o ciclo do lixo

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Reciclagem Para compreendermos a reciclagem, importante "reciclarmos" o conceito que temos de lixo, deixando de enxerg-lo como uma coisa suja e intil em sua totalidade. Envie para um amigo A reciclagem um processo industrial que converte o lixo descartado (matria-prima secundria) em produto semelhante ao inicial ou outro. Reciclar economizar energia , poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que jogado for a. A palavra reciclagem foi introduzida ao vocabulrio internacional no final da dc ada de 80, quando foi constatado que as fontes de petrleo e outras matrias-primas no renovveis estavam e esto se esgotando. Reciclar significa = Re (repetir) + Cycle (ciclo). Para compreendermos a reciclagem, importante "reciclarmos" o conceito que temos de lixo, deixando de enxerg-lo como uma coisa suja e intil em sua totalidade. O pr imeiro passo perceber que o lixo fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras, sendo a mais simples s eparar o lixo orgnico do inorgnico (lixo molhado/ lixo seco). q Na natureza nada se perde. Seres vivos chamados decompositores "comem" material sem vida ou em decomposio. Eles dividem a matria para que ela possa ser reciclada e usada de novo. Esse o chamado material biodegradvel. Quando um animal morre, el e reciclado pela natureza. Quando um material dividido em pequenas peas, as bactri as e fungos, os mais importantes decompositores, j podem trabalhar.

A decomposio aerbia mais completa que a anaerbia por gerar gs carbnico, vapor de g os sais minerais, substncias indispensveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o hmus, timo adubo para o solo.

No processo anaerbio, so gerados os gases (metano e sulfdrico), que causam um odor desagradvel; a decomposio anaerbia produz um lquido escuro denominado chorume (lquido com grande quantidade de poluentes) encontrado normalmente no fundo das latas de lixo. Este chorume o principal causador da contaminao dos rios e do lenol fretico. A reciclagem traz os seguintes benefcios: * Contribui para diminuir a poluio do solo, gua e ar. * Melhora a limpeza da cidade e a qualidade de vida da populao. * Prolonga a vida til de aterros sanitrios. * Melhora a produo de compostos orgnicos. * Gera empregos para a populao no qualificada. * Gera receita com a comercializao dos reciclveis. * Estimula a concorrncia, uma vez que produtos gerados a partir dos reciclado s so comercializados em paralelo queles gerados a partir de matrias-primas virgens. * Contribui para a valorizao da limpeza pblica e para formar uma conscincia ecolg ica.

No Brasil, seria importante que as pequenas e mdias empresas recicladoras tivesse m apoio financeiro e tecnolgico para melhorar suas tecnologias de reciclagem, poi s assim estariam contribuindo na gerao de empregos, na diminuio de lixo e na produo d

produtos de melhor qualidade com tecnologia "limpa".

A grande soluo para os resduos slidos aquela que prev a mxima reduo da quantidade uos na fonte geradora. Quando os resduos no podem ser evitados, devero ser reciclad os por reutilizao ou recuperao, de tal modo que seja o mnimo possvel o que tenha como destino final os aterros sanitrios. A reciclagem surgiu como uma maneira de reintroduzir no sistema uma parte da matr ia (e da energia), que se tornaria lixo. Assim desviados, os resduos so coletados, separados e processados para serem usados como matria-prima na manufatura de ben s, os quais eram feitos anteriormente com matria prima virgem. Dessa forma, os re cursos naturais ficam menos comprometidos.

Denomina-se lixo os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores, como inteis, indesejveis ou descartveis. Normalmente, apresenta-se sob estado slido , semi-slido ou semi-lquido. Classificao do Lixo So vrias as formas possveis de se classificar o lixo. Por exemplo: * Por sua natureza fsica: seco e molhado; * Por sua composio qumica: matria orgnica e matria inorgnica; * Pelos riscos potenciais ao meio ambiente: perigosos, no-inertes e inertes.

Outra forma importante de classificao do lixo quanto origem, ou seja: * Domiciliar: constitudo por restos de alimentos, jornais, garrafas, embalage ns em gerais, etc. (Responsabilidade das prefeituras); * Comercial: grande quantidade de papel, plsticos, etc. (Responsabilidade da s prefeituras, geralmente at o valor de 50 kg); * Pblico: resduos de varrio de ruas, limpeza de praias, limpeza de galerias, etc . (Responsabilidade das Prefeituras); * Servios de Sade e Hospitalar: trata-se de agulhas, seringas, algodes, luvas d escartveis, etc. (Responsabilidade do Gerador); * Aeroportos, portos, Terminais rodovirios e ferrovirios: materiais de higiene , asseio pessoal, restos de alimentos, etc. (Responsabilidade do gerador); * Industrial:cinzas, lodos, leos, fibras, madeiras borrachas, etc. (Responsab ilidade do gerador); * Entulhos: resduos provenientes da construo civil (Responsabilidade do gerador ); * Agrcola: embalagens de fertilizantes, raes, restos de colheitas, etc. (Respon sabilidade do gerador)

Saneamento do Lixo

Lixo todo e qualquer tipo de resduo slido produzido e descartado pela atividade hu mana domstica, social e industrial. Tendo composio bem variada, o lixo pode conter agentes biolgicos patogni

cos ou resduos qumicos txicos, os quais podem alcanar o homem, por via direta ou ind ireta, prejudicando-lhe a sade. O lixo , principalmente, uma via indireta de transmisso de doenas. O lix o representa componente que no pode ser desprezado no estudo da estrutura epidem iolgica de vrios agravos sade. Contudo, a sua influncia se faz sentir principalmente , por vias indiretas. Assim que ele propicia condies que facilitam, ou mesmo possi bilitam, a ao de mltiplos fatores. Do conjunto deste ltimo resultam, como efeitos, o s vrios inconvenientes sade e bem-estar da comunidade .

Resduos slidos Os resduos slidos constituem hoje uma das grandes preocupaes ambientais do mundo mod erno. As sociedades de consumo avanam de forma a destruir os recursos naturais, e os bens, em geral, tm vida til limitada, transformando-se cedo ou tarde em lixo, com cujas quantidades crescentes no se sabe o que fazer.

Os resduos slidos, lquidos ou gasosos so produtos inevitveis dos processos econmico-s ciais de que dependemos. Assim como no metabolismo dos seres vivos, nossas socie dades transformam insumos em bens, em servios e em alguns subprodutos que precisa mos eliminar.

Do ponto de vista sanitrio e ambiental, a adoo de solues inadequadas para o problema do lixo faz com que seus efeitos indesejveis se agravem: o risco de contaminao do s olo, do ar e da gua, a proliferao de vetores, doenas e a catao. Com a maior concentra e pessoas nas cidades e o aumento da produo individual de lixo, os locais de trata mento e destinao final devem inspirar maiores cuidados, de modo a no tornar irrever sveis os danos ambientais da decorrentes. Atualmente, a existncia de lixes (vazadour es), locais onde so descarregados os resduos sem quaisquer cuidados, representam u ma grave ameaa sade pblica e ao meio ambiente. Tratamento e disposio final do lixo O destino inevitvel do lixo um aterro. O que a comunidade atravs de seus governant es, deve decidir que proporo do lixo vai ser aterrada e de que forma este aterro v ai ser feito, visto que os impactos ambientais, sociais e econmicos da disposio fin al do lixo so extremamente srios. Os locais de disposio descontrolada de lixo (lixes) so perigosos devido aos enormes problemas que causam: * poluio do solo, do ar e da gua; * atrao de vetores (insetos e roedores); * risco de fogo, deslizamento e de exploses; * espalhamento de lixo pelo vento e animais; * atividades de catadores. Apresentam-se aqui trs das principais alternativas (aterro sanitrio, incinerao e com postagem) de disposio final dos resduos slidos. H outras formas de dispor, citadas ex peditamente, que no momento no so viveis econmica e tecnicamente.

Aterro Sanitrio

Segundo a norma ABNT NBR 8419/1984, aterro sanitrio "uma tcnica de disposio de resdu s slidos urbanos no solo sem causar danos sade pblica e sua segurana, minimizando o impactos ambientais. Este mtodo utiliza princpios de engenharia para confinar os resduos slidos menor rea possvel e reduzi-los ao menor volume permissvel, cobrindo-o com uma camada de terra na concluso de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menor, se for necessrio".

Esta tcnica consiste basicamente da compactao dos resduos no solo, dispondo-os em ca madas que so periodicamente cobertas com terra ou outro material inerte, formando clulas, de modo a se ter alternncia entre os resduos e o material de cobertura. At erro sanitrio exige cuidados e tcnicas especficas, que visam inclusive ao uso futur o da rea, e que incluem a seleo e o preparo da rea, sua operao e monitoramento. A NBR 8419 fixa todos os procedimentos necessrios a uma correta elaborao do projeto. Um aterro sanitrio contm necessariamente: * instalaes de apoio; * sistema de drenagem de guas pluviais; * sistema de coleta e tratamento de lquidos percolados e de drenagem de gases , formados a partir da decomposio da matria orgnica presente no lixo; * impermeabilizao lateral e inferior, de modo a evitar a contaminao do solo e do lenol fretico. O aterro sanitrio um mtodo atraente e de menor custo para comunidades com poucos r ecursos financeiros e humanos, e que pode satisfazer as condies de preservao do meio ambiente.

H uma variao desta forma de disposio chamada aterro controlado, com menores exigncias para proteo ambiental, e cujas recomendaes tcnicas, descritas na norma ABNT NBR 8849/ 1985, so mais simplificadas comparativamente ao aterro sanitrio. No prevista a impl antao de sistema de coleta e tratamento de lquidos percolados e de sistema de drena gem de gases. Este mtodo no deve ser considerado como soluo definitiva para o corret o equacionamento da disposio final de resduos slidos, uma vez que grande seu potenci al de impacto ambiental, notadamente no que se refere poluio das guas superficiais e subterrneas e do solo.

Compostagem

Um segundo mtodo de tratamento e disposio sanitariamente adequados dos resduos slidos a compostagem. Por definio, a transformao de resduos orgnicos presentes no lixo, vs de processos fsicos, qumicos e biolgicos, em material biognico mais estvel e resis

ente. O resultado final o "composto", excelente condicionador orgnicos dos solos. O processo se constitui basicamente de duas etapas: *

fsica, onde se d o preparo dos resduos, fazendo-se uma separao entre a matria a ser composta e outros materiais (potencialmente reciclveis e/ou rejeito), e em se guida uma homogeneizao; * biolgica, que consiste da fermentao e da digesto do material, realizadas sob c ondies controladas, num perodo que varia, geralmente, de 60 a 120 dias. A compostagem feita em ptios especialmente preparados, sendo o material orgnico di sposto em leiras (montes) que operam por reviramento ou por aerao forada, caso em q ue se necessitam equipamentos especiais. H usinas mecnicas nas quais ocorre parte do processo mais aceleradamente, no dispensando porm a necessidade de plataformas para a maturao do composto. A eficincia do processo est ligada a um plano de coleta seletiva que impea a presena de plsticos, vidros e de outros materiais contaminantes e insetos, indesejveis na massa a ser composta. A viabilidade econmica desta alternativa de aproveitamento do lixo depende de condies de mercado e a obteno de um composto de boa qualidade de pende do monitoramento do processo, cujos principais fatores intervenientes so: * as condies de aerao; * o teor de umidade; * as concentraes de carbono e de nitrognio; * o tamanho das partculas; * o pH; * a temperatura, cujo controle fundamental para a eliminao dos micro-organismo s patognicos do composto. O processo pode requerer a utilizao intensiva de mo-de-obra e as necessidades de rea so proporcionais s quantidades de lixo a serem tratados.

Incinerao

A incinerao um processo de reduo de peso (em at 70%) e de volume (em at 90%) do lix travs de combusto controlada, de 800 a 1.000 o C, visando a disposio final. O proces so realizado em fornos especiais, nos quais se pode garantir oxignio para combusto , turbulncia, tempos de permanncia e temperaturas adequados. uma alternativa indicada para o caso de grande quantidade de resduos spticos e/ou perigosos ou quando se tm grandes distncias a serem percorridas entre a coleta e d

isposio final, e o lixo rico em materiais secos comburentes. Outra circunstncia que recomenda a incinerao a dificuldade de encontrar reas para aterro. Um grande incon veniente deste processo a liberao de gases txicos que precisam ser tratados. Alm dis to, as cinzas e demais materiais remanescentes do processo de incinerao precisam s er convenientemente dispostos.

1) Quanto sua origem (fontes geradoras) * Domiciliar (residncias). * Comercial ( o que pode conter a maior porcentagem de resduos reciclveis, depe ndendo do tipo de estabelecimento. Se for um restaurante, por exemplo tem potenc ialidade para a compostagem e se for um escritrio, tem grande quantidade de papis e, portanto, serem destinados para a reciclagem). * Pblico (varrio das vias pblicas, limpeza de praias, galerias, crregos, restos d e podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc). * Industrial. * Hospitalar ou de servios de sade. * Agrcola. * Portos, aeroportos e terminais rodovirios ou ferrovirios. * Entulho (construo civil). 2) Quanto sua composio qumica Orgnico (ou biodegradvel): restos de alimentos, cascas de frutas, de legumes e de ovos, cabelos, podas de jardim, excremento de animais etc. Inorgnico: a) Reciclvel b) No reciclvel Obs.: Os resduos inorgnicos, de certa forma, tambm so biodegradveis, mas apresentam d iferentes velocidades de degradao ver degradao do lixo) 3) Quanto periculosidade que oferecem (NBR 10.004 [ABNT, 2004] - Classificao de re sduos e Conama No23, de 12 de dezembro de 1996): Classe I (perigosos) Apresentam risco sade pblica ou ao meio ambiente, pois podem ser corrosivos, infla mveis, reativos, txicos ou patalgicos. Exemplos: resduos hospitalares, industriais e agrcolas, pilhas, baterias, lmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos qumicos vencidos, embalagens de produtos qumicos em geral (inclusive de limpeza pesada e inseticidas), restos de tintas e solventes, etc. Classe II (no perigosos) Classe II a (no inertes) Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade . No apresentam perigo ao homem ou ao meio ambiente, porm no so inertes. Exemplos: a maioria dos resduos domsticos, sucatas de materiais ferrosos e no ferrosos, embala

gens de plstico etc.. Classe II b (inertes)

No contm nenhum constituinte solubilizvel em concentrao superior ao padro de potabili ade das guas. Exemplos: entulhos de demolies como pedras, areias, concreto e outros resduos como o vidro. 4) Uma classificao mais simplificada pode ser estabelecida simplesmente para a pop ulao identificar mais facilmente os resduos: Lixo comum Resduos gerados comumente pela populao, como papis, embalagens de plstico, metais ou vidro, restos de alimentos, tecidos, etc O lixo comum pode conter resduos das trs diferentes classes de periculosidade. Lixo especial Aqueles que necessitam de coleta ou destino diferenciados, pois podem causar tan to impactos ambientais como problemas para a sade pblica. Exemplos: Entulhos e resduos perigosos. Em todas as fontes geradoras podem existir diferentes tipos de resduos. Por exemp lo, em uma residncia podem ser gerados tanto resduos comuns como resduos perigosos. Portanto, fundamental que cada resduo seja identificado e separado corretamente para que tenha tratamento e destinao adequados. E esta separao deve ser realizada na fonte geradora, ou seja, por cada um de ns (ver separao e destinao de resduos). Fonte: www.pucpr.br Tipos de Lixo

Definem-se resduos slidos como o conjunto dos produtos no aproveitados das atividad es humanas (domsticas, comerciais, industriais, de servios de sade) ou aqueles gera dos pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia, que so retirados das ruas e logradouros pela operao de varrio e enviados para os locais de destinao ou tratament . Tambm podemos definir lixo como: os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inteis, indesejveis ou descartveis. Normalmente, apresentam-s e sob estado slido, semi-slido ou semilquido (com contedo lquido insuficiente para qu e este lquido possa fluir livremente). Como classificar o lixo? So vrias as formas possveis de se classificar o lixo * * * * por sua natureza fsica: seco e molhado por sua composio qumica: matria orgnica e matria inorgnica pelos riscos potenciais ou meio ambiente perigosos, no-inertes (NBR-100004)

Normalmente, os resduos so definidos segundo sua origem e classificados de acordo com o seu risco em relao ao homem e ao meio ambiente em resduos urbanos e resduos es peciais. Os resduos urbanos, tambm conhecidos como lixo domstico, so aqueles gerados nas resi dncias, no comrcio ou em outras atividades desenvolvidas nas cidades. Incluem-se n eles os resduos dos logradouros pblicos, como ruas e praas, denominado lixo de varr io ou pblico. Nestes resduos encontram-se: papel, papelo, vidro, latas, plsticos, trapos, folhas, galhos e terra, restos de alimentos, madeira e todos os outros detritos apresen tados coleta nas portas das casas pelos habitantes das cidades ou lanados nas rua s.

Os resduos especiais so aqueles gerados em indstrias ou em servios de sade, como hosp itais, ambulatrios, farmcias, clnicas que, pelo perigo que representam sade pblica e ao meio ambiente, exigem maiores cuidados no seu acondicionamento, transporte, t ratamento e destino final. Tambm se incluem nesta categoria os materiais radioativos, alimentos ou medicamen tos com data vencida ou deteriorados, resduos de matadouros, inflamveis, corrosivo s, reativos, txicos e dos restos de embalagem de inseticida e herbicida empregado s na rea rural. De acordo com a norma NBR-10 004 da ABTN -- Associao Brasileira de Normas Tcnicas -, estes resduos so classificados em: Classe I - Perigosos So os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposio especia is, ou que apresentam riscos sade pblica. Classe II - No-Inertes So basicamente os resduos com as caractersticas do lixo domstico. Classe III - Inertes

So os resduos que no se degradam ou no se decompem quando dispostos no solo, so resd como restos de construo, os entulhos de demolio, pedras e areias retirados de escav aes. Os resduos compreendidos nas Classes II e III podem ser incinerados ou dispostos em aterros sanitrios, desde que preparados para tal fim e que estejam submetidos aos controles e monitoramento ambientais.Os resduos Classe I - Perigosos, somente podem ser dispostos em aterros construdos especialmente para tais resduos, ou dev em ser queimados em incineradores especiais. Nesta classe, inserem-se os resduos da rea rural, basicamente, as embalagens de pesticidas ou de herbicidas e os resdu os gerados em indstrias qumicas e farmacuticas. Uma outra classificao dos resduos pela origem, pode ser tambm apresentada: o lixo do miciliar, comercial, de varrio e feiras livres, servios de sade e hospitalares; port os, aeroportos e terminais ferro e rodovirios, industriais, agrcolas e entulhos. A descrio destes tipos apresentada na sequncia e a responsabilidade pelo seu gerenci amento apresentada na Tabela a seguir. Domiciliar Aquele originado da vida diria das residncias, constitudo por setores de alimentos (tais como, cascas de frutas, verduras etc.), produtos deteriorados, jornais e r evistas, garrafas, embalagens em geral, papel higinico, fraldas descartveis e uma grande diversidade de outros itens. Contm, ainda, alguns resduos que podem ser txic os. Comercial Aquele originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de servios, tais como , supermercados, estabelecimentos bancrios, lojas, bares, restaurantes etc. O lix o destes estabelecimentos e servios tem um forte componente de papel, plsticos, em balagens diversas e resduos de asseio dos funcionrios, tais como, papel toalha, pa pel higinico etc. Pblico So aqueles originados dos servios de limpeza pblica urbana, incluindo todos os resdu os de varrio das vias pblicas, limpeza de praias, de galerias, de crregos e de terre nos, restos de podas de rvores etc. De limpeza de reas de feiras livres, constitudos por restos vegetais diversos, emb alagens etc. Servios de sade e hospitalar

Constituem os resduos spticos, ou seja, que contm ou potencialmente podem conter ge rmes patognicos.So produzidos em servios de sade, tais como: hospitais, clnicas, labo ratrios, farmcias, clnicas veterinrias, postos de sade etc. So agulhas, seringas, gaz s, bandagens, algodes, rgos e tecidos removidos, meios de culturas e animais usados em testes, sangue coagulado, luvas descartveis, remdios com prazos de validade ve ncidos, instrumentos de resina sinttica, filmes fotogrficos de raios X etc.

Resduos asspticos destes locais, constitudos por papis, restos da preparao de aliment s, resduos de limpezas gerais (ps, cinzas etc.), e outros materiais que no entram e m contato direto com pacientes ou com os resduos spticos anteriormente descritos, so considerados como domiciliares. Portos, aeroportos, terminais rodovirios e ferrovirios Constituem os resduos spticos, ou seja, aqueles que contm ou potencialmente podem c onter germes patognicos, trazidos aos portos, terminais rodovirios e aeroportos. B asicamente, originam-se de material de higiene, asseio pessoal e restos de alime ntao que podem veicular doenas provenientes de outras cidades, estados e pases. Tambm neste caso, os resduos asspticos destes locais so considerados como domiciliares. Industrial Aquele originado nas atividades dos diversos ramos da indstria, tais como, metalrg ica, qumica, petroqumica, papelaria, alimentcia etc. O lixo industrial bastante var iado, podendo ser representado por cinzas, lodos, leos, resduos alcalinos ou cidos, plsticos, papel, madeira, fibras, borracha, metal, escrias, vidros e cermicas etc. Nesta categoria, inclui-se a grande maioria do lixo considerado txico. Agrcola

Resduos slidos das atividades agrcolas e da pecuria, como embalagens de adubos, defe nsivos agrcolas, rao, restos de colheita etc. Em vrias regies do mundo, estes resduos j constituem uma preocupao crescente, destacando-se as enormes quantidades de ester co animal geradas nas fazendas de pecuria intensiva. Tambm as embalagens de agroqum icos diversos, em geral altamente txicos, tm sido alvo de legislao especfica, definin do os cuidados na sua destinao final e, por vezes, co-responsabilizando a prpria in dstria fabricante destes produtos. Entulho

Resduos da construo civil: demolies e restos de obras, solos de escavaes etc. O entu , geralmente, um material inerte, passvel de reaproveitamento. Tipos de Lixo Lixo domstico Tambm chamado de lixo domiciliar ou residencial, produzido pelas pessoas em suas residncias. Constitudo principalmente de restos de alimentos, embalagens plsticas, papis em geral, plsticos, entre outros. Lixo comercial Gerado pelo setor terceiro (comrcio em geral). composto especialmente por papis, p apeles e plsticos. Lixo industrial Original das atividades do setor secundrio (indstrias), pode conter restos de alim entos, madeiras, tecidos, couros, metais, produtos qumicos e outros. Lixo das reas de sade Lixo das reas de sade

Tambm chamado de lixo hospitalar. Proveniente de hospitais, farmcias, postos de sad e e casas veterinrias. Composto por seringas, vidros de remdios, algodo, gaze, rgos h umanos, etc. Este tipo de lixo muito perigoso e deve ter um tratamento diferenci ado, desde a coleta at a sua deposio final. Limpeza pblica Composto por folhas em geral, galhos de rvores, papis, plsticos, entulhos de constr uo, terras, animais mortos, madeiras e mveis danificados Lixo nuclear Decorrentes de atividades que envolvem produtos radioativos, entre outros. Fonte: www.ib.usp.br Tipos de Lixo LIXO DOMICILIAR

constitudo em geral pr sobras de alimentos, embalagens, papis, papeles, plsticos,vid os, trapos, etc.. Os maiores problemas de limpeza de uma cidade esto relacionados com o lixo domici liar. Este deve separar-se em: a) lixos molhados tais como restos de comida, cascas de frutas ou vegetais; b) lixos secos tais como papel, folhas secas e tudo o que se varre da casa. LIXO DOMSTICO PERIGOSO

geralmente proveniente de produtos domsticos comuns, como produtos de limpeza (so da custica, cido muritico, gua sanitria), solventes, tintas, produtos de manuteno de rdins (praguicidas), venenos, inseticidas, medicamentos, sprays, etc. Um modo prtico de ser familiarizar com a maioria do lixo domstico perigoso procura r pr smbolos de perigo nos rtulos dos produtos. Na realidade, poucos produtos possu em estes indicativos de perigo. importante aprender a ler os rtulos dos recipient es e conhecer os termos relativos aos produtos perigosos usados em casa. LIXO COMERCIAL proveniente de estabelecimentos comerciais, como lojas, lanchonetes, restaurante s, aougues, escritrios, hotis, bancos, etc.. Os componentes mais comuns do lixo so: papis, papeles, plsticos, restos de alimentos, embalagens de madeira, resduos de lav agens, sabes, etc.. LIXO INDUSTRIAL todo e qualquer resduo resultante da atividade industrial, estando includo neste g rupo o lixo proveniente das construes. O prejuzo causado pr este tipo de lixo maior que outros lixos. Os maiores poluente s industriais so: a) Produtos qumicos, cidos, mercrio, chumbo, dixido de enxofre, berlio, oxidantes, al catro, buteno, benzeno, cloro, agrotxicos. b) Drogas e tetraciclinas. LIXO HOSPITALAR constitudo pelos resduos de diferentes reas dos hospitais tais como: da refeitrio (c ozinha), tecidos desvitalizados (restos humanos provenientes das cirurgias), ser

ingas descartveis, ampolas, curativos, medicamentos, papis, flores, restos de labo ratrio. Neste grupo incluem-se os resduos slidos provenientes das unidades de medicina nuc lear, radioterapia, radiologia e quimioterapia. Este tipo de lixo exige cuidado e ateno especiais quanto coleta, acondicionamento, transporte e destino final, porque contm substncias prejudiciais sade humana. LIXO PBLICO o lixo proveniente da varrio ou corte de galhos de rvores em logradouros pblicos, me rcados, feiras, animais mortos. LIXO ESPECIAL

composto pr resduos em regime de produo transiente, como veculos abandonados, descar a de lixo em locais no apropriados, animais mortos em estradas, pneus abandonados , etc.. Fonte: br.geocities.com Tipos de lixo Os diferentes tipos de lixo se classificam de acordo com suas origens: A Origens Exemplos e caractersticas Dos espaos pblicos como ruas, praas e praias Folhas, galhos de rvores, terra, areia, e tambm a enorme quantidade de coi sas jogadas pelas pessoas Das residncias Papel, jornais velhos, embalagens de plstico e papelo, vidros, latas, rest os de alimentos e outros Das escolas Geralmente muito papel, pontas de lpis, alm de embalagens e restos de comi da Dos estabelecimentos comerciais Hotis e restaurantes produzem muitos restos de comida, enquanto supermerc ados e lojas produzem principalmente embalagens de papelo Dos hospitais e outros servios de sade Este um tipo de lixo que merece cuidados especiais, pois alguns materiai s (agulhas, seringas, algodo, etc) podem transmitir doenas contagiosas Das fbricas Rejeitos slidos, cuja composio (componentes encontrados) depende das matrias -primas e processos industriais usados. Geralmente, este tipo de lixo causa srios danos sade Dos escritrios e bancos Muito papel, alm de restos de alimentos Lixo radioativo, lixo industrial txico, inflamvel ou explosivo Esses so lixos especiais, que exigem um cuidado maior porque podem coloca r em risco a sade e a vida das pessoas Assim, de todo lugar sai lixo. natural. O que no natural ignorar que o lixo preci sa ser tratado adequadamente e reutilizado ou reciclado.