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O INVENTÁRIO COMO RECURSO PARA DEFINIÇÃO DE CRITÉRIOS DE RARIDADE DO ACERVO ANTIGO NA BIBLIOTECA DE OBRAS RARAS DA ESCOLA DE MINAS (UFOP) RENATA FERREIRA DOS SANTOS X ENCONTRO NACIONAL DE ACERVOS RAROS CRITÉRIOS DE RARIDADE DE ACERVOS RAROS E ESPECIAIS BIBLIOTECA NACIONAL, 7 e 8 de novembro de 2012

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O INVENTÁRIO COMO RECURSO PARA DEFINIÇÃO DE

CRITÉRIOS DE RARIDADE DO ACERVO ANTIGO NA

BIBLIOTECA DE OBRAS RARAS DA ESCOLA DE MINAS

(UFOP)

RENATA FERREIRA DOS SANTOS

X ENCONTRO NACIONAL DE ACERVOS RAROS

CRITÉRIOS DE RARIDADE DE ACERVOS RAROS E ESPECIAIS

BIBLIOTECA NACIONAL, 7 e 8 de novembro de 2012

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A ESCOLA DE MINAS

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A BIBLIOTECA DA EMOP

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BIBLIOTECA DE OBRAS RARAS

• A antiga Biblioteca da EMOP foi reinaugurada em 2000, com nova

denominação Biblioteca de Obras Raras da Escola de Minas (BIBORAR) e

a missão de salvaguarda da coleção bibliográfica inicial da EM;

• Atualmente, a BIBORAR é uma unidade do Sistema de Bibliotecas e

Informação (SISBIN), que integra o circuito de visitação do Museu de

Ciência e Técnica (MCT);

• A BIBORAR reúne cerca de 22.000 volumes de publicações técnico-

científicas nas áreas de ciências puras, naturais e aplicadas, editadas no

Brasil e no exterior, entre os séculos XVII ao XX, com predominância de

obras em língua francesa.

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REORGANIZAÇÃO DO ACERVO

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CRITÉRIOS DE RARIDADE

• edições com tiragem reduzida, clandestina e não-oficiais;

• primeiras impressões (incunábulos), quando a imprensa é inaugurada por Gutenberg,

entre os séculos 15 e 16;

• impressões dos séculos 17 e 18, até 1720;

• incunábulos brasileiros (impressos na imprensa Régia);

• edições especiais de luxo para bibliófilos, que são os colecionadores de livros;

• obras esgotadas, livros que já não são mais impressos;

• exemplares de coleções especiais;

• livros com anotações manuscritas significativas, dedicatórias ou assinaturas de

personagens importantes;

• livros que pertenceram à coleção particular do prof. Gorceix;

• livros que trazem novas abordagens sobre pesquisas nas áreas das ciências e da

história.

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ACERVO ANTIGO

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• A adoção de critérios de raridade é, indiretamente, uma prática de

formação e desenvolvimento de acervos;

• Há poucos estudos sobre os livros ‘caminhando para raro’, como os livros

impressos no século XX, e a implantação de políticas de desenvolvimento

específicas em acervos raros;

• A avaliação de coleções geralmente utiliza critérios de seleção: atualidade

do conteúdo, data de publicação e frequência de uso;

• As bibliotecas universitárias podem receber novas atribuições: a

salvaguarda e a preservação de acervos históricos públicos e privados;

• É necessário estabelecer missão, objetivos e metas em consonância com a

instituição mantenedora (WEITZEL, 2000);

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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• A política de desenvolvimento de acervos raros deve destacar

“comprometimento institucional, singularidade do acervo, importância

científica e cultural, valor permanente das coleções” (Pinheiro, 2009);

• Vergueiro (2010) esclarece que “cada profissional deverá desenvolver os

critérios mais apropriados para a coleção pela qual é responsável”.

• Pinheiro (1989) ressalta que a melhor das metodologias é aquela

desenvolvida pela mesma instituição que guarda o acervo, por seus

responsáveis, especialistas e usuários;

• Rodrigues (2006) lembra que poderá haver ainda a elaboração de novos

critérios ou mesmo a adaptação dos já citados, a fim de justificar a raridade

bibliográfica.

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INVENTÁRIO DO ACERVO ANTIGO

• Identificação do Acervo Antigo entre 2010 a 2012;

• Busca por fontes de informação e documentos sobre procedimentos

adotados para fixação de critérios de raridade na BIBORAR;

• Inventário indicativo para apontar os itens existentes na coleção, que não

constam no catálogo online ou que não estão arranjados por um contexto

específico , como assunto;

• Itens higienizados e reorganizados na prateleira na posição vertical;

• Prateleiras numeradas de 001 a infinito;

• Uso de planilhas do Excel para entrada de dados: autor, título, local, editor,

data, número de páginas, existência de exemplares já catalogados e

observações;

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INVENTÁRIO DO ACERVO ANTIGO

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INVENTÁRIO DO ACERVO ANTIGO

• Planilhas reordenadas por área do conhecimento em ordem alfabética de

autor, título e local;

• Inventário dos livros de registro do acervo da antiga biblioteca da EMOP,

pela equipe do Arquivo Permanente da Escola de Minas;

• Sensibilização dos dirigentes da EM para necessidade de avaliação do

acervo e revisão dos critérios de raridade;

• Instalação da Comissão de Bibliotecas da EM;

• Consulta à bibliografias e sites de instituições externas que já possuem

políticas de desenvolvimento e critérios de raridade formalizados.

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RESULTADOS PARCIAIS

• Aproximadamente 11.000 volumes identificados em 18 meses;

• Localização de partes de publicações já catalogadas;

• Análise das condições físicas item a item;

• Presença de duplicatas;

• Identificação de itens presentes na BIBORAR que completam as coleções

das demais bibliotecas da Escola de Minas e da UFOP;

• Troca de informações com pesquisadores e ex-alunos da EM;

• Proposta de critérios de raridade para o Acervo Antigo baseados na

observação da coleção, levantamento dos temas solicitados por

pesquisadores e correlação com demais acervos da Escola de Minas.

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NOVOS CRITÉRIOS PROPOSTOS

• Obras inéditas ou raras sobre a vida, os costumes, a história, a economia e

a urbanização de Ouro Preto e seus distritos;

• Edições do Centenário da Independência do Brasil: conjunto de obras de

referência editadas entre os anos 20 e 30 do século XX sobre as

instituições, os estados e os territórios brasileiros;

• Obras sobre o desenvolvimento do setor ferroviário brasileiro: legislação

correlata, ferrovias, relatórios de gestão de ramais ferroviários e etc.;

• Obras de ex-alunos e ex-professores da EMOP, com reconhecida

contribuição às suas áreas de atuação;

• Obras sobre a industrialização no Brasil;

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NOVOS CRITÉRIOS PROPOSTOS

• Obras relevantes sobre a história da Escola de Minas de Ouro Preto;

• Obras sobre a história da mineração no Brasil, com destaque para o Estado

de Minas Gerais, como pesquisas sobre o Quadrilátero Ferrífero, a

administração de minas, etc.;

• Obras relevantes para o desenvolvimento de disciplinas correlatas à

Engenharia: Botânica, Química, Física, Astronomia, Arquitetura e

Matemática;

• Catálogos de máquinas e equipamentos científicos, principalmente aqueles

modelos que compõem o acervo do MCT;

• Catálogos impressos de coleções bibliográficas de instituições externas.

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CONCLUSÃO

• As bibliotecas são recriadas para dar origens a novos acervos e receber

novas atribuições;

• As fontes de informação passam de bibliografias básicas para ensino, a

obra de consulta local ou verdadeiros testemunhos de uma época;

• Características das obras editadas no século XX: editadas em larga escala,

impressas em papel de celulose, para baratear os custos de produção, de

modo a reduzir o valor de venda e atingir uma gama maior de leitores;

• Atualmente são consideradas obras antigas em sebos e bibliotecas;

• Os critérios de raridade para o século XX, devem levar em conta aspectos

relacionados à materialidade do livro, bem como os aspectos intrínsecos

como valor histórico, informativo ou de memória.

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OBSTÁCULOS

• Constante especialização da ciência;

• Falta de fontes de referência específicas sobre Engenharia e áreas afins;

• Escassez de estudos de cronologia histórica pós-1900;

• Pré-julgamento sobre seleção de obras;

• Necessidade de triagem de itens do acervo;

• Ausência de políticas de desenvolvimento de acervos nas instituições;

• Demora na conscientização dos dirigentes das instituições sobre a

importância de estabelecer normas e procedimentos de formação e

desenvolvimento de acervos;

• Unicidade de obras raras é relativa.

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OBSTÁCULOS

• Necessidade de instruir bibliotecários sobre as diferenças entre critérios de

seleção e critérios de raridade; coleção bibliográfica circulante e coleção de

obras raras; e as responsabilidades do profissional gestor de coleções e

gestor de acervos raros;

• A fragilidade do suporte das obras editadas no século XX que exige

imediatismo na tomada de decisões e a possibilidade de reformatação de

mídia;

• Emergência na elaboração de critérios para obras do século XX, de modo a

preparar os gestores de acervos raros para análise das obras que estão

sendo produzidas no século XXI;

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CONSIDERAÇÕES

• Os critérios de raridade não são estáveis, mas dependem do contexto

informacional de uma época;

• Em intervalos de tempo cada vez menores estes critérios serão adaptados de

modo a acompanhar as inovações de tecnologia de transmissão de dados;

• Os critérios de raridade para obras editadas no século XXI permearão questões

como mapeamento das primeiras edições eletrônicas e digitais, a opção entre

formatos para guarda (impresso ou digital), a conservação de hardwares e

softwares para leitura, a migração de mídia, a qualidade de imagem, os

repositórios digitais por área do conhecimento, a decisão pelo acesso livre ou

restrito, a extensão do valor de obra rara ao arquivo digitalizado de uma obra

impressa, etc.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

RODRIGUES, Márcia Carvalho. Como definir e identificar obras raras? Critérios adotados pela Biblioteca Central da Universidade de Caxias do Sul. Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 1, p. 115-121, jan./abr. 2006. Disponível em: <www.ci.ibict.br>. Acesso em: 27 jun. 2012.

PINHEIRO, Ana Virgínia. Livro raro: formação e gestão de coleções bibliográfica especiais. 2009. 33p. Apostila. PINHEIRO, Ana Virgínia Teixeira da Paz. O que é livro raro?: uma metodologia para o estabelecimento de critérios de raridade bibliográfica. Rio de Janeiro: Presença Edições, 1989. 71p. UFOP investe na conservação de suas obras raras: Biblioteca de Obras Raras restaura livros significativos para a história da ciência. Jornal da UFOP, Ouro Preto, n. 164, p. 5, jun./jul. 2004.

VERGUEIRO, W. Seleção de materiais de informação. 3. ed. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2010. 120p.

WALTER, Maria Tereza Machado Teles; EIRÃO, Tiago Gomes; REIS, Luciana Araújo. Regulamentos, orçamentos, etcétera: miniguia. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2010. 62p. (Prazer de fazer, 2). WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. 76p.

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AGRADECIMENTOS

À equipe da BIBORAR entre 2010 a 2012:

Júlio César Neves (Auxiliar de Biblioteca)

Jorge Aparecida Anely (Prático em conservação)

Fernanda Ramos Rosa (Jovem de Ouro)

Paloma Orminda Fernandes (Jovem de Ouro)

Larissa Layenne Matos (Jovem de Ouro)

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CONTATOS

Biblioteca de Obras Raras da Escola de Minas –

Universidade Federal de Ouro Preto

Praça Tiradentes, 20 – Centro - Ouro Preto – MG – Brasil –

CEP: 35400-000

www.obrasraras.em.ufop.br

[email protected]