O justo florescerá como palmeira

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7/15/2019 O justo florescerá como palmeira http://slidepdf.com/reader/full/o-justo-florescera-como-palmeira 1/17 INTRODUÇÃO Natureza. Entre todos os livros da antiguidade, nenhum tem agradado tanto ao coração humano como Os Salmos. Em nenhum outro livro da Bíblia podemos encontrar tal variedade de experiências religiosas. Aqui o coração de Israel foi desnudo em múltiplas expressões de fé, pois Israel conheceu experimental, mente a verdade da revelação de Deus. Nos diversos Salmos, o conhecimento que Israel tinha dos dias passados uniu-se à adoração e assim recebeu permanência. A experiência dos indivíduos está aqui ligada à vida corporativa de Israel. Portanto, no Livro dos Salmos existe uma qualidade universal que só pode advir da expressão combinada das experiências espirituais dos homens nos muitos períodos da história e em uma variedade de circunstâncias da vida. Cada homem foi motivado pelo seu desejo de reação para com o Deus vivo. Todos foram unidos pelo seu desejo inerente de reagir através de suas mais profundas emoções. Cada tipo de experiência religiosa reflete-se no cadinho da vida dada e projeta-se sobre a vida do crente de hoje. Assim, encontramos nos Salmos uma ausência da limitação do tempo que toma este livro igualmente aplicável a cada período da história. O termo "Salmos" vem da LXX, que deu o título de  Psalmoi à coleção. Um dos maiores manuscritos bíblicos, o Códice Alexandrino, fornece a designação "Saltério" pelo uso da palavra grega  Psalterion. Contudo, a Bíblia Hebraica usa a designação Tehillîm, que significa "Louvores". Na literatura rabínica esta mesma idéia foi transmitida no termo Seper Tehillîm, significando "Livro dos Louvores". Em ambos os termos, hebraico e grego, encontramos a raiz significando cântico com acompanhamento instrumental. Através da passagem do tempo a palavra assumiu o significado de "o canto com acompanhamento musical", um aspecto do culto israelita popularizado pelo cântico dos coros levíticos. Muitos dos salmos dão evidências de terem sido usados  pelos coros e devotos como hinos, enquanto outros não se adaptavam a tal uso. Entretanto, a coleção como um todo atesta do mais  profundo e mais apaixonado anseio de Israel em conjunto na adoração de Deus. Títulos e Autoria. Uma das coisas que primeiro se nota em um salmo é o título que leva. Como chegar a uma adequada interpretação desses títulos é um dos problemas mais exasperantes apresentados por este livro. Às vezes é a autoria que está enfatizada nos títulos; noutras, o relacionamento. A ocasião da composição dos salmos às vezes é indicada. Certos títulos fazem referência do uso especifico de um salmo para o culto público. Outros títulos indicam o desejado efeito musical ou cenário. Outros ainda descrevem o caráter básico do salmo como 1) um hino para ser cantado com acompanhamento musical ( mizmôr ), 2) uma canção (  shîr ), 3) uma antema ( maskîl ), ou 4) uma lamentação ( miktam). Todos, menos trinta e quatro salmos, têm algum tipo de título sobrescrito. Os trinta e quatro salmos sem título são chamados de "órfãos" judeus. Entre os salmos com título, setenta e três têm a inscrição le Dawid , que foi traduzida para "Um Salmo de Davi" na E.R.A, e E.R.C. Contudo, o uso hebraico da expressão pode indicar "pertencente a Davi", "no estilo de Davi" ou "por Davi". De modo nenhum se deve considerar que esses títulos sempre indiquem autoria, quer se refira a Davi ou outros. A LXX acrescenta o nome de Davi a quinze salmos que não foram assim intitulados no hebraico. Em adição aos setenta e três atribuídos a Davi (oitenta e oito na LXX), doze são relacionados com Asafe, doze com os Filhos de Coré, dois com Salomão, um com Etã e um com Moisés. Embora esses títulos não façam parte do texto original, eles se baseiam em tradição relativamente antiga. Uma comparação entre o Texto Massorético e a LXX indica que os títulos antedatam a LXX, pois algumas das orientações musicais já eram incompreensíveis aos tradutores gregos e os títulos não se fixaram. Embora os sobrescritos não façam parte do texto original, são dignos de consideração, pois representam o primeiro esforço do homem em escrever uma introdução ao Saltério. Estrutura. Embora o livro de Salmos pareça carecer de um plano, não está em uma ordem indefinida. Embora careça de organização em termos de assunto, segue um sistema muito mais óbvio de organização. Está dividido em cinco seções, representando diversas coleções que foram reunidas. De acordo com o  Midrash on the Psalms, um antigo comentário judeu, esta divisão quíntupla foi feita para corresponder aos cinco livros da Lei. Assim deve ter havido um propósito original entre os editores das coleções de salmos para fazer um paralelo entre esta quíntupla expressão do povo com a quíntupla convocação divina. Mais evidências de um plano é a presença da doxologia no fim de cada um dos cinco livros. Os salmos 41, 72, 89, 106 e 150 incluem doxologias para cada um dos cinco livros. Realmente, o Salmo 150 é uma doxologia global, enquanto o Salmo 1 é uma introdução geral ao Saltério. Os salmos 2, 42, 73, 90 e 107 servem de introdução aos seus respectivos livros. Esta cuidadosa organização dá evidência de que a edição final de toda a coleção teve a intenção de se enquadrar no esquema do culto judeu. Há uma espantosa correlação entre os quatro primeiros livros da Lei e as quatro primeiras divisões dos Salmos. Considerando que o crente no judaísmo palestiniano completava a leitura do Pentateuco cada três anos, é muito provável que o uso dos Salmos fosse programado para lhe corresponder. De acordo com a antiga tradição, parece que oito porções da Lei destinavam-se aos sábados em um período bimensal, junto com devidas porções dos profetas.  N.H. Snaith (  Hymns of the Temple, pág. 18) tem mostrado que salmos sucessivos poderiam ter sido usados em estilo semelhante. Ele calculou que o livro do Êxodo era começado no quadragésimo segundo sábado, chegando-se ao Levítico no septuagésimo terceiro, Números no nonagésimo e Deuteronômio no centésimo décimo sétimo. Estes sábados correspondem exatamente com os primeiros capítulos de cada um dos cinco livros do Saltério. Nenhum Salmo sena mais apropriado que o Salmo 1 para introduzir a próxima "meditação sobre a Lei" de três anos. O Salmo 23, por exemplo, acompanharia a leitura da história de Jacó em Betel. Compilação e Desenvolvimento. A presente organização do Saltério é o resultado de um processo de desenvolvimento. Muito tempo antes do livro dos Salmos tomar sua presente forma, coleções menores já estavam em circulação. E gradualmente estas coleções menores foram reunidas em uma só. Dentro do atual arranjo quíntuplo, os limites de certas coleções menores ainda são discerníveis. Em adição às coleções davídicas, há certos agrupamentos atribuídos aos Filhos de Coré e Asafe. No Salmo 72:20, declara-se que ali "findam as orações de Davi", embora sigam-se outros salmos que se atribuem a Davi. Outras coleções menores incluem os Salmos das Peregrinações e os Salmos dos Aleluias. Certas seções também demonstram uma preferência decisiva por  Jeová ou  Elohim, indicando a antiga existência de determinadas seções. As coleções abaixo podem ter circulado separadamente, sendo mais tarde reunidas: Salmos 3-41. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Yahweh (272 ocorrências com 15 de Elohim). Salmos 51-72. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por  Elohim (208 ocorrências com 48 de Yahweh). Salmos 50, 73-83. Coleção de corporação levita atribuída a Asafe.

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INTRODUÇÃONatureza. Entre todos os livros da antiguidade, nenhum tem agradado tanto ao coração humano como Os Salmos. Em

nenhum outro livro da Bíblia podemos encontrar tal variedade de experiências religiosas. Aqui o coração de Israel foi desnudo emmúltiplas expressões de fé, pois Israel conheceu experimental, mente a verdade da revelação de Deus. Nos diversos Salmos, oconhecimento que Israel tinha dos dias passados uniu-se à adoração e assim recebeu permanência. A experiência dos indivíduosestá aqui ligada à vida corporativa de Israel. Portanto, no Livro dos Salmos existe uma qualidade universal que só pode advir daexpressão combinada das experiências espirituais dos homens nos muitos períodos da história e em uma variedade decircunstâncias da vida. Cada homem foi motivado pelo seu desejo de reação para com o Deus vivo. Todos foram unidos pelo seudesejo inerente de reagir através de suas mais profundas emoções. Cada tipo de experiência religiosa reflete-se no cadinho da vidadada e projeta-se sobre a vida do crente de hoje. Assim, encontramos nos Salmos uma ausência da limitação do tempo que tomaeste livro igualmente aplicável a cada período da história.

O termo "Salmos" vem da LXX, que deu o título de  Psalmoi à coleção. Um dos maiores manuscritos bíblicos, o CódiceAlexandrino, fornece a designação "Saltério" pelo uso da palavra grega  Psalterion. Contudo, a Bíblia Hebraica usa a designaçãoTehillîm, que significa "Louvores". Na literatura rabínica esta mesma idéia foi transmitida no termo Seper Tehillîm, significando"Livro dos Louvores". Em ambos os termos, hebraico e grego, encontramos a raiz significando cântico com acompanhamentoinstrumental. Através da passagem do tempo a palavra assumiu o significado de "o canto com acompanhamento musical", umaspecto do culto israelita popularizado pelo cântico dos coros levíticos. Muitos dos salmos dão evidências de terem sido usados

 pelos coros e devotos como hinos, enquanto outros não se adaptavam a tal uso. Entretanto, a coleção como um todo atesta do mais profundo e mais apaixonado anseio de Israel em conjunto na adoração de Deus.

Títulos e Autoria. Uma das coisas que primeiro se nota em um salmo é o título que leva. Como chegar a uma adequadainterpretação desses títulos é um dos problemas mais exasperantes apresentados por este livro. Às vezes é a autoria que estáenfatizada nos títulos; noutras, o relacionamento. A ocasião da composição dos salmos às vezes é indicada. Certos títulos fazemreferência do uso especifico de um salmo para o culto público. Outros títulos indicam o desejado efeito musical ou cenário. Outrosainda descrevem o caráter básico do salmo como 1) um hino para ser cantado com acompanhamento musical ( mizmôr ), 2) umacanção ( shîr ), 3) uma antema (maskîl ), ou 4) uma lamentação (miktam).

Todos, menos trinta e quatro salmos, têm algum tipo de título sobrescrito. Os trinta e quatro salmos sem título sãochamados de "órfãos" judeus. Entre os salmos com título, setenta e três têm a inscrição le Dawid , que foi traduzida para "UmSalmo de Davi" na E.R.A, e E.R.C. Contudo, o uso hebraico da expressão pode indicar "pertencente a Davi", "no estilo de Davi"ou "por Davi". De modo nenhum se deve considerar que esses títulos sempre indiquem autoria, quer se refira a Davi ou outros. ALXX acrescenta o nome de Davi a quinze salmos que não foram assim intitulados no hebraico. Em adição aos setenta e trêsatribuídos a Davi (oitenta e oito na LXX), doze são relacionados com Asafe, doze com os Filhos de Coré, dois com Salomão, umcom Etã e um com Moisés.

Embora esses títulos não façam parte do texto original, eles se baseiam em tradição relativamente antiga. Uma comparaçãoentre o Texto Massorético e a LXX indica que os títulos antedatam a LXX, pois algumas das orientações musicais já eram

incompreensíveis aos tradutores gregos e os títulos não se fixaram. Embora os sobrescritos não façam parte do texto original, sãodignos de consideração, pois representam o primeiro esforço do homem em escrever uma introdução ao Saltério. Estrutura.Embora o livro de Salmos pareça carecer de um plano, não está em uma ordem indefinida. Embora careça de organização emtermos de assunto, segue um sistema muito mais óbvio de organização. Está dividido em cinco seções, representando diversascoleções que foram reunidas. De acordo com o  Midrash on the Psalms, um antigo comentário judeu, esta divisão quíntupla foifeita para corresponder aos cinco livros da Lei. Assim deve ter havido um propósito original entre os editores das coleções desalmos para fazer um paralelo entre esta quíntupla expressão do povo com a quíntupla convocação divina.

Mais evidências de um plano é a presença da doxologia no fim de cada um dos cinco livros. Os salmos 41, 72, 89, 106 e150 incluem doxologias para cada um dos cinco livros. Realmente, o Salmo 150 é uma doxologia global, enquanto o Salmo 1 éuma introdução geral ao Saltério. Os salmos 2, 42, 73, 90 e 107 servem de introdução aos seus respectivos livros.

Esta cuidadosa organização dá evidência de que a edição final de toda a coleção teve a intenção de se enquadrar noesquema do culto judeu. Há uma espantosa correlação entre os quatro primeiros livros da Lei e as quatro primeiras divisões dosSalmos. Considerando que o crente no judaísmo palestiniano completava a leitura do Pentateuco cada três anos, é muito provável

que o uso dos Salmos fosse programado para lhe corresponder. De acordo com a antiga tradição, parece que oito porções da Leidestinavam-se aos sábados em um período bimensal, junto com devidas porções dos profetas. N.H. Snaith ( Hymns of the Temple, pág. 18) tem mostrado que salmos sucessivos poderiam ter sido usados em estilo

semelhante. Ele calculou que o livro do Êxodo era começado no quadragésimo segundo sábado, chegando-se ao Levítico noseptuagésimo terceiro, Números no nonagésimo e Deuteronômio no centésimo décimo sétimo. Estes sábados correspondemexatamente com os primeiros capítulos de cada um dos cinco livros do Saltério. Nenhum Salmo sena mais apropriado que o Salmo1 para introduzir a próxima "meditação sobre a Lei" de três anos. O Salmo 23, por exemplo, acompanharia a leitura da história deJacó em Betel.

Compilação e Desenvolvimento. A presente organização do Saltério é o resultado de um processo de desenvolvimento.Muito tempo antes do livro dos Salmos tomar sua presente forma, coleções menores já estavam em circulação. E gradualmenteestas coleções menores foram reunidas em uma só.

Dentro do atual arranjo quíntuplo, os limites de certas coleções menores ainda são discerníveis. Em adição às coleçõesdavídicas, há certos agrupamentos atribuídos aos Filhos de Coré e Asafe. No Salmo 72:20, declara-se que ali "findam as orações

de Davi", embora sigam-se outros salmos que se atribuem a Davi. Outras coleções menores incluem os Salmos das Peregrinaçõese os Salmos dos Aleluias. Certas seções também demonstram uma preferência decisiva por  Jeová ou  Elohim, indicando a antigaexistência de determinadas seções. As coleções abaixo podem ter circulado separadamente, sendo mais tarde reunidas:

Salmos 3-41. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por Yahweh (272 ocorrências com 15 de Elohim).Salmos 51-72. Uma coleção davídica com doxologia e preferência por  Elohim (208 ocorrências com 48 de Yahweh).Salmos 50, 73-83. Coleção de corporação levita atribuída a Asafe.

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Salmos 42-49. Coleção de corporação levita atribuída aos Filhos de Coré.Salmos 90-99. Salmos sabáticos intimamente relacionados com o culto regular do sábado.Salmos 113-118. Salmos de Halel do Egito, relacionados com o culto da Festa da Páscoa (cons. Sl. 136).Salmos 120-134. Cânticos das Peregrinações ou dos Degraus, provavelmente cantados pelos peregrinos quando iam ao

Templo.Salmos 146-150. Salmos dos Aleluias cantados nos festivais.T.H. Robinson (The Poetry of the Old Testament ) e outros têm sugerido que uma divisão tripla precedeu a forma quíntupla

final. Esses três livros, 1-41, 42-89, 90-150, podem bem ter sido redivididos na forma presente para fazê-los corresponder àsdivisões da Lei. Quer se possa ou não provar esta teoria, uma compreensão adequada da natureza composta do livro dos Salmos écoisa essencial. Através do processo gradual da compilação, rearranjo e revisão, Deus preservou este tesouro da expressão deIsrael diante de Sua revelação.

Data. Um preciso sistema de datas para o livro de Salmos é impossível. Os responsáveis pela edição final do Saltério, comotambém os compiladores anteriores, esforçaram-se em fornecer um hinário para suas gerações. Em tempos de tensão edificuldades, tentaram reviver o vigor do passado para servir ás necessidades dos seus dias. O processo da revisão e adaptação fazmuitos dos salmos parecerem posteriores aos períodos de sua origem.

 N.H. Snaith (Twentieth Century Bible Commentary, pág. 235) diz: "Poucos Salmos são pré-exílicos ou totalmente pós-exílicos. Alguns Salmos podem conter elementos de várias datas distantes em mais de mil anos". Alguns mestres têm seguidoDuhm, afirmando que a maioria dos salmos pertencem ao período dos Macabeus. Contudo, a tendência hoje em dia entre essesmestres, tais como Gunkel, Snaith, Patterson, Oesterley e outros é de lhes conceder datas mais antigas. A frase, "O Hinário e Livrode Orações do Segundo Templo", pode bem se aplicar à coleção como um todo por causa da edição final depois do Exílio. Noentanto, a maior parte do Saltério é pré-exílico, com alguns elementos originalmente pré-davídicos. Este reconhecimento dematerial antigo e novo torna o livro dos Salmos ainda mais precioso como registro de toda a história da expressão de Israel diantede Deus na qualidade de Seu Povo Escolhido.

Embora seja importante na interpretação conhecer os antecedentes históricos exatos e a data de certa passagem, torna-semenos imperativo nos Salmos do que em outras seções do Velho Testamento. Por causa da universalidade de suas verdades, olivro sofre menos da falta deste conhecimento do que se poderia esperar. Sua mensagem eterna toma-a aplicável ao período pré-exílico, ao período pós-exílico e à nossa presente dispensação. Contudo, esta ausência da limitação temporal não deveria nosafastar de buscarmos os antecedentes históricos sempre que possível. O estilo literário, as alusões históricas, a linguagem, as idéiasteológicas e outras evidências internas deveriam ser examinadas, porque qualquer passagem é enriquecida quando seusantecedentes são devidamente compreendidos. Mesmo que tais aquisições da realidade sejam desejáveis, o dogmatismo ematribuir autores, datas e circunstâncias é descabido por causa da mensagem ilimitada do livro. Devemos nos lembrar de que ahistória costuma repetir-se muitas e muitas vezes.

Forma Poética. Os hebreus deram ao mundo uma herança de expressão poética simples e infantil. Seus pronunciamentos poéticos saíram mais do coração do que de um desejo de atingir a excelência da arte. Considerando que o hebraico é uma

linguagem pitoresca, cada palavra é viva e descritiva. As raízes verbais retratara ação visível, enquanto o seu uso dá lugar àimaginação. A linguagem tem uma qualidade intensamente emocional muito apropriada para exibir ardente paixão religiosa.Embora a poesia hebraica não tenha rima e seja pobre na métrica, tem aspectos compensatórios. Em lugar dos fundamentos

 básicos da poesia inglesa, o hebraico emprega duas principais características que a distinguem – acento rítmico (ritmo) e paralelismo. De acordo com F.C. Eiselen (The Psalms and Other Sacred Writings), o ritmo é "a repetição harmoniosa dedeterminadas relações de som". Um padrão rítmico de dois, três ou quatro compassos em cada linha torna possível estaharmoniosa repetição. Diversas sílabas átonas entre os compassos formam a regra das sílabas curtas e longas. Esta forma deregulamentação depende do ritmo dentro das cláusulas e do equilíbrio rítmico entre as cláusulas. O resultado é um agradável subir e descer da voz que pode expressar espírito animado, segurança, calma, excitamento, lamentação ou qualquer outra qualidadeemocional .

A segunda principal característica distinta da poesia hebraica é o equilíbrio de forma e sentido chamado  paralelismo. O poeta apresenta uma idéia; depois ele a reforça por meio da repetição, variação ou contraste. Três tipos principais de paralelismose encontram através do Saltério:

1. Sinônimo. A segunda linha repete a primara com palavras um pouco diferentes (cons. Sl. 1:2).2. Antitético. A segunda linha faz agudo contraste com a primeira (cons. Sl. 1:6).3. Sintético. A segunda linha completa a primeira, suplementando o pensamento original (cons. Sl. 7 : 1).Três tipos menos importantes contribuem acrescentando riqueza e variedade á expressão hebraica:1. Introvertido. A segunda linha é paralela da terceira e a primeira da quarta (cons. Sl. 30:8-10; 137:5, 6).2. Climático. A segunda linha completa a primeira, levando o pensamento ao clímax (cons. Sl. 29:1, 2).3. Emblemático. A segunda baba continua o pensamento da primeira elevando-a a um nível mais alto ou usando um símile

(cons. Sl. 1:4).Há outros fatores que explicam a eficiência do paralelismo. No âmago da questão está a expectativa e a satisfação do leitor.

A primeira linha sempre desperta um senso de expectativa, enquanto as subseqüentes satisfazem essa expectativa. O poeta podeganhar em variedade, mudando o grau da expectativa despertada ou o método da satisfação, com o uso de contraste para mostrar oinesperado. O paralelismo às vezes é completo, ás vezes incompleto, com a falta de um elemento; e em outras vezes há umelemento compensatório acrescentado para produzir um melhor senso de satisfação. Não apenas o paralelismo, mas o ritmo

 padronizado produz esta sensação de expectativa e satisfação. GE. Gray (The Forms of Hebrew Poetry, 1915) deu nomes aos doistipos básicos de ritmo. O "ritmo balanceante" produz uma certa satisfação porque o padrão rítmico é igual (3:3 ou 2:2). "Ritmoecoante" produz uma diferente sensação, dando à segunda linha menos acentos do que na primeira (3:2). A forma maisfreqüentemente usada deste último é a métrica Quinah usada em lamentos e nênias.

Além do paralelismo e ritmo, dois outros elementos afetam a poesia hebraica. Não são características distintas, pois estão presentes em toda poesia. O primeiro é a qualidade emocional que produz uma expressão intensificada. Palavras especiais ou

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frases cheias de potência podem produzir este efeito. O uso de um profusão de guturais pode indicar aspereza. Sibilantes agudas podem expressar vitória ou tristeza pela derrota. Palavras onomatopéicas podem com facilidade transmitir a mensagem. O segundoelemento é o valor mnemônico do poema, que ajuda o leitor a lembrar-se dele. Em lugar de usar rima, o salmista ocasionalmenteemprega um arranjo acróstico. Cada linha ou um grupo de linhas começaria com letras sucessivas do alfabeto hebraico. O salmo119 é um exemplo excelente, onde cada linha em um grupo de oito linhas começa com a mesma letra. Todas as vinte e duas letrasdo alfabeto grego foram usadas em seções sucessivas. Tal expediente artificioso torna mais fácil para as pessoas guardar essessalmos na memória. Na verdade, só oito ou nove salmos foram assim construídos em sua inteireza. Cada um deles é proverbial por natureza e sofreria alguma desunião de pensamento se não fosse por esse arranjo alfabético.

 No estilo básico a poesia hebraica é vastamente diferente da poesia moderna. Contudo, o padrão hebraico tem grandeafinidade com o do Oriente Próximo. Existem numerosas semelhanças de estilo entre a poesia de Israel e a do Egito eMesopotâmia. Contudo as semelhanças mais destacadas são evidentes quando se comparam os salmos hebraicos com os poemasugaritas. A poesia de Ugarit é basicamente do tipo siro-cananita. Canaã e Síria estiveram em íntimo contato com Israel através detoda a história pré-exílica. As semelhanças principais se relacionam com as metáforas, frases, ritmo e paralelismo – todas questõesde estilo

literário e fraseologia. Religiosamente e teologicamente, as diferenças ultrapassam todas as semelhanças.Classificação. Qualquer comparação superficial dos poemas do Saltério revela que eles não foram agrupados por assunto.

Os assuntos, compreendidos ou mencionados, passam por toda a escala das experiências humanas. Embora os diversos tópicossejam numerosos demais para se fazer uma lista, cinco temas dominantes podem ser reconhecidos :

1. Percepção da presença divina.2. Reconhecimento da necessidade da ação de graças.3. Comunhão pessoal com Deus.4. Reminiscência do papel divino na história.5. Consciência da libertação dos inimigos.Tem havido muitas tentativas de se classificar os salmos de acordo com um padrão preconcebido. Mowinckel e outros

centralizaram-se no conteúdo, desenvolvendo elaboradas subdivisões por tópicos. Outros tentaram revelar o sentimento básico doautor de cada salmo. Enquanto outros ainda basearam-se no tipo de cada salmo como critério para classificação. Isto começousimplesmente como uma divido tripla de hinos de louvor, orações e hinos de fé. Recentemente Gunkel fez um trabalho valioso deidentificar melhor esses tipos e categorias. Sua premissa básica é que os salmos foram originalmente hinos para serem usados noscultos de Israel. Assim ele classifica cada um deles de acordo com "fórmulas regulares recorrentes" de cada tipo em particular.Gunkel reconhece cinco tipos principais conforme se segue:

1. Hinos de Louvor 2. Lamentações Nacionais3. Salmos Reais (incluindo os Salmos Messiânicos)4. Lamentações Individuais

5. Ações de Graças Individuais A estes ele acrescenta um certo número de tipos menos importantes representados por alguns poucos salmos cada um: Salmos6. Hinos Peregrinos7. Ações de Graças Nacionais8. Poemas da Sabedoria9. Liturgias da Torá10. Tipos MistosEstas categorias representam o esquema último e final de Gunkel (cons. N.H. Snaith em Twentieth Century Bible

Commentary, pág. 235 e segs.). Anteriormente, Gunkel excluíra alguns tipos menos importantes, tais como: "Bênçãos eMaldições" e "Salmos Proféticos" (cons. John Patterson, The Praises of Israel , pág. 32). Podemos acrescentar a estasclassificações a categoria dos Salmos Messiânicos.

Tentador como é o trabalho de se descobrir um sistema de classificação, há uma cena imprecisão em relação ao Saltério quese opõe a uma classificação absoluta. Esta falta de definidade é resultado das características eternas e universais da coleção. Na

verdade, cada método de classificação apresenta uma opinião diferente sobre os Salmos, tomando possível uma compreendo dasmuitas facetas disponíveis.Valor Permanente. O Saltério é em primeiro lugar um testemunho vivo da fé de Israel. Os salmos individuais evidenciam

o pensamento e o sentimento de inumeráveis crentes hebreus. Eles fazem eco às aspirações e esperanças de homens e mulheres emcada período da história de Israel. Refletem as dificuldades e lutas do povo de Deus. Descortinam a peregrinação da dúvida àcerteza nesses séculos críticos de orientação divina. Apontam sempre para a derrota do desespero por meio da fé no Deus vivo. Ahistória de Israel ficaria realmente desfalcada sem essas evidências da reação da fé para com a revelação de Deus.

Em segundo lugar, os Salmos formam um cenário importante para o ministério de Jesus. Ele os aprendeu em seu lar judeunos seus momentos devocionais. No seu batismo, Sua missão ficou declarada nas palavras de um salmo. Na cruz, um salmo Lheveio à mente nos Seus últimos momentos. Os Salmos são citados com mais freqüência no Novo Testamento do que qualquer outrolivro do Velho Testamento. cerca de cem referências diretas ou alusões ao Saltério no Novo Testamento. Frases e versículos sãocitados pua explicar o caráter e a mensagem de Jesus como o Messias.

Em terceiro lugar, o livro de Salmos comprovou-se fonte indispensável de material devocional. Cristãos de todo o mundo

foram auxiliados em seu contato pessoal com Deus no culto. O Salmo 51 expressa os pensamentos do pecador arrependido. OSalmo 32 mostra que alegria o homem perdoado pode experimentar. O Salmo 23 expressa o sentimento de confiança comum atodos os filhos de Deus. O Salmo 103 derrama o louvor de Deus que todo crente deveria expressar. Outros salmos satisfazem àsnecessidades devocionais básicas, enriquecendo a experiência pessoal de qualquer pessoa que se deleita em Deus.

Finamente, o Saltério tornou-se o hinário de todas as épocas. Nenhum outro livro de hinos tem sido usado há tanto tempo por tanta gente. Ele é lido, cantado, recitado em todos os dias do ano. Samuel Terrien diz a respeito dele: "Nenhum outro livro de

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hinos e orações já foi usado há tanto tempo e por tantas e tão diversas pessoas" (The Psalms and Their Meaning for Today, p. vii). Numa era de informalidade, os Salmos fornecem uma linguagem indispensável para o culto. Nas palavras de Lutero, "CasteloForte É Nosso Deus", de Watts, "Jesus Reinará" e "Ó Deus, Auxílio Nosso no Passado", a mensagem do Saltério ecoa ao redor daterra.

ESBOÇOA presente organização do livro indica claramente seu próprio e adequado esboço :Livro I. Salmos 1-41.Livro II. Salmos 42-72.Livro III. Salmos 73-89.Livro IV. Salmos 90-106.

Livro V. Salmos 107-150.

LIVRO IV. Salmos 90-106A quarta divisão principal no Saltério é na realidade uma parte de uma coleção maior incluindo os salmos 90-150. A brecha

no Salmo 106 parece ter sido feita por conveniência, uma vez que o mesmo pensamento dominante continua no Salmo 107.Enquanto os salmos no Livro I eram principalmente pessoais e os dos Livros II e II eram generalizadamente nacionais, o restantedo Saltério é basicamente litúrgico. A ênfase foi colocada sobre a adoração do povo de Deus quando de sua ação de graças elouvor de maneira conveniente para o culto no templo. Yahweh, o nome dado a Deus na aliança, é o que predomina. Aparece emcada salmo do Livro IV e está ausente apenas em dois salmos no Livro V.

Salmo 92. Um Hino de Gratidão

Um indivíduo com grande confiança no justo juízo de Deus expressa aqui sua ação de graças. Sua confiança vai além da teoria eda teologia formal, pois deriva-se de experiência pessoal. O uso do salmo como hino na guarda semanal do sábado é comprovado por antigas fontes judias. A citação explícita, no versículo 3, dos instrumentos a serem usados mostra que provavelmente ele sedestinava ao culto corporativo.1-4. O Prazer do Louvor.Bom é render graças ao Senhor, e cantar louvares.O salmista expressa seu deleite pessoal no serviço do Templo. Após enumerar os instrumentos envolvidos, ele claramenteapresenta a base do louvor público. São as maravilhosas Obras de Deus que alegram os crentes.5-8. A Soberania de Deus.Quão grandes, Senhor, são as tuas obras.A natureza soberana e sublime de Deus conforme expressa em Suas obras e pensamentos está colocada em contraste coma falta decompreensão do inepto e do estulto. Em comparação com a destruição certa desses homens que têm falta de percepção ecompreensão, Deus permanece inabalável eternamente

.9-15.A Certeza do Juízo.Os teus inimigos perecerão ... porém tu exaltas o meu poder.Os inimigos do escritor são considerados novamente inimigos de Deus também. O salmista está certo que Deus dará a retribuiçãodevida, pois ele se sente como se fosse um com o Senhor, que ele é inseparável do triunfo vingador da justa causa de Deus.Eletermina com uma linda descrição da porção feliz do justo, que foi transplantado para a casa do Senhor (v. 13). Seguindo o padrãoda antiguidade, ele se regozija por causa dessa destruição certa, mas retoma rapidamente à descrição da porção feliz dos justos.

Uma Vista Panorâmica dos Salmos por Brent Lewis

De todos os livros do Velho Testamento, nenhum tem mais significado para os cristãos do que os Salmos. Uma mistura de louvor,agradecimento e lamentação, eles exprimem os mais profundos sentimentos do coração humano.

Os cristãos primitivos cantavam estes salmos em seus cultos de adoração. Esta literatura tem sido considerada como tãonecessária, que muitas das nossas edições impressas do Novo Testamento também contêm os Salmos. Pessoas que nada sabem deOséias, Ezequiel ou Levítico têm alguma familiaridade com os Salmos.O título hebreu para Salmos ( sepher tehillim) significa "livro de louvores". Este é um título apropriado, uma vez que quase 20 dossalmos da coleção são puros salmos de louvor, e partes dos muitos outros são dedicadas à adoração de Deus. As versões gregaslevam os títulos Psalmoi e Psalterios, de onde tiramos nossos títulos Salmos e Saltério. A nação judaica usava os Salmos tantocomo um livro de orações como um livro de cânticos.Os Salmos são de caráter tanto histórico como devocional. Muitos acontecimentos da História são apresentados; a criação dohomem (8:5), a aliança estabelecida com Abraão e seus descendentes (105:9-11), o sacerdócio de Melquisedeque (110:4), Isaque,Jacó, José, Moisés e Arão (105:9-45), a libertação do Egito e a herança cananéia (78:13; 105:44). Muitos outros exemplos

 poderiam ser citados. Sem dúvida, contudo, o valor permanente dos Salmos, através dos séculos, tem sido suas idéias religiosas edevotas.Os Salmos são um templo e o Senhor Jeová reina supremo. Tudo neles é louvor a Deus. O Senhor quer que vivamos com ele, e osSalmos salientam nossa devoção a ele. "O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando ele à minha direita, não sereiabalado" (Salmo 16:8). O homem devoto meditará em sua vontade, pois "seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dedia e de noite" (Salmo 1:2). Deus quer nosso louvor. Ele se manifesta do céu e dá grandes bênçãos. Tudo o que temos que fazer érecebê-las com braços abertos e corações agradecidos.

Vamos dar maior atenção aos Salmos. Neles, nos esperam ricos tesouros do grande depósito de Deus. Leia os artigos que se

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seguem e veja se você não está estimulado a uma maior apreciação desta parte da revelação inspirada de Deus, e as váriasmensagens nela contidas.Creio firmemente que, quando lermos os Salmos, cada um de nós fará a descoberta que Davi fez (e que, por sua vez, instou outros)quando escreveu: "Provai e vede que o SENHOR é bom" (Salmo 34:8).

Aplicação cristã do Salmo 92 (Cântico do justo)Salmo 92

1 Salmo. Cântico. Para o dia de sábado.2 É bom celebrar a Iahwehe tocar ao teu nome, ó Altíssimo;3 anunciar pela manhã teu amor e tua fidelidade pelas noites;4 com a lira de dez cordas e a citara,e as vibrações da harpa.5 Pois tu me alegras com teus atos, Iahweh,eu exulto com as obras de tuas mãos:6 "Quão grandes são tuas obras, ó Iahweh,e teus projetos, quão profundos!"7 O imbecil nada compreende,disso nada entende o idiota.

8 Ainda que os ímpios brotem como erva,e todos os malfeitores floresçam,eles serão para sempre destruídos,9 e tu, Iahweh, tu és elevado para sempre!10 Eis que teus inimigos perecem,e os malfeitores todos se dispersam;11 tu me dás o vigor de um touroe espalhas óleo novo sobre mim;12 meu olho vê aqueles que me espreitam,meus ouvidos escutam os malfeitores.13 O justo brota como a palmeira,cresce como um cedro no Líbano.14 Plantados na casa de Iahweh,

 brotam nos átrios do nosso Deus.15 Eles dão fruto mesmo na velhice,são cheios de seiva e verdejantes,16 para anunciar que Iahweh é reto:meu Rochedo, nele não ha injustiça. Vocabulário ryvi absoluto singular masculino comum do substantivo.1. Canção lírica, + lv'm; feliz; triumphal; canção de amor; ruidoso.ryVih; tAnB. songstresses (prob. pássaros). 2. Canção religiosa, na adoração; en y- títulos; twl [ryv del Mh canções do peregrino (V. II. hl'[] m;); c. rAmz> milla (V. 'zmi).3. especifique. canção dos coros de Levítico, com o acompanhante musical; ryv (h) ylk instrumento para acompanhar a canção

(V. yliK. 2 b). hr'yvi Terra nova. canção- canção, oda.tB'v; campo comum de substantivo absoluto singular  tB'v; Terra nova. m. (bajo infl. de ~Ay en freq. 'vh; ~Ay) Sabbath (= t + tbv)1. sabbath:

a. primitivo hwhyl 'v; no sétimo dia tB'V ~Ay; h;; época da troca do relógio do no templo; orig. observado simplesmentecerca abstinência do trabalho.

b. Deut. a razão do dia é marco de délivrance. Egito, por tanto, sua consagração.c. intensificado por el antith.d. reclinação dos dias da base; 'h; ~AyB. Hh; ~AyB. em cada sabbath, abbr. tB'v; tB; v;; trabalho castigado empenhando;

 proibição comercial.

 2. dia do atonement é a ¡! AtB'v; tB; v;.3. ano do sabbath, ¡! AtB'v; tB; v;.4. = semana (?).5. #r, tB del a'h; v; = produto no ano do sabbath (crescimento de si mesmo). 

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 Autoria e composição

O salmo 92 que, de acordo com seu cabeçalho era usado no judaísmo tardio no culto público do sábado, originou-se ele próprio na literatura da comunidade, onde era recitado com música como hino e cântico de ação de graça como no v. 4: “com alira de dez cordas e a citara, e as vibrações da harpa”.

Em sua composição o primeiro que se pode observar é uma inclusão formal dos versículos 2 e 16, formada pelo tema e pelarepetição de lhgyd.

O que podia ser simples introdução do hino cresce até formar uma parte, um hino minúsculo: canto e motivação. O nomeYhwh pronuncia-se três vezes, a primeira em paralelo com ‘lywm. No v. 7, com seu demonstrativo serve de transição: é odesígnio, é sua descrição.

 No centro do salmo, portanto, encontramos uma disposição paralela:8-10 O Senhor eleva-se glorioso sobre seus inimigos aniquilados.11-12 O orante eleva-se triunfante sobre seus inimigos vencidos. A vitória do orante é triunfo de Deus: o orante não canta

suas proezas pessoais, mas as de seu Deus. A vitória do orante articula-se em dois momentos: ver e ouvir , de modo que o ouvir sirva de introdução aos versículos restantes (Análise filológica).

 

Gênero literário 

O tom jubiloso, o acompanhamento musical e a motivação que são as obras divinas dizem-nos que neste salmo temosum hino. Abre-se com um canto, encerra-se com uma proclamação dyGIh;l. (lhgycl). Alguns aspectos pouco comuns conferem-lhe seu perfil individual:

 — O primeiro é que tematiza o gozo e o ato de louvar. — Outra peculiaridade é a veia sapiencial. Explicita o versículo 7, a partir do qual se precisa o anterior e se descobre o estilo

sapiencial da comparação vegetal, o uso de “honrado” (çdyq) como categoria, a retribuição constrastada de maus e bons. 

Exegese[1] A forma do começo é muito cuidada. Além da aliteração, já apontada, convém escutar o ritmo. Tomando nossa acentuação

usual do hebraico e representando com o sílaba átona e com ó sílaba tônica, a fórmula é a seguinte: ó ooó ooó ooó.v. 2 Esse é o único salmo que começa com o adjetivo bAj “bom”, numa declaração de valor que se aproxima da bem-

aventurança ou macarismo. O mais próximo é o SI 147: “Louvai ao Senhor (halelûYâh) , pois é bom tocar para o nosso Deus”. Onome divino Yhwh soará no salmo sete vezes.

v. 3. As virtudes de Deus escolhidas são lealdade e fidelidade, uma parelha corrente. Não tiraríamos sentido especial dela se

não dispuséssemos do antecedente do Sl 89, onde têm função importante. O ritmo poético do paralelismo ajusta-se ao ritmo sideralde noite e dia.v. 4. Dos instrumentos citados não sabemos muito. O primeiro tem o nome de dez, talvez o número de cordas; os outros são

lira e harpa (só corda). O termo !AyG"hi ((((((hgywn) sugere um rumor ou murmúrio como de sussurro.v. 5-6. Ações e projetos. É importante observar a distribuição das peças no quaternário: ação/ obras / obras / desígnios.

Formalmente, a última tem que equilibrar três peças de ação. O homem é capaz de sentir gozo e admiração ao perceber oudescobrir a ação de Deus na vida, mas chega um momento em que da ação sobe ao projeto ou desígnio.

v. 7. Sirvam de comentário alguns versículos: Dt 32: “Se fossem sensatos, o entenderiam, compreenderiam seu destino” ecom respeito aos agressores, insiste Mq 4,12: “Não entendem os planos do Senhor, não compreendem seus desígnios”.

v. 8-10. Isso é o que o néscio não entende, e ele o entendeu e o pode explicar e cantar. No meio o Senhor, sublime e eterno(l’wlm: definitivo e indefinido).

v. 11-12. A vitória humana prolonga e manifesta a divina. A sega da sentença hebraica significa “estou misturado / untadocom óleo fresco ou seja, não rançoso. Untar com óleo era costume litúrgico (38 vezes): o pão sai mais mole e saboroso, conserva-

se melhor. O orante sente, junto ao vigor da cornamenta que se eleva, a flexibilidade dos músculos “untados com óleo”; também poderíamos traduzir por “massagem” (que vem de massa, como amassar). Nunca bll significa ungir.v. 12. Ainda que olhos estejam em paralelo com ouvidos e ver com ouvir, as peças não são de todo paralelas. Existem

verbos de ver com significam gozar de, desfrutar de; não existem verbos de ouvir com b- o significado equivalente.13-16. çdyk vai sem artigo, como é costume em Provérbio. Aí desfrutam de vitalidade e louçania que não cede à velhice.

Como na nova criação de Is 65:20 será jovem quem mqrrer aos cem anos22 os anos de meu povo serão os de uma árvore. Aplicação cristã

 Um texto tardio diz: “Realizastes maravilhas, desígnios antigos, firmes e seguros”. Apliquemos o tema ao destino de Cristo.

Humanamente falando, sua morte é “um escândalo e uma estultícia” (lCor 1,23). Na realidade, corresponde a um desígnio

admirável de Deus.É “misterioso”, o néscio não o compreende e o declara nescidade. Deus revela seu desígnio completo na ressurreição, e oEspírito faz compreender o mistério, e quemo compreende “enche-se de gozo”. Porque “o profundo de Deus” só é conhecido pelo Espírito de Deus (iCor 2,11) que o ensina a“homens de espírito”. Jesus Cristo venceu seus inimigos e “está exaltado para sempre”.

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O último inimigo que tem que debelar é a morte (1Cor 15,26). Quem são “inimigos de Deus e de Cristo? São Tiago dirá que“quem decide ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus (Tg 4,4): mundo representa neste texto o sistema de valores opostos aosque Cristo propõe.

Em suma, à imitação de Cristo, também o cristão sofre a perseguição de inimigos perversos, em particular dos inimigosinteriores “que batalham contra o Espírito” (lPd 2,11). Ainda que o mistério do desígnio divino sobre a paixão de Cristo já tenhasido revelado, ao vivê-lo em sua carne, torna-se enigmático ao homem fraco. Precisa escutar uma voz que lhe assegure: o que está

 plantado na casa de Deus, que é a Igreja, crescerá vigoroso e viçoso até ser transportado para a casa definitiva do Pai, “conforme o projeto daquele que atua segundo seu plano e desígnio” (Ef 1,11).

 *Fez Filosofia no SMAB; escreve mensalmente na coluna “Filosofando” do jornal “Alô Vicentinos” e têm várias obras

 publicadas em sites e jornais. 

"O justo florescerá como palmeira; crescerá como cedro no Líbano" Sl 92:121- Crescimento Lento Mas Consistente.Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a atingir a altura de até 40 metros. Nos primeiros trêsanos de vida, as raízes crescem até um metro e meio de profundidade, enquanto a planta tem somente cerca de cinco centímetros.Somente a partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer. O Cristão é como o cedro do Líbano, e portanto, tem a promessa de crescer. Ainda que o seu crescimento seja lento conforme a experiência do cedro, ele acontecerá e se tornará visível a todos. A preocupação do filho de Deus, principalmente nos primeiros anos da vida cristã, não deve estar no crescimento em si,mas no lançar das suas raízes. Lembre-se do fato de que nos três primeiros anos o cedro possui raízes de um metro e meio de

 profundidade enquanto a planta apresenta apenas cinco centímetros. Entendemos, portanto, que o foco está no lançar das raízes muito mais do que nas evidências externas. Notamos muitas pessoas preocupadas porque não percebem que estão crescendo espiritualmente. Provavelmente estejam esperando frutos visíveis,ministérios estabelecidos, ou alguma evidência externa de que estão crescendo em Deus. No entanto, como o cedro, nãodeveríamos estar tão focados nessas evidências externas, se verdadeiramente nos ocuparmos em aprofundar as nossas raízes. Fazemos isso através da leitura da Palavra, da assimilação dos Seus princípios e da devida aplicação na vida prática. A essênciada Palavra de Deus é o AMOR. Quanto mais nos exercitamos no Amor a Deus e ao próximo, mais profundas serão nossas raízes,e depois, no seu devido tempo, passaremos a manifestar um crescimento gradativo. “e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, eo comprimento, e a altura, e a profundidade” (Efésios 3:17-18 )1. Raízes que Buscam as Águas Profundas

Outra verdade interessante é que o cedro do Líbano é muito resistente e suporta vento e calor. Suas raízes profundas buscamágua nos lençóis freáticos e por isso ele não depende de chuva. Assim deve ser o cristão. Para crescer à semelhança do cedro elenão pode viver na dependência dos fatores externos. Ele precisa aprender a aprofundar as suas raízes a fim de buscar alimento e provisão mesmo em condições desfavoráveis de seca, calor e ausência de chuvas. Há quem diga que deixou de crescer espiritualmente por causa da falta de espiritualidade da sua igreja local. Às vezes nos queixamos da própria família por não nos propiciar as condições favoráveis para o êxito em alguma área da vida. Nas mais diversas ocasiões, se nos descuidarmos, estaremos sempre achando um bode expiatório para os nossos fracassos. Noentanto, o ensino bíblico nos mostra que apesar da ausência de chuvas ou de fatores externos extremamente desfavoráveis, há de se encontrar as águas mais profundas. Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície da indiferença nemda preguiça. Não estão no limiar do conformismo ou da apatia espiritual. Elas estão no lugar da fome e da sede de Deus. Elas seencontram no lugar do desejo de ser alguém para Deus e para o mundo. “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes detodo o vosso coração.” (Jeremias 29:13 )1. Raízes Que Abraçam a Rocha

 Há informações de que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha pára de crescer. No caso do cedro do Líbano a raizcontinua a crescer em volta da rocha, abraçando-a. Enquanto algumas raízes vêem na rocha um impedimento para a suaexpansão, para o cedro, justamente o contrário. Quanto mais abraçado à rocha mais firme ficará. Para muitos o encontro com arocha fará cessar o seu crescimento. Refiro-me aos que vivem fora da Palavra de Deus. Eles vão crescendo e desenvolvendo seus projetos pessoais até esbarrarem em Cristo e em Seus imutáveis princípios. Não podem prosperar à maneira de Deus porque seusmétodos, fórmulas, motivações e ações são condenados por Ele. Não é assim com o justo que continua crescendo até suas raízes se firmarem na rocha, abraçando-a e estabelecendo uma relaçãode maior intimidade. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedra que osconstrutores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os quetropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos.” (1 Pedro 2:7-8 )

O Justo como Palmeira e Cedro no Líbano

"O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano" - Sl 92:18 

O versículo fala da Palmeira e do Líbano.Que lições poderíamos aprender com essas duas plantas? O que o justo a ver com elas?  

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1. O Justo florescerá como a Palmeira: 

1.1. Adaptabilidade e crescimento da Palmeira:A Palmeira se adapta bem em qualquer ambiente: zonas rurais, urbanas e interiores. Seutamanho varia, de acordo com seu aproveitamento e condições ambientais. Podem crescer até 10metros ou mais.

A Bíblia, no mesmo Salmo, indica o melhor lugar onde o "cristão palmeira" deve ser plantado: "Os que estão plantados nacasa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus".

Adubada pela Palavra de Deus, a planta cria raízes firmes e profundas e assim, alcança grande crescimento.

Palmeiras se destacam, são visíveis a longas distâncias. Assim é o servo de Deus: é notado pela sua maneira especial de ser,seu amor e testemunho alcançam vidas, mesmo que estas estejam em lugares longíguos.

1.2. Resistência da palmeira: A resistência a ventos e tempestades é uma outra característica da planta. Elas balançam, perdem folhas... mas não caemfacilmente. É muito trabalhoso arrancar uma palmeira adulta do solo.

Exemplo disso: em Janeiro de 2005, um tsunami devastou a Indonésia. As imagens que percorreram o mundo mostraram casassendo destruídas, prédios sucumbindo a força da água, muitos destroços e pessoas sendo arrastadas. Em meio ao terrívelcenário, víamos palmeiras intactas e pessoas agarrando-se a elas para sobreviverem. Uma mulher de 23 anos (Melawati), da

 província de Aceh, sobreviveu cinco dias agarrada ao tronco de uma palmeira, em alto-mar. Foi resgatada por um barco pesqueiro.

Assim é com o justo; sujeito a "ventos fortes e tempestades". Por vezes, saímos tão machucados, mas, a graça de Deus nossustenta nos dando vida e vigor para amparar os mais fracos."Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, O Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação; que nosconsola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com aconsolação com que nós mesmos somos consolados por Deus"  - I Cor 1:4. 

1.3. Da palmeira tudo se aproveita: Da planta, aproveita-se tudo, produzindo-se: fibras, óleos, ceras, etc. Crescimento, adaptação e estabilidade são característicasmarcantes da palmeira.

Assim é com o cristão justo: "Todas as coisas contribuem para o bem dos que amam a Deus". (Rom. 8:28). Deus transformasituações de derrota em vitória. Nada é em vão para o cristão, obediente à Palavra.

 Não foi assim com Jesus? Satanás achou que o tinha derrotado com a crucificação. Mas, foi justamente ali que construiu amaior de todas as vitórias. Foi quando o apóstolo Paulo se sentiu fraco que Deus lhe falou: "Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza"  - II Cor 12 

A "ventania" sopra, arranca folhas, espalha as flores e quando cessa tudo, lá está o servo obediente, tal qual a palmeira: Ilustrevencedor, mais forte, pronto para florescer e renovar as forças.

1.4.Florescimento da Palmeira:As Palmeiras florescem numerosas vezes, em abundância, o ano inteiro, em todas as estações. Os insetos, especialmente as

abelhas, encontram ali alimento e contribuem com a polinização.

Depois das flores, os frutos. Sendo "Cristão palmeira", os frutos são abundantes o ano inteiro, independente da estação.

As abelhas representam os sedentos, ávidos por alimento para a alma, saciando-se do néctar do cristão. Compara-se o néctar aoEspírito Santo, que tem poder para convencer o homem "do pecado, da justiça e do juízo" - Jo 16:18. 

As abelhas são como a mulher samaritana: levam as boas novas a outras que passam a "beber da mesma fonte".

2. O Justo como Cedro no Líbano. 

 Na segunda parte do versículo, a Bíblia assevera que o justo crescerá como cedro no Líbano - Sl 92:12.

 Não foi à toa que Davi teceu essa comparação. Deus, que criou todas as coisas, sabe muito bem das lições que devemosaprender com as plantas. Vejamos o que o Cedro do Líbano tem a nos ensinar:

2.1. Crescimento Lento Mas Consistente. Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a atingir a altura de até 40 metros.

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 Nos primeiros três anos de vida, as raízes crescem até um metro e meio de profundidade, enquanto a planta tem somente cercade cinco centímetros. Somente a partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer.

O Cristão é como o cedro do Líbano, e portanto, tem a promessa de crescer. Ainda que o seu crescimento seja lento conforme aexperiência do cedro, ele acontecerá e se tornará visível a todos.

A preocupação do filho de Deus, principalmente nos primeiros anos da vida cristã, não deve estar no crescimento em si, masno lançar das suas raízes. Lembre-se do fato de que nos três primeiros anos o cedro possui raízes de um metro e meio de

 profundidade, enquanto a planta apresenta apenas cinco centímetros! Entendamos, portanto, que o foco está no lançar dasraízes muito mais do que nas evidências externas. 

 Notamos muitas pessoas preocupadas porque não percebem que estão crescendo espiritualmente. Provavelmente estejamesperando frutos visíveis, ministérios estabelecidos, ou alguma evidência externa de que estão crescendo em Deus.

 No entanto, como o cedro, não deveríamos estar tão focados nessas evidências externas, se verdadeiramente nos ocuparmos emaprofundar as nossas raízes. Fazemos isso através da leitura da Palavra, da assimilação dos Seus princípios e da devidaaplicação na vida prática.

A essência da Palavra de Deus é o AMOR: quanto mais nos exercitamos no Amor a Deus e ao próximo, mais profundas serãonossas raízes, e depois, no seu devido tempo, passaremos a manifestar um crescimento gradativo."E, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdescompreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade"  (Efésios 3:17-18) 

2.2. Raízes que Buscam as Águas Profundas: Outra verdade interessante é que o Cedro do Líbano é muito resistente e suporta vento e calor. Suas raízes profundas buscamágua nos lençóis freáticos e por isso ele não depende de chuva, como planta típica dessa região árida e semi-árida.

Assim deve ser o cristão. Para crescer à semelhança do cedro, ele não pode viver na dependência dos fatores externos. Ele precisa aprender a aprofundar as suas raízes a fim de buscar alimento e provisão mesmo em condições desfavoráveis de seca,calor e ausência de chuvas.

Há quem diga que deixou de crescer espiritualmente por causa da falta de espiritualidade da sua igreja local. Às vezes nos

queixamos da própria família por não nos propiciar as condições favoráveis para o êxito em alguma área da vida. Nas maisdiversas ocasiões, se nos descuidarmos, estaremos sempre achando um "bode expiatório" para os nossos fracassos.

 No entanto, o ensino bíblico nos mostra que apesar da ausência de chuvas ou de fatores externos extremamente desfavoráveis,há de se encontrar as águas mais profundas. Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície daindiferença nem da preguiça. Não estão no limiar do conformismo ou da apatia espiritual. Elas estão no lugar da fome e dasede de Deus. Elas se encontram no lugar do desejo de ser alguém para Deus e para o mundo."Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração."  (Jeremias 29:13) 

2.3. Raízes Que Abraçam a Rocha Em botânica, ensina-se que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha, ela pára de crescer. No caso do cedro do Líbano, araiz continua a crescer em volta da rocha, abraçando-a. Enquanto algumas raízes vêem na rocha um impedimento para a sua

expansão, para o cedro, justamente o contrário. Quanto mais abraçado à rocha, mais firme ficará.

Para muitos, o encontro com a Rocha fará cessar o seu crescimento. Refiro-me aos que vivem fora da Palavra de Deus. Elesvão crescendo e desenvolvendo seus projetos pessoais até esbarrarem em Cristo e em Seus imutáveis princípios. Não podem

 prosperar à maneira de Deus porque seus métodos, fórmulas, motivações e ações são condenados por Ele.

 Não é assim com o justo que continua crescendo até suas raízes se firmarem na rocha, abraçando-a e estabelecendo umarelação de maior intimidade. "Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, A pedraque os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes osque tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos."  (1 Pedro 2:7-8 ) 

Florescendo como Palmeiras e crescendo como Cedro do Libano"O justo florescerá como palmeira; crescerá como cedro no Líbano" Sl 92:12FLORESCENDO COMO A PALMEIRA

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As palmeiras florescem várias vezes, o ano inteiro, independente da estação, depois das flores chega os frutos, quando apalavra de Deus diz que o justo florescerá como a palmeira ela afirma que o cristão sincero deve florescer todo o tempo,independente da situação que está vivenciando, pois se assim o fizer, dará muitos frutos.Eclesiastes 9:8“Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça”.

CRESCENDO COMO CEDROS DO LIBANOO CEDRO DO LÍBANO é uma árvore majestosa que encontramos especialmente nas regiões montanhosas do Líbano,Síria e Turquia.Essa árvore vive centenas de anos, e é considerada um símbolo de força e eternidade.Os fenícios usavam o cedro do Líbano para construirembarcações militares e comerciais, bem como para a construção detemplos e habitação. Países distantes procuravam a sua madeira para as suas construções civis ou religiosas - sendo o casomais famoso o da construção do Templo de Salomão em Jerusalém, bem como os Palácios de David e Salomão.ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO CEDRO DO LÍBANO1ª- Crescimento Lento Mas Consistente.Sabemos acerca do Cedro do Líbano que ele cresce devagar, mas chega a atingir a altura de até 40 metros. Nos primeiros três anosde vida, as raízes crescem até um metro e meio de profundidade, enquanto a planta tem somente cerca de cincocentímetros. Somente a partir do quarto ano é que a árvore começa a crescer.

Cristão comparado ao cedro - O objetivo dos filhos de Deus, não deve estar no crescimento em si, mas no lançar das suasraízes.Parábola do semeadorMateus 13:5 e 6“Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, osol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se.”Somente florescerão e crescerão em Deus, aqueles que firmarem suas raízes, pois como nos mostra a parábola dosemeador, a planta que não tinha raiz foi queimada pelo sol (o sol representa todas as adversidades do dia a dia)

Efésios 6:13“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo,permanecer inabaláveis”.

A frente de um circo estava um vendedor de balões, o menino que saia do circo pediu à mãe que comprasse um dos balões,

indeciso o menino pedia um balão verde, depois já não queria o verde e sim o amarelo e assim permaneceu nesta indecisão,trocando várias vezes de cor, quando o vendedor lhe perguntou o motivo de toda aquela dúvida, o menino foi logo dizendoque queria a cor que faria o balão voar mais alto.Então o vendedor com muita paciência lhe explicou que o que faria o balão alçar vôo alto não era o que estava por fora esim o que estava por dentro.

O que fará você alçar vôos altos (crescer) não é o que está por fora e sim o que está no teu interior.

Precisamos firmar nossas raízes!E como fazemos isso?Com oraçãoLeitura da palavra (Bíblia)Santificação sem a qual ninguém verá a Deus

“Quanto mais perto de Deus mais firmes ficarão nossas raízes, e no tempo certo o crescimento será visível”.

2ª Raízes que Buscam as Águas ProfundasO cedro do Líbano suporta muito calor e muito vento, suas raízes não dependem nada da chuva porque suas raízes vãobuscar águas nos lençóis freáticos (que é o lugar nas profundezas que tem água potável).Temos que viver do que cremos e não do que vemos

Ezequiel 47:3, 9

Apesar da ausência de chuvas ou de fatores externos extremamente desfavoráveis, há de se encontrar as águas maisprofundas.Aquelas que se acham quando são buscadas. Não estão na superfície da indiferença nem da preguiça. Não estão no limiardo conformismo ou da apatia espiritual.

Elas estão no lugar da fome e da sede de Deus.

Elas se encontram no lugar do desejo de ser alguém para Deus e para o mundo.

“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29:13)

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Raízes Que Abraçam a Rocha

Há informações de que toda raiz quando cresce muito e atinge a rocha pára de crescer .No caso do cedro do Líbano a raiz continua a crescer em volta da rocha, abraçando-a.Pessoas que vivem fora da palavra de Deus, quando se deparam com a Rocha que é Cristo, com seus imutáveis princípiosparam de crescer, pois suas fórmulas e métodos são condenados por ele.Lucas 6:47, 48Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante.É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e,vindo à enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.Quanto mais abraçado à rocha mais firme ficarásCONCLUSÃODeus prometeu que os justos florescerão como a palmeira e crescerá como cedros do Líbano, ele não mente jamais e suapalavra não volta a traz, portanto devemos assimilar as verdades paralelas expressas pela figura do cedro do Líbano paracrescermos como ele.

Crescimento Lento Mas Consistente.Raízes que buscam águas profundas.Raízes Que Abraçam a Rocha.

Por que o justo florescerá como a palmeira?

hoje quero falar de uma comparação muito interessante que o Senhor fez lá em Salmos 92:12; “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano.”  Neste post, iremos ver as características da Palmeira e entender o motivo pelo qual Deus graciosamente, nos compara a ela!

PALMEIRA1. Não se arranca uma palmeira facilmente.A palmeira é uma das árvores mais difíceis de arrancar da terra, pois possui uma das raízes mais fortes. Enquanto outras árvores

morrem com muito mais facilidade, a palmeira é forte e muito difícil de ser destruída por ventos e tempestades. Ela tem ahabilidade de suportar tremendas tempestades, e tem uma raiz que vai bem profundo na terra. Em uma árvore normal a raiz fica asomente alguns metros abaixo da terra, já na palmeira, sua raiz chega a penetrar 3 ou 4 KM embaixo da terra. Dizem que a raiz da

 palmeira penetra na terra até encontrar água. Enquanto outras plantas estão secando, ela tem a capacidade de florescer mesmo nodeserto por causa de suas raízes. O que a Bíblia esta nos dizendo , é que nós temos que deixar nossas raízes estarem firmadas eseguirem profundamente. Qual o maior problema de muita gente? É não estar firme, sem raízes firmadas… Firmadasaonde?“Estão plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus”Deus quer que estejamos firmes, que estejamos plantados como a palmeira, estável; estáveis em nosso relacionamento com Ele,estáveis em nossas emoções, estáveis em nossa vida financeira e não cheios de altos e baixos.2. Você pode cortar uma palmeira, mas não pode matar uma palmeira.A maioria das árvores tem uma capa protetora chamada casca, se você quiser matá-la, basta tirar a casca de fora da árvore; masnão é assim com a palmeira. Você pode cortar a casca de fora e ela não morre. Por quê? Porque ela não pega os nutrientes de fora

como as outras árvores , a palmeira adquiri os nutrientes que a mantêm com vida de dentro dela, a força e a vida não vem de foramais sim de dentro. Você pode cortar a palmeira por fora, você pode feri-la por fora, porém ela não irá morrer.E assim é o Justo, muitas vezes é ferido, atingido mas morto pelas mãos de inimigos, jamais!3. Você pode fazer com que a palmeira se curve, mas não pode se quebrar uma palmeira.Se vocês já tiveram a oportunidade de ver um vento forte soprando numa palmeira, você sabe que ela se curva muitas vezes atétocar a terra, mas não se quebra, e quando o vento passa, ela volta a sua posição normal e se torna mais forte do que era antes. Umvento de 50 km por hora pode quebrar e arrancar uma árvore do chão, porém a palmeira sobrevive a ventos de 150 km por hora.VOCÊ FOI CONCEBIDO, VOCÊ FOI FORMADO PARA SOBREVIVER A TEMPESTADE…O justo é como uma palmeira, quando a tempestade vem sobre ele, ela pode curvá-lo, mais não tem autorização nem poder paraquebrar a sua vida! Nada pode te quebrar!!!4. Com todos os atributos e qualidades que a palmeira tem, ela não resiste ao frioUma coisa que a palmeira não pode suportar é o FRIO. Ela somente floresce e cresce em meio ambientes quentes, em climasquentes. O justo é como a palmeira, Deus não te fez para sobreviver a temperaturas frias. Se você está esfriando no seu

relacionamento com Deus, você está morrendo. Você pode ter uma palmeira na Jamaica, Havaí, Bahamas, litoral… Mas vocênunca terá uma palmeira no Alaska, porque o meio ambiente não é propício…Se você está frio espiritualmente falando, você está morrendo espiritualmente. O pastor não é responsável por te manter quente. Olíder do seu ministério não é responsável por manter sua temperatura espiritual quente, a responsabilidade é sua, você tem decultivar um meio ambiente propício a te manter quente e no fogo do Espírito Santo.

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As raízes do Cristão (1)Por Anísio Renato de Andrade

Garantia de sobrevivência, crescimento, firmeza e produtividade

A Bíblia utiliza muitas figuras de linguagem, especialmente metáforas e símiles, para expressar princípios espirituais. Umexemplo é a comparação entre o justo e a árvore. “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu frutona estação própria, cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são como a palha que ovento dispersa.” (Sl 1.3-4.)Em muitos outros textos, a árvore é usada como ilustração: Os 14.5-7; Jr 17.7-8; Pv 12.3,12; 2Rs 19.30; Jó 18.16; Is 27.6; Rm11.16. Vamos examinar algumas características que a tornam uma figura tão interessante.

O cedro do Líbano

“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nosátrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos.” (Sl 92.12-14.)

O cedro é uma das árvores mais imponentes. É símbolo de força e eternidade. Nos 3 primeiros anos de vida, alcança apenas 5centímetros de altura, mas já possui 1 metro e meio de raízes. Quem poderá arrancar tal “plantinha”? Mesmo jovem, já se mostrafirme. Seu crescimento interior é bem maior que o exterior. Depois, cresce 20 centímetros por ano, chegando a 40 metros de

altura. Seu desenvolvimento é lento, sem pressa, sem precipitação, mas não se pode detê-lo. Só a partir dos 40 anos é que o cedro produz sementes, mas pode viver centenas de anos [www.libano.org.br/pagina29.htm]. O cedro não depende da chuva, pois suasraízes profundas buscam água diretamente dos lençóis freáticos.

 Nos tempos bíblicos, sua madeira era usada para construir casas (Ct 1.17), palácios (2Sm 5.11), templos (1Rs 6.9), cofres (Ez27.24) e embarcações (Ez 27.5). O cedro tem beleza, perfume e força. Resiste aos desafios da água e do vento. É, portanto, muitoconfiável. O salmista disse que o justo é como o cedro do Líbano. Com isso, podemos ter uma idéia do que Deus espera de nós. Énatural que sejamos, pela graça do Senhor, fortes, firmes, confiáveis, apresentando a beleza da vida cristã em nós, sendoresistentes diante das dificuldades. Nossa relação com Deus não dependerá de fatores exteriores, pois a profundidade serácaracterística da nossa espiritualidade.

Cairão mil ao nosso lado e dez mil à nossa direita (Sl 91.7), mas nós não cairemos porque temos raízes profundas.

As raízes – sua “invisibilidade” e importância

Quando a semente germina, ocorre um crescimento para cima (tronco, galhos, folhas, flores e frutos) e outro para baixo (raiz). Nossa vida não pode ser apenas algo exterior, mas interior. A raiz garante firmeza, nutrição e sobrevivência para a planta (Is40.24).

Muitas vezes, enfatizamos o que a árvore produz, o fruto, mas nos esquecemos das raízes. Nos mais variados aspectos da nossavida, valorizamos mais o que é aparente e menosprezamos o que está oculto. O fruto é muito importante, mas a sua falta podeindicar um problema na raiz. Estamos muito preocupados com as aparências, com aquilo que pode ser visto e admirado peloshomens.Entretanto, nossas raízes são valores e práticas vistas apenas por Deus. Estão abaixo da superfície e precisam ser cultivadas comatenção e cuidado. Se não for assim, corremos o risco de cair, pois o peso exterior não terá sustentação interior.Jesus disse que os fariseus valorizavam muito as orações, jejuns e esmolas realizadas em público. Os discípulos, porém, foram

ensinados a fazer tudo isso de maneira discreta e, às vezes, secreta, de modo que só Deus pudesse vê-los (Mt 6.1-6,16-18). Umavida de dedicação íntima a Deus é uma forma de cultivar raízes espirituais. As orações em público são válidas e importantes, mas podem também ser falsas. Quem ora sozinho, dentro de seu quarto, provavelmente o fará com sinceridade de coração.Muitos querem apenas bênçãos visíveis, materiais, mas não buscam virtudes espirituais que lhes trariam firmeza. O exterior éimportante, mas o interior é imprescindível. Tronco, galhos, folhas, flores e frutos, se forem cortados, podem renascer a partir daraiz. Se esta, porém, for arrancada e morrer, será o fim para a árvore. Será que o nosso cristianismo se resume ao que fazemos notemplo? Se for assim, nossas raízes estão comprometidas ou, talvez, nem existam. Nossa vida cristã é superficial ou profunda?O exterior depende do interior (Mt 13.5-6,20,21; Os 9.16). A falta de raiz leva à morte, conforme observamos nas palavras deJesus: “E os que estão sobre pedra, estes são os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz, apenascrêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam.” (Lc 8.13.)Aquela semente caiu entre as pedras, onde havia pouca terra. Brotou rapidamente, mas, por falta de raízes, morreu sob o calor dosol. Jesus disse que tais pessoas “crêem por algum tempo”. São “crentes provisórios”. Não têm raízes. Este é o caso daqueles quefreqüentam a igreja durante algum tempo e depois desaparecem. O texto de Lucas nos mostra que há dois momentos na caminhada

com Cristo: alegria e tribulação. Precisamos ter consciência disso. Devemos conhecer tal possibilidade, pois o conhecimentotambém é um tipo de raiz que nos manterá de pé. Aqueles que esperam apenas momentos de alegria se decepcionam com oEvangelho e o abandonam.O dia da tentação e tribulação traz o teste para a raiz do servo de Deus. É nessa hora que manifestamos o que somos intimamente.O vento e a tempestade nos atingirão inevitavelmente. Então veremos o que existe em nós, abaixo da superfície.A primavera é a estação mais favorável para as plantas. Contudo, não há como impedir que venha o inverno. No hemisfério norte,

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onde a estação fria é muito rigorosa, as árvores perdem toda a sua beleza por causa da geada e da neve. Ficam com aspecto dedestruição completa. Não têm folhas, flores nem frutos. Não lhes resta nem mesmo um aspecto agradável ou saudável. Parecemmortas. Contudo, sob o solo gelado, suas raízes permanecem vivas, garantindo que, na próxima estação, a árvore esteja viva, forte,

 bela e produtiva.“Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. Ainda queenvelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma plantanova.” (Jó 14.7-9.)Quando Jó falou sobre a árvore, estava falando sobre sua própria vida (Jó 29.19). Ele havia perdido quase tudo o que possuía. As

 bênçãos materiais, aparentes, se foram. Ele se tornou como a árvore devastada e destruída, porém sobrevivente por causa de suasraízes. A tribulação veio sobre Jó para testá-lo. Contudo, suas raízes estavam firmes em Deus. Por isso, ele pôde brotar novamente,como se lê no capítulo 42.Deus pode permitir que percamos o que é aparente. Ficará apenas o que é interior. É nessa hora que conhecemos o verdadeirocristão, ao vê-lo permanecendo firme. O falso se escandaliza, blasfema contra o Senhor e se desvia do Evangelho.O justo, porém, não deixará sua posição, pois está arraigado através do amor, do conhecimento, da experiência, da fé, pelocompromisso, com determinação inabalável. Estas são as nossas raízes.

O cedro é uma árvore famosa do LíbanoJuízes 9.15 - E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minhasombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.

I Reis 5.6 Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o

salário dos teus servos, conforme tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeiracomo os sidônios.

Isaías 14.8 - Até as faias se alegram sobre ti, e os cedros do Líbano, dizendo: Desde que tu caíste, ninguém sobe contra nós paranos cortar.

ALTA, SUBLIME E RESISTENTE ,RAMOS FORMOSOS E DE SOMBROSA RAMAGEMIsaías 2.13 – E contra todos os cedros do Líbano, altos e sublimes; e contra todos os carvalhos de Basã;Ezequiel 17.22-23 - Assim diz o Senhor JEOVÁ: Também eu tomarei o topo do cedro e o plantarei; do principal dos seus renovoscortarei o mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime.23 No monte alto de Israel, o plantarei, e produzirá ramos, e dará fruto, e se fará um cedro excelente; e habitarão debaixo deletodas as aves de toda sorte de asas e à sombra dos seus ramos habitarão.

A Assíria foi comparada ao cedroEzequiel 31.3 - Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seutopo estava entre os ramos espessos.

ÁRVORE FORMOSA DE SOMBROSA RAMAGEM, ALTA ESTATURA. AS AVES FAZIMA SEUS NINHOS NOSCEDROSEzequiel 31.1-9 - E sucedeu, no ano undécimo, no terceiro mês, ao primeiro do mês, que veio a mim a palavra do SENHOR,dizendo:2 Filho do homem, dize a Faraó, rei do Egito, e à sua multidão: A quem és semelhante na tua grandeza?3 Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estavaentre os ramos espessos.4 As águas o fizeram crescer, o abismo o exalçou, as suas correntes corriam em torno da sua plantação, e ela enviava os regatos atodas as árvores do campo.

5 Por isso, se elevou a sua estatura sobre todas as árvores do campo, e se multiplicaram os seus ramos, e se alongaram as suasvaras, por causa das muitas águas que enviava.6 Todas as aves do céu se aninhavam nos seus ramos, e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos, e todos osgrandes povos se assentavam à sua sombra.7 Assim, era ele formoso na sua grandeza, na extensão dos seus ramos, porque a sua raiz estava junto às muitas águas.8 Os cedros não o podiam escurecer no jardim de Deus; as faias não igualavam os seus ramos, e as castanheiras não eram comoos seus renovos; nenhuma árvore no jardim de Deus se assemelhava a ele na sua formosura.9 Formoso o fiz com a multidão dos seus ramos; e todas as árvores do Éden, que estavam no jardim de Deus, tiveram inveja dele.

Amós 2.9 - Não obstante eu ter destruído o amorreu diante deles, a altura do qual era como a altura dos cedros, e cuja força eracomo a dos carvalhos; mas destruí o seu fruto por cima e as suas raízes por baixo.

O cedro era usado na construção de luxuosas casas e palácios

II Samuel 5.11 - E Hirão, rei de Tiro, enviou mensageiros a Davi, e madeira de cedro, e carpinteiros, e pedreiros, que edificarama Davi uma casa.II Samuel 7.2 - Disse o rei ao profeta Natã: Ora, olha, eu moro em casa de cedros e a arca de Deus mora dentro de cortinas.

O CEDRO FOI USADO NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLOI Rs. 6. 9,10,14-18,36

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9 Assim, pois, edificou a casa, e a aperfeiçoou, e cobriu a casa com pranchões e tabuados de cedro.10 Também edificou as câmaras a toda a casa, de cinco côvados de altura, e as travou com a casa com madeira de cedro.14 Assim edificou Salomão aquela casa e a aperfeiçoou.15 Também cobriu as paredes da casa por dentro com tábuas de cedro; desde o soalho da casa até ao teto, tudo cobriu commadeira por dentro e cobriu o soalho da casa com tábuas de faia.16 Edificou mais vinte côvados de tábuas de cedro nos lados da casa, desde o soalho até às paredes, e por dentro lhas edificou

 para o oráculo, para o Santo dos Santos.17 Era, pois, a casa de quarenta côvados, a saber, o templo interior.18 E o cedro da casa por dentro era lavrado de botões e flores abertas; tudo era cedro; pedra nenhuma se via.36 Também edificou o pátio interior de três ordens de pedras lavradas e de uma ordem de vigas de cedro.

Esdras 3.6-7 - Desde o primeiro dia do sétimo mês, começaram a oferecer holocaustos ao SENHOR; porém ainda não estavam postos os fundamentos do templo do SENHOR.7 Deram, pois, o dinheiro aos cortadores e artífices, como também comida, e bebida, e azeite aos sidônios e aos tírios, paratrazerem do Líbano madeira de cedro ao mar, para Jope, segundo a concessão que lhes tinha feito Ciro, rei da Pérsia.

O REI DAVI RECEBE DOS SIDÔNIOS E TÍRIOS CEDRO EM ABUNDÂNCIA PARA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO.I Crônicas 22:4 - E madeira de cedro sem conta, porque os sidônios e tírios traziam a Davi madeira de cedro em abundância.

HIRÃO, REI DE TIRO FORNECEU CEDRO PARA O REI SALOMÃO CONSTRUIR A CASA DO SENHOR E ACASA DO REII Reis 9.10-11 - E sucedeu, ao fim de vinte anos, que Salomão edificara as duas casas, a Casa do SENHOR e a casa do rei11 (para o que Hirão, rei de Tiro, trouxera a Salomão madeira de cedro e de faia e ouro, segundo todo o seu desejo). Então, deu orei Salomão a Hirão vinte cidades na terra de Galiléia.

Usado na construção do palácio do rei SalomãoI Reis 7. 1-3,7,11-12 - Porém a sua casa edificou Salomão em treze anos e acabou toda a sua casa.2 Também edificou a casa do bosque do Líbano, de cem côvados de comprimento, e de cinqüenta côvados de largura, e de trintacôvados de altura, sobre quatro ordens de colunas de cedro e vigas de cedro sobre as colunas.3 E por cima estava coberta de cedro sobre as vigas, que estavam sobre quarenta e cinco colunas, quinze em cada ordem.7 Também fez o pórtico para o trono onde julgava, para pórtico de juízo, que estava coberto de cedro de soalho a soalho.11 e em cima sobre pedras finas, lavradas segundo as medidas, e cedros.12 E era o pátio grande ao redor de três ordens de pedras lavradas, com uma ordem de vigas de cedro; assim era também o pátio

interior da Casa do SENHOR e o pórtico daquela casa.Cantares 1.17 - As traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste.Cantares 8:9 - Se ela for um muro, edificaremos sobre ela um palácio de prata; e, se ela for uma porta, cercá-la-emos com tábuasde cedro.

Os reis de outras terras edificavam palácios dessa preciosa madeiraJeremias 22.14-15 - Que diz: Edificarei para mim uma casa espaçosa e aposentos largos, e lhe abre janelas, e está forrada decedro e pintada de vermelhão.15 Reinarás tu, só porque te encerras em cedro? Acaso, teu pai não comeu e bebeu e não exercitou o juízo e a justiça? Por isso,tudo lhe sucedeu bem.

O cedro foi comparado ao justo - sempre verde - perfumado de crescimento firme e constante , de longa vida e de

diversas utilidadesSalmo 92.12 - O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano.

O cedro , árvore plantada pelo Senhor, onde as aves fazem o seu ninhoSalmo 104.16-17 Satisfazem-se as árvores do SENHOR, os cedros do Líbano que ele plantou,17. a - Onde as aves se aninham.

Israel, em sua soberba, disse que substituiria o ladrilho e a figueira pelo cedroIsaías 9. 10 - Os ladrilhos caíram, mas com cantaria tornaremos a edificar; cortaram-se as figueiras bravas, mas por cedros assubstituiremos.

Usado para confecção de ídolosIsaías 44. 14-15 - Tomou para si cedros, ou toma um cipreste, ou um carvalho e esforça-se contra as árvores do bosque; planta

um olmeiro, e a chuva o faz crescer.15 Então, servirão ao homem para queimar; com isso, se aquenta e coze o pão; também faz um deus e se prostra diante dele;fabrica uma imagem de escultura e ajoelha diante dela.

O CEDRO TAMBÉM ERA UTILIZADO PARA CONFECÇÃO DE MASTROS DE NAVIOSEzequiel 27.5 - Fabricaram todos os teus conveses de faias de Senir; trouxeram cedros do Líbano para fazerem mastros para ti.

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Usado na confecção de cofres para guardar roupas valiosasEzequiel 27.24 - Estes eram teus mercadores em toda sorte de mercadorias, em fardos de jacinto e de bordados, e em cofres deroupas preciosas, amarrados com cordas e feitos de cedro.

Observação : O cedro que se refere nestas passagens, era evidentemente o cedro do Líbano.Vejamos a aparência deste cedro: Uma árvore grande, de copa redonda, galhos torcidos e extensos, folhas sempre verdes com 8 a10 cm. de comprimento de forma cônica.

Apesar de ser uma árvore que produz madeira muito forte, a voz de Deus quebra-oSalmo 29.5 - A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR quebra os cedros do Líbano.

Quando o cedro torna-se soberbo, o fogo do Senhor o consomeZacarias 11.1-2 - Abre, ó Líbano, as tuas portas para que o fogo consuma os cedros.2 Gemei, faias, porque os cedros caíram, porque os mais excelentes são destruídos; gemei, ó carvalhos de Basã, porque o

 bosque forte é derribado.

RESULTADOS NA VIDA DE UM JUSTO 

UM ESTUDO NO SALMO 92: 12-15

Os três últimos versículos do Salmo 92 falam-nos de uma maneira poética, de grandes promessas para os que andam em justiça. A linguagem usada pelo salmista é envolvida não somente por um brilho literário, mas sobretudo pela cuidadosaobservação da natureza!

"O justo florescerá como a PALMEIRA". _ Lembro-me de uma mensagem que ouvi há muito tempo, em que o pregador se reportava às qualidades da palmeira: é uma árvore altamente resistente ao solo seco, ao terreno árido... É uma árvore queresiste de modo bastante interessante às fortes rajadas de vento, tão freqüentes nas regiões do Oriente. O pregador, comgrande sabedoria, ilustrava a cena: _ curvava-se de um lado para o outro, para frente e para trás enquanto imitava aomicrofone o som esbravejante do vento! E, dizia ele, depois que aquele vendaval passasse a palmeira ainda estaria lá!

Pois é exatamente assim que acontece na vida do justo! Vem sobre ele o vento impiedoso da calúnia ou do abatimento ouqualquer outro mal, seja de origem humana ou mesmo procedente das forças das trevas; o cristão que confia no Senhor, que

 pacientemente espera no nosso Deus, curva-se, chora, muitas vezes se contorse... Mas lá está ele para contar as grandezas do

Senhor!!!Como muito bem observado pelo salmista: o justo não teme, ele muitas vezes se assombra com o mal que se agigantacontra ele; mas ele sabe que sua vida está nas mãos dAquele que nos justifica! Ele sabe quem o sustenta!

Outra qualidade muito importante da palmeira é o que ela representa para o viajante. Quando um homem, naturalmentesedento, vê que está se aproximando de uma palmeira, ele se enche de esperança e de alegria, pois ele sabe que naquele lugar será encontrado água...

Assim é também com o justo. Todos se alegram em estar perto dele; em beber da Fonte da qual ele mesmo se farta!

O salmista, reconhecidamente inspirado pelo Espírito Santo, faz outra comparação. Desta vez usa um paradoxo: se antesele comparou o justo a uma palmeira, agora ele o compara ao CEDRO DO LÍBANO! "Crescerá como o Cedro do Líbano".

É fácil fazer uma idéia de uma palmeira, mas nós, ocidentais, temos uma certa dificuldade em imaginar um cedro doLíbano. Deixe-me tentar ajudar, fornecendo alguns detalhes: esta árvore chega a atingir cerca de 30 metros, é largamenteempregada nas edificações, tanto por sua resistência quanto pela beleza de sua madeira; de modo que neste salmo, o escritor 

dá ênfase ao crescimento do Cedro. Esta árvore simboliza a força, a velhice sadia e vigorosa.Assim Deus vê o justo! Aquele que aprendeu a confiar no Senhor! Está firme e não se abala. Nas palavras de Cristo, é

aquele que pratica a fé que diz ter, pratica o que ouve nas meditações de seu coração quebrantado na presença de Deus. Por isso não se abala! O próprio Autor da Vida é quem guarda a sua vida e a sua morada!

Diz o versículo 13 : "Os que estão PLANTADOS na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus". Seconsiderarmos que florescer na Casa de Deus deve ser o alvo de todo cristão nascido de novo. Temos aqui a "receita"! Areceita para uma vida cristã vitoriosa, para uma vida que realmente glorifique o Nome que nos outorga autoridade esalvação, consiste em ESTAR PLANTADO!

Notemos: o texto diz _ "os que estão PLANTADOS florescerão...", vemos que torna-se necessária uma análise maiscuidadosa deste verbo para compreendermos a lição transmitida pelo salmista...

Faremos aqui, três considerações:1)A primeira coisa necessária para se estar plantado é TER RAÍZES. O que sustenta a árvore ao solo (além do milagre de

Deus) são as raízes! Quando as raízes não estão firmes, pouco pode ser feito... Facilmente ela poderá ser arrancada. Elas nãorepassam ao tronco, aos galhos e às folhas os nutrientes necessários para o crescimento sadio para que possa florescer...

Isto é muito relevante e também revelador. Se compreendermos isto, com certeza, daremos mais importância ànecessidade do verdadeiro ensino das Escrituras com prejuízo voluntário de nossos "momentos sociais cristianizados".

Observando a "Parábola do Semeador" vemos o Senhor Jesus enfatizando a fragilidade de uma planta sem raiz!O salmista nos esclarece quando afirma que é necessário estar plantado e diz onde: na Casa de Deus!

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Raízes nos falam também de fundamentos, de origem. Isto significa que as bases de nossa fé e doutrina e mesmo de nossa própria motivação para a vida, devem estar dentro da Casa de Deus e ali recebendo os verdadeiros nutrientes que farão sã aárvore toda!

Assim acontece com o justo, ele está arraigado na Casa de Deus e na presença de Deus tem o seu prazer!

2)A segunda coisa necessária para se estar plantado, é que no local onde está, a planta precisa RECEBER TRÊS COISASessenciais: ÁGUA, LUZ e VENTO...

Isto significa que na Casa de Deus, o cristão precisa receber continuamente a Palavra de Cristo e receber Cristo como aPalavra Encarnada de Deus.

É muito significativo o que Jesus ensinou, reportando as escrituras do Antigo Testamento, quando disse: "Nem só de pãoviverá o homem, mas de toda a Palavra que procede de Deus".

A ação dos citados fenômenos, (água, luz e vento) sobre a planta é que vai fazer que o milagre do crescimento aconteça demodo equilibrado e duradouro.

As intermináveis discussões sobre as estratégias evangelísticas voltadas para o rápido crescimento da igreja (algumas vêmsendo apresentadas com a "soberba" de doutrina!), jamais saciarão a sede de Deus que há no mundo! Muitas delas sãocisternas, são bem intencionadas, mas são cisternas, e são incapazes de fazer fluir o Rio de Água Viva citado por Jesus. Paraque se "forme um justo", precisamos de ÁGUA! A Água da Vida que vem do próprio Deus para o homem por meio deCristo... É disto que o justo precisa para continuar sendo justo!

As reuniões sociais na igreja cumprem um papel apreciável no desenvolvimento da igreja, mas jamais poderão substituir o puro ensino da Bíblia, pois ela é a LUZ para direcionar o povo de Deus enquanto nesta vida... O justo precisa disto, se istonão estiver acontecendo, logo as folhas começarão a murchar... as flores começarão a deixar aparente a ruína iminente.

Para a sobrevivência da planta, como também do justo, é necessário também, para que permaneça plantado, o soprar suavedo VENTO. O vento nada mais é que o refrigério do Espírito Santo a soprar sobre a fronte e o coração do justo. Falamosaqui, lembrando-nos das palavras de Jesus, ditas para Nicodemos: "O vento sopra onde quer..."; O justo precisa disto naCasa de Deus; não de emoções induzidas e de pouca duração... Falamos do mover contínuo e firme do Espírito na vida do

 povo de Deus, capaz de fortalecer o cansado e de abater o de dura cerviz, levando tanto um quanto o outro à obediência aJesus Cristo.

Assim é com a Palmeira e com o Cedro do Líbano. Assim deve ser com o justo. Precisa estar PLANTADO na Casa deDeus, e lá, receber ÁGUA, LUZ e VENTO!

3)Agora vem uma coisa difícil de nos sujeitarmos... A terceira coisa necessária para estar plantado é ESTAR SUJEITO ÀSPODAS DO AGRICULTOR!!!

Para que servem as podas? Poderíamos começar dizendo que servem para cuidar da aparência. As podas são feitas paracuidar da forma. A planta quando podada torna-se mais bonita e demonstra que está sob os cuidados do Agricultor.

Porém as podas cumprem outros papéis ainda mais importantes. As podas têm o papel de possibilitar que a planta possaliberar novos ramos, novos brotos, de onde nascerão flores e frutos. As podas servem também para minimizar as possibilidades de pragas... Estas podas são realizadas nos galhos. Falta-nos falar de um outro tipo de poda. A que é feita nasraízes!

A poda das raízes é um processo bastante interessante! Com o passar do tempo, a terra, seja de um vaso ou mesmo numterreno, começa a perder seus nutrientes, e a planta que ali se encontra, começa a perder força. Seus galhos começam adiminuir a produção de brotos. E a solução é radical. Vamos a ela: - o processo consiste em calcular pelo tamanho da "copa",a posição aproximada das pontas das raízes, e, ao redor da árvore, cava-se uma vala até alcançar as raízes. Exatamente aquiloque sustenta a árvore deve ser podado: as raízes. Mas não são todas as raízes que serão cortadas. Serão cortadas apenasaquelas que estejam atrofiadas e sem perspectivas de "ramificação"...

Mas logo será manifestada a cura! Aquela mesma valeta será preenchida com uma nova terra, especialmente preparada,com os nutrientes devidamente balanceados. Isto fará que as raízes irão em busca dos novos nutrientes que irão revigorar a

 planta, proporcionando crescimento e reforço na sustentação.

Assim é também com o justo! Deve sujeitar-se às mãos hábeis do Agricultor. Ciente de que é o Senhor quem segura aferramenta... O cristão que não se deixa podar, não cresce de modo sadio. Não produz ao gosto do Senhor. Como a plantaque não é podada, que não tem brilho; assim se dá com cristão que não se deixa ser moldado por Deus.

Muitas vezes as nossas raízes, aquilo que nos sustenta e nos motiva começa a atrofiar, torna-se necessária uma poda emlugares que não estão visíveis a olhos humanos, é preciso uma poda no coração. Nos nossos princípios, em nossa escala devalores. Uma poda que subjugue nossa auto-avaliação. Fatalmente seremos "abalados"! Porém quem segura a ferramenta de

 poda é o Senhor. Logo virá a terra fresca, novos nutrientes, novos valores, novos rumos... O refrigério da visitação de Deus!E o que pretendemos mostrar com tudo isto? Simplesmente que estas coisas são imprescindíveis para quem deseja

FLORECER. E tudo se resume em estar PLANTADO NA CASA DO SENHOIR. E isto implica:manter as RAÍZES na Casa de Deus,ali receber ÁGUA, LUZ, e VENTO,e finalmente, estar sujeito às PODAS DO AGRICULTOR.

Isto nos leva ao versículo 14, onde lemos que "Ainda na velhice darão frutos. Serão fortes e vigorosos". Eis o que sucedeao justo! Porque está plantado na terra onde o Senhor o pôs! Está em boa terra, resiste aos ventos e cresce e floresce cada diamais!!

Os anos avançam... Mas ele permanece vigoroso conforme a força do Senhor!O salmista finaliza (V.15) com uma mensagem que tem atravessado gerações, que é também a missão da igreja, -

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7/15/2019 O justo florescerá como palmeira

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a retidão e bondade do Senhor,a fortaleza que é o Senhor,a justiça e a misericórdia do Senhor, tudo manifestado na grandiosa Salvação que Deus proporcionou por meio de JesusCristo.

Isto é o que podemos chamar de RESULTADOS NA VIDA DE UM JUSTO. Uma vida que consiste em PERMANECER na presença de Deus e FRUTIFICAR para exaltar o Nome do Senhor Jesus!!!

AS PROMESSAS DE DEUS PARA A SUA VIDA“NÃO TEMAS, DEUS VOS TEM DADO UM TESOURO” (Gn 43.23).TEXTO ÁUREO“Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.14).VERDADE PRÁTICAA terceira idade é um tempo especial da parte de DEUS para que os idosos colham com alegria os frutos das sementes plantadasna juventude.LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Salmos 92.12-15; – Isaías 40.28-31.

Salmos 92.12-15;12 O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. 13 Os que estão plantados na Casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso DEUS. 14 Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes, 15 para anunciarem que oSENHOR é reto; ele é a minha rocha, e nele não há injustiça.Salmos 92:12-15 “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro do Líbano; plantados na casa do Senhor, florescerão

nos átrios do nosso DEUS. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes, proclamando: O Senhor é reto; ele é aminha rocha, e nele não há impiedade.”

Existem cerca de mil espécies de palmeiras, mas a das Escrituras é a tamareira (phoenix dactylifera), cujo fruto é a tâmara. Atingede 15 a 30 metros de altura. Produz fruto durante100 a 200 anos e tem porte real. Milhões de pessoas comem diariamente o frutoda tamareira. Faz-se o vinho do fruto e da seiva da palmeira. Alimentam-se os camelos das sementes moídas das tâmaras. Usa-se otronco na construção de casas. Das folhas fabrica-se escovas, corda, esteiras, sacos e cestos. Supre a maior parte das necessidadesdiárias do mundo árabe e egípcio. Prospera em oásis, como se diz: “a raiz na água e a copa no fogo.”

Este salmo contrasta a condição do justo com o perverso. O homem mau “nasce como grama”, mas o justo florescerá como a palmeira, o qual não tem um crescimento tão rápido, mas permanece pelos séculos, contrastando assim com a transitoriedade dagrama. . Quando vemos uma palmeira nobre estendida (ereta), enviando toda a sua força ascendente em sua coluna ousada, ecrescendo em meio a sequidão do deserto, nós temos uma ligeira figura de um homem piedoso, o qual em sua verticalidade apontasomente para a glória de DEUS. E independente de circunstâncias externas, pela graça de DEUS ele sobrevive e supera todas ascoisas perecíveis.

Fp 3:12-14 “ Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito, mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui alcançado por CRISTO JESUS . Irmãos não julgo que o haja alcançado. Mas uma coisa faço, e é, que, esquecendo-me das coisas que para trásficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de DEUS emCRISTO JESUS .”Isaías 40.28-3128 Não sabes, não ouviste que o eterno DEUS, o SENHOR, o Criador dos confins da terra, nem se cansa, nem se fatiga? Não háesquadrinhação do seu entendimento. 29 Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. 30 Os jovens secansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. 31 Mas os que esperam no SENHOR renovarão as suas forças e subirãocom asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.OS QUE ESPERAM NO SENHOR RENOVARÃO AS SUAS FORÇAS. Esperar no Senhor é confiar nossa vida plenamente àssuas mãos. Significa depender dEle como nossa fonte de ajuda e de graça, em tempo de necessidade (cf. Sl 25.3-5; 27.14; Lc2.25,38). Os que esperam no Senhor têm dEle as seguintes promessas:(1) a força divina para vivificá-los no meio do cansaço e da fraqueza, do sofrimento e das provações;(2) a capacidade de elevar-se acima das suas dificuldades, assim como a águia que paira nas alturas do céu e(3) a capacidade de correr espiritualmente sem se cansar e de caminhar firmemente para a frente sem desfalecer, quando pareceque DEUS demora em agir. DEUS promete que se o seu povo confiar nEle com paciência, Ele proverá todo o necessário ao seusustento continuamente (1 Pe 1.5).