O cristao e as novas formas de trabalho (1 de 8)

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O CRISTÃO E AS NOVAS FORMA DE TRABALHO NO SÉCULO XXI Pedro Siena & Renato Carmona Encontro 1 de 8 Objetivo | Definições | História do Trabalho

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O século XXI apresenta novas relações de trabalho no mercado. A forma de emprego tradicional tem sido substituída por modelos mais fluídos e temporários. Incerteza e mudança são cada vez mais constantes. O que o cristianismo tem a dizer sobre este novo momento? É possível estar satisfeito com este novo modelo de trabalho, ou ele apenas é um peso definido por Deus na queda?

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  • 1. O CRISTO E AS NOVAS FORMA DE TRABALHO NO SCULO XXI Pedro Siena & Renato Carmona Encontro 1 de 8 Objetivo | Definies | Histria do Trabalho

2. ndice i. Objetivos ii. Definies iii. Histria do Trabalho 3. O sculo XXI apresenta novas relaes de trabalho no mercado. A forma de emprego tradicional tem sido substituda por modelos mais fludos e temporrios. Incerteza e mudana so cada vez mais constantes. O que o cristianismo tem a dizer sobre este novo momento? possvel estar satisfeito com este novo modelo de trabalho, ou ele apenas um peso definido por Deus na queda? Objetivo 4. Trabalho ou trabalhos podem referir-se a: Trabalho (economia) Trabalho (fsica) Trabalho acadmico Trabalho espiritual Definies | wikipedia 5. Em fsica, trabalho (normalmente representado por W, do ingls work, ou pela letra grega tau) uma medida da energia transferida pela aplicao de uma fora ao longo de um deslocamento. Definies | wikipedia | trabalho (fsica) 6. O trabalho um fator econmico. Usualmente os economistas medem o trabalho em termos de: horas dedicadas (tempo), salrio ou eficincia. Definies | wikipedia | trabalho (economia) 7. A palavra trabalho deriva do latim tripalium ou tripalus, uma ferramenta de trs pernas que imobilizava cavalos e bois para serem ferrados. Curiosamente era tambm o nome de um instrumento de tortura usado contra escravos e presos, que originou o verbo tripaliare cujo primeiro significado era "torturar. Definies | wikipedia | etimologia (1 de 3) 8. Os gregos e os latinos diferenciavam o trabalho criativo (dos artistas e elites) do trabalho braal ou penoso (escravos): Trabalho criador = "Ergon" (grego) e "Opus" (latim) Antes da queda (cuidado do jardim) Trabalho braal = "Ponos" (grego) e "Labor" (latim) Depois da queda (suor do seu rosto) Definies | wikipedia | etimologia (2 de 3) 9. Nesse sentido insere-se tambm a antiga tradio bblica do trabalho como castigo, ao condenar o homem comum expulso do paraso (Ado) labuta para ganhar o po de cada dia ("tu comers o teu po, no suor do teu rosto"), alterada pelo cristianismo, seguindo as palavras de Cristo que disse: "Meu Pai trabalha e Eu trabalho". Definies | wikipedia | etimologia (3 de 3) 10. Evoluo do Trabalho 11. Evoluo do Trabalho 12. Nos sistemas de escravido, os escravos eram considerados como coisa, no possuindo nenhum direito ou qualquer forma de proteo, pois eram propriedade de seu dono, que sobre eles detinham o poder de vida e morte, somente adquirindo a liberdade atravs da vontade de seus senhores, como forma de gratido por seus servios prestados, quando ento poderiam locar seus servios a terceiros, mediante uma contra-prestao remuneratria. Podem ser observadas na histria a existncia de vrias classes de escravos, e no s os responsveis pelos trabalhos penosos, conforme se verificou em Roma, onde existiam escravos pastores, gladiadores, msicos, filsofos e poetas, e na Grcia, onde a mo de obra escrava era utilizada em fbricas de flautas, de facas, de ferramentas agrcolas e de mveis. Histria do Trabalho | Escravido 13. Sculos IV, V Histria do Trabalho | Cronologia 14. Outro sistema que se observa na evoluo histrica do trabalho, o da servido, que se desenvolve nas sociedades feudais, que se formam com a aglomerao de grande contingente de pessoas sob a liderana dos senhores feudais aps a destruio de cidades e vilas que se deu com a invaso dos brbaros na Europa nos sculos IV e V. Esse sistema se caracteriza pela inexistncia de comrcio intenso e circulao monetria, onde apesar de no possurem os trabalhadores a condio de escravos, tambm prevalecia a ausncia de liberdade dos indivduos, que em troca de proteo poltica e militar, declaravam sua subservincia aos senhores possuidores das terras, e a estes tinham que entregar parte de sua produo rural ou pecuria, sofrendo ainda restries de deslocamento para outras terras, sujeitando-se ao pagamento de inmeros tributos que lhes eram impostos pelos seus senhores. Histria do Trabalho | Servido 15. Sculos IV, V Sculos XV Histria do Trabalho | Cronologia 16. Com a expanso do comrcio e o desenvolvimento do artesanato, inicia-se a concorrncia de mercado, surgindo ento as corporaes de ofcio, que passaram a reunir os membros de uma mesma atividade ou ofcio, com o objetivo de eliminar a concorrncia. Essas corporaes regulavam a quantidade, qualidade e o preo dos produtos, o regime e as relaes de trabalho, impedindo que produtos de outras regies entrassem no mercado local. Na base das Corporaes de Ofcio, encontravam-se os aprendizes, que eram menores que se colocavam sob as ordens do mestre durante um longo perodo de aprendizado metdico do ofcio ou profisso, e alm de no receberem salrios, muitas vezes seus pais tinham que pagar taxas elevadas ao mestre para o ensino do ofcio. Histria do Trabalho | Corporaes de Ofcio 17. Sculos IV, V Sculos XVIII Sculos XV Histria do Trabalho | Cronologia 18. Com a expanso do mercado, e a substituio do sistema de produo artesanal e manufatureiro, pela produo em larga escala, que foi implantada a partir do sculo XVIII em decorrncia da revoluo industrial, as relaes entre o capital e trabalho assumem novos contornos, marcadas pela utilizao da mo de obra assalariada nos sistemas de produo, sob a gide do liberalismo, inspirado na concepo individualista da tutela dos direitos civis, da liberdade contratual e da igualdade jurdica nas relao de trabalho, em que no se admitia a interveno do Estado na regulamentao da ordem econmica. Histria do Trabalho | Liberalismo 19. Sculos IV, V Sculos XVIII Sculos XV Sculos XX Histria do Trabalho | Cronologia 20. Superado o momento poltico em que se instalou o liberalismo, a desigualdade econmica que relegava ao proletariado uma condio de quase escravido, ou de servido do capitalismo sem qualquer considerao sobre os direitos morais e da dignidade humana que deveria ser protegido pelo Estado, estabeleceu-se diante dos conflitos e agitaes reinantes na sociedade um confronto entre a absoluta proteo dos interesses individuais, e o interesse coletivo, que representava um todo distinto com individualidade e finalidade prpria, o que colocava em risco a estabilidade social, e a prpria estrutura do Estado, o que levou ao entendimento de que o individualismo deveria passar a um plano secundrio frente ao interesse social. Sob a nova ideologia coletivista aparecem as primeiras leis que formariam o Direito do Trabalho. Histria do Trabalho | Coletivismo 21. Sculos IV, V Sculos XVIII Sculos XV Sculos XX HOJE Histria do Trabalho | Cronologia 22. Tempos de Transio #1. Da hierarquia para empresas horizontais #2. De horrio comercial para jornadas flexveis #3. De informaes controladas para informaes compartilhadas #4. Da liderana baseada no medo da autoridade para a inspirao #5. Dos servidores para a nuvem #6. Do e-mail como principal forma de comunicao para uma forma secundria de comunicao #7. De subir a escada corporativa para criar a escada #8. De uma empresa fragmentada para uma empresa conectada #9. De trabalhar no escritrio para trabalhar em qualquer lugar