O futuro é agora - raizen.com.br · A Raízen já tinha uma operação muito grande em Piracicaba...

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revista O futuro é agora Raízen inicia a construção de unidade produtora de etanol de segunda geração e coloca o Brasil na vanguarda da busca global por energia mais limpa Ano 3 nº 3 outubro a dezembro 2013

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O futuro é agoraRaízen inicia a construção de unidade produtora de etanol de segunda geração e coloca o Brasil na vanguarda da busca global por energia mais limpa

Ano 3 nº 3 outubro a dezembro 2013

Revista Raízen

2 Índice

Giro Rápido Promoção Batmóvel Shell V-Power recebe prêmio

4

6Páginas Roxas

Em nome da eficiência

Segurança Exemplo a ser seguido

8

SustentabilidadePacto pelo futuro

12

10Negócios Nas alturas

Índice

Stock Car No pódio da tecnologia

22

IndicadoresPor dentro do Etanol 2G

21Marketing estratégico

Miniaturas na pole-position

26

Raízes do BrasilIntegração que deu certo

30

LD&TTocantins em foco

28

Capa A hora e a vez do etanol

de segunda geração

15

GP Brasil de Fórmula 1Combústivel para a vitória

24

Gerência de Comunicação Corporativa: Regina Maia

Gerência de Comunicação Interna: Giselle Innecco Valdevez Castro

Coordenação e Jornalistas Responsáveis: Andréa Melissa Pereira (MTb/SP 038015) Carina Andion Angulo (MTb/RJ 31804)

Conselho Editorial: Cláudio Oliveira; Davi Araújo; Fernando Bado; Gustavo Blattner; José Vitório Tararam; Luis Carlos Veguin; Márcio Fogaça; Marina Quental; Renata Manhães; Rômulo Maia; Beatriz Collesi.

Fotografia: Arquivo Raízen/Marcos Issa/Túlio Vidal/ Miguel Costa Jr./Hyset

Quando foi formada, a Raízen comprometeu-se a impulsionar o etanol e a investir no aumento da produção e em novos mercados. Em 2013, a empresa deu um passo enorme nessa direção ao anunciar a construção da sua primeira unidade produtora de etanol de segunda geração. Trata-se de uma das primeiras plantas em escala comercial do tipo no mundo e que ajuda a colocar o país na vanguarda da produção de formas de energia cada vez mais limpas.

Se o etanol já é uma fonte renovável, o biocombustível de segunda geração é ainda mais. Produzido a partir do bagaço e de outros resíduos da cana-de-açúcar, ele garante o aproveitamento integral da matéria-prima. Capaz de aumentar em até 50% a produção sem expandir a área plantada, esta tecnologia é a chave para tornar o etanol ainda mais competitivo e atender à crescente demanda por biocombustíveis.

A novidade vem justamente em um momento no qual países do mundo todo se reuniram em Varsóvia para a Conferência das Nações Unidas (ONU) a f im de debater mudanças climáticas. Esta edição da Revista Raízen aborda o evento e mostra como as grandes empresas podem fazer a diferença na luta por um mundo mais limpo. Uma delas é a Unidade de Recuperação de Vapores (URV), equipamento instalado em terminais de distribuição de combustíveis capaz de aliar economia e sustentabilidade.

Vale lembrar que o etanol de segunda geração também foi celebrado nas pistas de corrida. Na última edição da Corrida do

Milhão, o piloto Bruno Senna foi convidado a pilotar um veículo comemorativo com as cores da Raízen e que estampava o avanço do etanol de segunda geração. Abastecida por Shell V-Power Etanol, a Stock Car foi palco de um duelo emocionante em Interlagos. O circuito também recebeu o GP Brasil de Fórmula 1, onde a Raízen, por meio da marca Shell, marcou presença com uma série de atrações.

No vare jo de combust íve is, promoções exc lus ivas movimentaram a revenda. A ação Colecione Miniaturas LEGO® já vendeu mais de 1,3 milhão de carrinhos da Ferrari nos postos da marca Shell entre outubro e dezembro, o que trouxe novos clientes.

Cada ação da Raízen – seja garantindo a segurança dos seus funcionários com políticas internas cada vez mais eficientes ou marcando presença com seus combustíveis de alta tecnologia nas pistas de automobilismo – reflete a força de uma empresa inovadora. Sempre disposta a romper fronteiras, ela entra em 2014 com a certeza de que está contribuindo para o crescimento do país e para o avanço da indústria energética.

Editorial 3

Energia para o futuro

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Revista Raízen

Impressão: Ediouro

E-mail de contato: [email protected]

Tiragem: 9.000 exemplares

Produção Editorial: Cajá Comunicação Jorge Lourenço (MTb/RJ 32728)Design Gráfico: Melany Sonim

As declarações expressas neste documento são efetuadas pela Raízen na qualidade de licenciada das marcas Shell e não refletem necessariamente a opinião da Shell Brands International.

O Editor

Diversão nas estradasO Clube Irmão Caminhoneiro Shell, uma das maiores iniciativas da Raízen para o público de rodovia, tem levado muita música e animação a diferentes regiões do país. As grandes atrações deste ano foram os shows do cantor Osnir Alves e da dupla sertaneja Teodoro e Sampaio. Realizadas entre outubro e dezembro em postos da rede Shell, as ações já atraíram mais de 5 mil pessoas.

A grande novidade deste ano foi a realização de um espetáculo no Nordeste, região estratégica para a empresa. “Estender os shows do Clube Irmão Caminhoneiro Shell ao Nordeste dá visibilidade à plataforma de relacionamento na região e nos aproxima ainda mais do nosso público-alvo. Queremos que todos possam se divertir e desfrutar das vantagens que ele oferece”, afirma a gerente do Clube Irmão, Mariana Santarém.

As apresentações já passaram por Candeias (BA), Aparecida do Norte (SP), Montes Claros (MG), Luz (MG) e Jacupiranga (SP). A última parada dessa festa será em Cascavel (PR), em fevereiro de 2014.

Presente no Brasil desde 1921, a Nestlé é uma das marcas de alimentos mais tradicionais do país. Alguns dos seus produtos marca-ram gerações e agora a Raízen também fará parte desta história. Neste ano, as duas companhias fecha-ram uma parceria comer-cial e todos os biscoitos da multinacional suíça vendi-

dos no mercado nacional usarão o açúcar produzido pela Raízen.

O acordo, f i rmado em agosto, amplia significati-vamente os negócios en-tre as empresas e faz com que a Raízen figure entre os mais importantes forne-cedores da Nestlé.

Doce parceria

Revista Raízen

4 Giro Rápido

Revista Raízen

Raízen lança cartão-frete na FenatranA Raízen e a Ecofrotas lançaram o Expers Frete, um novo serviço de meio de pagamento eletrônico, capaz de ofe-recer às transportadoras melhorias no gerenciamento de frotas terceirizadas, além de trazer benefícios para os mo-toristas. Alternativa à carta-frete, agora proibida por lei, o produto foi apresentado na última edição da Fenatram, realizada entre 28 de outubro e 1 de novembro, em São Paulo (SP).

A estratégia da empresa é reforçar o portfolio e passar a oferecer uma solução completa para transportadoras e em-barcadores sob o guarda-chuva Expers. A nova plataforma do frete permite o pagamento eletrônico à frotas agregadas e motoristas autônomos. Por meio da ferramenta, os moto-

A promoção Batmóvel Shell V-Power, sucesso nos postos de serviços no ano-safra 2012/2013, venceu o Prêmio Aberje 2013 na categoria Comunicação de Marketing. A premiação é organizada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e é considerada a mais importante do ramo. No total, a Raízen comercializou cerca de 1,4 milhão de miniaturas do veículo de um dos super-heróis mais populares dos quadrinhos e do cinema.

A ação não ficou limitada aos postos. Na ocasião, a empresa expôs uma réplica em tamanho real do Batmóvel no 27º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, que também passou por outras cidades paulistas, pelo Rio de Janeiro e pela região Sul do país. Realizada em parceria com a The Marketing Store, Warner Bros. Consumer Products e JWT, a ação de marketing recebeu R$ 22 milhões em investimentos.

Batmóvel PRemiaDo

ristas podem ter acesso a um cartão nominal e intransferível com uma quantia determinada para a realização de abaste-cimento de combustível, reparos ou para saques em caixas eletrônicos 24 horas ou gastos em mais de 500 mil estabe-lecimentos credenciados.

O gerente de Meios de Pagamentos da Raízen, Marcelo Couto, destaca as vantagens do produto. “Para as trans-portadoras, teremos uma plataforma mais completa e única para atender a todo tipo de frota. Além disso, apostamos no serviço exclusivo de recolhimento de notas fiscais, que é um dos diferenciais do Expers. Para os revendedores, isso significa mais volume para a rede, já que o mercado de carta-frete é uma parte importante do segmento de trans-porte de carga. Os motoristas usuários do produto também terão inúmeras vantagens, sempre atreladas ao Clube Irmão Caminhoneiro Shell. O objetivo é gerar diferenciação e esti-mular o uso do cartão em nossa rede”, pontua.

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CLIENTE PREFERENCIALValidade 08/19

FRETE

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Revista Raízen Revista Raízen

Em nome da eficiência A necessidade de excelência e padronização fez com que grandes corporações do mundo inteiro buscassem soluções cada vez mais eficientes para seus serviços administrativos. Foi justamente daí que nasceu o conceito dos Centros de Serviços Compartilhados (CSC), uma estrutura capaz de centralizar estas demandas e servir como plataforma para o crescimento da empresa. Na Raízen, isso não é diferente. Nesta edição, o vice-presidente do CSC, Francis Queen, mostra como a área é fundamental e apresenta alguns dos seus principais desafios.

6 Páginas Roxas: Francis Queen

Revista RaízenRevista RaízenRevista Raízen

“A integração e a padronização permitem eficiência e melhores controles. Em

números práticos, podemos dizer que aumentamos a eficiência dos processos do CSC em mais de 20%

nesses três anos de Raízen.”

O Centro de Serviços Compartilhados (CSC) é um modelo que surgiu nos Estados Unidos e, com o pas-sar dos anos, seus benefícios tornaram-no vital para grandes organizações. Quais são as vantagens que uma empresa tem ao adotá-lo?

O uso do Centro de Serviços Compartilhados permite que você possa padronizar uma série de processos, como contas a pagar, fe-chamento contábil e atendimento ao cliente. Quando um setor reúne todos estes serviços distintos, a empresa ganha muito em eficiência e controle. Essa característica viabiliza o crescimento estruturado.

Uma das questões mais importantes para a adoção de um CSC é a sua localização. Por qual razão a Raízen es-colheu a cidade de Piracicaba?

A Raízen já tinha uma operação muito grande em Piracicaba e tra-ta-se de uma cidade excelente. O interior de São Paulo é uma das regiões que mais crescem no Brasil e a infraestrutura do município é muito boa: estamos perto da Rodovia dos Bandeirantes, que é uma das melhores do país, e somos atendidos pelo Aeroporto de Viracopos. Sem contar que temos acesso a uma mão de obra muito qualificada, pois a região tem muitas universidades de qua-lidade. Instalar o CSC aqui foi uma decisão muito bem acertada.

A Raízen é uma empresa que atua em vários segmentos – como açúcar, etanol, cogeração de energia e distribuição de combustíveis. Para atender a estas diferentes deman-das, qual é a importância da integração e da padronização que o Centro de Serviços Compartilhados realiza?

A integração e padronização permitem eficiência e melhores contro-les. Por mais que a Raízen atue em segmentos diferentes, consegui-mos identificar processos comuns onde a centralização faz sentido e traz ganhos. O resultado final é um processo mais eficiente com maior assertividade. Em números práticos, podemos dizer que au-mentamos a eficiência dos processos executados pelo centro em mais de 20% nesses três anos de Raízen.

O CSC é responsável pelo atendimento ao cliente, uma área que cada vez mais tem se caracterizado pelo autoatendi-

mento pela internet. Como a Raízen tem recebido essa de-manda por serviços online?

O autoatendimento pela internet é uma demanda cada vez maior dos nossos clientes. Trata-se de um tipo de serviço que atende às necessidades deles, já que economiza tempo e pode ser acessado a qualquer momento. Nesse sentido, a nossa principal plataforma é o CSOnline, que permite à revenda realizar pedidos de combustível, visualizar seu extrato ou receber informações importantes sobre o funcionamento dos terminais, entre outras funcionalidades.

Como tem sido a avaliação dos clientes sobre essa pla-taforma? E quais são os principais desafios do atendi-mento pela internet?

Nosso foco no autoatendimento tem obtido muito sucesso. Hoje, 92% dos pedidos de combustíveis efetuados pelos clientes são feitos pela internet e 94% deles se declaram satisfeitos ou muito satisfeitos com o CSonline. O maior desafio da nova plataforma é tentar antecipar as necessidades do cliente e oferecer a ele cada vez mais funcionalidades, como o uso de smartphones, por exem-plo. Estamos executando um piloto nos quais os revendedores de postos de serviços podem realizar todo o processo de atendimen-to pelo celular. Os resultados estão sendo muito positivos e que-remos levar isso para todo o varejo no primeiro semestre de 2014.

O atendimento online é uma facilidade que está pre-sente para o setor de Recursos Humanos (RH), cujos processos também são controlados pelo CSC. Qual é o impacto destas opções de controle no gerencia-mento interno da empresa?

É muito grande. Hoje, o gestor tem acesso instantâneo à progra-mação de férias da sua equipe, espelho de ponto, aprovação de movimentações de seus funcionários, entre outros. Estamos inves-tindo muito na expansão dessas ferramentas e ainda no primeiro semestre de 2014 teremos novas funcionalidades disponibilizadas, como o histórico de remuneração e o portal de treinamentos. A nossa principal intenção é facilitar o trabalho do gestor, dando a ele as informações necessárias para a tomada de decisão.

Revista Raízen

8 Segurança

Exemplo a ser seguidoCom o Sistema de segurança SIGO, Raízen reduz em 76% o número de acidentes em dois anos

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), um trabalhador morre a cada 15 segundos exer-cendo a sua profissão. Anualmente, esse número chega a 2,34 milhões de vítimas fatais. Ciente da importância de proteger seus funcionários, há dois anos a Raízen implan-tou uma ferramenta de gestão de segurança: o Sistema Integrado de Gestão de Operações (SIGO). Desenvolvida a partir do conhecimento agregado da Shell e da Cosan, a iniciativa divide-se em nove elementos (saiba mais na página ao lado) e tem mostrado resultados positivos: em seu primeiro ano, a redução de acidentes com afasta-mento foi de 55% e, no segundo, de 46%.

Para a coordenadora de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SSMA) Corporativo da Raízen, Aniela Alves, há espaço para melhorar ainda mais estes in-dicadores. Em seu terceiro ano de atividade, a Raízen programou um alvo desafiador: alcançar o índice de acidentes com afastamento de 0,76 (número de aci-dentes com afastamento dividido por milhão de ho-ras trabalhadas), algo inédito na história da empresa.

Para alcançar essa marca, o objetivo do setor de SSMA é consolidar integralmente a ferramenta em todas as linhas de atuação.

“Cada área da Raízen tem um planejamento específico para o SIGO. Este plano é acompanhado periodicamente no Comitê de SSMA Corporativo, no qual participa a alta administração da organização”, explica Aniela Alves.

Os processos do SIGO não só abrangem os funcionários das áreas operacionais, mas também agrícola (Etanol, Açúcar e Bioenergia – EAB), Logística (LD&T) e Aviação, assim como empresas terceiriza-das. Por conta desse empenho, as medidas preestabelecidas pelo SIGO fazem parte do cotidiano das áreas administrativas da Raízen, passam pelos motoristas de caminhão-tanque e chegam até as re-vendas de aeroportos.

“Uma iniciativa como o SIGO influencia bastante a conduta interna de um funcionário. Desde o primeiro dia em que chega à empresa, ele é apresentado ao sistema e tem um contato direto com a expectativa da Raízen em relação ao seu comportamento”, aponta a coordenadora de SSMA Corporativo. “Com esta ferramenta, nós mitigamos o risco de acidentes e incentivamos nossos funcionários a entenderem que eles também são responsáveis pela segurança no ambiente de trabalho”.

Você sabia?De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e estudos realizados no Brasil pelo Instituto de Ensino e Cultura, as principais causas de acidentes de trabalho são stress, atitudes negligentes e fadiga. Para evitá-las, especialistas recomendam equilíbrio emocional dentro e fora da empresa, atenção redobrada em todas as atividades e descanso apropriado, respectivamente.

Os nove elementos do SIGO

Revista Raízen

6. Contratação de serviços Orientações sobre como contratar fornecedores de serviços e materiais dentro das normas da Raízen e da legislação vigente

7. Comunicação, análise e investigação de acidentes É responsável por investigar, analisar e comunicar os acidentes e quase acidentes ocorridos para reduzi-los e aumentar a segurança das operações

9. Avaliação da integridade das operações e melhoria contínua Todos os processos de gestão de SSMA devem ser avaliados depois de sua implantação para verificar seu cumprimento e o que pode ser melhorado

1. Liderança, comprometimento e responsabilidade da gerênciaTodos os funcionários e contratados são responsáveis por manter nossas operações e instalações seguras e livres de acidentes

2. Avaliação e gerenciamento de riscosÉ um meio de identificar, avaliar e gerenciar os riscos existentes nas nossas operações e instalações. O objetivo é eliminá-los ou reduzi-los consideravelmente garantindo a saúde e a segurança de todos 8. Preparação para resposta a emergências

É importante que a Raízen esteja sempre atenta a possíveis emergências ou crises. Todas as unidades da empresa têm planos de emergência3. Conformidade Legal

Ele colabora para garantir a licença da Raízen para operar, assegurando que todas as suas instalações e atividades atendem às leis e aos regulamentos existentes

4. Comportamento e competências Os funcionários e contratados devem ser capacitados para desempenharem suas atividades de maneira eficiente e segura

5. Processos operacionais, projeto e construção Todas as atividades devem estar descritas em manuais, procedimentos e instruções de tra-balho para garantir ações seguras

Mercado de aviação executiva decola no país e Raízen aposta em voos altos no setor

Executivos que precisam cada vez mais de mobilidade. Ar-tistas que cruzam o país em ritmo acelerado. Clientes com alto poder aquisitivo e que querem um nível de conforto ain-da maior. Necessidade de atendimento médico emergencial em áreas remotas e crescimento agrícola em novas frontei-ras. Com um amplo leque de usuários, a aviação executi-va está definitivamente em alta no Brasil e atingiu uma mar-ca impressionante em 2013: o país alcançou um número de 1,4 mil aeronaves e já tem a segunda maior frota do mundo, de acordo com a revista de aviação BART International.

Segundo o gerente nacional de Aviação Executiva da Raízen, Leonardo Ozorio, há várias razões para este crescimento. As dimensões continentais do Brasil e o aquecimento da econo-mia nacional são apenas algumas delas.

“Todos estes fatores fazem com que a aviação executiva seja uma opção válida para pessoas que precisam se deslocar ra-pidamente pelo país. Mesmo quando o crescimento econômi-co brasileiro começou a se retrair, o mercado manteve uma expansão de 7% em 2012”, salienta Ozorio. “Mantemos con-tato direto com vários players do setor, como os fabricantes das aeronaves, e acreditamos que esse avanço vai se manter”.

Além dos voos executivos, o ramo de aviação privada também atende aeroclubes, empresas de táxi aéreo e aeronaves agríco-las. Novamente, os números são expressivos. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem uma das maiores frotas de helicópteros do mundo ao lado de metrópoles como Nova York e Tóquio. No campo, estima-se que o Brasil seja o segundo país em número de aeronaves destinadas à agricultura.

E a Raízen não quer ficar de fora desse voo. Presente em 57 ae-roportos e com um volume anual de vendas que gira em torno

Nas alturas

de 2,5 bilhões de litros de combustível, a empresa aposta no bom atendimento e na alta qualidade dos produtos Shell para crescer no segmento. A marca da concha atua na aviação na-cional desde 1913 e, com um século de experiência nos céus brasileiros, é uma das mais tradicionais do setor.

Para os próximos dois anos-safra, a empresa tem planos de expandir a sua rede e melhorar ainda mais o atendimento aos clientes. Bem estabelecida nas áreas com alta deman-da, o objetivo agora é chegar às regiões recém-aquecidas.

O Norte e o Centro-Oeste do país estão entre os princi-pais alvos e receberam investimentos significativos, como a abertura de novas operações no Aeroporto de Tefé (AM) e em Palmas (TO). Cidades com plataformas de petróleo e que estão utilizando cada vez mais helicópteros, como Macaé e Resende, no estado do Rio de Janeiro, também são vistas como cruciais.

No campo, a Raízen dá atenção especial às empresas prestadoras de serviço da área agrícola e, graças a siner-gias internas, tem fornecido combustível para aeronaves que realizam a pulverização das suas plantações de cana.

“A presença no maior número possível de aeroportos é um diferencial neste mercado e esses locais-chave são fundamentais para a Raízen e é uma demanda dos nos-sos clientes”, ressalta o diretor-executivo de Aviação da empresa, Emílio Gouvêa. “Também vamos renovar o Shell Aeroclass, nosso programa de relacionamento com os clientes do segmento. O novo modelo, que deve chegar em março de 2014, foi feito a partir de pesquisas realizadas com pilotos. Nosso objetivo é que ele atenda às demandas deles e gere maior fidelização”.

10 Negócios

Revista Raízen

Como a crise de 2008 ajudou o mercado brasileiro de aviação?

O avanço significativo do mercado brasileiro de aviação executiva se deve, em parte, à crise eco-nômica mundial de 2008. Com o real mais valori-zado em relação ao dólar e a recessão que atingiu os Estados Unidos e a Europa, muitas empresas brasileiras investiram na compra de aeronaves por preços mais acessíveis.

As maiores frotas de jatos executivos do mundo

1 – Estados Unidos: 18.287

2 – Brasil: 1.458

3 – Canadá: 1.224

4 – México: 1.161

5 – Alemanha: 691

Fonte: BART International

Revista Raízen

Atendimento de primeira classe Em várias linhas de varejo, costuma-se lem-brar que o atendimento ao cliente é funda-mental. Isso também se aplica à aviação exe-cutiva. Segundo pesquisas realizadas com pilotos de aeronaves, a agilidade no abaste-cimento e a observação correta das normas de segurança fazem toda a diferença na hora de escolher o produto.

Nesse sentido, o diferencial da Raízen é o Red Carpet. Destinado às equipes que tra-balham em aeroportos, ele prepara o funcio-nário para prestar um atendimento de alta qualidade aos pilotos. No próximo ano-sa-fra, ele terá inovações e será intensificado nos times para fixar o conteúdo e garantir o mesmo nível de suporte ao cliente nas mais diferentes regiões.

“Quando o assunto é segurança, temos uma grande bagagem em nossas operações. Além da experiência no ramo, a empresa tem obses-são por procedimentos seguros e é o nosso foco na área de Operações”, ressalta o ge-rente de Operações de Aviação da empresa, Leonardo Piuzana. “Nosso grande desafio é aliar o uso de equipamentos apropriados e atendimento de alta qualidade em todos os nossos pontos de abastecimento. Acreditamos que isso faz toda a diferença na relação com os pilotos”, pontua.

12 Sustentabilidade

Pacto pelo futuro

Revista Raízen

Em novembro, a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre alterações climáticas reuniu dezenas de líderes mundiais em Varsóvia, na Polônia. A meta do encontro era ousada: preparar o caminho para a Conferência do Clima de 2015, em Paris, e indicar o rumo para a redução de emissões de gases do efeito estufa. Após dias de discussões e reuniões que viraram noites, os países participantes concordaram que o pacto – que será formado daqui a dois anos – entrará em vigor em 2020 e tentará limitar o aquecimento global em 2 °C acima do período pré-industrial. Hoje, estima-se que a temperatura média do planeta subiu 0,9 °C em relação àquela época.

A preocupação com esse aumento é justificável. Sem grandes mudanças, a ONU acredita que o planeta possa chegar ao ano de 2100 com 4 °C acima da média do século XIX. De acordo com especialistas, essa elevação gera grandes preocupações: o prejuízo à agricultura pode elevar a fome no mundo, o aumento no nível do mar deve desabrigar milhões de pessoas e várias espécies correm o risco de serem extintas.

“Nós observamos progresso essencial em Varsóvia”, ressaltou no evento a secretária executiva da Convenção do Clima da ONU, Christina Figueres. “No entanto, é importante lembrar que estamos testemunhando eventos naturais cada vez mais extremos. Quem está pagando o preço são as populações mais pobres e vulneráveis. Com o fim desse encontro, os governos devem fazer seu dever de casa e se planejar para a Conferência do Clima de Paris”.

Um dos principais impasses do encontro de Varsóvia, e que deve se repetir na capital francesa, é o confronto entre nações desenvolvidas contra aquelas que ainda estão em desenvolvimento. Enquanto o primeiro grupo – majoritariamente composto pelos Estados Unidos e pela Europa – pede um

compromisso maior com a redução de emissões, os outros acusam os países mais ricos de serem os responsáveis pelas mudanças climáticas do século XX e de terem se beneficiado da falta de regulações mais rígidas no passado.

De acordo com o chefe da delegação do Greenpeace no evento, Martin Kaiser, problemas históricos não podem ser usados como escudo. “A China tem feito uma série de esforços internos para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, mas eles ainda não se traduzem em impactos significativos. A responsabilidade histórica não é desculpa para descartar as obrigações de uma nação com o meio ambiente”, aponta o ativista.

O papel corporativoAs grandes corporações têm um papel vital na redução de emissões, sobretudo os grupos que trabalham com geração de energia. Ciente desse protagonismo, a Raízen tem uma série de iniciativas que visam reduzir o impacto de suas atividades no meio ambiente.

A realização de um inventário de emissões, a instalação de unidades de recuperação de vapor em terminais, a conquista do selo Bonsucro e o investimento em etanol de segunda geração (saiba mais ao lado) são apenas algumas das ações que mostram essa preocupação.

No mundo corporativo, não faltam bons exemplos. A Nokia, uma das maiores fabricantes de celulares do mundo, abandonou o uso de PVC e de retardantes de chamas bromados em seus aparelhos, o que reduziu consideravelmente a quantidade de componentes tóxicos. Já a Unilever, com a ajuda de reformulação de processos industriais e a substituição de viagens de negócios por videoconferências, conseguiu reduzir em 30% suas emissões de CO2 nos últimos anos.

Conferência da ONU em Varsóvia prepara terreno para avanços ambientais. Grandes empresas têm papel fundamental na mudança

O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon (ao centro), discursa na conferência. Evento preparou terreno para acordos climáticos em 2015

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Só em 2012, a Raízen conseguiu evitar emissões equivalentes a 517 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Nesta página, confira algumas das principais iniciativas ambientais da empresa.

A Raízen e o meio ambienteRelatório de emissões premiado

Anualmente, a Raízen renova seu inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) seguindo a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol. A empresa já conquistou o selo ouro da iniciativa, que indica o mais alto nível de compromisso com a transparência das informações. Para elaborar uma análise completa, o departamento de Sustentabilidade leva em conta desde as fontes diretas da empresa, como equipamentos industriais, até as indiretas, que englobam atividades de fornecedores de matéria-prima e deslocamento de funcionários.

Unidades de Recuperação de Vapores

Para minimizar o impacto ambiental de suas operações, a Raízen está equipando seus terminais com unidades de recuperação de vapores. O equipamento, presente nos terminais de São Paulo (SP) e Esteio (RS), absorve 100% dos vapores emitidos no carregamento, condensa o produto e o reaproveita (saiba mais na próxima página).

Formalização da Política de Sustentabilidade

A formalização da Polícia de Sustentabilidade da Raízen, concluída no último ano-safra, é a base de todo o posicionamento operacional da empresa, voltado para uma produção sustentável e capaz de se tornar referência no setor. Entres os seus compromissos estão a gestão eficiente de recursos naturais e a atuação com ética e respeito em relação à sociedade.

Certificado Bonsucro

Hoje, sete das 24 unidades produtoras da Raízen já conquistaram a certificação Bonsucro. O selo é uma exigência de importação da União Europeia e determina o cumprimento de 48 indicadores e cinco princípios que têm por objetivo reduzir os impactos ambientais e sociais de atividades industriais. A unidade da empresa em Maracaí foi a primeira no mundo a receber o certificado.

Etanol de segunda geração

A unidade produtora de Costa Pinto, em Piracicaba, será a primeira do mundo a produzir etanol de segunda geração oriundo do bagaço da cana-de-açúcar. A novidade aumentará consideravelmente a produção a partir da mesma quantidade de matéria-prima e impactará diretamente na competitividade do etanol, que é uma alternativa renovável e menos poluente no mercado de combustíveis (saiba mais na página 14).

Revista Raízen

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14 Sustentabilidade

Economia sustentávelTer processos sustentáveis é importante em todos os negócios. Na Raízen, aproveitar melhor os recursos faz parte do cotidiano da empresa. E um dos exemplos disso é a Unidade de Recuperação de Vapores (URV). Instalado no Terminal de São Paulo, o equipamento absorve todo o vapor de combustível emitido nas operações de carga e descarga, convertendo-o novamente em produto.

Trata-se de um processo complexo. Os vapores – que contêm gases de efeito estufa – são captados pela unidade. Uma parte é tratada para ser liberada novamente na atmosfera e a outra é condensada novamente em combustível e recolocada na armazenagem do terminal. Todo esse processo é controlado por equipamentos de última geração para garantir a segurança dos funcionários.

Vale lembrar que, além de ambientalmente correta, a Unidade de Recuperação de Vapores é rentável. Anualmente, estima-se que ela seja capaz de recuperar cerca de 200 mil litros de combustível. Todo esse produto pode ser reinserido na armazenagem e eventualmente comercializado.

“O equipamento também pode reaproveitar o vapor, mas essa não foi a preocupação da Raízen”, garante o superintendente do Terminal de São Paulo, Bruno Odo. “A Unidade de Recuperação de Vapores foi instalada por conta dos seus benefícios para o meio ambiente e pela proteção que ela garante aos funcionários. O valor deste tipo de vantagem é incalculável”, ressalta.

Além de São Paulo, a empresa tem uma URV no Terminal de Esteio (RS) e também levará este equipamento para suas operações em Paulínia (SP). Além de aplicá-la em suas próprias operações, a Raízen recomenda o uso dessa tecnologia aos seus revendedores no varejo de combustíveis, para reduzir o impacto ambiental dos seus empreendimentos.

Unidade de Recuperação de Vapores reduz emissões e aumenta eficiência em terminais

Equipamento pode recuperar cerca de 200 mil litros de combustíveis por ano

“A Unidade de Recuperação de Vapores foi instalada por conta dos

seus benefícios para o meio ambiente e pela proteção que ela garante aos

funcionários da Raízen.”Bruno Odo

Superintendente do Terminal de São Paulo

Com um investimento de R$ 230 milhões para construir a sua primeira planta de etanol de segunda geração em escala comercial, a Raízen assume um papel de protagonismo na busca global por formas de geração de energia cada vez mais eficientes e limpas. Nas próximas páginas, você vai conhecer um pouco mais sobre esta inovação e sua capacidade de aumentar em até 50% a produção de biocombustível a partir da mesma área plantada.

Revista Raízen

A horA e A vez do etAnol de segundA gerAção

Capa 15

2 Índice16 Capa

Na raiz da energiaA Raízen anunciou em novembro a construção da sua primeira unidade de produção de etanol de segunda geração em escala comercial. A empresa será uma das primeiras do mundo a produzir o biocombustível a partir do bagaço, folhas, cascas e outros resíduos da produção de cana-de-açúcar. A unidade está em cons-trução na cidade de Piracicaba (SP) e receberá R$ 230 milhões em investimentos. A previsão é que o etanol de segunda geração comece a ser vendido nos postos no fim de 2014.

O projeto é um grande avanço tecnológico para o mer-cado sucroenergético nacional. Ele ajuda o Brasil a não só ser o segundo maior produtor de etanol do mundo mas também o coloca na vanguarda da geração de energia renovável. O novo modelo de produção é fruto de uma joint venture com a Iogen Corporation, líder no

segmento e que mantém uma planta teste de produção na cidade de Ottawa, no Canadá. Ao lado da Raízen, as duas empresas for-maram a Iogen Energy, detentora da tecnologia necessária para o desenvolvimento do etanol celulósico. As enzimas necessárias para o processo serão fornecidas pela dinamarquesa Novozymes.

A unidade produtora de Piracicaba é apenas o primeiro passo. Até o ano de 2024, a Raízen prevê a construção de mais sete plan-tas de etanol de segunda geração. A ideia é que, operando com capacidade máxima, elas produzam 1,5 bilhão de litros de etanol.

“Apostamos fortemente no etanol celulósico para elevar a produ-tividade sem aumentar a área cultivada, aproveitando os resíduos da cana”, explica o diretor executivo de Bioenergia e Tecnologia da empresa, João Alberto Abreu. “Acreditamos que podemos ex-pandir em até 50% a produção de etanol sem aumentar a área de cultivo ou realizar grandes investimentos na lavoura”.

Raio-X da unidade produtora de etanol de segunda geraçãoLocal: Piracicaba (SP)

Área: 30 mil m²

Início da construção: segundo semestre do ano-safra 2013/2014

Início da produção: segundo semestre do ano-safra 2014/2015

Produção estimada: 40 milhões de litros por ano

Revista Raízen

Demanda crescenteEstima-se que a demanda internacional de etanol cres-ça rapidamente nos próximos anos e a tendência é que o combustível de segunda geração seja crucial para atender ao mercado. Hoje, a produção mundial gira em torno de 85 bilhões de litros. De acordo com o estudo Global Biofuels Outlook, da Hart Energy, em 2025 a procura por etanol vai chegar aos 130 bilhões.

A necessidade do mercado nacional também deve ser levada em conta. O Brasil tem o maior número de veículos flex do mundo, com 20 milhões de carros que aceitam tanto a gasolina quanto o álcool. Estima-se que, nos próximos anos, eles aumentem e passem a compor cerca de 80% de toda a frota.

A produção do etanol de segunda geração

Os resíduos do processo de produção de etanol – bagaço, folhas e cascas da cana – passam por um pré-tratamento nas fibras, que são desestruturadas no blowtank e transformadas em açúcares solúveis por meio de hidrólise. A fermentação converte o açúcar em etanol, que é purificado na destilação e enviado para a comercialização. A composição do produto final é idêntica à do etanol convencional.

A produção do etanol convencional

O etanol normalmente comercializado nos postos de todo o país é produzido por meio do processamento e fermentação da cana-de-açúcar. A matéria-prima é moída e sua maior parte é convertida em caldo e destilada, formando o vinho fermentado de cana. Esse vinho passa novamente pela destilação e é separado das moléculas de etanol, que fica livre das últimas impurezas e pronto para a comercialização como combustível.

Revista Raízen

Além do cenário promissor, a nova tecnologia atende aos esforços globais de redução de emissões de gases do efeito estufa. O etanol em si já é menos poluente do que a gasolina. O biocombustível de segunda geração tem maior produtividade com menos uso de água, au-menta o aproveitamento de resíduos e é até oito vezes mais sustentável do que o convencional.

“No futuro, esse diferencial pode aumentar a demanda pelo etanol da segunda geração. O consumidor brasilei-ro ainda se preocupa primeiramente com o preço, mas nos Estados Unidos e na Europa a sustentabilidade do produto tem mais importância”, afirma o vice-presiden-te executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia (EAB) da Raízen, Pedro Mizutani.

Revista Raízen

4 Índice18 Capa

A história do etanol como combustível

Neste período, o álcool é utilizado em vários locais do mundo como combustível para lampião. Ele também é usado por v ia jantes em lamparinas.

O inventor norte-americano Samuel Morey usa álcool no primeiro protótipo de motor de combustão interna produzido nos Estados Unidos.

É lançado o Ford Modelo T, primeiro carro comercial flex, capaz de rodar com etanol, gasolina ou querosene.

A Cosan é fundada e constrói a Unidade Costa Pinto, em Piracicaba. Trata-se de uma das primeiras empresas a produzir etanol no Brasil.

Século XVII 1826 1936 1908

Integração da planta de segunda geração com a Unidade Costa Pinto (foto) trará ganhos logísticos para a Raízen

“Acreditamos que podemos expandir em até 50% a

produção de etanol sem aumentar a área de cultivo.”

João Alberto Abreu Diretor de Bioenergia e Tecnologia da Raízen

Índice 5

Desafio logístico e tecnológicoA unidade produtora da Raízen em Piracicaba será uma das primeiras do mundo a produzir etanol celulósico em escala comercial. Apesar de usar tecnologia de ponta, o processo de produção do biocombustível já está disponível no mercado há alguns anos, mas o custo sempre foi um fator impeditivo: o etanol de segunda geração é cerca de 50% mais caro do que o convencional.

Para reduzir esta diferença, a empresa usará ao seu favor toda a sua experiência no mercado de combustíveis. A primeira plan-ta está sendo construída justamente ao lado da Unidade Costa Pinto, o que proporcionará uma série de ganhos logísticos e de custo. Além disso, o cenário atual do mercado apresenta vantagens para apostar no combustível: financiamentos a cus-tos competitivos, recentes medidas de incentivo do Governo Federal e conhecimento logístico em relação à biomassa ga-rantem à Raízen uma posição sólida para esta empreitada.

“O investimento no biocombustível de segunda geração é determinante para elevar a produção do etanol sem au-mentar a área cultivada. Hoje, o bagaço da cana é utilizado apenas na cogeração de energia elétrica”, explica o vice--presidente Pedro Mizutani. “Qualquer tecnologia aplicada

Vanguarda nacionalApesar de ser o segundo maior produtor mundial de eta-nol, o Brasil ainda precisa de avanços na área tecnológica. De acordo com o presidente da Iogen Corporation, Brian Foody, este investimento da Raízen ajudará a colocar o país em igualdade com os Estados Unidos e a Europa. Além disso, a expectativa é que o mercado nacional mostre ao mundo a viabilidade do etanol de segunda geração (confira a entrevista completa com Brian Foody na página seguinte).

“Amanhã, acredito que os Estados Unidos e a Europa olha-rão o Brasil como exemplo no etanol celulósico e talvez usem o que vamos aprender aqui com a produção em es-cala comercial deste biocombustível”, analisa o presidente da Iogen. “Este país tem as condições ideais para mostrar a viabilidade deste processo, desde uma demanda interna grande até excedente de matéria-prima. Estamos todos muito otimistas com esse avanço”.

O embargo de petróleo árabe gera uma crise energética mundial, intensificando a busca por combustíveis renováveis eficientes. Governos do mundo todo passam a subsidiar a produção do etanol. Nesta década, o primeiro carro moderno movido a álcool é produzido no Brasil.

A introdução dos carros flex no começo da década de 2000 mudou o mercado de combustíveis e aumentou a demanda pelo etanol. Neste cenário, a marca Shell desenvolveu o primeiro biocombustível aditivado do mundo: Shell V-Power Etanol. Exclusivo do mercado brasileiro, ele é usado pelos carros da Stock Car e trata-se de um dos principais produtos da Raízen.

A Raízen contr ibu i para o avanço científico do mercado sucroalcooleiro nacional e dá início à construção de uma das primeiras plantas de etanol de segunda geração em escala comercial.

1973 2010 2013

pela primeira vez em escala comercial é mais cara, mas estes primeiros passos são necessários para descobrirmos novas formas de redução de custos”.

A compatibilidade do bagaço da cana como matéria-prima para o etanol celulósico também foi fundamental para o proje-to. A Iogen opera uma unidade produtora de teste no Canadá desde 2008, mas sempre usou a palha de trigo – abundante na América do Norte – como principal ingrediente.

Quando a parceria com a Raízen foi iniciada, mais de mil tone-ladas de bagaço de cana foram enviadas ao Canadá para estu-dos. Com o acompanhamento de uma equipe de especialistas das duas empresas, concluiu-se que a tecnologia de desenvol-vimento era bastante eficiente com as duas matérias-primas.

“Todo esse processo de pesquisa com a Iogen faz com que a Raízen comece a produção de etanol de segunda geração com dois anos de expertise”, afirma João Alberto Abreu. Du-rante os testes, cerca de 8 mil litros do biocombustível foram produzidos. “Com essa experiência, nós já sabemos que mé-todos são mais ou menos eficientes, especialmente quando falamos do tratamento da biomassa”.

20 Capa

Revista Raízen

Parceira da Raízen no projeto de etanol de segunda geração, a Iogen é pioneira na pesquisa de combustíveis renováveis. As pri-meiras experiências da empresa com biocombustíveis celulósicos datam do final dos anos 70 e, desde 2008, ela opera uma unida-de produtora de etanol celulósico no Canadá. Para o presidente da companhia, Brian Foody, o investimento da Raízen no etanol de segunda geração pode ajudar o Brasil a mostrar ao mundo a viabilidade deste processo. Confira abaixo a entrevista:

Existe um grande debate a respeito da viabilidade comer-cial do etanol de segunda geração e há iniciativas neste campo em andamento no Brasil, como a da Raízen. Você crê que as experiências aqui serão fundamentais para de-terminar o futuro dos biocombustíveis celulósicos?

O projeto da Raízen com a Iogen vai demonstrar que este proces-so é comercialmente viável. E o Brasil é um excelente local para isso porque tem uma série de vantagens, como preço baixo e abundância da matéria-prima (bagaço de cana), infraestrutura de distribuição bem estabelecida e demanda interna forte. No caso da Raízen, a integração com a Unidade Produtora Costa Pinto é uma grande vantagem logística.

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo e tem visto um avanço significativo nos seus processos produtivos, como o investimento em etanol celulósico. Você crê que isso influenciará outras nações produtoras de biocombustíveis?

Com toda a certeza. Daqui a uma década, a tecnologia que esta-mos começando a aplicar no Brasil servirá de base para a produ-ção de etanol celulósico nos Estados Unidos e no mundo todo. No futuro, os brasileiros também exportarão tecnologia e, com a cres-cente demanda por biocombustíveis, isso ficará ainda mais evidente.

Previsões indicam que a demanda global de etanol deve crescer de 85 bilhões para 130 bilhões de litros até 2025, um aumento de mais de 50%. No entanto, há dúvidas se as empresas terão condições de atender a este crescimento. Na sua opinião, o etanol de segunda geração será funda-mental para isso?

O etanol de segunda geração vai aumentar em 50% a produção da mesma área de plantio. É um processo que vai ajudar a atender esta demanda e que tem um futuro brilhante pela frente. Hoje, os resíduos da produção de açúcar são queimados para geração de energia e muitos ramos do agronegócio simplesmente abandonam a biomassa para trás sem reutilizá-la. Existe matéria-prima de so-bra para a produção de etanol celulósico no mundo inteiro e ele pode ser aplicado em transportes, o que garantiria a segurança energética de vários países. É um combustível que tem potencial para protagonizar grandes mudanças.

Apesar de ter um impacto ambiental menor e ser mais sus-tentável, os combustíveis de segunda geração ainda são mais caros do que o etanol convencional. A partir do mo-mento em que a Raízen iniciar suas operações com esse processo, podemos esperar reduções de custo?

Sim. A Iogen e a Novozymes estão trabalhando juntas para me-lhorar o processo de produção e a tendência é a de que o etanol de segunda geração tenha preços ainda mais competitivos com o passar dos anos. É importante lembrar que o etanol convencional é produzido há séculos e o de segunda geração é bem recente. Ainda podemos melhorar bastante seu processo de produção e isso acontecerá porque existem empresas dispostas a investir nesse tipo de tecnologia, como a Raízen.

Histórico de inovação

Presidente da Iogen, Brian Foody crê que o Brasil será capaz de mostrar ao mundo a viabilidade do etanol de segunda geração

Revista Raízen

Índice 1

TratamentoO caldo é aquecido

a 105 ºC em tanques de aquecimento.

Esse processo serve para descontaminar

o produto.

TransporteO caminhão chega à unidade produtora e

descarrega a cana, que é analisada no laboratório para quantificar o volume de açúcar presente.

HidrólisePela ação das enzimas, as fibras do bagaço são transformadas em

açúcares solúveis.

Entenda um pouco mais sobre este novo processo de produção que promete revolucionar os biocombustíveis

Plantio e colheita de cana

O plantio é realizado utilizando tecnologias avançadas de coleta

de dados, maquinários, defensivos, insumos e

técnicas agrícolas.

A colheita, por sua vez, é mecanizada. Por isso,

o impacto ambiental no solo é menor e não

há queimadas.

Revista Raízen

2G

Por dentro do etanol 2G

1G

DestilaçãoNas colunas de destilação, o etanol é purificado.

Processamento A mesa alimentadora recebe a cana que vem da lavoura e distribui o material para o preparo. Logo depois, ela passa pela moagem e o

caldo de cana é separado do bagaço.

Aqui, dois procedimentos distintos são iniciados:

produção do etanol convencional (1G) e de etanol celulósico (2G).

Pré-tratamentoO bagaço passa por um pré-tratamento

nas fibras. O material que ainda está junto será separado, a lignina vai servir para cogeração e os componentes C5 e C6

para etanol de segunda geração.

FermentaçãoAs leveduras transformam o

açúcar em etanol.

DistribuiçãoOs caminhões-tanque são

carregados para transportar o combustível até os terminais de distribuição. Deles saem caminhões para os postos Shell e para o mercado.

O etanol de segunda geração produz até

50% mais combustível na mesma área plantada

8 unidades deste tipo em operação até 2024

8 vezes mais sustentável do que o etanol convencional

R$ 250 milhões de investimento no projeto

Info

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Acesse o perfil oficial da Raízen no Facebook e navegue pelas etapas de produção do etanol 2G

Indicadores 21

22 Stock Car

Revista Raízen

Raízen marca presença na Stock Car com veículo que comemora o etanol de segunda geração

No pódio da tecnologia

O lançamento do projeto de etanol de segunda geração da Raízen também chegou às pistas de corrida. A em-presa comemorou o feito com um carro próprio e um convidado especial na Corrida do Milhão da Stock Car, realizada no dia 15 de dezembro – o piloto Bruno Senna acelerou no Autódromo de Interlagos estampando esta conquista tecnológica. Seu número na competição – 2G – também fazia referência à novidade.

Além do histór ico em várias categorias, como a Fórmula 1, GP2 e a Le Mans Series, o piloto protago-nizou um momento único na Stock Car: foi a primeira vez que o nome Senna figurou entre os competidores de um campeonato brasileiro de automobilismo.

“O desenvolvimento de combustíveis cada vez mais sustentáveis é um grande desafio. Precisamos nos pre-ocupar com as próximas gerações e o etanol celulósi-co desenvolvido pela Raízen é um grande passo nesse sentido”, afirmou o piloto.

Empolgado com o desafio, Bruno Senna foi muito elo-giado pelo desempenho. Apesar de ser apenas a sua primeira participação nesta categoria, o piloto largou na 28ª colocação e, em uma corrida de recuperação, terminou a Corrida do Milhão no 15º lugar.

“Me diverti muito nesta corrida. Tenho de agradecer à Raízen pela oportunidade e à equipe pela forma profis-sional e afetuosa como me acolheu. Fico feliz também pela oportunidade de fazer parte do lançamento de um projeto tão importante”, reforça.

Velocidade no DNAAlém de divulgar para todo o país o projeto de etanol ce-lulósico, a ação da Raízen com o piloto reforça seu vínculo com o automobilismo. Hoje, todos os carros da categoria são abastecidos por Shell V-Power Etanol e a empresa patrocina a equipe Shell Racing.

“A participação do Bruno Senna é mais um importante capítulo em nosso envolvimento com o automobilismo. Estreamos com nosso time em 2012 e buscamos sempre trazer convidados especiais para o grid, como o Jacques Villeneuve (campeão mundial de F1) e o Helinho Castroneves (tricampeão da Indy 500)”, explica o vice-presidente de Marketing da Raízen, Leonardo Linden. “E este ano, trou-xemos o Bruno para correr com nossa marca institucional para reforçar ainda mais nossa ligação com o esporte a motor e com a inovação”.

Revista Raízen

No pódio da tecnologia “O desenvolvimento de combustíveis

cada vez mais sustentáveis é um grande desafio. Precisamos nos preocupar com as próximas

gerações e o etanol celulósico desenvolvido pela Raízen é um grande

passo nesse sentido.”Bruno Senna

Piloto convidado especial da Raízen

Convidado especial da Raízen, Bruno Senna foi elogiado pelo desempenho na Corrida do Milhão

24 Fórmula 1

Revista Raízen

Raízen reforça vínculo com o automobilismo e se destaca no GP Brasil de Fórmula 1 com homenagem a Felipe Massa

Combustível para a vitóriaA Raízen, por meio da marca Shell, marcou mais uma vez presença no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, realizado em novembro, no autódromo de Interlagos. Além de um camarote especial para 300 convidados e cheio de atrações, a empresa promoveu uma surpresa no seu espaço: a des-pedida do piloto Felipe Massa da Ferrari.

Presente na categoria desde os anos 50, a escu-deria italiana teve apenas dois brasileiros em toda a sua história. No total, Massa ficou oito anos no time e participou de 170 corridas, nas quais obte-ve 11 vitórias e 36 pódios. O piloto foi homenage-ado pela equipe e ganhou um mosaico com 200 imagens suas entre 2006 e 2013. A montagem forma a sua Ferrari 138, que disputou dezenas de provas com a alta tecnologia dos combus-tíveis Shell. O vice-presidente de Marketing da Raízen, Leonardo Linden, entregou o presente a Felipe Massa.

“Vou sentir falta da parte humana aqui na Ferrari.Todos podem ver como é a minha relação com a equipe, os amigos que fiz. Essa despedida é muito emocionante. Não só para mim, mas para todos”, disse o piloto brasileiro.

O camarote em Interlagos foi repleto de atrações. Celebridades como Sabrina Sato, Murilo Benício e Deborah Secco estavam entre os convidados. Os pilotos da equipe Shell Racing na Stock Car – Valdeno Brito e Popó Bueno – também partici-param da festa, assim como o piloto de testes da Ferrari, Pedro de la Rosa, e o chefe da escuderia, Stefano Domenicali.

Ferrari na USPA Raízen promoveu um evento na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), no qual futuros engenheiros tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra e conversar com profissionais da Raízen, da Shell e da Ferrari. O evento foi realizado na semana do GP Brasil. Na ocasião, os alunos receberam informações e tiraram dúvidas com o coordenador de combustíveis da Raízen, Gilberto Pose, com o chefe de operações de motores da Ferrari, Luigi Fraboni, e com o gerente de tecnologia de com-bustíveis da Shell na Fórmula 1, Guy Lovett.

O evento serviu para injetar ânimo e paixão pela velocidade nos estu-dantes de engenharia que sonham em trabalhar na área. De acordo com Gilberto Pose, a Stock Car pode ser o primeiro passo para um aspirante ao mundo do automobilismo.

“A Stock Car é uma categoria nacional que precisa de profissionais que possam trabalhar em engenharia de competição. Certamente, uma expe-riência neste tipo de categoria pode abrir portas na Europa”, avaliou o co-ordenador de combustíveis da Raízen

Combustível para a vitória1 Felipe Massa recebe homenagem das

mãos do vice-presidente de Marketing da Raízen, Leonardo Linden;

2 Revendedores e convidados da Raízen assistiram a shows especiais de artistas sertanejos. No sentido horário, Bruno e Marrone, Luan Santana, a dupla Fernando e Sorocaba e o cantor Gustavo Lima;

3 Danielle Winits, Murilo Benício e seu filho Pietro, Bruno Gagliasso, Giovanna Ewbank, Sabrina Sato e Deborah Secco foram convidados especiais;

4 As Ferraris de Felipe Massa e Fernando Alonso foram destaque em Interlagos;

5 Raízen trouxe réplica de carro da Ferrari com peças de Lego.

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32

Do início de outubro até final de dezembro, os postos Shell de todo o Brasil conquistaram o público com a promoção Colecione Miniaturas Lego®, que ofereceu seis carrinhos da Ferrari montados a partir dos famo-sos blocos. Durante a ação, concluída no final de de-zembro, mais de 1,3 milhão de miniaturas exclusivas foram vendidas.

O sucesso da campanha deste ano demonstrou a bem-sucedida estratégia da empresa de promover a associação de três marcas renomadas e fortes no mer-cado – Shell, Lego e Ferrari.

Segundo a coordenadora de Marca e Mídia, Mariana Pedrosa, a promoção fortalece o posicionamento da Raízen no mercado de varejo, contribui ainda mais para a aproximação da marca Shell com os consumidores e reforça, especialmente, a histórica parceria técnica com a escuderia italiana de Fórmula 1.

“Procuramos executar ações de marketing que estejam interligadas à nossa estratégia no mercado. A parceria com a Ferrari, por exemplo, foi mais uma vez reveren-ciada com essa ação e isso garante o reconhecimento maior de nossos clientes”, comenta.

26 Marketing estratégico

Miniaturas na pole-position

Revista RaízenRevista Raízen

Promoção que associou três grandes marcas – Shell, Lego e Ferrari – fez sucesso nos postos e contribuiu para o fortalecimento da Raízen no segmento de varejo

Revista RaízenRevista Raízen

Bom desempenhoUma das principais iniciativas da Oferta Integrada (plano de marketing proposto pela Raízen à revenda Shell), a ação Colecione Miniaturas LEGO® tem âmbito global e já passou por diversos países, como Malásia, Hong Kong, Filipinas e Itália. Um de seus grandes trunfos foi a exclusividade: somente nos estabelecimentos Shell era possível encontrar as miniaturas.

Os clientes tiveram várias formas de participar: ao abastecer com Shell V-Power, comprar nas lojas Shell Select, ao adquirir lubrificantes da linha premium ou ao solicitar o cartão Shell Santander. Por englobar prati-camente todos os tipos de ofertas existentes no posto, a campanha contribuiu para a maior sinergia e fatura-mento da rede Shell.

Ao consolidar os resultados, a coordenadora confir-ma que a ação gerou uma boa evolução nas vendas dos estabelecimentos Shell, principalmente, no que diz respeito aos combustíveis premium da linha Shell V-Power. “Conseguimos angariar novos clientes com esta campanha – como pais e mães, pessoas apaixo-nadas por automobilismo e até mesmo colecionadores de plantão. Eles encontraram nos postos um produto exclusivo e com um preço muito acessível”, destaca, acrescentando que 3 mil estabelecimentos no Brasil executaram a promoção.

Divulgação estratégica

O foco em estratégias de marketing que fortalecem os benefícios dos combustíveis diferenciados da marca Shell é considerado uma diretriz relevante no segmen-to de varejo da Raízen. Para reforçar essa premissa, a empresa iniciou em janeiro uma campanha de comu-nicação de Shell V-Power e Shell Evolux Diesel S-10 nos postos da rede. A iniciativa será feita com carta-zes, banners, galhardetes, folhetos e faixas de jardim. Os investimentos contemplam também comerciais de Shell V-Power para televisão.

A meta, segundo o gerente de Marca e Mídia, Camilo Reis, é enfatizar as vantagens tecnológicas e o alto desempenho dos produtos premium. “Queremos transmitir aos clientes os benefícios da nossa fórmula exclusiva. São combustíveis que limpam e melhoram o desempenho dos motores dos veículos”, assegura.

Para os postos de rodovia, o mote da campanha será a economia: ao abastecer com Shell Evolux Diesel re-gularmente, o motorista garante até 3% de redução no consumo de combustível. “Nossos produtos diferen-ciados são o carro-chefe de todas as ações de ma-rketing no varejo. Esta campanha fortalece ainda mais a nossa estratégia no mercado e reforça a aproxima-ção da marca Shell com os clientes”, resume Camilo.

28 LD&T

Raízen investe R$ 40 milhões na expansão de terminal em Porto Nacional e prevê ganhos logísticos na região

Revista Raízen

Com base na estratégia de ampliar a infraestrutura logística e aumentar a competitividade no mercado, a Raízen aposta na expansão de terminais de distribuição de combustíveis. Um dos seus investimentos mais recentes foi realizado no pátio de Porto Nacional, município localizado no estado do Tocantins. A partir de abril de 2014, a empresa iniciará a movimentação de etanol e gasolina na instalação, que passou por obras de ampliação e tancagem que possibilitarão o armazenamento e movimentação adicional de mais de 20 milhões de litros mensais. O investimento total ultrapassa R$ 40 milhões.

Desde maio de 2013, a Raízen mantém operações de Porto Na-cional, somente com diesel, em que movimenta em média 5 mi-lhões de litros por mês. A ampliação da estrutura do terminal visa atender às necessidades de crescimento da empresa na região.

“O projeto do terminal em Porto Nacional foi concebido vi-sando sua expansão. Todas as construções são modulares, permitindo fabricação externa das facilidades e rápida im-plementação sem grandes impactos na operação”, afirma o gerente de Novos Negócios e Infraestrutura da Raízen, Luiz Filipe Saraiva. “Esse investimento em infraestrutura acontece concomitantemente ao crescimento de nosso mercado na região”, completa.

A ampliação da atuação no Tocantins permite a exploração de novos modais, como a ferrovia Norte-Sul, para suprimento de um mercado em rápido crescimento, que vem sendo impulsio-nado pela expansão das fronteiras agrícolas e pelo abastecimen-to crescente de biocombustíveis nas regiões Norte e Nordeste.

O investimento da Raízen em Porto Nacional gerará mais de 200 empregos diretos e indiretos e, consequente, aumento de arrecadação para Tocantins. A empresa foi a primeira distribui-dora a operar um terminal no estado.

Tocantins em foco

Desenvolvimento sobre trilhosConstruído próximo à Ferrovia Norte-Sul, o Pátio de Porto Nacional vai fomentar o transporte ferroviário no país e servir de base para a distribuição e a coleta de pro-dutos. Hoje, a linha férrea possibilita às companhias instaladas na região escoar seus produtos até o Porto de Itaqui, no Maranhão. Vale lembrar que o projeto da ferrovia é ainda mais ambicioso. Seu pla-nejamento prevê 2,7 mil quilômetros de ex-tensão e irá do Maranhão até o Rio Grande do Sul. O objetivo da Ferrovia Norte-Sul é reduzir o custo logístico de grandes empre-sas e o fluxo de caminhões nas estradas.

Índice 3

Tocantins em foco" O projeto do terminal

em Porto Nacional foi concebido visando sua expansão.

Todas as construções são modulares, permitindo fabricação externa das facilidades e implementação sem

grandes impactos na operação. Esse investimento visa suportar o

crescimento de mercado da marca Shell na região."

Luiz Filipe Saraiva

Gerente de Novos Negócios e Infraestrutura da Raízen

Revista Raízen

Expansão no Terminal de Porto Nacional (fotos) faz parte de esforço da Raízen para aumentar ainda

mais as operações da empresa na região

O Terminal de Fortaleza tem uma história pe-culiar: ele é o resultado da integração de duas unidades da Shell e da Cosan que, mesmo antes da joint-venture, já estavam lado a lado. Com a criação da Raízen, o muro que sepa-rava os terminais foi literalmente derrubado, levando consigo barreiras físicas e de cultura corporativa. O resultado é uma unidade distri-buidora com capacidade de tancagem de 46 milhões de litros e movimentação de 97 mi-lhões de litros de combustíveis mensalmente.

Localizado na quinta capital mais populosa do país, o terminal atende todo o estado do Ceará. De acordo com a demanda, ele tam-bém abastece o Maranhão, o Rio Grande do Norte e o Pará.

A unidade opera com carregamento e des-carga de caminhões-tanque e o seu principal modal de recebimento é por cabotagem. Os navios-tanque descarregam o combustível no píer e o produto é transportado por dutos até o terminal.

A Raízen também é a única distr ibuido-ra que leva o etanol para Fortaleza por ca-botagem, o que é um grande diferencial e permite à empresa movimentar o produto de outras regiões do país a partir do Por-to de Mucuripe. Estrategicamente posiciona-do e com ganhos logísticos, o Terminal de

Fortaleza cresceu 20% desde a joint-venture. “O alvo de crescimento da Raízen no Nordeste é um dos maiores do Brasil. Com a demanda cada vez maior da região por combustíveis, o trabalho do terminal de Fortaleza tem sido fundamental para dar suporte a esta expan-são”, ressalta o gerente de Operações Norte e Nordeste, Carlos Eduardo Campos.

HistóriaSe hoje o Nordeste cresce impulsionado pelo desenvolvimento econômico, a cidade de For-taleza tem um diferencial: ela também é con-siderada um dos principais polos turísticos da região e está entre as cidades mais visitadas do Brasil. Famosa pelas suas praias paradi-síacas, a capital do Ceará ganhou este nome justamente por conta de uma delas. Erguido pelos holandeses próximo à Praia Formosa, o Forte Schoonenborch acabou rendendo ao local o nome de Fortaleza.

Vale lembrar que a história da cidade pode ser mais antiga do que o próprio descobrimento do Bras i l , em 1500. Até ho je, a lguns historiadores defendem a versão de que o espanhol Vicente Yañez Pinzón teria visitado a Ponta do Mucuripe antes da chegada de Pedro Álvares Cabral.

30 Raízes do Brasil

Integração que deu certo

Revista Raízen

Resultado da junção entre unidades da Shell e da Cosan, Terminal de Fortaleza gera ótimos resultados

Revista Raízen

Revista Raízen

“O alvo de crescimento da Raízen no Nordeste é um dos maiores do Brasil. Com a

demanda cada vez maior da região por combustíveis, o trabalho do Terminal de Fortaleza tem sido fundamental para

dar suporte a esta expansão.”Carlos Eduardo Campos

Gerente de Operações Norte e Nordeste

Terminal de Distribuição em Fortaleza pode movimentar 97

milhões de litros de etanol por mês

Famosa pelas suas praias, a capital do Ceará é uma das cidades mais procuradas por turistas no país

À noite, a Catedral Metropolitana de Fortaleza é uma das vistas

mais belas da cidade

Revista Raízen

Índice 1

A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. *Fase P7 em comparação com a fase P5 do Proconve.

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