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Jornal do Colégio dos Órfãos do Porto - Maio/Junho de 2006 - Ano 34 150 números número comemerativo

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Jornal do Colégio dos Órfãos do Porto - Maio/Junho de 2006 - Ano 34

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2 - Ribadouro Maio/Junho de 2006

PPPPPalavra do Directoralavra do Directoralavra do Directoralavra do Directoralavra do Director

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorialO Ribadouro que agora te chega às mãos tem muito de todos nós

… professores, alunos, salesianos, funcionários …Procurou-se, ao longo de mais um ano lectivo que agora termina,

aglutinar todos nas suas páginas e dar conta do muito que nestacasa se realiza … o muito que tu realizaste.

Neste número comemorativo (150 números publicados),encontrarás, para além duma Separata sobre as Figuras IlustresPortuenses, as fotografias dos alunos finalistas e uma mão bemcheia de notícias e artigos que te dão conta do pulsar desta casa:visitas de estudo, jogos nacionais salesianos, desporto escolar …actividades em que foste o protagonista. Numa escola salesiana, oprotagonista é, e será sempre, o aluno … tu!

É tempo de balanço de uma caminhada. Caminhada de sucesso,para a maioria, marcada pelo insucesso, para alguns. É sempre assim!

Os que ainda têm exames pela frente, o ano lectivo ainda vaiexigir deles trabalho acrescido. Para todos os outros, o Ribadourodeseja Boas Férias … as férias possíveis! Se neste ano lectivo queagora termina ainda não sentiste o Ribadouro como teu, fazemosvotos para que, no próximo ano lectivo, alteres essa atitude. Colaboraconnosco. Participa!

FFFFFiguras Ilustres Piguras Ilustres Piguras Ilustres Piguras Ilustres Piguras Ilustres PortuensesortuensesortuensesortuensesortuensesÉ com muita alegria que

assistimos à publicação danossa Separata ainda“quentinha” depois de ter sidoobjecto da dedicação e do labordos nossos alunos do CursoTecnológico de ProduçãoGráfica.

O 11º ano comemorará olançamento do seu trabalho comum pequeno lanche, muita poesiae o visionamento do filme “Umolhar sobre o Porto”, dvdgentilmente oferecido pela T.A.P.(Transportes Aéreos Portu-gueses) – “conhecer estacidade é, sobretudo, convivercom os seus habitantes,

impregnar-se dos seus cheiros, desfrutar da sua luz e deixarmo-nosencantar pelo som amalgamado de humanos, transportes, pássarose o marulhar da foz do rio” (in “Um olhar sobre o Porto”)

Alunos do 11º ano

Férias merecidas?Férias merecidas?Férias merecidas?Férias merecidas?Férias merecidas?Há em vários canais de televisão programas em que as jogadas

do Domingo desportivo são minuciosamente analisadas. Nestesprogramas são visionadas, uma e outra vez, as jogadas maispolémicas. Quase sempre aparece um grupo de árbitros ou degente entendida no assunto que vão passando, de trás para afrente e da frente para trás, parando a imagem, repetindo-a emreplay lento, confrontando com linhas imaginárias colocadas novisor sobrepondo-as ao terreno de jogo vão apresentando parecermais meditado do que aquele que teve o árbitro para decidir emcima do acontecimento e em pequenas fracções de tempo.

Este tipo de análise, salvas as devidas distâncias, será feitapelos Professores nas diversas reuniões de avaliações finais.Cada aluno será objecto de apreciação: no campo escolar, nocampo do relacionamento social, no campo da participação, nocampo do respeito com os colegas, funcionários e professores,na assiduidade e no seu comportamento em geral. Se a grandemaioria receberá nota muito positiva, alguns merecerão reparosmais ou menos encorajadores. Parabéns aos primeiros, meditaçãopara os outros.

Estamos a terminar o ano. E talvez fosse oportunopassássemos na instância da consciência em câmara lenta osmomentos mais decisivos que terão determinado a vitória ou nãodo nosso ano lectivo.

Quantas horas e quantos dias de esforço e de luta, quantasfaltas e talvez quantos cartões amarelos, quantas repreensões!… Quantos sucessos e êxitos! … Afinal a vida tece-se assim.Mas ao terminar um ano lectivo a escola deve fazer uma análisemeticulosa do que aconteceu para dar mais força ao positivo ecorrigir o que não esteve tão bem.

A todos os alunos que entram no período de férias, o Colégioaugura um tempo bem passado no retempero de forças tãonecessárias para o arranque de um outro ano lectivo.

Clube ecológicoClube ecológicoClube ecológicoClube ecológicoClube ecológicoCaros leitores e leitoras, estamos a finalizar mais um ano lectivo.

O Clube de Ecologia foi ao longo do ano dando conta das actividadesrealizadas. O nosso trabalho foi sempre discreto e despretensioso.Demasiado discreto, talvez! Mas o grupo era muito pequeno e o quefoi feito, foi por carolice e boa vontade.

As actividades mais significativas foram realizadas com o 1ºciclo que entusiasticamente aderiu sempre às nossas iniciativas e aquem agradecemos a colaboração, não esquecendo, claro, asprofessoras que também os motivaram e deram apoio nos respectivostrabalhos.

Este período fomos ainda mais discretos. O período era muitopequeno e os alunos e alunas envolvidos tinham muito que investirem termos de estudo, já que são alunos do Curso CientíficoTecnológico, com altos objectivos em termos de carreiras futuras epor isso mesmo, com dificuldade em conciliar estas preocupaçõescom as tarefas do clube realizadas às 4ª. feiras durante as horas dealmoço, prescindindo assim do seu descanso. Para eles também omeu agradecimento.

Não poderíamos, contudo, despedir-nos sem assinalar avencedora do Concurso de poesia sobre o tema Ecologia e cujavencedora foi a Sara do 4º. ano. Aqui fica o seu trabalho.

Irene Rogeiro Gouveia

Ecologiaé economianão prejudicao ambientee dá saúde à gente.

Quem põe o lixono sítio certo é espertoporque não polui a terrae aproveitao que o lixoencerra!

Isto é,O que o lixo contémpode ser um bemse o soubermos aproveitarsem nada estragar.

Os seres humanosque não têm limpezadestroem a naturezae os que são desmazeladosserão amaldiçoados.

Sara 4º ano

Final do ano lectivo9 de Junho final do ano para 9º e 12º ano14 de Junho final do ano para 5º, 6º, 7º, 8º, 10º

e 11º ano21 de Junho final do ano para o 1º ciclo

Festa do 1º ciclo pelas 21h

Afixação das avaliações13 de Junho 12º ano (Avaliação interna)14 de Junho 9º ano (Avaliação interna)22 de Junho 11º ano (Avaliação interna) e 1º Ciclo26 de Junho Restantes anos12 de Julho 9º ano (Resultados de Exame)13 de Julho 11º ano (Resultados de Exame)

Matriculas22 de Junho Pré-Primária e 1º ciclo3 e 4 de Julho Do 5º ao 9º ano e Secundário13 de Julho 10º ano (quem fez exames do 9º ano)17 de Julho 12º ano (quem fez exames do 11º ano)

AgendaAgendaAgendaAgendaAgenda

...e Boas Férias para todos...e Boas Férias para todos...e Boas Férias para todos...e Boas Férias para todos...e Boas Férias para todos

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Ribadouro Maio/Junho de 2006 - 3

XIV Jogos Nacionais Salesianos XIV Jogos Nacionais Salesianos XIV Jogos Nacionais Salesianos XIV Jogos Nacionais Salesianos XIV Jogos Nacionais Salesianos a nossa participaçãoa nossa participaçãoa nossa participaçãoa nossa participaçãoa nossa participaçãoDia 28 de Abril, sexta-feira, era um

grande dia para todos os alunos do nossocolégio – eram os Jogos Nacionais.

Logo de manhã, começou o entusiasmo.Saímos às 14h 30m rumo às Oficinas de

S. José, em Lisboa. A viagem foi óptima e,depois viu-se que tinha “chegado o Porto”,todos os olhos estavam postos em nós! …

Às 21h 30m, deu-se a abertura dosJogos Nacionais – foi lindíssimo …

Foi uma experiência única, uma festa espectacular e acima de tudo um ambiente degrande união desportiva entre os atletas.

Há que salientar o grande apoio que os atletas davam uns aos outros, pois quando unsjogavam, os que não estavam a jogar, apoiavam de forma incansável. A organização foi muito boa.

O nosso Colégio acabou com muito bons resultados, ficando em primeiro com as duasequipas do basquetebol (e que eu fazia parte de uma, da dos mais velhos), uma era doColégio e a outra dos CAAS, ficou em segundo com a equipa de juvenis feminina de futebol(CJS Porto), em segundo com a equipa juvenis masculina (CJS Porto) e em terceiro com aequipa iniciadas femininas do voleibol (COP).

Luís André 11ºT

Nos dias 29 e 30, foi grande as luta peloprimeiro lugar. Não o conseguimos, mas “parao ano há mais”; o importante não foi a taça,mas sim o prazer de ter disputado comentrega, muito convívio, boa educação,disciplina, pontualidade e …. muita alegria.

Queria agradecer a todos por todos estesquatro dias maravilhosos e, para mim, muitoimportantes, nos quais me senti uma“adolescente”, me comovi. Queria deixar

também o meu agradecimento aos Pais queparticiparam e todos quantos contribuírampositivamente com o seu esforço.

Para o ano, os jogos são na EscolaSalesiana de Artes e Ofícios no Funchal -Madeira. Portanto, meninos, vamos lá atrabalhar com força e empenho.

Com amizade

Dª Eduarda

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4 - Ribadouro Maio/Junho de 2006

PPPPPor terras dos Tor terras dos Tor terras dos Tor terras dos Tor terras dos TempláriosempláriosempláriosempláriosempláriosPara os alunos do 8º ano, tudo começou bem cedo no passado

dia 26 de Abril!“Toca a acordar”, pois às 7h 30m da manhã já tínhamos de estar

prontinhos para a grande viagem a Tomar para visitar o Convento deCristo.

“Mochila preparada?” Então toca a ir para o colégio onde asprofessoras Cremilde Dias, Teresa Correia, Jacinta Póvoas e CristinaSanta e o professor Nelson Araújo já nos esperavam e uma grandeaventura estava prestes a começar.

Todos se encontravam muito animados … ninguém parava, todosna conversa e com sorrisos de orelha a orelha.

Chegados ao Convento, fomos divididos por grupos e, enquantodois grupos realizavam a visita orientados pelos professores Nelsone Cremilde, os outros dois grupos almoçaram nos jardins do Convento.Foi muito agradável! Houve risadas por toda a parte e fartámo-nos detirar fotografias.

Só depois de termos percorrido este enorme edifício é que nosdemos conta da sua verdadeira dimensão. Ao longo da visitapercorremos os diversos espaços abertos ao público: visitámos osclaustros, a charola, a célebre janela manuelina, o refeitório, o forno,a hospedaria e tantos outros espaços. Foi cansativo mas muitoagradável.

Intercâmbio de MACSIntercâmbio de MACSIntercâmbio de MACSIntercâmbio de MACSIntercâmbio de MACSNo passado dia 24 de Abril, os alunos de

Macs das turmas de 10º e 11º anos,juntamente com a professora Cristina Santa,participaram num intercâmbio de alunos deMacs na Universidade Lusíada de Famalicão.

A chegada dos alunos à universidadepermitiu-lhes observar e viver um ambienteplenamente académico e de convívio comvárias escolas que também estavampresentes.

Durante o dia os alunos assistiram avárias comunicações de acordo com amatéria de 10º e 11º anos, estas foram

Geologia práticaGeologia práticaGeologia práticaGeologia práticaGeologia práticaNo dia 20 do passado mês de Abril, os alunos

do 11.º C.T. realizaram uma visita de estudo noâmbito da disciplina de Biologia e Geologia.

O propósito desta visita era constatar naprática aquilo que aprenderam ao longo dasaulas de Geologia.

Numa primeira paragem, os alunospuderam verificar os impactos que umabarragem como a de Crestuma-Lever tempara o ambiente. Seguidamente, na Serra deValongo, todos se empenharam na procurade registos fósseis.

Agora já estamos em condições de elaborar o trabalho escritosolicitado pelos nossos professores de História, com osapontamentos que conseguimos tirar e com tudo aquilo que vimos.

Esta visita deu-nos a oportunidade de ficarmos a conhecer umpouco melhor este monumento de grande valor artístico e histórico.

Alexandra Gonçalves, Sofia e Raquel Rocha – 8º ano A

O almoço de muito convívio, ao som doritmo da tuna académica da universidadeLusíada, foi bastante agradável.

A palestra do Professor Doutor JaimeCarvalho e Silva sobre a importância de Macsno nosso dia a dia foi extremamenteproveitosa.

Em suma, o intercâmbio foi muitogratificante pela aprendizagem, convívio eambiente académico que a UniversidadeLusíada nos proporcionou.

Náná , Carla e Andreia – 10º CSHapresentadas por alunos de algumas dasescolas, facultando uma aprendizagem maisdinâmica.

A visita continuou com a observação deum maciço granítico no Monte Crasto.

Depois do almoço, partiu-se para aRibeira do Porto, na qual se teve em conta aocupação antrópica das margens do Douro,e os efeitos das cheias.

A viagem terminou na Foz onde asactividades previstas para esta paragem nãoforam realizadas porque a chuva forçou oregresso ao Colégio mais cedo que oprevisto.

Luís Guilherme e Rui Lopes 11.º C. T.

A visita à FA visita à FA visita à FA visita à FA visita à Feira da Saúdeeira da Saúdeeira da Saúdeeira da Saúdeeira da SaúdeO 3º ano foi escolhido para representar o colégio na Feira da

Saúde, que se realizou no dia 16 de Maio na praça Francisco de SáCarneiro.

A turma dividiu-se em dois grupos. Um foi de manhã e outro foi detarde.

O nosso tema foi: “Protege-te do sol”. A nossa banca estavaenfeitada com chapéus e bonés de vários tipos.

Nós realizamos um jogo com os visitantes. Houve meninos que nãoquiseram jogar e outros não eram autorizados pelas suas professoras.Foi uma feira muito interessante e divertida.

Inês Maria e Alexandre João 3º ano

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Ribadouro Maio/Junho de 2006 - 5

PPPPPrémio da Universidade Católicarémio da Universidade Católicarémio da Universidade Católicarémio da Universidade Católicarémio da Universidade CatólicaA Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da

Universidade Católica Portuguesa levou a cabo um concursodestinado a alunos do Curso de Ciências Económico-Sociais doEnsino Secundário.

Os concorrentes teriam de apresentar um ensaio sobre oargumento de um filme, à escolha do aluno, defendendo um princípioeconómico subjacente ao filme.

Entre os concorrentes finalistas, foi seleccionado o Hugo Abreu(12.º C) que apresentou um trabalho sobre o filme brasileiro “Acidade de Deus”, filme bastante polémico que aborda a vida difícildas favelas brasileiras.

A Cerimónia de Entrega dos Prémios realizou-se nopassado Dia 10 de Maio na Faculdade de Ciências Económicase Empresariais da Universidade Católica, em Lisboa. O primeiroprémio foi para uma aluno russo que vive nos Açores e o Hugorecebeu uma menção honrosa. Os nossos parabéns!

Prof. Manuel Santos

Excelente prestação nas Excelente prestação nas Excelente prestação nas Excelente prestação nas Excelente prestação nas OLIMPÍADAS DA QUÍMICAOLIMPÍADAS DA QUÍMICAOLIMPÍADAS DA QUÍMICAOLIMPÍADAS DA QUÍMICAOLIMPÍADAS DA QUÍMICA

Colégio bem representado nas Colégio bem representado nas Colégio bem representado nas Colégio bem representado nas Colégio bem representado nas OLIMPIADAS DA FÍSICA 2006OLIMPIADAS DA FÍSICA 2006OLIMPIADAS DA FÍSICA 2006OLIMPIADAS DA FÍSICA 2006OLIMPIADAS DA FÍSICA 2006

Após o segundo lugar obtido nassemifinais, no passado dia seis de Maio,voltamos a representar o Colégio nasOlimpíadas da Química, agora a nível nacional,na Universidade de Aveiro.

Desta vez as provas eram individuais ede cerca de vinte e cinco participantes,apenas seis seriam classificados para apróxima fase. O Rui Lopes conseguiu umaboa classificação ficando em quarto lugar,sendo apurado para a próxima fase dasOlimpíadas de Química: a fase internacional.

Agora vai receber aulas de preparaçãona Universidade de Aveiro, entre Outubro eAbril, realizando-se no fim uma outra provacom o objectivo de (re)classificar os seisalunos finalistas. Com base nesta nova

classificação, o primeiro e o segundoclassificados irão às Olimpíadas Internacionais,as quais se realizarão na Hungria ou no Brasil,e às olimpíadas Ibero-americanas, as quaisterão lugar em Cuba. O terceiro e quartoclassificados, poderão optar apenas por umadestas hipóteses, e o quinto e o sextoclassificados, ficarão com o que o terceiro e oquarto classificados não escolherem.

Esta é toda uma experiência única, nãosó pelo convívio que se verifica entre osparticipantes, mas também por todos osconhecimentos que se vão adquirindo.

Agora resta-nos torcer pelo Rui para querealize uma boa prova, qualquer que seja oseu destino.

Luís Guilherme, Inês Flor, Rui Lopes - 11º CT

No dia treze de Maio, o nosso Colégio participou nas Olimpíadas Regionais de Física, onde obteve um excelente terceiro lugar.O evento decorreu na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e teve a participação de quase meia centena de escolas da região,

entre elas o Colégio dos Órfãos, representado pelos alunos do 3º ciclo Rui Pedro, Ana Catarina e João Tiago, do 9º ano A e o Cristiano do 11ºano que representou o secundário.

Pela manhã, decorreram as provas escrita e prática, onde podemos aplicar todos os nossos conhecimentos neste ramo da ciência,provando o nosso indiscutível valor e elevando, uma vez mais, o nome do Colégio. Na parte da tarde, foi-nos possível assistir a umaconferência acerca da cor. De seguida, foram distribuídos diplomas de participação e anunciados os vencedores. E foi com muita surpresaque ouvimos os nossos nomes e o nome da nossa escola, ao ser anunciado o terceiro lugar na categoria do 3º ciclo. A surpresa inicial foilogo substituída por uma grande satisfação e por uma imensa vontade de voltar a participar, agora na fase nacional.

Tratou-se de uma experiência muito gratificante, um dia diferente, no qual podemos conviver com jovens de outras escolas e conhecera faculdade que nos poderá vir a acolher daqui por alguns anos.

Esperemos agora que no dia dez de Junho, na Fase Nacional, possamos obter igual, ou até melhor, resultado.

Ana Catarina, 9ºA

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6 - Ribadouro Maio/Junho de 2006

A festa vista das "PA festa vista das "PA festa vista das "PA festa vista das "PA festa vista das "Primárias"rimárias"rimárias"rimárias"rimárias"

A Festa faz parte da Pedagogia Salesiana.D. Bosco e os seus continuadores sempreviram nestes momentos mais umaoportunidade para Educar: educar noconvívio, na participação … na celebração.

Fazer Festa numa escola Salesiana éviver um desses momentos formativos, viverum momento em que toda a Comunidade

Viver a Festa …Celebrar Maria

No dia 24 de Maio, realizou-se a festa deMaria Auxiliadora no Colégio.

De manhã, toda a gente foi à eucaristia,no pátio dos mais pequenos.

Quando acabou a eucaristia, os finalistasdo 12º ano passaram um filme que foi muitointeressante.

De seguida houve um concurso dedança. As danças eram todas muito girasmas a do 8º A é que foi a vencedora.

Os mais pequenos fizeram os jogos nopavilhão. Os jogos foram os seguintes: o jogodo jornal, o estica, o anel, o lenço e o jogo daroupa.

A festa foi muito divertida e interessante.

Alunos do 4º ano

Educativa partilha da felicidade e da alegriade estar juntos.

Festa não é, nem pode ser nunca,sinónimo de ausência, de desinteresse, dealheamento … “ de não é nada comigo”! Festaé … estar presente, acompanhar, participar.

As actividades que nesses dias se

desenrolam abrem-nos as portas … sãopensados pela Comunidade Educativa (ouseja, todos nós!) para que se viva um diadiferente mas também ele rico e enriquecedor.

Quando não te vemos no Colégio …sentimos a tua falta! Queremos que estejas,queremos-te connosco.

A Festa de Maria Auxiliadora teve um pouco

de tudo. A Celebração Eucarística, naturalmentefestiva, presidida pelo Pe. Artur Pereira, Vice-Provincial dos Salesianos que aceitou vivereste momento connosco.

Os Finalistas relembraram-nos algunsmomentos passados no seio destaComunidade … disseram-no… mostraram-

no – foram dois momentos fortes nesta festaque começava.

Seguiu-se o desporto …. tantas e tãovariadas modalidades desportivas: dobasquetebol ao voleibol, do badmington aofutebol, do ténis-de-mesa aos “matrecos”.

Em simultâneo um bom grupo assistia aodesenrolar do Concurso de Dança de que

saiu vencedor as concorrentes da turma do8ª A e, um pouco mais para o fim da manhã,o Peddy-Paper ocupou várias equipas departicipantes do 2º e 3º ciclos.

Os pátios e outros espaços encheram-se de movimento e vida. Viveu-se a Festa,Celebrou-se Maria!

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Ribadouro Maio/Junho de 2006 - 7

Dia do MJS - PDia do MJS - PDia do MJS - PDia do MJS - PDia do MJS - Peregrinação da Feregrinação da Feregrinação da Feregrinação da Feregrinação da Família Salesiana a Fátimaamília Salesiana a Fátimaamília Salesiana a Fátimaamília Salesiana a Fátimaamília Salesiana a FátimaQual é o acontecimento que tem lugar no

fim-de-semana seguinte ao dia 13 de Maiode cada ano?

Exacto: a peregrinação Nacional daFamília Salesiana. Há já mais de meio século!

Mas há já mais de meia década, no 1º diadesse encontro da Família, os seus membrosmais jovens, celebram aquilo que o Provincialde então (o Pe. Joaquim Mendes) chamou oDia do MJS.

É um dia que pretende celebrar a grandemovimentação de jovens à volta do mundosalesiano. E este ano não foi excepção…

Vindos de todo o país, de presençassalesianas de SDB e FMA, centenas de jovensencontraram-se para celebrar a alegria detambém fazer parte desta grande família.

Com um estilo próprio de fazer festa,estes jovens passaram o dia em ateliers das

mais diversas actividades e ao fim da tardenum espectáculo de Arte e Fé, mostraram atoda a Família Salesiana a forma como a famíliaé o “berço da vida e lugar primário dehumanização”, interpretando das maisvariadas formas artísticas (canção, dança,expressão dramática), o lema do Reitor Morpara este ano.

Como também não poderia deixar de ser,e porque somos jovens de D. Bosco, à noite,rezamos a Deus e a Maria em vigílias deoração, uma especialmente para os maisjovens e outra para toda a Familia Salesianaonde os jovens da nossa casa deram umaajuda preciosa.

No domingo juntamo-nos ao resto dafamília e celebramos a eucaristia que foipresidida pelo Bispo de Miranda-Bragança.

Após o almoço voltamos a casa com a

sensação de que realmente a nossa famíliaé grande e grande é também o amor de Deuspor nós.

Idália - Animadora do CJS

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8 - Ribadouro Maio/Junho de 2006

Notícias da TNotícias da TNotícias da TNotícias da TNotícias da Turma B do 5º anourma B do 5º anourma B do 5º anourma B do 5º anourma B do 5º anoOs alunos da turma B do 5º ano tiveram a honra de receber na

nossa escola ilustres pessoas para falar sobre dois temas ligados àsaúde, que preocupam a população em geral.

Foram a Dr.ª Rosário que trabalha no hospital Joaquim Urbano eque veio falar sobre a SIDA e o vírus do HIV, e as Dr.ªs Cristina eJovita da Liga Portuguesa contra a Epilepsia.

A SIDA faz parte do nosso mundo e do mundo das crianças efalar deste tema com crianças, leva-nos necessariamente, a abordaroutras questões directamente relacionadas com esta doença, comoé o caso da sexualidade e da droga. Devemos estar preparadospara o fazer, de acordo com as nossas convicções e valores, comnaturalidade e empregando as palavras adequadas a cada idade.Como a escola é um dos meios através dos quais as crianças podemreceber informação, deixei ao cuidado da Dr.ª Rosário, que muitogentilmente se disponibilizou para se deslocar à turma no dia 10 deMaio, onde explicou que a SIDA é uma doença provocada por umvírus chamado VIH ou vírus da imunodeficiência Humana. Explicouque não se transmite nos contactos da vida diária, mas transmite-sepelo contacto directo com o sangue de uma pessoa infectada, atravésde relações sexuais sem protecção e ainda de mãe para filho durante

Viagem dos finalistas do 1º cicloViagem dos finalistas do 1º cicloViagem dos finalistas do 1º cicloViagem dos finalistas do 1º cicloViagem dos finalistas do 1º cicloNos dias 30 e 31 de Maio, o 4º ano fez

um passeio de dois dias à casa juvenil de S.João Bosco. Há quem lhe chame pousada.

Chegamos no dia 30 por volta das 10h.Mal chegamos fomos logo conhecer osquartos e arrumar as nossas coisas. Deseguida fomos conhecer a quinta, a casa, ocampo de jogos, a sala de jogos, a capela eos espaços verdes.

À tarde, fomos conhecer a mata e o salãoS. João Bosco. Enquanto estávamos abrincar na mata, recebemos a visita do Sr.Pe. Director e do Pe. Daniel.

Às refeições, feitas durante o dia, os alunosficaram responsáveis por ajudar nas tarefas.

Depois do jantar, houve um jogo de futebolpara os rapazes. A seguir as raparigas fizerama festa do Hawai, onde elas dançaram. Maistarde, antes de os meninos se deitaremfizeram um desfile de pijama.

Prolongamos a nossa diversão pelo dia31 de Maio.

Foi uma experiência muito interessante,única, divertida e emocionante.

Foi uma bela viagem de finalistas!!!

4º ano

a gravidez, no momento do parto ou durante a amamentação. Todosos alunos tiveram oportunidade de obter todas as respostas àsquestões que foram colocadas, que foram muitas.

A acção sobre Epilepsia aconteceu no dia 23 de Maio no SalãoNobre com as duas turmas do 5º Ano. Também foi gratificante aexperiência partilhada, dado ser uma doença que afecta cerca de50000 portugueses e que tem como ponto de partida uma perturbaçãodo funcionamento do cérebro, devido a uma descarga anormal dealguns, ou quase na totalidade, dos neurónios cerebrais.

Os alunos receberam informação, folhetos informativos, fizeramexperiências, ouviram o testemunho de um Encarregado de Educaçãode uma aluna da turma que também esteve a assistir. Decerto todosjá sabem minimamente o que fazer para ajudar alguém que estejacom uma crise epiléptica.

As formadoras levaram uma boa imagem dos nossos alunos,porque intervieram de uma forma muito positiva, com curiosidade,disponibilizaram-se para as experiências sem preconceitos e é penaque o ano lectivo esteja a terminar porque havia pernas para andarà volta do tema da turma “primeiros socorros”, na disciplina de Áreade Projecto.

Profª. Teresa Barbosa

CCCCCAAAAATIM 2006 – Fábrica da Ciência foi o destinoTIM 2006 – Fábrica da Ciência foi o destinoTIM 2006 – Fábrica da Ciência foi o destinoTIM 2006 – Fábrica da Ciência foi o destinoTIM 2006 – Fábrica da Ciência foi o destinoNo dia nove de Maio último, realizamos

uma visita-de-estudo, no âmbito dasexperiências no CATIM (Centro de ApoioTecnológico às Indústrias Metalomecânicas),à Fábrica da Ciência, em Aveiro, nas antigasinstalações de uma fábrica de cereais.

A nossa primeira actividade consistiu navisualização de dois filmes em 3D. O primeirofilme abordava o tema da constituição emultiplicação das células enquanto o segundotratava da questão da poluição oceânica.

De seguida percorremos uma exposição

fotográfica sobre a vida selvagem onderealizamos uma série de actividadesrelacionadas com a temática da exposição.

Logo de seguida dirigimo-nos para umacozinha-laboratório onde aprendemos osconstituintes do leite e o modo básico de fazerqueijo.

A nossa última actividade foi realizadapor jogos de matemática. Foi um conjunto deactividades em que a aprendizagem e odivertimento deram as mãos.

Tiago Casimiro, Diogo José e Filipe Valente – 9º C

O Colégio mostrou-se...O Colégio mostrou-se...O Colégio mostrou-se...O Colégio mostrou-se...O Colégio mostrou-se...Entre os dias 26 e 28 de Abril de 2006,

realizou-se a II Feira de Orientação Escolar eProfissional, na qual o Colégio, através doCurso Tecnológico de Produção Gráfica,esteve representado com um expositor ondese deu conta das actividades desenvolvidasno referido Curso bem como do que é a ofertado Colégio em termos de planos de estudos(do Jardim Escola ao 12º ano).

Muitos foram aqueles que nos visitaramno Mercado Ferreira Borges e a quem demosa conhecer a realidade do Colégio. Aqui ficao agradecimento aos alunos 11º T quelevaram a cabo a nossa participação, querna montagem dos expositores quer napresença durante o período de exposição.

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Ribadouro Maio/Junho de 2006 - 9

Com olhar fugidio e umsorriso tímido, foi com algumadificuldade que conseguimosfinalmente conversar comAndreia Martins. Já tínhamosouvido falar de mulheres nas artesmarciais, mas esta anda a estudarno nosso Colégio, e segundo pareceo seu palmarés já tem algum relevo aonível nacional e internacional. Com 16anos a Andreia já pratica Taekwondo há12 anos. Iniciou a prática destamodalidade aos 4 anos na Alemanhaonde vivia na altura. Começou a praticar por vontade dos pais, maso seu sucesso e empenho transformou-se em paixão pela modalidade.Do ponto de vista da aluna, o descarregar das energias, aconcentração e o equilíbrio emocional são as mais valias das artesmarciais para o seu quotidiano. Com quatro treinos por semana, aaluna consegue conciliar os treinos e os estudos. Os títulosconseguidos são: 1º lugar no Campeonato Nacional, 2º lugar noCampeonato da Europa, 3º lugar no Campeonato do Mundo e o 1ºlugar no Campeonato Internacional de Madrid.

Os nossos votos são os de ver a Andreia ser campeã do mundo.Força. Confiamos em ti.

Trocou as nossascores pelas do xadrezdo Boavista mas nãodeixa de ser prata dacasa. Carlos Figuei-redo, “Carlitos” para osamigos, é aluno do 5ºano, praticante de Judohá quatro anos, come-çou a praticar judo nonosso Colégio, mas o

seu nível e a sua ambição dentro da modalidade levou-o a mudar declube de forma a evoluir mais. Com inúmeros troféus conquistados,Carlitos orgulha-se de ter sido o judoca do ano do Boavista e, emespecial, do autógrafo do Nuno Delgado, referência para a sua vidade judoca.

André Bessa. Cá na nossaescola, este nome significaBasquetebol. Referência para

muitos e exemplo para outros,jogador do Futebol Clube doPorto, é um dos muitos

jogadores que começaram nasescolas do Centro dos AntigosAlunos Salesianos. Com partici-pações várias em torneios de 3X3,

primeiro com a Sunny Delight e depoiscom a Compal Air, juntamente

com outros jogadores damesma fornada, tem tidobastante sucesso em

representação da nossa escola. Ainda parece que foi ontem asnossas primeiras participações nestes torneios. Sempreacompanhados pelos pais este grupo de pais-alunos tem sidoformidável na forma de estar e de educar. Com novos pais aacompanhar, este ano não foi excepção e a nossa participação nafase local foi exemplar com dois primeiros lugares e um segundo.

RRRRRostos do Colégioostos do Colégioostos do Colégioostos do Colégioostos do Colégioexemplo na prática desportivaexemplo na prática desportivaexemplo na prática desportivaexemplo na prática desportivaexemplo na prática desportiva

Um ano de Desporto EscolarUm ano de Desporto EscolarUm ano de Desporto EscolarUm ano de Desporto EscolarUm ano de Desporto EscolarSe fosse resumir em números este ano de actividade talvez

utilizasse a seguinte fórmula matemática: Centenas de horas detreinos + uma dezena de sábados + algumas centenas dequilómetros = a muitas vitórias e muitas alegrias.

Este ano foi um ano muito especial. Se tivesse que dar um nomea este ano seria talvez “Primavera”. Não que fosse um ano muitoflorido, mas porque foi o ano onde a semente do desporto escolarcomeçou a despontar fora da terra para os horizontes que existempara além das paredes da nossa escola. O Colégio sempre foi muitoactivo na prática desportiva. O número de actividades abordadasna educação física são inúmeras desde o futebol à patinagem ou àescalada. Mas havia a necessidade de crescer, de mostrar o nossotrabalho fora de portas e compará-lo com os outros. Este foi omomento de crescer, de marcar a nossa presença com a nossaforma de estar e de receber.

A nossa participação no desporto escolar foi muito positiva.De salientar a participação no corta-mato, que mesmo debaixo deuma chuva torrencial, conseguiu boas classificações. NoMegasprinter, de dezasseis alunos participantes, catorze foramapurados para as finais obtendo vários segundos e terceiroslugares e um primeiro que valeu ao aluno deslocar-se ao Algarvepara disputar a final nacional. Parabéns, José Pedro. O futebolbrindou-nos com uma forma de estar muito correcta, com umaequipa muito jovem mas com um futuro promissor. O Voleibol foium sucesso, esforço, trabalho e muita alegria. Há quem diga quejá não pode parar. Começámos com sete alunos e já vamos comquase sessenta. A forma de estar e o grau de competitividadeforam elogiados por muitos, sugerindo por vezes que a equipapassasse para o desporto federado. Aqui vai também umagradecimento a toda a claque que ocupou toda a bancada e nosapoiou sem reservas. A nossa participação no torneio “3X3-Compal-air” foi fantástica com dois primeiros lugares e um segundo,pena que as participações dos nossos jogadores nos campeo-natos nacionais os impedissem de participar na fase seguinte.

“Olhei para a bancada e vi os meus pais aos saltos acantar com os meus amigos”.

Às vezes, as palavras não chegam para expressar o quese sente. Ouvi esta frase da boca de um dos melhores actoresportugueses: Rui de Carvalho. É o sentimento que me leva aescrever estas palavras de agradecimento a todos os paisque apoiaram e acompanharam o desporto escolar. Estiverampresentes em momentos importantes de educação e decrescimento dos seus filhos. A escola um dia será assim.Obrigado.

Prof. Francisco Silva

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10 - Ribadouro Maio/Junho de 2006

O nosso “Ribadouro” atinge hoje os150 números publicados em 34 anosde existência. Não foi um percursoconstante nem um percurso livre desobressaltos. Foi uma existênciapautada pelo momento, pela vontadede quem dirige, pela força de quemcolabora. Uns anos mais, outros anos… menos. Foi sempre assim!

Desde o primeiro número em Marçode 1970, graças ao empenho do Pe.Homero, então Director desta casa, e o150º, que hoje se publica, em doismomentos desta caminhada assumiresponsabilidades na condução donosso jornal. O primeiro, e até agora omais longo, ocorreu entre os anos de1989 e 1996 em que foram publicados20 números. O segundo momento teveo seu início no presente ano lectivo, apartir do número 146.

No primeiro momento, a vontade demudar o “Ribadouro” e o vitalizar foramos motivos para avançar. Nele tive apreciosa colaboração dos alunos doClube de Comunicação Social, queentão dava os primeiros passos, e doqual fazia parte o inesquecível RogérioQuintas, que lembro com saudade.

Neste segundo momento forammais as circunstâncias do quepropriamente um verdadeiro projecto demudança. Mas para participar, algo teriatambém de mudar. E assim voltei ao

Ribadouro integrado numa equipa decoordenação do jornal de que tambémfazem parte o salesiano Carlos Nunes,o homem da componente gráfica, asprofessoras Leonor Machado e CristinaCoelho e na qual, os alunos e osmestres do Curso Tecnológico deProdução Gráfica, desempenham papelfundamental.

O que de significativo ia acontecendono Colégio, sempre o Ribadouroprocurou dar eco, registar (como diria oJúlio ... “Registar as Memórias”).

Muitos foram aqueles que, directaou indirectamente, nele colaboraram aolongo destes 34 anos de existência:Alunos, Professores, Salesianos, Pais,Antigos Alunos, Centro Juvenil,Cooperadores … Para todos eles aminha saudação amiga.

Agora que percorro alguns dos 150números publicados, avivam-sememórias de outros tempos, memóriasinesquecíveis que gostaria, algumasdelas, de partilhar convosco.

Permitam-me que recorde algunsdesses momentos, necessariamentepoucos, à medida que o folheio. Sãopáginas da vida do Ribadouro, omesmo será dizer, momentos da vidado nosso Colégio.

Muitas foram as páginas que oRibadouro dedicou ao projecto globalque dava pelo nome de Escola Cultural.

Memórias de outrMemórias de outrMemórias de outrMemórias de outrMemórias de outros Ribadouros Ribadouros Ribadouros Ribadouros Ribadourososososos Muitos foram os momentos que seviveram no Colégio em que se fezEscola e em que esta se revestiu dotrabalho de todos. Foram momentos degrande envolvência e diversidade. Foitempo de “Pilriteiros” em que secantava “Nós somos os Pilriteiros/Partidinhos ou inteiros/ Companheirosde inventar/ Ah, Ah, Ah, Ah, Ah, Ah,/ Comonós não há, não há”, com letra do CarlosDias e música do António Figueira (Pe.Figueira, actual Director das Oficinasde S. José – Lisboa). Foram momentosde tantos e tão variados Clubes, foitempo de fazer/criar e de reflectir. OCarlos escrevia nessa época noRibadouro: “vive o nosso colégio umtempo de mudança, mudança que sequer consciente e que se deseja firmee constante” de “discussão criativa”, do“surgimento de uma escola nova”, da“assunção consciente da importânciadas práticas artísticas e culturais noensino”. Nesse artigo terminavalançando um desafio: “fazer desteterritório em que o homem e a suapromoção sejam o centro e ofundamento da nossa acção”. Ontem ehoje, que assim seja!

A causa de Timor esteve desde aprimeira hora presente nas páginas doRibadouro ou não tivesse o Pe.Magalhães, como poucos, vivido e sentidoo sofrimento do Povo Timorense. Nonúmero 96, de Outubro de 1989,interrogava-se ... “quantos sacerdotes,

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Ribadouro Maio/Junho de 2006 - 11

religiosas e leigos não têm sofrido porcausa das suas atitudes corajosas emdefesa do Povo?” e mais à frente desseartigo personalizava ... “ nos muitos anosque ali vivi, procurei também ser profeta,não atraiçoando o povo ao qual me deitotalmente e continuo a esperar (...) queesse dia surja” ... um autêntico “grito deesperança”. Depois da independência tersido alcançada, tanto sacrifício e tanta dor,não foram em vão! Fico feliz pelo Pe.Magalhães ainda ter vivido essemomento!

Em “Tempo de Balanço” do ano lectivode 1989/90, o Pe. Magalhães, Directordesta casa, encerrava o número 100,número comemorativo, referindo-se auma das apostas do Colégio: aCoeducação (tão cara ao falecido Pe.Manuel Joaquim). Nessa altura afirmavaa este propósito: “(...) Com prudência erealismo mas também com ousadia econfiança em que D. Bosco nos ajudaestar ‘com os tempos’. (...) Teremos queenfrentar o facto da necessidade de criarestruturas educativas mais adaptadas edinamizar mais certas actividades tendoem conta o elemento feminino na escola”.Diga-se que o colégio já era misto até ao6º ano. A partir de então, estacaracterística, estender-se-iagradualmente aos restantes níveis deensino evitando que tantas alunasnossas tivessem que abandonar oColégio contra a sua vontade. Ainda bem!

No número 102, de Dezembro de

1990, dá-se conta de duas turmas doSecundário (10º C e D) terem concorridoa um intercâmbio entre escolasportuguesas e belgas no âmbito daEuropália 91 que se realizava naBélgica. As turmas acabaram por serseleccionadas (foram só duas asescolas do Ensino Particular). Trabalhou-se muito mas foi gratificante para todosos que nesse projecto participaram.Foram momentos inesquecíveis para osalunos das turmas envolvidas, para osprofessores responsáveis (Dr. ManuelJoaquim Santos e eu próprio), para ospais ... para todos. Foi agradável ver oreconhecimento do trabalho realizado.As páginas do Ribadouro aí estão paracontar como foi. Ao longo de váriosnúmeros deu-se conta de toda amovimentação criada e do sucesso detal iniciativa.

Nem só de notícias alegres se fez ojornal do colégio. Também a dorpercorreu as suas páginas.

“Queremos que a nossaComunidade Educativa seja umafamília. Ora uma família tem momentosfelizes e momentos dolorosos. Nóstambém, a par de muitos momentosfelizes que já vivemos (...)experimentamos também momentosdolorosos. (...) neste mês de Janeiro(1990), desapareceram do nossoconvívio dois alunos, dois colegas, doisamigos – o Rui Miguel Dias da Rochado 7º ano B e o Luís Filipe Pires da

Fonseca Ribeiro, do 10º ano C. Toda aComunidade Educativa sentiuprofundamente a sua morte. Eramalunos bons, delicados, cumpridoresde seus deveres, cordiais e amáveiscom todos. Ambos deixaram um rastode luz (...) Sentimos o seu vazio nogrupo de amigos, na turma, no colégio.Perdemos na terra dois alunos, doiscolegas, mas ganhamos dois amigosno Céu”. Foram estas as palavras doPe. Joaquim Mendes no Editorial donúmero 98 do Ribadouro. Este era osentir de todos nós que osconhecíamos e com eles convivíamos.Estamos certos que “serão felizes emDeus” e que “nos acompanham nonosso peregrinar”.

Neste segundo momento, ainda tãocurto, nestes 5 números publicados,destacaria a enorme Separata, fruto dacolaboração de “Figuras IlustresPortuenses”, que acompanha estenúmero comemorativo, bem como acolaboração imensa que nos tem sidoprestada, ao ponto de nos obrigar aaumentar, pontualmente, o número depáginas por número. Este número nãofoge à regra. Diga-se em abono daverdade que perante tantas actividadesque ocorrem dentro e fora da escola, eem que a escola participa, não é difícilconseguir matéria para encher aspáginas do “Ribadouro”. Este ano foiassim … para o ano ….

Prof. Nelson Araújo

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12 - Ribadouro Maio/Junho de 2006

Jornal do Colégio dos Órfãos do PortoLrg. Pe. Baltasar Guedes - 4300 - 059 PortoDirecção: Pe. Delfim SantosEdição, Paginação e Impressão: Alunos doCurso Tecnológico de Produção GráficaFotografias: participantes das actividadesreferidasTiragem: 1200 exemplares

"Única e irrepetível..." "Única e irrepetível..." "Única e irrepetível..." "Única e irrepetível..." "Única e irrepetível..." VVVVViagem de Fiagem de Fiagem de Fiagem de Fiagem de Finalistas 2005/06inalistas 2005/06inalistas 2005/06inalistas 2005/06inalistas 2005/06

Tecer considerações acerca da viagem de finalistas é algo quese torna extremamente difícil, dado que foram tantas as aventuras,tantos os sentimentos e emoções, tão forte o convívio, que chega aser complicado transpor para palavras tudo o que foi vivenciado!Mas também, era impossível descrever num só artigo deste jornal…necessitaríamos de muitos e muitos “Ribadouro’s”… gostaríamos,contudo, de partilhar convosco um pouco desta nossa experiênciainesquecível…

O que tornou esta viagem ainda mais especial foi o facto de tersido um tanto inesperada!

A apenas mês e meio da data é que finalmente decidimos pelasua realização. Foi mesmo em cima da hora!

Eram algumas as propostas, mas por uma questão monetária (dadaa pouca antecedência), acabamos por, inicialmente, escolherBenidorm… Embora ainda nãohouvesse reserva na agência,começamos a pedir sinais para opagamento… Os nomes maischamados eram “Joana!”,“Tatiana”… A maior parte do trabalhocaiu sobre nós… Por vezes avontade de desistir aparecia. Mas aforça de vontade e o desejo de umaviagem de finalistas motivavam-nos.

O dinheiro do bar que jávínhamos a juntar para um jantar definalistas foi canalizado para aviagem, assim como o dinheiroconseguido pelas “ bugigangas” quevendemos, e começamos a pensarna questão dos patrocínios… mas,o tempo era escasso! Fomos àagência concretizar o contrato apenas uma semana e meia antes dadata da viagem e … para Benidorm já não havia possibilidades de ir!Eu e a Tatiana sentíamos os nossos corações a bater aceleradamente… Queríamos tanto esta viagem…no entanto, tudo se resolveu!Propuseram-nos Salou e Lloret de Mar…Optamos pela segundaproposta.

Lutamos tanto! Víamos a viagem próxima! No dia 7 de Abril, quandoentramos na camioneta é que realmente nos convencemos quetínhamos mesmo conseguido! Até chegarmos ao nosso destino, tudoparecia interminável… 22 horas de viagem (a camioneta ainda foi aFátima e a Gouveia buscar pessoas). A ansiedade já se mostrava…Osprofessores que nos acompanharam, o Padre Paulo Pinto e aProfessora Jacinta Póvoas foram incansáveis na ajuda. no apoio,mas também na tomada de decisões… A eles o nosso muito obrigado!

Depois de finalmente chegarmos a Lloret de Mar foram muitas asperipécias e a animação não faltava… desde a borga no hotel,passando pelos passeios pela praia, até às noites bem passadas!

As reuniões que tínhamos (propostas pelos professores) foramimportantes, não só ao nível da discussão dos destinos diários edelimitação dos horários, mas também porque nos fizeram aprenderque devemos ser fiéis aos nossos compromissos, que devemos fazerpor sermos pontuais (pois neste último aspecto falhamos…e muito!)… e alertaram-nos também para a importância do “saber ouvir”.

“Tudo nas marcas”, mas há situações que, inevitavelmente, serãopara sempre recordadas! Como a famosa tarde das tequillas (isto nãoera para dizer) …os que participaram nesta “brincadeira” jamais se vãoesquecer! Um dia muito bem passado, foi o de terça-feira, 11 de Abril,quando fomos ao “Port Aventura”, um fantástico parque de diversões…Eram muitos os divertimentos… A montanha russa e a torre colocarama nossa adrenalina ao rubro! Até a professora Jacinta alinhou!

A animação, a aventura e o convívio eram o mote diário. O cansaçotransformava-se em profundaalegria por estarmos a viver aquelesmomentos maravilhosos. O Rui e oDavid ficaram adoentados, mas tudose resolveu, e mais uma vez osprofessores estiveram presentes.

Esta viagem foi óptima tambémao nível do desenvolvimento deafectos ou amadurecimento dosmesmos. Serviu para aproximaruns e para consolidar a amizadeexistente entre outros. Foiextremamente bom o facto devermos pessoas introvertidas asoltarem-se mais e a integrarem-se completamente na dinâmica dogrupo.

Os dias foram passando equando demos por nós já era quinta-feira, dia 13 … Saímos de Lloretde manhã e partimos em direcção a Barcelona onde passamossensivelmente três horas. Fomos deixados nas Ramblas, ondepasseamos …. outros tiveram a grande ideia de apanhar o metropara visitar a “Sagrada Família” de Gaudhi.

Chegou o momento do regresso … Adivinhavam-se umas longashoras de camioneta… Estávamos a partir e já pairava no ar a nostalgiadaquela semaninha que tão bem nos fez!

Não poderíamos acabar este artigo sem deixar bem patente onosso profundo agradecimento ao professor José Luís Oliveira pelagrande ajuda dada para a consecução desta viagem. Aproveitamostambém a oportunidade para agradecer às empresas patrocinadoras,as Tintas Europa e “New Solution”, pelo apoio monetárioproporcionado.

Esta viagem teve, de facto, um sabor muito especial e foisimplesmente …. indescritível!

Joana Sampaio – 12º Ag. 4

Ser FSer FSer FSer FSer FinalistainalistainalistainalistainalistaÀ medida que crescemos guardamos

ilusões nas gavetas da memória ecaminhamos com a consciência da realidadeno horizonte.

Ao longo do caminho da vida usamos umprojecto como mapa e, se não nosperdermos, colhemos realmente o quesemeamos.

Nesta casa tornei-me mais conscientede tudo isto, de todo o tempo, de tudo o quefui, de tudo o que sou e do que idealizo ser.Desta família, recolhi valores, afectos e umamensagem de amor a Cristo e ao próximo.

A minha experiência narrada daria umlivro de peripécias, emoções, vitórias, erros…. Um conjunto de vivências intensas quevalem a pena. Viver nesta família é aprendera valorizarmo-nos também, olhar cada rostocomo um irmão, cada mão como auxílio deMaria, cada ombro como um abrigo …

Ao pensar em tudo isto, o sentimento degratidão invade-me os sentidos. É este obrigadoque encontro certo em todos os finalistas, dequalquer época, que deve alimentar as forçasdaqueles que dão “sangue, suor e lágrimas”na sua missão de educadores.

Ser finalista é então um projectoconcretizado.

Levo todos comigo, já com saudade …Obrigada e até amanhã!

Isabel Teixeira – 12º Ag 4