O: ESTAD DE S. PAULO SÁBADO,29 DE AGOSTO DE 2015 … - 1... · Despesas antecipadas 184 60...

1
O ESTADO DE S. PAULO SÁBADO, 29 DE AGOSTO DE 2015 Economia B19 Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários CNPJ nº 01.638.542/0001-57 Ativo 2015 2014 Circulante 24.188 47.373 4 5 0 7 1 s e d a d i l i b i n o p s i D Títulos e valores mobiliários 19.862 43.890 0 9 8 . 3 4 2 6 8 . 9 1 a i r p ó r p a r i e t r a C Outros créditos 3.972 3.369 6 5 6 4 7 6 r e b e c e r a s a d n e R 0 4 0 . 1 1 1 5 s e r o l a v e d o ã ç a i d e m r e t n i e o ã ç a i c o g e N Diversos 2.787 1.673 Outros valores e bens 184 60 0 6 4 8 1 s a d a p i c e t n a s a s e p s e D Realizável a longo prazo 15.344 12.887 Outros créditos 15.253 12.518 Diversos 15.253 12.518 Outros valores e bens 91 369 9 6 3 1 9 s a d a p i c e t n a s a s e p s e D Permanente 2.299 3.605 Investimentos 80 83 3 8 0 8 s o t n e m i t s e v n i s o r t u O Imobilizado de uso 777 3.522 2 1 9 . 4 9 6 9 . 1 o s u e d s e õ ç a z i l i b o m i s a r t u O ) 0 9 3 . 1 ( ) 2 9 1 . 1 ( s a d a l u m u c a s e õ ç a i c e r p e D ) ( Intangível 1.442 9 8 6 . 1 s i e v í g n a t n i s o v i t a s o r t u O (–) Amortização acumulada (247) Total do ativo 41.831 63.865 Passivo 2015 2014 Circulante 6.827 6.861 Outras obrigações 6.827 6.861 2 6 s o d a h l e m e s s a e s o t u b i r t e d o ã ç a d a c e r r a e a ç n a r b o C 9 9 1 . 1 5 1 0 . 1 s a i r á i c n e d i v e r p e s i a c s i F 5 3 0 . 1 9 0 5 s e r o l a v e d o ã ç a i d e m r e t n i e o ã ç a i c o g e N Diversas 5.297 4.625 Exigível a longo prazo 13.828 11.555 Outras obrigações 13.828 11.555 5 5 5 . 1 1 1 4 0 . 3 1 s a i r á i c n e d i v e r p e s i a c s i F Diversas 787 Patrimônio líquido 21.176 45.449 Capital social 211.015 211.015 5 1 0 . 1 1 2 5 1 0 . 1 1 2 r o i r e t x e o n s o d a i l i c i m o d e D Prejuízos acumulados (189.839) (165.566) Total do passivo 41.831 63.865 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à vossa apreciação os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, acompanhados das Notas Explicativas, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Relatório dos Auditores Independentes. A Diretoria Balanços Patrimoniais 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais) Demonstrações do Resultado Semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação) Demonstrações dos Fluxos de Caixa Semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais) Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais) 2015 2014 Receitas da intermediação financeira 1.590 2.597 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 1.590 2.597 Resultado bruto da intermediação financeira 1.590 2.597 Outras receitas (despesas) operacionais (14.143) (14.116) 0 9 6 . 7 1 6 9 . 7 s o ç i v r e s e d o ã ç a t s e r p e d s a t i e c e R ) 9 5 1 . 3 1 ( ) 1 0 2 . 2 1 ( l a o s s e p e d s a s e p s e D ) 2 2 5 . 8 ( ) 3 0 8 . 9 ( s a v i t a r t s i n i m d a s a s e p s e d s a r t u O ) 0 5 6 ( ) 9 8 5 ( s a i r á t u b i r t s a s e p s e D 6 1 0 . 1 0 9 0 . 1 s i a n o i c a r e p o s a t i e c e r s a r t u O Outras despesas operacionais (601) (491) Resultado operacional (12.553) (11.519) Resultado não operacional 4 12 Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (12.549) (11.507) Provisão para participações dos empregados (243) Prejuízo do semestre (12.549) (11.750) Prejuízo por ação - R$ (0,05947) (0,0557) Capital social Prejuízos acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2013 9 9 1 . 7 5 ) 6 1 8 . 3 5 1 ( 5 1 0 . 1 1 2 Prejuízo do semestre ) 0 5 7 . 1 1 ( ) 0 5 7 . 1 1 ( Saldos em 30 de junho de 2014 211.015 (165.566) 45.449 Saldos em 31 de dezembro de 2014 5 2 7 . 3 3 ) 0 9 2 . 7 7 1 ( 5 1 0 . 1 1 2 Prejuízo do semestre (12.549) (12.549) Saldos em 30 de junho de 2015 211.015 (189.839) 21.176 2015 2014 Atividades operacionais ) 0 5 7 . 1 1 ( ) 9 4 5 . 2 1 ( e r t s e m e s o d ) o z í u j e r P ( 3 4 2 s o d a g e r p m e s o d o ã ç a p i c i t r a p a r a p o ã s i v o r P 1 4 9 . 1 4 6 4 . 1 o ã ç a c i f i t a r g a r a p o ã s i v o r P ) 6 0 3 ( ) 2 7 ( o ã ç a c i f i t a r g a r a p o ã s i v o r p a d ) o ã s r e v e R ( 5 2 7 1 7 5 . 1 s a t s i h l a b a r t e s i a c s i f s o c s i r a r a p o ã s i v o r P 5 3 M V T e d o d a c r e m a o ã ç a c r a M 7 4 9 1 2 o ã ç a z i t r o m a e o ã ç a i c e r p e D ) 5 2 5 ( 4 2 8 s a i r á t e n o m s e õ ç a i r a V Lucro/prejuízo na alienação de imobilizado de uso (4) (12) ) 2 3 6 . 9 ( ) 4 4 5 . 8 ( e r t s e m e s o d o d a t s u j a o z í u j e r P Variação de ativos e passivos 4 9 8 . 6 1 9 6 8 . 4 1 s o v i t a v i r e d e M V T m e o ã ç u d e r ) o t n e m u A ( ) 9 4 0 . 1 ( ) 4 9 7 . 3 ( s o t i d é r c s o r t u o m e o ã ç u d e r ) o t n e m u A ( ) 1 4 ( 2 1 1 s n e b e s e r o l a v s o r t u o m e o ã ç u d e r ) o t n e m u A ( (Redução) aumento em outras obrigações (2.357) (3.105) 8.830 12.699 Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais 286 3.067 Atividades de investimentos ) 1 8 0 . 3 ( ) 8 3 2 ( o s u e d l e v í g n a t n i / o d a z i l i b o m i e d o ã ç i s i u q A Alienação de imobilizado de uso 4 16 Caixa líquido (aplicado) nas atividades de investimentos (234) (3.065) Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 52 2 2 5 8 1 1 e r t s e m e s o d o i c í n i o n a x i a c e d s e t n e l a v i u q e e a x i a C Caixa e equivalentes de caixa no fim do semestre 170 54 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 52 2 1. Contexto operacional A Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), empresa constituída em 10 de janeiro de 1997, está voltada basicamente para a atividade de administração de recursos por meio de fundos de investimentos e gestão de carteiras administradas, subsidiária do Crédit Agricole Private Banking 99,999998% (99,999998% em 2014) com sede na França e do Banco Crédit Agricole Brasil S/A 0,000002% (0,000002% em 2014) com sede no Brasil. As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro nacional e internacional. Certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições ligadas ao Grupo Crédit Agricole. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. A DTVM tem feito algumas reestruturações de forma a se adequar ao modelo de negócios definido pelo Grupo, o que tem exigido investimentos. Os acionistas proporcionarão os recursos necessários para tais investimentos e manutenção das atividades. 2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 e normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF). As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 24 de agosto de 2015. 3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado As receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro rata dia para as de natureza financeira. b) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e moeda estrangeira e, quando aplicável, operações que são utilizadas pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento. O caixa e equivalentes de caixa da DTVM são representados por saldos em poder de bancos e aplicações interfinanceiras. Em 30 de junho de 2015 e 2014, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim compostos: 2015 2014 Caixa e saldos em bancos - moeda nacional 170 54 Caixa e equivalentes de caixa 170 54 c) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos De acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068, de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam: • Títulos para negociação; • Títulos disponíveis para venda; e • Títulos mantidos até o vencimento. Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos. Compreende os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado. Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação. São utilizados, entre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados a mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização. Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Instituição tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado. Em 30 de junho de 2015 e 2014, a DTVM não possuía instrumentos financeiros derivativos. d) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment) É reconhecida uma perda por impairment quando o valor de contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período. Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, que são revistos semestralmente. Em 30 de junho de 2015 e 2014 não foram identificados ativos não financeiros com indicação de perda por impairment. e) Investimentos Os investimentos são avaliados ao custo e ajustados por provisão para perdas, quando aplicável. f) Imobilizado e intangível Corresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade. O ativo imobilizado (bens corpóreos) e o intangível (bens incorpóreos) estão registrados pelo valor de custo. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens. A amortização do ativo intangível é calculada pelo método linear à taxa de 20% a.a. O saldo do ativo intangível foi constituído de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento de softwares utilizados em processamento de dados. g) Demais ativos e passivos Outros ativos e passivos são demonstrados, respectivamente, pelos valores de realização e compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e encargos incorridos até as datas dos balanços. h) Imposto de renda e contribuição social A DTVM não apresentou base tributável em 30 de junho de 2015 e 2014. i) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823, de 16 de dezembro de 2009, e Carta-Circular nº 3.429, de 11 de fevereiro de 2010, do BACEN, obedecendo aos seguintes critérios: Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos. Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgadas em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão, nem divulgação. Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais, em que estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (impostos ou contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente. j) Resultado por ação O resultado por ação é apurado através da divisão do resultado do período pela quantidade de ações. 4. Títulos e valores mobiliários Em 30 de junho de 2015 e 2014, a carteira de títulos e valores mobiliários, classificada de acordo com as categorias estabelecidas na regulamentação vigente, estava assim composta: a) Títulos e valores mobiliários a.1) Composição por classificação 2015 2014 Custo (i) Contábil/mercado Custo (i) Contábil/mercado Carteira própria Títulos para negociação: Letras Financeiras do Tesouro - LFT 19.862 19.862 43.895 43.890 Total 19.862 19.862 43.895 43.890 (i) Inclui rendimentos. a.2) Composição por prazo de vencimento 2015 2014 Até 3 meses 19.862 De 1 a 3 anos 43.890 Total 19.862 43.890 a.3) Composição por emissor 2015 2014 Títulos de renda fixa Títulos Públicos 0 9 8 . 3 4 2 6 8 . 9 1 l a n o i c a N o r u o s e T Em 30 de junho de 2015, os títulos e valores mobiliários estavam custodiados na Selic. O resultado de operações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 1.590 (R$ 2.597 em 2014). O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros de Capitais. 5. Gerenciamento de riscos a) Risco de mercado As perdas potenciais advindas de variações nos preços dos ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices são monitoradas diariamente em relação aos limites operacionais atribuídos para a sensibilidade aos fatores de risco, valor em risco e testes de estresse. Adicionalmente, são realizadas simulações e projeções de fluxos futuros para avaliação da mudança relativa à exposição ao risco. A metodologia adotada para o cálculo do valor em risco utiliza simulação histórica considerando 252 dias de dados de retornos dos fatores de risco e grau de confiança de 99%, com um dia de holding period. O teste de estresse é efetuado levando-se em consideração as variações severas dos fatores de risco. Adicionalmente, são também efetuados testes de aderência (back-testing) do modelo de valor em risco comparando-se os resultados esperados com os resultados efetivamente auferidos. Além das ferramentas tradicionais de risco de mercado, utiliza-se o instrumental de ALM (gerenciamento de ativos e passivos). Essa ferramenta possibilita ter uma visão do impacto de variações de taxas de juros no balanço do Conglomerado Financeiro Crédit Agricole Brasil e avaliar as interdependências entre as variações de taxa de juros e o volume dos ativos e passivos da DTVM. Os limites aprovados pelo comitê de risco de mercado são revisados, no mínimo, anualmente. A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br. b) Fatores de risco de mercado Os principais fatores de risco de mercado presentes no balanço são: taxa de juros pré-fixada, taxa de juros vinculada aos índices TR, SELIC, DI e exposição à variação cambial de moedas. O cálculo do valor de mercado segue critérios estritos de independência da área de Market Risk com relação à coleta de preços referenciais de mercado e construção da estrutura a termo das diversas taxas de juros. De modo genérico, o valor de mercado é a melhor estimativa do valor presente de um fluxo de caixa. Uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxa de juros, efetua-se o cálculo do valor de mercado. c) Risco de liquidez Risco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. O controle de risco de liquidez é efetuado por meio da análise estática da estrutura de descasamentos do Conglomerado Financeiro Crédit Agricole Brasil, especialmente no curto prazo. São efetuadas simulações desta estrutura com estimativas de renovação de carteiras. Em paralelo são analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço. Por último são também efetuadas análises de cenário de estresse voltado especificamente para liquidez. A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do risco de liquidez encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br. d) Risco operacional Definido pela Resolução nº 3.380 do Conselho Monetário Nacional, de 29 de junho de 2006, como o risco de perda resultante de falha ou inadequação de processos internos, sistemas, comportamento humano, ou ainda, proveniente de eventos externos, que podem ocorrer em qualquer etapa de um processo operacional de uma instituição financeira. A área de Controles Permanentes e Risco Operacional do Conglomerado Crédit Agricole integra a Diretoria de Risco e Controles Permanentes, sendo responsável pelas atividades de mapeamento dos processos operacionais, identificação, avaliação e mitigação dos riscos identificados, além de exercer controles permanentes sobre as demais áreas. Através de reuniões regulares, a Alta Administração do Conglomerado Crédit Agricole no Brasil discute os diagnósticos apresentados pela área de Controles Permanentes e Risco Operacional, assim como as consequentes ações a serem implementadas, se necessário. A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do risco operacional encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br. 6. Outros créditos a) Rendas a receber Em 30 de junho de 2015, a DTVM possui registrado como “rendas a receber” o montante de R$ 674 (R$ 656 em 2014) provenientes de taxa de administração dos fundos de investimentos. Nesta mesma data, a DTVM administrava R$ 2.829.590 (R$ 2.526.778 em 2014) de recursos de terceiros, conforme demonstrado a seguir: Informação não auditada 2015 2014 Fundos de investimento e fundos de investimento em cotas (i) 1.599.907 1.475.150 8 1 0 . 9 3 0 2 1 . 5 1 s e õ ç a m e o t n e m i t s e v n i e d s o d n u F 2 7 7 . 2 9 8 6 8 1 . 8 4 9 s a d a r t s i n i m d a s a r i e t r a C Outros fundos de renda fixa 786.193 625.271 Subtotal de recursos de terceiros 3.349.406 3.032.211 Aplicações em fundos de investimentos da própria DTVM (519.816) (505.433) Total líquido de recursos de terceiros 2.829.590 2.526.778 (i) Corresponde à soma dos ativos administrados dos fundos de investimento e fundos de investimentos em cotas de fundo de investimento. As receitas auferidas no exercício com a administração desses recursos totalizaram R$ 4.114 (R$ 4.327 em 2014) - Nota 14. b) Negociação e intermediação de valores Representado pelos saldos das operações por conta de clientes na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, pendentes de liquidação, dentro do prazo regulamentar, no montante de R$ 511 (R$ 1.040 em 2014). c) Diversos 2015 2014 Circulante 2.787 1.673 6 1 4 7 0 9 s i a i r a l a s s e õ ç a p i c e t n a e o t n e m a t n a i d A 8 9 1 . 1 5 8 4 . 1 ) a . 1 1 a t o N ( s a d a g i l s e d a d e i c o s r e b e c e r a s e r o l a V 3 3 r i c r a s s e r a s o t n e m a g a P Imposto retido 11 Outros 392 45 Realizável a longo prazo 15.253 12.518 9 9 2 3 2 3 r a s n e p m o c a s e õ ç i u b i r t n o c e s o t s o p m I Devedores por depósitos em garantia (i) 14.930 12.219 Total 18.040 14.191 (i) Os devedores por depósitos em garantia correspondem, substancialmente, a depósitos judiciais de COFINS no valor de R$ 13.754 (R$ 11.681 em 2014) e outros no valor de R$ 1.176 (R$ 538 em 2014) referentes à defesa de processos judiciais envolvendo a DTVM. 7. Outras obrigações a) Negociação e intermediação de valores Representado pelos saldos das operações por conta de clientes na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, pendentes de liquidação, dentro do prazo regulamentar, no montante de R$ 509 (R$ 1.035 em 2014). b) Fiscais e previdenciárias 2015 2014 Circulante 1.015 1.199 9 9 1 . 1 5 1 0 . 1 r e h l o c e r a s e õ ç i u b i r t n o c e s o t s o p m I Exigível a longo prazo 13.041 11.555 Provisão para riscos fiscais (Nota 12.b) 13.041 11.555 Total 14.056 12.754 c) Diversas 2015 2014 Circulante 5.297 4.625 2 2 1 . 4 4 7 2 . 4 s a t s i h l a b a r t s o g r a c n e a r a p o ã s i v o r P Fornecedores 56 110 5 3 1 9 8 8 ) a . 1 1 a t o N ( s a d a g i l s e d a d e i c o s - r a g a p a s e r o l a V 4 2 2 1 7 s a v i t a r t s i n i m d a s a s e p s e d s a r t u O 4 3 7 s o t n e m a g a p s o r t u O Exigível a longo prazo 787 Provisão para passivo trabalhista 787 Total 6.084 4.625 8. Capital social e dividendos Em 30 de junho de 2015 e 2014, o capital social de R$ 211.015 está representado por 211.015.046 ações ordinárias, sem valor nominal. Conforme Estatuto Social da DTVM, os acionistas têm direito a receber em cada exercício social, um dividendo mínimo obrigatório equivalente a 25% do lucro líquido do exercício. A Assembleia Geral poderá, com o consentimento de todos os acionistas presentes, deliberar pela distribuição de um dividendo inferior ao mínimo acima referido, ou mesmo, pela retenção da totalidade do lucro. Em 30 de junho de 2015 e 2014 a DTVM apresentou prejuízo de R$ 12.549 (R$ 11.750 em 2014) não constituindo reserva de lucros no período. 9. Transações com partes relacionadas a) Empresas controladas e ligadas Nos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, os saldos das transações com partes relacionadas estavam assim representados: Ativo/(passivo) Ativo/(passivo) 2015 2014 Disponibilidades 165 31 1 3 5 6 1 A / S l i s a r B e l o c i r g A t i d é r C o c n a B Valores a receber sociedades ligadas (Nota 7.c) 1.485 1.198 5 7 3 5 5 6 e s s i u S e l o c i r g A t i d é r C 3 2 8 7 1 5 a ç n a r F - i d n u m A 3 1 3 A / S l i s a r B e l o c i r g A t i d é r C o c n a B Valores a pagar sociedades ligadas (Nota 9.c) (889) (135) ) 5 3 1 ( ) 9 8 8 ( A / S l i s a r B e l o c i r g A t i d é r C o c n a B Receitas/(despesas) Receitas/(despesas) 2015 2014 Receita de prestação de serviços (Nota 14.a) 3.722 3.122 6 4 5 . 1 5 5 6 . 1 A / S l i s a r B e l o c i r g A t i d é r C o c n a B 5 2 7 0 5 2 . 1 e s s i u S e l o c i r g A t i d é r C 1 5 8 7 1 8 a ç n a r F - i d n u m A Receita/(despesa) variação cambial prestação de serviços 18 (45) ) 8 1 ( ) 7 1 ( e s s i u S e l o c i r g A t i d é r C ) 7 2 ( 5 3 a ç n a r F - i d n u m A Despesa de prestação de serviços (Nota 15) (214) (708) ) 8 0 7 ( ) 4 1 2 ( A / S l i s a r B e l o c i r g A t i d é r C o c n a B Convênio de rateio de custos comuns (Nota 15) (1.793) (2.158) ) 8 5 1 . 2 ( ) 3 9 7 . 1 ( A / S l i s a r B e l o c i r g A t i d é r C o c n a B As transações entre partes relacionadas foram realizadas de acordo com os prazos e condições usuais de mercado, considerando a sua redução de risco. b) Remuneração do pessoal-chave da Administração A remuneração total do pessoal-chave da Administração para o semestre findo em 30 de junho de 2015 foi de R$ 3.186 (R$ 1.449 em 2014), a qual é considerada benefício de curto prazo. 10. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciárias a) Ativos contingentes Não há ativos contingentes registrados em 30 de junho de 2015 e 2014. b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legais As provisões para processos fiscais e previdenciários são representadas por processos judiciais e administrativos de tributos federais, municipais e estaduais e são compostas por obrigações legais e passivos contingentes, no montante de R$ 13.041 (R$ 11.555 em 2014), como segue: A DTVM vem contestando judicialmente a legalidade de certos impostos e contribuições, principalmente recolhimento da COFINS nos termos da Lei nº 9.718/98. Para essas causas, a DTVM mantém provisionado no passivo exigível a longo prazo na rubrica “Outras obrigações fiscais e previdenciárias” o montante de R$ 12.848 (R$ 11.324 em 2014), bem como depósitos judiciais registrados no ativo no montante de R$ 13.754 (R$ 11.681 em 2014), julgado suficiente pela Administração para fazer face a possíveis perdas. O montante de R$ 193 (R$ 186 em 2014) corresponde a um processo de natureza fiscal referente ao questionamento das autoridades fiscais quanto a recolhimentos de imposto de renda. Em conformidade com a legislação brasileira, os registros de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais estão sujeitos ao exame pelas respectivas autoridades em um período de 05 a 30 anos, conforme a natureza tributária. As contingências referentes a processos trabalhistas montam R$ 787 (R$ 0 em 2014) composto por dois processos, para os quais a Administração julga que a provisão é suficiente para cobrir eventuais perdas. A movimentação das provisões para contingências no exercício está abaixo apresentada: 2015 2015 2014 2014 Fiscais Trabalhista Fiscais Trabalhista Saldo no início do semestre 12.257 10.830 9 6 3 7 8 7 9 2 3 s e õ ç i u t i t s n o C Atualização monetária 455 356 Saldo no final do semestre 13.041 787 11.555 c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveis Em 30 de junho de 2015, as contingências passivas classificadas como perdas possíveis estão representadas por cinco processos de natureza fiscal no montante de R$ 1.217 (R$ 609 em 2014), referentes ao questionamento das autoridades fiscais quanto a recolhimentos de Imposto de Renda Retido na Fonte e PIS; três processos de natureza trabalhista no montante de R$ 1.423 (R$ 2.991 em 2014) e um processo de natureza cível no montante de R$ 108 (R$ 0 em 2014). d) Órgãos reguladores Não existem processos administrativos em curso por parte do Sistema Financeiro Nacional que possam impactar representativamente o resultado e as operações da DTVM. 11. Imposto de renda e contribuição social Composição do crédito fiscal 2015 2014 ) 7 0 5 . 1 1 ( ) 9 4 5 . 2 1 ( s e õ ç a p i c i t r a p e o r c u l o e r b o s o ã ç a t u b i r t a d s e t n a o d a t l u s e R 7 7 8 . 2 7 3 1 . 3 % 0 1 e % 5 1 e d s a t o u q í l a - a d n e r e d o t s o p m I 6 2 7 . 1 2 8 8 . 1 % 5 1 e d a t o u q í l a - l a i c o s o ã ç i u b i r t n o C Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos: 7 9 s o r c u l s o n o ã ç a p i c i t r a P Outras adições e exclusões 209 431 Crédito fiscal sobre base negativa do semestre 5.228 5.131 Em 30 de junho de 2015, a DTVM possui créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa de Contribuição Social não contabilizados no montante de R$ 71.457 (R$ 62.523 em 2014), sendo R$ 44.661 referente ao imposto de renda (R$ 39.077 em 2014) e R$ 26.796 referente à contribuição social (R$ 23.446 em 2014). Os prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social não possuem prazos prescricionais e sua compensação está limitada a 30% dos lucros tributáveis apurados em cada período-base futuro. Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355, de 31 de março de 2006, do Banco Central do Brasil, os benefícios do imposto de renda e contribuição social, no montante estimado de crédito tributário, serão reconhecidos quando efetivamente realizados ou quando as perspectivas para sua recuperação se tornarem factíveis, uma vez que a DTVM ainda não atende aos quesitos estabelecidos nestas resoluções, por não apresentar histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social em, pelo menos, três dos últimos cinco exercícios sociais. Em 22 de maio de 2015 foi publicado no diário oficial da união a Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015 que altera o artigo 3º da Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988, elevando a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL de 15% para 20% em relação às pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização e às referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001. Esta MP passa a vigorar a partir do setembro de 2015 (primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua publicação). 12. Receitas de prestação de serviços 2015 2014 7 2 3 . 4 4 1 1 . 4 ) a . 7 a t o N ( o ã ç a r t s i n i m d a e d a x a t s a t i e c e R 2 2 1 . 3 2 2 7 . 3 ) a . 1 1 a t o N ( s a d a g i l - s o ç i v r e s e d o ã ç a t s e r P Rendas de outros serviços 125 241 Total 7.961 7.690 13. Outras despesas administrativas 2015 2014 ) 8 5 1 . 2 ( ) 3 9 7 . 1 ( ) a . 1 1 a t o N ( s a d a g i l - s a s e p s e d e d o s l o b m e e R ) 8 0 7 ( ) 4 1 2 ( ) a . 1 1 a t o N ( s a d a g i l - s o ç i v r e s e d o ã ç a t s e r P Aluguéis (736) (1.179) ) 6 2 5 . 1 ( ) 4 0 0 . 4 ( s o d a d e d o t n e m a s s e c o r P ) 3 2 0 . 1 ( ) 4 4 8 ( s o d a z i l a i c e p s e s o c i n c é t s o ç i v r e S Comunicação (171) (199) Viagens (370) (340) ) 8 9 2 ( ) 1 3 5 ( o r i e c n a n i f a m e t s i s o d s o ç i v r e S Depreciação/amortização (264) (47) ) 8 8 2 ( ) 0 5 ( s n e b e d o ã ç a v r e s n o c e o ã ç n e t u n a M ) 3 4 ( ) 9 5 ( s o r i e c r e t e d s o ç i v r e S Transportes (93) (116) ) 9 4 ( ) 9 1 ( s á g e a i g r e n e , a u g Á Publicações (22) (17) Outras despesas administrativas (633) (531) Total (9.803) (8.522) 14. Outras receitas operacionais 2015 2014 6 0 3 2 7 s i a n o i c a r e p o s e õ s i v o r p e d o ã s r e v e R 0 7 5 6 0 8 s a i r á t e n o m s e õ ç a i r a V 4 2 8 1 1 ) a . 1 1 a t o N ( s i a i b m a c s e õ ç a i r a V 3 0 1 3 9 s a s e p s e d e s o g r a c n e e d o ã ç a r e p u c e R Outras rendas operacionais 1 13 Total 1.090 1.016 15. Outras despesas operacionais 2015 2014 ) 7 5 3 ( ) 5 5 4 ( s e õ ç i u b i r t n o c e s o t s o p m i e d s e õ ç a z i l a u t a m o c s a s e p s e D ) 9 6 ( ) 0 0 1 ( ) a . 1 1 a t o N ( s i a i b m a c s e õ ç a i r a V Outras despesas operacionais (46) (65) Total (601) (491) 16. Despesas de pessoal 2015 2014 Salários (7.628) (7.987) ) 2 5 4 . 3 ( ) 6 9 8 . 2 ( s i a i c o s s o g r a c n E Benefícios (1.158) (1.296) Honorários (321) (291) Treinamentos (198) (133) Total (12.201) (13.159) 17. Despesas tributárias 2015 2014 PIS (38) (39) COFINS (329) (369) ISS (192) (194) Outros (30) (48) Total (589) (650) 18. Gerenciamento de capital e limites operacionais O gerenciamento de capital compreende: (a) Monitoramento e controle de capital mantido pela DTVM face aos limites mínimos de capital; (b) Plano de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está sujeita, considerando os objetivos estratégicos nos próximos três anos; e (c) Testes de estresse e avaliação dos seus impactos sobre o capital. A estrutura de gerenciamento de capital auxilia a Administração quanto à gestão da DTVM por meio de informações tempestivas e suficientes, fornecendo prospectivamente uma visão do capital necessário para suportar os riscos incorridos pela DTVM, utilizando simulações de cenários que levam em conta as mudanças nas condições de mercado e as estratégias de negócio. As políticas e estratégias para o gerenciamento de capital são revisadas no mínimo anualmente pela Administração. A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do capital encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br. A partir de outubro de 2013, o Índice Basileia passou a ser apurado com base na Resolução nº 4.192/13, até setembro de 2013 os valores foram apurados conforme Resolução nº 3.444/07. O Índice Basileia para 30 de junho de 2015 é de 16,32% para o Conglomerado (20,09% em 2014). A gestão de riscos, a apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência (PR), de acordo com a Circular nº 3.678/13, estão disponíveis no site www.creditagricoledtvm.com.br. José Luiz Gonzaga - CRC 1SP 132371/O-5 A Diretoria Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria Os membros efetivos do Comitê de Auditoria do Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, instituído por dispositivo estatutário, em conformidade com a Resolução 3.198 de 27 de Maio de 2004 do Banco Central do Brasil, tem na designação de suas atividades a supervisão e avaliação do desempenho da auditoria interna, do desempenho e independência dos Auditores Independentes, de auxiliar na estruturação, desenvolvimento e eficácia dos Controles Internos, além da análise e avaliação das demonstrações contábeis incluindo-se notas explicativas. O Comitê de Auditoria pôde verificar que os trabalhos desenvolvidos pelas Auditorias Internas e Externas possuem transparência e qualidade, constataram a exatidão de todos os elementos apreciados e que as demonstrações financeiras relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, refletem, adequadamente, a situação patrimonial, a posição financeira e as atividades desenvolvidas no período, onde não foram identificados descumprimentos das práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 24 de agosto de 2015 Comitê de Auditoria Aos. Srs. Administradores e acionistas da Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Distribuidora”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Distribuidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Distribuidora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. São Paulo, 24 de agosto de 2015 ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Eduardo Wellichen Kátia Sayuri Teraoka Kam 1 - O / 4 5 3 2 7 2 P S 1 - C R C a r o d a t n o C 6 - O / 0 5 0 4 8 1 P S 1 - C R C r o d a t n o C Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

Transcript of O: ESTAD DE S. PAULO SÁBADO,29 DE AGOSTO DE 2015 … - 1... · Despesas antecipadas 184 60...

Page 1: O: ESTAD DE S. PAULO SÁBADO,29 DE AGOSTO DE 2015 … - 1... · Despesas antecipadas 184 60 Realizável a longo prazo 15.344 12.887 Outros créditos 15.253 12.518 ... introduzidas

%HermesFileInfo:B-19:20150829:

O ESTADO DE S. PAULO SÁBADO, 29 DE AGOSTO DE 2015 Economia B19

Crédit Agricole Brasil S.A.Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários

CNPJ nº 01.638.542/0001-57

Ativo 2015 2014Circulante 24.188 47.373

45071sedadilibinopsiD Títulos e valores mobiliários 19.862 43.890

098.34268.91airpórp arietraC Outros créditos 3.972 3.369

656476rebecer a sadneR 040.1115serolav ed oãçaidemretni e oãçaicogeN

Diversos 2.787 1.673 Outros valores e bens 184 60

06481sadapicetna sasepseD Realizável a longo prazo 15.344 12.887 Outros créditos 15.253 12.518 Diversos 15.253 12.518 Outros valores e bens 91 369

96319sadapicetna sasepseD Permanente 2.299 3.605Investimentos 80 83

3808sotnemitsevni sortuO Imobilizado de uso 777 3.522

219.4969.1osu ed seõçazilibomi sartuO )093.1()291.1(sadalumuca seõçaicerpeD )–(

Intangível 1.442 ––986.1sievígnatni sovita sortuO

(–) Amortização acumulada (247) –Total do ativo 41.831 63.865

Passivo 2015 2014Circulante 6.827 6.861 Outras obrigações 6.827 6.861

26sodahlemessa e sotubirt ed oãçadacerra e açnarboC 991.1510.1sairáicnediverp e siacsiF 530.1905serolav ed oãçaidemretni e oãçaicogeN

Diversas 5.297 4.625Exigível a longo prazo 13.828 11.555 Outras obrigações 13.828 11.555

555.11140.31sairáicnediverp e siacsiF Diversas 787 –Patrimônio líquido 21.176 45.449 Capital social 211.015 211.015

510.112510.112roiretxe on sodailicimod eD Prejuízos acumulados (189.839) (165.566)

Total do passivo 41.831 63.865

Relatório da Administração

Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à vossa apreciação os Balanços Patrimoniais, as Demonstrações do Resultado, das Mutações do Patrimônio Líquido e dos Fluxos de Caixa, para os semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, acompanhados das Notas Explicativas, do Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria e do Relatório dos Auditores Independentes. A Diretoria

Balanços Patrimoniais30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

Demonstrações do ResultadoSemestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação)

Demonstrações dos Fluxos de CaixaSemestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014

(Em milhares de reais)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio LíquidoSemestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras30 de junho de 2015 e 2014 (Em milhares de reais)

2015 2014Receitas da intermediação financeira 1.590 2.597 Resultado de operações com títulos e valores mobiliários 1.590 2.597Resultado bruto da intermediação financeira 1.590 2.597 Outras receitas (despesas) operacionais (14.143) (14.116)

096.7169.7soçivres ed oãçatserp ed satieceR )951.31()102.21(laossep ed sasepseD )225.8()308.9(savitartsinimda sasepsed sartuO )056()985(sairátubirt sasepseD 610.1090.1sianoicarepo satiecer sartuO

Outras despesas operacionais (601) (491)Resultado operacional (12.553) (11.519)Resultado não operacional 4 12Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações (12.549) (11.507)Provisão para participações dos empregados – (243)Prejuízo do semestre (12.549) (11.750)Prejuízo por ação - R$ (0,05947) (0,0557)

Capital social Prejuízos acumulados TotalSaldos em 31 de dezembro de 2013 991.75)618.351(510.112Prejuízo do semestre )057.11()057.11(–Saldos em 30 de junho de 2014 211.015 (165.566) 45.449Saldos em 31 de dezembro de 2014 527.33)092.771(510.112Prejuízo do semestre – (12.549) (12.549)Saldos em 30 de junho de 2015 211.015 (189.839) 21.176

2015 2014Atividades operacionais

)057.11()945.21(ertsemes od )ozíujerP(342–sodagerpme sod oãçapicitrap arap oãsivorP149.1464.1oãçacifitarg arap oãsivorP)603()27(oãçacifitarg arap oãsivorp ad )oãsreveR(

527175.1satsihlabart e siacsif socsir arap oãsivorP53MVT ed odacrem a oãçacraM74912oãçazitroma e oãçaicerpeD)525(428sairátenom seõçairaV

Lucro/prejuízo na alienação de imobilizado de uso (4) (12))236.9()445.8(ertsemes od odatsuja ozíujerP

Variação de ativos e passivos498.61968.41sovitavired e MVT me oãçuder )otnemuA()940.1()497.3(sotidérc sortuo me oãçuder )otnemuA()14(211sneb e serolav sortuo me oãçuder )otnemuA(

(Redução) aumento em outras obrigações (2.357) (3.105)8.830 12.699

Caixa líquido gerado (aplicado) nas atividades operacionais 286 3.067Atividades de investimentos

)180.3()832(osu ed levígnatni/odazilibomi ed oãçisiuqAAlienação de imobilizado de uso 4 16Caixa líquido (aplicado) nas atividades de investimentos (234) (3.065)Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 52 2

25811ertsemes od oicíni on axiac ed setnelaviuqe e axiaCCaixa e equivalentes de caixa no fim do semestre 170 54Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 52 2

1. Contexto operacionalA Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM), empresa constituída em 10 de janeiro de 1997, está voltada basicamente para a atividade de administração de recursos por meio de fundos de investimentos e gestão de carteiras administradas, subsidiária do Crédit Agricole Private Banking 99,999998% (99,999998% em 2014) com sede na França e do Banco Crédit Agricole Brasil S/A 0,000002% (0,000002% em 2014) com sede no Brasil.As operações são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro nacional e internacional. Certas operações têm a coparticipação ou a intermediação de instituições ligadas ao Grupo Crédit Agricole. Os benefícios dos serviços prestados entre essas instituições e os custos da estrutura operacional e administrativa são absorvidos, segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos em conjunto ou individualmente. A DTVM tem feito algumas reestruturações de forma a se adequar ao modelo de negócios definido pelo Grupo, o que tem exigido investimentos. Os acionistas proporcionarão os recursos necessários para tais investimentos e manutenção das atividades.2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeirasAs demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que incluem as diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, alterações introduzidas pelas Leis nºs 11.638/07 e 11.941/09 e normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil (BACEN), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos semestralmente.As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria em 24 de agosto de 2015.3. Resumo das principais práticas contábeisa) Apuração do resultadoAs receitas e despesas são apropriadas pelo regime de competência, observando-se o critério pro rata dia para as de natureza financeira.b) Caixa e equivalentes de caixaCaixa e equivalentes de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional e moeda estrangeira e, quando aplicável, operações que são utilizadas pela Instituição para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo com prazo igual ou inferior a 90 dias entre a data de aquisição e a data de vencimento. O caixa e equivalentes de caixa da DTVM são representados por saldos em poder de bancos e aplicações interfinanceiras.Em 30 de junho de 2015 e 2014, o caixa e equivalentes de caixa estavam assim compostos:

2015 2014Caixa e saldos em bancos - moeda nacional 170 54Caixa e equivalentes de caixa 170 54c) Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativosDe acordo com o estabelecido pela Circular nº 3.068, de 08 de novembro de 2001, do Banco Central do Brasil, os títulos e valores mobiliários integrantes da carteira são classificados em três categorias distintas, conforme a intenção da Administração, quais sejam:• Títulos para negociação;• Títulos disponíveis para venda; e• Títulos mantidos até o vencimento.Os títulos para negociação são apresentados no ativo circulante, independentemente dos respectivos vencimentos. Compreende os títulos adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São avaliados pelo valor de mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização computado ao resultado.Os títulos disponíveis para a venda representam os títulos que não foram adquiridos para frequente negociação. São utilizados, entre outros fins, para reserva de liquidez, garantias e proteção contra riscos. Os rendimentos auferidos segundo as taxas de aquisição, bem como as possíveis perdas permanentes são computados ao resultado. Estes títulos são avaliados a mercado, sendo o resultado da valorização ou desvalorização contabilizado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido (deduzidos os efeitos tributários), o qual será transferido para o resultado no momento da sua realização.Os títulos mantidos até o vencimento referem-se aos títulos adquiridos para os quais a Instituição tem a intenção e capacidade financeira de mantê-los em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos. Caso apresentem perdas permanentes, estas são imediatamente computadas no resultado.Em 30 de junho de 2015 e 2014, a DTVM não possuía instrumentos financeiros derivativos.d) Redução do valor recuperável de ativos não financeiros (impairment)É reconhecida uma perda por impairment quando o valor de contabilização de um ativo excede seu valor recuperável. Perdas por impairment são reconhecidas no resultado do período.Os valores dos ativos não financeiros são revistos anualmente, exceto créditos tributários, que são revistos semestralmente.Em 30 de junho de 2015 e 2014 não foram identificados ativos não financeiros com indicação de perda por impairment.e) InvestimentosOs investimentos são avaliados ao custo e ajustados por provisão para perdas, quando aplicável.f) Imobilizado e intangívelCorresponde aos direitos que tenham como objeto bens corpóreos e incorpóreos destinados à manutenção das atividades da Instituição ou exercido com essa finalidade.O ativo imobilizado (bens corpóreos) e o intangível (bens incorpóreos) estão registrados pelo valor de custo. A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear às taxas de 20% a.a. para veículos e sistemas de processamento de dados e 10% a.a. para os demais itens. A amortização do ativo intangível é calculada pelo método linear à taxa de 20% a.a.O saldo do ativo intangível foi constituído de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento de softwares utilizados em processamento de dados.g) Demais ativos e passivosOutros ativos e passivos são demonstrados, respectivamente, pelos valores de realização e compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e encargos incorridos até as datas dos balanços.h) Imposto de renda e contribuição socialA DTVM não apresentou base tributável em 30 de junho de 2015 e 2014.i) Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciáriasO reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos na Resolução nº 3.823, de 16 de dezembro de 2009, e Carta-Circular nº 3.429, de 11 de fevereiro de 2010, do BACEN, obedecendo aos seguintes critérios:Contingências ativas - não são reconhecidas nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização; sobre as quais não cabem mais recursos.Contingências passivas - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As contingências passivas classificadas como perda possível são apenas divulgadas em notas explicativas, enquanto aquelas classificadas como perda remota não requerem provisão, nem divulgação.Obrigações legais, fiscais e previdenciárias - referem-se a demandas judiciais, em que estão sendo contestadas a legalidade ou a inconstitucionalidade de alguns tributos (impostos ou contribuições). O montante discutido é quantificado e registrado contabilmente.j) Resultado por açãoO resultado por ação é apurado através da divisão do resultado do período pela quantidade de ações.4. Títulos e valores mobiliáriosEm 30 de junho de 2015 e 2014, a carteira de títulos e valores mobiliários, classificada de acordo com as categorias estabelecidas na regulamentação vigente, estava assim composta:a) Títulos e valores mobiliáriosa.1) Composição por classificação

2015 2014Custo (i) Contábil/mercado Custo (i) Contábil/mercado

Carteira própria Títulos para negociação: Letras Financeiras do Tesouro - LFT 19.862 19.862 43.895 43.890Total 19.862 19.862 43.895 43.890(i) Inclui rendimentos.a.2) Composição por prazo de vencimento

2015 2014Até 3 meses 19.862 –De 1 a 3 anos – 43.890Total 19.862 43.890a.3) Composição por emissor

2015 2014Títulos de renda fixa Títulos Públicos

098.34268.91lanoicaN oruoseT Em 30 de junho de 2015, os títulos e valores mobiliários estavam custodiados na Selic. O resultado de operações com títulos e valores mobiliários foi de R$ 1.590 (R$ 2.597 em 2014).O valor de mercado dos títulos públicos é apurado segundo divulgações nos boletins diários informados pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros de Capitais.5. Gerenciamento de riscosa) Risco de mercadoAs perdas potenciais advindas de variações nos preços dos ativos financeiros, taxas de juros, moedas e índices são monitoradas diariamente em relação aos limites operacionais atribuídos para a sensibilidade aos fatores de risco, valor em risco e testes de estresse. Adicionalmente, são realizadas simulações e projeções de fluxos futuros para avaliação da mudança relativa à exposição ao risco.A metodologia adotada para o cálculo do valor em risco utiliza simulação histórica considerando 252 dias de dados de retornos dos fatores de risco e grau de confiança de 99%, com um dia de holding period. O teste de estresse é efetuado levando-se em consideração as variações severas dos fatores de risco. Adicionalmente, são também efetuados testes de aderência (back-testing) do modelo de valor em risco comparando-se os resultados esperados com os resultados efetivamente auferidos.Além das ferramentas tradicionais de risco de mercado, utiliza-se o instrumental de ALM (gerenciamento de

ativos e passivos). Essa ferramenta possibilita ter uma visão do impacto de variações de taxas de juros no balanço do Conglomerado Financeiro Crédit Agricole Brasil e avaliar as interdependências entre as variações de taxa de juros e o volume dos ativos e passivos da DTVM.Os limites aprovados pelo comitê de risco de mercado são revisados, no mínimo, anualmente. A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br.b) Fatores de risco de mercadoOs principais fatores de risco de mercado presentes no balanço são: taxa de juros pré-fixada, taxa de juros vinculada aos índices TR, SELIC, DI e exposição à variação cambial de moedas.O cálculo do valor de mercado segue critérios estritos de independência da área de Market Risk com relação à coleta de preços referenciais de mercado e construção da estrutura a termo das diversas taxas de juros. De modo genérico, o valor de mercado é a melhor estimativa do valor presente de um fluxo de caixa. Uma vez possuindo os fluxos de caixa de toda a Instituição e os vários preços/estruturas de taxa de juros, efetua-se o cálculo do valor de mercado.c) Risco de liquidezRisco de liquidez é relacionado ao descasamento da estrutura de ativos e passivos com relação aos fluxos efetivos de pagamento destes. O controle de risco de liquidez é efetuado por meio da análise estática da estrutura de descasamentos do Conglomerado Financeiro Crédit Agricole Brasil, especialmente no curto prazo. São efetuadas simulações desta estrutura com estimativas de renovação de carteiras. Em paralelo são analisados mensalmente indicadores de liquidez oriundos dos saldos de contas do balanço. Por último são também efetuadas análises de cenário de estresse voltado especificamente para liquidez.A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do risco de liquidez encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br.d) Risco operacionalDefinido pela Resolução nº 3.380 do Conselho Monetário Nacional, de 29 de junho de 2006, como o risco de perda resultante de falha ou inadequação de processos internos, sistemas, comportamento humano, ou ainda, proveniente de eventos externos, que podem ocorrer em qualquer etapa de um processo operacional de uma instituição financeira.A área de Controles Permanentes e Risco Operacional do Conglomerado Crédit Agricole integra a Diretoria de Risco e Controles Permanentes, sendo responsável pelas atividades de mapeamento dos processos operacionais, identificação, avaliação e mitigação dos riscos identificados, além de exercer controles permanentes sobre as demais áreas.Através de reuniões regulares, a Alta Administração do Conglomerado Crédit Agricole no Brasil discute os diagnósticos apresentados pela área de Controles Permanentes e Risco Operacional, assim como as consequentes ações a serem implementadas, se necessário.A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do risco operacional encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br.6. Outros créditosa) Rendas a receberEm 30 de junho de 2015, a DTVM possui registrado como “rendas a receber” o montante de R$ 674 (R$ 656 em 2014) provenientes de taxa de administração dos fundos de investimentos. Nesta mesma data, a DTVM administrava R$ 2.829.590 (R$ 2.526.778 em 2014) de recursos de terceiros, conforme demonstrado a seguir:

Informação não auditada2015 2014

Fundos de investimento e fundos de investimento em cotas (i) 1.599.907 1.475.150810.93021.51seõça me otnemitsevni ed sodnuF 277.298681.849sadartsinimda sarietraC

Outros fundos de renda fixa 786.193 625.271Subtotal de recursos de terceiros 3.349.406 3.032.211Aplicações em fundos de investimentos da própria DTVM (519.816) (505.433)Total líquido de recursos de terceiros 2.829.590 2.526.778(i) Corresponde à soma dos ativos administrados dos fundos de investimento e fundos de investimentos em cotas de fundo de investimento.As receitas auferidas no exercício com a administração desses recursos totalizaram R$ 4.114 (R$ 4.327 em 2014) - Nota 14.b) Negociação e intermediação de valoresRepresentado pelos saldos das operações por conta de clientes na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, pendentes de liquidação, dentro do prazo regulamentar, no montante de R$ 511 (R$ 1.040 em 2014).c) Diversos

2015 2014Circulante 2.787 1.673

614709siairalas seõçapicetna e otnematnaidA 891.1584.1)a.11 atoN( sadagil sedadeicos rebecer a serolaV 33ricrasser a sotnemagaP

Imposto retido – 11 Outros 392 45Realizável a longo prazo 15.253 12.518

992323rasnepmoc a seõçiubirtnoc e sotsopmI Devedores por depósitos em garantia (i) 14.930 12.219Total 18.040 14.191(i) Os devedores por depósitos em garantia correspondem, substancialmente, a depósitos judiciais de COFINS no valor de R$ 13.754 (R$ 11.681 em 2014) e outros no valor de R$ 1.176 (R$ 538 em 2014) referentes à defesa de processos judiciais envolvendo a DTVM.7. Outras obrigaçõesa) Negociação e intermediação de valoresRepresentado pelos saldos das operações por conta de clientes na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, pendentes de liquidação, dentro do prazo regulamentar, no montante de R$ 509 (R$ 1.035 em 2014).b) Fiscais e previdenciárias

2015 2014Circulante 1.015 1.199

991.1510.1rehlocer a seõçiubirtnoc e sotsopmI Exigível a longo prazo 13.041 11.555 Provisão para riscos fiscais (Nota 12.b) 13.041 11.555Total 14.056 12.754c) Diversas

2015 2014Circulante 5.297 4.625

221.4472.4satsihlabart sogracne arap oãsivorP Fornecedores 56 110

531988)a.11 atoN( sadagil sedadeicos - ragap a serolaV 42217savitartsinimda sasepsed sartuO 437sotnemagap sortuO

Exigível a longo prazo 787 – Provisão para passivo trabalhista 787 –Total 6.084 4.6258. Capital social e dividendosEm 30 de junho de 2015 e 2014, o capital social de R$ 211.015 está representado por 211.015.046 ações ordinárias, sem valor nominal.Conforme Estatuto Social da DTVM, os acionistas têm direito a receber em cada exercício social, um dividendo mínimo obrigatório equivalente a 25% do lucro líquido do exercício. A Assembleia Geral poderá, com o consentimento de todos os acionistas presentes, deliberar pela distribuição de um dividendo inferior ao mínimo acima referido, ou mesmo, pela retenção da totalidade do lucro.Em 30 de junho de 2015 e 2014 a DTVM apresentou prejuízo de R$ 12.549 (R$ 11.750 em 2014) não constituindo reserva de lucros no período.9. Transações com partes relacionadasa) Empresas controladas e ligadasNos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, os saldos das transações com partes relacionadas estavam assim representados:

Ativo/(passivo) Ativo/(passivo)2015 2014

Disponibilidades 165 3113561A/S lisarB elocirgA tidérC ocnaB

Valores a receber sociedades ligadas (Nota 7.c) 1.485 1.198573556essiuS elocirgA tidérC 328715açnarF - idnumA –313A/S lisarB elocirgA tidérC ocnaB

Valores a pagar sociedades ligadas (Nota 9.c) (889) (135))531()988(A/S lisarB elocirgA tidérC ocnaB

Receitas/(despesas) Receitas/(despesas)2015 2014

Receita de prestação de serviços (Nota 14.a) 3.722 3.122645.1556.1A/S lisarB elocirgA tidérC ocnaB 527052.1essiuS elocirgA tidérC 158718açnarF - idnumA

Receita/(despesa) variação cambial prestação de serviços 18 (45))81()71(essiuS elocirgA tidérC )72(53açnarF - idnumA

Despesa de prestação de serviços (Nota 15) (214) (708))807()412(A/S lisarB elocirgA tidérC ocnaB

Convênio de rateio de custos comuns (Nota 15) (1.793) (2.158))851.2()397.1(A/S lisarB elocirgA tidérC ocnaB

As transações entre partes relacionadas foram realizadas de acordo com os prazos e condições usuais de mercado, considerando a sua redução de risco.b) Remuneração do pessoal-chave da AdministraçãoA remuneração total do pessoal-chave da Administração para o semestre findo em 30 de junho de 2015 foi de R$ 3.186 (R$ 1.449 em 2014), a qual é considerada benefício de curto prazo.10. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais, fiscais e previdenciáriasa) Ativos contingentesNão há ativos contingentes registrados em 30 de junho de 2015 e 2014.

b) Passivos contingentes classificados como perdas prováveis e obrigações legaisAs provisões para processos fiscais e previdenciários são representadas por processos judiciais e administrativos de tributos federais, municipais e estaduais e são compostas por obrigações legais e passivos contingentes, no montante de R$ 13.041 (R$ 11.555 em 2014), como segue:A DTVM vem contestando judicialmente a legalidade de certos impostos e contribuições, principalmente recolhimento da COFINS nos termos da Lei nº 9.718/98. Para essas causas, a DTVM mantém provisionado no passivo exigível a longo prazo na rubrica “Outras obrigações fiscais e previdenciárias” o montante de R$ 12.848 (R$ 11.324 em 2014), bem como depósitos judiciais registrados no ativo no montante de R$ 13.754 (R$ 11.681 em 2014), julgado suficiente pela Administração para fazer face a possíveis perdas.O montante de R$ 193 (R$ 186 em 2014) corresponde a um processo de natureza fiscal referente ao questionamento das autoridades fiscais quanto a recolhimentos de imposto de renda.Em conformidade com a legislação brasileira, os registros de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais estão sujeitos ao exame pelas respectivas autoridades em um período de 05 a 30 anos, conforme a natureza tributária.As contingências referentes a processos trabalhistas montam R$ 787 (R$ 0 em 2014) composto por dois processos, para os quais a Administração julga que a provisão é suficiente para cobrir eventuais perdas.A movimentação das provisões para contingências no exercício está abaixo apresentada:

2015 2015 2014 2014Fiscais Trabalhista Fiscais Trabalhista

Saldo no início do semestre 12.257 – 10.830 ––963787923seõçiutitsnoC

Atualização monetária 455 – 356 –Saldo no final do semestre 13.041 787 11.555 –c) Passivos contingentes classificados como perdas possíveisEm 30 de junho de 2015, as contingências passivas classificadas como perdas possíveis estão representadas por cinco processos de natureza fiscal no montante de R$ 1.217 (R$ 609 em 2014), referentes ao questionamento das autoridades fiscais quanto a recolhimentos de Imposto de Renda Retido na Fonte e PIS; três processos de natureza trabalhista no montante de R$ 1.423 (R$ 2.991 em 2014) e um processo de natureza cível no montante de R$ 108 (R$ 0 em 2014).d) Órgãos reguladoresNão existem processos administrativos em curso por parte do Sistema Financeiro Nacional que possam impactar representativamente o resultado e as operações da DTVM.11. Imposto de renda e contribuição socialComposição do crédito fiscal

2015 2014)705.11()945.21(seõçapicitrap e orcul o erbos oãçatubirt ad setna odatluseR

778.2731.3%01 e %51 ed satouqíla - adner ed otsopmI627.1288.1%51 ed atouqíla - laicos oãçiubirtnoC

Efeito das adições e exclusões no cálculo dos tributos:79–sorcul son oãçapicitraP

Outras adições e exclusões 209 431Crédito fiscal sobre base negativa do semestre 5.228 5.131Em 30 de junho de 2015, a DTVM possui créditos tributários de prejuízos fiscais e base negativa de Contribuição Social não contabilizados no montante de R$ 71.457 (R$ 62.523 em 2014), sendo R$ 44.661 referente ao imposto de renda (R$ 39.077 em 2014) e R$ 26.796 referente à contribuição social (R$ 23.446 em 2014). Os prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social não possuem prazos prescricionais e sua compensação está limitada a 30% dos lucros tributáveis apurados em cada período-base futuro.Em atendimento ao requerido pela Resolução nº 3.059, de 20 de dezembro de 2002, alterada pela Resolução nº 3.355, de 31 de março de 2006, do Banco Central do Brasil, os benefícios do imposto de renda e contribuição social, no montante estimado de crédito tributário, serão reconhecidos quando efetivamente realizados ou quando as perspectivas para sua recuperação se tornarem factíveis, uma vez que a DTVM ainda não atende aos quesitos estabelecidos nestas resoluções, por não apresentar histórico de lucros ou receitas tributáveis para fins de imposto de renda e contribuição social em, pelo menos, três dos últimos cinco exercícios sociais.Em 22 de maio de 2015 foi publicado no diário oficial da união a Medida Provisória nº 675, de 21 de maio de 2015 que altera o artigo 3º da Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988, elevando a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL de 15% para 20% em relação às pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização e às referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001.Esta MP passa a vigorar a partir do setembro de 2015 (primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua publicação).12. Receitas de prestação de serviços

2015 2014723.4411.4)a.7 atoN( oãçartsinimda ed axat satieceR221.3227.3)a.11 atoN( sadagil - soçivres ed oãçatserP

Rendas de outros serviços 125 241Total 7.961 7.69013. Outras despesas administrativas

2015 2014)851.2()397.1()a.11 atoN( sadagil - sasepsed ed oslobmeeR)807()412()a.11 atoN( sadagil - soçivres ed oãçatserP

Aluguéis (736) (1.179))625.1()400.4(sodad ed otnemassecorP)320.1()448(sodazilaicepse socincét soçivreS

Comunicação (171) (199)Viagens (370) (340)

)892()135(oriecnanif ametsis od soçivreSDepreciação/amortização (264) (47)

)882()05(sneb ed oãçavresnoc e oãçnetunaM)34()95(soriecret ed soçivreS

Transportes (93) (116))94()91(ság e aigrene ,augÁ

Publicações (22) (17)Outras despesas administrativas (633) (531)Total (9.803) (8.522)14. Outras receitas operacionais

2015 201460327sianoicarepo seõsivorp ed oãsreveR075608sairátenom seõçairaV42811)a.11 atoN( siaibmac seõçairaV30139sasepsed e sogracne ed oãçarepuceR

Outras rendas operacionais 1 13Total 1.090 1.01615. Outras despesas operacionais

2015 2014)753()554(seõçiubirtnoc e sotsopmi ed seõçazilauta moc sasepseD)96()001()a.11 atoN( siaibmac seõçairaV

Outras despesas operacionais (46) (65)Total (601) (491)16. Despesas de pessoal

2015 2014Salários (7.628) (7.987)

)254.3()698.2(siaicos sogracnEBenefícios (1.158) (1.296)Honorários (321) (291)Treinamentos (198) (133)Total (12.201) (13.159)17. Despesas tributárias

2015 2014PIS (38) (39)COFINS (329) (369)ISS (192) (194)Outros (30) (48)Total (589) (650)18. Gerenciamento de capital e limites operacionaisO gerenciamento de capital compreende:(a) Monitoramento e controle de capital mantido pela DTVM face aos limites mínimos de capital;(b) Plano de capital para fazer face aos riscos a que a Instituição está sujeita, considerando os objetivos estratégicos nos próximos três anos; e(c) Testes de estresse e avaliação dos seus impactos sobre o capital.A estrutura de gerenciamento de capital auxilia a Administração quanto à gestão da DTVM por meio de informações tempestivas e suficientes, fornecendo prospectivamente uma visão do capital necessário para suportar os riscos incorridos pela DTVM, utilizando simulações de cenários que levam em conta as mudanças nas condições de mercado e as estratégias de negócio. As políticas e estratégias para o gerenciamento de capital são revisadas no mínimo anualmente pela Administração.A política com a descrição detalhada da estrutura de gerenciamento do capital encontra-se disponível no site www.creditagricoledtvm.com.br.A partir de outubro de 2013, o Índice Basileia passou a ser apurado com base na Resolução nº 4.192/13, até setembro de 2013 os valores foram apurados conforme Resolução nº 3.444/07. O Índice Basileia para 30 de junho de 2015 é de 16,32% para o Conglomerado (20,09% em 2014).A gestão de riscos, a apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e à apuração do Patrimônio de Referência (PR), de acordo com a Circular nº 3.678/13, estão disponíveis no site www.creditagricoledtvm.com.br.

José Luiz Gonzaga - CRC 1SP 132371/O-5A Diretoria

Resumo do Relatório do Comitê de Auditoria

Os membros efetivos do Comitê de Auditoria do Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, instituído por dispositivo estatutário, em conformidade com a Resolução 3.198 de 27 de Maio de 2004 do Banco Central do Brasil, tem na designação de suas atividades a supervisão e avaliação do desempenho da auditoria interna, do desempenho e independência dos Auditores Independentes, de auxiliar na estruturação, desenvolvimento e eficácia dos Controles Internos, além da análise e avaliação das

demonstrações contábeis incluindo-se notas explicativas.O Comitê de Auditoria pôde verificar que os trabalhos desenvolvidos pelas Auditorias Internas e Externas possuem transparência e qualidade, constataram a exatidão de todos os elementos apreciados e que as demonstrações financeiras relativas aos semestres findos em 30 de junho de 2015 e 2014, refletem, adequadamente, a situação patrimonial, a posição financeira e as atividades desenvolvidas no período,

onde não foram identificados descumprimentos das práticas contábeis adotadas no Brasil.

São Paulo, 24 de agosto de 2015

Comitê de Auditoria

Aos. Srs.Administradores e acionistas daCrédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosSão Paulo - SPExaminamos as demonstrações financeiras da Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Distribuidora”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeirasA Administração da Distribuidora é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos Auditores IndependentesNossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Distribuidora para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Distribuidora. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

OpiniãoEm nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Crédit Agricole Brasil S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 24 de agosto de 2015

ERNST & YOUNGAuditores Independentes S.S.CRC-2SP015199/O-6Eduardo Wellichen Kátia Sayuri Teraoka Kam

1-O/453272PS1-CRC arodatnoC 6-O/050481PS1-CRC rodatnoC

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras