O fazer cinema das artes visuais – performances fílmicas

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    Programa de Artes Visuais

    Proposta de Pesquisa Curatorial resultante em Exposição

    SYLVIA BEATRIZ BEZERRA FURTADO

    O fazer cinema das artes visuais

    – performances fílmicas

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    apresentaçãoe justificativa do projeto

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      Desde o final dos anos 1990, o circuito das artes chamou para si a produção em suporte fílmico, incorporando efetivamente

    o que se chamou inicialmente de cinema expandido, o que faz com que esta especificidade (um modelo de cinema) já não tenhaforça para dizer de um tipo outro de produção artística. As grandes exposições internacionais selecionam obras em suportesfílmicos sem que para tal aja qualquer caixinha que justifique uma diferença de categoria em relação às obras pictóricas, escultó-ricas, instalativas, fílmicas, etc.

      A Documenta de Kassel, Alemanha, em especial a partir da 10a. edição, que teve a curadoria de Catherine David, apresentouinúmeros trabalhos de cineastas, tais como Harun Farocki, Chantal Akerman, Jean Luc Godard, Chris Marker, Jean Marie Straub,Aleksander Sokurov. O mesmo ocorreu com a 29a. Bienal de São Paulo, sob a curadoria de Moacir dos Anjos e Agnaldo Farias,quando obras fílmicas compuseram a maior parte das obras apresentadas. Caso de Lígia Pape, Apichatpong Weerasethakul, ChenChieh-Jen, Douglas Gordon, Jonas Mekas, Pedro Costa, Samuel Beckett, YaelBartana, Steve McQueen, Ronald Duarte e outra vez

    Harun Farocki , Jean Luc Godard.

      Essa expressiva quantidade de obras fílmicas se instituem não mais como uma presença do cinema nas artes contempo-râneas. São obras com formatos orientados para o espaço expositivo. Não são filmes que são expostos na sala de museus (comoocorreu inicialmente, caso, por exemplo da obra de Aleksander Sokurov, no Macba, em Barcelona, em 2000). Mas obras de artecontemporânea realizadas com e na experiência com o material fílmico, com as suas questões (planos, movimentos, texturas,formatos de projeções, etc.).

      A experiência das artes contemporâneas com as imagens em movimento coloca uma série de novas questões para as práticasartísticas. Não se tratam simplesmente de novos suportes para as expressões artísticas. Sobretudo estão em jogo nesse processo

    novas sensibilidades estéticas e de fruição de obras. É preciso compreender o que acontece com as obras fílmicas quando elas acon-tecem para o circuito da arte contemporânea. O que há de específico na imagem em movimento que interessa ao artista.

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      Percebo que essa vertente das artes não resulta de uma simples operação de continuidade em relação ao movimento davídeo arte, quando nos anos 50/60 a tecnologia abriu essa possibilidade expressiva, cujo fundador é Nam June Paik. Não se trataapenas sobre a apropriação e reconfiguração dos meios eletrônicos, mas de uma derivação do fazer fílmico que saiu da sala es-cura. Tenho constatado a presença recorrente da performance como motivador da obra, aquilo que faz com que ela ocorra efeti-vamente.

    No Brasil, a obra “O Divisor” (1968), de Lígia Pape, embora instigada pela pesquisa geométrica do movimento concreto, in-dica algo já bem mais próximo da performance fílmica que vem se fortalecer nos anos 1990. Por exemplo, nos trabalhos de AnriSala, Yael Bartana, Agnès Varda e Sigalit Landau, todos artistas que integram as grandes mostras internacionais com obras quesão performances fílmicas.

      É justo sobre a relação cinema-performance que proponho o eixo da pesquisa curatorial. Estabelecer alguns diálogos entrepropostas artísticas de performances realizadas como obras fílmicas de alguns artistas brasileiros e estrangeiros. É nesse senti-do que passo a enumerar alguns possíveis trabalhos a serem convocados para a pesquisa e exposição.

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    “O Divisor” (1968), de Lígia Pape

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    os artistas –as obras

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      Em princípio, esse grupo de artistas seria formado por Milena Travassos, Fred Benevides e Filipe Acácio, do Brasil, e de pelomenos dois artistas outros artistas estrangeiros, Francis Alys (Bélgica/México) e Edgardo Aragón (México). Todos artistas que traba-lham com os campos das artes- performance, obras instaladas, etc., em um profundo diálogo com o campo do cinema. Meu interesse

    é proporum desenho expositivo que coloque em questão o fazer cinema das artes visuais. Abrir fissuras nessa relação.  Algumas obras serão projetadas diretamente nas paredes das salas, afim de produzir uma dimensão cinematográfica parao espaço expositivo e outras em monitores de tv. O desenho sonoro deverá ser pensado em função do percurso proposto, tentandoestabelecer entre as obras linhas diversas, tendo a performance como problema central.

      Essa proposta curatorial demanda um processo de pesquisa, eventualmente de proposta de um novo trabalho, uma peque-na ação. No entanto, posso apontar algo em obras de alguns desses artistas que traduzam uma hipótese de trabalho:

    Filipe Acácio – “A Torre, a Pedra, o Muro” e “Deserto”(tps://vimeo.com/103556587) e ( https://vimeo.com/99912649))

    Fred Benevides – “Viventes”(http://www.arsenal-berlin.de/en/berlinale-forum/news.html)

    Milena Travassos – “Presságio”, da série “O animal habita o Quarto”(http://www.milenatravassos.com.br/Coruja)

    Francis Alys – “Por vezes, fazer qualquer coisa dá em nada” e “Reel - Unreel”(http://www.francisalys.com/)

    Edgardo Aragón – “Efectos Família”(http://www.contour2013.be/en/artist/edgardo-aragon-diaz)

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    “Por vezes, fazer qualquer coisa dá emnada”, de Francis Alys

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      Em cada uma dessas obras há um embate que é do cinema e da ação performática, às vezes como um problema da perfor-

    mance com o esforço físico, outras entre a performance e a miseenscène , assim como a performance e as rememorações. Sãodessas tensões que o cinema e a performance estabelecem - que são estéticas, políticas e da forma cinema - que esta propostade pesquisa curatorial se faz.

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    orçamentodo projeto

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    1. Pesquisa 01 coordenador/02 bolsistas – 03 mil reais

    2. Cachês artistas02 mil por artista – no total 10 mil reais

    3. Equipamentos 05 projetores/monitores; 05 sistema de som; mídias digitais; 10 dvd’s; – 5,5 mil reais

    4. Produção01 coordenador/02 bolsistas – 02 mil reais

    5. Montagem 01 montador/02 assistentes – 02 mil reais

    6. Folder/Programa 500 unidades – 01 mil reais

    7. Transporte equipamento e materiais – 500 reais

    8. Material

    tinta de parede, pinceis, bases de projetores, lixas, massa, extensões, cabos de som e de áudio – 01 mil reais

    total:25 mil reais

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    “A Torre, a Pedra, o Muro”,de Filipe Acácio

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    meses de referênciapara ocupação

    Junho/Julho de 2016.

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    “Presságio”, da série “O animal habita o Quarto”,de Milena Travassos 

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    plano dedivulgação

    1. Revistas acadêmicas...... publicações de artigos.2. Matérias nos cadernos de cultura locais e nacionais.

    3. Folder/Programa4. Programação do próprio Dragão/MAC

    5. Mídias sociais –6. Mídias da UFC- site e informativos

    7. Lista de e-mails.

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     memorial descritivo das exposiçõese descrição das obras

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    1. “Efectos Família” – Edgard AragonSala B1 (três trabalhos se alternam) 

    01 projetor; 02 caixas de som, 01 computador

    2. “O Animal Habita o Quarto” – Milena TravassosSala A monitor/TV

    3. “Por vezes, fazer qualquer coisa dá em nada” e “Reel - Unreel” – Francis AlysSala B3 (dois trabalhos se alternam) 01 projetor; 02 caixas de som; 01 computador

    4. “Viventes” – Fred BenevidesSala A monitor/TV

    5. “A Torre, a Pedra, o Muro” e “Deserto” – Filipe AcácioSala A

    monitor/TV

    6. Na sala B2 funcionará como um espaço de leitura de livros e textos que falam sobre a relação cinema-artes visuais.Uma mesa baixa e longa, com almofadas. Também haverá um computador de acesso aos sites dos artistas que participam daexposição.

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    “Efectos Família”, de Edgard Aragon

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    portfólio doprojeto

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      Curadoria:

    1. “Cinema de Pequenos Gestos (des)Narrativos”, em 2011, no CCBNB, ¹

      (http://www.canalcontemporaneo.art.br/e-nformes.php?codigo=3000#5bis)

    2. Mostra “In Corporeo”, no Museu de Arte da UFC, em 2009 ²  (http://www.eiic.ufc.br);

    3. Exposição “Viagem à Superfície”, em 2008, MAUC-UFC,com obras de Cezar Migliorin(http://www.eiic.ufc.br/2009/),

    4. Exposição “O Devir das Imagens Contemporâneas das Artes”³, em 2014 - Mac/Dragão do Mar  (http://www.canalcontemporaneo.art.br/cursoseseminarios/archives/005997.html)

    5. Bienal de Par em Par, em 2012 - com os artistas Paulo Caldas e Leonel Brum,que tratou sobre a relação imagem-corpo.(http://bienaldedanca.com/2012/home.htm).

    ¹. Com os artistas : Alexandre Veras, Aziz Ary, Diego Hoefel, Fred Benevides, Glaúcia Soares, Guto Parente, Karim Ainouz , Marcelo Gomes, Mariana Smith, Marina de botas, Milena Travassos,Themis Memória, Luiz Pretti, Ticiano Monteiro, Valéria Américo.

    ². Com os artistas: KarimAinouz, Marcelo Gomes, Tiago Santana, Alexandre Veras, Yuri Firmeza, Enrico Rocha, Sólon Ribeiro, Edmilson Jr. e Marina de Botas são alguns dos artistas convidados.Já o Sobrado José Lourenço abrigará a mostra individual de Milena Travassos.

    ³. Com os artistas: André Parente, Kátia Maciel (Brasil), Suzana Dias e Antônio Dias (Portugal) e Olivier Assenlin (Canadá).

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    sobre os artistas

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     Filipe Acácio

    1. diretor de fotografia

    Curtas

    / Inexpressivo / 2012, dir. Ticiana Limadir. de fotografia Filipe Acácio e Luciana Vieira.

    / O completo Estranho / 2013, dir. Leonardo Mouramateus dir. de fotografia Filipe Acácio e Juliane Peixoto.

    / História de uma pena / 2013, dir. Leonardo Mouramateus dir. de fotografia Filipe Acácio e Juliane Peixoto.

    / Gentilândia Park / 2014, dir. Karim Aïnouz e Marcelo Gomes dir. de fotografia Filipe Acácioe Juliane Peixoto.

    / Represa / 2014, dir. Diego Hoefel dir. de fotografia Filipe Acácioe Juliane Peixoto.

    / Viagem a Flórida / 2014, dir. Armando Praça e Diogo Costa dir. de fotografia Filipe Acácio e Juliane Peixoto

    Longas

    / O animal sonhado / 2013, dir. Ticiana Lima, Luciana Vieria, Breno Baptista, Victor Costa Lopes, Samuel Brasileiro eRodrigo Fernandes.dir. de fotografia Filipe Acácio e Juliane Peixoto.

    / um ET em minha vida / 2013, dir. Guto Parente.dir. de fotografia Filipe Acácio.

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    PrêmiosMelhor Fotografia - Festival de Vitória – 21º Vitória Cine Vídeo, por “O Completo Estranho”, Leonardo Moramateus

    2. fotógrafofotografia de moda e autoral.

    3. designer gráficocasa 202

    4. Cursos Livres

    Laboratório em Artes Visuais 2011/2012

    Laboratório em Arte Contemporânea 2013/2014Olhares em Conexão – Itinerários Formativos em Fotografia Contemporânea 2013/2014

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    Fred Benevides

    1. Editor

    2013 Tremor (Short)

    2011 Luzeiro Volante2009 As Corujas (Short)2007 Cruzamento (Short)

    2. Diretor2010 O Saco Azul2009 As Corujas (Short)2012 Dizem que os Cães Veem Coisas

    3. Roteirista2009 As Corujas

    4. Artes Visuais

    Viventes. 2015. Instalação. Berlim.

    Visita ao Filho. 2014. Filme.

    Mimoso. 2014. Instalação.

    Soledad. 2014. Performance.

    Nada É. 2014. Instalação. - com Yuri Firmeza

    Brasil S.A.. 2014. Filme.

    Fragmentos de um Silêncio. 2013. Filme.

    Presságio. 2013. Instalação. com Milena Travassos

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    Assombro. 2013. Instalação. com Milena Travassos

    Verona. 2013. Filme.

    Linz: Quando todos os acidentes acontecem. 2013. Filme. com Alexandre veras

    Tremor. 2013. Filme. com Ricardo Alves

    Building the City. 2012. Filme. com Cezar Migliorin Holy Factory. 2012. Filme. com GARCIA JR., L

    Castle. 2012. Filme. com ROBALINHO, R. ; GARCIA JR

    pf II. 2011. Instalação.

     As Corujas. 2009. Filme.

    Velocine II. 2009. Instalação

    Sol Sangra. 2009. Filme.

    Kokoronoiro. 2008. Filme.pf. 2008. Vídeo.

    Velocine. 2008. Instalação.

    VASCONCELOS, R. . Uma Encruzilhada Aprazível. 2008. Filme. com VASCONCELOS, R

    Estado de Sítio. 2007. Vídeo.

    Sábado a noite. 2007. Filme. Com Ivo Lopes

    Linha de Montagem. 2006. Instalação.

    Casa Nova. 2006. Vídeo.

    As Vilas Volantes: o Verbo contra o Vento. 2006. Filme.

    Santinhos. 2005. Instalação.

    Inventário dos Objetos. 2004. Vídeo.

    Presente Inacabado. 2003. Vídeo.

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    Nós em Fortaleza. 2009. com Uirá dos reis

    Amor. 2010 (Assistência de Direção e Montagem audiovisual) .

    Raimundo do Queijo. 2010 (Montagem audiovisual) .

    Tecido Afetivo. 2010 (Fotografia) .

    Os Monstros. 2010 (Finalização) . Supermemórias. 2010 (Montagem audiovisual) .

    João. 2010 (Montagem audiovisual) .

    Perto Demais. 2010 (Montagem audiovisual) .

    O Saco Azul. 2009 (Diretor Assistente) .

    Regresso de Ulisses. 2009 (Assistência de Direção) .

    Rua Governador Sampaio. 2009 (Montagem audiovisual e Som direto) .

    O Conto Torto do Olho. 2008 (Montagem audiovisual) .Selos. 2008 (Montagem audiovisual) .

    Praia de Iracema. 2008 (Assistência de Direção) .

    Miúdos. 2008 (Som Direto) .

    Sábado a Noite. 2007 (Assistência de Direção e Montagem audiovisual) .

    Uma Encruzilhada Aprazível. 2007 (Montagem audiovisual) .

    Passos no Silêncio. 2007 (Assistência de Direção) .

    Diante da Lei. 2007 (Montagem audiovisual) .

    As Vilas Volantes: O Verbo contra o Vento. 2006 (Montagem audiovisual) .

    Dama da Noite. 2006 (Assistência de Direção e Montagem audiovisual) .

    Máscara ou Pertença: O Avesso da Dobra - com Alexandre Veras.

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    Milena Travassos

    Milena Travassos (Recife-PE/ Fortaleza-CE). Vive e trabalha no Rio de Janeiro.

    Doutoranda em Comunicação e Cultura (UFRJ-ECO). Fez o seu doutorado “sanduíche” na Université Sorbonne Nouvelle – Paris3. Sua produção é composta por vídeo-instalações, vídeo-performances, objetos, fotografias, desenhos e instalações que eviden-ciam o interesse do corpo em cena, da mise-en-scène e dos pequenos gestos. Realizou exposições em âmbito nacional e inter-nacional.

    1. Exposições Individuais

    2011- Sala de jejum – Galeria da Funarte, Belo Horizonte MG;

    2010- Pequena sala de jejum – Museu de Arte Contemporânea - Parque Florestal, Santiago, Chile;

    2010- Pequena sala de jejum – Alpendre, Fortaleza CE;

    2009- Sala de jejum – Sobrado Dr José Lourenço, Fortaleza CE.

    2007- Corpo instável - Projeto Trajetórias 2007 – Galeria Vicente do Rego Monteiro, Recife PE;- Vertigem - Temporada de Projetos do Paço das Artes 2007/ 2008 - Paço das Artes, São Paulo SP;- O Mergulho - Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza CE.

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    2006- Um lugar fora dele, Galeria do Alpendre - Casa de Arte, Pesquisa e Produção, Fortaleza CE;

    2003- Ligações, Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza CE.

    2. Exposições Coletivas

    2013- XVII Unifor Plástica – Espaço Cultural Unifor, Fortaleza CE;

    2012- Transperformance 2-Inventário dos gestos – Oi Futuro/Flamengo, Rio de Janeiro RJ;- Metrô de superfície – Paço das Artes, São Paulo SP;- Como o tempo passa quando a gente se diverte – Casa Triângulo, São Paulo SP.

    2011- Atos de fala – Oi Futuro Ipanema, Rio de Janeiro RJ;- Como o tempo passa quando agente se diverte – Casa Triângulo, São Paulo SP;- A 4 Graus do Equador – Ateliê 397, São Paulo SP;- O cinema dos pequenos gestos (des)narrativos – Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza CE.

    2010

    - Salão de Abril 1980-2009 - De casa para o mundo, do mundo para casa – Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza CE;- deVercidade – Mercado do Pinhões, Fortaleza CE;

    2009- Entre Margens – Espaço Cultural Oi Futuro, Rio de Janeiro RJ;- La Atmosfera – V Festival de Videodanza DVDanza Habana, Havana/ Cuba,- Coleção MAM-BA – 50 anos de arte brasileira, Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador BA;

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    - 63º Salão Paranaense – Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba PN;- Realidades imprecisas – SESC Pinheiros, São Paulo SP.

    2008- 27º Arte Pará – Museu Histórico do Estado do Pará, Belém PA;- Paisagens – Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, Espanha;- Circuito intensivo – Alpendre, Fortaleza CE.- 59º Salão de Abril – intervenção urbana no centro da cidade, Fortaleza CE.

    2007- DeVercidade – Mercado do Pinhões, Fortaleza CE;- I Contemporâneo – Feira de fotografia, São Paulo SP;- Quase Nordeste – Galeria Oeste, São Paulo SP;- Abre-Alas – Galeria A Gentil Carioca, Rio de Janeiro RJ;- Projéteis de Arte Contemporânea 2005, Galeria do Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro RJ;

    2006- 25º Arte Pará – Museu Histórico do Estado do Pará, Belém PA;- 9º Salão Victor Meirelles - Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis SC;- Fiat Mostra Brasil – Porão da Bienal, São Paulo SP;- DeVercidade – Mercado dos Pinhões, Fortaleza CE;- Dias estranhos vistos de perto, Galeria de Arte da UNICAMP, Campinas SP;- de um lugar a outro, Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza CE;- 57º Salão de Abril, Galeria Antônio Bandeira, Fortaleza CE.

    2005- 12º Salão da Bahia, Museu de Arte Moderna de Salvador, Salvador BA.- Projeto Atos Visuais 2004-2005, Galeria Fayga Ostrower, Brasília DF;- Projéteis de Arte Contemporânea 2004, Galeria do Palácio Gustavo Capanema, Rio de Janeiro RJ;- Programa Exposições - MARP, Casa da Cultura de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto SP;- 56º Salão de Abril, Galeria Antônio Bandeira, Fortaleza CE;

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    2004- 3º Semana de Artes Visuais do Recife/ Spa, Rua Imperatriz Teresa Cristina, Recife PE;- VII Salão de Arte Contemporânea de Sobral, Sobral CE;- Adesgraçadalebre, Alpendre Casa de Arte, Pesquisa e Produção, Fortaleza CE;- Contemporâneos - Mostra de Artistas Plásticos cearenses no Maranhão, Galeria Mauro Soh, Imperatriz MA;

    2003- Experimental II – Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza CE.- 54º Salão de Abril, Galeria Antônio Bandeira, Fortaleza CE;- VI Salão de Arte Contemporânea de Sobral, Sobral CE;

    2002- Ainda Gravura, Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza CE.- Mostra de Arte e Tecnologia, Base, Fortaleza CE;- 53º Salão de Abril, Galeria Antônio Bandeira, Fortaleza CE;

    - V Salão de Arte Contemporânea de Sobral, Sobral CE;- Múltiplas Poéticas, Centro Cultural Oboé, Fortaleza CE;

    2001- Novíssimos, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza CE;- Gravuras, Galeria Casa D’arte, Fortaleza CE.- Mostras de desenhos, Galeria Aldemir Martins, Fortaleza CE;

    2000- Pintura e palavra, Galeria Aldemir Martins, Fortaleza CE.

    3. Prêmios- Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais, FUNARTE, 2013;- Bolsa de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais, FUNARTE, 2010;- Prêmio Funarte de Arte Contemporânea Ocupação dos Espaços Funarte 2010, FUNARTE, 2010;

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    - Programa de Bolsas de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais, FUNARTE, 2008;- IV Edital de Incentivo às Artes, da SECULT-CE, 2008;- 7º Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia, Bolsa de fomento à pesquisa, 2007;- 25º Arte Pará, Menção Honrosa 2006 - Novos Talentos;- 12º Salão da Bahia, Prêmio Aquisição, Museu de Arte Moderna de Salvador, Salvador BA, 2005;- 57º Salão de Abril, Galeria Antônio Bandeira, Fortaleza CE, 2006;

    - 4º Salão da Base Aérea, Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza CE, 2002.

    4. Trabalhos em coleções públicas e privadas- Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador, BA;- Museu de Arte Contemporânea do Ceará, Fortaleza, CE;- Fundação Rômulo Maiorana, Santa Catarina, PA;- Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza, CE;- Coleção Paulo Geyerhah, Rio de Janeiro, RJ,

    - Coleção particular, São Paulo, SP,- Coleção Marisa D`Vari, Nova York, NY;- Coleção Eliza Ryan, Nova York, NY;- Coleção Maguinólia Serrão, Fortaleza, CE.

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    Francis Alÿs’s art is centered around observations of, and engagements with, everyday life. His multifaceted projects include publicactions, installations, videos, paintings, and drawings; the artist himself has described his work as “a sort of discursive argumentcomposed of episodes, metaphors, or parables.” Across these different media, Alÿs presents his distinct poetic and imaginativesensibility towards anthropological and political concerns. His actions have involved traveling the longest possible route betweenlocations in Mexico and the United States to highlight the increasing obstacles imposed along the border; pushing a melting blockof ice through city streets; commissioning sign painters to copy his paintings; filming his efforts to enter the center of a tornado;

    carrying a leaking can of paint along the contested Israel/Palestine border; and equipping hundreds of volunteers to move a colos-sal sand dune ten centimeters. Born in 1959 in Antwerp, Belgium, Alÿs originally trained as an architect. He moved to Mexico City in 1986, where he continues tolive and work, and it was the confrontation with issues of urbanization and social unrest in his new country of adoption that inspi-red his decision to become a visual artist. Since 2004, his work has been represented by David Zwirner, where he has had two soloexhibitions at the gallery in New York in 2007 and 2013. In 2014, Alÿs’s recent video REEL-UNREEL, which depicts a street game played by local children in Kabul, Afghanistan, was on view

    alongside related drawings, paintings, and research materials at Museo d’Arte Contemporanea Donna Regina Napoli, Naples. Theexhibition traveled later in the year to the Centre for Contemporary Art Ujazdowski Castle, Warsaw. REEL-UNREEL was producedin 2012 for documenta 13, where a selection of paintings was installed in a former bakery in Kassel’s city center and the video wasscreened at a satellite venue in Kabul.

    In 2013, a comprehensive solo exhibition of the artist’s work was shown as a two-part presentation at the Museum of Contempo-rary Art in Tokyo. The first part provided an overview of his work (April to June 2013), and the second part specially focused on his

    Francis Alys

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    large-scale project Don’t Cross the Bridge Before You Get to the River, filmed at the Strait of Gibraltar (June to September 2013).The exhibition traveled to the Hiroshima City Museum of Contemporary Art. Alÿs’s work was the subject of a major survey, A Story of Deception, which was on view from 2010 to 2011 at Tate Modern, London;Wiels Centre d’Art Contemporain, Brussels; and The Museum of Modern Art, New York and MoMA PS1, Long Island City, New York.

    Over the past decade, he has had several solo exhibitions at prominent venues, including the Irish Museum of Modern Art, Dublin(2010); The Renaissance Society at the University of Chicago (2008); Hammer Museum, Los Angeles (2007); Hirshhorn Museum andSculpture Garden, Washington, D.C.; and Portikus, Frankfurt (both 2006). Work by the artist is found in public collections worldwide, including the 21st Century Museum of Contemporary Art, Kanazawa,Japan; Art Institute of Chicago; Hammer Museum, Los Angeles; Musée d’Art Moderne de la Ville de Paris; Musée d’Art ModerneGrand-Duc Jean, Luxembourg; The Museum of Modern Art, New York; Philadelphia Museum of Art; Pinakothek der Moderne, Mu-nich; Solomon R. Guggenheim Museum, New York; Stedelijk Museum, Amsterdam; and Tate Gallery, London.

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    Edgardo Aragón’s work reveals a series of diverse situations that define the everyday reality of rural Mexicothrough reenactments. By means of a narrative inspired by its context, Aragón incites events – some with veryviolent undertones – generally wrapped up in scenes shaped by landscapes. His work also addresses points offamilial and social inheritances that are conditioned the local environment, creating a personal body of workrecounted through poetic narratives. Each piece from Aragón is a story slowly told – the description of a memoryor a reconstruction of a personal experience – that, at the same time, shows some of the darker sides of the

    social and economic reality of Mexico

    Licenciado en Artes Plásticas y Visuales por la Escuela Nacional de Pintura, Escultura y Grabado, La Esmeralda.En 2008 fue beneficiado a través del Programa de apoyo a la producción de arte y medios del Centro Multimediaen el Centro Nacional de las Artes. En el mismo año fue seleccionado por el Programa Bancomer-MACG. ArteActual, formando parte de la exposición colectiva en el Museo de Arte Carrillo Gil en su más reciente edición. Suobra ha sido presentada en diferentes partes del mundo como Israel, Francia, Bélgica, Republica Checa, Brasily México.

    Edgardo Aragón actualmente trabaja en el proyecto Simulacros de sustitución. Consiste en hacer dos recrea-ciones que comparten el mismo espacio geográfico. La idea se centra en intervenir el contexto natural de dondeprovienen a partir de la memoria colectiva del lugar, para modificarla o sustituirla por nuevas versiones de lashistorias.

    Los fenómenos sociales y las fluctuaciones políticas, las dislocaciones culturales y los emplazamientos dialó-gicos con la temporalidad, son parte de los tópicos que Edgardo Aragón ha abordado con su obra. A partir de

    Edgardo Aragón

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    narrativas individuales que involucran las secuelas de un pasado complejo y yacen con potente resonancia enel presente y en la actualidad del artista, su obra emana como un ejercicio que apuesta por la indagación per-manente, la cual, no se limita a las pretensiones de un planteamiento autobiográfico sino que las amplifica paraponer en juego en el tamiz de la reflexión, problemáticas de cara al mundo real que a todos, como grupo social,

    nos conciernen. fake patek philippeLa experiencia intimista que sus acciones, instalaciones y videos ofrecen es, de modo enigmático, estremeci-miento y desmoronamiento de lo habitual. Su obra se desdobla desde un horizonte crítico para revelarnos queno existen perspectivas sin expectativas ni prospectivas sin retrospectiva

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