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Melhor da Engenharia Portuguesa O

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Melhor daEngenhariaPortuguesa

O

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EngenhariaCivil

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2007 PRÉMIOSECIL DEENGENHARIAIGREJA DASANTÍSSIMATRINDADE

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2007 PRÉMIO SECIL DE

ENGENHARIA IGREJA DA

SANTÍSSIMA TRINDADE

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A Igreja da Santíssima Trindade situa-se no topo Sudoeste do recinto do Santuário de Fátima, a cerca de 250 m da Basílica. A área de intervenção ocupa um retângulo com cerca de 230 ×155 m. O corpo principal, com capacidade para cerca de 9 000 lugares sentados, e delimitado por uma parede cilíndrica de betão armado é atravessado na zona central por 2 vigas salientes de grande altura (vpe) que dão apoio a cobertura. A nordeste foram executadas, em cave, zonas para capelas, foyer, instalações sanitárias, confessionários e respetivas áreas técnicas de apoio. Também em cave, e a Sudoeste, situam-se as áreas técnicas principais da nova Igreja e as zonas de apoio aos serviços religiosos.
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EngenhariaElectrotécnica

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TRANSFORMADORESDE FASES DISSOCIADAS

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TRANSFORMADORESDE FASES

DISSOCIADAS

Fig.2

Fig.1

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Com o crescimento exponencial do consumo energético e a consequente expansão das redes de energia tornou-se necessário a fabricação de transformadores e autotransformadores trifásicos de maior capacidade i.e. máquinas de dimensões maiores e massas de transporte elevadas. Com a tecnologia existente, devido aos limites impostos para a circulação de mercadorias, praticamente seria impossível satisfazer a necessidade do mercado.
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TRANSFORMADORESDE FASES

DISSOCIADAS

Fig.3

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Com recurso a novos materiais e soluções de Engenharia inovadoras, a EFACEC desenvolveu em 2002, em parceria com a REN, uma construção que divide, apenas durante a fase de transporte, uma unidade trifásica convencional em 4 peças (3 polos/fases mais uma Tampa de Interligação).
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Esta solução para além de cumprir com as limitações de circulação rodoviária, diferencia-se, ainda, pelas seguintes vantagens adicionais: - Apenas uma fase de reserva para um conjunto de máquinas idênticas, permitindo uma redução dos custos de aquisição e exploração das “utilities”. - Em caso de falha interna, os eventuais danos ficam restritos apenas a uma fase. - Dispensável a construção de muros pára-fogo, reduzindo os custos de construção civil.
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- A área de instalação é similar à de um transformador convencional. As 3 fotografias abaixo, referentes a uma unidade de geração de 500 MVA, 400 / 18 – 19 – 21 – 22 kV (actualmente instalada na Central do Carregado), mostram algumas das actividades da Montagem no Local deste tipo de máquinas: - transporte de um pólo (Fig. 1). - colocação dos 3 pólos no maciço do transformador (Fig. 2). - unidade completamente montada (Fig. 3).
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EngenhariaMecânica

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MAIORESINFRAESTRUTURAS

E PROJECTOS EXPORTADORES

PORTUGUESES

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A Engenharia Mecânica está envolvida nos maiores projetos de carácter estruturante e exportador em Portugal, sendo de referir no presente e futuro próximo: • A fileira da indústria automóvel, tem a sua maior instalação na Volkswagen-Autoeuropa, com o seu parque industrial de empresas fornecedoras de componentes ocupa cerca de 200 hectares em Palmela. Atualmente fabrica os conhecidos modelos Sharan, Eos, Scirocco e Alhambra.
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ocupa cerca de 200 hectares em Palmela. Atualmente fabrica os conhecidos modelos Sharan, Eos, Scirocco e Alhambra. A produção da Autoeuropa representa mais de 2% do PIB e de 10% das exportações portuguesas. Dentro deste “cluster” existem ainda vários fabricantes,
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MAIORES INFRAESTRUTURAS E PROJECTOS EXPORTADORES PORTUGUESES

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como a Renault que fabrica caixas de velocidade e outros componentes mecânicos em Cacia, e a Toyota, a Citroen e a Mitsubishi, com produção em Portugal. Associada a esta fileira, Portugal é líder no fabrico de moldes para a indústria automóvel europeia. A Autoeuropa constitui uma das melhores e mais modernas unidades de produção de automóveis da Europa, com prensagem, construção de carroçarias, pintura e linha de montagem, e o parque industrial de Palmela envolve várias outras empresas que fabricam peças para a integração just-in-time nas viaturas.
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Outros “clusters” industriais com elevada capacidade de produção e exportação, com significativa participação de engenharia mecânica portuguesa são: •A refinação de petróleo e petroquímica, com duas unidades da Galp em Portugal, uma em Matosinhos, e outra em Sines, tem uma capacidade conjunta de refinação de 310 mil barris de crude por dia e uma capacidade de armazenagem de 3 milhões de m3, atualmente com uma ampliação e reconversão em curso. Associadas a estas unidades estão as petroquímicas de lubrificantes, aromáticos, poliolefinas, etileno e propileno, e a logística, com a CLC
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que opera um oleoduto de transporte multiprodutos com 147 km, entre a refinaria de Sines e o parque de armazenagem de Aveiras, permitindo o transporte de 4 000 000 t/ano. •A fileira do papel com o principal operador Portucel Soporcel que se dedica ao fabrico de papel, de forma integrada (madeira, pasta e papel) com capacidade de produzir mais de 1 500 000 toneladas por ano e mundialmente conhecido pelo seu papel Navigator, concluiu recentemente em Setúbal a maior máquina de papel a nível mundial, e
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MAIORES INFRAESTRUTURAS E PROJECTOS EXPORTADORES PORTUGUESES

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representa também uma cota significativa das exportações portuguesas. Estas industrias e ainda as centrais térmicas e infra-estruturas de transporte de energia deram origem a uma industria metalomecânica de fabrico de equipamentos que desenvolveu entretanto um caráter marcadamente exportador bem sucedido.
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Na área de transportes aeronáuticos a TAP em Lisboa, e a Embraer em Alverca, têm uma atividade de manutenção e reparação para clientes terceiros com um desempenho e qualidade reconhecida internacionalmente. De igual modo os estaleiros da Setenave em Setúbal fazem manutenção e reparação de navios de outros países, e a EMEF opera na reparação e reabilitação de material ferroviário.
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EngenhariaInformática

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ENGENHARIA INFORMÁTICA

PORTUGUESA: CASO DE ESTUDO

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ENGENHARIA INFORMÁTICA

PORTUGUESA: CASO DE ESTUDO

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A Engenharia Informática Nacional é acompanhada de um meio empresarial no setor Tecnologias de Informação e Comunicação (TI) forte e pujante, com projeção a nível Internacional. Este setor, caracteriza-se por possuir uma grande qualidade, graças aos seus profissionais ao ensino e investigação Universitários Nacionais, mas também criatividade e capacidade de adaptação e internacionalização (sobretudo nos PALOP). Um dos sinais evidentes da vitalidade enunciada é a taxa de empregabilidade neste setor que continua a ser a mais alta, mesmo num contexto de crise económica. Adicionalmente a Sociedade reconhece esta realidade e pode-se observar que se trata de um dos cursos mais procurados, apesar da imensa oferta de vagas.
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Trata-se sem sombra de dúvida de um setor que contribuirá futuramente para a recuperação económica do País. Em seguida damos uma pequena, mas significativa, mostra de casos que exemplificam Produtos de Software e tecnologia emergentes desenvolvidas por Engenheiros Informáticos em instituições de I&D, Universidades e empresas que podemos encontrar na Região Sul. Começamos pelo projeto "El Faro" (o Farol em Espanhol), desenvolvido pela empresa YDreams para o centro de visitantes da cidade do banco Santander, que assume um papel de pivot no centro de negócios, num recinto de 160 hectares localizado em Boadlilla del Monte nos arredores de Madrid. O espaço, visualmente de grande impacto, possui soluções tecnológicas revolucionárias, construídas para impressionar os visitantes oferecendo-lhes maneiras originais e únicas no mundo para explorar a história do banco, a sua presença no mundo global, valores, mercados monetários e o próprio complexo da cidade.
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ENGENHARIA INFORMÁTICA

PORTUGUESA: CASO DE ESTUDO

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A experiência quando o visitante entra num impressionante cubo de 30 metros, que constitui a antecâmara do centro propriamente dito, equipado com colunas de painéis LED informativas com mensagens de carácter dinâmico. Os visitantes irão em seguida ser abordados por robôs que correm um sistema multi-agente. A tecnologia que está na base deste equipamento é baseada na plataforma YVision, resultado de dez anos de investigação e desenvolvimento em interação Homem-Máquina. . Trata-se de uma abordagem inovadora para a computação moderna, que não sacrifica nem eficiência nem robustez na solução final, mas que transpõe para aplicações interativas os padrões arquiteturais que a empresa
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já validou anteriormente no domínio dos jogos . O segundo exemplo diz respeito à informática voltada para a missão social de promoção de cultura, com tecnologias para promover o conhecimento das iluminuras medievais. Esta atividade é concretizada com dois projetos de investigação, o VIRTUAL SCRIPTORIUM e o projeto AUGMENTED BOOK de investigação envolve os investigadores Nuno Correia, Tarquínio Mota, André Ricardo, Rita Carvalho do laboratório CITI da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa. O VIRTUAL SCRIPTORIUM consiste em proporcionar uma experiência individual de produção ou reparação de uma iluminura usando a plataforma digital, recorrendo a imagens dos objetos reais. Trata-se de uma ferramenta atualmente usada em workshops Universitárias sobre iluminuras medievais. Em “roadshows” promovidos anteriormente pela OE-Região Sul, tivemos a oportunidade de ser desafiados para reproduzir imagens do “livro dos Pássaros” ou do “Apocalipse do Lorvão”, ambos manuscritos romanescos do Mosteiro do Lorvão, incluindo a produção de pinturas assistidas baseadas em receitas e técnicas medievais.
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O projeto promove o uso de conceitos de Engenharia Informática, sobretudo dos campos de desenho centrado no utilizador, engenharia de linguagens de Software e desenvolvimento de software orientado a modelos. Pretende-se oferecer meios, não baseados em Inteligência Artificial para oferecer aos utilizadores finais ferramentas para controlar a automação e gestão de energia com vista ao seu uso eficiente e pragmática. Um exemplo da complexa rede de projetos de investigação a seguirem esta linha é o Lumina Software – linguagem e interface para comando e controlo em tempo real de instalações de grande e media dimensão. Estes exemplos não se esgotam felizmente no exposto, podemos encontrar na indústria portuguesa muitos outros, como o projeto recentemente galardoado com prémios da OE como a “Via Verde”, projeto de parceria entre um grupo de investigação liderado pelo Prof. Eng. António Luís Osório do ISEL e a Brisa, ou mesmo da AgilePlatform tm da OutSystems para fins de suporte à Engenharia de soluções no domínio das Tecnologias de Informação entre muitos outros.
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O Segundo projeto consiste em proporcionar uma experiência de leitura de um livro em papel com “realidade aumentada”. Enquanto se manipula o Codex (versão portuguesa), graças a sensores que detetam a sua orientação, um modelo do mesmo livro é apresentada numa imagem produzida por um ecrã projetado que possui anotações contextuais. Finalmente, selecionou-se um projeto académico com aplicações de impacto Social e Económico, em torno de metodologias e software de desenvolvimento para automação de edifícios com preocupações de eficiência energética. Os investigadores relacionados são o Professor Paulo Carreia do INESC-ID IST/UTL, Professor Eng. Vasco Amaral, e Investigador Bruno Barroca, do CITI FCT/UN. Os objetivos deste trabalho centram-se em torno da constatação do facto que a tecnologia é ainda cara e complexa para ser adotada pelo utilizador comum. Pretende-se então explorar a possibilidade de resolver o problema do desenvolvimento e custos de manutenção destes sistemas conseguindo-se ao mesmo tempo aproveitar a mudança de paradigma da rede elétrica de analógica para controlo digital distribuído (SmartGrid).
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Engenharia dosMateriais

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ELECTRÓNICATRANSPARENTE:

DA FICÇÃOÀ REALIDADE!

E. Fortunato and R. MartinsCENIMAT/I3N, Departamento de

Ciência dos Materiais, Faculdade deCiências e Tecnologia, FCT, Universidade Nova de Lisboa and CEMOP-UNINOVA,

2829-516 Caparica, Portugal

[email protected]@uninova.pt

Phone: +351 212 948 562Tel.: +351 212 948 558

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ELECTRÓNICA TRANSPARENTE:

DA FICÇÃO À REALIDADE!

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A eletrónica transparente é hoje uma das áreas mais avançadas de aplicação de Materiais com novas funcionalidades à nanoescala para uma vasta gama de aplicações no âmbito das chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação, onde a componente chave é a capacidade em se controlar a elevada banda de hiato dos óxidos semicondutores, e a possibilidade de se controlarem as suas características eletrónicas, desde a sua utilização como um simples contacto elétrico (mas agora transparente!) a um elemento altamente resistivo (dielétrico),
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ou possuir características de um semicondutor ativo, tal como o silício, mas agora com características eletrónicas excecionais, mesmo quando produzidos a temperaturas próximas da do ambiente e possuindo uma estrutura amorfa! Desta forma abrem-se portas para uma nova eletrónica emergente: a eletrónica DE e COM papel [E- Fortunato 20011, R. Martins, 2011]. Isto é, as suas propriedades mantêm-se mesmo em grandes áreas, pois os materiais usados não são condicionados
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com problemas associados a tamanhos de grão e fronteiras de grão, que existem nos materiais cristalinos e são difíceis de se garantir homogeneidade ao longo de grandes áreas, como por exemplo, o silício policristalino. Existe uma miríade de possíveis aplicações nas áreas da eletrónica e optoeletrónica, onde destacamos os mostradores a cristais líquidos, a díodos, emissores de luz orgânicos;
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y

are not used in this manner

and where silicon cannot

contribute. The already

high performance developed

n-and p-type TFTs have been

processed by physical vapour

deposition (PVD) techniques

like rf magnetron sputtering at

room temperature which is

already compatible with the

use of low cost and flexible

substrates like cellulose paper

[R. Martins, 2011], among others.

Besides that a tremendous de-

velopment is coming through

solution-based technologies

very exciting for ink-jet

ELECTRÓNICA

TRANSPARENTE: DA FICÇÃO À REALIDADE!

printing, where the theoretical

limitations are becoming

practical evidences [T. Marks,

2011 and H. Sirringghaus,

2011], as well as new emer-

ging materials and tech-

nologies like the promising

graphene-based applications.

E. Fortunato et al., Fully transparent ZnOthin-film transistor produced at roomtemperature, Advanced Materials, 17 (2005)590-594; R. Martins et al., Complementary Metal Oxide Semiconductor Technology With and On Paper, DOI: Advanced Materials (2011) DOI: 10.1002/adma.201102232 (published on line); K.K. Banger et al., Low-temperature,high-performance solution-processed metaloxide thin-film transistors formed by a ‘sol-gel on chip’ process, Nature Materials, 10 (2011)45-50; M.G. Kim et al., Low-temperaturefabrication of high-performance metal oxide thin-film electronics via combustion processing, Nature Materials, 10 (2011) 382-388.

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sistemas de segurança de contrafação invisíveis, placards invisíveis interativos, etiquetas inteligentes em papel, onde se potencia a sua utilização em transístores [E. Fortunato, 2008, 2010, 2012; P. Barquinha, 2012] usados como chaves de comutação, ou dispositivos CMOS [R. Martins, 2011] para utilização em circuitos integrados analógicos e digitais, para além da sua utilização como dielétrico ou contacto elétrico transparente. Neste último caso, deve-se destacar a sua utilização em células solares [H. Águas 2001], díodos emissores de luz orgânicos e inorgânicos [G. Gonçalves, 2011], sensores ópticos [J. Contreras, 2012], etc.
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A eletrónica transparente chegou e está a contribuir para a geração de um conceito novo em electrónica, capaz de adicionar novas funcionalidades eletrónicas a superfícies, que atualmente não são utilizados com estes fins e onde o silício não pode ser a solução. O bom desempenho de TFTs de tipo n e p processados por deposição física de vapor (PVD), em solução, onde destacamos a
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impressão por jacto de tinta [T. Marcks, 2011 e H. Sirringghaus, 2010], já é compatível com a utilização em substratos de baixo custo como papel de celulose [R. Martins, 2011, 2008], entre outros. A esta tecnologia emergente deve-se adicionar uma bastante promissora como seja o caso do grafeno e grafano, em aplicações de eletrónica ultra miniaturizada e ultra rápida.
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EngenhariaAgronómica

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VINHOSHISTÓRICOS PORTUGUESES,UM SÍMBOLO DA

NOSSA CULTURA1

Virgílio LoureiroTechnical University of Lisbon

[email protected]

1Adapted from an article publishedin Chronica Horticulturae, vol. 49, (4):

13-14, 2009

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Portugal não fugiu à “onda de progresso” que assolou todo o mundo vitícola no final do séc. XX e contribuiu para afirmar o vinho como uma bebida global de prestígio. Primeiro, nas adegas e depois, mais lentamente, nas vinhas, com o inestimável apoio dos fundos públicos, a modernização teve efeitos bem visíveis: os vinhos estão melhores, mesmo irreconhecíveis, a produtividade aumentou, a qualidade de vida dos produtores melhorou, os produtores e os técnicos passaram a deslocar-se, regularmente, às feiras internacionais e a viver, intensamente, a venda de caixas de vinho. Porém, nem tudo foi positivo, com a força poderosa das novas tecnologias e a ânsia de produzir cada vez mais, melhor e a mais baixo preço, a causarem danos irreparáveis nas originalidades regionais, na alma do mundo rural e, especialmente, no seu património vitícola e vinícola milenar. É neste contexto que se torna urgente falar em vinhos históricos (da Velha Europa), para que um dos mais importantes símbolos do mundo mediterrâneo e da civilização ocidental não passe a ser entendido, em breve, como uma mercadoria ou um mero negócio.
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VITICULTURAL HISTORY

Vine and wine have been

constant for millennia in the

territory that is now Portugal.

This economic and cultural

inheritance was bequeathed by

people from the Mediterranean

basin and from the 6th century

BCE onwards; Phoenicians,

Greeks, Jews and Romans left

in this area their practices and

techniques, technologies, sets

of dishes, and customs as well

as grape cultivars. In a second

period dating from the Moorish

conquest of Iberia in the 8th

century another legacy of grape

growing was bequeathed. Arab

viticulture was enhanced with

new grapes, more for table use

or raisins than for the production

of wine or vinegar, although

vinegar was regularly produced

and very appreciated in

cookery. In the medieval period

during the origin of national

identity, a third acculturation

period occurred. The Roman

Catholic mass, based on the

rite of the Eucharist and the

VINHOS HISTÓRICOSPORTUGUESES,UM SÍMBOLO DANOSSA CULTURA

Fig.1 - Grapevines trained to trees, which make up the typical Green Wine landscape (Photograph by courtesy of V. Loureiro).

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Há milénios que a vinha e o vinho são uma constante no território onde hoje é Portugal. Esta herança, económica e cultural, foi-nos legada por povos da bacia mediterrânica, a partir, provavelmente, do século VI a.C. Fenícios, gregos, judeus, cartagineses e, principalmente, romanos, aqui deixaram, numa primeira fase de aculturação, as suas técnicas, tecnologias, castas, baixelas e costumes. Os lagares escavados na rocha, as prensas, simples e complexas, onde as de vara e peso e de vara e fuso foram as mais importantes, as talhas, pesgadas com o pez louro, os toneis, de aros de vime ou metal, os odres, de pele de cabra, as grandes adegas das villae romanas, onde a produção de vinho era uma verdadeira indústria e um grande negócio, são marcas indeléveis que, em muitos casos, ainda perduram, para nos fazer lembrar que a cultura da vinha e o fabrico do vinho, mais do que atividades agrícolas e económicas, são formas de afirmação cultural e símbolos da nossa civilização.
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Mais tarde, numa segunda fase, os árabes também nos deixaram o seu legado. A viticultura terá sido, provavelmente, enriquecida com novas castas, mais para a produção de uva de mesa ou passas do que para a produção de vinho ou vinagre, embora este último fosse regularmente produzido e muito apreciado na culinária. O reconhecimento da sua competência no domínio da agricultura, testemunhado na qualidade dos seus tratados de agricultura, principalmente de autores andaluzes, sugere que deverão ter aprimorado as técnicas vitícolas. Também a produção de arrobe (defructum) deverá ter-se vulgarizado e entranhado nos hábitos locais, servindo de base a toda uma doçaria tradicional que ainda hoje existe.
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transubstantiation of wine into

the blood of Christ, was the

original stimulus to medieval

grape-growing that spread

the culture of the vine and led

to abundant consumption

and commerce. Cistercian

friars coming from Burgundy

brought in an original way

to cultivate the vine and to

make the wine. Other religious

orders helped to spread

grape culture, and raised

wine into a religious symbol.

This millenary inheritance

we are so proud of although

struggling is still alive and

uninjured in some grape-

growing regions, due in part

to the slow rhythm of both

viticulture and oenology.

It is important to maintain

this patrimony, even when

forces finance its destruction

without even perceiving it. It

is the duty of people devoted

to wine and culture, to join

efforts to defend this heritage.

HISTORICAL WINES

There is no unanimously

accepted definition for

“historical wine” but in the

present context, a definition will

be used that has been adopted

by the Association of Historical

VINHOS HISTÓRICOSPORTUGUESES,UM SÍMBOLO DANOSSA CULTURA

Wines of Portugal, created

in 2008 to protect a cultural

heritage in risk of extinction

Thus, “historical wine” is

the wine produced using

ancestral grapes and ancient

wine-growing techniques and

knowledge, presenting its own

peculiarities, which consumers

in our century should not ignore

if they want to understand

these wines. The most relevant

Portuguese historical wines

Fig.2 - The “sandy soil” of Colares, withthe grapevines crawling on the soil(Photograph by courtesy of V. Loureiro).

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Nos primórdios da nacionalidade, em plena reconquista, durante a terceira fase de aculturação, os monges de Cister, vindos da Borgonha, trouxeram-nos a sua forma original de cultivar a vinha e, principalmente, de fazer o vinho. Foi a missa, com a transubstanciação do vinho no sangue de Cristo, o principal vector da viticultura medieval, que, num ápice, levou a vinha a todo o lado, para que não faltasse vinho para a missa e, também, para o consumo copioso e para o negócio. A partir de Cister, todas as outras ordens religiosas ajudaram a disseminar o vinho, elevando-o a símbolo religioso e civilizacional. Esta herança milenar, que nos deve encher de orgulho, ainda está bem viva e quase incólume em algumas regiões vitícolas portuguesas, fruto do ritmo lento com que o “progresso” da viticultura e da enologia tem decorrido entre nós.
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Por isso, importa não desbaratar esse património, mesmo quando Bruxelas financia, sem se aperceber, a sua destruição! Compete a toda a gente do vinho e gente da cultura, unir esforços e dar as mãos para defender esse património.
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Conceito de “vinho histórico” Não existe uma definição unanimemente aceite para “vinho histórico”, levando a que muita gente utilize a que é mais útil aos seus propósitos. E na Europa, onde se produz vinho há milhares de anos, nas mais variadas regiões, haverá, por certo, muitos propósitos para invocar os vinhos históricos. No presente contexto, será adoptada a definição da Associação Portuguesa de Vinhos Históricos, criada em 2008 para defender um património cultural em risco de extinção: “vinho histórico é o produzido por pequenos produtores e suas famílias, segundo técnicas e saberes ancestrais – vitícolas e/ou vinícolas – numa ótica de autoconsumo e/ou incapazes de sobreviverem, por si só, numa lógica de mercado”.
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Esta definição envolve, necessariamente, particularidades próprias, que os consumidores do século XXI não podem ignorar se quiserem entender estes vinhos. A primeira é, naturalmente, a das suas características organolépticas, que não se subordinam às modas actuais ou à legislação normativa de Bruxelas. Como dizia Émile Peynaud, da Universidade de Bordéus, “Não se pode julgar um vinho de uma época com o palato de outra”. Outra das suas especificidades é a sua falta de homogeneidade, própria do trabalho manual e do empirismo, que faz com que o vinho de cada garrafa possa ser ligeiramente diferente do das restantes.
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are Green wine (vinho verde)

produced with grapes from

vines cultivated in tall forms

such as the ‘Enforcado’,

‘Arjões’ or ‘Ramadas’, sandy

soil Colares, Medieval Palhete

from Ourém, and Pot wine

from Alentejo and Azores wine.

Green Wines (Vinho Verde)

Produced in the Northwest of

Portugal, cultivars producing

green wines are very popular

in the Minho region, and are

cultivated by many small grape

growers. Their distinctive

characteristics result from

being produced in elevated

trellises (Fig. 1) and by being

sparkling (gaseous peak), as a

result of the activity of lactic acid

bacteria. The ‘Enforcado’and

‘Ramadas’grapevines may be

of Etruscan origin, and are freely

found in the Minho landscape.

The ‘Arjões,’ developed from

the ‘Enforcado‘vine, is more

recent and became common

from the end of the 19th century.

Sandy soil Colares

Both white and red wines from

Colares, 30 km from Lisbon and

next to the Atlantic coast, are

jewels of Portuguese oenology.

Although of remote antiquity,

they reached a peak during

the 19th century, phyloxera

epidemic, which devastated

the vinifera industry in Europe,

since the vines, planted in sands

with great depth, resisted the

plague. Culture is unusual with

the untrellised vines crawling

on the sand, resembling a giant

octopus with thick tentacles

(Fig.2). The heat radiating from

VINHOS HISTÓRICOSPORTUGUESES,UM SÍMBOLO DANOSSA CULTURA

Fig.3 - A typical medieval style cellar from Ourém region (Photograph by courtesy of V. Loureiro).

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Finalmente, existem em pequeníssimas quantidades, próprias do ambiente familiar em que são produzidos, pelo que, quando esgotam, só no ano seguinte é que haverá mais. Segundo este conceito, ainda existem vários vinhos históricos portugueses, dos quais os mais relevantes são os seguintes: Vinho Verde Histórico, produzido com uvas de videiras conduzidas em formas altas, como o enforcado, arjões ou ramadas, Colares de “chão de areia”, Palhete Medieval de Ourém, Vinho de Talha do Alentejo e Vinho dos Açores.
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Vinho Verde histórico Produzido no Noroeste de Portugal, ainda apresenta grande vitalidade em vastas zonas do Minho, fruto do apego à terra de muitos pequenos viticultores e do supremo prazer que têm em beber o vinho feito com as próprias mãos.
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As suas particularidades distintivas resultam de ser produzido com uvas de videiras conduzidas em forma alta e terem um ligeiro pico gasoso, resultante da atividade de bactérias láticas. As videiras em forma alta, de origem milenar, provavelmente etrusca, como o enforcado e as ramadas, são um ex libris da paisagem minhota. Muito mais recentes, mas igualmente deslumbrantes, são os arjões, desenvolvidos a partir da vinha de enforcado, logo que se vulgarizou o fio de arame na agricultura, a partir dos finais do século XIX.
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Colares de “Chão de Areia” Os vinhos de Colares, tanto o branco como o tinto, produzidos a cerca de 30 km de Lisboa, junto à costa atlântica, são jóias enológicas da enologia portuguesa. Embora de remota antiguidade, tiveram o seu auge na época da filoxera, pois as vinhas, plantadas em areias com grande profundidade, foram das poucas que resistiram, na Europa, ao ataque da praga devastadora.
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vinhas, plantadas em areias com grande profundidade, foram das poucas que resistiram, na Europa, ao ataque da praga devastadora. A sua principal particularidade reside na forma de cultivo da vinha, com as videiras rastejando pela areia, mais fazendo lembrar um polvo gigante com os seus grossos tentáculos, do que cepas. Só assim as uvas conseguem amadurecer, graças ao calor irradiado pela areia, que serve de acumulador térmico. A pequeníssima área das parcelas de vinha, o cultivo manual e as paliçadas de canas, para proteger as videiras dos fortes ventos marítimos, conferem uma característica única e arcaica à paisagem de Colares.
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VINHOS HISTÓRICOSPORTUGUESES,UM SÍMBOLO DANOSSA CULTURA

Fig.4 – A traditional Alentejowine cellar of jars (Photographby courtesy of V. Loureiro).

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Outra característica única destes vinhos é as castas com que são feitos – a branca Malvasia de Colares e a tinta Ramisco – cuja qualidade é unanimemente reconhecida. Os vinhos, de acidez marcante, baixo grau alcoólico e surpreendente mineralidade, têm uma capacidade de envelhecimento excecional.
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Palhete Medieval de Ourém Produzido por inúmeros pequenos viticultores, a escassos quilómetros de Fátima, é dos poucos vinhos da Europa da Cristandade, que continua a respeitar, tanto na vinha como na adega, as práticas milenares dos monges cistercienses, que se instalaram em Alcobaça no final do século XII. As suas duas principais particularidades são a forma e densidade de cultivo da vinha, que emprestam à paisagem um estilo autenticamente medieval, e o processo de fabrico do vinho, em pequenas adegas de estilo medievo, segundo a técnica da mistura, com quatro quintos de vinho branco, feito de bica-aberta e fermentado em tonéis, a que se junta a tinta, depois de fermentada em lagar de pedra ou balseiro de madeira, durante uma semana. Embora se produzisse este tipo de vinho em toda a imensa área de influência do Mosteiro de Alcobaça, só sobreviveu o da zona de Ourém, muito provavelmente por causa do microclima local, responsável pela elevada graduação dos vinhos, que raramente azedam.
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Vinhos de talha Brancos, tintos ou palhetes e ainda com alguma tradição em todo o Sul do País, no Alentejo, continuam a ser feitos segundo o processo romano, em grandes talhas de barro. O gosto especial que têm confere-lhes a preferência de todos os alentejanos, que só bebem do outro quando acaba o de talha. Os talheiros, que não usavam roda de oleiro, já se extinguiram, os gateadores, que colocavam os remendos (gatos) nas talhas, também, e os pesgadores, que impermeabilizam o interior das talhas com pez louro, estão em vias de extinção. Restam os pequenos produtores, que fazem o vinho em casa, para terem o supremo prazer de beberem, juntamente com a família e os amigos, o vinho resultante do seu esforço de um ano de trabalho na vinha e na adega. Entre os vinhos de talha assumem particular relevância os palhetes de Vila de Frades, conhecidos localmente como “petroleiros”. São, por certo, uma variante dos vinhos de talha, com origem no convento de S. Cucufate.
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Fig.5 – (A) The cyclopean landscape of Pico Island vineyard, with the characteristic plots (Photograph by courtesy of Fotopico).

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Os frades, que recorreram às ruínas de uma das maiores villae romanas da Lusitânia para se instalar durante séculos, idealizaram um vinho de talha palhete, cor de petróleo, feito com mistura de uvas brancas (cerca de 80%) e tintas, que respeitava a tecnologia de fabrico dos vinhos de talha. A cor palhete era a que mais se pareceria com o sangue de Cristo, denotando a influência de Cister.
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Vinhos dos Açores A maioria dos vinhos açoreanos, produzidos nas ilhas do Pico, Graciosa e Terceira, cabe na definição de vinhos históricos acima referida, pois são feitos com uvas produzidas nos célebres currais e curraletas, construídos com pedra basáltica, de acordo com uma viticultura inventada pelos primeiros colonizadores, no século XV. Mas é o vinho do Pico, cuja fama correu mundo, que mais impressiona. Quando os navegadores portugueses chegaram à ilha do Pico, há mais de cinco séculos, depararam-se com uma paisagem de cortar a respiração, mas ao porem os pés em terra logo perceberam que a vida na ilha não iria ser fácil.
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Ao isolamento total, próprio de uma ilha no meio do Atlântico, associava-se um clima austero, bastante chuvoso, ventoso e salitrado, e um meio físico inóspito, onde imperava a negra pedra basáltica. O povoamento inicial assentou na ocupação das zonas de cota superior a 50 metros, onde era possível, a muito custo, cultivar o trigo, fazer a horta, plantar o pomar e criar os animais. Porém, entre a linha de costa e a cota dos 50 metros, que em alguns sítios ia até aos 100, a ilha apresentava características peculiares, que, desde logo, desafiaram a imaginação
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e engenho dos povoadores: em vez de solos profundos ou terra arável, existia pedra, pedra e mais pedra, entrecortada, de quando em vez, por esparsas zonas de solo esquelético. Foi aqui, sobre um solo com muita pedra solta, de superfície áspera e cortante, que mais tarde chamariam chão grosso ou biscoito, ou sobre a superfície lisa da escoada lávica petrificada – o chão de lajido, que os portugueses e flamengos “inventaram” um vinho único, que correu Mundo. Começaram por experimentar introduzir alguns pés de videira nas fissuras da rocha escura e logo perceberam que as cepas, com a ajuda do clima húmido, de pronto estendiam as suas raízes à procura de alimento. Quando as vides produziram uvas ficou demonstrada a viabilidade da cultura da vinha e, desde então, foi iniciado um gigantesco processo de adaptação ao meio ambiente, de forma a proporcionar às videiras as melhores condições de cultivo possíveis. Sob a batuta dos frades franciscanos e carmelitas, residentes na vizinha Ilha do Faial, seleccionaram as castas mais apropriadas à região, com especial relevo para a temporã e aromática Verdelho, e imaginaram abrigos, feitos em pedra basáltica, não só para proteger as cepas dos ventos húmidos e carregados de salsugem
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Fig.5 – (B) Detail of “lajido” soil (Photograph by courtesy of V. Loureiro)

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vindos do oceano, mas também para darem destino a tanta pedra. Com essa pedra, recolhida do próprio local, ainda hoje continuam a construir muros de pedra solta, que vão delimitar os célebres currais – quadrados ou retangulares – com uma área média variando entre os 9 e os 12 metros quadrados, onde plantam, em regra, três cepas. Tem sido criado, desta forma, ao longo dos séculos, um ciclópico reticulado de muros de pedra negra, com cerca de 1 metro de altura, que se fossem justapostos de forma contínua teriam uma extensão equivalente ao dobro do perímetro da Terra, medido sobre a linha do Equador.
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Segundo estimativas credíveis, esses muros contêm mais pedra do que a célebre Muralha da China e constituem o melhor testemunho do crer português e da capacidade do Homem para compreender e superar a própria Natureza, ao transformar a pedra, supostamente inútil, num manancial de vida e no seu modo de sustento. Não surpreenderá, por isso, que a UNESCO tenha declarado, recentemente, a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico património da Humanidade. Visitar o Pico, à procura do rendilhado de muros de pedra negra, das cepas escondidas entre tanta pedra, das pequenas adegas e alambiques de estilo medievo e da hospitalidade e genuinidade dos seus habitantes, é recuar centenas de anos na História e entender o génio do Homem europeu, que continua a ter no vinho o maior símbolo da sua identidade. E se tiver a sorte de provar o grande vinho do Pico, então, saberá o que é entrar no Paraíso.
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EngenhariaFlorestal

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OPRIMEIRO

FUNDOFLORESTA

ATLÂNTICA

(PERMITE GERIR PEQUENASPROPRIEDADES FLORESTAIS

COM SUSTENTABILIDADEECONÓMICA,

AMBIENTALE SOCIAL)

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PRIMEIRO FUNDOFLORESTA ATLÂNTICA

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O Primeiro Fundo Floresta Atlântica (FIIF) é o um fundo de investimento imobiliário florestal, com um montante subscrito, em 15 de Abril de 2008, de 20 milhões de euros e é gerido pela Floresta Atlântica - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A..
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OBJETIVOS O FIIF é instrumento financeiro que constitui uma forma inovadora de captação de recursos financeiros fora do setor primário e de encurtamento do tradicionalmente longo hiato de tempo sem proveitos que o investimento florestal implica. Representa uma solução com vantagens naturais, relativamente a outras soluções, para a mitigação das principais dificuldades para o investimento em florestal em Portugal, principalmente no Norte e Centro do País, entre as quais: a fragmentação da propriedade, a combinação desvantajosa de rentabilidade esperada, risco e liquidez do investimento e a ausência de uma gestão profissional.
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Permite ainda, de forma estruturada e com escala adequada, abordar questões fundamentais e particularmente difíceis para a floresta nacional, como sejam a cobertura dos riscos por seguros e a certificação da gestão florestal sustentável.
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POLÍTICA DE INVESTIMENTO (EM ZONAS DESFAVORECIDAS DE MONTANHA) O FIIF privilegia o investimento em florestas de pinheiro bravo e espécies folhosas, resistentes ao fogo e produtoras de madeiras de qualidade, complementado com atividades como o turismo da natureza e cultural, a caça e a produção de outros recursos silvestres – cogumelos, mel, cereja, frutos vermelhos, noz, flores medicinais amêndoa numa perspetiva de uso multifuncional dos ecossistemas florestais
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PRIMEIRO FUNDOFLORESTA ATLÂNTICA

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Investidores (20 Milhões de Euros) 4 Bancos nacionais 1 Companhia de Seguros 1 Fundo de Investimento Estado Português (46%)
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Rentabilidade do Fundo (Setembro 2011) Anualizada: 4,64% Ano 2010: 11,24% Acumulada (3 anos): 16,62%
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Ativos sob gestão - 6.000ha de áreas florestais em 14 concelhos - mais de 400 de propriedades, com área média de cerca de 8ha - certificação de GFS pelos sistemas FSC e PEFC - certificação de produção em modo biológico - 17 espécies florestais - 10 segmentos de produtos lenhosos - 3 espécies de frutos secos - 6 produtos apícolas - 14 espécies de cogumelos comercializadas
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EngenhariaGeológica e deMinas

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SOMINCOR-SOC. MINEIRA DE NEVES-

CORVO, SA

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SOMINCOR- Soc. Mineira de Neves- Corvo, SA, foi constituída em 24 de Julho de 1980, após a descoberta de um depósito de sulfuretos maciços com quantidades significativas de metais básicos, principalmente de cobre e zinco. A Mina de Neves-Corvo situa-se no Baixo Alentejo, no bordo sul da Faixa Piritosa Ibérica, encontra-se a 220 kms de Lisboa e a 102 kms de Faro.
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A constituição da Empresa foi feita através de um consórcio da EDM com a Penarroya e o BRGM. A Somincor foi vendida à EuroZinc em Junho de 2004 e em Novembro de 2006, foi adquirida pelo Grupo Lundin Mining, após fusão com a EuroZinc. O jazigo de Neves-Corvo é constituído por 5 massas de sulfuretos maciços ( Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador) .
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There are five massive sulphide

orebodies: Neves, Corvo, Graça,

Zambujal and Lombador. The

expectations of growing were

developed, such as:

• To maximize and to make a good use of natural and materials resources;

• A great effort on invest-ments;

• A focus in new explora-tion areas (currently controls more than 1.357 square kilo-meters);

• Selective employee hire to strengthen technical and growth capability;

• Feasibility Studies of

Lombador Project;

• Project of Copper and Zinc Recovery from Tailings.

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Após a fusão com o Grupo Lundin Mining, as expetativas de crescimento foram alargadas, caracterizando-se por: → um maior aproveitamento dos recursos naturais e materiais; → um grande volume de investimento; → Aposta em novas zonas de prospeção que decorrem numa área de 1.357 km2; → Desenvolvimento de novos Projetos; →Contratação de pessoal especializado de modo a reforçar a nossa capacidade técnica e de crescimento; → Estudos de Viabilidade do Projeto do Lombador; → Projeto de Recuperação de Cobre e Zinco dos Rejeitados da Lavaria do Cobre; → Alteração da Deposição de Rejeitados, projeto inovador em minas de sulfuretos, inaugurado a 7 de Janeiro de 2011.
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Engenharia Química e Biológica

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COMPLEXOINDUSTRIAL DE SINES

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Um despacho ministerial de 1970 que estabeleceu o plano geral de desenvolvimento das atividades refinadoras de petróleo e petroquímica, definiu que a refinaria existente no Porto se orientaria para a produção de produtos aromáticos e foi prevista a instalação, no sul do país, de uma nova refinaria, terminal marítimo e um complexo petroquímico de olefinas. Estudos posteriores levaram à decisão da instalação destas últimas unidades em Sines, sendo que a refinaria foi construída pela sociedade Petrosul e o complexo petroquímico pela CNP – Companhia Nacional de Petroquímica, ambas constituídas em 1972 e posteriormente nacionalizadas e convertidas em outras companhias.
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O Complexo Industrial de Sines foi localizado estrategicamente como dotado de um porto de águas profundas e veio a ser um importante pólo de desenvolvimento industrial nacional, tendo sido dotado de uma central termoeléctrica a carvão, refinaria de petróleo e derivados, fábrica de vagões de caminho-de-ferro, unidade de produção de negro de fumo, complexo de olefinas constituído por fábricas de etileno, polipropileno, polietileno de baixa densidade e polietileno de alta densidade, unidades estas que entraram em funcionamento na década de 80. Mais recentemente foi instalado um terminal de gás natural e encontra-se em fase de conclusão
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uma unidade industrial de fabrico de polietilenoterftalato, além da ampliação da refinaria de petróleo que irá possibilitar que se venha a exportar gasóleo. Este complexo foi construído de raiz tendo em consideração elevados requisitos de proteção ambiental, até à data inexistentes em Portugal. Se bem que a concretização do projeto ficasse aquém da sua conceção inicial que previa unidades de metalurgia de cobre, complexo adubeiro e outras unidades de fabrico de produtos químicos tais como benzeno, butadieno, estireno, cloreto de vinilo e materiais poliméricos (policloreto de vinilo, acrilonitrilo, poliestireno, e borracha de estireno-butadieno);
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este complexo industrial constitui uma das maiores realizações da indústria química nacional do século XX, tendo permitido o relançar da indústria química nacional, através do lançamento da indústria petroquímica, fator produtivo e multiplicativo de riqueza nacional e veículo de desenvolvimento tecnológico e social. Na realidade, o aparecimento deste primeiro pólo petroquímico dinamizou toda a atividade industrial, principalmente o setor que vai desde a refinação dos petróleos até à transformação das matérias plásticas e das fibras sintéticas nos inúmeros produtos de uso quotidiano.
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Engenharia doAmbiente

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ETAR DE ALCÂNTARA

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ETAR DE ALCÂNTARA

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A ETAR de Alcântara serve parte dos municípios de Lisboa (Zona Ocidental), Amadora e Oeiras, tendo sido construída em 1989 dispondo de um tratamento primário e desinfeção com Cloro. Atualmente sob responsabilidade da SIMTEJO, empresa do Grupo Águas de Portugal, foi recentemente alvo de uma profunda modernização e ampliação, dispondo, desde outubro de 2009, de um tratamento de nível terciário com desinfeção por Radiação Ultra-Violeta (UV), e com capacidade para tratar os efluentes de 756 mil habitantes-equivalentes. Destaca-se o facto da ETAR de Alcântara ser totalmente coberta, dispondo, no seu topo, não só do edifício de exploração da própria ETAR mas também da sede da empresa, para além de arruamentos e estacionamentos, infraestruturas que dispõem de uma cobertura vegetal que proporciona uma excelente integração paisagística no vale de Alcântara onde se insere.
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Características do Sistema

ETAR 1

11 (localizadas junto ao rio Tejo entre Algés e Alfama)Estações Elevatórias

22,4 kmExtensão do Sistema Intercetor

756.000 habitantes-equivalentesPopulação Servida

6,6 m3/s (linha tempo seco: 3,3 m3/s; linha tempo húmido: 3,3 m3/s)

The wastewater reaching Alcân-tara’s WWTP, up to 3.3 m3/s flow, is subject to the following phases of treatment:

1• Removal of large dimension solids from a pool of thick;2• Thick harrowing and sieving, re-taining larger than 6mm particles;3• Desanding and degreasing, retaining sand and grease;4• MULTIFLOTM technology Laminar Primary settling, removing suspended solids;

5• BIOSTYRTM technology bio-filters which process the biological treatment of wastewater;6• Disinfection with UV radiation to eliminate pathogens.

When it rains and the WWTP influent flow exceeds the ca-pacity of the dry weather line (3.3 m3/s), the line of treatment in wet weather is automati- cally activated and the excess flow undergoes the following treatment:

1• Removal of large solids from a pool of thick;2• Thick harrowing and sieving, retaining larger than 6mm particles;3• Desanding and degreasing, retaining sand and grease;Região Sul – Colégio de Engenharia do Ambiente4• Primary treatment of ACTIFLO® advanced technology adding reagents and micro-sand to remove part of the pollution load in a fast and efficient way.

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Caudal de Dimensionamento
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A água residual que chega à ETAR de Alcântara, até 3,3 m3/s de caudal, é submetida às seguintes fases de tratamento: 1.Remoção de sólidos de grandes dimensões num poço de grossos; 2.Gradagem grossa e tamisagem, onde são retidas partículas com dimensão superior a 6 mm; 3.Desarenamento e desengorduramento, onde são retidas areias e gorduras; 4.Decantação Primária Laminar de tecnologia MULTIFLOTM, onde são removidos sólidos em suspensão; 5.Biofiltros de tecnologia BIOSTYRTM, onde se processa o tratamento biológico das águas residuais; 6.Desinfeção com Radiação UV, para eliminação de organismos patogénicos.
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Quando chove e o caudal afluente à ETAR de Alcântara excede a capacidade da linha de tempo seco (3,3 m3/s), a linha de tratamento em tempo húmido é automaticamente ativada e o caudal excedente sofre o seguinte tratamento: 1.Remoção de sólidos de grandes dimensões num poço de grossos; 2.Gradagem grossa e tamisagem, onde são retidas partículas com dimensão superior a 6 mm; 3.Desarenamento e desengorduramento, onde são retidas areias e gorduras; 4.Tratamento Primário avançado de tecnologia ACTIFLO®, onde são adicionados reagentes e micro-areia para remoção de parte da carga poluente de uma forma rápida e eficiente.
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12

3

4 67

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9

5

10 A Figura mostra um esquema da localização dasvárias fases de tratamento da ETAR de Alcântara.

Fonte: SIMTEJO

Legenda:

1 • Obra de Entrada (poço de grossos, gradagem, tamisagem)2 • Elevação Inicial3 • Desarenamento / Desengorduramento4 • Tratamento Primário – tempo seco (MULTIFLOTM)5 • Tratamento Primário – tempo húmido (ACTIFLO®)6 • Elevação Intermédia7 • Tratamento Biológico (BIOSTYRTM)8 • Desinfecção UV9 • Tratamento de lamas10 • Desodorização

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Após tratamento, e antes de ser descarregada no Rio Tejo, parte da água residual tratada é reutilizada na própria instalação após uma fase de desinfeção complementar. O nível de tratamento existente na ETAR de Alcântara é compatível com a qualidade da descarga em zona balnear, de acordo com a legislação em vigor. Pela sua dimensão e capacidade de tratamento, a ETAR de Alcântara, e o seu sistema intercetor, constituem um conjunto de infraestruturas que contribuem de forma significativa para a despoluição do Tejo, melhorando o Ambiente e a qualidade de vida de todos os que habitam a região.
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EngenhariaNaval

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PANORÂMICA SOBRE A ARQUITECTURA E ENGENHARIA NAVAL EM PORTUGAL

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A indústria da construção naval foi estratégica durante os anos 60 e 70 em Portugal. Hoje em dia, ocupa um lugar modesto na indústria portuguesa, mas tem vindo a desenvolver laços com mercados espalhados por todo o Mundo. É também importante lembrar que muitas outras atividades relacionadas com o mar têm sido consideradas relevantes, em anos recentes, para a economia Portuguesa, incluindo a reparação naval, os portos, o transporte marítimo, a pesca, a aquacultura e o turismo e a cultura marítimas. Todas estas atividades dependem, de uma forma ou outra, da indústria de construção naval. De uma forma geral, a indústria naval portuguesa possui vantagens competitivas significativas devido à sua localização geográfica, condições ambientais e disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Os estaleiros navais portugueses, enfrentando forte competição, possuem uma significativa capacidade, oferecem emprego e geram riqueza num leque alargado de indústrias. A indústria naval, em 2000, representava 50% da indústria de construção de material de transporte em Portugal, que representa 3.7% da indústria transformadora.
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disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Os estaleiros navais portugueses, enfrentando forte competição, possuem uma significativa capacidade, oferecem emprego e geram riqueza num leque alargado de indústrias. A indústria naval, em 2000, representava 50% da indústria de construção de material de transporte em Portugal, que representa 3.7% da indústria transformadora. Um exemplo das capacidades da indústria de construção naval Portuguesa é o ferry de passageiros N/M Lobo Marinho, entregue em 2003 pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC). Este elegante navio de passageiros, com 112.0m de comprimento e 20.0m de boca, construído para a rota Funchal-Porto Santo na Madeira, foi distinguido pela Royal Institution of Naval Architects (RINA) com a sua inclusão na prestigiada publicação Significant Ships of the Year (2003).
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O projeto é um exemplo da natureza colaborativa da construção naval moderna. O projeto básico do casco e do aprestamento, assim como a coordenação global do projeto, ficou a cargo dos ENVC. Os ensaios com modelos em tanque foram realizados na Alemanha. O projeto de detalhe e a construção do casco e dos encanamentos foi realizado na Rússia.
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O aprestamento, comissionamento, testes e provas foram todos realizados ao longo dos nove meses finais do projeto, em Viana do Castelo. O navio pode transportar 1153 passageiros em três pavimentos e 145 automóveis (ou 18 TEUs e 100 automóveis) em duas cobertas roll-on roll-off.
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A propulsão é assegurada por dois motores diesel com uma potência total de 16000 kW, duas linhas de veios e dois hélices de passo controlável. A energia elétrica é gerada por três grupos eletrogéneos com uma potência total de 3330 kW. Dois estabilizadores de balanço retráteis melhoram o comportamento no mar. Um impulsor transversal de proa com uma potência de 500 kW contribui para a manobrabilidade do navio.
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A construção deste navio de passageiros complexo e tecnologicamente avançado diz muito do potencial da construção naval e engenharia naval Portuguesas. De modo a concretizar plenamente este potencial, a indústria naval Portuguesa deverá ultrapassar os seguintes desafios: • Inovação e especialização em nichos de Mercado com elevado valor acrescentado na construção naval;
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• Internalização das funções vitais de elevado valor acrescentado no processo produtivo e externalização das funções de baixo valor acrescentado; • Especialização em navios de pequena e média dimensão que incorporem tecnologia avançada de elevado valor acrescentado; • Melhoria das tecnologias e processos de modo a potenciar a competitividade e a sustentabilidade ambiental; • Aplicação das técnicas da construção e reparação naval a outras atividades, diversificando a gama de produtos oferecidos.
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