Que atividades extracurriculares voc temfeito ultimamente? Voc sabia que boaparte das competncias e habilidades deque voc precisar na sua vida pode virde atividades extracurriculares? Nesta

edio, mostramos alguns estudantes queaproveitam ou j aproveitaram algumasdessas oportunidades. Enriquea seucurrculo e sua experincia de vida.

Faa sua histriaainda na graduao

CADERNO SEU: Revivendo "Ram",de Paul McCartney; MadameButterfly; O Visconde Partido ao Meio;A Terceira Via.

"Jamais, em todo o mundo, o dioacabou com o dio; o que acabacom o dio o amor." (Buda)

O consumocomo um atopolticopor Tiago Franca

Estamos comprandomuito mais pelo desejodo que por necessidade.Mas no precisa serassim. Podemos serconsumidores maisticos.

Intercmbios para a Sucia; Bike PE degraa para usurios do VEM; X Encontro de Biologia;inscries no curso de lnguas do NLC, e muito mais.

jornaloestudanteufpe@gmail.comPor dentro da UFPE

O que faz a CPA?

por Juliana Batista

Conhea a comisso que seencarrega daautoavaliao institucionalda UFPE. Como osestudantes podemparticipar desse processo?

Reviso abertapor parespor Hlio Magalhes

A reviso de artigoscientficos de formaannima beneficia orevisor mas no beneficiaa cincia.

Por umaeducao paraos estudantespor Felipe Duque

J paramos para pensarem como somos passivosno nosso prprioprocesso educacional?Temos que tomar asrdeas da nossa prpriaeducao.

O controle das corporaesNa ltima semana de janeiro, um tribunal dos Estados Unidosgarantiu aos servidores de internet o fim da neutralidade da rede, ouseja, os servidores no sero mais obrigados a fornecer tratamentoequnime aos diversos servios da internet. Por exemplo, um servidorpode cobrar uma taxa a mais aos seus clientes para acessardeterminados sites com velocidade mais alta, assim como o mesmoservidor pode diminuir a velocidade de acesso a outros sites possivelmente concorrentes dos sites pagos.

Aqui no Brasil, est sendo discutido o desenvolvimento desementes estreis (ou seja, que geram plantas que no sereproduzem), com o objetivo de proteger a propriedade intelectualdas empresas desenvolvedoras. Isso significa que uma mera empresapoder potencialmente deter os 'direitos' sobre uma forma de vida omilho, por exemplo.

Esses dois exemplos mostram como as corporaes controlamnossa vida. Sabendo das condies financeiras desses jogadores, aliberdade que o capitalismo prega to utpica quanto o socialismoterico. Podero os pequenos agricultores escolher no utilizar assementes estreis? Claro que no, porque as empresas faro questode eliminar a concorrncia comprando estoques das sementesoriginais.

Restanos, portanto, refletir sobre o real modelo que queremos vida econmica e social da humanidade. No confiemos nascorporaes.

O consumo como um atopolticoVivemos em uma sociedade marcada peloconsumo, ou seja, pela compra e utilizao debens e servios. O consumo acabou porocupar um lugar central em nossa sociedademoderna ocidental, mas no era isso queocorria em pocas passadas. Ascaractersticas centrais do consumo modernodemonstram que estamos comprando cadavez mais baseados na emoo, desejo,individualismo e alienao, em detrimento dautilidade, necessidade, coletividade econscincia. A necessidade de imitao dooutro, a busca pelo prazer, a defesa ouafirmao de um status, entre outros, soreforados culturalmente a tal ponto quepodemos afirmar que a compra um aspectoque define nossa existncia, nossa identidade,ou de outra forma, posso afirmar quecompro, logo existo".

Em nossa sociedade, consumir serlivre. A liberdade neoliberal a liberdade deconsumo. Mas nosso consumo pode gerarimpactos no apenas em ns, mas sobreoutros seres, sobre o nosso planeta. Dessaforma existe um conflito: devese resguardara liberdade individual ou esse interesse nopode extrapolar o bem estar socioambientalda comunidade planetria? Ser que umafinalidade egoca primordial? Ou, devese

considerar que no estamos tratando de umproblema individual mas de um direitocoletivo, afinal compartilhamos a mesmacasa? A partir dessa ltima viso, o consumopode deixar de ser uma forma de reproduodas estruturas sociais dominantes, damanuteno do statusquo, para tornarsetambm uma estratgia de ao poltica queincorpora valores como solidariedade eresponsabilidade socioambiental. Vriostermos, que costumam ser considerados comosinnimos, consideram o consumo uma aopoltica (transformadora?) e individual,

dentre eles: consumo sustentvel, tico,responsvel, consciente ou poltico. Atravs dacompra ou boicote de um produto, autilizao racional de bens ou servios,separao de resduos para reciclagem, podese colaborar ou no para ampliao dosimpactos sociais e ambientais nocivos sobre onosso planeta.

Existem muitas dicas de prticas

sustentveis, passando pela utilizao dos7 erres (Recusar, Reduzir, Reutilizar,Reciclar, Repensar, Resignificar e Radicalizar)at questes mais pontuais como: consumo dealimentos orgnicos e agroecolgicos,consumo de alimentos naturais (vendidos agranel e integrais), eliminao (ou reduo)do consumo de produtos de origem animal;boicote aos alimentos transgnicos; fazer usodos rgos de defesa do consumidor;consumir produtos de empresas, cooperativasou grupos informais sem histrico deimpactos sociais e ambientais; participar demovimentos sociais, ambientais, ONGs oucampanhas; incentivar a economia solidria eo comrcio justo; consumir produtos comcertificado ambiental.

Sabemos que pelo simples fato deestarmos vivos, j geramos impactos sobreoutros seres na Terra. Muitas vezes teremosque escolher entre os menores impactos, oumuitas vezes hierarquizarmos as escolhassobre os seres humanos, os demais animais,os ecossistemas, os demais seres vivos, etc.Mas ainda assim, nossa pergunta no deixa deter importncia: o quanto estamos conscientesdos impactos do que consumimos, e o queestamos fazendo na prtica sobre isso?

Tiago Francatiagofrancab@bol.com.br

Felipe Duque, editorchefefelipe.duder@gmail.com

Tiago Franca vegano eprofessor do Departamento deCincias Administrativas.

Em nossa sociedade, consumir ser livre; a liberdadeneoliberal a liberdade deconsumo

O que faz a Comisso Prpriade Avaliao?Continuando a srie de matriassobre os rgos da UFPE, nestaedio mostramos o que faz aComisso Prpria de Avaliao(CPA) da UFPE. Reivindicaoconstante dos estudantes, aavaliao institucional (do curso,dos professores, dainfraestrutura) uma dasprincipais atribuies da CPA.Entrevistamos a coordenadora daCPA, a professora FernandaAlencar, do Departamento deEletrnica e Sistemas.

O Estudante: Quem faz parteda Comisso Prpria deAvaliao?

Fernanda Alencar: Somos, aototal, 51 membros, que a maiorCPA do Brasil. Cada centro tem,teoricamente, 3 representantes:um discente, um docente e umtcnico administrativo. Alm doscentros, tambm temosrepresentao dos rgossuplementares (BibliotecaCentral, Ncleo de Tecnologia daInformao etc). Entretanto,como h muitas vagas ociosas,criamos um ncleo gestor (NG),que cuida do dia a dia dacomisso. No NG, temos umcoordenador, um vicecoordenador, um tcnico, doisprofessores e um representanteda reitoria. Estamos mudando onosso regimento interno (RI)para incluir dois discentestambm. Mas, no momento, emtermos prticos, j temos umdiscente no NG.

OE: Como so escolhidos osmembros?

FA: No RI, decidimos que a

efetivao pode ser feita ou porindicao do diretor do centro oupor eleies diretas, nas quaisparticipam os estudantes,tcnicos e professores de cadacentro.

OE: O que j fez a CPA?

FA: Como a CPA algorelativamente novo (nosso RI sfoi elaborado em 2011 ou 2012),estamos ainda nos estruturando.

Entretanto, algumas coisaspodemos ressaltar. Auxiliamos aPROACAD na elaborao dopiloto de avaliao das condiesde ensino que foi feita nosemestre 2013.1, diretamente noSiga. Alm disso, auxiliamosdiversos cursos sob avaliao doMEC (Museologia, Oceanografia,Dana, por exemplo), realizandosimulaes de avaliao,discusses das condies dos

cursos etc. No ano passado,realizamos uma discusso sobre oENADE com os cursos que oprestariam; conseguimos tambmdois funcionrios exclusivos daCPA, e uma sala, que fica nosegundo andar da BibliotecaCentral.

OE: Quais os planos para ofuturo?

FA: Alterar o Regimento Interno

para que existam doisrepresentantes estudantis na CPA,e para que a participao doestudante seja reconhecida comoprtica de horas complementares.Trabalhar em conjunto com aPROACAD para avaliao dascondies de ensino, envolvendoo NTI.No projeto piloto desta avaliao(discente avaliando docente),4545 alunos participaram, o que

muito pouco diante daquantidade de alunospertencentes aos cursos queforam avaliados (todos do CTG,CCSA, CAA [Centro Acadmicodo Agreste], Centro de Vitria ealguns outros cursos).No semestre 2014.1, essaavaliao ser repetida dentro doSiga, com os cursos que noforam avaliados e depois comtodos os cursos. A partir deento, a avaliao ser feitasemestralmente.

OE: Como os estudantes podemparticipar da CPA?

FA: Participando de formaefetiva das avaliaes, expondoos motivos das insatisfaes coma forma de avaliao dosprofessores, a falta de didtica.Ou seja, o estudante precisa falar.Pode tambm participar da CPA.Procure com o diretor do seucentro se a vaga discente estocupada.

O Estudante entrevistou a coordenadora daComisso Prpria de Avaliao para conhecerum pouco sobre as atividades dessa comisso.

A avaliao dos cursos e das condies de ensino uma das principais atividades da ComissoPrpria de Avaliao

Juliana Batistajuliana.batista@outlook.com

Foto:Felipe

Duqu

e

Em defesa da revisoaberta por paresDr. Hlio Magalhes

Recentemente fui convidado peloperidico British Journal ofMathematics & ComputerScience para definir minhaposio sobre o assunto. Napoltica de migrao para o Openpeer review, os revisores quepreferirem anonimato sorespeitados. Tive a satisfao deconstatar que modelos abertosvm se difundindo o queconsidero uma evoluo positiva.

O processo padro dereviso por pares opera comrevisores annimos. A ideia damanuteno deste sigilo temargumentos em sua defesa. Emprimeiro lugar, torna o processoconfortvel para o revisor;autores de artigos poderiam noter equilbrio e levar para o ladopessoal". Fazer um trabalhoabalizado de revisoimplica esfororduo erelativamente poucoreconhecimento. Esem temores deretaliaes, oprocesso, em princpio, favoreceao revisor a aceitar o desafio. algo similar ideia do votosecreto em uma reunio: opinarsem prestao de contas maisconfortvel e tem menorpotencial dano. Natransposio para o modelo decolegiados, um deputado votaem uma matriaconfortavelmente quando nopresta contas aos que oelegeram. Tratase damanifestao por trs de umacamuflagem (dito: para evitarconsequncias). O deputado e omanifestante deveriam retirarsuas mscaras e assumir o nus

de suas respectivas posies.Imagine que um polticoargumenta: no ficarei livre paramanifestar a minha opinio epoderei sofrer constrangimentos!Em um partido, no se podefechar questo em todos ostpicos. Esse argumento s vlido em um dado percentualde temas ligados filosofiabasilar do partido. Nesses casos,o tal poltico poderia se abster,mas no votar contra a matria.Na maioria dos casos, ele votariacom liberdade e prestaria contasde suas posies aos que oelegeram para representlos.

Ora, o processo de revisopor pares, com modelo annimo,vem gerando severas distores,inconsistncias e atinsensatezes. J que o revisor

no se expe, ele aceita julgarum trabalho por razescurriculares mesmo quandono possui a devida competnciapara tal (apenas para exibir umapretensa competncia cientficaaos colegas: eu reviso para oInternational Journal Z!). E se fazuma reviso errada ou insensata,no h nus da sua reviso.Engajase em um jogo no qual sse tem a ganhar e pouco aperder. Muitas talvez a maioria das revises atuais soarranjadas de ltima hora, a lalegre. No preciso ponderarduas vezes: podese rejeitar umtrabalho sem argumentos mais

slidos no intuito de soarrigoroso e agradar aos editores. que eles precisam fazer umaseleo limitadora, dado ogrande nmero de submisses.Esse processo tambm protege oseditores, os quais podem seresguardar sob o escudo doanonimato: estou basicamentetranscrevendo o balano doparecer dos revisores.

Tratase de uma proteoaos revisores e aos editores, masno cincia. Ao assinar areviso e se expor, o revisorchama para si aresponsabilidade. Se a rejeio adequada, ela ser julgada pelacomunidade e de nada adiantarpossveis reaes do autor. Se ela inadequada e pouco rigorosa,ele se expe comunidade.

Precisa fazer umtrabalho srio dereviso, pois estmostrando suacara; pondo emprova seudomnio,

competncia e poder critico.Decerto pode haver retaliaesde parte de colegas que no soum modelo de cientista. Mas...Sejamos ousados e menostemerosos. Prefiro voto aberto,manifestantes sem mscara.

Os modelos de divulgaode cincia esto evoluindo. Amudana de paradigmas (OpenAccess Journals, enciclopdiasabertas, Open Library, etc.)enfrenta alta resistncia. Aoscolegas ligados aos meios dedivulgao de avanos tcnicocientficos, convidoos a umareflexo.

A reviso annima tratase de umaproteo aos revisores e aos editores,mas no cincia

Hlio Magalhes professor do Departamentode Eletrnica e Sistemas,da UFPE

Acesso abertoEm janeiro de 2013, oativista pelo livre acesso apublicaes cientficasAaron Swartz se suicidouaps ter sido acusado debaixar artigos de acessorestrito. Veja a discusso.

Um manifesto em prol da transparncia e da divulgao daidentidade dos revisores tcnicos de publicaes cientficas.Um assunto a ser ponderado pela comunidade cientfica.

Cincia abertaVoc sabia que a estruturade uma protena ligada aoHIV foi descoberta pormeio de um jogo aberto?A cincia aberta prega queos laboratrios depesquisa devem abrir suasportas para a colaboraoda sociedade. Saiba mais.

Por uma educao paraos estudantesFelipe Duquefelipe.duder@gmail.com

No livro How to change collegesde Harold Taylor (traduo livre:Como mudar as faculdades), oautor discorre sobre os diversosproblemas do ensino superiordos Estados Unidos queculminaram, no final da dcadade 60 e incio da de 70, numaPrimavera das universidades,que foi basicamente um grito modernidade de um corpoestudantil engajado quepercebeu que a vida universitriaestava alheia aos acontecimentosda poca (Guerra do Vietn,conflitos raciais, dicotomiacapitalismo/socialismo).

De forma bastantesucinta, o autor bate diversasvezes na tecla de que a principalcausa desse descontentamentoera a ausncia do corpoestudantil nasdeciseseducacionaisestratgicas dasfaculdades. Sem aparticipao dosestudantes, suarealidade e seus anseios eramdesconsiderados e desprezados pelos administradores eprofessores, responsveis pelagesto da faculdade.Comearam, ento, a procurarseus refgios em outras fontes; amais sedutora, como sempre, oradicalismo.

No livro, o autor tambmprope de forma bastante prticamudanas drsticas no sistemade ensino superior estadunidensede forma a evitar esse tipo deconflito no futuro. No centro detodas as mudanas est asoberania dos estudantes naescolha de sua prpria educao;para o autor, o sistemaeducacional deve servir aoestudante e ao seu aprendizado.

Entretanto, pouca coisa

mudou desde ento em todo omundo. O problema do desprezoao estudante por parte do nossosistema educacional est toarraigado na nossa cultura queaprendemos a nos deixaremlevar; aprendemos que auniversidade deve ser umambiente infeliz, esttico;aprendemos a deixar outraspessoas cuidarem da nossaprpria educao.

Perguntemonos, ento:como podemos deixar osestudantes escolherem suaprpria educao?

Primeiro, os estudantestm que ser ouvidos, tm que terlugar em posies de deciso naestrutura universitria. Essaslideranas estudantis formariama nova liderana estudantil

central da universidade; teriamvoz de maior peso junto reitoria e aos professores. Opasso mais importante nesseprocesso delegarresponsabilidades s lideranasestudantis. As autoridades tmque perceber que os estudantesdevem ser o centro do sistemaeducacional.

Alm disso, toda aestrutura curricular deve sermodificada. A carga dedisciplinas obrigatrias deve serdrasticamente reduzida, ou, sepossvel, eliminada. O estudantedeve fazer seu prprio currculobaseado nas suas vontadespessoais e profissionais. Ele deveser livre para transitar em cursosde diversos departamentos; eleno mais cursar a universidade

para conseguir um diploma, maspara desenvolver suas aptides.Certamente ele vai errar e trocarbastante de reas, mas at issofaz parte do aprendizado.

Outro grande problema o famigerado mtodo de aula eavaliao. As aulas e asavaliaes no levam em conta oque o estudante quer aprenderna disciplina. Pelo contrrio:desde o comeo j temos umaementa esttica e extremamentedetalhada. Quando os estudantesforem o centro do sistemaeducacional, as disciplinas seromuito mais flexveis. Se oestudante no tem a liberdade ea responsabilidade de aprender oque ele quer aprender, ele nuncavai aprender mais do que lhe forexigido.

O processode entregar aeducao dosestudantes aosestudantescertamente temmuitos desafios.

Por exemplo: temos professoresdispostos a esse atendimentomais personalizado?; e os alunosquando entram na universidade,ser que tm maturidadesuficiente para guiar a prpriaeducao?; com o currculo maisflexvel, como ser a acreditaodas profisses? So perguntasrazoveis e instigantes, mas essetipo de questionamento comume necessrio para mudanasdesse porte. Contudo, tendo emmente uma educao realmentelibertadora e que promova ocrescimento individual e coletivo,esses desafios tm que serencarados de forma pragmticae, ao mesmo tempo, apaixonada.

Numa educao realmentelibertadora, os estudantes so livrespara comandar sua prpria educao

Felipe Duque estudante deengenharia eletrnica daUFPE.

Educao na mdiaA Cmara elaborou umprojeto de lei para reformaro ensino mdio. Veja o queo exreitor da UFPE, MozartNeves Ramos, pensa sobre aproposta.

J paramos para pensar em como somos passivos na nossaprpria educao? Somos engessados por currculos extensos;sufocados por aulas e avaliaes suprfluas. Est na hora desermos protagonistas da nossa prpria educao.

Robtica nas escolasdo RecifeA prefeitura do Recifelanou na quintafeirapassada o maior projetode ensino de robtica doBrasil. Todas as escolaspblicas do municpioofertaro cursos derobtica. Saiba mais.

Faa sua histriaainda na graduaoSair do ensino mdio e entrar nauniversidade significa muito maisdo que assuntos mais difceispara estudar. Novasoportunidades se abrem,proporcionando muitaspossibilidades de crescimentopessoal e profissional, e decontribuio efetiva sociedade.Entretanto, ainda grande aquantidade de estudantes quedesconhecem essaspossibilidades. Com o intuito deenriquecer sua experincia comoestudante da UFPE, trazemosaqui diversos exemplos deestudantes que estoaproveitando essasoportunidades dentro ou forada UFPE.

Programa de Educao Tutorial

Comecemos com umprograma que poucos conhecem:o Programa de Educao Tutorial(PET). Esse programa do governofederal disponibiliza bolsas paraestudantes trabalharem napromoo de atividadesreferentes ao seu curso,estimulando as atividadesextracurriculares. JacquelineJoachim, estudante de CinciasSociais e integrante do PET deCincias Sociais, falou conoscosobre o PET. "Trabalhamos parafortalecer o ensino, a pesquisa e aextenso. No ensino,promovemos discusses sobretextos que no so abordados emsala de aula. Na pesquisa, cadamembro do PET desenvolve suaprpria pesquisa, recebendosugestes dos demais estudantes.Na extenso, temos o CineclubeO Ptio, que promove discussesa partir de filmes exibidos parajovens vulnerveis de SantoAmaro". D para ver que

participar deum PET tomabastante tempo.Quandoperguntadasobre amotivao paraparticipar doprograma,Jacquelinedestacou que semotivou pela"chance deaprender aconstruircoletivamente o conhecimento eo raciocnio crtico".

Movimento estudantil

Nesse bojo de construiruma sociedade melhorcoletivamente, destacamos apossibilidade de se juntar aomovimento estudantil (ME) daUFPE. Maicon Vasconcelos,estudante de Histria, membrodo coletivo Aurora e do Diretrio

Acadmico (DA) de Histria,acredita que o ME deve, entreoutras coisas, promover o sensocrtico aos estudantes. "Tambmme motivo com o sentimento deque posso intervir positivamentena sociedade e na universidade",disse. Um dos meios para essainterveno apoiar as lutas dosestudantes por seus direitos. "Porexemplo, os estudantes do cursode odontologia precisam comprarseus materiais, que so bastantecaros. Isso uma questo de todaa UFPE e da sociedade, no s deodontologia", disse Maicon.

Brbara Alcntara, presidente doDA de engenharia biomdica emembro do coletivo Eu QueroSempre Mais, participa do MEporque acredita numa UFPEmelhor, "numa UFPE maisvoltada aos estudantes, e notanto burocracia".

Monitoria

Quem se interessa maispela carreira acadmica, podetentar uma monitoria. Carlos

Ferreira, de cincias contbeis,foi monitor de ContabilidadeIntermediria. "O monitor auxiliao professor, tirando dvidas comalunos, resolvendo exerccios, eajudando a elaborar o roteiro dasaulas". A monitoria podecontribuir bastante com seucrescimento: "o contato diretocom o professor, a prticaconstante dos contedos, aexperincia de falar em pblicoproporcionam um grandecrescimento pessoal eprofissional, e um pouco deexperincia na rotina de um

professor universitrio tambm".

Empresa jnior e estgio

Para quem prefere umaexperincia mais prxima domercado, Henrique Amaral, doquarto perodo de cinciascontbeis, sugere experincia emempresa jnior. Ele diretorfinanceiro da ACE Consultoria,empresa jnior do CCSA."Respondo juridicamente pelaempresa e controlo toda a partefinanceira", disse. Quandoperguntado sobre sua motivao,Henrique destaca que se motiva"pela oportunidade de ter contatocom todas as reas da empresa.Esse conhecimento diminuir ochoque universidademercadodepois que me formar." Apesar deo trabalho ser voluntrio,Henrique aposta numa outrafrmula: "Costumamos dizer quena ACE, no ficamos mais ricos, esim mais caros". Outra alternativaprxima do mercado de trabalho o estgio. Irene Sultanum,estudante de engenharia deenergia, estagia numamultinacional da rea de energiarenovvel. "No momento, estoutrabalhando num projeto debiomassa, diretamente com o

A vida de estudante no se resume a comparecers aulas. Conhea algumas oportunidades quepodem alavancar seu desenvolvimento pessoal eprofissional.

"Me motivo com o sentimento de que possointervir positivamente na sociedade e nauniversidade", diz Maicon Vasconcelos

gestor do projeto, nogerenciamento do projeto".

ONG

Uma outra experinciaprxima do mercado a obtida naorganizao nogovernamentalAIESEC. Diferentemente damaioria das ONGs, a AIESEC notrabalha diretamente com caridadeou trabalho social, masproporciona essas oportunidadesaos seus membros por meio deintercmbios. Alm disso, seusmembros tambm podem obterfacilmente cargos de liderana eintercmbios, com todo o aparatonecessrio para quem nunca teveessa oportunidade.

Empreendedorismo

Se voc quiser ainda maisliberdade, Paulo Ribeiro, estudantede engenharia qumica, aposta noempreendedorismo. "Fundei oAprendizado Acelerado, umaplataforma sobre como aprendermelhor e mais rpido, fazendo usode livros, treinamentos e cursos,alm da experincia que adquiridesenvolvendo meu prpriomtodo. Tambm trabalho comoconsultor de marketing estratgicopara empresas estrangeiras quetm interesse no Brasil". Mas nadadisso acontece toa: h toda umamotivao por trs: "Acredito quenegcios so a melhor forma deexpresso de filosofias de vida. Sevoc pode criar um negcio emalguma rea, voc tem a chance deliteralmente criar o mundo em quevoc quer viver. Negcios so meumodo de mudar as coisas eimpactar a vida das pessoas, semprecisar esperar pelo Estado. Oempreendedor tem o verdadeirocontrole sobre seu prprio estilo devida".

Alm dessas oportunidades,h vrias outras que proporcionamdiferentes graus dedesenvolvimento pessoal eprofissional: intercmbio, iniciaocientfica, trabalho voluntrio nacomunidade etc. Experimente!

Conversando com professores, percebo que mesmo osmais novos e inovadores sentem um alto grau deinsatisfao devido falta de engajamento da turma. claro que isso pode ser, em parte, culpa da prpriadinmica da aula, mas ns, os estudantes, precisamosadmitir que poderamos contribuir mais.

Compreendo perfeitamente a falta deengajamento daqueles que j sabem o que querempara a vida. Ora, se pretendo seguir carreiraacadmica, no me sentirei muito animado paracursar uma disciplina que seja muito voltada aomercado. Mas se o estudante no souber o que quer,o desengajamento sintomtico.

Proponho uma excurso. Uma excursointelectual pela prpria UFPE, pelo seu prprio curso,com o objetivo de encontrar aquele assunto ou reaque entre em ressonncia com sua vida. Experimenteum semestre de pesquisa, um semestre de empresajnior, um semestre de monitoria, e, enquanto isso,mantenha a cabea aberta para os assuntos dasdisciplinas que voc est cursando, observando se halgum assunto que faa voc se motivar a estudarsozinho. Descubra o que voc quer para a sua vida ese entregue a isso.

O que voc quer para a sua vida?Se no sabe ainda o que quer,experimente as diversas oportunidades.Felipe Duque

felipe.duder@gmail.com

Comeando da esquerdasuperior, no sentidohorrio: Maicon, docoletivo Aurora; Irene,estagiria; Brbara, doDA de engenhariabiomdica; Henrique,diretor da ACE, e Paulo,empreendedor.

Iniciao cientfica: qideal para quem quer seguircarreira acadmica. Possibilita interao com

professores e desenvolve habilidades de pesquisa. Podeser remunerado (bolsista);

Intercmbio: pode ser profissional (Cincia semFronteiras, Erasmus, AIESEC) ou cultural, com

nfase em ONGs (AIESEC). Desenvolve oautoconhecimento e habilidades de 'sobrevivncia';

Empresa jnior: ideal para quem procura contatomais forte com o mercado. Trabalho voluntrio.Desenvolve trabalho em equipe, foco em resultado,

produtividade;

Movimento estudantil: promove desenvolvimentointelectual e experimentaes ideolgicas. Procure oDA do seu curso ou fique por dentro das atividades

divulgadas no facebook

Estgio: atividade obrigatria para muitos cursos.Promove contato direto com o mercado de trabalhoreal;

PET: Interface entre o mundo acadmico eatividades extracurriculares. Promove o

desenvolvimento de habilidades no vistas em sala deaula. Pode ser remunerado.

Empreendedorismo: como voc o seu prpriochefe, a rotina pode ser mais flexvel, mas demanda

mais trabalho. Desenvolve foco em resultado, liderana,produtividade entre outras competncias;

Monitoria: desenvolve habilidades de docncia(envolve falar em pblico, planejar aulas). Pode ser

remunerado.

Oito oportunidades para seu desenvolvimento >>1

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Segurana no campusdepois do sequestroO reitor Ansio Brasileiro lanounota oficial a respeito dasegurana no campus aps osequestrorelmpago de umaestudante de Economia dentro docampus. Leia a nota aqui.

Bike PE de graa parausurios do VEMUsurios do VEM no precisammais pagar a taxa anual de R$ 10para utilizar as bicicletas do BikePE. O cadastramento deve serfeito no site do Bike PE.Informaes.

Inscries no curso delnguas NLCEstudantes do Ncleo de Lnguase Cultura (NLC) cujo auxlio pago pela PROAES deverorealizar suas inscriesdiretamente no NLC. Informaes.

Mobilidade urbana maishumana e sustentvelUm grupo de estudantes da UFPEcriou a pgina Movase UFPE para

compartilhar notcias e formar umgrupo de interessados a respeitoda mobilidade na UFPE.

Campus Caruarucomea a acomodarestudantesA Casa do Estudante do CentroAcadmico do Agreste (CAA) daUFPE comea a acomodarestudantes a partir do segundosemestre de 2014. Maisinformaes.

Inscries na crecheuniversitriaEsto abertas inscries para a filade espera da Creche Universitria(Centro Municipal de EducaoInfantil Paulo Rosas). As vagas sodestinadas aos filhos deprofessores,estudantes e tcnicos da UFPE. Oprazo de inscrio at dia 17.Informaes.

Fique por dentro daUFPE!A Assessoria de Comunicao daUFPE (ASCOM) fornece boletins

dirios diretamente no seu emailcom notcias fornecidas pelosdiversos centros da UFPE. Para secadastrar, clique aqui.

Centro BrasilSuciaprocura psgraduandos em exatasEstudantes de psgraduao dasreas de energia, meio ambiente,cidades sustentveis, aeroespacial,entre outras, tm a oportunidadede obter bolsas de estudo emuniversidades da Sucia nombito do programa Cincia semFronteiras. Informaes.

Seja embaixadorCHOICE!J pensou em fomentar iniciativasque geram riqueza edesenvolvimento social para ascamadas mais pobres dapopulao? Conhea o movimentoCHOICE!

Centro BrasilSuciaprocura psgraduandos em exatasEstudantes de psgraduao das

reas de energia, meio ambiente,cidades sustentveis, aeroespacial,entre outras, tm a oportunidadede obter bolsas de estudo emuniversidades da Sucia nombito do programa Cincia semFronteiras. Informaes.

X Encontro de BiologiaO X Encontro de Biologia estrecebendo trabalhos at o dia 21de fevereiro. Alguns dos temaschave incluem: biodiversidade nosemirido, biotecnologia nosemirido e polticas pblicas nosemirido. Informaes.

informaes e oportunidades para o seu desenvolvimento

livros, msica e tudo o mais

Madame ButterflyJ tentou ouvir pera? No comeopode ser bastante complicado, mascomeando do jeito certo, seusouvidos podero se acostumar e atapreciar a beleza desse espetculocompleto, que combina msica eteatro. Para comear,

recomendamos a pera Madame Butterfly, do compositor italianoGiacomo Puccini, que conta a histria de um marinheiro americanoque se envolve com uma japonesa em uma e suas misses. Voc podeassistir a ela integralmente no youtube.

RamO primeiro lbum de Paul McCartney psBeatles marcadamente

libertador. Gravado em sua casa no interiorda Inglaterra, com seus equipamentospessoais, notria a mudana no estilo decomposio. Livre da concorrncia artsticacom John Lennon, Paul enquadra melodias earranjos bastante diferentes daqueles dosBeatles. So relativamente mais simples mascom belssimas harmonias vocais, como nafaixa Dear Boy. Vale a pena conferir tambmo alcance vocal de Paul em Monkberry Moon

Delight, e a melodia contagiante de The Back Seat of My Car. Oua olbum completo aqui.

O visconde partido ao meioAO cubano naturalizado italiano taloCalvino costura neste curto livro a histriade um visconde que foi atingido por umabala de canho, sendo ento dividido emduas metades: uma maligna, e outra extremamente bondosa. A leitura levemas induz reflexes interessantes.

A terceira viaO exguru econmico de Tony Blair,Anthony Giddens, tenta traar neste brevemas denso livro as diretrizes do que sechama atualmente de 'terceira via', queseria um caminho diferente da dicotomiaentre esquerda e direita, absorvendoaspectos dessas duas frentes e adicionandouma forte componente ambiental. umdaqueles livros em que cada frase nos fazpensar, interrompendo a leitura diversasvezes. Mas o crescimento intelectual apsessa leitura certo, contribuindo suaformao poltica.

Interessante como tanta gente estaciona emfrente s paradas de nibus na UFPE. Mesmocom tantas vagas, o sujeito escolheexatamente aquela na faixa amarela, emfrente parada.

Tem gente integrando at o cho doCCEN...

Passando aqui pra dizer minha manhde ontem foi mais feliz com a simpatiada garota do segundo perodo dearqueologia que me deu carona para aUFPE transbordando de alegria nasprimeiras horas do dia.

Xxx, aluno de ciencia da computao, te vi nofinal da prova de Lgica, vi seu nome na ata,me apaixonei no ato, se vir isso por favor falaaqui embaixo, to com vergonha de falar ctgpor private mas voc MUITO lindo, adoroteddy bears, vem ser meu ursinho aqui naminha cama, ou me orienta pro seu corao eme usa como objeto, LINDO!!!

Os banheiros masculinos do CTG at tmtranca, mas todos os soquetes estoobstrudos com massa corrida. Impossvelfechar a porta.

Xxx de Engenharia Eltrica, voc comesse jeito tmido cativa muito.Ahh.... Se voc deixar eu te eletrizo e temostro toda minha potnciaenergtica!!!

Essa vai pro menino liiindo de viver queestava no CDU/TORRES hoje por voltadas 16:30h. Moo, sem cantadas barataspra voc, porque o que eu queria te darmesmo era uma aliana pra voc pr namo esquerda. Apenas gostaria quesoubesse de trs coisas:

1: Voc tem o nariz e as mos mais lindosque eu j vi na vida. Alis, o jeito comotamborilava os dedos na sua mochila cinzae passavaos pela sua barba perfeita comum sinalzinho lindo ao lado me deixouhipnotizada.

2: No sei qual o teu curso, mas tenho acerteza de que voc o rapaz mais bonitodo seu prdio.

3: Espero realmente que te marquem nessepost, pra que eu possa saber um bocadinhoa mais sobre voc.

Te desejo um lindo dia. To lindo quantovoc fez ficar o meu!

spotted, reclamaes, poesia, aleatoriedades diversas

Meu teddy bear

Rima do dia

Integracho

Eletrizao

Mas a melhor cantada vai para...

Parada de nibus, e no de carro

Banheiro sem tranca

moreno rabe que faz o primeiro perodode licenciatura em cincias sociais,saiba que fico ereta toda que passas peloniate/ce!!! me chama de faixa de gazae me faz tremer, me leva pro ramad, deixaeu ser tua meca, seu iluminadx!!!!Beijos dx icognitx

Inshal!