O CÉU E O INFERNO - · PDF fileFoi o que fi zemos em O Livro dos Médiuns e em O...

download O CÉU E O INFERNO - · PDF fileFoi o que fi zemos em O Livro dos Médiuns e em O Evangelho Segundo o Espiritismo, com pontos de vista particulares. É o que fazemos nesta obra,

If you can't read please download the document

Transcript of O CÉU E O INFERNO - · PDF fileFoi o que fi zemos em O Livro dos Médiuns e em O...

  • O CU E O INFERNOou

    A Justia DivinaSegundo o Espiritismo

  • Kardec, Allan, 1804-1869O Cu e o Inferno, ou, A Justia Divina Segundo o Espiritismo: con-

    tendo o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida cor-poral vida espiritual, as penas e as recompensas futuras, os anjos e os demnios, as penas eternas, etc., seguido de inmeros exemplos sobre a situao real da alma durante e aps a morte / Allan Kardec; traduo de Albertina Escudeiro Sco. 1. ed. Rio de Janeiro: CELD, 2008.

    328p.; 17 cmISBN 978-85-7297-417-2

    1. Espiritismo. 2. Justia Divina Interpretaes espritas.I. Ttulo. II. Ttulo: A justia divina segundo o Espiritismo.

    CIP - BRASIL - CATALOGAO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

    K27c

    08-2120. CDD 133.9CDU 133.9

    Outras obras do autor editadaspor Lon Denis Grfi ca e Editora:

    A Passagem (Brochura) A Prece Segundo o Espiritismo Temor da Morte. O Cu (Brochura) O Evangelho Segundo o Espiritismo A Gnese Obras Pstumas O Cu e o Inferno

  • O CU E O INFERNOou

    A Justia DivinaSegundo o Espiritismo

    ALLAN KARDECAutor de O Livro dos Espritos

    1a Edio

    Contendo

    O exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida cor-poral vida espiritual, as penas e as recompensas futuras, os anjos e os demnios, as penas eternas, etc., seguido de inmeros exemplos sobre a situao real da alma durante e aps a morte.

    Traduo de Albertina Escudeiro Sco

  • Fac-smile do original francs.

  • Traduo da pgina de rosto da 1a edio.

  • O CU E O INFERNOOU A JUSTIA DIVINA

    SEGUNDO O ESPIRITISMOAllan Kardec

    Ttulo do original francs:LE CIEL ET LENFER OU

    LA JUSTICE DIVINE SELON LE SPIRITISME

    1a Edio: junho de 2008;1a tiragem, do 1o ao 2o milheiro.

    L3450708Traduo e reviso de originais:

    Albertina Escudeiro ScoReviso:

    Luciana PeresComposio:

    Luiz de Almeida Jr. e Mrcio de AlmeidaCapa e diagramao:

    Rogrio Mota

  • ALLAN KARDEC(1804-1869)

  • Eu juro por mim mesmo, disse o Senhor Deus, que no quero a morte do mpio, mas que o mpio se converta, que ele deixe seu mau caminho e que viva.

    (Ezequiel, XXXIII, v. 11.)

  • SUMRIO

    Nota da Editora 19Prefcio 21PRIMEIRA PARTE DOUTRINA 25

    Captulo IO futuro e o nada 27

    Captulo IIReceio da Morte 33

    Causas do receio da morte 33Por que os espritas no receiam a morte 36

    Captulo IIIO Cu 38

    Captulo IVO Inferno 47

    Intuio das penas futuras 47O inferno cristo imitado do inferno pago 48Os limbos 51

    Captulo VQuadro comparativodo inferno pago e do inferno cristo 53

    1o) Inferno pago 532o) Inferno cristo 59

    Captulo VIO Purgatrio 67

    Captulo VIIDoutrina das penas eternas 71

    I. Origem da doutrina das penas eternas 71

  • II. Argumentos em apoio das penas eternas 75III 78IV. Impossibilidade material das penas eternas 79V. A doutrina das penas eternas fez sua poca 80Ezequiel contra a eternidade das penas e o pecado original 82

    Captulo VIIIAs penas futuras segundo o Espiritismo 84

    A carne fraca 84Princpios da Doutrina Esprita sobre as penas futuras 86Cdigo penal da vida futura 87

    Captulo IXOs Anjos 95

    Os anjos segundo a Igreja 95Refutao 98Os anjos segundo o Espiritismo 102

    Captulo XOs demnios 104

    Origem da crena nos demnios 104Os demnios segundo a Igreja 106Os demnios segundo o Espiritismo 115

    Captulo XIInterveno dos demnios nas modernas manifestaes 118

    Captulo XIIDa proibio de evocar os mortos 132

    SEGUNDA PARTE EXEMPLOS 141

    Captulo IA Passagem 143

    Captulo IIEspritos Felizes 148

    Senhor Sanson 148Senhor Jobard 155Samuel Philippe 159Senhor Van Durst 162Sixdeniers 163

  • Doutor Demeure 166Senhora Viva Foulon, nascida em Wollis 169Um Mdico Russo 175Bernardin 178A Condessa Paula 179Jean Reynaud 181Antoine Costeau 184Senhorita Emma 186O Doutor Vignal 187Victor Lebufl e 189Senhora Anais Gourdon 191Maurice Gontran 192

    Captulo IIIEspritos em uma Condio Mediana 195

    Joseph Br 195Senhora Hlne Michel 196O Marqus de Saint-Paul 197Senhor Cardon, mdico 198Eric Stanislas 202Senhora Anna Belleville 203

    Captulo IVEspritos Sofredores 207

    O castigo 207Novel 208Auguste Michel 209Lamentaes de um bomio 210Lisbeth 211Prncipe Ouran 214Pascal Lavic 216Ferdinand Bertin 217Franois Riquier 220Claire 221

    Captulo VSuicidas 229

    O suicida da Samaritana 229O pai e o conscrito 231Franois-Simon Louvet 233

  • Uma me e seu fi lho 234Duplo suicdio por amor e por dever 236Lus e a pespontadeira de botinas 239Um ateu 241Senhor Flicien 246Antoine Bell 248

    Captulo VICriminosos Arrependidos 252

    Verger 252Lemaire 254Benoist 257Um esprito consignado. O esprito de Castelnaudary 260Jacques Latour 265

    Captulo VIIEspritos Endurecidos 275

    Lapommeray. O castigo pela Luz 275Angle, nulidade sobre a Terra 279Um esprito entediado 281Uma ex-rainha da ndia 283Xumne 285

    Captulo VIIIExpiaes Terrestres 288

    Marcel, o menino do no 4 288Szymel Slizgol 290Julienne-Marie, a mendiga 294Max, o mendigo 297Histria de um criado 299A pena de talio 301Senhor Letil 304Um sbio ambicioso 305Um idiota 307Adlaide-Marguerite Gosse 310Clara Rivier 312Franoise Vernhes 314Anna Bitter 316Um esprito cego 318

  • Nota da Editora

    A Lon Denis Grfi ca e Editora apresenta aos seus leitores O Cu e o Infer-no, de Allan Kardec.

    Para a nossa traduo, utilizamos como base a 1a edi o da obra, publicada em 1865, e a comparamos, linha a linha, com a 4a edio que veio a pblico em 1869. Nessa comparao, pudemos constatar as diferenas existentes entre as duas edies, porquanto h trechos que constam em uma e no aparecem na outra, isto de forma recproca.

    Resolvemos, ento, acrescentar 1a edio a matria encontrada na 4a, for-mando um nico texto que, acreditamos, ser de grande interesse para os pesqui-sadores e estudiosos da Doutrina Esprita. Neste trabalho, a ordem dos pargrafos que em alguns captulos dos originais franceses difere da 1a para a 4a edio obedece ao que consta na 1a edio, porm, embora na edio de lanamen-to os pargrafos no sejam numerados, decidimos numer-los na nossa traduo (seguindo o exemplo da 4a edio) por achar que assim ser mais fcil localizar determinados trechos dentro de cada captulo.

    Para melhor esclarecimento dos leitores, assinalamos todas as diferenas por ns encontradas nas duas edies por intermdio de notas de rodap. Quanto matria acrescentada, demos-lhe um destaque visual, fazendo a sua insero em um tipo de letra (Times New Roman) diferente do utilizado no restante do texto (Arial).

    Esperamos que o nosso objetivo, que o de proporcionar um maior conheci-mento sobre O Cu e o Inferno, obra to importante que o Mestre Allan Kardec nos deixou, seja alcanado por todos os que se dedicarem leitura da traduo que ora lhes apresentamos.

    O Editor

  • Prefcio*

    O ttulo desta obra indica claramente o seu objetivo. Nela reunimos todos os elementos aptos a esclarecer o homem sobre seu destino. Como em outros escritos nossos sobre a Doutrina Esprita, nada lhe inserimos que fosse o produto de um sistema preconcebido ou de uma concepo pessoal que no teria nenhuma autori-dade: tudo foi deduzido da observao e da concordncia dos fatos.

    Em O Livro dos Espritos se encerram as bases fundamentais do Espiritismo; ele a pedra angular do edifcio; todos os princpios da Doutrina ali esto coloca-dos, at aqueles que devem fazer o seu remate. Mas era necessrio mostrar os seus desdobramentos, dela deduzir todas as conseqncias e todas as aplicaes, proporo que elas se patenteavam pelo ensino complementar dos espritos e por novas observaes. Foi o que fi zemos em O Livro dos Mdiuns e em O Evangelho Segundo o Espiritismo, com pontos de vista particulares. o que fazemos nesta obra, com um outro ponto de vista, e o que faremos sucessivamente naquelas que nos faltam publicar, e que viro a seu tempo.

    As idias novas somente frutifi cam quando a terra est preparada para re-ceb-las. Ora, no convm entender como terra preparada, algumas inteligncias precoces que apenas dariam frutos isolados, mas uma certa harmonia na predis-posio geral, a fi m de que ela no somente d frutos mais abundantes, mas que a idia, achando um maior nmero de pontos de apoio, encontre menos oposio e seja mais forte para resistir aos seus antagonistas. O Evangelho Segundo o Espi-ritismo j foi um passo frente; O Cu e o Inferno um passo a mais cujo alcance ser facilmente compreendido, porque toca no ponto mais sensvel de certas ques-tes, porm ele no devia vir mais cedo.

    Se considerarmos a poca em que o Espiritismo surgiu, reconheceremos, sem difi culdade, que ele veio no momento oportuno, nem muito cedo nem muito tarde. Mais cedo, teria abortado, porque, as simpatias no sendo sufi cientemente numerosas, ele sucumbiria sob os golpes de seus adversrios. Mais tarde, teria lhe faltado a ocasio favorvel para apresentar-se; as idias poderiam tomar um outro curso do qual seria difcil afast-las. Era preciso deixar s antigas idias o tempo de se deteriorarem e de provar sua insufi cincia, antes de apresentar as novas.

    * Este prefcio consta na 1a edio, publicada em agosto de 1865. (Nota da Tradutora, suas notas seqentes contero apenas as iniciais N.T.)

  • O Cu e o Inferno22

    As idias prematuras no so bem-sucedidas porque no se tem maturidade para compreend-las, e porque a necessidade de uma mudana de posio ainda no se faz sentir.

    Hoje est evidente para todas as pessoas que um imenso movimento se ma-nifesta no modo de pensar; uma reao fo