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1 O Futuro da Energia Nuclear no Brasil Academia Nacional de Engenharia Rio de Janeiro, 18 de Junho de 2019

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O Futuro da Energia

Nuclear no BrasilAcademia Nacional de Engenharia

Rio de Janeiro, 18 de Junho de 2019

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Perfil da Geração de Energia Elétrica: Principais Produtores

A Energia Nuclear no Mundo e no Brasil

Produção Mundial de Energia Elétrica10 Maiores Geradores Mundiais

Brasil: 9º Posição no Ranking Mundial

Predominância de Fontes por País

Fóssil (Carvão e Gás): Maioria dos Países

Hidrelétrica: Brasil e Canadá

Nuclear: França

TWh / Ano

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Usinas Nucleares em Operação no Mundo

450 Usinas Nucleares em Operação (30 países)

O estado-da-arte da geração

elétrica nuclear é o resultado de

60 anos de Pesquisa,

Desenvolvimento e Engenharia.

AMÉRICA DO SUL5 Reatores em Operação

J A P Ã O

• Antes de “Fukushima”: 54

• Desligamento após “Fukushima”: 13

• Usinas “Operáveis”: 41

• Hoje em Operação: 8

OHI 3&4 / Sendai 1&2 / Ikata 3

Takahama 3&4 / Genkai 3

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450 Usinas Nucleares em Operação: Principais Tecnologias

PWR: Reator a Água Pressurizada BWR: Reator a Água Fervente

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Usinas Nucleares em Construção no Mundo

55 Usinas Nucleares em Construção (18 países)

Os modernos projetos de

usinas nucleares, hoje em

construção, incorporam lições

aprendidas pela operação,

assim como os mais recentes

avanços tecnológicos para

melhoria da segurança e da

produtividade.

A geração nuclear é uma

tecnologia madura, com muito

baixa emissão de carbono,

que se encontra disponível

hoje para ampla utilização.

JAPÃO: 2 Usinas em Construção

Vogtle 3 & 4

EUA: 2 Usinas em Construção

B R A S I L1 Usina emConstrução

Angra 3Geração II

com Avanços Tecnológicos

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O Ciclo do Combustível Nuclear

O Ciclo do Combustível Nuclear

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7Ciclo do Combustível e O Gerenciamento de Rejeitos

Fonte: INB – Indústrias Nucleares do Brasil

Apenas 30% do território nacional

prospectado

Somente a região Norte do País tem

potencialidade para abrigar mais 300.000 toneladas

Domínio total sobre o ciclo do combustível.

Seguro contra interrupções e pressões internacionais no fornecimento do combustível.

Seguro contra a volatilidade de preços no mercado internacional.

ITATAIA

CAETITÉ

As Maiores Reservas Mundiais de Urânio Urânio

1º Austrália

2º Cazaquistão

3º Canadá

4º Rússia

5º África do Sul

6º Nigéria

7º Brasil

BRASIL

309 mil toneladas

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Localização das Reservas Geológicas de Urânio

Reservas de Urânio no Brasil

Fonte: INB – Indústrias Nucleares do Brasil

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Conversão para

Hexafluoreto de urânio

Marinha / usina piloto

Conversão para

Hexafluoreto de urânio

Marinha / usina piloto

U235 Enriquecimento

INB

Fabricação do

elemento Combustível

INB

Geração de

Energia Elétrica

Eletronuclear

Geração de

Energia Elétrica

Eletronuclear

Mineração /

beneficiamento

(yellow cake)

INB

Reconversão

Para Dióxido

de urânio em pó

INB

Pastilhas de

dióxido de urânio

INB

Canadá / Piloto no Brasil

Holanda / INB

Recursos Tecnológicos, Reservas de Urânio e Usinas Nucleares

Ciclo do Combustível e O Gerenciamento de Rejeitos

O Ciclo do Combustível Nuclear

A P E N A S :

BRASIL RÚSSIAE U A

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INB: Desde a Mineração até a Fabricação do Combustível

INB - Resende:Fabrica de Combustível Nuclear

INB – Caetité:Unidade de Concentrado de Urânio

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A Importância da Usinas da CNAAA para

o Sistema Interligado Nacional

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Evidências da Importância de Angra 1 e Angra 2 ao SIN

Impacto da Suspensão de Angra 1 e Angra 2 em 2019Principais Conclusões do Relatório ONS 0105-2017 / Carta 1516/100-2017 do ONS ao MME

• A capacidade instalada, e a previsão de alta disponibilidade e elevadaconfiabilidade destas usinas, as tornam um dos principais recursos paraatendimento à carga do subsistema SE/CO e do SIN.

• Estas usinas são fontes preferenciais para despacho, seja por méritoeconômico ou por razões de segurança eletroenergética, devido aos seusbaixos custos.

• Caso as UTNs Angra 1 e Angra 2 não estejam disponíveis para a operaçãoem 2019, o valor esperado do custo total de operação no período2017/2021 sofre elevação de 5,1%.

Por todos os motivos aqui apresentados, é possível afirmar que as UTNs Angra 1 e Angra 2 têm papel fundamental no atendimento eletroenergético ao subsistema Sudeste/Centro-Oeste e ao SIN.

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A Importância da Energia Nuclear

para o Estado do Rio de Janeiro

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Energia no Estado do Rio de Janeiro

Segundo Maior Produto Interno Bruto10,4% do PIB / 8,1% da população nacional

Exportador Líquido de Energia PrimáriaPrincipal insumo de exportação: petróleo e derivados

Importador Líquido de Energia Elétrica9% de importação de energia elétrica em 2015

“Exportador de ICMS” (ICMS cobrado em outros estados)

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Capacidade Instalada no Rio de Janeiro

Fonte: Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro 2015-2016 (Tabs 14 e 15 / Págs. 27 e 28)

Capacidade Instalada: 8,5 GW

Aproximadamente 5,4% da Capacidade Instalada no Brasil.

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Consumo de Energia Elétrica no Rio de Janeiro

Em 2016, as Usinas Nucleares de

Angra dos Reis foram responsáveis

pela geração de 40% de toda a

energia elétrica consumida no Estado

do Rio de Janeiro.

Caso Angra 3 já estivesse em operação

naquele ano, este valor teria sido 67%.

Fonte: Balanço Energético do Estado do Rio de Janeiro 2015-2016 (Tab. 17 / Pág. 30)

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Principais Instituições Nucleares no Brasil

As Principais Organizações do Setor Nuclear Brasileiroestão localizadas no Estado do Rio de Janeiro.

C N A A A

Rio de Janeiro - RJ

Rio de Janeiro - RJ

Itaguaí - RJ

Resende - RJ

Angra dos Reis - RJ

Licenciamento eSegurança Nuclear

Projeto, Construçãoe Operação de UTNs

Fabricação deEquipamentos e

Componentes Nucleares

Fabricação do Combustível Nuclear

Usinas Nucleares esuas Instalações

I R D & I E N

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Cadeia Produtiva da Geração Nuclear

BACaitité

RJResende

RJAngra

RJItaguaí

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Mensuração dos impactos socioeconômicos nacionais e regionais da implantação e operação de Angra 3 em termos de:

PIB

Emprego

Arrecadação de tributos

Foi utilizado o arcabouço metodológico da Matriz Insumo-Produto, sendo, portanto, contemplados efeitos diretos e indiretos através das interligações setoriais.

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À medida que aumenta o escopo

geográfico sendo considerado, aumenta o

efeito multiplicador.

Quando são tratadas áreas mais

específicas, os efeitos diretos dos

investimentos e operações são maiores

em relação aos seus desdobramentos,

enquanto que nos agregados maiores os

efeitos indiretos e induzidos respondem

por uma parte maior dos impactos totais

.

Brasil

2,28

Sudeste1,97

RJ 1,57

Local

1,12

Multiplicador do PIBpara cada R$ 1 em valor adicionado

diretamente pelo projeto são gerados

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Resultados

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A Retomada das Obras

da Usina Angra 3

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Produção Energética:Produzindo 1.405 Mwméd com disponibilidade de aprox.90%, Angra 3 supre a necessidade de cerca de 5 milhõesde residências, além de acrescentar 7,2% na energia

armazenável máxima do sistema.

Segurança Energética:A produção energética e disponibilidade de Angra 3aumentam a segurança do Sistema Integrado Nacional, oque diminui as chances de queda do Sistema, como os“apagões”.

Proximidade dos Centros de Consumo:Angra 3 disponibilizará sua energia diretamente nosubsistema SE/CO, que possui a maior carga do país,contribuindo para evitar congestionamentos nasinterligações entre subsistemas.

Alta Disponibilidade e Confiabilidade:Por não depender de vazão de rios, ventos e sol, Angra 3 éum dos principais recursos do subsistema SE/CO.

Angra 3: Benefícios Técnicos

Relatório Técnico da ONS em 2017, abordando a importância de Angra 3 no Sistema Integrado Nacional - SIN

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Angra 3: Benefícios Comerciais

Se Angra 3 estivesse no Sistema em 2017, já com a tarifa revisada, reduziria o custo ao consumidor nos períodos de seca, visto que

evitaria despacho de fontes mais caras.

• Durante o período seco, Angra 3 teria economizado ao sistema cerca de R$ 330 MM

LegendaR$54,29 R$54,29

R$138,49

R$57,98

R$115,89 R$186,20

R$ -

R$ 100,00

R$ 200,00

R$ 300,00

R$ 400,00

R$ 500,00

R$ 600,00

R$ 700,00

R$ 800,00

R$ 900,00

R$ 1.000,00

MAI JUN JUL AGO SET OUT

Milh

õe

s

Custo do Despacho de Térmicas: Impacto de Angra 3

DESPACHO SEM ANGRA 3

EconomiaR$54,29 R$54,29

R$138,49

R$57,98

R$115,89 R$186,20

R$ -

R$ 100,00

R$ 200,00

R$ 300,00

R$ 400,00

R$ 500,00

R$ 600,00

R$ 700,00

R$ 800,00

R$ 900,00

R$ 1.000,00

MAI JUN JUL AGO SET OUT

Milhõ

es

Custo do Despacho de Térmicas: Impacto de Angra 3

DESPACHO SEM ANGRA 3

Gasto Extra

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Interrupção dos

Trabalhos

1984 1986 20102015

20162017

Lançamento do

Empreendimento

Reinício de Construção,

financiado por ELB,

BNDES e CEF

Interrupção

Gradual

SituaçãoAtual

Estudos para

Retomada do

Empreendimento

Fim do Waiver

(BNDES)

Angra 3: Principais Marcos do Empreendimento

1984: Preparação das Cavas de Fundações para as Edificações da Usina:

Aquisição dos Componentes: Ilha Nuclear, “TG-Set” e Outros Componentes Mecânicos

1986: Construção Interrompida, em função de Dificuldades Financeiras e Políticas:

Junho-2010: Reinício da Construção, após Resolução do CNPE:

Altamente Alavancado: Financiamento BNDES, CEF e ELETROBRAS

2015/2016: Desaceleração Progressiva até a Interrupção das Obras:

Dificuldades Financeiras e Questões Legais em Contratos.

Situação Atual: Preservação e Equipamentos, Materiais e Edificações &

Desenvolvimento de Estudos, visando a Retomada do Empreendimento.

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Angra 3: Preparação das Cavas de Fundações

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Angra 3: Escavações com Explosivos

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Angra 3: 1ª Implantação do Canteiro de Obras

1ª Central de Concreto

Instalação das Gruas

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Angra 3: Preservação de Equipamentos

• Componentes da “Ilha Nuclear”vaso do reator / geradores de vapor/pressurizador / bomba de resfriamento

• Conjunto Turbo-Gerador

• Grupos Diesel

• Equipamentos de Processoválvulas / bombas/ tubos / etc.

• Etc.

13.500 toneladasRigoroso programa de

preservação corroboradopela experiência de Angra 2

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Angra 3: Preservação de Equipamentos (cont.)

Rígido Controle de Qualidade

• Inspeções de 24 meses

• Embalagens em Alufoil > 70%

• Com gás N2 – (Tanques – Coolers)

• Proteção com Tectil – Ferríticos

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Angra 3: Condições do Site de 1986 até 2006

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Angra 3: 1ª Retomada do Empreendimento

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Angra 3: Atividades Preparatória Iniciais

Limpeza Inicial / Preparação de Cavas / Concreto de Regularização

Preparação de Fundações

Limpeza Inicial

Concreto de Regularização

Drenagem da Cava

Remoção de Blocos Soltos

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Angra 3: Atividades Preparatória Iniciais (cont.)

Impermeabilização da Laje do Edifício do Reator

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção

Montagens Concluídas: Zonas 1 a 7

A Concluir: Zonas 8 a 13

Esfera de

Contenção Metálica

Edifício do Reator

Edifício da Turbina

Diâmetro: 56 metros

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Características do Material• Fornecedor: Voest Alpine - Áustria

• Tipo de Aço: Aldur 50 / 65

• Características: Aço carbono / Alta resistência

• Espessura: Nominal: 30 mm

• Zonas de Penetrações: 38 mm a 42 mm

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Elevation11,15m

Sequência de MontagemGuindaste Especial

Manitowoc

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Pré-montagem da Zona 1

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Elev. +11,15m

Sequência de Montagem

Suporte

Cilíndrico

da Zona 1

Posicionamento do Suporte Cilíndricoda Zona 1

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Elevação +11,15m

Zona 1

Sequência de MontagemMontagem da Zona 1 no Suporte Cilíndrico

SuporteCilíndricoda Zona 1

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

ZONE 1

ZONE 2

Elevação +11,15m

Zona 2

Sup. da Zona 2

Sequência de MontagemMontagem da Zona 2

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Zona 3

Sup. da Zona 3

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

Elevação +11,15m

Sequência de MontagemMontagem da Zona 3

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

ZONE 4Elevação +11,15m Zona 4

Sup. da Zona 4

Sequência de MontagemMontagem da Zona 4

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Peso Total: 450 t(Zonas 1 a 4)

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

ZONE 4Elevação +11,15m

Sequência de Montagem

Instalação e Remoção de Suportes

1. Suporte Guia

1. Instalação de “Suportes Guia”

2. Suporte Elástico

2. Instalação de “Suporte Elástico”

3. Remoção

dos Suportes da Zona 4 e instalação dos Blocos de Madeira

3. Remoção dos Suportes da Zona 4 e Instalação de Blocos de Madeira

4. Remoção

do Suporte Cilíndrico da Zona 1 e Suportes da Zona 2

4. Remoção do Suporte Cilíndrico da Zona 1 e dos Suportes da Zona 2

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

ZONE 4Elevação +11,15m

Sequência de Montagem: Flutuação da Esfera

1. Enchimento

com Água até Elev.+4,14 m

Volume Total de Água : ~ 900 m3

1. Enchimento com Água até Elev. +4,14 m

2. Remoção dos Suportes da Zona 3

2. Remoção

dos Suportes da Zona 3

3. Execução do “Posicionamento Fino” na estrutura do edifício do reator

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Drenagem da Água

~ 60m3/h

Elevação +11,15m

××

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

ZONE 4

Sequência de Montagem

Flutuação da Esfera: Drenagem da Água

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Após a drenagem da água, a esfera fica suportada sobre o Blocos de Madeira.

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

ZONE 4

Elevação +11,15m

Sequência de Montagem

Após a drenagem da água, a esfera de contenção fica suportada sobre os “Blocos de Madeira”.

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Angra 3: Montagem da Esfera de Contenção (cont.)

Enchimento com Concreto(grauteamento)

ZONE 1

ZONE 2

ZONE 3

ZONE 4

Elevação +11,15m

Sequência de Montagem

Grauteamento com ConcretoLançamento de Concreto

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Angra 3: Pré-montagens de Componentes

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Angra 3: Pré-montagem de Componentes

Tanques de Concentrado de Água Borada

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Angra 3: Pré-montagem de Componentes

BARDELLA: Ponte Rolante do Edifício da Turbina

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Angra 3: Situação Atual das Obras

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A construção de Angra 3 foiinterrompida gradativamente apartir de 2015, devido àimpossibilidade de a Eletrobrase/ou a Eletronuclear aportar ascontrapartidas de capitalpróprio exigidas nos contratosde financiamentos junto aoBNDES e à CEF.

Posteriormente os contratos de obrascivis e de montagem eletromecânicaforam anulados em função deirregularidades, no desdobramento daoperação Lava Jato.

Com a anulação desses contratos, asituação atual junto ao TCU é de“recomendação de continuidade”.

Angra 3: Paralização Momentânea da Construção

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Obrigado !

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Angra 3: Evolução da Obras Civis

Edifício do ReatorU J B

Edifício Auxiliardo Reator: U K A

Edifício deControle: U B A

Edifício daTurbina: U M A

Edifício de Alimentaçãode Emergência: U L B

Obras momentaneamente interrompidas

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Angra 3: Situação da Construção

• Instalação de Sistemas de Proteção para Estruturas Civis já Edificadas.

• Preservação de Componentes e Materiais já Adquiridos.

• Estudos sobre o Reinício da Construção.

Meados 2015: Construção Interrompida

Progresso: ~ 62,5%

Situação Atual: Paralisação

EMPREENDIMENTO ENGENHARIA SUPRIMENTO OBRAS CIVIS MONTAGEM

10,7%

67,3%

79,4%82,0%

62,5%

Angra 3: Progresso Físico

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Angra 3: Situação Atual do Empreendimento (Fevereiro-2019)

• Status: Momentaneamente Paralisado

• Progresso Físico: 62,5%

• Investimento já Realizado: R$ 9,9 bi

• Investimento para Conclusão: R$ 15,0 bi

• Custo para NÃO CONCLUIR: R$ 11,9 bi

Opção Descartada

T O D O SC A N C E L A D O S

MOMENTANEAMENTEP A R A L I S A D O S

Serviços de Engenharia

Nacional

Execução das Obras Civis Principais

Serviços de Montagem

Eletromecânica

Suprimentos Nacionais

(Fabricações)

Bens e Serviços

Importados

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Angra 3: Preservação das Estruturas Edificadas &

de Componentes, Equipamentos e Materiais

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Angra 3: Edifício do Reator

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Angra 3: Edifício do Reator / Proteção das Armaduras

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Angra 3: Edifício do Reator / Esfera de Contenção

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Angra 3: Prédio do Reator / Preservação de Embutidos

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Angra 3: Edifício do Reator / Annulus

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Angra 3: Edifício da Turbina

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Angra 3: Preservação de Armaduras

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Angra 3: Preservação de Placas de Ancoragem

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Angra 3: Preservação de Tanques e Vasos

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Angra 3: Preservação de Conexões Elétricas

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Angra 3: Inspeção Mensal de Volumes / Galpão 33

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Angra 3: Preservação de Peças / Galpão 14

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Angra 3: Preservação de Peças / Galpão 14

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Angra 3: Progresso Físico & Evolução Financeira

R$ 9,9 Bi

62% Avanço Físico

32%Avanço Físico

100% Avanço Físico

R$ 15 Bi

2010 2018 2026

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Retomada de Angra 3

Para a retomada da obra, a Eletronuclear realizou o reequilíbrio econômico-financeiro deAngra 3 e se prepara para retomar a construção da planta com auxílio de investidores

Últimos Acontecimentos Angra 3 – GT e PPI

1CNPE solicitou estudode medidas paraviabilização de Angra 3

2Relatório do GT estabeleceu tarifa dereferência de R$ 480/MWh

3CNPE aprovou a tarifa de referênciae encaminhou para o PPI a definiçãodo modelo de atração de parceiro

1

2

3

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Retomada de Angra 3

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Retomada de Angra 3: Atividades para a Retomada

Foi desenvolvido com o auxílio do PPI um fluxo de atividades para a retomada de Angra 3

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Retomada de Angra 3: Como Será o Market Sounding?

Será conduzido um processo de Market Sounding para avaliar qual é a melhor modelagempara atrair um sócio privado para finalizar Angra 3

Decisão sobre Modelagem de Angra 3

Aprovação da

Eletrobras

Governança do PPI

Feedback do Market

Sounding

Processo de Seleção da Modelagem Principais Comentários

1) Serão realizadas nos meses de março e abril

reuniões com potenciais parceiros para Angra 3 nas

quais serão apresentados os possíveis modelos e

serão recebidos feedbacks sobre o que é mais

atrativo

2) Em paralelo estão sendo realizados estudos

jurídicos e econômico-financeiros para dar suporte

à Eletrobras sobre a decisão do modelo a ser

escolhido

3) Ao final desse processo será definido o modelo de

participação do parceiro começarão os trâmites

para o processo seletivo

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Retomada de Angra 3: Players elegíveis para o processo

Players elegíveis para o processo de seleção devido à experiência internacional emprojeto, construção e comissionamento de usinas nucleares tipo PWR

MHI

CNNC/SPIC-SNPTC/CGN

EDF/Framatome

Kepco

Rosatom

Westinghouse

Tecnologia

Recursos

Construção

Participação

• detentores e proprietários de tecnologia de usinas nucleares a água pressurizada (PWR)• experiência em construção e comissionamento de usinas nucleares• atuação internacional no setor nuclear• capacidade de gerenciamento de empreendimentos nucleares de grande porte• capacidade de financiamento

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Retomada de Angra 3: Cronograma da Retomada

A retomada do projeto se dará com a publicação do edital de seleção do parceiro em dez/19 e a assinatura do SPA em nov/20

Market Sounding

Publicação do Edital Seleção de Parceiro

Assinatura SPA com Parceiro

Mobilização de Equipes e retomada das obras

Abr-Jun/2019

2º Sem/2019

2º Sem/2020

1º Sem/2021

Cronograma de atividades Pré-Obra

• As principais atividades para a retomada do projeto são a publicação do edital de seleção do parceiro e a

assinatura do SPA com o vencedor do processo competitivo

• A retomada do projeto se dará com a publicação do edital de seleção do parceiro no 2º sem de 2019, assinatura

do SPA 2º Sem de 2020 e a retomada da mobilização de equipes no 1º Sem de 2021

• A Companhia prevê investimentos de R$ 14,5 Bi até 2026 para a finalização da usina e busca investir na razão

50%|50% de Equity | Debt para o restante do orçamento de forma a reequilibrar a estrutura de capital

Comentários e Análises

1º Sem/2026

Início de Operação Comercial de Angra 3

55 meses

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Custos de Preservação de Estruturas e Componentes.

Juros Durante a construção, especialmente durante a Fase de Paralisação.

Rentabilidade do Projeto (ou mesmo a Viabilidade).

Orçamento Total para Conclusão do Empreendimento.

Preço da Energia para necessário para garantir uma Rentabilidade Adequada ao Projeto.

Consequências de Atrasos na Decisão sobrea Retomada do Empreendimento

Expansão da Geração de Energia

Nuclear no Brasil

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- -

PNE 2030: Plano Nacional de Energia 2030 (Editado em 2007)

Atendimento ao Crescimento da Demanda Atendimento ao Crescimento da Demanda no Médio Prazo:no Médio Prazo: Plano Nacional de Energia 2030

Fonte: PNE 2030 / EPE-MME, Nov-2007 / Tabelas 8.27 (Pág.234) e 8.31 (Pág.239)

Expansão da Oferta no Período 2015-2030(Valores em MW)

PNE 2030: Custo Médio Comparado(PNE 2030: Fig.8.24 / Pág.226)

Intervalo de variação do custo

das fontes Não-Hidráulicas

Custo de Geração Hidrelétrica em funçãodo potencial a aproveitar.

NE: 2 GW

SE/CO: 2 GW

Oferta Adicional de Energia 2015 a 2030Construção de 4 até 8 UTNs até 2030

Inconsistênciasem relação ao

PDE 2027

Lacuna de 12 anos desde a emissão do PNE 2030

Eletronuclear aguarda

com Grande Otimismo

a Edição do PNE 2050

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COP-21: Conferência sobre Mudanças Climáticas (Paris: Dez-2015)

Meta Global

Conter o aumento da

temperatura média global abaixo de

2º C em relação aos níveis pré-industriais.

iNDC: Contribuições Nacionalmente Determinadas “Pretendidas”intended Nationally Determined Contribution

Contribuições do Brasil

Reduzir emissões de GEE

(em relação a 2005)

• 37% até 2025

• 43% até 2030

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Energia Nuclear & iNDC no Setor Elétrico Brasileiro

Contribuições do Brasil no Setor de Energia: Alcançar participação

de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030.

Reduzir o uso de combustíveis fósseis para produção de energia elétrica.

Expandir o uso de energias renováveis (além da energia hidráulica de grande

porte) no fornecimento de energia elétrica para ao menos 23% até 2030.

Alcançar 10% de ganhos de eficiência no setor elétrico até 2030.

Contribuições no Setor de Produção de Energia Elétrica

• Bioenergia

• Setor Florestal

• Setor de Energia

• Setor Agrícola

• Setor Industrial

• Setor de Transportes

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Pergunta: Qual será a Energia de Base para um Sistema Limpo ?

Energia Nuclear

Fonte: PNE 2050-NT DEA 13/15 – Pág.12Figura 1: Alternativas de Atendimento à Demandade Energia Elétrica

Consumo de Eletricidade

Alternativas para Atendimento ao PNE 2050

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• Suprimento de água de refrigeração

• Populações / Indústrias já existentes

• Áreas de Preservação Ambiental

• Áreas alagadas / Aquíferos

• Movimentos vibratórios do solo

• Acessibilidade dos locais

• Linhas de Transmissão já existentes

• Outros (políticos / econômicos / etc./ etc...)

Metodologia para Seleção de Locais

Central Nuclear no Nordeste

Metodologia EPRI – EUA / Convênio COPPE/ UFRJ: 2008 / Cooperação EPE: 2010

Alguns Critérios de Seleção de Locais

Seleção de Locais para Futuras Centrais Nucleares

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Atlas Brasileiro de Sites Potenciais para Centrais

Nucleares: 40 Áreas Selecionadas / 8 Locais Pré-selecionados

Sudeste

Nordeste

Atlas Brasileiro para Centrais Nucleares

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Estudos para a Construção de Novas UTNs no Brasil

Atividades Momentaneamente Despriorizadas na Eletronuclear

A Retomada de Angra 3 é o “Desafio Atual”

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Configuração Ilustrativa do Site para Novas Centrais Nucleares

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Muito

Obrigado !

“O Brasil não pode ficar refém do preconceito e da desinformação e deve explorar as

duas vantagens competitivas da energia nuclear: o conhecimento da tecnologia do

ciclo do combustível nuclear e a abundância de reservas do urânio no País.”

Bento Albuquerque, Ministro das Minas e Energia