos. No primeiro episódio, ela convida Laura Cardoso, intérprete pioneira na televisão e considerada uma das grandes artistas do Brasil.

A atração dirigida por Felipe Nepomuceno é um bate-papo informal entre o anfitrião e seu convidado, sem roteiro previamente estipulado. Em um cenário intimista, onde há apenas os envolvidos e uma pequena mesa, Bárbara abre uma conversa em torno de histórias de vida, infância e família, entremeadas por trajetórias profissionais.

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Entre as entrevistas, a apresentadora faz leituras de trechos de livros relacionados à personalidade participante. A lista é formada por Zélia Duncan, Maria Ribeiro, Mart’nália, Paulinho Moska Xico Sá, Daniel Dantas, Bia Lessa, Elisa Lucinda, Geovani Martins, Sandra Corveloni, Luís Miranda e Ana Lúcia Torre.

Estreia: quarta, dia 14/11, às 21h30. 1º Horário: quarta, às 21h30.

Alternativos: quinta, às 13h e domingo, às 16h30.

ZOOMBIDO URUGUAY – CAMINANDO DISTRAÍDO MOSKA INVESTIGA INFLUÊNCIAS e INSPIRAÇÕES DE ARTISTAS URUGUAIOS

PROGRAMA CHEGA À 11ª TEMPORADA

INÉDITO e EXCLUSIVO: Zoombido Uruguay – Caminando Distraído (2018) (13 x 25’) – Aterrissando em solo uruguaio, Paulinho Moska desvenda os processos por trás da composição musical em seu 11º ano à frente da atração. O anfitrião segue o formato já consagrado: em um cenário de espelhos, jogos de imagens se alternam com três números musicais nos quais os autores interpretam suas canções ao violão. O cantor e compositor aproveita para fotografar as performances através de um tijolo de vidro que permite a criação de imagens distorcidas, como ilustrações do momento. Moska assina direção e roteiro sob a supervisão geral do consagrado cineasta Pablo Casacuberta.

Após dez temporadas abordando a pluralidade de estilos da música brasileira, Moska convida treze artistas da cena uruguaia, produzindo apresentações exclusivas com os entrevistados e trazendo à luz momentos marcantes em suas trajetórias, faixas prediletas e influências. Zoombido Uruguay – Caminando Distraido (2018) reúne grandes referências do rock sul-americano, como Emiliano Brancciari, da banda No Te Va Gustar, e Roberto Musso, do El Cuarteto de Nos, presenças frequentes no Grammy Latino, além do pop de Daniel Drexler, vencedor do Prêmio Gardel de melhor disco do ano de 2013. Os episódios contam ainda com as participações de Sebastián Teysera, Alfonsina, Martín Buscaglia, Franny Glass, Samantha Navarro, Pedro Dalton, Malena Muyala, Mandrake Wolf, Raúl Castro e Ana Prada.

Estreia: terça, dia 27/11, às 21h30. 1º Horário: terça, às 21h30.

Alternativos: quarta, às 13h e domingo, às 16h.

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MOSTRA NICOLE PUZZI UM PASSEIO PELA CARREIRA DE UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO

PROGRAMAÇÃO TRAZ CLÁSSICOS ESTRELADOS PELA APRESENTADORA DO PORNOLÂNDIA

Considerada uma das grandes musas da sétima arte brasileira, Nicole Puzzi é uma mulher polivalente, sempre considerada à frente de seu tempo. A atriz, escritora e apresentadora do Pornolândia, programa que faz parte da faixa da meia-noite no Canal Brasil, começou a carreira no cinema em 1976 com Possuídas pelo Pecado, assinado por Jean Garrett. O cineasta foi o responsável por leva-la para a icônica Boca do Lixo, região de São Paulo conhecida por ter sido um verdadeiro polo cinematográfico, com inúmeros estúdios e empresas do ramo. A partir de então, participou de mais de 20 filmes e 10 novelas.

Para celebrar os mais de 40 anos de carreira de Nicole Puzzi, o Canal Brasil fez uma seleção de títulos emblemáticos. A programação conta com longas como Filhos e Amantes (1982), Belinda dos Orixás na Praia dos Desejos (1979), O Convite ao Prazer (1980) e Eu (1987). A estreia será com o clássico Ariella (1980), no qual a homenageada contracena com nomes como John Herbert, Herson Capri, Christiane Torloni e Laura Cardoso.

DESTAQUE: Ariella (1980) (95’) Direção: John Herbert – Ariella (Nicole Puzzi) é uma jovem confusa que a todo momento busca explicação para sua existência. Bela e rica, é rejeitada pelo seus pais e irmãos, até que descobre que esta família a adotou para ficar com sua herança. Ariella, então, começa uma grande vingança. Usando o corpo como arma, a moça seduz os dois irmãos adotivos, a noiva de um deles – interpretada por Christiane Torloni – e por fim, o suposto pai. O longa causou polêmica e levou os mais conservadores à loucura ao mostrar um beijo de Nicole Puzzi e Christiane Torloni.

Terça, dia 27/11, à 0h35.

MOSTRA NELSON 90 GRAUS CANAL BRASIL PRESTA TRIBUTO AOS 90 ANOS DE NELSON PEREIRA DOS SANTOS

PROGRAMAÇÃO SEGUE EM NOVEMBRO COM CLÁSSICOS DO CINEASTA

Nelson Pereira dos Santos dispensa maiores apresentações. Nascido na cidade de São Paulo, em 1928, formou-se na Faculdade de Direito no início dos anos 1950, mas a paixão pela sétima arte acabou falando mais alto. O desejo de trabalhar como diretor se concretizou em 1949, quando realizou o curta Juventude. Além de ser o responsável por mais de 20 filmes – dentre eles a adaptação da obra-prima de Graciliano Ramos Vidas Secas (1963); e Memórias do Cárcere (1983), agraciado com o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes –, o homenageado é um dos precursores do Cinema Novo e foi o primeiro cineasta a ser indicado para a Academia Brasileira de Letras.

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Extensamente reconhecido no país e no exterior, Nelson Pereira dos Santos faleceu em abril de 2018, pouco antes de completar 90 anos. O Canal Brasil celebra a cinematografia desse fundamental realizador do cinema brasileiro e traz suas principais obras nas madrugadas de segunda para terça, à meia-noite e quinze. Em novembro, o espectador confere os seguintes títulos: Memórias do Cárcere (1984); Mandacaru Vermelho (1961); Tenda dos Milagres (1977) e Vidas Secas (1963).

DESTAQUE: Memórias do Cárcere (1984) (190’) – Baseado no romance homônimo de Graciliano Ramos. A história retrata a violenta repressão política característica do governo de Getúlio Vargas e a intensa perseguição a opositores, dentre eles o próprio Graciliano – no filme, interpretado por Carlos Vereza. No elenco, estão ainda Glória Pires, Jofre Soares, Nildo Parente, José Dumont, Tonico Pereira e Wilson Grey, dentre outros. Em 1984, a produção recebeu o Prêmio da Crítica Internacional no Festival de Cannes, além de ter sido agraciada nas categorias de melhor filme e ator (Carlos Vereza) no Troféu APCA do ano seguinte.

Nos anos 1930, Graciliano Ramos (Carlos Vereza) é suspeito de colaborar com subversivos. Ele, então, acaba sendo preso – mesmo sem qualquer acusação formal – e enviado ao presídio de Ilha Grande, no Rio de Janeiro, onde convive com os mais diversos personagens marginalizados da sociedade brasileira. A obra capta com um intenso realismo a degradação física e psicológica sofrida pelo escritor, que demorou longos anos para transformar suas memórias em livro.

Segunda, dia 05/11, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Mandacaru Vermelho (1961) (75’) – Protagonizado e dirigido por Nelson Pereira dos Santos, a produção nasceu do improviso: a intenção inicial era filmar Vidas Secas – que viria a ser realizado logo depois. No entanto, chuvas torrenciais no sertão baiano tornaram a paisagem natural imprópria para as gravações da adaptação do clássico de Graciliano Ramos. Seguindo o estilo faroeste – ou nordestern, como disse o próprio cineasta –, a obra tem ainda no elenco Sônia Pereira, Ivan de Souza e Miguel Torres, dentre outros.

Após passar a noite com um vaqueiro, uma moça simples acaba se apaixonando. Para oficializar a união, os dois procuram um vigário. Inconformada com a situação, a família da menina parte em busca do casal, já que ela estava prometida a outro homem. A partir daí, começa uma perseguição violenta à dupla, culminando com o nascimento de uma árvore: o mandacaru vermelho.

Segunda, dia 12/11, à meia-noite e quinze.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

DESTAQUE: Tenda dos Milagres (1977) (136’) – A Bahia do século 20 e a forte mistura de raças e religiões são temas da adaptação do romance homônimo de Jorge Amado. O elenco é formado por Hugo Carvana, Sônia Dias, Anecy Rocha, Juarez Paraíso e Jards Macalé, dentre outros. Em 1977, a produção faturou os troféus de melhor filme, diretor e atriz coadjuvante (Sônia Dias) no Festival de Brasília.

A narrativa conta a história de Pedro Archanjo (Juarez Paraíso), intelectual autodidata que contestou ideias racistas enraizadas na sociedade, além de documentar a cultura africana. Descrito como Ojuobá (ou “Olhos de Xangô”), causou indignação na elite branca ao defender de forma entusiasmada a miscigenação dos povos. A obra contou com a efetiva participação de praticantes do Candomblé, como Mãe Runhó e o babalorixá Luís Alves de Assis.

Segunda, dia 19/11, à meia-noite e quinze.

DESTAQUE: Vidas Secas (1963) (101’) – Adaptação da obra homônima de Graciliano Ramos. Em foco, estão características atemporais de uma triste realidade: injustiça social, miséria, fome, desigualdade e seca. Considerada um marco do Cinema Novo, é a única representante brasileira presente na lista de produções fundamentais para uma cinemateca segundo o British Film Institute. O título conquistou o Prêmio OCIC e foi indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1964, além de ter sido aclamado em eventos por todo o mundo.

A trama aborda a comovente história do retirante Fabiano (Átila Iório) e sua cadela Baleia. A família do protagonista parte pelo sertão em busca de melhores condições de vida. Pelo caminho, encontram uma casa abandonada e por lá se estabelecem. Após passarem por mais dificuldades, iniciam uma nova jornada e, para não morrerem de fome, precisarão tomar atitudes drásticas. A saga é contada com poucas falas e planos longos, utilizando uma fotografia em preto e branco – assinada por Luiz Carlos Barreto – que é fiel à aridez da caatinga.

Segunda, dia 26/11, à meia-noite e quinze.

MOSTRA CINEFOOT JORNALISTA XICO SÁ APRESENTA OS TÍTULOS COM CURADORIA DO FESTIVAL CINEFOOT

PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO INCLUI MÉDIA e CURTAS INÉDITOS

Um festival de cinema que mexe com as emoções do espectador e reúne craques dentro e fora das telas. Assim pode ser definido o Cinefoot, que há anos constrói um espaço qualificado e irreverente para promover a cinefilia de futebol. Ao longo desse período, os fãs puderam ver uma seleção de curtas, médias e longas-metragens de todas as partes do mundo voltados para esse esporte tão popular.

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Alexandre Cunha - 6/11/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

O jornalista, escritor e amante do esporte bretão Xico Sá será o responsável por apresentar os títulos da programação, todos selecionados por Antonio Leal, idealizador e diretor do Cinefoot. Em novembro, o festival continua com os filmes Futebol de Várzea (2009), seguido pelo curta Boca da Fogo (2017); Santo Marcos (2013), acompanhado de Mann of the Match (2017); Flamengo Paixão (1980) – exibido no dia em que o rubro-negro carioca completa 123 anos –; O Casamento de Romeu e Julieta (2004) em parceria com Eu, Jogadora – Um Autorretrato do Futebol Feminino (2017); e a dobradinha assinada por Ernesto Rodrigues formada por Seleção – Drama e Glória do Brasil (2018) e o inédito Éramos Reis (2018).

DESTAQUE: Futebol de Várzea (2011) (82’) Direção: Marc Dourdin –

Esqueçam os estádios recém-reformados, campos verdes e bem delimitados. Aqui, os jogadores não possuem salários milionários e as partidas não são televisionadas. Na chamada “várzea” – a outra face do esporte mais popular do mundo –, não há espaço para dinheiro ou fama.

Contemplado com o prêmio de finalização do Programa de Fomento ao Cinema Paulista em 2010 e exibido no Festival É Tudo Verdade no ano seguinte, o documentário retrata o universo fascinante do futebol amador em São Paulo. Por meio de depoimentos, histórias, imagens de arquivo, gols, dribles, comemorações e derrotas, o filme de Marc Dourdin apresenta o cotidiano, dentro e fora das quatro linhas, daqueles que fazem dessa prática a grande paixão de suas vidas.

+

ESTREIA: Boca de Fogo (2017) (10’) Direção: Luciano Pérez Fernández – Longe do glamour, dos estádios reformados e dos ingressos caros, o futebol interiorano preserva uma relação de proximidade com uma comunidade de torcedores apaixonados. O Salgueiro Atlético Clube, jovem agremiação do sertão pernambucano, profissional há pouco mais de 10 anos e recém-rebaixado à quarta divisão do campeonato brasileiro, não foge a essa regra.

Diretor do premiado Os Boias-frias do Futebol (2015), Luciano Pérez Fernández volta à temática do esporte bretão, acompanhando uma partida nas arquibancadas do Cornélio de Barros, palco dos jogos do Salgueiro, sob a ótica do comentarista radiofônico e deficiente visual Didi Souza, o “Boca de Fogo”. O aclamado curta-metragem saiu vencedor nos festivais É Tudo Verdade, Curta Cinema (RJ) e Kinoforum (SP), e foi selecionado para eventos na Holanda, Suíça, Chipre e Espanha.

Quinta, dia 01/11, às 19h e terça, dia 06/11, às 13h30.

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Alexandre Cunha - 6/11/2018

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

ESTREIA: Santo Marcos (2013) (75’) Direção: Thiago Di Fiore, Fábio Di Fiore e Adolfo Rosenthal – Em um esporte cada vez mais movido pelo negócio e menos pela paixão, atletas jogarem por apenas um clube são cada vez mais raros. O documentário de Thiago Di Fiore, Fábio Di Fiore e Adolfo Rosenthal aborda a história de amor à camisa de Marcos Roberto Silveira Reis, mais conhecido como “Marcão”, goleiro da Sociedade Esportiva Palmeiras de 1992 a 2011. A produção traz os depoimentos de nomes de peso no futebol como Luiz Felipe Scolari, Ronaldo, Romário, Edmundo, Ademir da Guia e Neymar Jr.

O roteiro acompanha todos os capítulos da carreira de Marcos. Desde o início complicado, enfrentando a reserva de Velloso, à merecida santidade, em 1999, quando foi campeão da Copa Libertadores da América e primeiro goleiro eleito melhor jogador da competição. Também são abordadas a conquista da Copa do Mundo de 2002 pela Seleção Brasileira; a recusa ao Arsenal, da Inglaterra, para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro pelo time do coração, em 2003; e a luta para terminar sua trajetória de forma digna.

+

INÉDITO e EXCLUSIVO: Mann of the Match (2017) (20’) Direção: Karin Duarte – Milhares de jovens em todo território brasileiro têm o objetivo de seguir a carreira futebolística. Muitos deles, porém, desistem diante das dificuldades enfrentadas na profissão, mas outros tantos vivem uma realidade de incertezas em busca de uma oportunidade para brilhar nas quatro linhas.

Dirigido pela jornalista Karin Duarte, o documentário acompanha a rotina do paranaense Rodrigo Mann no futebol inglês. O jogador partiu em busca do sonho de criança na companhia da esposa, mas os percalços para conseguir um clube, mesmo que na sexta divisão – considerada amadora –, têm complicado a situação do casal.

Quinta, dia 08/11, às 19h e terça, dia 13/11, às 13h30.

DESTAQUE: Flamengo Paixão (1980) (77’) Direção: David Neves – Dirigido

pelo vascaíno David Neves, o documentário apresenta as conquistas do clube mais popular do Brasil dos campeonatos de 1978 e dos dois disputados em 1979, a partir da ótica do torcedor, com cenas dos jogos e da festa da torcida, contando com depoimentos de João Nogueira, Nilton Santos e Rodolfo Arena, entre outros.

A trilha sonora conta com Pixinguinha tocando o Urubu Malandro; e ainda Wilson Simonal, Moreira da Silva, João Nogueira, além da gravação oficial do hino do clube, de Lamartine Babo, cantada em coro e um tema original do produtor Moletta. A exibição na Mostra Cinefoot será no dia exato em que o Flamengo completa 123 anos.

Quinta, dia 15/11, às 19h.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

DESTAQUE: O Casamento de Romeu e Julieta (2005) (93’) Direção: Bruno

Barreto – A comédia romântica de Bruno Barreto transporta a clássica tragédia de Shakespeare para o universo do futebol. Alfredo Baragatti (Luís Gustavo) é um torcedor fanático do Palmeiras. Ele criou sua filha, Julieta (Luana Piovani), sob total influência do time do Palestra Itália – ela fora, inclusive, batizada com uma fusão de dois grandes ídolos do time, Julinho e Echevarietta. Quis o destino que Julieta se apaixonasse justamente por Romeu (Marco Ricca), um oftalmologista obcecado pelo Corinthians. O amor, no entanto, fala mais alto que o futebol. O médico aceita passar por palmeirense, indo aos jogos para torcer pelo rival. Tais atitudes geram desconfiança em sua família, principalmente em seu filho Zilinho (Leonardo Miggiorin) e na avó Nenzica (Berta Zemmel), ambos fiéis torcedores do alvinegro de Itaquera.

+

INÉDITO e EXCLUSIVO: Eu, Jogadora – Um Autorretrato do Futebol Feminino (2017) (19’) Direção: Edson de Lima, Cristiano Fukuyama e Luiz Nascimento – O futebol feminino vive uma realidade de promessas não cumpridas, péssimas condições de trabalho e falta de apoio das autoridades que regem o esporte. Dirigido a seis mãos, o curta-metragem de Edson de Lima, Cristiano Fukuyama e Luiz Nascimento denuncia este cenário de precariedade.

O documentário passeia pela carreira das atletas olímpicas Roseli de Belo e Nilda Ismael, das revelações do futebol feminino Camila Mehler e Brenda Isadora e da primeira mulher a treinar a seleção brasileira, Emily Lima. A obra apresenta a história de luta na modalidade, sete vezes campeã da América e três vezes Pan-Americana, e ainda assim, pouco reconhecida no país.

Quinta, dia 22/11, às 19h e terça, dia 27/11, às 13h30.

INÉDITO e EXCLUSIVO: Éramos Reis (2018) (45’) Direção: Ernesto Rodrigues – O título da Copa do Mundo de 1958, na Suécia, é um marco para a história do esporte bretão brasileiro. O primeiro triunfo na competição rendeu ao país a designação de “Rei do Futebol”, graças às atuações de gala de Pelé, Garrincha e Didi. A coprodução entre Canal Brasil e Bizum Comunicação assinada pelo cineasta Ernesto Rodrigues apresenta uma nova versão para esta alcunha. O documentário registra o caminho das excursões tupiniquins em território europeu na primeira metade do século 20, com times formados por grandes craques como Arthur Friedenreich, Leônidas da Silva, Heleno de Freitas e Vavá.

O roteiro revisita trajetórias marcantes como a do Paulistano, em 1925, vencendo França e Portugal; do Atlético Mineiro “campeão do gelo”, em 1950, fato destacado no

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

hino da agremiação; do Vasco da Gama no Torneio Internacional de Paris, em 1957, derrotando o poderoso Real Madrid de Alfredo Di Stéfano e Ferenc Puskás; e de outras equipes como Flamengo, Fluminense, Corinthians, Bangu e Bahia. Ao final, o média utiliza a visão de especialistas de grandes veículos do velho continente para formar a Seleção Brasileira de todos os tempos e declarar o reinado do futebol canarinho mesmo antes de sua primeira glória mundial.

+

DESTAQUE: Seleção – Drama e Glória do Brasil (2018) (48’) Direção: Ernesto Rodrigues – A maior paixão nacional encontra, a cada quatro anos, seu apogeu. A Copa do Mundo reúne os melhores jogadores do planeta em busca do mais importante título dos gramados. Em quase 90 anos de realização, o torneio entre países já foi motivo de dramas e glórias para a seleção brasileira, como sugere o título do média-metragem de Ernesto Rodrigues – uma coprodução entre o Canal Brasil e a Bizum Comunicação. O documentário passeia pela história da participação canarinho ao longo das décadas, lembrando a primeira realização do evento, em 1930, a humilhação do chamado Maracanazo – que culminou no título uruguaio em pleno estádio Mário Filho –, as cinco conquistas das edições de 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002 e o recente vexame pela eliminação na goleada alemã de 2014.

Quinta, dia 29/11, às 19h e terça, dia 04/12, às 13h30.

MEU RECÔNCAVO – PAULO COSTTA e MORENO VELOSO FAIXA MUSICAL – APRESENTAÇÃO: ROBERTA SÁ

PAULO COSTTA TRANSFORMA EM MÚSICA OBRA DE MABEL VELOSO

INÉDITO e EXCLUSIVO: Meu Recôncavo – Paulo Costta E Moreno Veloso (2018) (77’) – Paulo Costta teve a grande sorte de ter como professora na infância a poeta Mabel Veloso, irmã de Caetano e Maria Bethânia. A educadora foi fundamental no incentivo à arte do agora conhecido como “embaixador da Bossa Nova” na França. Após mais de 40 anos de carreira, o cantor retorna às origens no Recôncavo Baiano para homenagear a sua grande inspiradora. O trabalho reúne uma série de poemas inéditos da escritora, musicados em ritmo de samba pelo artista. Uma oportunidade única de conhecer o talento de mais uma filha de Dona Canô. O registro, dirigido por Paulo Fontenelle, exibe entrevistas produzidas especialmente para o DVD, após a exibição do show no Teatro SESI, no Rio de Janeiro.

O compositor divide a responsabilidade da apresentação com Moreno Veloso. O filho de Caetano assina a direção musical, além de participar nos vocais e exibir o seu talento como multi-instrumentista. Os dois são acompanhados por Paulo Mutti (guitarra), Zero Telles (Percussão), Domenico Lancellotti (bateria), Bruno Di Lullo (baixo), Joana

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Queiroz (flauta e clarinete), Karol Antunes e Lu Dias (vocal). Participações especiais trazem ainda mais charme ao evento. Maria Bethânia declama Voando Para Sonhar e Amargura. Illy Gouveia, revelação da Música Popular Brasileira, sobe ao palco para cantar Meu Recôncavo e Genipapo Absoluto. O trabalho, carinhosamente apelidado por Moreno como “disco de família”, reúne ainda canções como À Lua, Bebé, Canto da Terra, Minhas Filhas, Não Acorde o Neném, Cigarra, Estações da Vida, Anoitecendo, Circo, Lua Cheia, Ano Passarinho e Menino de Cabelo Verde.

Sábado, dia 24/11, às 18h e sexta, dia 30/11, às 10h.

CLÁSSICOS EM HD OBRAS CRUCIAIS DO CINEMA BRASILEIRO EXIBIDAS PELA PRIMEIRA VEZ EM ALTA DEFINIÇÃO

PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO TRAZ FILME COM PROCÓPIO FERREIRA

DESTAQUE: Titio Não É Sopa (1960) (81’) Direção: Eurides Ramos – Baseado

na peça homônima de Henrique Marques Fernandes, o longa-metragem dirigido por Eurides Ramos conta a história de Gregório (Procópio Ferreira) – um milionário que vai ao Rio de Janeiro com a filha Verinha (Eliana Macedo) para fiscalizar as obras de um asilo, cuja construção patrocinava. Na cidade, descobre que o sobrinho Paulo (Herval Rossano) desviava o dinheiro para aplicá-lo na instalação de uma boate e que o abrigo para os velhinhos sequer existia.

O filme conta com os números musicais Quero Beijar-te as Mãos, de Arsênio de Carvalho e Lourival Faisal; Mamãe Eu Quero, de Jararaca; e Baiano Burro Nasce Morto, de Waldeck Artur de Macedo, mais conhecido como Gordurinha. Além de Procópio Ferreira, Eliana Macedo e Herval Rossano, o longa traz no elenco Afonso Stuart, Nancy Montez, José Policena e Sonia Morais, dentre outros.

Sábado, dia 03/11, às 10h45.

CINEMÃO OS CAMPEÕES DE BILHETERIA DA SÉTIMA ARTE NACIONAL EM UMA ÚNICA FAIXA

COMÉDIAS, DRAMAS e AVENTURAS QUE LEVARAM MILHÕES DE ESPECTADORES AO CINEMA

DESTAQUE: Saneamento Básico (2007) (112’) Direção: Jorge Furtado – O quinto longa-metragem de Jorge Furtado – o mesmo de Houve uma Vez Dois Verões (2002), O Homem Que Copiava (2003) e Meu Tio Matou um Cara (2004) –, retrata de maneira crítica e inteligente as aventuras vividas por uma população sem acesso ao saneamento básico. No elenco, estão Fernanda Torres, Wagner Moura, Lázaro Ramos, Camila Pitanga, Bruno Garcia, Tonico Pereira e Paulo José, dentre outros.

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Descendentes de colonos italianos, os moradores de Linha Cristal – vilarejo fictício da Serra Gaúcha – reúnem-se com o intuito de exigir a construção de uma fossa para tratamento do esgoto. Marina (Fernanda Torres), esposa de Joaquim (Wagner Moura), assume o comando da situação decidida a solucionar o problema e acabar com micose do marido, que pode ter sido causada pelo esgoto – ou, como desconfia Marina, por uma possível traição. Após ouvir as reivindicações, a secretaria municipal reconhece a legitimidade do pedido, mas explica que não possui orçamento para a obra. Há, no entanto, quase dez mil reais destinados a realização de uma produção audiovisual. A verba – vinda do governo federal – tem de ser utilizada ou será devolvida. A comunidade resolve, então, se mobilizar e realizar um vídeo de ficção com um monstro, ambientado no lugar reservado ao tratamento das águas residuais da região, com o único objetivo de usar o dinheiro para a construção da alentada fossa. Eles só não esperavam que a elaboração do filme se tornasse cada vez mais complexa e interessante.

Sexta, dia 02/11, às 22h.

DESTAQUE: Lamarca (1994) (129’) Direção: Sérgio Rezende – Paulo Betti, Selton Mello, Carla Camurati, Roberto Bomtempo, Nelson Dantas, Deborah Evelyn, Ernani Moraes, Nelson Xavier, entre outros, num filme de Sérgio Rezende, diretor de grandes épicos como Mauá, O Imperador e o Rei (1999), Guerra de Canudos (1997) e O Homem da Capa Preta (1986). Vencedor do prêmio de melhor ator (Paulo Betti) pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), em 1995, o longa é baseado no livro Lamarca, o Capitão da Guerrilha, de Emiliano José e Oldack Miranda.

Uma cinebiografia sobre a trajetória de Carlos Lamarca (Paulo Betti), capitão do Exército que desertou das Forças Armadas para organizar a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), tornando-se um dos líderes da luta contra a ditadura militar. A história acompanha principalmente os dois últimos anos de sua vida, desde o momento em que decide fazer uma opção radical pela revolução, enviando a esposa e os dois filhos para Cuba em 1969 até sua morte em 1971. Nascido em 25 de outubro de 1937, no Rio de Janeiro, Lamarca participou de diversas ações armadas no início dos anos 1970, como o sequestro do embaixador suíço no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, para negociar sua libertação por presos políticos. Instalou ainda um foco guerrilheiro no vale do Ribeira, no sul de São Paulo, desarticulado, mais tarde, por forças do Exército após delação sob tortura de um estudante integrante da VPR.

Em 17 de setembro de 1971, foi localizado na região do Agreste baiano, no povoado de Pintada, atual município de Ipupiara (então desmembrado do município de Brotas de Macaúbas), e assassinado por tropas do Exército, junto com o metalúrgico José Campos Barreto (Eliezer de Almeida), integrante da VPR. Na ocasião, estava gravemente doente e foi encontrado praticamente morto, sendo alvejado inúmeras vezes. Curiosamente, no longa Zuzu Angel (2006), também de Sérgio Rezende, Paulo Betti interpreta novamente Carlos Lamarca.

Sexta, dia 09/11, às 22h.

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DESTAQUE: O Outro Lado da Rua (2004) (98’) Direção: Marcos Bernstein –

Fernanda Montenegro, Raul Cortez, Laura Cardoso e Luís Carlos Percy estrelam o primeiro longa-metragem dirigido por Marcos Bernstein. Premiado no Brasil e no exterior, o título ganhou, em 2004, os troféus de melhor filme da Sessão Panorama, na Mostra Paralela do Festival de Berlim (Alemanha); melhor filme segundo o público no Festival de Cinema Latino-americano de Toulouse (França); melhor atriz (Fernanda Montenegro) no Festival de Tribeca (Estados Unidos); e melhor filme, atriz e fotografia no Cine PE – Festival do Audiovisual. No ano seguinte, foi laureado nas categorias de melhor atriz (Fernanda Montenegro) e atriz coadjuvante (Laura Cardoso) no Grande Prêmio Cinema Brasil; e melhor filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris.

A aposentada Regina (Fernanda Montenegro) faz parte de um grupo que se dedica a denunciar pequenos delitos ocorridos em Copacabana (RJ). Numa noite, ao observar pelo binóculo o prédio em frente ao seu, testemunha o ex-juiz Camargo (Raul Cortez) aplicando uma injeção letal na esposa. Certa de ter presenciado um assassinato, chama os policiais, mas o óbito é considerado morte natural. Desmoralizada, ela decide investigar por conta própria o caso, mas acaba se apaixonando pelo suspeito. Ela passa, então, a temer que seus segredos atrapalhem a relação.

Sexta, dia 16/11, às 22h.

ESTREIA: Muita Calma Nessa Hora 2 (2014) (90’) Direção: Felipe Joffily – Muita Calma Nessa Hora é uma das franquias mais bem-sucedidas do cinema brasileiro – somados, os dois filmes dirigidos por Felipe Joffily protagonizados por Andréia Horta, Fernanda Souza, Gianne Albertoni e Débora Lamm levaram cerca de 2,8 milhões de espectadores às salas de projeção. Lançado em 2010, o primeiro longa-metragem da série conta a história de quatro amigas em um fim de semana inesquecível em Búzios. Quatro anos depois, elas se reencontram em um festival de música no Rio de Janeiro. O elenco da sequência traz ainda Marcelo Adnet, Nelson Freitas, Heloísa Périssé, Alexandre Nero, Rafael Infante, Lúcio Mauro Filho e Maria Clara Gueiros.

As amigas seguiram caminhos diferentes após os episódios na Região dos Lagos. Tita (Andréia Horta) viajou à Europa com o sonho de ser fotógrafa na bagagem; Estrella (Débora Lamm) foi à Argentina em busca da herança de sua finada avó; Mari (Gianne Albertoni) continuou coordenando eventos e Aninha (Fernanda Souza) manteve sua vida de indecisão e nenhum rumo. A distância fica para trás quando elas decidem curtir juntas o festival de música produzido por Mari. Alguns desencontros, histórias de amor e um enredo policial como plano de fundo dão o tom nessa nova aventura do quarteto. Augusto Henrique (Marcelo Adnet), Pablo (Nelson Freitas), Rita (Maria Clara Gueiros) e o

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Chicleteiro (Lúcio Mauro Filho) retornam com mais espaço na trama leve e repleta de piadas e sátiras fundamentais na ligação de acontecimentos do roteiro.

Sexta, dia 23/11, às 22h. DESTAQUE: Flores Raras (2013) (118’) Direção: Bruno Barreto – Carmen

Lucia Oliveira narrou, nas páginas de Flores Raras e Banalíssimas, o romance entre a poetisa americana Elizabeth Bishop e a arquiteta brasileira Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, conhecida popularmente como Lota. Lançada em 2011, a publicação inspirou o cineasta Bruno Barreto a adaptar para o cinema, dois anos depois, a trama de um relacionamento com ares revolucionários em um período conservador da história brasileira. Estrelado por Gloria Pires, Miranda Otto, Tracy Middendorf e Marcello Airoldi, o filme foi exibido no prestigiado Festival de Berlim (Alemanha) – conquistando o segundo lugar pelo voto popular na Mostra Panorama – e, posteriormente, foi laureado com o troféu Grande Otelo em quatro categorias do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro – melhor atriz, direção, direção de arte e figurino.

Elizabeth Bishop (Miranda Otto) é uma poetisa em busca de inspiração para seus versos. Cansada do cenário nova-iorquino, a trovadora decide passar um tempo na casa de Mary (Tracy Middendorf), uma antiga amiga de faculdade que mora no Rio de Janeiro com Lota (Gloria Pires), uma bem-sucedida arquiteta responsável pela supervisão da construção do Parque do Flamengo, uma das mais belas paisagens da cidade maravilhosa. O início do convívio entre a projetista e a escritora é turbulento, mas o relacionamento rapidamente evolui para uma paixão fulminante e a visita, supostamente marcada para apenas alguns dias, estende-se por cerca de 16 anos. No Brasil, a autora encontra não apenas o entusiasmo para os seus escritos, mas um novo caminho para a vida. O processo, no entanto, não reúne apenas a beleza das poesias, mas muitos dramas ao longo do caminho.

Sexta, dia 30/11, às 22h.

DEMÔNIA – MELODRAMA EM 3 ATOS – CURTA NA TELA TRIÂNGULO AMOROSO VIRALIZA APÓS BARRACO NA TELEVISÃO

CURTA-METRAGEM PREMIADO DE CAINAN BALADEZ e FERNANDA CHICOLET

INÉDITO e EXCLUSIVO: Demônia – Melodrama em 3 Atos (2016) (17’) Direção: Cainan Baladez e Fernanda Chicolet – Cainan Baladez e Fernanda Chicolet retomam a parceria dos elogiados Animador (2012) e Colostro (2013) para o lançamento do filme. O roteiro discorre sobre o triângulo amoroso protagonizado por Myriam (Fernanda Chicolet), esposa traída pelo marido Silvan (Henrique Schafer) com o amigo

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do casal, Rildo (Vinícius de Oliveira). O registro é uma sátira bem-humorada, e, ao mesmo tempo, crítica aos ideais da chamada “tradicional família brasileira”. A montagem é ousada e atua em conjunto com essa proposta, transformando a história no percurso para a criação de um meme.

A produção foi premiada nos Festivais do Rio e Curta Cinema (RJ) como melhor

curta pelo Júri Popular e venceu em sete categorias no Festival Guarnicê (MA), incluindo curta-metragem, direção, roteiro, atriz (Fernanda Chicolet), ator (Henrique Schafer) e ator coadjuvante (Vinícius de Oliveira). Além disso, foi agraciada com o Candago de melhor montagem no Festival de Brasília e recebeu indicação ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em 2017. Integrou, ainda, eventos cinematográficos em Huesca (Espanha) e Toulouse (França).

Domingo, dia 18/11, às 23h30.

PARECE COMIGO – CURTA NA TELA POR QUE MENINAS NEGRAS NÃO BRINCAM COM BONECAS PRETAS?

CURTA REFLETE SOBRE A FALTA DE REPRESENTATIVIDADE NA INFÂNCIA

ESTREIA: Parece Comigo (2016) (27’) Direção: Kelly Cristina Spinelli – O documentário de Kelly Cristina Spinelli denuncia a falta de bonecas negras no mercado brasileiro. O roteiro explora o problema da ausência de representatividade racial, gerando a diminuição da autoestima e a interiorização de preconceitos. Para tratar do assunto, o filme traz o depoimento de artesãs que tentam modificar este cenário. O registro traz ainda a visão das crianças, dentre elas a rapper MC Soffia, conhecida por tratar das desigualdades sociais em suas letras. O curta-metragem venceu o concurso de roteiros Rucker Vieira da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Terça, dia 27/11, às 21h.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

PROGRAMAS DO HORÁRIO NOBRE

• 502 – Na série, o consagrado fotógrafo Jorge Bispo recebe homens anônimos comuns dispostos a tirarem a roupa para um projeto artístico e minimalista em sua própria casa.

Horário: sexta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

• A Arte do Encontro – Tony Ramos conversa com grandes nomes do cenário artístico brasileiro, em encontros intimistas companheiros de profissão, músicos e dramaturgos.

Horário: quarta, às 21h30. Alternativos: quinta, às 13h e domingo, às 16h30.

• Amigos, Sons e Palavras – Gilberto Gil recebe grandes nomes da cultura brasileira, entre músicos, atores, cineastas e jornalistas, para bate-papos intimistas.

Término: domingo, dia 18/11, às 16h. Horário: terça, às 21h30. Alternativos: quarta, às 13h e domingo, às 16h.

• Amor de 4 – Um complexo jogo de sedução entre dois casais jovens e bonitos, reunidos em uma casa de veraneio.

Reestreia: sexta, dia 02/11, à meia-noite e quinze. Horário: sexta, à meia-noite e quinze. Alternativo: madrugada de segunda/terça, às 04h.

• Angeli The Killer – O cartunista Angeli é o protagonista dessa série de animação e divide a cena com muitas de suas irreverentes criações ao longo da carreira.

Reestreia: domingo, dia 04/11, à meia-noite. Horário: domingo, à meia-noite. Alternativo: madrugada de sexta/sábado, à 01h45.

• Arte na Capa – O programa retrata as histórias por trás da criação de clássicas capas de discos brasileiros.

Horário: ao longo da programação.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

• Baile do Baleiro – Zeca Baleiro conversa com os convidados sobre sua trajetória e juntos tocam um repertório eclético, com canções que fazem parte da memória coletiva e afetiva do país.

Reestreia: quinta, dia 01/11, às 18h. Horário: quinta, às 18h. Alternativo: domingo, às 10h.

• Boa Noite, Martha – Série de animação mostra os devaneios noturnos de uma mulher antes de dormir.

Horário: ao longo da programação.

• Cartas ao Cinema – Cineastas escolhem um colega de profissão para quem enviariam uma carta e compartilham as perguntas que gostariam de fazer.

Horário: ao longo da programação.

• Cinejornal – O cinema brasileiro entra em pauta com Simone Zuccolotto, que apresenta as novidades da produção nacional, entrevistas com atores e diretores e a cobertura completa dos principais festivais do país.

Horário: sábado, às 21h. Alternativos: domingo, às 17h30 e sexta, às 12h30.

• Diários da Floresta – Série de ficção traz a convivência da antropóloga Betty Mindlin com uma tribo indígena em Rondônia.

Reestreia: quinta, dia 01/11, às 18h30. Horário: quinta, às 18h30. Alternativo: domingo, às 09h30.

• Drag-Se – Série documental acompanha o cotidiano de 13 drag queens cariocas, abordando questões relativas a essa forma de arte performática.

Horário: ao longo da programação.

• Eletrogordo – João Gordo comanda uma oficina de conserto de eletrodomésticos velhos e engata em papos curiosos com clientes famosos da cultura pop nacional.

Horário: segunda, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

• Espelho – Lázaro Ramos entrevista personalidades da cena artística brasileira e investiga assuntos que permeiam o cotidiano do país, sem nunca deixar de lado a valorização da cultura negra.

Horário: segunda, às 21h30. Alternativos: terça, às 13h e domingo, às 15h30.

• Fim do Mundo – Após uma série de infortúnios na cidade grande, mãe e filho precisam recomeçar a vida no interior, onde as leis obedecem a questionáveis verdades. Ficção estrelada por Hermila Guedes e Jesuíta Barbosa.

Reestreia: sexta, dia 02/11, à 0h45. Horário: sexta, à 0h45. Alternativo: madrugada de segunda/terça, às 04h30.

• Lama dos Dias – Série de ficção resgata o início do movimento manguebit e remonta a cena cultural de Recife no início da década de 1990.

Término: sábado, dia 10/11, às 17h. Horário: domingo, às 21h30. Alternativos: quinta, às 12h30 e sábado, às 17h.

• Mário, a Marionete – O humor ácido do cotidiano de um fantoche politicamente incorreto.

Horário: ao longo da programação.

• Motel Sama – A animação traz as aventuras eróticas de ex-policial e escritor que se envolve na investigação de um crime no remoto Motel Sama.

Horário: ao longo da programação.

• Na Roda do Samba – Série documental faz um registro das principais rodas de samba do Rio de Janeiro, trazendo detalhes da história dos pontos de encontros dos bambas cariocas.

Horário: terça, às 20h45. Alternativos: ao longo da programação.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

• Nasi Noite Adentro – Dono de uma das vozes mais conhecidas do rock nacional e sempre com frases polêmicas na ponta da língua, o cantor Nasi assume o posto de repórter para adentrar festas secretas e locais proibidos e inusitados.

Horário: quinta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

• Notícias de um Rio Que Passou – Um resgate da memória do Rio de Janeiro com imagens de arquivo do início e da metade do século passado que remontam a história da Cidade Maravilhosa.

Horário: ao longo da programação.

• Noturnas – Série documental faz um mergulho nas memórias do transformismo carioca, resgatando histórias de grandes nomes do movimento no Brasil.

Horário: ao longo da programação.

• O País do Cinema – Andréia Horta Nascimento promove um mergulho na história do cinema, entrevistando diretores, atores, produtores e técnicos para colocar em pauta uma abordagem crítica e informativa da produção nacional.

Horário: quinta, às 21h30. Alternativos: sexta, às 13h e domingo, às 17h.

• O Som do Vinil – A partir de seu trabalho de pesquisa de discos antigos, Charles Gavin apresenta a história e os bastidores da criação de álbuns que se tornaram clássicos da música brasileira.

Horário: sexta, às 21h30. Alternativos: sábado, às 17h30 e segunda, às 13h.

• Piscar de Olhos – Representantes da nova geração e consagrados diretores do cinema brasileiro – como José Joffily, Evaldo Mocarzel, Helena Solberg, Tata Amaral e Zelito Viana, dentre outros – assinam ficções em curta metragem.

Horário: ao longo da programação.

• Poltrona 27 – Tuca Andrada viaja pelo interior do país em um ônibus escutando as histórias de seus companheiros de jornada.

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*Informação classificada como pública e de circulação irrestrita.

Reestreia: quarta, dia 07/11, às 18h. Horário: quarta, às 18h. Alternativo: segunda, às 07h.

• Pornolândia – Irreverente, o programa aborda o sexo contemporâneo. A eleita para esta missão é a musa da pornochanchada Nicole Puzzi, que compartilha com o espectador suas descobertas eróticas em entrevistas reveladoras.

Horário: quarta, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

• Rái Sossaith – O programa de colunismo social de Atail Menezes recebe as "celebridades" mais inusitadas e duvidosas da TV.

Horário: ao longo da programação.

• Transando com Laerte – A cartunista investiga temas contemporâneos a partir de entrevistas com os mais diversos convidados, entre atores, músicos e companheiros de profissão.

Horário: terça, à meia-noite. Alternativos: ao longo da programação.

Destaques: Novembro 2018 – Programação Canal Brasil Texto final: João Marcelo Minhava, Leandro Lannes e Thais Lage Responsável: Alexandre Cunha