O BARROCO BRASILEIRO Grupo: Carlos Eduardo Gabriela Lustosa Kevin Willian Igor Luiz.

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O BARROCO BRASILEIRO

Grupo: Carlos Eduardo Gabriela Lustosa Kevin Willian Igor Luiz

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BARROCO

O barroco é a libertação espacial, libertação mental das regras dos tratadistas, das convenções, da geometria elementar.

É a libertação da simetria e da antítese entre espaço interior e exterior.

O barroco assume um significado do estado psicológico de liberdade e de uma atitude criativa liberta de preconceitos intelectuais e formais.

É a separação da realidade artística do maneirismo.

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ARQUITETURA BARROCA

Ocorreu em vários países católicos da Europa como Itália, Áustria, Espanha e Portugal. Países protestantes como a Inglaterra não apresentam a arquitetura barroca.

No Brasil, o barroco é considerado por muitos estudiosos como expressão de estilos europeus que encontraram no Brasil uma manifestação e linguagem própria, destacando-se suas contrapartes metropolitanas.

É representado especialmente pelas igrejas.

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O BARROCO BRASILEIRO

O Brasil vivia uma realidade de violência, em que se perseguiam e escravizavam os negros. Realidade bem diferente da realidade portuguesa de luxo e pompa da aristocracia.

O barroco brasileiro ganhou impulso entre 1720 e 1750, momento em que várias academias literárias foram fundadas por todo o país.

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Foi introduzido no início do século XVII pelos missionários católicos, especialmente jesuítas, que trouxeram o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã.

O poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira, é um de seus marcos iniciais.

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CIDADE BARROCA

A cidade barroca é um espetáculo para os olhos.

Seu traçado não difere do traçado das cidades clássicas, porém, ganha mais riqueza e movimento.

Continua a existir o monumentalismo das praças e jardins e dos traçados radiais.

No traçado urbano a escala humana continua esquecida.

Na arquitetura, tende para a pomposidade das formas, enquanto que no aspecto socioeconômico ela é burguesa.

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CIDADE BARROCA

Ouro Preto, Minas Gerais.

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O centro de riqueza da época era Minas Gerais, e foi lá que a produção artística, ligada à igreja, se concentrou.

Na música, ao contrário das outras artes, sobrevivem poucos, mas belos documentos do Barroco tardio.

A vasta maioria do legado barroco brasileiro está na arte sacra: estatuária, pintura e obra de talha para decoração de igrejas ou para culto privado.

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No campo da arquitetura esta escola floresceu notavelmente no Nordeste, mas com grandes exemplos também no centro do país, em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.

Na arquitetura civil, privada ou pública, o barroco deixou relativamente poucos edifícios de maior vulto, sendo em linhas gerais bastante modestos, cuja ornamentação se resume em arcos nas aberturas, ocasionalmente algum trabalho de cantaria ou de azulejaria, e alguma pintura decorativa no interior.

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Do reduzido número de exemplos civis significativos se destacam a antiga:

Casa da Câmara e Cadeia de Ouro Preto, hoje o Museu da Inconfidência; com uma rica e movimentada fachada onde há um pórtico com colunas, escadaria de acesso, uma torre, estátuas ornamentais e estrutura em pedra.

Cadeia de Mariana. Câmara de Salvador. Paço Imperial, no Rio de Janeiro.

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MUSEU DA INCONFIDÊNCIA

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CADEIA DE MARIANA

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CÂMARA DE SALVADOR

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PAÇO IMPERIAL, NO RIO DE JANEIRO

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Apesar de sua importância, boa parte da arquitetura e das obras de arte barrocas do Brasil ainda estão em mau estado de conservação e exigem restauro urgente e outras medidas conservadoras, verificando-se freqüentemente perdas ou degradação de exemplares valiosíssimos em todas as modalidades artísticas.

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Os primeiros edifícios sacros de algum vulto do Brasil foram erguidos a partir da segunda metade do século XVI, quando algumas vilas já dispunham de população que o justificasse.

Foram os casos de Olinda e Salvador. As mais simples empregaram a técnica do pau-a-pique, sendo cobertas com folhas de palmeira, mas desde logo os jesuítas se preocuparam com o aspecto da durabilidade e solidez dos edifícios, preferindo sempre que possível edificar com pedra e cal.

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O BARROCO BRASILEIRO As plantas buscavam antes

de tudo a funcionalidade, compondo basicamente um quadrilátero sem divisão em naves e sem capelas laterais, com uma fachada elementar que implantava um frontão triangular sobre uma base retangular, e pode-se dizer que não havia nesse período inaugural qualquer preocupação com ornamentos.

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Apesar das melhorias os edifícios jesuítas até meados do século XVII, concentrados no nordeste, se mantiveram externamente em contornos de grande simplicidade, no que influenciaram os das outras ordens religiosas, reservando para os interiores o luxo que foi possível acrescentar em altares entalhados, pinturas e estatuária.

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O arquiteto, entalhador e escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi o grande representante dessa tendência nas artes plásticas, o estilo rococó predominava em suas esculturas de materiais típicos nacionais, como a madeira e pedra-sabão.

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A Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto é atribuída ao Aleijadinho, embora não haja documentação a respeito.

Sabe-se porém que o plano original sofreu alterações de Cerqueira, e de certeza é do Aleijadinho apenas a escultura da portada.

De qualquer forma o templo é uma jóia de harmonia entre exterior e interior, e suas soluções são de grande originalidade, incorporando até mesmo traços de estilos antigos como o Gótico e o Renascentista.

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IGREJA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS, EM OURO PRETO

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O CASO MINEIRO

Minas Gerais teve a peculiaridade de ser uma área de povoamento mais recente.

Foi o primeiro núcleo no Brasil de uma sociedade eminentemente urbana.

A arquitetura barroca mineira é interessante por se realizar geralmente em um terreno acidentado, cheio de morros e vales, dando uma forma atraente á urbanização das cidades.

Já a construção civil segue modelos formais comuns a toda arquitetura colonial brasileira.

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O CASO MINEIROCARACTERÍSTICAS ESTILÍSTICAS

Expressa-se claramente na arquitetura religiosa.

A originalidade da edificação sacra mineira está em dois elementos:

A conjugação de curvas e de retas ou de planos, criando pontos e arestas de contenção, nas plantas, nos alçados e nos espaços internos;

E a organização das frontarias tendo como centro de composição a portada esculpida em pedra-sabão.

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Contudo, esses elementos só vieram a uma consumação perto do final do ciclo. Pedro Gomes Chaves introduziu em 1733 inovações importantes na Matriz do Pilar em Ouro Preto, com uma planta retangular mas cuja talha redefinia o espaço interno na forma de um decágono.

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O BARROCO BRASILEIRO Com a dominação holandesa no

nordeste muitas das edificações católicas foram destruídas, e na segunda metade do século XVII, após a explosão dos invasores, o esforço principal se concentrou na restauração e reforma das estruturas pré-existentes, com relativamente poucas fundações novas.

Com o desenvolvimento do Neoclassicismo a partir das primeiras décadas do século XIX, a tradição barroca caiu progressivamente em desuso, mas traços dela seriam encontrados em diversas modalidades de arte até os primeiros anos do século XX.