O Combate Espiritual- E o Tratado Sobre a Paz Da Alma - Dom Lorenzo Scupoli

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"hmcmktdfjmtttjt dos solados, i\\i lin com m m t, f w lkpijmiMti?, Este livro, ento, dedicado a voc, caro leitor, que foi chamado a fazer parte deste grande exrcito, a inserir-se nesta grande luta. Voc, soldado de Cristo, que encontra-se em meio a uma grande batalha e precisa reconhecer a voz do general e de todos os tipos de armas possveis a serem utilizadas neste combate. Que estas pginas possam servir em seu adestramento, tornando-o mais do que vencedor em Cristo Jesus Nosso Senhor.

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Apresentao............................................................ 9 Preparando-se para a Batalha................................. 13 As quatro armas do adestramento individual............................................ 13 Primeira arma................................................................ 75 Da desconfiana de ns mesmos............................ 15 Da confiana em Deus, a mais eficiente de todas as armas.................................................................... 16 Ainda o cuidado no uso das armas da desconfiana de si mesmo e da confiana em Deus.............................. 18 Efeitos da queda dos que confundiram a sua presuno com a desconfiana em si mesmos..................................................................... 19 Do adestramento no manejo das armas da desconfiana de ns mesmos e da confiana em Deus.............................................. 19 Terceiro orma................................................................ 21 Do exerccio da inteligncia e da vontade..................................................................... 21 Aperfeioamento do exerccio da inteligncia:

o discernime nto.............................................................................. 22 De outra precauo que a inteligncia deve tomar para ter discernimento claro......................................................................... 24 Do exerccio da vontade. Aqui o combatente se adestra dentro do combate. Finalidade deste livro.................................................................. 27 Do exerccio da vontade. Algumas considera es sobre o captulo anterior....................................................................... 30 Do Combate................................................................... 32 I - A luta das vontades

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diversas que existem no homem......................................................... 32 S442c Scpoli, Lorenzo. 15301610 0 combate espiritual / Loureno Scpoli. - - Rio de Janeiro : Edies Louva de Deus, 1996. 152p. Traduo de: The Spiritual combat 1 .Bem e mal. 2.Guerra espiritual. I.Ttulo. ISBN: 85-337130-6 96-0189 CDU 233.7 C D U 2 3 4 . 9 "Direitos para lngua Portuguesa: COMUNIDADE EMANUEL Edies Louvo-o-Deus Rua Cortines Laxe, 2,4 e 6 Centro CEP 20090-020 Caixa Postal 941 CEP 20001-970 - Rio cie Janeiro - RJ Tel.: (021) 2633725 Fax:(021)233-7596 Brasil Copa Patrick Veloso Sabino

CIP -BRASIL CATALOGA O NA FONTE Sindicato Nacional dos Editores de Livros.RJ

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ndice

2 Publicado em www.leitu .com

I 2 Do modo de combater contrxa os apetites dos sentidos. Atos que a vontade deve fazer para adquirir os hbitos da virtude......................................35 3 Momento de perigo: o que devemos fazer quando a vontade superior parece vencida e completam ente sufocada pelos inimigos.........................39 modo de combater ................................................................................. 41 I Alguns conselhos a respeito do modo de combater e. especialmente, contra o que, e com que........41 4 - O soldado se deve apresentar ao campo de luta logo nas primeiras horas do dia.....................43 5 -Da ordem que se deve guardar no combate s nossas paixes viciosas............................44 6 -Como resistir presso das paixes ou dos impulsos .. 45 7 -Contra o vcio da carne...................................4 8 - A negligncia..................................................51 ;/< "'tonto espiritual.................................................55 9..................................................................................- A razo da existncia dos sentidos.......................55 10 - Como regrarmos os nossos sentidos, fazendo uso das coisas do mundo ........................................................................ 57. 11................................................................................O terceiro exerccio............................................61 Dos males da loquacidade e do modo ce pr freio lngua...................................................65 Como fugir das inquietaes do corao....................67 ; i;. > U v v; tos fazer quando somos feridos.... 70 t nu tnhas do demnio.......................................... 72 12................................................................................Contra os virtuosos e contra os pecadores........72 13................................................................................Contra os pecadores..........................................73 14 - Contra os que se querem livrar do pecado e no conseguem...........................................74 15................................................................................ Na estrada da perfeio.....................................76 16 - Quando tem em mira que deixemos o caminho das virtudes.....................................................78 VI Quando a virtude adquirida pode ser ocasio do runa...........................................................81 Do virtudes ...................................................................................... 86 I Como vencer as paixes viciosas e adquirir novas Otrtudes..........................................................86

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6' li Descrio no uso dos virtudes e busca de uma 17 s de coda vei Dos meios de progredir numa virtude o 18 do fortalece' Ia t - Na escalada das virtudes, parar 6 o mesmo que voltar atrs............................................93 19 - No se deve fugir das ocasies de adquirir as virtudes. Agarre a oportunidade. 20............................................................................ O tempo : agora................................................- Do amor s ocasies de exercitar a virtude.........96 21 - Como ocasies diversas nos serviro para exercitarmos uma mesma virtude........... 98 22 - Como cada viitude tem seu tempo, e dos sinais pelos quais conheceremos nossa virtude...99 Da pacincia...................................................................'9? Da tentao de indiscrio........................................... ......................................................................................^Do Juzo Temerrio............................................................ '0$ 23............................................................................ Da orao..............................................................- A Quarta arma.....................................................8991 94 2 ?o> 109

24............................................................................- Da orao mental................................................. H'3 25............................................................................- Do modo de orar por meio da meditao............. 114 26............................................................................- De outra maneira de orar meditando................... 115 27 - Da orao por meio da meditao sobre a Virgem Maria............................................1 16 28 - Como devemos recorrer com f e confiana Virgem Maria............................................117 29 - Do modo de meditar e orar, pensando nos 30 Anjos e Santos............................................Sobre o modo de trazer nossos afetos, meditando sobre a paixo de Cristo........... 120 31 - Dos proveitos que tiraremos da meditao e imitao de Jesus crucificado.................. 124 Do santssimo sacramento da eucaristia..................... 127 Da comunho sacramentai...........................................'2fl Do amor que devemos broiar em ns antes de recebermos a sagrada Comunho......................... 730 Da Comunho Espiritual...............................................'36 Da Ao de Graas.....'7

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ti/tra

J oferecimento......................................................... 13 Da dvoo sensvel e da aridez............................ 747 Do 9xame de conscincia ......................................................................... 745 P. m o/nbu/e at a morte ........................................................................ 745 32 - Sobre a necessidade que temos de combater at a morte...................................................145 33............................................................................Da preparao para uma boa morte............... 146 34 - Da tentao contra a f, uma das quatro armas com que na hora da morte o inimigo nos assalta .................................................................... 147 35.............................................................................Do desespero 143 36.............................................................................Da vangloria 149 37 - Das iluses enganadoras e das falsas aparies O combate final.................... ] 50

Vpresentao

Loureno Scpoli foi um dos maiores diretores de conscincia do sculo XVI e sua obra alinha-se entre os grandes elsticos da orientao das almas, de que rica a cristandade catlica. Em suas tradues inglesa e portuguesa, o COMBATE ESPIRITUAL foi-se modernizando em linguagem e estilo (*) mas no na espiritualidade e na expresso dos seus conceitos, pois ustas guardam o seu frescor e pureza originais, que dispensam qualquer modernizao. As idias de Loureno Scpoli

Publicado em www.leiturascatolicas.c om

iT 1 (') NOTA - A modernizao da linguagem, no nosso idioma, inclui o uso coloquial deliberado dos pronomes possessivos, de forma a facilitar a compreenso do texto, evitando que o leitor, quando chamado de voc, se confunda com uma terceira pessoa. Por este motivo, em entendimento com os nossos itvisores . a Editora autorizou o emprego preferencial da terceira pessoa, mas mm exclusividade. Quando necessrio maior clareza, fluidez ou expressividade do texto, sero tambm utilizados os pronomes possessivos teu " tua. 0 IOIIO notar, todavia, que a modernizao da linguagem no se estende aos conceitos, onde guardada fidelidade terminologia do autor, evitando-se ao mximo o uso de palavras oriundas do lxico das cincias que, como Q psicologia e a sociologia, so posteriores poca em que viveu o Padre Loureno Scpoli. Foram mantidas as palavras do texto original, evitando substituies, mas acrescentando-se outras, quando necessrio para a compre-on5o do texto pelo leitor. Foi mantida, por exemplo, a palavra vicio no texto, nu (8, em algumas frases foram empregadas no seu lugar, as palavras defeito o deficincia, que lhe do o sentido atual. Da mesma forma as paixes, que rJovem ser entendidas como inclinaes ou atraes da vontade, por vezes, oriundas dos sentidos, ou seja, sensuais. Quando inevitvel o uso de palavras &m4te > A/M/I voc dever, porm, combater com nimo todos os dias, particularmente o amor prprio. Neste combate, voc ter como aliados os desgostos e os desprezos que o mundo te possa dar,conforme j foi explicado nos captulos anteriores. (") Assim como tambm j foi dito que as vitiius nesta luta so difceis, raras, imperfeitas e, em muitas ocasies, passageiras. Voc j sabe, tambm, que o combate deve ser empenhado com grande fortaleza, e que esta no lhe ser negada, se for pedida a Deus. Por outro lado, a fora do inimigo enorme, e feroz o seu dio, que cresce ainda mais quando se prolonga a resistncia. Mas voc sabe que a vontade de Deus e o amor que ele nos dedica superam tudo, pois so infinitamente maiores do que tudo o que est no mundo. E muito mais poderosos so ainda, com o reforo dos anjos do cu e das oraes dos santos, que combatem do nosso lado. Pensando assim, entendemos facilmente por que motivos tantos e tantos jovens venceram o poder e a sabedoria do mundo,os assaltos da carne e toda a raivo do inferno. No capaz de causar preocupao, portanto, se algumas vezes a batalha parecer mais rdua e mais difcil, e que no ter mais fim, pois voc j deve saber que todo o poder e a fora dos nossos inimigos podem ser contidos nas mos do nosso divino Comandante. Ns 33 combatemos por sua honra e, se foi ele mesmo que nos chamou batalha e nos ama desmedidamente, no permitir que a luta seja forte demais para as tuas foras. Ele combater pessoalmente, por ti, a teu lado e te far vitorioso. E tanto maior ser a tua recompensa quanto mais tempo durar o combate, mesmo que dure toda a tua vida. A voc, o que compete fazer combater generosamente. E se voc for ferido, no largue as armas nem fuja, pois todos os recursos so aqui apresentados, indicando o que fazer nas piores circunstncias. (") NOTA Empregamos deliberadarnente o termo freudiano ego, desconhecido do autor, por mais adequar-se ao contexto. Feita a ressalva, por ser um emprego excepcional regra de fidelidade terminologia do texto original, aqui adotada. Finalmente, para que voc combata com valor, preciso for sempre em mente que esta luta fatal, e que no nos podemos furtar a ela, pois a sobrevivncia da nossa alma que est tm jogo. E que quem no combate, j est, desde logo, entregue ao Prncipe da Morte e seu bando de chacais, de quem or pasto e alimento. Cedo ser ferido e morto. . Inimigos de tal espcie e to cheios de dio e gana assassi-I t. de quem no se pode jamais esperar paz e trgua, tm que |*r guerreados com energia e sem cessar, at a vitria final, que ) '('ifa{guir da capa de aparncia externa que reveste as cosas, 43 sua essncia de origem divina, que existe desde a criao, desde que passou a ser. Como conseguir fazer essa distino? Assim: quando algum objeto agradvel aos sentidos se apre-u i ita, no se deixe absorver pelos seus elementos materiais. Pen-.. primeiro, para que o objeto seja apreciado racionalmente Aa inteligncia. Se houver nele alguma coisa que agrade aos ."iitidos, lembre-se de que esta qualidade no provm da coi-i om si, mas de Deus. Com o uso da sua inteligncia, separe da < nlsa o esprito de Deus, que ali habita. Voc logo se dar conta exemplo daqueles que alcanaram o paraso, expondoas maiores dores e sofrimentos por amor de Deus. Se no for vldamente alertado, poder pensar que j alcanou o mes1 ]iau de virtude dos seus modelos. Para evitar esse engano, limite o seu combate somente con-. inimigos que fazem guerra direta a voc, de perto, pois que , realmente, o caminho da virtude. Concentre os topsitos unicamente neste combate.

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