LÍNGUA PORTUGUESA - Notí · PDF fileFoi somente nas últimas...
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LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Foi somente nas últimas décadas do século XIX que a Língua Portuguesa,
enquanto disciplina escolar passou a integrar os Currículos Escolares Brasileiros.
Nos primeiros tempos de Colônia devido ao confronto de culturas aconteceu
um isolamento dos colonos e isso fez com que adquirissem hábitos indígenas, pois
nesse período não havia uma educação em moldes institucionais o que acontecia
eram práticas restritas somente com, finalidade de alfabetizar e eram determinadas
mais pelo caráter político/social e de organização e controle de classes do que pelo
pedagógico. Depois de institucionalizada como disciplina, as primeiras práticas eram
moldadas ao ensino do Latim, somente aos poucos que tinham acesso a uma
escolarização mais prolongada. Esse tipo de ensino era eloqüente, imitativo, elitista
e ornamental sob uma visão reprodutivista, voltada à ordem patriarcal, estamental e
colonial, priorizando dessa forma uma não-pedagogia, mas sim um aparato
repressivo inculcando simplesmente a obediência.
Percorrendo a história observa-se que em meados do século XVIII, Marquês
de Pombal torna obrigatório o Ensino de Língua Portuguesa, assim o mesmo foi
incluído no Currículo sob as formas das disciplinas: Gramática Retórica e Poética.
Somente no século XIX o conteúdo gramatical foi denominado Português e em 1871
foi criado no Brasil o cargo de professor de português.
A característica elitista manteve-se até meados do século XX, quando
iniciou-se no Brasil o processo de democratização no qual vieram para os bancos
escolares um número significativo de falantes de variedades do português, muito
diferentes do modelo tradicional cultivado na escola até então. Nesse contexto as
propostas pedagógicas não poderiam prescindir de propostas que levassem em
conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço escolar.
Devido também ao processo de industrialização a Educação volta-se a
qualificação para o trabalho decorrendo disso uma pedagogia tecnicista que na
Língua Portuguesa estava pautada nas teorias da comunicação, com um viés mais
pragmático e utilitário do que com o aprimoramento das capacidades linguísticas.
Com a lei n.º 5692/71 a disciplina de Língua Portuguesa passou a
denominar-se no 1º Grau: Comunicação e Expressão, baseando-se nas teorias de
Jakobson, deixando a gramática de ser o enfoque principal do ensino, embora na
prática o normativismo continuasse predominante. De acordo com Luckesi (2005),
nesse período houve também no campo educacional a exigência de um quadro
maior de profissionais para atender a demanda num curto intervalo de tempo e
devido a isso a ênfase ao livro didático que passa a orientar as atividades dos
professores, desconsiderando assim o conhecimento do educador, experiência e
senso crítico em função de um ensino reprodutivista.
Desde que surgiu a preocupação com a formação dos professores pode-se
observar um movimento que procurava se libertar do ensino normativo inicial, porém
não aconteceram mudanças efetivas nas práticas pedagógicas.
A partir dos anos 80, mobilizaram-se estudos a fim de repensar sobre o
ensino da Língua Materna, reestruturando assim o ensino de 2º grau de 1988 e do
Currículo básico de 1990.
No fim da década de 90 os Parâmetros Curriculares Nacionais também
fundamentaram uma proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas
concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos
da linguagem oral e escrita, porém tendem a diluir a abordagem dessa concepção
com a introdução de conceitos pouco reconhecidos pelos professores,
desvinculando o currículo do mercado de trabalho.
Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a
discussão sobre o ensino de Língua e Literatura requerem novos posicionamentos
em relação as práticas de ensino, que devido as rápidas mudanças no meio social
requerem do professor uma mudança de posicionamento no que se refere a sua
própria ação pedagógica.
Segundo a DCE de Língua Portuguesa (2008), a escola, enquanto instituição
social responde por assegurar o direito da educação a todo e qualquer cidadão,
deverá se posicionar politicamente contra qualquer forma de discriminação, pois a
luta pela superação do racismo e da discriminação racial é tarefa de todo e qualquer
educador. Sendo assim, faz-se necessário o estudo e a valorização da cultura afro-
brasileira e indígena dentro do currículo escolar conforme determina a lei 10.639/03
que torna obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira e indígena.
A educação deve atingir todos os âmbitos da formação social do cidadão
envolvendo a escola sua função social. Portanto, exige-se um posicionamento em
relação aos novos desafios educacionais da educação e que devem ser trabalhados
nesse contexto, em toda a complexidade de cada um dos segmentos (Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Sexualidade, Drogas, Violência, Cultura Africana, Afro-
brasileira e Indígena).
Ainda de acordo com a DCE de Língua Portuguesa (2008), tais desafios trazem
as inquietudes humanas, nas relações sociais, econômicas, políticos e culturais,
como também os movimentos contraditórios os quais a sociedade vem enfrentando
e de que forma os sujeitos se inserem neles, nesse sentido, à escola cabe erigir seu
papel fundamental na transmissão, apropriação e socialização dos saberes culturais
que pressuponha uma ação intencional e transformadora da realidade.
Nessa perspectiva os desafios educacionais no currículo devem pressupor ser
parte desta totalidade. Assim, eles não podem se impor à disciplina numa relação
artificial e arbitrária, devem estar engajados ao conteúdo da disciplina em seu
contexto.
Desse modo, o trabalho com os temas propostos devem partir dos gêneros
textuais, através de leituras, pesquisas, compreensão de textos, vídeos, produções
de textos e cartazes.
Sendo assim, trabalhar sob esta perspectiva significa atuar pedagogicamente
comprometido como conhecimento sistematizado e também em busca de um sujeito
histórico capaz de pensar e agir criticamente na sociedade, com vistas à
transformação social.
Diversos e diferentes motivos se entrecruzam para o ensino da língua
portuguesa na escola, dentre eles os seus condicionantes sociais, culturais e
políticos.
Os principais condicionantes no ensino da Língua Portuguesa são
a) os fins da educação, ou seja, a formação do aluno para a cidadania e
para a participação social;
b) as representações do professor, isto é, suas concepções de mundo, de
educação, de si mesmo, de aluno, de linguagem/língua e da ação de ensinar;
c) o processo de desenvolvimento da aprendizagem, as necessidades dos
alunos, a cultura/saber que eles trazem para a escola, suas relações dentro e fora
do espaço escolar, e as demandas do contexto histórico-social;
d) as razões das famílias, razões essas que, direta ou indiretamente,
refletem o valor social e educativo tanto da disciplina Língua Portuguesa quanto da
escola.
Através da linguagem o homem se reconhece como ser humano, pois ao
comunicar-se com outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu
conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso lhe permite
compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito
social.
Assumindo-se a concepção de língua, objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa, como interação ou como discurso/texto que se efetiva nas
diferentes práticas sociais e pretendendo-se que o letramento seja, na presente
diretriz, o fundamento do ensino da língua materna, os objetivos a seguir
fundamentarão todo o processo: empregar a língua oral em diferentes situações de
uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as
intenções que estão “por trás” dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante
dos mesmos; desenvolver as habilidades de uso da língua escrita em situações
discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e
o contexto de produção/leitura; criar situações em que os alunos tenham
oportunidade de refletir sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem,
intuindo, de forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto,
assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou
texto.
É importante ressaltar que tais objetivos e as práticas deles decorrentes
supõem um processo longitudinal de ensino e aprendizagem que, por meio da
inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e
escrita, inicia na alfabetização e vai se consolidando no decurso de todo o Ensino
Fundamental.
Em vista do enunciado acima, é imprescindível superar uma prática de
ensino da língua impregnada, ainda, por resquícios de uma visão pedagógica
tradicional, em que o texto é visto como simples pretexto, em que a avaliação é
considerada fim e não meio, em que o professor mais reproduz do que reflete, o que
impede que se realize uma verdadeira interação educativa.
Pretende-se que a concepção sócio-interacionista seja o sustentáculo para
as práticas pedagógicas dos profissionais de Língua Portuguesa. Desta forma, é
esperado que se supere a prática embasada no ensino excessivamente formal e
estanque da gramática, para que se privilegie o texto, a partir de um trabalho
pedagógico em que estejam articuladas as três práticas: a leitura, a produção
oral/escrita e a análise lingüística.
Entende-se que, de acordo com a DCE de Língua Portuguesa (2008), um
dos requisitos para uma ação pedagógica de qualidade é justamente este: o do
professor reflexivo - aquele que reflete ao planejar seu trabalho, ao executar o que
planejou e, de modo especial, ao analisar sua prática, com vistas a reformulá-la,
melhorá-la sempre que for preciso. Assim sendo, o professor deve destacar em seu
trabalho a contribuição da cultura afro e indígena, levando a uma reflexão da
realidade que vise a combater o preconceito e discriminação dos nossos
descendentes, enfatizando a contribuição dos mesmos para a formação do povo
brasileiro, inclusive a Língua.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS/ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
No contexto das práticas discursivas, ou seja, o discurso como prática
social, estarão presentes os conceitos oriundos da Lingüística, Sociolingüística,
Semiótica, Pragmática, Estudos Literários, Semântica, Morfologia, Sintaxe,
Fonologia, Análise do Discurso, Gramáticas Normativas, Descritivas de usos,
entre outros, de modo a contribuir com o aprimoramento da competência
lingüística dos estudantes.
A prática da oralidade: a escola não pode descuidar da oralidade, seja
pelo efeito positivo que seu desenvolvimento tem sobre o conjunto das práticas de
linguagem, seja pela relevância que o fator em situações formais tem para a vida
cidadã. Não precisamos, ensinar aquelas práticas que aprendemos
espontaneamente no nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No
entanto, a escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o falar
com segurança e fluência em situações formais, isto é, no espaço público, diante de
um conjunto plural de interlocutores, seja em atividades de transmissão de
informações, seja no debate.
As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem debate, são
uma oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja
pelo exercício do direito à livre expressão, seja pelo reconhecimento do direito
do outro à livre expressão, seja sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual
pressupõe, entre outros fatores, uma escuta respeitosa, uma enunciação clara e
sustentada de opiniões e a abertura para novos argumentos e pontos de vista.
A prática da leitura: ler pressupõe, em primeiro lugar, familiarizar-se com
diferentes tipos de textos oriundos das mais variadas práticas sociais (em especial
da literatura, do jornalismo, da divulgação científica, da publicidade).
Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor/a crítico/a, o
que significa entre outros aspectos, perder a ingenuidade diante do texto dos outros,
percebendo que atrás de cada um há um sujeito, com uma certa experiência
histórica, com um determinado universo de valores, com uma intenção.
Ler pressupõe também uma compreensão responsiva, o que implica reagir
ao texto dar-lhe uma resposta, concordando com ele, ou dele discordando; rindo
dele, emocionando-se com ele aplaudindo-o, refutando-o assimilando-o fazendo-lhe
a paródia, e assim por diante.
Neste ponto, é importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo usados
como termos restritos à linguagem escrita. Estamos entendendo ler em sentido
mais amplo, como a ação de recepção crítica e responsiva de textos escritos ou
falados.
Por extensão queremos abranger também a recepção (leitura) de
manifestações (textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a linguagem.
Essa extensão nos ajuda a compreender de forma integrada a linguagem
verbal e as outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a
televisão, a publicidade, as charges, os quadrinhos, a infografia), percebendo seu
chão (são todas as atividades sociointeracionais entre sujeitos históricos) e suas
especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos; seus diferentes modos de
composição e de geração de significados).
Quanto à leitura dos textos em linguagem verbal, é importante dizer também
que, em Língua Portuguesa, jamais podemos descuidar da relação dos/das
alunos/as com o texto literário. Essa é, sem dúvida, uma das mais significativas
experiências de leitura que a escola pode e deve oferecer abrindo os horizontes
dos/as nossos/as alunos/as para a riqueza do modo estético de representar o
mundo e de trabalhar a linguagem.
Os textos literários permitem também um trabalho integrado com outras
linguagens (artes plásticas, música, cinema), criando condições para a percepção do
fazer artístico em geral, seja de suas especificidades, seja de suas dimensões
histórico-culturais.
A prática da escrita: quanto à escrita, cabe, em primeiro lugar, reiterar que
o ato de escrever deve ser visto como uma atividade sociointeracional, ou dito de
outra forma, escrevemos para alguém ler. Isso implica reconhecer que o interlocutor
é um dos condicionantes do nosso texto. Em conseqüência, a escrita cobra de nós
uma ação de contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua
produção.
É importante que se crie um ambiente de oficina para as práticas de escrita,
isto é, a escrita não deve jamais ser encarada como uma tarefa burocrática, mas
como uma atividade em que a turma se sinta coletivamente envolvida com a
preparação, apreciação e reelaboração dos textos.
Em todo esse processo, os alunos deverão ir percebendo, aos poucos,
quanto à prática significativa da escrita (isto é, a escrita como uma atividade
sociointeracional) é desafiadora e cativante: envolve, entre outras ações, adequar-se
ao gênero, planejar o texto, organizar sua seqüência, articular suas partes,
selecionar a variedade lingüística (mais ou menos formal), dialogar com os discursos
que circulam socialmente.
A análise linguística: refletir sobre a Variedade Linguística na escola tem
uma relevância toda especial: os alunos precisam aprender a perceber, sem
preconceito, a linguagem como um conjunto múltiplo e entrecruzado de variedades
geográficas, sociais e estilísticas; e a entender essa variabilidade como
correlacionada com a vida e a história dos diferentes grupos sociais de falantes. Só
assim desenvolverão uma necessária atitude crítica diante dos pesados
preconceitos linguísticos que embaraçam seriamente nossas relações sociais. Com
isso, a escola estará estimulando práticas positivas frente às diferenças e
contribuindo para a reconstrução do imaginário nacional sobre nossa realidade
linguística.
Entendemos que a língua padrão não é um objeto abstrato e com vida
própria, que deva ser estudado sem si. A língua padrão precisa ser compreendida,
antes de qualquer coisa, no contexto amplo da cultura escrita: ela é constituinte
dessa dimensão cultural e nasceu como valor sócio-histórico, de seu
desenvolvimento. Em conseqüência, seu aprendizado é, antes de tudo, um efeito de
um convívio amplo com material linguístico em língua padrão. Seu estudo mais
sistemático tem de ser, nesse sentido, complementar e não visto como uma a priori.
Além disso, a língua padrão precisa ser compreendida não como a única
manifestação da língua, mas como uma dentre as suas muitas variedades, tendo
funções socioverbais específicas: ela é esperada em situações formais de fala
principalmente, na maior parte das práticas de escrita.
Nesse sentido, ela não pode ser um objeto escolar isolado de outros. Em
outras palavras, ela não pode ser estudada por si, mas sempre subordinada ao
processo pedagógico geral de amadurecimento do domínio das práticas orais e
escritas de que ela é ingrediente.
Embasados na DCE de Língua de Língua Portuguesa, 2008, p. 92-101, os
conteúdos ficaram assim distribuídos:
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE (6ºANO)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:AutobiografiaAdivinhaAnedotaFábulaBilheteConvitePoema
LEITURA:•Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Discurso direto e indireto;•Elementos composicionais do gênero;• Léxico;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
- Pesquisa do gênero textual;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Apresentação oral dos textos escolhidos pelos alunos;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Ortografia;- Pontuação e recursos gráficos;- Linguagem do texto;- Identificação (e classificação) dos substantivos no texto;- Artigos no texto (definidos e indefinidos);- Paragrafação;- Discurso direto e indireto;- Elementos coesivos;- Adjetivo e locução adjetiva;
ESCRITA:•Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;•Argumentatividade;•Discurso direto e indireto;•Elementos composicionais do gênero;•Divisão do texto em parágrafos;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;•Processo de formação de palavras;•Acentuação gráfica;•Ortografia;•Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE:•Tema do texto; • Finalidade;•Argumentetividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
- Pronomes pessoais;- Pronomes possessivos e demonstrativos;- Letra e fonema;- Encontros vocálicos e consonantais;- Dígrafo.- Produção textual dos gêneros trabalhados;- Apresentação dos textos produzidos (oral, painéis, entre outros);
6ª SÉRIE (7ºANO)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:LendaProvérbioJingleParódiaClassificadoTira
LEITURA:•Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;•Aceitabilidade;
- Pesquisa do gênero textual;- Apresentação oral dos textos escolhidos pelos alunos;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Pontuação e recursos gráficos;- Linguagem do texto;- Ortografia;
•Situacionalidade;• Intertextualidade;• Informações explícitas e implícitas;•Discurso direto e indireto;•Elementos composicionais do gênero;•Repetição proposital de palavras;• Léxico;•Ambiguidade;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem).
ESCRITA:•Tema do texto; • Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;•Discurso direto e indireto;•Elementos composicionais do gênero;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;•Processo de formação de palavras;•Acentuação gráfica;•Ortografia;•Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE:•Tema do texto; • Finalidade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Variações linguísticas;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Semântica.
- Flexão dos substantivos;- Advérbios e locuções adverbiais;- Discurso direto e indireto;- Paragrafação;- Elementos coesivos;- Verbos (tempos e modos);- Pronomes (todos);- Interjeições;- Frase, oração e período;- Sujeito e predicado;- Produção textual dos gêneros estudados;- Exposição dos textos produzidos (oral, painéis, entre outros);
7ª SÉRIE (8ºANO)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:Crônica PropagandaNotíciaReportagemResumo
Texto de opinião
LEITURA:Conteúdo temático;•Interlocutor;• Intencionalidade do texto;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;•Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ESCRITA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;•Concordância verbal e nominal;•Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- ambiguidade;- significado das palavras;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE:•Conteúdo temático; • Finalidade;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;
- Pesquisa do gênero textual;- Apresentação oral dos textos escolhidos pelos alunos;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Pontuação e recursos gráficos;- Linguagem do texto;- Palavras homônimas;- Ortografia;- Elementos coesivos;- Discurso direto e indireto;- Elementos da narrativa;- Recursos argumentativos;- Preposição e locução prepositiva;- Revisão de frase, oração e período;- Sujeito e predicado;- Tipos de sujeito;- Tipos de predicado;- Transitividade verbal;- Conjunções coordenativas;- Período composto por coordenação;- Orações coordenadas;- Aposto e vocativo;- Concordância verbal;- Concordância nominal;- Produção do gênero textual trabalhado;- Exposição dos textos produzidos (oral, painéis, entre outros);
•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Elementos semânticos;•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);•Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
8ª SÉRIE (9ºANO)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:
PoemaHaicaiContoResenha crítica Artigo de opinião
LEITURA: •Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade Intencionalidade do texto;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Discurso ideológico presente no texto;;•Vozes sociais presentes no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Partículas conectivas do texto;•Progressão referencial no texto;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;•Semântica:- operadores argumentativos;- polissemia;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.
- Pesquisa do gênero textual;- Apresentação oral dos textos escolhidos pelos alunos;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Sentidos da linguagem: conotação e denotação;- Ambiguidade;- Figuras de linguagem;- Pontuação;- Linguagem do texto;- Ortografia;- Pronome relativo;- Crase;- Classificação das orações: coordenadas e subordinadas;- Orações subordinadas adverbiais;- Orações subordinadas substantivas;- Orações subordinadas adjetivas;
ESCRITA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Intencionalidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Partículas conectivas do texto;•Progressão referencial no texto; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência;•Processo de formação de palavras;•Vícios de linguagem;•Semântica:- operadores - argumentativos;- modalizadores;- polissemia.
ORALIDADE:•Conteúdo temático ;• Finalidade;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;•Adequação do discurso ao gênero; •Turnos de fala;•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;•Semântica;•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); •Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
- Colocação pronominal;- Regência nominal;- Regência verbal;- Produção textual do gênero estudado;- Exposição dos textos produzidos (oral, painéis, entre outros);
ENSINO MÉDIO
1ªSérie
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO(Gênero textual, leitura, oralidade e escrita)
CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:TiraCartumChargePoemaContoTeatroCartaParáfraseEsculturaLetra de música
LEITURA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Discurso ideológico presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Contexto de produção da obra literária;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos ráficos como aspas, travessão, negrito;•Progressão referencial;•Partículas conectivas do texto;•Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;
- O que é gênero textual;- Pesquisa do gênero textual;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Pontuação e recursos gráficos;- Linguagem do texto;- Elementos coesivos;- Ortografia;- Código, Língua e Linguagem;- Linguagem verbal e não;- Variação linguística (social, contextual, geográfica);- Os elementos da comunicação;- As funções da linguagem (referencial, expressiva, conativa, fática, metaliguística e poética);- Semântica (Sinonímia e Antonímia);- Polissemia;- Ambiguidade na construção do texto;- Os sentidos da linguagem (denotação e conotação);- Figuras de linguagem; - Acentuação gráfica;- Texto literário e não literário;- Contexto de produção da obra literária da Idade Média (Trovadorismo);- A estrutura do texto poético;- A estrutura do texto narrativo;- Elementos da narrativa;- Tipos de discurso (direto, indireto e indireto livre);- Foco narrativo (1ª pessoa e 3ª pessoa);- Contexto de produção da obra literária ( Humanismo);- Primeiras manifestações literárias no Brasil (Literatura de Informação e Catequética);- Tópicos descritivos a partir de cartas da Literatura de Informação;- Descrição objetiva e subjetiva;- Contexto de produção da obra literária
•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Referência textual;•Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Progressão referencial;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;•Vícios de linguagem;•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência.
ORALIDADE:•Conteúdo temático; • Finalidade;• Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;•Informatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;•Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Elementos semânticos;•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); •Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
(Classicismo);- Luiz Vaz de Camões e sua obra Os Lusíadas; - Contexto de produção da obra literária (Barroco);- Produção de texto a partir das imagens estudadas;-Contexto de produção da obra literária (Arcadismo);- Relação de intertextualidade com letras de músicas;- Produção de texto do gênero estudado;- Exposição das produções dos alunos;
2ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO(Gênero textual, leitura, oralidade e escrita)
CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:
Resenha críticaPoemaRomanceNotíciaReportagemEditorialAnúncio PublicitárioContoPoema
LEITURA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Discurso ideológico presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Contexto de produção da obra literária;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos ráficos como aspas, travessão, negrito;•Progressão referencial;•Partículas conectivas do texto;•Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;
- Pesquisa do gênero textual;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Pontuação e recursos gráficos;-Linguagem do texto;-Ortografia;- Elementos coesivos;- Coerência textual;- Reconhecimento e classificação dos substantivos no texto.- Reconhecimento dos adjetivos e sua função no texto;- Contexto de produção de obra literária (Romantismo) – A Poesia;- Contexto de produção da obra literária no Romantismo (A Prosa Romântica, seus autores e obras);- A estrutura do texto poético;- Artigo e numeral no texto;- Pronomes;- Verbos e advérbios no texto e os termos ligados ao verbo (objeto direto, objeto indireto e adjunto adverbial);- Preposições e conjunções na construção do texto;- Os tipos de sujeito e predicado na construção do texto;- Termos ligados ao nome: adjunto adnominal, complemento nominal, aposto e vocativo;- Contexto de produção da obra literária (prosa) no Realismo/Naturalismo, seus principais autores e obras;- Contexto de produção da obra literária no Parnasianismo;
•Temporalidade;•Referência textual;•Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Progressão referencial;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;•Vícios de linguagem;•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência.
ORALIDADE:•Conteúdo temático; • Finalidade;• Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;•Informatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;•Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Elementos semânticos;•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); •Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
- A linguagem da poesia parnasiana;Contexto de produção da obra literária no Simbolismo;- Os versos simbolistas, os principais autores e obras;-Produção do gênero;
3ª Série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDO BÁSICO(Gênero textual, leitura, oralidade e escrita)
CONTEÚDO ESPECÍFICO
No trabalho com os seguintes Gêneros Textuais (Conteúdos Básicos), perpassará as práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, conforme suas esferas sociais de circulação.
GÊNEROS TEXTUAIS:DocumentárioPoesiaCarta Argumentativa
Carta de leitorRomance CrônicaPoesiaO texto argumentativoContoPoema concretoTeatro
LEITURA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto ;• Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Vozes sociais presentes no texto;•Discurso ideológico presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Contexto de produção da obra literária;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos ráficos como aspas, travessão, negrito;•Progressão referencial;•Partículas conectivas do texto;•Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;- sentido conotativo e denotativo.
ESCRITA:•Conteúdo temático;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Intencionalidade;• Informatividade;•Situacionalidade;• Intertextualidade;•Temporalidade;•Referência textual;•Vozes sociais presentes no texto;• Ideologia presente no texto;•Elementos composicionais do gênero;•Progressão referencial;•Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;•Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- figuras de linguagem;•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos
- Pesquisa do gênero textual;- Leitura e análise (oral e escrita) de texto do gênero;- Função social do texto;- Reconhecimento das características do gênero;- Pontuação e recursos gráficos; -Linguagem do texto;- Ortografia;- Contexto de produção da obra literária no Pré-Modernismo;- Euclides da cunha e a obra Os Sertões;- As obras de Lima Barreto e Monteiro Lobato;- Contexto de produção de obra literária (Pré-modernismo);- As Vanguardas e A Semana de Arte Moderna;- O resgate lírico e o espírito de renovação da poesia na primeira fase do Modernismo (poemas visuais);- Coesão e Coerência;- Período composto por subordinação e as orações subordinadas adjetivas;- Orações subordinadas adverbiais;- Contexto de produção da obra: A segunda fase do Modernismo – O romance de 30;- Concordância verbal;- Concordância nominal;- Orações coordenadas;- Contexto de produção da obra literária – A segunda fase do Modernismo: a poesia de 30;- Tipos de argumentos;- Regência verbal e nominal;- Colocação pronominal;- Contexto de produção da obra literária: A Literatura Contemporânea;- Tendências da literatura contemporânea (Concretismo);- O teatro brasileiro no século XX;- Produção textual dos gêneros trabalhados.
como aspas, travessão, negrito, etc.;•Vícios de linguagem;•Sintaxe de concordância;•Sintaxe de regência.
ORALIDADE:•Conteúdo temático; • Finalidade;• Intencionalidade;•Aceitabilidade do texto;•Informatividade;•Papel do locutor e interlocutor;•Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;•Adequação do discurso ao gênero;•Turnos de fala;•Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);•Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;•Elementos semânticos;•Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); •Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Sabendo ser o papel do professor de língua portuguesa e Literatura, o de
garantir e de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da
leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas
relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-
verdade-poder em direção a outras significações que permitam, aos mesmos
estudantes, a sua emancipação e a autonomia em Língua Portuguesa em relação ao
pensamento e às práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social.
Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique,
aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade. Isso significa a
compreensão crítica, pelos alunos, das cristalizações de verdade na língua: o rótulo
de erro atribuído às variantes que diferem da norma padrão; a excessiva formatação
em detrimento da originalidade; a irracionalidade atribuída aos discursos,
dependendo do local de onde são enunciados e, da mesma forma, o atributo de
verdade dado aos discursos que emanam dos locais de poder político, econômico
ou acadêmico.
Entender criticamente essas cristalizações possibilitará aos educandos a
compreensão do poder configurado pelas diferentes práticas discursivo-sociais que
se concretizam em todas as instâncias das relações humanas. Além disso, o
aprimoramento linguístico possibilitará ao aluno a leitura dos textos que circulam
socialmente, identificando neles o não dito, o pressuposto, instrumentalizando-o
para assumir-se como sujeito cuja palavra manifesta, no contexto de seu
momento histórico e das interações aí realizadas, autonomia e singularidade
discursiva.
A comparação entre as estratégias específicas da oralidade e aquelas da
escrita faz parte da tarefa de ensinar os alunos a expressarem suas idéias com
segurança e fluência. O trabalho com os gêneros orais visa o aprimoramento
linguístico, bem como a argumentação. Nas propostas de atividades desenvolvidas
com os alunos se trabalhará, portanto, com as práticas de oralidade, leitura, escrita,
análise linguística e literatura, procurando desenvolver a reflexão tanto a partir da
sua fala quanto da fala do outro, sobre:
• o conteúdo temático do texto oral;
• elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados
em diferentes esferas sociais;
• a unidade de sentido do texto oral;
• os argumentos utilizados;
• o papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;
• observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos,
nível social, formação, etc.) para adequar o discurso ao interlocutor;
• as marcas linguístico-enunciativas do gênero oral selecionado para estudo.
Para garantir o aprimoramento discursivo e lingüístico do educando, o
educador se utilizará da seguinte abordagem teórico-metodológica:
• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros e análise da linguagem em
uso. Estas práticas de leituras serão realizadas através dos seguintes
recursos didáticos: jornais, revistas, livros, internet, programas televisivos e
radiofônicos;
• Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos para fazer inferências
de informações implícitas;
• Utilização de diversos materiais gráficos como fotos, gráficos, quadrinhos e
charges para análise de textos;
• Discussão sobre finalidade do texto, fonte e interlocutor, observando e
estabelecendo relações dialógicas com outros textos;
• Relatos de experiências significativas relacionados ao assunto dos textos
trabalhados;
• Apresentação de textos produzidos pelos alunos e contação de histórias.
Estas apresentações, de acordo com o gênero estudado, serão feitas em sala
de aula, recreio cultural, declamações de poesias e concursos de oratória;
• Análise dos recursos próprios da oralidade e do contexto social do gênero do
discurso trabalhado: filme, entrevista, cena de novela, jornal televisivo e
radiofônico, debate, mesa redonda e reportagem;
• Produção textual a partir do gênero e tema trabalhado;
• Revisão textual;
• Reestruturação textual;
• Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir de gêneros selecionados para
a leitura, escrita e produção e também das dificuldades apresentadas pela
turma;
• Estudos da história da literatura, dentro de uma dialética histórica, através de
vídeoaulas, livros didáticos, TV pendrive, filmes literários, pesquisas
bibliográficas na biblioteca.
Quanto aos desafios educacionais contemporâneos, a Cultura Afro-
brasileira, Africana e Indígena, Educação do Campo e História do Paraná serão
trabalhados de forma interdisciplinar, contextualizada, conforme os conteúdos que
estão sendo abordados se relacionem com as temas em questão.
A disciplina de Língua Portuguesa favorece o trabalho com esses temas,
pois a mesma ao partir de um gênero textual contempla tanto no trabalho de leitura,
oralidade, quanto de escrita, as vozes sociais e o discurso ideológico presente no
texto, oportunizado ao aluno fazer uma análise crítica de como esses temas tem
sido abordados e a importância de uma mudança de postura em relação à
valorização e respeito quanto à diversidade presente na escola e na sociedade.
Considerando que aprendizagem dos conteúdos científicos produzidos
historicamente é o principal objetivo da escola pública, àqueles alunos que
ingressarem na 5ª série ou 6º ano que apresentarem defasagens na aprendizagem
nos eixos da Leitura, Oralidade e Escrita serão atendidos no Programa Sala de
Apoio, no qual o professor deverá utilizar-se de encaminhamentos metodológicos
diferenciados daqueles utilizados normalmente em sala de aula, possibilitando ao
aluno a superação destas defasagens.
AVALIAÇÃO A avaliação é um dos elementos essenciais do processo ensino
aprendizagem. É a partir da avaliação que o professor pode fazer um diagnóstico
para analisar se é possível prosseguir no processo ou rever alguns aspectos que
não tenham atingido os critérios pré-determinados pelo educador como sendo
importantes para determinado conteúdo.
Assim sendo, a avaliação não deve ser um mero instrumento utilizado para
fins burocráticos, mas sim como um processo de crescimento constante do
educando, e como instrumento de auto avaliação do educador.
Nesta perspectiva, entendemos que a avaliação auxilia o professor na
compreensão do processo de ensino aprendizagem, contribuindo com informações
que possibilitam conhecer a eficácia ou não de sua ação. Neste sentido diz
LUCKESI, 2005:
[...}professor precisa trilhar o caminho da aprendizagem junto com seus alunos não cabe, mas utilizar a avaliação como um regime autoritário pois quando ele compreende que o caminho pode ser trilhado numa relação de troca, ele não necessita de uma nota para saber se o seu aluno aprendeu ou não, pois sua avaliação é constante e o progresso do aluno ele vê dia após dia, pois sabemos que avaliação tem um sentido amplo, envolvendo vários fatores preliminares para se chegar ao objetivo, a avaliação da aprendizagem, é amorosa , inclusiva, dinâmica e construtiva. (Luckesi, 2005).
Tomando como critério uma prática que proporcione aos alunos o acesso
aos gêneros discursivos, adequados à cada série, bem como os conteúdos que
pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita, espera-se que o aluno
demonstre compreensão e atribua sentido aos mais diferentes gêneros textuais;
atribua sentido a textos orais e escritos, posicionando-se criticamente diante deles;
diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal; compreenda textos a
partir de relações entre diversos segmentos do próprio texto; produza textos orais e
escritos nos gêneros literários diversos utilizando recursos próprios do padrão
escrito (paragrafação, pontuação, coesão e coerência, informatividade e
intertextualidade e utilize adequadamente os recursos lingüísticos como pontuação,
uso e função das classes de palavras e que reconheça palavras e/ou expressões
que estabelecem a progressão referencial).
Para tanto serão utilizados instrumentos avaliativos adequados às
peculiaridades do ensino com foco nos conteúdos desenvolvidos no decorrer das
aulas que avaliem o desempenho do aluno em relação à aprendizagem diária, a
partir de atividades de produção de texto, interpretação escrita e oral de diferentes
gêneros textuais, trabalhos em grupos e individual, seminários, apresentações,
peças teatrais entre outros.
Ao conceber a avaliação como um processo diagnóstico da aprendizagem,
considera-se de suma importância a Recuperação Paralela que é a retomada
imediata, após a verificação, do conteúdo não compreendido pelos alunos,
utilizando-se de metodologias de ensino e de instrumentos avaliativos diferentes dos
inicialmente utilizados, proporcionando desta forma nova oportunidade de
aprendizagem.
Portanto, a avaliação do desempenho dos alunos deverá ser contínua,
diversificada, diagnóstica, formadora, qualitativa e indicadora da necessidade de
mudanças nos processos educacionais.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
______. Lei Nº 11.645 de 10 de março de 2008
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem na escola: relaborando conceitos e recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Superintência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.