O Natal dos meus avós em Moçambique

Bruna Filipa Azevedo Leite, Nº4, 6ºB

Há vinte anos atrás, em Moçambique, os meus avós comemoravam o Natal com muita alegria.

De manhã, faziam-se as delícias, punha-se uma toalha de ceia, almoçavam todos juntos em família, alegres e brincalhões.

Ninguém ficava em casa, iam passear, festejar com os amigos, o dia mais fabuloso do ano.

Na consoada, o meu avô queria tudo na mesa, rabanadas, mexidos, pudim, mas sobretudo o bacalhau cozido, que a minha avó tão bem sabia fazer.

Todos adoravam o bacalhau da minha avó e até lhe chamavam o “bacalhauzinho da Adélia”.

Não havia prendas, mas sim alegria no coração. As prendas não tinham importância para a minha família, mas sim estarem todos em harmonia.

A minha avó todos os Natais pedia sempre ao Menino Jesus, que estivessem sempre unidos e felizes.

À meia-noite saíam todos para passear, para ver as montras e as luzinhas a piscar. Muitas luzinhas tinham a forma do Menino Jesus.

Moçambique, na noite de Natal, era lindo.

Os meus avós davam muito valor ao Natal e, até mesmo nesse dia, pareciam mais felizes e menos cansados.

Eles adoravam o Natal.