O Mugido Conferência de Copenhague (COP-15) Mugido Volume 3... · na cidade de Copenhague a 15.ª...
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Março-2010 v. 3, n. 1
O Mugido
Editorial
PET Institucional
Medicina Veterinária:
Anna M. C. Lima Ribeiro
Bruno Cabral Pires
Carla Resende Bastos
Cybele Emília de Araújo
Fernanda Silva Ferreira
Higor Oliveira Silva
Joyce Meire Saraiva
Mariana Assunção de Souza
Mayara Oliveira
Renata Ferreira dos Santos
Rício Rosa Pellizzaro
Roanne Y. G. Vasconcelos
Saulo Veríssimo
Thiago B. de Almeida
Apoio do Diretor
da FAMEV
Prof. Dr. César A. Garcia
Nos últimos anos o clima
mundial vem passando por sé-
rias modificações, levando a um
aquecimento global com au-
mento de temperatura média do
planeta, devido à influência
humana em prol de um novo
estilo de vida que visa o enri-
quecimento das nações a qual-
quer preço, sem proteção ambi-
ental, colocando em risco a vida
de milhares de animais e da
própria espécie humana. Algu-
mas significativas alterações
ambientais observadas
foram ligadas ao aque-
cimento global, como
o degelo em cobertura
de montanhas e gelei-
ras, e expansão térmica
da água do mar, levan-
do ao aumento do ní-
vel desta.
Um dos grandes
responsáveis pelo a-
quecimento global é o
aumento das emissões
de gases estufa, pela
queima de combustí-
veis fósseis, como gás
carbônico, óxido de
nitrogênio, ozônio e
metano, sendo este extrema-
mente tóxico. Devido à magni-
tude dos efeitos do aquecimento
global a comunidade científica
mundial alerta a importância de
conferências que objetivam
acordos de redução nas emis-
sões desses gases e políticas de
desenvolvimento sustentável
pelos governos mundiais.
O Protocolo de Kyoto, colo-
cado em vigor em 2005 foi uma
das tentativas mundiais para
mostrar o problema do aqueci-
mento global e propor alternati-
vas para diminuir as emissões
de gases. No entanto, como o
prazo do Protocolo terminará
em 2012, ocorreu na Dinamarca
na cidade de Copenhague a 15.ª
Conferência das Partes (COP-
15), entre os dias 7 e 18 de de-
zembro de 2009, com participa-
ção 193 países tendo o intuito
de substituir este Protocolo.
Houve grande expectativa mun-
dial para que medidas fossem
tomadas pelos países desenvol-
vidos e em desenvolvimento
frente a impasses para estabele-
cerem metas de redução da e-
missão de gases
Alternativas têm sido
estudadas na veterinária para
reverter esse quadro alarmante
da emissão dos gases estufa,
uma vez que a pecuária tem
sido apontada como uma das
atividades que mais prejudicam
o meio ambiente.
No Brasil, por exemplo, –
se forem excluídas as emissões
de gases de efeito estufa (GEE)
geradas pelas queimadas e
desmatamentos – a pecuária
(considerando gado de corte e
de leite) torna-se a maior fonte
emissora, com mais de 260 mil
Gg de CO2eq., o que equivale a
mais de 42% das emissões de
GEE. O rebanho bovino emite
cerca de 9% do total desses
gases gerados por ação humana,
sendo que o gás metano tem
capacidade de retenção de calor,
cerca de 20 a 25 vezes maior
que a do gás carbônico.
Dentre as alternativas para
redução do efeito estufa destaca
-se a integração lavoura-
pecuária, na qual diminui-se a
degradação das pastagens, pois
reduz a perda de matéria
orgânica, erosão e compactação
do solo e consequentemente
retêm-se gás carbônico no
solo.Estudos da Embrapa
apontam que a emissão do gás
pelos animais pode cair pela
metade quando eles são criados
em sistemas com elevada
disponibilidade e valor nutritivo
de forragem, como em sistemas
de integração lavoura-pecuária
bem manejados.
Além disso, o manejo ali-
mentar, com dietas
com tipo certo de
carboidratos, proces-
samento adequado
de forragem, adição
de lipídeos, supri-
mento de minerais e
manipulação da mi-
croflora ruminal
podem diminuir a
emissão de gás me-
tano resultante da
digestão dos rumi-
nantes.
Mesmo com os
alertas de eventos
climáticos catastrófi-
cos, as emissões de
gases continuam, e reuniões
mundiais entre governos perma-
necem sem acordos assinados
ou cumpridos, movidos pelo
orgulho e ambição de ter uma
nação cada vez mais rica, mes-
mo que para isso os seres vivos
existentes no planeta, entre eles
o próprio homem, sofram com o
aumento da temperatura global,
mudança na conformação de
ecossistemas e diminuição de
recursos naturais.resta fazer a
nossa parte, nem que seja ape-
nas economizando água na hora
do banho ou reciclando o lixo.
Por: Joyce Saraiva, Mayara Olivei-
ra e Renata Santos.
Fontes:
http://g1.globo.com
http://www1.folha.uol.com.br
http://www.wwf.org.br
Conferência de Copenhague (COP-15)
Manifestantes na 15ª Conferência das Partes realizada em
Copenhague, Dinamarca, 2009.
Formatura 59ª e 60ª 2
I Turma Zootecnia 3
Parabenização 3
Novidades na Web 3
Curiosidades 4
Prêmio PIBIC 5
Artigo Científico 5
Entrevistas 6
Mercado Veterinário 7
Agenda 8
Humor 8
Nesta edição:
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Nota de formatura
O PET Institucional Medicina Veterinária parabeniza os petianos Gabriel Ferreira de Mene-zes e Tathiane de Lima Silva e os demais alunos da 59ª Turma de Medicina Veterinária (Os Me-tiolates), da Universidade Federal de Uberlândia, que colaram grau no dia 07/08/2009. Em es-pecial, parabenizamos o Gabriel (Feto) pelo empenho e dedicação na implantação do Grupo PET em nossa Faculdade.
Gostaríamos de parabenizar também os petianos Gabriela Lúcia Bonato, Igor Paula de Castro (Rulinha) e João Gabriel Nascimento Moraes (Joãozinho) e os demais alunos da 60ª Turma de Medicina Veterinária (A Sexual), da Universidade Federal de Uberlândia, que colaram grau no dia 22/01/2009. Gabi, Rulinha e Joãozinho obrigado por passarem por nossas vidas trazendo muita alegria ao nosso PET.
Mesmo que a saudade fique, a certeza de um amanhã promissor recompensa a força investida na caminhada. Com mais essa etapa vencida, nossos votos de pleno êxito nesta nova empreitada.
São os votos do Grupo PET Institucional Medicina Veterinária – UFU
Por: Roanne Yasmin e Fernanda Silva
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ste ano foi realizado o primeiro vestibular para
Zootecnia na Universidade Federal de Uberlândia
e nós, do PET Institucional Medicina Veterinária,
queremos dar as boas vindas à primeira turma do
curso. É uma grande conquista tanto para a nossa Univer-
sidade assim como também para o a Faculdade de Medi-
cina Veterinária, que se torna mais rica e aumenta sua
área de atuação, tanto no âmbito de pesquisa, como ensi-
no e extensão. Inicia-se uma grande parceria entre os cur-
sos, que só tem a acrescentar na formação acadêmica de
graduandos das duas áreas.
Aproveitando a ocasião, vamos explanar um pouco
sobre a Zootecnia. O curso visa à formação de profissio-
nais preparados para lidar com as diversas áreas da pro-
dução animal, desde a administração da propriedade até a
comercialização. O foco se dá principalmente em áreas
como nutrição, reprodução, genética, bem-estar animal,
tudo isso aliado ao conceito de produção sustentável de
alimentos, visando manter o equilíbrio entre a produção e
o uso racional dos recursos naturais. Trabalha com ani-
mais domesticados e domesticáveis, incluindo também os
selvagens, cuja exploração comercial hoje já é uma reali-
dade, no âmbito de aumentar e melhorar a produção, cuja
atenção se dá a um produto final saudável e de qualidade
para o consumidor. O zootecnista tem sua profissão fisca-
lizada pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária e
Zootecnia, onde deve registrar-se. Quem se propõe a tra-
balhar no gerenciamento de fazendas deve fazer cursos
complementares de administração e economia rural.
Mas, quando surgiu a zootecnia? A resposta é em
1849, quando o biólogo Emile Baudement começou a
formular o corpo de doutrinas com base científica e a en-
sinar a Zootecnia. No Brasil, o primeiro Curso de Zootec-
nia, no Brasil, foi criado pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na cidade de
Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul, no ano de
1966. Entretanto, o zootecnista só foi legalmente reco-
nhecido em 1968, pela pela lei federal nº 5.550.
Sejam bem vindos futuros Zootecnistas!
O começo de uma grande parceria
E
Por: Rício Pellizzaro e Roanne Yasmin
Fonte:http://www.abz.org.br/
Parabéns Conavet !!!
O PET Institucional Medicina Veterinária parabeniza
a Empresa Júnior de Consultoria e Assistência Veteriná-
ria - Conavet pelo prêmio no 12° Concurso Banco Real
Universidade Solidária , com o Projeto Leite a Pasto.
Desejamos todo sucesso em suas atividades. Estamos
orgulhosos, já que pela primeira vez a Universidade Fe-
deral de Uberlândia ganha o prêmio e a Faculdade de
Medicina Veterinária tem muito a ganhar com esse pro-
jeto.
Novidades na Web
Agora a FAMEV tem um blog, nele você pode confe-
rir os eventos e atividades realizadas na faculdade. Des-
de já, podem acessar e adicionar comentários, fazer su-
gestões, e até enviar notícias. Para conferir acesse:
famev-ufu.blogspot.com
Confira também nosso site
www.pet.famev.ufu.br nele você estará por dentro das
atividades do grupo, seleção
para novos petianos, além de
fotos, vídeos e muito mais.
Acesse e confira!
Por:: Mayara Oliveiras Por: Higor Silva, Renata Santos e Mayara Oliveira
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Por que é importante escovar os dentes do seu cão ou gato?
Escovar os dentes evita a formação de mau-hálito, estomatites,
gengivites e principalmente tártaro que é comum, devido ao
tipo de alimentação oferecida aos animais de companhia atual-
mente. Esse tártaro é contribuinte do mau odor característico, é
aquele “bafo-de-onça”, e o seu tratamento não é somente para
melhorar a estética, mas também a saúde, evitando assim o
aparecimento de doenças até mesmo em órgãos distantes da
boca, como coração, pulmões e rins. A escovação deve ser feita
em média 3 vezes por semana, mas os donos que se comprome-
terem a fazer pelo menos uma, já evita boa parte das doenças
bucais. Porém deve-se ter cuidado com o creme dental utiliza-
do: ele precisa ser especial para animais, pois os animais não
conseguem cuspir o líquido, e as altas quantidades de cloro/
flúor encontradas nos cremes dentais que nós utilizamos, po-
dem lesar o esmalte do dente dos animais, deixando-o susceptí-
vel a cáries e outras infecções. Para a escovação, podem ser
utilizadas escovas próprias que são acopláveis ao dedo da pes-
soa que irá escovar, ou pode-se improvisar enrolando uma gase
no dedo. É importante que os animais sejam acostumados com
a escovação desde pequenos, pois, quando adultos a prática fica
mais difícil, já que o animal não se adaptou anteriormente.
Curiosidades
Fontes:
http://www.seucachorro.com/inteligencia-canina/
http://www.nutriara.com.br/caes/curiosidadesCaes.asp
http://www.center.vet.br/curiosidadescaninas.html
http://www.rededefilhotes.com.br/curiosidades.htm
As raças mais altas de cães são o Grand Danois, o
Wolfhound Irlandês, o São Bernardo, o Mastim In-
glês, o Borzoi, Dogue Alemão e o Karabash da Ana-
tólia (cão pastor turco). Todas essas raças podem che-
gar a 90 cm de altura.
Os cães transpiram através das patas e do focinho.
De acordo com um pesquisador americano, Dr. Stan-
ley Coren, o Border Collie é a raça de cão mais inte-
ligente do mundo.
Dar chocolates aos cães pode ser fatal. Um ingredien-
te do chocolate, a teobromina, estimula o sistema ner-
voso central e o músculo cardíaco. Cerca de 1 kg de
chocolate de leite, ou apenas 146 gramas de chocolate
de culinária poderia matar um cão de 22 kg.
O salto mais alto pertence à Cinderella, um Galgo,
que saltou sobre uma barra a 167,6cm do solo.
Se a cadela acasalar com dois machos diferentes
durante o cio, um da mesma raça que ela e outro vira-
lata, poderá ter uma ninhada com filhotes de raça pura
e mestiços. Isso ocorre porque a cadela produz vários
óvulos durante o cio, possibilitando a fecundação por
machos diferentes.
A maior ninhada ocorreu em 1944 quando uma Ame-
rican Foxhound teve 24 filhotes.
Há alguns anos atrás, antes de existir a vacina de cino-
mose, os cães eram imunizados com a vacina do sa-
rampo humano. Embora o cão não contraia o saram-
po e o humano a cinomose, descobriu-se que o cão
vacinado contra o sarampo produzia anticorpos capa-
zes de protegê-lo contra a cinomose.
O cão que mais viveu no mundo foi um Australian
Cattle Dog registrado na Austrália com nome de Blu-
ey, viveu 29 anos e 5 meses.
De Cima para Baixo:
Australian Cattle Dog
Blue Heeler Galgo
Border Collie
American Foxhound
Dogue Alemão
Por: Thiago Almeida e Bruno Cabral
Por: Thiago Almeida e Bruno Cabral
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Por: Carla Resende, Roanne Yasmin e Fernanda Silva
No ano passado, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-
Graduação-UFU concedeu o Prêmio Destaque PIBIC
-UFU 2009 para o melhor trabalho de cada área de
abrangência. Uma Comissão Julgadora composta por
pesquisadores da UFU e membros do comitê externo
de avaliação, selecionou os melhores trabalhos. Os
ganhadores serão contemplados com certificado pró-
prio e viagem a Natal-RN em julho de 2010 para par-
ticipação e reapresentação dos trabalhos durante a
Jornada Nacional de Iniciação Científica dentro da
62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência-SBPC. Fazem parte da SBPC
cientistas, técnicos, profissionais, amigos da ciência,
estudantes, pessoas dos diversos interesses, que acre-
ditam na importância da ciência. A 62ª Reunião A-
nual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci-
ência (SBPC), que ocorrerá de 25 a 30 de julho de
2010, na Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN), em Natal (RN), terá como tema cen-
tral “Ciências do Mar: herança para o futuro”. Trata-
se de um dos maiores eventos científicos do País. A
Reunião é um importante meio de difusão dos avan-
ços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e
um fórum de debate de políticas públicas em Ciência
& Tecnologia. A programação científica é composta
por conferências, simpósios, mesas-redondas, encon-
tros, sessões especiais, mini cursos e sessões de pôs-
teres para apresentação de trabalhos científicos.
Também são realizados diversos eventos paralelos, a
exemplo da SBPC Jovem (programação voltada para
estudantes da educação básica e população infanto-
juvenil em geral), Jornada Nacional de Iniciação Ci-
entífica além do XV ENAPET, O ENAPET
(Encontro Nacional dos Grupos PET) é organizado
com o intuito de discutir temas relevantes à manuten-
ção e desenvolvimento do programa PET; apresentar
sua produção acadêmica, no âmbito da tríade ensino,
pesquisa e extensão; e colaborar com o desenvolvi-
mento social por meio de exposição e discussão con-
junta de temas de importância reconhecida para a
sociedade, que tem como tema do evento: Organiza-
ção e qualidade na Educação Tutorial.
Mariana Assunção de Souza foi a vencedora do “Prêmio destaque PIBIC – UFU 2009”, área de
Ciências Agrárias”, orientada pela Profª Drª Anna Monteiro Correia Lima Ribeiro.
Mariana, temos muito orgulho de tê-la como integrante do nosso grupo. Continue assim perseverante
e vença todas as futuras etapas de sua vida, porque capacidade nós sabemos que não falta.
A leptospirose é uma zoonose
mundialmente distribuída, causada
pela infecção de diferentes sorovares
antigênicos de Leptospira interrogans,
dos quais oito são de grande importân-
cia para os cães. Objetivou-se verificar
o perfil protéico da membrana externa
de Leptospira interrogans sorovares
Canicola, Icterohaemorrhagiae e Au-
tumnalis. Estas sorovariedades encon-
tram-se difundidas na espécie canina,
a qual pode albergar a bactéria como
portador assintomático e transmitir ao
ser humano. Para a extração de pro-
teínas de membrana externa utilizou-
se o detergente Triton X114 e precipi-
tação com acetona. Os géis foram
corados com nitrato de prata para de-
terminação da massa molecular. As
proteínas de membrana externa de L.
interrogans sorovariedaes, Autum-
nalis, Canicola e Icterohaemorrhagiae,
apresentam grande semelhança, sendo
as de peso molecular aparente de 18,
22, 29 e 32 kDa as mais proeminentes.
O conhecimento destas semelhanças
poderá auxiliar na elaboração de futu-
ras vacinas ou até mesmo novas técni-
cas de diagnóstico.
PERFIL ELETROFORÉTICO DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA EXTERNA DE LEPTOSPIRA INTERROGANS
SOROVARIEDADES AUTUMNALIS, CANICOLA E ICTEROHAEMORRHAGIAE
Leituras Sugeridas
Quinn, P.J.; Markey, B.K.; Carter, M.E.;
Donnelly, W.J.; Leonard, F.C. Espiro-
quetas. In:______. Microbiologia Veter-
inária e Doenças Infecciosas. Porto Ale-
gre: Artmed, 2005.
Levett, P. N., Leptospirosis, Clin. Micro-
biol. Reviews, v.14, n.2, p.269-326,
Por: Mariana Assunção de Souza; Anna
Monteiro Correia Lima-Ribeiro; Rone
Cardoso; Fabiana de Almeida Araújo
Santos; Jacqueline Ribeiro de Castro;
Sandra Renata Sampaio Salaberry; Rafael
Quirino Moreira e João Helder Frederico
de Faria Naves.
Naturalidade: São Joaquim da Barra – SP
Hobby: Ler Romances
Prato Preferido: Macarronada
Música: Shakira, Black Eyed Peas, Beyoncé
Uma cidade: Santiago, Chile
Atividades nas horas vagas: Ver filme e sair pra jantar
Programa de TV: Two and a Half Men
Leitura: LAOWAI: HISTORIAS DE UMA REPORTER BRASILEIRA NA CHINA
Esporte: Pillates
Uma paixão: “Meu xuxu”- Esposo
Se fosse um animal, qual seria? Gato por ser independente, esperto e limpo
Um sonho realizado: Ser professora
Um sonho ainda não realizado: Poder viajar mais
Quais são os planos, para mudar ou não, na sua gestão como coordenadora? O que os alunos podem esperar sobre a gra-
de horária, nesse semestre, que é tão apertada em alguns períodos?
O Projeto Político Pedagógico atual foi implantado em 2007 e o MEC prevê revisão de 2 em 2 anos, portanto o primeiro objetivo
em 2010 será a reavaliação e revisão do mesmo formando comissões composta por professores separados por área e pela coorde-
nação. Dentre os temas que serão discutidos têm-se a redistribuição das matérias nos períodos, carga horária de algumas discipli-
nas, assim como também a volta de pré-requisitos para algumas matérias.
A grade curricular depende da carga horária das disciplinas e muitas vezes não é possível atender as expectativas tanto dos alu-
nos quanto dos professores e ainda seguir as diretrizes do MEC. Para tal é necessário um equilíbrio e bom senso na discussão da
Reforma Política Pedagógica que será feita com a participação de toda a comunidade acadêmica.
Em relação a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, como os alunos podem conciliar os três?
A indissociabilidade é requisitada pelo MEC e por isso a necessidade de atividades complementares. Os alunos da FAMEV tem
como oportunidades muitos editais de Projeto de Extensão que são divulgados pela Pró – Reitoria de Extensão que me 2009 lan-
çou os editais PEEIC e PIEX; no Hospital Veterinário os graduandos possuem os plantões que fazem parte da extensão; ainda
conta com grupos de estudos e cursos promovidos por graduandos, CONAVET e pelo PET. Em relação ao ensino possuem aulas
práticas no Hospital Veterinário, visitas nas fazendas da faculdade, fazenda de proprietários da região, indústrias entre outros.
Por fim para pesquisas os alunos tem oportunidades no editais da FAPEMIG e CNPQ e outras iniciações científicas e também na
elaboração do trabalho de conclusão de curso que exige experimentos. Ainda tem a colaboração dos alunos da pós – graduação
na linha de Pesquisa dos orientadores que proporciona crescimento do aluno como pesquisador.
Qual sua opinião sobre o perfil dos alunos da FAMEV? Sentiu muita diferença em relação aos alunos que você dava aula
em Uberaba.
Principal diferença é o interesse. Os alunos daqui são mais interessados e a todo o momento manifestam interesse em fazer al-
gum projeto ou pesquisa. Possuem mais iniciativa e trás boas idéias ao professor.
Em relação ao mercado de trabalho, qual dica você daria aos estudantes para se prepararem?
Primeiro na formação o aluno deve dedicar o máximo e aproveitar todas as oportunidades na faculdade. Porém alguns esquecem
de desenvolver o lado pessoal, saber expor idéias, saber-se colocar frente a outras idéias, saber expor opiniões que não sejam
impositivas e não achar o dono da verdade, buscando desenvolver relações interpessoais.
Mensagem aos alunos
“Eu desejo que nesse ano de 2010 os alunos se dediquem e participem com mais afinco nas atividades desenvolvidas na
FAMEV dessa maneira contribua para o crescimento da nossa escola e da sua formação acadêmica”
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Naturalidade: Capitólio – MG
Hobby: Viajar
Prato Preferido: Massas em geral
Música: MPB
Cidade: Natal-RN
Atividade nas horas vagas: Passear com cachorro e curtir a família
Programas de TV: Noticiário
Leitura: Dalai Lama
Esporte: Voley
Uma paixão: Família
Se fosse um animal, qual seria? Beija-flor
Um sonho: Felicidade
Entrevistamos no dia 19 de Janeiro dois dos grandes nomes de nossa Universidade. A Professora Drª Alessandra, Coordenadora
do Curso de Medicina Veterinária da UFU, graduada na Universidade Federal de Uberlândia com Mestrado e Doutorado na U-
NESP de Jaboticabal, e a Prof. Drª Teresinha, coordenadora do curso de Zootecnia, graduada em Medicina Veterinária pela
UFV, mestrado em Medicina Veterinária pela UFMG e doutorado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília .
Página 7 O que a 1ª turma de Zootecnia da FAMEV pode esperar pelo curso? Um curso de excelência, com conhecimentos aprofundados do campo de atuação da Zootecnia, que incluem produção animal,
nutrição, melhoramento genético animal, etc, o que será garantido poro excelentes professores e a estrutura dos setores de produ-
ção das fazendas da UFU.
Por que a escolha pela coordenação do curso de Zootecnia?
Por mais um desafio em nossa vida profissional, pois estamos tendo a oportunidade de criar mais um grande curso da UFU e
Podemos usar nossa experiência anterior para contribuir com a instituição.
Em relação à indissociabilidade, ensino, pesquisa e extensão, quais serão as oportunidades que os ingressantes de Zootec-
nia terão dentro da instituição?
São três elos importantes que devem estar entrelaçados. O ensino é a base respaldada pela pesquisa e que deve chegar ao campo
pela extensão. Na UFU além do ensino de qualidade várias oportunidades para pesquisa estão abertas junto aos professores que
também possuem programas importantes de difusão junto a comunidade rural e urbana.
Em relação ao mercado de trabalho, qual dica você daria aos estudantes para se prepararem?
Muito estudo e dedicação durante o curso, bom preparo teórico-prático para ao concluírem o curso tenham condições técnicas,
éticas e pessoais para assumirem os diversos campos de atuação com profissionalismo e responsabilidade.
Mensagem aos alunos
“Sejam alunos dedicados, responsáveis, éticos e muito estudiosos, pois assim serão futuramente profissionais de alta qualidade,
que certamente terão lugar garantindo no mercado de trabalho”
Todos os anos milhares de jovens
terminam o ensino médio, logo em se-
guida vem à preocupação do primeiro
processo seletivo, sempre tão concorri-
do e cada vez mais difícil. Quando a
etapa é concluída achamos que estamos
livres de tal preocupação, mas logo a
graduação passa e surge apreensão do
mercado de trabalho, que a cada dia está
mais competitivo e exigindo, muitas
vezes, um currículo com prática e expe-
riência.
Contraditoriamente ao que muitos
pensam o curso de Medicina Veteriná-
ria não se limita apenas em cuidar de
animais, ou seja, a clínica e cirurgia. O
Médico Veterinário pode atuar em mui-
tas áreas, dentre elas destacam-se: :
Clínica - Cuidar de animais domésticos,
rebanhos e criações. Fazer exames clíni-
cos, diagnósticos e prescrever tratamen-
tos.
Ecologia e meio ambiente - Pesquisar
e garantir a preservação da fauna em
regiões afetadas pela ocupação do ho-
mem.
Higiene, inspeção e tecnologia - Con-
trolar as condições de higiene em pro-
dutos de origem animal destinados à
alimentação.
Indústria de ração, medicamentos e
defensivos animais - Cuidar do proces-
so de fabricação e comercialização de
soros, vacinas, carrapaticidas, rações,
vitaminas e medicamentos.
Prevenção e saúde pública - Procurar
e eliminar fontes de infecções. Fazer o
controle sanitário de alimentos em fei-
ras, supermercados, bares e restauran-
tes, inspecionando os produtos e a for-
ma de manuseio.
Produção animal, administração e
extensão rural - Acompanhar a criação
e a exploração econômica de animais.
Planejar e administrar propriedades ru-
rais, trabalhando com agrônomos e zoo-
tecnistas.
Biotecnologia, reprodução animal e
fisiopatologia da reprodução - Essa é
uma especialidade em ascensão na Me-
dicina Veterinária. Englobam o traba-
lho com ginecologia, obstetrícia, andro-
logia animal, técnicas de inseminação
artificial e transferência de embriões.
Pesquisas de processos de melhoria
genética de cavalos, bois, ovelhas, por-
cos, aves entre outros.
Porém como em qualquer atividade
há grande disputa por vagas no merca-
do, são mais de 10.000 mil formandos
em Medicina Veterinária por ano, uma
vez que existem mais de 100 Faculda-
des no Brasil.
A área dos pequenos animais - seg-
mento área Pet - já está em algumas
cidades bem saturada e a área dos ani-
mais de grande porte é extremamente
restrita, apesar de pagar bem mais. Por-
tanto, muitos profissionais buscam o-
portunidades de trabalho no governo.
No setor público o Médico Veteriná-
rio pode atuar em instituições militares,
policiais, instituições de preservação
das espécies, produção animal
(fiscalização) e sanidade animal
(prevenção e controle de doenças infec-
ciosas).
Vários concursos tem sido descrito à
nível Federal (p.ex.Universidades, I-
BAMA, MAPA, Perito Polícia Federal,
etc), Estadual (p.ex.IMA) e Municipal
(CCZs, Serviços de Defesa e Inspeção
junto as Prefeituras).
Nesse sentido, observa-se que os
alunos devem estudar muito, conhecer
as particularidades de cada possível
área de atuação e ser feliz com a profis-
são escolhida.
Mercado de Trabalho na Veterinária
Figura:
http://www.usp.br/agen/bols/2000/Image23
Por: Thiago Almeida e Cybele Araújo
Por: Cybele Araújo, Mayara Oliveira, Renata
Santos e Saulo Veríssimo
Março
III Curso de Solicitação e Interpretação de
Exames Laboratoriais
Datas: 14/03 e 21/03/10
Local: São Paulo – SP
http://www.ellocursos.com.br/
4° Neurovet
Datas: 27/03/2010 a 28/03/2010
Local: Londrina – PR
http://www.peteventos.blogspot.com/
I Simpósio de Gado de Leite
Data: 25 a 27 de Março
Local: Uberlândia-MG
www.conavet.ufu.br
Abril
III Ciclo Interdisciplinar de Palestras Sobre
Zoonoses do Triângulo Mineiro
(III CIPaZoo)
Datas: 16 e 17 de Abril
Local: Uberlândia-MG
www.pet.famev.ufu.br/cipazoo.htm
VI Encontro sobre Animais Selvagens - Sim-
pósio sobre Medicina e Conservação da Fau-
na do Cerrado
Datas: 8 a 11 de Abril
Local: Uberlândia-MG
www.famev.ufu.br
31° Congresso da Associação Nacional de
Clínicos Veterinários de Pequenos Animais
(Anclivepa)
Data: 17 a 20 de Abril
Local: Belém do Pará
http://www.anclivepa2010.com.br/v2/
IV Congresso Brasileiro de Odontologia
Veterinária (COBOV)
Data: 17 a 20 de Abril
Local: Belém do Pará
www.cobov.org.br
VI ONCOVET-III Simpósio de Oncologia
Veterinária
Data: 29 de abril a 02 de maio
Local: Águas de Lindóia-SP
http://www.abrovet.org.br/
Maio
Curso de Odontologia em Roedores e Lago-
morfos - Teórico e Prático
Data: 14 a 16 de maio
Local: São Paulo-SP
telefone: (11) 3032-9357
http://www.abov.org.br/cursos.htm
Junho
VII Simpósio de Produção de Gado de Corte
(SIMCORTE)
Data: 03 a 05 de Junho
Local: Viçosa-MG
http://www.simcorte.com/index/
III Simpósio Mineiro de Suinocultura
(NESSUI)
Data: 16, 17 e 18 de Junho
Local: Lavras-MG
http://www.nesui.com.br/
Julho
37° Congresso Brasileiro de Medicina Vete-
rinária (CONBRAVET)
Data: 26/07 /2010 a 30 /07 /2010
Local: Rio de Janeiro – RJ
Outubro
VI Curso de Atualização em Oncologia Ve-
terinária
Data: Outubro de 2010
Local: Botucatu-SP
h t tp : / /www. fmvz .un esp .b r /Eventos /
int_eventos.php
10ª Congresso Paulista de Clínicos Veteriná-
rios de Pequenos Animais (CONPAVET)
Data: 6 a 8 de Outubro
Local: São Paulo-SP
h t tp : / /www.pet sa . co m.br / index.php?
pgID=cac17b50e1dc4d12&cID=21
III Tardes Agropecuárias – Integração La-
voura-Pecuária
Data: 05,06 e 07 de Outubro
Local: Uberlândia-MG
Por: Joyce Saraiva e Higor Silva
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Por: Saulo Veríssimo, Higor Silva e Bruno Cabral Por: Renata Santos e Higor Silva
ONTEM...
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