O Mundo No Breve SéCulo Xx 2º Ma

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O MUNDO NO BREVE O MUNDO NO BREVE SÉCULO XX SÉCULO XX ATIVIDADE DA TURMA 2º MA ATIVIDADE DA TURMA 2º MA COLÉGIO JESUS CRISTO REI COLÉGIO JESUS CRISTO REI

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O MUNDO NO BREVE O MUNDO NO BREVE SÉCULO XXSÉCULO XX

ATIVIDADE DA TURMA 2º MAATIVIDADE DA TURMA 2º MA

COLÉGIO JESUS CRISTO REI COLÉGIO JESUS CRISTO REI

Frase 1 - Na segunda metade do século XIX, países europeus como a Inglaterra,

França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais. Na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um

grande desenvolvimento no campo industrial. Todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um

custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do

colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo. Na verdade, o que estes

países realmente queriam era o reconhecimento industrial internacional, e, para isso, foram em busca de locais onde pudessem encontrar matérias primas e

fontes de energia. Os países escolhidos foram colonizados e seus povos desrespeitados. Um exemplo deste desrespeito foi o ponto culminante da dominação neocolonialista, quando países europeus dividiram entre si os

territórios africano e asiático, sem sequer levar em conta as diferenças éticas e culturais destes povos.

A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão

econômica, ospaíses precisavam buscar novos mercados

para atender essa fase. Assim, começaram a invadir

outros continentes em busca das suas riquezas, dividindo-os somente por seu interesse, sem levar em conta os povos

que já existiam ali. Depois de explorados, esses países foram

praticamente esquecidos, e sofrem, até hoje, preconceito da sociedade, sem

contar a herançada divisão territorial que não respeita as etnias de cada grupo, o que gera milhares

de conflitos, eempobrece ainda mais esses países.

Como o exemplo citado da África, se fossedividida etnicamente, seriam 57 países

diferentes, e conseqüentemente, a maioria dos conflitos não existiria.

Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Do ponto de vista da burguesia dos grandes países industrializados, o planeta experimentava um

tempo de progresso econômico e tecnológico. Confiantes de que a civilização atingira o ápice de suas potencialidades, os países ricos

viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas. Entretanto, todo esse otimismo

encobria um sério conjunto de tensões. Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em

uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de

suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela

lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores

mundiais.

Belle Époque por ter sido um período de transformações culturais, sociais e econômicos, um novo modo de pensar e viver no

cotidiano, começando a predominância do capitalismo, influenciou no domínio econômico das potências sobre os países

subdesenvolvidos, com seu poder tecnológico. Com as inovações que surgiam na época, fez com que os países se modernizassem, conseqüentemente aumentando as disputas e concorrências entre as nações. A industrialização alavancou o crescimento dos países que souberam aproveitar e a explorar os países subdesenvolvidos. Esse período ajudou a Primeira Guerra a se tornar extremamente

sangrenta, pelo fato de ter havido o desenvolvimento tecnológico e armamentista.

O nacionalismo, que se manifestava sob diferentes formas nos diversos povos, provocou choques de aspirações e ambições. Foi

desta forma que a estabilidade do Império Austro-Húngaro foi ameaçada pelo desejo de independência das suas minorias

eslavas estimuladas pelo pan-eslavismo do Império Russo. Este, por sua vez, alimentou a ambição de tirar da Turquia o domínio

dos estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo, o que vinha de encontro a uma das diretrizes do movimento pan-germanista: a expansão para o Leste. A Alemanha, recém-unificada e em fase

de extraordinário desenvolvimento econômico, ambicionava a ampliação do seu império colonial, bem como uma posição de hegemonia na Europa, alarmando justificadamente as outras

potências. Na França, o nacionalismo era marcado pelo desejo de "revanche" pela derrota de 1871 e da recuperação da Alsácia-Lorena, desejo este exacerbado pela rudeza da intervenção

diplomática alemã nas crises internacionais.

Um dos grandes fatores que contribuiu para consolidar a Primeira Guerra Mundial foi o nacionalismo.

Uma ideologia segundo a qual o indivíduo deve lealdade e devoção ao Estado Nacional, compreendido como um conjunto de

pessoas unidas num mesmo território por tradições, língua, cultura, religião ou interesses comuns, que constitui uma individualidade política com direito de se auto-determinar.

O entre - guerras, período compreendido entre o término da Primeira Guerra Mundial (1918) e o início da Segunda Guerra

Mundial, foi marcado por crises econômicas, políticas e sociais em vários países. Quando o primeiro conflito mundial terminou, os EUA era uma nação poderosa, a mais rica do mundo. Assim, em 1918, novamente a presença americana era flagrante. Empréstimos e mais empréstimos foram contratados pelos europeus visando à

reconstrução dos países destruídos. Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes. Um período de

grande abundância gerou uma idêntica euforia social. Os empresários americanos nadavam em capitais. Exportava também

o "modelo de homens de negócios", o Self-made-man. Aquele empreendedor, que, saindo das camadas humildes da população, competentemente prosperou. Toda essa riqueza gerou, nos EUA,

um novo ideal de vida ou um novo estilo de vida americano, o “American Way of Life". Estilo de vida baseado na febre de

consumo de produtos industrializados. Mas essa abundância era ilusória, pelo menos para a maioria do povo norte-americano.

Os EUA emergiram da 1º Guerra Mundial como a maior potência capitalista do mundo, pois supriram as necessidades dos países

europeus com os mais diversos produtos. Os EUA, com isso, acabam ficando mais ricos e mais poderosos, fazendo com que a prosperidade surja no país, assim, acaba “construindo” o Self-

made-man, ou seja, um “modelo” de homem humilde, emergindo da “população pobre”, se tornando um grande

empreendedor. Além disso, surgiu o termo American Way of Life, ou seja, um estilo de vida americano da década de 30,

caracterizado pelo intenso desperdício, preferência por produtos de grandes dimensões e situação financeira aparentemente

estável. Só que tal modelo não era possível a todos os americanos, afinal nem todos tinham a estrutura que o modelo

necessitava.

A crise de 1929 acabou afetando vários países do mundo. Na Europa, muitas nações dependiam do crédito norte-americano

e, quando este foi suspenso, sofreram forte abalo. Houve fechamento de bancos, falências, desvalorização da moeda e desemprego. No início da década de 30, o número de pessoas desempregadas no mundo estava em torno de 40 milhões. Os

países desesperados para se safarem, tomaram medidas várias. Alguns como Alemanha e Itália tiveram que adotar

regimes autoritários para conseguirem implementar medidas impopulares. A confusão provocada pela crise criou, na Europa, o clima responsável pela eclosão da Segunda Guerra Mundial.

O Brasil também foi afetado pela crise de 1929. O café, principal produto de exportação, tinha nos Estados Unidos o

seu maior comprador. Com a crise, os norte-americanos reduziram as compras e os estoques de café aumentaram, provocando a queda do preço e transformações políticas,

sociais e econômicas no Brasil.

FRASE 07Considerada uma verdadeira guerra mundial, a Segunda Guerra foi

conseqüência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões

militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em

conseqüência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico. No período entre 1918 e 1939, a economia mundial sofreu um grande

abalo gerado pela crise de 1929. Na época, a economia dos EUA financiava e fornecia produtos às principias nações européias atingidas

pelos conflitos da Primeira Guerra Mundial. Além disso, a miséria de algumas nações, como no caso da Itália e da Alemanha, propiciou a ascensão de grupos políticos nacionalistas de extrema direita. Ao

mesmo tempo, as disputas imperialistas ainda dominavam a concorrência da economia mundial.

A segunda guerra foi conseqüência de questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a 1ª

guerra.Os confrontos foram divididos em dois grupos militares:os aliados formado pelo Estados

Unidos,Inglaterra,França e União Soviética e o Eixo composto por Itália,Alemanha e Japão.No período entre

1918 e 1939 o mundo sofreu um grande abalo gerado pela crise de 1929.O Estados Unidos expandiu sua economia

com um crescente aumento industrial e agrícola destinado para os países europeus arruinados pela guerra.A

Alemanha e a Itália,países corroídos pela guerra,com dividas e compromissos,se defrontaram com problemas

sociais e econômicos.

Sem demora, a União Soviética também conclamou os países influenciados pela esfera socialista a assinarem o Pacto de

Varsóvia, criado em 1955. Tendo pretensões muito semelhantes à OTAN, a união congregava União Soviética,

Albânia, Bulgária, Romênia, Tchecoslováquia, Hungria, Polônia e a República Democrática Alemã. Um pouco antes,

respondendo às bombas de Hiroshima e Nagasaki, os soviéticos ainda promoveram testes nucleares no Deserto do

Cazaquistão. Essa seria apenas uma pequena amostra da truculenta corrida armamentista que se desenhou entre os

capitalistas e socialistas. Como se não bastassem tais ações, a Guerra Fria também esteve profundamente marcada pelo

envolvimento de exércitos socialistas e capitalistas em guerras civis, onde a hegemonia política e ideológica desses dois

modelos esteve em pauta. Somente nos fins da década de 1980, quando a União Soviética começou a dar os primeiros

sinais de seu colapso econômico e político, foi que essa tensão bipolar veio a se reorganizar. Antes disso, conforme muito bem

salientou o historiador Eric Hobsbawm, milhares de trabalhadores, burocratas, engenheiros, fornecedores e

intelectuais, tomaram ações diversas em torno da ameaça de uma desastrosa guerra.

As ações tomadas pelos países em conflito, E.U.A e U.R.S.S, foram imediatas, logo as alianças militares

socialistas e capitalistas foram formadas, dividindo o mundo em dois blocos. Logo começara a corrida

armamentista, e o mundo se viu como um campo de teste de bombas nucleares por parte das duas potências. A

tensão bipolar estava formada, os exércitos frequentemente se encontravam em guerras civis e foi

intenso o combate ideológico dos dois países. O mundo que a muito tempo sofria uma ameaça de guerra só se

organizara quando a União Soviética entraria em crise, determinando assim, vitória dos E.U.A na guerra.

FRASE 12

O mundo depois da Segunda Guerra foi politicamente marcado pelo “racha” político e ideológico travado entre Estados Unidos e União

Soviética. As duas principais potências vitoriosas do conflito mundial dividiram entre si áreas de influência econômica, política e ideológica, inaugurando um período conhecido como “Guerra Fria”. É nesse contexto que temos condições de compreender o conflito que dividiu a Coréia em dois diferentes Estados Nacionais. De fato essa divisão é anterior ao conflito já que, durante o processo de

ocupação das áreas colonizadas pelo Japão, as tropas norte-americanas controlaram o sul e os exércitos soviéticos lutaram na parte norte. A partir desse processo de ocupação militar, as duas

potências resolveram criar uma fronteira artificial que delimitaria o predomínio de ambas naquela região. Após um acordo, o paralelo 38° fixou os limites da socialista Coréia do Norte e da capitalista

Coréia do Sul.

O que a frase vem nos dizer é que após a II Guerra Mundial, o mundo foi dividido em dois blocos socioeconômicos: o Leste

(antiga URSS) socialista e o Oeste (EUA) capitalista, a partir de conflitos ideológicos e econômicos diferentes, a Guerra Fria estava

instalada no cenário mundial. O que aconteceu com a Coreia foi praticamente o mesmo, conflitos de ideais diferentes se

confrontando, com líderes diferentes, pensamentos e modos de governar diferentes. O Paralelo 38 ° foi apenas uma consequência desses conflitos, e é uma linha demarcatória que divide o país em Coréia do Norte (República da Coreia - Comunista) e a Coreia do

Sul (República Popular Democrática da Coreia - Capitalista). Concluindo, o capitalismo e o socialismo são duas ideologias

praticamente impossíveis de conviverem juntas, sempre causarão guerras entre nações.

Ao longo de sua história, o território vietnamita foi marcado por uma longa sucessão de conflitos e guerras. Durante o período

imperialista, o Vietnã – juntamente com o Laos e o Camboja – foi alvo da dominação política e econômica exercida pelos franceses. No entanto, no ano de 1939, um grupo político comunista liderado por Ho Chi Min encabeçou uma luta contra a presença francesa na região. Logo depois, esse mesmo movimento teve que fazer frente

ao interesses imperialistas japoneses na região. Passado os conflitos da Segunda Guerra, os vietnamitas ainda tiveram que

sofrer com as lutas travadas na Guerra da Indochina, conflito onde a França tentou retomar o controle da região. Essa guerra só

chegou ao fim quando os comunistas ligados à Liga da Independência conseguiram derrotar os franceses na Batalha de Diem Bien Phu, em maio de 1954. Depois disso, as negociações

diplomáticas firmadas com o Tratado de Genebra dividiram o país em Vietnã do Norte e Vietnã do Sul.

O povo vietnamita tem sido vítima da ganância de outros países, que ao longo de décadas vêm tentando interferir na economia, na

política, e até mesmo, em sua cultura. Os inúmeros conflitos armados enfrentados pelo Vietnã nos últimos 100 anos, refletiram negativamente no seu progresso e

desenvolvimento, de tal forma que culminou, inclusive, com a sua divisão territorial, criando a região norte e sul, como sendo nações

distintas. O povo vietnamita, por certo, são os maiores prejudicados. A dissipação de suas riquezas e a absoluta falta de investimentos externos, vêm impossibilitando o desenvolvimento cultural e de

políticas publicas em áreas essenciais, tais como: educação, saúde, segurança, habitação, etc.

O grande desserviço prestado àquele povo pelos países poderosos da Europa e da América do Norte, precisa ser compensado na

atualidade de alguma forma. As Nações Unidas, através de seus membros precisam adotar

medidas compensatórias, visando minimizar os efeitos catastróficos das inúmeras guerras enfrentadas pelo povo

vietnamita. Isto é o mínimo que se pode fazer, ante a barbárie vivida pelos

vietnamitas ao longo de décadas.

O conflito entre o norte e o sul do Vietnã, começou em 1957, quatro anos depois os EUA passaram a participar do confronto, enviando

conselheiros militares. Logo em seguida, com o assassinato de Dinh Diem, os EUA começaram a utilizar de seus exércitos para lutar

contra o avanço do vietcongues, nome dado aos comunistas que participaram da guerra. Para justificar sua ação, os EUA acusaram o

Vietnã do Norte de participar do ataque a embarcações norte-americanas no Golfo de Tonquim. Sem conseguir resolver

militarmente a questão e derrotado em diversos confrontos, o governo norte-americano saiu da guerra com a assinatura do

Acordo de Paris, em 1973. Nos três anos subseqüentes ainda houve conflitos na região, configurando agora, uma guerra civil no Vietnã.

Em 1976, o grupo comunista venceu a guerra, formando a República Socialista do Vietnã. Ao total, a Guerra do Vietnã foi

responsável pela morte de três milhões de vietnamitas, contando as perdas militares e civis.

Um plebiscito deveria decidir se o território vietnamita seria reunificado ou mantido em dois diferentes Estados nacionais. Naquela época, a possibilidade de reunificação do território sob o comando de um regime socialista apavorava as

pretensões políticas e econômicas das grandes nações capitalistas. Por isso, naquele mesmo ano, Ngo Dinh Diem, primeiro-ministro do Vietnã do Sul, implantou uma ditadura anticomunista apoiada pelos Estados Unidos.

Paralelamente, os Estados Unidos começaram a enviar tropas e fornecer treinamento militar para que a nova ditadura sulista tivesse condições de impedir a ação dos comunistas do Vietnã do Sul.

O conflito entre o norte e o sul começou em 1957, quatro anos depois os EUA passaram a participar do confronto, enviando conselheiros militares. Logo em seguida, com o assassinato de Dinh Diem, os EUA começaram a utilizar de

seus exércitos para lutar contra o avanço do vietcongues, nome dado aos comunistas que participaram da guerra. Para justificar sua ação, os EUA acusaram o Vietnã do Norte de participar do ataque a embarcações norte-americanas no

Golfo de Tonquim. Durante o conflito , as tropas do exército da Vietnã do Norte travaram uma guerra convencional contra as tropas norte-

americanas e sul-vietnamitas, e as milícias dos vietcongs, menos equipados e treinados, lutaram uma guerra de guerrilha na região, usando as selvas do Vietnã, espalhando armadilhas mortais aos soldados inimigos, enquanto os Estados Unidos se armaram de grande poder de fogo, em artilharia e aviação de combate, para destruir as bases inimigas e

impedir suas ofensivas. Sem conseguir resolver militarmente a questão e derrotado em diversos confrontos, o governo norte-americano saiu da guerra com a assinatura do Acordo de Paris, em 1973. A luta entre o norte e o sul do Vietnã

dividido, terminou em abril de 1975, com a invasão e ocupação comunista de Saigon, então a capital do Vietnã do Sul e a rendição total do exército sul-vietnamita.

Para os Estados Unidos, a Guerra do Vietnã resultou na maior confrontação armada em que o país já se viu envolvido,(o uso de armas de última geração, armas químicas, bombas de fragmentação e as famosas bombas de napalm garantiriam

o triunfo contra os comunistas) e a derrota provocou a 'Síndrome do Vietnã' em seus cidadãos e sua sociedade, causando profundos reflexos na sua cultura, na indústria cinematográfica e grande mudança na sua política exterior, até a

eleição de Ronald Reagan, em 1980.Ao total, a Guerra do Vietnã foi responsável pela morte de três milhões de vietnamitas, contando as perdas

militares e civis.

FRASE 15

A Revolução Cubana de 1959 representou uma das principais derrotas sofridas pelos Estados Unidos no período da guerra fria, reativando a tensão entre as duas superpotências em plena

fase da coexistência pacífica. A influência norte-americana no país só começou a ser rompida a partir de 1959, quando Fidel Castro, liderando um movimento guerrilheiro, depôs o ditador

Fulgêncio Batista. O objetivo inicial do movimento guerrilheiro era livrar a ilha da dominação imperialista norte-americana. Porém, em pleno contexto da guerra fria, marcado pela

bipolaridade, seria quase impossível evitar que o país caísse na área de influência soviética. Vencidas as ameaças de invasão dos Estados Unidos, e tendo recebido apoio quase imediato

da outra superpotência da época, aos poucos Fidel Castro foi assumindo uma orientação socialista e alinhando Cuba ao bloco soviético. As primeiras medidas tomadas por Fidel Castro

foram a reforma agrária — o que rompia com o histórico domínio dos latifundiários sobre a maioria da população — e a nacionalização das empresas estrangeiras, a maior parte delas norte-americana. O desenvolvimento econômico assumiu a forma ditada pelo planejamento

estatal que orientava os países socialistas. Ou seja, cabia ao Estado fixar os objetivos da nova política econômica, estabelecer as metas de produção e direcionar os investimentos. Era

também o Estado, e não o mercado, que fixava os preços se encarregava da distribuição das mercadorias. A prioridade básica assumida pelo governo foi levar os serviços de saúde e de educação para todo o povo. Essas medidas, associadas à política de eliminar totalmente o

desemprego, foram determinantes para romper com os péssimos indicadores sociais que ainda hoje caracterizam os países centro-americanos.

COMENTÁRIO A Revolução Cubana foi feita para combater o

imperialismo americano, Cuba queria se libertar dos EUA. Os EUA decretaram o boicote econômico contra Cuba , depois que ela se libertou deles. Assim cuba se associa a URSS e ao bloco socialista. Com o patrocínio da URSS, Cuba melhorou seu padrão de vida. Isso tudo aconteceu no governo de Fidel Castro. Se não tivesse a ajuda da URSS, Cuba não teria sobrevivido. Fidel Castro organizou um grupo de 80 guerrilheiros para combater

o governo de Fulgêncio Batista. Uma das medidas adotadas por Fidel Castro foi a reforma agrária e a nacionalização das empresas estrangeiras. Era o Estado que fixava o preço e se encarregava da

distribuição das mercadorias.

FRASE 16

O Mundo da Guerra Fria caracterizou-se pela confrontação entre o bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o

bloco socialista, liderado pela União Soviética. Logo em seguida à Segunda Guerra Mundial deu-se o progressivo

alinhamento dos países ao dois grandes blocos, em meio ao armamentismo e confrontos localizados. Os Estados Unidos

estabeleceram o Plano Marshall e a OTAN, enquanto os soviéticos respondiam com o Comecon e o Pacto de Varsóvia. Em 1949, Mao Tsé-tung, liderando o Partido Comunista Chinês, tomou o poder, estabelecendo a

República Popular da China. Derrubado, Chang Kai-shek fugiu para a ilha de Formosa, criando ali a China

Nacionalista. No ano seguinte, na Coréia, teve início uma séria confrontação entre capitalistas e comunistas com

sérios riscos para a paz mundial. O conflito só terminou em 1953 com a manutenção da divisão da região em Coréia do

Norte, comunista, e Coréia do Sul, capitalista.

COMENTÁRIO A Guerra Fria surgiu logo após a 2ª Grande Guerra Mundial, que teve uma forte influência para esse conflito. Foi um conflito ideológico entre as duas

grandes potências da época EUA (capitalista) e URSS (socialista), no período de 1945 a 1989. Que obteve seu fim com a marcante Queda do

Muro de Berlim. Os EUA e a URSS criaram planos para favorecem seu poder no continente

europeu, conseguindo aliados, ajudando eles (os países que sofreram influência da 2ª Guerra) a se reconstituírem. Os Planos foram a OTAN,

Plano Marshall do lado dos EUA. O Pacto de Varsóvia e o Comecon foram do lado da URSS.

Ao fim dessa Guerra, a URSS perde, e os EUA, ficam sendo a maior potência mundial até hoje. Mesmo com a decadência da URSS, ainda

existiram alguns países socialistas. Em 1949, liderados por Mao Tsé-tung, na China, ele queria novas descobertas, inovações fora do mundo

ocidental, assim junto com o Partido Comunista Chinês faz com que a China se torne a maior nação socialista do mundo. Mas nem todos ficaram

satisfeitos, Chang Kai-shek, derrotado, vai para a ilha de Formosa, onde cria a China Nacionalista.

A China não foi o único lugar com problemas envolvendo blocos, um ano depois na Coréia, ocorreu um conflito envolvendo o comunismo e o

capitalismo. Assim recebendo apoio da China e da URSS no Norte e apoio dos EUA no Sul. Até que ocorreu a separação da Coréia em 2 países: Coréia

do Norte (Comunista) pobre, ultrapassada e com a fabricação de armas nucleares e a Coréia do Sul (capitalista) rica com grande desenvolvimento

econômico.

“No final dos anos 50, o governo soviético Kruschev e os norte-americanos Eisenhower e Kennedy ensaiaram uma aproximação e tentativas de

distensão, no que ficou conhecido como política da Coexistência Pacífica. Entretanto, tal política não impediu novas rivalidades e confrontações, ao

contrário, restabeleceu o clima de Guerra Fria, que foi seguido mais tarde de nova aproximação, como aconteceu com a Détente dos anos 70. Após a reativação das rivalidades norte-americanas e

soviéticas durante os anos 80, no final desta década teve fim a Guerra Fria, quando houve o colapso do

bloco soviético seguido do fim da URSS. Na América Latina, Cuba engrossou o bloco

soviético, durante a bipolarização mundial, tendo à frente Fidel Castro, o qual reestruturou

profundamente a ordem tradicional da economia e a sociedade cubana.”

A frase 17, fala sobre “política da Coexistência Pacífica” , que foi uma tentativa do governo soviético e dos norte

americanos de restabelecer a paz entre ambos (capitalistas x socialistas), algo que na verdade era o contrário do que

os países capitalistas pensavam : “capitalistas e socialistas nunca poderão viver em paz”. E foi o que aconteceu, esta

tentativa não deu certo, a rivalidade entre eles não terminou, como diz a frase : “não impediu novas rivalidades

e confrontações, ao contrário, restabeleceu o clima de Guerra Fria”, e continuou assim até o fim da guerra fria em

1991, que terminou quando os “dois lados do mundo” obtiveram poder de bombas atômicas capazes de destruir

o próprio mundo.Durante a guerra fria, com o mundo bipolar, cuba estabelecia

um governo socialista para si, governados por Fidel Castro, que reestruturou e estabeleceu este governo para cuba,

que duraram até os dias de hoje.

O poder da imagem tornou-se questão estratégica durante o século XX, com o desenvolvimento de mídias de grande

impacto como a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão. Com o avanço da tecnologia, a reprodução e o alcance das comunicações passaram a abranger virtualmente todo o

planeta. Na Guerra Fria, os temas da propaganda ideológica eram complexos porque envolviam ideais distintos de vida, democracia e felicidade. No bloco soviético, por exemplo,

esses ideais refletiam o processo político desencadeado com a Revolução de 1917. No lado capitalista, as coisas tomaram

um rumo diametralmente oposto. Nos Estados Unidos, o ideal de felicidade tem sido, há muitos anos, quase sinônimo

de riqueza e bem-estar individuais. É o chamado ideal do self-made-man. Um dos primeiros símbolos desse ideal foi o automóvel. Para muitos americanos do início do século não havia felicidade sem um carro na garagem. Um homem, em particular, teve grande influência na construção do modo de vida americano: Henry Ford, o criador da linha de produção

em série do automóvel.

A tecnologia hoje em dia anda muito avançada.Com o avanço da tecnologia na Guerra Fria e durante a Guerra

Mundial,muitos homens perderam seus empregos,porque o trabalho do homem era trocado

pelas maquinas.Em cada continente do mundo,agiu de forma diferente em relação a tecnologia,uns gostaram

outros nem tanto;

FRASE 21

O surgimento da bomba atômica teve sérias implicações históricas, políticas e culturais. Durante o período da Guerra Fria, o pesadelo da

chamada "hecatombe nuclear" rondou a vida dos habitantes do planeta. Acreditava-se que o ataque de um dos lados, num momento qualquer, desencadearia uma guerra que poria fim à vida humana na

Terra.Nós vamos ver de que modo a bomba atômica surgiu e se transformou num dos elementos principais do jogo de poder entre

Estados Unidos e União Soviética. Um jogo macabro conhecido como "o equilíbrio do terror". O propósito dos Estados Unidos, para esses

historiadores, foi de intimidar Moscou e conter o avanço do comunismo.Em fevereiro de 47, Truman fez no Congresso americano

um discurso que mais tarde ficaria conhecido como "Doutrina Truman". O presidente prometia acabar com a chamada "ameaça comunista" em qualquer parte do mundo onde ela surgisse. Era apenas o início de uma

longa temporada de tensões internacionais que caracterizariam a Guerra Fria.

Explicação:

A criação da bomba atômica a transformou num dos elementos principais do jogo de poder entre Estados Unidos e União Soviética.Seu lançamento em Hiroshima e Nagasaki

foi o marco inicial da Guerra Fria e simplesmente um modo dos EUA dizer para União Soviética : “Eu comando o jogo!”.Nessa perspectiva, a destruição das duas cidades em agosto de 1945 nada teve a ver com o Japão, já militarmente derrotado, e sim com a

divisão geopolítica do mundo.A situação esquentaria ainda mais em agosto de 49, quando a União Soviética faria seu primeiro teste nuclear bem sucedido.Esse jogo

macabro ficou conhecido como "o equilíbrio do terror". Uma enorme tensão rondou a vida dos habitantes do planeta, acreditava-se que o ataque de um dos lados, num momento

qualquer, desencadearia uma guerra e geraria uma “hecatombe nuclear”,ou seja,o uso do poder nuclear geraria muitas vítimas mortais,pra não dizer quase toda a população

mundial. Harry S. Truman, pronunciou, em 12 de Março de 1947, diante do Congresso Nacional

Americano, um violento discurso assumindo o compromisso de "defender o mundo capitalista contra a ameaça socialista" Estava lançada a expressão Doutrina

Truman,designando um conjunto de práticas do governo dos Estados Unidos da América, em escala mundial, à época da chamada Guerra Fria, que buscava conter a expansão do comunismo.Começava o forte antagonismo entre os blocos capitalista e

socialista que se propagou para todo o mundo .

Ninguém sabe, exatamente, quando o homem teve pela primeira vez o desejo de voar. Sabemos que é uma ambição muito antiga. A mitologia, a arte e a literatura de todas as épocas e culturas estão repletas de imagens de homens-pássaros e do

anseio humano de alcançar os céus. A corrida espacial nos remete ao desenvolvimento tecnológico do século XX, particularmente do período da Guerra Fria. Estados Unidos e União Soviética disputavam quem obteria primeiro maior

domínio e conhecimento do espaço. É claro que essa disputa tinha um significado científico e militar. Mas não era só isso. Talvez mais importante do que o aspecto da estratégia, havia também uma profunda questão psicológica e cultural envolvida. A

própria Guerra Fria começou a cansar a opinião pública. No final dos anos 60, os movimentos pacifistas realizaram grandes manifestações nos Estados Unidos e na Europa. Na França, a temperatura esquentou com o movimento estudantil de maio de 68. No bloco socialista não foi muito diferente. Na Tchecoslováquia, os jovens saíram às ruas em defesa da chamada "Primavera de Praga", um período liberal

estimulado pelo dirigente tcheco Alexander Dubcek. De um modo geral, a opinião pública, de leste a oeste, já não aceitava a velha fórmula do Bem e do Mal, do

capitalismo versus comunismo, propagada dos dois lados no auge da Guerra Fria.

COMENTÁRIO A Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial, foi dividida por quatro potências, a União Soviética ocupou o leste do país, fundando a República Democrática Alemã ou Alemanha Oriental que adotou uma política socialista, e os Estados Unidos, França e Reino Unido ocuparam o oeste, fundando a República Federal da Alemanha ou Alemanha Ocidental

que adotaram uma política capitalista. Entre 1948 e 1961, a Alemanha Ocidental prosperou bastante com a ajuda dos

Estados Unidos, firmada pelo Plano Marshal, o que gerou conflito entre a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental. A Alemanha Oriental ordenou que Berlim fosse

bloqueada, mas os Estados Unidos desfizeram o bloqueio através de uma enorme ponte aérea. A construção do Muro de Berlim, em 1961, se fez necessária para conter

refugiados da Alemanha Oriental para o Ocidente. No final da década de 1960, as ‘Alemanhas’ se aproximaram reconhecendo

cada qual com sua força. A Alemanha Oriental, após este conflito, viveu um período bastante conturbado, pois era obrigada a pagar indenização por causa da guerra e por

causa da migração de milhões de alemães expulsos de seus países. Em 9 de novembro de 1989, o Muro de Berlim foi derrubado, após o crescente

descontentamento da população, que se refletiu na forma de protestos contra o antigo governo comunista da Alemanha Oriental. Em 1990, os dois países finalmente se

reunificaram. Em 1990, firmaram o Tratado de Unificação que fez com que as quatro

potências (Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética) renunciassem seus direitos sobre os dois países tornando-os, em 03 de outubro de 1990, um só país soberano. Tal junção provocou uma grande inflação e um período de lentidão no

crescimento econômico, pois gerou grandes dificuldades em dar aos alemães orientais o mesmo padrão de vida dos ocidentais e o mesmo poder de compra que os ocidentais

possuíam. Em dezembro de 1990, aconteceu a primeira eleição do país, quando Helmut

Kohl venceu. Esse enfrentou graves problemas, pois a dívida pública crescia a cada dia, o desemprego tomou grandes proporções e os grupos neonazistas e os de direita atuavam

fortemente contra o governo.

Do ponto de vista geopolítico, a invasão tinha motivos mais consistentes. No dia 1º de janeiro de 1990 venceria o prazo para que os Estados Unidos entregassem ao governo panamenho o controle administrativo do Canal do Panamá, que liga o Oceano Atlântico ao

Pacífico. A Casa Branca não estava disposta a cumprir o prazo, estabelecido num acordo em 1977. O Canal do Panamá, além de sua importância econômica, tinha um forte significado estratégico, como base do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos. Na época da

Guerra Fria, o Comando Sul tinha como missão lutar contra o avanço comunista na América Central. Depois que o comunismo deixou de ser uma ameaça a Washington, o combate ao narcotráfico passou a ser a justificativa norte-americana para manter a base e o controle

sobre o Canal do Panamá.

O Comando Sul no período da Guerra Fria, assistenciado por um plano de contingência para as atividades da guerra, tinha o objetivo de lutar contra qualquer movimento para se desenvolver o comunismo na América Central. Esse era um dos

principais motivos do controle norte americano sobre o canal. O comando Sul tinha também por objetivo a gestão do programa de assistência a

forças militares estrangeiras nas Américas Central e do Sul. Em particular, o pessoal do Comando do Sul assumiu a direção de projetos de ações cívicas em parceria com

nações aliadas para acelerar o desenvolvimento regional. Com o fim da ameaça comunista ao país, o Tratado Torrijos-Carter, é assinado em 7

de setembro de 1977, no qual o presidente estado-unidense Jimmy Carter cede aos pedidos de controle do panamenhos.

Os Estados Unidos, que se interessavam no grande poder geoeconômico da região, passariam parcialmente o controle do canal aos panamenhos de acordo com o tratado, mas acabam por vez cedendo o total controle e autonomia em 31 de

dezembro de 1999.

Frase 25A invasão do Panamá foi uma das primeiras ações internacionais norte-americanas depois da queda do muro de Berlim. Naquele momento, já estava evidente que a Casa Branca tinha nas mãos o poder de articular todas as iniciativas na defesa de seus interesses. Mas foi durante a crise do Golfo Pérsico que os Estados Unidos consolidaram seu novo papel no cenário mundial. Em agosto de 1990, o ditador

iraquiano Saddam Hussein ordenou a invasão e ocupação do vizinho Kuwait, sob a alegação de que historicamente o pequeno país fazia parte do Iraque. O presidente

norte-americano, George Bush, reagiu energicamente. Exigiu que a Organização das Nações Unidas, a ONU, adotasse uma série de medidas punitivas, incluindo um amplo boicote econômico ao Iraque. Hussein recebeu um ultimato: teria de sair do

Kuwait até o dia 15 de janeiro de 1990. A crise no Golfo Pérsico evidenciava a nova postura diplomática dos Estados Unidos.

COMENTÁRIO A crise começa quando o Iraque, liderado pelo presidente Saddam Hussein (1937), invade o seu visinho Kuwait. Os

Estados Unidos, eram aliados do Iraque contra o Irã, decidiram intervir na região. O líder iraquiano acusa o Kuwait de

provocar baixa no preço do petróleo ao vender mais que estabelecida. O Kuwait perde US$ 8,5 bilhões com a queda da

produção de petróleo. Fracassam as tentativas de solução diplomática, e em 29 de novembro, a ONU autoriza o ataque contra o Iraque, caso seu Exército não se retire do Kuwait até

15 de janeiro de 1991. Com a guerra, o golfo pérsico foi fechado e os EUA perderam dois fornecedores de petróleo: Iraque e o Kuwait. Com a rendição de Saddam Hussein, os

preços do petróleo voltaram a cair.

Com o fim do comunismo, os antigos países socialistas abriram suas fronteiras e seus mercados. No ocidente, os

países detentores de tecnologias avançadas, como Alemanha e Japão, já não precisavam se submeter à lógica da Guerra

Fria e à liderança dos Estados Unidos. O resultado foi o início de uma feroz disputa pelo mercado mundial. Em junho de 91, os Estados Unidos lançaram uma ofensiva em seu comércio exterior com a "Iniciativa Para as Américas", um plano que pretendia criar um mercado unificado do Alasca à Terra do Fogo. Em 93, os Estados Unidos ganharam mais motivos

concretos para se preocupar. Em 1.º de janeiro daquele ano, foi criada a União Européia, uma zona de livre comércio entre

os antigos países-membros da Comunidade Econômica Européia. No outro lado do mundo, o Japão e os Tigres

Asiáticos, como eram conhecidos Hong Kong, Taiwan, Coréia do Sul, Cingapura e Malásia, constituíam outro pólo em plena

expansão, com que os Estados Unidos vinham mantendo relações comerciais tensas desde o final dos anos 80. Apenas

o continente africano estava fora das grandes disputas comerciais, com a exceção de alguns países ricos, como a

África do Sul.

Com o final da Guerra Fria, surgiu a Nova Ordem Mundial. Criada pelos Estados Unidos. Ela dividiu os países como de

1º,2º e 3º mundo. Os mais desenvolvidos são os denominados 1º mundo.

Bush disse que a que a Nova Ordem Mundial foi uma ordem multipolar, onde

novos pólos econômicos estavam surgindo, entre eles, Japão, China, Rússia

e União Européia. Com o surgimento desses novos pólos, teve uma disputa de mercado. Os Estados Unidos chegaram a

lançar frases, que queria dizer com outras palavras “Eu também estou aqui”.

Em dezembro de 1992, a Casa Branca determinou a invasão da Somália, com autorização da ONU. Oficialmente,

o objetivo era prestar ajuda humanitária a um dos países mais miseráveis do mundo, envolto em uma guerra civil. A

guerra contra o Iraque, em 91, já havia permitido a Washington o controle militar sobre o Golfo Pérsico. Com a invasão da Somália, os Estados Unidos completavam seu

domínio sobre a região. A invasão da Somália teve também uma importância simbólica: ela consagrou o poder dos

Estados Unidos de intervir em qualquer ponto do planeta, bastando que esse tipo de operação fosse de interesse da

Casa Branca. Ações norte-americanas em outros países não eram novidade. O fato novo é que, na condição de única superpotência do planeta, os Estados Unidos passaram a

agir sem encontrar resistências internacionais muito significativas. E, nos anos 90, as operações em solo

estrangeiro determinadas por Washington foram bem além da Somália. Também no Oriente Médio os Estados Unidos

agiram livremente.

Em 1992 primeiro no sul, iniciou-se uma ação humanitária da ONU, comandadas por tropas dos Estados Unidos. Diminuiu a fome no país, mas em contrapartida a operação foi um fracasso, teve mortes de 18 soldados norte-americanos, e as tropas deixaram o país em 1993. A ONU, estando

sozinha nessa, acabou se retirando oficialmente no dia 3 de março de 1995.

Após invadir a Somália, os EUA tinham garantido seu poder sobre toda a região, fazendo com que essa invasão tivesse grande importância, pois se fosse de interesse da Casa Branca, os EUA poderiam intervir em qualquer

lugar do mundo. Não encontrando resistências nacionais significativas por serem a única

superpotência do planeta, os EUA começaram a agir da maneira que quisessem. A partir dos anos 90, as operações em solos estrangeiros

feitas por Washington, não ficaram só na Somália, mas muito além dela.

Em julho de 94, a Casa Branca voltou suas atenções para a América Central e desembarcou suas tropas em Porto

Príncipe, capital do Haiti. Desesperados com a situação de miséria sob o regime militar, milhares de haitianos fugiram

para os Estados Unidos em jangadas e botes precários, criando um impasse político e social para o presidente Clinton. Mais uma vez autorizados pela ONU, os norte-

americanos queriam remover o governo militar e reinstalar o residente eleito Jean-Bertrand Aristide, deposto por um

golpe militar em 1991. Além das razões de inspiração humanitária e democrática, os Estados Unidos agiam em

busca de uma solução para o problema social criado pelos refugiados haitianos em solo americano.

Primeiro presidente eleito de forma direta no Haiti em 200 anos de história do país, o ex-padre católico Aristide

chegou ao governo em 1990 – com enorme apoio popular, era considerado um defensor dos pobres. Meses depois,

Aristide foi deposto num golpe militar. Se exilou nos Estados Unidos e voltou ao Haiti em 1994, quando tropas

internacionais reconduziram o presidente ao poder. . O elevado número de refugiados haitianos que tentavam

ingressar nos EUA fez aumentar a pressão americana pela volta de Aristide.

Aristide se encontra exilado na África do Sul e acusa os EUA de serem responsáveis pelo golpe que resultou na sua

queda em 2004

FRASE 29

Os Estados Unidos foram também a força decisiva na intervenção da ONU na guerra civil da Bósnia, no final de 95. Através da OTAN, Washington

praticamente impôs um acordo às forças sérvias, muçulmanas e croatas, em conflito desde 91. O acordo não resolveu nenhum dos problemas que

provocaram a guerra, mas pacificou a região e reforçou a campanha de Bill Clinton à reeleição, no final de 96. No final de fevereiro de 98, os Estados

Unidos suspenderam na última hora o início de um novo conflito armado no Golfo Pérsico. Os norte-americanos, apoiados especialmente pela Grã-

Bretanha do primeiro-ministro trabalhista Tony Blair, mobilizaram quatro porta-aviões, 27 mil homens e 372 aviões para a região. A perspectiva era de usar a força para obrigar o ditador iraquiano Saddam Hussein a permitir o trabalho de emissários da ONU, que inspecionavam o Iraque em busca de armas químicas

e nucleares proibidas. O ataque dos norte-americanos e aliados foi evitado pela atuação diplomática do secretário-geral da ONU, o ganês Kofi Annan. Nos últimos dias de fevereiro, Annan convenceu Saddam a permitir o livre trânsito

dos inspetores da ONU em seu território. Neste episódio, Washington enfrentou a resistência da França, da China, dos países árabes e

particularmente da Rússia de Bóris Ieltsin. Esses países procuraram dissuadir os Estados Unidos a resolver diplomaticamente a questão. E, em último caso,

a limitar os bombardeios somente aos locais suspeitos de abrigar as armas proibidas pelas Nações Unidas.

COMENTÁRIO A frase quer nos mostrar sobre a Guerra da Bósnia e

a intervenção dos estados unidos sobre ela. Através da OTAN os Estados Unidos decidiram impor um

acordo para amenizar a situação,mas esse acordo não resolveu ,porem colaborou para ascensão de Bill Clinton que estava em campanha política . Saddan

Hussein, ditador iraquiano, não queria deixar a ONU fazer o seu trabalho e os americanos decidiram intervir querendo usar a força mais logo foram

impedidos pelo secretario da ONU Kofi Annan. Annan conseguiu convencer Saddam a permitir o livre

transito para os inspetores da ONU. França, China, os países Árabes e a Rússia queriam resolver de forma diploma a questão e nos últimos casos resolver em

forma de guerra.

Efetivamente a CEI nasceu morta. Do ponto de vista econômico, as ex-repúblicas soviéticas tomaram rumos não necessariamente

concordantes. O fato é que pouco resta hoje do que já foi a segunda maior economia do mundo. As crises se sucedem. A Rússia, detentora

da maior parcela do arsenal da ex-URSS, vive uma crise sem precedentes. A incerteza na sucessão do presidente Boris Yeltsin torna

os investidores externos temerosos. A política econômica do Estado russo não dá conta das garantias exigidas pelo mercado internacional para a completa inserção do país. O rublo desvaloriza-se a cada dia. O Estado já pediu uma moratória. Além disso, movimentos nacionalistas

eclodem em constante tensão – caso da Chechênia e, mais recentemente, do Daguestão. No resto do países que outrora se

admitiam socialistas, a situação não é muito diferente. Na Europa, alguns como a Hungria, a Polônia e a República Checa vislumbram a

possibilidade de ingressar na UE – União Européia; outros como as ex-repúblicas soviéticas Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguízia vêem

seus governos ameaçados pela expansão do islamismo. A Coréia do Norte e Cuba amargam embargos econômicos que impedem

tentativas mais concretas de ingressar no mundo sem fronteiras. Enfim, implodiu-se o mundo socialista, ou mais propriamente o

socialismo real, deixando órfãos e sem orientação os partidos de esquerda; alguns até sucumbiram à proposta neoliberal.

Com base em estudos, pode-se comprovar que tudo começa com pretensões sobre o capital, o modelo socialista cai cada vez mais

porque inibe o poder de comércio externo, e faz com que os países detentores desse modelo econômico fiquem

desvalorizados, sobre a economia atual. Acontece que ao atingir um modelo capitalista, se reconhece que o capital está cada vez

mais livre, e com várias possibilidades de investimentos. Em torno do assunto da crise econômica russa, é necessário dizer que os

investidores estrangeiros estão retirando os seus capitais do país e os bancos russos têm cada vez mais dificuldade em obter

créditos baratos junto dos seus congêneres ocidentais, o que vai travar a onda de consumismo a que muitos dos russos estão

habituados. Grande parte do dinheiro conseguido com as exportações de petróleo, gás e metais não foi canalizado para a modernização do país, mas estoirado em luxos. No que se refere aos órfãos do socialismo real, percebe-se a grande necessidade

de comercialização e integração à economia mundial.

Tradução:Ei, eu lembro que Libório futuro pertence ao socialismo!

Os países emergentes, como os Tigres Asiáticos, a Rússia, e o Brasil, sucumbiram à mobilidade do

capital internacional. Dependentes de investimentos externos, esses países foram obrigados a abrir suas economias e seu mercado consumidor. No entanto, a concorrência dos produtos importados frente aos nacionais abalou o parque industrial dos países do

sul, exceção feita aos Tigres Asiáticos. Seus governos, por sua vez, não responderam ao

chamado neoliberal de atribuir cada vez mais ao mercado o equacionamento das questões sociais.

Endividadas e com máquinas administrativas inoperantes do ponto de vista político e monetário,

essas economias quebraram.

Os países do sul como o Brasil, que são dependentes do mercado externo , estão com a economia enfraquecida porque os produtos nacionais não conseguem concorrer com os produtos importados, principalmente vindos

dos Tigres Asiáticos (por que os tigres tem um baixo custo de produção, um dos fatores que o torna mais barato é a mão de obra qualificada

barata ). A falta de controle da entrada do capital especulativo também prejudica muito esses países. Já os Tigres asiáticos possuem

regras que controlam a entrada desse tipo de capital em sua economia.

O smart money – o “dinheiro esperto”, ou seja, o capital especulativo internacional – não vê nesses países amplas

possibilidades de se reproduzir. Para evitar a fuga desses capitais, essenciais para a manutenção de seu tênue desenvolvimento, os

países do sul queimam suas reservas cambiais, elevam as taxas de juros, agravam seus problemas sociais internos, ampliam as

desigualdades, mas mantêm os investimentos externos, que não tardarão a exigir mais e mais capitais, em mero processo de

especulação.O mundo sem fronteiras amplia as desigualdades. Isso está

expresso no relatório das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano. Os países ricos enriquecem ainda mais, enquanto os países pobres perdem suas reservas e são obrigados a se sujeitar cada vez

mais às determinações do mercado financeiro.

COMENTÁRIO O Smart Money, ou dinheiro especulativo, entra no país não para produzir, mas sim

para ser investido em empresas/ações que geram lucro e logo em seguida é retirado,

nem o dinheiro investido e nem o lucro permanecem no país, o que é prejudicial

pois não há tempo para fazer este dinheiro produzir, devido ao pouco tempo que ele

permanece no país.

Com a globalização da economia, há a perspectiva de uma maior integração no sentido de cooperação entre os países; mas existem os excluídos – nações

que não constituem Estados nacionais. A globalização não dá conta do nacionalismo, que

surge na defesa de interesses de nações apartadas do direito a um território, o que faz eclodir

inúmeros conflitos políticos, étnicos, religiosos e até mesmo tribais. No mundo global não há espaço para aquelas nações que, por mais justa que seja

sua reivindicação, não se constituíram como Estado e não são, portanto, economicamente

viáveis. A globalização é o que o capitalismo quer, independentemente do desenvolvimento, da

integração real e da mutualidade entre os povos.

COMENTÁRIO Os neoliberais afirmavam que mercados livres

e abertos produziriam ganhos de produtividade que fariam com que a

competitividade criasse um novo mundo, onde o próprio mercado seria um agente social e instrumento de desenvolvimento social. Não foi assim: os ganhos de produtividade foram,

de fato, enormes, mas a realidade é a exclusão social.

Mesmo com a globalização que está ocorrendo no mundo, ainda existem países (maioria) que

são excluídos e não conseguem se desenvolver, e ter condições para a sua

população, onde vivem em miséria e mortes.

FRASE 38O mundo passa por uma acelerada transição. As áreas de concentração industrial não se

restringem mais aos países desenvolvidos do Hemisfério Norte. Fora das regiões tradicionalmente industrializadas da Europa, América do Norte e Japão surgiram várias

outras: Brasil, África do Sul, México, Ásia e os Tigres Asiáticos. A Nova Ordem Mundial não é mais estável ou segura. Países socialistas, como a China, por exemplo, têm cedido

espaço à abertura de mercado e atraído capitais estrangeiros. A necessidade de reformar a economia chinesa e alterar as condições sociais no país fez com que a China se

estruturasse na esfera econômica. Desde o final dos anos 70, a China adota uma crescente liberalização da economia, concentrada em Zonas Econômicas Especiais (ZEEs). Esta

abertura progressiva, no entanto, foi cautelosa. As autoridades escolheram a região sul do país, deixando o “coração” da China, o norte e o centro isolados das influências ou

“contágios” que se viessem verificar. As ZEEs foram criadas para acabar com a estagnação econômica que atingia os países socialistas e os afastavam do nível de desenvolvimento do

capitalismo. São espaços territoriais onde foram concedidas condições especiais para a fixação de capitais estrangeiros e também algumas liberalizações do mercado, semelhantes

às existentes nos países ocidentais Com o objetivo de atrair capital externo, expandir as exportações, receber novas tecnologias e absorver métodos ocidentais de administração,

essa iniciativa contribuiu para alavancar o desenvolvimento econômico e tecnológico, além de fortalecer a inserção do país no cenário internacional.

COMENTÁRIO As ZEES constituem a principal fonte de abertura da economia chinesa. Ela foi criada na segunda metade da década de 70, com o objetivo de acabar com a imobilidade econômica que atingia os países socialistas afastando-os do nível

de desenvolvimento capitalista.São adotados métodos parecidos aos dos Tigres Asiáticos como, baixos

impostos, isenção total para a implantação de equipamentos industriais e facilidades para remessa de lucros ao exterior.Em espaços territoriais

localizados no litoral, onde foram fornecidas facilidades para a fixação de capital estrangeiro e também houve uma abertura para mercado com o

objetivo de expandir as exportações, receber novas tecnologias e aprender novos métodos de administração

FRASE 39As ZEEs Chinesas, localizam-se em áreas litorâneas, estabelecendo-se

medidas semelhantes às adotadas nos Tigres Asiáticos: baixos impostos, isenção total para a implantação de máquinas e equipamentos industriais

e facilidades para a remessa de lucros ao exterior. Além disso, as empresas que nelas se instalam podem estabelecer os seus próprios

planos de desenvolvimento, desde que consigam encontrar fundos para tal e contam com a mão-de-obra mais barata do mundo, o que torna os

preços dos produtos imbatíveis no mercado internacional. As conseqüências dessas medidas foram altas taxas de crescimento e invasão de mercadorias chinesas por todo o mundo, aumentando a

demanda por produtos “Made in China”.

COMENTÁRIOA China , percebeu a necessidade de reformular a sua economia ,

com isso , o governo chinês investiu na estruturação econômica . Do final do anos 70 pra cá , a China vem abrindo a economia

concentrado nas zonas econômicas especiais (ZEEs).Esta abertura foi progressiva e cautelosa , e vem dando resultado , pois a

economia da China vem melhorando consideravelmente. Hoje em dia , a China é uma “potencia terceiro-mundista”

(ZEEs) Zonas Econômicas Especiais

Em 2001 a China foi admitida na Organização Mundial do Comércio e passou a abrir seu mercado às importações e a

permitir investimentos estrangeiros nos setores de telecomunicações e bancos. Hoje é o quarto PIB do mundo (9,9% em 2005), atrás apenas dos Estados Unidos, Japão e Alemanha.Os Tigres Asiáticos formam um importante pólo econômico no extremo oriente da Ásia com suas Zonas de

Processamento de Exportação (ZEPs). A Coréia do Sul possui empresas conhecidas mundialmente, como a Sansung. Hong Kong está entre os maiores centros financeiros internacionais.

Taiwan, com a forte penetração de seus produtos tem uma das maiores reservas cambiais do mundo. Cingapura atingiu

altos níveis de exportação nos últimos anos.No Brasil, se discute a implantação das ZPEs há mais de 25 anos. Criadas

em diferentes estados, poucas têm infra-estrutura para funcionar. A China exporta hoje 300 bilhões de dólares

enquanto que as exportações brasileiras atingem a marca de 60 bilhões de dólares.

Com a abertura de seu mercado, a china conseguiu se tornar uma das maiores potencias comerciais do

mundo.Hoje em dia o numero de suas exportações são uns dos maiores do mundo, chegando a 300 bilhões de dólares por ano, o que influencia no seu PIB, fazendo-o chegar ao

quarto lugar mundial. Enquanto muitos países exportam 60 a 70 bilhões de

dólares, uma diferença muito grande, e um exemplo é o Brasil, que só exporta 60 bilhões de dólares, que é um

numero tão pequeno para um país grande e rico em bens naturais.

China mesmo sendo politicamente socialista, hoje sua economia já tem traços de capitalismo.

Devido ao modelo agrário baseado em fazendas coletivas , era insuficiente para suprir as nescessidades econômicas, assim a China

permitiu que se abrisse ao mercado internacional. As ZEEs, cujos centros urbanos com empresas internacionais voltada para a

expotação, fazem com que a economia chinesa dispare rapidamente, principalmente com grandes avanços tecnológicos e custos muito

baixos, como a mao-de-obra barata, a importação de matéria-prima transformando em bens de consumo, que são vantagens nas relações

cormeciais.Atualmente os EUA passa por déficitis cada vez mais altos na sua

balança comercial devido a importação chinesas, assim a China compra títulos do governo dos EUA, no qual o capital entra na conta de investimentos financeiros que é uma ajuda na economia norte-

americana. Isso faz com que o EUA dependesse da dos investimentos financeiros da China.

Porém, a China está com um grande problema social, essa entrada do capitalismo ocorreu na desigualdade social, como concentração de

renda, desemprego,etc.

FRASE 42O que ocorre atualmente com a concentração industrial da Grande São Paulo, particularmente o ABCD, é um exemplo muito ilustrativo. Essa área encontra-se praticamente saturada e acarreta custos muito elevados para as empresas. Atualmente, muitas indústrias estão preferindo localizações alternativas como

o interior de São Paulo, o Vale do Paraíba fluminense e o sul de Minas. Observa-se também que muitas indústrias têxteis estão se transferindo para o

Nordeste, onde o custo da mão-de-obra é menor; por outro lado, empresas que lidam com tecnologias mais avançadas preferem a proximidade de

universidades e centros de pesquisa, como é o caso das cidades de Campinas, São Carlos e São José dos Campos, caracterizadas como tecnopólos do estado de São Paulo. A montadora Mercedes Benz, por

exemplo, optou por uma localização alternativa às grandes concentrações industriais como o ABCD, em São Paulo, a área metropolitana do Rio de

Janeiro ou a Grande Belo Horizonte. A escolha recaiu sobre a cidade de Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais, que apresenta vantagens e baixos custos de produção, proximidade com o Quadrilátero Ferrífero, no centro do estado, além

do fato de ser bem servida por rede de transportes e não estar situada muito longe dos principais centros urbanos.

COMENTÁRIOAs empresas de grandes e pequenos portes estão

preferindo se mudar pra lugares onde o custo de imposto e transporte e menor, pois assim seu produto vai sair em

um preço mais em conta e Conseqüentemente vender mais, porem esse deslocamento tem suas desvantagens. Muitas empresas se deslocam simultaneamente, o que faz a região em questão ficar com muitas empresas do

mesmo produto e em determinadas regiões, com escassez desse produto.

FRASE 43

Com o final da Guerra Fria, Cuba vive uma crise e tem duas raízes básicas: o restrito mercado consumidor interno e externo, que levou

à desocupação da força de trabalho e a desativação de várias instalações comerciais e industriais; a diminuição da oferta de fatores essenciais: capital, fonte energéticas – principalmente

petróleo, que era importado da URSS – e alimentos em geral. Como resultado, o PNB do país reduziu-se em mais de 30% no período de 1989 a 1993 e ocorreram taxa de desemprego nunca vistas. Para enfrentar as dificuldades, a estratégia principal de Cuba tem sido

investir na especialização dos seus principais produtos de exportação (açúcar, níquel e tabaco), visando a aumentar sua competitividade no mercado internacional. Além disso, o país está retomando a sua

vocação para o turismo, deixada de lado após a revolução

Assim que acabou a Guerra Fria, Cuba só entrou em decadência , pois o país só exportava açúcar para URSS que era o seu produto

principal com isso Cuba encontrou principalmente isolada. Por vários anos foi a única republica socialista latino-americano. A

forma que Cuba encontrou para poder superar as dificuldades em que ela se encontrava era investir na melhoria dos seus

principais produtos como o açúcar, o níquel e o tabaco para poder aumentar o seu lucro com a competitividade cm os produtos do

mercado internacional. E também começou a retomada do turismo no país que até então não se era possível e que foi

deixada de lado após a revolução.

FRASE-44Com o fim da Guerra Fria, Cuba tomou medidas, dentre as quais,

destacam-se: liberar a entrada de investimentos estrangeiros, de acordo com regras específicas;modificar o regime jurídico da propriedade, abrindo

espaço para o retorno de formas de propriedades privada; abolir os subsídios dados a agricultores sem condições de competição no mercado;

entregar 75% das terras a cooperativas e agricultores individuais, praticamente extinguido as fazendas estatais coletivas; suprir o monopólio

estatal sobre o comercio exterior, concedendo autonomia tanto para estatais quando para empresas privadas; aproveitar a mão – de –obra do país, que,

por seu alto grau de instrução, tem um grande potencial de qualificação.Apesar de mudanças , Cuba não se transformou numa

economia socialista de caráter misto, em que o Estado e o mercado atuam conjuntamente na determinação das regras de produção e de comércio.

Afinal, as empresas públicas ainda são dominantes, e as empresas privadas são pequenas e frágeis.No entanto, já se pode falar na existência de uma

‘’segunda economia’’, ou seja, aquela que envolve a ação privada de indivíduos. Politicamente, porém, a grande critica apontada ao governo

socialista é a falta de democracia, pois desde a revolução vigora a ditadura personalista de Fidel Casto,mesmo sem sua presença e com o atual

governo de seu irmão Raul Castro.

As medidas adotadas por Cuba fez suprir parcialmente a necessidade que o país tinha para fazer seus investimentos e para manter a sua estrutura de apoio social, pois o país havia se transformado em um importante destino turístico onde a

economia social convive com restaurantes, hotéis, lojas entre outros.

Apesar da população ter sua necessidade mais básica garantida, a responsabilidade de se alcançar um

enriquecimento individual fez surgir um espírito independente entre vários indivíduos, com isso surgiu problema sociais,

como a prostituição mais acima de tudo continua a um modelo para o resto do mundo em vários indicadores de

saúde e educação, com um elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Contudo o seus maiores objetivos com a abertura dos investimentos era a manutenção do único Estado socialista latino-americano e a superação do grande choque causado

pelo fim da Guerra Fria.

A denominação de “Tigres Asiáticos” é dada ao grupo de países que na década de 80 apresentaram um crescimento econômico elevado e repentino baseado em táticas agressivas de atração de capital estrangeiro como a isenção de impostos

e mão-de-obra barata. O grupo formado por Coréia do Sul, Taiwan (Formosa), Cingapura e Hong Kong (localizados na Ásia, óbviamente), surgiu durante a disputa comercial iniciada com

o fim do comunismo e a abertura dos mercados de antigos países socialistas. Durante esse período iniciou-se a criação de vários blocos econômicos com o fim de facilitar o as transações comerciais e financeiras. O Japão, que a essa altura já era um

país bastante desenvolvido, foi o principal propulsor do crescimento dos países do sudoeste asiático. Após a Segunda Guerra Mundial o Japão estava completamente arrasado. Mas, através de uma política voltada para a capitação de recursos

externos e na criação de uma poupança interna o Japão conseguiu criar um terreno propício para o crescimento das

indústrias no local.

Durante a década de 1970, as grandes empresas industriais japonesas, decorrentes das suas operações feitas principalmente com os países ocidentais, propiciaram um grande acumulo de saldos financeiros. Essa acumulação permitiu uma grande expansão

financeira baseada na construção e operação de unidades industriais em várias áreas da Ásia, como a Coréia do Sul, Hong Kong, Taiwan e Cingapura – que mais tarde se tornou

conhecido mundialmente como “Tigres Asiáticos”. O termo lembra agressividade, uma característica fundamental das quatro

economias que formam esse grupo, devido a sua estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro. Os “Tigres” alcançaram o ‘desenvolvimento’ com um modelo econômico

exportador; produzem todo o tipo de produto para exportar a países industrializados. Eles encararam a educação como meio de aumentar a produtividade, assim,

melhoraram o sistema educacional em todos os sentidos.Como esses países eram relativamente pobres durante a década de 60, tinham

abundância de mão de obra barata que, unida a reforma educacional, criaram uma forma de trabalho de baixo custo e produtiva.

Possuem um modelo socioeconômico que enfatiza o equilíbrio social, a consciência de grupo, a hierarquia e o nacionalismo.

No decorrer das décadas de 70 e 80, os “Tigres Asiáticos” também acumularam capitais devido à exportação de produtos de alto custo (pelo uso de tecnologias). Desse

modo, alcançaram um ponto de necessidade de expansão de seus capitais para outras áreas. Esses investimentos produtivos se concentraram em bens de menor valor ou em bens de

micro-eletrônica, usados para montagem de produtos mais complexos em outros países. As áreas de investimento foram: Malásia, Indonésia, Tailândia, Filipinas e Vietnã – a princípio,

denominados “Tigrinhos Asiáticos, hoje também conhecidos como “Novos Tigres Asiáticos” ou “Tigres Asiáticos de Segunda Geração”.

* Carros, um dos produtos mais exportados pelo Japão -> acúmulo de capital

* Investimentos a partir do acúmulo do capital em: Coréia do Sul, Taiwan, Hong Kong e Cingapura (Tigres Asiáticos).

FRASE 46

TIGRES ASIÁTICOS, apelido faz com que a gente se lembre do animal TIGRE, que é forte, agressivo e impetuoso. A economia desses países que são chamados de Tigres é assim, uma economia altamente competitiva e dinâmica, a produtividade é alta. Os funcionários das indústrias ganham três vezes mais do que os dos países do 3° Mundo, embora bem menos do que os do 1° Mundo. São pessoas de uma cultura completamente diferente do mundo ocidental, lá existe muita disciplina e um grande respeito à hierarquia. São povos que sofreram com muitas guerras e ocupações e possuem uma história muito antiga. Na economia dos Tigres a grande característica de sua indústria é produzir produtos mais baratos com rígido controle de qualidade e para eles o cliente tem sempre razão. É dessa forma que seus produtos invadem os mercados de, praticamente todos os outros países. Isto é conseguido com muita luta e dedicação porque sempre há altos impostos de importação que é a arma que os outros países usam para não sofrer tanto com a concorrência dos produtos baratos dos Tigres. Essa é a economia competitiva, os Tigres ganham na quantidade.

O termo Tigres asiáticos trás as características de seu próprio nome. Tal termo é referido as economias de Hong Kong, Coréia do Sul, Cingapura, e Taiwan.Essas quatro economias citadas, na década de 60 eram relativamente pobres,e a partir da década de 80 sofreram uma enorme taxa de crescimento econômico, principalmente relacionada a industrialização. Ao longo desse período, foram adotando medidas para que tal desenvolvimento continuasse a crescer,e a principal medida era a de um caráter exportador, voltado totalmente para o mercado externo.

Outras características dos tigres asiáticos que lhes proporcionavam tamanho crescimento era a mão-de-obra que além de instruída e disciplinada, era barata, sem contar que nos investimentos em educação, infra-estrutura e transporte (pensando no mercado externo), estados altamente centralizados e ditatoriais; etc.Os principais investidores externos nos países que integram os Tigres Asiáticos são especialmente os japoneses, transnacionais norte-americanas, além da Coréia do Sul e Taiwan.

È devido a esses fatores que o Tigres Asiáticos continuam se desenvolvendo a partir de seu plano econômico de exportação e investimento nas indústrias.

Uma forte crítica a esse modelo exportador adotado é esse foco totalmente voltado para exportação, deixando a importação de lado, uma vez que isso faz com que tais economias se tornem extremamente dependentes da saúde econômica dos países compradores dos produtos exportados. 

FRASE 47

O termo Tigres Asiáticos é oriundo dos altos índices de crescimento no setor industrial ocorridos em alguns países asiáticos como Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan, tal ascensão se desenvolveu entre os anos de 1960 e 1990. O elevado crescimento apresentado por esses países é proveniente principalmente da abundante quantidade de mão-de-obra disponível no mercado, como a procura por trabalho é grande a desvalorização dos salários praticados é evidente, ou seja, lei da oferta e da procura, quando a oferta está grande o preço tende a cair. Esse fato é acompanhado por leis trabalhistas frágeis e pouco atuantes, outros fatores que contribuíram para o elevado crescimento foram os incentivos tributários e os baixos custos para a instalação de empresas oriundas de capitais externos. Os Tigres Asiáticos produzem em grande escala produtos eletrônicos e de informática que são distribuídos para o mundo todo. Diante desse fato, basta observar a origem de muitos aparelhos eletrônicos que fazem parte de nossas vidas, como mp3, celulares, brinquedos e muitos outros que quase sempre são dos países que integram o grupo em questão

Os Tigres Asiáticos, são países com alto nível de crescimento industrial, que aconteceu entre 1960 e 1990. Esse crescimento industrial é ocorrido pela farta quantidade de mão de obra aferecida pelo mercado asiático. Como o mercado oferece muita mão de obra, a tendência do salário é cair. Muitas empresas oriundas de capitais externos, se instalam no continente, devido aos incentivos tributários, e aos baixos salários. No nosso dia a dia podemos observar a presença e influencia destes produtos fabricados na Ásia. Os principais produtos produzidos nos Tigres Asiáticos são produtos voltados para a área de informática, como podemos ver os celulares, onde os celulares produzidos são influencia em todo o mundo, inclusive no Brasil e no continente americanos.

Atualmente fazem parte dos Tigres Asiáticos oito países, sendo que Cingapura, Indonésia, Malaísia, Tailândia e Vietnã estão localizados no sudeste

asiático. E no extremo oriente se encontram Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan. No início, eram considerados integrantes dos Tigres Asiáticos somente quatro

países, que foram citados anteriormente, posteriormente ingressaram os chamados “Novos Tigres” que são Indonésia, Malaísia, Tailândia e Vietnã. Os

principais investidores externos nos países que integram os Tigres Asiáticos são especialmente os japoneses, transnacionais norte-americanas, além da Coréia do Sul e Taiwan. O intenso crescimento ocorrido ao longo de praticamente três décadas levou as exportações nos anos 90 a atingir números elevados, como o crescimento em 202% do Produto Nacional Bruto (PNB), em Cingapura, e em

Hong Kong 132%. Para alcançar resultados tão significativos foi necessário um conjunto de medidas e um profundo planejamento, além de outros fatores não

menos importantes como: Abertura da economia para o capital externo, como o norte-americano e o japonês, e com isso se afirmarem como nações capitalistas evitando aproximação de idéias e influências socialistas. Lucratividade sobre a força de trabalho, pois devido às leis trabalhistas frágeis, os salários são, em

grande maioria, baixos, as férias são reduzidas, elevada carga horária de trabalho e sistema previdenciário desfortalecido. O modelo econômico dos

Tigres Asiáticos é fundamentalmente exportador, dessa forma sua produção é diversificada e voltada para o mercado de países desenvolvidos, no entanto, o

consumo interno não é incentivado, uma vez que os impostos inseridos nos produtos são elevados.

A maioria dos Tigres Asiáticos tem uma nação e dois sistemas, com suas dualidades.

Os Tigres tem um grande desenvolvimento industrial, mas não possui boas leis de trabalho e nem salários bons, fazendo assim seus produtos serem mais baratos do que o dos concorrentes, gerando lucro em

quantidade e nao em valor. Gastam boa parte desse lucro em desenvolvimentos armamentistas, como bombas

nucleares, armas mais rapidas e mais leves, entre outros avanços.

Alguns deles por serem socialistas e/ou ditadorias, são extremamente repressores, fazendo com que a

população, não possua computadores, ou outro tipo de tecnologia que possa se comunicar com o resto do mundo,

tornando-os excluidos do mundo.

A crise asiática foi disparada por um processo de fuga de capital e deflação de ativos financeiros em certo conjunto

de economias daquela região. Iniciando-se pelos "tigrinhos" (Tailândia, Malásia, Indonésia e Filipinas), suas

repercussões adquiriram amplitude global quando aquele processo incorporou os "tigres" Coréia do Sul e Hong Kong, ameaçando também colocar em insolvência seus credores

japoneses. As moedas nacionais daqueles países mergulharam em queda livre em relação ao dólar, com

exceção de Hong Kong, onde a desvalorização cambial foi evitada a alto custo. A crise de confiança abateu-se sobre

sistemas financeiros de fato às voltas com fragilidade financeira, ou seja, com empresas não-financeiras e

intermediários financeiros carregados especulativamente com ativos de baixa liquidez vis-à-vis débitos de curto prazo. Além disso, havia a vulnerabilidade diante de

desvalorizações cambiais, dada a proporção do endividamento em dólar naquela super-alavancagem. No

caso dos tigrinhos, o descompasso entre ativos e passivos tinha na especulação imobiliária um componente

substantivo, ao passo que, na Coréia, o desajuste relevante refletia ociosidade de capacidade produtiva industrial em seus conglomerados. O elevado grau de endividamento

dos conglomerados coreanos, característica indissociável da agressividade presente em seu crescimento, perdera a garantia de solvência obtida no passado mediante receitas

com exportações crescentes.

A partir da década de 1980, alguns territórios do Pacifico ocidental começaram a A partir da década de 1980, alguns territórios do Pacifico ocidental começaram a apresentar altos índices de crescimento econômico e interferência no mercado mundial, apresentar altos índices de crescimento econômico e interferência no mercado mundial,

sendo por isso designados sendo por isso designados tigres asiáticostigres asiáticos..Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das Os termos lembram agressividade e é exatamente essa a característica fundamental das

quatro economias (Hong kong e Taiwan não são considerados Estados Nacionais) que quatro economias (Hong kong e Taiwan não são considerados Estados Nacionais) que formam esse grupo. Eles utilizaram estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro formam esse grupo. Eles utilizaram estratégia arrojada de atração de capital estrangeiro

apoiada na mão de obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos apoiada na mão de obra barata e disciplinada, na isenção de impostos e nos baixos custos de instalação de empresas.custos de instalação de empresas.

A imensa e ininterrupta expansão da economia japonesa foi decisiva para criar um dinâmico A imensa e ininterrupta expansão da economia japonesa foi decisiva para criar um dinâmico mercado em toda a área circundante do Pacïfico. O Japão atuou não só como estímulo, mercado em toda a área circundante do Pacïfico. O Japão atuou não só como estímulo,

mas também como exemplo. O crescimento mais marcante foi o apresentado pela Coreia mas também como exemplo. O crescimento mais marcante foi o apresentado pela Coreia do Sul, um dos mais pobres países em desenvolvimento na década de 1960, que se do Sul, um dos mais pobres países em desenvolvimento na década de 1960, que se

transformou numa semi-industrializada nação de renda média. O progresso de Taiwan transformou numa semi-industrializada nação de renda média. O progresso de Taiwan seguiu o mesmo rumo. O país asiático que iniciou esse ciclo rápido de crescimento foi o seguiu o mesmo rumo. O país asiático que iniciou esse ciclo rápido de crescimento foi o Japão, com uma bem sucedida reforma agrária, seguida de um aumento rápido da renda Japão, com uma bem sucedida reforma agrária, seguida de um aumento rápido da renda

dos fazendeiros, que criou um mercado local para novas fábricasdos fazendeiros, que criou um mercado local para novas fábricas.Levando-se em consideração as óbvias dificuldades de homogeneização pelo alto, ou

seja, de todos os países tornarem-se réplicas do Japão ou mesmo dos tigrinhos virarem tigres, a máquina exportadora asiática só poderia continuar crescendo acima do mundo mediante ampliação colossal em suas parcelas nos mercados dos Estados Unidos e na magnitude do déficit comercial deste país. Piorando a situação para os tigrinhos e, em

parte, para a Coréia, a China emergiu absorvendo grande fatia dos mercados internacionais para segmentos produtivos intensivos em mão-de-obra não-qualificada. Ao

que eu pude perceber a unica saída da crise dependerá de que os encaminhamentos mais imediatos se façam acompanhar por soluções de alcance mais estrutural.