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É trabalho pioneiro. Prestação de serviços com tradição de confiabilidade. Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadoras em sua tarefa de não cometer injustiças. Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estu- dante no processo de aprendizagem, graças a seu formato: reprodução de cada questão, seguida da resolução elaborada pelos professores do Anglo. No final, um comentário sobre as disciplinas. O concurso vestibular da Universidade Presbiteriana Mackenzie é realizado em uma única fase, em dois dias: 1º dia: Física – 15 testes Inglês ou Espanhol – 10 testes Português – 20 testes Química – 15 testes Redação (questão única) equivalente a 10 testes 2º dia: Biologia – 10 testes Geografia – 15 testes História – 15 testes Matemática – 20 testes Há provas diferenciadas para os cursos pretendidos, que foram assim agrupados: Grupo I Direito, Filosofia, Jornalismo, Teologia, Letras e Pedagogia. Grupo II Engenharias, Matemática, Física, Química, Siste- mas de Informação, Tecnologia Elétrica e Ciência da Computação. Grupo III Administração, Economia e Contabilidade. Grupo IV Biologia, Psicologia, Educação Física e Farmácia. Grupo V Desenho Industrial e Propaganda/Publicidade e Criação. Grupo VI Arquitetura. o anglo resolve as provas de Português, Inglês, Química, Física e Redação do Mackenzie Grupos IV, V e VI Código: 83522106

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É trabalho pioneiro.Prestação de serviços com tradição de confiabilidade.Construtivo, procura colaborar com as Bancas Examinadorasem sua tarefa de não cometer injustiças.Didático, mais do que um simples gabarito, auxilia o estu-dante no processo de aprendizagem, graças a seu formato:reprodução de cada questão, seguida da resolução elaboradapelos professores do Anglo.No final, um comentário sobre as disciplinas.

O concurso vestibular da Universidade Presbiteriana Mackenzieé realizado em uma única fase, em dois dias:1º dia: Física – 15 testes

Inglês ou Espanhol – 10 testesPortuguês – 20 testesQuímica – 15 testesRedação (questão única) equivalente a 10 testes

2º dia: Biologia – 10 testesGeografia – 15 testesHistória – 15 testesMatemática – 20 testes

Há provas diferenciadas para os cursos pretendidos, que foramassim agrupados:Grupo I →→ Direito, Filosofia, Jornalismo, Teologia, Letras e

Pedagogia.Grupo II →→ Engenharias, Matemática, Física, Química, Siste-

mas de Informação, Tecnologia Elétrica e Ciênciada Computação.

Grupo III →→Administração, Economia e Contabilidade.Grupo IV →→ Biologia, Psicologia, Educação Física e Farmácia.Grupo V →→ Desenho Industrial e Propaganda/Publicidade e

Criação.Grupo VI →→ Arquitetura.

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Português,Inglês,

Química,Física eRedação

doMackenzie

GruposIV, V e VI

Código: 83522106

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Cada candidato é classificado no curso de sua opção pela or-dem decrescente do total de pontos obtidos nas provas reali-zadas, segundo ponderação indicada na tabela a seguir, coma adoção da nota obtida no ENEM-2005 se o aluno tiver so-licitado e se isso o favorecer no resultado final.

CURSO

Direito 4 3 2 1 1 1 1 3 2 –Letras 4 3 2 1 1 1 1 3 2 –

Filosofia 4 3 2 1 1 1 1 3 2 –Teologia 4 3 2 1 1 1 1 3 2 –

Jornalismo 4 3 2 1 1 1 1 4 4 –Pedagogia 4 3 2 1 1 1 1 3 2 –

Engenharia 4 3 2 4 4 4 1 2 2 –Matemática/Física 4 3 2 4 3 4 1 2 2 –

Química 4 3 2 3 4 3 2 2 2 –Sistemas de Informação 4 3 2 3 3 4 1 2 2 –

Tecnologia Elétrica — Mod. Eletrônica 4 3 2 3 3 4 1 2 2 –Ciência da Computação 4 3 2 3 3 4 1 2 2 –

Administração de Empresas 4 3 2 1 1 4 1 3 2 –Administração (Comércio Exterior) 4 3 2 1 1 4 1 3 3 –

Ciências Econômicas 4 3 2 1 1 4 1 3 2 –Ciências Contábeis 4 3 2 1 1 4 1 2 2 –

Psicologia 4 3 2 1 1 1 2 2 2 –Biologia 4 3 2 3 4 3 4 2 2 –

Educação Física 4 3 2 1 2 1 3 1 1 –Farmácia 4 3 2 3 4 3 4 2 2 –

Propaganda, Publicidade e Criação 4 3 2 2 1 2 1 4 3 –Desenho Industrial 4 3 2 2 1 2 1 4 3 4

Arquitetura 4 3 2 4 1 3 1 3 2 4

REDA

ÇÃO

GRUP

O

FÍSI

CA

QUÍM

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MÁTI

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BIOL

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I

II

III

IV

V

VI

TABELA DE PESOS

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Texto para as questões de 1 a 4

Observe a tira da personagem Mafalda, publicada por Quino em 1965.

No primeiro quadrinho, a forma verbal Sabea) tem a oração A semana que vem vou viajar de férias como complemento do tipo objeto direto.b) é ocorrência típica do português culto e formal, verificado, por exemplo, no início de documentos oficiais

escritos.c) é empregada para estabelecer o contato inicial com o interlocutor, como “alô” em uma conversa telefônica.d) destaca que o interlocutor possui conhecimento prévio do assunto.e) introduz conselho dirigido ao interlocutor.

A forma verbal “Sabe” configura um exemplo de função fática da linguagem, que é típica para esta-belecer contato entre interlocutores, da mesma forma que “alô” se emprega para testar o canal de comu-nicação numa conversa telefônica.

Resposta: c

Assinale a alternativa correta.a) No último quadrinho, a expressão dias infames poderia ser substituída, sem prejuízo do sentido original,

por “dias dignificantes”.b) A expressão não sei quantos, no 3º- quadrinho, reforça o desconhecimento sobre a duração das férias, já que

estabelece uma indefinição do número de dias.c) As formas verbais do 3º- quadrinho estão no modo subjuntivo, acentuando o caráter de indecisão das falas das

personagens.d) Em Para onde? e Para a praia!, no 1º- e no 2º- quadrinhos, a preposição expressa finalidade.e) Na expressão ouvi meu pai dizer que tinha, do 3º- quadrinho, que se refere ao termo anterior (dizer) e por isso

é chamado de pronome relativo.

Ao dizer “Não sei” como resposta à pergunta “Por muito tempo?”, Mafalda já havia expresso seu desconhe-cimento em relação à duração das férias. Assim, ao dizer “não sei quantos”, está reforçando esse desconhe-cimento, agora sob a forma de indefinição do número de dias.

Resposta: b

Resolução

Questão 2

Resolução

Questão 1

SABE, A SEMANA QUE VEMVOU VIAJARDE FÉRIAS. PARA

ONDE?

PARA APRAIA!

PORMUITOTEMPO?

NÃO SEI... OUVI MEUPAI DIZER QUE TINHA

NÃO SEI QUANTOSDIAS ÚTEIS.

DIAS ÚTEIS?

É, POR ISSO ESTOUMEIO CONFUSA,PORQUE DELE SÓCONHEÇO DIAS

INFAMES!...

3MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

UUUPPPOOORRRTTT UUUGGG ÊÊÊSSS

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Assinale a alternativa correta sobre o último quadrinho.a) Contém termos que estabelecem relações de causa: por isso e porque.b) A forma verbal conheço apresenta marca de indeterminação do sujeito.c) Em estou meio confusa, a forma verbal estou exprime idéia de processo.d) A expressão meio confusa constitui outra possibilidade de uso da língua, já que a norma culta determina

como correta a forma meia confusa.e) O sinal de exclamação intensifica o sentido de hesitação presente na fala de Mafalda.

Tanto por isso como porque são expressões que estabelecem relação de causa. A preposição por, comefeito, seguida do anafórico isso institui como causa o que se enunciou anteriormente. Já o porque é umaconjunção que introduz oração subordinada causal, ou seja, que dá a causa do que se afirma na principal.

Resposta: a

Depreende-se corretamente da tira que Mafaldaa) não consegue relacionar a expressão dias úteis ao cotidiano de seu pai.b) demonstra ser uma criança insegura e incapaz de responder a perguntas sem o auxílio dos pais.c) não sabe quando vai viajar nem tem conhecimento da duração das férias.d) quer brincar com seu amigo e escolhe falar de um jeito difícil.e) considera que as expressões dias úteis e dias infames têm o mesmo sentido.

No último quadrinho, “só” deixa pressuposto que Mafalda não conhece outros dias de seu pai além dos “in-fames”, ou seja, ela não consegue associar a expressão “dias úteis” ao cotidiano dele.

Resposta: a

Texto para as questões de 5 a 8

Adaptado de Almanaque anos 80

É correto afirmar quea) o texto reforça, com a utilização de diminutivos (carrinhos, caixinha) e de adjetivo (compacto), o tamanho pe-

queno do carro.b) o vocábulo Cena exemplifica o processo de formação de palavras conhecido como onomatopéia.c) o advérbio lá (linha 01) é empregado em sentido denotativo, referindo-se a um espaço geograficamente dis-

tante de quem fala.d) simpática caixinha de fósforos com rodas é uma forma pejorativa de fazer referência ao BR-800, intensificada

pelo uso do adjetivo.e) Em estava longe de ser um Escort XR3 (linha 01), estava expressa um processo verbal concluído e localizado num

período definido do passado.

Questão 5

01 Estava longe de ser um Escort XR3 ou um Gol GTI, mas tinha lá seu02 charme, até porque era uma marca genuinamente nacional. Um dos03 carrinhos da montadora Gurgel fez história nos anos 80: o compacto04 BR-800, feito em São Paulo (o número era uma referência à cilindrada05 do motor). O que pouca gente sabe é que aquela simpática caixinha06 de fósforos com rodas teria o nome Cena (Carro Econômico07 Nacional). Antes de começar a ser produzido, porém, Ayrton Senna08 entrou na Justiça exigindo que o carro fosse rebatizado. A Gurgel09 não quis briga e o BR-800 ganhou as ruas em 1988.

Resolução

Questão 4

Resolução

Questão 3

4MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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De fato, os diminutivos (“carrinhos e caixinha”) e o adjetivo (“compacto”), empregados em sentido literal,confirmam o tamanho pequeno do BR-800.

Resposta: a

Aponte a alternativa correta.a) O uso da preposição de em longe de ser (linha 01) e caixinha de fósforos (linhas 05 e 06) exprime a mesma

relação de posse.b) O termo até, em até porque era uma marca genuinamente nacional (linha 02), expressa relação de extensão

no tempo.c) Em A Gurgel não quis briga (linhas 08 e 09), o nome da montadores constitui uma metáfora.d) No trecho longe de ser um Escort XR3 ou um Gol GTI (linha 01), um é um numeral.e) Em teria o nome Cena (linha 06), foi empregado o futuro do pretérito, adequado para a expressão de possi-

bilidade.

O futuro do pretérito é um tempo verbal que, tipicamente, expressa hipótese, possibilidade, o que está ade-quado ao contexto, pois o BR-800 “teria o nome Cena”, mas não teve.

Resposta: e

O texto autoriza dizer quea) o carro BR-800 não possuía atrativos justamente por ser uma produção nacional.b) o nome escolhido fez com que o carro da Gurgel se tornasse um dos campeões de venda nos anos 1980.c) não havia motivos para que o piloto Ayrton Senna entrasse na justiça contra a montadora.d) o BR-800 não passou despercebido na história automobilística nacional.e) o nome BR-800 faz referência à época em que o carro era produzido.

O fragmento “Um dos carrinhos da montadora Gurgel fez história nos anos 80” confirma a afirmação deque o BR-800 não passou despercebido na história da indústria automobilística nacional.

Resposta: d

Assinale a alternativa correta.a) No vocábulo rebatizado (linha 08), verifica-se o processo de formação de palavras por prefixação, semelhan-

te ao que ocorre em referência.b) porém (linha 07) é conjunção e denota idéia de exclusão. c) Cena e Senna exemplificam o fenômeno da homofonia, isto é, são palavras pronunciadas da mesma manei-

ra, mas com sentidos diferentes.d) Em A Gurgel não quis briga e o BR-800 ganhou as ruas em 1988, a conjunção poderia ser trocada, sem pre-

juízo do sentido original, por “todavia”.e) Os parênteses nas linhas quatro e cinco contêm correção ao que foi dito anteriormente.

Apesar da grande diferença na grafia e no significado que veiculam, as palavras Cena e Senna são pro-nunciadas de forma idêntica. Constituem, assim, um exemplo bem adequado do fenômeno da homofonia:homo (o mesmo) + foné (som, voz).Resposta: c

Resolução

Questão 8

Resolução

Questão 7

Resolução

Questão 6Resolução

5MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Texto para as questões de 9 a 12

Poética de Anchieta

Anchieta escrevia na areia,E a maré levava...Anchieta escrevia na areia,E a maré levava...

O bom jesuíta havia assim criadouma espécie de antecipaçãodo computador ...

Zuca Sardanga

Assinale a alternativa correta.a) No poema, valoriza-se a obra do jesuíta pelo fato de, já no século XVI, Anchieta ter inventado uma técnica

que seria utilizada somente no século XX.b) O poema deixa evidente que não há diferenças entre “escrever na areia” e “escrever no computador”, já

que os registros serão sempre apagados da memória histórica.c) Explicita-se, no texto, o seguinte aspecto da manifestação artística: as qualidades literárias de um autor de-

pendem, essencialmente, do suporte utilizado.d) No texto está subentendida a idéia de efemeridade do registro gráfico, dada a facilidade com que se podem

“perder” os textos.e) Ao evidenciar a inutilidade da produção jesuítica no verso E a maré levava..., o texto desqualifica o teor

poético da obra de Anchieta.

O texto estabelece um paralelo entre o suposto registro poético deixado pelo Padre José de Anchieta nasareias das praias brasileiras (um poema em homenagem à Virgem Maria) e a modernidade da produção escritaem meios eletrônicos. O ponto comum seria a facilidade com que textos podem ser perdidos — por ação damaré ou de uma queda súbita de energia, por exemplo —, o que mostra que o meio utilizado em suacomposição não garante sua permanência. Não se pode afirmar, como faz a alternativa b, que não hajadiferenças entre os dois meios de registro, já que o próprio texto sugere que Anchieta teria antecipado algoque se assemelha a um computador (“uma espécie”). Aliás, o foco do texto é justamente a sutileza da per-cepção de aspectos semelhantes entre registros tão distintos. Isso ainda invalida as alternativas a, c e e, porqueo texto não emite considerações sobre a obra ou sobre o autor.

Resposta: d

De acordo com a norma culta, a forma passiva do segmento O bom jesuíta havia assim criado / uma espéciede antecipação / do computador... é:a) Uma espécie de antecipação do computador havia assim criado o bom jesuíta.b) Uma espécie de antecipação do computador havia assim sido criada pelo bom jesuíta.c) Uma espécie de antecipação do computador foi assim criada pelo bom jesuíta.d) Criava-se assim uma espécie de antecipação do computador pelo bom jesuíta.e) Pelo bom jesuíta foi-se assim criando uma espécie de antecipação do computador.

Na passagem da voz ativa para a passiva operam-se três modificações:a) o objeto direto da ativa passa a sujeito da passiva. É o que ocorre com o grupo nominal “uma espécie de

antecipação do computador”;b) o sujeito da voz ativa passa a agente da passiva, precedido da preposição por : por + o bom jesuíta = pelo

bom jesuíta;

Resolução

Questão 10

Resolução

Questão 9

6MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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c) No predicado, introduz-se o verbo ser, flexionado no modo e tempo em que está o verbo da ativa, con-cordando, porém, em número e gênero, com seu novo sujeito: havia criado passa a havia sido criada.

Resposta: b

A primeira estrofe do poema recupera da tradição poética medieval o seguinte traço:a) a idealização da natureza, presente nas cantigas de amor.b) a progressão textual lógico-argumentativa, típica das cantigas de amigo.c) o vocabulário erudito das novelas de cavalaria.d) a ironia corrosiva das cantigas de maldizer.e) o ritmo cantante da métrica popular, presente nos cancioneiros.

A primeira estrofe faz lembrar, de fato, recursos de parte da produção ibérica medieval: a repetição de versos,a simplicidade expressiva e a musicalidade. Não ocorre no texto a idealização da natureza a que se refere a alter-nativa a, nem o desenvolvimento de raciocínio argumentativo suposto pela b, nem ainda vocabulário erudito (c)ou ironia (d).

Resposta: e

José de Anchieta faz parte de um período da história cultural brasileira (século XVI) em que se destacaram ma-nifestações específicas: a chamada “literatura informativa” e a “literatura jesuítica”. Assinale a alternativa queapresenta um excerto característico desse período.a) Fazer pouco fruto a palavra de Deus no mundo pode proceder de um de três princípios: ou da parte do

pregador, ou da parte do ouvinte, ou da parte de Deus. (Pe. Antônio Vieira)b) Triste Bahia! ó quão dessemelhante / Estás e estou do nosso antigo estado, / Pobre te vejo a ti, tu a mim

empenhado, / Rica te vi eu já, tu a mim abundante. (Gregório de Matos)c) Uma planta se dá também nesta Província, que foi da ilha de São Tomé, com a fruita da qual se ajudam

muitas pessoas a sustentar a terra. (...) A fruita dela se chama banana. (Pêro de Magalhães Gândavo)d) Vós haveis de fugir ao som de padre-nossos, / Frutos da carne infiel, seios, pernas e braços, / E vós, múmias

de cal, dança macabra de ossos! (Alphonsus de Guimaraens)e) Os ritos semibárbaros dos Piagas, / Cultores de Tupã e a terra virgem / Donde como dum trono enfim se abri-

ram / Da Cruz de Cristo os piedosos braços. (Gonçalves Dias)

Dentre os textos das alternativas, o único que pertence ao período em questão é aquele atribuído ao por-tuguês Pero de Magalhães Gândavo (ou Gandavo). Autor de Tratado da Terra do Brasil e da História da Provínciade Santa Cruz, ele foi um dos maiores representantes daquela manifestação literária, a qual referia a terra recém-descoberta descrevendo-lhe as virtudes da natureza — como faz o fragmento da alternativa c — e assumindo,com isso, um caráter informativo que interessava à metrópole exploradora. Os outros fragmentos fogem tanto aoperíodo histórico indicado (Vieira e Gregório são do século XVII, enquanto Gonçalves Dias viveu no século XIX eAlphonsus de Guimaraens, entre este século e o seguinte), quanto aos elementos caracterizadores da “literaturainformativa”.

Resposta: c

Texto para as questões de 13 a 16

01 Os encantos da gentil cantora eram ainda realçados pela singeleza, e diremos quase pobreza do mo-02 desto trajar. Um vestido de chita ordinária azul-clara desenhava-lhe perfeitamente com encantadora sim-03 plicidade o porte esbelto e a cintura delicada, e desdobrando-se-lhe em roda em amplas ondulações pare-04 cia uma nuvem, do seio da qual se erguia a cantora como Vênus nascendo da espuma do mar, ou como 05 um anjo surgindo dentre brumas vaporosas. (...)

Resolução

Questão 12

Resolução

Questão 11

7MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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06 Entretanto, abre-se sutilmente a cortina de cassa de uma das portas interiores, e uma nova persona-07 gem penetra no salão. Era também uma formosa dama ainda no viço da mocidade, bonita, bem feita e08 elegante. (...) Mas com todo esse luxo e donaire de grande senhora nem por isso sua beleza deixava de fi-09 car algum tanto eclipsada em presença das formas puras e corretas, da nobre singeleza (...) da cantora. To-10 davia Malvina era linda, encantadora mesmo, e posto que vaidosa de sua formosura e alta posição, trans-11 luzia-lhe nos grandes e meigos olhos azuis toda a nativa bondade de seu coração.

Bernardo GuimarãesObs.: donaire = graça no manejo do corpo, no andar; distinção.

Assinale a alternativa correta acerca do texto.a) Com pleno domínio da situação narrada, o narrador onisciente desvenda até mesmo o pensamento das perso-

nagens — a nativa bondade de seu coração (linha 11) — para revelar suas virtudes.b) No trecho e diremos quase pobreza do modesto trajar (linhas 01 e 02), o uso de diremos relativiza o juízo

de valor expresso pelo narrador de primeira pessoa.c) Pelos detalhes descritivos e julgamentos explícitos acerca das mulheres aristocráticas — luxo e donaire de

grande senhora, por exemplo (linha 08) — o narrador-personagem deixa evidente que participou efetivamenteda situação narrada.

d) O narrador onisciente apresenta personagens femininas de um ponto de vista crítico, acentuando-lhes ocontraste — nem por isso sua beleza deixava de ficar algum tanto eclipsada (linhas 08 e 09) —, a fim de provarsua tese: a mulher do campo é mais bela que a da cidade.

e) Valendo-se de um ponto de vista irônico — posto que vaidosa de sua formosura e alta posição (linha 10) —,o narrador observador desqualifica a formosa dama requintada, que freqüentava os salões da alta socie-dade carioca.

Segundo a tradição literária, o narrador em 1ª- pessoa é aquele que assume também o papel de perso-nagem numa narrativa. Isso não significa, em nenhuma hipótese, que o narrador que se vale da 1ª- pessoa gra-matical seja sempre personagem. Muitas vezes, ele apenas procura orientar o leitor sobre os rumos da narra-tiva. Desse modo, a forma verbal “diremos”, que aparece no texto, não pode ser considerada como explicita-ção de um narrador de 1ª- pessoa (como diz a afirmativa b) — aliás, A escrava Isaura, romance de que foi ex-traído o fragmento, é narrado em 3ª- pessoa. Trata-se apenas de uma maneira de o narrador estabelecer umarelação cordial com o público leitor de jornal, como era comum na literatura folhetinesca.

Assim, a única alternativa aceitável passa a ser a a, embora com ressalvas. De fato, o narrador (que — re-pita-se — não assume o papel de personagem no romance) registra a bondade do coração de Malvina, o queé um traço de onisciência. O problema é que isso não é exatamente um pensamento da personagem (comose afirma na alternativa a), e sim a mera constatação de um sentimento.

Resposta: Gabarito Anglo: aGabarito Oficial: b

Assinale a alternativa correta.a) O advérbio ainda (linha 01) pressupõe que a graça da cantora era também realçada por outros detalhes.b) O adjetivo nova (linha 06) indica a faixa etária da personagem.c) A conjunção posto que (linha 10) pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “já que”.d) A expressão nem por isso (linha 08) introduz idéia de conseqüência.e) A expressão parecia uma nuvem (linhas 03 e 04) comprova que o narrador prefere o uso de metáforas ao de com-

parações.

O advérbio “ainda” é um marcador de pressuposição que, nesse caso, tem o sentido de também, de alémdisso, sugerindo que “os encantos da gentil cantora” eram realçados por outras qualidades, entre as quais estáa “singeleza”.

Resposta: a

Resolução

Questão 14

Resolução

Questão 13

8MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Assinale a alternativa que apresenta expressão equivalente, quanto ao sentido, à destacada.a) modesto trajar (linhas 01 e 02) = modo anacrônico de se vestir.b) porte esbelto (linha 03) = atitude orgulhosa.c) ainda no viço da mocidade (linha 07) = na iminência da maturidade.d) algum tanto eclipsada (linha 09) = um pouco ofuscada.e) a nativa bondade (linha 11) = a bondade típica do indígena brasileiro.

A expressão “algum tanto” equivale plenamente a “um pouco”. Já o verbo “eclipsar”, empregado no sen-tido figurado, é equivalente a “ofuscar”. Com efeito, tanto em “eclipsado” como em “ofuscado”, a idéia pre-sente, no contexto, é de algo que perdeu o destaque, a visibilidade, o brilho...

Resposta: d

Assinale a alternativa que apresenta significativo traço do estilo romântico comprovado com passagem do texto.a) A contenção emotiva, que caracteriza a descrição panorâmica, aliada ao uso de clichê da tradição mitológica:

Vênus nascendo da espuma do mar (linha 04).b) A associação de características da figura feminina a imagens fluidas e voláteis — nuvem, espuma do mar,

brumas vaporosas (linhas 04 e 05) —, criando atmosfera de envolvente devaneio.c) O contraste que se estabelece entre “matéria” e “espírito”: a idealização do esplendor físico da mulher aristo-

crática, em oposição à frivolidade de seu caráter (vaidosa de sua formosura e alta posição, linha 10).d) A opção pela prosa descritiva permite as divagações egocêntricas (em amplas ondulações parecia uma nuvem,

linhas 03 e 04), em detrimento de um registro de aspectos do mundo social.e) A descrição pormenorizada e crítica de um universo feminino, caracterizado por personagens que se deixam

dominar pelos instintos e valores materialistas da sociedade burguesa: os requintes da beleza física, por exem-plo (formosa dama... bonita, bem feita e elegante, linhas 07 e 08).

A despeito da beleza da mulher retratada no segundo parágrafo, há um nítido favorecimento da “gentilcantora” descrita no primeiro em termos bastante idealizados, que permitem aproximá-la de uma “Vênus nas-cendo da espuma do mar”. Essa figura divinizada associa-se a elementos celestes (“nuvem”, “anjo”) para com-por a imagem da mulher-anjo, própria do estilo romântico. A atmosfera onírica assim criada reforça o envol-vimento provocado pelo canto entoado pela personagem.

Resposta: b

Texto para as questões de 17 a 20

João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas

Obs.: roscofe = marca de relógios muito difundida antigamente no interior por serem os mais baratos, embora dequalidade inferior.

01 Pois ia me esquecendo: o Vupes! (...) Esse um era estranja,02 alemão, o senhor sabe: clareado, constituído forte, com os olhos03 azuis, esporte de alto, leandrado, rosalgar — indivíduo mesmo. Pessoa04 boa. Homem sistemático, salutar na alegria séria. Hê, hê, com toda05 a confusão de política e brigas, por aí, e ele não somava com nenhuma06 coisa: viajava sensato, e ia desempenhando seu negócio dele no07 sertão — que era de trazer e vender de tudo para os fazendeiros:08 arados, enxadas, debulhadora, facão de aço, ferramentas rógers e09 roscofes (...). Diz-se que vive até hoje, mas abastado na capital — e10 que é dono de venda grande, loja, conforme prosperou.

Resolução

Questão 16

Resolução

Questão 15

9MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Na fala anterior, de Riobaldo,a) a personagem descreve a um visitante o estrangeiro, que, embora bom, tem suas atitudes condenadas pelos

outros (não somava com nenhuma coisa linhas 05 e 06).b) ressalta-se a desconfiança do jagunço em relação ao estranho que circulava em suas terras, antipatia associa-

da ao enriquecimento considerado ilegítimo.c) aponta-se a influência negativa das disputas políticas no meio rural, que impedem os fazendeiros de se ausen-

tarem até para a aquisição de ferramentas.d) o sertanejo relata ao interlocutor, que também conhece o estrangeiro, o modo como vê o alemão, deprecian-

do o seu jeito de negociar mercadorias.e) notam-se marcas de um diálogo em que o protagonista-narrador deixa entrever a adaptação de um mascate

imigrante à cultura local.

Grande sertão: veredas (1956), obra-prima e único romance de João Guimarães Rosa é um longo monó-logo. O narrador-protagonista, o fazendeiro Riobaldo, conta a sua história a um interlocutor que nunca se ex-plicita em discurso direto. No entanto, o discurso de Riobaldo traz em sua enunciação marcas da presença (porexemplo, no texto: “o senhor sabe”) e até mesmo das supostas falas desse interlocutor, de modo que o enun-ciado contém o que se poderia chamar de diálogo implícito. No fragmento em questão, Riobaldo se refere a umcaixeiro-viajante alemão, chamado “Vupes”, homem dedicado ao trabalho, sensato, alheio às paixões e brigaspolíticas do sertão mineiro, que acabara por tornar-se um abastado comerciante na capital do estado. De-preende-se do relato que o mascate imigrante soubera adaptar-se à cultura local, como diz a alternativa e, umavez que fora bem-sucedido e prosperara na vida.

Resposta: e

Assinale o comentário que se associa corretamente a Grande sertão: veredas.a) Nessa longa narrativa, o escritor romanceia a vida do famoso cangaceiro pernambucano conhecido pela

alcunha de “Cabeleira”.b) Nesse livro de história escrito com relevo literário, o autor relata tipos pitorescos de salteadores do Caminho

de Minas, via comercial que ligava o interior ao Rio de Janeiro.c) É o relato de avulsos casos de marginalidade, unidos pelo traço comum de serem gerados, pelo Brasil todo, por

brigas ocasionais, como mortes ocorridas em pequenas vendas, onde valentões obrigam alguém a beber cachaça.d) É a narrativa da trajetória de um jagunço que, de tão dedicado a uma vingança, acaba por fazer um acordo com

o diabo, o que gera uma alteração em seu comportamento.e) É o relato da odisséia do jagunço fluido e ambíguo Diadorim, cujo pacto sobrenatural lhe permite a consecução

da vingança contra Hermógenes.

Ao contar a história de sua vida, Riobaldo relata as peripécias de sua juventude, como jagunço no sertão deMinas Gerais. Sua trajetória o levara a ser chefe de bando, empenhado na guerra de vingança contra os assassinosde Joca Ramiro. Para assegurar-se da vitória sobre os traidores Hermógenes e Ricardão, ele celebrara um pacto como diabo, dando a alma em troca da vingança. Na luta em que os adversários perderam a vida, morrera também ou-tro pactário: Reinaldo (Diadorim), filho de Joca Ramiro e amigo por quem Riobaldo nutria sentimentos profundos.Após a morte de Diadorim, Riobaldo descobre que ele(a) era mulher e declara amor à donzela guerreira. Abando-nando a jagunçagem, torna-se respeitado e próspero fazendeiro, casa-se com Otacília e passa por uma conversãoreligiosa, em busca da salvação de sua alma por meio da reza, o que caracteriza a “alteração de comportamento”mencionada na alternativa d.

Resposta: d

Resolução

Questão 18

Resolução

Questão 17

10MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Assinale a alternativa correta.a) A expressão indivíduo mesmo denota que o alemão era considerado um tipo comum, que não chamava a

atenção por sua singularidade.b) Os termos que estão depois dos dois-pontos em de tudo para os fazendeiros: arados, enxadas, debulhadora,

facão de aço, ferramentas rógers e roscofes exercem a mesma função sintática dos destacados em “Elapediu: café, açúcar e biscoitos”.

c) Em com toda a confusão de política e brigas, por aí, e ele não somava com nenhuma coisa, a correlaçãoentre por aí e e ele expressa a idéia de que o alemão se comporta como o esperado.

d) Em seu negócio dele no sertão, a repetição do pronome é obrigatória, porque o emprego só de seu — “desem-penhando o seu negócio” — ou só de dele — “ desempenhando o negócio dele” — originaria ambigüidade.

e) A expressão alegria séria traduz a coexistência pacífica, no alemão, de características que logicamenteseriam excludentes.

A expressão “alegria séria” contém um oxímoro, empregado para realçar que o alemão apresentava duascaracterísticas, a alegria e a seriedade, que eram aparentemente incompatíveis, mas traduziam sua perso-nalidade: “homem sistemático”, “salutar”, que “viajava sensato”.

Resposta: e

Assinale a afirmativa correta sobre Guimarães Rosa.a) Como Jorge Amado e Raquel de Queiroz, representa a literatura regionalista brasileira, distinguindo-se dos pri-

meiros pela primazia que dá à representação realista do pitoresco e do exuberante da realidade física do Nor-deste.

b) Escritor da corrente da “literatura social” dos anos de 1930 e 40, pôs sua literatura a favor das causas dosoprimidos, em qualquer contexto em que eles se encontrassem.

c) Imerso na musicalidade da fala sertaneja, introduz na prosa cadências e jogos sonoros que a aproximam dapoesia.

d) Evitando o regionalismo típico dos românticos como José de Alencar, praticou o realismo científico e impes-soal na visão das relações sociais.

e) Identificando-se com o cronista regional que José Lins do Rego se revela em Menino de Engenho, dele se dis-tingue por buscar a expressão instintiva, negação de trabalho formal vista, por exemplo, em Sagarana.

A linguagem de Guimarães Rosa caracteriza-se pela estilização artística da fala sertaneja. Ele soube associar àsua prosa ficcional procedimentos poéticos, dentre os quais se destaca o trabalho com a musicalidade das palavras.Daí, os efeitos de aliterações, assonâncias, cadências de versos, rimas, etc., configurando o que se convencionou cha-mar de prosa poética.

Resposta: c

Resolução

Questão 20

Resolução

Questão 19

11MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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The following text refers to questions 21 to 24

Brave New Brain: Conquering Mental Illness in the Era of the Genomeby Nancy C. Andreasen

In Brave New Brain: Conquering Mental Illness in the Era of the Genome, Nancy C. Andreasen proclaims thedawn of a new era in research on mental illnesses. Aimed at a general reader but at times highly technical,the book contends that the simultaneous mapping of the human genome and the human brain has openednew possibilities for understanding the biological origins of mental illness.

Andreasen, chair of the Department of Psychiatry at The University of Iowa College of Medicine, introducesreaders to genomic and brain-imaging technologies and describes their potential for changing the lives ofpeople with mental illness, some of whom she profiles in the book. The title is derived from a line inShakespeare’s The Tempest (“Oh brave new world, that hath such people in it”) and is meant to convey thesense of enthusiasm and optimism she perceives among clinicians and scientists in the field of mental illness.

“The terrain of the brain is being mapped in parallel with the mapping of the genome,” she writes. “Theconvergence of these two domains of knowledge is one of the most exciting things that is happening inmedicine and mental health at the moment. Their convergence has already changed how we think about boththe causes and treatments of mental illness.”

The book consists of four parts on different themes: how the brain works, the history of the genome, modernneuroimaging techniques, and narratives of the mentally ill. In each part, Andreasen discusses four majorgroups of mental illness — schizophrenia, mood disorders, anxiety disorders, and dementia.

Like many of her colleagues during the past decade or more, Andreasen calls for a synthesis of approaches indescribing and investigating mental illness. Two decades ago, the author, who is Editor-in-Chief of TheAmerican Journal of Psychiatry, wrote a book called The Broken Brain: The Biological Revolution in Psychiatry.It describes a shift in thinking away from viewing mental illness in ‘a psychodynamic model’ and toward theview that these diseases have a biological basis, just like cancer, heart disease or diabetes.

Representing the perspectives of many in the field, Andreasen argues in the new book that mental illnessesare fundamentally complex — they involve many biological and environmental risk factors and the besttreatment is likely to vary from person to person.

The evidence for the complexity of mental illnesses is laid out in the second part of the book. Three chaptersprovide mini-tutorials on neuroscience and molecular genetics, as Andreasen covers key concepts in genomicsand neuroimaging. In the introduction, she warns that readers may find these sections hard going and evensuggests that some may want to skip ahead and return to these chapters later on. But, she adds, no one shouldfeel guilty about failing to absorb the difficult material: “After all, those of us in science have spent a lifetimetrying to understand the complexity of the mind and the genome.”

Though challenging, these chapters are a useful reference for understanding mental illness and the brain interms of recent advances in genomics and imaging technologies. Andreasen covers a great deal of groundthrough a series of short sections on topics like ‘how the brain teaches itself to learn’, ‘disease genes’, and‘tools to see the living brain.’ She tackles issues large and small, from describing the use of brain imagingtools to study thoughts and emotions to answering the question: Why is gray matter called ‘gray’ matter?(Because postmortem brain tissue appears to be relatively dark.)

The neuroimaging chapter called “Mapping the Mind” ends with the question: Are neuroimaging toolsimproving the lives of individual patients and their families? The answer is no, not yet — thetechnologies are primarily research tools. “Magnetic resonance and functional imaging scans cannot be usedto make a diagnosis, and we have no definitive laboratory markers or genetic tests, even for Alzheimer’sdisease,” Andreasen writes.

Reviewed by Merete Rietveld(Adapted from http://www.genomenewsnetwork.org)

13MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

NNNIII SSSÊÊÊLLLGGG

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Podemos afirmar que o título do livro Brave New Brain:a) descreve a opinião da resenhista sobre o nosso estranho comportamento mental através dos tempos.b) foi retirado de um trecho superfamoso do livro The Tempest, de Shakespeare, que aborda o tema das doenças

mentais na sua época.c) espelha-se em vários sonetos de Shakespeare que já retratava — numa linguagem poética e bem argumen-

tada — todos os problemas do corpo humano e suas novas transformações biológicas.d) foi baseado em um verso de Shakespeare e escolhido por transmitir o entusiasmo diante do novo mundo

criado pelas ferramentas da ciência.e) foi inspirado em uma visão de Shakespeare acerca de como seria o cérebro humano, além de ser utilizado

pela autora para nos mostrar seu entusiasmo em desvendar os segredos por trás dos distúrbios mentais.

Lê-se a resposta no seguinte trecho do segundo parágrafo: “The title is derived from a line in Shakespeare’s‘The Tempest’ (…) and is meant to convey the sense of enthusiasm and optimism she perceives amongclinicians and scientists in the field of mental illness”.[O título deriva de uma frase da obra “The Tempest”, escrita por William Shakespeare (“Oh bravo novo mundo,que possui tantas pessoas”) e foi criado para passar a idéia de entusiasmo e otimismo dentre os médicos ecientistas do campo da saúde mental.]

Resposta: d

The sentence “Are neuroimaging tools improving the lives of individual patients and their families?”in the reported speech will be:a) Andreasen asked are neuroimaging tools improving the lives of individual patients and their families?b) Andreasen asked that neuroimaging tools was improving the lives of individual patients and their families?c) Andreasen asked if neuroimaging tools were improving the lives of individual patients and their families.d) Andreasen said whether neuroimaging tools were being improving the lives of individual patients and their

families.e) Andreasen asked that neuroimaging tools have improved the lives of individual patients and their families.

A sentença “As ferramentas de neuroimagem estão melhorando as vidas dos pacientes e suas famílias?”, nodiscurso indireto, seria:c) Andreasen perguntou se as ferramentas de neuroimagem estavam melhorando as vidas dos pacientes

e de suas famílias.

Se, no discurso direto, houver uma sentença interrogativa começando com auxiliar, ela se torna, no discursoindireto, uma interrogativa indireta com o uso da conjunção “se” (if). Quando a oração interrogativa estiver nopresente, o discurso indireto será feito com o verbo no passado.

Resposta: c

Depreende-se do texto que:a) atualmente é possível monitorar as atividades dos neurônios que executam tarefas mentais complexas — prin-

cipalmente a demência e a esquizofrenia — e comprovar quais são os mecanismos envolvidos nesse processobiológico.

b) Andreasen discute o crescente conhecimento das causas e tratamentos mentais desde a Idade Média até osdias atuais; segundo suas pesquisas, apenas o câncer e o diabetes devem ser tratados da mesma maneiraque os transtornos psicológicos.

c) a autora do livro parte da constatação de que a convergência da genética e da biologia moleculares e dastécnicas da neuroimagem já mudaram a maneira como tratamos os transtornos mentais.

Questão 23

Resolução

Questão 22

Resolução

Questão 21

14MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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d) Andreasen, editora-chefe do The American Journal of Psychiatry, exemplifica com muita eficiência, mas semnenhuma comprovação científica, o momento em que o cérebro e a molécula se encontram, possibilitandoa compreensão das origens dos problemas mentais.

e) a imagem da crescente manipulação comercial de embriões humanos para a obtenção de células-troncoleva a autora a afirmar que as práticas utilizadas pela ciência para mapear simultaneamente o genoma e océrebro humanos transformam nosso corpo numa “mercadoria” ou numa “reserva de peças de reposição.”

Lê-se a resposta no seguinte trecho do 3º- parágrafo: “Their convergence has already changed how we thinkabout both the causes and treatments of mental illness.”(A convergência já mudou a maneira de pensarmos sobre as causas e os tratamentos de transtornos mentais.)

Resposta: c

According to the text, if you “tackle” a difficult task or problem, you:a) deliberately don’t do what you have been told to do.b) deal with it in a very determined or efficient way.c) decide that it is not important enough for you to think about it.d) are rude and have no consideration for the feelings of other people.e) are aware of it but don’t know what to do.

De acordo com o texto, se você “tackle” uma tarefa ou problema difícil, você:b) Lida com isso de uma forma determinada ou eficiente.

O verbo “to tackle” significa manejar, tentar resolver.

Resposta: b

The following text refers to questions 25 to 27

Wearing Their Beliefs on Their ChestsBy RUTH LA FERLA

Late last week, Trapper Blu, a ski and snowboarding instructor from Wanship,Utah, dropped in with his family at Christopher’s, a T-shirt shop in GreenwichVillage, and tried on a shirt emblazoned with an image of Jesus and the slogan“Put Down the Drugs and Come Get a Hug.”

“I would wear this, you bet,” Mr. Blu, 23, said, scrutinizing his reflection in themirror. “The shirt is funny,” he added, as he tweaked the brim of his cowboyhat, “but it doesn’t make fun of Jesus or anything.”

A few blocks south at Urban Outfitters, part of a youth-oriented chain thatsells T-shirts along with shag rugs, coffee mugs and multitiered hippie skirts,Jurek Grapentin, visiting from Germany, looked on as a young friend of hisexamined a shirt printed with a rosary entwined with the words “EverybodyLoves a Catholic Girl.”

“It’s a nice message,” Mr. Grapentin, 22, said. “Catholic people most of the timecan be so traditional in their thinking. To me this looks more new, more in.”

Mr. Blu and Mr. Grapentin are among the legions of the faithful, or the merely fashionable, who areincreasingly drawn to the religious themes and imagery — portraits of saints, fragments of scripture — that

Denise TruscelloWireimage.com

Ashton Kutcherin a Jesus-themed

T-shirt.

Resolução

Questão 24

Resolução

15MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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have migrated in recent months from billboards and bumper stickers to baseball caps, T-shirts, flip-flops andeven designer clothing. Such messages are being embraced by a growing number of mostly young people,who are wearing them as a testament of faith or, ironically, as a badge of hipness.

(Adapted from http://www.nytimes.com)

The text implies that:a) Jesus loves people who put down the drugs.b) Mr.Blu is fond of making fun of Jesus.c) Catholic people always think so traditionally.d) “Everybody Loves a Catholic Girl” is printed on Trapper Blu’s T-shirt.e) Urban Outfitters is a kind of store which sells goods for young people.

O texto sugere que:e) Urban Outfitters é um tipo de loja que vende produtos para adolescentes. Lê-se a resposta no seguinte trecho do 3º- parágrafo: “A few blocks south at Urban Outfitters, part of a youth--oriented chain that sells t-shirts along with shag hugs, coffee mugs and multitiered hippie skirts...”(Alguns quarteirões abaixo, na Urban Outfitters, parte de uma cadeia de lojas direcionadas ao público ado-lescente, que vende camisas junto com tapetes, canecas de café e camisetas hippies...)

Resposta: e

Religious themes:a) have been considered by the youth.b) have never been liked by Mr.Grapentin.c) are mainly seen on billboards nowadays.d) used to be found on bumper stickers and fashionable scriptures.e) used to be printed with a rosary and affectionate words.

Os temas religiosos:a) Têm sido considerados pela juventude.

Depreende-se a resposta a partir da leitura do texto como um todo, em especial o trecho do último parágrafo“Such messages are being embraced by a growing number of mostly young people, who are wearing them asa testament of faith...”(Tais mensagens estão sendo adotadas por um crescente número de adolescentes, que as estão usando comoum testemunho de fé...)

Resposta: a

The meaning of “scrutinizing” in the text is:a) bringing hope to society and the government.b) examining someone or something very carefully.c) giving a brief look at something or someone.d) shining brightly and endlessly.e) planning the story of a book or a plan of action.

Questão 27

Resolução

Questão 26

Resolução

Questão 25

16MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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O significado de “Scrutinizing” no texto é:b) examinar alguém ou alguma coisa cuidadosamente.

Resposta: b

The following text refers to questions 28 and 29

(Grammar Express)

According to the magazine page:a) Annie has been in serious trouble.b) Megan wants to marry “Impatient” right away.c) “Impatient” has no money to pay for the wedding party.d) Megan thinks “Impatient” should think over his proposal.e) Annie thought things were moving too fast.

De acordo com o texto:d) Megan acha que “O Impaciente” deveria pensar mais sobre a proposta.Lê-se a resposta no seguinte trecho do texto: “... she wants me to think about my proposal some more.”(Ela deseja que eu pense mais sobre minha proposta)Nesta questão, é importante o candidato saber quem são as personagens do texto: “O Impaciente” estáescrevendo a carta para a consultora Annie, relatando sua proposta de casamento para Megan.

Resposta: d

Which form of the verb “to wait” fills in the blank best?a) to have waited d) waitingb) have waited e) to waitc) being waiting

Qual das seguintes formas do verbo “to wait” (esperar) melhor completa o espaço?e) To waitApós a expressão “can’t afford” usa-se o verbo no infinitivo.

Resposta: e

Resolução

Questão 29

Resolução

Questão 28Resolução

17MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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“Son, your mother and I think that you arenow old enough to get your own drink of water.”

(Grammar Express)

According to the cartoon:a) the man wants his parents to get him some water.b) the mother thinks she’s too old to get herself some water.c) the man’s parents want him to get them some water.d) the father agrees he’s not old enough to drink water now.e) the man is old enough to get some water for his parents.

De acordo com a tira:a) O homem quer que seus pais busquem água para ele.A tira diz: “Filho, sua mãe e eu achamos que você já está bem crescido para pegar a sua própria água”.

Resposta: a

Resolução

Questão 30

18MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Texto para as questões 31 e 32

A sacarose, açúcar obtido a partir da cana, ao ser ingerida, é hidrolisada no intestino, produzindo dois monossa-carídeos de mesma fórmula molecular — a glicose e a frutose (esta, posteriormente, transforma-se em glicose). Aglicose resultante é, então, distribuída, pela corrente sangüínea, às células do corpo, onde é metabolizada, numprocesso chamado de respiração celular, que produz, além de energia, 6mol de água e 6mol de gás carbônico pormol de glicose.

Das informações contidas no texto, é INCORRETO afirmar quea) a sacarose é um dissacarídeo.b) a glicose tem fórmula molecular C12H22O11.c) são consumidos, na queima de um mol de glicose, 6mol de gás oxigênio.d) a glicose atua como combustível do nosso organismo.e) a glicose e a frutose são isômeros.

A fórmula molecular da glicose é C6H12O6

Resposta: b

O número de moléculas de sacarose, presente numa embalagem que contém 5,7g desse açúcar, é igual a

a) 1,0 ⋅ 1022

b) 6,0 ⋅ 1023

c) 1,0 ⋅ 1024

d) 2,0 ⋅ 1026

e) 1,9 ⋅ 1020

342g de C12H22O11 6,0 ⋅ 1023 moléculas5,7g x

x = 1022 moléculasResposta: a

xg moléculas

g= ⋅ ⋅5 7 6 0 10

342

23, ,

Resolução

Dado: massa molar da sacarose = 342g/mol.

Questão 32

Resolução

Questão 31

Está nervoso? Tome água com açúcar! Certo?

Errado! Açúcar não é calmante! É fonte de energia.

19MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

AAAUUUQQQ ÍÍÍMMMIIICCC

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Descoberto em 1965, o aspartame é cerca de 180 vezes mais doce que a sacarose. Esse adoçante artificial

a) possui somente carbonos híbridos sp3.b) tem, em sua estrutura, os grupos funcionais ácido carboxílico, éster, amina e amida.c) tem a mesma fórmula molecular que a sacarose.d) tem cadeia carbônica normal.e) possui o mesmo grupo funcional nas duas extremidades de sua cadeia.

Resposta: b

Em uma embalagem que contém 250mL de certa bebida láctea, consta que esse alimento possui 6,4g de car-boidratos em cada 100mL. Se a metabolização exclusivamente desses carboidratos libera 4,0kcal/g, então aenergia liberada na metabolização de todo o conteúdo de carboidratos presente nessa bebida é de a) 25,6kcal. d) 100,0kcal.b) 64,0kcal. e) 40,0kcal.c) 256,0kcal.

V = 250mL 6,4g de carboidratos/100mL6,4g de carboidratos 100mL da bebida

x 250mL da bebidax = 16g de carboidratos

1g de carboidrato libera 4,0kcal16g do carboidrato x

x = 64,0kcal

Resposta: b

Resolução

Questão 34

C — CH2 — CH — C

—— ——O O

—HO

NH2

— —NH — CH — C

CH2

——O

—O — CH3

éster

amina

ácidocarboxílico

amida

Resolução

C — CH2 — CH — C

—— ——O O

HONH2

— —NH — CH — C

CH2

——O

—O — CH3

Questão 33

20MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

Aspartame

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Presente em algumas formigas vermelhas, o ácido fórmico é um líqüido cáustico de cheiro característico e fór-mula molecular CH2O2. A fórmula estrutural e o nome oficial dessa substância são

a) d)

b) e)

c)

O composto de fórmula molecular CH2O2 pode ser representado pela estrutura e seu nome é

ácido metanóico ou fórmico.

Resposta: b

Do butano, gás utilizado para carregar isqueiros, fazem-se as seguintes afirmações.I) Reage com o cloro por meio de reação de substituição.

II) É isômero de cadeia do metil-propano.III) Apresenta, no total, treze ligações covalentes simples.Dessas afirmações,a) somente I está correta. d) somente I e III estão corretas.b) somente II e III estão corretas. e) I, II e III estão corretas.c) somente I e II estão corretas.

Butano C4H10 H3C — CH2 — CH2 — CH3I) Correta.

II) Correta.

O metilpropano é um isômero de cadeia do butano.

III) Correta.

apresenta 10 ligações covalentes simples (C — H) e três covalentes simples (C — C).

Resposta: e

H — C — C — C — C — H—H

—H

—H

—H

H H H H— — — —

H3C — CH — CH3

CH3

(C4H10)

H3C — CH2 — CH2 — CH3 + Cl2 H3C — CH — CH2 — CH3 + HCl

Cl

2 - clorobutano

Resolução

Questão 36

H — C——

O

—OH

Resolução

O

H3C — C e ácido etanóico.———

OH

H3C — OH e metanol.H — C e ácido metanóico.—

O——

OH

H — C e metanoato de metila.—

O——

O — CH3

H — C e metanal.—

O——

H

Questão 35

21MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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A massa de permanganato de potássio (KMnO4) que deve ser dissolvida em água até completar o volume desolução de 200mL, de modo a obter-se uma solução 0,01mol/L, é dea) 1,580g. b) 2,000g.c) 0,020g.d) 0,316g.e) 0,158g.

KMnO4 = 158g ⋅ mol–1 V = 200mL = 0,2L1mol KMnO4 158g

0,01mol KMnO4 x

x = 1,58g KMnO4

0,01mol = 1,58g KMnO4 1,0Lx 0,2L

x = 0,316g KMnO4

Resposta: d

A partir da pirita, minério também chamado de ouro dos tolos, pode-se obter ácido sulfúrico pelo processo repre-sentado nas etapas abaixo.

4FeS2 + 11O2 → 2Fe2O3 + 8SO2

2SO2 + A V2O5→ 2SO3

SO3 + B → H2SO4

Nesse processo, as substâncias A e B são, respectivamente,a) H2 e O2. d) SO2 e H2O.b) SO2 e H2S. e) O3 e H2.c) O2 e H2O.

4FeS2 + 11O2 → 2Fe2O3 + 8SO2

2SO2 + O2 → 2SO3

A

SO3 + H2O → H2SO4

B

Resposta: c

Para retardar a corrosão de um encanamento de ferro, pode-se ligá-lo a um outro metal, chamado de metalde sacrifício, que tem a finalidade de se oxidar antes do ferro. Conhecendo o potencial padrão de redução,pode-se dizer que o melhor metal para atuar como metal de sacrifício é

Questão 39

Resolução

Questão 38

Resolução

Dado: massa molar (g/mol)O = 16, K = 39, Mn = 55

Questão 37

22MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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a) Cu d) Agb) Hg e) Mgc) Au

O metal de sacrifício deve apresentar um potencial de oxidação maior do que o ferro, ou ainda um potencialde redução menor do que o ferro. Dentre os apresentados, o metal de sacrifício é o magnésio (Mg).

Resposta: e

Uma solução de amoníaco de uso doméstico tem pH = 11, medido a 25ºC. Dessa solução, é correto afirmar quea) é uma solução ácida.b) tem [OH1–] igual a 10–11 mol/L.c) tem [H+] igual a 10–3 mol/L.d) é uma solução neutra.e) tem pOH = 3.

Solução de amoníacopH = 11 solução básica

[H+] = 10–11mol/L

[OH–] = 10–3mol/LpOH = 3

Resposta: e

A uréia, que tem fórmula molecular CH4N2O, constitui um dos produtos finais do metabolismo da maioria dosvertebrados, sendo excretada pela urina. A porcentagem de nitrogênio, em massa, na molécula de uréia éaproximadamente igual aa) 23,3%.b) 20,0%.c) 60,8%.d) 46,7%.e) 28,0%.

Dado: massa molar (g/mol)H = 1 , C = 12 , N = 14 , O = 16

Questão 41

Resolução

Questão 40

metal de sacrifício

Fe

Evita a oxidaçãodo ferro

Resolução

E0red

Ag+ + e– Ag0 +0,80V

Cu2+ + 2e– Cu0 +0,34V

Fe2+ + 2e– Fe0 –0,44V

Hg2+ + 2e– Hg0 +0,85V

Au3+ + 3e– Au0 +1,50V

Mg2+ + 2e– Mg0 –2,37V

23MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Massa molar da uréia (CH4N2O) = 12 + 4 ⋅ 1 + 14 ⋅ 2 + 16 = 60g/mol

x = 46,7 ∴ 46,7% de N

Resposta: d

Nas estações de tratamento de água, uma das etapas de purificação é a de floculação. Nela, processa-se a rea-ção de formação do sulfato de cálcio e do hidróxido de alumínio, que atua como floculante, arrastando as im-purezas sólidas para o fundo do tanque. As fórmulas dos reagentes que produzem as substâncias Al(OH)3 eCaSO4, são

a) CaO e H2SO4. d) Al2O3 e CaCO3.

b) Al2S3 e Ca(OH)2. e) AlCl3 e Ca(HCO3)2.

c) Al2(SO4)3 e Ca(OH)2.

Al2(SO4)3(aq) + 3Ca(OH)2(aq) → 2Al(OH)3(s) + 3CaSO4(s)↓ ↓

Resposta: c

Mármore, corais e conchas têm em comum certa substância que, ao ser colocada em meio ácido, efervesce. Asubstância em questão tem fórmulaa) CaCO3. d) KNO3.b) MgSO4. e) Na3PO4.

c) NaCl.

↑CaCO3(s) + 2H+(aq) → Ca2+(aq) + H2O(l) + CO2(g)

A liberação do gás (CO2) produz a efervescência.

Resposta: a

A borracha natural, que é obtida a partir do látex extraído da seringueira, apresenta baixa elasticidade, tornan-do-se quebradiça ou mole conforme a temperatura. Entretanto, torna-se mais resistente e elástica quando éaquecida juntamente com compostos de enxofre.Esse processo é chamado dea) polimerização. d) oxidação.b) eliminação. e) esterificação.c) vulcanização.

Questão 44

Resolução

Questão 43

Resolução

Questão 42

60g de CH4N2O 28g de N

100g de CH4N2O x

Resolução

24MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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O processo descrito é denominado vulcanização da borracha, no qual o enxofre adiciona-se às duplas ligaçõesdas cadeias do polímero, fazendo a união dessas cadeias.

Resposta: c

Um gel clareador dental apresenta KNO3 e NaF em sua composição.A respeito dessas substâncias, é correto afirmar que a) são óxidos.b) possuem, ambas, cátion bivalente.c) são sais solúveis em água.d) o NaF é um composto iônico, enquanto o KNO3 é 100% molecular. e) todas as ligações no KNO3 são iônicas, enquanto, no NaF, a ligação é covalente.

Os sais de metais alcalinos são como regra solúveis na água, e o KNO3 e o NaF não são exceções à regra. As demais alternativas são incorretas.

Resposta: c

Resolução

Dado: número atômicoN = 7, O = 8, F = 9Na = 11, K = 19

Questão 45Resolução

25MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Na associação ao lado, quando a potência dissipada pelo resistor de4Ω é 0,36W, a d.d.p. entre os pontos A e B é:

a) 2,4Vb) 2,0Vc) 1,8Vd) 1,5Ve) 1,2V

A intensidade de corrente no resistor de 4Ω é calculada por P = Ri2.

0,36 = 4i2 ⇒ i = 0,3A

A d.d.p. nesse resistor é calculada por U = Ri.U = 4 ⋅ 0,3 = 1,2V

Os resistores de 4Ω e 12Ω estão ligados em paralelo; assim:

12i1 = 1,2 ⇒ i1 = 0,1A

A corrente total no trecho CB será I = 0,3 + 0,1 = 0,4A.A d.d.p. entre AC é calculada por U = RI = 3 ⋅ 0,4 = 1,2V.Assim, a d.d.p. entre A e B será

UA – UB = (UA – UC) + (UC – UR) = 1,2 + 1,2 = 2,4V

Resposta: a

A resistência elétrica do resistor equivalente da associação acima, entre os pontos A e B, é:a) 2Rb) Rc) R/2d) R/3e) R/4

AR

R

R

R

R2R2R

2R

2R

B

Questão 47

BA

3 Ω

12 Ω

4 Ω3 Ω

I

ii1

C B

Resolução

BA

3 Ω

12 Ω

4 Ω3 Ω

Questão 46

27MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

ÍÍÍSSSIII AAAFFF CCC

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Para calcularmos a resistência equivalente, teremos:

Resposta: b

Dois pequenos corpos, A e B, distantes 1,00cm um do outro, interagem entre si com uma força eletrostática deintensidade F1. A carga elétrica qA deve-se a um excesso de nA prótons em relação ao número de elétrons do corpo,e a carga qB resulta de um excesso de nB elétrons em relação ao número de prótons do corpo. Num processoeletrostático, o corpo B perde 2 nB elétrons, o corpo A mantém sua carga elétrica inalterada e a distância entre elestambém é mantida. A nova força de interação eletrostática entre esses corpos terá intensidade:

a) d) F2 = 2F1

b) e) F2 = 4F1

c) F2 = F1

FF

212

=

FF

214

=

Questão 48

AR

R

R

R

R2R2R2R

2R

B

AR

2R

R

R

2R2R2R

2R

B

=

ARR

R

2R2R

2R

B

=

R

AR

R

2R2R

2R

B

= =2R

= =

A

R

2R2R

B

2RA

R

R

2R

B

A

2R

B

= 2R ⇒ RAB = R

A

R

R

R

2R2R

B

Resolução

28MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Situação inicial:

|qA| = nA ⋅ e |qB| = nB ⋅ e

Pela Lei de Coulomb: , em que e é a carga elementar.

Após o referido processo eletrostático, a carga de B apenas troca de sinal:

|qA| = nA ⋅ e |qB| = nB ⋅ e

Então, pela Lei de Coulomb:

Portanto F1 = F2.

Resposta: c

Ao abandonarmos um corpúsculo, eletrizado positivamente com carga elétrica de 2,0µC, no ponto A de umcampo elétrico, ele fica sujeito a uma força eletrostática que o leva para o ponto B, após realizar o trabalho de6,0mJ. A diferença de potencial elétrico entre os pontos A e B desse campo elétrico é:a) 1,5kV d) 6,0kVb) 3,0kV e) 7,5kVc) 4,5kV

A relação entre o trabalho da força elétrica, e a diferença de potencial é dada porτ = qU6 ⋅ 10–3 = 2 ⋅ 10–6U ⇒ U = 3 ⋅ 103V = 3kV

Resposta: b

Os objetos A e B, quando iluminados pela luz solar, apresentam, respectivamente, as cores vermelha e branca. Essesobjetos, ao serem iluminados somente pela luz de uma lâmpada de sódio, que emite apenas a luz monocromáticaamarela, serão vistos, respectivamente, com as cores:a) vermelha e branca.b) laranja e amarela.c) vermelha e preta.d) preta e amarela.e) branca e preta.

Questão 50

Resolução

Questão 49

Fk n n e

dFA B

2

2

2 1= =⋅ ⋅ ⋅

+ +A B

F2 F2

d = 1,0cm

Fk n n e

dA B

1

2

2= ⋅ ⋅ ⋅

+ –A B

F1 F1

d = 1,0cm

Resolução

29MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Do enunciado, o objeto A é capaz de refletir apenas a luz vermelha, enquanto o objeto B reflete todas as cores.Assim, quando iluminados com luz amarela, o objeto A não reflete luz, e o objeto B reflete a luz amarela rece-bida. Nesta situação, os objetos A e B serão vistos, respectivamente, com as cores preta e amarela.

Resposta: d

As antenas das emissoras de rádio emitem ondas eletromagnéticas que se propagam na atmosfera com avelocidade da luz (3,0 ⋅ 105km/h) e com freqüências que variam de uma estação para a outra. A rádio CBN emiteuma onda de freqüência 90,5MHz e comprimento de onda aproximadamente igual a:a) 2,8m d) 4,9mb) 3,3m e) 5,2mc) 4,2m

Sendo a freqüência da onda emitida pela rádio 90,5MHz e sua velocidade de propagação 3 ⋅ 105km/s, tem-se:

v = λ ⋅ f3 ⋅ 105 = λ ⋅ 90,5 ⋅ 106

Observação: No enunciado da questão há um erro de unidade na velocidade da luz, que é 3 ⋅ 105km/s

Resposta: b

Um estudante, durante uma prática de Termologia, resolve estabelecer uma nova escala termométrica (escala A)a partir dos pontos fixos fundamentais medidos nas escalas Celsius e Fahrenheit. Para tanto, ele adotou como tem-peratura do “ponto de gelo” e como temperatura do “ponto de vapor”, para essa nova escala, respectivamente,as diferenças entre as correspondentes medidas na escala Fahrenheit e Celsius. A proporção que mostra a corretarelação entre as três escalas é:

a) d)

b) e)

c)

Para a escala termométrica A, tem-se:• temperatura do ponto de gelo: 32 – 0 = 32• temperatura do ponto de vapor: 212 – 100 = 112

Construindo a relação entre as escalas, obtemos:

Resposta: e

θ θ θC F A5

329

324

= =– –

θ θ θC F A––

––

––

0100 0

32212 32

32112 32

= =

Resolução

θ θ θC F A5

329

528

= =– –

θ θ θC F A5

329

324

= =– –θ θ θC F A5

329

5 3228

= =– –

θ θ θC F A5

329

5 327

= =– –θ θ θC F A5

329

5 16028

= =– –

Questão 52

λ = =⋅⋅

≈ ⋅3 10

90 5 103 3 10 3 3

5

63

,, ,– km m

Resolução

Questão 51Resolução

30MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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O recipiente em que se encontra confinada uma massa de 100g de CO2 (dióxido de carbono) tem volume de10 litros. A pressão exercida por esse gás à temperatura de 35°C é:

a) 0,65 atm d) 9,02 atmb) 1,30 atm e) 11,48 atmc) 5,74 atm

Sendo a massa molar do CO2 44g, tem-se:

1 mol ——— 44gx ——— 100g

Assim, o número de mols da amostra é de .

Considerando-se que o CO2 comporta-se como um gás ideal:

PV = nRT

P = 5,74 atmResposta: c

Em uma experiência realizada ao nível do mar, forneceram-se 18360cal a 150g de água a 10°C. A massa devapor de água a 100°C, obtida à pressão de 1atm, foi de:a) 9gb) 12gc) 15gd) 18ge) 21g

Considerando que a experiência é realizada em um sistema termicamente isolado:Qaquecimento + Qvaporização = QfornecidomTotal ⋅ c ⋅ ∆T + mvapor ⋅ L = Qfornecido

150 ⋅ 1 ⋅ (100 – 0) + mvapor ⋅ 540 = 18360

∴ mvapor = 9g

Resposta: a

Resolução

Dados:calor específico da água líquida = 1cal/(g°C);

calor latente de vaporização da água = 540cal/g.

Questão 54

P ⋅ ⋅ ⋅=1010044

0 082 308,

10044

Resolução

Questão 53

31MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

DADOS:

Ratmmol K

= ⋅⋅

0 082,l

ELEMENTO NÚMERO NÚMERO QUÍMICO ATÔMICO DE MASSA

(Z) (A)

C 6 12

O 8 16

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Uma atleta, no instante em que passou pelo marco 200m de uma “pista de Cooper”, iniciou a cronometragem deseu tempo de corrida e o registro de suas posições.

O gráfico acima mostra alguns desses registros. Considerando que a velocidade escalar se manteve constantedurante todo o tempo de registro, no instante em que o cronômetro marcou 5,00 minutos, a posição da atleta era:a) 800m d) 1,10kmb) 900m e) 1,20kmc) 1,00km

A velocidade escalar pode ser calculada pela definição de velocidade média no intervalo de 0 a 5s.

O espaço final pode ser calculado pela função horária dos espaços para o movimento uniforme:

s0 = 200ms = s0 + v ⋅ t v = 3m/s

t = 5min = 300s

∴ s = 1100m = 1,10km

Resposta: d

De um avião em vôo horizontal, um pára-quedista projeta-se na atmosfera com velocidade vertical de módulozero e cai em queda livre por 2s. Após esse tempo, devido à abertura do pára-quedas, sua velocidade verticalpassa a ser supostamente constante. Despreze a resistência do ar nesses 2s e adote g = 10m/s2. Se o avião, nomomento do salto, estava a 800m do solo, o tempo total de queda do pára-quedista foi de:a) 16sb) 32sc) 41sd) 51se) 60s

A velocidade do pára-quedista no término dos dois primeiros segundos pode ser calculada pela função horáriada velocidade para o movimento uniformemente variado:

v = v0 + a ⋅ t

∴ v = 20m/s

v0 = 0

a = g = 10m/s2

t = 2s

Resolução

Questão 56

v m sst

= = =∆∆

215 2005 0

3––

/

Resolução

5,00

s(m)

260245

230

215

10,0015,00

20,00t(s)

Questão 55

32MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

12

3

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Podemos construir um gráfico da velocidade em função do tempo:

O deslocamento pode ser calculado pela área do gráfico, logo:

∴ t = 41s

Resposta: c

Um pequeno corpo desliza com velocidade constante de6,0m/s sobre uma plataforma horizontal, a 3,20m do solo,e, num determinado instante, a abandona. Após um certotempo, esse corpo atinge o solo no ponto A, sem nenhumaresistência ao movimento. Enquanto isso, um outro corpo,idêntico ao primeiro, é abandonado do repouso da outraborda da plataforma e, em queda livre, atinge o solo noponto B. Nessas condições, podemos afirmar que, nos ins-tantes do impacto com o solo, a Energia Cinética doa) primeiro corpo é igual à Energia Cinética do segundo.b) primeiro corpo equivale a 36% da Energia Cinética do segundo. c) primeiro corpo equivale a 64% da Energia Cinética do segundo.d) segundo corpo equivale a 36% da Energia Cinética do primeiro.e) segundo corpo equivale a 64% da Energia Cinética do primeiro.

Adotando-se que o sistema é conservativo no movimento da esfera A e B, haverá conservação de energiamecânica:

εmA

f= εm

Ai

∴ vA = 10m/s

εmB

f= εm

Bi

∴ vB = 8m/s

g = 10m/s2

h = 3,20m

m vm g hB B

B⋅ = ⋅ ⋅

2

2

v0A= 6m/s

g = 10m/s2

h = 3,20m

m v m vm g hA A A

AA⋅ =

⋅+ ⋅ ⋅

202

2 2

Resolução

Dado: g = 10m/s2

3,20m

B A

FIGURA SEM ESCALA

Questão 57

8002 20

2= + ⋅( – )t t

∆s B b h= + ⋅( )

2

20

v(m/s)

0 2 tt(s)

33MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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A relação entre as energias cinéticas de B em relação a A é dada por:

A energia cinética do segundo corpo equivale a 64% da energia cinética do primeiro.

Resposta: e

O conjunto abaixo é constituido de polias, fios e mola ideais e não há atrito entre o corpo A e a superfície doplano inclinado. Os corpos A e B possuem a mesma massa. O sistema está em equilíbrio quando a mola M, deconstante elástica 2000N/m, está deformada de 2cm.

A massa de cada um desses corpos é:a) 10kgb) 8kgc) 6kgd) 4kge) 2kg

A figura abaixo mostra os corpos A e B e as forças neles aplicadas:

T’ = K ⋅ x = 2000 ⋅ 0,02 = 40N

Como os corpos estão em equilíbrio:A) T’ + Px = T ⇒ 40 + mgsenα = mg

B) T = P40 + m ⋅ 10 ⋅ 0,6 = m ⋅ 10

4m = 40∴ m = 10kg

Resposta: a

N T

T’Px Py

P

Corpo A

T

P

Corpo B

Resolução

Adote:g = 10m/s2

cosα = 0,8senα = 0,6

A B

α

M

llllllllllll

Questão 58

εε

CB

CA

B

A

m v

m v=

⋅= = =

1212

8

100 64 64

2

2

2

2, %

34MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Sobre uma superfície plana e horizontal, um bloco A, de massa mA, desloca-se em MRU (movimento retilíneouniforme) no sentido indicado na figura abaixo. Esse corpo faz parte do conjunto ilustrado, no qual as poliase os fios são considerados ideais e a massa do corpo B é mB.

Nessas condições, podemos dizer que o coeficiente de atrito cinético entre a base inferior do corpo A e a referidasuperfície plana é:

a) zero d)

b) e)

c)

A figura abaixo mostra os corpos A e B, a polia e as forças aplicadas:

Como a polia tem massa desprezível:2T – T’ = 0 ⇒ T’ = 2T

Os blocos A e B estão em MRU. Logo, a resultante das forças em cada um deles é nula. Então:(1) N – PA = 0 ⇒ N = mA ⋅ g

(2) T – A = 0. Mas A = µ ⋅ N = µ ⋅ mA ⋅ g

(3) T’ – PB = 0 ⇒ 2T = mB ⋅ g ⇒

De (2) e (3):

Resposta: e

∴⋅

=µ mmB

A2

12

⋅ ⋅ ⋅ ⋅=m g m gB Aµ

T m gB= ⋅ ⋅12

N

PA

A T

PB

T’

T’

T T

Resolução

µ = 2mm

A

B

µ = mm

B

A2µ = 2m

mB

A

µ = mm

A

B2

movimento

B

A

Questão 59

35MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Durante um estudo prático, um estudante quis comparar a vantagem me-cânica de uma associação de polias com a de uma alavanca, semelhante auma gangorra, de massa desprezível. Para tanto, dispôs as polias e fios,supostamente ideais, conforme o esquema ilustrado na figura, e suspen-deu os corpos de massa m1 e m2, que proporcionaram o equilíbrio do sis-tema. Desprezando a massa do suporte que sustenta m2, a alavanca, quemantém em equilíbrio, na horizontal, as massas m1 e m2 apoiadas, é a ilus-trada na alternativa:

a) d)

b) e)

c)

A figura abaixo mostra as forças aplicadas nos corpos e no suporte:

Como o sistema está em equilíbrio:

T = P1 = m1 ⋅ g

T’ = P2 = m2 ⋅ g ⇒ m2 = 6m1

6T = T’

Desta forma, para que o sistema fique em equilíbrio, a distância da massa m1 ao apoio da alavanca deve ser6 vezes maior que a distância de m2 ao apoio.

Resposta: d

P1

T

P2

T’T

T’

T T T T T

m1 m2

Resolução

m1m2

8LL

m1m2

6LL

m1m2

3LL

m1m2

6LL

m1m2

3LL

m2 m1

Questão 60

36MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

A obesidade é uma epidemia que precisa ser combatida. Não se trata apenas de estética; é uma doençagrave, que freqüentemente se associa a outras sérias enfermidades (diabetes, hipertensão arterial, problemascardiovasculares) e concentra elevados índices de mortandade.

Marcius Kraft

Texto IIÉ bastante curioso que, enquanto o preconceito contra outros grupos tem diminuído, a estigmatização da

obesidade é tolerada e, às vezes, até tratada como socialmente desejável. Parte de tal tolerância vem de algunsprofissionais de saúde que consideram importante o obeso se sentir mal com seu corpo e consigo mesmo para quemude seu comportamento “errôneo” e emagreça.

Adaptado de Táki Athanássios Cordas e Alexandre Pinto de Azevedo

Texto IIIYou can never be too rich or too thin é um dito corrente nos Estados Unidos. Ou seja: excesso de riqueza

ou de magreza não prejudica. Riqueza é símbolo de sucesso, magreza é a imagem da elegância. Mas isso resultanum conflito para as pessoas: de um lado está a indústria da alimentação, com toda sua gigantesca propa-ganda, que impede que alguém vá ao cinema sem levar junto um contêiner com pipocas. De outro lado, o estig-ma representado pela obesidade.

Adaptado de Moacyr Scliar

Análise da propostaOs três textos selecionados pela Banca do Mackenzie apresentam de forma clara um tema em comum: a

obesidade.No Texto I, procura-se desfazer a tese de que o problema da obesidade seja estético. Na verdade, trata-se

de uma “epidemia que precisa ser combatida”, de “uma doença grave”, que pode estar associada a várias ou-tras (como “diabetes, hipertensão arterial, problemas cardiovasculares”) e, em alguns casos, levar à morte.

No Texto II, fala-se sobre o preconceito contra as pessoas obesas, que é tolerado, em parte, porque ospróprios profissionais de saúde incentivam a estigmatização, fazendo-as sentir-se mal com seu corpo. Aqui, háo pressuposto de que a obesidade não é apenas uma questão de saúde e que, por isso, não haveria motivospara condená-la seriamente.

No Texto III, a partir de um ditado norte-americano, analisa-se o fato de a magreza ser cultivada pela so-ciedade, da mesma forma que a riqueza. Isso gera uma situação paradoxal: por um lado, a poderosa indústriada alimentação, indiretamente, incentiva a obesidade; por outro, esta é estigmatizada.

Encaminhamentos possíveisOs dois primeiros textos sugerem dois encaminhamentos possíveis para a dissertação:

• Concordando com o Texto I, defender que a obesidade deve ser controlada, pois é uma questão de saúde,e não de beleza, mostrando os malefícios físicos que o excesso de peso pode trazer para as pessoas.

• Concordando com o Texto II, mostrar que a obesidade não merece ser condenada socialmente, mas res-peitada como uma questão de livre-arbítrio. Nesse caso, controlar a obesidade seria uma forma de imporum padrão de comportamento alimentar, o que pressupõe uma atitude preconceituosa.

Uma terceira opção seria adotar uma postura conciliatória: mostrar que a obesidade é um problema desaúde, mas salientando que o excesso de preocupação com o peso pode ser perigoso.

Em qualquer uma dessas hipóteses, seria pertinente comentar que a indústria da alimentação e o padrãoinstituído pela sociedade, que elege a magreza como condição sine qua non da beleza, colocam as pessoasnum paradoxo aparentemente insolúvel: diante de um “contêiner de pipocas” e da idéia da magreza como“imagem da elegância” (nas expressões do Texto III), elas não sabem o que fazer.

37MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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Mais uma vez, as questões de Língua Portuguesa do MACKENZIE avaliaram dominantemente a proficiênciade leitura. Mesmo as de Gramática não se resolvem com a simples memorização de fórmulas prontas, masexigem interpretação de ocorrências dentro do contexto. Prova de bom nível.

As questões de Literatura, como já é tradição dos vestibulares desta Universidade, caracterizam-se pelobom gosto na seleção dos textos que lhes servem de suporte e pela pertinência crítica com que são explorados.Soube-se argüir de modo equilibrado noções teóricas, propriedades estilísticas, elementos estruturais, pro-cedimentos expressivos de linguagem artística em prosa e em verso, informações sobre enredo de obras céle-bres e sobre escolas e correntes da história literária.

O único senão é a questão 13, cuja resposta divulgada pela Banca não se sustenta teoricamente (ver co-mentário da questão).

As dez questões basearam-se em quatro textos, dois deles extraídos de sites e dois da publicação GrammarExpress.

O primeiro texto, mais extenso, referiu-se a um livro sobre novas descobertas a respeito do cérebro. O se-gundo abordou uma tendência da moda entre os jovens católicos, que é a de usar camisetas com inscrições eestampas religiosas. O terceiro foi a carta de um leitor à consultoria de uma revista, pedindo orientações sobrecasamento. O quarto texto foi uma tira na qual os pais de um rapaz o aconselham a cuidar de si mesmo.

A prova, bem elaborada, contou com seis questões de entendimento de texto, duas de vocabulário e duasde gramática contextualizada. Duas questões apresentaram alternativas em português e oito em inglês.

Foi uma boa prova, abrangendo tópicos importantes do programa, bem adequada ao perfil dos candidatosa que se propõe a selecionar.

A grande maioria das questões, com enunciados claros, foram conceituais, nas quais foram cobrados con-ceitos básicos de Química.

Prova adequada à seleção de candidatos das áreas a que se destina. Porém lamentamos a ausência de ques-tões de magnetismo e o fato de a questão 51 trazer um dado errado sobre a velocidade da luz no vácuo.

Física

Química

Inglês

Português

39MACK/2006 ANGLO VESTIBULARES

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