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SESF SENAT Serviço Social do Transporte Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte INSTRUÇÃO DE SERVIÇO - IS-DEX/SEST/SENAT/N° 040/20 17 Aprova o Manual de Promoção Social Educação para a Saúde do SEST SENAT. O Departamento Executivo do Serviço Social do Transporte - SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT, representado por sua Diretora Executiva Nacional, NICOLE GOULART, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo ATO-PRE CN/SEST/SENAT/N° 110/15 RESOLVE: Art. - Aprovar o Manual de Promoção Social Educação para a Saúde do SEST SENAT. Art. - Esta Instrução de Serviço entra em vigor a partir de de janeiro de 2018, revogando-se quaisquer disposições contrárias. BrasíliaíDF, 18 de dezembro de 2017. SAUS Quadra 1, Bloco U” - Ed. Confederação Nacional do Transporte - Brasília-DF - Tel.: (61) 3315.7000 - Fax: (61) 3223.2915 CEP: 70070-944 - Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 - www.sestsenat.org.br Diretora Nacional do SEST SENAT a

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SESF SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO - IS-DEX/SEST/SENAT/N° 040/20 17

Aprova o Manual de PromoçãoSocial — Educação para a Saúde do

SEST SENAT.

O Departamento Executivo do Serviço Social do Transporte -

SEST e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT,representado por sua Diretora Executiva Nacional, NICOLE GOULART,

no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo ATO-PRECN/SEST/SENAT/N° 110/15

RESOLVE:

Art. 1° - Aprovar o Manual de Promoção Social — Educação para a

Saúde do SEST SENAT.Art. 2° - Esta Instrução de Serviço entra em vigor a partir de 1° de

janeiro de 2018, revogando-se quaisquer disposições contrárias.

BrasíliaíDF, 18 de dezembro de 2017.

SAUS Quadra 1, Bloco U” - Ed. Confederação Nacional do Transporte - Brasília-DF - Tel.: (61) 3315.7000 - Fax: (61) 3223.2915

CEP: 70070-944 - Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 - www.sestsenat.org.br

Diretora Nacional do SEST SENAT

a

SEST SENfl Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

MANUAL DE PROMOÇÃO SOCIAL

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

Dezembro/2017

SAUS Quadra 1, Bloco J’, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tei.: (61)331510001 Fax: (61)3223.29151 CEP: 70070- 44

Fale como SEST SENÁT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br g.çjoíc on@’160

SES sEt4AT G

SES1 SEIIAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

SUMÁRIO1. APRESENTAÇÃO 4

1.1.L[NHASDEATUAÇÃO 4

2. PROGRAMA DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA 5

2.1. EDUCAÇÃO PARA SAÚDE 5

2.1.1. Base conceimal 5

2.1.2. Abrangência 6

2.1.3 Objetivos 6

a) Objetivo geral 6

b) Objetivos específicos 6

2.1.4 Público-alvo 7

3. ESTRUTURA 7

3.1 ESTRUTURA FÍSICA 7

3.2 RECURSOS MATERIAIS 8

3.3 RECURSOS HUMANOS 9

4. TEMAS 9

5. SUGESTÕES DE AÇÕES E ATUAÇÃO PROFISSIONAL 10

5.1 PALESTRAS 11

5.1.1 PROJETO PALESTRAS II

5.1.2 SEMINÁRIOS 12

5.2 ODONTOLOGIA 12

5.3 PSICOLOGIA 15

5.4 FISIOTERAPIA 16

5.5 NUTRIÇÃO 18

5.6 ESPORTE E LAZER 19

6. CADASTRO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PARA SAÚDE 22

6.1 REGISTRO NO SISTEMA 22

7. METAS DE PRODUÇÃO 23

7.1 CÁLCULO DAS METAS 23

SAUS Ouadra 1, Bloco Jt’ Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61) 33153000 1 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 70’

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SESF SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

7.2 AJUSTE DAS METAS 23

8. DIVULGAÇÃO 23

REFERÊNCIAS 25

ANEXOS 26

SAUS Ouadra 1, Bloco “SI Ed. CNT 1 Brasflia-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61)3223.29151Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br

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SESF Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

1. APRESENTAÇÃO

O SEST SENAT é uma entidade consolidada no cenário nacional pelo

cumprimento de sua missão em proporcionar, desde sua criação, a melhoria contínua da

qualidade de vida do trabalhador do transporte e dos seus dependentes, com

responsabilidade socioambiental.

As ações desenvolvidas seguem diretrizes com propósitos definidos que

servem de base para projetos e programas que orientam atividades de qualidade voltadas

ao bem-estar fisico, mental e social do seu público-alvo.

A educação para a saúde faz parte de ações educativas, de caráter

paiticipativo, que buscam envolver profissionais em um processo que dissemine

conhecimentos e promova mudanças de atitudes que estimulem a adoção de um estilo de

vida mais saudável para o profissional do setor, de seus dependentes e da comunidade em

geral.

Assim, o processo de educação para a saúde objetiva o aprimoramento da

consciência cidadã, os cuidados para com o meio ambiente e ações orientadas à mudança

de hábitos que sejam capazes de proporcionar uma melhoria da qualidade de vida.

Com a finalidade de alinhar processos, este Manual visa orientar as

Unidades Operacionais do SEST SENAT no desenvolvimento das ações de educação

para a saúde, definindo as principais linhas de atuação e o público-alvo, além de citar

exemplos que norteiem a atuação da entidade.

1.1 LINHAS DE ATUAÇÃO

A educação para a saúde é um campo importante de atuação no SEST

SENAT, pela sua relevância na qualidade de vida dos indivíduos, já que os processos de

doença interferem em seu desempenho ifincional e repercutem significativamente em seu

ambiente familiar e social.

Visando alcançar os objetivos institucionais, as ações de educação para a

saúde são classificadas de modo sistematizado para facilitar o entendimento e a

padronização, quais sejam:

SAUS Ouadra 1, Bloco ‘J”, Ed. CNT 1 Brasilia-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61) 3223.2915]

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SEST SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

• Abordagem individual: atendimentos com foco na prevenção e

manutenção da saúde nas áreas de odontologia, psicologia, fisioterapia, nutrição, esporte

e lazer.

• Abordagem coletiva: atividades como palestras, dinâmicas de grupos,

oficinas,jogos e rodas de conversa sobre temas relacionados à realidade e ao cotidiano do

trabalhador do transporte e da comunidade, com o objetivo de educar e promover

comportamentos saudáveis individuais e coletivos.

Todo atendimento prestado ao paciente tanto em abordagem individual

como coletiva deve ser permeado por atividades educativas, tendo como objetivo final

promover qualidade de vida, prevenção de doenças e recuperação da saúde.

No planejamento de suas ações, cada Unidade Operacional do SEST

SENAT deverá observar as diretrizes gerais e as prioridades fixadas pelo Departamento

Executivo, obedecendo ao disposto nos Estatutos Sociais do SEST e do SENAT.

Além disso, também deverão ser observados os critérios e as definições

contidas em Atos e Instruções de Serviço, que são os instrumentos normativos da

entidade e devem ser cumpridos.

2. PROGRAMA DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

2.1 EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE

2.1.1 Base conceitual

As práticas de educação para a saúde estão inseridas em um processo amplo

de mudança social e têm se caracterizado como a transmissão de um conjunto de

conhecimentos, que não deve ser desvinculado do cotidiano daqueles a quem se destina.

Segundo Freire (1988), “a educação é comunicação, é diálogo, na medida

em que não é transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que

buscam a significação dos significados”.

A educação para a saúde permite a transformação da realidade por meio da

conscientização crítica dos indivíduos. Entende-se que, em um processo contínuo de

SAUS Ouadra 1, Bloco “J’, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61) 3223.2915 jCI

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SEST Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

interação, a postura de “escuta atenta” e abertura ao saber do outro garante a

possibilidade de urna construção compartilhada do conhecimento e de formas de cuidado

diferenciadas a partir dessa construção.

O processo educacional em saúde, ao prevenir doenças e agravos ao bem-

estar humano, potencializa a redução de custos junto aos vários contextos da assistência e

favorece a promoção do autocuidado e o desenvolvimento da responsabilidade do

paciente sobre decisões relacionadas à sua saúde. (CHAVES, 2006)

Desde a sua criação, o SEST SENAT exerce um papel de destaque em

relação à educação para a saúde, por meio do desenvolvimento de ações que estimulam a

prevenção de doenças, a promoção da saúde e bem-estar, o incentivo à adoção de hábitos

saudáveis, a prática de atividades fisicas regulares, a alimentação equilibrada, entre

outras atitudes que melhoram a qualidade de vida dos trabalhadores do transporte, dos

seus dependentes e da comunidade em geral.

As ações de educação para saúde são realizadas permanenternente sob a

forma de campanhas, palestras, seminários e outras ações que informam e orientam

para a prática de atitudes mais salutares com foco nos diversos aspectos sociais.

2.1.2 Abrangência

- Departamento Executivo;

- Unidades Operacionais do SEST SENAT.

2.1.3 Objetivos

a) Objetivo geral

Estabelecer os parâmetros para as atividades de educação para a saúde

desenvolvidas pelas Unidades Operacionais, definindo e padronizando a linha de atuação,

as características e os procedimentos a serem adotados em âmbito nacional.

b) Objetivos específicos

• Incentivar hábitos de prevenção que estimulem cuidados com a saúde,

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proporcionando mais qualidade de vida aos profissionais do transporte.

• Definir o público-alvo ao qual serão destinadas as ações de educação

para a saúde.

• Definir, esclarecer e caracterizar as atitudes profissionais em cada

especialidade de assistência à saúde oferecida pelo SEST SENAT nas ações

de educação para a saúde: odontologia, psicologia, fisioterapia, nutrição e

esporte e lazer.

• Promover a padronização da assistência oferecida nas ações de educação

para a saúde pelo SEST SENAT.

• Promover maior efetividade das ações de educação para a saúde

desenvolvidas pela entidade.

2.1.4 Público-alvo

A educação para a saúde está aberta a todos os públicos, observando o

papel social da entidade. Porém, deve ser observada a prioridade ao trabalhador do

transporte, que é o principal beneficiário do SEST SENAT, conforme previsto nos

Estatutos Sociais do SEST e do SENAT.

3. ESTRUTURA

3.1 ESTRUTURA FÍSICA

As Unidades Operacionais deverão executar as ações de educação para a

saúde de acordo com as características de cada ação planejada. Dessa forma, as ações

podem ocorrer em diversos ambientes tais como:

a) Ambiente Interno das Unidades Operacionais

• Salas de aula: As Unidades Operacionais poderão utilizar as salas de

aulas existentes em suas dependências para realizar ações de educação para a saúde.

• Auditório: As Unidades Operacionais que possuírem auditório poderão

utilizar esse espaço para realizar ações de educação para a saúde para um público maior

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SAUS Quadra 1, Bloco Y, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61) 33152000 1 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP 7fl.444

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que o comportado por urna sala de aula.

Promoção Social: As especialidades de saúde poderão realizar ações de

educação para a saúde em suas dependências de acordo com suas necessidades.

b) Ambiente Externo às Unidades Operacionais

• Ações externas: Ações sociais externas pré-estabelecidas em projetos

nacionais ou regionais.

• Empresas: As ações de educação para a saúde podem ser oferecidas às

empresas do setor de transporte e, segundo o interesse destas, poderão acontecer nas

próprias empresas.

A atuação junto às empresas poderá ser uma das estratégias para atender o

trabalhador do transporte durante a execução de suas atividades laborais. Caberá à gestão

das Unidades Operacionais avaliar a coerência das ações realizadas de acordo com os

objetivos propostos para que se caracterize uma ação educativa além de avaliar a relação

custo-beneficio da ação, levando-se em consideração a efetividade da ação e, também, a

produtividade da Unidade Operacional.

É necessário que essas ações nas empresas tenham como finalidade

principal a educação para a saúde, observando-se a atuação profissional prevista em cada

especialidade e, dessa forma, possibilitar a divulgação dos serviços oferecidos pelo SEST

SENAT e, consequentemente, o encaminhamento dos profissionais atendidos para a

continuidade da assistência nas Unidades Operacionais.

? 32 RECURSOS MATERIAIS

Os equipamentos disponíveis para a realização das ações e palestras de

educação para a saúde são categorizados de duas fonTias:

a) Disponibilizados pelo Departamento Executivo: corno materiais

prornocionais, cartilhas, slides de apresentação e vídeos do projeto Palestras

disponibilizados na intranet do SEST SENAT.

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SAUS Ouadra 1, Bloco”!’, Ed. CNT 1 Brasilia-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 7007 944

Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br yrjco(e ufanDiretora Nacienaf do

SESF SEIAi Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

b) Recursos materiais: equipamentos, como computadores, projetores,

DVD player, flip-chart, retroprojetor, macromodelos bucais, pirâmide alimentar e entre

outros deverão ser utilizados para valorização das ações educativas e promoção de

palestras com maior qualidade.

3.3 RECURSOS HUMANOS

Para a execução das ações de educação

Operacionais do SEST SENAT deverão contar com:

a) Profissionais das especialidades

especialidades de saúde do quadro de pessoal das

indicados para orientar as ações de educação para

afinidades.

para a saúde, as Unidades

de saúde: os profissionais das

Unidades Operacionais podem ser

a saúde de suas competências ou

b) Instrutores: os instrutores do quadro de pessoal das Unidades

Operacionais do SESI SENAT podem ser indicados para orientar as ações de educação

para a saúde que apresentarem aptidão.

c) Voluntários: as Unidades Operacionais do SEST SENAT poderão

estabelecer parcerias com entidades corno secretarias municipais e estaduais de saúde,

universidades e faculdades para disponibilização de especialistas nos ternas específicos

das ações de educação para a saúde.

4. TEMAS

As ações de educação para a saúde visam à mobilização mais intensa para

temas de interesse do público-alvo da entidade que sejam de relevância para a saúde

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pública, como por exemplo saúde bucal, depressão, alimentação saudável, hábitos de

vida, entre outros e, consequentemente, buscam promover a melhoria da qualidade de

vida dos participantes.

Dentro da concepção de promoção de saúde, defendida pela entidade, e,

diante da preocupação com a melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida dos

trabalhadores e de seus dependentes, o SESI SENAT desenvolve, promove e oferta, por

meio de campanhas e ações educativas, a abordagem de temas definidos por meio da

participação de todas as Unidades Operacionais e elencados de acordo com a importância

e a prioridade de ação.

O SEST SENAT realiza anualmente pesquisas junto ao público-alvo da

entidade para identificação de quais os ternas de maior interesse, para que possa

desenvolver materiais didáticos auxiliares para suas ações.

Os ternas não desenvolvidos ou não contemplados pelas pesquisas, mas se

for identificada a existência de uma demanda por parte das Unidades Operacionais,

poderão ser desenvolvidos independente da produção dos materiais didáticos auxiliares

enviados pelo Departamento Executivo.

5. SUGESTÕES DE AÇÕES E ATUAÇÃO PROFISSIONAL

As ações educativas devem ser desenvolvidas e implementadas de forma

que sejam condizentes com a promoção da saúde dos indivíduos, uma vez que esta deve

apresentar-se enquanto instrumento capaz de estimular o empoderamento dos indivíduos

envolvidos nas atividades.

É importante que as ações sejam realizadas de acordo com a realidade

presenciada em cada local e região onde estiver sendo executada. No entanto, é

importante a padronização das atitudes dos profissionais de saúde envolvidos na

execução de tais ações de forma a se alcançar uma maior efetividade.

Dessa forma, este manual visa orientar e esclarecer de que forma os

profissionais devem atuar em diferentes ações dentro das especificidades de cada

lo

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especialidade de saúde.

5.1 PALESTRAS

As palestras educativas são demandas do Departamento Executivo, com a

participação das Unidades Operacionais do SEST SENAT, por meio de pesquisa de

opinião realizada a cada ano ou realizada por iniciativa das Unidades Operacionais

mediante demanda regional.

As Unidades Operacionais poderão desenvolver e oferecer palestras de

educação para a saúde a serem ministradas pelos profissionais de promoção social, de

acordo com a demanda apresentada e a qualificação do profissional. Os temas propostos

servirão para atender a uma demanda específica da entidade em ações e projetos ou para

atender empresas da região.

5.1.1 Projeto Palestras

O projeto Palestras oferece acesso à infonnação de qualidade sobre

importantes temas relacionados aos interesses dos profissionais do setor de transporte

para os usuários das Unidades Operacionais do SESI SENAT. As palestras deverão ser

organizadas segundo as orientações disponíveis no Anexo 1.

As palestras também poderão ser ofertadas nas turnrns de educação

presencial, assim como nos eventos nacionais entre outros eventos e campanhas. Para que

esse tipo de ação seja legítimo e contabilizado na produção, as Unidades Operacionais do

SEST SENAT deverão respeitar as seguintes exigências:

• As palestras deverão ser ofertadas como adicional à carga horária da

turma. No mínimo de 1 hora/aula e no máximo de 2 horas/aula.

• As palestras deverão ser ministradas em um ambiente reservado, quando

oferecida em ações de Campanhas Nacionais ou eventos regionais.

• As palestras desenvolvidas no ano vigente terão cartilha e outros

materiais pedagógicos.

SAUS Quadra 1, Bloco HJII, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61)322329151 CL?:Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1

www.sestsenat.orq.b5Çj0teOra Iva.SESf SI

SEST SENA1 Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

• Todos os participantes deverão assinar lista de presença, conforme o

modelo indicado no Anexo II deste manual.

.

5.1.2 Seminários

As Unidades Operacionais estão autorizadas a oferecer seminários e realizar

despesas com recursos próprios limitados a R$ 25,00 (vinte e cinco reais) por participante

para custear o evento (lanches e1ou materiais de divulgação aprovados pela Coordenação

de Comunicação e Marketing).

Um dos objetivos do Projeto Palestras é realizar pelo menos 1 (um)

seminário ao inês. Os seminários podem ocorrer em ambientes externos (empresas do

setor) e internos (auditórios e salas de aula) às Unidades Operacionais. A duração dos

seminários deve ser de pelo menos 2 horas equivalentes a, no mínimo, duas palestras e

devem ser atingidas as metas de 130 (cento e trinta) pessoas para as Unidades

contempladas com auditório e de 40 (quarenta) pessoas paras as Unidades que não

possuirem auditórios. As palestras deverão ser organizadas segundo as orientações

disponíveis no Anexo 1.

Além das campanhas e palestras já mencionadas, seguem nos próximos

itens deste manual algumas sugestões de ações de acordo com cada especialidade. Todas

as ações realizadas devem ter lista de presença assinada pelos participantes (Anexo II).

5.2 ODONTOLOGIA

Atividades de avaliação bucal e triagem: A realização de triagem e

exame clínico inicial permite que o paciente tome ciência de sua condição de saúde

bucal e das necessidades terapêuticas, de modo a incentivar que o paciente já inicie o

tratamento, sem possibilitar que o quadro se agrave. Nessa atividade, é importante que o

cirurgião-dentista relate ao paciente todos os aspectos que está observando durante a

triagem/avaliação bucal, tais como: presença de tártaro, ausência dentária com início de

perda óssea, presença de cavitações dentárias, maloclusões, higiene oral deficiente,

SAUS Quadra 1, Bloco liJl, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 70070

Fale com a SEST SENÁT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br ricote Ç’

DrctotaEx -

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desgaste por bruxismo. entre outros.

Cabe ao cirurgião-dentista relatar não apenas o que constatou na triagem,

mas também orientar o paciente sobre quais especialidades ele deve procurar e quais são

os tratamentos indicados, ressaltando a importância de iniciar o tratamento o quanto

antes e de comparecer às consultas periódicas.

• Orientações bucais supervisionadas e uso do escovódromo:

Orientações de higiene oral (contemplando também orientações para portadores de

próteses parciais removíveis), por meio de dinâmica em grupo após escovação

supervisionada nos escovódromos. Após a escovação oral supervisionada realizada com o

auxílio dos escovódromos, recomenda-se que seja realizada uma dinâmica em grupo para

discutir os principais aspectos da higiene oral (por exemplo: abordar a importância de

utilizar uma escova macia; ensinar a forma correta e mais eficaz de passar o fio dental;

explicar a relação entre a dieta e a saúde bucal; explicar como evolui o processo da

doença cárie; ressaltar que a perda de dentes em idosos não é um fato natural; etc.) e,

também, utilizar esse espaço de dinâmica em grupo para tirar as principais dúvidas dos

pacientes.

Sabe-se que o conhecimento é mais facilmente adquirido quando abordado

de forma ativa e não passiva, ou seja, o ideal não é apenas que o paciente escute as

orientações do profissional, mas que também participe ativamente, que esclareça suas

dúvidas e que seja incentivado a aprender. A eficácia dessa atividade reside no fato de

que, ao se adquirir conhecimento econscientização, o paciente adquire um maior senso

de responsabilidade perante a sua saúde, bem como também se sente mais motivado.

Ademais, o principal foco das ações de educação em saúde é a mudança compor-tamental

com a consequente adoção de hábitos mais saudáveis.

• Ações de Prevenção ao Câncer Bucal: Sabe-se que o câncer de boca é

um problema de saúde mundial, que, por diversas vezes, é diagnosticado tardiamente,

apesar da cavidade oral ser um local facilmente acessível para o exame clínico. Sendo

assim, o diagnóstico tardio é um fator responsável pela associação da doença às altas

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SEST SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

taxas de morbidade e mortalidade.

O diagnóstico precoce e o referenciamento são serviços especializados

essenciais para melhorar a taxa de cura e sobrevida. Para tanto, algumas medidas podem

ser tornadas, dentre elas:

• eventos para rastreamento de lesões suspeitas;

• palestras para grupos de risco (sexo masculino, tabagistas e etilistas)

associadas à capacitação dos pacientes para a realização do autoexame, destacando-se a

importância de se identificar feridas que não cicatrizam em 15 (quinze) dias, manchas,

nódulos e/ou alterações de cor/inchaços.

• orientações para abandono do tabagismo;

• avaliações clínicas realizadas pelo próprio cirurgião-dentista a fim de se

identificar lesões suspeitas e referenciá-las para os Centros de Tratamentos Específicos.

• Aplicação de flúor: A efetividade da ação do flúor em combater a

atividade bacteriana é notória, sendo urna medida comprovadamente positiva no que

tange à remineralização da estrutura dentária. Esse procedimento é um método fácil, de

simples execução, baixo custo e capaz de promover uma significativa melhoria na saúde

oral.

A aplicação tópica de flúor pode ser realizada por meio do uso de

moldeiras duplas descanáveis, bem como pela aplicação com o uso de roletes de

algodão ou similares, O flúor deve ficar em contato direto com as superficies dentais por

aproximadamente 4 (quatro) minutos.

Após a aplicação do flúor, o paciente deve ser orientado a permanecer

durante pelo menos 30 (trinta) minutos sem ingerir alimentos ou beber bebidas. Essa

medida de ação coletiva para promoção da saúde bucal gera inúmeros beneficios

relacionados à prevenção da doença cárie, dentre eles pode-se citar: a) manutenção da

faixa de pH nos tecidos dentários, controlando um possível desenvolvimento da lesão

cariosa; b) reposição de minerais perdidos, de modo a equilibrar os processos de

desmineralização-remineralização da estrutura dental; c) controle da sensibilidade

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SAUS Quadra 1, Blocotta\_

SEST SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

dentinária. Assim, ainda que o flúor não ame diretamente nos fatores responsáveis pelo

desenvolvimento da doença cárie, esse composto é capaz de reduzir os efeitos

decorrentes da sua manifestação

No entanto, cabe a ressalva de que a reposição mineral causada pela

presença de fluoretos no meio bucal não necessariamente irá provocar uma mudança

comportamental no paciente, que é a medida mais importante e o objetivo maior da

educação em saúde bucal. Logo, a aplicação de flúor deve vir aliada das demais medidas

de saúde, sendo de igual importância esclarecer para o paciente que o uso de fluoretos

também deve ser racional.

5.3 PSICOLOGIA

Em ações de educação para a saúde, uma metodologia de grande impacto

na reflexão sobre assuntos como o “Combate ao uso de álcool e outras drogas” é a

formação de rodas de conversa.

Nessa metodologia, é possível aprofundar os debates por meio da

exposição das experiências vivenciadas pelos participantes e por intervenções do

facilitador/moderador com informações técnicas e dados sobre os assuntos em pauta.

Podem ser apresentados textos e pesquisas que sejam o princípio para as reflexões,

zelando sempre pelo sigilo e por um ambiente acolhedor, em que a participação não

deve ser imposta, e sim apenas incentivada.

É comum que mesmo que o tema central seja o uso de álcool e outras

drogas, os participantes façam reflexões e troquem experiências sobre suas histórias de

vida, relações interpessoais, contextos profissionais e demais assuntos pessoais que

possam ser gatilhos velados para justificar o uso de álcool e outras drogas.

Um dos objetivos das rodas de conversa é a troca de conhecimento e

experiências na redução do consumo e dos danos causados pelo uso dessas substâncias.

Tanto para dinâmicas de rodas de conversa ou para ações contenham

apenas orientações de saúde sobre o uso de álcool e outras drogas, é necessário se

estabelecer alguns pontos importantes a serem observados pelos profissionais da

SAUS Quadra 1, Bloco “J’, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61)3223.29151 CEP: 70070

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SEST SEIIÀ4T Serviço Social do transporteServiço Nacional deAprendizaqem do Transporte

Assistência Psicológica (Fonte: SENAD):

• Oriente os pacientes, encorajando-os a refletir sobre o risco de uso de

substância e pensar na possibilidade de diminuição ou interrupção do uso.

• Forneça informações sobre os riscos relacionados ao uso de drogas.

• Incentive-o a falar sobre as vantagens (prós) e desvantagens (contras) de

seu uso de substâncias, procurando aumentar a consciência do paciente sobre os

beneficios relacionados a sua mudança de comportamento e que isso depende

principalmente de um posicionamento dele (responsabilidade).

• Utilize as desvantagens mencionadas como razões para diminuir ou parar

com o uso.

• A partir da identificação das situações de risco para o uso de substâncias,

oriente o paciente sobre algumas estratégias para enfrentar as possíveis dificuldades

relacionadas à mudança de comportamento.

• É necessário encorajá-los e fortalecê-los, ajudando-os a lidar com os

comportamentos que ele gostaria de mudar. Diga que você confia nele, que acredita em

sua capacidade de mudar.

• Evite usar rótulos ou jargões, como: alcoólatra, maconheiro, drogado,

etc. Isso só intimida e envergonha o paciente, dificultando o estabelecimento do vínculo

necessário para uma boa intervenção.

• Procure demonstrar sensibilidade e empatia, sendo sempre receptivo às

questões abordadas pelo paciente.

• Demonstre interesse olhando nos olhos da pessoa e ouvindo atentamente.

5.4 FISIOTERAPIA

• Atividades de triagem e avaliação: A realização de triagem e consulta

inicial pennite que o paciente tome ciência de sua condição de saúde e das necessidades

terapêuticas, de modo a incentivar que o paciente já inicie o tratamento, sem possibilitar

que o quadro se agrave.

SAUS Ouadra 1, Bloco “J”, Ed. CNT 1 BrasAia-DF 1 TeL: (61) 3315.7000 1 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 701

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Nessas atividades, é importante que o fisioterapeuta relate ao paciente

todos os aspectos que está observando durante a consulta inicial, tais como: alterações

posturais, fraqueza muscular, limitação de movimentos, alterações antropométricas,

como dissimetrias encontradas, entre outras.

Cabe ao fisioterapeuta relatar não apenas o que constatou na triagem, mas

também orientar o paciente sobre quais especialidades o paciente deve procurar e quais

os tratamentos indicados, ressaltando a importância de iniciar o tratamento o quanto

antes e de comparecer às consultas periódicas.

. Dinâmicas de grupo: A autêntica dinâmica de grupo deveria ser,

segundo LIMA, a didática do futuro, porque supera aquilo que Paulo Freire considera de

“caráter essencialmente narrativo” da relação professor-aluno, em que os alunos se

localizam enquanto objetos, (pacientes que escutam), o sujeito narrador que é o

professor. Na verdadeira dinâmica de grupo, não há apenas locutores e ouvintes, mas

interlocutores, cada qual em condições iguais de “dizer a sua palavra” (SILVA, 2001;

BALDUÍNO, 2000, p. 16).

Toda atividade que se desenvolve com um grupo (reuniões, gmpos de

trabalho, de treinamento, “workshops”, etc.) que objetiva integrar, aprender, desinibir,

refletir, apresentar, promover, à aprendizagem ou incitá-la, competir, e aquecer, pode ser

denominada dinâmica de grupo. Ou seja, o simples encontro de pessoas para buscar

qualquer objetivo grupal é uma dinâmica de grupo.

Nesse sentido, para as dinâmicas de grupo, recomenda-se que o

profissional realize a interlocução entre o tema abordado, com a atuação prática que

promova a interação e dissemine a promoção de saúde e qualidade de vida, seja com

orientações sobre a importância da atividade fisica e dicas posturais, seja por meio da

adoção de exercícios práticos no próprio ambiente, como é o caso da ginástica laboral.

Pode-se também utilizar esse espaço de dinâmica em grupo para tirar as

principais dúvidas dos pacientes. Sabe-se que o conhecimento é mais facilmente

adquirido quando abordado de fornia ativa e não passiva, ou seja, o ideal não é apenas

SAUS Ouadra 1, Bloco “J’, Ed. CNT 1 Brasflia-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61) 3223.2915 1Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.brtcO(C

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S Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

que o paciente escute as orientações do profissional, mas que também participe

ativamente, que esclareça suas dúvidas e que seja incentivado a aprender.

A eficácia dessa atividade reside no fato de que, ao se adquirir

conhecimento e conscientização, o paciente adquire um maior senso de responsabilidade

perante sua saúde, bem como também se sente mais motivado. Ademais, o principal

foco das ações de educação em saúde é a mudança comportamental com a consequente

adoção de hábitos mais saudáveis.

5.5 NUTRIÇÃO

• Dinâmicas de grupo e jogos com foco na educação nutricional: A

educação nutricional, voltada tanto para o público infantil quanto para o público adulto,

pode estar aliada á aplicação de metodologias lúdicas, dinâmicas de grupo e aplicação de

jogos explorando-se a criatividade e imaginação (FISBERG; PÁDUA; SOUZA, 2007).

Essas atividades de Educação Nutricional devem ser realizadas utilizando-

se materiais como banners, embalagens e rótulos de alimentos, fotos impressas, réplicas

de alimentos, bolas, técnicas com músicas, vídeos, filmes, slides e outros.

A utilização de atividades lúdicas visando à educação e à promoção da

saúde é considerada como ferramenta efetiva, pois permite o compartilhamento de

experiências. (MAGALHÃES. 2007)

• Oficinas culinárias: Oficinas culinárias devem ser desenvolvidas

quando houver disponibilidade de local, equipamentos e utensílios apropriados para a

realização dessas e que forneçam condições de segurança e higiene adequadas. Devem

ser executadas por meio de técnicas de preparações culinárias simples, de fácil execução

e utilizando-se ingredientes culinários acessíveis localmente e financeiramente aos

participantes.

A atividade de Oficina Culinária é consubstanciada em diversas estratégias

pedagógicas que consolidam o aprendizado por meio de vivências teórico-práticas. Essa

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SAUS Ouadra 1, Bloco “J” Ed. CNT 1 Brasflia-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP 700 4

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SESF SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

metodologia de ensino é mundialmente reconhecida no processo educacional, não só por

permitir uma representação da vida cotidiana em ambiente controlado e mediado, mas

também por favorecer a interface do lúdico em uma atividade que tem papel fundamental

na vida — que é o processo de alimentação. (PEREIRA, 2012)

Importante: Para a realização de Oficinas Culinárias nas Unidades

Operacionais, será preciso encaminhar um projeto para a Coordenação de Promoção

Social, observando as orientações da IS n° 10/17.

• Atividades de Avaliação Nutricional: A Avaliação Nutricional pode

ser um mecanismo útil para a triagem de indivíduos com relação à classificação de peso e

consequentemente estado geral de saúde. Essa avaliação pode ser realizada por meio da

coleta de medidas antropométricas e de composição corporal (peso, altura, índice de

massa corporal, perímetros corporais e percentual de gordura), utilizando-se

equipamentos como balanças portáteis, estadiômetros, trenas antropométricas,

adipómetros e analisadores de composição corporal.

É necessário que, após a avaliação do trabalhador, ele tenha conhecimento e

devolutiva do resultado e diagnóstico nutricional obtido e receba orientações,

principalmente com foco educativo, e os devidos encaminhamentos para continuidade da

assistência nutricional na Unidade Operacional mais favorável ao trabalhador.

5.5 ESPORTE E LAZER

Para ações de educação para a saúde, é importante que o profissional de

educação fisica busque atividades para os trabalhadores a fim de proporcionar a

aquisição de conhecimentos sobre atividade fisica para o bem-estar e a saúde, estimular

atitudes positivas em relação aos exercícios fisicos e a prática esportiva, proporcionar a

independência em tenTios de aptidão fisica relacionada à saúde e oportunizar

experiências de atividades fisicas agradáveis, estimulantes, mas que não exija grande

SAUS Quadra 1, Bloco ‘J’, Ed. CNT 1 Brasília-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61)3223.29151 CEP:

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S SENA1W Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

habilidade motora, permitindo a prática continuada, com a percepção de auto

competência resguardada. (CORBIN, 1992 apudNAHAS etal., 1995)

Atividades que auxiliam nesse processo são:

Gincanas, jogos recreativos e atividades lúdicas: Jogos recreativos,

gincanas e atividades lúdicas têm como objetivo proporcionar recreação aos

participantes e são atividades para os momentos livres, para pausas no trabalho, para

descansar e aliviar o estresse.

A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não

pode ser vista apenas como diversão, O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a

aprendizagem. o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colabora para uma boa

saúde mental, prepara para um estado interior fértil, facilita os processos de socialização

comunicação, expressão e construção do conhecimento. (SANTOS, 1997, p. 12)

Atividades laborais: A ginástica laboral é uma atividade fisica para ser

aplicada em local de trabalho, em um espaço apropriado, no pátio, campo, ou até mesmo

em uma sala com grande espaço vazio. Ela serve para trabalhar o corpo de um modo

geral, englobando os aspectos cognitivos e psicológicos, pois ajuda a estimular o

autoconhecimento. (MENDES & LEITE, 2004)

É importante saber que a ginástica laboral consiste em oferecer exercícios

físicos diários de 10 (dez) a 15 (quinze) minutos, em que a ideia é utilizar a ginástica

para relaxar o corpo e a mente dos trabalhadores. É importante saber que a ginástica

laboral é vista como a responsável principal pela redução de despesas por afastamento

médico, por acidentes e lesões de trabalho, bem como favorecer o aumento da

produtividade e qualidade do serviço prestado.

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SAUS Ouadra 1, Bloco UJF, Ed. CNT 1 Brasilia-DF 1 Tel.: (61)3315.70001 Fax: (61)3223.29151 CEP: 007 ‘944

Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br

S Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

• Atividade fisica para a promoção da saúde: Buscar o trabalho com a

educação fisica, de forma que exerça sua função de Educação para a Saúde e possa amar

preventivarnente na redução de enfermidades relacionadas com a obesidade, as

enfemiidades cardíacas, a hipertensão, algumas fomus de câncer e depressões,

contribuindo para a qualidade de vida de seus beneficiários, desenvolvendo hábitos

regulares para a prática de atividades fisicas.

Segundo Matsudo et ai. (2002), os beneficios proporcionados pela atividade

fisica podem ser divididos em:

• Beneficios fisiológicos - diminui a pressão arterial, controla o peso

corporal, aumenta a densidade óssea e a resistência fisica, melhora a força muscular, o

perfil lipídico e a mobilidade.

• Beneficios psicológicos - melhora a autoimagem, aumenta a autoestima e

o bem-estar, diminui o estresse e a depressão, mantém a autonomia e reduz o isolamento.

• Avaliação física: Pela avaliação fisica, podemos avaliar e identificar

possíveis fatores de risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras

informações que são importantes para a prescrição da uma atividade fisica.

A avaliação acontece por meio de;

a) Anamnese. que é um questionário de hábitos de vida com perguntas

sobre tabagismo, hipertensão, sedentarismo, histórico de doenças pessoal e familiar,

lesões anteriores, entre outros.

b) Avaliação postural para identificar desvios posmrais significativos.

c) Avaliações antropométricas para levantamento de medidas de peso,

estatura, circunferências.

d) Composição corporal para percentual de gordura corporal, massa magra.

e) Avaliação neuromotora para avaliar força, resistência muscular e

flexibilidade.

SAUS Quadra 1, Bloco “J”, Ed. CNT 1 Brasilia-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 70W

Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.br ti—l-.- 7w

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6. CADASTRO DAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO PARA SAÚDE

As ações e palestras de Educação para Saúde desenvolvidas pelas

Unidades Operacionais do SEST SENAT deverão ter seus dados inseridos no Sistema

Integrado de Gestão (SIGSS), seguindo a observãncia das características de cada ação.

6.1 REGISTRO NO SISTEMA

As ações e palestras de Educação para Saúde quando realizadas deverão ser

Cadastro de “Outras Ações”

lançadas conforme a seguir:

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O registro das ações ou palestras no SIGSS deverá ser de acordo com a

lista de presença assinada pelos participantes. As Unidades Operacionais do SEST

SENAT devem registrar as ações ou palestras diariamente, após a conclusão, mantendo

SAUS Quadra 1, Bloco ‘U’, Ed. CNT j Brasflia-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61)3223.29151 CEP:

Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.orq.br

SEST SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

o sistema atualizado.

7. METAS DE PRODUÇÃO

As Unidades Operacionais do SEST SENAT possuem metas de produção

para os projetos nacionais e palestras de Educação para Saúde que são estabelecidas pelo

Departamento Executivo e apresentadas aos órgãos de controle externo, como a

Controladoria-Geral da União - CGU. As metas deverão ser acompanhadas mensalmente,

sendo esse acompanhamento responsabilidade dos Gestores e dos Coordenadores de

Promoção Social das Unidades Operacionais do SEST SENAT.

7.1 CÁLCULO DAS METAS

PALESTRAS

Confornie produção de material pelo Departamento Executivo

7.2 AJUSTES DAS METAS:

• Produção do ano atual maior ou igual a 100% da meta estabelecida =

aumento de 10% na meta do ano subsequente.

• Produção do ano atual entre 50% e 99% da meta estabelecida =

manutenção da meta.

• Produção do ano atual menor que 50% da meta estabelecida = redução

de 10% da meta.

8. DIVULGAÇÃO

Para o alcance das metas de produção estabelecidas pelo Departamento

Executivo, é primordial que as ações de Educação para Saúde alcancem uma quantidade

cada vez maior de participantes do público-alvo da entidade. Para que isso ocorra de

modo efetivo, é determinante a divulgação prévia das ações.

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SAUS Quadra 1, B’oco EU”, Ed. CNT 1 Brasilia-DF 1 TeU (61) 3315.7000 1 Fax: (61)3223.29151 CEP: 7007 944

Fale com o SEST SENAT: 080072828911 www.sestsenat.org.br g[ ‘

SESF SENAT Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizagem do Transporte

Nas Unidades Operacionais, a divulgação deverá acontecer nos locais de

grande circulação e em locais estratégicos como a recepção da Promoção Social,

Administrativo e Desenvolvimento Profissional. Nos ambientes externos, a divulgação

deverá ser realizada nas empresas do setor de transporte, sindicatos, associações de

trabalhadores do setor de transporte e demais locais de circulação do público-alvo do

SEST SENAT.

Para divulgação das ações de Educação para Saúde, as Unidades

Operacionais receberão do Departamento Executivo materiais publicitários, como

folders, cartazes, panfletos e banners.

SAUS Quadra 1, Bloco “J”, Ed. CNT 1 BrasAia-DF 1 Tel.: (61) 3315.7000 1 Fax: (61) 3223.2915 1 CEP: 701

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SESF SENM Serviço Social do TransporteServiço Nacional deAprendizaqem do Transporte

REFERÊNCIAS

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FISBERG, M.; PÁDUA, 1.; SOUZA, P.M. Obesidade na infância e adolescência. In: ANGELIS,R.C.; TIRÀPEGUI, J. Fisiologia da nutrição humana: aspectos básicos, aplicados e funcionais.São Paulo: Alheneu, 2007; pp. 431- 434.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

Intervenção Breve: módulo 4. — 6. 7d. — Brasília: Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas,2014. 124 p. — (SUPERA: Sistema para detecção do Uso abusivo e dependência de substânciasPsicoativas: Encaminhamento, intervenção breve, Reinserção social e Acompanhamento /coordenação [da] 7. ed. Maria Lucia Oliveira de Souza Formigoni). Disponível em:www.supera.senad.gov.br. Edição: 2014.

MAGALHÂES, C. R. O jogo como pretexto educativo: educar e educar-se em curso deformação em saúde. Interface, v. li, n. 23, p. 647-654, 2007.

MATSUDO, V. K. R. e! aL Nível de atividade fisica da população do Estado de São Paulo:análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e deconhecimento. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, v. 10, pp. 41-50, 2002.

MENDES, A. R.; LEITE, N. L. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. Barueri, SP:Manole, 2004.

NAHAS, MV.; CORBIN, C.B. Aptidão fisica e saúde nos programas de educação fisica:desenvolvimentos recentes e tendências internacionais. Revista Brasileira de Ciência eMovimento, v. 6, n. 2, pp. 47-58, 1992a.

SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do Educador. 6. ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 1997.

SILVA, M.M.H.B. Dinâmica de grupos como recurso didático para as classes de fisioterapia (aaproximação do ensino acadêmico ao exercício profissional). Monografia, Universidade CândidoMendes, 2001.

PEREIRA, M.N.; SARMENTO, C.T.M. Oficina culinária: uma ferramenta da educaçãonutricional aplicada na escola. Universitas: Ciências da Saúde, v. lO, n. 2, pp. 87-94, 2012.

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SAUS Ouadra 1, Bloco “J’, Ed. CNT Brasíli&DF TeL: (61)3315.70001 Fax: (61)3223.29151 CEP: Rr4Fale com o SEST SENAT: 0800 728 2891 1 www.sestsenat.org.hr

ANEXO!

BOAS PRÁTICAS PARA O PLANEJAMENTO E A EXECUÇÃO DE PALESTRAS

1) ORIENTAÇÕES GERAIS

a) A palestra poderá ter duração entre 1 e 2 horas/aula.b) Número mínimo de 10 participantes.c) A apresentação oral pode durar entre 30 e 60 minutos e poderá contar com outrosrecursos, como por exemplo a utilização de vídeo.d) O palestrante poderá abrir um espaço para debate no final da apresentação.e) O palestrante poderá ressaltar os aspectos importantes relacionados ao tema etambém aos beneficios da prevenção.1) Os temas poderão ser desenvolvidos por um único palestrante ou em conjunto, deacordo com parcerias firmadas pelas Unidades.g) Toda arte do material referente ao projeto Palestras ficará disponível na intranet doSEST SENAT.h) As Unidades Operacionais do SEST SENAT poderão produzir material com recursospróprios, observando as orientações do Manual de Procedimentos de Compras eLicitações das Unidades Operacionais do SEST SENAT.i) Todos os materiais produzidos precisam ser aprovados tanto pela Coordenação dePromoção Social, no que se refere ao conteúdo, quanto pela Coordenação deComunicação e Marketing, no que se refere ao layout e à diagrarnação.

2) PALESTRANTE INTERNO

Se o palestrante for um empregado da Unidade Operacional do SEST SENAT:a) Deve estar uniformizado e utilizando crachá de forma visível, assim como osdemais envolvidos na organização do evento.b) Se fizer a palestra em pé, deve evitar gesticular em demasia.c) Deve estudar previamente o assunto.d) Deve falar pausadamente.e) Deve seguir normas da boa apresentação.

3) PALESTRANTE EXTERNO

Caso a opção seja por um palestrante externo (preferencialmente por meio de parcerias):a) E importante questionar ao palestrante quais os recursos necessários para a realizaçãoda palestra.b) Orientar o palestrante externo que é uma ação de promoção do SEST SENAT.

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c) Convidar profissionais capacitados e com experiência em palestras.d) Procure fazer parcerias com órgãos governamentais, ONGs e instituições que tenhamfamiliaridade com o tema.

4) ESPAÇO FÍSICO

a) O espaço para a realização da palestra deve estar limpo, organizado, ventilado e comapoio de banheiros suficientes.b) Não deixar faltar água no local tanto para os palestrantes corno para os paflicipantes daação ou palestra.

5) EQUIPAMENTOS

a) Testar os equipamentos que serão usados antes da ação ou da palestra.b) A escolha do recurso didático adequado é tão importante quanto a do conteúdo que vaiser tratado.

6) REGISTRO DOS RESULTADOS E COMPROVAÇÃO DA AÇÃO

a) Todas as palestras ou ações de educação para saúde deverão ser registradas no SistemaIntegrado de Gestão do SEST SENAT (SIGSS).b) Toda ação ou palestra deverá ser identificada com lista de presença, assinada por todosos participantes.c) As listas de presença deverão ficar arquivadas na Unidade Operacional do SESTSENAT para comprovação no caso de Auditoria Interna, observando as orientações da ISn°20/2017.d) Caso o tema tratado na palestra não faça parte do projeto Palestras, todos osprocedimentos acima deverão ser mantidos e, caso o terna não esteja disponível parainserção no SIGSS, deverá ser solicitado junto à Coordenação de DesempenhoOperacional o cadastro do tema. Porém, no relatório de desempenho, a produção seráconsiderada no campo “Outras Ações” e não será contabilizado como produção para oProjeto Palestras.

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