O estudo dos estados de espírito e a necessidade de actualização das teorias sociais António...

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O estudo dos estados de espírito e a necessidade de actualização das teorias sociais António Pedro Dores Cidade da Praia, Cabo Verde 26 de Julho de 2013

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  • O estudo dos estados de esprito e a necessidade de actualizao das teorias sociais Antnio Pedro Dores Cidade da Praia, Cabo Verde 26 de Julho de 2013
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  • Repugnncia face violncia, prises e violncia domstica Segredos sociais, abusos sexuais e de gnero Segredos institucionais, abusos policial- carcerrios e racismo Cumplicidade da teoria social ao separar a sua vocao do tratamento dos corpos (biologismo) e da avaliao dos direitos criminais/humanos (ideologia) Justia transformativa (5 generations)
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  • Emergncia dos DH Direitos humanos de exportao Sinais dos tempos: emergncias e os DH na Europa Do crescimento da pobreza (imigrantes) no Norte colonizao do Sul da Europa Honneth concebe a emancipao actual centrada na denncia dos desrespeito Honneth, Axel (2007/2000) Disrespect The Normative Foundation of Critical Theory, Polity Press.
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  • ndice das matrias 1. Teoria da instabilidade e dos estados de esprito 2. Polticas para actualizao das teorias sociais
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  • Definio sistmica http://iscte.pt/~apad/estesp/estesp.htm Estado um sistema fechado. ou uma configurao atractora (princpio de ordem inverso do repulsivo), reversvel e nomeado, reconhecvel portanto. O esprito imanente a determinadas espcies de organizao das partes activas e perceptveis no tempo; encadeia-se noutros acontecimentos atravs de mensagens, integrando tipos lgicos distintos entre si. segundo Gregory Bateson (1987/1979) Natureza e Esprito, Lisboa D. Quixote:187
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  • Definio sociolgica http://iscte.pt/~apad/estesp/estadoarte.htm Estados-de-esprito so sistemas de disposies alternativos e abstractos, ao mesmo tempo independentes e imanentes de pessoas, povoaes e instituies (com os seus hbitos sociais particulares) adoptveis temporariamente por qualquer dessas instncias sociais, conscientemente ou no, intencionalmente ou no, em associao com sistemas de razes mais ou menos desenvolvidas, slidas e abertas a novos desenvolvimentos. no captulo 3 de Esprito Proibicionista
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  • Afiliao/comunidade Esprito maternal Esprito fraternal Esprito conjugal Natureza humana (mental) por referncia reproduo
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  • Desenvolvimento/individualidade Socializao primria Socializao secundria Socializao terciria Justia social (modelo econmico) por referncia a prestgio social
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  • Poder/sociedade Esprito de Submisso Esprito de Proibir Esprito Marginal Moral normativa (DH) por referncia a acesso a recursos
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  • O estado de esprito como o colesterol: h o positivo e h o negativo (exemplo do Poder)
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  • Poder de instituir
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  • (preveno da) violncia (regulao da) tecnologia pela justia Tendncias positivas (realismo crtico)
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  • (controlo da) violncia (explorao da) tecnologia (in)justia Tendncias negativas (teoria crtica)
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  • Os europeus destacam-se dos outros povos pelo respeito pelos Direitos Humanos Quem comete um crime deve ser punido O Estado deve assumir todas as responsabilidades para empregar quem cometa crimes Sem liberdade, o trabalho degrada o ser humano O trabalho liberta os condenados O Estado deve passar a admitir a entrada na funo pblica de pessoas com cadastro criminal Ao Estado cabe estimular as empresas e a sociedade para receberem bem os ex-condenados Havendo condies para isso, o trabalho livre dos condenados prefervel priso Quem comete um crime deve ser tratado sempre como pessoa Os europeus so demasiado brandos com os seus inimigos
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  • Novas metodologias Imagiologia ressonncia magntica e tomografia por emisso de positres , a neurofisiologia eletroence- falograma espontneos online e electromiograma , a audiologia, a manipulao de hormonas doseamento de neuromediadores e neurotransmissores serotonina, adrenalina, aceticolina, dopamina, endorfina, GABA a identificao das emoes atravs do estudo da face, etc. Estados de esprito no so metforas, mas factos a comprovar cientificamente. Neo positivismo
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  • 2. Polticas para actualizao das teorias sociais Histria das teorias sociais A) do New Deal para o Plano Marshall (neo- colonizao) B) dos clssicos das transformaes para a ideologia da modernizao (etnicidade, sexismo e violncia corpos e direito como tabus na teoria social) C) da neutralidade ideolgica da Guerra Fria ao discurso nico ps sovitico D) da oportunidade de retomar a cincia
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  • A violncia em Giddens Transformao da natureza pelo industrialismo (ambiente criado) Propriedade privada (classe) Vigilncia (Poliarquia) Violncia militar (poder militar no contexto da industrializao da guerra)
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  • Movimentos sociais modernos em Giddens Movimentos ecolgicos Movimentos operrios Movimentos Democrticos Movimentos pacifistas
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  • Principais focos de tenso na sociedade moderna em Giddens Anomia Compromisso de classe Governabilidade Critrio da fora
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  • A violncia em Giddens Giddens, Anthony (1985) The Nation-State and Violence - Vol II A Contemporary Critique of Historical Materialism, Cambridge, Polity. Giddens, Anthony, Dimenses da modernidade in Sociologia - problemas e prticas n4, 1988 Giddens, Anthony, As consequncias da modernidade, Oeiras, Celta, 1992 Sociedade capitalista versus sociedade industrial Poder militar e vigilncia
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  • Mouzelis denuncia hipocrisia Reducionismo (individualista) e reificao (institucional e corporativa) foi condenada em Parsons mas continuada por Elias, Giddens, Bourdieu, noutras linguagens Mouzelis, Nicos (1995) Sociological Theory: What Went Wrong? diagnosis and remedies, London, Routledge. Erro de Descartes de Antnio Damsio
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  • Romper com as tradies burguesas Hirschman, Albert O. (1997) As Paixes e os Interesses, Lisboa, Bizncio. (escondem violncias) Corballis, Michael C. (2011) The Recursive Mind The Origins of Human Language, Thought, and Civilization, Princeton University Press. (natureza social e csmica da espcie) AAVV (2013) Transformative Justice, em Five Generations. (activismo pr-cientfico, DH e sobreviventes)
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  • Fim http://iscte.pt/~apad http://iscte.pt/~apad/estesp http://iscte.pt/~apad/estesp/trilogia.htm
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  • Figura 4. Diferenciao: Estados-de- esprito e riscos de excluso (diferentes tempo/presso reflexiva, positivos + e secretos -) Trabalho/ Weber Segredo/ Marx Regulao / Durkheim Sade Direito Cincias Sociais Politics Policy Empresrio Patro Cognio Dogma + - + + - - Glria (institucional); liberdade (individual); felicidade (familiar)
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  • VI. Dinmicas sociais * e metodologias Institucionalizao e transformao social Reproduo social e disposies sociais Dinmicas sociais *Antnio Pedro Dores (2007) Sociologia da instabilidade
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  • Dinmicas Sociais e Modernizao Justia social Excluso Controlo reclamao direitos fechamento racionalizao criminalizao revoluo institucionalizao fechamento institucionalizao racionalizao criminalizao revoluo reclamao direitos ciclo de solidariedadeciclo emancipatrio
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  • Justia social - povo Denncia - moral Lei - Controlo racionalizao fechamento institucionalizao criminalizao revoluo reclamao direitos Dinmicas contradictrias da modernizao fechamento criminalizao racionalizao revoluo institucionalizao reclamao direitos Institucionalizao corrupo Auto-defesa: medo e insegurana Elevao dos desejos ordem moral Participao democrtica
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  • Metodologias e Dinmicas Sociais Violncia estruturante Habitus Classificaes regulamentares Emergncias ideolgicas Estratgias corporativas normas verdade oficial subordinao submisso Estratgias corporativas submisso normas verdade oficial subordinao Emergncias ideolgicas ciclo de solidariedadeciclo emancipatrio observao genealogia inqurito