NPT 008-11 - Resistencia Ao Fogo Dos Elementos de Construcao

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NPT 008 – RESISTÊNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 008 Resistência ao fogo dos elementos de construção Versão:02 Norma de Procedimento Técnico 14 páginas SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências Normativas e Bibliográficas 4 Definições 5 Procedimentos 6 Outras exigências 7 Edificações de caráter temporário 8 Edificações existentes ANEXOS A - Tempos requeridos de resistência ao fogo (TRRF) B - Tabela de resistência ao fogo para alvenarias C - Tabela de resistência ao fogo de paredes de chapas de gesso para drywall D - Método do tempo equivalente de resistência ao fogo 1 OBJETIVO Esta Norma de Procedimento Técnico estabelece as condições a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações, quanto aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo, para que, em situação de incêndio, seja evitado o colapso estrutural por tempo suficiente para possibilitar o cumprimento dos objetivos descritos no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico das edificações e áreas de risco do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. 2 APLICAÇÃO 2.1 Esta Norma de Procedimento Técnico se aplica a todas as edificações e áreas de risco onde for exigida a segurança estrutural contra incêndio, conforme exigências do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná. 1

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  • NPT 008 RESISTNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUO

    CORPO DE BOMBEIROSBM/7

    Janeiro 2012 Vigncia: 08 Janeiro 2012 NPT 008

    Resistncia ao fogo dos elementos deconstruo

    Verso:02 Norma de Procedimento Tcnico 14 pginas

    SUMRIO

    1 Objetivo2 Aplicao3 Referncias Normativas e Bibliogrficas4 Definies5 Procedimentos6 Outras exigncias7 Edificaes de carter temporrio8 Edificaes existentes

    ANEXOS

    A - Tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF)B - Tabela de resistncia ao fogo para alvenariasC - Tabela de resistncia ao fogo de paredes de chapas de gesso para drywallD - Mtodo do tempo equivalente de resistncia ao fogo

    1 OBJETIVO

    Esta Norma de Procedimento Tcnico estabelece as condies a serem atendidas pelos elementosestruturais e de compartimentao que integram as edificaes, quanto aos Tempos Requeridos deResistncia ao Fogo, para que, em situao de incndio, seja evitado o colapso estrutural por temposuficiente para possibilitar o cumprimento dos objetivos descritos no Cdigo de Segurana ContraIncndio e Pnico das edificaes e reas de risco do Corpo de Bombeiros Militar do Paran.

    2 APLICAO

    2.1 Esta Norma de Procedimento Tcnico se aplica a todas as edificaes e reas de risco onde for exigida asegurana estrutural contra incndio, conforme exigncias do Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnicodo Corpo de Bombeiros Militar do Paran.

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  • 2.2 Na ausncia de norma nacional sobre dimensionamento das estruturas em situao de incndio, adota-seo Eurocode em sua ltima edio, ou norma similar reconhecida internacionalmente. No momento dapublicao de norma nacional sobre o assunto, esta passar a ser adotada nos termos desta NPT.

    3 REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICAS

    Instruo Tcnica n 08/2011 Resistncia ao fogo dos elementos de construo. Corpo de Bombeiros daPolcia Militar do Estado de So Paulo.

    Para maiores esclarecimentos consultar as seguintes normas tcnicas:

    NBR 5628 - Componentes construtivos estruturais - Determinao da resistncia ao fogo.

    NBR-6118 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento NBR-6120 - Cargas para clculo de estruturas de edifcios Procedimento

    NBR 6479 Portas e vedadores Determinao da resistncia ao fogo Mtodo de ensaio

    NBR 8681 - Aes e segurana nas estruturas Procedimento

    NBR 8800 - Projeto e execuo de estruturas de ao de edifcios Procedimento NBR 9062 - Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado Procedimento NBR 9077 - Sadas de emergncia em edifcios Procedimento

    NBR 10636 - Paredes divisrias sem funo estrutural Determinao da resistncia ao fogo Mtodo deensaio

    NBR 11711 Porta e vedadores corta-fogo com ncleo de madeira para isolamento de riscos em ambientescomerciais e industriais Especificao

    NBR 11742 Porta corta-fogo para sada de emergncia Especificao

    NBR 14323 - Dimensionamento de estrutura de ao em situao de incndio Procedimento

    NBR 14432 Exigncia de resistncia ao fogo de elementos de construo de edificaes Procedimento

    NBR 14715-1 Chapas de gesso para drywall Parte 1 Requisitos

    NBR 14715-2 Chapas de gesso para drywall Parte 2 Mtodos de ensaio

    NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de ao constitudas por perfis formados a frio Procedimento

    NBR 15200 Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio Procedimento NBR 15217 Perfis de ao para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Requisitos e

    mtodos de ensaio

    NBR 15758-1 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Projeto e procedimentosexecutivos para montagem Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes

    NBR 15758-2 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Projeto e procedimentosexecutivos para montagem Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros

    NBR 15758-3 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Projeto e procedimentosexecutivos para montagem Parte 1: Requisitos para sistemas usados como revestimentos

    EUROCODE. European Committee for Standardization

    Regulamentao de MARGARET LAW and TURLOGH O'BRIEN - "Fire Safety of Bare External StructureSteel".

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  • 4 DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma de Procedimento Tcnico, aplicam-se as definies constantes da NPT 003 Terminologia de segurana contra incndio.

    5 PROCEDIMENTOS

    5.1 Os tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF) so aplicados aos elementos estruturais e decompartimentao, conforme os critrios estabelecidos nesta NPT e em seu Anexo A.

    5.2 Para se comprovar os TRRF constantes desta NPT so aceitas as seguintes metodologias:

    a) Execuo de ensaios especficos de resistncia ao fogo em laboratrios;b) Atendimento a tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de

    resistncia ao fogo;

    c) Modelos matemticos (analticos) devidamente normatizados ou internacionalmentereconhecidos.

    5.2.1 Para os elementos de compartimentao, admitem-se as metodologias a e b. Para os elementosestruturais as trs metodologias podem ser aceitas.

    Nota: as lajes, os painis pr-moldados que apresentem funo estrutural e painis alveolares utilizados paracompartimentao so considerados como elementos estruturais.

    5.2.2 A metodologia de que trata no item 5.2 letra c, desta NPT, somente ser aceita aps anlise emComisso Tcnica.

    5.3 Mtodo do tempo equivalente para reduo do TRRF

    5.3.1 Admite-se o uso do mtodo de tempo equivalente para a reduo dos TRRF (vide Anexo D),excetuando-se as edificaes do grupo L (explosivos) e divises M1 (tneis); M2 (parques de tanques) e M3(centrais de comunicao e energia), contudo fica limitada a reduo de 30 min dos valores dos TRRFconstantes da Tabela A, Anexo A desta NPT.

    5.3.2 Na utilizao do mtodo do tempo equivalente, os TRRF resultantes dos clculos no podero tervalores inferiores a:

    a) 15 min , para dos Grupos A; D; E; G e Divises I-1; I-2 e J-2, com altura menor ou igual a6,0 m;

    b) 30 min, para as demais ocupaes.

    5.4 Ensaios

    Os ensaios devem ser realizados em laboratrios reconhecidos, de acordo com as normas tcnicas nacionaisou, na ausncia destas, de acordo com normas ou especificaes estrangeiras internacionalmentereconhecidas.

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  • 5.5 Dimensionamento de elementos estruturais em situao de incndio

    5.5.1 Ao: Adota-se NBR-14323 - Dimensionamento de estruturas de ao em edifcios em situao deincndio. Recomenda-se que a temperatura crtica do ao seja tomada como um valor mximo de 550 C paraos aos convencionais utilizados em perfis cujo estado limite ltimo temperatura ambiente no seja o deinstabilidade local elstica ou calculada para cada elemento estrutural de acordo com a norma supracitada.Aceita-se tambm o dimensionamento atravs de ensaios de resistncia ao fogo de acordo com a NBR 5628.

    5.5.2 Concreto: Adota-se a NBR-15200 - Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio. Aceita-se tambm o dimensionamento atravs de ensaios de resistncia ao fogo de acordo com NBR-5628.

    5.5.3 Outros materiais estruturais: na ausncia de normas nacionais, adota-se o Eurocode em sua ltimaedio, ou norma similar reconhecida internacionalmente. No momento da publicao de norma nacional sobreo assunto, esta passar a ser adotada nos termos desta Norma de Procedimento Tcnico. Aceita-se tambm odimensionamento atravs de ensaios de resistncia ao fogo de acordo com NBR-5628.

    5.6 Cobertura

    As estruturas das coberturas que no atendam aos requisitos de iseno do Anexo A desta NPT, devem ter, nomnimo, o mesmo TRRF das estruturas principais da edificao.

    5.7 Elementos de Compartimentao e Divisrias de Unidades Autnomas

    5.7.1 Para as escadas e elevadores de segurana, os elementos de compartimentao, constitudos pelosistema estrutural das compartimentaes e vedaes das caixas, dutos e antecmaras, devem atender, nomnimo, ao TRRF igual ao estabelecido no Anexo A desta NPT, porm, no podendo ser inferior a 120 min.

    5.7.2 Os elementos de compartimentao (externa e internamente edificao, incluindo as lajes, asfachadas, paredes externas e as selagens dos shafts e dutos de instalaes) e os elementos estruturaisessenciais estabilidade desta compartimentao, devem ter, no mnimo, o mesmo TRRF da estruturaprincipal da edificao, no podendo ser inferior a 60 min, inclusive para as selagens dos shafts e dutos deinstalaes.

    5.7.3 As vedaes usadas como isolamento de riscos (vide NPT 07) e os elementos estruturais essenciais estabilidade destas vedaes devem ter, no mnimo, TRRF de 120 min.

    5.7.4 As paredes divisrias entre unidades autnomas e entre unidades e as reas comuns, para asocupaes dos Grupos A (A-2 e A-3), B, E e H (H-2; H-3; H-5 e H-6) devem possuir TRRF mnimo de 60 min,independente do TRRF da edificao e das possveis isenes. Para as edificaes com chuveirosautomticos, isenta-se desta exigncia.

    Nota: so consideradas unidades autnomas os apartamentos residenciais; os apartamentos de hotis, motise flats; as salas de aula; as enfermarias e quartos de hospitais; as celas dos presdios e assemelhados.

    5.7.4.1 As portas das unidades autnomas que do acesso aos corredores e/ou hall de entrada, das DivisesB-1, B-2, H-2; H-3 e H-5, excetuando-se edificaes trreas, devem ser do tipo resistente ao fogo (30 min),ensaiadas de acordo com a NBR 6479. Para as edificaes com sistema de chuveiros automticos, dispensa-se desta exigncia.

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  • 5.8 Mezaninos

    5.8.1 Os mezaninos que no atendam aos requisitos de iseno do Anexo A desta NPT, devem ter os TRRFconforme estabelecido nesta norma, de acordo com a respectiva ocupao.

    5.9 Materiais de revestimento contra fogo

    5.9.1 A escolha, dimensionamento e aplicao de materiais de revestimento contra fogo so deresponsabilidade do(s) responsvel(eis) tcnico(s).

    5.9.2 As propriedades trmicas e o desempenho dos materiais de revestimento contra o fogo quanto aderncia, combustibilidade, fissuras, toxidade, eroso, corroso, deflexo, impacto, compresso, densidade eoutras propriedades necessrias para garantir o desempenho e durabilidade dos materiais, devem serdeterminados por ensaios realizados em laboratrio nacional ou estrangeiro reconhecido internacionalmente,de acordo com norma tcnica nacional ou, na ausncia desta, de acordo com norma estrangeira reconhecidainternacionalmente.

    5.10 Subsolo

    Os subsolos das edificaes devem ter o TRRF estabelecido em funo do TRRF da ocupao a quepertencer, conforme Anexo A. Os TRRF dos elementos estruturais do subsolo, cujo dano possa causar colapsoprogressivo das estruturas dos pavimentos acima do solo, a critrio do profissional habilitado, responsvel peloprojeto, no podero ser inferiores ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo.

    5.11 Iseno de TRRF

    As edificaes isentas de TRRF, conforme Anexo A, devem ser projetadas (considerando medidas ativas epassivas) visando atender aos objetivos do Cdigo de Segurana Contra Incndio do Corpo de BombeirosMilitar do Paran. Caso contrrio, as isenes no so admitidas.

    5.12 Estruturas externas

    5.12.1 O elemento estrutural situado no exterior da edificao pode ser considerado livre da ao do incndio,quando o seu afastamento das aberturas existentes na fachada for suficiente para garantir que a sua elevaode temperatura no superar a temperatura crtica considerada. Tal situao deve ser tecnicamentecomprovada pelo responsvel tcnico pelo projeto estrutural.

    5.12.2 Para estruturas de ao, o procedimento para a verificao da possibilidade de aceitao do itemanterior deve ser analtico, envolvendo os seguintes passos:

    a) Definio das dimenses do setor que pode ser afetado pelo incndio;b) Determinao da carga de incndio especfica;c) Determinao da temperatura atingida pelo incndio;d) Determinao da altura, profundidade e largura das chamas emitidas para o exterior

    edificao;

    e) Determinao da temperatura das chamas nas proximidades dos elementos estruturais;f) Clculo da transferncia de calor para os elementos estruturais;

    g) Determinao da temperatura do ao no ponto mais crtico.

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  • 5.12.2.1 Para atender aos itens 5.12.1 e 5.12.2, usar a regulamentao de MARGARET LAW and TURLOGHO'BRIEN - "Fire Safety of Bare External Structure Steel" ou regulamento similar.

    5.12.2.2 Caso a temperatura determinada de acordo com o item 5.12.2 seja superior temperatura crtica dasestruturas calculadas, estas devem ter o TRRF conforme o estabelecido nesta NPT.

    5.12.3 Para outros materiais estruturais, aceita-se mtodo analtico internacionalmente reconhecido.

    5.13 Estruturas encapsuladas ou protegidas por forro resistente ao fogo

    5.13.1 O elemento estrutural encapsulado pode ser considerado livre da ao do incndio, quando oencapsulamento tiver o TRRF no mnimo igual ao exigido para a estrutura considerada.

    5.13.2 Considera-se forro resistente ao fogo o conjunto envolvendo as placas, perfis, suportes e selagens dasaberturas, devidamente ensaiado (conjunto), atendendo ao TRRF mnimo igual ao que seria exigido para oelemento protegido considerado. O ensaio de resistncia ao fogo deve mencionar as soluesadotadas para as selagens das aberturas (penetraes) no forro (tais como: iluminao, arcondicionado e outras).

    5.14 Edificao aberta lateralmente

    5.14.1 Ser considerada aberta lateralmente a edificao ou parte de edificao que, em cada pavimento:

    a) Tenha ventilao permanente em duas ou mais fachadas externas, providas por aberturasque possam ser consideradas uniformemente distribudas e que tenham comprimentos emplanta que somados atinjam pelo menos 40% do permetro da edificao e reas quesomadas correspondam a pelo menos 20% da superfcie total das fachadas externas;

    b) Tenha ventilao permanente em duas ou mais fachadas externas, provida por aberturascujas reas somadas correspondam a pelo menos 1/3 da superfcie total das fachadasexternas, e pelo menos 50% destas reas abertas situadas em duas fachadas opostas.

    5.14.1 Em qualquer caso, as reas das aberturas nas laterais externas somadas devem possuir ventilaodireta para o meio externo e devem corresponder a pelo menos 5% da rea do piso no pavimento e asobstrues internas eventualmente existentes devem ter pelo menos 20% de suas reas abertas, comaberturas dispostas de forma que possam ser consideradas uniformemente distribudas, para permitir aventilao.

    5.15 Ocupaes mistas

    Nas ocupaes mistas, para a determinao dos TRRF necessrios, devem ser avaliados os respectivos usos,as reas e as alturas, podendo-se proteger os elementos de construo em funo de cada ocupao.

    5.16 Vigas e estruturas principais

    5.16.1 Vigas principais: considerar, para efeito desta norma, como sendo todas as vigas que estodiretamente ligadas aos pilares ou a outros elementos estruturais que sejam essenciais estabilidade daedificao como um todo.

    5.16.2 Estruturas principais: considerar, para efeito desta norma, como sendo todas as estruturas que sejamessenciais estabilidade da edificao como um todo.

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  • 5.17 Vigas e estruturas secundrias

    5.17.1 So as vigas e estruturas no enquadradas no conceito do item 5.16 desta NPT.

    5.17.2 Classificao das vigas e estruturas como secundrias ou principais de totalresponsabilidade do tcnico responsvel pelo projeto estrutural.

    5.18 Controle de qualidade

    Para as edificaes com rea superior a 10.000m, ser exigido controle de qualidade, realizado porempresas ou profissional qualificado, durante a execuo e aplicao dos materiais de revestimentocontra fogo s estruturas.

    5.19 Memorial de Segurana Contra Incndio dos Elementos de Construo

    5.19.1 Quando houver aplicao de materiais de revestimento contra o fogo nos elementos deconstruo, deve ser anexado, na solicitao de vistoria, um memorial com os seguintes dados (vermodelo na NPT 001 Norma de Procedimentos Administrativos - Parte 2):

    a) Metodologia para se atingir os TRRF dos elementos estruturais da edificao,citando a norma empregada;

    b) Os TRRF para os diversos elementos construtivos: estruturas internas e externas;compartimentaes; mezaninos; coberturas; subsolos; proteo de dutos e shafts;encapsulamento de estruturas etc;

    c) Especificaes e condies de isenes e/ou redues de TRRF;d) Tipo e espessuras de materiais de revestimento contra fogo utilizados nos

    elementos construtivos e respectivas cartas de cobertura adotadas.

    5.19.1 Este memorial pode ser assinado por mais de um responsvel tcnico, discriminando na ARTas respectivas atribuies.

    5.20 As edificaes com rea superior a 750m2, com elementos de construo em madeira,independentemente da resistncia da estrutrura e das possveis isenes ou redues de TRRF,devem possuir retardante ao fogo.

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  • ANEXO A

    TEMPOS REQUERIDOS DE RESISTNCIA AO FOGO (TRRF)

    A1 Os tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF) devem ser determinados conforme a Tabela A desteanexo, obedecendo-se s recomendaes contidas nesta norma e nas consideraes abaixo.

    A2 Condies de iseno e reduo dos TRRF

    A2.1 As edificaes desta seo para obterem o benefcio de iseno ou reduo dos TRRF devem atenderaos objetivos do Cdigo de Segurana Contra Incndio e Pnico do Corpo de Bombeiros Militar do Paran epossurem as sadas de emergncia, as rotas de fuga e as condies de ventilao dimensionadas conformeregulamentaes vigentes.

    A2.2 As isenes e redues abaixo no se aplicam:

    a) Aos subsolos com mais de um piso de profundidade ou rea de pavimento superior a 500m;

    b) estrutura e paredes de vedao das escadas e elevadores de segurana, de isolamentode riscos e de compartimentao, descritos em 5.7 e respectivos subitens;

    c) s edificaes do grupo L (explosivos) e s divises

    M-1

    (tneis), M-2 (parques detanques) e M-3 (centrais de comunicao e energia).

    A2.3 Edificaes enquadradas nos subitens abaixo esto ISENTAS de TRRF, nas condies do item A2.1 eA2.2, sendo que as reas indicadas referem-se rea total construda da edificao:

    A2.3.1 Edificaes de classe P1 e P2 (tabela A) com rea inferior a 750m.

    A2.3.2 Edificaes de classe P1 e P2 (tabela A) com rea inferior a 1.500m, com carga de incndio (qfi)menor ou igual a 500 MJ/m2, excluindo-se dessa iseno as edificaes pertencentes s divises: C-2; C-3; E-6; F-1, F-5, F-6, H-2, H-3 e H-5.

    A2.3.3 Edificaes pertencentes s divises F-3; F-4 (exclusivo para as reas de transbordo ecirculao de pessoas) e F-7, de classes P1 e P2 (tabela A), exceto nas reas destinadas a outrasocupaes, que caracterizem ou no ocupao mista (nestas regies devem ser respeitados os TRRFconstantes da Tabela A, conforme a ocupao especfica);

    A2.3.4 Edificaes pertencentes diviso J-1

    de classes P1 e P2 (tabela A).

    A2.3.5 Edificaes pertencentes s divises G-1 e G-2 (garagens), de classes P1 a P4 (tabela A),quando abertos lateralmente conforme item 5.14 desta norma e com as estruturas dimensionadasconforme Anexo D da NBR-14432.

    A2.3.6 As coberturas das edificaes que atendam aos requisitos abaixo:

    a) No tiverem funo de piso;b) No forem usadas como rota de fuga;c) O seu colapso estrutural no comprometa a estabilidade das paredes externas, e nem a

    estrutura principal da edificao.

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  • A2.3.7 Os mezaninos que apresentem rea inferior a 750 m cuja estrutura no dependa da estruturaprincipal do edifcio, bem como os mezaninos com rea superior a 750 m das edificaes isentas deverificao do TRRF

    A2.3.8 As escadas abertas (no enclausuradas), desde que no possuam materiais combustveisincorporados em suas estruturas, acabamentos ou revestimentos.

    A2.3.9 Edificaes destinadas a academias de ginstica e similares (diviso E-3), de classes P1 e P2, nas reasdestinadas a piscinas, vestirios, salas de ginstica, musculao e similares, desde que possuam nestas reasmateriais de acabamento e revestimento incombustveis ou, de classe II-A, conforme NPT 010 Controle deMateriais de Acabamento e Revestimento.

    A2.3.10 Edificaes trreas, quando atenderem um ou mais requisitos abaixo:

    a) Forem providas de chuveiros automticos com bicos do tipo resposta rpida,dimensionados conforme normas especficas;

    b) Possurem carga de incndio especfica menor ou igual a 500 MJ/m2;c) Forem do grupo I (industrial), com carga de incndio especfica menor ou igual a

    1.200 MJ/m2;

    d) Forem do grupo J (depsito), com carga de incndio especfica menor ou igual a2.000MJ/m2.

    A2.3.10.1 A iseno deste item no se aplica:

    a) Quando a cobertura da edificao tiver funo de piso ou for usada como rota de fuga;b) Quando os elementos estruturais considerados forem essenciais estabilidade de um

    elemento de compartimentao ou de isolamento de risco. Esses elementos estruturaisdevem ser dimensionados de forma a no entrar em colapso caso ocorra a runa dacobertura do edifcio.

    A2.4 As edificaes trreas podem ter os TRRF constantes da Tabela A reduzidos em 30 min, caso atendamum dos seguintes requisitos abaixo:

    a) Forem providas de chuveiros automticos, oub) Possurem rea total menor ou igual a 5.000m2, com pelo menos duas fachadas para

    acesso e estacionamento operacional de viaturas, conforme consta na NPT 006Acesso de Viatura na Edificao e reas de Risco, que perfaam no mnimo 50% dopermetro da edificao; ou

    c) Forem consideradas lateralmente abertas, conforme item 5.14 desta norma.

    A2.5 O TRRF das vigas secundrias, conforme item 5.17 desta NPT, das edificaes com at 80,0m de altura,no necessita ser maior que:

    a) 60 min para as edificaes de classes P1 a P4; b) 90 min para as edificaes de classe P5.

    A2.6 A opo de escolha para a determinao do TRRF conforme item 5.3 (tempo equivalente) fica acritrio do responsvel tcnico, no podendo haver em qualquer hiptese sobreposies de isenes,em funo do item A2 e subitens ou em funo de aos no convencionais.

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  • ANEXO ATABELA TEMPOS REQUERIDOS DE RESISTNCIA AO FOGO (TRRF)

    Para a classificao detalhada das ocupaes (Grupo e Diviso) consultar a Tabela 1 do Anexo A, do CSCIP-CBM/PR

    Grupo Ocupao/Uso Diviso

    Profundidade do Subsoloh (m) Altura da edificao h (m)

    Classe S2 hs > 10

    Classe S1hs 10

    Classe P1h 6

    Classe P26 < h 12

    Classe P312 < h 23

    Classe P423 < h 30

    Classe P530 < h 80

    Classe P680 < h 120

    Classe P7120 < h 150

    Classe P8150 < h 250

    A Residencial A-1 a A-3 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180

    B Servios de Hospedagem B1 e B2 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180

    C Comercial Varejista C-1a C-3 90 60 60 60 60 90 120 150 150 180

    D Servios Profissionais eTcnicos D-1 a D-3 90 60 30 60 60 90 120 120 150 180

    E Educacional e Cultura Fsica E-1 a E-6 90 60 30 30 60 90 120 120 150 180

    F Locais de Reunio dePblico

    F-1, F-2, F-5, F-6, F-8 e F-10 90 60 60 60 60 90 120 150 180 -

    F-3, F-4 e F-7 90 60 Ver item A.2.3.3 30 60 60 90 120 -

    F-9 90 60 30 60 60 90 120 - - -

    G Servios Automotivos

    G-1 e G-2 noabertos

    lateralmente90 60 30 60 60 90 120 120 150 180

    G-3 e G-5 90 60 30 60 60 90 120 120 150 180

    G-1 e G-2abertos

    lateralmente90 60 30 30 30 30 60 120 120 150

    H Servios de Sade eInstitucionaisH-1 e H-4 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180

    H-2, H-3 e H-5 90 60 30 60 60 90 120 150 180 180

    I Industrial

    I-1 90 60 30 30 30 60 120 - - -

    I-2 120 90 30 30 60 90 120 - - -

    I-3 120 90 60 60 90 120 120 - - -

    J Depsitos

    J-1 60 30 Ver item A.2.3.4 30 30 60 - - -

    J-2 90 60 30 30 30 30 60 - - -

    J-3 90 60 30 60 60 120 120 - - -

    J-4 120 90 60 60 90 120 120 - - -

    L Explosivos L-1, L-2 e L-3 120 120 120 - - - - - - -

    M Especial

    M-1 150 150 150 - - - - - - -

    M-3 120 90 90 90 120 120 120 150 - -

    M-5 120 90 60 60 90 120 - - - -

    Notas:1. Casos no enquadrados sero definidos pela CTPI do CBM/PR2. O TRRF dos subsolos no pode ser inferior ao TRRF dos pavimentos situados acima do solo (ver item 5.10)3. Para edificaes de madeira: verificar item 5.204. Para indstria ou depsito com inflamveis, considerar I-3 e J-4, respectivamente

    NPT 008

    RESISTNCIA AO

    FOGO

    DOS E LEM

    ENTOS DE

    C ONSTRUO

    ES

    10

  • ANEXO B (INFORMATIVO)TABELA DE RESISTNCIA AO FOGO PARA ALVENARIAS

    Paredes ensaiadas (*)

    Caractersticas das paredes Resultado dos ensaios

    Trao em volume daargamassa doassentamento

    Cimento Cal Areia

    Espessuramdia da

    argamassade assenta-mento (cm)

    Trao em volume de argamassa derevestimento

    Chapisco Emboo

    Cimento Areia Cimento Cal Areia

    Espessura deargamassa derevestimento(cada face)

    (cm)

    Espessuratotal da

    parede (cm)Duraodo ensaio

    (min)

    Tempo de atendimento aos critriosde avaliao (horas)

    Integridade Estanqueidade Isolaotrmica

    Resistnciaao fogo(horas)

    Parede de tijolosde barro cozido

    (dimensesnominais dos

    tijolos5 cm x 10 cm x 20cm: Massa: 1,5 kg

    Meio tijolo s/revestimento - 1 5 1 - - - - - - 10 120 2 2 1 1

    Um tijolo semrevestimento - 1 5 1 - - - - - - 20 395 (**) 6 6 6 6Meio - tijolo

    comrevestimento

    - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 15 300 4 4 4 4

    Um tijolo comrevestimento - 1 5 1 1 3 1 2 9 2,5 25 300 (**) 6 6 5 > 6

    Parede de blocosvazados de

    concreto(2 furos)

    (blocos comdimensesnominais:

    14 cm x 19 cm x39 cm e 19 cm x19 cm x 39 cm; e

    massas de 13 kg e17 kg

    respectivamente

    Bloco de 14cm sem

    revestimento1 1 8 1 - - - - - - 14 100 1 1 1 1

    Bloco de 19cm sem

    revestimento1 1 8 1 - - - - - - 19 120 2 2 1 1

    Bloco de 14cm com

    revestimento1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 17 150 2 2 2 2

    Bloco de 19cm com

    revestimento1 1 8 1 1 3 1 2 9 1,5 22 185 3 3 3 3

    Paredes de tijoloscermicos de 8

    furos (dimensesnominais dos

    tijolos 10 cm x 20cm x 20 cm

    (massa 2,9 Kg)

    Meio - tijolocom

    revestimento- 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 13 150 2 2 2 2

    Um tijolo comrevestimento - 1 4 1 1 3 1 2 9 1,5 23 300 (**) 4 4 4 > 4

    Paredes deconcreto armadomonoltico semrevestimento

    Trao do concreto em volume, 1 cimento: 2,5 areia mdia: 3,5 agregado gacho (granizo pedra n 3):armadura simples posicionada meia espessura das paredes, possuindo malha de lados 15 cm, de ao CA-

    50A dimetro polegada11,5 150 2 2 1 1

    16 210 3 3 3 3

    (*) Paredes sem funo estrutural ensaiadas totalmente vinculadas dentro da estrutura de concreto armado, com dimenses 2,8m x 2,8m totalmente expostas ao fogo (em uma face)(**) Ensaio encerrado sem ocorrncia de falncia em nenhum dos trs critrios de avaliao.

    NPT 008

    RESISTNCIA AO

    FOGO

    DOS E LEM

    ENTOS DE

    C ONSTRUO

    ES

    11

  • ANEXO C (INFORMATIVO)TABELA DE RESISTNCIA AO FOGO DE PAREDES EM CHAPAS DE GESSO PARA DRYWALL

    Itens Paredes ensaiadas conformenormas ABNT (ver item 3.)

    Caractersticas das paredes Resultado dos ensaios

    Espessuratotal da

    parede (mm)Largura da

    estrutura deao (mm)

    Espaamentoda estrutura de

    ao (mm)

    Qtd. tipo e esp.(mm) da chapa

    de gesso decada lado da

    estrutura

    Tempo de atendimento aos critrios de avaliaoResistncia ao fogo

    CF (corta fogo)Integridade Estanqueidade IsolaoTrmica

    1 73/48/600/ 1 ST 12,5 1 ST 12,5 73 48 600 1ST 12,5 30 30 30 CF 302 95/70/600/ 1 ST 12,5 1 ST 12,5 95 70 600 1ST 12,5 30 30 30 CF 303 100/75/600/ 1 ST 12,5 1 ST 12,5 100 75 600 1ST 12,5 30 30 30 CF 304 115/90/600/ 1 ST 12,5 1 ST 12,5 115 90 600 1ST 12,5 30 30 30 CF 305 98/48/600/ 2 ST 12,5 2 ST 12,5 98 48 600 2ST 12,5 60 60 60 CF 606 120/70/600/ 2 ST 12,5 2 ST 12,5 120 70 600 2ST 12,5 60 60 60 CF 607 140/90/600/ 2 ST 12,5 2 ST 12,5 140 90 600 2ST 12,5 60 60 60 CF 608 98/48/600/ 2 RF 12,5 2 RF 12,5 98 48 600 2RF 12,5 90 90 90 CF 909 120/70/600/ 2 RF 12,5 2 RF 12,5 120 70 600 2RF 12,5 90 90 90 CF 9010 140/90/600/ 2 RF 12,5 2 RF 12,5 140 90 600 2RF 12,5 90 90 90 CF 9011 108/48/600/ 2 RF 15 2 RF 15 108 48 600 2RF 15 120 120 120 CF 12012 130/70/600/ 2 RF 15 2 RF 15 130 70 600 2RF 15 120 120 120 CF 12013 135/75/600/ 2 RF 15 2 RF 15 135 75 600 2RF 15 120 120 120 CF 12014 150/90/600/ 2 RF 15 2 RF 15 150 90 600 2RF 15 120 120 120 CF 120

    NPT 008

    RESISTNCIA AO

    FOGO DOS

    E LEMENTOS

    DE C O

    NSTRUOES

    12

  • ANEXO D

    MTODO DO TEMPO EQUIVALENTE PARA REDUO DO TRRF

    O tempo equivalente a ser determinado conforme a formulao abaixo no poder ter valores menores deTRRF conforme o especificado no item 5.3 (e subitens) desta NPT. A reduo de TRRF desse est limitada a30 min dos valores dos TRRF constantes da Tabela A, Anexo A, desta NPT (ver item 5.3).

    (Eq. D1)Onde:

    teq tempo equivalente (minutos).qfi o valor da carga de incndio especfica do compartimento analisado em MJ/m e determinada conformeNPT 014 .

    n = o produto n1 x n2 x n3 que so fatores adimensionais que levam em conta a presena de medidas deproteo ativa da edificao e determinados conforme Tabela D1.

    s= o produto s1 x s2 que so fatores adimensionais que dependem do risco de incndio e determinadosrespectivamente, pela equao D2 e Tabela D2

    W um fator adimensional associado a ventilao do ambiente e altura do compartimento analisado,determinado conforme equao D3.

    TABELA D1 - FATORES DAS MEDIDAS DE SEGURANA CONTRA INCNDIO

    VALORES DE n1 n2 n3Existncia de chuveiros automticos

    (n1) Brigada contra incndio (n2)Existncia de deteco

    automtica (n3)0,60 0,90 0,90

    Obs.:Na ausncia de algum meio de proteo indicado na tabela acima, adotar o respectivo n igual a 1.

    EQUAO PARA A DETERMINAO DO s1

    (Eq. D2)

    Onde:

    1 s1 3Af rea de piso do compartimento analisado (m2)h altura do piso habitvel mais alto do edifcio (m)

    Teq = 0,07 qfi n s W

    s1 = 1 + Af (h + 3) 105

    NPT 008 RESISTNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUO

    13

  • TABELA D2 - RISCO DE ATIVAO (s2)

    VALORES DE s2RISCO DE

    ATIVAO DOINCNDIO

    EXEMPLOS DE OCUPAO

    0,85 Pequena Escola, galeria de arte, parque aqutico, igreja, museu

    1,0 Normal

    Biblioteca, cinema, correio, consultrio mdico, escritrio,farmcia, frigorfico, hotel, livraria, hospital, laboratriofotogrfico, indstria de papel, oficina eltrica ou mecnica,residncia,restaurante, teatro, depsitos de: produtosfarmacuticos, bebidas alcolicas, venda de acessrios deautomveis, depsitos em geral

    1,2 Mdia Montagem de automveis, hangar, indstria mecnica

    1,5 Alta Laboratrio qumico, oficina de pintura de automveis

    Nota: as ocupaes no relacionadas podero ser enquadradas por similaridade.

    EQUAO PARA A DETERMINAO DO W

    Nota: limite de aplicao da Eq. D3: 0,025 AV 0,25 Af

    Onde:H altura do compartimento (m)Av rea de ventilao vertical (janelas, portas e similares) (m)Ah rea de ventilao horizontal - piso (m)Af rea de piso do compartimento analisado (m)

    (Eq. D3)

    NPT 008 RESISTNCIA AO FOGO DOS ELEMENTOS DE CONSTRUO

    14