O Baile dos Candeeiros

INDICE

Sinopse

Processo Criativo

Condições Técnicas

Ficha técnica/artística

Portfólio

Registos Media

Contactos

Sinopse

Todos nós temos um universo mágico que carregamos da nossa infância.

Inspirados em rituais e tradições que remontam ao final dos anos 60, fomos buscar inspiração para esta

criação, ao famoso Baile dos cinco candeeiros.

Candeeiros humanos, autónomos, espalhados por pontos estratégicos.

Ganham características dos espaços que habitam.

Acendem, apagam, respiram, dançam, interagem, reagem...

Esta intervenção artística, parte de um conceito de instalação plástica, associado a uma composição

coreográfica do movimento dos corpos no espaço, e da luz como cenário visual vivo.

A estrutura da peça divide-se em dois momentos:

- Momento deambulatório / próximo de um conceito de instalação plástica, onde as personagens realizam solos pelos diferentes espaços;

- Momento fixo, onde as personagens se encontram e acontece o Baile dos Candeeiros, no qual o público é

convidado a participar:

Com este trabalho, a companhia RADAR 360º, quer reforçar o acto criativo no universo das artes de rua,

apostando numa intervenção não convencional, com fortes contornos plásticos e de características

multidisciplinares, tendo como Público Alvo, todo a pessoa de qualquer idade que cruze o espaço público e

equacione cruzar-se com um candeeiro andante e dançante!

Processo Criativo

A história do Baile dos Cinco Candeeiros

Na época da ditadura organizar convívios e encontros era um acto suspeito e perigoso. Tudo devia ser feito de

uma forma subtil e camuflada.

O Baile dos Cinco Candeeiros seguia esta dinâmica. Os homens que iam para a tropa ou para a guerra colonial,

pretendiam apenas despedir-se das suas famílias e amigos, e para isso organizavam este encontro. Era criado

um ambiente intimista, com uma luz ténue e ao som de música de baile celebravam uma despedida e

alimentavam esperanças de um regresso futuro. Mas este nem sempre acontecia…

Originalmente criado na Foz do Douro, este baile era o local de encontro, de amores, de danças e de

aventuras…

Conceitos de Luz

Luz científica

Explicar a natureza da luz já desafiava os antigos gregos, que consideravam que os corpos emitiam imagens que

eram captadas pelos olhos e interpretadas pela alma, ou ao contrário, que os nossos olhos emitiam a luz que se

propagava em linha recta até ao objecto. Mas a primeira teoria científica só foi formulada no século XVII e, até

ao século XX, foi sofrendo alterações, sendo complementada e aprimorada.

Luz e o Espaço Público

A luz surge no contexto do espaço público como uma fonte de visibilidade. Ela permite viver e percorrer este

espaço, fornecendo á percepção os seus limites e fronteiras. Ela caracteriza e qualifica cada área que ilumina,

transformando verdadeiramente o espaço.

O Objecto Candeeiro

O Candeeiro aparece-nos como o objecto que transporta e difunde a luz. O aparelho que pode ser

redireccionado e permite iluminar áreas pré estabelecidas.

A nossa Metáfora da Luz

Quando imaginamos que a luz pode transportar visibilidade no espaço público, e que altera a nossa percepção

da realidade, inundaram-nos imensas imagens e acções no espaço Público…

A luz permite um jogo visual que simultaneamente expõe e oculta. Constrói-se um diálogo constante entre a

revelação e o intimismo, o interior e o exterior. Juntamos as impressões cromáticas, as diferentes texturas dos

materiais que revestem o espaço público e a reacção sensorial á energia da luz. Cada espaço que um candeeiro

possa percorrer, é uma oportunidade de transportar luz, e um processo de infinita pesquisa e descoberta…

A nossa metáfora do Candeeiro

O Candeeiro surge, neste projecto, como o objecto inanimado que ganha vida e personalidade. Cada um

provém de algum lado, detém as suas memórias e a sua personalidade. Transporta em si a sua visão de luz e

movimento. Tem a sua forma de percorrer a cidade. É antes de mais um objecto… e numa percepção mais

apurada tem um corpo humano que o alimenta de emoções, fragilidades, preocupações, necessidades e

desejos. Move-se pela percepção da luz enquanto entidade física, mas o elemento curiosidade pode despertá-

lo para algo mais… E o objecto torna-se vivo e actuante…

O espectáculo e as suas pequenas histórias…

Na cidade quando todos dormem, há fenómenos estranhos e bizarros. Há universos que despertam quando a

noite cai… Dos cantos e recantos dos edifícios urbanos, surge uma poesia concretizada á percepção dos olhos

reais… candeeiros que parecem homens ou mulheres, deambulam pelas cidades… pelos passeios e

pavimentos… pelas ruas estreitas, pelas avenidas, pelas praças, pelos jardins, pelas árvores, valetas e poças de

água…

São personagens de outras épocas… parecem ter saído das paredes dos edifícios… mas ao mesmo tempo é

como se fossem intemporais, vivem nas memórias das cidades e dos homens…

Cada um efectua o seu percurso… uns com cautela, delicadeza… outros com efervescência e curiosidade…

outros com poesia e minimalismo… outros ainda em tom de brincadeira… Este percurso transporta as criaturas

para um espaço comum - e voltamos aqui á nossa história do Baile dos Cinco Candeeiros - o Encontro, a

Partilha, o Baile, o Divertimento, o Lazer…

Mas este encontro é contraposto pela subtileza e a cautela… ou não fossem estas as emoções que regiam

encontros na altura da ditadura… de qualquer forma todas as histórias do fantástico têm segredos e isso torna

o seu universo mais misterioso e interessante…

E o encontro desenrola-se no meio de histórias que ainda estamos a descobrir… contaminando o espaço

público e as pessoas…

Condições Técnicas

O material técnico deste espectáculo está dependente das características do espaço físico e da

quantidade de público.

Área de Actuação:

8/8 m horizontal, com um piso plano e nivelado (evitar zonas com pavimento danificado)

Som:

Temos autonomia técnica de som até um número de cerca de 300 pessoas de público. Caso esta

situação não se verifique, enviamos as necessidades técnicas:

Sistema wireless para conectar o nosso PA (Yamaha Stage Pass 500W) a um PA de reforço exterior.

Luz:

- Necessidade de um ambiente escuro; Corte de iluminação pública.

(NOTA – Caso seja necessário, o material técnico deverá estar montado 4 horas antes do início do

espectáculo para fazer testes de som e para definir o espaço da régie)

Ficha Técnica/Artística

Género: Peça de dança Transdisciplinar, teatro físico, performance e instalação

Público Alvo: Público geral

Duração: 45 m (aprox.)

Criação e Produção:

RADAR 360º

Direcção Artística:

António Oliveira;

Interpretação:

António Oliveira,Filipe Caco, Filipe Moreira, Flávio Rodrigues, Mariana Amorim e Julieta Rodrigues;

Sonoplastia:

Fernando Rodrigues

Adereços e Cenografia:

António Oliveira, Emanuel Santos e Pedro Estevam;

Figurinos:

Julieta Rodrigues;

Direcção Técnica:

Emanuel Santos

Fotografia(s):

J.M, Gilberto Figueiredo, Diogo Azevedo, Joaquim Baptista.

Portfólio

2008 Festival de rua “Se esta rua Fosse Minha” - Porto 08

2009 24Horas de Poesia “A poesia esta na rua” - Santo Tirso 09

8ª Feira do Livro e do Jogo - Batalha 09 Festival Coimbra Dança - Coimbra 09

Festival Internacional de Gigantes - FIG - Pinhal Novo 09 Festival “Cenas na Rua” - Tavira 09

Festival Anima Artes de Rua - Ponta Delgada - Açores 09 Trofa aposta Jovem - Trofa 09 Museu do Douro - Régua 09

CCB fora de Si - Centro Cutural de Belém - Lisboa 09 Lugar á Dança, Festival internacional de Dança em Paisagens Urbanas - Lisboa 09

Cata-Vento - Festival internacional de Circo e Artes de Rua - Vila Conde 09 Inauguração Mercado 1º de Maio - C.M. Barreiro 09

Teatro Virgínia - Torres Novas 09 Festival ODM – Porto 09

Vamos pôr a Conversa em Dia – Matosinhos 09 Teatro O Tempo – Portimão 09

2010 Os Dias a Crescer – Centro Cultural de Vila Flor – Guimarães 10

Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua- Sta Maria da Feira - 10 Traço de Luz – Porto 10

No Coração De Viana – Viana do Castelo 10 As Noites a Crescer - Centro Cultural de Vila Flor – Guimarães 10

2011 Ciclo do Teatro do Porto? Tarde Mundial do Teatro - Teatro Municipal de S.Luiz - Lisboa, 11

Programação CultRede – Pombal, Sta Marta de Penaguião e Leiria 11 FITEI - 34º Festival internacional de Expressão Ibérica – Porto 11

RUARTE – 1ª edição Festival de Teatro de Rua – Ponte de Lima 11 Pombal, Sta Marta de Penaguião e Leiria – Programação Culltrede 11

Julho Mais Quente – Alcochete 11 Fundação Lapa do Lobo – Lapa do Lobo/Mangualde 11

2012 Festival das Artes de MACAU – Macau 12

Festival de teatro de Castilla y Léón – Ciudad Rodrigo/Espanha 12

Nota: O BAILE dos CANDEEIROS ganhou o prémio de melhor espectáculo nesta edição do Festival de teatro de Castilla y Léon

La Nuit Détonnante - Lille/França 12

2013 Programação da Arte em Rede – Oeiras e Montijo 13

Programação de rede CIRA nos Municípios de Aveiro – Ílhavo, Águeda e Anadia 13

2014 Festival Fenêtres sur Portugal – Thêátre de L´Agora. Paris/França 14

Galeria de Imagens:

Registo Media

Jornal Time Out - 12 a 18 de Agosto 2009, Lisboa

Jornal de Noticias - 14 de Agosto, 2009

Jornal I - 14 de Agosto 2009

Jornal O Riachense - Semana de 21 de Setembro 2009, Torres Novas

Semanário Regional Terras da Feira - Maio 2010, Sta Maria da Feira

Agenda Cultural de Lisboa – nº 244, Março 2011

Agenda e Programação do Município do Porto – Maio e Junho 2012

La Gaceta (Salamanca) - edição de 28 de Agosto 2012

El Adelanto (Salamanca) - edição de 28 de Agosto 2012

La Voix du Nord Lille Métropole e Reportagem difundifa na:TNT Nord Pas de Calais – Nov 2012

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