O Metalúrgico -...

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Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, e Região www.sindimetal.org.br Contagem O Metalúrgico Condefederação Nacional dos Metalúrgicos BRASIL EDIÇÃO 155 13 a 26/10/2015 CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA Para debater o andamento da campanha salarial 2015 Patrões, vamos avançar nas negociações? J á estamos chegando a me- ados de outubro e as ne- gociações da campanha salarial 2015 não avançam. Os patrões até agora, só ofereceram reajustes abaixo da inflação e ainda por cima em “conta-gotas”. Em mais uma rodada de nego- ciação realizada na última quar- ta-feira (07/10), não foi apresen- tada nenhuma proposta patronal. Os representantes dos trabalha- dores, mostrando seriedade e si- nalizando disposição de avançar na negociação, modificaram a reivindicação de aumento sala- rial para 11,5%. Agora “a bola” está nas mãos dos patrões. São eles que de- vem fazer uma nova contrapro- posta de reajuste salarial na pró- xima rodada de negociação, que acontecerá no dia 22 de outubro (quinta-feira), às 10h. No mesmo dia, às 18h, o Sin- dicato dos Metalúrgicos de BH/ Contagem está convocando uma assembleia de trabalhadores na qual será debatido o andamento da campanha salarial e depen- dendo do que acontecer na ne- gociação com a FIEMG, também será definido os próximos passos da nossa luta. Em outros estados, onde a campanha salarial dos metalúr- gicos também se define no se- gundo semestre deste ano, já foram fechados acordos com pelo menos a reposição da infla- ção. Os metalúrgicos de Minas Gerais não são trabalhadores de segunda, merecem uma pro- posta melhor. Assembleia Geral Dia 22 de outubro, às 18 horas No Sindicato (R. Camilo Flamarion, 55, Jardim Industrial)

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Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte, e Regiãowww.sindimetal.org.br

Contagem

O MetalúrgicoCondefederação Nacional dosMeta lú r g icos

BR

AS

IL

Edição 15513 a 26/10/2015

CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA

Para debater o andamento da campanha salarial 2015

Patrões, vamos avançar

nas negociações?Já estamos chegando a me-

ados de outubro e as ne-gociações da campanha

salarial 2015 não avançam. Os patrões até agora, só ofereceram reajustes abaixo da inflação e ainda por cima em “conta-gotas”.

Em mais uma rodada de nego-ciação realizada na última quar-ta-feira (07/10), não foi apresen-tada nenhuma proposta patronal.

Os representantes dos trabalha-dores, mostrando seriedade e si-nalizando disposição de avançar na negociação, modificaram a reivindicação de aumento sala-rial para 11,5%.

Agora “a bola” está nas mãos dos patrões. São eles que de-vem fazer uma nova contrapro-posta de reajuste salarial na pró-xima rodada de negociação, que

acontecerá no dia 22 de outubro (quinta-feira), às 10h.

No mesmo dia, às 18h, o Sin-dicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem está convocando uma assembleia de trabalhadores na qual será debatido o andamento da campanha salarial e depen-dendo do que acontecer na ne-gociação com a FIEMG, também será definido os próximos passos

da nossa luta.Em outros estados, onde a

campanha salarial dos metalúr-gicos também se define no se-gundo semestre deste ano, já foram fechados acordos com pelo menos a reposição da infla-ção. Os metalúrgicos de Minas Gerais não são trabalhadores de segunda, merecem uma pro-posta melhor.

Assembleia Geraldia 22 de outubro, às 18 horas

No Sindicato (R. Camilo Flamarion, 55, Jardim industrial)

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A economia brasileira pas-sou por importantes modi-

ficações ao longo da década de noventa. Durante esse pe-ríodo, ocorreram à abertura da economia ao fluxo de comér-cio e de capitais internacio-nais, a queda na taxa de infla-ção e a redução da presença do Estado na economia.

Essas mudanças estrutu-rais resultaram em efeitos importantes sobre o ritmo e a estrutura do crescimento da economia, afetando significa-tivamente o desempenho do mercado de trabalho em nos-so país. Para entender estas mudanças, temos que fazer um breve histórico das rela-ções entre capital e trabalho no Brasil, nas décadas de oi-tenta e noventa. Nos anos oi-tenta houve alterações impor-tantes no modo de produção, ou seja, intensificou-se a au-tomação, que nada mais é d que a substituição da mão de obra humana por máquinas, o que levou diversas indústrias no Brasil a aumentar suas de-missões e a reduzir salários.

Seguindo nesta linha, a dé-cada de noventa não foi di-ferente, porém veio com um agravante, aumentou ainda mais a automação, abriu a economia brasileira para o capital internacional e pior, re-duziu o poder de intervenção do Estado na economia. Tudo isso levou nosso país a uma taxa meteórica de desempre-gados durante esta década.

Não é a toa que sempre nos referimos a este modelo de política econômica como uma política NEOLIBERAL, que tem como principal ca-racterística destruir cada vez mais os direitos trabalhistas e reduzir os salários da classe trabalhadora.

Devemos considerar tam-bém que o Brasil teve um processo de desenvolvimen-to industrial tardio. Quando se instalou a indústria em nosso país, e isso foi a par-tir dos anos trinta, o mundo já estava pelo menos a cem anos de tecnologia a nossa frente.

Todos esses fatores refle-tem na taxa de desemprego no Brasil, que está em 8,1% no último trimestre. Além disso, o mundo atravessa a maior crise econômica dos últimos 50 anos e ninguém está livre de seus efeitos. Todos os países do planeta estão sofrendo queda na ge-ração de empregos.

Se formos comparar, no auge do governo de Fernan-do Henrique Cardoso (FHC), pouco mais de 20 anos atrás, o nível de desempre-

gados era de 8,3% nas prin-cipais regiões metropolita-nas. Quando ele concluiu o seu mandato, em 2001, esse percentual estava em 11,2%. É claro que a situação atual não está igual como foi du-rante o governo Lula, mas já esteve muito pior.

Por que então, essa sen-sação de que as coisas es-tão péssimas e parece que nunca esteve pior? Muito simples, por questões políti-cas refletidas na campanha “sangrenta” e permanente contra Dilma, desatada pela grande mídia do Brasil.

Os donos dos grandes meios de comunicação são poderosos capitalistas alia-dos do PSDB, aquele mes-mo partido de FHC, que entre outras coisas, criou o fator previdenciário e deixou de herança uma taxa de de-semprego de quase 12%.

A imprensa quer que você pense que o país está “de-sabando”, por isso só vemos manchetes negativas falando coisas como, “a maior infla-ção da história” ou a “maior taxa de desempregos da his-tória”. A comparação que os jornais e a televisão fazem é entre o governo Dilma e o governo Lula e nunca com o governo FHC, que foi dispa-rado bem pior que os dois.

A grande mídia perce-beu que pode usar a crise econômica mundial e suas conseqüências, como arma para derrubar Dilma. Assim eles terão caminho livre para fazer voltar aquele governo “amigo da elite”, que quase quebrou o Brasil e os brasi-leiros.

Portanto, devemos sempre estar atentos as informações que recebemos, justamen-te para não fazermos julga-mentos equivocados sobre nossa própria realidade.

Crises no capitalismo sem-pre existiram, o que não po-demos é deixar que patrões e oportunistas de plantão façam uso delas para retirar nossos empregos e direitos sociais.

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o dESEMPREGo No BRASiL

Mais de três mil mani-festantes se reuni-

ram na manhã de sábado (3/10), em Belo Horizon-te, em ato promovido pela Frente Brasil Popular, que une a Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG), CTB, movimentos socais, estu-dantis e populares e partidos políticos. A direção do Sindicato dos Metalúrgicos de BH/Contagem também participou da manifestação.

Eles comemoraram o aniversário de 62 anos da Petrobras, defendida como patrimônio do povo brasileiro, a demo-cracia, protestaram contra as tentativas de privatização da empresa, as remes-sas de seus lucros para o exterior, con-tra o ajuste fiscal e contra a retirada de direitos da classe trabalhadora.

A atividade começou na Pedreira Pra-do Lopes, com concentrações em frente à Escola Municipal Belo Horizonte, no bairro São Cristóvão, e na Praça Santa Cruz. No aglomerado, os manifestantes dialogaram com os moradores sobre as pautas do ato e as demandas locais, como as obras estruturais e a amea-ça de fechamento do Hospital Odilon Behrens.

Todos saíram em passeata pela Pe-dreira Prado Lopes, seguiram pela Ave-nida Antônio Carlos, seguindo um carro com um bolo, que simbolizava o ani-versário e a importância da Petrobras como patrimônio do povo brasileiro. Depois se juntaram aos que esperavam na Praça Rio Branco, mais conhecida como Praça da Rodoviária, no Centro de Belo Horizonte, com faixas, cartazes e bandeiras. O ato terminou, por volta das 13h, após marcha até a Praça Sete.

Durante o protesto, os manifestantes pediram ainda que, os royalties da ex-ploração do pré-sal continuem sendo exclusivos para investimento na saú-de e na educação e também cobraram mudanças no ajuste fiscal apresentado pelo governo, dizendo temer que as medidas acabem prejudicando princi-palmente os mais pobres.

Fontes: CUT/MG e Metalúrgicos de BH/Contagem

impacto bilionário em longo prazo

O assunto, que ain-da tem de passar pelo Senado e, se aprovado pela sanção presiden-cial, vai contra os inte-resses de ajuste orça-mentário do governo. Segundo informou o Mi-nistério da Previdência, em fevereiro de 2012, avia 703 mil aposenta-dos na ativa.

Levando em conta apenas os que tinham aposentadoria por tem-po de contribuição em dezembro de 2010, o recálculo dos benefícios significou um impacto de R$ 69 bilhões “em longo prazo”, informou a pasta. Na ocasião, os cálculos foram feitos abrangendo todos os aposentados que voltaram a traba-lhar, sem a exigência de cumprimento de novas 60 contribuições.

Fonte: Agência O Dia

Walter Fideles, Secretário de Comunicação

do Sindicato

Dia Nacional de MobilizaçãoAto em BH no dia 3 de outubro reuniu milhares de pessoas em

defesa da Petrobrás, da democracia e contra o ajuste fiscal.

Câmara dos Deputados aprova desaposentaçãoA Câmara dos Depu-

tados aprovou nes-ta quarta-feira (30/10), a chamada desaposen-tação, prática pela qual o trabalhador já apo-sentado e que voltou ao mercado, pode pedir o recálculo do benefício previdenciário baseado nas contribuições adi-cionais. O texto é uma emenda modificativa à Medida Provisória (MP), que trata da mu-dança o cálculo da apo-sentadoria pela expec-tativa de vida.

A emenda, proposta pelo deputado Rubens Bueno (PPS/PR), pre-vê uma carência de 60 novas contribuições a ser cumprida pelos apo-sentados que voltaram a trabalhar. Ou seja, o benefício somente va-lerá para aqueles que voltaram há pelo me-nos, cinco anos. Outro ponto importante é que,

em nenhuma hipótese, o benefício poderá ul-trapassar o teto do INSS (de R$ 4.663,75 em 2015).

“O que se pretende, por meio da presente emenda, é permitir que essas milhares de pes-soas, já idosas, mas trabalhando em bus-ca de complementar sua renda, tenham a oportunidade de, uma única vez, ter seus be-nefícios recalculados, com base no tempo e no salário de contribui-ção adicionais”, diz tre-cho da justificativa da emenda.

Nas regras atuais, o governo não permite que o segurado renun-cie ao benefício recebi-do para conseguir um outro, mais favorável, utilizando como base as novas condições salariais e de contribui-ção.

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Geraldo ValgasPresidente do Sindicato

CAMPANHA SALARIAL UNIFICADA 2015

Os metalúrgicos de Minas merecem uma proposta digna

Os metalúrgicos mineiros sa-bem muito bem quanto con-

quistaram de reajuste salarial os colegas de outros estados em 2015. Quando eles recebem uma proposta mixuruca como essa apresentada pelos patrões de Mi-nas, é claro que ficam revoltados.

Alguns grupos patronais de São

Paulo, por exemplo, já concede-ram reajuste de aproximadamen-te 10% nos salários. E olha que lá, os metalúrgicos recebem salários melhores, portanto o impacto do reajuste na folha de pagamento é muito maior.

Estamos em pleno andamento das negociações e os patrões de

Minas precisam apresentar uma proposta digna, que valorize os trabalhadores do Estado.

Se eles não avançarem na pro-posta, poderá haver uma respos-ta dos trabalhadores à essa pro-vocação. Aí será tarde, pois como diz o ditado “a gente colhe o que planta”

A campanha salarial deste ano está debatendo toda a pau-

ta com a representação patronal, através da FIEMG. Para melhor compreensão das cláusulas rela-cionadas à saúde do trabalhador, a proposta foi fazer a discussão com a representação patronal em mesa separada.

A comissão de negociação uni-ficada entendeu como avanço im-portante nas relações de trabalho, essa iniciativa de buscar as espe-cificidades relacionadas à saúde e segurança.

Foram feitas algumas reuniões, nas quais se abriu o debate, com objetivo de melhor ajustar as cláu-sulas relativas à saúde em geral,

inclusive abrangendo as relações de trabalho que envolve as mulhe-res numa condição mais atualiza-da, tendo em vista as mudanças nos ambientes de trabalho, inclusi-ve na legislação.

Por vários anos, as mesmas cláusulas vêm se repetindo na convenção coletiva sem alteração na redação e reconhecidamente , podem ser atualizadas. Na próxi-ma reunião de negociação com a comissão geral, já serão acerta-dos a composição adequada nas redações para figurar na conven-ção coletiva de trabalho, a qual será celebrada.

Antonio Pádua e Marcos Marçal, membros da comissão de saúde

Na terça-feira (6/10), foi realizada mais uma

rodada de negociação pela campanha salarial 2015 com a patronal dos setores de serralheria e reparação de veículos.

Os representantes dos trabalhadores informaram a patronal que não acei-tam a proposta de reajuste de 8%, (4% agora e mais 4% em abril de 2016), apresentada por eles em reunião anterior.

Para mostrar que esta-mos dispostos a avançar na negociação, modifica-

mos a reivindicação de reajuste salarial para 11% (a proposta anterior era de 13,5%).

Além disso, solicitamos que o reajuste no abo-no da CCT seja pago em duas parcelas e que a garantia no emprego vá até 31 de dezembro. Dei-xamos claro aos patrões, que não aceitaremos pro-posta parcelada.

A próxima rodada de negociação foi agendada para o dia 20 de outubro, às 18h, na sede do sindi-cato patronal.

Pauta da saúde dos trabalhadores é negociada em mesa específica

SERRALHERIA E REPARAÇÃO DE VEÍCULOS

Negociação em etapa de definição

Os bancários dos setores público e priva-do entraram em greve por tempo indeter-

minado na terça-feira (6/10), em todo o País. É a resposta que os trabalhadores decidiram dar para a proposta desrespeitosa apresenta-da pela Federação Nacional dos Bancos (Fe-naban), na última rodada de negociação pela campanha salarial da categoria, ocorrida no dia 25 de setembro.

A categoria reivindica 16% de reajuste (in-cluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas.

A Fenaban ofereceu apenas 5,5%, o que representa perda real de 4% nos salários e demais verbas da categoria, já que a inflação acumulada de agosto ficou em 9,88% (INPC).

Bancários na luta

Em defesa da reposição integral da inflação, metalúrgicos no Brasil se-

guem a orientação da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT). A recomendação é que nenhum sindica-to aceite proposta menor que a inflação (9,98%).

Segundo o Presidente da Confedera-ção Nacional dos Metalúrgicos (CNM-CUT), Paulo Cayres (Paulão), as em-presas que não cumprirem a proposta mínima, a greve é certa. Metalúrgicos com data base no segundo semestre já decretaram greve e outras paralisações estão em andamento por não consegui-

rem acordos em alguns estados.Em São Paulo, até o momento, as pa-

ralisações acontecerão nas fábricas dos setores que não ofereceram os 9,88% de reajuste, são eles: Grupo 3, Estamparia, G10 e Fundição. As paralisações pode-rão atingir aproximadamente 90 mil tra-balhadores.

No ABC mais de 46 mil trabalhadores e trabalhadoras já sinalizaram greve, só no G8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos fer-roviários, rodoviários entre outros), que não aconteceram paralisações, pois as revivindicações foram atendidas.

Fonte: CNM e CUT

Metalúrgicos de São Paulo sinalizam greve

A proposta dos patrões não repõe nem

a inflação!

No dia 22 tem assembleia. Vamos lotar o Sindicato e mostrar

nossa força!

A negociação não está avançando.

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UM MÊS DE LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA

O Outubro Rosa é um evento realizado no mundo todo, que tem como objetivo promover a

importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.

O movimento começou a surgir em 1990 na Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA), e desde então, passou a ser promovido anualmente na cidade. Entretanto, somente em 1997 é que entidades das cidades de Yuba e Lodi, também nos Estados Unidos, começaram a promover atividades voltadas

ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações.

Hoje o Outubro Rosa é realizado em vários lugares do mundo. O movimento, que dura o mês inteiro, busca alertar sobre os riscos e a necessidade do diagnóstico

precoce deste tipo de câncer mais comum entre as mulheres.

O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma desordenada.

O único exame capaz de diagnosticar tumores com menos de 1 cm é a mamografia. Quando o

diagnóstico é realizado nessa fase, ainda no início, evitam-se tratamentos mais agressivos, como quimioterapia e radioterapia, e as chances de cura são de 99%.

Mulheres com mais de 40 anos devem fazer a mamografia anualmente e este direito é assegurado no

Brasil por lei federal. Já mulheres com histórico de câncer na família devem realizar os exames anuais a partir dos 35 anos de idade.

Além disso, todas as mulheres podem fazer o autoexame das mamas. Isso é muito positivo, mas é

bom lembrar que ele não é capaz de detectar vários tipos de tumores, especialmente os que estão em fase inicial. Por isso, é importante consultar um médico e realizar a mamografia.

Fatores de risco para o câncer de mama:

Idade - A maior parte dos cânceres de mama são encontrados em mulheres com 60 anos ou mais. Porém, tem sido cada vez maior o número de mulheres jovens acometidas pelo câncer de mama.

Câncer de mama prévio - Mulheres que já sofreram um câncer de mama apresentam maior risco em comparação àquelas que não tiveram.

História familiar - Quando um parente de primeiro grau como mãe, irmã ou filha tiveram câncer de mama, isso representa um risco 2 a 3 vezes mais elevado de desenvolver esse tipo de câncer ou de ovário.

Gene do câncer de mama - Quando uma mulher possui um dos genes implicados no desenvolvimento do câncer de mama possui chances mais elevadas de desenvolver a doença.

Uso de contraceptivos orais ou terapia de reposição hormonal com estrogênio - A maioria dos estudos relacionam apenas o uso prolongado de reposição hormonal e o risco de desenvolvimento do câncer. Contraceptivos orais não causam câncer de mama.

Obesidade após a menopausa - O risco é um pouco mais elevado para as mulheres obesas na pós-menopausa, embora não existam ainda estudos que comprovam que uma dieta gorda contribui para o desenvolvimento do câncer de mama.

Outros - Quando a menopausa ocorre após os 55 anos, a primeira gestação ocorre após os 30 anos ou na ausência de gravidez o risco de desenvolver câncer de mama também é maior.

Sindicato dos Metalúrgicos de Contagem, Belo Horizonte, ibirité, Sarzedo, Ribeirão das Neves, Nova Lima, Raposos e Rio Acima - Sede: R. Camilo Flamarion, 55 - J. Industrial - Contagem (MG) Tel.: 3369.0510 - Fax: 3369.0518 - Subsede: Rua da Bahia, 570 5º andar - Centro/BH - Tel.: 3222.7776 - e-mail: [email protected] - www.sindimetal.org.br - Presidente: Geraldo Valgas

Secretário de imprensa: Walter Fideles - Jornalistas: Cesar Dauzcker (MG 07687JP) e Isa Patto (MG12994JP) | Tiragem: 15.000 - impressão: Fumarc

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Edição 155 Página 04

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Irmãos Corgozinho (IMIC) não quer pagar a PLR 2015 e anuncia que irá cortar prêmios

O Sindicato já participou de quatro reuniões com a Ir-

mãos Corgozinho para discutir a PLR 2015, mas até agora não houve avanços, pois a empre-sa está irredutível e alega não ter condições de pagar partici-pação para os trabalhadores este ano.

Na semana passada ela já anunciou o corte do premio de 10% para os trabalhadores que apresentam pontualidade e assiduidade, que havia sido negociado e acertado com o Sindicato. A empresa também comunicou que vai acabar com o acréscimo de 7% nos salá-rios, que a cada dois anos os

trabalhadores recebem, como plano de carreira.

A empresa diz que está sem serviço, mas não é isso o que se vê no chão de fábrica, onde a produção está a todo vapor. Já pedimos reunião no Minis-tério do Trabalho, mas isso só não basta. É preciso que os trabalhadores também se mo-bilizem e lutem junto com o Sindicato para exigir o atendi-mento de suas reivindicações.

No dia 16 de outubro, às 12h15, haverá reunião com todos os funcionários na por-taria da empresa. Participem, não deixem que outros com-panheiros decidam por você!

O 12º CONCUT (Congresso Na-cional da CUT), será realizado

entre os dias 13 a 17 de outubro, no Centro de Convenções Anhem-bi, em São Paulo, com participação de mais de 2.500 delegados e dele-gadas. O Sindicato dos Metalúrgi-cos de BH/Contagem e região será representado por oito diretores.

O Congresso inicia com um Seminário Internacional, que con-tará com a presença de aproxi-madamente 200 representantes sindicais, de mais de 71 países. Na abertura, Lula e Mujica partici-parão do ato em defesa da demo-cracia.

O CONCUT, que começou em março com as etapas estaduais, tem como objetivo um amplo de-bate da conjuntura nacional, inter-nacional e estadual com os traba-lhadores e trabalhadoras.

Foram feitas assembleias de base e 27 Congressos em todos os estados brasileiros, que discu-tiram temas como Educação, Tra-balho e Democracia e elegeram suas executivas, agora compostas 50% mulheres e 50% homens, fa-zendo valer a paridade (resolução do 11º Congresso, em 2012), cri-tério que se aplica na nova dire-ção nacional.

A gestão do governador de São Paulo, Geraldo

Alckmin (PSDB), impôs res-trições ao acesso a cente-nas de documentos sobre o transporte público do estado – composto pela CPTM, o Metrô e os ônibus intermu-nicipais da EMTU. Marca-dos como ultrassecretos, os documentos só poderão ser acessados daqui a 25 anos.

Com isso, não será permi-tido, por exemplo, ver os re-latórios que incluem razões sobre os atrasos das obras de transporte sobre trilhos durante governo tucano. Em seu primeiro mandato (2010-2014), Alckmin havia prome-tido que as linhas de Metrô chegariam a 100 km de li-nha. Hoje, ainda não pas-sam de 78.

As restrições foram publi-cadas em 2014, quatro me-

ses antes da reeleição de Alckmin, enquanto ocorriam investigações acerca do car-tel articulado durante obras da CPTM e do Metrô em gestões tucanas no governo paulista.

LegislaçãoPela lei de acesso à infor-

mação de 2012, somente arquivos que possam conter dados, cuja divulgação seja uma ameaça à segurança pública ou à intimidade e imagem de pessoas, podem ser marcados como secre-tos.

Em resposta, o governo disse que as informações contidas – entre elas, os projetos de engenharia – poderiam ser utilizadas por “pessoas má intencionadas e representar risco a segu-rança pública”.

Fonte: Rede Brasil atual

Congresso da CUT de 13 a 17 de outubro

Alckmin restringe por 25 anos acesso à informações sobre obras do Metrô

UM MES DE LUTA CONTRA O CÂNCER DE MAMA