NT Setembro 2015

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Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015 MATIAS NOVO Fim de verão quente Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE SETEMBRO 2015

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Federação Portuguesa de Ténis 1925-2015

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Fim de verão quente

Notícias do ténis

EDIÇÃO ONLINE SETEMBRO 2015

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Tanto a eliminatória da Taça Davis

como a Semana do Ténis

& Padel são acontecimen-tos marcantes e permitirão

demonstrar a força do ténis e do

padel

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Federação Portuguesa de Ténis

Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | [email protected]

EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

D e 18 a 20 deste mês, Por-tugal joga com a Bielor-rússia. É a terceira elimi-

natória do Grupo II da Zona Europa/África da Taça Davis e que dá acesso à subida ao Gru-po I, novamente em Viana do Castelo, onde a receção à Fin-lândia, em julho, foi inesquecível.

A esta decisiva ronda da Taça Davis, no Clube de Ténis de Via-na, sucede a Semana do Ténis & Padel, na derradeira semana deste mês, reunindo os campeo-natos nacionais de ténis, ténis em cadeira de rodas e padel. É a terceira edição de uma iniciativa única em Portugal, de novo no CIF.

Tanto a eliminatória da Taça Davis como a Semana do Ténis & Padel são acontecimentos marcantes. O embate de Portu-gal com a Bielorrússia decide o futuro das duas seleções na maior competição de ténis do mundo entre nações. A Semana do Ténis & Padel define os novos campeões nacionais no ténis, papel e ténis em cadeira de rodas.

Em Viana, estou certo de que se repetirão os momentos fantás-ticos dos minhotos, pródigos na hospitalidade. Como também estou convicto de que a seleção portuguesa vai empregar todo o

Com toda a força

do coração Editorial

VASCO COSTA

Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

coração para ultrapassar o derra-deiro obstáculo na Taça Davis, nesta temporada.

Em Lisboa, no centenário CIF, a Semana do Ténis & Padel fará o coração bater forte outra vez. Não só na vertente desportiva como na social, a iniciativa da Federação Portuguesa de Ténis voltará a ser um mar de emo-ções.

A verdade é que tanto a ronda da Taça Davis como a Semana do Ténis & Padel permitirão demons-trar a força do ténis e padel! Que não há desporto sem a força do coração!

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Em setembro, dois eventos prometem muitas emoções. De 18 a 20,

em Viana do Castelo, será a Taça Davis a concitar as atenções. Portugal recebe a Bileorrússia, para decidir a promoção ao Grupo I

da zona euro-africana da Taça Davis. Na semana seguinte, no CIF, em Lisboa, a Semana do Ténis & Padel

encerra este fim de verão. Um fim de verão quente.

Fim de verão

quente

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O final de verão promete ser quente! Primeiro, o regresso da Taça Davis

a Viana do Castelo. Na semana seguinte, as emoções do ténis, padel e ténis em cadeira de rodas no CIF

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P ortugal e Bielorrússia jogam a passagem ao escalão superior da zona regional

da Taça Davis em Viana do Cas-telo. Depois do triunfo sobre a Fin-lândia (4-1), em julho, a equipa nacional volta ao Clube de Ténis de Viana, onde a receção foi entu-siástica e o apoio inexcedível. Durante três dias, a equipa por-tuguesa reencontra a Bielorrússia. Será o segundo embate entre as duas nações na competição. No primeiro confronto, em Minsk, em julho de 2002, venceram os bielor-russos, por 4-1, determinando a despromoção de Portugal ao Gru-po II. Dois dos bielorrussos — Max Mirnyi e Vladimir Voltchkov — que atuaram nesse recontro voltam a ter a seleção portuguesa como adversária, mas um deles visita Viana do Castelo na qualidade de «capitão». Trata-se de Vladimir Voltchkov, que garantiu o primeiro ponto para a Bielorrússia, na car-pete do Olympic Training Centre. Frente a Bernardo Mota, o bielor-russo, que chegou a 25.º mundial em abril de 2001, venceu por 6-2, 6-1 e 6-2. No segundo encontro de singu-lares, Max Mirnyi superiorizou-se a Hélder Lopes, por 6-3, 6-3 e 6-4, ampliando para 2-0 a vantagem da Bielorrússia sobre o seleciona-

do luso, com José Vilela como «capitão». No embate de pares, Mirnyi e Voltchkov venceram Nuno Mar-ques e Bernardo Mota, por 6-3, 6-0 e 6-3. A ronda ficou concluída com o triunfo de Alexander Shvets sobre Leonardo Tavares (estreia em encontros da Taça Davis), por 6-2 e 7-6 (4) e com o êxito de Hélder Lopes sobre Alexander Skrypko, por 6-2, 3-6 e 4-6. Em Viana do Castelo, Vladimir Voltchkov e Nuno Marques são os «capitães» e Max Mirnyi, com uma carreira nos pares no presente, constitui uma da opções da equipa bielorrussa. Presença habitual no Estoril Open, Mirnyi não joga em singula-res desde 2009 e soma dez títulos em pares nas provas do «Grand Slam». O «gigante» (1,95 metros) venceu os torneios de pares do Open dos Estados Unidos (2000 e 2002) e por quatro vezes em Roland Garros (2005, 2006, 2011 e 2012). Em pares mistos, Mirnyi foi campeão em Wimbledon (1998) e no Open dos Estados Unidos (1998, 2007 e 2013). O primeiro título em «majors» foi obtido conjuntamente com Serena Williams, em 1998, em Wimble-don. A norte-americana tinha ape-nas 16 anos.

Em Viana do Castelo,

Portugal reencontra

Bielorrússia,

mas, desta feita,

Voltchkov e

Nuno Marques não jogam e

apresentam-se como

«capitães»

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Na Taça Davis, Mirnyi integra a seleção da Bielorrrúsia desde a primeira eliminatória, em 1994, com a Argélia, no Grupo III. Ven-ceram os bielorrussos, por 2-1. Desde então, Max Mirnyi, meda-lha de ouro em pares mistos nos

Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ao lado de Victoria Azaren-ka, tem tido presença assídua na Taça Davis, competição na qual regista meia centena de participa-ções. Com o cognome de «A Besta»,

Max Mirnyi é a figura da equipa

bielorrussa

FOTOS: MIRO CERQUEIRA

Depois do triunfo frente à Finlândia, a seleção nacional vai voltar a atuar no Clube de Ténis de Viana, que registou a afluência de muito público. A Bielorrús-sia é a equipa adversária

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Max Mirnyi, atualmente na 32.ª posição em pares no «ranking» ATP, é a figura da seleção Bielor-rússia. Além de Mirnyi, Volchkov — «capitão» de 2008 a 2010 e desde 2014 — conta ainda para a deslo-cação ao Minho com: Uladzimir Ignatik, o número um bielorrusso e 209.º mundial; Egor Gerasimov, 302.º; e Sergey Betov, 739.º, especialista em pares, variante em que ocupa a 74.ª posição no mun-do. Nuno Marques voltou a apostar no mesmo quarteto convocado para a receção à Finlândia: João Sousa, número um português e 48.º mundial; Gastão Elias, 179.º; Rui Machado, 254.º; e Frederico Silva, 281.º. João Sousa apresenta-se no Clube de Ténis de Viana após um feito no Open dos Estados Unidos: jogou os quartos de final em pares. Há quinze anos que um tenista português não jogava um encontro dos quartos de final numa prova do «Grand Slam», reportando-se a proeza a Nuno Marques, que, no Open da Austrá-lia, jogou essa fase juntamente com o belga Tom Vanhoudt. Em Flushing Meadows, João Sousa e o argentino Leonardo Mayer venceram três eliminató-rias, a penúltima frente ao par vencedor em Wimbledon em 2012 (Vasek Pospisil e Jack Sock) e

João Sousa apresenta-se

em Viana do Castelo

depois de ter atingido

os quartos de final em pares

no Open dos Estados

Unidos, igualando

o feito de Nuno Marques, em 2000, no Open

da Austrália

foram travados pelos norte-americanos Steve Johnson e Sam Querrey.

Objetivo: vencer. Para a ronda

com a Bielorrússia, o objetivo da equipa capitaneada por Nuno Mar-ques é a vitória. Apenas um êxito permitirá o retorno do coletivo português ao Grupo I, um ano depois da última presença de Portugal no escalão.

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Este ano, a seleção nacional — de novo a jogar em casa — soma dois triunfos, ambos por 4-1, o pri-meiro frente a Marrocos (ronda no CAR, no Jamor) e o segundo dian-te da Finlândia (no Clube de Ténis de Viana, em Viana do Castelo). Em território nacional, Portugal não conhece o sabor amargo da derrota em compromissos da Taça Davis. O último desaire do selecio-nado luso data de julho de 2004, no Portugal-Sérvia e Montenegro

(0-5), na Maia, segunda eliminató-ria do Grupo II Europa/África. João Maio era o «capitão» e Nuno Mar-ques o treinador. Desde que Pedro Cordeiro assu-miu o cargo de selecionador nacional na Taça Davis, em 2005, não mais Portugal cedeu em embates da Taça Davis realizados em casa. Foram dez triunfos, aos quais se adicionam mais dois obti-dos por Nuno Marques, este ano, totalizando doze eliminatórias.

Este ano, a seleção

nacional contabiliza

dois triunfos na Taça Davis.

Portugal não perde em casa

desde 2004

O secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro, e o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa,

estiveram presentes no jantar oficial do Portugal-Bielorrússia

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Nuno Marques assumiu que jogar em casa é uma vantagem para Por-tugal, não só porque atua na terra batida, a superfície preferida dos tenistas portugueses, como por con-tar com o apoio do público, que terá uma vez entrada gratuita no Clube de Ténis de Viana. «Jogar em casa, em Viana do Cas-telo, com o apoio de um público fan-tástico, como tivemos com a Finlân-dia, pode ajudar», afirmou o «capitão» de Portugal, expressando confiança no triunfo da equipa das quinas, o que permitirá o acesso ao Grupo I, no próximo ano.

Emoções no CIF. No último dia da

eliminatória de Portugal na Taça Davis, a Semana do Ténis & Padel inicia-se no CIF, com o «qualifying» de singulares, em masculinos e femi-ninos, do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Bas-to. A competição distribuirá pelos tenistas participantes um total de 20 mil euros em prémios monetários, 12 mil destinados aos tenistas masculi-nos e oito mil no setor feminino. Rui Machado, campeão nas duas edições anteriores do Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, inseridas na Semana do Ténis & Padel, não vai defender o título. Entre os inscritos figuram João Domingues, vice-campeão nos dois

No último dia

da ronda de Portugal

na Taça Davis,

inicia-se a Semana do Ténis & Padel, no CIF, com a realização da fase prévia do

Campeonato Nacional

Absoluto/Taça Guilherme

Pinto Basto, com um «prize-money» de 20 mil euros, 12 mil para os

tenistas mas-culinos e oito

mil para o

setor feminino

últimos anos e campeão em 2011, e Frederico Gil, que conquistou o título em 2004, 2006 e 2007 e foi vice-campeão em 2005, no primei-ro de três triunfos de Rui Machado no Nacional Absoluto (esta prova decorreu em Porto Santo, tendo sido a primeira vez que se realizou fora das áreas de Lisboa e Porto). Gonçalo Pereira é outro do cam-peões nacionais inscritos. O tenis-ta foi campeão em 2009 e, na final

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de 2012, frente a Vasco Mensura-do, sagrou-se vice-campeão. O Campeonato Nacional Absolu-to/Taça Guilherme Pinto Basto realiza-se no CIF pelo segundo ano consecutivo, depois de o Clu-be de Ténis do Estoril ter acolhido (uma vez mais) a prova, em 2013, na primeira edição da Semana do Ténis & Padel, uma iniciativa úni-ca em Portugal, organizada pela Federação Portuguesa de Ténis.

Em 2012 e 2011, o Nacional Absoluto decorreu em Guimarães, no Open Village Sports, enquanto a edição de 2010 realizou-se no Jamor. Em 2009, o principal cam-peonato nacional de seniores cumpriu-se no Carcavelos Ténis. O sorteio dos quadros principais de singulares, em masculinos e femininos, do Campeonato Nacio-nal Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto está programado para a tar-

O sorteio dos quadros principais de

singulares, em masculinos e

femininos, do Campeonato

Nacional Absoluto/Taça

Guilherme Pinto Basto, com prémios no valor de 20

mil euros, realiza-se a 21 deste

mês, no CIF

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No ano passado, o Nacional Absoluto decorreu nos «courts» cobertos do CIF, devido às condições

atmosféricas adversas

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Em pares femininos, Kátia Rodrigues e Ana Catarina Noguei-ra revalidaram o título de campeãs nacionais de padel, com Filipa Mendonça e Helena Medeiros a terminarem novamente como vice-campeãs. Em pares mistos, o triunfo per-tenceu à dupla constituída por Helena Medeiros e José Barros. Filipa Mendonça e João Plantier foram vice-campeões nacionais.

tarde de 21 deste mês, na sala de imprensa da Semana do Ténis & Padel. Na terça-feira, começam a ser disputados os dois quadros principais em singulares. Outra das provas da Semana do Ténis & Padel é o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini, prova que sucede à segunda edição do tor-neio internacional Open Baía de Setúbal, organizada pelo Clube de Ténis de Setúbal. O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini terá um «prize-money» de mil euros. Carlos Leitão, que somou o séti-mo título consecutivo na edição do ano passado da Semana do Ténis & Padel, tem presença garantida, assim como João Sanona, vice-campeão nacional nos dois últi-mos anos. O último fim de semana de setembro será preenchido com o Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, que encerra a Semana do Ténis & Padel. Ao todo, serão distribuídos seis mil euros pelos padelistas que participem no Campeonato Nacio-nal de Padel/Taça Banco BIC. No ano passado, João Roque/Gonçalo Nicau foram os cam-peões, tendo superado Gonçalo Loureiro/Ricardo Cortes na final da competição, nos campos de padel do CIF.

Ao todo, serão distribuídos

um total de 26 mil

euros pelos três

campeonatos nacionais da Semana do

Ténis & Padel,

com a parte de leão

a pertencer ao Nacional

Absoluto, com 12 mil

euros

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Como tem sido habitual, parale-lamente ao Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto, ao Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini e ao Campeonato Nacional de Padel/Taça Banco BIC, o programa da Semana do Ténis & Padel incluirá iniciativas de natureza social e de solidarie-dade. Organizada pela Federação Por-

tuguesa de Ténis pelo terceiro ano consecutivo, a Semana do Ténis & Padel é o único evento em Portu-gal que junta três campeonatos nacionais: de ténis, de ténis de cadeira de rodas e de padel. A Semana do Ténis & Padel dis-tribui um total de 26 mil euros pelos participantes nos três cam-peonatos nacionais, que voltam a disputar-se na terra batida e na relva sintética do CIF.

A Semana do Ténis & Padel

é uma Iniciativa

da Federação

Portuguesa de Ténis única em Portugal.

A primeira

edição realizou-se no Clube

e Ténis do Estoril e a

segunda no CIC, local

que acolhe a terceira

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O ténis e cadeira de rodas vai

voltar ao CIF. Na foto, Pedro

Silva

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V alle Domingues estava na Associação de Ténis de Lis-boa quando recebeu o con-

vite para apresentar a lista única, eleita em outubro de 2003. O gos-to pela modalidade impeliu-o a responder afirmativamente. Durante o mandato de dois anos, uma das preocupação de Valle Domingues foi «arrumar a casa». A primeira tarefa acabou por ser «cortar em determinadas despesas».

— O que o levou a assumir a presidência da Federação Por-

tuguesa de Ténis? — Fazendo parte da Comissão Executiva de Gestão, que come-çou a gerir a Federação Portugue-sa de Ténis no final do primeiro trimestre de 2004, por parte da Associação de Ténis de Lisboa, a cujos órgãos pertencia, fui indigita-do para constituir e presidir uma lista para concorrer a eleições. — A Federação Portuguesa de Ténis tinha passado por um período complicado, após a pre-sidência de Pedro Coelho. As eleições realizaram-se num con-texto de Comissão Executiva de Gestão, à qual pertenceu, em representação da Associação de Ténis de Lisboa. A situação conturbada motivou-o a aceitar

candidatar-se? — Aceitei candidatar-me, pelo gosto que sempre tive pela moda-lidade e por acreditar que poderia fazer algo de útil pela Federação Portuguesa de Ténis, dada a minha experiência de gestão de topo numa empresa multinacional durante mais de vinte anos.

Manuel Valle Domingues foi eleito presidente da Federação Portuguesa

de Ténis em outubro de 2003. Como recorda, a situação

da Federação Portuguesa de Ténis «não era brilhante», pelo que se

empenhou em «arrumar a casa». Tomou decisões difíceis — como

o encerramento do Centro Nacional

de Treino da Maia — e outras que geraram polémica, porém admite

que fê-lo porque «acreditava que devia ser feito, sem qualquer preocu-

pação de uma eventual reeleição» na Federação Portuguesa de Ténis. Por isso, afirma que o mandato «foi algo ’corrossivo’», explicando que

«conteve decisões indispensáveis e pouco populares, sempre com o

único objetivo de resolver depressa os assuntos mais urgentes e sem

qualquer preocupação de agradar às associações regionais de ténis».

Como prioridade do seu mandato, Manuel Valle Domingues, que candi-datou-se «pelo gosto» que sempre

teve pela modalidade, elegeu a tarefa de colocar «as contas em ordem»,

lembrando que «era preocupante» a situação económica e financeira da

Federação Portuguesa de Ténis naquela altura, quando abra-çou um projeto em que «havia neces-

sidade de corrigir em várias áreas». Manuel Valle Domingues desempe-

nhou o cargo de presidente da Federação Portuguesa de Ténis

até setembro de 2006.

Testemunhos de presidentes

12 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

«O meu mandato de dois anos foi algo ‘corrosivo’»

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— Foi candidato único? — Houve apenas uma única lis-ta, que era apoiada pela maioria das associações, e não só por aquelas que faziam parte da Comissão Executiva de Gestão. — Como encontrou a Federa-ção Portuguesa de Ténis, finan-

ceira e economicamente? — A situação da FPT não era brilhante, existiam dívidas a algu-

mas associações, alguns paga-mentos em atraso a fornecedores, com destaque para a agência de viagens, uma dívida ao anterior presidente Pedro Coelho, que tinha emprestado dinheiro à insti-tuição, ainda alguns pagamentos não efectuados atempadamente a jogadores da Taça Davis e da Fed Cup, e uma conta caucionada, que era usada com demasiada

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

«A situação [económica e

financeira] da Federação

Portuguesa de Ténis não era

brilhante»

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«O meu mandato de dois anos foi algo ‘corrosivo’»

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frequência. Havia ainda uma pro-messa anterior, por parte da Secretaria de Estado do Desporto, de um donativo de valor substan-cial, como compensação pela organização de um evento Fed Cup [«qualifyings» de Grupos I e II, em 2003]. — Havia passivo? A situação

era preocupante? — A situação era preocupante. — Arrumar a casa foi a princi-pal preocupação no início de

mandato? — A principal preocupação era a análise detalhada da situação, para se perceber como arrumar a casa e com que recursos se podia contar, tomando então as deci-sões adequadas para que as des-pesas pudessem ser claramente cobertas pelas receitas. Havia ainda a necessidade de corrigir algumas áreas, nomeada-mente recuperar a credibilidade da instituição, representar convenien-temente a Federação Portuguesa de Ténis e conseguir que as infor-mações para o exterior fossem feitas a uma só voz. — Quais as primeiras deci-sões que a sua direção foi for-

çada a tomar de imediato? — Foi necessário começar, des-de logo, a cortar determinadas despesas, como, por exemplo, deixar de pagar as refeições durante os estágios das seleções.

«Havia ainda a necessidade de corrigir algumas

áreas, nomea-damente recu-perar a credi-bilidade da instituição, representar

conveniente-mente a Fede-ração Portu-

guesa de Ténis e conse-

guir que as informações

para o exterior fossem feitas

a uma só voz»

14 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

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— Decerto tomou outras mais decisões muito difíceis, como o encerramento do Centro Nacio-

nal de Treino, na Maia? — O encerramento do Centro Nacional de Treino do Jamor, já tinha ocorrido ainda durante a vigência da Comissão Executiva de Gestão. O fecho do Centro Nacional de Treino da Maia come-çava a parecer inevitável por atrair custos elevados. Foi uma das decisões mais difí-ceis do meu mandato, e não gos-tei de ter de o fazer, mas, naquele momento, não encontrámos alter-nativa. Tomámos outra decisão que se revelou polémica, relativamente aos diretores técnicos pagos pelo Instituto de Desporto de Portugal (IDP) e colocados em algumas associações regionais. A situação era muito questiona-da pelo IDP, por estarem a supor-tar o custo de técnicos cujo traba-lho não conheciam nem controla-vam, havendo mesmo o risco des-se apoio poder ser suspenso a curto prazo. A situação também não era do agrado das associações que não beneficiavam de nenhum apoio técnico. Negociámos com o IDP, que o valor em questão passasse a ser pago à Federação Portuguesa de Ténis, que, então, o utilizaria da

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

«As priorida-

des eram colocar

as contas em ordem»

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mesma forma em apoio técnico, tentando que esse apoio pudesse ser mais abrangente e transversal no país. — Havia situações prioritá-

rias? — As prioridades eram, como já

referi, colocar as contas em ordem o mais rapidamente possível e assegurar a sustentabilidade da Federação Portuguesa de Ténis, mas sem abandonar as competi-ções a nível de selecções, o que nunca esteve em causa.

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«Fiz o que

acreditava que devia ser

feito, sem

qualquer preocupação

de uma eventual reeleição

na Federação

Portuguesa de Ténis»

16 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

— No eterno problema de falta de patrocinadores, o que preco-nizava para a Federação Portu-guesa de Ténis? E o que foi fei-

to? — Fizeram-se muitos contactos numa tentativa de encontrar patro-cinadores, mas com muito pouco sucesso. A Federação Portuguesa de Ténis sofria, nessa altura, de algu-ma falta de visibilidade e de credi-bilidade. — O que não fez durante o seu mandato e pretendia fazer no seguinte, caso fosse eleito no sufrágio que elegeu Correa de Sampaio e para o qual não apresentou lista de recandidatu-

ra? — Dado que o meu mandato durou apenas dois anos, e foi pau-tado por uma verdadeira tentativa de «arrumar a casa», o mandato seguinte, que seria de quatro anos, daria outras possibilidades de trabalhar com mais consistên-cia, e uma visão a médio prazo. O meu mandato de dois anos foi algo «corrosivo», pois conteve decisões indispensáveis e pouco populares, sempre com o único objetivo de resolver depressa os assuntos mais urgentes, e sem qualquer preocupação de agradar às associações, embora tentando trabalhar com elas, o que nem sempre foi possível.

Fiz o que acreditava que devia ser feito, sem qualquer preocupa-ção de uma eventual reeleição na Federação Portuguesa de Ténis. — Que perspetivas tinha (e

tem) para o ténis em Portugal? — Desejaria que a Federação Portuguesa de Ténis pudesse ter

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melhores condições para apoiar os jogadores e os treinadores de topo, e permitir a aparição de mais jogadores profissionais. Só alar-gando a base da pirâmide se con-seguirá um vértice mais bem recheado. — Decerto acompanha o

ténis. Como vê o ténis portu-

guês hoje? — Vou tentando acompanhar o nascimento de novos talentos. Este ano, por exemplo, assisti com entusiasmo aos encontros de dois juniores em Wimbledon, Feli-pe Cunha e Silva e Nuno Borges.

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«O meu man-dato foi pauta-do por verda-deira tentativa

de ‘arrumar a casa’»

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C arlos Ramos, um dos mais conceituados árbitros do mundo, vai estar nos Jogos

Olímpicos do Rio de Janeiro, no verão do próximo ano. A participação de Carlos Ramos nos Jogos Olímpicos da Cidade Maravilhosa, no Brasil, sucede à presença em Londres. Nos Jogos Olímpicos de 2012, o português adicionou ao rico pal-marés pessoal uma final olímpica: em Wimbledon, Carlos Ramos dirigiu o encontro em que o esco-cês Andy Murray conquistou a medalha de ouro, fazendo com que o suíço Roger Federer tivesse de se contentar com a de prata. Foi a única final que Carlos Ramos não tinha inscrito ainda no seu percurso, sendo o único árbi-tro no mundo a ter arbitrado finais das quatro provas que compõem o «Grand Slam». No Open da Austrália, Carlos Ramos dirigiu as finais de singula-res em masculinos de 2005, 2008 e 2014, enquanto em Roland Gar-ros arbitrou as decisões em singu-lares femininos de 2005 e masculi-nos de 2008. Em Wimbledon, onde arbitrou na final dos Jogos Olímpicos de Lon-dres, esteve nos derradeiros encontros de singulares masculi-nos (2007) e femininos (2008). No Open dos Estados Unidos, a quarta e última prova de cada temporada, Carlos Ramos arbitrou

Quatro anos

depois de ter arbitra-

do a final dos Jogos

Olímpicos de Londres,

em 2012, Carlos Ramos

vai voltar à maior

competição do mundo, no Rio de

Janeiro, em 2016

o embate de atribuição do título de singulares masculinos da edição de 2011. Na Taça Davis, Carlos Ramos arbitrou as finais de 2004, 2007, 2009, 2011 e 2012. Na Fed Cup, dirigiu os derradeiros confrontos do Grupo Mundial de 2004, 2008 e 2010. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Carlos Ramos não será o único representante da arbitragem

Ramos de novo nos Jogos

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portuguesa, uma vez que também Miguel Leal — árbitro de cadeira da eliminatória entre Portugal e Finlândia, na Taça Davis, conjun-tamente com Carlos Fortunato — foi designado pela ITF para a competição no Brasil. Miguel Leal está certificado pela ITF com «Bronze Badge» na cate-goria de árbitro de cadeira, depois de ter concluído com aprovação curso na Alemanha.

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Carlos Ramos volta a ter a com-panhia de um português, depois de, nos Jogos Olímpicos de Lon-dres, ter estado com Mariana Alves e João Trindade. O árbitro Rogério Santos esteve igualmente em Londres, em 2012, mas para trabalhar nos Jogos Paralímpicos, tendo arbitrado o encontro de atribuição da medalha de bronze em ténis de cadeira de rodas.

O árbitro de cadeira Miguel Leal

estará também

nos Jogos

Olímpicos do Rio

de Janeiro

Ramos de novo nos Jogos F

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Carlos Ramos, Mariana Alves e Rogério Santos em Roland, este ano. Em cima, Miguel Leal, duran-te a Semana do Ténis & Padel de 2014

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Acordei e fui tomar banho rápido, para despertar Fui tomar o pequeno almoço, acompanhado com o meu treinador [João Cunha e Silva] Voltei ao quarto, para tomar a minhas vitaminas e o Magnesium-OK, preparar o meu «outfit» Adi-das e as minhas raquetas Dunlop Apanhei o auto-carro para Flushing Meadows

C omo é um dia de um tenista no torneio júnior do Open dos Estados Unidos? Felipe

Cunha e Silva, número um portu-guês no «ranking» júnior mundial, relatou o 8 de setembro, dia em que somou um êxito que não esquecerá: a vitória sobre a segunda dupla pré-designada, na primeira ronda, ao lado do cana-diano Alejandro Tabilo, habitual companheiro do filho de João Cunha e Silva em torneios do cir-cuito júnior mundial.

Felipe Cunha

e Silva despertou

às oito horas, no dia

em que, juntamente

com Alejandro Tabilo,

defrontava o par segundo

cabeça de série

no torneio júnior do Open dos

Estados Unidos.

Deitou-se às 23 horas, num dia marcado pela vitória

sobre o par dos Estados

Unidos

Um dia em Flushing Meadows

08:00

09:00

11:00

10:00

12:00 Aqueci/treinei alguns movimen-tos específicos de pares com o meu parceiro, Alejandro Tabilo, com a ajuda do meu treinador, que nos foi dando algumas dicas Fui para o «locker room» tomar banho. De seguida, fui bus-car as cordas Solinco ao encordorador

13:00

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FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Tabilo tem sido habitual

parceiro de Felipe Cunha

e Silva no circuito

júnior mundial. Os dois

venceram dois

torneios: em Charleroi

(Bélgica) e em

Porto Alegre (Brasil). Dis títulos con-

quistados nesta

temporada

Um dia em Flushing Meadows

Almocei com o meu treinador e falámos sobre o jogo. Ele deu-me algumas informa-ções sobre os nossos adversá-rios (Tommy Paul/William Blumberg) Fui ver alguns jogos com alguns amigos pelo recinto, esperan-do a hora do meu encontro de pares

14:00

15:00

Voltei novamente ao «locker room, para me preparar para o encontro e pus os meus patrocinadores Magnesium-OK e Buggin Media nas camisolas Hora do encontro O encontro termi-nou. Ganhámos aos segundos cabeças de série do torneio, por 6-7 (5(, 6-1 e 10-6 Voltámos para o hotel, em Manhattan Fomos jantar per-to do hotel e combinar treinos/aquecimentos para o dia seguinte Fiquei a falar e conviver outros jogadores. No «lobby» do hotel Hora de dormir!

20:00

21:00

23:00

22:00

16:00

17:00

19:00

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zou em Bilbau, em novembro de 2013: Ana Catarina Nogueira/Kátia Rodrigues, Susana Dias/Tânia Damião e Helena Medeiros/Filipa Mendonça. O quadro principal em masculi-nos teve 32 pares, 19 com acesso direto e nações convidadas, entre as quais Portugal. Em femininos, o quadro foi de 24 pares, com 13

E m novembro, de 9 a 15, Portugal participa no Campeonato Mundial de

Duplas em Padel, na cidade espanhola de Málaga. A dele-gação portuguesa será constituí-da por seis pares, três em mas-culinos e igual número em femi-ninos. À semelhança do ano passa-do, a seleção nacional de padel de Portugal ficará definida num estágio, após o Campeonato Nacional de Padel/Banco BIC, no último fim de semana deste mês, no CIF, prova integrada na Semana do Ténis & Padel, orga-nizada pela Federação Portu-guesa de Ténis. O Campeonato Nacional de Padel/Banco BIC permitirá a observação de padelistas para o estágio da seleção nacional. O último Campeonato do Mun-do de Pares realizou-se há dois anos, em Bilbau, no norte de Espanha. A dupla portuguesa que foi mais longe na prova mundial foi a formada por Miguel Oliveira e Vasco Pascoal, campeões nacionais naquele ano. Os dois portugueses atingiram os quar-tos de final. Além do par Miguel Oliveira/Vasco Pascoal, outras três duplas portuguesas participaram no Campeonato do Mundo de Duplas em Padel que se reali-

22 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Presença lusa em Málaga

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Palma de Maiorca, em Espanha. Portugal ficou atrás das superpo-tências Espanha e Argentina. A seleção nacional que obteve a medalha de bronze foi formada por Filipa Caldeira, Kátia Rodri-gues, Helena Medeiros, Filipa Mendonça, Tânia Couto, Ana Catarina Nogueira e Bárbara Côr-te-Real.

Em 2003, a Conferência

Mundial de Treinadores

visitou Portu-gal, tendo se realizado em

Vilamoura

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

ITF

entradas diretas, de acordo com o «ranking» da Federação Interna-cional de Padel, e com quatro pares provenientes da fase de qualificação (Medeiros e Mendon-ça disputaram esta fase). Recorde-se que , em femini-nos, Portugal logrou alcançar um histórico terceiro lugar no Campeonato do Mundo em

Em Bilbau, Miguel Oliveira Vasco Pascoal atingiram os quartos de final. Em femininos, Fili-pa Mendonça e Helena Medei-ros ultrapas-saram a préqu-laificação e a qualificação

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24 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Pedro Correia e Filipe Rebelo ficaram também isentos na primei-ra eliminatória, Nos oitavos de final, os russos Stanislav Zaichen-ko e Vladislav Zaichenko elimina-ram o par português, campeões nacionais em 2014. Em pares femininos, Ana Perei-ra e Susana Pereira desembara-çaram-se das primeiras adversá-rias, uma dupla grega, mas acaba-ram por ceder ante as sextas cabeças de série, as russas Daria Churakova e Liudmila Nikoyan. Na competição reservada a pares mistos, as duas duplas por-tuguesas atingiram a terceira ron-da (oitavos de final). Bruno Poló-nia e Ana Pereira não consegui-ram ultrapassar as espanholas Antomi Ramos-Viera e Sitja Rosa Ma, enquanto Ruben Ferreira e Susana Pereira consentiram o triunfo à dupla segunda pré-designada, constituída por Luca Cramarossa e Eva D’Elia. A dupla transalpina conquistou o título europeu. Em 2013, igualmente em Brigh-ton, Pedro Correia/Filipe Rebelo e Ruben Ferreira/Bruno Polónia alcançaram a terceira ronda (oitavos de final). O par formado por Susana Pereira e Ana Pereira disputou os quartos de final (foram eliminadas pela dupla terceira favorita, as ale-mãs Dorothee Berreth e Carina Black). Inês Cristóvão e Joana Roda não conseguiram superar a primeira

A seleção nacional de ténis de praia é uma das 16 nações participantes no

Campeonato Europeu, em Eilat, cidade israelita, de 22 a 24 de outubro. Portugal estará representado pelos pares Henrique Freitas/Pedro Maio, dupla campeã nacio-nal, Ruben Ferreira/Bruno Polónia, Catarina Alexandrino/Manuel Cunha, detentoras do título nacio-nal, e Catarina Santos/Catarina Andrade. Dino Almeida, coordena-dor do ténis de praia na Federa-ção Portuguesa de Ténis, desem-penhará as funções de «capitão». Em Eilat, Catarina Alexandrino/Pedro Maio e Manuel Cunha/Henrique Freitas formarão as duplas mistas no Campeonato Europeu, no qual Itália defende os três títulos europeus (pares mas-culinos, femininos e mistos). No Campeonato da Europa de ténis de praia estão igualmente inscritos os selecionados repre-sentativos de Bielorrússia, Bulgá-ria, Chipre, Estónia, França, Ale-manha, Grã-Bretanha, Grécia, Israel, Moldávia, Holanda, Rússia, Espanha e Suíça. No ano passado, em Brighton, em Inglaterra, Ruben Ferreira e Bruno Polónia, isentos na ronda inaugural, venceram o segundo encontro, mas acabaram por ser afastados nos oitavos de final pela dupla italiana que se sagrou cam-peã europeia, formada por Ales-sandro Calbucci e Marco Garavini.

Portugal no Europeu

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ronda, nem no quadro principal nem no de consolação do Cam-peonato da Europa de ténis de praia, realizado na cidade do sul da Grã-Bretanha.

Em pares mistos, Susana Perei-ra/Ruben Ferreira e Ana Pereira/Bruno Polónia jogaram a segunda ronda (ambas as duplas ficaram isentas na primeira).

O Europeu vai decorrer

em Eilat (Israel)

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O ténis de praia português está inscrito no Europeu, em Israel.

Na foto, Filipe Rebelo a servir

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A segunda edição do Open Baía de Setúbal, prova inserida no circuito mun-

dial de ténis em cadeira de rodas, realiza-se de 17 a 20 des-te mês, no Clube de Ténis de Setúbal, com um lote de jogado-res bastante rico: oito integram o «top» 100 do «ranking» da ITF. Martin de la Puente, posicio-nado em 28.º na classificação mundial, será o tenista mais cre-denciado presente no Clube de Ténis de Setúbal. A este espa-nhol juntam-se os compatriotas Francesc Tu (46.º) e Álvaro Ilho-bre (82.º), vencedor no ano pas-sado em Setúbal, na primeira edição do torneio, e o inglês Der-mot Bailey (66.º). Todos estes serão os quatro primeiros cabe-ças de série. O lote de favoritos completa-se com o marroquino Lhaj Boukarta-cha (83.º), o grego Stefanos Dia-mantis (84.º), o italiano Luca Spano (85.º) e o canadiano Eric Gilbert (88.º). Numa prova em que estarão presentes 23 jogadores repre-sentativos de nove países, a pre-sença portuguesa será assegura-da por João Sanona — é o portu-guês mais cotado na atualidade, ocupando a 296.ª posição —, o almeirinense Paulo Espírito San-to (322.º), o luso-canadiano Jean Paul Melo (359.º) e o pombalen-se Carlos Leitão (592.º), septa-campeão nacional de ténis em cadeira de rodas. No ano passado, na edição pri-meira, Paulo Espírito Santo foi campeão no quadro B, depois do triunfo sobre o espanhol Juan Roman João Lobo e Pedro Silva joga-ram igualmente o quadro B da

prova setubalense, enquanto Car-los Leitão, Jean Paul Melo e João Sanona atuaram no quadro princi-pal do Open Baía de Setúbal. A prova, inserida na categoria ITF Futures Series, antecede o Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Ange-lini, uma das três competições da Semana do Ténis & Padel, no

26 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Oito representantes da elite

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Carlos Leitão e Paulo Espírito Santo são dois dos portugueses inscritos no Open Baía de Setúbal

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Em Setúbal,

estarão oito

jogadores que integram o «top» 100

mundial

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE

CIF, programada de 20 a 27 deste mês. O Campeonato Nacional de Ténis em Cadeira de Rodas/Taça Angelini distribuirá um total de mil euros pelos participantes na pro-va, em terra batida. Carlos Leitão vai defender o títu-lo conquistado no ano passado, o sétimo consecutivo no campeona-

to nacional, enquanto João Sanona, vice-campeão nos dois últimos anos, nas duas primeiras edições da Semana do Ténis & Padel (a primeira foi no Clube de Ténis do Estoril), tentará quebrar a hegemonia do tenista do Clube de Ténis do Pombal na competi-ção, que volta uma vez mais aos «courts» do CIF.

ITF

Oito representantes da elite

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Há dois anos, Francisco

Cabral disputou as primeiras

finais de campeonatos nacional, uma

em Cadetes e outra em

juniores, ambas em

pares mistos, formando par

com Maria

Tavares. Os dois

tenistas foram vice-cam-

peões, em sub-16 e em sub-

18

28 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

«Quero atingir o «top 50» O sucesso significa… objetivos cumpridos. É uma reflexão de um trabalho bem realizado.

No ténis, quero atingir… o «top» 100 mundial e ter também a oportunidade de jogar contra os melhores tenistas do mun-do.

Depois de vencer um encon-tro… cumprimento o meu adver-sário e começo a preparar o pró-ximo encontro.

Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… ter a oportunidade de representar o meu país.

E a maior tristeza no ténis foi… não ter tido essa oportuni-dade de representar Portugal um pouco mais cedo. Se eu mandasse no ténis… criaria mais estruturas de apoio para os atletas.

Em Portugal, o ténis precisa de… apoios, tanto ao nível finan-ceiro como de estruturas, de modo a potenciar a enorme quanti-dade de bons jogadores no nosso país.

Um ou uma tenista de Portugal no "top" 10 mundial seria… um grande feito para Portugal e para o desporto em si, visto que mais pessoas de interessariam pelo mesmo.

Um bom treinador é… uma pessoa exigente, compreensiva, atenta e inteligente.

No presente, o meu ídolo no

F rancisco Cabral tem 18 anos e é treinado por Nuno Mar-ques, atual selecionador

nacional na Taça Davis. O tenista do Clube de Ténis do Porto sagrou-se recentemente campeão nacional de juniores em pares, conjuntamente com Duarte Vale, juntando este título ao conquista-do em 2013, ao lado de Rodolfo Pereira. Ainda no escalão de sub-18, é o atual vice-campeão nacional em singulares, após ter cedido na final diante de Duarte Vale. Antes do Nacional de Juniores, que decorreu uma vez mais no Clube de Ténis Portimão e Rocha, Francisco Cabral e João Marques conquistaram o título de pares na Taça Diogo Nápoles, prova do circuito júnior mundial, disputada no Lawn Tennis Club Foz, no Por-to.

O ténis é... o desporto que eu pratico desde os cinco anos e é o meu sonho de criança.

Jogo ténis porque… me dá prazer e é o que mais gosto de fazer.

O que mais gosto no ténis… é competir, viajar, conhecer pessoas novas e o facto de, constantemen-te, ter de melhorar para continuar entre os melhores.

O que mais detesto no ténis é… a falta de humildade e de pes-soas arrogantes e incorretas den-tro de campo.

Treinar é… melhorar e evoluir, de modo a conseguir competir da melhor forma possível.

Page 29: NT Setembro 2015

ra não haja muitos torneios com estas características. No meu saco, não dispenso… raquetas, muda de roupa, água, rolo de cordas, «phones» e a minha toalha.

Francisco

Cabral

18 anos

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS

Além do triunfo

na Taça Diogo Nápoles, este

ano, Francisco

Cabral foi finalista em

pares na Vila do Conde

Junior Tennis Cup, em 2014, formando par

com Nuno Borges.

Nesse ano, Cabral e Bor-

ges foram vice-campeões em pares em

sub-18. Em 2013, em sub-16, Fran-cisco Cabral,

ao lado de Tomás Almei-

da, venceu a Oporto

Junior Cup em singulares e nos pares. Com Nuno

Borges como Parceiro, Fran-

cisco Cabral foi campeão em duplas no Beloura

Junior Open

«Quero atingir o «top 50»

ténis é… Roger Federer. O meu torneio preferido é… Wimbledon.

A minha superfície preferida

é… terra batida «indoor», embo

BR

AD

Page 30: NT Setembro 2015

Associações Regionais

AÇORES ALGARVE ALENTEJO

AVEIRO CASTELO BRANCO COIMBRA

LEIRIA LISBOA MADEIRA PORTO

SETÚBAL VILA REAL VISEU