O novo boteí monumental na pECORAÇÃO Um grande pintor...

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.""vf * Anno _-st*_: Rio de Janeiro -^Sexta-feira, 22 de Acosto de 1913 HOJE) N. 657 0 TFMPO ..-Podiam peícr. A máxima no Observatório foi do 25,7; § ninima de 20,6. Bibiiothcca Nátíohá. Avenida Rio Branco DISTRICTO FEDERAL HOJE** ASSIGNATURAS P<y anno22 ítooo for semestreí.Sooo NUMERO flVUbSO 100 RS. Redacçâo, Largo da Carioca, 14, sobrado Officinas, rua Julío César (Carmo), 31 —.-i TELEPHONES; REDACÇÂO, 525, 3285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284 i't- ' *rf =vS MERCADOS «. O cambio «stev* de 16 3|32 a 16 1|8. O café foi vendido a 7$800e 7$900« arroba. OS GRANDES EMPREHENDIMENTOS •i O novo boteí monumental na 'i . lyuca O melhor da America ? A NOITE é composta em machinas TYPOGRAPH, da casa -ROMBERG, HACKER 8 COMP. - RIO A Central vae de mal a peior .:'•'..' > ... .: ",| "..:• yy.ry,:, 7',. , ^yf .\*àim>. •''* ' y'yiyíyy' ¦ 0 projecto para o "Pare fíotel Tijuca' ' A população do Rio recebeu ha tempos com grande alegria a noticia de que a nos- üa cidade ia ter mais um grande e magnífico hotel, que seria construído no mais pitta- resco e no mais salubre dos nossos arrabal- des a deliciosa Tijuca. E essa noticia ia passando para o rol das promessas que nunca são cumpridas, quando agora sabe- se que esse melhoramento será brevemente uma realidade e que para isso está empra- gatido todos os esforços o seu iniciador, que t o Sr. J. R. Staffa, o conhecido pro-, prielário do cinema Parisiense. A planta, *jiie i a que acima se vê, está prompta, e a sua construcção será breve começada. O novo hotel, que terá o nome de «Pare Hotel Tijuca», será levantado no alto da Boa Vista, logar que não precisa ser encomiado, pela sua bellèsa e sttlubridade. O seu pro- prietario pretende construil-o de modo a que elle possa ser considerado entre os me- Ihores hotéis America do Sul e possa rivalisar com vantagem com os mais bem iiistallados estabelecimentos congêneres da •iiuropa. da O hotel terá uma nascente própria mais pura e crystallina água. Os detalhes do edificio são: 210 ampl' e bellos quartos, além de 26 apartamento nobres, com banheiro e water-closet, prt> prios; sala de jantar de 10X30 metros, tendo ao lado um terraço campestre de 10X30; sala para senhoras, com toilette e necessa- rios; dois elevadores, sala de leitura, satôo de musica, gabinetes de telephone, sala de jogos, sala dc gymnastica, salão para ban- quete de 600 metros quadrados, salas de re- creio e de refeição, para crcanças, botequim com terraço de MX10, lavanderia, garage, tanque de natação, excellentes banheiros,etc. O todo construído abrangerá uma área de 3.000 metros quadrados, distribuídos pelos cinco pavimentos. O edificio será construído no centro de grande terreno e retirado, da rua cerca de sessenta metros; essa area será ajardinãdf e em logar apropriado será levantada uma artística ponte de estylo romano. Calcula> se o sen custo- em-1.530 contos, não con- tando o terreno, que elle ficou ao Sí. Staffa por 140 contos. "Só assim descansarei desta )ida ingrata )> O suicidiú de uma joven —— ,____-*\ij_-_ôs meà\cos uão vyxÀOTam àetornuvar a _\xn_\.auá& vtv^enda i Mais uma senhorita romântica, mais uma ¦ donzella sentimental, num momento de des- ; vario pôz termo aos seus dias, deixando des- jolados os seus desventurados pães que mui- ¦to a estimavam estão inconsolaveis com ;a perda irreparável do ente que era o seu ]enlevo na vida. i A senhorita Djanira da Rocha Ferraz tinha» ; apenas. 20 annos de edade. Era bonita e alegre, alegria essa que se 'communicava a todos quantos delia se ap- proxirnavam, prendendo-os á sua pessoa. Deste modo, o circulo, tle relaçSes dase- nhorita Djanira era enorme e todos a esti- rnavam. [ Subitamente,,seni que ninguém pudesse de- terminar a causa, a alegria da senhorita 'Djanira se itjodificou. 1:11a ficava horas e horas pensativa, im- ;tnersa num sonho profundo e depois, quando {voltava (a si dos pensamentos que a absor- jriami, ficava irritada com todos, i E essa irritação passava depois que a ,._en_iorita Djanira fizesse uma poesia, pois jella tambem conversava com as musas, ou iSxecutasse ao piano uma composição triste. U. °fltem' 'durante todo o 'dia, a senhorita Djanira mostrou-se alegre. Foi ao seu den- ipsta, á rua Chile, depois á uma fabrica :•¦:' :':¦:•:¦¦ yy^y ¦ywM.C :'¦ '¦¦¦• ¦ k\ "'¦¦•''¦ pas que possuía, e ingeriu qu_Iquer substan- aa tóxica. Pouco depois as pessoas da familia foram alarmadas com o facto de partirem do quarto da senhorita Djanira dolorosos gemidos. Correram todos para ali e viram-na con- torcer-se, desesperadamente, cora as dores sentidas, a infeliz senhorita. Sua mã|e e seu pae, o Sr. José da Rocha Ferraz, guarda-livros da nossa praça, per- guntavam-na cm vão, á sua filiia, o que ella sentia. A "senhorita Djanira permanecia indiffe- rente a todos e a tudo, gemendo dolorosa* mente. Foi,, então, chamada a Assistência. Um medico compareceu á casa da suicida, á rua Senador Euzebio 342, não podendo, entretanto, verificar a substancia por ella ingerida. Assim mesmo, medicou-a, retirando-se em seguida. A medicação, porém, não fez o effeito de- sejado, o estado da enferma se foi aggra- vando e, alta madrugada, ella expirava. Foi então, o facto comtnunicado á delega- cia do 14.o tdüstricto. Logo depois compareceu ao local o, Dr. Edgard Pahl, que tomou as providencias ne- cessarias, e ouviu as pessoas da casa. Em seguida deu uma busca nos papeis da morta, achando entre elles ,o seguinte bi- lhete: «Aos meus queridos pães.—Peço-lhos per- dão, pois assim des_ançarei desta vida ingrata. Adeus, acceitera beijos e abraços desta sua filha que deixa o mundo e vae para melhor logar. Adeus. Djanira. Não reparem na letra, pois estou me despedindo desta ingrata... adeus..,- adeus... que morte sublime...» Verificando que a irríorte da senhorita Dja- nira fora o resuItado de um suicídio, o Dr. Edgard Pahl fez recolher o cadáver ao ne- croíerio, para o necessário exame de necro- psla. Este exame não deu um resultado positivo, pois os médicos legistas não puderam de- terminar a naturesa do liquido ingerido pela suicida. Por este motivo foi o estômago retirado e enviado a exame toxicologico, no gabinete respectivo. A residência da senhorita Dajnira fica no primeiro andar do predio, em cuja loja é estabelecido um herbanano. Não teria a suicida arranjado ahi a sub- standa tóxica ingerida? Ô St, ItwvXuv é o ^múo U to&VrúltjSo Decididamente, de duas uma: ou o Sr. Frontin é victima da nevrose do escanga- lhamento geral de tudo quanto se aeba a seu alcance, ou é da mais raia e absoluta incompetência. O que ha tres dias se vem passando nes- sa desgraçada via-ferrea. toca ás raias do cumulo e é de causar indignação ao pro- prio Pangloss. Como resultado por todo o mundo pre- visto, e por nós prophetisado ha dias, do capricho bem ou mal intencionado do Sr. Frontin, de dotar a Serra do Mar de li- nha dupla, no espaço de alguns mezes, num afan legitimamente sportivo, um formida- vel bloco de terra, era corte que se alar- gava, abateu sobre um comboio, obstruindo o leito da estrada. Pois bem; apezar de perfeitamente in- formada da extensão do desastre, a admi- nistração da Central não tomou a minima providencia em favor dos seus viajantes: os trens, não em seus pontos terminaes como na Central, continuaram a sair pon- tualmente, para irem todos se accumulando tumultuariamente pelas immediações do trecho obstruido, num atravancamento des- esperador. E' verdade que muito tardia- mente foi affixado um aviso na estação Central; mas foi só. Senhoras, pessoas enfermas, velhos e crianças tinham que se s"ieitar á penosa baldeação, saltando es- nbros, fazendo prodígios de gymnastica, carregando malas, sem auxilio de quem quer que seja da estrada, e tudo isso de- pois de. impacientes e longas esperas, á mercê da mais completa falta de informa- ções e sempre, com se de propósito, em meio do ermo, longe de qualquer estação, com carência de tudo, até de água para be- ber e de luz, quando á noite. Façilimo é de imaginar-se o cortejo de soffrimentos resultante de tão critica si- tuação. Quem escreve estas linhas teve a desventura de viajar hontem no rápido que vinha de S. Paulo. Na Barra do Pirahy, o trem chegou com meia hora de atrazo, cerca de 4 i|_> da -tarde. O Sr. Frontin, que se achara a banquetear-se com uma . gran^eí-icôrtePHe* .•jovfejs. engenheirosf^áirpeífeitaménte £r prov.dcnüiado para que'"o Hotel , da y:taÇ?°„ ío.rnecesse jantar aos passageiros que ò qu-zcsseni. Mas nr.ò; e dahi por diante, 'o comboio arrastou-se com inter- minaveis paradas, varando trens e mais trens, que se atulhavam aquém e além do local obstruido, chegando â Central, e traças a Deus, sem baldeação, ás 9 -, tnnto da noite. Como vêm, não fomos dos mais infeli- (•es, tanto mais quanto de -brios outros pe- '•igos imminentes nos livrou a Providencia. Nenhum delles, porém, mais grave que o proporcionado pela loucura sportiva do di- rector da Central. S. Ex., desde a estação cie Sbeid, fazia o seu luxuoso especial se- -ruir o rápido com intervallo apenas de se- gundos. Assüro, o Sr. Frontin poude chegar a 5.C.15 principescos penates á mesma hora em que matavam a fome os passageiros ex- ienr.adqs de seus trens. E, passando em revista os suecessos do dia, S. Ex. devia ter passado da mais ri- sonha realidade para um sonho dantesco: a Central feita escombros monstruosos, *obre uma boa fracção da humanidade. E feliz, radiante, victorioso, o Sr. Frontin diria: _— Macaco em casa de louças, não; ge- nio da destruição, sim. A ARTE DA pECORAÇÃO Um grande pintor que nos Usita i-n 111 —1 1 nàmwriiiiiini iimiiii Q ptntor Sr. Pieretto-Bianco Actualmente é nosso hospede um gran- de artista italiano. E' Pieretto-Bianco, de origem veneziana. Este nome não deve ser desconhecido no nosso meio, principalmente para aquélles que se, interessam pelas cousas de Arte. vite desse bello artista que é o architecto Caminada. .Pretende demorar-se aqui uns tres ou qüatVo mezes. A natureza daqui, diz-nos elle, seduz, encanta, fascina e prende. Mostra-nos as photographias que repro- duzem os seus trabalhos de Veneza. São admiráveis. Explica-nos a cor, lamentando não ter podido reproduzil-a com a protográphia. Fala-nos e,.mais talvez do que as próprias photographias, a sua conversa dá-nos bem a idéa de que é um artista que está na nossa frente. As photographias dão-nos bem uma idéa da grandiosidade desse trabalho. Desenho e composição são impeccaveis. Si ao assumpto escolhido, ou mesmo á sua interpretação lhe falta qualquer cou- sa de espiritual, essa decoração tem no em- tanto qualidades raras e notáveis, sufficien- tes por si para destacarem qualquer ar- tista da vulgaridade commum. E' um trabalho gigantesco, de grande fo- lera e das maiores responsabilidades. Todos os painéis representam scenas do trabalho operário. E' a engenharia naval; é a construcção; é a engenharia civil. Em qualquer delles os operários andam, movimentam-se, levantam ferros, levantam pesos e puxam cordas. Quer seja no cáes de Veneza, quer seja nas alturas onde os andaimes terminam, os grupos de operários são bem dispostos e difficil se torna dizer qual dos trípticos é o melhor. Em um delles, grupos de operários, de dorso nu' e músculos retezados, suspendem enormes bate-estacas; esse movimento para ser certo é dirigido por um operário que Foi sepultada hoje em Í-V tropolis a condessa de Lage O ENSINO SUPERIOR Um novo docente da Facuh dade de Medicina O ultimo retrato da senhorita Djanira Ferraz Ut espartilhos, onde encommendou um, dan- wiconio signal a quantia de 20$000, e de- iPoa de passeiar na cidade, em companhia ,«e uma irraâ mais nova, recolheu-se á casa oeseus pães ás 5 horas da tarde. j JMnguem notou na physionomia da senho- 1 ntt qualquer idéa Eini*tra. Ao contrario, ei- ' « ee mostrava bastante alegre. A' noite, estando de visita em sua casa . uma familia conhecida, a senhorita Djanira m r™3 svncope, recolhendo.se ao leito. Mais tarde, quando todos estavam ac- «mimortsdos, cila se levantou, foi ao ba- ruieiro, onde queimou muitas cartas; tomou » quarto, vestiu-se com as melhores rou- AS INSTITUIÇÕES DE CREDITO O progresso do Banco (.espanhol do Rio da Prata BUENOS AIRES, 22. (A. A.) - Os jor- naes commentam a ultima assem/bléa geral do Banco Hespanhol do Rio da Prata, aqui celebrada e na qual foi eleita a nova dire- ctoria, sendo escolhidos, para presidente, o Dr. José Sola, e para syndico, o Dr. Ma- noel Ooni. Na assembléa foi lido um memorial da directoria anterior, no qual se verifica que o fundo de reserva do banco ficou elevado a 45 milhões de pesos e que seu capital é superior ao de todos os demais bancos na- cionaes reunidos. I flxiv..r_CUÍ?í^ íèr:'J'-'*'^ííit*'''3^ííí' ^tÁ^^ ''>*"¦'-^'ím^Íih"i Yr,*^Ò?^j'í'''^ ¦-'""' "'•• ^*^^:-x^'^j^*^^'v^j^^S^*fe'^^'eMv-CA^^<tS f5Sú5v%'§!2_w?5^B5£_'ii_SF üm painel, detalhe dos trípticos decorativos no pavilhão da X Efpo- sição Internacional de Arte, em Veneza Quando em 1912, a commissão organisa- dora da X Exposição Internacional de Arte em Veneza abriu concorrência para a de- coração do pavilhão, apresentou-se entre os concorrentes Pieretto-Bianco, a quem foi dado o primeiro logar e por conseguinte ser elle o encarregado dessa decoração. Parece-nos, que, como apresentação, as credenciaes não podiam ser melhores. Pieretto-Bianco, com quem conversámos largamente, veiu ao Rio a passeio e a con- canta a.monótona cantiga do "bate-certo", usada pelos nossos e, parece-nos, por todos os operários do mundo. Esse movimento, essa attenta espera dos operários pela ultima syllaba desse conheci- do cântico, é tão magistralmente interpreta- do nesse painel, que, olhando-o, parece-nos estar ouvindo o "lá-vae-ô" do operário que dirige. E é esta a nossa impressão desse traba- lho. O SOCIALISMO NA ARGENTINA Os tumultos de hontem BUENOS AIRES, 22 (A. A.) - Hon!- tem á noite, depois do «meeting» convocado pelos socialistas para protestar contra a fal- ta de trabalhos e ao qual compareceram todos os operários e outros indivíduos des- oecupados actualmente, deram-se alguns leves conflictos com a policia, sendo restabelecida immediatamente a i.rdím, graças á sua pru- dencia e energia. O Sr. Dr. Pedro Pernambuco A congregação da Faculdade de Medi- ema approvou hontem, por unanimidade de votos, o trabalho apresentado pelo Sr. Dr. Pedro Perrambuco Filho, para o logar de ¦locente da cadeira de clinica psychiatrica e moléstias nervosas. O trabalho daquelle profissional versou sobre "Psychoses associadas". O Sr. Dr. Pernambuco Filho, após a sua formatura, freqüentou as clinicas européas, tendo publicado vários tratíàíhos sobre a ¦ua especialidade. Além disso é o assisten- te da clinica psychiatra da nossa Faculda- de de Medicina, medico adjunto da Santa Casa e oecupn ainda o locar de director :nteri!:ü do Instituto ií.> Xenropathologia Ia Assistência a Alienados. Um Irambolho que deve ser removido Os moradores da rua de S. José fazem um appello a& Sr. prefeito Quando o saudoso prefeito Fassos esta beleceu a sabia medida do recuo para o prédios a reconstruir nas ruas estreitas d; cidade, muita gente houve que achou a me dida tomada como quasi inútil e os proles tos appareceram em grande numero. Uma febre de remodelação atacava todo: os espíritos e a ninguém parecia licito con tormar-se a cidade com possuir ruas estrei tas, ainda da época colonial, quando a Ave mda Rio Branco e outras ruas largas mo dtncavam a physionomia da cidade, engala nando-a e remoçando-a. A medida, entretanto, era sabia. Sem grande ônus para a Prefeitura do Districto. observando-se os preceitos da lei, no fim de pouco tempo a cidade ficaria desafoga- da e os cofres municipaes não soffrerian- grandes sangrias. * **£or,este processo bastante intelligente, o; . poderes municipaes conseguiram quasi des- j obstruir varias ruas, como a Sete de Sc- j tembro, aos poucos, é verdade, mas coit methodo, não permittindo obras nos prédios velhos sem que os proprietários obedeçam ao recuo. De todas as ruas em que a salutar medi- da foi posta em pratica, a de S. José foi a que mais lucrou, porque os seus predins velhos datavam dos tempos coloniaes. E por isso rapidamente as innumeras famiiias mie ali residiam puderam gosar do ar e da luz que nas grandes cidades modernas a ninguém se nega. Entretanto, depois de quasi inteiramente remoçada, a rua de S. José vê-se ameaça- da de ficar por muito tempo com um kisto a enfcar-lhe a physionomia, os prédios ns. 58 e 6b, uma excrescencia que muito des- gosta os moradores locnes, inclusive uni negociante estabelecido no segundo desses prédios, á esquina da rua da Quitanda. Esses dous prédios ainda estão etn bom estado, são de construcção moderna e por muito tempo ficarão sendo os únicos des- alinhados, tirando á rua a sua belleza e concorrendo para desgostar os moradores, si o Sr. Dr. Bento Ribeiro não tomar a E_v_ii_< ¦¦ . . . .. ü condessa de Lage, retraio tirado ha longos annos em Brujtellas No cemitério municipal de Petropolis foí dado hoje á sepultura o corpo da respeita- vel senhora condessa de Iyage, viava do) conde do mesmo nome, que foi um dog vultos de destaque no antigo regimen. Senhora estimadissima, a condessa úé Lage fora no seu tempo um dos mais bri-. lhantes ornamentos da sociedade brasileira, onde tinha sempre occasião de revelar of seus elevados dotes de espirito e de cot»-, ção. ^ Privando muito intimamente naf intigsü corte imperial do Brasil, a finada era uma figura representativa da alta aristocratíal do regimen decaido. Ultimamente o vulto da boa velhinha", que contava 86 annos de idade, quando ap-» parecia nos salões do Rio e de Petropolis, era alvo da mais respeitosa admiração, poia não foram poucas as gerações que viu nas* cer. De uma elevada cultura, tendo viajada" toda a Europa, quando representante djplÍH matico do Brasil no estrangeiro o sándoíd conde de Lage, a veneranda senhora, ai despeito da sua avançada idade, possui»' ainda um organismo bem forte e resis- tente.' O seu fallecimento, oceorrido hontem, ãP; noite, cm Petropolis, causou profunda ma-, goa na cidade fluminense, onde ha longos' annos residia com seu filho, o Dr. Sebas- tião Carvalho, official maior da Câmara Municipal da visinha cidade. O MOMENTO POLÍTICO Os que se approximam do candidato official A cW\c& 4o "avacc&VH&meTvXo" Dentre os mil c um telegrammas de pâ-T rabens que o Sr. Wencesláo tem recebUef* de políticos pela indicação de seu nom*/ achamos mais interessantes os assignado» pelos seguintes senhores, alguns dos quaes eram chefes civilistas ern Minas ; " Desembargador Gustavo Farnesi, almi- rante Báptista Franco, Belisario Tavora, ' Henrique Borges, Dr. Pereira Nunes, Pe- dro Brant, Cândido Gaffrée, generaes Pe- dro Ivo, Caetano de Faria, Barbedo e Ben- to Ribeiro, Dr. Gama Cerqueira, Dr. Sal- vador^Porto, Ejiczer Tavares, A, Adjuctow Drs. Olympio Valladáo e Alipio de Melloí presidente da Câmara dc Sabará; Dr. José Pinto de Carvalho, Modesto Leal, coronel José Affonso Almeida, coronel Dr. Eduar- do Sócrates, José Teixeira, Francisco Ta- cob, Cincinato Braga, o arcebispo de Ma- nanna, coronel Gcraldino Rodrigues, ¦ Cio- doaldo da Fonseca, Franco Rabello, depu- tado Garibaldi Mello, coronel Honorata Martins, Álvaro de Teffé, Fraga tS- Sobri- nhos, deputados Bapíista Accioly e Barros Lins, Dr. Alfredo Sá, Dr. Lafayette Pen- na, Saul Bello, deputados Álvaro Salles, Ri- beiro Junqueira e Silveira Brum, coronel Pederneiras, Dr. Fernando Magalhães, Ju- lio da Silveira Lobo, coronel Joaquim Igna- ¦cio, deputado Anthero Botelho, Torquato Moreira e Bressane, o presidente da Cama- ra de Despacho, o coronel Cesario Alvim, etc.7 ] Uma nota curiosissinia : o Dr. Fran- cisco Salles até ante-hontem, á noite, não havia mandado uma linha ao Dr. Wen- cesláo Braz. O senador Bueno de Paiva foi alvo an- le-hontem, cm Itajubá, de uma carinhosa manifestação de apreço, especialmente ca- ptivante e confortadora para S. Ex., coii- forme S. Ex. mesmo o confessou. A câmara municipal daquella cidade fez entrega ao senador Bueno de Paiva de um •>fficio assignado por todos 03 membros. Nesse documento, cm que em ligeiras mas eloqüentes palavras se fez o elogio do pro- •*edimento político do senador Bueno de paiya, os vereadores hypothecam a S. Ex. *noio e solidariedade. Um asjjecfo acíual da rua de S. José ao recuo imme- resolução de obrigal-os diato. E' isto o que nos pedem os moradores da rua dc S. Jojsé e como são esse dous os únicos prédios da citada rua que nâo obe- decem ao alinhamento, julgamos justa a re- claniação. pedindo tambem ao governo da cidade que arranque quanto antes o kisto que enfeia a rua de S. José. O SUCCESSO DO •TOOT-BAU" NA ARGENTINA BUENOS AIRES! 22 (A. A.) - O total das entradas vendidas nos dias em que se realisaram os «matches» de «loot-baíl» en- tre argentinos e paulistas foi superior a cem contos dc réis. A Sociedade de Ovmnastica e Esgrima nada recebeu pelo aluguel do «stadium» de Pai ermo, cedendo-o gratuitamente em obse- quio ao Dr. Souza Dantas, ministro tío Brasil, nesta capital. m *.._ W * v'»jf v ** ..

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*Anno

_-st*_:Rio de Janeiro -^Sexta-feira, 22 de Acosto de 1913

HOJE)N. 657

0 TFMPO ..-Podiam peícr.

A máxima no Observatório foi do 25,7;§ ninima de 20,6.

Bibiiothcca Nátíohá.Avenida Rio Branco

DISTRICTO FEDERAL

HOJE**

ASSIGNATURASP<y anno 22 ítooofor semestre í.Sooo

NUMERO flVUbSO 100 RS.

Redacçâo, Largo da Carioca, 14, sobrado — Officinas, rua Julío César (Carmo), 31—. -i

TELEPHONES; REDACÇÂO, 525, 3285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284

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=vS MERCADOS «. O cambio «stev*de 16 3|32 a 16 1|8.

O café foi vendido a 7$800e 7$900«arroba.

OS GRANDES EMPREHENDIMENTOS•i

O novo boteí monumental na'i .

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A NOITEé composta em machinas TYPOGRAPH,da casa

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0 projecto para o "Pare fíotel Tijuca'' A população do Rio recebeu ha temposcom grande alegria a noticia de que a nos-üa cidade ia ter mais um grande e magníficohotel, que seria construído no mais pitta-resco e no mais salubre dos nossos arrabal-des — a deliciosa Tijuca. E essa noticiaia passando para o rol das promessas quenunca são cumpridas, quando agora sabe-se que esse melhoramento será brevementeuma realidade e que para isso está empra-gatido todos os esforços o seu iniciador,que t o Sr. J. R. Staffa, o conhecido pro-,prielário do cinema Parisiense. A planta,*jiie i a que acima se vê, já está prompta, ea sua construcção será breve começada.

O novo hotel, que terá o nome de «PareHotel Tijuca», será levantado no alto da BoaVista, logar que não precisa ser encomiado,pela sua bellèsa e sttlubridade. O seu pro-prietario pretende construil-o de modo aque elle possa ser considerado entre os me-Ihores hotéis dá America do Sul e possarivalisar com vantagem com os mais bemiiistallados estabelecimentos congêneres da•iiuropa.

daO hotel terá uma nascente própriamais pura e crystallina água.Os detalhes do edificio são: 210 ampl'

e bellos quartos, além de 26 apartamentonobres, com banheiro e water-closet, prt>prios; sala de jantar de 10X30 metros, tendoao lado um terraço campestre de 10X30;sala para senhoras, com toilette e necessa-rios; dois elevadores, sala de leitura, satôode musica, gabinetes de telephone, sala dejogos, sala dc gymnastica, salão para ban-quete de 600 metros quadrados, salas de re-creio e de refeição, para crcanças, botequimcom terraço de MX10, lavanderia, garage,tanque de natação, excellentes banheiros,etc.O todo construído abrangerá uma área de3.000 metros quadrados, distribuídos peloscinco pavimentos.

O edificio será construído no centro degrande terreno e retirado, da rua cerca desessenta metros; essa area será ajardinãdfe em logar apropriado será levantada umaartística ponte de estylo romano. Calcula>se o sen custo- em-1.530 contos, não con-tando o terreno, que só elle ficou ao Sí.Staffa por 140 contos.

"Só assim descansarei desta)ida ingrata )>

O suicidiú de uma joven—— — ,____-*\ij_-_ „

ôs meà\cos uão vyxÀOTam àetornuvara _\xn_\.auá& vtv^enda

i Mais uma senhorita romântica, mais uma¦ donzella sentimental, num momento de des-; vario pôz termo aos seus dias, deixando des-jolados os seus desventurados pães que mui-¦to a estimavam estão inconsolaveis com;a perda irreparável do ente que era o seu]enlevo na vida.i A senhorita Djanira da Rocha Ferraz tinha»; apenas. 20 annos de edade.

Era bonita e alegre, alegria essa que se'communicava a todos quantos delia se ap-proxirnavam, prendendo-os á sua pessoa.Deste modo, o circulo, tle relaçSes dase-nhorita Djanira era enorme e todos a esti-rnavam.

[ Subitamente,,seni que ninguém pudesse de-terminar a causa, a alegria da senhorita'Djanira se itjodificou.

• 1:11a ficava horas e horas pensativa, im-;tnersa num sonho profundo e depois, quando{voltava (a si dos pensamentos que a absor-jriami, ficava irritada com todos,i E essa irritação só passava depois que a,._en_iorita Djanira fizesse uma poesia, poisjella tambem conversava com as musas, ouiSxecutasse ao piano uma composição triste.U. °fltem' 'durante todo o 'dia, a senhoritaDjanira mostrou-se alegre. Foi ao seu den-ipsta, á rua Chile, depois á uma fabrica

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pas que possuía, e ingeriu qu_Iquer substan-aa tóxica.

Pouco depois as pessoas da familia foramalarmadas com o facto de partirem do quartoda senhorita Djanira dolorosos gemidos.Correram todos para ali e viram-na con-torcer-se, desesperadamente, cora as doressentidas, a infeliz senhorita.

Sua mã|e e seu pae, o Sr. José da RochaFerraz, guarda-livros da nossa praça, per-guntavam-na cm vão, á sua filiia, o queella sentia.

A "senhorita

Djanira permanecia indiffe-rente a todos e a tudo, gemendo dolorosa*mente.

Foi,, então, chamada a Assistência.Um medico compareceu á casa da suicida,

á rua Senador Euzebio 342, não podendo,entretanto, verificar a substancia por ellaingerida.

Assim mesmo, medicou-a, retirando-se emseguida.

A medicação, porém, não fez o effeito de-sejado, o estado da enferma se foi aggra-vando e, já alta madrugada, ella expirava.

Foi então, o facto comtnunicado á delega-cia do 14.o tdüstricto.

Logo depois compareceu ao local o, Dr.Edgard Pahl, que tomou as providencias ne-cessarias, e ouviu as pessoas da casa.

Em seguida deu uma busca nos papeis damorta, achando entre elles ,o seguinte bi-lhete:

«Aos meus queridos pães.—Peço-lhos per-dão, pois só assim des_ançarei desta vidaingrata.

Adeus, acceitera beijos e abraços desta suafilha que deixa o mundo e vae para melhorlogar. Adeus. — Djanira.

Não reparem na letra, pois já estou medespedindo desta ingrata... adeus..,- adeus...que morte sublime...»

Verificando que a irríorte da senhorita Dja-nira fora o resuItado de um suicídio, o Dr.Edgard Pahl fez recolher o cadáver ao ne-croíerio, para o necessário exame de necro-psla.

Este exame não deu um resultado positivo,pois os médicos legistas não puderam de-terminar a naturesa do liquido ingerido pelasuicida.

Por este motivo foi o estômago retiradoe enviado a exame toxicologico, no gabineterespectivo.

A residência da senhorita Dajnira fica noprimeiro andar do predio, em cuja loja éestabelecido um herbanano.

Não teria a suicida arranjado ahi a sub-standa tóxica ingerida?

Ô St, ItwvXuv é o ^múo U to&VrúltjSoDecididamente, de duas uma: ou o Sr.Frontin é victima da nevrose do escanga-lhamento geral de tudo quanto se aeba aseu alcance, ou é da mais raia e absolutaincompetência.O que ha tres dias se vem passando nes-sa desgraçada via-ferrea. toca ás raias documulo e é de causar indignação ao pro-prio Pangloss.Como resultado por todo o mundo pre-visto, e por nós prophetisado ha dias, docapricho bem ou mal intencionado do Sr.Frontin, de dotar a Serra do Mar de li-nha dupla, no espaço de alguns mezes, numafan legitimamente sportivo, um formida-vel bloco de terra, era corte que se alar-

gava, abateu sobre um comboio, obstruindoo leito da estrada.Pois bem; apezar de perfeitamente in-formada da extensão do desastre, a admi-nistração da Central não tomou a minima

providencia em favor dos seus viajantes:os trens, não só em seus pontos terminaescomo na Central, continuaram a sair pon-tualmente, para irem todos se accumulandotumultuariamente pelas immediações dotrecho obstruido, num atravancamento des-esperador. E' verdade que muito tardia-mente foi affixado um aviso na estaçãoCentral; mas foi só. Senhoras, pessoasenfermas, velhos e crianças tinham que ses"ieitar á penosa baldeação, saltando es-nbros, fazendo prodígios de gymnastica,carregando malas, sem auxilio de quemquer que seja da estrada, e tudo isso de-pois de. impacientes e longas esperas, ámercê da mais completa falta de informa-ções e sempre, com se de propósito, emmeio do ermo, longe de qualquer estação,com carência de tudo, até de água para be-ber e de luz, quando á noite.

Façilimo é de imaginar-se o cortejo desoffrimentos resultante de tão critica si-tuação. Quem escreve estas linhas teve adesventura de viajar hontem no rápido quevinha de S. Paulo.Na Barra do Pirahy, o trem chegou commeia hora de atrazo, cerca de 4 i|_> da-tarde. O Sr. Frontin, que lá se achara abanquetear-se com uma . gran^eí-icôrtePHe*.•jovfejs. engenheirosf^áirpeífeitaménte

£r prov.dcnüiado para que'"o Hotel , day:taÇ?°„ ío.rnecesse jantar aos passageirosque ò qu-zcsseni. Mas nr.ò; e dahi pordiante, 'o comboio arrastou-se com inter-minaveis paradas, varando trens e maistrens, que se atulhavam aquém e além dolocal obstruido, chegando â Central, etraças a Deus, já sem baldeação, ás 9 -,tnnto da noite.

Como vêm, não fomos dos mais infeli-(•es, tanto mais quanto de -brios outros pe-'•igos imminentes nos livrou a Providencia.Nenhum delles, porém, mais grave que oproporcionado pela loucura sportiva do di-rector da Central. S. Ex., desde a estaçãocie Sbeid, fazia o seu luxuoso especial se--ruir o rápido com intervallo apenas de se-gundos.

Assüro, o Sr. Frontin poude chegar a5.C.15 principescos penates á mesma horaem que matavam a fome os passageiros ex-ienr.adqs de seus trens.

E, passando em revista os suecessos dodia, S. Ex. devia ter passado da mais ri-sonha realidade para um sonho dantesco:a Central feita escombros monstruosos,*obre uma boa fracção da humanidade. Efeliz, radiante, victorioso, o Sr. Frontindiria:

_— Macaco em casa de louças, não; ge-nio da destruição, sim.

A ARTE DA pECORAÇÃOUm grande pintor que nos Usita

i-n 111 —1 1 nàmwriiiiiini iimiiii

Q ptntor Sr. Pieretto-Bianco

Actualmente é nosso hospede um gran-de artista italiano. E' Pieretto-Bianco, deorigem veneziana.

Este nome não deve ser desconhecido nonosso meio, principalmente para aquéllesque se, interessam pelas cousas de Arte.

vite desse bello artista que é o architectoCaminada.

.Pretende demorar-se aqui uns tres ouqüatVo mezes. A natureza daqui, diz-noselle, seduz, encanta, fascina e prende.

Mostra-nos as photographias que repro-duzem os seus trabalhos de Veneza.

São admiráveis.Explica-nos a cor, lamentando não ter

podido reproduzil-a com a protográphia.Fala-nos e,.mais talvez do que as próprias

photographias, a sua conversa dá-nos bema idéa de que é um artista que está nanossa frente.

As photographias dão-nos bem uma idéada grandiosidade desse trabalho.

Desenho e composição são impeccaveis.Si ao assumpto escolhido, ou mesmo á

sua interpretação lhe falta qualquer cou-sa de espiritual, essa decoração tem no em-tanto qualidades raras e notáveis, sufficien-tes por si só para destacarem qualquer ar-tista da vulgaridade commum.

E' um trabalho gigantesco, de grande fo-lera e das maiores responsabilidades.

Todos os painéis representam scenas dotrabalho operário.

E' a engenharia naval; é a construcção;é a engenharia civil.

Em qualquer delles os operários andam,movimentam-se, levantam ferros, levantampesos e puxam cordas.

Quer seja no cáes de Veneza, quer sejanas alturas onde os andaimes terminam, osgrupos de operários são bem dispostos edifficil se torna dizer qual dos trípticos éo melhor.

Em um delles, grupos de operários, dedorso nu' e músculos retezados, suspendemenormes bate-estacas; esse movimento paraser certo é dirigido por um operário que

Foi sepultada hoje em Í-Vtropolis a condessa de

Lage

O ENSINO SUPERIOR

Um novo docente da Facuhdade de Medicina

O ultimo retrato da senhorita DjaniraFerraz

Ut espartilhos, onde encommendou um, dan-wiconio signal a quantia de 20$000, e de-iPoa de passeiar na cidade, em companhia,«e uma irraâ mais nova, recolheu-se á casaoeseus pães ás 5 horas da tarde.

j JMnguem notou na physionomia da senho-1 ntt qualquer idéa Eini*tra. Ao contrario, ei-' « ee mostrava bastante alegre.

A' noite, estando de visita em sua casa. uma familia conhecida, a senhorita Djanira

m r™3 svncope, recolhendo.se ao leito.Mais tarde, quando todos já estavam ac-«mimortsdos, cila se levantou, foi ao ba-ruieiro, onde queimou muitas cartas; tomou

» quarto, vestiu-se com as melhores rou-

AS INSTITUIÇÕES DE CREDITO

O progresso do Banco (.espanholdo Rio da Prata

BUENOS AIRES, 22. (A. A.) - Os jor-naes commentam a ultima assem/bléa geraldo Banco Hespanhol do Rio da Prata, aquicelebrada e na qual foi eleita a nova dire-ctoria, sendo escolhidos, para presidente,o Dr. José Sola, e para syndico, o Dr. Ma-noel Ooni.

Na assembléa foi lido um memorial dadirectoria anterior, no qual se verifica queo fundo de reserva do banco ficou elevadoa 45 milhões de pesos e que seu capital ésuperior ao de todos os demais bancos na-cionaes reunidos.

I

flxiv..r_CUÍ?í^ íèr:'J'-'*'^ííit*'''3^ííí' ^tÁ^^ ''>*"¦'-^'ím^Íi h"i r,*^Ò?^j'í'''^ ¦-'"" ' "'•• ^*^^:-x^'^j^*^^'v^j^^S^*fe'^^'eMv-CA^^<tS f5Sú5v%'§!2_w?5^B5£_'ii_SF

üm painel, detalhe dos trípticos decorativos no pavilhão da X Efpo-sição Internacional de Arte, em VenezaQuando em 1912, a commissão organisa-

dora da X Exposição Internacional de Arteem Veneza abriu concorrência para a de-coração do pavilhão, apresentou-se entre osconcorrentes Pieretto-Bianco, a quem foidado o primeiro logar e por conseguinteser elle o encarregado dessa decoração.

Parece-nos, que, como apresentação, ascredenciaes não podiam ser melhores.

Pieretto-Bianco, com quem conversámoslargamente, veiu ao Rio a passeio e a con-

canta a.monótona cantiga do "bate-certo",usada pelos nossos e, parece-nos, por todosos operários do mundo.

Esse movimento, essa attenta espera dosoperários pela ultima syllaba desse conheci-do cântico, é tão magistralmente interpreta-do nesse painel, que, olhando-o, parece-nosestar ouvindo o "lá-vae-ô" do operário quedirige.

E é esta a nossa impressão desse traba-lho.

O SOCIALISMO NA ARGENTINA

Os tumultos de hontem

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) - Hon!-tem á noite, depois do «meeting» convocadopelos socialistas para protestar contra a fal-ta de trabalhos e ao qual compareceramtodos os operários e outros indivíduos des-oecupados actualmente, deram-se alguns levesconflictos com a policia, sendo restabelecidaimmediatamente a i.rdím, graças á sua pru-dencia e energia.

O Sr. Dr. Pedro PernambucoA congregação da Faculdade de Medi-

ema approvou hontem, por unanimidade devotos, o trabalho apresentado pelo Sr. Dr.Pedro Perrambuco Filho, para o logar de¦locente da cadeira de clinica psychiatricae moléstias nervosas.

O trabalho daquelle profissional versousobre "Psychoses associadas".

O Sr. Dr. Pernambuco Filho, após a suaformatura, freqüentou as clinicas européas,tendo publicado vários tratíàíhos sobre a¦ua especialidade. Além disso é o assisten-te da clinica psychiatra da nossa Faculda-de de Medicina, medico adjunto da SantaCasa e oecupn ainda o locar de director:nteri!:ü do Instituto ií.> XenropathologiaIa Assistência a Alienados.

Um Irambolho que deveser removido

Os moradores da ruade S. José fazem umappello a& Sr. prefeitoQuando o saudoso prefeito Fassos esta

beleceu a sabia medida do recuo para oprédios a reconstruir nas ruas estreitas d;cidade, muita gente houve que achou a medida tomada como quasi inútil e os prolestos appareceram em grande numero.

Uma febre de remodelação atacava todo:os espíritos e a ninguém parecia licito contormar-se a cidade com possuir ruas estreitas, ainda da época colonial, quando a Avemda Rio Branco e outras ruas largas modtncavam a physionomia da cidade, engalanando-a e remoçando-a.

A medida, entretanto, era sabia. Semgrande ônus para a Prefeitura do Districto.observando-se os preceitos da lei, no fimde pouco tempo a cidade ficaria desafoga-da e os cofres municipaes não soffrerian-grandes sangrias.* **£or,este processo bastante intelligente, o; .poderes municipaes conseguiram quasi des- jobstruir varias ruas, como a Sete de Sc- jtembro, aos poucos, é verdade, mas coitmethodo, não permittindo obras nos prédiosvelhos sem que os proprietários obedeçamao recuo.

De todas as ruas em que a salutar medi-da foi posta em pratica, a de S. José foia que mais lucrou, porque os seus predinsvelhos datavam dos tempos coloniaes. Epor isso rapidamente as innumeras famiiiasmie ali residiam puderam gosar do ar e daluz que nas grandes cidades modernas aninguém se nega.

Entretanto, depois de quasi inteiramenteremoçada, a rua de S. José vê-se ameaça-da de ficar por muito tempo com um kistoa enfcar-lhe a physionomia, os prédios ns.58 e 6b, uma excrescencia que muito des-gosta os moradores locnes, inclusive uninegociante estabelecido no segundo dessesprédios, á esquina da rua da Quitanda.Esses dous prédios ainda estão etn bom

estado, são de construcção moderna e pormuito tempo ficarão sendo os únicos des-alinhados, tirando á rua a sua belleza econcorrendo para desgostar os moradores,si o Sr. Dr. Bento Ribeiro não tomar a

E_v _ii_< ¦¦ • . . . ..

ü condessa de Lage, retraio tiradoha longos annos em Brujtellas

No cemitério municipal de Petropolis foídado hoje á sepultura o corpo da respeita-vel senhora condessa de Iyage, viava do)conde do mesmo nome, que foi um dogvultos de destaque no antigo regimen.

Senhora estimadissima, a condessa úéLage fora no seu tempo um dos mais bri-.lhantes ornamentos da sociedade brasileira,onde tinha sempre occasião de revelar ofseus elevados dotes de espirito e de cot»-,ção. ^Privando muito intimamente naf intigsücorte imperial do Brasil, a finada era umafigura representativa da alta aristocratíaldo regimen decaido.

Ultimamente o vulto da boa velhinha",que contava 86 annos de idade, quando ap-»parecia nos salões do Rio e de Petropolis,era alvo da mais respeitosa admiração, poianão foram poucas as gerações que viu nas*cer.

De uma elevada cultura, tendo viajada"toda a Europa, quando representante djplÍHmatico do Brasil no estrangeiro o sándoídconde de Lage, a veneranda senhora, aidespeito da sua avançada idade, possui»'ainda um organismo bem forte e resis-tente. '

O seu fallecimento, oceorrido hontem, ãP;noite, cm Petropolis, causou profunda ma-,goa na cidade fluminense, onde ha longos'annos residia com seu filho, o Dr. Sebas-tião Carvalho, official maior da CâmaraMunicipal da visinha cidade.

O MOMENTO POLÍTICO

Os que se approximam docandidato official

A cW\c& 4o "avacc&VH&meTvXo"

Dentre os mil c um telegrammas de pâ-Trabens que o Sr. Wencesláo tem recebUef*de políticos pela indicação de seu nom*/achamos mais interessantes os assignado»pelos seguintes senhores, alguns dos quaeseram chefes civilistas ern Minas ; "

Desembargador Gustavo Farnesi, almi-rante Báptista Franco, Belisario Tavora, 'Henrique Borges, Dr. Pereira Nunes, Pe-dro Brant, Cândido Gaffrée, generaes Pe-dro Ivo, Caetano de Faria, Barbedo e Ben-to Ribeiro, Dr. Gama Cerqueira, Dr. Sal-vador^Porto, Ejiczer Tavares, A, AdjuctowDrs. Olympio Valladáo e Alipio de Melloípresidente da Câmara dc Sabará; Dr. JoséPinto de Carvalho, Modesto Leal, coronelJosé Affonso Almeida, coronel Dr. Eduar-do Sócrates, José Teixeira, Francisco Ta-cob, Cincinato Braga, o arcebispo de Ma-nanna, coronel Gcraldino Rodrigues, ¦ Cio-doaldo da Fonseca, Franco Rabello, depu-tado Garibaldi Mello, coronel HonorataMartins, Álvaro de Teffé, Fraga tS- Sobri-nhos, deputados Bapíista Accioly e BarrosLins, Dr. Alfredo Sá, Dr. Lafayette Pen-na, Saul Bello, deputados Álvaro Salles, Ri-beiro Junqueira e Silveira Brum, coronelPederneiras, Dr. Fernando Magalhães, Ju-lio da Silveira Lobo, coronel Joaquim Igna-

¦cio, deputado Anthero Botelho, TorquatoMoreira e Bressane, o presidente da Cama-ra de Despacho, o coronel Cesario Alvim,etc. 7

] Uma nota curiosissinia : o Dr. Fran-cisco Salles até ante-hontem, á noite, nãohavia mandado uma linha ao Dr. Wen-cesláo Braz.

O senador Bueno de Paiva foi alvo an-le-hontem, cm Itajubá, de uma carinhosamanifestação de apreço, especialmente ca-ptivante e confortadora para S. Ex., coii-forme S. Ex. mesmo o confessou.

A câmara municipal daquella cidade fezentrega ao senador Bueno de Paiva de um•>fficio assignado por todos 03 membros.Nesse documento, cm que em ligeiras maseloqüentes palavras se fez o elogio do pro-•*edimento político do senador Bueno depaiya, os vereadores hypothecam a S. Ex.*noio e solidariedade.

Um asjjecfo acíual da rua de S. José

ao recuo imme-resolução de obrigal-osdiato.

E' isto o que nos pedem os moradores darua dc S. Jojsé e como são esse dous osúnicos prédios da citada rua que nâo obe-decem ao alinhamento, julgamos justa a re-claniação. pedindo tambem ao governo dacidade que arranque quanto antes o kistoque enfeia a rua de S. José.

O SUCCESSO DO •TOOT-BAU"NA ARGENTINA

BUENOS AIRES! 22 (A. A.) - O totaldas entradas vendidas nos dias em que serealisaram os «matches» de «loot-baíl» en-tre argentinos e paulistas foi superior acem contos dc réis.A Sociedade de Ovmnastica e Esgrimanada recebeu pelo aluguel do «stadium» dePai ermo, cedendo-o gratuitamente em obse-

quio ao Dr. Souza Dantas, ministro tíoBrasil, nesta capital.

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2' A NOITE Sexta-feira, -22 de Acosto de 1913IHE_____B______í________g______M_______^

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'--^"á começou no Itamaraty a cavação pelopreenchimento da vaga deixada pelo Sr.Itiberê da Cunha na legação de Berlim. Aprincipio falou-se que para essa legação se-ria convidado o Sr.Dr.Miguel Calmon, que,porém, segundo nos affirmam, já declarouque ainda ninguém lhe tocou ni^ío, mas.que, se cffectivamente recebef algum con-vite nesse sentido, S. Ex. o recusará pe-remptoriamente.

O Sr. Dr. Miguel Calmon não pensaabsolutamente em abandonar a politica.

A diplomacia vae perder definitivamen-te o Sr. Olivcirh Lima, que está dispostoa se aposentar. Mas, se a diplomacia o' perde, a politica o ganha. Parece que destavez vão se confirmar os boatos de que o

I brilhante escriptor pretende se consagraraos negócios públicos, devendo ser apresen-tado candidato á primeira vaga senatorialque se der no seu Estado — Pernambuco.

Estará por isto o Sr. Pinheiro Macha-do ? Estará S. Ex. disposto a consentirque o Sr. Eima, ainda mesmo que sejaeleito, penetre na sua fortaleza do paláciodo conde d'Arcos ? Só o futuro nos pode-rá dizer.: ! _

il!^|T,*i!T:| I JNinguém pôde dizer que o Sr. marechal

Hermes não seja, ás vezes, um bom ami-go. E' o caso por exemplo do pessoal dascasas civil e militar da presidência e ou-tros funecionarios do Cattete que quasi to-dos já têm sido attingidos pela generosida-de presidencial. O primeiro chefe da casamilitar da presidência, o general Percilio,• teve uma promoção; o seu substituto, o co-roncl_ Clodoaldò, ganhou a presidência deAlagoas; o actual chefe, o eeneral Barbe-do, foi promovido; o sub-chefe, o capitãode fragata João Jorge da Fonseca, obteveuma promoção que deu muito que falar eprovocou vários protestos, ainda em juizo;nas^ mesmas condições foi a promoção docapitão de corveta Reginaldo Teixeira, quepreteriu algumas dezenas de camaradas; otenente Mario Hermes foi promovido; ocoronel da Guarda Nacional Sr. Andrewsganhou soldo, etapa, etc... Ao Dr. Álvarode Teffé coube um tabellionato; ao Dr.Gastão Teixeira um rendoso cartório; aoDr. Maurício de Lacerda uma cadeira dedeputado federal; ao Dr. Theodoro Figuei-ra — ahi está um rapaz que, pelo seu no-me, com certeza ficará a pão e laranja nogoverno do Sr. Wencesláo—uma cadeirinhade deputado estadual;ao Dr. Mario Bran-dão um logar na diplomacia; ao tenenteOscar Pires — o "Sogra" — um bom em-prego na Alfândega; ao guarda civil Du-mas um logar de fiscal do imposto de con-sumo, afora outros pequenos empregos, dcque não nos lembramos.

Faltava, porém, alguém a ser contem-piado : era o Sr. capitão Oliveira Junquei-ra, ajudante de ordens e amigo particularde S. Ex. Mas era fatal que chegasse asua vez; e chegou.

No ultimo despacho, o Sr. capitão Jun-queira foi promovido a major na sua arma— a cavallaria. Para se fazer essa pro-moção, porém, foi preciso que se preteris-'sem trinta c tantos collegas desse official.cujo nome nem siquer constava da lista do=propostos para a promoção, listas estas or-

¦ ganisadas por uma commissão dc generaes,e de que faz parte o próprio chefe da casamilitar da presidência I

Decididamente o Sr. marechal Hermes,quando quer, é um bom, um excellenteamigo.Jl .;' ' o * n ;. O Sr. Lauro Müllcr tem, inqttestiona-velmente, vários predicados para ser umexcellente e notável diplomata; um dellesé saber apanhar o fraco da gente comquem lida.

E' conhecido o empenho que todos os.candidatos a secretario de legação, pro-.movidos nas ultimas nomeações, faziampara serem designados para uma legaçãona Europa. O Sr. Lauro Müllcr, porém,para ev/tar complicações, deixou essas no-

-meações para serem publicadas depois da'sua partida para os,Estados Unidos; S. Ex.previa o barulho que ellas iam provocar.

Com effeito; todos os jovens diplomatasmandados para as legações sul-americanasficaram desgostosissimos e alguns quasiperderam a linha. Mas, não perderam;quasi todos diziam-se intimamente: —"Deixa o Lauro voltar", fiados emalgumas vagas ainda existentes na Europa.

O Sr. ministro do Exterior, porém, ape-nas desembarcou, foi inteirado do caso edispoz-se a agir. Mandou chamar um por

,'utn dos jovens secretários, e em dias e ho-,ras diversas, e a cada um de per si fezconfidencialmente a seguinte declaração:"O senhor não imagina como me cou-trariou não poder attender nos seus dese-jos c aos de A. e B. — e cita os "pisto-lõcs" do joven secretario. Mas eu precisa-va de uma pessoa da minha inteira c abso-luta confiança na legação tal — e cita a le-gação para que foi nomeado o joven se-cretario — e, procurando bem essa pessoa,vi que só o senhor me servia. E' possivelque muito em breve o Brasil tenha um ne-gocio um tanto sério com esse paiz, e sóum moço inteligente e activo, como o se-nbor, pódc estar á altura da situação. Es-tou certo dc que o meu joven amigo nãose recusará a prestar esse serviço á Pátria,que, com certeza, opportunamentc mostra-rá a sua gratidão."

Esses discursos têm produzido o resulta-do esperado. Toclos os jovens secretario»;nomeados para as legações sul-americanase que aguardavam o Dr. Lauro Muller,para tomar providencias c revogar essasnomeações, estão hoje contentissimos c jápasseiam na Avenida, com ares de grãosenhor, c -Com a apparencia de quem temna barriga uma tonelada, pelo menos, desegredos do Estado.

O Sr. senador Pinheiro Machado diri-giu hontem ao Sr. Urbano Santos cna presença de varias outras pessoas, entrealgumas dessas que o povo chama "leva etraz", a seguinte pergunta :

O' Urbano ? O Dtinschce já temidade para senador ?

O senador maranhense respondeu affir-tnativãmente. O chefe do P. R. C. poz-sca pensar.

Com certeza o Sr. deputado Dunscbecde Abranches já deve ter tido a grata novadessa noticia; si o caso fosse para segredo,o Sr. Pinheiro saberia guardal-o.

Mas o que o actual secretario d'0 Paiatalvez ignore é o conimentario dc um cir-cumstante. Foi este :

"O Pinheiro pensa tanto no Dunscbecpara senador pelo Maranhão, na vaga doUrbano, como pensa em mim, que nem idadc tenho. Mas elle pensa que, publicandoessas intenções, segura o Dunschee c torna-o ainda mais dedicado do que é. Escrcva e verá."

a^as ao orasi

oundadaEiva

Me. G. B. se-inicia-

íesiiarSão muito lisongeiras as oííertas que o

Aero-Club Brasileiro tem recebido ultima-mente cm favor da sua iniciativa, afim deser implantado na nossa pátria o aeroplano.

Ainda hontem demos a noticia de que osSrs. Arnedo Lacasa cr C, proprietáriosda conhecida e elegante Sorveteria RioBranco, offereciam 50 o|o da sua receitaem beneficio da Grande Subscripção Na-cional Pro-Aeroplano.

Hoje lemos a dizer que a offcrta é de50 ojo sobre a receita bruta, o que vem au-gmentar extraordinariamente o valor daofferta.

Na colônia italiana ha um grande movi-mento cm favor da organisacão de umcomite para auxiliar a iniciativa do Acro-Club Brasileiro.

A propósito da attitude tomada por ai-guns particulares, recebemos a seguintecarta :"Sr. redactor. — Com a chegada do Sr.Dr. Lauro Muller, a commissão organisa-dora das festas obteve varias centenas dccontos de réis. O Sr. Dr. Lauro Mullerbem mereceu as festas, mas o Aero-ClubBrasileiro merece e necessita tambem oapoio de toclos os patriotas. Acho que ocommereio dc cada rua podia reunir-se eincommissão e, por livre alvitre, obter entreos seus collegas os donativos que cada com-merciante quizesse subscrever. Acreditoque, si todos acceitassem este alvitre, emmenos de oito dias, apesar dos negócios es-tarem máos, o Aero-Club Brasileiro teriaobtido o capital necessário para a grandee custosa obra que quer realisar. Si achaque a idéa é boa, dará muito prazer em pu-blical-a. — Um neaocianle."

láll 11. Renova as forças e a vi-da dos tuberculosos.

MME. DUCONTE communica a suas freguezasque parte no fim deste mez para Paris e, agrade-cendo a preferencia, recebe quaesquer encommen-das, Aproveita a oceasião para declarar que o pe-queno stock de modelos tailleur, vestidos de verãoe chapéos acha-se á venda a preços reduzidos. RuaChile o, sobrado.

gmentam aioaa as

A exploração da LightA Light continua explorando a popula-

ção com as descabidas contas de gaz, con-tra o que tanto temos reclamado. A estasreclamações, porém, os dirigentes da grandecompanhia canadense fazem ouvidos de mer-cador c continuam a cobrar umas contas ex-orbitantes de consumo de gaz, num crescendodesorientado e inexplicável.

O Sr. Dr. Cypriano Carneiro, residenteá rua Senador Alencar n. 19, é uma das vi-ctinias dessa descarada exploração da Light.

Scnv aceusar o menor escapamento, o re-logio marcador do consumo de gaz de suaresidência, marcou o seguinte gasto, emsete mezes de consumo egual:

10/1 a 10/2.10/2 a 10/3.10/3 a

'9/4.0/4

10/510/010/7

10/5.10/6.10/7.11/8.

22S06020S52022393028*47029$24030808038SC80

Como se vê ha um inexplicável accrcscimonos quatro últimos mezes e um augmentoassustador no ultimo mez, em que cie 30$0S0passa a .mesma conta para 388680, isioi é, au-gmentada em 8.ÍÕS0!

Como se explica isso?Não sabemos e nem ella mesmo tem gran-

de vontade de o explicar ao publico. Ofacto é que as contas do gaz continuam aser ,0 espantalho de todos que têm a inte-ücidade de se servir da luz que a grandecompanhia fornece.

TEUTONrspecial cerveja clara

Fistulaseferidas—Usar o Elixir de Nogueira

Poderoso especifico dos pulmões, o Peitoral dcAngico Yciolcnse. tem curado milhdes de pessoasque lhe devem a vida. Exigir sempre o — 'Belo-leu se.

Mm teasire na AvenidaQ got©h©I SkwSkm diaavss

Quando hoje, pela manhã, se dirigia aoCáes do Porto, alim dc se despedir de umamigo, o Sr. coronel Avelino Chaves foi vi-ctima de um accidente na Avenida Rio Bran-co, cm frente á Caixa de Amortisação.

O automóvel que conduzia o Sr. coronelAvelino Chaves e o Dr. Graccho Cardoso,por impericia do «chauffeur», foi de en-contro a um caminhão que atravessava aAvenida Rio Branco.

Dando-se o choque, a lança do caminhãoattir.giu o braço direito e o coração do co-ronel Avelino Chaves, produzindo-lhe fortescontusões.

Soecorrido e recebendo os primeiros -mra-tivos numa pharmacia próxima, foi o coro.íalAvelino Chaves removido para o Hotel Ave-nida, onde se acha hospedado e entregueaos cuidados clínicos do Sr. Dr. CastrtotoPinheiro,

Ahi o coronel Avelino Chaves tem sidomuito visitado.

O NOVO MINISTRO DO BRASILNO URUGUAY

MONTEVIDÉO, 22 (A. A.) - Os jort-naes desta capital dão as boas vindas aoDr. Bruno Chaves, novo ministro do Bra-sil, junto ao governo do Uruguay, queaca-ba de chegar a esta capital.

Tosse ? t)ra... TomeCURATOSSE.

A SSStstiiüadleraMoveis e Tapetes

a. Prestações72b Sm tJ&séa 7,'2

O Sr. ministro da Marinha nomeou inter-nos do Hospital Central da Marinha os acade-C03 de medicina Vicente Espíndola, Luiz deSouza Coelho, José da Silva Celestino cJoão Pacifico da Silva.

ANTARCTICACÇUOflí, garrafa, cm íoii:?, a ¦_:¦•!- -I ¦

Ur. NiúnwA) de Gouvêa ^™;livre de jíynecologia da Faculdade de Medicina,chefe do surviço cirúrgico do Hospital da Gamboa.

Moléstias de senhoras, operações, vias urinarias.Rua i" de marco, io.— Das4 ás fi da tarde.

SANAORYCPE —Cura influenza.

to pa@ qm eafUnlsaraa p^apFla filSta

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VKõmrmmrrmvfx1?**™™?^"?*"^''™™^*^ B3SS33S3

O monstruoso nca/ré/?n Map BermanA policia já conseguiu pôr fora do ter-

ritorio nacional um torpe explorador dolenocinio.

Não ha muito tempo o 2° delegado au-xiliar recebeu denuncia de qtie Max Ber-mann explorava uma artista que estava fa-zendo successo no Palace Theatre.

Aberto inquérito ficou apurado que et-fectivamente Max explorava a artista Ro-Sita e que esta era sua filha.

E agora Max foi expulso do territórionacional com todas as formalidades.

CINEMA ODEONQUINTA-FE

SANGUE ClSérie d'arte da afamada fabrica Cines, de

Roma

QUSIMTA-FEiRAO iTRiUIWSPHO DA FORÇAScenas emocionantes!. .. Ataques de feras

authenticas a inermes creanças O REI D>; RISO

na sua ultima creação cômica de grandesuccesso

EsxMndor são p<fia úe gaiosNa rua Ligura, no Cáes do Porto, foi

inaugurado hoje o trapiche denominado —Auxiliar do Comniercio — sob a direcçãodos Srs. Carlos de Sucliow Joppert e JoséCoelho Fortes, antigos negociantes de nossapraça. ,

fí v\s'úb do Porto aosnsvsos quz enfrsnrí

O Sr. director de Saúde e a Treparfiçãodos Telegraphos

O Sr. Dr. Carlos Seidl, director geralde Saúde Publica, 110 sentido de melhorarcada vez mais o serviço das visitas aos na-vios que entram 110 nosso porto, procuran-do por todos os meios desembaraçal-os compresteza e ao mesmo tempo evitar recla-mações oriundas de irregularidades que, ásvezes, se dão, como por exemplo ser visita-do cm primeiro logar um navio que entroudepois de outros, como se tem observado,quando acontece entrarem 110 porto, duran-te a noite, vários navios e não sendo possi-vel ao inspector de Saúde saber pela manhãqual foi a ordem de entrada, c correspon-dendo aos desejos do Sr. ministro cia Jus-tiça, no sentido de ser feita com a maiorrapidez possivel a visita sanitária nos refe-ridos navios, acaba de, cm officio, solicitardo Sr. director geral dos Telegraphos pro-videncias necessárias para o fim almejadoe dependentes daquella repartição.

O Sr. director geral de Saúde Publica,pedindo a attenção do Sr. Dr. Pamplona,propõe o seguinte : funecionamento doposto semaphorico do cács Pharoux das6 i|2 da manhã ás 9 horas da noite, de mo-do que os inspectores de Saudc do Portoestejam, durante as horas do serviço (7a. 111. ás q p. m.) a par do movimento dcentradas dos navios, pela leitura do quadroexistente naquelle posto; communicação te-lephonica ou verbal de todas as entradas,logo que o navio transponha a barra; assi-gnalarnento pelo posto do Castello, durante15 minutos no mínimo, das entradas que vc-rificar durante o dia; máxima presteza nasligações pedidas pela Saúde do Porto paraos postos semanhoricos do Castello e d.jcáes Pharrmx c destes para aquella.

e a

6 "Dt. Carlos Sc\.a\ c\vama a attwvçSo

u,q seus aosàUavesJá estão sendo divulgados pela imprensa

os conselhos da Directoria Geral de San-le Publica para evitar a propagação dalipbteria, cujo incremento nesta capital

.em preoecupado seriamente as nossas au-;oridades sanitárias, já chamando a atten-;ão dos funecionarios da Directoria de.vinde, já fazendo sentir á população o pa-vor da epidemia nuc nos ameaça, caso nãoseja tomado cm consideração o appcllo fei-to pelo Sr. director geral dc Saúde Pu-blica.

Hoje, o Sr. Dr. Carlos Sejill enviou atodos os delegados de saúde a seguinte cir-ctilar:"Reiterando os termos da minha circularn. 170, de 1 de fevereiro de 1912, em aqual chamava vossa attenção para o crês-cente numero de casos dc diphtcria e pa-ra a necessidade de serem cumpridas asdeterminações do Regulamento Sanitáriorelativas a essa moléstia, remetto a essa de-legacia exemplares dos conselhos que aca-bò dc organisar, afim dc terem larga dis-tribuiçao em vosso districto, especialmentenos casos de notificação.

De 1910 a esta parte, eis o que se veri-fica das nossas estatísticas:

Em 1910 foram notificados íoi casospositivos c verificaram-se 39 óbitos.

Em 1911 as notificações foram 112 e osóbitos 43. Em 1912 aquelles foram 133 eestes 57 e cm 1913, até 31 dc julho, de-ram-se 42 óbitos sobre 119 notificações.

Devemos empenhar-nos cm deter essamarcha progressiva da diphteria, recon-quistando nara o Rio de Janeiro o logarorivilcgiado que ocetipava entre as cidadesio mundo menos flagelladas por tal mo-lestia.

Das medidas consignadas no regulamen-to, a des)ifeção pertence á Inspectoria dcProphylaxia. A fiscalisação do isolamentoa domicilio deverá, porém, ser feita pelosinspectores sanitários das delegacias, assimcomo as demais providencias regulamenta-res. Cumpre, pois, que em cada delgacia,'ogo

que chegue uma notificação de diphte-ria, seja a noticia transmittida ao Labora-torio Bacteriológico, para que o respectivochefe mande proceder a exame, e á Inspc-ctoria de Prophylaxia, para que destaqu»guardas sanitários destinados á execurdo isolamento domiciliar. Esta director...espera, do zelo e da dedicação ao serviçodos funecionarios dessa delegacia, o exa--.to cumnrimcnfo destas recnmmendacões."

Com um novo plano, cujo prêmio maioré de 100:0008000, realisa 3 LOTERIAFEDERAL uma extracção amanhã, 23.

A padaria e confeitaria Condor, da tra-vessa de S. Francisco de Paula, acaba dcpôr á venda o «bolo Ruy Barbosa».

E' uma especialidade. O «bolo Ruy Bar-bosa» é fabricado com farinha de trigo emandioca, manteiga, leite c ovos. Comeresse bolo uma vez é ficar freguez da con-fcjtaria Condor.

alta ae rei

As cervejas da

R'"o an melhore?

Asthma? bronchile ? Tome C.JRATOSSÊ.

A MORTE DE UMA PWILANTROPABUENOS AIRES, 22 (A .A.) - Falleccu

nesta capital a Sra. Santos lazeano Valdez.muito querida e respeitada pelos seus nome-rosos actos de philantropia e pelas suasgrandes virtudes, sendo a sua morte muitosentida.

P.-issou hontem a nossa cidade por uma surpresaque, si oceorresse ha ires mezes, nada teria deagradável. Devido ao alrazo dos trens do interiorfaltou o LEITE DE MINAS.

Graças ao LEITE PURO EM PO', nada perdeucom isso a população de nossa cidade, pois a au-sencia daqueile foi vantajosamente e em todos ossentidos supprida pelo seu maravilhoso, módico ehygienico similar, o— LEITE PURO EM l'»' —encontrado em todos os armazéns, confeitarias edrogarias, quer do centro da cidade como de seusmais remotos subúrbios e arrabaldes.

O.s seus depositários geraes no Brasil são osSrs. Costa Pereira, Maia ec Comp. — Rua doRosário ti. 65.

k transformação doLloyd Brasileiro

A PRÓXIMA ASSEMBLEAEstá convocada para sabbado, próximo,

30 do corrente, tuna assemblea geral extra-ordinária dos accionistas do Lloyd afim detomarem conhecimento da deliberação dogoverno, em face cio decreto de 13 do cor-reíite, que emittiti apólices para paga-mento da divida da mesma sociedade ano-nyma.'A

reunião effcctuar-se-á ás 12 horas desabbado próximo, e resolverá sobre a dis-solução da companhia.

Todo o chefe de familia deve pensar no dia deamanhã e cuidar, portanto, do futuro daquelleschie lhe são caros. E não haveiá a menor difficulda-ne em conseguil-o, desde que pertença á A PO-PULAR.

U?A NÚNCIO HOSTÍUSÀDO

As manifestações tíos estudantes Ichilenos ¦""VALPARAISO, 22 (A. A.) - Os estu-

dantes das escolas superiores realizaram hon-tem nianiíeilaçõcs hostis ao intemunejo após-tolico, monsenhor Sibilia, devido á sua at-tiíudc na questão da jurisdicçãa ecclesiasti-ca nas províncias de Tacna e Arica.

lauscmu Restamant de :• ordemCosinha .itaVana

GALLO & VISCONTIRua S. Tose n. Ss

SS 111 ii 161«fuc

fifovo e aperfeiçoado mefhodo de córíepara roupas de homens, rapazes

e meninosPelo novo e elegante methodo de corte

para roupas de homens, rapazes e meninos,adoptado pela conhecida e batateira casaRio Triumphal, á rua do Ouvidor, 73, po-de-sc garantir não haver mais roupas defei-tuosas, pois dá clle ás mesmas a maiorelegância c perfeição, não havendo alfaiateno mundo inteiro, por mais perfeito queseja, que consiga suplantal-o.

Òs seus tecidos e demais aviamentos sãotodos de primeira qualidade e ao seu con-feccionamento preside o maior rigor.

Fazendo-se uma visita á casa Rio Trium-phal, experimentando-se uma destas roupas,¦nunca mais se deixará de ser freguez.

Ali se encontra desde a mais fina casaraaté ao mais simples costume de brim, mastudo bom. chie c cleaante.

Caldeira que explodemim foguista ferido

Hoje pela manha, na citação de S. Chris-tovão, o foguista Roberto foi victima deum laccidente.

("*"' que a caldeira da machina em queo foguista Roberto trabalhava explodiu, fi-cando elle bastante queimado cm todo ocorpo.

O lado foi communicado immeciiatamenteá Assistência Publica, comparecendo ao lo-cal do accidente um medico que soecorreuo ferido.

O estacio do foguista Roberto não émui-to grave.

\t !>3 B tf^ centra as purgações dosS b^U5*^ oll,0,;i em to.lasasMOURA BRASIL drogarias.

A POLÍTICA SANGRENTA

O assassinato do capitão Pitta -Da redacção do «Fiscal», de Tubarão, Es-

tado de Santa Catharina. recebemos o se-guinte telegrammã:

«TUBARÃO, -21 — O inquérito sobre oassassinato do capitão Pitta corrobora avoz da opinião publica, de que os tiros parti-ram da casa de Collaço, que está cneia desicarios. A indignação é geral*

A MUSICA

 Sociedade decertos Symphonicos

íriumpha""K

OT$a.TÚsaçSo ta?va\.Ux>a da Soáe&a-è.6 - ô 1' cmoe-vlci

Quando, ha algum tempo, ouvimos o rnaes-tro Francisco Nunes, sobre a organi içáoda Sociedade de Concertos Symphonicos, eobservámos a coragem calma, o ar decidido,a orientação inteligente com que esse proies-sor ia emprehender ;. sua tentativa, não du-viciámos um momento do seu triurnpho,

já lá se vae o tempo cm que se julgavamos emprehendimcntos artísticos destinados aum fracasso inevitável, no Rio. Já se desfeza lenda-de- que o nosso publico era intcira-imente ijndifferente a esses movimentos. O queo publico quer é que as tentativas sejam lio-nesta e intelligcntemente feitas, e não simplesbotes á sua bòa fé.

A Sociedade dc Concertos Symphonicos ti-nha a mais, para conquistar a sympathia pu-blica, o fundo de tuna beneficência bem en-tendida. Nenhuma exploração mercantil a do-mina. O produeto de seus concertos destina-üe á ac.qnisição dc prédios para os membrosda sociedade, quando o capital attingir suma certa quantia.

Agora, a sociedade vae ter a organisacãodefinitiva com os estatutos, que, já organi-sados, vão ser sttbníettidos ás formalidadeslegaes. Esses estatutos correspondem perfei-tamente aos intuitos da sociedade e asse-guram a sua prosperidade. Todos os pro-fessores, em numero de 70, que compõem aexcellente orchestra, estão muito animadose dispostos á perseverança no apoio quedispensam desde o começo á idéa generosi.

Não ha mais, pois, receio dc qualquer es-morecimento. Ós seis concertos já realisa-dos agradaram toclos immensanicnte ao iudi-torio, sendo de notar que a concorrência crês-ceu em proporção bem expressiva. Organisa-dos com o intuito de promover a gradualeducação do publico, sem, entretanto, dsi-xar de interessar os «diletíanti» já habitua-dos á bôa musica, os programmas dessescorcertos são incessantemente melhorados,tornando-se cada vez mais interessantes.

E já agora annunciemos que está organi-sado o programma para o 7° concerta, a cf-fectt:ar-se no próximo dia 26, no TheatroMunicipal, ás A horas da tarde. Podemos ade-antar que delle fazem parte a protophoniada «Fosca», de Carlos Gomes; «Sfeppes», deBorodine; «Jota Aragonesa» e «La Kama-rinskaia», de Olinka, e o «Consertv em sol

enor», de Saint-Sáens.Ds freqüentadores dos. concertos sympho-

nícos vão ter, portanto, alguns deliciosos tre-chos da escola russa, tão apreciada tinivcr-salmente. E os ensaios indicam que essas pe-ças serão finamente interpretadas pela or-cbeslra, so|b a regência dos professores Fran-cisco Braga e Francisco Nunes.

Nãoconfundir a sociedade mutua GLOBOcom as sociedades auonymas que exploram o mu-tualismo I

Pegasn jipnspectosRua Uruguayana .17, r andar

m AntarcticaA melhor de todas as cervejas

P-

A eKpflesã® de uma cal-d®zr® fere êfl®i® func-

eimsarsosEntre as estações de S. Christovão e

Mangueira, na linha auxiliar que se destinaao ramal de Pavuna, houve hoje um desas-tre em que apenas ficaram feridos o fo-',-aista e um dos guarda-freios do tremS. A. 3.

Dada a importância do accidente, é drfolgar que apenas ficassem feridos dousfunecionarios da Estrada. Verificou-se na-cia mais do que a explosão da caldeira damachina que puxava o S. A. 3.

Este accidente é de grande seriedadenuma locomotiva c é sempre motivado pelaalta de temperatura a que, sempre por des-cuido, deixam ficar aquelle órgão da ma-china os encarregados de sua vigilância.Tratando-se de accidente motivado pordescuido é bem de crel-o na Central, ondetudo é relaxamento, onde todos os serviçossão mal feitos.

Na explosão de hoje, saíram gravementeferidos dous pobres homens. Os passagei-ros soffreram o abalo dc um grande sus-to, ao qual, aliás, já estão acostumados osque se servem dos malsinados trens'. daCentral do Brasil.

O foguista Apollinario Silva ficou gra-"emente oueimndo.

Fepnet-Brattca — E' o melhor to-nico—cura e regula a prisão de ventre.

Hesíaurant WinsanenseConhecida cozinha de i' ordem

LARGO DA CARIOCA N. u

ias ídaTveeas \

jldesorganisação do Lloydm——__— f^ . ' ' 1 .

"fcta VuOíva ie *M,aVto-5Tosso, os tq\x\.os

e ovAvos abusos Vedaram o tom-metcÁo a não se sevvAv mavs

àos seus wavAos

• A desoj-ganisaçào cin que o governo mer-gulhou o Lloyd Brasileiro vae tomando, ca-Ia dia, uma feição mais grave e mais me-recedora de severas e serias providencias.

Já é conhecida, em suas linhas princl-pães, a questão que se agitou recentementecm Corumbá, promovida pela AsscciaçâoCommercial e por todo o alto e pequenocommereio daquella cidade, em defesa doaseus interesses, c contrariamente aos" abusospraticados por aquella empresa de nave-gação.

Agora, chegam-nos detalhes dessa interes-sante questão.

Mais de 34 firmas, das mais importantesdc Corumbá, levaram um vigoroso protestaperante o juiz de direito Dr. Antônio Qui-rino dc Araújo, contra a violenta c inqua-lificavcl retenção dc suas mercadorias, queimportaram pelo paquete Miranda, do Lloyd,retenção praticada pelo inspector da alfan-dega, cm virtude dc uma ordem do majorArthur Josetti, supplente do juiz seccionalali, a requerimento do commandante do pa-qttete.

Por que essa retenção das mercadorias ?Porque o Miranda, indo de Montevidéo

para Corumbá e levando como práticos dousindivíduos bisonhos, de nomes AttrelianoCamargo e Francisco Fernandes, diploma-dos por uma sociedade de práticos argenti-na, sem personalidade civil, foi levado aencalhar em Cambanupá, devido exclusiva-mente á impericia dos "práticos", que nãoconheciam o rio Paraná — então cm cheia— onde se dera o encalhe.

Chegando o navio a Corumbá o commnn-dante

"exigiu dos donos das cargas uma cem-

tribuiçao de 10 °|" sobre o valor das mes-mas, a titulo de "avaria grossa".

O commereio protestou e não obstanteas suas mercadorias continuaram detidas naalfândega, cattsando-lhc assim consideráveisprejuízos.

Accresce ainda que, tendo-se dado o en-calhe devido unicamente á impericia e ne-gligencia dos práticos c a inobeservancia porparte da empresa dos regulamentos de na-vegação — como ficou provado — as des-pesas de desencalhe deviam pertencer, nãoaos importadores, mas exclusivamente aonavio, e,v-vi, dos artigos 765, 767 e 768 doCódigo Commercial.

Mas os negociantes não foram attendidoscm seus justos reclamos e dahi resultaramvarias providencias tomadas pelo commer-cio de Matto Grosso, entre as quaes a ele"não carregar mais nos navios do Lloyd osproduetos dc exportação do Estacio ficandoem deposito, aguardando outras conduçções,os couros e a borracha que estejam prom-ptos para exportar; e bem assim, prohibiros seus consignatarios em Montevidéo deembarcar suas mercadorias vindas da Eu-ropa, com transbordo naquelle porto."

A que fim chegou o Lloyd, a desastra-da empresa subvencionada pelo governo daUnião!

Não é tudo.E' sabido em Corumbá e Cuyabá que os

navios do Lloyd continuadamente se esqui-vam a transportar as malas do correio que;lhes são entregues, transporte que a empresatem obrigação de fazer.

Os vapores S. José e Fernandes Vieira-,da firma Cavassa Filho & C, que não sãosubvencionados nem gosam dc outros favo-res do governo, conduzem sempre grandequantidade de malas, acontecendo mesmo oS. Josâ navegar algumas vezes com os seuspequenos porões abarrotados das malas docorreio, sem outros volumes que não sejam¦le correspondência postal.

Como esses navios são pequenos e cienouca marcha, resulta dessa irregularidadeum permanente atraso da correspondência,o que leva o commereio a assignar constan-temente termos de responsabilidade na ai-fandega, nela apresentação de facturas con-sulares e de conhecimentos.

Outro phenomeno que vem demonstrar aelesmoralisação do Lloyd é aquelle a que sereferem ns seguidos roubos de carga qtie sedão a bordo dos seus navios.

Só o negociante ele Corumbá, Sr. JoãoChristião Carstens, em pouco tempo, foiroubado em 50 volumes dc arame, embarca-dos no Cacerrs; ir volumes diversos, uma'•ai.v? de sardinha;, uma. de azeitonas, ilmvolume dc -ínian ma-ra G. F. M., 28saccos de sa'. embarcados no mesmo Cace-"t; uma caixa de fçrnet, embarcada noMercedes; nove caixas de Icerrtfene, embar-endas no Miranda; sr.ís camisas, furtadasde uma caixa embarcada no Mercedes; 29cbapéos, furtados de uma caixa embarcadaainda no Caccrçs: onze. caixas de kerozene,embarcadas no Mirando; um fardo de fa-zendas, embarcado «0 Mvrtinho; e outrosde menos importância.

O commarrin matto-grossense vae assimsoffrendo todos os desastres imagináveis,-um lhes são infligidos pelo Lloyd, sem con-seguir dos poderes publico? a menor provi-''nicia em defesa dos seus interesses, a des-neito< de protestos e ma?5 protestos feitos

Tnn saateo pepigosoPara a politeia Ser

Foi medicado hoje, pela manhã, no lios-pitai da Misericórdia o turco Nagjb de tal,que apresentava ferimentos graves na ca-beca.

Aos médicos contou Nagib que fora fe-rido na madrugada de boje, no famoso «bar),verdadeiro antro dc desordens, que existe emfrente ao Passeio Publico, esquina da ruadas Marrecas, de propriedade dc Adelino detal.

E' curiosa a aventura desse turco:Recemchegado de sua terra natal, onde diz

ter tomado parte em varios combates contraos búlgaros e, desertor, para escapar daguerra, quasi morria esta madrugada na ruacias Marrecas!

líí JIMflfifn ^ v'c'a k,rte ás criança»

BK? t\ EUS 8111 m.A. rainha, af airtadn cerveja

A POLÍTICA CHILENA_ SANTIAGO, 22 (A. A.) - Os círculos politicos agitam-se em torno das candidaturas

á vaga existente na senatoria por esía ca-pitai.

energia nos velhos cDárobustece as crianças.

Elixir de Nogucira-Urdco deGrnndo Consum©

PfCWlTÍF W^WWI Lyn«y! .L,:':u ! ultü Lm lli

MME. DUCONTE, de vinsrem parTpnrisrem a venda verrinrlelros bibelois artísticos e colferece a venda verrinrlelros bibelois artísticos e outros

pequenos objectos de fino gosto, existentes 110 seuatelior a rua C'ile o sob.

^ A LOTERIA FEDERAL faz amanho,

^.3, uma extracção com o prêmio maior de[00:000^)00, cujo plano é novo.

O Sr. Jouvin aggride o Sr. JoséMachado

O Sr. Armênio Jouvin dirigiu aos nossoscollegas do «O Séculos uma carta contestandoniguns pormenores das noticias publicadasicè'-i_a do incidente que S. S. teve ha dias, noPharouv, com o Sr. José Máéli.ídó. Essacarta vae Innscripta em outra secção c paraella nos pedem que chamemos a attençãodos leitores.

Coqueluche Prufluenza? Tome CIJRATOSS!-;.O Sr. ministro da Viação autorisou a om-

panhia arrendatária da E. F. de Bafuritc aestabelecer uma parada no kilometro 17 des-sa estrada.

Não ha em todo o mundo medicamento mais et-fiçaz contra resfriados, influenza, coqueluche, bron-,cihltes, etc., que o Pei'oral </<¦ Angico Veloteüse

Kvi semp-e ., Vrlotensc.

A DIPLOMACIA ARGENTINA NAOQUER IR PARA O CHILE

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) - O bXrintendente municipal desta capital, Sr. Ma-)*oel (Juiraldcz, recusou o cargo dc minis-tro argentino, no Chile, que lhe foi offe-recido pelo Dr. Ernesto Bosch, ministro doExterior.

Elixir de Noefucira—hVdhartt dc Curafl.

*

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A WOltl-Sextâ-lôira, II de Âérasió de ièliT

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0IT.M05 TetC&i-tiM^flÇ.lb'05 CoKREÍPoNDEiiJkí__.

JJM9 INTERIOR t-NO '<'|_.xTEF..Ò}. c .-SRVito

0 "meetsng" d© O escandaloso caso da hospe- r ._h»je_ dana da rua da Carioca c|ntl

^ promotor oppú

IT.MA) iMfORMflíÔt^RApifcAS t MÍMUOoT5A5,foénMA9&9oRfA<t.£râ [14 m"A Nonhr i

A Câmara bate o record dosnossos escândalos par-

lamentaresViolentaissimos insultos

Desafios para a luta physicaAPOSTROPHES GRAVÍSSIMAS

A Câmara, hoje, foi theatro da scenamais indigna de uma casa de Parlamento.

l.iinitamo-nos a narral-o isto mesmo pordever profissional. Adjectivos nâo ha que.0 definam.

Falava o Sr. Erico Coelho, representan-ie fluminense, sobre o requerimento do Sr.Souza c Silva, a propósito d* aggressãoao seu collega dc bancada Sr. Teixeira.Brandão.

Justi ficava tambem uma emenda queapresentou a esse requerimento, por cujaapprovação se bate.

Rçferindo-se á agressão do Sr. Teixei-ja Brandão, elassiíicou-a como tentativa demorte, o que motivou uma explosão do Sr.Mario de Paula, irmão do aggressor.

0 Sr. Mario de Paula, dirigindo-se aoorador, grita violentamente que não íoiuma tentativa de morte a aggressão ao seucollega. E accresccuta :

Isto é uma calumnia e uma infâmia !Caliunniador !

Os apartes do Sr. Mario de Paula são.acompanhados de ensurdecedores toques detympanos.

Depois, o orador prosegue, dizendo quea aggressão ao seu collega foi uma tenta-tiva de morte traiçoeira, inesperada.

Esta nova declaração do orador provocaoutros apartes du Sr. Mano de Pauta, vio-lentos como os primeiros. Diz que o Sr.Teixeira Brandão se acovardou, chegando>i dar explicações ao seu aggressor, com asquaes fugiu á responsabilidade da sua exo-neração e dando-a ao Sr. general Pinhci-ro Machado.

O orador protesta contra a aceusação doSr. Mario de Paula, que, com todo o seupoder vocal, grita que o Sr. Teixeira.Brandão é um covarde e até tun polirão.

0 Sr. Souza e Silva protesta contra osepithetOS dados ao seu collega aggredido.Diz que tem uma carta do Sr. TeixeiraBrandão, provando o contrario do que af-firma o Sr. Mario de Paula.

Trava-se então um violento dialogo cr.-tre os Srs. Souza e Silva c Mario diPaula, este insistindo em qualificar o Sr.Brandão de covarde, e o Sr. Souza e Silvaprotestando contra essa asserção.

Entram em scena os tympanos, os novo;c fortes tympanos da Câmara. Quando es-tes rão serenando, o Sr. Flores da Cunhaintervém, e, dirigindo-se -.0 Sr. Mario dcPaula, diz que só este è valente.. A sua va-kuüa, porém, só é na Câmara.

U Sr. Mario de Paula levanta-se. e, es-carnecedoramente, dirige-se ao Sr. Fio-res da Cunha.

"Não seja bobo ! !..."Então é que a tempestade chega ao auge

Bobo, não ! Não seja besta ! Sóvocê só é. valente aqui dentro ! Quer vevamos lá p'ra fora ! — grita o Sr. Floresda Cunha, crispando os punhos ameaçado-iramente.

Ü Sr. Mario de Paula avança, tentand<apyroximar-se do Sr. Mores da Cunha -.este faz a mesma cousa. Um grupo d<deputados colloca-se de permeio. O-tympanos tocam, com toda intensidade. (Sr. Flores, como o Sr. Mario de Paulatenta desvencilhar-se dos que os detém.

O Sr. Flores da Cunha, com empurrõedesenvolvendo extraordinário esforço ph*sico, consegue isolar-se, mas é agarrado drnovo, logo em seguida e carregado paraperto da porta de saida do recinto. Mavac convidando sempre o Sr. Mario dcPaula para sair á rua.

Vamos lá fora ! Vamos que eu irmostrarei. Você só vive a insultar a todos,sendo tratado com consideração ! Estupi do !

Dá-se a intervenção do Sr. DionysiiCerqueira, que grita para a Mesa :

—- "Ordem ! Ordem ! Respeitemos cCâmara, o Parlamento !"

Os gritos succcdcm-se e estabelece-se in-fernal tumulto. Os tympanos soam desesperadamente.

O Sr. presidente, que era o Sr. SabinoBarroso^ suspende a sessão e abandona a:adeira da presidência.

As galerias c tribunas manlfestam-scposando o escândalo e são evacuadas porirdem da mesa.

Os gritos continuam, o escândalo au--¦menta assustadoramente.

O Sr. Flores da Cunha insiste ainda ncicu desafio ao Sr. Mario de Paula:

Vamos lá p'ra fora! Vamos que eue mostro!

O Sr. Mario de Paula trepa a uma ca-feira e grita:Eu não sou roce, que vive de jogoo de mulheres!

Você não vive com mulheres, porque_ mn hermaphrodita I... — grita o Sr.Fio-res da Cunha — acerescentando: Vamos!á p'ra fora, cachorro!

Dá-se nova intervenção do Sr. Dionysiolc Cerqueira, que grita, dirigindo-se ao Sr.Flores:

Por que não yae antes se desagravarcom o Sr. Edmundo Bittencourt ?

Desagravo-me de qualquer canalha cpatife como elle! — responde o Sr. Flore?da Cunha, tentando aproximar-se -'do Sr. Mario de Paula.

Dá-se tambem a intervenção do Sr. To-'entino, o que mais exaspera o Sr. Flores.O Sr. Tolentino usa da phrase de Cam-'irone, dirigindo-se ao Sr. Flores. Este re-

-dica ao Sr. Tolentino ainda com um des-tfóra maior, com vários desaforos maiores,-orrespondidos por outros, violentíssimos.

Os gritos continuam, augmentam, ensur-lecem.

Depois, numa roda, o Sr. Tolentino di?me está desarmado e que no bolso em que•c usa revólver, tem é uma carteira para ci-'arras, e tenta mostral-a.

Com o movimento ppra tiral-a, alguns-olW.as, que estão distantes, supnondo quev Ex. vae tira** de um revólver ou pis-ola, avançam para agarral-o. A bancadao Rio Orando do Sul, que cercava o Sr.r,'!ores, sijppondo que S. Ex. v-ae mesmo

isar de «ma arma., toda, de pé, firme,-rita:Atire,' si'teni coragem! Nós não re-¦un remos!

Outros deputados usam do conhecido c-~o nosso: — Não pôde! — emquanto ou-ros gritam — Oh ! revólver!!

O Sr. Tolentino mostra, afinal, que nãom revólver e sim uma carteira para ci--rros, que exhibe, provocando certa hila-

idade.Os ânimos aer.lmam-se com custo e os'rs. Flores e Mario de Paula ficam vigia-

os c cercados por collegas.A sessão foi reaberta, quinze minutos

>pois de levantada, ás duas horas dnarde.

O Sr. Erico Coelho volta á tribuna e>or estar esgotada a hora do expediente'->terrompe o seu discurso, promettend':ontinual-o amanhã.

Devemos agora pedir desculpa aos no,cos leitores por não ter sido a noticia aci1-1 inteiramente fiel. Não o é porque nã<-¦os é licito transcrever os desaforos, o-ermos indecentes, os insultos em baixo ca'ío oue foram boie proferidos na Cama

ra, em gritos. Basta que digamos que o esndalo (ie hoje ultrapassou todos a que <"¦ l**tni«r.io teni assistido.

Calor de palavras e friezapopular

TUDO ACABOU EM PAZQaatro e meia da tarei,.O largo de São Francisco, apresenta o as-

pecto habitual. Gente carregada de embru-llios, era procura dos bondj.s que ali trtzcmponto, os grupos tradicionaes encontrados átarde naquelle Urgo.

Súbito, surge um cavalheiro moreno, bemapessoado, sohraç-indo um maço de jornaes.Sobe so pedestal th estatua do patriarcn.i,lira o chapéo, pede aos «chauffeura» queali fazem p-onío com seus autos que _k alas-tem um pouco, e, em 11111 gesto largo, apezarde não haver ninguém ali por perto, declnnavirioriosamente:

-Povo!Principiara o «meeting».As pessoas que estão no largo acercam-se

do orador, que continua a iak\r com a mesmaemphase com que começaram, entremeandoa sua oração de vários tópicos de differen-tes jornaes.

Lê um te'er.Tamma do «Jornal do Com-mercio» noticiando a expulsão do jornalistaQuartiin. Lê, ía:-e;.do observações a cadapasso, um comnieatario d'«0 Paiz» a res-peito deste assumpto. Fala um pouco e taza leitura de um tópico da «Noticia» em res-posta ao commentario d'«0 Paiz». Mais ai-gumas palavras e passa a ler uma local d'ANOITE annuuciando o «meeting» dc hoje,tecendo grandes elogios aos seus redacto-res. Retomando o fio das suas observaçõescontra o acto do governo portuguez, dc-tem-se a elogiar o «velho Portugal» e ter-mina lendo um artigo publicado na «Gazetacie Noticias», protestando com os seus ter-mos. li C07itinua a ía!i<- e a lêr jornaes.

A esse tempo já cerca de quinhentas pes-soas ouviam o orador, que recebeu ao ter-minar algumas palmas. Eram 5 114 da tarde.

Um outro orador sobe .i tribuna popui.tr,agita um exemplar da .Terra Livre», mas nãoiaia mais de dois minutos.

Ao acabar, apez&r de um outro cidadãoter pedido a .palavra, o povo principia ,\ seretirar na melhor ordem, dando por findo ocomício popular...

iíojc, a tarde, um guarda civil ao atra-•essar a rua du Urüguayana fui colhidoior um auto, recebendo ferimentos pelo:orpo.

O chauffeur fugiu, c a Assistência soe-ifr/>n n .i-T-irli).

caso Marconi dofeF-ado mwlstro da

Wlagâú assada ©á $0$®'apremp-. amtí®

Só amanhã talvez será publicada a eXpo-| siçâo de motivos que o Sr. ministro daViação apresentou a"o Sr. presidente da Re-

I publica 110 .despacho collectivo ultimo, sobrea concessão Marconi.

Ainda hoje á ultima hora conferenciaramno gabinete do Sr. ministro da Viaç5o, sobreo assumpto, os Srs. Drs. Augusto de Meue-zes e Francisco Bhering, organisadores doreferido documento.

o se ao flagrante-_>_-> s-

A PRISÃO FOI ILLEGAL

Ainda ha to!os quecaiam no .. 9?

Norlindo Costa Soares, administrador deuma fazenda do Banco Rural e Hypothccat.-.na estação de Pombal^ veiu aqui ao .Rioreceber uo alludido banco a quantia de.4..1:70U3 de seus ordenadas,

Foi pura a estação Central afim de tomarum trem.

Abi chegando encontrou dois indivíduos rie-centenieiite trajados, que o procuraram pe-dindo-lhe para guardar um pacofe que di-.dam conter 9:01)0$.

Soares protnptificou-sc a attendol-os, dan-do-lhes todo o 'dinheiro

que tinha 110 bolsocomo garantia.

Os indivíduos desappareceram.Só depois dc ter-se dado isso foi que

Soares descobriu que tinha caido no conto.ÍÜS porque procurou a policia do 14o

districto e apresentou queixa do facto.

OS TUMULTOS SOCIALISTAS EMBUENOS AIRES

Operários postos em liberdadeBUENOS AIRE9, 22 (A. A.) - Foram

hoje postos em liberdade os socialistas quedesde hontem se achavam detidos, por te-rem promovido conflictos com a policia'depois da realisação do meeting a favor¦dos operários desoceupados, éffectuado napraça Lavalle.

As finanças na CâmaraH-eimiu-se a Commissão de Finanças da

Câmara, sob a presidência do Sr. RibeiroJunqueira.

Foram assignados o-s seguintes pareceres:Do Sr. Manje! Borba indeferindo o re-

yuerüiiento do major reformado do ExercitoSr. Pedro de Barros Falcão, que pede relê-vaçío de prescripção, para receber vencimen-tos que lhe são devidos.

Do Sr. Ribeiro Junqueira indeferindo o re-¦qüeriniento de Abel Augusto, thesoureiro'i. agencia postal de Araratjuara, pedindo.licença i:<i*n todos 03 vencimentos; c

Do Sr. Pereira Nunes favorável ao pro-je.to que autorisa a abertura do credito de•WO.íkh!-*. tjupplemnaf.w á verba ú<y, iuacti-»_s c pj-n.i-jnfcJa-i.

Os intendentes ar«

S>. PalassiG estálizmsnlo msfàor

te-

A PARTIDA PARA S. PAULOPassou felizmente muito melhor o dia,rendo considerado fora dc perigo, o SrHenrique Palácio, chefe da delegação daintendencia de Buenos Aires e qtie hontem

adoeceu á ultima hora, fazendo adiar apartida dos nossos hospedes para S. Paulo.

Têm sido innumeras as pessoas que têmido ao Guanabara visitar o Dr. Palácio.Entre essas, os Srs. Dr. Osório de Almeidae coronel Zoroastra Cunha, presidente evice-presidente do Conselho Mflnicipal, Dr.Barros Moreira, representando o Sr. minis-tro do Exterior, ministro argentino, etc.

Estando marcada para segunda-feira a re-cepção na legação argentina, a partida dosnossos hospedes para S. Paulo ficou adiada,devendo realisar-se talvez na terça ou quar-ta-feira.

Hoje almoçaram no Guanabara alguns dosnossos intendentes.

O Sr. ministro da Viação autorisou o dire-ctor geral dos Telegraphos a contratar coma Companhia Mogyana o estabelecimento dcum segundo fio conduetor entre as -estaçõede Uberaba c UberaLinha.

Mais um casode lenocinio

O Dr. Ferreira de Almeida, 2' delegadoauxiliar, está apurando mais um caso revol-tanie dc lenocinio.

José Ferro, de nacionalidade italiana, ca-sado com Maria Ferro, seduziu, no Estadodo Espirito Santo, sua cunhada Francijcaffcnsadelli.

Trouxe-a cá para o Rio e aqui obrigeu-aa l;;e entregar ao meretrício, levando-a to-das as noites para a hospedaria da rua dosArcos n. 53.

Sua mulher veiu procural-o e Josí Ferroquiz tambem prostituil-a.

Eis porque está sendo processado e deverừr expulso do território nacional.

Será possível apanhar-seum automóvel a Ioda

Velocidade ?Ef a pergunta que toda a gente fazia esta

tarde, vendo um guarda civil de apito na bo-ca, correndo atraz d: ura automóvel na ruada Urüguayana, perto do largo da Carioca.

Como geralmente acontece, o alvoroço foigrande, mas ninguém sabia explicar o que éjjue teria acontecido, nem mesmo a terceiradelegacia para onde telepiionamos pedindoexplicações.

UM CRIME ESTÚPIDOA obra do dae-peJto

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) - Um ope-rano hespanhol, dc nome Avelino Sapico.tendo sido despedido das officinas de um.idas conipaii.liias de estradas de ferro, matoun ijros ,1.. rrvólv-er. o chefe da. mesmas offi-emas Nicoletti Parrida. O assassino foi pre-si> em íl pianle.

O concurso de medicolegtsia

Na sede do Serviço Medico Legal, á ruada Relação, terá logar amanhã, sabbado,23 do corrente, ao meio dia, a continuaçãodas provas do concurso para o provimentode uma vaga de medico legista. Serão cha-mados cs demais candidatos inscriptos.

O Sr. Dr. Honorio Coimbra, promotor'ulilico, a propósito do escandaloso caso daospedaria da rua da Carioca, deu o se-

[uinte parecer:"Não pôde esta promotoria concordar

om a fiança mediante a çjual foi posta emliberdade Salvina Peixoto, simplesmente¦urque considero iniqua a sua exigência,¦isto não ter havido motivo legal para o.tito de prisão que a motivou. Sendo oilinistériò Publico, perante as autoridades•onstiluidas, <> advogado da lei e fiscal dcua execução (art. 158 do decr. 9.263 de

:8 de dezembro de 1911), não deve deixai1 seu representante de, em casos como oos presentes autos, providenciar para que

1 lei se cumpra em beneficio dos aceusado-.m nada obstando esse seu proceder, a rc-miâo de novas provas que provoquem applicação da sar.cção penal.Por isso, esta promotoria, tomando co-

necimento integral do auto de prisão emlagrante lavrado não só contra Salvina't-ixoto, como contra Collatino Reis, cn-ende poder manifestar-se de urna vez,iiim de evitar a continuação de illegali-Lides, que só contribuem para o despresti-rio da repressão.

A Salvina Peixoto foi dada nota deculpa, como incursa no art. 2y, do CódigoPenal (lenocinio), porque pareceu ao Dr.lclegado ter sido a menor de 20 annos Car-nelita Costa, induzida pela aceusada a en-rar cm uma hospedaria na companhia dewdlatino Reis, que procurara ali ter rela-;õcs sexuaes com a mesma menor. Esta,ias suas declarações, não deixa siquer en--.rever que Salvina a houvesse aconselhado. acceder aos desejos libidinosos de Coi-'atino.

A zelosa autoridade policial, a cuja dili-çencia, não ha negar, se deve ter evi-:ndo a consiiBimaçlo de um acto ignóbil,entandeu que o simples facto de ter vindoCarmelita com Salvina, quando ambas pe-netravam na hospedaria, era bastante pr.r>'ornar certa a criminalidade desta ultima,como pro.veneta.

A immoralidade do acto é innegavel.Vão existem, porém, os eJementos consti-tutivos do dciicto imputado; c, por issonão tinha razão de ser o flagrante lavradocontra Salvina.

O que caracterisa o proxenetismo é aintermediação exercida por quem excit.-*.favorece ou faculta a prostituição de ai-Cf nem.

"O dispositivo, diz o oommentader Bcn-'o de Faria — considera como delicto, "per_", o facto de alguém scrvii de interino

Ihirio para os fins supra referidos." (An-(.ilações theorico-praticas do Código Pc-tal, 2" ed., volume II, pag. 949).

Demais, a doutrina exige, para a inte-.-ração do crime, que haja habitualidad-

a acção do proxeneta, isto é, que eile, emfiação a uma on a varias victimas, exer

.1 repetidamente sua torpe funeção de in-rnnediario.

Ora, tal condição ou requisito não appaece na hypothese.

Dahi resulta a nwlliclpde do auto de pri-ro em flagrante lavrc-do contra Salvin-\-i>:oto, que não deveria ter sido obrisradr

' prestar fiança para solta se defe-l-r.Tal fiança deve ser levantada pelo*

ncios regulares.

Quanto a Collatino Reis, ainda no cum-¦rimento exacto do seu dever, esta promo-""-•'a se manifesta por ler sido envolvido nn,p|,HO n'i*o r\(* n\;p l!.f* fní flr» -1 rj COr)JlOCÍ'

mento. Parcçe-lhe que, não obstante a lou-vavel intenção moralisadora do digno Dr.5"_ delegado auxiliar, a prisão do aceusadonão tem base legal e deve cessar quantoantes.

Attribue-se a Collatino á pratic.i de actoslibidinosos com a menor Carmelita, con-sistindo esses actos em tel-a beijado, no in-terior de um quarto de hospedaria. O cri-me foi capitulado no art. __66 do CódigoPenal.

A menor Carmelita é filha do Dr. An-tonio da Costa, em cuja companhia mora,á rua Dr. Magalhães Castro n. 216, (fls.8 e 15). No dia 15 do corrente, quando üpolicia surprehendeu o acousado cm com-panhia de Carmelita, não poderia saber,ü pripri, si era justificado o procedimentoofficial, em face do art. 274, do CódigoPenal, e ainda agora, dada a situação dsmenor, não está justificado tal procedi-mento. Si não vejamos. O art. 274 citadodispõe : "Nestes crimes haverá logar" "r,orocedimento official de justiça, sómeníinos seguintes casos :"i° — "Si a offendida for miserável ou

asylada de qualquer estabelecimento decaridade";

2° — "Si da violência carnal resultar mor-te, perigo de vida ou alteração graveda saude da offendida";

3° — "Si o crime for perpetrado com abu-so do pátrio poder, ou da autoridadede tutor, curador, ou preceptor".

A2"e 3° hypatheses podem-se verificardesde logo, mais ou menos, no auto da fia-grancia, sanecionado assim o procedimentoofficial de justiça. Mas ,é evidente que,na espécie, não se trata nem de uma, nemde outra.

Tratar-se-á por ventura da miserabili-dade ?

Quem a allegou ? Quem a provou ?Poderia estar provada por oceasião do

auto de flagrante ?Não basta a declaração tomada por ter-

mo á fls. 15 para legalisar o mesmo autode prisão.

Esta se deu a 15 do corrente. A 16 vemá delegacia D. Philomena Vianna de An-drade, casada com Avelino Alves de An-drade, com quem vive, e diz que a menorCarmelita é filha delia com o Dr. Auto-nio Costa, declarando dar consentimentopara que a justiça possa agir, bem com...-ara que a menor fosse submettida a exa-11 e.

Nenhuma prova offereceu essa senhoraa qualidade que allegára.

A menor não estava, ao tempo do crime•mputado a Collatino, na companhia delia,•tlla não tinha autoridade manifesta em re-'ação á menor, a qual vive em companhia'o

pae, que não veiu á policia, nem solici-ou cousa alguma.

Foi, entretanto, a menor, mediante a de-¦'aração de D. Philomena, submettida aovexatório e meticuloso exame medico le-Tal, sem vantagem apreciável para a justi-ça, cuja intervenção é por smquanto inde-''ita.

Parece, em vista do exposto, que bem¦rocederá o Dr. delegado auxiliar, recon-iderando s«~-u acto, rft'»vqndo o aceusad'*'a prisão a que foi recolhido, sem prejuizr

do inquérito que poderá ser levado a ter-mo, subministrando-se elementos que auto-

;sem a intervenção do Ministério Publico1 qual, como sempre, será prompta e ener-gica, para a punição do culpado.

Pio, 20 de agosto de 1013. — HonorioCoimbra, 2° promotor publico."

A SESSÃO DA CÂMARA¦i.

núa suspenso ooipe contra o Sr.

Cíemenísno do MonteIVTas o vergonhoso escaru

dalo está apenas acliaclo* A agitada, ttilmiiltuosa sessão de ho'jedurou até ás cinco horas da tarde.

Logo ao rer aberta o Sr. Carneiro de Re-zende enviou á Mesa uma representaçãodo Município de S. Thomaz de Aquino pe-dmdo o prolongamento da Estrada de Ferrode Mogyana até aquelle município.

O Sr. Erico Coelho tratou da aggressãoao Sr. Teixeira Brandão, batendo-se pelaapprovação do requerimento do Sr. Souzae Silva ao qual apresentou uma emenda.

Damos noutro logar o escândalo que, cn-<tão, ue deu.Só houve numero para serem votadas

nove emendas. Para a de numero 500 faltou;numero. Verificado a falta deste, continuoua discussão do parecer sobre a eleição doiAlagoas. I

Discutiu-o durante o reslo da sessão, oiSr. Barros Lins, alagoano que sc bate pelaiverdade do pleito.O representante alagoano obstruiu, evi-!tando o encerramento da discussão e pro-telando o reconhecimento do seu cdversarW

escândalo que parece estar defini.ivamente'assentado.

A julgar pelo grande numero de deputados'que pretendem obstruir, c Sr. Tiburcio deCarvalho não apanhará a cadeira este mez,

O Sr. Barros Lins chegou a ter ou,'*ntes110 grande numero de tres — os 'Srs.

Can-dido Motta, Antônio Muniz e Muniz So-.'dré.

A PRINCEZA DE PLESS REGRESSAA1 INGLATERRA j

BUENOS AIRESl 22 (A. A.) - A priiw'ceza von Pless. regressa hoje para a Eu*,ropa, a bordo do paquete «Araguaya». Abordo, foram despedir-se da illustre via-jante muitas senhoras da colônia inglezaj,o ministro da Inglaterra e seus secr.tariose varias personalidades o*a alia sociedadeargentina.ij ,—.

O Sr. ministro da Viação approvou o pro-jecto e respectivo orçamento apresentadospela Companhia Port of Pará para a constrn**cção de tres tanques de ferro destinados "deposito de oleo combustível e augmento daponte de atracação.gSggg™gg^^gg,!jgjg*g,^MB^^^MmBBBB_m_a

COMMDÍVICAPOS

F fe líf 1 íílll

POR CIÚMES ?

Um pharraiaceuticotenta suicidar-se

O sess ®&-f$tkia é bastante

O SR. ABEL BOTELHO VOLTA ALISBOA

BUENOS AIRES, 22 (A. A.) - A bordodo paquete .Aragiuyac embarcou hoje paraa Europa, com oe-tino a Lisboa, em gosode licença., o coronel Abel Botelho, minis-tro de Portugal junto ao governo argentino.

A bordo do paquete, foram despedir-se de'S. Ex o intrudoctor do Corpo Diplomático,Dr. Atíilio Bariiari, representando o goveruo;o Dr. Souza D; r^s, ministro do Brasil e d--vers.**. ovtrcs diplomatas, assim como tod ,sos funecionarios da legação e do consuPdogrande numero dc membros da colônia por'tugueza e outras muitas pessoas, com quementretinhn relações de r.miznde.

Como já commtinicámos em despadios an-teriores, o coronel Abel Botelho saltará noRio de Janeiro, íefim de visitar o ministrode Portugal, nessa capital, Dr. BernardinoMacl.auo.

O Sr. cRv)adavia continuaDesme*' s 09 o R*f*ato .tia

ses a íiemíss&oEste tarde correu com insistência o boato

de que o Sr. Rivadavia Corrêa, ministro daFazenda, devido á solução que o governoquer dar ao escandaio do contrato da pra-ta, pedira demissão do seu alto cargo.

So ás cinco e meia conseguimos "avistar

o Sr. Dr. Rivadavia! a quem interpellamosa propósito do boato corrente:— Não é exacto, declarou-nos S. Ex.Além disso -não lia nada resolvido 6obreo caso da prata.

E o Sr. ministro da Fazenda saiu do Mi-nisterio para ir ao Cattcte conferenciar como Sr. presidente da Republica.

Essa conferência ao que parece, versarásobre a solução que o governo

'deve aarao caso tia n.rat.i

Na casa n. 210 da rua Carmo Netto<, ondereside com sua espoiSa D. Maria da GloriaPinto Lousnda, tentou suicidar-se hoje, átarde, o pharmacehico Cedro Ferreira Lou-sada, estabelecido á rua Sanía Maria n. 53.

O tresloucadio pharmaeeutico armou-se dcum revólver e detonou-o, duas vezes conirao coração, perdendo-se um dos projectis eindo o outro a!ojar-se-lhe na cavidade tho-racica.

Immediatamente foi o fado communicadopara a pharmacia, comparecendo á residen-cia, o Dr. José Feliciano de Araújo, que alidá consultas e au/-, com dois medicos da As-sistencia, tambem chamados, fez no feridoos curativos necessários.

A policia do o.» districto esteve no local,não podendo saber a causa do tresloucadoacto do pharmaeeutico, que está sem o usoda palavra, tão grave é o, seu estado.

Suppõe a policia, entretanto, que o sui-cida tinha ciúmes da esposa.

O Sr. ministro da Viação declarou ao in-spector de Portos, que o contador da com-missão do porto de Cabedello, Antônio Pe-reira de Castro, ausente do respectivo ser-viço, se acha á disposição do seu ministério,até o fim do corrente exercicio.

lta-se atrri

[asam-

O vgíq à loi tias asOTHiW"'lacres

Reuniu-se a com.u-ssão de Constituição eJustiça da Câmara, que tratou da substi-tuição dos Srs. minis+ros do Supremo Tri-bunal Federai, quando licenciados.

Foi tambem obiecto de estudo a razãodo «veto» & lei das accumulações remnne-radas.

O Sr. Henrique Valga apresentou parecer,que foi assignado, aò requerimento de A.Segret pedindo a construcção da nova Ca-pifai do Brasil no planalto de Ooya-*-, deaccordo com a Constituição.

As dividas do LloydO Sr. ministro da Viação, respondendo á

communicação que lhe fez o Sr. inspector dePortos, de estar a cmpresa Lloyd Brasileiroem debito para com a companhia arrendnta-ria do Cáes do Porto, do Rio de Janeiro,na importância de 137:C0'J3, proveniente dcalugueis de armazéns por cila occupados,man-dou que a referida companhia apresente,em tempo opporttmo, a quem de direito, asrespectivas contas devidamente legalisadas.

O "PARC" lucra corna freqüência dopu-

blico; opublicolucracoma freqüência do

LOTERIA FEDÜUALResumo dos prêmios da Loteria da Capitai

Federal, plano 292, extrabicla boje:12-'41 15 000 0007674 - ono 0003|S20 1:2.;o 00029(i('0 1*000 000412>9 1:000 000

Prêmios de 200 o:;o4|6.14 9062 40612 47547 6().i253j777 18878 1842S 56370 20228

O BICHO

porto eosei5carcga e das-

?-

SERA* NORMALISADO?O Sr. ministro da Viação, attendendo ás

innumeras reclamações que se vêm fazendosobre o péssimo serviço de carga c descargano cáes do porto de-d? capital, offidou hojeao seu collega da Fazenda, solicitando assuas providencias no entido de ser o inspe-ctor da Alfândega desta capital autorizadoa entender-se sobre cs-.e assumpto com aInspectoria Federal de Portos, Rios e Ca-naes, que, em acção conjunta com a Com-pagnie du Port de Rio de Jsneiro, vae pro-curar a adopção de medidas tendentes aremoverem, por completo, as difficuldades01 a existentes para o bom funccionameiitodejfc serviço.

_ O Sr. ministro da Viação nomeou Fran-cisco Jo»é Martins para estatela da Re par-¦•• ¦' lc \'.r,\.\r. e Obras Publicas.

E o Senado nada fazNo expediente foram lidos pareceres hon-

tem assignados pela commissão de finanças coíficios do Dr. Latira Muller e do Sr. Re-gis de Oliveira, communicando o primeiroter assumido e o segundo deixado a pastado Exterior.

Em seguida, foi levantada a sessão porfalta de trabalho.O Sr. Lauro Muller foi pessoalmente a

essa casa parlamentar agradecer a parte porella tomada nas festas de sua recepção.

Foi roubar apanhouMuito ferido a pauladas recolheu-se esta

tarde ao hospital o José Gomes, que estáem estado grave.

Quem lhe bateu?O Gomes entrou na casa n. 4 da estrad.i

da Bica, no Iniá, e surripiou uns objectosquando fei apanhado em flagrante pelo dinoda casa, Xavier d'* Magalhães, que o esiian-cou tão brutalmente.

A policia agora está agindo contra o ferozXa\ ier

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Resultado de tyojeAntigoModernoRioSalteado

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2.(1 CavalloÒ80 Per,'.937 Coelho

Leão

la-

Ru®s que vfo fer aiuaO Sr. ministro da Viação atteiideu aos pe-didos do- moradores da: ruas Üuntão, Luiz

Vargas, Violante c travessa D. Rosa, emInhaúma, para que sejam as mesmas abaste-cidas de a:nia

Jouvin "versus"chadinho

NO CÃES PHAROUXA propósito da noticia dada em a nossa'segunda edição de 13 do corrente, com otitulo acima, recebemos do Sr. Armênio jouivin a seguinte carta:«Sr. redactor. — No incidente que oceor-rcu commigo no Cáes Pharoiw, e dc quese oecuparam alguns jornaes, não soffri da-mno algum e 'muito menos a perda de colla-

rinho e gravata.E' uma mentira engendrada pela malda-de de calumniadores hribituacs.oO Século», jornal insuspeito, salvo deta-lhes da origem do incidente, noticiou comabsoluta exactidão tudo que oceorreu..0 Imparcial», tambem insuspeito, em suaedição de ante-hoiitem, rectificou a noticia

que havia dado anteriormente e assim res-tabeleceu a verdade.E faço esta explicação, por ter verificado,com pesar aliás, que a adulteração da noticiafoi engendrada com o fim especial de medeprimir e per pessoas que me devem inui-meros obséquios.E' a doença da moda c a mim não causasurpresa... O que asseguro é que nunca sof-fn e jamais soffrtrei qualquer humilhaçãosem a prompta c immediata desfoira Rio

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n~Q-1ii ~ ARMÊNIO JOUVIN..

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Sexta-feira, 22 de Agosto de 1983

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Anonyma de Pecúlios "A Familia"Tendo sido effectuado o pagamento do

jeculio a que tinha direito na qualidadede beneficiaria da apólice n. 1.612 instituida

pelo meu fallecido marido Dr. JoaquimMaurício de Abreu, apraz-me trazer a

V. S. a expressão do meu: profundo reco-

nhecimento pela promptidão com que fui

embolsada no próprio dia da apresentação

do ultimo documento que me habilitava a

fazel-o.Com os meus melhores votos pela pios-

peridade da "A Familia'1 subscrevo-meAtta.. Venra. e Obrda.

Luiza Ottoni'Mauricio de Abreu

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sagn

Nada mais encantador, nem roa. capti-vante do que a visão de um grupa de mu-lliere:, bellas e elegantes, á luz intensa doslampadarios,' descreteando alegres, malicip-sas, como que despercebidas da própriagraça que irradiam, mas intimamente bcm;conscientes de toda a seducção que eoxrcem

Note-se, esse poder de seducção não ue-

pende tanto do luxo com que estejam para-montadas como do gosto com que se arran-

janr; e nada consegue dar uma mais justaidéa do gosto feminino na foilette do queo arranjo do penteado.

O penteado c um dos attractivos mais

preciosos da mulher.Admira-se a oval formosa do rosto, o

brilho macio da tez; adora-se a belleza so-nliadora, ou a ironia graciosa e subtil doolhar; mas nenhuma impressão de physio-iiomia feminina seria completa sem a deli-ciosa moldura do penteado.

Quer sejam ciles negros, castanhos, louros,riiivos ou mesmo grisalhos,

'devemos, 'todas

nós, cuidar attentamente dos nossos cabel-los, cuja côr c cujo ondulado se venha liar-morii.ar sempre á linha c ao colorido dastoilettes,.. forma do rosto e até á naturezada luz.

E 'triste e penoso ver senhoras c senhori-tas, que, por uma verdadeira aberração degosto, esticam! e emplastam os cabellos sobreas têmporas, come se quizessem mostrarcraneos nus, forrados de negro!

Felizmente, a par destas, muitas outrasha, que sem ser rigorosamente bellas, sár.cnitão bem servir-se desse adorno natural -- acabelleira — quc a physioijoniia ganha emcada penteado um novo encanto.

Nes Ia hora da moda, os penteados real-mente artísticos, são variadissimds e sempreagradáveis. Nada de pastas, nem madeixasachatadas. Dominam os ondulados, os frisa-dos leves, inoveis. A testa é habitualmenteoceulta por uma linha de franjados, linharecta ou sinuosa. A linha de separação doscabellos, uo meio ou ao laüo.^só apparecenum pequeno trecho, e as ondulações vêmdc lado a lado. O coque

'(chignon) não

existe quasi, occiílto sob a espessura do on-dulado, formando apenas uma proeminenciamais ou menos aceentuada para traz, ou nada cabeça.

Nesic; penteados, vêm-se muitos cachosou trancas, caindo sobre os ouvidos e em-moldurando a face.

Sob certos chapéos, pequeninos e grado-sos, es?.e feitio dá ao rosto um tom

"delicio-

saniente infantil.Os pentes de tartaruga, burillados, csinal-

íados, e. ão muito em voga; 'diademas,

depérolas ou de brilhantes — para quem ospossa adquirir — são de um efícito

'maravi-

lliOSO. iA 'noite, os festões de «aígre.tes» ou

'cie

filo, dão ás elegantes dos salões um aspectointeressantíssimo.

Mais em voga ainda, estão as filas depérolas, caindo cm jugular, ou formandosobre as orelhas grandes «cabochous» áSalomc.

Para completar a cabeça, usam-se as «tor-sades» de íiló aurcolado, ornando o «chi-

gnon» baixo.No emtanto, mesmo nesses penteados

triumpham as «aigreües» dando ás cabeçasfemininas um aspecto indiano. 'COLETTE.

sofá, estofado....cadeiras de braço.idem pequenas...portas bibelots...

25O0OOO

8o#ooo

3omma. 330Sooo

üs primeiras de hoje«Eva Moderna», no Recreia

Aos poucos a companhia Gomes e Orijóvae u. udo _i». _*!_»« c_c_co • nota do seurepertório.

A opereta de hoje intitula-se «Eva Mo-*derna», e é considerada nova para o Rio.

Com essa opereta a companhia Gomese Grijó obteve um grande suecesso, nostheatros de Lisboa e do Porto.

«Eva Moderna» sobe á scena no Recreio,com o mesmo aparato e o mesmo csplen-dor de «mise-cn-scéne» com que a compa.nhia Gom_s e Grijó tem apresenta .. .até hojetodos os seus trabalhos.

Os entendidos prevêm para hoje, no Rc**creio, um grande suecesso para a operetaque vae ser representada e para a compa-nhia que a vae representar.«Flor de virtude», n& Chantecler

Urna novidade hoje no Chantecler, larga-mente annunciada e muito esperada — aopereta «Flor de virtude», do Sr. Dr. Luizde Castro.

A nova opereta, que vae servir para a es-tréa de vários artistas, obedece ao program-ma que |d* actor Brandão, director da com-panhia, tem procurado manter no seu re-pertorio — a '.máxima honestidade no enredoe no desempenho.

A «Flor de virtude» está montada muitobem, com scenarios novos de Lazary e Joa-qtiim Santos, e tem uma distribuição inlel-ligente e artística.

Sobre a musica e a feraça da noya operetadizem maravilhas.A «Rosa Engeitada», noi Apollo, pela com-

panhia Adelina Abranchqs" Alexandre Azc*-vedoA platéa carioca já conhece de sobejo esta

deliciosa jóia da literatura theatral portu-gueza, a «Kosa Engeuaüa», hontem represen-tada uo Apollo. A própria edição de hontem

já era conhecida, desde quando a Sra. Ade-lina Abranches fez a «Rosaa ha poucos an-nos no Municipal.

P'or isto, pouco se tem. a dizer do espe-ctaculo de hontem, que foi mais um brilhante

para a esplendida companhia que ora deli-cia os espectadores do Apollo. A Sra. AdelinaAbranches é a íiíesma correctissima e cons-cienciosa artista de sempre.

O seu trabalho na «Rosa Engeitada» é semcontestação primoroso; que o digam os espe-etadores de liontcm no Apollo que quasi to-dos se commoveram com as empolgantesscenas desempenhadas pela Sra. Adelina.

\ senhorita Aura Abranches confirmoui a sua decidida vocação para o thea-

iiu ...i que já é (lima legitima vencedora. Queo diga o modo por que desempenhou o seu

papel de hontem, embora este esteja mjjtofora do seu temperamento.

Tina Valle, Alexandre Azevedo, Sacra-mento, Portulez, Luciano de Castro e L.Soares, todos concorreram muito bem parao suecesso.

ANN1VERSARIOS

Passa amanhã o anniversario natalicio üoSr. Dr. Alberto das Chagas Leite.

—Fazem annos hoje:O Sr. Benedicto Cliaves, agente da Prefeí.

feitura de São José.A senhorita Dora, filha do Sr .desemcarga,

dor Celso Guimarães.—Faz annos liojte a Exma. Sra. D. Emma

Morshtedt, esposa do joalheiro desta praçaSr. Alfredo Morshtedt.

—Tem sido muito cumprimentado, por rm>*tivo do seu anniversario natalicio, que passahojíe, o Sr. capitão Oscar Rieger.

Faz hoje annos o Sr. senador Antohnio Azeredo, actuaimente em viagem paraa Europa em busca de tratamento da saudede sua esposa.

Faz annos hoje a senhorita Maria An.tonietta Langone, filha do Sr. Pedro Lan-gone e 'dc D. Regina Cherega .a Langone.

CASAMENTOSContratou ícasamento com a !_erihbrita Odefa

te Guanabara, filha do Sr. Arthur Guanabara,o Sr. Julio Gonçalves da Silva.FESTAS

CLUB FLUMINENSE *-¦ Esta tUstincfasociedade, que tem a sua sede magnificamenHte dnslallada no campo de São ChristovãOfestá preparando para o próximo dia 30, sabibado, a sua partida mensal, qua, como asanteriores, será deliciosa.

Dada a anciedade com que ê esperada .a fama de que gosam as festas do Club Fimni'incnse, a partida do próximo dia 30 prome.te ser deslumbrante.

—O Club Waldemar, o sympathlco centrode diversões da rua Muratori, abre am<_n„5os seus salões, para festejar o seu annfeversario.

A «soirée» constará de espectaculo e Baile.MANIFESTAÇÕES

Tem sido muito cumprimentado pela suarecente promoção, o major Oliveira Junquei*ra, que serve na casa militar do Sr. presidienHte da Republica,

Montem, foi S. S. pessoalmente felicitado»pelo Sr. marechal Hermes da Fonseca, queesteve á noite em sua residência, em SãoChristovão.

RECEPÇÕESMme. e Mlles. Souza Ribeiro receBem am'a.

riltã á farde e não á noite como de costumaCONFERÊNCIAS

1 guarda-vestidos.1 guarda casacas.1 lavatorioI cama casal....22

mesas cabeceiras,cadeiras

porta toalha.

165$ooo225Sooo160?oooloo$ooo

65Sooo2oSooo

5Sooo

O nosso antigo collega de imprensa Dr.Bastos Tigre, fará amanhã, ás 4 horasij asua annunciada conferência no salão do «fonnal do Commercio», sob o thema: :— «Sem'me rir e sem chorar».VIAJANTES

Somma.

\m. japipim1 guarda-prata1 guarda comida1 trinchanteI mesa com tres taboas..12 cadeiras

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Somma_?;'ía_jrasiiaaceOTxr 8MiKtxD_Ex^-.7w:f./fl«nÃíaann2K3!WK^ .^'TO^_TO-J£_-_Bl_^ggE_a-ga sxsow:-

58oS000

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os esg:o=paca-

EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE AR-TISTAS FRANCEZES

Na «Casa Vieitas». acha-se franqueda ao(publico uma interessante collecção de qua-íros de artistas francezes.

São trabalhos dc artistas premiados no «sa-fon». de Paris do ultimo anno.

O RETRATO DO MARECHAL FLO"RIANO PEIXOTO

No Club Militar inaugura-se no dia 25, ás2 horas da tarde, o retrato do marechalFloriano Peixoto, pintado a oleo pelo fal-íecido artisla Leopoldino J. de Faria.

Este acto será assistido pelo presidente daRepublica c altas autoridades.

R. GOUP.DON

; R. Gourdon, artista pintor, realisou hojejo «vernissage» da sua exposição de pintura,cuja inauguração se realisará amanhã.

A exposição acha-se installada no isaiãode honra da Associação dos Empregado; noCommercio.

... S...íVíarncure e pemeureUma senhora franceza, muito sina, che-

'gada de Paris, offe;ec_ seus serviços paramanicure e pedicure e massagens, especial-mente para o rosto, para desapparição com-

pletn das ruí.as. Dirigir-se pessoalmente ou

por carta a Madame Gendre. 374, rua dasLarangeiras. Attende a chamados a domi-cilio. Telephone n. 2434.

Tabellião NOcr/iiíí DA sILVMRí.RUA DA ALFÂNDEGA, io — Telephone 6n-

«Sr. redactor. — Muito me têm enthusias-macio os artigos da vossa apreciadissimaA NOITE sobre a momentosa questão dosesgotos em Copacabana.

A brilhante campanha que encetastes édigna de todos os applausos, já por partedos moradores do bairro de Copacabana,já por todos que directa ou indirectamentetêm interesses naquelle bairro.

E' nesta qualidade que eu venho hypo-thecar-vos todo o meu apoio. Conforme sa-beis, um'a das razões que levaram a com-missão incumbida dc dar parecer sobre aproposta da City Improvemcnts a acceitaro lançamento das matérias fecaes na praiado Vidigal, foi o facto de ainda não estarpovoada.

Esse argumento é entretanto totalmentefalho, porque a pro.pría commissão reconheceque toda áquella região tende a tomar umgrande desenvolvimento.

A praia do Lcblonl por exemplo, que éa que mais perto fica da do Vidigal, deveráestar povoada inteiramente dentro de mui-to pouco tempo.

Sou eu o actual proprietário dos terrenosque formam essa praia e, conforme já édo domínio publico, dividi esses terrenosem pequenos lotes e os estou vendendo apreços módicos e com pagamentos a ,pres-tações mensaes.

E' claro aue isso por si só não assegu-rava o rápido povoamento. Mas não metenho limitado a isso.

Entrei em .accrôda con. a Light e obtiveque sc prolonguem, mediante um pagamentode cem contos, as suas linhas do Jardim Bo-tanico k Ipanema, dc forma que a praiado Leblon fique ligad'a a duas linhas de bon-des. No trecho do lado de Ipanema, comoa Prefeitura deveria construir mais tarde umaponte, na barra da lagoa Rodrigo de Frei-tas, para unir o litorai, eu mesmo me pro-puz a constmil-a afim de apressar o pro-longamente da linha de bondes dc Ipanema.

Emprehendendo todas essas obras, sem omenor favor da Municipalidade, c meu in-tulto apenas povoa*.* rapidamente áquella

praia, que c um recanto delicioso no Riode Janeiro.

Activados como c:tão os trabalhos* nensoque os teremos terminados dentro de seismezes, antes, portanto, ue ser feita a talremodelação dos esgotos.

Assim sendo, torna-se pouco provável quepo- e-;i ép-.i tenha ainda a mesma opi-iiií.i :; c- .:: i são que i'c:i o parecer nocaro. . I

Certo não foi absolutamente na praia doLeblon quc a commissão indicou o pontedo e_-.anie.ito dos esgotos c sim no VrJijalquc fica ha ir.ai; de dous kilometros de ais-t anciã.

Mas, como achou que, proximamente, po-dia esse escoamento se fazer sem çlesin-

ÜR.J. DUAltTE DANTAS—Adv.-Rosário 130 | fecção das fézcs, pensamos que, si côrihc-

cesse as medidas urgentes e até certo pontousadas ,nas quaes empreguei Jarga parte demeu capital e de meu credito, e que sedestinam a rapidamente povoar a praia doLeblon, a commissão não te ia tornado con-dicional e ipara posterior execução o lança-incuto de matérias fecaes após depuração.I: para que haja os primeiros effeitos noci-vos é incorrer no velho dictado: «portasarrombadas, trancas á porta»!

Não é no Leblon, Sr. redactor, que scfará o escoamento dos esgotos, nem as pes-soas que têm adquirido terrenos ali mostramo mesmo receio; mas, como eu estou con-vencido que toda áquella região do Leblon,até mesmo a praia do Vidigal, onde seiciia iioje um collegic, estará inteiramentepovoada dentro de cinco annos, consideroaltamente meritoria a campanha que levaesa effeito c a ella me associo de coração.:.' preciso que o governo exija da City ainstallação, desde já, das usinas de depura-ção das matérias fecaes na futura estaçãodo Vidigal.

Sem niais, Sr. redactor, sou voss 01 admira-¦•'.or constante. — Raul Kennedy de Lemos.»

Theatro MunicipalRealisa-se hoje a oitava e ultima recita

da companhia Marthe Régnier. Representa-sea comedia de X. Roux e M. Sergine, «L'en-

jorilense».Para amanhã annunca-se a festa de J. Sa-

voya, com a peça «Barbier de Seville».Companhia José* Ricardo

Da Bahia já partiu para Lisboa a compa-nhia José Ricardo, tendo-se desligado doelenco o casal Noronha, que já regressou aesta capital, onde pretende installar-se.

José Ricardo tambem pretendia ficar, masá ultima hora, resolveu seguir viagem paraLisboa, onde obteve um theatro para a suacompanhia.

Uma festa no- São JoséRealisa-se hoje no São José o festival

artístico de Franklin de Almeida, ujn dosbons elementos da companhia que ha d-jisannos ali explora espectaculos pnr sessões.

A peça escolhida é a revista carnavalesca«Dengo, dengo!» na qual o beneficiado [1o papel de Fitinha.

A festa de Chaby, no Recreio)

Já faltam poucos dias para a festa d.:Chaby Pinheiro, que terá logar no Rec.recom a primeira representação da peça _ riverso «Perina», da lavra do eminente escri-

ptor portuguez Marcellino de Mesquita. En-tre os admiradores e lamigos do distineto actorba um grande enthusiasmo pela sua festa,

que promette ser meito brilhante. Além da

primeira representação de «Perina», que, porsi só, constitue um grande attractivo, haver íum interessantíssimo intermédio.

A companhia TuscherDespediu-se hontem do publico de Porto

Alegre a companhia de operetas allemã Tu<*-cher, que vae para Buenos Aires, onde tem jáuma excellente assignatura.

Regressou hoje ao Amazonas, a bordo "dij

«Bahia», o Sr. Dr. Santa Cruz de Oliveira,procurador fiscal do Thesouro Federal, e di.rector proprietário da «Noticia», de Manáos.

Ao embarque do nosso collega compare,ceram muitos amigos, dentre os quaes osSrs. senador federal Silverio Nery, e esta**dual Affonso de Carvalho, deputado 'Au-

relio Amorim, coronel José Doria e majorBaptista Guimarães.

ENFERMOS

Já se encontra restabelecida a Sra. D.Alzira de Mello Machado, progenitora do Sr,Dr. Irineu Machado, deputado federal. i

LUTO— Realisou-sc hoje no cemitério de SIo

Francisco Xavier, o enterramento do 1.° te**nente da Armada, Gontran Prazeres, lentedo Collegio Militar desta Capital.

O finado era muito estimado nas rodas __Marinha e naquelle estabelecimento de enisino.

Era irmão do Sr. Otto Prazeres, secreta-irio da mesa da Câmara dos Deputados, eredactor do «Jornal do Brasil».

MISSAS~— "Por alma do Sr. coronel Pedro de Car*»

valho, deputado federal, foram resadas misí•s no Engenho Novo e na matriz do San-í

.is .mo Sacramento.Os actos religiosos tiveram excepcional com

correncía não só de amigos políticos, comoile particulares e adversários que muito preisavam, pc'o seu caracter, o antigo intendentee chefe político do Engenho Novo.

PNEUMATKlüS FNGLEBERT_7ÍK£Sl15EaSS_SE_2-KSS_ Ml_i__83a8U_B__8___l

Chegou novo sortimento10 op de desconto sobre ospreços da Nova Tabeliã

BSNARD & GOR/3P. '

Únicos agentesRUA 7 DESEiEMBKO, 75

O Sr. Santos Barbosa, secretario adníj-nistrativo da Federação Operaria, enviou-nosum aviso cie que a sede daquella associa-ção passara a fünccionar na praça Gene-ral Osório n. 87, 1» andar.

Deve realisar-se no dia 28 do corrente, ás.8,30 da noite, a quarta conferência da sérieorganisada pela Directoria da Bibliotheca daMarinha, discorrendo sobre a «Organisaçãodo serviço radiotelcgraphico da Armada» ocapitão de corveta Manoel Caetano de Gou-vêa Ccutinho.

A entrada é franca.

õ Pará políticoOs novos senadores esfaduaes

tn ?" *"'_ ""* f\ E €06le*

1 .ílniliii

!.>:; ih.-ulll.i-i —-A' venda eu

I icposito: ruamini as clm-

. (.'armo 56.

me-. üe 1itomoN

No posto central da Assistidicado hoje o padeiro Cypriada, que foi atropelado por um

praça Onze de Junho, ficando com o maLolointerno esquerdo fracturado.

O motorista causador do desastre fugiu.

Dr. Peckolt Filho Ouvidos-Nariz, Gar-

ganta, Moléstias de Senhoras—Das 2 ás5Rua 7 de Setembro 63.

0 resultado da eleiçãoBELÉM, 22. (A. A.) — A junta apura-

radora da eleição para quatro vagas existen-tes 110 Senado estadual terminou os seustrabalhos. O resultado da apuraçãjoi é o se-guinte:

Candidatos da Colligação,- mome.ihorMan-cio Ribeiro, 22.173 votos; Ferreira Tei-xeira, 21.903; Justo Chermont, 22.520;SilvaRosando, 22.356.

Conservadores, Acatauassu' Rynes, 10.251;Fernando Mello, 1.11.0; Valente Flexa,10.060; padre Borges Salles, 9.935.

O presidente da junta apuradora procla-mou eleitos os candidatos da Colligação.

O membro conservador Dr. Sabino Luzpediu a palavra c apresentou um protestopor escripto contra a apuração, visto teremsido incluídos e sommados os resultadosfraudulentos e, portanto, nullos, que provie-ram de eleições falsificadas e de fantasia,relido assignado este protesto por todos osmembros conservadores.

¦Em seguida, o deputado Ferreira de Souza,procurador do Dr. Fernando Mello, tamoemprotestou contra o resultado da contagempor tc:c :i sido apuradas votações pro\"hi-da:- de processos eleitoraes

'irrcgulare., re-: crvand,o-se para fazer valer os seus direitosperante o Seiiado, único poder a que cabeconhecer dos vi.ios e irregularidades Q'opleito.

Ambos os protestos foram acceitos, de-clarando o presidente da junta apuradoraquc ia mandar que fossem lançados naacta gera!.

Companhia lyrica em Porto AlegreOs telegrammas de Porto Alegre annun-

ciam que, na primeira quinzena de setembro,estreará ali uma companhia lyrica contrata-da pelo maestro Lamura.

¦Essa companhia é, porém,- mixta; pois re-

presentar» simultaneamente o drama lyricoe a opereta. .. ..,._. ,

' requintado gostoartístico

Ter sobre um toucarlor bem cuidado aPERFUMARIA CILAE.

Fabricada especialmente por COTY paraa conhecida casa

Ramos Sobrinho & C.

As fitas ímmoraesUm telegramma de Paris annunciá que a

policia daquella capital iniciou uma violentacampanlia de perseguição contra a cinemato-

graphia irrmoral.A policia parisiense, iniciada a campanha,

já apprehendeu innumeros films immoricse prendeu em flagrante, num atelier ciand;s-tinia, vários actores e actrizes em situaçõespouco decentes.

.Vão ser precessados, tendo o caso feitoruidoso escândalo ao ser publicado.Nas telas

Continua na tela do Parisiense 0 maravi-lhoso programma do fim desta semana.

—O Odeon mantém o seu permanente sue-cesso com as novas fitas que está exhibindoc que são lindíssimas.

Um guarda-civil que rondava a rua FreiCaneca foi chamado por uns menores paraver um caso que se lhes afigurava de algumaimportância c que oceorreu no corredor dacasa n. 43 da dita rua.

Ali comparecendo o guarda encontrou umfeto do sexo masculino envolto em jornaes eem adeantádo estado de putrefacção. _

Ninguém sabe como aquelle feto foi pararali. 1 '

A policia do 12o districto fez remover ofeto para o necrotério e abriu inquéritosobre o facto.

Espectaculos paia hoje:Municipal, a peça «L'enjorilensc»; Recreio.

primeira da opereta «Eva Moderna»; Apol-lo, o drama «A rosa engeitada»; Chantecler,por sessões, a primeira da opereta «Florde virtude»; Rio Branco, por sessões, a ma-gica «O talisman da virgem»; São José, porsessões, a revista «Dengo, dengo!»; PalaceTheatre, variado.

fíVISO IMPORTANTEPedro S. de Queiroz, proprietário

da conberida z anfiga Casa dasFa-zendas Pretas, fundada em 1871 napuada Quitanda, 15, hojesifa á flve-nida Rio Branco 141-143, avisa aquem inleressar possa que só man-da seus empregados ás residênciasonde se depemobi.os «quando o pe-dido Itje é feito» seja por escriptoseja pop telephone (appapelho cen-.psl 191) ou seja mesmo verbalmente

Quantos se appesenfapem comoseus emppegados ou agentes, sâosimples infpujo(_5 com os quaes todaa cautela é pouca.

Pedro S. Queiroz

CAO SETTERFugiu na tarde de 19 do corrente da rua

lnhangá 26. Copacabana, um cão grande, fei-pudo, mesclad .branco e preto, orelha» pre-tas c. mancha preta na cabeça. Gratifica-se aquem delle der noticias ao Sr. A. Guima-ries, náquella casa ou no Banco do Brasil.

RtíJcicncia, ruadaGlotia u. ,.

ia Seta¦ ii go, das

lusasNo Conselho Municipal, por falta de . _•>

mero, não houve sessão hoje.

As Novidades participa às Rimas, famílias queiniciará amanhã a sua nova exposição de Bluuurecem-chegadas desde 800. até 3o»ooo,artIgo chie, ea preços razoáveis.

Rua Gonçalves Dias 3, esquina d* ro» d» •*•'semblêa.

,t* .tf »* ,# *_*•f%V *._.'

«s* .*

A fôlOIITE Sexta-feira, -22 de Acosto de 1983sggggg^™ggggg____g_____gg_g«g_^^ c ,5?l° ¦.-e-frprttg* t3!SSÇfSS2!BBBMKBIBSBSÈEÈ%BlBXntl& B_S__H5__B_B_3íg

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Especiaes papas e costellasMinas

Cabrito e arroz do fornoTripas á moda do Porto

Salpicões bacalhoadas e peixa**das

__o JantarColossal canja

Únicos depositários do afamadoVinho Branco e Tinto em botijas

de Anadia (Portugal)

37

TO.,- '<to^ _#V**^ ¦"_._*¦. jtf.-11*¦*»#!-_ _ _. _.... ¦!_¦ « 1 üh ¦

FESS?

55

Ifioer ir capitalista ?Este sonho dourado de

tanta gente é hoje realisavel! jBastará inscrever-se, h oj| e Imesmo, no Grupo de Eco- jjnomia n. 3, da Pe. ssvcrança \liiternacional, Avenida Rio fBranco n. 171, para daqui a |um anno entrar no gozo do Iíiucto de sua economia e de .sua Perseverança, achar-seao abrigo da necessidade econstituir um futuro para seusfilhos, sem ter mais nem umamensalidade a satisfazer!

Insereva-se já no Grupon. 3 da "Perseverança Inter-1nacional". [.

v IAvenida Rio Branco n. 171 | j

WasSSBKBBBBSBSeBBt «WaBlgga3_B03Ba_______BMa_Kttl_.

ããep&miiíí.

n ¦ ii_ii-iii_i_-i:i BrfTi«;WCOUIfeT_. _! S .3

sss_2_^ss^___is^s__^

i-l_,-ri>_i_Í,.„.. ,ggggn^gta^^j!,t._^^gg^maHiB3aa8mTOttãKS -____^___Z____-__T^_̂_j. HHBIHBNAO CAIAM NO CONTO!...Examinem bí<m: As g.-irrafaa dove..l Kleil-o leite da LI5ITER1A PAL-MYRA, paia enli-.ga a domicilio,levam esto carimbo sobre o lacredas rol lias

ISiDCI ÍI'

.__!

-_ «©ao:

. O \J U U/l II 11 iJil111 ]-SE-— —zsü

reifranco a _ _ . .dem terceira a.iâo se vende quantidade inferior aeo ki'

DESCONTO DB 3 1- 1'AIJA I.OTIS I)I>1 oaii

_^'Í:;a:li^'^"*.F5_í|lS

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Pois í.lFOLHETIM 161

EIV.IL50 R1CHEBOURG_

1

TERCEIRA PARTE

A JUSTIÇA DE DEUSIX

Ah! c ile nni.., interrompeu Aurora(It modo violento icparam-me de meus pães,privam-me da 1 a liberdade, e tudo is-ja para minha ventura!... Realmente, ê mais«nnutiito que o resto; Sabem — se acasosou feliz 011 infeliz, se tenho ou nfio a fe-licidade que me querem dar por meios dc-veras singulares? Reclamei a protecçãod'al-."em?... Olhe, tudo isto me faria rir, rirmuito, se podesse conter as minhas lagri-mas!

Meu Deus! disse-lhe o que sei, o queme contaram.* Se é da sua vontade escutar-fcie.>

fale._i; parece qtfci o Sr. Delorme tem

icléas extravagantes, que pensa de mododifferente de todas as pessoas.Quer dizer que tenho razücs de queixade meu pae?Não!

Saiba que o Sr. Delorme é o maisbondoso dos pães; não me recusou nada;numa palavra, adora-me.

Talvez a adore dc mais!Os pães nunca amam de mais seus fi-

lhos.Certamente, menina; mas, com as suas

íingulares idéas, o Sr. Delorme não vê ascousas da vida como toda a gente.Meu pae tem c .l,ireito de ver as cousascomo .entende, replicou altivamente Atiro-ra; não deve satisfações a ninguém, dosseus pensamentos e acções.

Sem duvida, sem duvida; mas..Então?Parece, — veja bem, menina, conto o

que me disseram, — parece que seu pae, tãobom para si, que nunca lhe recusou nada,se opp.e a um casamento magnífico quepodia fazer.

Aurora teve um movimento brusco e fi-tou profundamente a ürclée.

-- Vejo que começo a intcressar-Ihe, disseesta.

Estou espantadaj é o que é, replicouAurora. Continue.

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Ama um bello mancebo, que ha muitotempo conhece.A pobre menina estremeceu.

Esse mancebo tambem- a ama-, — o quese comprehende. E tem muitos desejos dccasar. 'Depois? disse Aurora ligeiramente tur-vada.Infelizmente, não pôdePor que?

As idéas do Sr. Delorme! Se bem queesse mancebo seja rico c de boa familiaseu pae nao quer ouvir falar em semelhantecasamento.

A filha do conde de Lasserre teve 110 co-ração um rebate doloroso e curvou triste-mente a cabeça.Bem.-, disse a Orelce comsigo mesmo,toquei a corda sensível.Pois, querida menina, o seu namorada

tem um amigo intimo, que, naturalmente, étambem seu amigo. Esse amigo dedicado,que não quer ser conhecido pela menina, essemystenoso protector, que tem as suas idéas,metteu-se-Ihe na cabeça forçar seu pae aconsentir nesse enlace. Comprehende agora?Ahi tem o motivo por que esta' aqui. Bem

vesse apparencia da verdade, não se sentiasuti [cientemente convencida.A Orelce representava com maestria o seu

papei, falava com a intima inflexão dasin-ceiKiade, adoçára o timbre um pouco durocia sua voz e soubera dar á sua phvsionomiatao pouco agradável, a expressão "necessária

para captivar a joven, íranquillisai-a e ai-cançar a sua confiança.Houve silencio bastante louco.Aurora refiecfia.

Então, minha querida menina, aindalem mais alguma cousa a perguntar? tor-nou pi Grclée.Tenho, respondeu ella. Pelo que metem dito, vejo que está perfeitamente infor-mada. Sabe como se chama esse mancebo

que me ama e que pretende casar com-migo ?Não me disseram o seu nome.vel-o-ei aqui?Isso, minii.. queridinha, c que não sei.

; tntao, ignora tambem se eile sabe queesíou aqui? 'Sim.

i-iT* ?jailto teillP° estarei privada da rainha,, liberdade?

vê, lião tem de que 'ter

mSdo.^nadâT teme?! ,„~,iíÍ°'if5. mPonder a esse respeito. Is-e que é unicamente da sua felicidade de oue

tl(-Pc»-Is do seu pao, das difficuldadcsse .rata. <u,t._a...

ue que ^,e

ejle oppuzer ao que pi.d,.m|(.m pKÍjr.Aurora abanou a cabeça. ! V. n™ ,„r,,ir, _„_ -Se bem que o que Icabava de ouvir ti-Ique fS ratada f&

" ""'"'"^^ P°r 1SS0

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Toma-se qualquer encommen-. da, na travessa Flora n. 6, se-

.> ..í 1 .nndo andar, esquina da Carioca.¦_._.-. O... 1-m) Preços módicosi_.?~g^?*?._tT_Ty^y,ff^.T.-'i-.-,Tv^f.->'r^.-lwrwy,.^

M_r ¦__ a«_ _. olll„ ^iK-s^ffiíííí-a.-srp,ic!o- Mas, explique-me a razão por que melecharam neste carro.

A Grelée ficou um instante sem saberque dizer. Mas, recuperando promptamanteo seu «aplomlw, replicou:

Tiveram medo que a menina fizesse dis-parate. Comprehende? Se gritasse, s. cha-masse por soecorro, se tentasse fugir, em-fim se não tivesse juizo, seria preciso to-mar precauções para que não se compro-mettesse tudo, por alguma imprudência dasua parte.Seja. Mas como vê, acceito corajosamen-te a situação em que me collocarám: nãotenho a 'menor

idéa de me voltar, e aindamenos o desejo de fugir, o que me seriaimpossível, se tentasse. Apezar disto, a se-nhora vae coiidcmnar-nie ainda a permane-ecr nesta prisão?Que quer? Recebi ordens... respondeu aurelcc com embaraço.

Um duplo clarão fulgiu nos olhos de Au-rora.A mulher percebeu a sua inconveniência

e emendou vivamente, em tom melífluo:Verdade é que essas ordens eram parao caso cm que quizesse resistir.Bem; não resisto

mem. Queria dar-lhe outro quarto, mas nãoI posso; unicamente não ficará fechada, comsinto que a porta fique aberta. Diga-me:convem-lhe? .' — Que remédio!! — Hein?._ Diga lá que tenho mau ge.mo... A menina é 03 meus peccados.. ennleitiçouiiie!

A Grclée levantou-se.Tenho ainda outra pergunta a fazenlhe, disse Aurora. ''Vamos a saber?Terei noticias de meus pães?Sim; farei diligencias.Poderei escrever-lhe?Quanto a isso, não sei, nada posíflpromettcr.lhe, respondeu a Grelée depois deum momento de hesitação. Perguntarei ámeu amo, veremos o que cllc dizNão vive aqui.,, seu amo?Não. |Quando voltará?

Em tres ou quatro dias.ranto tempo! disse Aurora.E soltou um suspiro.

, ~.Afra rcpIic0U a Grc*éQ* vi a deitar-Ãjbem, vejo que preços, de clescançar. Nãoterá frio dci-lhe uma boa colcha.Auror. teve um sorriso amarfi-o.- Posso tomar essa responsabilidade sobre - Então'"bo_"noi--'"'cüs»

^??'mim!; a casa contígua está á sua disposição; ' d,Sbe

focasse.(Coiitiiiúa);

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