O Espírito de Profecia:

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O Espírito de Profecia: Orientações para a Igreja Remanescente Organizado por Renato Stencel, diretor do Centro White, 2013

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O Espírito de Profecia:. Orientações para a Igreja Remanescente. Organizado por Renato Stencel , diretor do Centro White, 2013. Assistentes literários dos autores inspirados. Robert W. Olson Ex- diretor do White Estate. Renato Stencel (org.) 2013. Os Profetas e seus secretários . - PowerPoint PPT Presentation

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O Espírito de Profecia:

Orientações para a Igreja Remanescente

Organizado por Renato Stencel, diretor do Centro White, 2013

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Assistentes literários dos autores inspirados

Robert W. OlsonEx-diretor do White Estate

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Os Profetas e seus secretários

• Jeremias 36:18 – Baruque• Romanos 16:22 – Tércio• I Pedro 5:12 - Silvano

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Diferenças literárias nas cartas de Paulo

Aos secretários de Paulo foi concedida, aparentemente, considerável liberdade de trabalho. As epístolas pastorais, por exemplo, utilizam vocabulário bastante diferente das demais cartas de Paulo. Existem 902 palavras diferentes, usadas nas três epístolas pastorais. Destas, 306 não ocorrem em nenhuma das demais cartas paulinas. Existem 112 diferentes partículas ou enclíticas (palavras não traduzidas) nas demais cartas do apóstolo, mas nem mesmo uma só ocorre nas epístolas pastorais.

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Diferenças literárias nas cartas de Paulo

“As diferenças... podem ser devidas à probabilidade de haver ele empregado diferentes escribas, os quais exerceram certa liberdade na escolha da fraseologia” 5BC, p. 185.

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Diferenças literárias nas cartas de Pedro

A primeira e a segunda cartas de Pedro são também um tanto diferentes entre si, sob o ponto de vista literário. Michael Green afirma que “O grego de 1 Pedro é polido, culto, cheio de dignidade; acha-se entre os melhores do Novo Testamento. O grego de 2 Pedro é grandioso; assemelha-se mais à arte barroca”.

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Como se explicam estas diferenças?

“Quando Pedro diz que Silvano foi seu instrumento ou agente na redação da carta, temos em mãos a razão da excelência do grego utilizado. O pensamento é o de Pedro, mas o estilo é o de Silvano” – The Letters of James and Peter, p.169 a 171.

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Evangelho de João e o Apocalipse• “O vocabulário e o estilo literário do Apocalipse são

notavelmente diferentes do evangelho de Segundo João. O primeiro exibe um grau incomum de liberdade face aos padrões ordinários de expressão e de sintaxe do grego, ao passo que a linguagem do evangelho se conforma ao bom estilo grego” 8BC, p. 914 (SDABC).

• Roger R. Nicole disse que “o autor do Apocalipse utilizou neste livro uma forma de grego pesadamente marcada por hebraísmos, expressões que seriam consideradas incorretas em termos dos padrões gramaticais gregos” (Inerrancy and Common Sense, Grand Rapids: Baker Book House, 1980, p. 82).

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Como explicar?

“Não é difícil explicar as diferenças literárias e linguísticas observáveis entre o Apocalipse, escrito provavelmente quando João se encontrava sozinho em Patmos, e o Evangelho, escrito com o auxílio de um ou mais companheiros de fé, em Éfeso” (7BC, p. 720).

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Ellen White

À semelhança destes autores bíblicos,Ellen White também necessitou de ajuda literária. Razões:• Ela possuía apenas uns poucos anos de educação formal.

Em 1876 ela escreveu: “Não sou erudito. Não posso preparar meus próprios escritos para o prelo. Não sou um gramático” (3ME, p. 90).

• Seus escritos nem sempre possuíam a mesma qualidade.• Ellen White não dispunha de tempo para efetuar uma

edição detalhada e ela era frequentemente interrompida enquanto escrevia.

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O trabalho de Marian Davis

Ellen White descreve o trabalho de Marian Davis, sua principal assistente na preparação de livros: • “Estimado irmão [G. A. Irwin]: o irmão viu minhas

copistas. Elas não modificam minha linguagem. Esta permanece assim como a escrevi” (Carta 61ª, 1900).

• “Marian toma posse avidamente de cada carta que escreve aos outros, de modo a encontrar sentenças que ela possa utilizar na vida de Cristo” (Carta 41, 1895; 3ME, p. 117).

• Marian tinha permissão para trocar algumas palavras.

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Marian Davis descreve seu trabalho:

• “Tenho tentado começar tanto capítulos quanto parágrafos mediante sentenças curtas, e efetivamente simplificar sempre que possível, eliminar qualquer palavra desnecessária, e tornar o trabalho, conforme tenho dito, mais compacto e vigoroso” – em Carta a William White, aos 11 de abril de 1897.

• “Durante mais de vinte anos tenho estado vinculada ao trabalho da irmã White. Durante este período jamais fui solicitada a escrever um testemunho a partir de instruções orais ou a localizar os pontos em questão em matérias já escritas” – Carta a G. A. Irwin (incluída na Carta 61ª de Ellen White, em 1900).

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Apreciação crítica

Ellen White submetia seus manuscritos a outras pessoas, objetivando apreciação crítica.

“Gostaria que ao longo de toda a sua leitura, o irmão observasse os pontos em que os pensamentos estejam expressos de tal modo que se tornariam especialmente criticáveis por parte de pessoas com formação médica; por bondade, conceda-nos o benefício de seu conhecimento no tocante a como expressar os mesmos pensamentos de modo mais acurado” – William White a David Paulson, referindo-se ao manuscrito de A Ciência do Bom Viver, em 15 de fevereiro de 1905.

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Revisão

Ellen White lia todas as matérias depois que estes assumiam sua forma final.

“Leio tudo aquilo que é copiado, a fim de verificar se tudo está da forma como deveria estar. Leio todos os manuscritos de livros antes de enviá-los ao impressor. Assim, você pode perceber que o meu tempo acha-se totalmente ocupado” – Carta 133, 1902.

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Inspirados por Deus

Ellen White cria que seus livros, em sua forma final, eram inspirados por Deus.

“Em meus livros a verdade é declarada, fortalecida por um ‘Assim diz o Senhor’. O Espírito Santo traçou essas verdades sobre meu coração e mente de maneira tão indelével como a lei foi traçada pelo dedo de Deus nas tábuas de pedra...” CE, p.126 (1997).

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Espírito de Profecia:Orientações para a

Igreja Remanescente

Pág. 135-142.

Centro de Pesquisas Ellen G. White

Organizador: Renato Stencel

Abril de 2013

Fonte

Renato Stencel (org.) 2013