O Jornal da Reparação Carioca · Uma das técnicas mais comuns para resolver problemas e ter...
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Nº35 • Ano 4Junho de 2017
O Jornal da Reparação Carioca
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EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24
igniçãoINSPEÇÃO PERIÓDICA E CUIDADOS AJUDAMA PROLONGAR VIDA ÚTIL DO EIXO CARDAN 8
manutençãoRISCOS À SEGURANÇA: HÁBITOS COMUNS DENTRO DO CARRO 4
fique de olho
7 PASSOS
Como ser um mecânico mais técnico em
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201702
Sumário
Custos com manutenção de carros elétricos se aproxima de modelos tradicionais ...................
FIQUE DE OLHO 2
14
Inspeção periódica e cuidados ajudam aProlongar vida útil do eixo cardan ...................
MANUTENÇÃO
8
Riscos à segurança: hábitos comunsdentro do carro .............................................
FIQUE DE OLHO 1
4
Editorial
Boa leitura, Azamor D. Azamor“O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo. O que amar o dinheiro
nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda;
também isso é vaidade”. Ec 5.9,10
Chegamos, com todo o es-forço, ao final do primeiro semestre do ano. Passamos
por um período nebuloso, politica-mente “escuro e sombrio”, e penso que neste momento muitas pessoas em situações bem difíceis passam a refletir sobre seus votos a esses polí-ticos que destruíram a economia de um dos países mais ricos em recur-sos naturais do mundo.
Ganhei de aniversário um prote-tor de cabeça que se usa em aviões para mais conforto. Olhei o produ-to, um pano felpudo e com bolinhas de isopor, e a pergunta foi: quem o fabricou? A China. Fiquei a imagi-nar o que há com as indústrias bra-sileiras. Observe os produtos que você compra e quem os fabricou. Enquanto faltar uma política indus-trial e comercial austera, veremos indústrias brasileiras demitindo e re-duzindo as suas capacidades.
O que se valoriza não são os produtos primários (comodities), mas a capacidade de transformá-los em secundários ou em infraestrutu-ra. A industrialização no Brasil é feita de forma desordenada e não se re-verte para desenvolvimento interno. Por isso, continuamos a comprar um protetor de pano de outro país.
Quando a questão é autopeças e serviços, observamos o quanto podemos e devemos avançar. A tecnologia de ponta chegou, entre-
tanto, a capacitação da reparação ainda demanda treinamento e es-pecialização.
Um fato real que aconteceu com um amigo é exemplo dessa falta de capacitação. Ao colocar seu carro em um mecânico conhecido, trocou as pastilhas de freio e o carro co-meçou a fazer um barulho estranho. Levou-o novamente ao mesmo me-cânico, que condenou a biela e os coxins. O barulho permaneceu, ele o levou de novo à oficina e o me-cânico disse: “as pastilhas de freio foram mal colocadas”. O dono do veículo o perguntou: “você sabe quem trocou essas pastilhas?” Ele ficou parado e disse: “será que fui eu?” Sim, respondeu o dono. Trocou peças que não precisavam de troca.
Resolvi expor esse problema, porque não são apenas os políti-cos que fazem coisas erradas, são muitos dos brasileiros. Fica fácil compreender o porque de o Brasil estar amargurando essa crise. Os brasileiros precisam de uma reci-clagem que envolve a questão po-lítica, social e de capacitação. Essa sim será a solução até porque o Brasil não é dos políticos e sim de cada um de nós que podemos criar e progredir, como também pode-mos não criar e regredir. Trazendo para o final da cadeia, o reparador é quem precisa melhorar na execu-ção de seus serviços.
Como ter confiança em Tempos de densas nuvens que nos impendem de ver o Horizonte
10-11
Tudo que você precisa saber sobre CABOS DE IGNIÇÃO 24-25
7 PASSOS
Como ser ummecânico mais técnico em
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201730
Venda Mais
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Funciona assim:
1. Pegue papel e caneta.
2. No topo da página, defina o
problema ou a situação da ma-
neira mais específica possível. Isso
ajuda a direcionar o seu pensa-
mento e dá foco.
3. Questione a definição do pro-
blema ou da situação. Como disse
Einstein: “Se eu tivesse uma hora
para resolver um problema, eu fi-
caria 55 minutos pensando no pro-
blema e cinco minutos pensando
na solução”. Vejo com frequência
pessoas definindo de maneira in-
correta ou pouco clara uma situ-
ação ou problema – isso atrapa-
lha bastante na hora de procurar
respostas produtivas e eficientes.
O segredo é ficar o tempo inteiro
se perguntando: “Este é realmente
o problema ou é só uma consequ-
ência do verdadeiro problema? O
que poderia estar causando isso?”.
4. Liste possíveis causas do problema.
5. Escolha a prioridade.
Pode ser o problema inicial, que já
estava certo (mas você agora tem
certeza absoluta de que está cor-
retamente definido), ou pode ser
uma nova versão aprimorada.
COMO RESOLVER UM PROBLEMA E TER IDEIAS CRIATIVAS QUANDO ESTIVER SOZINHO
O que Napoleão, Thomas Edison ou Beethoven fariam
para resolver um problema ou uma situação em suas
vidas?
Napoleão provavelmente seria muito estratégico e agressivo.
Atacaria o problema com inteligência e força. Thomas Edison ex-
perimentaria várias opções diferentes. Beethoven combinaria vá-
rios recursos/pessoas, como numa orquestra.
Hoje, quero lhe ensinar a pensar como os grandes gênios na
hora de resolver um problema. Além de muito divertido, funciona!
Uma das técnicas mais comuns para resolver problemas e ter
novas ideias é o brainstorming, em que um grupo de pessoas se
junta para fazer um trabalho direcionado, em equipe, que estimule a
troca de ideias, novas visões, novos formatos, sugestões e conceitos.
6. Pegue outra folha e escreva o
real problema/situação a ser ex-
plorado.
7. Enumere o papel de 1 a 20.
8. Comece a pensar e escrever
possíveis soluções para o seu pro-
blema. A técnica do mindstorming
pede que você só pare de escrever
quando chegar a pelo menos 20
soluções diferentes. Na prática, o
que acontece é que você “trava”
depois de quatro ou cinco, que são
geralmente as mais fáceis e sim-
ples, mas nem por isso as melhores
respostas. Por isso a exigência de
20 soluções – é para forçar ideias
e conceitos diferentes, sem se aco-
modar na mesmice de sempre. É
para pensar diferente!
9. É normal você não conseguir
terminar a lista de 20 coisas na
primeira tentativa. O que eu gos-
to de fazer, nessas horas, é dar um
tempo. Pode até ser um dia inteiro.
Nesse período, seu subconsciente
vai começar a trabalhar no auto-
mático, procurando resolver o pro-
blema.
Você vai estar no chuveiro e, de
repente, vai ter uma ideia. Alguém
vai falar alguma coisa, você vai ler
algo e vai ter uma ideia. Coisas
que naturalmente não pensaria,
mas que podem ser ótimas opções.
Assim que as ideias forem surgin-
do, vá anotando.
10. Só pare quando completar a
lista de 20.
Raúl Candeloro([email protected])
É palestrante e editor das revistas
VendaMais®, Motivação® e
Liderança®, além de autor dos livros
Venda Mais, Correndo Pro Abraço
e Criatividade em Vendas. Formado
em Administração de Empresas e
mestre em empreendedorismo pelo
Babson College, é responsável pelo
portal www.vendamais.com.br.
Div
ulga
ção
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Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.
21 99676-3125
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O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.
Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.
Ano IV - Junho 2017 - nº 35Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos
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Fique de Olho 1
RISCOS À SEGURANÇA: HÁBITOS COMUNS DENTRO DO CARROBraço para fora do veículo
Trafegar com o braço para fora
da janela do carro envolve riscos
como ferimentos por objetos na via,
esmagamento do braço caso haja
contato com outro veículo e até
amputação do membro. No caso
de acidente, pode ainda agravar os
ferimentos. Além disso, você pode
ser autuado em R$ 130,16 e ter 4
pontos somados à sua CNH (é uma
infração média).
Pés apoiados no painel
Esse mau hábito pode resultar
em sérios problemas caso ocorra
uma colisão porque os ferimen-
tos podem ser agravados, princi-
palmente na região das pernas e
quadril. (Um airbag deflagrando
contra essa parte do corpo, por
exemplo, pode provocar lesões
muito graves.)
Banco reclinado
Manter o encosto do banco na
posição vertical é essencial para a
proteção dos ocupantes em caso
de colisão traseira. Nessa even-
tualidade, se o encosto do banco
estiver reclinado, o ocupante pode
escorregar para cima, e dispositi-
vos como o encosto de cabeça,
o próprio encosto do banco e até
o cinto de segurança perdem seu
efeito de proteção.
Sem cinto
Há outros momentos melhores
para os namorados se abraçarem.
No carro, precisam estar presos
pelo cinto de segurança. Caso
ocorra uma colisão, ou mesmo
numa frenagem de emergência,
esse é o primeiro item de segu-
rança a agir. Lembre-se de que a
responsabilidade sobre os passa-
geiros é do condutor!
Objetos soltos
Vai viajar com o (a) namorado
(a)? Coloque bagagens e compras
no porta-malas. Numa colisão ou
frenagem de emergência, objetos
soltos dentro do carro podem ser
lançados contra os ocupantes com
uma energia multiplicada pela for-
ça da desaceleração – tornando-se
armas letais. Quer ter a bolsa por
perto para pagar o pedágio? Deixe
embaixo do assento. Também não
tenha nada no colo, principalmente
no banco da frente de carros equi-
pados com airbag frontal.
Distração
Brincadeiras entre namorados
com o carro em movimento é um ris-
co enorme de acidente. Evite também
o uso de aparelhos celulares e outros
dispositivos. Precisa mandar um What-
sApp ao (à) namorado (a) avisando
que vai atrasar por causa do trânsito?
Encoste o carro antes de escrever – ou
de usar qualquer outro aplicativo.
Desrespeito aos limites de velocidade
Sabemos que para o amor não
há limites, mas para as vias, sim!
Respeitando os limites de veloci-
dade, você trafega com maior se-
gurança, além de não levar multa
e não ter pontos somados à sua
CNH. Obedecendo-as, você garan-
te uma viagem segura para você e
para o seu amor.
Fonte: Clube das Oficinas
99676-3125 / 21 3459-6587 / 3013-4181comercial@jornalbrasilpecas.com.brwww.brasilmecanico.com.br
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www.brasilmecanico.com.br | Junho 201728
Humor
Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa em que
é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante
para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e
obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda
intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a
vida à nossa própria imagem e semelhança e sorrir
e cantar e brincar e dançar e vestir-se com todas as
cores e entregar-se a todos os amores experimentando
a vida em todos os seus sabores sem preconceito ou
pudor.
Tempo de entusiasmo e de coragem em que todo
desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta
com toda a disposição de tentar algo novo, de novo e
de novo, e quantas vezes for preciso.
Essa idade, tão fugaz na vida da gente, chama-se
presente, e tem apenas a duração do instante que
passa ...
Doce pássaro do aqui e agora que quando se dá por
ele já partiu para nunca mais!
Geraldo Eustáquio de Souza
É hora de rir!
Joãozinho chamou o pai no meio da noite e disse:- Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto!- Apague a luz que eles vão embora, filhote! — diz o pai, carinhosamente.Logo depois apareceu um vaga-lume. O menino chamou o pai outra vez:- Pai, socorro! Agora os mosquitos estão vindo com lanternas!
“Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito” Pitágoras
A Idade de Ser Feliz
Mosquitos
REFLEXÃO
Horário doMedicamentoO médico perguntou:- Por que você tomou a medicação às seis da manhã se eu disse pra você tomar às nove?Eu respondi:- Doutor, era pra ver se eu conseguia pegar as bactérias de surpresa!
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Brasilito
Vamos Casar?Os dois vivem juntos há muitos anos. Um dia, a mulher propõe para o cara:-Benhê! A gente bem que podia se casar, você não acha?-É... Mas quem iria querer a gente?
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201706
Autopeças
MONROE LANÇA NOVAS APLICAÇÕES DE AMORTECEDORES PARA LEVES E PESADOS
O mercado de reposição ganhou,
em maio, novas aplicações de amor-
tecedores Monroe, marca do grupo
Tenneco. Os novos produtos contem-
plam veículos leves e pesados como o
Chevrolet S-10, Hyundai i30, Mitsubishi
L200, Honda City e Fit, Nissan March
e Versa, além dos caminhões Iveco
Vertis e micro-ônibus Agrale Volare e
chegam para complementar o portfólio
da marca que possui cerca de 90% de
cobertura da frota nacional.
“Faz parte da política da Tenneco
estar alinhada com os nossos clientes,
trazendo ao mercado de forma cons-
tante, produtos que atendam às suas
necessidades e demandas. Essas no-
vidades integram uma lista de cerca
de 170 aplicações, que chegarão ao
mercado de reposição até o final de
2017, reafirmando nosso compro-
misso em mantermos o aftermarket
sempre atualizado”, afirma Ecaterina
Grigulevitch, gerente de Produtos
para a América Latina da Monroe.
Componente fundamental para
a segurança do veículo, o amortece-
dor é responsável pelo desempenho
correto da suspensão e pela manu-
tenção do contato permanente dos
pneus com o solo, proporcionando
estabilidade e boa dirigibilidade.
NGK RECEBE PRÊMIO ANNUAL SUPLIER CONFERENCE & AWARDS DA FCA
A NGK, marca especialista em
sistema de ignição, foi reconheci-
da pela FCA (Fiat Chrysler Automo-
biles) da América Latina como uma
de suas melhores fornecedoras. O
prêmio foi conquistado na catego-
ria Powertrain do Annual Supplier
Conference & Awards, que está em
sua primeira edição, em cerimônia
realizada em Belo Horizonte (MG).
A premiação avaliou os fornece-
dores da FCA na América Latina ao
longo de 2016 nos quesitos inovação,
qualidade, garantia, entrega, custo
e parceria. Ao todo, os parceiros da
montadora foram reconhecidos em 16
categorias e duas menções honrosas.
“A NGK tem como política ofe-
recer ao mercado produtos com a
mais alta tecnologia e qualidade.
Ter esse diferencial reconhecido por
um dos maiores grupos automoti-
vos do mundo, como a FCA, é mui-
to importante para nós. Esse prêmio
representa todo o esforço e traba-
lho contínuo da NGK para atender
com excelência todos seus clientes
e parceiros”, afirma Nobuhisa Ota,
vice-presidente, diretor Conselheiro
e de Vendas Aftermarket da NGK
do Brasil.
A divisão brasileira da multinacional
japonesa equipa modelos de veículos
da Fiat desde 1979 e já foi reconhecida
pela montadora por sua excelência em
outras 24 oportunidades.
Investindo cada vez mais na amplia-
ção de suas linhas de produtos, para
garantir a maior cobertura da frota e
aumentar o número de aplicações, a
unidade Aftermarket da Magneti Marelli,
anunciou o lançamento de novos códi-
gos para as linhas de bobinas de igni-
ção, bombas d’água, cabos de velas,
corpos de borboleta, eletroventiladores,
filtros de óleo combustível e radiadores.
Os componentes, que fazem par-
te da linha de produtos com a marca
Magneti Marelli, são destinados a mo-
delos Audi, Chevrolet, Fiat, Hyundai,
Mitsubishi e Volkswagen e contem-
plam uma frota de quatro milhões de
veículos. Os novos códigos de bomba
d’água e de filtro de óleo combustível
aplicam-se a veículos comerciais, para
modelos Iveco eMercedes-Benz.
Esses lançamentos complementam
o catálogo da linha de produtos com a
marca Magneti Marelli, que também ofe-
rece uma série de outros tipos de com-
ponentes para o mercado de reposição.
São bicos injetores, alternadores, relés,
componentes para o câmbio automati-
zado Free Choice®, componentes para
carburadores, correias, lâmpadas, faróis e
lanternas, além de diversos componentes
para o sistema de arrefecimento e ar con-
dicionado, como intercoolers, compresso-
res e válvulas termostáticas.
A empresa também oferece ao
mercado de reposição uma exten-
sa linha de produtos com a marca
Cofap para os sistemas de suspen-
são - com destaque para os amor-
tecedores, líderes de mercado -
freio, direção, transmissão e motor.
MAGNETI MARELLI APRESENTA NOVOS CÓDIGOS PARA O MERCADO DE REPOSIÇÃO
Calendário de Feiras e Eventos
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14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva
13/09 a 16/09Olinda - PE
www.autonor.com.br
5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva
9/11 a 11/11Rio de Janeiro - RJ
www.feirarioparts.com.br
14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP
www.salaoduasrodas.com.br
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Manutenção
Responsável por transmitir a energia gerada pelo motor para o eixo diferencial, que, por sua
vez, transferirá para as rodas, o eixo cardan, composto por eixo tubu-lar, conta com diversos componentes, entre eles, cruzetas, luvas, ponteiras, garfos, mancais, flanges de acoplamento e terminais, que se precisarem ser subs-tituídos podem gerar gastos expressivos. “A recomendação é realizar a inspeção preventi-va periodicamente, pois caso o eixo cardan quebre, o veículo pode inesperadamente parar”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.
A inspeção preventiva e alguns cui-dados podem prolongar a durabilida-de dos componentes do eixo cardan. “É essencial evitar sobrecarga, trancos e esforços excessivos e não esquecer
INSPEÇÃO PERIÓDICA E ALGUNS CUIDADOS AJUDAM A PROLONGAR VIDA ÚTIL DO EIXO CARDAN
CESVI BRASIL dá dicas para minimizar os desgastes do uso no carro
Muitos motoristas pensam, analisam e até pesquisam diversas maneiras de econo-
mizar ou evitar prejuízos com o carro. No entanto, esse assunto ainda gera algum debate, uma vez que direção segura, manutenção em dia e atenção no trânsito ajudam a preservar e pro-longar a vida útil de alguns componen-tes importantes do veículo.
Segundo Gerson Burin, coordena-dor técnico do CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE) essas atitudes podem atin-
gir e gerar economia em itens básicos como nos freios, na embreagem, na suspensão e até relacionado ao con-sumo de combustível.
Essas práticas, que podem e de-vem ser aplicadas no dia a dia, aju-dam o motorista a poupar dinheiro com manutenções e reparos fora de época. “Um exemplo fácil de econo-mia é o uso da força do motor para frear o carro, ou seja, diminuir as marchas com o carro em movimento e tirar o pé da embreagem enquanto freia o veículo. Dessa forma, ele con-
segue economizar não só as pastilhas de freio, mas também o combustível”, comenta o especialista.
Outra prática muito comum, preju-dicial e recorrente entre os condutores é o costume de dirigir por muito tempo no ponto morto ou na popularmente conhecida ‘banguela’. Esse vício pode afetar o sistema de frenagem do veí-culo ao descer a serra sem estar en-gatado, por exemplo. Nestes casos os freios são acionados com mais fre-quência e por consequência esquen-tam, sem ter o tempo suficiente para
esfriar e, com isso, perdem eficiência. Por fim, a última dica do especia-
lista vai para os motoristas de ‘pés pe-sados’. “É indicado que os condutores evitem realizar acelerações e freadas muito bruscas. Esta ação gera mais consumo de combustível, desgaste dos freios, dos amortecedores e até mes-mo dos pneus. Por isso, é indicado que o condutor acelere e freie de manei-ra mais suave para que todos os itens citados tenham maior durabilidade”, finaliza Burin.
Fonte: CESVI Brasil
a lubrificação adequada”, comenta. Bastante simples, a lubrificação abran-ge as partes móveis do cardan – cru-zetas, ponteiras e luvas. Segundo Silva, dois pontos são importantes na hora
da lubrificação – atentar-se ao inter-valo recomendado pelo fabricante
e à graxa utilizada, classificada como extrema pressão 2. “É aquela que se transforma em líquido acima de 120º. Não é recomendado lubrificar com-
ponentes de cardan e cruzetas com graxa de chassi.As condições de uso do veículo
também devem ser consideradas. “É preponderante observar as condições para garantir manutenção correta”, alerta. Os intervalos para lubrificação estão relacionados com a utilização do veículo. Se o caminhão circula na cidade, o ideal é fazer a cada 10 mil km ou um mês. Em uso rodoviário, os prazos podem ser maiores: até 20 mil
km ou três meses, o que ocorrer pri-meiro. Em aplicações severas ou fora de estrada, a lubrificação deve ser fei-ta a cada 15 dias.
Caso necessite efetuar a troca de um dos componentes do eixo cardan é fundamental exigir marca de qua-lidade para garantir durabilidade e eficiência das peças. A Nakata pos-sui a linha de componentes comple-ta do cardan, composta por cruzeta, garfo, flange, flange acoplamento, luva/ponteira luveira/pontuva, termi-nal, ponteira com rosca e subconjun-to mancal central. “Os componentes de cardan Nakata são fabricados em aço e indicados para qualquer tipo de cardan, possibilitando encai-xes perfeitos com baixos índices de vibração, robustez, eficiência e du-rabilidade na transmissão de força”, explica. As peças também possuem gravação do código do item, facilitan-do a identificação dos componentes.
Sobrecarga, trancos e esforços excessivos interferem na durabilidade das peças.
culo, os cabos comuns atin-
gem picos de 48 db o que
gera graves interferências
nos componentes eletrôni-
cos do veículo, enquanto os
cabos supressivos não ultra-
passam os 26 db.
Cabo comum – Presente
nos carros “mais antigos” que
possuem sistema de ignição
simples e de menor tensão.
Esses veículos não possuem
eletrônica embarcada e não
exigem um material diferen-
ciado. O condutor elétrico uti-
lizado nesses cabos é o cobre;
Próxima Edição: Dando continuidade com a segunda parte do manual técnico sobre Cabos de Ignição, o Brasil Mecânico vai abordar, na edição de
julho, aspectos como diagnósticos e problemas com esse coomponente.Não perca o próximo capítulo desse interessante manual.
Este manual é fornecido pela Dayco, especialista em
Cabos de Ignição
1 - Verifique os cabos a
cada troca de velas (20.000
Km, em média);
2 - Substitua o jogo comple-
to caso sejam notados fis-
suras ou desgastes em sua
isolação externa ou em seus
terminais;
3 - Com um multímetro,
meça a resistência de cada
cabo. Valores fora dos espe-
cificados podem indicar per-
da de capacidade condutiva;
4 - Observe atentamente
o comprimento dos cabos,
aplicando-os aos respecti-
vos cilindros;
5 - Nos motores que possuem
espaçadores para os cabos,
utilize-os corretamente;
6 - Quando houver a ne-
cessidade da remoção dos
cabos, puxe-os sempre por
seus terminais;
7 - Nunca remova um cabo
pelos elementos conduto-
res;
8 - Em alguns modelos, o
uso de ferramentas específi-
cas é indicado;
9 - Nunca utilize ferramen-
tas comuns, sob risco de
danificar terminais e ca-
bos;
10 - Ao conectar os cabos
de ignição às velas, distri-
buidor e bobina, pressione
seus terminais e certifique-
se do perfeito encaixe.
OBS:
A Dayco recomenta
que substitua os cabos
preventivamente entre
40.000 e 50.000 km, para
manter sempre o veículo
eficiente, econômico e
poluindo menos.
DICAS E CUIDADOSPARA A MONTAGEM
Terminal Supressivo – nesse
caso o cabo é semelhante ao
comum, mas no terminal exis-
te um resistor de níquel-cromo
que suprime os ruídos. A resis-
tência é sempre de 5 a 7 KΩ
nos cabos das velas e de 1 a 3
KΩ no cabo do transformador
(Bobina), não importando o ta-
manho do cabo;
Cabo supressivo – quando
o cabo é supressivo, substitu-
ímos o tradicional cobre pelo
níquel cromo. Esse níquel cro-
mo tem 0,5mm de diâmetro
e é disposto em espiral para
gerar a resistência necessária
e suprimir os ruídos. Quando
cabo é supressivo a resistência
deve ser de 7,5KΩ por metro
(+ - 20%), ou seja, devemos
dividir esse valor pelo tama-
nho do cabo para encontrar a
resistência adequada.
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201724
Ignição
Nesta edição, o Brasil
Mecânico começa
mais um manual téc-
nico para ajudar os repara-
dores do Rio de Janeiro com
suas tarefas diárias. Nós en-
tendemos a complexidade do
trabalho de reparação mecâ-
nica e, por isso, buscamos di-
cas e informações importan-
tes com grandes empresas.
Sabemos que cada detalhe
pode fazer a diferença na
hora de executar um traba-
lho bem feito. A partir deste
mês falaremos sobre Ca-
bos de Ignição. Fique aten-
to e não perca essas dicas!
PARA QUE SERVEM?
A função dos cabos de
ignição é conduzir a ten-
são produzida pela bobina
(ou transformador), até as
velas de ignição, não per-
mitindo nenhuma fuga de
corrente e garantindo o
funcionamento do sistema
de ignição.
OS TIPOS DE CABOS
Todo condutor elétrico
gera ruído, esse ruído acima
de 32 db interfere no sistema
de injeção eletrônica do veí
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE
CABOS DE IGNIÇÃO
PARTE I Cabos de Ignição: para que servem e cuidados na montagem
Manual Técnico SobreCabos de Ignição
Foto ilustrativa
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201709
Notícias BR
Div
ulga
ção
O Grupo PSA atingiu a
marca de 1,5 milhão de
veículos produzidos no
Brasil, em seu Polo Industrial Brasil
(PIBR), em Porto Real, Rio de Janeiro.
O modelo que simbolizou essa im-
portante marca foi um Peugeot 2008,
que saiu da linha de produção no dia
02 de junho, 16 anos depois de o
Grupo PSA ter inaugurado este centro
de produção, em fevereiro de 2001.
“Atingir este recorde é motivo
de enorme orgulho para todos nós
e uma prova clara do nosso forte
compromisso com o País”, declarou
Carlos Gomes, Presidente Brasil e
América Latina e Membro do Comi-
tê Executivo do Grupo PSA. “Temos
uma história de sucesso em nosso
Polo Industrial Brasil, que hoje ex-
porta cerca de 50% de sua produção
especialmente para outros países da
América Latina. Graças aos nossos
investimentos nos últimos anos, ele é
um dos centros produtivos mais mo-
dernos do Grupo em todo o mundo,
plenamente capacitado para receber
novos e inovadores produtos no fu-
turo, em linha com nosso plano de
crescimento rentável “Push to Pass”,
completou.
Os modelos fabricados no Brasil
são exportados principalmente para a
Argentina, Uruguai e Colômbia, além
de outros países da América Latina. A
vocação exportadora do Polo Indus-
trial Brasil é largamente reconhecida,
tendo o Grupo PSA recebido por 12
vezes o Prêmio “Rio Export” na cate-
goria “Destaque Mercosul” como o
maior exportador do estado do Rio
de Janeiro para a região que integra
o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Pa-
raguai e a Venezuela.
O Polo Industrial Brasil produz
atualmente os modelos Peuge-
ot 208 e 2008 e os Citroën C3 e
Aircross e tem implantado uma série
de modernos processos produtivos,
como o full kitting, já operacional
desde 2016. “A isso se somam os
constantes investimentos na capa-
citação técnica de nossos colabo-
radores. Buscamos sempre atingir
uma maior eficiência operacional e
nos manter alinhados com o padrão
mundial de Qualidade do Grupo
PSA, para cada vez mais satisfa-
zer os nossos clientes”, declarou
Eduardo Chaves, Diretor do Polo
Industrial Brasil. Além da fábrica de
veículos, este Polo Industrial possui
uma fábrica de motores e linhas de
usinagem de peças para motores.
GRUPO PSA ATINGE A MARCA DE 1,5 MILHÃO DE VEÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201710
Capa
Qualquer boa oficina me-
cânica depende de uma
estrutura física adequada
e gestão eficiente. Mas, o que real-
mente a credencia a se tornar refe-
rência é o tipo de profissional que ela
emprega. Além de estar apto para
executar os serviços que oferece com
precisão, preço e prazo, é fundamen-
tal que o reparador consiga trabalhar
com planejamento adequado para
entregar um trabalho de qualidade,
que seja satisfatório aos clientes e tra-
ga lucros para a empresa.
Pensando nisso, o Brasil Mecâni-
co selecionou 10 características que
qualquer reparador eficiente precisa
ter. Fique atento!
1 Organização
Qualquer lugar sujo e desorga-
nizado assusta. Por isso, cabe ao re-
parador manter seu local de trabalho
em condições para os clientes, o que
transmite a sensação de um local
mais seguro e eficiente. Eles poderão
ter a nítida impressão que o carro
deles não será bem tratado e fugir
para a concorrência caso sua oficina
não atenda padrões mínimos.
Para que isso não aconteça, re-
serve um período do dia para fazer
a limpeza e a organização da sua
oficina ou do local onde trabalha. O
seu local de trabalho independe da
limpeza feita por funcionários especí-
ficos que exercem essa função. Você
vai perceber que, em um ambiente
limpo e organizado, até a produtivi-
dade vai aumentar.
2 Saiba o que a oficina e os clientes esperam de você
Uma das partes mais importantes
do serviço de reparação é saber o
que vai fazer. Você precisa saber
quais são suas limitações e no que
é bom para poder se aprofundar e
focar em determinados tipos de ser-
viços que sejam seus diferenciais.
A partir disso, saberá exatamente
o que seu patrão – caso tenha – e
seus clientes esperam de você quan-
do o procuram.
O que um reparador mecânico deve fazer para se destaca, conquistar clientes e se tornar referência.
7 PASSOSComo ser um mecânico mais técnico em
www.brasilmecanico.com.br | Julho 201722
guia, mas a periodicidade de tro-
ca de componentes vai variar de caso
para caso.
Desta forma os condutores devem
fazer revisões periódicas para verifi-
cação da necessidade de substituição
dos componentes.
Pivôs de suspensão
É interessante entender todo o fun-
cionamento do componente, o que,
certamente irá te ajudar a compreen-
der com mais facilidade suas funções,
suas necessidades e, sobretudo, iden-
tificar quando não estiver mais dando
conta de seu trabalho.
O que é
O pivô é o elo entre o chassi e o con-
junto de suspensão, possibilitando movi-
mento em todos os sentidos, além de su-
portar o impacto transmitido pela roda.
Pivôs de suspensão não somen-
te fazem a ligação entre as partes fi-
xas (chassi e carroceria), de como
também com as partes móveis (te-
lescópico, manga de eixo e cubo de
roda) da suspensão do veículo. Eles
recebem grandes cargas e esfor-
ços durante a aceleração, frenagem
e curvas, e, em alguns casos, tam-
bém suportam o peso do veículo.
Quando e como trocar
Sempre que a coifa de prote-
ção estiver rasgada, o pivô deve ser
substituído pela falta de lubrificação
e contaminação de agentes externos.
Uma simples folga no pivô compro-
mete a dirigibilidade e estabilidade
do veículo. Também provoca ruído
na passagem em pequenas ondu-
lações na pista ou na frenagem e
principalmente provoca um desgaste
irregular dos pneus.
O pivô é uma das peças mais im-
portantes para a segurança do veículo,
pois influi diretamente no seu compor-
tamento. Existem vários modelos de
pivôs de direção, por isso é bom que
você esteja atento para fazer a indica-
ção correta ao seu cliente.
Na maioria dos veículos, o pivô pode
ser substituído sem a troca das bandejas
ou braços de suspensão, sendo que para
uma boa manutenção da geometria do
veículo o componente deve ser trocado
em conjunto (par). E não esqueça, sem-
pre que é feita a substitui-
ção dos pivôs é necessário
fazer o alinhamento da ge-
ometria da direção.
Terminal deDireção
Os terminais de direção fazem par-
te do sistema de direção que é com-
posto também pelo volante, coluna,
caixa e mecanismo de direção e a pró-
pria suspensão. Quando estão gastos,
ficam com folga e provocam a trepi-
dação da direção. Caso o carro apre-
sente um treme-treme, não confunda
com balanceamento das rodas, uma
vez que a sensação para quem dirige é
muito parecida.
Por isso, se o seu cliente relatar
uma trepidação no volante com o
carro principalmente quando acelera-
do, o melhor a fazer é uma revisão
completa na suspensão antes de fazer
o balanceamento nas rodas. Outro
fator é a folga nos terminais, se du-
rante a checagem apontar uma folga,
neste caso, estas peças precisam ser
trocadas imediatamente. Além do in-
cômodo para quem dirige, folgas nos
terminais de direção trazem grande
risco ao motorista e principalmente
danos ao carro.
Fique atento
Outras peças da suspensão po-
dem ser danificadas, como as buchas
de balança e coxins. O maior perigo
quando está dirigindo é o rompimento
do pino mestre do terminal (em casos
graves de folga), caso isso ocorra, com
certeza o motorista perderá o controle
da direção. É muita irresponsabilidade
dirigir nestas condições.
Os terminais de direção são tes-
tados para garantir sua durabilidade
e pleno funcionamento. É importante
ressaltar que todo sistema de direção,
assim como o sistema de suspensão,
precisa estar alinhado para que o de-
sempenho e dirigibilidade do veículo
alcancem seu desempenho máximo.
Problemas que ocorrem com estes componentes
É de extrema importância fazer uma
revisão preventiva nos componentes a
cada 10.000 km. Alguns componentes
são prejudicados em sua vida útil devi-
do à exposição a características muito
severas que são encontradas em nossas
vias de rodagem. Embora os projetos
sejam padronizados para que sejam
cada vez mais reais hoje em dia.
Importante:
– Terminais de direção com
folga causam desgaste irre-
gular dos pneus, comporta-
mento instável do veículo e
folga na direção; além de
não permitir o alinhamento.
-Pivôs danificados causam
impossibilidade de alinha-
mento, roda bamba ou
solta, ruído na suspensão e
desgaste irregular do pneu.
Dicas BR 2
Com as férias de inverno, mui-
tas pessoas planejam formas
de economizar para apro-
veitarem os dias de folga. Em tempos
em que cada real faz a diferença no
orçamento, atitudes simples podem ser
essenciais para uma economia efetiva.
Você sabia que seu carro pode contri-
buir, e muito, nesta missão?
Para diminuir o consumo de com-
bustível do veículo, algumas práticas
são importantes: dirigir de maneira
correta observando a troca de mar-
chas no tempo certo, por exemplo,
além de substituir os filtros quando
necessário, verificar o sistema de
injeção e calibrar os pneus. Daniel
Lovizaro, gerente de Assistência,
Serviços e Treinamentos Técnicos da
divisão Automotive Aftermarket da
Robert Bosch para a América Latina
explica que a sonda lambda em boas
condições pode gerar uma economia
de até 15% no consumo de combus-
tível, além de proporcionar mais po-
tência ao motor.
A sonda lambda é um componente
do sistema de injeção eletrônica que
emite sinais que são utilizados pela
unidade de comando para determinar
o volume exato de injeção de combus-
tível necessário. Quando apresenta
problemas, pode ocorrer uma injeção
de combustível maior do que o neces-
sário, gerando um consumo excessivo.
No entanto, quando o veículo apresen-
ta condições de manutenção favorá-
veis e é abastecido com combustível de
qualidade, sua durabilidade é grande.
Para garantir seu bom funcionamento,
o ideal é fazer uma revisão a cada 30
mil quilômetros, com equipamentos de
teste apropriados.
Poucos motoristas sabem, mas a
calibragem dos pneus também pode
influenciar no consumo de combus-
tível. Lovizaro explica que rodar com
o pneu murcho, além de reduzir sua
vida útil, faz com que aumente o atrito
com asfalto, ou seja, o carro precisa
de mais potência para rodar e, conse-
quentemente, exige mais força do mo-
tor. Dessa forma, o consumo de com-
bustível acaba sendo até 10% maior
que o usual. Por isso, o ideal é checar
a calibração os pneus ao menos uma
vez por mês.
Veja as principais dicas:
Manutenção preventiva completa Para evitar imprevistos nestas fé-
rias, além de verificar os sistemas de
injeção, calibragem e filtro de cabine,
é fundamental realizar a inspeção de
diversos outros componentes para ga-
rantir mais segurança no trânsito. Con-
fira alguns itens que devem ser revisa-
dos antes de pegar a estrada:
Bateria No inverno, a bateria é ainda mais
demandada, sobretudo pelo motor
ao dar a partida. Baixas temperaturas
também reduzem a velocidade das
reações eletroquímicas do produto,
o que força ainda mais seu funciona-
mento neste período do ano.
Para identificar o estado da bate-
ria, deve-se observar se a partida está
fraca, ou seja, se é preciso girar a cha-
ve por mais tempo ou repetidas vezes
para que o veículo funcione.
Palhetas Este é um item de extrema impor-
tância para a segurança no trânsito,
assim, a Bosch recomenda que a subs-
tituição das palhetas seja realizada
pelo menos uma vez por ano ou ao
serem observadas formação de faixas
e riscos, ruído ou trepidação, forma-
ção de névoa e falhas na limpeza do
para-brisa e lâmina quebradiça, torta
ou rasgada nas palhetas.
Filtros Quando em bom estado de conser-
vação, os filtros de óleo, ar e combus-
tível auxiliam na redução do consumo
de combustível e no nível de emissão
de poluentes. Somente profissionais
qualificados conseguem avaliar se a
performance desses itens está afetan-
do a eficiência e o funcionamento do
veículo. Também é necessário que as
trocas ocorram periodicamente, con-
forme recomendação do fabricante.
Cabos e Velas Escolha postos de combustível de
confiança para abastecer. Combustíveis
adulterados ou de procedência duvi-
dosa encurtam a vida útil destes com-
ponentes e podem provocar, entre ou-
tros problemas, superaquecimento das
peças e carbonização dos eletrodos. A
troca das velas de ignição deve ocorrer
periodicamente, conforme a recomen-
dação do fabricante do veículo.
Freios A recomendação é verificar o sis-
tema de freios a cada cinco mil qui-
lômetros, quando serão inspecionados
visualmente todos os componentes do
sistema, com equipamentos específicos.
Esta verificação indicará a necessidade
de substituição dos componentes, o que
garante maior segurança e um menor
custo na manutenção do sistema.
Em caso de viagem, a Bosch reco-
menda que a revisão do sistema de
freios seja feita com no mínimo duas
semanas de antecedência, tendo em
vista que no caso de troca de discos e
pastilhas é preciso observar cuidados
no período de assentamento do mate-
rial de atrito para a acomodação do
sistema, evitando, neste período, frea-
das bruscas e em altas velocidades.
DICAS PARA PRESERVAR O VEÍCULO E ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL NESTAS FÉRIAS
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201712
Eventos
ABC DA MECÂNICA
As reparadoras cariocas estive-
ram bem representadas na Auto-
mec 2017. O Abc da Mecânica,
Associação dos Reparadores da
Zona Oeste, mais uma vez marcou
presença na maior Feira da Reposi-
ção Automotiva da América Latina.
Foram cerca de 150 reparadores
que saíram do Rio de Janeiro e
foram a São Paulo acompanhar o
evento.
Na visão do ABC da Mecânica,
a excursão à Feira foi uma ótima
oportunidade para visitas técnicas
onde os profissionais puderam tirar
dúvidas e conhecer mais de per-
to novas tecnologias. Eles ainda
acompanharam os inúmeros lan-
çamentos das maiores marcas de
autopeças presentes no Brasil.
A caravana contou com três
ônibus com reparadores vestindo
as camisas personalizadas com as
marcas de parceiros.
organizou caravana para a Automec
Fotos: divulgação
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201721
O Sindicato Nacional de
Componentes para
Veículos Automotores
(Sindipeças) levou 22 fabricantes
brasileiros de autopeças para a
Automechanika Dubai, feira do
setor que ocorreu nos Emirados
Árabes de 7 a 9 de maio. Essa
ação foi coordenada pelo pro-
jeto Brasil Auto Parts – Trusted
Partners, parceria do Sindipeças
com a Agência Brasileira de Pro-
moção de Exportações e Investi-
mentos (Apex-Brasil).
As empresas que apresentarão
seus produtos no pavilhão brasi-
leiro são Acumuladores Moura,
Autimpex, Autolinea, Chiptronic,
Controil, Durametal, Duroline,
ECS-Krug, Fras-le, Fremax, Frum,
Fundição Batatais, MIC, Riosulen-
se, Shana, Suporte Rei, Suspensys,
Taco-ar, Tecnomotor, Urba-Brosol,
Zen e Zinni & Güell. Foi a décima
primeira vez que a entidade parti-
cipou dessa mostra.
Com a queda na produção
de veículos no Brasil, as vendas
para o mercado de reposição e
as exportações − que represen-
taram respectivamente 23,7%
e 12,9% dos R$ 63 bilhões de
faturamento das autopeças em
2016 – têm sido especialmente
importantes para o desempenho
do setor. No ano passado, os
embarques brasileiros de auto-
peças somaram cerca de US$
6,5 bilhões. Estimativas do Sin-
dipeças indicam crescimento de
3,7% em 2017.
O Sindipeças é a entidade
que representa a indústria de
autopeças instalada no Brasil, in-
dependentemente da origem do
capital. São cerca de 460 empre-
sas associadas, localizadas em
vários Estados brasileiros. Veja os
principais indicadores do setor. A
Apex-Brasil atua para promover
produtos e serviços brasileiros
no exterior e atrair investimentos
estrangeiros para setores estra-
tégicos da economia brasilei-
ra. Apoia atualmente mais de
12 mil empresas de 82 setores.
AUTOPEÇAS BRASILEIRAS EM DUBAI
MundoFo
tos:
div
ulga
ção
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201720
Sustentabilidade
Adotar medidas ecologicamente corretas em nosso dia a dia já é um tipo de comportamento ine-
vitável para preservar o meio ambiente, sendo um compromisso com o planeta e com as futuras gerações. É por isso que, no momento de fazer a troca de óleo do carro, precisamos tomar cuidados espe-ciais. E um bom exemplo do crescimen-to dessa preocupação está na pós-ven-da em concessionárias, onde os serviços de manutenção já são destaque.
“No serviço pós-venda, realizado em nossas concessionárias, alertarmos os clientes sobre a importância das revi-sões e cuidados com o carro não so-mente para a preservação do veículo, mas também do meio ambiente, lem-brando que a manutenção veicular é uma das medidas que controla ou reduz a emissão de gases poluentes”, ressal-ta Marcelo Dantas, superintendente de pós-venda e qualidade da Rodobens Automóveis.
O profissional, especialista em ma-nutenção, alerta ainda sobre os cuida-dos necessários com a troca de óleo. “Se descartado ou armazenado de ma-neira errada, o óleo pode provocar sé-rios danos ambientais”, afirma.
No mês do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, Marcelo Dantas, da Rodobens, sepa-rou algumas dicas sobre trocas de óleo ambientalmente adequadas. Afinal de contas, não é preciso deixar o veículo desregulado para preservar a natureza.
6 DICAS PARA TROCA DE ÓLEO ECOLOGICAMENTE CORRETA
Divulgação
1 O descarte incorreto do óleo lu-brificante é danoso para o meio
ambiente, pode contaminar a água e o solo. O melhor destino para esse resíduo é a coleta e o envio obrigató-rio a um rerrefinador, capaz de retirar os contaminantes do produto usado e recuperá-lo. As concessionárias Ro-dobens fazem não somente a troca de óleo, mas também o seu descarte na maneira correta.
2 É necessário tomar cuidado para que o óleo retirado do veículo fique
corretamente armazenado enquanto espera sua destinação, de forma que não contamine o meio ambiente.
3 Os lubrificantes têm um período de troca pré-determinado pela mon-
tadora do veículo. Na dúvida, procure se informar no manual do proprietá-
rio. O que define a hora de substituir o óleo é a quilometragem ou o tempo do produto no motor do veículo.
4 O nível correto do óleo é entre as marcações “máximo” e “mínimo”
da vareta, ou seja, não se deve man-ter a quantidade do produto próximo a nenhuma das extremidades.
5 Para uma leitura mais precisa do nível do óleo na vareta, é impor-
tante que o motor e o veículo estejam frios – se preciso, aguarde aproxima-damente 10 minutos após estacionar, para que o óleo retorne ao cárter.
6 Já no momento da troca do óleo, é importante que o motor esteja
quente, para que haja maior fluidez e o lubrificante carregue com ele a su-jeira do motor.
6 dicas para troca de óleo:
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www.brasilmecanico.com.br | Junho 201714
Fique de Olho 2
CUSTOS COM MANUTENÇÃO DE CARROS ELÉTRICOS SE APROXIMA DE MODELOS TRADICIONAIS
O banco previu um “ponto de inflexão
para a demanda” por veículos acionados
por bateria depois de desmontar um Bolt,
o primeiro veículo elétrico de longe alcan-
ce dirigido ao mercado de massa, para
examinar seus componentes e determinar
seu custo real de produção.
A estimativa é que fabricar um Bolt cus-
ta US$ 28,7 mil (R$ 93 mil), significativa-
mente menos que o esperado, e que seu
motor elétrico só contém três partes mó-
veis, ante 113 do de um Volkswagen Golf.
Isso se traduz em custos anuais de ma-
nutenção mais baixos, no valor de US$
255 (R$ 829) para o Bolt, ante US$ 610
(R$ 1.982) para um Golf, segundo o cál-
culo do UBS.
O custo total de propriedade, que in-
corpora combustível e outros gastos asso-
ciados à operação de um veículo, vai ser
equivalente ao de um veículo com propul-
são convencional já a partir do ano que
vem na Europa, e o ponto de paridade
será atingido em 2023 na China e em
2025 nos Estados Unidos, de acordo com
as projeções do banco.
“As pessoas se concentram no preço
de venda, mas subestimam as diferenças
no custo operacional do veículo”, dis-
se Patrick Hummel, analista de veículos
do UBS que comandou a pesquisa.
“A demanda provavelmente será
maior do que a que estávamos ante-
cipando.”
Aumento nas vendas
Como resultado, o UBS elevou
suas projeções para a venda mundial
de veículos elétricos em 50%, preven-
do que 14% dos veículos vendidos no
planeta em 2025 terão motores elétri-
cos e que na Europa será de um terço
do total.
No momento, as vendas de carros
elétricos e híbridos são de menos de
1% do total de veículos vendidos no
planeta, em razão do custo elevado e
da relativa indisponibilidade de infra-
estrutura de recarga.
Giles Normand, diretor de veículos
elétricos da Renault, fabricante do elé-
trico Zoe, disse que a tecnologia elétri-
ca “avançou muito mais rápido que o
esperado”, ainda que tenha afirmado
que sua previsão quanto ao momento
de paridade de custo seja 2020.
O Bolt é vendido por US$ 37 mil
e, de acordo com sua publicidade,
tem autonomia de 383 quilômetros
Div
ulga
ção
sem recarga, o que faz dele o primeiro
elétrico de longo alcance no mercado
capaz de competir em termos de preço
com os veículos a combustão.
Antes de 2020, a maioria das
grandes montadoras lançará modelos
de capacidade semelhante, entre os
quais o Model 3 da Tesla, que sai ain-
da neste ano.
O UBS estima que a General Mo-
tors venderá o Bolt com prejuízo de
US$ 7.400 por unidade, inicialmente,
em larga medida em razão dos cus-
tos de distribuição. Mas a montadora
pode atingir margem de lucro de 5%
com o modelo em 2025, devido aos
ganhos de escala e avanços na tecno-
logia de baterias. A GM não comentou
imediatamente quando questionada
pela reportagem.
Caso a estimative do UBS para
o Bolt for possível para o Tesla Mo-
del 3, a companhia americana pode
começar a lucrar vendendo os mo-
delos por U$ 41 mil – valor U$6
mil acima do preço base esperado.
A Tesla pode alcançar tal lucro ven-
dendo opções com margens maior,
como com menos opções de tecno-
logia embarcada, afirma o banco.
Banco Americano projeta queda nos custos da manutenção de veículos elétricos
O custo de manutenção de um
carro elétrico vai alcançar o mesmo
patamar de um veículo com combustíveis tradicionais já no
próximo ano na Europa. Os resultados,
mais breves do que os aguardados
anteriormente, levarão o público a
comprar modelos com as baterias antes do
previsto, segundo análise do Banco UBS
sobre o Chevrolet Bolt.
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201719
Capacitação
Objetivo do curso:
Conhecer a função e aplicação das principais peças que compõem os automóveis;
Entender o funcionamento das partes de um automóvel para vendas adicionais;
Conhecer as principais modificações dos modelos de cada marca para escolha certa da peça a ser vendida, incluindo importados. (Ex.: Gol geração II, III etc.);
Aprimorar as Técnicas de Vendas no atendimento ao cliente.
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www.brasilmecanico.com.br | Junho 201714
Fique de Olho 2
CUSTOS COM MANUTENÇÃO DE CARROS ELÉTRICOS SE APROXIMA DE MODELOS TRADICIONAIS
O banco previu um “ponto de inflexão
para a demanda” por veículos acionados
por bateria depois de desmontar um Bolt,
o primeiro veículo elétrico de longe alcan-
ce dirigido ao mercado de massa, para
examinar seus componentes e determinar
seu custo real de produção.
A estimativa é que fabricar um Bolt cus-
ta US$ 28,7 mil (R$ 93 mil), significativa-
mente menos que o esperado, e que seu
motor elétrico só contém três partes mó-
veis, ante 113 do de um Volkswagen Golf.
Isso se traduz em custos anuais de ma-
nutenção mais baixos, no valor de US$
255 (R$ 829) para o Bolt, ante US$ 610
(R$ 1.982) para um Golf, segundo o cál-
culo do UBS.
O custo total de propriedade, que in-
corpora combustível e outros gastos asso-
ciados à operação de um veículo, vai ser
equivalente ao de um veículo com propul-
são convencional já a partir do ano que
vem na Europa, e o ponto de paridade
será atingido em 2023 na China e em
2025 nos Estados Unidos, de acordo com
as projeções do banco.
“As pessoas se concentram no preço
de venda, mas subestimam as diferenças
no custo operacional do veículo”, dis-
se Patrick Hummel, analista de veículos
do UBS que comandou a pesquisa.
“A demanda provavelmente será
maior do que a que estávamos ante-
cipando.”
Aumento nas vendas
Como resultado, o UBS elevou
suas projeções para a venda mundial
de veículos elétricos em 50%, preven-
do que 14% dos veículos vendidos no
planeta em 2025 terão motores elétri-
cos e que na Europa será de um terço
do total.
No momento, as vendas de carros
elétricos e híbridos são de menos de
1% do total de veículos vendidos no
planeta, em razão do custo elevado e
da relativa indisponibilidade de infra-
estrutura de recarga.
Giles Normand, diretor de veículos
elétricos da Renault, fabricante do elé-
trico Zoe, disse que a tecnologia elétri-
ca “avançou muito mais rápido que o
esperado”, ainda que tenha afirmado
que sua previsão quanto ao momento
de paridade de custo seja 2020.
O Bolt é vendido por US$ 37 mil
e, de acordo com sua publicidade,
tem autonomia de 383 quilômetros
Div
ulga
ção
sem recarga, o que faz dele o primeiro
elétrico de longo alcance no mercado
capaz de competir em termos de preço
com os veículos a combustão.
Antes de 2020, a maioria das
grandes montadoras lançará modelos
de capacidade semelhante, entre os
quais o Model 3 da Tesla, que sai ain-
da neste ano.
O UBS estima que a General Mo-
tors venderá o Bolt com prejuízo de
US$ 7.400 por unidade, inicialmente,
em larga medida em razão dos cus-
tos de distribuição. Mas a montadora
pode atingir margem de lucro de 5%
com o modelo em 2025, devido aos
ganhos de escala e avanços na tecno-
logia de baterias. A GM não comentou
imediatamente quando questionada
pela reportagem.
Caso a estimative do UBS para
o Bolt for possível para o Tesla Mo-
del 3, a companhia americana pode
começar a lucrar vendendo os mo-
delos por U$ 41 mil – valor U$6
mil acima do preço base esperado.
A Tesla pode alcançar tal lucro ven-
dendo opções com margens maior,
como com menos opções de tecno-
logia embarcada, afirma o banco.
Banco Americano projeta queda nos custos da manutenção de veículos elétricos
O custo de manutenção de um
carro elétrico vai alcançar o mesmo
patamar de um veículo com combustíveis tradicionais já no
próximo ano na Europa. Os resultados,
mais breves do que os aguardados
anteriormente, levarão o público a
comprar modelos com as baterias antes do
previsto, segundo análise do Banco UBS
sobre o Chevrolet Bolt.
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201719
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Sustentabilidade
Adotar medidas ecologicamente corretas em nosso dia a dia já é um tipo de comportamento ine-
vitável para preservar o meio ambiente, sendo um compromisso com o planeta e com as futuras gerações. É por isso que, no momento de fazer a troca de óleo do carro, precisamos tomar cuidados espe-ciais. E um bom exemplo do crescimen-to dessa preocupação está na pós-ven-da em concessionárias, onde os serviços de manutenção já são destaque.
“No serviço pós-venda, realizado em nossas concessionárias, alertarmos os clientes sobre a importância das revi-sões e cuidados com o carro não so-mente para a preservação do veículo, mas também do meio ambiente, lem-brando que a manutenção veicular é uma das medidas que controla ou reduz a emissão de gases poluentes”, ressal-ta Marcelo Dantas, superintendente de pós-venda e qualidade da Rodobens Automóveis.
O profissional, especialista em ma-nutenção, alerta ainda sobre os cuida-dos necessários com a troca de óleo. “Se descartado ou armazenado de ma-neira errada, o óleo pode provocar sé-rios danos ambientais”, afirma.
No mês do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, Marcelo Dantas, da Rodobens, sepa-rou algumas dicas sobre trocas de óleo ambientalmente adequadas. Afinal de contas, não é preciso deixar o veículo desregulado para preservar a natureza.
6 DICAS PARA TROCA DE ÓLEO ECOLOGICAMENTE CORRETA
Divulgação
1 O descarte incorreto do óleo lu-brificante é danoso para o meio
ambiente, pode contaminar a água e o solo. O melhor destino para esse resíduo é a coleta e o envio obrigató-rio a um rerrefinador, capaz de retirar os contaminantes do produto usado e recuperá-lo. As concessionárias Ro-dobens fazem não somente a troca de óleo, mas também o seu descarte na maneira correta.
2 É necessário tomar cuidado para que o óleo retirado do veículo fique
corretamente armazenado enquanto espera sua destinação, de forma que não contamine o meio ambiente.
3 Os lubrificantes têm um período de troca pré-determinado pela mon-
tadora do veículo. Na dúvida, procure se informar no manual do proprietá-
rio. O que define a hora de substituir o óleo é a quilometragem ou o tempo do produto no motor do veículo.
4 O nível correto do óleo é entre as marcações “máximo” e “mínimo”
da vareta, ou seja, não se deve man-ter a quantidade do produto próximo a nenhuma das extremidades.
5 Para uma leitura mais precisa do nível do óleo na vareta, é impor-
tante que o motor e o veículo estejam frios – se preciso, aguarde aproxima-damente 10 minutos após estacionar, para que o óleo retorne ao cárter.
6 Já no momento da troca do óleo, é importante que o motor esteja
quente, para que haja maior fluidez e o lubrificante carregue com ele a su-jeira do motor.
6 dicas para troca de óleo:
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www.brasilmecanico.com.br | Junho 201712
Eventos
ABC DA MECÂNICA
As reparadoras cariocas estive-
ram bem representadas na Auto-
mec 2017. O Abc da Mecânica,
Associação dos Reparadores da
Zona Oeste, mais uma vez marcou
presença na maior Feira da Reposi-
ção Automotiva da América Latina.
Foram cerca de 150 reparadores
que saíram do Rio de Janeiro e
foram a São Paulo acompanhar o
evento.
Na visão do ABC da Mecânica,
a excursão à Feira foi uma ótima
oportunidade para visitas técnicas
onde os profissionais puderam tirar
dúvidas e conhecer mais de per-
to novas tecnologias. Eles ainda
acompanharam os inúmeros lan-
çamentos das maiores marcas de
autopeças presentes no Brasil.
A caravana contou com três
ônibus com reparadores vestindo
as camisas personalizadas com as
marcas de parceiros.
organizou caravana para a Automec
Fotos: divulgação
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201721
O Sindicato Nacional de
Componentes para
Veículos Automotores
(Sindipeças) levou 22 fabricantes
brasileiros de autopeças para a
Automechanika Dubai, feira do
setor que ocorreu nos Emirados
Árabes de 7 a 9 de maio. Essa
ação foi coordenada pelo pro-
jeto Brasil Auto Parts – Trusted
Partners, parceria do Sindipeças
com a Agência Brasileira de Pro-
moção de Exportações e Investi-
mentos (Apex-Brasil).
As empresas que apresentarão
seus produtos no pavilhão brasi-
leiro são Acumuladores Moura,
Autimpex, Autolinea, Chiptronic,
Controil, Durametal, Duroline,
ECS-Krug, Fras-le, Fremax, Frum,
Fundição Batatais, MIC, Riosulen-
se, Shana, Suporte Rei, Suspensys,
Taco-ar, Tecnomotor, Urba-Brosol,
Zen e Zinni & Güell. Foi a décima
primeira vez que a entidade parti-
cipou dessa mostra.
Com a queda na produção
de veículos no Brasil, as vendas
para o mercado de reposição e
as exportações − que represen-
taram respectivamente 23,7%
e 12,9% dos R$ 63 bilhões de
faturamento das autopeças em
2016 – têm sido especialmente
importantes para o desempenho
do setor. No ano passado, os
embarques brasileiros de auto-
peças somaram cerca de US$
6,5 bilhões. Estimativas do Sin-
dipeças indicam crescimento de
3,7% em 2017.
O Sindipeças é a entidade
que representa a indústria de
autopeças instalada no Brasil, in-
dependentemente da origem do
capital. São cerca de 460 empre-
sas associadas, localizadas em
vários Estados brasileiros. Veja os
principais indicadores do setor. A
Apex-Brasil atua para promover
produtos e serviços brasileiros
no exterior e atrair investimentos
estrangeiros para setores estra-
tégicos da economia brasilei-
ra. Apoia atualmente mais de
12 mil empresas de 82 setores.
AUTOPEÇAS BRASILEIRAS EM DUBAI
Mundo
Foto
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gaçã
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Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Julho 201722
guia, mas a periodicidade de tro-
ca de componentes vai variar de caso
para caso.
Desta forma os condutores devem
fazer revisões periódicas para verifi-
cação da necessidade de substituição
dos componentes.
Pivôs de suspensão
É interessante entender todo o fun-
cionamento do componente, o que,
certamente irá te ajudar a compreen-
der com mais facilidade suas funções,
suas necessidades e, sobretudo, iden-
tificar quando não estiver mais dando
conta de seu trabalho.
O que é
O pivô é o elo entre o chassi e o con-
junto de suspensão, possibilitando movi-
mento em todos os sentidos, além de su-
portar o impacto transmitido pela roda.
Pivôs de suspensão não somen-
te fazem a ligação entre as partes fi-
xas (chassi e carroceria), de como
também com as partes móveis (te-
lescópico, manga de eixo e cubo de
roda) da suspensão do veículo. Eles
recebem grandes cargas e esfor-
ços durante a aceleração, frenagem
e curvas, e, em alguns casos, tam-
bém suportam o peso do veículo.
Quando e como trocar
Sempre que a coifa de prote-
ção estiver rasgada, o pivô deve ser
substituído pela falta de lubrificação
e contaminação de agentes externos.
Uma simples folga no pivô compro-
mete a dirigibilidade e estabilidade
do veículo. Também provoca ruído
na passagem em pequenas ondu-
lações na pista ou na frenagem e
principalmente provoca um desgaste
irregular dos pneus.
O pivô é uma das peças mais im-
portantes para a segurança do veículo,
pois influi diretamente no seu compor-
tamento. Existem vários modelos de
pivôs de direção, por isso é bom que
você esteja atento para fazer a indica-
ção correta ao seu cliente.
Na maioria dos veículos, o pivô pode
ser substituído sem a troca das bandejas
ou braços de suspensão, sendo que para
uma boa manutenção da geometria do
veículo o componente deve ser trocado
em conjunto (par). E não esqueça, sem-
pre que é feita a substitui-
ção dos pivôs é necessário
fazer o alinhamento da ge-
ometria da direção.
Terminal deDireção
Os terminais de direção fazem par-
te do sistema de direção que é com-
posto também pelo volante, coluna,
caixa e mecanismo de direção e a pró-
pria suspensão. Quando estão gastos,
ficam com folga e provocam a trepi-
dação da direção. Caso o carro apre-
sente um treme-treme, não confunda
com balanceamento das rodas, uma
vez que a sensação para quem dirige é
muito parecida.
Por isso, se o seu cliente relatar
uma trepidação no volante com o
carro principalmente quando acelera-
do, o melhor a fazer é uma revisão
completa na suspensão antes de fazer
o balanceamento nas rodas. Outro
fator é a folga nos terminais, se du-
rante a checagem apontar uma folga,
neste caso, estas peças precisam ser
trocadas imediatamente. Além do in-
cômodo para quem dirige, folgas nos
terminais de direção trazem grande
risco ao motorista e principalmente
danos ao carro.
Fique atento
Outras peças da suspensão po-
dem ser danificadas, como as buchas
de balança e coxins. O maior perigo
quando está dirigindo é o rompimento
do pino mestre do terminal (em casos
graves de folga), caso isso ocorra, com
certeza o motorista perderá o controle
da direção. É muita irresponsabilidade
dirigir nestas condições.
Os terminais de direção são tes-
tados para garantir sua durabilidade
e pleno funcionamento. É importante
ressaltar que todo sistema de direção,
assim como o sistema de suspensão,
precisa estar alinhado para que o de-
sempenho e dirigibilidade do veículo
alcancem seu desempenho máximo.
Problemas que ocorrem com estes componentes
É de extrema importância fazer uma
revisão preventiva nos componentes a
cada 10.000 km. Alguns componentes
são prejudicados em sua vida útil devi-
do à exposição a características muito
severas que são encontradas em nossas
vias de rodagem. Embora os projetos
sejam padronizados para que sejam
cada vez mais reais hoje em dia.
Importante:
– Terminais de direção com
folga causam desgaste irre-
gular dos pneus, comporta-
mento instável do veículo e
folga na direção; além de
não permitir o alinhamento.
-Pivôs danificados causam
impossibilidade de alinha-
mento, roda bamba ou
solta, ruído na suspensão e
desgaste irregular do pneu.
Dicas BR 2
Com as férias de inverno, mui-
tas pessoas planejam formas
de economizar para apro-
veitarem os dias de folga. Em tempos
em que cada real faz a diferença no
orçamento, atitudes simples podem ser
essenciais para uma economia efetiva.
Você sabia que seu carro pode contri-
buir, e muito, nesta missão?
Para diminuir o consumo de com-
bustível do veículo, algumas práticas
são importantes: dirigir de maneira
correta observando a troca de mar-
chas no tempo certo, por exemplo,
além de substituir os filtros quando
necessário, verificar o sistema de
injeção e calibrar os pneus. Daniel
Lovizaro, gerente de Assistência,
Serviços e Treinamentos Técnicos da
divisão Automotive Aftermarket da
Robert Bosch para a América Latina
explica que a sonda lambda em boas
condições pode gerar uma economia
de até 15% no consumo de combus-
tível, além de proporcionar mais po-
tência ao motor.
A sonda lambda é um componente
do sistema de injeção eletrônica que
emite sinais que são utilizados pela
unidade de comando para determinar
o volume exato de injeção de combus-
tível necessário. Quando apresenta
problemas, pode ocorrer uma injeção
de combustível maior do que o neces-
sário, gerando um consumo excessivo.
No entanto, quando o veículo apresen-
ta condições de manutenção favorá-
veis e é abastecido com combustível de
qualidade, sua durabilidade é grande.
Para garantir seu bom funcionamento,
o ideal é fazer uma revisão a cada 30
mil quilômetros, com equipamentos de
teste apropriados.
Poucos motoristas sabem, mas a
calibragem dos pneus também pode
influenciar no consumo de combus-
tível. Lovizaro explica que rodar com
o pneu murcho, além de reduzir sua
vida útil, faz com que aumente o atrito
com asfalto, ou seja, o carro precisa
de mais potência para rodar e, conse-
quentemente, exige mais força do mo-
tor. Dessa forma, o consumo de com-
bustível acaba sendo até 10% maior
que o usual. Por isso, o ideal é checar
a calibração os pneus ao menos uma
vez por mês.
Veja as principais dicas:
Manutenção preventiva completa Para evitar imprevistos nestas fé-
rias, além de verificar os sistemas de
injeção, calibragem e filtro de cabine,
é fundamental realizar a inspeção de
diversos outros componentes para ga-
rantir mais segurança no trânsito. Con-
fira alguns itens que devem ser revisa-
dos antes de pegar a estrada:
Bateria No inverno, a bateria é ainda mais
demandada, sobretudo pelo motor
ao dar a partida. Baixas temperaturas
também reduzem a velocidade das
reações eletroquímicas do produto,
o que força ainda mais seu funciona-
mento neste período do ano.
Para identificar o estado da bate-
ria, deve-se observar se a partida está
fraca, ou seja, se é preciso girar a cha-
ve por mais tempo ou repetidas vezes
para que o veículo funcione.
Palhetas Este é um item de extrema impor-
tância para a segurança no trânsito,
assim, a Bosch recomenda que a subs-
tituição das palhetas seja realizada
pelo menos uma vez por ano ou ao
serem observadas formação de faixas
e riscos, ruído ou trepidação, forma-
ção de névoa e falhas na limpeza do
para-brisa e lâmina quebradiça, torta
ou rasgada nas palhetas.
Filtros Quando em bom estado de conser-
vação, os filtros de óleo, ar e combus-
tível auxiliam na redução do consumo
de combustível e no nível de emissão
de poluentes. Somente profissionais
qualificados conseguem avaliar se a
performance desses itens está afetan-
do a eficiência e o funcionamento do
veículo. Também é necessário que as
trocas ocorram periodicamente, con-
forme recomendação do fabricante.
Cabos e Velas Escolha postos de combustível de
confiança para abastecer. Combustíveis
adulterados ou de procedência duvi-
dosa encurtam a vida útil destes com-
ponentes e podem provocar, entre ou-
tros problemas, superaquecimento das
peças e carbonização dos eletrodos. A
troca das velas de ignição deve ocorrer
periodicamente, conforme a recomen-
dação do fabricante do veículo.
Freios A recomendação é verificar o sis-
tema de freios a cada cinco mil qui-
lômetros, quando serão inspecionados
visualmente todos os componentes do
sistema, com equipamentos específicos.
Esta verificação indicará a necessidade
de substituição dos componentes, o que
garante maior segurança e um menor
custo na manutenção do sistema.
Em caso de viagem, a Bosch reco-
menda que a revisão do sistema de
freios seja feita com no mínimo duas
semanas de antecedência, tendo em
vista que no caso de troca de discos e
pastilhas é preciso observar cuidados
no período de assentamento do mate-
rial de atrito para a acomodação do
sistema, evitando, neste período, frea-
das bruscas e em altas velocidades.
DICAS PARA PRESERVAR O VEÍCULO E ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL NESTAS FÉRIAS
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201710
Capa
Qualquer boa oficina me-
cânica depende de uma
estrutura física adequada
e gestão eficiente. Mas, o que real-
mente a credencia a se tornar refe-
rência é o tipo de profissional que ela
emprega. Além de estar apto para
executar os serviços que oferece com
precisão, preço e prazo, é fundamen-
tal que o reparador consiga trabalhar
com planejamento adequado para
entregar um trabalho de qualidade,
que seja satisfatório aos clientes e tra-
ga lucros para a empresa.
Pensando nisso, o Brasil Mecâni-
co selecionou 10 características que
qualquer reparador eficiente precisa
ter. Fique atento!
1 Organização
Qualquer lugar sujo e desorga-
nizado assusta. Por isso, cabe ao re-
parador manter seu local de trabalho
em condições para os clientes, o que
transmite a sensação de um local
mais seguro e eficiente. Eles poderão
ter a nítida impressão que o carro
deles não será bem tratado e fugir
para a concorrência caso sua oficina
não atenda padrões mínimos.
Para que isso não aconteça, re-
serve um período do dia para fazer
a limpeza e a organização da sua
oficina ou do local onde trabalha. O
seu local de trabalho independe da
limpeza feita por funcionários especí-
ficos que exercem essa função. Você
vai perceber que, em um ambiente
limpo e organizado, até a produtivi-
dade vai aumentar.
2 Saiba o que a oficina e os clientes esperam de você
Uma das partes mais importantes
do serviço de reparação é saber o
que vai fazer. Você precisa saber
quais são suas limitações e no que
é bom para poder se aprofundar e
focar em determinados tipos de ser-
viços que sejam seus diferenciais.
A partir disso, saberá exatamente
o que seu patrão – caso tenha – e
seus clientes esperam de você quan-
do o procuram.
O que um reparador mecânico deve fazer para se destaca, conquistar clientes e se tornar referência.
7 PASSOSComo ser um mecânico mais técnico em
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201724
Ignição
Nesta edição, o Brasil
Mecânico começa
mais um manual téc-
nico para ajudar os repara-
dores do Rio de Janeiro com
suas tarefas diárias. Nós en-
tendemos a complexidade do
trabalho de reparação mecâ-
nica e, por isso, buscamos di-
cas e informações importan-
tes com grandes empresas.
Sabemos que cada detalhe
pode fazer a diferença na
hora de executar um traba-
lho bem feito. A partir deste
mês falaremos sobre Ca-
bos de Ignição. Fique aten-
to e não perca essas dicas!
PARA QUE SERVEM?
A função dos cabos de
ignição é conduzir a ten-
são produzida pela bobina
(ou transformador), até as
velas de ignição, não per-
mitindo nenhuma fuga de
corrente e garantindo o
funcionamento do sistema
de ignição.
OS TIPOS DE CABOS
Todo condutor elétrico
gera ruído, esse ruído acima
de 32 db interfere no sistema
de injeção eletrônica do veí
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE
CABOS DE IGNIÇÃO
PARTE I Cabos de Ignição: para que servem e cuidados na montagem
Manual Técnico SobreCabos de Ignição
Foto ilustrativa
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201709
Notícias BR
Div
ulga
ção
O Grupo PSA atingiu a
marca de 1,5 milhão de
veículos produzidos no
Brasil, em seu Polo Industrial Brasil
(PIBR), em Porto Real, Rio de Janeiro.
O modelo que simbolizou essa im-
portante marca foi um Peugeot 2008,
que saiu da linha de produção no dia
02 de junho, 16 anos depois de o
Grupo PSA ter inaugurado este centro
de produção, em fevereiro de 2001.
“Atingir este recorde é motivo
de enorme orgulho para todos nós
e uma prova clara do nosso forte
compromisso com o País”, declarou
Carlos Gomes, Presidente Brasil e
América Latina e Membro do Comi-
tê Executivo do Grupo PSA. “Temos
uma história de sucesso em nosso
Polo Industrial Brasil, que hoje ex-
porta cerca de 50% de sua produção
especialmente para outros países da
América Latina. Graças aos nossos
investimentos nos últimos anos, ele é
um dos centros produtivos mais mo-
dernos do Grupo em todo o mundo,
plenamente capacitado para receber
novos e inovadores produtos no fu-
turo, em linha com nosso plano de
crescimento rentável “Push to Pass”,
completou.
Os modelos fabricados no Brasil
são exportados principalmente para a
Argentina, Uruguai e Colômbia, além
de outros países da América Latina. A
vocação exportadora do Polo Indus-
trial Brasil é largamente reconhecida,
tendo o Grupo PSA recebido por 12
vezes o Prêmio “Rio Export” na cate-
goria “Destaque Mercosul” como o
maior exportador do estado do Rio
de Janeiro para a região que integra
o Brasil, a Argentina, o Uruguai, o Pa-
raguai e a Venezuela.
O Polo Industrial Brasil produz
atualmente os modelos Peuge-
ot 208 e 2008 e os Citroën C3 e
Aircross e tem implantado uma série
de modernos processos produtivos,
como o full kitting, já operacional
desde 2016. “A isso se somam os
constantes investimentos na capa-
citação técnica de nossos colabo-
radores. Buscamos sempre atingir
uma maior eficiência operacional e
nos manter alinhados com o padrão
mundial de Qualidade do Grupo
PSA, para cada vez mais satisfa-
zer os nossos clientes”, declarou
Eduardo Chaves, Diretor do Polo
Industrial Brasil. Além da fábrica de
veículos, este Polo Industrial possui
uma fábrica de motores e linhas de
usinagem de peças para motores.
GRUPO PSA ATINGE A MARCA DE 1,5 MILHÃO DE VEÍCULOS PRODUZIDOS NO BRASIL
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201708
Manutenção
Responsável por transmitir a energia gerada pelo motor para o eixo diferencial, que, por sua
vez, transferirá para as rodas, o eixo cardan, composto por eixo tubu-lar, conta com diversos componentes, entre eles, cruzetas, luvas, ponteiras, garfos, mancais, flanges de acoplamento e terminais, que se precisarem ser subs-tituídos podem gerar gastos expressivos. “A recomendação é realizar a inspeção preventi-va periodicamente, pois caso o eixo cardan quebre, o veículo pode inesperadamente parar”, afirma Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata.
A inspeção preventiva e alguns cui-dados podem prolongar a durabilida-de dos componentes do eixo cardan. “É essencial evitar sobrecarga, trancos e esforços excessivos e não esquecer
INSPEÇÃO PERIÓDICA E ALGUNS CUIDADOS AJUDAM A PROLONGAR VIDA ÚTIL DO EIXO CARDAN
CESVI BRASIL dá dicas para minimizar os desgastes do uso no carro
Muitos motoristas pensam, analisam e até pesquisam diversas maneiras de econo-
mizar ou evitar prejuízos com o carro. No entanto, esse assunto ainda gera algum debate, uma vez que direção segura, manutenção em dia e atenção no trânsito ajudam a preservar e pro-longar a vida útil de alguns componen-tes importantes do veículo.
Segundo Gerson Burin, coordena-dor técnico do CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE) essas atitudes podem atin-
gir e gerar economia em itens básicos como nos freios, na embreagem, na suspensão e até relacionado ao con-sumo de combustível.
Essas práticas, que podem e de-vem ser aplicadas no dia a dia, aju-dam o motorista a poupar dinheiro com manutenções e reparos fora de época. “Um exemplo fácil de econo-mia é o uso da força do motor para frear o carro, ou seja, diminuir as marchas com o carro em movimento e tirar o pé da embreagem enquanto freia o veículo. Dessa forma, ele con-
segue economizar não só as pastilhas de freio, mas também o combustível”, comenta o especialista.
Outra prática muito comum, preju-dicial e recorrente entre os condutores é o costume de dirigir por muito tempo no ponto morto ou na popularmente conhecida ‘banguela’. Esse vício pode afetar o sistema de frenagem do veí-culo ao descer a serra sem estar en-gatado, por exemplo. Nestes casos os freios são acionados com mais fre-quência e por consequência esquen-tam, sem ter o tempo suficiente para
esfriar e, com isso, perdem eficiência. Por fim, a última dica do especia-
lista vai para os motoristas de ‘pés pe-sados’. “É indicado que os condutores evitem realizar acelerações e freadas muito bruscas. Esta ação gera mais consumo de combustível, desgaste dos freios, dos amortecedores e até mes-mo dos pneus. Por isso, é indicado que o condutor acelere e freie de manei-ra mais suave para que todos os itens citados tenham maior durabilidade”, finaliza Burin.
Fonte: CESVI Brasil
a lubrificação adequada”, comenta. Bastante simples, a lubrificação abran-ge as partes móveis do cardan – cru-zetas, ponteiras e luvas. Segundo Silva, dois pontos são importantes na hora
da lubrificação – atentar-se ao inter-valo recomendado pelo fabricante
e à graxa utilizada, classificada como extrema pressão 2. “É aquela que se transforma em líquido acima de 120º. Não é recomendado lubrificar com-
ponentes de cardan e cruzetas com graxa de chassi.As condições de uso do veículo
também devem ser consideradas. “É preponderante observar as condições para garantir manutenção correta”, alerta. Os intervalos para lubrificação estão relacionados com a utilização do veículo. Se o caminhão circula na cidade, o ideal é fazer a cada 10 mil km ou um mês. Em uso rodoviário, os prazos podem ser maiores: até 20 mil
km ou três meses, o que ocorrer pri-meiro. Em aplicações severas ou fora de estrada, a lubrificação deve ser fei-ta a cada 15 dias.
Caso necessite efetuar a troca de um dos componentes do eixo cardan é fundamental exigir marca de qua-lidade para garantir durabilidade e eficiência das peças. A Nakata pos-sui a linha de componentes comple-ta do cardan, composta por cruzeta, garfo, flange, flange acoplamento, luva/ponteira luveira/pontuva, termi-nal, ponteira com rosca e subconjun-to mancal central. “Os componentes de cardan Nakata são fabricados em aço e indicados para qualquer tipo de cardan, possibilitando encai-xes perfeitos com baixos índices de vibração, robustez, eficiência e du-rabilidade na transmissão de força”, explica. As peças também possuem gravação do código do item, facilitan-do a identificação dos componentes.
Sobrecarga, trancos e esforços excessivos interferem na durabilidade das peças.
culo, os cabos comuns atin-
gem picos de 48 db o que
gera graves interferências
nos componentes eletrôni-
cos do veículo, enquanto os
cabos supressivos não ultra-
passam os 26 db.
Cabo comum – Presente
nos carros “mais antigos” que
possuem sistema de ignição
simples e de menor tensão.
Esses veículos não possuem
eletrônica embarcada e não
exigem um material diferen-
ciado. O condutor elétrico uti-
lizado nesses cabos é o cobre;
Próxima Edição: Dando continuidade com a segunda parte do manual técnico sobre Cabos de Ignição, o Brasil Mecânico vai abordar, na edição de
julho, aspectos como diagnósticos e problemas com esse coomponente.Não perca o próximo capítulo desse interessante manual.
Este manual é fornecido pela Dayco, especialista em
Cabos de Ignição
1 - Verifique os cabos a
cada troca de velas (20.000
Km, em média);
2 - Substitua o jogo comple-
to caso sejam notados fis-
suras ou desgastes em sua
isolação externa ou em seus
terminais;
3 - Com um multímetro,
meça a resistência de cada
cabo. Valores fora dos espe-
cificados podem indicar per-
da de capacidade condutiva;
4 - Observe atentamente
o comprimento dos cabos,
aplicando-os aos respecti-
vos cilindros;
5 - Nos motores que possuem
espaçadores para os cabos,
utilize-os corretamente;
6 - Quando houver a ne-
cessidade da remoção dos
cabos, puxe-os sempre por
seus terminais;
7 - Nunca remova um cabo
pelos elementos conduto-
res;
8 - Em alguns modelos, o
uso de ferramentas específi-
cas é indicado;
9 - Nunca utilize ferramen-
tas comuns, sob risco de
danificar terminais e ca-
bos;
10 - Ao conectar os cabos
de ignição às velas, distri-
buidor e bobina, pressione
seus terminais e certifique-
se do perfeito encaixe.
OBS:
A Dayco recomenta
que substitua os cabos
preventivamente entre
40.000 e 50.000 km, para
manter sempre o veículo
eficiente, econômico e
poluindo menos.
DICAS E CUIDADOSPARA A MONTAGEM
Terminal Supressivo – nesse
caso o cabo é semelhante ao
comum, mas no terminal exis-
te um resistor de níquel-cromo
que suprime os ruídos. A resis-
tência é sempre de 5 a 7 KΩ
nos cabos das velas e de 1 a 3
KΩ no cabo do transformador
(Bobina), não importando o ta-
manho do cabo;
Cabo supressivo – quando
o cabo é supressivo, substitu-
ímos o tradicional cobre pelo
níquel cromo. Esse níquel cro-
mo tem 0,5mm de diâmetro
e é disposto em espiral para
gerar a resistência necessária
e suprimir os ruídos. Quando
cabo é supressivo a resistência
deve ser de 7,5KΩ por metro
(+ - 20%), ou seja, devemos
dividir esse valor pelo tama-
nho do cabo para encontrar a
resistência adequada.
Calendário de Feiras e Eventos
www.brasilmecanico.com.br 2017
14ª Autonor - Feira de Tecnologia Automotiva
13/09 a 16/09Olinda - PE
www.autonor.com.br
5ª Feira da Indústria Automotiva de Autopeças e Reparação Automotiva
9/11 a 11/11Rio de Janeiro - RJ
www.feirarioparts.com.br
14ª Salão Duas Rodas15/11 a 19/11São Paulo - SP
www.salaoduasrodas.com.br
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201706
Autopeças
MONROE LANÇA NOVAS APLICAÇÕES DE AMORTECEDORES PARA LEVES E PESADOS
O mercado de reposição ganhou,
em maio, novas aplicações de amor-
tecedores Monroe, marca do grupo
Tenneco. Os novos produtos contem-
plam veículos leves e pesados como o
Chevrolet S-10, Hyundai i30, Mitsubishi
L200, Honda City e Fit, Nissan March
e Versa, além dos caminhões Iveco
Vertis e micro-ônibus Agrale Volare e
chegam para complementar o portfólio
da marca que possui cerca de 90% de
cobertura da frota nacional.
“Faz parte da política da Tenneco
estar alinhada com os nossos clientes,
trazendo ao mercado de forma cons-
tante, produtos que atendam às suas
necessidades e demandas. Essas no-
vidades integram uma lista de cerca
de 170 aplicações, que chegarão ao
mercado de reposição até o final de
2017, reafirmando nosso compro-
misso em mantermos o aftermarket
sempre atualizado”, afirma Ecaterina
Grigulevitch, gerente de Produtos
para a América Latina da Monroe.
Componente fundamental para
a segurança do veículo, o amortece-
dor é responsável pelo desempenho
correto da suspensão e pela manu-
tenção do contato permanente dos
pneus com o solo, proporcionando
estabilidade e boa dirigibilidade.
NGK RECEBE PRÊMIO ANNUAL SUPLIER CONFERENCE & AWARDS DA FCA
A NGK, marca especialista em
sistema de ignição, foi reconheci-
da pela FCA (Fiat Chrysler Automo-
biles) da América Latina como uma
de suas melhores fornecedoras. O
prêmio foi conquistado na catego-
ria Powertrain do Annual Supplier
Conference & Awards, que está em
sua primeira edição, em cerimônia
realizada em Belo Horizonte (MG).
A premiação avaliou os fornece-
dores da FCA na América Latina ao
longo de 2016 nos quesitos inovação,
qualidade, garantia, entrega, custo
e parceria. Ao todo, os parceiros da
montadora foram reconhecidos em 16
categorias e duas menções honrosas.
“A NGK tem como política ofe-
recer ao mercado produtos com a
mais alta tecnologia e qualidade.
Ter esse diferencial reconhecido por
um dos maiores grupos automoti-
vos do mundo, como a FCA, é mui-
to importante para nós. Esse prêmio
representa todo o esforço e traba-
lho contínuo da NGK para atender
com excelência todos seus clientes
e parceiros”, afirma Nobuhisa Ota,
vice-presidente, diretor Conselheiro
e de Vendas Aftermarket da NGK
do Brasil.
A divisão brasileira da multinacional
japonesa equipa modelos de veículos
da Fiat desde 1979 e já foi reconhecida
pela montadora por sua excelência em
outras 24 oportunidades.
Investindo cada vez mais na amplia-
ção de suas linhas de produtos, para
garantir a maior cobertura da frota e
aumentar o número de aplicações, a
unidade Aftermarket da Magneti Marelli,
anunciou o lançamento de novos códi-
gos para as linhas de bobinas de igni-
ção, bombas d’água, cabos de velas,
corpos de borboleta, eletroventiladores,
filtros de óleo combustível e radiadores.
Os componentes, que fazem par-
te da linha de produtos com a marca
Magneti Marelli, são destinados a mo-
delos Audi, Chevrolet, Fiat, Hyundai,
Mitsubishi e Volkswagen e contem-
plam uma frota de quatro milhões de
veículos. Os novos códigos de bomba
d’água e de filtro de óleo combustível
aplicam-se a veículos comerciais, para
modelos Iveco eMercedes-Benz.
Esses lançamentos complementam
o catálogo da linha de produtos com a
marca Magneti Marelli, que também ofe-
rece uma série de outros tipos de com-
ponentes para o mercado de reposição.
São bicos injetores, alternadores, relés,
componentes para o câmbio automati-
zado Free Choice®, componentes para
carburadores, correias, lâmpadas, faróis e
lanternas, além de diversos componentes
para o sistema de arrefecimento e ar con-
dicionado, como intercoolers, compresso-
res e válvulas termostáticas.
A empresa também oferece ao
mercado de reposição uma exten-
sa linha de produtos com a marca
Cofap para os sistemas de suspen-
são - com destaque para os amor-
tecedores, líderes de mercado -
freio, direção, transmissão e motor.
MAGNETI MARELLI APRESENTA NOVOS CÓDIGOS PARA O MERCADO DE REPOSIÇÃO
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201728
Humor
Existe somente uma idade para a gente ser feliz
somente uma época na vida de cada pessoa em que
é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante
para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e
obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida
e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda
intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a
vida à nossa própria imagem e semelhança e sorrir
e cantar e brincar e dançar e vestir-se com todas as
cores e entregar-se a todos os amores experimentando
a vida em todos os seus sabores sem preconceito ou
pudor.
Tempo de entusiasmo e de coragem em que todo
desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta
com toda a disposição de tentar algo novo, de novo e
de novo, e quantas vezes for preciso.
Essa idade, tão fugaz na vida da gente, chama-se
presente, e tem apenas a duração do instante que
passa ...
Doce pássaro do aqui e agora que quando se dá por
ele já partiu para nunca mais!
Geraldo Eustáquio de Souza
É hora de rir!
Joãozinho chamou o pai no meio da noite e disse:- Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto!- Apague a luz que eles vão embora, filhote! — diz o pai, carinhosamente.Logo depois apareceu um vaga-lume. O menino chamou o pai outra vez:- Pai, socorro! Agora os mosquitos estão vindo com lanternas!
“Com organização e tempo, acha-se o segredo de fazer tudo e bem feito” Pitágoras
A Idade de Ser Feliz
Mosquitos
REFLEXÃO
Horário doMedicamentoO médico perguntou:- Por que você tomou a medicação às seis da manhã se eu disse pra você tomar às nove?Eu respondi:- Doutor, era pra ver se eu conseguia pegar as bactérias de surpresa!
Imag
ens:
div
ulga
ção
Brasilito
Vamos Casar?Os dois vivem juntos há muitos anos. Um dia, a mulher propõe para o cara:-Benhê! A gente bem que podia se casar, você não acha?-É... Mas quem iria querer a gente?
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201704
Referente à Publicidade: A responsabilidade sobre os anúncios publicados é inteiramente dos anunciantes, e as matérias assinadas, de seus autores.
21 99676-3125
Impressão: Gráfica O GloboTiragem: Aferida pelos CORREIOS - E-DIRETA
O Brasil Mecânico é um jornal de publicação mensal, com Distribuição Gratuita nas principais Lojas de Autopeças do Estado do Rio de Janeiro, e dirigido ao segmento de peças e informações para os mecânicos. Seu objetivo é o de promo-ver a intercomunicação no setor, divulgando os fabricantes e lojistas veiculando informações para melhor nutrir e para valorizar o segmento de reparação do Estado do Rio de Janeiro.
Os artigos publicados nas colunas específi-cas não traduzem a opinião do Jornal, nem do Editor-chefe.
Sua publicação se deve a liberdade em trazer novos conceitos com a finalidade de estimular o debate dos problemas dentro e fora do setor, abrindo espaço a pensamentos contemporâne-os, concernente à reflexão sobre os temas.
Ano IV - Junho 2017 - nº 35Tiragem 10.000 ExemplaresDistribuição Regional e pontos exclusivos
Diretor Responsável: Azamor D. [email protected] Comercial: Azamor D. AzamorChefe do Setor Adm./Fin.: Enéas Domingos [email protected]. Administrativa: Ávila C. F. [email protected]ção Eletrônica: Cristhiano [email protected]
Assinaturas: Ávila C. F. Domingos [email protected]
JORNALISMO:
Editor-chefe: Azamor D. Azamor - MTB: RJ 02386
Editor Adjunto: Fellipe Fagundes
Assistente de Redação: Vinícius [email protected]@jornalbrasilpecas.com.br
www.brasilmecanico.com.br
EXPEDIENTE
APOIO
Grupo ASF Editora Ltda MECNPJ. 02.313.903/0001-58
AD Azamor Editora e Comércio de Jornais MECNPJ. 16.672.790/0001-91Administração, Redação e Publicidade.Rua Rio Apa, 36 - CordovilRio de Janeiro - RJ - Cep: 21250-570Pabx.: (21) 3459-6587 / 3013-4181E-mail: [email protected]
LINHA DIRETA 3013-4186
Fique de Olho 1
RISCOS À SEGURANÇA: HÁBITOS COMUNS DENTRO DO CARROBraço para fora do veículo
Trafegar com o braço para fora
da janela do carro envolve riscos
como ferimentos por objetos na via,
esmagamento do braço caso haja
contato com outro veículo e até
amputação do membro. No caso
de acidente, pode ainda agravar os
ferimentos. Além disso, você pode
ser autuado em R$ 130,16 e ter 4
pontos somados à sua CNH (é uma
infração média).
Pés apoiados no painel
Esse mau hábito pode resultar
em sérios problemas caso ocorra
uma colisão porque os ferimen-
tos podem ser agravados, princi-
palmente na região das pernas e
quadril. (Um airbag deflagrando
contra essa parte do corpo, por
exemplo, pode provocar lesões
muito graves.)
Banco reclinado
Manter o encosto do banco na
posição vertical é essencial para a
proteção dos ocupantes em caso
de colisão traseira. Nessa even-
tualidade, se o encosto do banco
estiver reclinado, o ocupante pode
escorregar para cima, e dispositi-
vos como o encosto de cabeça,
o próprio encosto do banco e até
o cinto de segurança perdem seu
efeito de proteção.
Sem cinto
Há outros momentos melhores
para os namorados se abraçarem.
No carro, precisam estar presos
pelo cinto de segurança. Caso
ocorra uma colisão, ou mesmo
numa frenagem de emergência,
esse é o primeiro item de segu-
rança a agir. Lembre-se de que a
responsabilidade sobre os passa-
geiros é do condutor!
Objetos soltos
Vai viajar com o (a) namorado
(a)? Coloque bagagens e compras
no porta-malas. Numa colisão ou
frenagem de emergência, objetos
soltos dentro do carro podem ser
lançados contra os ocupantes com
uma energia multiplicada pela for-
ça da desaceleração – tornando-se
armas letais. Quer ter a bolsa por
perto para pagar o pedágio? Deixe
embaixo do assento. Também não
tenha nada no colo, principalmente
no banco da frente de carros equi-
pados com airbag frontal.
Distração
Brincadeiras entre namorados
com o carro em movimento é um ris-
co enorme de acidente. Evite também
o uso de aparelhos celulares e outros
dispositivos. Precisa mandar um What-
sApp ao (à) namorado (a) avisando
que vai atrasar por causa do trânsito?
Encoste o carro antes de escrever – ou
de usar qualquer outro aplicativo.
Desrespeito aos limites de velocidade
Sabemos que para o amor não
há limites, mas para as vias, sim!
Respeitando os limites de veloci-
dade, você trafega com maior se-
gurança, além de não levar multa
e não ter pontos somados à sua
CNH. Obedecendo-as, você garan-
te uma viagem segura para você e
para o seu amor.
Fonte: Clube das Oficinas
99676-3125 / 21 3459-6587 / 3013-4181comercial@jornalbrasilpecas.com.brwww.brasilmecanico.com.br
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www.brasilmecanico.com.br | Junho 201730
Venda Mais
Fonte: www.vendamais.com.br - A Comunidade de profissionais de marketing e vendas na internet.
Funciona assim:
1. Pegue papel e caneta.
2. No topo da página, defina o
problema ou a situação da ma-
neira mais específica possível. Isso
ajuda a direcionar o seu pensa-
mento e dá foco.
3. Questione a definição do pro-
blema ou da situação. Como disse
Einstein: “Se eu tivesse uma hora
para resolver um problema, eu fi-
caria 55 minutos pensando no pro-
blema e cinco minutos pensando
na solução”. Vejo com frequência
pessoas definindo de maneira in-
correta ou pouco clara uma situ-
ação ou problema – isso atrapa-
lha bastante na hora de procurar
respostas produtivas e eficientes.
O segredo é ficar o tempo inteiro
se perguntando: “Este é realmente
o problema ou é só uma consequ-
ência do verdadeiro problema? O
que poderia estar causando isso?”.
4. Liste possíveis causas do problema.
5. Escolha a prioridade.
Pode ser o problema inicial, que já
estava certo (mas você agora tem
certeza absoluta de que está cor-
retamente definido), ou pode ser
uma nova versão aprimorada.
COMO RESOLVER UM PROBLEMA E TER IDEIAS CRIATIVAS QUANDO ESTIVER SOZINHO
O que Napoleão, Thomas Edison ou Beethoven fariam
para resolver um problema ou uma situação em suas
vidas?
Napoleão provavelmente seria muito estratégico e agressivo.
Atacaria o problema com inteligência e força. Thomas Edison ex-
perimentaria várias opções diferentes. Beethoven combinaria vá-
rios recursos/pessoas, como numa orquestra.
Hoje, quero lhe ensinar a pensar como os grandes gênios na
hora de resolver um problema. Além de muito divertido, funciona!
Uma das técnicas mais comuns para resolver problemas e ter
novas ideias é o brainstorming, em que um grupo de pessoas se
junta para fazer um trabalho direcionado, em equipe, que estimule a
troca de ideias, novas visões, novos formatos, sugestões e conceitos.
6. Pegue outra folha e escreva o
real problema/situação a ser ex-
plorado.
7. Enumere o papel de 1 a 20.
8. Comece a pensar e escrever
possíveis soluções para o seu pro-
blema. A técnica do mindstorming
pede que você só pare de escrever
quando chegar a pelo menos 20
soluções diferentes. Na prática, o
que acontece é que você “trava”
depois de quatro ou cinco, que são
geralmente as mais fáceis e sim-
ples, mas nem por isso as melhores
respostas. Por isso a exigência de
20 soluções – é para forçar ideias
e conceitos diferentes, sem se aco-
modar na mesmice de sempre. É
para pensar diferente!
9. É normal você não conseguir
terminar a lista de 20 coisas na
primeira tentativa. O que eu gos-
to de fazer, nessas horas, é dar um
tempo. Pode até ser um dia inteiro.
Nesse período, seu subconsciente
vai começar a trabalhar no auto-
mático, procurando resolver o pro-
blema.
Você vai estar no chuveiro e, de
repente, vai ter uma ideia. Alguém
vai falar alguma coisa, você vai ler
algo e vai ter uma ideia. Coisas
que naturalmente não pensaria,
mas que podem ser ótimas opções.
Assim que as ideias forem surgin-
do, vá anotando.
10. Só pare quando completar a
lista de 20.
Raúl Candeloro([email protected])
É palestrante e editor das revistas
VendaMais®, Motivação® e
Liderança®, além de autor dos livros
Venda Mais, Correndo Pro Abraço
e Criatividade em Vendas. Formado
em Administração de Empresas e
mestre em empreendedorismo pelo
Babson College, é responsável pelo
portal www.vendamais.com.br.
Div
ulga
ção
www.brasilmecanico.com.br | Junho 201702
Sumário
Custos com manutenção de carros elétricos se aproxima de modelos tradicionais ...................
FIQUE DE OLHO 2
14
Inspeção periódica e cuidados ajudam aProlongar vida útil do eixo cardan ...................
MANUTENÇÃO
8
Riscos à segurança: hábitos comunsdentro do carro .............................................
FIQUE DE OLHO 1
4
Editorial
Boa leitura, Azamor D. Azamor“O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo. O que amar o dinheiro
nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda;
também isso é vaidade”. Ec 5.9,10
Chegamos, com todo o es-forço, ao final do primeiro semestre do ano. Passamos
por um período nebuloso, politica-mente “escuro e sombrio”, e penso que neste momento muitas pessoas em situações bem difíceis passam a refletir sobre seus votos a esses polí-ticos que destruíram a economia de um dos países mais ricos em recur-sos naturais do mundo.
Ganhei de aniversário um prote-tor de cabeça que se usa em aviões para mais conforto. Olhei o produ-to, um pano felpudo e com bolinhas de isopor, e a pergunta foi: quem o fabricou? A China. Fiquei a imagi-nar o que há com as indústrias bra-sileiras. Observe os produtos que você compra e quem os fabricou. Enquanto faltar uma política indus-trial e comercial austera, veremos indústrias brasileiras demitindo e re-duzindo as suas capacidades.
O que se valoriza não são os produtos primários (comodities), mas a capacidade de transformá-los em secundários ou em infraestrutu-ra. A industrialização no Brasil é feita de forma desordenada e não se re-verte para desenvolvimento interno. Por isso, continuamos a comprar um protetor de pano de outro país.
Quando a questão é autopeças e serviços, observamos o quanto podemos e devemos avançar. A tecnologia de ponta chegou, entre-
tanto, a capacitação da reparação ainda demanda treinamento e es-pecialização.
Um fato real que aconteceu com um amigo é exemplo dessa falta de capacitação. Ao colocar seu carro em um mecânico conhecido, trocou as pastilhas de freio e o carro co-meçou a fazer um barulho estranho. Levou-o novamente ao mesmo me-cânico, que condenou a biela e os coxins. O barulho permaneceu, ele o levou de novo à oficina e o me-cânico disse: “as pastilhas de freio foram mal colocadas”. O dono do veículo o perguntou: “você sabe quem trocou essas pastilhas?” Ele ficou parado e disse: “será que fui eu?” Sim, respondeu o dono. Trocou peças que não precisavam de troca.
Resolvi expor esse problema, porque não são apenas os políti-cos que fazem coisas erradas, são muitos dos brasileiros. Fica fácil compreender o porque de o Brasil estar amargurando essa crise. Os brasileiros precisam de uma reci-clagem que envolve a questão po-lítica, social e de capacitação. Essa sim será a solução até porque o Brasil não é dos políticos e sim de cada um de nós que podemos criar e progredir, como também pode-mos não criar e regredir. Trazendo para o final da cadeia, o reparador é quem precisa melhorar na execu-ção de seus serviços.
Como ter confiança em Tempos de densas nuvens que nos impendem de ver o Horizonte
10-11
Tudo que você precisa saber sobre CABOS DE IGNIÇÃO 24-25
7 PASSOS
Como ser ummecânico mais técnico em
www.brasilmecanico.com.br
Nº35 • Ano 4Junho de 2017
O Jornal da Reparação Carioca
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em: D
ivul
gaçã
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EXCLUSIVO PARA A REPARAÇÃO CARIOCA
TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE CABOS DE IGNIÇÃO 24
igniçãoINSPEÇÃO PERIÓDICA E CUIDADOS AJUDAMA PROLONGAR VIDA ÚTIL DO EIXO CARDAN 8
manutençãoRISCOS À SEGURANÇA: HÁBITOS COMUNS DENTRO DO CARRO 4
fique de olho
7 PASSOS
Como ser um mecânico mais técnico em