O Dia Do Juízo - O Islã, Israel e as Nações (amostra)

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Por que Deus enviaria todas as nações contra Jerusalém e Israel para castigá-las? Israel foi conquistado por muitas nações no passado – mas os conquistadores nunca dividiram a terra. Isso ocorreu só recentemente, pela primeira vez na história. Todas as nações se uniram para fazer a partilha, e serão punidas por Deus. O palco já está montado. A encenação desse drama envolverá o mundo inteiro – e você está com o roteiro nas mãos.

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Recomendações

Shimon EremGENERAL DA RESERVA DAS FORÇAS DE DEFESA DE ISRAEL

Um dos mais famosos generais israelenses de todos os tempos

“O DIA DO JUÍZO!, de Dave Hunt, aborda os assuntos mais cruciais e vitais denossa época com uma profundidade enciclopédica... problemas de ‘Vida ou Mor-te’, que nos afetam tanto individualmente quanto como comunidade judaico-cris-tã. Em 1948, quando Israel tinha acabado de renascer como Estado soberano,600 mil israelenses enfrentaram 80 milhões de árabes! Sessenta mil mal treina-dos e mal equipados ‘soldados’ de um exército recém-criado (seis meses ape-nas) esmagaram 600 mil soldados (uma razão de dez para um) de quatro exérci-tos árabes, bem treinados e fortemente armados, reforçados por unidades de ou-tros sete países árabes, sem mencionar a ajuda efetiva dos britânicos. Vergonhae humilhação se abateram sobre todo o mundo islâmico! Para eliminar Israel, foiconcebida uma estratégia formando a ‘trindade ímpia’: terrorismo islâmico, umaEuropa hostil e anti-semita, e uma Organização das Nações Unidas corrupta. Olema da conquista é: ‘Primeiro o povo do sábado, depois o povo do domingo’. A

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Europa já foi invadida por hordas de muçulmanos. Tudo isso está documentadoem O DIA DO JUÍZO!, de Dave Hunt. Quem será o próximo? Os EUA?! Como osprofetas bíblicos, Dave Hunt tem uma visão e não hesita em dar o grito de bata-lha! O DIA DO JUÍZO! é um livro imperdível e um chamado à ação! Não podemosignorar a afirmação de Tiago (2.26): ‘A fé sem obras é morta’! Não só a Fé serámorta, mas, ai de nós, o fiel também... a menos que façamos alguma coisa! DaveHunt deixa isso bem claro em O DIA DO JUÍZO! É um livro extraordinário!”

Richard ScottCORONEL DA RESERVA DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAISDOS ESTADOS UNIDOS

Ex-catedrático de Estudos de Segurança do Centro George C.Marshall, em Garmisch, Alemanha

“O DIA DO JUÍZO! é uma obra monumental em escopo, erudição e discernimen-to. Com base numa pesquisa minuciosa, o livro analisa o mais inquietante pro-blema de segurança global que o mundo enfrenta hoje. Entre outras coisas, Da-ve Hunt convida o leitor a examinar e avaliar honestamente quase 1.400 anos dehistória islâmica. Para os estudantes de história, a franqueza de O DIA DO JUÍZO!é um alívio, se considerarmos que nos círculos acadêmicos de hoje esse tópicoé tratado de modo a encobrir erros e defeitos. Os que acreditam que a militânciaislâmica é uma aberração da fé muçulmana, ou que os combatentes da jihadnão têm planos (desumanos) para a dominação do mundo, ou que Maomé eraum homem pacífico, têm que ler este livro. Dave Hunt expôs o ponto fraco dopensamento liberal ocidental, no que diz respeito à ameaça dos islâmicos à li-berdade individual, à democracia e à paz mundial. De que outra forma podería-mos explicar o fato de que no Estado Islâmico de hoje praticamente não há lugarpara as liberdades básicas que temos no Ocidente? Nós, que vivemos nas de-mocracias ocidentais, ignoramos essa constatação tão bem documentada epreocupante, numa atitude perigosa para nós mesmos”.

Florene Miller-WatsonCAPELÃ NACIONAL DA WASP, FORÇA AÉREA DOS ESTADOS UNIDOS

Uma das 25 pilotos femininas que integravam a formação origi-nal do Esquadrão de Transporte Auxiliar Feminino (WAFS), de

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1942 (em 1943, após a graduação, pilotos femininas recém-treina-das militarmente começaram a ser integradas ao WAFS). O nomedo esquadrão foi depois mudado para Pilotos de Serviço Femini-nas da Força Aérea (WASP). A Sra. Watson é a Capelã Nacionaldo WASP.

“O DIA DO JUÍZO! é uma grande revelação para o público em geral, com rela-ção à verdade sobre a religião islâmica. A apresentação dos fatos é feita de for-ma altamente acadêmica e bem documentada, porém num estilo tão calorosoque torna a leitura muito interessante. Dave Hunt explica os fundamentos da na-ção de Israel e da religião islâmica, desde seus primórdios até os resultados quevemos hoje, quando os exércitos de Alá ameaçam dominar o mundo. O DIA DO

JUÍZO! ajudará o leitor a entender o que os muçulmanos fazem, o que pensam equal deve ser a nossa resposta, sendo indicado tanto para os que estão bem in-formados sobre o Islamismo quanto para os que não conhecem sua natureza”.

Clyde F. AutioGENERAL DE DIVISÃO REFORMADO DA FORÇA AÉREADOS ESTADOS UNIDOS

“É preciso esperar muito até que surja um livro com ousadia para desafiar oespírito dominante de uma cultura. O DIA DO JUÍZO!, de Dave Hunt, é um desseslivros. Dave teve a coragem de tomar posição contra a fortaleza liberal da corre-ção política, com seu potencial de promover divisão e destruição, apresentandoum trabalho extremamente bem documentado a respeito de uma das maioresameaças enfrentadas hoje pelos Estados Unidos, e provavelmente pelo mundointeiro: o terrorismo muçulmano e a possível ‘islamização’ do Ocidente. O Sr.Hunt e eu temos várias discordâncias teológicas, sendo uma delas o papel danação de Israel no futuro. Entretanto, aprendi anos atrás que, se eu lesse e ou-visse apenas as pessoas com quem concordo integralmente, estaria, na melhordas hipóteses, levando uma existência banal, e, na pior delas, colocando-me emposição vulnerável diante dos ataques dos meus inimigos, por ignorar os fatos.O DIA DO JUÍZO! é um livro que todo líder, obreiro e pessoa influente na socieda-de precisa ler. Ele não só mostra claramente os objetivos atuais do Islã, comotambém conta a longa história de uma religião que tem prosperado pela força. Olivro também mostra que as nações dominadas por muçulmanos negam os ele-mentos mais básicos de uma sociedade ocidental livre. Embora a maioria dos

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muçulmanos não seja árabe, a dominação do Islã pela seita Wahhabi está levan-do a religião de volta à cultura nômade do século oitavo. O Ocidente precisa co-nhecer a verdade a respeito do Islamismo e se unir na guerra contra o terroris-mo muçulmano, ou irá viver num mundo cheio de ódio, destruição, e ameaças,até a capitulação final de nossos mais preciosos direitos humanos. Precisamosexigir que nossos líderes, em todos os lugares, promovam a compreensão clarada ameaça que enfrentamos e anunciem medidas domésticas e internacionaispara nos defender! Como Dave Hunt revela claramente, não podemos continuarpermitindo que educadores, apologistas ou fanáticos muçulmanos usem nossasliberdades e instituições para atingir seus propósitos destrutivos”.

David FunkSARGENTO DA RESERVA DO EXÉRCITO DOS ESTADOS UNIDOS

“Sem dúvida, O DIA DO JUÍZO! é um livro imperdível! A extraordinária pesquisahistórica de Dave Hunt documenta a gravidade da ameaça que o Islamismo re-presenta, não só para Israel, como para toda nação não-muçulmana da terra.Este livro prova de forma clara e fundamentada num sólido conhecimento que oIslamismo beligerante não é uma aberração, mas uma força global cujo propósi-to é destruir os próprios fundamentos da liberdade e da democracia na vida decada homem, mulher e criança deste planeta – e ele não se deterá até que todoo mundo se submeta ao seu Deus, Alá. Como O DIA DO JUÍZO! ilustra muito bem,no coração do Islamismo reside uma ânsia de domínio absoluto que não podeser aplacada; por isso, os líderes que amam a liberdade não têm outra escolhasenão defender-se agora – ou serão dominados pelo resto da vida”.

Joseph FarahFUNDADOR DO SITE WORLDNETDAILY.COM

“O que está acontecendo no mundo? Para onde caminhamos? Qual o signifi-cado disso tudo? Dave Hunt tem as respostas. Este livro é um toque de desper-tar para um mundo sonâmbulo que tenta entender acontecimentos que foramprevistos no maior livro de todos os tempos, a Bíblia”.

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Earl PoystiFUNDADOR DA RÁDIO CRISTÃ RUSSA (RCR)Missionário ativo na época da Cortina de Ferro, continua exer-

cendo influência até hoje como Presidente Emérito da RCR

“Este novo livro de Dave Hunt é leitura obrigatória para todas as pessoas, nomundo inteiro. Bem escrito e fartamente documentado, O DIA DO JUÍZO! nos fazperceber que temos que acordar para o que está acontecendo no mundo. As in-formações que ele contém são chocantes, mas o leitor ficará agradecido por co-nhecer os fatos. Quanto mais se lê, mais instigante ele se torna. A coragem doautor em citar nominalmente muitos de nossos líderes mais respeitados, expon-do a verdade sobre a posição deles em relação ao Islã e a Israel, é particular-mente impressionante”.

David SiegelPESQUISADOR INDEPENDENTE E EDITOR DE MEMÓRIAS DESOBREVIVENTES DO HOLOCAUSTO; CIDADÃO ISRAELENSE

“O livro O DIA DO JUÍZO! – O ISLÃ, ISRAEL E AS NAÇÕES, de Dave Hunt, foi escritoa partir de uma clara perspectiva bíblica. O modo como o autor aborda o assun-to não deixa margem para correção política, flexibilidade ecumênica ou lealdadedenominacional. Para Hunt, muitos dos que afirmam ser cristãos não entendemo que a Bíblia diz sobre Israel, ou contrariam voluntariamente o que está escrito.Quer sejam presidentes, primeiros-ministros, papas ou proeminentes líderesprotestantes, eles correm um grande risco ao irem contra o que está tão clara-mente expresso na Bíblia. Os exércitos alinhados contra Israel são bem organi-zados e extremamente empenhados em sua destruição. Seria uma sábia atitudepara os cristãos decidir de que lado estão. Sendo um judeu de Israel, passei avalorizar, através dos escritos de Dave Hunt, o imperativo bíblico de que os cris-tãos que defendem o princípio sola scriptura devem dar apoio a Israel – espiri-tual, teológica e pessoalmente”.

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Walid ShoebatEX-TERRORISTA DA OLP E AUTOR DO LIVRO WHY I LEFT JIHAD(PORQUE DEIXEI A JIHAD)

“Há anos venho estudando os escritos de Dave Hunt, enquanto ele rema con-tra a maré, expondo o mal incansavelmente. Ao contrário de tantos outros quevêm e vão, ou outros ainda que diluem a verdade, Dave corre a carreira e comba-te o bom combate. De fato, por muitos anos, Dave Hunt tem sido uma grande ins-piração para mim e para muitos outros que saíram das trevas do Islamismo. Emseu novo livro, O DIA DO JUÍZO!, Dave fala franca e abertamente, expondo a reali-dade como ela é. Com exatidão e muitas evidências históricas e bíblicas, elemostra sem sombra de dúvida que, por sua irracional traição em relação a Israel,o mundo está numa espiral descendente – e não faz a mínima idéia do significa-do da Bíblia, de Israel e do perigo iminente. O DIA DO JUÍZO! é leitura obrigatória ecrucial, abordando assuntos que não são tratados pela mídia mundial, e que sereferem ao destino da humanidade e às conseqüências eternas que teremos queenfrentar se ignorarmos as advertências bíblicas tão bem detalhadas neste livro”.

Thad HoyerCORONEL DA RESERVA DO CORPO DE FUZILEIROSDOS ESTADOS UNIDOS

“Um dos princípios básicos da guerra é: conheça o inimigo. O livro O DIA DO

JUÍZO!, de Dave Hunt, apresenta e explica a religião radical do Islã e as ações deseus seguidores. Todo militar que enfrenta essa perversão da verdade no campode batalha está fadado à derrota, a menos que possa se libertar da idéia corren-te de que todos os homens e suas crenças religiosas são bons, se entendidoscorretamente. Este livro é leitura obrigatória para todo o pessoal do Departa-mento de Estado e do Departamento de Defesa, que comandam essa guerraatual. Os capelães militares deveriam também lê-lo, pois têm a obrigação depreparar suas tropas para que entendam as características históricas e religio-sas do inimigo que vão combater”.

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Hans KristianPRESIDENTE DO COMITÊ SAKHAROV INTERNACIONALE AUTOR DE 33 LIVROS

“Este é o mais importante livro sobre os problemas do Oriente Médio e daTerra Santa. Por estranho que pareça, historiadores, políticos, jornalistas e atécristãos acreditam nas mentiras e falsificações da ‘história’ concebidas pelosmuçulmanos e repetidas como se fossem verdadeiras durante décadas e sécu-los de propaganda. Dave Hunt vai até as raízes e extrai da história... o juízo vin-douro sobre Israel, o Islã e as nações. Todos os que amam a verdade – quer se-jam cristãos, muçulmanos ou judeus – deveriam ler este livro. Ele pode transfor-mar corações – e até a política atual”.

Randall Price, Ph.D.FUNDADOR E PRESIDENTE DE WORLD OF THE BIBLE MINISTRIES, INC.Th.M. em Antigo Testamento e Línguas Semíticas e Ph.D. em

Estudos do Oriente Médio, o Dr. Price é um autor prolífico que fazpalestras sobre Israel e o Islã em todo o mundo. Ele também con-duz grupos de estudos à Terra Santa e dirige escavações arqueoló-gicas em Israel.

“Alguém já disse que pode haver muçulmanos moderados, mas o Islamismonão é moderado. Dave Hunt expõe esse fato com grande habilidade e nos recor-da que o Islamismo que produz o terrorismo atual é o mesmo de Maomé, seufundador. Deste modo, a ameaça que ele representa hoje para o Judaísmo e oCristianismo é tão grande quanto na época em que começou a ser difundido pe-la espada, no século sétimo. Contudo, a advertência fervorosa de Dave vai alémda política e alcança a esfera profética, alertando-nos acerca do juízo que estápara cair sobre este planeta, e mostrando como podemos escapar antes que es-se dia chegue”.

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DedicatóriaDedicado a todos os que amam a verdade e a liberdade,

segundo a vontade de Deus, na esperança de que o mundo (muçulmano e não-muçulmano) escape da tirania do Islã.

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Caixa Postal 168890001-970 • Porto Alegre/RS • BRASILFone: (51) 3241.5050 • Fax: (51) 3249.7385www.chamada.com.br • [email protected]

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O Autor

Dave Hunt é autor consagrado, pesquisador, conferencista e erudi-to reconhecido internacionalmente, tendo suas obras traduzidas emmais de 40 idiomas.

Mais de 4 milhões de cópias de seus livros já foram vendidas. En-tre suas obras, estão: A Sedução do Cristianismo; Jerusalém: Um Cá-lice de Tontear; A Mulher Montada na Besta – Volumes I e II; O Evan-gelho Sem Concessões; Escapando da Sedução; Em Defesa da FéCristã; Procurando e Encontrando Deus – Em busca da verdadeira fé;Hitler, o Quase-Anticristo e A Batalha pelo Controle da Mente.

A pesquisa impecável de Dave Hunt e sua reconhecida erudiçãofazem dele um palestrante muito requisitado em conferências. Junta-mente com T.A. McMahon, ele apresenta o programa “Search theScriptures Daily”, transmitido por 350 emissoras de rádio dos EUA, eacessível em ondas curtas no mundo inteiro.

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ÍndiceRecomendações ............................................................................1Apresentação .............................................................................. 15

1. O Palco Está Montado........................................................... 172. O Ódio e Sua “Solução Final”................................................ 373. Quem é Herdeiro da Terra Prometida?.................................. 634. A Verdade Sobre a “Palestina” .............................................. 855. A Verdade Sobre os “Refugiados” ....................................... 1056. O Fundamento Pagão Islâmico do Terrorismo .................... 1317. “Paz” Feita de Ódio.............................................................. 1598. Enfrentando a Dura Realidade ............................................ 1979. Apaziguamento em Nossos Dias ........................................ 233

10. Ilusões e Destino ................................................................. 25311. Rebelião e Juízo .................................................................. 27912. Diferenças Importantes ....................................................... 30113. Um Raio de Esperança?...................................................... 32714. O Mundo Precisa de um Messias........................................ 34915. Destruição e Livramento Pelas Mãos do Todo-Poderoso.... 367

Apêndice – Paz no Oriente Médio............................................. 391Glossário ................................................................................... 401Bibliografia Selecionada............................................................ 407O Autor ...................................................................................... 411

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Apresentação

O DIA DO JUÍZO! é um livro surpreendente e instigante, indicado pa-ra estudiosos, analistas, pastores, políticos e para o público em geral.A análise das antigas profecias bíblicas e da atual política para oOriente Médio, envolvendo o Islã, Israel e a nações, talvez seja amais abrangente e clara já apresentada. Impressionantes fatos histó-ricos e informações obtidas diretamente das fontes originais fazemdeste livro uma obra emocionante e por vezes perturbadora – masde leitura obrigatória para a compreensão exata dos tempos proféti-cos em que vivemos.

Não é difícil traçar paralelos entre a política de dar “terra em trocade paz”, usada para apaziguar Hitler antes que ele iniciasse o extermí-nio sistemático de mais de seis milhões de judeus, e a estratégia atualdas nações unidas contra Israel – mas Dave Hunt vai bem mais fundoque isso. Com uma exposição clara e detalhes minuciosos, O Dia doJuízo! revela os antigos planos engendrados contra os judeus e seguesua trilha tortuosa até os dias de hoje, com as operações militares se-cretas (e públicas) e as mentiras de presidentes americanos, embaixa-dores estrangeiros, empresários, educadores e líderes mundiais.

Neste documentário sem meias palavras, Dave Hunt disseca commaestria o mito do direito dos palestinos à “Terra Prometida” e expõea fraude, a falsidade e a traição de uma comunidade internacionalunida contra a nação judaica. Como escreve o autor: “A batalha porIsrael é uma batalha pelas almas e pelo destino da humanidade. Se oIslã e as nações que cerram fileiras ao seu lado conseguirem seu ob-jetivo de destruir Israel, então a humanidade [na perspectiva bíblica]estará eternamente perdida...”

Por que os riscos são tão altos? Qual será o resultado final dissotudo? Descubra a incômoda mas incontestável verdade no relatoapaixonado de Dave Hunt – O Dia do Juízo!

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1.O Palco Está

Montado

O DEUS DA BÍBLIA DECLARA: “Eu sou [...] Deus, e não há outrosemelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há deacontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucede-ram [...] to dei a conhecer antes que acontecesse [...] novas coisaseu vos anuncio; e, antes que sucedam, eu vo-las farei ouvir”.1 So-mente a Bíblia anuncia os principais acontecimentos da históriamundial com centenas ou até milhares de anos de antecedência.Essas numerosas profecias não deixam sombra de dúvida sobre aidentidade do único Deus verdadeiro e mostram que a Bíblia é aSua singular revelação à humanidade.

Mas quem é este Deus que inspirou a composição da Bíblia,através de cerca de quarenta profetas diferentes, ao longo de umperíodo de mil e seiscentos anos? A Bíblia diz que seu nome é“EU SOU [Yahweh]”2 (significando que ele é auto-existente, seminício nem fim). Sete vezes ele é chamado de “o Deus de Abraão,o Deus de Isaque e o Deus de Jacó”,3 de quem os judeus são des-cendentes. E 202 vezes Ele é chamado de “o Deus de Israel”,4 a

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quem deu a Terra Prometida. Mas Ele nunca é chamado de “Deusde Ismael” (de quem os árabes dizem descender) ou de “Deus dosárabes”.

É claro que Ele também nunca é chamado de “Deus dos ameri-canos”, nem dos franceses, russos ou qualquer outro povo. E, seexiste uma coisa que está mais do que clara, é que esse Deus não éAlá. Se alguém se sentir muito ofendido com esses fatos, não re-clame comigo – leve sua reclamação ao Deus da Bíblia. Meu obje-tivo é apenas apresentar com precisão o que a Bíblia diz – verdadesque a maioria ignora e que muitos se recusam a aceitar, mas queiremos provar nas páginas que se seguem.

Muita gente fica irritada porque a Bíblia está repleta de passa-gens em que Deus chama os judeus de “escolhidos” ou “eleitos”.5

Foi Ele quem fez essa escolha, quer gostemos ou não. Portanto, an-tes mesmo de começarmos este estudo, é preciso deixar claro qualé a identidade do Deus da Bíblia. Ao longo do texto, citaremos vá-rias profecias bíblicas que provarão, sem sombra de dúvida, que tu-do o que a Bíblia diz é verdade.

Algumas das profecias que examinaremos em detalhe neste li-vro dizem respeito, especificamente, aos nossos dias. Elas montamo cenário onde ocorrerá o severo juízo de Deus, do qual o planetaTerra se aproxima rapidamente. Isso ficará claro, à medida que for-mos avançando.

Indiscutivelmente, Israel é o principal tópico da profecia bí-blica e dos noticiários dos jornais. A palavra “Israel” apareceem 2.296 versículos da Bíblia (na Edição Revista e Atualizada),enquanto “Jerusalém” aparece em 772 versículos. Por outro la-do, a palavra “Jerusalém” não é usada nem uma vez no Corão.Apesar disso, os muçulmanos insistem em dizer que Jerusalémé sua terceira cidade sagrada. Essa é uma alegação falsa, comoprovaremos de forma incontestável, assim como o fato de queos que se autodenominam “palestinos” e afirmam que Israel es-tá ocupando sua terra são impostores (veja maiores informaçõesno capítulo 4).

As profecias relativas a Israel e Jerusalém são precisas e nãodeixam margem a qualquer interpretação duvidosa. Examinaremosapenas aquelas que, inegavelmente, estão se cumprindo nos dias dehoje. Algumas delas advertem especificamente a respeito do juízoque Deus derramará sobre aqueles que tentam trazer “paz” ao

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Oriente Médio desobedecendo ao que Deus estabeleceu para Seupovo, Israel. Os métodos que o Ocidente tem adotado nas últimasdécadas são condenados na Bíblia, inclusive o atual “mapa do ca-minho para a paz”.

O espantoso é que as profecias que estaremos focalizando naspáginas a seguir só poderiam se aplicar à época atual. Apesarde desprezado pelos líderes mundiais, que ignoram as advertên-cias da Bíblia, Deus está agindo nos bastidores, produzindo osacontecimentos previstos em Sua Palavra. Nas próximas páginas,apresentaremos profecias específicas para os nossos dias e quejá se cumpriram, exemplos do que Deus diz que está fazendonesta terra – e o castigo que Ele está prestes a derramar sobreas nações por causa do modo como têm maltratado os judeus ea nação de Israel. As centenas de profecias cumpridas no pas-sado são a garantia de que as advertências da Bíblia não sãoameaças vazias.

Um Cálice de Tontear, uma Pedra PesadaHá 2.500 anos, por intermédio do profeta Zacarias, o Deus

da Bíblia declarou: “Eis que eu farei de Jerusalém um cálicede tontear para todos os povos em redor e também para Judá,durante o sítio contra Jerusalém”.6 Essa é uma declaração sur-preendente, pois além de afirmar que Jerusalém (que, naquelaépoca, estava em ruínas) um dia seria o foco da atenção mun-dial, ela diz também que todos os vizinhos de Israel se uniriampara combatê-lo.

Ao longo de toda a sua história, Israel teve muitos inimigos(egípcios, filisteus, sírios, assírios, babilônios, etc.). Entretanto,nunca “todos os povos em redor” (i.e., seus vizinhos) estiveramunidos com o propósito de destruí-lo. Isso está acontecendo hoje,pela primeira vez em toda a história de Israel, exatamente como aBíblia previu! Além disso, essa união marca o início do fim do an-ti-semitismo, como veremos mais adiante.

Deus prossegue dizendo: “Naquele dia, farei de Jerusalém umapedra pesada para todos os povos”. A linguagem é muito precisa:uma “pedra pesada” para “todos os povos”, mas um “cálice detontear” para os vizinhos de Israel. Qual é a diferença?

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Por mais de cinqüenta anos, os vizinhos de Israel têm atacadoaquele país incessantemente, mas os israelenses têm-se mostradomuito mais poderosos militarmente que seus oponentes, embora es-tes tenham um contingente cinqüenta vezes maior e tenham tentadoapanhá-los de surpresa. Depois de terem sido tão escandalosamentederrotados em todas as suas investidas, seus vizinhos tremem e fin-gem desejar a paz com o único objetivo, é claro, de conseguir enga-nar e aniquilar Israel. Essa estratégia foi elaborada pelo próprioMaomé, o fundador e profeta do Islamismo.

O Deus da Bíblia prometeu proteger Israel, enquanto o Alá doCorão e do Islã jurou acabar com ele. A verdadeira batalha não éentre os árabes e os judeus, mas entre Alá e Yahweh. Não há dúvi-da sobre qual será o resultado, mas ambos os lados pagarão umpreço muito alto: Israel será severamente castigado, e seus inimi-gos serão destruídos.

Exatamente como foi profetizado, Jerusalém é hoje uma pedrapesada para toda a humanidade. Mas qual é o seu peso? As NaçõesUnidas gastaram um terço de seu tempo, ora deliberando e discu-tindo, ora condenando Israel por seu controle sobre Jerusalém.Uma pequenina nação, com apenas um milésimo da população domundo, monopolizou um terço do tempo da ONU! Mais de sessen-ta mil votos individuais contrários a Israel foram dados na ONU.Esse é um peso e tanto, exatamente como a Bíblia previu! Mas, se-rá que não é só uma coincidência? Vamos mostrar uma série deprofecias que estão se cumprindo atualmente, até provar que essahistória de “coincidência” é uma completa tolice.

Os céticos têm acusado os evangélicos de tentar ajustar a profe-cia aos acontecimentos atuais, alegando que ninguém reconheceutais profecias no passado e que isso só começou a acontecer depoisde 1948, quando o Estado de Israel foi formado. Mas isso não éverdade. Durante séculos, antes que a formação de Israel aconte-cesse, a maioria dos cristãos evangélicos acreditava no retorno dosjudeus à sua própria terra, com base na Bíblia, e pregava a respeito.Até mesmo o proeminente calvinista John Owen escreveu, no sé-culo XVII: “Os judeus vindos de todas as partes da terra, serão reu-nidos [...] e levados de volta à sua pátria”.7

Martim Lutero identificou algumas das profecias concernentes aIsrael, mas, como elas ainda não tinham se cumprido em sua épo-ca, ele descartou os judeus como povo escolhido de Deus: “Se os

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judeus são descendentes de Abraão, então deveríamos vê-los devolta à sua própria terra [com] seu próprio Estado. Mas o que ve-mos? Nós os vemos espalhados e desprezados”.8 As profecias refe-rentes a Israel não eram para a época de Lutero, e sim para a nossa.O simples fato de os judeus estarem de volta à sua própria terra,depois de passarem dois mil e quinhentos anos espalhados pelomundo inteiro, e de falarem o hebraico original que o rei Davi usa-va há três mil anos, constitui um cumprimento notável de outraprofecia bíblica relativa aos últimos tempos. Nenhum outro povoconseguiu reerguer sua nação, retendo sua língua original, depoisde ter passado tanto tempo longe de sua terra.

Essa pequenina nação recém-renascida teria motivos mais doque suficientes para tremer diante dos inimigos que a rodeiam ediante das condenações da ONU e da União Européia. Com certe-za, um país tão pequeno poderia ser facilmente intimidado. É claroque, se este fosse o caso, Israel não seria um peso para ninguém.Mas acontece que Israel não se deixa intimidar, nem por seus vizi-nhos, nem por ninguém. As Forças de Defesa de Israel estão entreas melhores do mundo.

Como um Fogo que Devora as Nações em RedorIsso cumpre uma outra profecia: “Naquele dia, porei os chefes

de Judá como um braseiro ardente debaixo da lenha e como umatocha entre a palha; eles devorarão, à direita e à esquerda, a todosos povos em redor [...]”.9 Foi exatamente isso que aconteceu, parasurpresa e desgosto do mundo. Preste atenção na repetição daconstrução gramatical em que Deus diz que fará algo no futuro, co-mo porei, farei, etc., que aparece em muitas profecias sobre os últi-mos tempos. Deus está agindo na terra para preparar o cenário parao juízo sobre as nações. Aqueles que se recusam a reconhecer aoperação da mão de Deus colherão as conseqüências de sua incre-dulidade diante de evidências irrefutáveis.

Na Guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973, os exércitosárabes do Egito e da Síria apanharam Israel completamente despre-venido. Oitenta mil egípcios dominaram os quinhentos israelensesque defendiam o canal de Suez, enquanto mil e quatrocentos tan-ques sírios varriam as colinas de Golan, com apenas um tanque is-

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raelense de serviço para enfrentá-los. Os soviéticos sabiam exata-mente quando o ataque iria ocorrer (6 de outubro de 1973) e retira-ram o último dependente de seus quadros de funcionários no dia 5de outubro. A Administração de Segurança Nacional dos EstadosUnidos (NSA) sabia que um Pearl Harbor árabe estava para aconte-cer contra Israel. Dezenas de alertas foram enviados ao gabinete dopresidente Nixon e, faltando pelo menos dois dias para o ataque, aCasa Branca já possuía provas mais que suficientes de que ele iriaocorrer. Nixon, entretanto, por motivos particulares, preferiu nãoavisar Israel, provavelmente imaginando que essa terrível traiçãocontra o único aliado verdadeiro dos americanos no Oriente Médionunca seria descoberta.

A Casa Branca finalmente alertou Israel com uma vergonhosaantecedência de apenas algumas horas, mas insistiu que Israel nãofizesse nenhum ataque preventivo e se certificasse de não dar o pri-meiro tiro. No dia do ataque, Henry Kissinger, o então Secretáriode Estado americano, ficou incomunicável no hotel Waldorf Asto-ria, em Nova York, e esperou mais três dias antes de se reunir como Conselho de Segurança da ONU. Ele queria que os israelensessangrassem um pouco. A maior parte do contingente militar de Is-rael estava de folga, celebrando o maior feriado judaico. O sucessoinicial dos agressores, quando Israel ainda tentava mobilizar seusmilitares e reservistas, deixou o mundo árabe tão eufórico que maisoito países árabes correram para se juntar ao massacre.

Em vez de enviar suprimentos militares para Israel imediata-mente, os Estados Unidos deram a desculpa de que precisavamagir com cautela para não irritar os árabes, evitando, assim, umacrise no fornecimento de petróleo. Além disso, eles também alega-ram que nenhuma empresa aérea estaria disposta a entrar na zonade guerra para levar suprimento algum, nem mesmo as peças so-bressalentes que Israel estava implorando. Naquela época, havianegociações sobre a questão do petróleo, em Viena. Qualquer paísque ajudasse Israel na guerra teria que enfrentar um embargo depetróleo.

“A União Soviética bloqueou qualquer tentativa da ONU de ne-gociar um cessar-fogo e reforçou os exércitos árabes com arma-mentos e suprimentos, pelo ar e pelo mar”.10 Israel teve cerca detrês mil mortos – uma percentagem enorme de sua população, queseria equivalente a cento e cinqüenta mil mortos para os Estados

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Unidos. Se não fosse por uma série de acontecimentos que só po-demos chamar de milagres, Israel não teria sobrevivido.

O professor de história David A. Rausch escreve: “O rei Husseinda Jordânia enviou dois de seus melhores regimentos blindados pa-ra a Síria. A Arábia Saudita e o Kuwait arcaram com o altíssimocusto financeiro da ofensiva, enviando também milhares de solda-dos para lutar contra os israelenses. O Kuwait emprestou ao Egitoseus jatos Lightning, de fabricação britânica. O presidente da Líbia,Muammar Khadafi, cedeu quarenta caças Mirage III, de fabricaçãofrancesa, e cem tanques. Caças MiG, tanques e divisões de infanta-ria do Iraque lutaram nas colinas de Golã, enquanto um esquadrãode jatos Hunter iraquianos foi utilizado pelo Egito. Os árabes ti-nham certeza de que conseguiriam a extinção do Estado judeu e a“libertação” da Palestina”.11 Esse foi o momento em que Israel este-ve mais perto da derrota. Mas, quando a guerra acabou, as divisõesde tanques israelenses estavam nos subúrbios de Damasco e do Cai-ro, e poderiam ter tomado essas cidades, se não tivessem sido cha-madas de volta por razões políticas.

Uma Severa Advertência a Todas as NaçõesDeus continua dizendo, através de Seu profeta: “Todos os que a

[Jerusalém/Israel] erguerem se ferirão gravemente; e, contra ela, seajuntarão todas as nações da terra”. Não importa quão eficientesseus exércitos possam ser: Israel, obviamente, não pode derrotar to-das as nações do mundo. Deus não desperdiça palavras. Um mundounido numa grande ofensiva militar contra Israel não é uma especu-lação sem fundamento. Deus está dizendo claramente que todas asnações irão contra Jerusalém e que Ele defenderá Israel e as destrui-rá. Essa declaração solene aparece diversas vezes na Bíblia.

Mas por que Deus enviaria todas as nações contra Jerusalém e Is-rael só para acabar com elas? Deus apresenta duas razões muito cla-ras: “congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá;e ali entrarei em juízo contra elas [castigá-las-ei] por causa do meupovo e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entreos povos, repartindo a minha terra entre si”.12

Essa é uma profecia terrível, de linguagem precisa, e tambémdiz respeito somente aos nossos dias. Durante dois mil e quinhen-

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tos anos, todas as nações têm perseguido – e, portanto, espalhado –os judeus ao redor do mundo. Entretanto, só nos últimos oitentaanos a terra foi repartida. Ao longo dos séculos, Israel foi conquis-tado por várias nações: babilônios, romanos, turcos. Mas os con-quistadores sempre ocuparam todo o território. Eles nunca reparti-ram a terra. Isso ocorreu só recentemente, pela primeira vez na his-tória – e todas as nações se uniram para fazer a partilha.

A Declaração Balfour, de 1917, a Conferência de Paz de Paris,de 1922, e a Declaração de Princípios da Liga das Nações, de1922, reconheceram que a antiga terra de Israel (que passara a serchamada de “Palestina”) pertencia ao povo judeu. A terra foi sepa-rada para ele e a Grã-Bretanha foi encarregada de garantir que a“Palestina” voltasse a ser a pátria dos judeus espalhados pelo mun-do inteiro.

Mas em vez disso, para agradar os árabes por causa do pe-tróleo, a Inglaterra dividiu a Palestina e deu mais de 70 porcento dela ao seu protegido, o Emir Abdullah Hussein, quandoeste foi forçado a abandonar o antigo domínio hashemita naArábia. O presente transformou-se no Reino Hashemita da Trans-jordânia, hoje conhecido como Jordânia. Imediatamente, os mu-çulmanos demoliram todas as sinagogas e expulsaram todos osjudeus. Isso ocorreu meses antes da fundação do Estado de Is-rael. A derrocada do Império Britânico, onde “o sol nunca sepunha”, pode ser contada a partir do momento em que os bri-tânicos traíram os judeus, como Deus já havia alertado: “Amal-diçoarei os que te amaldiçoarem”.13 Na Resolução 181 da ONU,promulgada em 29 de novembro de 1947, as nações se reuni-ram para repartir ainda mais a terra. Israel recebeu apenas 13por cento do território originalmente designado para ser a pá-tria nacional judaica. Os judeus estavam felizes por terem con-seguido alguma coisa. Os árabes, no entanto, queriam tudo. Elesse revoltaram e atacaram assentamentos judaicos, implantandoo terror.

Toda assim chamada proposta de paz que as potências ociden-tais têm tentado impor a Israel desde então se baseia na exigên-cia de que o país entregue mais terras aos “palestinos”. O apeloé sempre o mesmo: “É só dar a eles um pouco mais!” O “mapado caminho para a paz”, do presidente Bush, bate na mesma te-cla – repartir mais ainda a terra. Mas Deus disse: “Também a ter-

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ra não se venderá [ou negociará] em perpetuidade, porque a ter-ra é minha [...]”.14

A paciência de Deus já está quase se esgotando. Sua ira santa estádirigida contra as nações do mundo de hoje, por terem repartido suaterra, e contra Israel, por ter concordado com isso (aos olhos deDeus, o fato de Israel estar sendo pressionado pelo mundo não é des-culpa para sua desobediência). E Ele castigará todos os envolvidos.

O presidente Bush, que afirma ser cristão e ler sua Bíblia diaria-mente, deveria tremer, assim como os outros participantes do “ma-pa do caminho”! Eles estão desafiando a Deus e planejando fazerexatamente aquilo que Ele diz que trará Seu mais severo castigo:“vem do Todo-Poderoso como assolação”.15 Falaremos sobre esseacontecimento terrível no último capítulo. É impressionante o nú-mero de cristãos e judeus que declaram crer na Bíblia, mas perma-necem cegos no que se refere a essas profecias cujo cumprimentoestá tão próximo.

Entra em Cena o Islã!Os inimigos que hoje rodeiam Israel têm uma coisa em co-

mum: todos são muçulmanos. Um dos princípios fundamentaisdo Islã é que Israel e todos os judeus têm que ser destruídos.Por esse motivo, seus seguidores se qualificam de um modo to-do especial para receberem a ira do Todo-Poderoso. Porém, es-sa profecia foi registrada na Escritura mais de mil anos antes dafundação do Islamismo. Segundo registra a hadith Sahih* de Al-Bukhari, Maomé afirmou: “O juízo final não virá enquanto osmuçulmanos não combaterem os judeus e os destruírem. Nessedia, Alá dará voz às pedras e às árvores, e elas gritarão: ‘Ó mu-çulmano! Ó Abdullah! Há um judeu escondido atrás de mim.Vem e mata-o!’.”16

A idéia de que todo judeu tem que ser morto não é um ensina-mento marginal, mas sim um dos conceitos fundamentais do Isla-mismo, ensinado aos muçulmanos há séculos, desde tenra idade.Esse conceito também é ensinado em toda escola muçulmana, nomundo inteiro, inclusive nos Estados Unidos.

Mas, por que Israel precisa ser destruído? Não bastaria apenasdeixar o país onde está e isolar os desprezados judeus do resto do

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mundo, confinando-os ali? Não seria suficiente reduzir sua popula-ção à pobreza, impondo um boicote econômico?

Para os muçulmanos, isso não é suficiente, porque uma parte daterra que afirmam ter sido prometida por Alá exclusivamente a elespermaneceria nas mãos dos judeus. A própria existência de Israel re-vela a falsidade das palavras do profeta Maomé, do Corão e da tradi-ção islâmica, que dizem que a terra da Palestina pertence exclusiva-mente aos árabes – e que eles triunfarão sobre os judeus.

O Estado judaico de Israel tem que ser esmagado! Caso contrá-rio, estará provado que o Islamismo é uma religião falsa. Enquantoo Islamismo existir, apesar de toda retórica e montanhas de nego-ciações de paz, o conflito no Oriente Médio não terá outra soluçãosenão a aniquilação de Israel. Imaginar outra saída, ou achar que osárabes têm outra intenção, é se enganar.

Numa conferência do Comitê Islâmico para a Palestina, realiza-da em Chicago, de 28 a 31 de dezembro de 1990, o Sheik AbdulAziz Oudeh, um dos líderes do movimento Jihad Islâmica, decla-rou: “Agora, Alá está trazendo os judeus em grandes grupos, vindosde todas as partes do mundo, de volta à Palestina. Aqui será sua se-pultura gigante, onde a promessa se cumprirá sobre eles e o que estáescrito será feito”.17 É claro que ele não estava se referindo às diver-sas profecias bíblicas de que Deus, nos últimos dias, reuniria os ju-deus novamente em sua própria terra, onde o Messias voltará parareinar sobre eles e sobre o mundo, no trono de Seu pai, Davi. Eleestava se referindo, obviamente, à profecia de Maomé (completa-mente antagônica à Bíblia), de que os muçulmanos matariam todosos judeus no último dia.

Foi também a essa profecia que o Sheik Yussef al-Kirdawi sereferiu em 1989, em Kansas City, quando discursava para um gru-po de homens muçulmanos que estava recrutando para a “guerrasanta”: “Na Hora do Juízo, os muçulmanos lutarão com os judeus eos matarão”.18 Com certeza, a principal batalha não é a que envolveárabes e judeus, mas sim a que se trava entre Alá, o deus do Islã edo Corão (que odeia os judeus e jurou destruí-los), e Yahweh, oDeus da Bíblia (que ama os judeus e jurou protegê-los). Está maisdo que óbvio que Alá e Yahweh não são o mesmo Deus!

As conseqüências para os que seguem o “Deus” errado serãogravíssimas. Esse é um problema que os líderes políticos, militarese religiosos não querem enfrentar. Agindo assim, estão desafiando

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o Deus da Bíblia e serão punidos. Se isso não vai acontecer exata-mente como foi profetizado, então todos os seminários e igrejascristãs deveriam fechar as portas, porque estão encenando umacompleta farsa. Não podemos escolher algumas partes da Bíblia erejeitar outras – mas esse desafio irracional à autoridade de Deus écada vez mais comum hoje em dia.

Isso é o Islã!Não existe nenhum mapa árabe/muçulmano no mundo inteiro

que mostre o Estado de Israel! Os logotipos da OLP e de grupos ter-roristas similares mostram a “Palestina” sem Israel. Para muçulma-nos e “palestinos”, Israel não existe, e eles estão determinados a fa-zer disso uma realidade. Aparentemente, embora nunca tenha per-cebido esse fato condenatório, Israel também não está no mapa doOriente Médio pendurado na parede do apartamento dos membrosda organização conhecida como Christian Peacemaker Team, que“moram em Hebrom, solidários aos palestinos em sua luta contra o‘colonialista’ Israel”.19 Enquanto esses fatos não forem enfrentadose tratados de alguma forma, qualquer plano de “paz” para o OrienteMédio será uma tola ilusão.

Embora haja árabes vivendo em todos os países do Oriente Mé-dio, e coletivamente chamemos esses países de “o mundo árabe”,essas nações vizinhas que buscam a destruição de Israel não sãoprimordialmente de descendência árabe. Os libaneses, sírios e ira-nianos não são árabes, assim como os iraquianos, egípcios, líbios,marroquinos, tunisianos, argelinos, etc. Só os sauditas são árabes.

O Islamismo é uma religião árabe que se originou na PenínsulaArábica. Foram as conquistas realizadas no passado pelas legiõesislâmicas de guerreiros da jihad que “converteram” os vizinhos deIsrael sob ameaça de morte: “Submetam-se a Alá, ou morrerão!” Eé exatamente a religião do Islã – à qual foram forçados a se con-verter e à qual se devotam fanaticamente hoje em dia – que une es-ses povos tão diversos no furor de aniquilar Israel.

Os vizinhos de Israel não se uniram étnica, política ou religiosa-mente quando a impressionante profecia de Zacarias foi entregue, hádois mil e quinhentos anos (deve ter parecido algo totalmente impos-sível naquela época). Até mesmo o popular T. E. Lawrence (Lawren-

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ce da Arábia) achava impossível unir os árabes, num sentido de na-cionalismo. A única unidade possível foi obtida “invocando o pre-conceito religioso profundamente arraigado entre aqueles povos con-tra os judeus palestinos [...]”. De sua parte, os britânicos culpavamos judeus por provocarem ódio nos árabes e os levarem a praticar as-sassinatos “por causa de sua presença na área”.

Se não fosse por seu ódio comum a Israel, essas nações hoje es-tariam em guerra umas com as outras. Não é possível explicar aatual situação no Oriente Médio sem reconhecer que o que une osvizinhos de Israel contra os judeus é sua devoção à religião islâmi-ca. Porém, os negociadores ocidentais se recusam a reconhecer is-so, anulando completamente as chances de sucesso de suas estraté-gias para pacificar aquela região.

A unidade religiosa não é a herança ancestral dessas nações. Nopassado, todas elas adoravam diferentes deuses e lutavam entre si.Foi a conquista muçulmana iniciada no século VII que uniu essespaíses à força, sob o nome de Alá e do Islã. Esse foi o império quemais rapidamente se espalhou e mais se expandiu, em todos ostempos, e é o maior exemplo do imperialismo de que as naçõesmuçulmanas acusam Israel!

Os líderes árabes vêm repetindo, há mais de cinqüenta anos, que“a luta contra o inimigo sionista não diz respeito às fronteiras de Is-rael, mas sim à sua própria existência”.20 Essa declaração não partede alguns poucos fanáticos, mas de todo muçulmano de verdade,que conhece e pratica sua religião. Isso é o Islã! Entretanto, o Oci-dente foge dessas questões fundamentais em sua tentativa de esta-belecer a “paz” no Oriente Médio.

Jerusalém: Outro Sinal nos Dias de HojeO fato de possuírem uma grande parcela das reservas mundiais

de petróleo, permite às nações muçulmanas manter uma ameaçaconstante sobre o Ocidente, em benefício do Islã e de Alá. Cientedisso, a União Européia continua lembrando ao Estado judeu que“não reconhece a soberania de Israel” sobre Jerusalém. O Vaticano,por suas próprias razões (vários documentos oficiais afirmam que aIgreja assumiu o lugar de Israel como “povo de Deus”), opõe-sefirmemente a Israel, tendo-se recusado, inclusive, a reconhecer sua

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existência até 1994, quarenta e seis anos depois de sua declaraçãode independência. A OLP está no controle do Monte do Templo, opróprio coração e alma de Jerusalém. As nações do mundo nãoquerem reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.

A ONU vem tomando o partido dos árabes sistematicamente.Diante disso, o fato de a própria ONU ter separado, em 1947,uma área para a criação do Estado de Israel – algo que ela nãofaria hoje – torna-se um milagre ainda maior, cumprindo a pro-fecia bíblica. A ONU se opõe de forma inflexível a Israel e atudo que essa nação faz. Com esse procedimento, ela desafia oDeus de Israel e Sua promessa de restaurar plenamente o Seupovo na terra que Ele mesmo lhe deu, “desde o rio do Egitoaté ao grande rio Eufrates”.21 De 1967 até 1989, das 865 reso-luções do Conselho de Segurança e da Assembléia Geral daONU, 526 foram contra Israel. O último voto antiárabe ocorreuhá cinqüenta e oito anos, em 1947. A ONU não condenou nemuma vez sequer os que, desde 1948, sem nenhuma provocação,fizeram cinco guerras contra Israel, com a intenção declarada deaniquilar o país. Os terroristas também nunca foram condenadospela ONU. Em novembro de 2003, Israel encaminhou seu pri-meiro requerimento de resolução desde 1976, solicitando a con-denação dos terroristas árabes que atacam, deliberadamente, mu-lheres e crianças israelenses. O pedido foi rejeitado e, em seulugar, a ONU aprovou uma resolução exigindo a proteção dascrianças palestinas contra Israel.

Em 25 de março de 2004, os Estados Unidos bloquearam umaproposta do Conselho de Segurança da ONU, no sentido de conde-nar o ataque de Israel que matou o líder e fundador do Hamas,Sheik Ahmed Yassin, porque o Conselho se recusou a condenartambém os ataques terroristas do Hamas a civis israelenses. Nomês seguinte, um míssil de Israel matou o sucessor de Yassin, Ab-dul-Aziz Rantisi (não é de admirar que os vizinhos de Israel tre-mam, considerando-se a tecnologia, a precisão e a execução impe-cável que são necessárias para identificar imediatamente os ocu-pantes de um carro e destruí-lo com um míssil, em questão deminutos!). O Hamas não divulgou a identidade do sucessor deRantisi por motivos óbvios. Mais uma vez, o mundo inteiro conde-nou a justa execução de um líder terrorista e autor de assassinatosem massa, mas não disse uma palavra contra as centenas de ho-

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mens-bomba treinados, equipados e enviados pelo Hamas a Israelpara matar, deliberadamente, civis inocentes.

De fato, os terroristas suicidas (que o presidente Bush chama de“terroristas homicidas”, i.e., assassinos22) são as pessoas mais reve-renciadas no território da OLP. O jornal controlado pela OLP pu-blica “anúncios de casamento” e convites para que as pessoas par-ticipem das comemorações com as famílias que estão festejando o“casamento” de seus filhos terroristas com as “virgens de olhos ne-gros” do Paraíso, na ocasião de seu martírio por suicídio em Israel,matando mulheres e crianças inocentes.

Na manhã de 11 de setembro de 2001, num fuso horário comseis horas a mais, em relação à costa leste americana, um editorialpublicado no jornal Al-Hayat al-Jadida, controlado por Arafat, di-zia: “Os homens-bomba de hoje são os nobres sucessores dos bom-bardeiros suicidas libaneses que ensinaram uma dura lição aos fu-zileiros americanos [243 foram mortos na destruição do quartel defuzileiros]. Esses homens-bomba são o sal da terra, os motores quemovem a história [...] os mais dignos de honra dentre todos nós”.Então, as Torres Gêmeas caíram, para glória do Islã e de Alá – emilhares de pessoas dançaram e aplaudiram em frenesi, por todo omundo muçulmano.

Desde aquele dia, a América pergunta atônita: Por que as TorresGêmeas caíram e por que empresas e entidades dos Estados Unidosestão sendo atacadas por terroristas muçulmanos no mundo inteiro?Por que eles nos odeiam tanto, depois de tudo que tentamos fazer?Não pode ser porque invadimos o Afeganistão e o Iraque – os ataquesde 11 de setembro aconteceram antes disso. Por mais chocante quepossa parecer, a pergunta que deveríamos fazer é: Por que não houvemuitos outros ataques semelhantes, em todos os Estados Unidos? Co-mo veremos, os terroristas não são extremistas (é preciso desfazer es-se engano, se quisermos ter sucesso na luta contra o terrorismo). Elessão verdadeiros muçulmanos que seguem com zelo o exemplo e osensinamentos de Maomé, do Corão e da Hadith. Eles não nos odeiampor causa do apoio que damos a Israel – se não houvesse Israel paraeles focalizarem sua energia, haveria ainda mais terrorismo mundial.Eles nos odeiam por causa do nosso sucesso e da liberdade que de-fendemos e praticamos – algo que o Islã não pode tolerar.

Madri e Londres aprenderam que a Al-Qaeda pode atacar emqualquer lugar e a qualquer hora. Mas por que não aconteceu ne-

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nhum grande ataque nos Estados Unidos desde o atentado de 11 desetembro? No início de julho de 2005, o especialista em contra-ter-rorismo Juval Aviv disse: “Minha previsão, com base principal-mente nas informações que circulam na Europa e no Oriente Mé-dio, é que um ataque é iminente [...] aqui nos Estados Unidos”.23 Oeditor do WorldNetDaily, Joseph Farah, vem afirmando, já há al-gum tempo, que a Al-Qaeda tem artefatos nucleares escondidosdentro dos Estados Unidos.24 Paul Williams, ex-consultor do FBI,afirma que não há dúvida de que a Al-Qaeda já contrabandeou de-zenas de armas nucleares completamente montadas para dentro dosEstados Unidos. Ele diz que, “de acordo com líderes da Al-Qaedaque foram capturados e alguns documentos apreendidos, o plano sechama “Hiroshima Americana” e envolve a detonação de vários ar-tefatos nucleares que já entraram nos Estados Unidos pela fronteiramexicana”.25 Um membro anônimo do Departamento de SegurançaInterna afirma que “órgãos da inteligência, dentro dos Estados Uni-dos, dizem que é provável que aconteça um ataque nuclear ou,mais provavelmente, muitos ataques simultâneos espalhados portodo o território americano”.26

Existem literalmente muitos milhares, senão milhões, de jovensmuçulmanos, de ambos os sexos, prontos e ávidos por garantir suaentrada imediata no “Paraíso” do Islã, morrendo como terroristassuicidas em ataques aos Estados Unidos, não só no Iraque como nopróprio território americano. Não é alarmismo dizer que podería-mos estar vendo homens-bomba agindo nos shopping centers, ôni-bus e trens nos EUA. A pergunta é: Por que isso ainda não aconte-ceu? As fronteiras americanas, especialmente com o México, sãofáceis de penetrar. A situação mundial é muito mais grave do que ocidadão comum, que se informa apenas através da mídia, consegueimaginar. Este livro explica o que a profecia bíblica diz sobre o pe-rigo que corremos atualmente, aonde ele nos levará e o que pode-mos fazer a respeito.

Jerusalém Pisada Pelos GentiosEstamos testemunhando também em nossos dias o contínuo

cumprimento da notável profecia de Cristo: “Até que os temposdos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles”.27 Jeru-

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salém foi disputada e ocupada por quase todas as principais potên-cias da história. Atualmente, embora Israel detenha o controle mili-tar da cidade, os não-judeus continuam rejeitando sua legitimidadee impondo diretrizes políticas práticas com respeito a Jerusalém.De acordo com Cristo, isso continuará acontecendo até o Armage-dom, quando se cumprirão “os tempos dos gentios”.

Quando Israel tomou Jerusalém Oriental e seus soldados chora-ram no Muro das Lamentações, parecia que Jerusalém tinha sidofinalmente libertada da dominação gentia. Entretanto, o generalMoshe Dayan, agindo por conta própria, sem aprovação oficial, en-tregou o Monte do Templo (o local mais sagrado de Israel) ao reida Jordânia, provavelmente tentando provar às nações árabes queIsrael tinha intenções pacíficas. Em 1994, a Jordânia entregou oMonte do Templo à OLP. Essa organização abertamente terroristapermanece no controle através de seu Waqf (encarregado das mes-quitas muçulmanas instaladas no Monte do Templo). Atualmente,o Waqf está construindo ali a maior mesquita subterrânea do mun-do (enfraquecendo as muralhas que sustentam o Monte do Temploe pondo a culpa dos desmoronamentos em Israel), ao mesmo tem-po em que tenta eliminar qualquer vestígio de presença históricajudaica no local. Durante a construção, o Waqf já destruiu tonela-das de artefatos arqueológicos de valor incalculável. A OLP alega,desafiadoramente, que nunca houve um templo judaico no Montedo Templo e que aquele local nunca foi sagrado para os judeus – ea maior parte do mundo acredita nessa mentira!

De fato, há numerosos documentos árabes e muçulmanos, data-dos de séculos atrás, que reconhecem Jerusalém e o Monte doTemplo como sendo sagrados para os judeus. Em 1225 d.C., o geó-grafo árabe Yakut afirmou que Meca era “sagrada para os muçul-manos” e que “a cidade de Jerusalém era sagrada para judeus ecristãos, como havia sido por 3.000 [anos]”.28 Na antiga literaturaárabe, há muitas referências ao fato de que o Domo da Rocha foiconstruído no local das ruínas do Templo de Salomão. O própriofato de que aquele lugar, pelo menos até onde é possível recuar notempo, sempre foi chamado de Monte do Templo prova que ali ha-via um templo – que só pode ter sido judaico, e não islâmico, por-que os muçulmanos não constroem templos, e sim mesquitas.

A Enciclopédia Palestina de 1978 diz: “Desde a destruição doTemplo, a ligação com judeus e cristãos foi cortada”.29 A própria

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Autoridade Palestina reconheceu que “Umar [na verdade, não foiUmar, mas Abd al-Malik] ordenou a construção de uma mesquita [oDomo da Rocha] no local das ruínas do templo [...] uma revificaçãodo velho templo judaico [...] a mesquita não foi uma ‘usurpação’ deum lugar santo judaico, mas sim uma forma legítima de honraraquele lugar”.30 Apesar disso, um dos principais argumentos que osmuçulmanos usam atualmente contra Israel é a mentira de que Jeru-salém e o Monte do Templo pertencem a eles – e o mundo inteiroadota um comportamento em relação a Israel com base nisso!

Israel considera Jerusalém como sua capital. A cidade tornou-secapital de Israel na época do rei Davi, há três mil anos. O Knesset(Parlamento) de Israel está localizado ali, mas as embaixadas dasoutras nações (com exceção da Costa Rica e de El Salvador), estãolocalizadas em outra cidade. A Resolução 181 da ONU, promulga-da em 29 de novembro de 1947, que dividiu a “Palestina”, decre-tou que “a cidade de Jerusalém será estabelecida como um corpusseparatum, sob um regime internacional especial, e será adminis-trada pelas Nações Unidas”. O Conselho de Segurança da ONU,através da Resolução 478, declarou que a Lei de Jerusalém, pro-mulgada em 1980, que designava Jerusalém como a “eterna e indi-visível” capital de Israel era “sem validade e precisava ser revoga-da imediatamente” (14-0-1, com abstenção dos Estados Unidos). Aresolução instruiu os estados-membros a retirarem suas representa-ções diplomáticas da cidade como medida punitiva. Em 26 de mar-ço de 1999, a União Européia publicou a “Declaração de Berlim”,apoiando um Estado palestino independente, e o embaixador ale-mão em Israel reiterou que a UE considera a declaração de corpusseparatum da Resolução 181 da ONU como “lei internacional”. AONU, a UE e o Vaticano repetem, constantemente, que a “ocupa-ção” de Jerusalém por Israel é ilegal. Portanto, a profecia de Cristocontinua se cumprindo em nossos dias.

O decreto sobre a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém,aprovado pelo Congresso americano em 1995, estabelece que “Je-rusalém deve ser reconhecida como capital do Estado de Israel; e aEmbaixada dos Estados Unidos em Israel deve ser estabelecida emJerusalém, em data não superior a 31 de maio de 1999”. Desde en-tão, a transferência da embaixada de Tel Aviv para Jerusalém ésuspensa pelo presidente a cada semestre, sempre com a explicaçãode que “a Presidência continua empenhada em iniciar o processo

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de transferência de nossa embaixada para Jerusalém”. Por causa doDecreto da Embaixada, os documentos e websites oficiais do go-verno americano referem-se a Jerusalém como capital de Israel. Desua parte, Israel não se considera comprometida com a Resolução181 porque ela foi rejeitada pelos árabes na ONU e em seu ataquecoordenado sobre o novo Estado de Israel.

O parágrafo 214 do Decreto de Autorização de Relações Exte-riores, de 2003, estabelece:

O Congresso mantém seu compromisso de transferir a Embaixadados Estados Unidos em Israel para Jerusalém e insta o Presidente ainiciar imediatamente o processo de mudança da Embaixada dos Es-tados Unidos em Israel para Jerusalém.31

Ainda Pisada Pelos GentiosPara o presidente Bush, esse parágrafo é apenas um “conselho”,

pois, segundo ele, “interfere de forma inadmissível com a autorida-de constitucional do presidente”.32 Tecnicamente, Bush está corre-to. A Constituição dos Estados Unidos reserva a condução da polí-tica externa à competência do presidente. Portanto, decretos doCongresso que legislam sobre política externa são inválidos. Masficamos nos perguntando por que, sendo um cristão declarado, opresidente Bush reluta em dar um passo que honraria a Bíblia e oDeus de Israel, principalmente quando o Congresso quer que elefaça isso.

Será que Bush tem medo de ofender os muçulmanos porqueeles controlam a maior parte do petróleo mundial? Com certe-za, ele não está intimidado pelas ameaças que eles constante-mente fazem contra a simples idéia dos Estados Unidos transfe-rirem sua embaixada para Jerusalém. Uma dessas mais recentesameaças veio do Sheik Ibrahim Madiras, num sermão transmiti-do pela televisão palestina, em 7 de janeiro de 2005: “Bush ca-vou uma sepultura no dia em que invadiu o Afeganistão e pre-parou-a para o enterro no dia em que invadiu o Iraque. Por Alá,a América será enterrada no dia em que a embaixada america-na for transferida para Jerusalém [...]”.33 O sheik reconhece que

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a batalha por Jerusalém representa o confronto entre Alá e oDeus da Bíblia.

Ao visitar Jerusalém em 1998, o ministro das Relações Exterio-res do Vaticano também chamou a presença israelense em Jerusa-lém Oriental de “ocupação ilegal”. Em março de 1999, Israel foinotificado mais uma vez de que a União Européia “não reconhece asoberania de Israel” sobre Jerusalém. Numa bula papal, emitida porocasião do jubileu do ano 2000, João Paulo II rejeitou, novamente,a soberania de Israel sobre Jerusalém.

Em meados de fevereiro de 2000, o Vaticano assinou um acordocom a OLP solicitando “garantias internacionais” para preservar “aidentidade própria e o caráter sagrado” de Jerusalém, sob o contro-le internacional. O diretor do Waqf, Adnan Husseini, declarou: “Is-rael precisa lembrar-se de que Jerusalém não é uma cidade israe-lense, mas sim palestina, e nós decidimos o que acontece aqui”.34

Exatamente como Cristo profetizou há quase dois mil anos, Jeru-salém ainda está sendo pisada pelos gentios! Não há lugar onde essefato esteja melhor documentado do que no livro Jerusalém: TheTruth (Jerusalém: A Verdade, não traduzido para o português), umacompilação de editoriais escritos por David Bar-Illan, Editor Execu-tivo do jornal The Jerusalem Post.

O Deus de Israel não permitirá que esta profanação de Sua “ci-dade santa”,35 a “cidade de Deus”,36 continue além do tempo indica-do por Cristo.

De fato, Jerusalém é cidade de Israel há três mil anos, desde suafundação por Davi. Os árabes que se autodenominam “palestinos”contestam essa reivindicação. A quem pertencem realmente a cida-de de Jerusalém e toda a terra que antes constituía Israel, mas ago-ra é erroneamente chamada de “Palestina”? A verdade é uma ques-tão de história e testemunho bíblico, muito fácil de provar.

Notas:1. Isaías 42.9; 46.9-10; 48.5; etc.2. Êxodo 3.14.3. Êxodo 3.6, 15, 16; 4.5; Mateus 22.32; Marcos 12.26; etc.4. Êxodo 5.1; 24.10; Josué 7.13; 1 Samuel 1.17; 1 Crônicas 16.15-19; etc.5. 1 Crônicas 16.13; Salmos 105.6, 43; Isaías 65.15.6. Zacarias 12.2.7. Citado no site Bridges for Peace, em 21 de maio de 2004.8. J. Randall Price, artigo apresentado na Conferência do Grupo de Estudo Pré-Tribula-

cionista, em 6 de dezembro de 2004. Disponível em: http://www.pre-trib.org/article-view.php?id=218.

• O Palco Está Montado •

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9. Zacarias 12.6.10. David A. Rausch, The Middle East Maze: Israel and Her Neighbors (Chicago: Moody

Press, 1991), p. 57.11. Ibid.12. Joel 3.2.13. Gênesis 12.3.14. Levítico 25.23.15. Isaías 13.6.16. Moshe Ma’oz, The Image of the Jew in Official Arab Literature and Communications

Media (Universidade Hebraica de Jerusalém, 1976), p. 14.17. Extraído do vídeo Jihad in America, narrado por Steven Emerson e transmitido pela

primeira vez nos EUA em 22 de novembro de 1994.18. Várias hadiths e outros textos de autoridade reconhecida trazem variações dessa de-

claração de Maomé. O sheik Nadim Al-Jisr, membro da Academia de Pesquisa Islâmi-ca, citou diversas versões em sua palestra na Quarta Conferência da Academia.

19. Yossi Klein Halevi, “A pilgrimage to Hebron”, The International Jerusalem Post, 15 deagosto de 2003, p. 12.

20. Bassam Abu Sharif, um dos principais assessores de Arafat e porta-voz da OLP, cita-do pela Agência de Notícias do Kuwait, em 31 de maio de 1986.

21. Gênesis 15.18.22. Extraído do famoso discurso do presidente Bush, proferido em 24 de junho de 2002,

em que ele propôs o “Mapa do Caminho Para a Paz” e apelou a Israel para que remo-vesse os assentamentos de fronteira erigidos desde março de 2001.

23. Fox News, 11 de julho de 2005.24. www.g2bulletin.com.25. www.insights.injesus.com, 11 de julho de 2005.26. http://theisraelreport.injesus.com.27. Lucas 21.24.28. Eliyahu Tal, Whose Jerusalem? (Tel Aviv: International Forum for a United Jerusalém,

1994), p. 69.29. Palestinian Encyclopedia (Beirute, 1978), v. 2, p. 667.30. Sari Nusseibeh, “Islam’s Jerusalém”, Seminário sobre Jerusalém – Aspectos Religio-

sos. Milão, Itália, 9-11 de maio de 1995 (Jerusalém: Academic Society for the Study ofInternational Affairs, maio de 2001), p. 4.

31. http://www.mideastweb.orgjeruembassy2002.htm.32. http://www.state.gov/m/rm/rls/rm/2002/13888.htm.33. http://www.worldnetdaily.com/

news/article.asp?ARTICLE–ID=42305.34. Jerusalem Post, 4 de novembro de 2004.35. Neemias 11.1, 18; Isaías 48.2; 52.1; Daniel 9.24; Mateus 4.5; 27.53; Apocalipse 11.2;

21.2.36. Salmos 46.4; 48.1, 8; 87.3; Apocalipse 3.12.

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