O óbulo da viúva

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O ÓBOLO DA VIÚVA O Evangelho Segundo o Espiritismo Capítulo XIII – 5 e 6 por Allan Kardec Centro Espírita Caminho de Damasco Reinaldo Francisco dos Santos

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O ÓBOLO DA VIÚVAO Evangelho Segundo o Espiritismo

Capítulo XIII – 5 e 6por Allan Kardec

Centro Espírita Caminho de Damasco

Reinaldo Francisco dos Santos

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E estando Jesus assentado defronte donde era o gazofilácio, observava ele de que modo deitava o povo ali o dinheiro; e muitos, que eram ricos, deitavam com mão larga. E tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que importavam um real. E convocando seus discípulos, lhes disse: Na verdade vos digo, que mais deitou esta pobre viúva do que todos os outros que deitaram no gazofilácio. Porque todos os outros deitaram do que tinham na sua abundância; porém esta deitou da sua mesma indulgência tudo o que tinha, e tudo o que lhe restava para seu sustento. (Marcos, XII: 41-44 – Lucas, XXI: 1-4).

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Egoísmo e Orgulho

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Caridade e Humildade

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Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis que voz fizessem; amai os vosso inimigos; perdoais as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Jesus

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A Caridade

Ela tinha no rosto uma expressão tão calma Como o sono inocente e primeiro de uma alma Donde não se afastou ainda o olhar de Deus; Uma serena graça, uma graça dos céus, Era-lhe o casto, o brando, o delicado andar, E nas asas da brisa iam-lhe a ondear Sobre o gracioso colo as delicadas tranças.

Levava pela mão duas gentis crianças.

Ia caminho. A um lado ouve magoado pranto. Parou. E na ansiedade ainda o mesmo encanto Descia-lhe às feições. Procurou. Na calçada À chuva, ao ar, ao sol, despida, abandonada A infância lacrimosa, a infância desvalida, Pedia leito e pão, amparo, amor, guarida.

E tu, ó Caridade, ó virgem do Senhor, No amoroso seio as crianças tomaste, E entre beijos – só teus — o pranto lhes secaste Dando-lhes leito e pão, guarida e amor.

Machado de Assis, in 'Crisálidas'