O Diário de Anne Frank

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O Diário de Anne Frank, um livro que me prendeu e me surpreendeu! A história de Anne, uma adolescente que viveu por dois anos “mergulhada” em um abrigo e privada de sua liberdade, com sua família, que por ser judaica, foi perseguida durante o regime hitleriano. Que tinha consigo a necessidade de escrever: Tenho vontade de escrever e uma necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciência que as pessoas”. Que apesar da pouca idade, tinha uma visão incrível do mundo e da realidade em que vivia: “Em tempos assim fica difícil; ideais, sonhos e esperanças crescem em nós, somente para ser esmagados pela dura realidade”. Que procurava se encontrar em meio ao medo e sofrimento: Criticam tudo, e quero dizer mesmo tudo, sobre mim: o meu comportamento, a minha personalidade, as minhas maneiras; cada centímetro de mim, da cabeça aos pés, dos pés à cabeça, é objeto de mexericos e debates. São-me constantemente lançadas palavras duras e gritos, embora eu não esteja habituada a isso. Segundo as autoridades definidas, eu devia sorrir e aguentar ”. E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos ”. Quanto a mim continuarei calada e fria e nunca terei medo da verdade. É sempre melhor não adiar o que tem de se dizer ”. Que estava sempre a refletir sobre si mesma e suas atitudes, se auto corrigindo várias vezes e principalmente, amadurecendo com o passar do tempo e os acontecimentos que têm de suportar: O difícil de minha personalidade é que zombo de mim e me xingo muito mais do que qualquer outra pessoa ”. “Os outros só nos podem dar conselhos ou indicar-nos o caminho a seguir, mas a formação definitiva do caráter está nas próprias mãos de cada indivíduo”. Que compreendia a importância de amigos verdadeiros: Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas não importa, desde que fosse composto por gente sincera.

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Page 1: O Diário de Anne Frank

O Diário de Anne Frank, um livro que me prendeu e me surpreendeu!

A história de Anne, uma adolescente que viveu por dois anos “mergulhada” em um abrigo e privada de sua liberdade, com sua família, que por ser judaica, foi perseguida durante o regime hitleriano.

Que tinha consigo a necessidade de escrever: “Tenho vontade de escrever e uma necessidade ainda maior de desabafar tudo o que está preso em meu peito. O papel tem mais paciência que as pessoas”.

Que apesar da pouca idade, tinha uma visão incrível do mundo e da realidade em que vivia: “Em tempos assim fica difícil; ideais, sonhos e esperanças crescem em nós, somente para ser esmagados pela dura realidade”.

Que procurava se encontrar em meio ao medo e sofrimento: “Criticam tudo, e quero dizer mesmo tudo, sobre mim: o meu comportamento, a minha personalidade, as minhas maneiras; cada centímetro de mim, da cabeça aos pés, dos pés à cabeça, é objeto de mexericos e debates. São-me constantemente lançadas palavras duras e gritos, embora eu não esteja habituada a isso. Segundo as autoridades definidas, eu devia sorrir e aguentar”. “E apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo sim. Tem dias que gostaria de ser diferente, mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com qual nasci, e mesmo assim tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos”. “Quanto a mim continuarei calada e fria e nunca terei medo da verdade. É sempre melhor não adiar o que tem de se dizer”.

Que estava sempre a refletir sobre si mesma e suas atitudes, se auto corrigindo várias vezes e principalmente, amadurecendo com o passar do tempo e os acontecimentos que têm de suportar: “O difícil de minha personalidade é que zombo de mim e me xingo muito mais do que qualquer outra pessoa”. “Os outros só nos podem dar conselhos ou indicar-nos o caminho a seguir, mas a formação definitiva do caráter está nas próprias mãos de cada indivíduo”.

Que compreendia a importância de amigos verdadeiros: “Quero amigos, não admiradores. Pessoas que me respeitem pelo caráter e pelo que faço, não pelo sorriso encantador. O círculo ao meu redor seria bem menor, mas não importa, desde que fosse composto por gente sincera.”

Que tinha sua opinião formada e mostrava sua indignação diante das pessoas: “Devo ficar pensando sobre todos os que estão morrendo, seja o que for que esteja fazendo? E se eu quero rir de alguma coisa, deveria parar imediatamente e sentir-me envergonhada por estar contente?”. “Para ser franca, não consigo imaginar como alguém poderia dizer “Eu sou fraco” e continuar assim. Se você sabe isso ao seu respeito, por que não luta contra, por que não desenvolve o caráter?”

E que ainda, diante de tanto sofrimento e privações, encontrava em Deus e sua obra um refúgio e uma razão para ser feliz: “Como posso me sentir triste enquanto isso existir, pensei, esta luz e este céu sem nuvens, e enquanto eu puder desfrutar essas coisas? Enquanto isso existir - e deve existir para sempre -, sei que haverá consolo para toda tristeza, em qualquer circunstância”. “Para qualquer pessoa que se sinta só ou infeliz, ou que esteja preocupada, o melhor remédio é sair para o ar livre, ir para qualquer parte, onde possa estar só com o céu e com a natureza, e com Deus. Então compreende que tudo é como deve ser e que Deus quer ver os homens felizes no meio da natureza, simples e bela”.